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PREFEITURA MUNICIPAL DE SAPUCAIA DO SUL AV. LEÔNIDAS DE SOUZA, 1289 – CEP 93.210-140
Av. Leônidas de Souza, 1289 – CEP 93210-140 – Fone/Fax: (51) 3451-8000 Página 1
CONCORRÊNCIA PÚBLICA nº. 001/2012 EXPEDIENTE ADMINISTRATIVO n° 620/2012
“CONCORRÊNCIA PÚBLICA PARA A CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA NA
EXECUÇÃO DE OBRAS DE SANEAMENTO, PAVIMENTAÇÃO, DRENAGEM DO ARROIO JOSÉ JOAQUIM – PARTE II, COMO TAMBÉM A CONSTRUÇÃO DE 02 (DUAS) PASSARELAS E A
IMPLANTAÇÃO DE 01 (UM) PARQUE.”
O Município de Sapucaia o Sul torna público e dá ciência aos interessados que realizará, em sua sede,
na sala de licitações do Centro Administrativo Municipal, sito na Av. Leônidas de Souza nº. 1289, no dia
23 de fevereiro de 2012, às 14h00min, o recebimento dos envelopes de habilitação e proposta da
CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº. 001/2012, tipo “MENOR PREÇO GLOBAL”, sob regime de execução
por preços unitários, a qual se regerá pelas disposições da Lei Federal nº. 8.666/93, destinada à
contratação de empresa especializada na execução de obras de saneamento, pavimentação e
drenagem do Arroio José Joaquim – parte II, como também à construção de 02 (duas) passarelas e à
implantação de 01 (um) parque.
1. DO OBJETO
A presente licitação tem por objeto a contratação de empresa especializada na execução de obras de
saneamento, pavimentação e drenagem do Arroio José Joaquim - parte II, como também a construção
de 02 (duas) passarelas e a implantação de 01 (um) parque, no regime de empreitada por preços
unitários, com fornecimento de materiais e mão-de-obra, conforme especificações do memorial descritivo
e projetos em anexo.
2. DA PARTICIPAÇÃO
2.1. Somente poderão participar desta licitação pessoas jurídicas que satisfaçam as exigências
estabelecidas neste instrumento convocatório.
2.2. Está vedada a participação de empresas:
a) declaradas inidôneas por ato administrativo do Poder Público;
b) sob processo de falência ou recuperação judicial;
c) impedidas de licitar ou contratar com a Administração Pública;
d) reunidas em consórcio;
e) enquadradas nas disposições do art. 9º da Lei n°. 8.666/93;
f) que não realizarem a visita técnica;
g) que não prestarem as garantias.
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3. DA APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS
3.1. As empresas proponentes deverão apresentar os documentos de habilitação e proposta em 02
(dois) envelopes distintos, fechados e lacrados, que, obrigatoriamente, deverão conter, externamente, a
indicação do seu conteúdo, ou seja:
a)
Prefeitura Municipal de Sapucaia do Sul
ENVELOPE I – DOCUMENTAÇÃO HABILITATÓRIA
CONCORRÊNCIA PÚBLICA nº. 001/2012
(Nome da Empresa)
b)
Prefeitura Municipal de Sapucaia do Sul
ENVELOPE II – PROPOSTA DE PREÇO
CONCORRÊNCIA PÚBLICA nº. 001/2012
(Nome da Empresa)
3.2. Os documentos exigidos nos dois envelopes poderão ser apresentados em original, ou qualquer
processo de cópias autenticadas, ou publicação em órgão de imprensa oficial. Poderá ainda a Comissão
de Licitação autenticar as cópias, à vista do original, com antecedência de 02 (dois) dias úteis da data
marcada para abertura dos envelopes de habilitação.
4. INFORMAÇÕES E ESCLARECIMENTOS
4.1. Os interessados poderão obter maiores informações sobre este procedimento licitatório, fazer
autenticações e adquirir o edital na Diretoria de Compras e Licitações do Município de Sapucaia do Sul,
com sede na Av. Leônidas de Souza nº. 1289, a fim de adquirir cópias deste edital, mediante o
recolhimento de taxa estipulada pela Lei Municipal nº. 2.328, de 28.12.2000, que determina o valor de
R$ 0,25 (vinte e cinco centavos) por página impressa. Os interessados poderão optar por trazer mídia
CD ou DVD para fornecimento das cópias do edital, projetos, planilha orçamentária e demais
documentos relativos ao edital. Ainda pelos telefones 3451-8000 e 3474-7434 serão fornecidos
quaisquer informações e esclarecimentos relativos à licitação.
