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REALIZAÇÃO PROEXT

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REALIZAÇÃO

PROEXT

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Quem planta, colhe.

Cansados da vida na cidade grande, Alcides e Maria Ferreira resolveram voltar para o campo.

Escolheram o município de Angicos, no interior do Rio Grande do Norte. Logo depois, Luís Carlos, o filho, juntou-se aos pais. Plantar verduras folhosas foi à opção de fonte de renda da família. Com dedicação diária, apoio do Programa de Agricultura Familiar (Pronaf) e, mais tarde, do Banco do Nordeste – que financiou o equipamento de irrigação –, eles organizaram sua produção para atender supermercados e restaurantes da região.

A vida começa cedo no Sítio São Fernando, pai, mãe e filho se revezam no cuidado com as mudas em ambiente protegido, na adubação da terra, na plantação das sementes e na colheita.

A produção da família Ferreira – composta principalmente de alface, couve, salsinha e cebolinha – é dirigida pelos preços de mercado. Esses valores, por sua vez, sofrem a influência da produção da concorrência e das condições climáticas que envolvem o trabalho agrícola. Quando existe muita oferta de alimentos, os preços são baixos para todos os produtores. Em períodos de estiagem ou excesso de chuva, que prejudicam as plantações, as cotações sobem porque há menos mercadorias do que os consumidores necessitam. E é justamente por causa dessas mudanças de produção que os Ferreira tomam muito cuidado para não deixar ninguém na mão.

Hoje, os três conseguem atender a até dezessete clientes fixos. A estratégia é plantar um pouco mais do que a clientela pede; assim eles podem suprir de imediato um pequeno aumento de demanda. Essa estratégia chama-se projeção.

A família de agricultores planeja minuciosamente o próprio crescimento. Mas encontra dificuldades para conseguir funcionários que se adaptem à dura jornada de trabalho no campo.

Estruturados, os Ferreira pretendem aumentar a produção em ambiente protegido, instalando estufas para reduzir os imprevistos com as chuvas e secas. Outra meta do trio é ter parceiros – em vez de empregados – que sejam remunerados conforme a produção, partilhando os bons resultados. Tudo isso sem perder o controle das finanças.

O que você já sabe sobre gestão financeira? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Luís Carlos é responsável pela gestão financeira. Diariamente, ele registra em uma planilha todos os gastos, domésticos e profissionais, por menores que sejam. Graças à disciplina e ao rigor na gestão financeira, o trio já conseguiu erguer uma pequena estufa para plantar as mudas das verduras.

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Mas, afinal, o que é gestão financeira?

A gestão financeira é a “arte” de usar bem o dinheiro. Ela se preocupa com a administração de todas as atividades do negócio, coordenando as pessoas e as ações que envolvem aspectos financeiros. Podemos compará-la com o corpo humano: todos os órgãos necessitam estar funcionando muito bem, pois, se houver algo errado, ainda que esteja contaminado pelo menor dos males, perde-se a plena capacidade de trabalhar, de concentrar-se e raciocinar, de criar e até de aproveitar os prazeres da vida.

Conhecer profunda e detalhadamente como funciona o ciclo financeiro do seu negócio é vital para a administração de todos os seus recursos. Lembre-se sempre de que, seja qual for a sua atividade econômica (indústria/produção, comércio ou prestação de serviços), é preciso ter o máximo controle sobre esse ciclo.

POR QUE FAZER GESTÃO FINANCEIRA? As razões são inúmeras, todas estratégicas para o sucesso do seu negócio. Eis algumas delas.

• Para analisar os dados financeiros do negócio e melhorar os seus resultados.

• Para realizar simulações financeiras com o objetivo de apoiar a tomada de decisões.

• Para comparar simulações financeiras que permitam avaliar alternativas de mudanças estruturais no seu negócio.

• Para elaborar o planejamento orçamentário do negócio.

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ORÇAMENTO FAMILIA

O Orçamento Familiar é a forma que a família tem de controlar suas receitas e

despesas, podendo garantir a estabilidade financeira da família.

Quais as vantagens de elaborar o orçamento famílias?

Planejar e organizar melhor o futuro da família.

Capacitar a família a ter uma visão geral do uso de sua renda, despesas e investimento.

Manter o orçamento equilibrado (Receitas x Despesas)

Evitar as compras feitas por impulso que

acaba consumindo o dinheiro de outras necessidades/planos.

