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A REVISTA DO AGRONEGÓCIO, INFORMAÇÃO E CULTURA. Nº 16 | JUN/JUL/AGO 15 Produtores ganham mais produzindo sementes de Soja e trigo Confira a entrevista exclusiva com o presidente da Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes (ABRATES), José de Barros França Neto Clientes e funcionários relatam curiosidades sobre as filiais de Terra Roxa e Nova Santa Rosa 60 anos I.Riedi “Qualidade da semente se garante no campo”

Produtores ganham mais produzindo sementes de Soja e trigoiriedi.com.br/download/downloads/55757f6a58801.pdf · TIRAGEM: 2.500 EXEMPLARES CIRCULAÇÃO DIRECIONADA: CLIENTES E

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A REVISTA DO AGRONEGÓCIO, INFORMAÇÃO E CULTURA.

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Produtores ganham mais produzindo sementes de

Soja e trigoConfi ra a entrevista exclusiva com o presidente da Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes (ABRATES), José de Barros França Neto

Clientes e funcionários relatam curiosidades sobre as fi liais de Terra Roxa e Nova Santa Rosa

60 anos I.Riedi“Qualidade da semente se garante no campo”

A REVISTA DO AGRONEGÓCIO, INFORMAÇÃO E CULTURA.

0800 0192 500

www.agro.basf.com.br

Aplique somente as doses recomendadas. Descarte corretamente as embalagens e restos de produtos. Incluir outros métodos de controle dentro do programa do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis e apropriados. Uso exclusivamente agrícola. Registro MAPA: nº 08813.

A carboxamida da BASF para o controle eficiente de importantes doenças da soja: • Ferrugem-asiática • Antracnose • Mancha-alvo • Oídio • Mela • Crestamento-foliar • Septoriose

O fungicida ideal contra a Ferrugem-asiática.

O fungicida ideal contra o complexo de doenças.

O fungicida ideal para a sua produtividade.

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DIRETORA PRESIDENTE: WANDA INÊS RIEDIEDIÇÃO E JORNALISTA RESPONSÁVEL: LAP COMUNICAÇÃO CORPORATIVA (LARIANE ALINE PALUDO – MTB 8477/PR)COLABORAÇÃO: DÉBORA HELENA GARBIN E FERNANDO BERTIREVISORA: ELIANE CABRAL BECKPROJETO GRÁFICO/DIAGRAMAÇÃO: FREEAMERICA IMPRESSÃO: MIDIOGRAFTIRAGEM: 2.500 EXEMPLARESCIRCULAÇÃO DIRECIONADA: CLIENTES E FORNECEDORES DA I.RIEDI

INTERNET:www.iriedi.com.brEMAIL:[email protected]

Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam necessariamente a opinião deste veículo.

EXPEDIENTE:

Novo conceito em produção de sementesEnquanto a economia brasileira assinala um forte período de crise, com a infl ação em

patamares altíssimos, retração do PIB e a maior taxa de juros registrada nos últimos

seis anos, a I.Riedi anda na contramão das más notícias.

O projeto de expansão da empresa continua com os novos investimentos e com a

ampliação das estruturas e dos projetos já existentes.

Com a inauguração do Complexo Industrial de Sementes (CIS), no início deste ano

em Toledo, iniciamos um novo ciclo dentro da I.Riedi. Sendo a maior e mais moderna

estrutura de benefi ciamento de sementes da região.

Há mais de 30 anos produzindo sementes, a empresa saltou em 2015 para um alto

padrão no ramo de produção de sementes. Formamos uma equipe técnica espe-

cializada e investimos nos equipamentos mais modernos do mercado para atingir o

principal objetivo: comercializar sementes de alta qualidade.

Acreditamos que o investimento trará um ciclo de crescimento mútuo e sustentável,

ou seja, produzindo sementes de alta qualidade ampliamos nossa produção e oferta

de produtos. Por outro lado benefi ciamos o nosso cliente produtor de sementes, que

tem a oportunidade de aumentar a sua rentabilidade, pois oferecemos uma série de

benefícios para o produtor, como bonifi cação sobre o valor de mercado ou contrato,

assistência técnica intensiva e acesso prioritário para novas tecnologias.

Acreditamos no potencial dos produtores da região, bem por isso implantamos o CIS

em Toledo, localizado ao centro de todas as nossas fi liais, facilitando a logística.

Aliar conhecimento avançado, técnica coerente e equipamento adequado é o cami-

nho para chegar ao padrão pretendido. Estamos juntos neste percurso com nossos

clientes, preocupados em produzir mais, com maior segurança.

Wanda Inês Riedi – Presidente

4 TÉCNICA AGRÍCOLAManejo de plantas daninhas na entressafra

6 SAÚDEgripe, resfriado, rinite ou sinusite? Saiba identifi car ou se proteger destas doenças

7 MERCADO AGRÍCOLA Impacto das safras americanas de soja e milho 2015/16 sobre os preços das commodities

8 ACONTECE I.RIEDIDia de Campo de inverno acontece nos dias 9 e 10 de junhoDICA NO CAMPOAnálise de solo custa menos de 0,01% do custo de produção

9 ESPECIALProdutores ganham mais produzindo sementes

10 PRODUÇÃO DE SEMENTESQualidade da semente se garante no campo

12/13 FILIAIS DA I.RIEDIA aposta na terra “rossa”Pequena, mas com potencial

14 EVENTOS REALIZADOS 16 NÚMEROS DO CAMPOCalsite: ação imediata e multifuncional

18 ENTREVISTA|AGENDAMenos custos, mais tranquilidade

19 GASTRONOMIAMelancia: aprecie pratos nutritivos e exóticos

SUMÁRIO

ATENDIMENTO AO LEITOR:

EDITORIAL

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Com os mais recentes investimentos em modernos equipamentos para o Complexo Industrial de Sementes (CIS), a I.Riedi busca agora inscrever novos campos de sementes de trigo e soja

4 I.RIEDI AGROCULTURA | jun/jul/ago 15

TÉCNICA AGRÍCOLA

problema é recorrente e a cada safra tem se in-tensificado nas lavouras do Paraná, principalmen-te nas regiões oeste e norte do estado. Condi-

ções ideais de temperatura e umidade em decorrência dos invernos amenos e chuvosos e do grande período de entres-safra, que antecede o cultivo de verão, proporciona um cenário ideal para a pro-liferação da Buva (Conyza bonariensis) e do Capim-amargoso (Digitaria insularis).

“Tais condições têm elevado um fluxo escalonado de emergência desta plan-ta daninha, entre junho e setembro, os meses mais críticos, o que, por sua vez, explica o fato de a entressafra ter se tor-nado a época mais importante de ma-nejo que antecede a cultura do verão”, explica o engenheiro agrônomo da filial de Guaíra, Alcione Aparecido da Silva.

A incidência destas plantas daninhas é um dos principais fatores que interfe-rem no potencial produtivo das culturas, isto porque competem por água, luz e nutrientes com a soja.

Atenção para incidência do Capim-amargoso

Mais comum em áreas de pousio (beira de estradas e terrenos baldios), que costumeiramente são desconside-radas na aplicação de produtos, o Ca-pim-amargoso passou a prejudicar com mais incidência as lavouras de soja após o plantio direto. “A infestação aumenta consideravelmente nas áreas agrícolas onde não há culturas de cobertura es-tabelecidas na entressafra”, reforça Al-cione. Sendo uma planta perene, com alta capacidade de rebrota, devido aos

Orizomas que facilitam a formação de touceiras e germina o ano todo. Suas sementes são pequenas e se dispersam com facilidade por meio do vento.

Manejo na entressafra O manejo de dessecação na entres-

safra deve ser iniciado logo após a co-lheita do milho safrinha, com a Buva ainda em estágio inicial, de 10 a 15 cm, e o Capim-amargoso em até 45 dias após a germinação ou que tenha até 3 ou 4 perfilhos. “Nesta fase a orientação é usar herbicidas com princípios ativos alternados (Contato, Hormonal e Sistê-mico) na primeira dessecação e quando necessário optar pelo manejo sequencial com herbicida de Contato”, diz Glausion Jose Philippsen, técnico agrícola da filial da I.Riedi de Nova Santa Rosa.

Em áreas altamente infestadas e que já passaram do estágio inicial ou que a aplicação não teve a performance es-perada, a aplicação sequencial torna-se indispensável, podendo ser realizada entre 8 a 15 dias, após a primeira des-secação. É preciso fazer ainda o monito-ramento para posterior implantação da cultura no limpo.