4.2. As impugnações deverão ser interpostas conforme §§ 1º, 2º e 3º do art. 41 da Lei Federal 8.666/93.
Decairá do direito de impugnar os termos do edital, por falha ou irregularidade que o viciar, aquele
licitante que não o fizer até o 2º (segundo) dia útil que anteceder a abertura dos envelopes de
habilitação. A impugnação não terá efeito de recurso. Os pedidos de esclarecimentos, bem como
impugnações referentes ao edital deverão ser protocolados no Protocolo Geral da Prefeitura.
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5. DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA
O ENVELOPE I deverá conter a documentação para Habilitação em 01 (uma) via. A documentação
deverá ser a seguinte:
5.1. HABILITAÇÃO JURÍDICA
a) Ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, consolidado, devidamente registrado, em se
tratando de sociedades comerciais e sociedades cooperativas, bem como, no caso de sociedade por
ações, acompanhados de documentos que comprovem a eleição de seus administradores, devidamente
registrado na Junta Comercial;
b) Comprovante de inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades civis, acompanhado de prova da
composição da diretoria em exercício;
c) Decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em funcionamento no
país, e ato de registro ou autorização para funcionamento expedido pelo órgão competente, quando a
atividade assim o exigir;
d) Certidão de registro comercial, no caso de empresa individual;
e) Declaração de idoneidade, cujo prazo de validade presumida será de 06 (seis) meses, no que se
compromete o declarante, informar qualquer alteração relativa ao teor da declaração apresentada, nos
termos do inciso IV do art. 87 da Lei Federal 8.666/93 (Anexo II);
f) Declaração, assinada pelo representante legal da empresa, de plena e total aceitação dos termos do
edital e seus anexos (Anexo III);
g) Declaração, assinada pelo representante legal da empresa, informando que comunicará fato
superveniente e impeditivo de habilitação (Anexo IV);
h) Certidão fornecida pela Delegacia Regional do Trabalho – DRT – de que a empresa cumpre com o
disposto no inciso XXXIII do art. 7º da Constituição Federal, Lei nº. 9.854/99 e na Lei Federal n° 8.666/93,
de que não emprega menor de 18 (dezoito) anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre, e não
emprega menor de 16 (dezesseis) anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 (quatorze anos);
i) Alvará de licença de funcionamento expedido pela Prefeitura Municipal da sede da empresa
participante.
5.2. REGULARIDADE FISCAL
a) Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ, com a descrição da atividade
econômica compatível com o objeto da licitação e, em caso de alteração da atividade econômica,
demonstrar através de documento hábil a alteração;
b) Prova de inscrição no cadastro de contribuintes estadual ou municipal, relativo à sede da licitante,
pertinente ao seu ramo de atividade e compatível com o objeto da licitação;
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c) Prova de regularidade para com a Fazenda Federal, através de certidão conjunta de tributos e
contribuições federais, administrados pela Secretaria da Receita Federal e da Certidão quanto à Dívida
Ativa da União, expedida pela Procuradoria da Fazenda Nacional;
d) Prova de regularidade para com a Fazenda Estadual, do domicílio ou sede do licitante, através de
certidão de quitação de tributos estaduais, ou outra equivalente na forma da lei;
e) Prova de regularidade para com a Fazenda Municipal, do domicílio ou sede do licitante, através de
certidão de quitação de tributos municipais, ou outra equivalente na forma da lei;
f) Certificado de regularidade do Fundo de garantia por Tempo de Serviço (FGTS), demonstrando
situação regular no cumprimento dos encargos sociais instituídos por lei, fornecido pela Caixa
Econômica Federal;
g) Certidão de regularidade de situação, expedida pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS);
h) Certidão de Débitos Trabalhistas (CNDT), expedida pelo Tribunal Superior do Trabalho, Conselho
Superior da Justiça do Trabalho e Tribunais Regionais do Trabalho.
5.3. QUALIFICAÇÃO TÉCNICA
a) Certidão de registro ou inscrição do licitante no CREA/RS – Conselho Regional de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia do Rio Grande do Sul, observadas as disposições contidas na Resolução nº.
