Upload
trandieu
View
217
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
PRODUTIVIDADES DE GENÓTIPOS DE CANA-DE-AÇÚCAR
POR SEGMENTO DE MATURAÇÃO NA
ZONA DA MATA ÚMIDA DE PERNAMBUCO
ISMAEL GAIÃO DA COSTA
Recife
Setembro, 2010
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA
MELHORAMENTO GENÉTICO DE PLANTAS
Produtividades de genótipos de cana-de-açúcar por
segmento de maturação na Zona da Mata Úmida de
Pernambuco
Ismael Gaião da Costa
Comitê de orientação
Prof. Dr. Clodoaldo José da Anunciação Filho
Prof. Dr. Gerson Quirino Bastos
Dr. Djalma Euzébio Simões Neto
• INTRODUÇÃO
• REVISÃO DA LITERATURA
. Classificação botânica da cana-de-açúcar
. Reprodução
• CARACTERIZAÇÃO DOS PROBLEMAS
. Degenerescência varietal
. Interação Genótipo x Ambiente
• MELHORAMENTO GENÉTICO
. Fases dos Programas de Melhoramento
. Características de interesse da agroindústria
. Manejo varietal
. Divergência genética
. Avanços no melhoramento genético
ROTEIRO DA APRESENTAÇÃO
ROTEIRO DA APRESENTAÇÃO
• OBJETIVOS
. Gerais
. Específicos
• MATERIAL E MÉTODOS
. Experimentos
. Croquis dos experimentos
. Coleta dos dados
. Análises estatísticas
. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
. RELEVÂNCIA E IMPACTO NO
DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO
• APOIO FINANCEIRO E INSTITUCIONAL
Pernambuco
INTRODUÇÃO
Área ocupada e a produção no Brasil
+ 8 milhões de hectares
+600 milhões de toneladas
Nordeste3ª posição no ranque nacional
+ de 60 milhões de toneladas
Fonte: CONAB, 2010
+ 340 mil hectares
+20 milhões de toneladas
2º maior produtor do NE
7º maior produtor do Brasil
•Saccharum officinarum, L.
•S. spontaneum, L.
•S. sinensis, Roxb
•S. barberi, Jeswiet
•S. robustum, Jeswiet
•S. edule, Hask
Seis espécies:
Família: Poaceae
Gênero: Saccharum spp.
A cana-de-açúcar
REVISÃO DA LITERATURA
(Cesnik e Miocque, 2004)
REVISÃO DA LITERATURA
REPRODUÇÃO
ASSEXUADA
MULTIPLICAÇÃO
VEGETATIVA
SEXUADA
INFLORESCÊNCIA
MASCULINA
INFLORESCÊNCIA
FEMININA
NOME ÍNÍCIO SIGLA
IAC 1935 IAC
CTC
Copersucar
1968 SP
RIDESA
Universidades Federais
1991 RB
Canavialis
Monsanto
2003 CV
PROGRAMAS DE MELHORAMENTO GENÉTICO DE CANA-DE-AÇÚCAR NO BRASIL
SINGENTA e EMBRAPA – Em formação
UNIVERSIDADES FEDERAIS - RIDESA
UFMT
UFAL
UFV
UFRPE
REDE
RIDESA
UFRRJ
UFG
UFS
Variedades comerciais
CARACTERIZAÇÃO DOS PROBLEMAS
Degenerescência
Principal problema da
lavoura canavieira
TempoRedução da
capacidade
produtiva
Pesquisar
constantemente
(local de exploração)
(STUPIELLO, 2002)
CARACTERIZAÇÃO DOS PROBLEMAS
Variedades comerciais
Interação Genótipo x Ambiente
Longevidade
Adaptação
Estabilidade
Anos agrícolas
distintos
* Necessidade contínua de substituição de variedades
FASES
CRUZAMENTOS SELEÇÃO EXPERIMENTAÇÃO
T1 – T2
T3 – FM
FMA
FE - CV
CM - CVEC
OBTENÇÃO VARIEDADES RB 15 ANOS
8 ANOS7 ANOS
BIPARENTAIS
POLICRUZAMENTOS
MELHORAMENTO GENÉTICO
AUTOFECUNDAÇÃO
MELHORAMENTO GENÉTICO
CARACTERÍSTICAS DE INTERESSE DA
AGROINDÚSTRIA CANAVIEIRA
- Brotação de soqueira
- Perfilhamento
- Tombamento
- Florescimento
- Tolerância ao estresse hídrico
- Resistência a pragas e doenças, etc.
Produtividade
Agrícola e
Industrial
MANEJO VARIETAL
DIVERGÊNCIA GENÉTICA
VARIEDADES
COMERCIAIS COMO
PROGENITORES
Conhecimento da
variabilidade genética
das populações
Chance de obtenção de
indivíduos superiores.