Para um controle ainda mais eficaz, o manejo pode iniciar no desenvolvimen-to do milho safrinha. “É indicado, nes-te caso, usar doses conforme bula de atrazina, tembotriona, nicosulfuron ou glifosato, dependendo da tecnologia do híbrido escolhido”, completa Glausion.

CuidadosDeve-se evitar, segundo o técnico, a

prática de revolver o solo com grade ni-veladora ou arrastão. “Além de fugir do sistema do plantio direto, o solo ficará

desprotegido, causando uma maior per-da de umidade e possibilitando a ero-são”, diz.

Ao aplicar o produto, é preciso avaliar se o clima está favorável (acima de 60% de umidade relativa do ar), temperatu-ra (acima de 15º) e que o pulverizador esteja regulado e calibrado para uma vazão correta.

“Se o uso correto dos herbicidas não for feito corretamente, principalmente o glifosato, outras espécies de plantas daninhas resistentes se alastrarão com mais facilidade na lavoura”, alerta Glau-sion.

Herbicida é aprovado para o controle do capim-amargoso

Dentre os métodos de controle de plantas daninhas disponíveis atualmen-te, o herbicida Select 240 EC da Arys-ta é o mais recente químico aprovado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para o manejo de controle do Capim-amargoso no pré--plantio da cultura da soja. “O produtor terá à disposição uma nova e eficiente opção autorizada para controle dessa planta daninha, de forma a garantir o melhor desempenho da lavoura”, diz o gerente de produtos e mercados da Arysta LifeScience, Marcus Bonafé. Em época de pós-emergência da cultura da soja, o herbicida Podium EW da Bayer também é uma excelente alternativa de combate da planta daninha.

Para mais informações e recomenda-ção de químicos e dosagens consulte a equipe técnica da I.Riedi.

É hora de iniciar o controle. Fazer o manejo adequado da Buva e do Capim Amargoso evita perdas expressivas de produtividade

Manejo de plantas daninhas na entressafra

5I.RIEDI AGROCULTURA | jun/jul/ago 15

BUVA (Conyza bonariensis)

CAPIM-AMARGOSO (Digitaria Insularis)

Perdas no rendimento de grãos de soja com quantidades de plantas de Buva por m²

Perdas no rendimento de grãos de soja com o Capim Amargoso por m²

5

MUDE O JEITO QUE VOCÊ BUSCA ALTAS PRODUTIVIDADES.

A fertilidade do solo pode influenciar em

até 60% a produtividade da lavoura. Por isso, antes de

pensar no desempenho de sua lavoura, pense no

fertilizante que irá utilizar. Use o produto que

possui mais de 10 anos de pesquisas, 600 campos

demonstrativos e eficiência agronômica

comprovada. Use MicroEssentials®.

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1 a 34 a 8

2.9282.5442.2081.9201.440960

0%14%25%35%50%70%

25%44%

Esta planta pode produzir, dependendo da espécie, de 110 a 200 mil sementes, que são levadas pelo vento a grandes distâncias. A Buva começa a aparecer na lavoura de junho a outubro

Alternativas de combate:- Não utilizar mais de duas vezes consecutivas os mesmos princípios ativos;- Fazer a cobertura do solo na entressafra (milheto ou aveia) ou cultivos consorciados

de milho e braquiária;-Utilizar produtos pré-emergentes (evitar germinação ou tardar a mesma);- Seguir recomendação da época de plantio, germinação mais rápida, desenvolvimento

e fechamento entrelinha suprimindo o crescimento das plantas daninhas.

Possui uma alta capacidade de reprodução e germina o ano todo. Suas sementes são pequenas e se dispersam facilmente pelo vento

Alternativas de combate:- Fazer o seu controle , além da lavoura, em estradas vicinais e beira de estradas se-

cundárias;- Controle manual (capina) de touceiras quando for baixa infestação, avaliando sempre

o custo/benefi cio de infestação nova com produtos químicos.- Consórcio de cultivos milho safrinha e braquiária.

ExemploConsiderando uma produção de 150 scs /alq. com oito plantas de Buva por m2, tere-

mos em média uma perda de 37,5 sacas. Se o valor da saca de soja estiver valendo R$ 60,00 x 37,5scs, a perda será de R$ 2.250 para o produtor

ExemploConsiderando uma produção de 150 scs /alq. com oito plantas de capim-amargoso por

m2, teremos em média uma perda de 66 sacas. Se o valor da saca de soja estiver valendo R$ 60,00 x 66 scs, a perda será de R$ 3.960 para o produtor

Plantas de Buva (m²)

Plantas de Capim Amargoso (m²)

Perdas (%)

Perdas (%)

Rendimento de grãos de soja (Kg/ha)

Fonte: Faculdade Integrado de Campo Mourão/PR

Fonte: I.Riedi

Fonte: I.Riedi

Buva em fase inicial e de fácil controle

Capim-amargoso em fase inicial e de fácil controle

Área tratada contra a Buva 12 dias após a aplicação. Resultado foi o extermínio de 95% da planta daninha

Capim-amargoso em fase avançada e de difícil controle

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6 I.RIEDI AGROCULTURA | jun/jul/ago 15

O frio é a porta de entrada para algumas doenças típi-cas do inverno. Saber quais os principais sintomas e o que fazer para evitá-los impede que elas se agravem e se tornem crônicas

asta o friozinho chegar para sinalizar o início do outono e inverno e de algumas doenças típicas desta época do ano. Tosse, espirro e coriza são os sintomas mais comuns destas doenças, frequentemente confundidas pela maioria das pessoas. Mas afinal, porque é tão difí-cil escapar de uma gripe ou de um resfriado no inverno?

O que diferencia a sinusite da rinite?Segundo o pneumologista Carlos Carvalho, nosso corpo possui a

temperatura de 37º, quando está frio há uma dificuldade do trans-porte do muco das vias aéreas inferiores para as superiores. Isso faz com que as doenças respiratórias encontrem um cenário ideal para se proliferar. Além disso, o frio faz com que as pessoas se aglomerem em ambientes fechados e menos arejados e tenham mais chances de se contaminarem, adquirindo resfriado, gripe e outras infecções bacterianas.

Já a rinite e a sinusite podem estar associadas entre elas ou com outras doenças. Um resfriado, por exemplo, não deixa de ser uma rinite, do tipo infeccioso, que causa inflamação da mucosa do nariz e pode ter várias causas. Já a sinusite é uma inflamação da mucosa que reveste os seios da face. A rinite é capaz de desencadear uma sinusite.

De maneira geral, o resfriado e a gripe são as doenças que aco-metem mais pessoas durante o inverno. “É importante lembrar que a imensa maioria das pessoas terá vários episódios de gripe durante a vida sem nunca desenvolver complicações”, pondera a pneumologista Mafalda Lucia Kuhn. Ela explica, no entanto, que em alguns casos, se a gripe não for diagnosticada e tratada corretamente, pode evoluir para pneumonia pela própria Influenza ou por bactérias oportunistas, que se aproveitam do estado debilitado do paciente para atacar seus pul-mões. “É costumeiro, ainda, as pessoas confundirem a gripe comum com a gripe A (H1N1), isso porque elas possuem um quadro clínico e complicações semelhantes. Neste caso, a única forma de diagnosticar corretamente é por meio de exames laboratoriais”, diz Mafalda.

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Gripe, resfriado, rinite ou sinusite? Saiba identificar e se proteger destas doenças

• RESFRIADOÉ uma infecção branda das vias aéreas.

Pode ser causada por vários tipos de vírus, mas o Rinovírus é o mais comum. Extremamente contagiosa, a transmissão acontece através da tosse ou espirro e pelo contato com mãos in-fectadas.

Sintomas: Nariz entupido, tosse e espir-ros. Podem vir somados de dor de garganta nos primeiros dias. As complicações são pouco comuns, mas podem evoluir para asma ou in-fecção bacteriana associada, como sinusite ou otite. Dura em torno de 5 a 7 dias.

• GRIPECausada pelo vírus Influenza, apresenta um

quadro mais avançado que o resfriado, mas o modo de transmissão é idêntico. Os sintomas, no entanto, costumam aparecer subitamente, ao contrário do resfriado, que surgem gradu-almente.