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Não deixar que a família esteja em dificuldade na hora de honrar compromissos.

As despesas podem ser divididas em três grandes seguimentos: despesas fixas, variáveis e eventuais. I – Despesas fixas Despesas fixas são aquelas que ocorrem todos os meses e, por isso, podem ser previstas com antecedência. Exemplo: aluguel, condomínio, contas de água, energia elétrica, escola.

$ Receita = Soma de todas os recursos financeiros recebidos pela família em determinado período de tempo, como: salários, pensão, bolsa família, etc. $ Receita = Soma de tudo aquilo que a família gasta, durante um determinado período de tempo como compras do supermercado, aluguel, mensalidade escolares, etc.

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II – Despesas Variáveis Despesas variáveis são aquelas que não ocorrem todos os meses e variam proporcionalmente à necessidade de consumo. Exemplo gastos com combustível, compra de roupas, saídas para restaurantes. III – Despesas Eventuais Despesas eventuais são aquelas que não temos como prever o valor a ser gasto, mas precisamos mantes para elas uma reserva. Exemplo: consultas e tratamentos médicos, compra de remédios.

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POUPANÇA

É através da poupança que nos preparamos para enfrentar despesas futuras, previstas ou imprevistas. Consistindo assim num instrumento financeiro indispensável que nos permitirá, se houver disciplina, alcançar os nossos objetivos.

A Poupança é a parcela da Renda não consumida, representada pela equação.

A equação sugerida para o acumulo de riqueza leva em conta que o individuo e sua família devem direcionar parte de sua renda mensal, que na maior parte deriva de Salario, para formação de Poupança. É o acumulo de capital ou de bens imóveis com essa Poupança, que lhe garantirá um futuro melhor.

HORA DE PRATICAR

Conforme o modelo elabore o orçamento de sua família.

Receitas Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Marido Marido (Receitas Extras)

Esposas

Esposa (Receitas Extras)

Outros

Total Receitas

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Despesas

Da Casa

Aluguel/Financiamento

Luz

Água/Condomínio

Telefone Fixo

Telefone Celular

Alimentação/Limpeza

Doméstica

Impostos

Outros

Total da Casa Da Família

Vestuário

Presentes

Plano de Saúde/Odont.

Farmácia

Alimentação Fora

Tratamento de Beleza

Educação

Lazer

Viagens

Outros Total da Família

Do Automóvel

Transporte

Financiamento

Gasolina

Seguro

Manutenção

Impostos

Limpeza

Outros Total do Automóvel

Dívidas

Financiamentos

Cheques Pré-Datados

Cartões de Crédito

Cheque Especial

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Tarifas Bancárias

Outros Total das Dívidas

Total das Despesas Saldo Total

ORÇAMENTO EMPRESARIAL

O Orçamento Empresarial é um instrumento de planejamento e controle das receitas, despesas e resultados do empreendimento. O orçamento parte do comportamento do passado e olha para as possíveis mudanças futuras, quantificando, em termos econômicos e financeiros, as atividades da empresa. É uma previsão, uma meta, de acordo com a qual serão tomadas as decisões na empresa. RECEITAS X DESPESAS As receitas são todos os recursos, em princípio, provenientes da venda de mercadorias ou de uma prestação de serviços. Entretanto, existem recursos, não necessariamente são oriundos de vendas ou prestação de serviços – como, por exemplo: aluguel de um imóvel, rendimentos de aplicação financeira, juros cobrados pelo atraso de duplicatas, etc.

A despesa é todo o gasto (sacrifício) que a empresa precisa ter para obter uma receita. São exemplos de despesas: os salários, água, luz, telefone, impostos, aluguéis pagos, juros pagos etc.

CUSTOS Os custos podem ser classificados de diversas maneiras, de acordo com sua finalidade. Quanto ao volume de produção os custos são classificados em fixos e variáveis.

Os Custos fixos são aqueles que não sofrem alteração de valor em caso de aumento ou diminuição da produção. Independem, portanto, do nível de atividade, conhecidos também como custo de estrutura. Possíveis variações na produção não irão

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afetar os gastos acima, que já estão com seus valores fixados. Por isso chamamos de custos fixos. Exemplos: - Limpeza e Conservação - Aluguéis de Equipamentos e Instalações - Salários da Administração - Segurança e Vigilância

Os custos variáveis são aqueles que variam proporcionalmente de acordo com o nível de produção ou atividades. Seus valores dependem diretamente do volume produzido ou volume de vendas efetivado num determinado período. Exemplos: - Matérias-Primas - Comissões de Vendas - Insumos produtivos (Água, Energia) PRÓ-LABORE

O pró-labore é a remuneração dos sócios que trabalham na empresa e corresponde ao salário de um administrador contratado para isso. Assim, o valor do pró-labore deve ser definido com base nos salários de mercado para este tipo de atividade.