MELHORAMENTO GENÉTICO
CANA-DE-AÇÚCAR
VARIEDADES
HÍBRIDOS
MELHORAMENTO GENÉTICO
AVANÇOS NO MELHORAMENTO GENÉTICO
A cana-de-açúcar é um dos principais produtos no cenário
econômico e social brasileiro, e o seu sucesso está ligado ao
melhoramento genético com seleção de novas variedades
(ROSSE et al., 2002).
MELHORAMENTO GENÉTICO
Três décadas
mais 30% de aumento
SUCESSO
HIBRIDAÇÃO SEMENTES PLÂNTULAS
EXPERIMENTAÇÃO DE CAMPO ETAPAS DE SELEÇÃO
OBJETIVO GERAL
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Gerar informações sobre genótipos de cana-de-açúcar
estudados por segmento de maturação.
OBJETIVOS
Avaliar o desempenho agroindustrial desses genótipos.
Auxiliar nas recomendação de variedades específicas para
início, meio e final de safra.
Subsidiar as campanhas de cruzamento do PMGCA/EECAC.
Usina Bom Jesus - Cabo de Santo Agostinho - PE
Local dos Experimentos: Engenho São Bráz
Data da Implantação: julho de 2007
Data de conclusão: fevereiro de 2011
Variedades:
Número total de tratamentos: 16
Testemunhas: 4
Delineamento experimental: Blocos Casualizados com 4 repetições
Número de experimentos: 3 (segmentos de maturação)
MATERIAL E MÉTODOS
RB892999 RB953281 RB962560 RB963094
RB972540 RB972616 RB972635 RB972704
RB972722 RB972752 RB972766 RB972773
RB867515 RB92579 SP78-4764 SP79-1011
UFRPE - EECAC - PMGCA
Usina: Bom Jesus
Engenho: São Bráz Lote:57
Data do Plantio:13/07/2007
Croqui Geral
CVEC/07 3ª ÉPOCA
Mata
CVEC/07 2ª ÉPOCA
Plantio Comercial (SP78-4764)
Estra
da P
rincip
al
Sed
e d
o E
ng
en
ho
São
Brá
zU
sin
a
Plantio Comercial (SP78-4764)
CVEC/07 1ª ÉPOCA
CROQUI DA ÁREA EXPERIMENTAL
Usina: Bom Jesus
Engenho: São Bráz Lote:57 RB892999 RB972540 RB972722 RB867515
Topografia: Encosta Suave RB953281 RB972616 RB972752 RB92579
Delineamemto: 5 X 8 X 4 RB962560 RB972635 RB972766 SP78-4764
Espaçamento: 1,0m RB963094 RB972704 RB972773 SP79-1011
Data do Plantio:13/07/2007
Experimento:CVEC/07 - 1ª ÉPOCA
SP79-1011 RB972722 RB953281 RB972635 RB963094 RB972752 RB972773 RB92579 RB972752 RB972773 RB867515 RB972766 RB972540 RB92579 RB953281 RB972722
RB972616 RB962560 SP78-4764 RB972540 RB972704 RB867515 RB972766 RB892999 SP79-1011 RB972616 RB892999 RB972704 RB963094 RB972635 SP78-4764 RB962560
RB972704 RB972635 RB953281 RB92579 RB962560 RB892999 RB972773 SP78-4764 RB962560 RB972752 RB892999 RB92579 RB953281 RB972616 RB972635 SP79-1011
RB963094 RB867515 RB972540 RB972722 SP79-1011 RB972616 RB972766 RB972752 RB972704 RB972722 RB972773 RB972766 SP78-4764 RB972540 RB867515 RB963094
Plantio Comercial
(SP78-4764)
CVEC/07 2ª ÉPOCA
Mata
CVEC/07 3ª ÉPOCA
Plantio Comercial (SP78-4764)
BIII
BIV
Relação dos Genótipos:
BI
BII
CROQUI DA ÁREA EXPERIMENTAL
Segmento de maturação de Início de Safra - IS
UFRPE - EECAC - PMGCA
Usina: Bom Jesus
Engenho: São Bráz Lote:57 RB892999 RB972540 RB972722 RB867515
Topografia: Encosta Suave RB953281 RB972616 RB972752 RB92579
Delineamemto: 5 X 8 X 4 RB962560 RB972635 RB972766 SP78-4764
Espaçamento: 1,0m RB963094 RB972704 RB972773 SP79-1011
Data do Plantio:13/07/2007
Experimento:CVEC/07 - 2ª ÉPOCA
RB972704 SP79-1011 RB867515 RB953281 RB972616 RB972766
RB962560 RB972722 RB972752 RB972773 RB92579 RB963094
RB867515 RB972766 RB972616 RB892999 SP79-1011 RB972722 RB972704
RB953281 RB972635 RB963094 RB972752 RB972773 RB962560 RB92579
RB972766 SP79-1011 RB867515 RB972722 RB972635 SP78-4764
RB972773 RB972540 RB953281 RB892999 RB92579 RB972752
RB972773 RB972722 RB892999 RB867515 RB972704 RB953281
RB92579 RB963094 RB972635 RB962560 RB972540 RB972766
Plantio Comercial (SP78-4764)
CVEC/07 3ª ÉPOCA
CVEC/07 1ª ÉPOCA
Relação dos Genótipos:
RB892999
RB972540
RB972773