Sintomas: a tosse e a febre são os primei-ros sintomas, além de coriza e nariz entupido. Dores no corpo e nas articulações, moleza e vontade de ficar deitado também são comuns. A doença permanece em até duas semanas, mas, em geral, dura de 4 a 7 dias.

• RINITEInfecção de causa bacteriana adquirida com

a poeira, pólen e alguns alimentos que podem causar a alergia. Cerca de 10% a 25% das pes-soas sofrem com rinite alérgica.

Sintomas: entupimento e coceira no nariz, coriza e espirros são os sintomas mais comuns. Todos os doentes apresentam tais sintomas mi-nutos após o contato com o alérgeno e cerca de metade deles terão novamente sintomas de 4 a 6 horas depois.

• SINUSITEÉ a inflamação das mucosas dos seios da

face (região do crânio formada por cavidades ósseas ao redor do nariz, maçãs do rosto e olhos).

Sintomas: causa a obstrução nasal, provo-cando dores na face (bochechas e testa), tosse seca repetitiva e coriza (espessa e amarelada). As sinusites estão dividias em agudas e crôni-cas. A primeira pode estar associada à febre, cansaço, coriza, tosse, dores musculares e per-da de apetite. Na segunda os sintomas são os mesmos, porém variam muito de intensidade.

* Procure sempre um médico para confirmar os sintomas e fazer o diagnóstico adequado

7I.RIEDI AGROCULTURA | jun/jul/ago 15 7

em grandes surpresas, o último relatório do De-partamento de Agricul-tura dos Estados Unidos (USDA), do mês de maio, confi rmou o previsto. Au-

mentou a estimativa dos estoques fi nais de soja dos Estados Unidos na safra 2015/16 de 9,53 milhões para 13,61 milhões de toneladas e diminuiu os de milho, que passaram de 47,02 milhões para 44,35 milhões de toneladas.

SOJAOs números dos estoques fi nais para

a próxima safra dos EUA surpreenderam. O USDA estimou volume de 500 milhões de bushels para a temporada 2015/16, bem acima das expectativas. Com isso, a estimativa dos estoques de passagem foi aferida bem acima do verifi cado, que já está em nível muito confortável mesmo após a queda para 350 milhões de bushels dos estoques atuais. Para a América do Sul, o USDA também mos-trou números otimistas. Enquanto a pro-dução brasileira em 2014/15 fi cou inal-terada em 94,5 milhões de toneladas, a Argentina foi elevada para 58,5 milhões, diante dos bons rendimentos verifi cados por lá. No Brasil, a Conab também divul-gou sua revisão da estimativa de safra, que sofreu um aumento para 95 milhões 2014/15 de toneladas. O país deverá ter produtividade média acima de 3000 kg/ha.

O cenário descrito acima está repre-sentando uma mudança gradual nos preços da soja, podendo ser ainda pres-sionados para baixo, caso a expectativa

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MERCADO AGRÍCOLA

Último relatório do USDA confi rmou as previsões. Aumentou os estoques de soja dos Estados Unidos na safra 2015/16 e reduziu os de milho

de produtividade americana fi que em torno de 46 bushel por acre e o clima se mantenha dentro da normalidade. Até o momento as previsões de médio prazo não demonstram nenhuma anomalia cli-mática que possa alterar os preços para cima.

MILHOOs dados do USDA foram considera-

dos neutros. Para a safra 2014/15 dos EUA, os estoques fi nais foram estimados em 47,02 milhões e da na safra 15/16 em 44,35 mil/ton), essa redução de estoques 15/16 deve-se à migração de área de milho para soja e ao aumento das exportações. Por outro lado, os es-toques mundiais atuais vieram acima do esperado. As produções do Brasil e da Argentina também foram ajustadas para cima num momento de expectativas fa-voráveis na América do Sul.

No caso da safra 2015/16, as proje-ções do Fórum Agrícola e das Intenções de Plantio foram praticamente mantidas, esperando-se uma safra robusta nos EUA, com estoques fi nais bastante con-fortáveis.

DÓLARO cenário do dólar, o qual tem impac-

to direto sobre os preços das commo-dities, continua volátil. Acredita-se que, em curto prazo, o câmbio encontre um suporte nos R$ 3,00, mas o viés é altista para o médio e longo prazo.

A volatilidade se deve a vários fato-res, entre eles a crise política e econô-mica brasileira, a situação da grécia na zona do Euro e há expectativa do Banco Federal Americano aumentar também os juros.

Impacto das safras americanas de soja e milho 2015/16 sobre os preços das commodities

Produção

Produção

Produção

Produção

Produção

Produção

Produção

Produção

Produção

ProduçãoImportações

Importações

NÚMEROS DA SOJANÚMEROS DO MILHO

EUA Safra 2014/15 Safra 2015/16 EUA Safra 2014/15 Safra 2015/16

BRASILBRASIL

ARGENTINAARGENTINA

CHINACHINA

MUNDOMUNDO

USDA - OFERTA E DEMANDA / MAIOUSDA - OFERTA E DEMANDA / MAIO

Produtividade

Produtividade

Estoques fi nais

Estoques fi nais

Estoques fi nais

Estoques fi nais

Estoques fi nais

Estoques fi nais

Estoques fi nais

Estoques fi nais

Estoques

Estoques

Esmagamento

Etanol

Exportações

Exportações

Área plantada

Área plantada

Área colhida

Área colhida

Importações

Importações

Residual

108,2 milhões t

361,11 milhões t

94,5 milhões t

78 milhões t

58,5 milhões t

24,5 milhões t

12,35 milhões t

215,67 milhões t

317,25 milhões t

996,12 milhões t 73,5 milhões t

3 milhões t

54,2 scs/h

180,97 scs/h

24,93 milhões t

17,27 milhões t

31,95 milhões t

1,89 milhões t

14,38 milhões t

79,96 milhões t

85,54 milhões t

192,5 milhões t

9,53 milhões t

47,02 milhões t

49,12 milhões t

132,09 milhões t

48,99 milhões t

46,36 milhões t

33,87 milhões t

36,67 milhões t

33,63 milhões t

33,63 milhões t

820 mil t

640 mil t

1,03 milhão t

104,78 milhões t

346,22 milhões t

97 milhões t

75 milhões t

57 milhões t

25 milhões t

11,5 milhões t

228 milhões t

317,3 milhões t

989,83 milhões t 77,5 milhões t

3 milhões t

52,17 scs/h

176,55 scs/h

31 milhões t

12,07 milhões t

32,85 milhões t

1,02 milhões t

14,33 milhões t

90,91 milhões t

96,22 milhões t

191,94 milhões t

13,61 milhões t

44,35 milhões t

49,67 milhões t

132,09 milhões t

48,31 milhões t

48,26 milhões t

34,24 milhões t

36,1 milhões t

33,87 milhões t

33,06 milhões t

820 mil t

640 mil t

1,03 milhão t

Christian M. de Almeida e Souza – Trader da mesa de operações da I.Riedi

8 I.RIEDI AGROCULTURA | jun/jul/ago 15

Focado na cultura do milho, o evento traz novas tecnologias para a implantação da próxima safra

Dia de Campo de inverno acontece nos dias 9 e 10 de junho

ACONTECE I.RIEDI

DICA NO CAMPO

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o potencial de produtividade da planta. “Uma raiz bem nutrida mantém o sistema radicular equilibrado, melhora o desempe-nho fi siológico e favorece o bom desenvolvimento e sanidade da raiz. É um produto com soluções diferenciadas”, explica. Novo localO evento acontece pela primeira vez no novo campo demons-trativo da I.Riedi, ao lado do Complexo Industrial de Sementes da empresa (CIS), às margens da BR 163, em Toledo, das 13h às 17h. “Foram destinados 55 mil metros quadrados para o evento, onde serão demonstrados 38 híbridos de milho das empresas Agroeste, Balú, Coodetec, Dekalb, Morgan e Pione-er e demais tecnologias”, diz Fernando Berti, coordenador dos Dias de Campo da I.Riedi. Resultado e troca de experiênciasAlém de conhecer em primeira mão as mais recentes tecno-logias disponíveis para a cultura, o produtor terá contato com pesquisadores, representantes de empresas, agrônomos da I.Riedi e outros agricultores de toda região de abrangência da empresa. “No Dia de Campo o produtor poderá observar os re-sultados dos híbridos nas mesmas condições de clima e solo da sua propriedade. Além de ter uma comparação mais realista, pode fazer as suas escolhas conforme o nível de tecnologia que pretende investir”, diz Berti.