Não se deve retirar mais recursos como pró-labore do que se pagaria a um empregado que realizasse as tarefas que os sócios que trabalham na empresa realizam. Isto seria anti-econômico.

O pró-labore é considerado uma despesa administrativa e deve ser apropriadamente custeado e pago, conforme as obrigações da empresa tenham vencimento.

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HORA DE PRATICAR Elabore o orçamento de sua empresa tendo como orientação o modelo abaixo.

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Tipos de pagamento

1. Introdução

O Curso de Gestão Financeira tem como objetivo auxiliar as pessoas que trabalham nos setores Financeiro, Contábil de seu negócio, onde serão ministradas aulas com assuntos do cotidiano dessas áreas, tendo esclarecimentos e orientação sobre as matérias especifica desta área do conhecimento.

Recibo

Recibo é um papel emitido por uma empresa comprovando algum pagamento. Um recibo difere-se da nota fiscal por não ser oficial e/ou servir para a

arrecadação de impostos do governo. A recepção ou comprovante de pagamento é um "recorde" utilizado para

comprovar que pagou por um serviço ou produto. Às vezes, também tem a função de controle fiscal. Existem vários tipos, dependendo do formato, se ele está registrado, e outros recursos: Fatura ou pagamento de contas: Contém informações de quem envia (remetente)

e de quem recebe (destinário), os detalhes dos produtos e serviços oferecidos, preços unitários, preços totais, descontos e impostos.

Ticket ou tique: Eles normalmente são impressos por uma Impressora fiscal (que é registrado) em um rolo de papel (que depois é cortada manualmente ou automaticamente) de uma largura muito menor para as faturas. Cada bilhete é gravado na memória da impressora automaticamente.

Voucher ou recibo de pagamento: São os dados do cheque emitido para uma pessoa ou empresa, e os detalhes das faturas ou serviços pagos com este cheque emitido. Ele é usado para registro de uma empresa que foi o que foi feito, principalmente, com o pagamento.

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Nota Promissória

A Nota promissória é um título cambiário em que seu criador assume a obrigação direta e principal de pagar a sua divida.

A expressão “Obrigação” caracteriza-se como uma “ligação” jurídica entre credor (quem vende) e devedor (quem compra) cujo objeto consiste numa prestação de dar, fazer ou não fazer.

A nota promissória nada mais é do que um documento formal de uma promessa de pagamento.

Para o nascimento da nota promissória são necessárias duas partes, o emitente ou subscritor (devedor), criador da promissória no mundo jurídico (alguma pessoa ligada à justiça), e o beneficiário ou tomador (quem compra) que é o credor do título.

Como nos demais títulos de crédito a nota promissória pode ser transferida a terceiro por apoio, bem como nela é possível à garantia do aval (título).

Cheque

O cheque é uma ordem de pagamento à vista e um

título de crédito.

A operação com cheque envolve três agentes:

O emitente (emissor ou sacador), que é aquele que emite o cheque;

O beneficiário, que é a pessoa a favor de quem o cheque é emitido; e o sacado, que é o banco onde está depositado o dinheiro do emitente.

O cheque é uma ordem de pagamento à vista,

porque deve ser pago no momento de sua apresentação

ao banco sacado. Contudo, para os cheques de valor superior a R$ 5 mil, é prudente que

o cliente comunique ao banco com antecedência, pois a instituição pode postergar

saques acima desse valor para o expediente seguinte.

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O cheque é também um título de crédito para o beneficiário que o recebe, porque

pode ser protestado ou executado em juízo.

No cheque estão presentes dois tipos de relação jurídica: uma entre o emitente e

o banco (baseada na conta bancária); outra entre o emitente e o beneficiário.

Nota Fiscal

A nota fiscal é um documento fiscal e que tem por fim o registro de uma

transferência de propriedade sobre um bem ou uma atividade comercial prestada por

uma empresa e uma pessoa física ou outra empresa. Nas situações em que a nota fiscal

registra transferência de valor monetário entre as partes, a nota fiscal também destina-

se ao recolhimento de impostos e a não utilização caracteriza sonegação fiscal.