413/97 – CONFEA;
b) Atestado de visita técnica fornecido pela Prefeitura Municipal de Sapucaia do Sul, através do órgão
competente, conforme item 18 deste edital;
c) Comprovação de o licitante possuir, no quadro funcional permanente, profissional de nível superior,
detentor de atestado de responsabilidade técnica, por execução de obras e/ou serviços de complexidade
tecnológica operacional equivalente ou superior ao objeto desta licitação, da seguinte forma:
c.1) A comprovação de vínculo profissional se fará com a apresentação de cópia autenticada da
carteira de trabalho (CTPS), em que conste a licitante como contratante, ou do contrato social da
licitante em que conste o profissional como sócio, ou do contrato de prestação de serviços,
devidamente registrado no CREA da região competente, em que conste o profissional como
responsável técnico;
c.2) A prova de que o profissional é detentor de responsabilidade técnica, será feita mediante
apresentação de atestado fornecido por pessoa jurídica de direito público ou privado, devidamente
registrado no CREA ou certidão do mesmo;
d) Comprovação de capacidade técnica-operacional, através da apresentação de, no mínimo, 01(um)
atestado/certidão de capacidade técnica, expedido por pessoa jurídica de direito público ou privado,
devidamente registrado pelo CREA, que comprove a execução pelo licitante de obra compatível em
características, quantidades e prazo com o objeto da licitação, sendo as parcelas de maior relevância, as
abaixo relacionadas. Não será admitido somatório de quantitativos oriundos de mais de um atestado ou
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certidão para comprovação de cada subitem do item 5.3.d. A comprovação de todos os subitens deverá
ser feita através da apresentação de, no máximo, 02 (dois) atestados/certidões;
d.1. – Escavação mecânica.............................................................................................................27.000m³
d.2. – Escoramento metálico...........................................................................................................12.000m²
d.3. – Lastro de rachão......................................................................................................................8.200m³
d.4. – Tubo de concreto com DN > 1,20m JE........................................................................................900m
d.5. – Calçada com pedra grês.........................................................................................................1.300m²
d.6. – Meio fio.....................................................................................................................................2.700m
d.7. – Concreto armado........................................................................................................................110m³
d.8. – Base de brita graduada..............................................................................................................300m³
d.9. – Pavimentação com CBUQ..........................................................................................................370m³
d.10. – Reaterro de valas com material importado..........................................................................12.800m³
e) A comprovação de execução de atividades e serviços deverá ser feita mediante a apresentação de
Atestado Técnico acompanhado de Certidão de Acervo Técnico (CAT), tanto para o atestado como para
eventuais complementos, expedida pela entidade profissional competente – Sistema CREA / CONFEA;
f) Declaração individual do profissional, indicado no item 5.3.c, de que autoriza a sua inclusão na equipe
técnica, e de que participará diretamente da execução da obra/serviço objeto da licitação;
g) Relação explícita e declaração formal da disponibilidade dos equipamentos mínimos essenciais para
execução do objeto da licitação, conforme abaixo:
- 06 (seis) caminhões basculantes;
- 01 (uma) régua vibratória;
- 02 (duas) escavadeiras hidráulicas;
- 02 (duas) retroescavadeiras;
- 01 (uma) motoniveladora;
- 01 (um) caminhão tanque distribuidor de água com barra para irrigação;
- 01 (um) rolo compactador carneiro;
- 01 (um) rolo liso vibratório;
- 01 (um) rolo tandem;
- 01 (um) rolo de pneus de pressão variável;
- 01 (um) caminhão espargidor;
- 01 (uma) vibroacabadora de asfalto;
- 01 (uma) usina de asfalto a quente;
- 01 (um) trator com lâmina frontal;
- 01 (um) trator de esteira com lâmina de corte;
- 01 (uma) grade de disco;
- 01 (um) carregador frontal;
- 01 (uma) motoniveladora com escarificador.
h) Declaração de operacionalidade e localização da usina de asfalto a quente (Anexo V);
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h.1) No caso da licitante contar com usina de terceiros, deverão ser atendidas todas as exigências
do presente edital, declaração de operacionalidade e localização da mesma e respectiva licença de
operação da FEPAM, devendo ser anexada declaração específica do proprietário de que colocará a
mesma à disposição da licitante e da obra, objeto da licitação, com firma reconhecida em cartório;
i) Licença de Operação (LO) da usina de asfalto a quente fornecida pela FEPAM, com data de validade
no dia da abertura desta licitação;
j) Declaração expressa, sob as penas da lei, de que disporá para a realização dos serviços, objeto desta
licitação, de equipe técnica que se responsabilizará pelas obras e serviços, composta no mínimo de:
• 01 (um) Responsável Técnico – Engenheiro Civil.
• 01 (um) Engenheiro Residente.
j.1) O Responsável Técnico (engenheiro civil) e Engenheiro Residente deverão comprovar que
possuem vínculo com a empresa, conforme o previsto na alínea j.3.
j.2) O Responsável Técnico Engenheiro civil e Residente deverão apresentar certificados de
inscrição em seus órgãos de classe (CREA).
j.3) A comprovação se fará através do registro dos profissionais em carteira de trabalho, ficha de
registro de empregado com a empresa ou contrato de prestação de serviço, no caso de sócio, através do
contrato social.