Para participar do Dia de Campo de inverno da I.Riedi vá até uma das filiais da empresa e retire o seu convite.

nquanto as colheitadeiras avançam em ritmo acelerado nas lavouras do Paraná, a I.Riedi ajusta os últimos detalhes para o tradicional Dia de Campo de inverno, a ser realizado nos dias 9 e 10 de junho. Numa época em que tem-po é recurso extra, no campo, o planejamento

antecipado passou a ser prioridade. A colheita do milho safri-nha nem fi nalizou e os produtores já estão focados na próxima safra de milho 2016. A busca incansável é por novas tecnologias em sementes, quí-micos e manejo que possam potencializar os resultados e tra-zer maior rentabilidade para o bolso do produtor.Para isso a I.Riedi selecionou os mais efi cientes híbridos, ferti-lizantes, produtos para tratamento de sementes, biotecnologia e outros recursos para o milho e também para a cultura da soja a fi m de serem implantados na próxima safra.Novidade Entre as novidades do evento está a VT PRO 3 da Monsanto. A primeira tecnologia voltada à proteção da raiz do milho contra o ataque da Diabrotica speciosa (larva alfi nete) e também con-tra as principais pragas aéreas que atacam as folhas, colmo e espiga da cultura (lagarta do cartucho, broca do colmo, lagarta da espiga e lagarta-elasmo).O gerente de Biotecnologia da Monsanto, Guilherme Lobato, explica que, por proteger a raiz, a VT PRO3 aumenta também

E

Análise de solo custa menos de 0,01% do custo de produção

Já parou para analisar o quanto você pode ganhar fazendo a análise de solo? Identi-fi cando as carências nutricionais da planta e as defi ciências do solo, é possível fazer uma recomendação exata de fertilizantes, contribuindo para o melhor desenvolvi-mento vegetativo da planta e proporcio-nando uma maior produtividade.

Acompanhe o cálculo estimado:-Produtividade: 160 sacas por alqueire-Custo de produção (insumos): R$3.400,00 por alqueire -Custo da análise por alqueire (1 amostra a cada 2 alqueires): R$20,00

Isso equivale a:-0,3 sacas de soja por alqueire-0,01% do custo de produção

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CUSTO0,01%

Anderson Dias – Engenheiro Agrônomo da fi lial da I.Riedi de guaraniaçu

9I.RIEDI AGROCULTURA | jun/jul/ago 15

Com a implantação do Complexo Industrial de Sementes (CIS), em Toledo, I.Riedi amplia a produção de semente e aumenta ainda mais a parceria com os produtores da região

ESPECIAL

aior rentabilidade com melhor controle de pragas, plantas daninhas e doenças na lavoura foi o principal motivo que levou o produtor cascavelense Elvis Carre a inves-tir num campo de produção de sementes. Há dois anos ele destina 70% da sua pro-priedade, que representa 750 hectares,

para produzir sementes para a I.Riedi. Como ele, outros produtores têm aderido ao sistema, para

fazer rotação de culturas, ter acesso a novas tecnologias com exclusividade e principalmente para aumentar o rendimento das safras. “A I.Riedi bonifica sobre o valor de mercado, varian-do se for soja ou trigo ou época de semeadura. Isso tem incen-tivado os produtores a investir em sementes”, revela o respon-sável técnico pela produção de sementes na I.Riedi, Tarcísio hendges. Outro benefício é a assistência técnica individualizada e frequente na lavoura, além do acesso prioritário as novas tecnologias. “Quem busca novos métodos para produzir mais e investe em tecnologias tem um grande potencial para ser um produtor de sementes”, diz Rivelino Brandini, responsável pelos campos de produção de sementes da I.Riedi.

José Márcio Cunha é um dos clientes que atende este perfil, há cinco anos produz sementes de soja para a I.Riedi. Dedica metade dos seus talhões para a atividade, com uma produ-tividade média de 172 sacas por alqueire. Cunha aumentou consideravelmente a sua renda depois que passou a produzir sementes. Obteve na safra passada um bom ganho em relação às áreas comerciais. “Considero ainda um benefício o atendi-mento do engenheiro agrônomo, que está presente em todas as etapas da lavoura”.

O diferencial, entretanto, requer alguns investimen-tos e dedicação do produtor. “Produzir sementes depende de alguns cuidados, como fazer a semeadura na época certa, ma-nejo e controle rígido de pragas, doenças e plantas daninhas e atenção redobrada na colheita para não ocorrer a mistura varietal e danos mecânicos”, destaca Brandini.

Para aperfeiçoar a produção, Cunha adquiriu recentemente três colhedoras axiais que ocasionam menor dano à semente.

O investimento foi necessário para atender ao rigoroso con-trole de qualidade feito pela I.Riedi por meio de inúmeras aná-lises, que determinam se o lote produzido será destinado para semente ou se irá para o comercial.

Com os mais recentes investimentos em modernos equi-pamentos para o Complexo Industrial de Sementes (CIS), a I.Riedi busca agora inscrever novos campos de sementes de trigo e soja. hoje a empresa atua em toda a região oeste do Paraná, com predominância para a soja em regiões de maior altitude e nas demais regiões de atuação da empresa para a produção de semente de trigo. “Estamos expandindo também para outras regiões do estado à procura de áreas propícias e produtores com o perfil para a atividade”, considera hendges.

As sementes de soja e trigo da marca Vigorosa, produzidas e comercializadas pela I.Riedi, atendem hoje um grande volu-me de produtores e empresas do Paraná.

“Nosso principal objetivo é vender um produto de quali-dade, dar a oportunidade ao produtor de sementes aumentar seus ganhos pela produção e também, beneficiar quem planta desta semente, tendo assim maior segurança, produtividade e rentabilidade”, finaliza Wanda Inês Riedi, presidente do grupo I.Riedi.©

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Produtores ganham mais produzindo sementes

Benefícios

• Bonificação sobre o valor de mercado;• Assistência técnica intensiva em todas as fases da cultura, desde a escolha da cultivar até o ajuste do maquinário;• Preferência no acesso de novas cultivares e demais tecnologias;• Aumento do potencial produtivo em toda a área de produção devido às tecnologias empregadas.

Elvis Carre, de Cascavel, destina 70% da sua pro-priedade para produzir sementes de soja para a I.Riedi

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Qualidade da semente se garante no campoPresidente da Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes (ABRATES), pesquisador da área de sementes da Embrapa Soja, mestre, P.h.D e pós-doutor em áreas de estudo de sementes, José de Barros França Neto defende que a qualidade da se-mente se faz no campo. O pesquisador reforça que o papel do produtor é fundamental para garantir os bons resultados. Técnicas específicas de produção de sementes foram desenvolvidas exclu-sivamente para as condições brasileiras de solo, clima, doenças e insetos predominantes e para a manipulação de equipamentos do plantio à colheita. Segundo o pesquisador, a área de produção de sementes teve um impulso progressivo nos últimos 30 anos com novas linhas de pesquisa e está em plena expansão no país.

AgroCultura: Como vê o potencial de produção de sementes na região oeste e sudoeste do Paraná?José: A seleção de regiões mais propícias à produção de semente de alta qualidade requer que as fases de maturação e de colhei-ta ocorram sob temperaturas amenas, associadas com condições climáticas secas, ou seja, com baixos índices de chuva. Tais condi-ções não são facilmente encontradas em regiões tropicais, porém podem ocorrer em áreas com altitude superior, ou com o ajuste da época de semeadura para a produção de semente.

AgroCultura: Investir em equipamentos modernos e apropriados para o beneficiamento, armazenagem e tratamento faz a diferença?José: hoje existem equipamentos específicos para o beneficia-mento de sementes. Há poucos anos equipamentos utilizados para o beneficiamento de grãos eram adaptados para sementes e os resultados não eram os mais promissores, devido à ocorrência de danos mecânicos e também aos possíveis problemas de mistura varietal. hoje, todos os equipamentos utilizados nas operações de secagem, pré-limpeza, limpeza (máquinas de ar e peneira), na classificação por esfericidade (separador em espiral), na clas-sificação por tamanho, na separação por peso específico (mesa densimétrica), no tratamento industrial das sementes (tratadores de sementes), além dos sistemas de transporte por elevadores e fitas transportadoras de sementes são apropriados para o be-neficiamento de sementes. A operação desses equipamentos em uma Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS) por pessoas treinadas resulta em sementes de qualidade. Porém, é importante mencionar que a qualidade da semente advém do campo.