Entretanto, as notas fiscais podem também ser utilizadas em contextos mais amplos

como na regularização de doações, transporte de bens, empréstimos de bens, ou

prestação de serviços sem benefício financeiro à empresa emissora. Uma nota fiscal

também pode cancelar a validade de outra nota fiscal, como por exemplo, na devolução

de produtos industrializados, outros cancelamentos ou cancelamento de contratos de

serviços.

Modelo 1 Formato: vertical

Dimensões mínimas (largura x altura):

21,0 x 28,0 cm

Quadro "Dados

Adicionais": Localiza-se na parte inferior da

Nota Fiscal, compreendendo os

campos "Informações Complementares",

"Reservado ao Fisco" e, se for o caso,

"Número de Controle do Formulário".

.

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Autorização de Carregamento e Transporte, modelo 24

Poderá ser utilizada

por empresa de

transporte de cargas a

granel, de combustível

líquido ou gasoso e de

produto químico ou

petroquímico, que no

momento da contratação

do serviço não conheça

os dados relativos a peso

ou distância, necessários

à determinação do valor

da prestação do serviço,

para posterior emissão

de Conhecimento de

Transporte Rodoviário de

Cargas.

Modelo 1-A Formato: horizontal

Dimensões mínimas (largura x altura):

28,0 x 21,0 cm

Quadro "Dados Adicionais": O quadro

"Dados Adicionais" está subdividido: o

campo "Informações Complementares" está localizado na

parte superior esquerda do

documento e os campos "Reservado ao Fisco" e, se for o caso, "Número de

Controle do Formulário" estão na

parte inferior do documento.

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Cupom Fiscal ECF

O cupom fiscal é um documento fiscal equivalente à nota fiscal, diferenciando-se

desta por ter que ser emitido por impressora fiscal especial, o Emissor de Cupom

Fiscal. O cupom fiscal, que substitui a Nota Fiscal de Venda ao Consumidor para

todos os efeitos, é facilmente identificável, pois nele sempre estará impressa a

expressão "Cupom Fiscal". Com o cupom fiscal (assim como com a nota fiscal), o

adquirente do bem (cidadão, empresa, ou poder público) tem a sua compra

corretamente formalizada.

Fonte: http://www.sitecontabil.com.br/consultas/notafiscal.htm

HORA DE PRATICAR

Você já trabalhou com alguma dessas formas de pagamento?

Diga-nos qual é o seu negócio e como foi essa experiência.

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Vamos pensar um pouco... O que é realmente importante saber para uma

boa administração financeira? Esta pergunta é comum entre os empresários, em especial aos pequenos e microempresários, mas é de difícil elaboração. Pode-se dizer que tudo na administração financeira é importante, mas, existem alguns itens que são considerados, na maioria das vezes, mais importantes que outros para o sucesso de um negócio e de seus comandantes.

O principal papel do Administrador Financeiro está relacionado à tesouraria do negócio, ou seja, cuidar efetivamente do dinheiro, sua entrada e saída. Neste sentido é necessário buscar um pleno entendimento da Administração de Caixa da empresa e o Custo ao qual este fluxo está submetido.

Em mercado, o que fazer quando você percebe que está perdendo clientes porque a concorrência pratica preços mais baixos que os seus? Convidamos você a pensar sobre questões relacionadas a esse problema e levantamento de possíveis soluções.

O momento econômico (escassez de crédito, altas taxas de juros) que atravessamos no momento exige de qualquer atividade empresarial uma gestão financeira eficiente, sobretudo o gerenciamento do Fluxo de Caixa. Conheça alguns conceitos, técnicas e dicas, reflita e tenha melhores condições de tomar decisões estratégicas.

No entanto, alguns aspectos considerados mais importantes da administração financeira devem ser entendidos e dominados pelo empresário para que ele possa administrar tornar e manter sua empresa próspera, um deles é a administração do fluxo de caixa de uma empresa. Contudo, este processo permite que o empresário observe as entradas e saídas de caixa da empresa, ou seja, o que ele ganha e o que ele gasta com a mesma.

