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Prof. Danilo Pastorelli Mestre em Economia – UNESP Graduado em História – UNESP Graduando em Pedagogia – UNESP [email protected]
problemas dos planos heterodoxos
a tendência de monetização acelerada e de explosão da demanda em momentos de desinflação abrupta
as implicações da elevada liquidez dos haveres financeiros e da “moeda
indexada”
as precárias condições de financiamento da dívida pública
mobiliária
Monetização e demanda
“ilusão monetária”
demanda reprimida
aumento da confiança
Liquidez e indexação
imediatismo sem perdas (rendimentos)
overnight e fundos
taxas diárias
Dívida interna
frágil financiamento
desconhecimento
propagação inflacionária
problemas dos planos heterodoxos
saída: BLOQUEIO DA LIQUIDEZ
• 50% dos depósitos à vista
• 80% das aplicações de overnight e fundos de curto prazo
• 1/3 da poupança
• muda moeda para Cruzeiro
• congelamento de preços e salários
reforma monetária:
bloqueio
• ajuste de 10% do PIB
• redução no custo de rolagem da dívida
• suspensão de subsídios e incentivos
• aumento da base tributária com ganhos da agricultura
• tributação de grandes fortunas
reforma administrativa e
fiscal
• abertura
• “reserva de mercado”
• redução de tarifas
reforma comercial
medidas do plano
grande desestruturação do sistema produtivo: corte nas encomendas, semiparalisia na produção, demissões, férias coletivas, redução nas jornadas de trabalho, redução de salários, deflação, atraso nos pagamentos de dívidas, expansão no volume e no prazo dos créditos comerciais, desenvolvimento de meios de pagamentos alternativos.
março de 1990 maio de 1991
crise do endividamento
superávits comerciais
controle das importações (Lei do Similar Nacional)
Programas Especiais de Importação (Cacex – BB)
incentivos à exportação
atraso tecnológico
política de comércio internacional anterior ao
plano
abertura comercial
• aumento da oferta
• diminuição dos preços
• tecnologia
positivos
• quebradeira
• desemprego
• concorrência desleal
negativos
“modernização conservadora”
câmbio flutuante
tributação ampliada sobre operações financeiras
reforma administrativa: fechamento de órgãos públicos e demissão de funcionários públicos
redução da dívida interna
congelamento de preços e salários
“(...) o período Collor de Mello, embora marcado pela crise política do impeachment e profunda instabilidade econômica, trouxe à baila a discussão sobre a privatização e a mudança de estratégia de comércio exterior, com a liberalização das importações (a chamada abertura comercial); além disso, destaca-se a volta do fluxo de recursos externos ao país”. (GREMAUD, 2007, p. 460)
referências bibliográficas
MARQUES, Rosa Maria (org). Capítulo 14: Abertura comercial e o governo Collor In: Economia Brasileira. 2ª e. São Paulo: Saraiva, 2006.
GREMAUD, Amaury Patrick (et al). Capítulo 17: A saga dos planos heterodoxos. A economia brasileira de 1985 a 1994 In: Economia brasileira contemporânea. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2007.
CARVALHO, Carlos Eduardo. As origens e a gênese do Plano Collor. Nova Economia. Belo Horizonte. N. 16 (1). P. 101-134, jan/abr, 2006.