AgroCultura: Levando em consideração a afirmativa de que a semente é feita no campo, quais os princi-pais cuidados a serem tomados pelo produtor para obter uma semente com maior potencial e vigor?José: Uma vez que a soja é originária da China, um país de clima temperado e a mesma foi tropicalizada nas condições do Brasil, é importante que o produtor de sementes em nosso país invista em dois aspectos de suma importância: utilização de técnicas espe-cíficas para a produção de sementes e no controle de qualidade.As técnicas específicas de produção de sementes foram desen-volvidas para as condições brasileiras, envolvendo as etapas de

produção no campo, colheita, secagem, beneficiamento, armaze-namento e transporte. No campo, a atenção deve ser dada aos problemas de deterioração por umidade, causados por condições de intempéries climáticas (ocorrência de chuvas associada com altas temperaturas) na pré-colheita.

AgroCultura: Algumas práticas realizadas no campo são de extrema importância para garantir a qualida-de da semente. Quais são elas?José: É muito importante que se realize o manejo integrado de pragas (MIP) para o controle dos percevejos, que podem resultar em sérias perdas de qualidade das sementes. A presença des-te inseto deve ser constantemente monitorada. Afinal, os danos causados por tais insetos à semente de soja são irreversíveis. Em campos de produção de semente, o controle deve ser iniciado de imediato, quando a presença de percevejos for constatada.A adequação da fertilidade do solo, pela correção da acidez e pelo fornecimento de níveis adequados de potássio, fósforo e alguns micronutrientes também é essencial para a produção de uma se-mente de soja de boa qualidade.

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Na foto José de Barros França Neto demonstra duas parcelas de soja da mesma cultivar, semeadas no mesmo dia. Uma delas é originada de sementes de ato vigor (razão das plantas estarem maiores) e a outra de sementes de médio vigor (plantas estão menores). “A imagem ilustra bem a importância de se começar a lavoura com sementes de alto vigor, que podem render aumen-tos de produtividade de até 10%”, diz.

ENTREVISTAPRODUÇÃO DE SEMENTES

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A colheita é a fase mais crítica de todo o processo de produção. Ela pode ser uma importante fonte de mistura varietal se procedimentos especiais não forem ob-servados. É imprescindível o isolamento entre campos de produção de semente e a limpeza completa das máquinas colhe-doras e carretas transportadoras. Quando da troca de cultivares é importante efe-tuar uma limpeza completa em todos os componentes da colhedora. Além disso, a colheita mecanizada pode ser uma fonte de sérios problemas de danos mecânicos e perdas na colheita. É essencial que os mecanismos de trilha estejam bem ajusta-dos visando à obtenção de uma trilha ade-quada com os menores índices de danos mecânicos. Colhedoras com o sistema de trilha axial podem causar menos danos à semente.

AgroCultura: O que fazer para combater os danos mecânicos da semente na colheita?José: As seguintes sugestões podem au-xiliar na redução dos danos mecânicos du-rante a operação de colheita: • Ajustar a velocidade do cilindro (400 rpm ou menos) de maneira adequada para a completa abertura das vagens, com o mí-nimo nível de dano mecânico; • A abertura do côncavo deve ser a mais ampla possível, para permitir uma trilha adequada; • A semente trilhada deve ser avaliada pelo teste de hipoclorito de sódio, ou pelo método do copo medidor de semente que-brada, pelo menos três vezes ao dia, para efetuar ajustes no sistema de trilha, se o nível de dano mecânico estiver acima do aceitável; • Todas as partes do sistema de trilha de-vem ser mantidas em boas condições de uso, especialmente as barras estriadas, que não podem estar desgastadas; • Colher com velocidade adequada de des-locamento; • Motor bem regulado; • Evitar produzir cultivares com semente suscetível ao dano mecânico.

AgroCultura: Grandes transfor-mações aconteceram na área de produção de sementes com o uso da tecnologia convencional, transgênica e intacta. Como você considera o impacto destas mu-danças? José: Os recentes eventos incorporados à soja, como as transgenias Roundup Re-ady®, Intacta RR2 Pro®, ou a Cultivan-

ce®, têm resultado na oferta de novas possibilidades tecnológicas ao sojicultor. A tecnologia de produção de sementes de soja com esses eventos deve seguir os mesmos procedimentos relativos à soja convencional, adotando-se os procedi-mentos e técnicas específi cas de cada um desses eventos.A evolução na qualidade da semente de soja, ocorrida nos últimos 30 a 35 anos, foi extraordinária. Sem dúvida, isso é fruto da utilização pelo setor produtivo das téc-nicas de produção e análise de sementes, desenvolvidas pelas pesquisas pública e privada. Especifi camente, a evolução da qualidade das sementes ocorreu em vir-tude de diversos fatores: do desenvolvi-mento e adoção de novas e aprimoradas técnicas de produção, na área de controle de qualidade, com a adoção, desenvol-vimento e aprimoramento dos testes de qualidade, tanto para germinação, vigor, viabilidade, e caracterização varietal, além da implantação do sistema de gestão da qualidade (ISO 17025 e o 9001); e a ins-tituição do RENASEM – Registro Nacional de Sementes e Mudas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

AgroCultura: Você faz parte da organização do XIX Congresso Brasileiro de Sementes, maior evento da área de sementes do país, que acontecerá em setem-bro. O que esperar do evento? José: Realizado desde 1979, o CBSemen-tes é o maior evento da área, reconheci-do dentro e fora do país. Reúne técnicos, produtores, empresários, pesquisadores, docentes e estudantes de graduação e pós-graduação vinculados ao setor de se-mentes, além das principais empresas do setor. Nesta edição, são esperados mais de 1.500 participantes. Os avanços mais recentes referentes à qualidade de sementes serão abordados no XIX Congresso Brasileiro de Sementes, que ocorrerá em Foz do Iguaçu, PR, no período de 14 a 17 de setembro de 2015, que terá como tema principal “A semente e a evolução tecnológica para os sistemas de produção”.

Escolha Calsite e prepare-se para uma ótima colheita.

SEU SOLO MERECE O MELHOR

CORRETIVO DE SOLOCorrige a acidez e anula o Alumínio desde as camadas mais profundas do solo, realizando o balanceamento total, sem necessidade de ser incorporado.

FERTILIZANTEMelhora a integração solo/planta, oferecendo equilíbrio de nutrientes e liberação de Cálcio e Silício em grande quantidade.

CONDICIONADORAumenta a fertilidade, proporcionando equilíbrio na atividade microbiológica, ao agir na estrutura do solo.

AÇÃO MULTIFUNCIONALÉ importante que o produtor de sementes em nosso país invista em dois aspectos de suma importância:

utilização de técnicas específi cas para a produção de sementes e no

controle de qualidade

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Pedro Jose Divino Pegoraro: primei-ro gerente da filial de Terra Roxa. Trabalhou na I.Riedi por 30 anos

Ernesto Zanovelli: 40 anos com a I.Riedi e patrimônio duplicado

Antonio Frasson e sua filha Fátima: Valorizando o trabalho em família e a confiança estabelecida com a I.Riedi

FILIAIS DA I.RIEDI

A aposta na terra “rossa”há quase 40 anos em Terra Roxa, a I.Riedi orgulha-se em contribuir com o crescimento dos produtores da cidade

Terra Roxa

á 59 anos brotavam os primeiros pés de café, soja e milho que os imigrantes de descen-dentes europeus plan-taram, acreditando no solo fértil e produtivo, de uma pequena cida-

de despovoada do oeste paranaense. Encantados pela cor “rossa” da terra, que no idioma italiano significa ver-melha, os brasileiros natos, que pouco entendiam o linguajar dos pioneiros, batizaram o município em homenagem aos europeus de Terra Roxa, ao invés de Terra Vermelha.

Há quem diga que a terra da cor “roxa” atraiu curiosos de outras regiões, que permaneceram e transformaram a pequena cidade de 17 mil habitan-tes num potencial agrícola, além de se consagrar com o título de capital moda bebê, pelas indústrias que cresceram na cidade.