TERMINOLOGIAS

Receita: é à entrada de elementos para o ativo sob a forma de dinheiro ou direitos a receber, correspondente normalmente à venda de bens ou serviços. Despesa: é o sacrifício de ativos para a obtenção de receitas. Gasto: é o sacrifício de ativos para a obtenção de bens ou de serviços. Desembolso: é o pagamento pela aquisição de bens ou pela aquisição de serviços. Investimento: é um gasto ativado em função da vida útil do bem adquirido ou dos serviços que poderá gerar no futuro. Lucro/Prejuízo: é a diferença positiva/negativa entre receitas e despesas, ganhos e perdas. Custo: é o sacrifício de ativos no processo de produção de bens ou serviços. Perda: é o consumo de bens ou serviços de forma anormal ou involuntária. Ganho: é o resultado líquido favorável resultante de transações ou eventos não relacionados às operações normais da entidade. Custos diretos: é aquele identificado ou alocado diretamente aos produtos.

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Conceituando Fluxo de caixa: “É um controle financeiro que tem por objetivo

auxiliar o gestor ou empresário a tomar decisões sobre a situação do caixa da empresa. Este relatório gerencial informa a origem de todo o dinheiro que entrou no Caixa e aplicação de todo o dinheiro que saiu do Caixa em um determinado período”.

As principais finalidades do Fluxo de Caixa são: Planejar e controlar as

entradas e saídas de caixa num período determinado de tempo, normalmente um mês ou vários meses. Auxiliar o empresário ou

gestor de pequenos negócios a tomar decisões antecipadas sobre o fluxo financeiro da empresa;

Demonstrar a situação do Caixa da empresa de forma antecipada, permitindo eventuais ajustes quando for necessário.

Verificar se a empresa está trabalhando com aperto ou folga financeira

Para elaborar o Fluxo de Caixa torna-se

necessário tomar alguns cuidados, tais como: Conhecer com detalhes o ciclo financeiro da empresa (prazos de pagamentos e recebimento); Manter os Controles Auxiliares em dia, tais como: Controle Bancário, Controle de Recebimento de Clientes, Controle de Pagamento de Fornecedores, Controle de Pagamento de Despesas e o Controle de Movimento de Caixa; todos os valores lançados no Fluxo de Caixa deverão ser realistas, ou seja, manter os valores das estimavas das entradas e saídas de caixa sempre atualizados.

TERMINOLOGIAS

Custos indiretos: é o custo incorrido (consumido) na produção, no entanto, de difícil alocação aos produtos, sendo necessária a utilização de um rateio. Custos Fixos: São aqueles que não sofrem alteração em relação à quantidade produzida, ou seja, dentro de uma determinada faixa de produção ele não varia. Custos variáveis: São os custos que sofrem alterações em relação à quantidade produzida, ou seja, quanto maior a produção maior será o consumo dos custos variáveis. Custos Semivariáveis: É o custo composto por uma parcela fixa e outra variável, ou seja, até um determinado momento ele é constante e a partir de determinado ponto vai variando conforme a quantidade produzida. Ponto de equilíbrio: Quando as vendas se igualam à soma de custos e despesas totais. Nesse ponto, a empresa não tem prejuízo, mas também não tem lucro. Entradas: Valores recebidos em vendas à vista e outros recebimentos, tais como duplicatas, cheques pré-datados, vendas realizadas por cartão de crédito e de débito, pagamento de juros (por parte de clientes) por atraso de parcelas de vendas a prazo etc. Saídas: Pagamentos a fornecedores e despesas operacionais necessárias para manter a atividade: água, luz, telefone, comissões de vendas etc.

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Exemplo de fluxo de caixa

HORA DE PRATICAR

Seguindo este modelo, faço o seu próprio fluxo de caixa, se você já tem um negócio, ótimo, se você não o tem, crie um.

Itens Dia 01 (R$) Dia 02 (R$) Dia 03 (R$) Dia... (R$) Dia 31 (R$) Total (R$)

1 – Saldo inicial

2- Entradas

2.1 – Vendas à vista

2.2 – Receb.