RB963094
RB972616
SP79-1011
BIII
BIV
Mata
RB972540
RB972635
SP78-4764
RB962560
RB972704
SP78-4764
RB972752
Estr
ada P
rincip
al
Usin
a
Plantio
Comercial
(SP78-4764)
BI
BII
SP78-4764
CROQUI DA ÁREA EXPERIMENTAL
Segmento de maturação de Meio de Safra - MS
UFRPE - EECAC - PMGCA
Usina: Bom Jesus
Engenho: São Bráz Lote:57 RB892999 RB972540 RB972722 RB867515
Topografia: Encosta Suave RB953281 RB972616 RB972752 RB92579
Delineamemto: 5 X 8 X 4 RB962560 RB972635 RB972766 SP78-4764
Espaçamento: 1,0m RB963094 RB972704 RB972773 SP79-1011
Origem da Semente:Sta. Teresa
Data do Plantio:13/07/2007
Experimento:CVEC/07 - 3ª ÉPOCA
SP79-1011 RB972635 RB972722 RB963094 RB962560 RB892999 RB972616 RB92579
RB953281 RB972704 RB972540 RB867515 RB972766 SP78-4764 RB972773 RB972752
RB867515 RB972773 RB972722 RB972616 SP79-1011 RB972635 RB953281 RB972540
RB892999 SP78-4764 RB972766 RB962560 RB972752 RB972704 RB92579 RB963094
RB953281 RB972704 RB972635 RB867515 RB892999 SP78-4764 RB972616 RB962560
RB972540 RB963094 RB92579 RB972722 RB972752 RB972766 RB972773 SP79-1011
RB962560 SP79-1011 RB972752 RB892999 RB972722 RB972704 SP78-4764 RB972540
RB867515 RB972773 RB972766 RB972616 RB92579 RB963094 RB972635 RB953281
CVEC/07 1ª ÉPOCA
Plantio Comercial (SP78-4764)
Relação dos Genótipos:
BIPlantio Comercial
(SP78-4764)
BIII
BII
BIV
Mata
CVEC/07 2ª ÉPOCA
CROQUI DA ÁREA EXPERIMENTAL
Segmento de maturação de Final de Safra - FS
. Amostras
. Laboratório da Unidade Produtora
Metodologia (Fernandes, 2003):
FIBRA, PC, PUREZA, BRIX e ATR
MATERIAL E MÉTODOS
Determinação das características tecnológicas
Determinação da produtividade agrícola
. Pesagem das parcelas
TCH: Peso da parcela (kg) x 10.000 (m2)
Área Útil da Parcela (m2)
TPH: TCH x PC
100
( /) 1000
- A análise de variância será realizada para sete
caracteres;
- Caracteres avaliados:
TPH - toneladas de açúcar por hectare
TCH - toneladas de cana por hectare
FIBRA
PC - pol % corrigido
PUREZA
BRIX - % sólidos solúveis no caldo
ATR - açúcar total recuperável
ANÁLISES ESTATÍSTICAS
- As médias serão comparadas pelo teste de Tukey, à 5%
de probabilidade;
CVEC/07 1ª Época - Planta, Soca e Ressoca
Análise
Conjunta
3 cortes da 1ª Época
3 cortes da 2ª Época
3 cortes da 3ª Época
ANÁLISES ESTATÍSTICAS
CVEC/07 2ª Época - Planta, Soca e Ressoca
CVEC/07 3ª Época - Planta, Soca e Ressoca
Análises Individuais de Variância
. Distância Generalizada de Mahalanobis
ANÁLISES ESTATÍSTICAS
Divergência Genética
MEDIDA DE DISSIMILARIDADE
. Método hierárquico de ligações médias entre grupos
(UPGMA)
DENDROGRAMA
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES
ATIVIDADES 2010 2011 2012
M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F
Disciplinas x x x x x x x x x x x x x x x x x
Revisão de literatura
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
Colheita dos ensaio
3º corte
x
x
x
Coleta de dados dos
campos experimentais
x
x
x
x
x
Tabulação dos dados x x x x x
Análise estatística
x
x
x
x
x
x
x
x
Redação da dissertação x x x x x
Defesa da dissertação
x
RELEVÂNCIA E IMPACTO NO DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E SOCIAL
. Aumento da produtividade e da produção;
. Incorporação de novas áreas agrícolas;
. Maior geração de emprego, renda e divisas.
Apoio científico da Rede Interuniversitária para o
Desenvolvimento do Setor Sucroalcooleiro - RIDESA;
Recursos financeiros e tecnológicos do Programa de
Melhoramento Genético de Cana-de-Açúcar (PMGCA) da
Estação Experimental de Cana-de-Açúcar de Carpina/UFRPE;
Apoio logístico da Usina Bom Jesus, através da utilização de
sua infraestrutura de campo e laboratório.
APOIO FINANCEIRO INSTITUCIONAL