Entre os curiosos que buscavam no-vas oportunidades estava Ernesto Zano-velli e sua família. Ele, na época com 18 anos de idade, observava os desbrava-dores de terra que se hospedavam no hotel Maracaju, enquanto a sua família se acomodava sob um rancho de folhas de coqueiro.

A produção agrícola alavancou e a I.Riedi viu em Terra Roxa a oportunida-de de abrir a segunda filial da empresa em fevereiro de 1976. Um pequeno es-critório acomodava os dez funcionários que trabalhavam na unidade, que tinha um secador e um armazém.

“Certo dia caminhava em frente a I.Riedi e decidi entrar no escritório. Minha primeira compra foi de adubo e semente. Paguei à vista e fui bem aten-dido”, recorda-se Ernesto. Cliente da empresa há quase 40 anos, Zanovelli administra com o apoio do filho e do

neto 133 alqueires. O seu patrimônio mais que dobrou desde que começou a trabalhar com a I.Riedi.

Neste pequeno escritório na Aveni-da da Saudade, o primeiro gerente da unidade, Pedro Jose Divino Pegoraro, recebeu um grande desafio dos proprie-tários: apresentar a I.Riedi aos produto-res terra-roxenses como uma empresa confiável. “Minhas únicas solicitações aos donos foram uma máquina de da-tilografia e uma calculadora profissional Olivetti”, recorda-se. No ano em que a I.Riedi foi inaugurada, a empresa re-cebeu 140 mil sacas de soja. Um ano depois já contabilizava 243 mil sacas do grão. O primeiro produtor a descarregar soja na unidade foi Ernesto horing. “Os controles dos produtores eram em fichá-rios, de um lado anotávamos os créditos do cliente e no verso o pagamento”, diz Pegoraro, que trabalhou na I.Riedi por 30 anos, assumindo funções na filial e posteriormente na matriz da empresa.

Antonio Frasson, outro pioneiro, veio de Alto Paraná para Terra Roxa no início da década de 60. Valoriza o trabalho em família e orgulha-se de ter os filhos e o neto trabalhando a favor do patrimônio que construiu. “Na época comprava na I.Riedi 20 sacas de adubo e mais umas seis de sementes e já era o suficiente. hoje adquiro a média de 4.400 sacas de 50 quilos de adubo e mais de mil sa-cas de sementes. Como as coisas mu-daram”, compara. O patrimônio também foi proporcional à compra de insumos nestes longos anos. De seis alqueires nos anos 60 para 146 nos dias atuais, além de plantar em uma área arrendada no total de 340 alqueires. “O reconheci-mento pelos idealizadores e o trabalho sério realizado pela empresa fortaleceu nossa confiança e nos mantém até hoje acreditando nesta parceria”, pontua o produtor.

HA filial possui hoje uma estrutura com dois silos, quatro moegas, dois armazéns e um escritório. Capacidade para armazenar 155 mil sacas de soja

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Valteir da Silva Cruz: um dos primeiros funcionários da filial de Nova Santa

Rosa. Trabalha na I.Riedi há 26 anos

Jorge Romeu Schweig: transportou os primeiros tijolos para construção da unidade de Iracema do Oeste

Pequena, mas com potencial

Nova Santa Rosa

I.Riedi implanta a terceira filial em Nova Santa Rosa acreditando no potencial do município, que na década de 80 ainda era distrito de Toledo

om pouco mais de sete mil habitantes, Nova Santa Rosa – PR reúne todas as características que uma cidade de in-terior transmite aos

visitantes: tranquilidade, cordialidade e aquela sensação de estar envolvido por uma grande família. Município pequeno, mas com potencial agrícola por suas ter-ras produtivas e povo trabalhador, Nova Santa Rosa foi a escolhida pela I.Riedi para sediar a sua terceira filial. Inaugu-rada no ano de 1981, um pequeno escri-tório, uma moega com capacidade para três mil sacas e um armazém atendiam, na época, às necessidades dos produto-res da região.

Operador de máquinas na I.Riedi, foi o primeiro emprego de Valteir da Silva Cruz, que acumula 26 anos de empresa. Mais conhecido por “Neguinho” pelos seus colegas de trabalho e clientes da I.Riedi, ele recorda-se da época em que a empresa recebia 60 mil sacas de grão, e que no ano seguinte passou para 90 e quando começou a armazenar 305 mil sacas. “Observo ano após ano o volume da produção cada vez maior e investi-mentos em estruturas gigantescas de armazenagem. É impressionante ver o crescimento da I.Riedi neste período”, diz.

Para quem conhece hoje a evoluída tecnologia de classificação do grão não imagina que um dia esse tra-balho era manual e fazia parte do “fee-ling” do classificador. “O grão era sentido no dente, se estava macio ia para uma moega e se não afundasse ia para ou-tra”, recorda-se o produtor Jorge Romeu

Schweig das primeiras entregas que fez para a I.Riedi. O jeito inusitado de clas-sificar o produto não é a única lembran-ça curiosa que o produtor tem dos pri-mórdios da empresa. Jorge chegou em Nova Santa Rosa no ano de 1969 com os pais “Viemos da cidade Três de Maio – Rio grande do Sul - para morar na rua Três de Maio em Nova Santa Rosa.” Comprou um caminhão na expectativa de trabalhar como caminhoneiro, mas não se adaptou à profissão. Por acaso foi solicitado pelo gerente da época para fazer uma entrega urgente em outra filial da I.Riedi, gostou, e desde então passou 13 anos prestando serviços para a Transvale – empresa do grupo I.Riedi. “Carreguei os primeiros tijolos para a construção da unidade da I.Riedi de Ira-cema do Oeste”, enfatiza com orgulho.

Também gaúcho, da cidade de Novo Machado, Valdi Wutzke construiu sua história em parceria com a I.Riedi. Com a falência de uma antiga cooperativa do município, o ex-cooperado começou timidamente a comprar insumos e pos-teriormente entregar toda a produção na I.Riedi. “A agricultura sofreu uma evolução inimaginável, antigamente, com a falta de maquinário e antes do plantio direto, o trabalho no campo era muito sofrido e ninguém previa que ha-veriam tantas transformações. Isso tudo vivenciamos junto com a I.Riedi, que também foi se modernizando com no-vas tecnologias em sementes, insumos e equipamentos de armazenagem”, conta. Valdi lembra-se bem da década de 70, quando atingiu a marca histórica de 170 sacas de soja com a semente da marca Paraná. “Este era o início de um longo progresso”, ressalta.

C A filial possui hoje uma estrutura com 6 moegas, 2 maquinas de pré - limpeza, ba-lança de entrada e de expedição, armazém de insumos e escritório. Capacidade para armazenar 305 mil sacas de soja

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Valdi Wutzke: progresso em sintonia com a I.Riedi

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EVENTOS REALIZADOS

No dia 6 de maio a equipe técnica da I.Riedi participou, em parceria com a Basf, de uma palestra com o professor Itamar Ribeiro em Cascavel. O evento abordou assuntos: qualidade pessoal, autoconhecimento e equilíbrio emocio-nal, motivação para agir, comprometido com o sucesso, postura profi ssional de pessoas de sucesso, como administrar melhor o tempo e diversos outros temas.

Nada melhor do que unir a teoria à prática para poder compreender melhor os assuntos estudados. Pensando nisso, alunos de pós-graduação em Fitotecnia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR), campus Toledo, participaram no dia 25 de abril de uma visita técnica ao Complexo Industrial de Sementes (CIS) da I.Riedi.

Na oportunidade, o engenheiro agrônomo Tarcísio hendges, responsável técnico da área de produção de se-

De lacre em lacre, a Unimed Vale do Piquiri (Palotina-PR), com a ajuda de funcionários, clientes e amigos da I.Riedi, vem atingindo o principal propósito da campanha “Eu Ajudo na Lata” - adquirir cadeiras de rodas para ajudar quem precisa.

No dia 27 de abril foi entregue ao “Lar Fraternidade”, em Palotina, uma cadeira de rodas adquirida graças à venda de lacres. De acordo com a gerente da Unimed de Palotina, Irene Rey da Silva, com a quantidade de lacres arrecadada em 2014, somada ao que já foi juntado em 2015, será possível comprar a segunda cadeira de rodas. “Estamos perto de conseguir mais uma. Agradecemos a todos que se envolveram na campanha. É muito gratifi cante poder ajudar quem mais precisa”, afi rmou.