Duplicatas

2.3 – Outras entradas

Total das entradas

3 - Saídas

3.1 - Fornecedores

3.2 – Despesas

3.3 – Outras saídas

Total das saídas

TOTAL

Itens Dia 01 (R$) Dia 02 (R$) Dia 03 (R$) Dia... (R$) Dia 31 (R$) Total (R$)

1 – Saldo inicial (500,00) (0,00) (50,00) (50,00) (300,00)

2- Entradas

2.1 – Vendas à vista 800,00 500,00 800,00 500,00 600,00 3.200,00

2.2 – Receb. Duplicatas

1.700,00 1.600,00 1.500,00 1.400,00 3.000,00 9.200,00

2.3 – Outras entradas 300,00 300,00 200,00 300,00 200,00 1.300,00

Total das entradas 2.800,00 2.400,00 2.500,00 3.800,00 3.800,00 13.700,00

3 - Saídas

3.1 - Fornecedores 1.600,00 1.700,00 1.200,00 1.300,00 1.000,00 6.800,00

3.2 – Despesas 600,00 700,00 1.100,00 1.200,00 1.500,00 5.100,00

3.3 – Outras saídas 100,00 50,00 100,00 50,00 200,00 500,00

Total das saídas 2.300,00 2.450,00 2.400,00 2.550,00 2.700,00 12.400,00

TOTAL 0,00 (50,00) 50,00 (300,00) 800,00

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Investimentos

SAIBAM QUAIS SÃO OS TIPOS DE INVESTIMENTOS

Toda vez que você aplica os seus recursos em determinado empreendimento – seja pessoal ou profissional –, está fazendo um investimento. Suponha que você tenha concentrado todos os seus esforços para reunir aquela quantia, por meio da sua força de trabalho ou do resgate de uma poupança de muitos anos, e agora espera obter um retorno ainda maior.

O mundo dos negócios lida com vários tipos de investimentos e é bom que você entenda muito bem deles. Investimentos iniciais – São aqueles que representam a quantia de capital

necessária para a abertura do negócio e para a manutenção dele nos primeiros meses de atividade. Para que você conheça o capital necessário à formação do empreendimento, deverá listar os investimentos físicos e financeiros.

Investimentos físicos – São os investimentos que você precisa para instalar ou

manter o seu negócio, como: máquinas, equipamentos, veículos, móveis e utensílios, equipamentos de informática e obras civis.

Investimentos financeiros – São aqueles destinados à formação de capital de giro

para o negócio. É a quantidade de recursos em dinheiro que precisa ser investido para o funcionamento normal da empresa: formação e manutenção de estoque, aquisição de matérias-primas e outros bens, financiamento de vendas a prazo, pagamento de salário dos colaboradores e demais despesas fixas. É o quanto você necessita gastar mensalmente para manter o negócio.

Hora de interagir

Você já conhecia ou já faz algum desses investimentos? Conte-nos a

sua experiência.

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O conceito de margem de contribuição

Sabemos que os custos de uma empresa podem ser agrupados em custos fixos e custos variáveis.

Custos fixos são aqueles que tendem a permanecer constantes em seu total, embora haja variações no volume de atividades da empresa, ou seja, apesar de o seu total poder variar de um período para outro. Porém, em cada período de tempo ela não é afetada pela quantidade de produção ou vendas. Um exemplo típico são os impostos prediais, que podem aumentar de um ano para o outro, porém permanecem constantes em um dado ano.

Custos variáveis são aqueles que em seu total variam de acordo com as alterações no volume de atividades, como é o caso das matérias-primas, luz etc.

A margem de contribuição, conhecida também como “contribuição para o lucro”, “contribuição para cobrir o custo fixo e proporcionar o lucro”, “contribuição para o custo fixo” e outras denominações, se refere à diferença entre o preço de venda e o custo variável, ou seja:

Preço de venda (unitário)................................ R$ 1.000,00 (-) Custo variável (unitário)............................. R$ 400,00

Margem de contribuição (unitário)................... R$ 600,00

O conceito de margem de contribuição nos leva também a noção da

Demonstração Marginal da Conta de Lucros e Perdas. Supondo-se, por exemplo, que a

empresa em consideração esteja fabricando e/ou vendendo 600 unidades e que o custo

fixo seja de R$ 300.000,00 temos:

Vendas: 600 unidades a R$ 1.000,00................. 600.000, 00

(-) Custo variável: 600 unidades a R$ 400,00 .... 240.000,00

Margem de contribuição ............................... 360.000,00

(-) Custo fixo .................................................. 300.000,00

Lucro liquido ................................................ 60.000,00

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Análise do exemplo

Isso que cada R$ 1,00 de vendas contribui com R$ 0,60 – ou, melhor ainda, cada unidade

vendida contribui com R$ 600,00 – para cobrir o total do custo fixo da empresa e, se

possível, conforme o volume de unidades produzidas e/ou vendidas, também para

proporcionar lucro.

