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PRINCIPAIS CIRURGIAS NO PESCOÇO E BIÓPSIA DE LINFONODO 1 MEDICINA – UFSC 4 A FASE SAÚDE DO ADULTO II PROF. GILBERTO VAZ TEIXEIRA

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PRINCIPAIS CIRURGIAS NO PESCOÇO E BIÓPSIA DE

LINFONODO

1

MEDICINA – UFSC

4A FASE

SAÚDE DO ADULTO II

PROF. GILBERTO VAZ TEIXEIRA

CIRURGIAS NO PESCOÇO

1. Tireoidectomia 2. Exérese de glândula salivar 3. Esvaziamento cervical

4. Laringectomia

5. Traqueostomia

6. Mal formação congênita do pescoço

7. Biópsia de linfonodo

ANATOMIA DE SUPERFÍCIE

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1. TIREOIDECTOMIA

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1.TIREOIDECTOMIA §  Corresponde a ressecção cirúrgica da glândula tireóide §  A tireóide é uma glândula endócrina que produz T3 e T4 (a

base de iodo) e calcitonina §  Possui o tamanho de 5 a 15 cm3, tendo um formato de

borboleta (tireóide = escudo) §  Suas relações anatômicas incluem a traquéia, esôfago,

glândulas paratireóides e n. Laríngico recorrente

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1.INDICAÇÕES DE TIREOIDECTOMIA

§  Neoplasia maligna ou sua suspeita

§  Estado hiperfuncional sem resolução com tratamento clínico

§  Sintomas compressivos

§  Bócio volumoso

§  Bócio mergulhante

§  Estético

1.TÉCNICA

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1. TÉCNICA

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1. TÉCNICA

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1. TÉCNICA

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1. TÉCNICA

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1. TÉCNICA

12

1. TÉCNICA

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2.PAROTIDECTOMIA

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2. PAROTIDECTOMIAS §  Corresponde a ressecção cirúrgica da glândula parótida,

que é uma glândula salivar, localizada sobre o músculo masseter, responsável pelo contorno da porção posterior do ramo ascendente da mandíbula.

§  O nervo facial emerge do forame estilomastoídeo e percorre seu trajeto dentro da parótida onde divide-se em troncos temporo-zigomático e cérvico-facial, e subdivide-se em ramos temporal, zigomático, bucinador, mandibular e cervical.

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2.INDICAÇÕES DE PAROTIDECTOMIA

§  Neoplasias primárias malignas (20%) e benignas (80%) §  Neoplasias secundárias - metástases de tumores em

linfonodos, como melanoma §  Processos infecciosos de repetição (sialoadenite crônica)

com ou sem litíase §  Tumores de pele justaparotídeos

§  Cirurgia do nervo facial

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2. TÉCNICA

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2. TÉCNICA

3. ESVAZIAMENTO CERVICAL

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3. ESVAZIAMENTO CERVICAL §  Este procedimento é utilizado para o tratamento de

metástases linfonodais cervicais clinicamente detectáveis (terapêutico) ou não (eletivo ou de princípio)

§  O esvaziamento cervical é utilizado para o tratamento de todos os tumores da região cérvico-facial que potencialmente tenham chance de disseminarem-se através de vasos linfáticos para o pescoço, como os tumores da boca, laringe, faringe, pele, tireóide e outros.

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3. INDICAÇÕES DE ESVAZIAMENTO CERVICAL §  Metástase linfática cervical clinicamente detectável §  Risco de metástase linfática superior a 20% em pescoço

clinicamente sem metástase §  Metástase hematogênica isolada de tumor à distância com

chance de controle clínico

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3. TÉCNICA

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3. TÉCNICA

3. TÉCNICA

3. TÉCNICA

4. LARINGECTOMIAS

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4. LARINGECTOMIAS §  As laringectomias são utilizadas principalmente para o

tratamento de doenças neoplásicas que acometem a laringe, na qual 60% são localizadas na região glótica.

§  Pode ser associada a traqueostomia que pode ser provisória ou definitiva.

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4.INDICAÇÕES DE LARINGECTOMIAS

§  Tumores malignos da laringe e faringe §  Tumores benignos da laringe

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4. TÉCNICA LARINGECTOMIA PARCIAL

4. TÉCNICA

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4. TÉCNICA

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4. TÉCNICA

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4. TÉCNICA

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4. TÉCNICA

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4. TÉCNICA

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4. TÉCNICA

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4. TÉCNICA

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5. BIÓPSIA DE LINFONODO

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5. SISTEMA LINFÁTICO

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§  Formado por capilares, vasos e linfonodos

§  500-600 linfonodos no organismo

§  Circula a linfa (água)

§  Função:

(1) remoção dos fluidos em excesso dos tecidos corporais, (2) absorção dos ácidos graxos e transporte subsequente da gordura para o sistema circulatório e, (3) produção de células imunes

SISTEMA LINFÁTICO

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§  Sangue inunda interstício pela artéria (20L/dia) e absorve pela veia (17L/dia)

§  3L/dia drenados pelo sistema linfático

5. SISTEMA LINFÁTICO

Fluxo linfático – centrípeto convergendo para ducto torácico (esq.) e ducto linfático (dir.)

5. SISTEMA LINFÁTICO

§  Sistema profundo §  Sistema superficial

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5. CAUSAS DE AUMENTO DE LINFONODOS 1.  Infeccioso

§  viral (IVAS, rubéola, mononucleose, CMV, HIV, hepatite) §  bacteriano (strepto, stafilo, actinomyce, TB, sífilis,

arranhadura do gato) §  protozoário (toxoplasmose) §  fúngico (coccidioidomicose)

2.  Doenças autoimunes ou estado de hipersensibilidade (AR, LES, reação a droga)

3.  Doenças de depósito (D. Gaucher, Niemann-Pick)

4.  Neoplasia ou desordem proliferatriva (leucemia aguda, linfoma, histiocitose, metástase de carcinoma)

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5. INDICAÇÕES DE BIÓPSIA

§  Adenomegalia persistente §  Alteração sistêmica

associada a linfadenopatia §  Linfonodo alterado em

exame de imagem §  Estadiamento de

neoplasia maligna

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5. TIPOS DE BIÓPSIA a. PAAF §  Não necessita hospitalização §  Não dissemina doença

§  Menor custo §  Menor morbidade e sem

cicatriz §  Permite estudo

citopatológico, coleta de material para cultura, imunofenotipagem (citometria de fluxo), imuno-citoquímica

§  Guiada por USG

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5. TIPOS DE BIÓPSIA

b. Aberta §  Procedimento hospitalar

§  Anestesia local ou geral

§  Permite estudo histopatológico, coleta de material para cultura, imunofenotipagem (citometria de fluxo), imuno-histoquímica

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5. TÉCNICA

47 Linhas de Langer

TÉCNICA

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5. TÉCNICA

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5. TÉCNICA

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5. TÉCNICA

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5. TIPOS DE BIÓPSIA

c. Linfonodo sentinela §  Procedimento cirúrgico

associado a medicina nuclear

§  Utiliza marcador radioativo que localiza primeiro sítio de drenagem linfática

§  Utilizado para pesquisa de metástase linfática regional de neoplasias malignas principalmente melanoma e CA de mama

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5. TÉCNICA

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5. TÉCNICA

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OBRIGADO!