Durante o ano de 2015 a I.Riedi continua apoiando a cam-panha. Quem quiser ajudar, basta levar os lacres arrecadados a alguma fi lial da empresa.

Sobre a campanha“Eu ajudo na Lata” é uma campanha nacional, abraçada

pela Unimed Vale do Piquiri (Palotina) e apoiada pela I.Riedi desde outubro de 2014. Visa incentivar funcionários e clientes da I.Riedi a coletar o material reciclável. O volume arrecadado é destinado à Unimed, que vende os lacres e reverte em cadei-ras de rodas ou outro item que proporcione acessibilidade de pessoas com defi ciência.

mentes da empresa, fez uma apresentação institucional, contando um pouco da história de 60 anos da empresa e o passo a passo de todo o processo de benefi ciamen-to de sementes da I.Riedi. Aproximadamente 40 alunos, acompanhados do professor Eloir José Assmann, também tiveram uma palestra com a engenheira agrícola da Cool Seed, Angélica Demito, que falou sobre resfriamento de sementes.

Palestra com Itamar Ribeiro

Visita ao CIS

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De lacre em lacre

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Durante os dias 11 a 15 de maio, funcionários da sede administrativa da I.Riedi e filiais próximas participaram do ciclo de palestras da Semana Interna de Prevenção ao Acidente do Trabalho (SI-PAT). Com o lema “Segurança = Quali-dade de Vida”, as palestras abordaram direção defensiva, administrar o tempo para vencer o estresse, saúde bucal e hi-giene pessoal, trabalho em equipe e re-lacionamento interpessoal e DST-AIDS.

Organizada anualmente pela Comis-são Interna de Prevenção ao Aciden-te do Trabalho (CIPA), com o apoio do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SES-MT), o objetivo da SIPAT é conscientizar os funcionários sobre a saúde e segu-rança no trabalho, além de prevenção de acidentes.

Os premiados do programa “Funcio-nário Destaque I.Riedi 2014” viaja-ram no fim de abril para a Serra gaúcha. Os 18 colaboradores premiados, mais acompanhantes, visitaram vinícolas, an-daram de trem, passearam por pontos turísticos da serra do Rio Grande do Sul, dentre outros programas para aproveitar o frio do sul.

O programa “Funcionário Destaque” visa motivar os funcionários, aumentar a produtividade, promover a melhoria contínua da qualidade e reconhecimento da empresa.

Entre os dias 11 de maio e 12 de ju-nho as filiais da I.Riedi se transformaram em pontos de coletas de agasalhos, co-bertores e calçados para a “Campanha do Agasalho 2015”.

Assim como na edição do ano pas-sado, as demais empresas do Grupo I.Riedi, Transvale, Fipal, Aerovale, Fipal Consórcio, Localiza e Planovale também aderiram a campanha e fizeram suas arrecadações. A campanha consiste na doação de cobertores, roupas e calça-dos. Funcionários, clientes, parceiros e comunidade em geral podem participar, levando os donativos aos pontos de ar-recadação.

Na edição do ano passado, mais de sete mil peças foram arrecadadas. O desafio este ano é superar o total arre-cadado em 2014. As peças serão desti-nadas para instituições sociais de toda a região.

Campanha do Agasalho

Ciclo de palestras Sipat

Funcionários viajam para serra gaúcha

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LOGOS

CAMPANHA DO AGASALHO

2015

DOECOBERTORESE AGASALHOS

SEJA SOLIDÁRIO, DOE CALOR A QUEM MAIS PRECISA

APOIO:

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Alex Luiz Pozzebon – São Pedro do Iguaçu – Soja 2014/15

Irineu Ferracini – Assis Chateaubriand – Soja 2014/15

Irineu Antonio Ecco – Cascavel – Soja 2014/115

Adilson Zeferino – Guaíra – Milho 2014/15

DEPOIMENTO DO PRODUTOR:

Diferenciais da lavoura com o Calsite, segundo o produtor:

Diferenciais da lavoura com o Calsite, segundo o produtor:

Diferenciais da lavoura com o Calsite, segundo o produtor:

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Área de difusão de tecnologia:

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VENDEDOR - Paulo Marcos Pizzinato

VENDEDOR - Diego Cezar Caldas

VENDEDOR - Pedro Ricardo Dorneles

VENDEDOR - Alcione Aparecido da Silva

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orrige, fertiliza e condiciona o solo favorecendo o plantio e a nutrição da planta em todas as etapas do cultivo. Estas funções se encontram num único produto – o Calsite – um fertilizante inteligente da TMF. O produto tem como foco corrigir o solo na

superfície e em camadas mais profundas, sem necessidade de ser incorporado. Foi desenvolvido para ter ação e melhora ime-diata na estrutura do solo ajudando na liberação dos nutrientes

e micronutrientes, como Fósforo, Enxofre, Potássio, além de for-necer alta concentração de Cálcio e Silício, elementos essenciais para a planta. Pode ser aplicado em qualquer etapa do plantio, na linha ou em área total. É ideal para a agricultura de precisão, afinal, por estar na forma de CaO (óxido de cálcio), necessita de pouca água para solubilizar e descer no perfil do solo. O resultado é um crescimento da fertilidade, aliado à produtivi-dade e qualidade do grão.

“Usei em um local da fazenda, onde a fertilidade era sempre baixa e colhia sempre entre 140 e 145 scs/alq e esse ano, com o uso do Calsite, colhi 184 scs/alq. Na área da testemunha minha média era de 174 scs/alq e continuei colhendo o mesmo tanto.”

• Melhor arranque inicial• Menor requeima no baixeiro das plantas• Menor incidência de doenças• Numa média, espigas bem granadas

• Reação mais rápida, corrigindo o solo imediatamente• Melhor aproveitamento dos nutrientes• Incrementos de produtividade• Evita concorrência com calcário calcítico• Maior margem e faturamento

• Uniformidade de plantas• Melhor enraizamento• granação mais pesada e uniforme• “Resistência” a seca

Calsite: ação imediata e multifuncionalTecnologia age como corretivo e fertilizante pode ser aplicado em qualquer etapa da cultura

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Tratamento produtor

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Após longas discussões que se arrasta-vam por anos, o governo federal publi-cou, no dia 1º de abril de 2015, a MP nº673, de 31 de março de 2015, que altera o Artigo 115 do Código Brasilei-ro de Trânsito (CBT), dispensando má-quinas agrícolas de emplacamento e li-cenciamento. O assunto estava tirando o sono dos produtores, que estimavam elevar consideravelmente o seu custo de produção. Com a medida, passa a ser necessário apenas o registro único em cadastro específico no órgão de trânsi-to estadual para aparelhos e máquinas produzidas a partir de 1º de janeiro de 2016. A MP tem força de lei por 60 dias, prorrogáveis por mais 60 e ainda pre-cisa passar pela análise do Congresso, plenários da Câmara e do Senado e pela sanção da Presidente da República.

Com a MP em andamento, a Con-federação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) comemora a conquista e cobra normas específicas para o deslo-camento das máquinas em vias públicas.

Confira a entrevista feita com o Co-ordenador de Assuntos Estratégicos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Anaximandro Almeida.

AgroCultura: A MP nº 673, se-gundo a lei, estará em vigor por 60 dias, prorrogáveis por mais 60. Você acredita que as comissões mistas do Congresso e posteriormente na Câmara, Senado e a Presidente da República serão favoráveis para que a medida tramite como projeto de lei de conversão?

Anaximandro: Sim, pois a própria medida provisória é uma iniciativa do governo federal. Há um grande interesse dos parlamentares em aprovar esta ma-téria, afinal isso já vem sendo discutido há alguns anos com o objetivo de ser regulamentado. Os agricultores também se mobilizaram reivindicando a alteração da lei.

AgroCultura: Caso a MP não seja aprovada e que o artigo 115 do Có-digo Brasileiro de Trânsito passe a valer a partir de janeiro de 2017, conforme previsto pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), quais seriam os maiores gastos do produtor rural?

Anaximandro: Fizemos uma simula-ção considerando os custos com empla-camento e IPVA. Com emplacamento o

ENTREVISTA

produtor gastaria por trator de R$360,00 a R$520,00. Considerando a quantidade de tratores comercializados entre janeiro e abril de 2013 no país (20.536) o mon-tante somaria R$9 mil. Com o IPVA, os gastos seriam muito mais expressivos. Considerando a alíquota de 3% do Para-ná e que tratores e colheitadeiras valem entre R$400 mil a R$1 milhão, o produ-tor poderia gastar até R$30 mil com o imposto.