Podemos obter o índice do custo variável do exemplo acima, que é a porcentagem

do custo variável unitário em relação ao preço de venda unitário, isto é:

Custo variável unitário/Preço de venda unitário= R$ 400,00/1.000,00 x 100 = 40%

O índice de margem de contribuição significa em termos percentuais quanto cada

unidade vendida ou o total das vendas contribui para cobrir o total do custo fixo e, se

possível, conforme o nível de atividades (unidades fabricadas/ou vendidas),

proporcionar lucro também.

Isso significa que, no caso em questão, 40% do preço de venda unitário é

representado pelo custo variável unitário.

Logicamente, tal índice também pode ser obtido trabalhando-se com o custo

variável total e a receita total de vendas em um certo nível de atividades.

Utilizando os dados da Demonstração Marginal da Conta de Lucros e Perdas

acima, pode-se perceber que:

Custo variável total/Receita total de vendas=R$600.000,00/240.000,00x100=40%

Subtraindo-se agora de 100% o índice do custo variável, que no caso é 40%,

obtém-se 60%, porcentagem essa que é denominada de índice de margem de

contribuição, ou seja:

Índice da margem de contribuição = 100% - índice do custo variável,

Portanto:

Índice de margem de contribuição = 100% - 40% = 60%

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HORA DE PRATICAR Já que você entendeu os nossos exemplos, nos mostre qual o índice de margem de contribuição de seus produtos, se você não tem, crie um.

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Ponto de Equilíbrio

Uma vez obtida à margem de contribuição e o seu respectivo índice, o ponto de

equilíbrio da empresa que estamos exemplificando pode ser calculado da seguinte maneira:

Ponto de equilíbrio (em unidades) = Custo fixo/Margem de contribuição unitária

Portanto:

Ponto de equilíbrio (em unidades) = R$ 300.000/R$ 600 = 500 unidades

Evidentemente, multiplicando-se 500 unidades por R$ 1.000,00 (preço unitário de

venda), obtém-se R$ 500.000,00, que é o volume monetário de produção e/ou vendas para atingir o ponto de equilíbrio. Também se pode obter o ponto de equilíbrio (volume monetário) entre o custo fixo e o índice de margem de contribuição.

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HORA DE PRATICAR Já que você achou o índice da margem de contribuição do seu produto,

agora ache o preço de equilíbrio da sua produção.

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Vamos pensar mais um pouco

1. Uma das alternativas abaixo não se enquadra nos motivos pelos quais você deve

fazer a gestão financeira do seu negócio. Qual?

a) Para realizar simulações financeiras com o objetivo de apoiar a tomada de decisões.

b) Para sonegar impostos e, assim, lucrar mais.

c) Para elaborar o planejamento orçamentário da empresa.

2. Por que sua empresa pode ser comparada com o corpo humano?

a) Os dois nascem, crescem, envelhecem e morrem.

b) A “saúde” da empresa, a exemplo do que ocorre com o nosso corpo, depende do

pleno funcionamento de todos os seus componentes.

c) Ambos dependem de muito exercício físico para manter a boa forma.

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3. Entre as ações de diagnóstico e controle usadas pelo bom gestor financeiro,

podemos citar...

a)...o fluxo de caixa.

b)...o balanço gerencial.

c)...a balança e a gangorra.

4. Podem ser considerados investimentos físicos:

a) Móveis e utensílios.

b) Músculos e nervos.

c) Suor e lágrimas.

5. O que é lucro bruto?

a) A parte encrenqueira dos seus ganhos.

b) A diferença entre o lucro delicado e as perdas líquidas.

c) A diferença entre o valor da venda realizada e o custo total do produto ou serviço.

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PROEXT

Programa de Extensão

Universitária

CARTILHA DE GESTÃO FINANCEIRA

Professora / Orientadora

LIANA HOLANDA NEPOMUCENO NOBRE

Equipe de coordenação e elaboração da cartilha

Águida Jéssica de Freitas Dantas

Ana Beatriz Bernardes Oliveira

Arrilton Carlos de Brito Filho

Irama Sonary de Oliveira Ferreira

Lívia Freire de Oliveira

Ozeir Celestino de Lima

Wilkcimara Santiago Silva

“Economia frequentemente não tem relação com o total de dinheiro

gasto, mas com a sabedoria usada em gastá-lo.” (Hanry Ford).