AgroCultura: A CNA está mobi-lizando ações para sensibilizar os parlamentares a favor da MP?

Anaximandro: Nossa sistemática é participar de audiências que discutem este assunto, como a que aconteceu no dia 16 de abril, em que exigimos normas mais específicas para os equipamentos que trafegam em vias públicas. Sabemos que a maioria dos maquinários circula apenas em áreas rurais, mas se eventu-almente o produtor precisar transcorrer com o equipamento em vias públicas, gostaríamos de estabelecer regras mais específicas.

AgroCultura: Apesar da CNA afir-mar que poucos produtores transi-tem com equipamentos agrícolas em vias públicas, se isso acontecer, mesmo com a nova lei, o produtor poderá ser penalizado por infrações de trânsito?

Anaximandro: Qualquer veículo está sujeito a sanções. A MP não inter-fere no atual código de trânsito quanto às infrações cometidas pelos motoristas. Acreditamos neste momento que é mais importante aperfeiçoar as regras e con-dutas para garantir a segurança do con-dutor e demais usuários, determinando horários específicos de tráfego, limites de velocidade permitida e sinalização vertical da rodovia.

AgroCultura: Como funcionará o registro único dos equipamentos agrícolas?

Anaximandro: O registro já é feito pelo Departamento Nacional de Trân-sito (Denatran) e deverá ser similar ao certificado de registro de propriedade de veículo, mas sem cobrança de taxas. Somente será exigível para os aparelhos ou máquinas produzidas a partir de 1º de janeiro de 2016. As polícias rodoviá-rias federais e estaduais também estão contribuindo com a medida, pensando em como resguardar a segurança de quem está conduzindo maquinários ou outros veículos. A principal reivindica-

ção da CNA é para que se aperfeiçoem os instrumentos e digam qual o horário mais conveniente para sair com essas máquinas rodando esporadicamente nas rodovias.

AgroCultura: A MP é uma con-quista para o produtor?

Anaximandro: Com certeza, a me-dida é um avanço por diferenciar máqui-nas agrícolas das demais e evitará mais custos e preocupações para os agriculto-res e toda a cadeia produtiva.

AgendaDATAS COMEMORATIVAS E FERIADOS NACIONAIS

04/06 – Corpus Christi16/06 – Dia de Santo Antônio 14-06 – Dia de São João 28/07 – DIA DO AGRICULTOR09/08 – Dia dos Pais

PALOTINA07/06 - Porco à Paraguaia , Linha Catarinense14/06 - Festa do Padroeiro Santo Antônio26/07 - Festa de São Cristóvão - Vila Paraíso08/08 - 15º Jantar de Premiação do Agri-cultor Familiar e Empresário Rural Modelo - Asfuca16/08 - Festa do Padroeiro São Roque - Linha São Roque

MARIPÁ18/07 – Café Colonial e Escolha da Princesa Das Orquídeas 28 a 30/08 - 17ª Festa das Orquídeas e do Peixe

GUAÍRA02/08 – Festa dos Motoristas em homenagem a São Cristóvão

SÃO PEDRO28/06 – Festa do Costelão, Paróquia São Pedro04/07 – Jantar Italiano, Comunidade São Francisco

PÉROLA INDEPENDENTE 07/06 – Almoço festivo com matinê 3ª Idade27/06 – Festa Junina das Escolas Municipais 04/07 – Café Colonial, Comunidade Avante com Jesus 11/07 – Baile da Festa do Costelão 02/08 – Festa do Costelão

Menos custos, mais tranquilidadeMedida Provisória que dispensa máquinas agrícolas do licenciamento e emplacamento é uma conquista para os agricultores brasileiros

A principal reivindicação da CNA é para que se aperfeiçoem os instru-mentos e digam qual o horário mais conveniente para sair com essas máquinas rodando esporadicamente nas rodovias

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ocinha, saborosa e refrescante. A melancia é uma fruta apre-ciada nos momentos em família. In natura, no suco e até no chá ela é comum, mas você já pensou em acrescentar a melancia no ensopado de carne, no salpicão ou no macarrão? E que tal aproveitar ainda a casca e a parte branca, que pro-vavelmente você jogaria fora? As três receitas com melancia foram elaboradas e testadas pelo SESI Cozinha Brasil, que

visa à promoção de uma alimentação saudável por meio da educação alimen-tar e nutricional. O programa une três ingredientes desejados para uma boa refeição: economia, qualidade e sabor.

Rendimento: 6 porçõesTempo de preparo: 1 hValor calórico da porção: 153 kcal

Ingredientes350 g de acém picado2 colheres (sopa) de cebola picada1 colher (sopa) de óleo1 xícara (chá) de tomate picado1 xícara (chá) de pimentão picado6 xícaras (chá) de entrecasca de melancia picada (parte branca)1 xícara (chá) de talos diversos picados 1 xícara (chá) de cenoura picada2 xícaras (chá) de águaFolhas de louro (a gosto)Colorau (a gosto)Molho de pimenta (a gosto)

Modo de fazer: Refogue a cebola no óleo até dourar. Acrescente a carne picada e re-fogue mais um pouco, mexendo sempre. Junte os outros ingredientes e cozinhe até os legumes fi carem macios.Dica: Use talos de hortaliças como agrião, salsa, espinafre ou beterraba. Não coloque toda a água de uma vez, pois a entrecasca da melancia solta bastante água durante o cozimento.

Rendimento: 8 porçõesTempo de preparo: 40 minValor Calórico: 178 kcal

Ingredientes:5 xícaras (chá) de casca de melancia ra-ladaSal a gosto260g de peito de frango1 e ½ xícara (chá) de salsão cortado¼ xícara (chá) de cebola picada2 colheres (sopa) de salsa1 unidade de limão½ xícara (chá) de maionese

Modo de fazer: Lave a melancia com uma escovinha. Corte em pedaços e des-casque. Cozinhe o peito de frango em água e sal, desfi e e reserve na geladeira. Rale a casca de melancia em ralo fi no. Afervente as cascas raladas na mesma água em que foi cozido o frango, até que fi quem ma-cias. Reserve. Corte em fatias o salsão e a cebola. Reserve. Pique o cheiro-verde e misture à casca de melancia ralada e afer-ventada, ao peito de frango desfi ado, ao salsão e à cebola. Tempere com sal, limão e acrescente a maionese. Sirva gelado.Dica: Receita rica em fi bras e de excelente sabor. Se preferir, utilize atum em vez de peito de frango.

Rendimento: 6 porçõesTempo de preparo: 50 min.Valor calórico: 321 kcal

Ingredientes:200g de macarrão5 xícaras (chá) de polpa melancia3 xícaras (chá) de tomate picado1 xícara (chá) de cebola picada1 colher (sopa) de óleo1 dente de alhoSal a gosto

Modo de fazer: Bata a polpa da melancia no liquidifi cador. Reserve o suco na gela-deira. Pique o tomate e a cebola. Em uma panela, aqueça o óleo, acrescente a cebo-la picada, o alho, os tomates e o suco de melancia, deixando apurar. Salgue a gosto. Despeje sobre o macarrão cozido.

Dica: A melancia tem grande quantidade de potássio e antioxidantes, que ajudam a manter os rins saudáveis. Assim como o tomate, a melancia é rica em licopeno, que previne contra o câncer de próstata.

Melancia: aprecie pratos nutritivos e exóticos

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Carne ensopada Macarrão ao molho de melancia

Salpicão Verde com casca de melancia

Você sabia que a casca da melancia tem muito mais proteínas, fi bras e potássio que a polpa? Ana Paula Leitoles Remer, do SESI Co-zinha Brasil, explica que de maneira geral, as partes menos utilizadas ou descartadas como cascas, talos e sementes possuem um valor nu-tricional maior que as partes convencionais. “A casca da melancia, por exemplo, é riquíssima em fi bras, que atuam na regulação intestinal e a parte branca possui citrulina, substância que dilata vasos sanguíneos, auxiliando na diminui-ção da pressão arterial e circulação do sangue”, explica.

Casca é mais nutritiva que a polpa

ReceitasVeja mais receitas e saiba mais sobre o programa SESI Cozinha Brasil acessando o site: www.sesipr.org.br/cozinhabrasil