5.4. QUALIFICAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA
a) Balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, já exigíveis e apresentados
na forma da lei (registrado na Junta Comercial, conforme Resolução n° 563, de 28/10/83, do Conselho
Federal de Contabilidade), devidamente assinados pelo diretor ou representante legal da empresa e
respectivo contador responsável, que comprovem a boa situação financeira da empresa. Está vedada a
substituição por balancetes ou balanços provisórios, podendo ser atualizados por índices oficiais, quando
encerrado há mais de 03 (três) meses da data de apresentação da proposta;
b) Demonstrativo de cálculo para os índices abaixo, devidamente assinado pelo responsável legal e pelo
contabilista responsável, reconhecidas e autenticadas por tabelionato. Para atingir a qualificação
econômico-financeira, deverão ser atingidos, no mínimo, todos os valores estabelecidos abaixo:
b.1) Liquidez Corrente LC = AC / PC (igual ou superior a 2,0)
b.2) Liquidez Geral LG = (AC + RLP) / (PC + ELP) (igual ou superior a 2,0)
b.3) Solvência Geral SG = A REAL / (PC + ELP) (igual ou superior a 2,0)
onde AC = Ativo Circulante
PC = Passivo Circulante
RLP = Realizável a Longo Prazo
ELP = Exigível a Longo Prazo
A REAL = ativo total diminuído dos valores não passíveis de conversão em moeda
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c) Certidão negativa de falência e concordata, expedida há menos de 30 dias pelo distribuidor do
domicílio ou sede da empresa ou certidão negativa de execução patrimonial, expedida ha menos de 30
dias pelo distribuidor do domicílio da pessoa física;
d) Comprovação de patrimônio líquido de, no mínimo 10% (dez por cento), do valor estimado da
contratação, nos termos do § § 2º e 3º do art. 31 da Lei federal n° 8.666/93;
e) Garantia de manutenção de proposta, conforme consta no item 10.1. do edital.
6. PROPOSTA
6.1. O ENVELOPE II deverá conter a PROPOSTA atendendo as condições exigidas pelo edital, em 01
(uma) via, digitada e/ou datilografada, carimbada, sem rasuras ou emendas, assinada pelo representante
legal da licitante e pelo engenheiro responsável, que realizou a visita técnica, que deverá ser entregue
na data, hora e local estabelecidos no edital, que deverá constar expressamente:
a) descrição, preços unitários e totais, em moeda nacional, com dois dígitos decimais dos itens
propostos;
b) prazo de execução dos serviços, conforme descrito na planilha orçamentária;
c) prazo de validade da proposta de 120 (vento e vinte) dias, devendo ser prorrogada no caso do
Município solicitar e a licitante anuir;
d) preço da mão-de-obra e materiais necessários, separadamente, e o valor total da obra;
e) prazo de inicio dos trabalhos, não superior a 05 (cinco) dias consecutivos, contado a partir da ordem
de início;
f) planilha de orçamento discriminado;
g) cronograma físico-financeiro;
h) dados bancários para pagamento à empresa;
i) indicação do representante legal, que assinará o instrumento contratual.
6.2. O preço total deve ser constituído mediante a aplicação dos preços unitários propostos nas
quantidades estimadas, sendo que o valor global estimado para a obra é de R$ 8.312.530,96 (oito milhões trezentos e doze mil quinhentos e trinta reais com noventa e seis centavos). 6.3. Havendo divergência entre o valor unitário e o valor total proposto, prevalecerá o primeiro, sendo
que será considerada, para fins de julgamento, a soma dos valores unitários.
6.4. No preço ofertado deverão estar incluídos os custos de materiais, mão-de-obra, equipamentos,
ferramentas, utensílios, transporte; todas e quaisquer despesas decorrentes de impostos, taxas,
encargos sociais, das obrigações trabalhistas e previdenciárias que recaiam sobre os serviços
contratados, sem qualquer ônus ou solidariedade por parte do MUNICÍPIO.
6.5. Serão consideradas inexequíveis, no caso de licitações de menor preço para obras e serviços de
engenharia, as propostas cujos valores sejam inferiores a 70% (setenta por cento) do menor dos
seguintes valores:
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a) média aritmética dos valores das propostas superiores a 50% (cinquenta por cento) do valor orçado
pela administração, ou
b) valor orçado pela administração.
6.6. Quando a empresa habilitada tiver sua proposta considerada inexequível, poderá a mesma
apresentar demonstração de sua viabilidade através de documentação que comprove que os custos dos
insumos são coerentes com os de mercado e que os coeficientes de produtividade são compatíveis com
a execução do objeto da licitação, conforme disposição do art. 48, II, da Lei Federal n.º 8666/93.
7. PROCEDIMENTO E JULGAMENTO
7.1. No local e hora indicados no cabeçalho deste edital, a Comissão receberá os envelopes contendo as
documentações e propostas dos licitantes, na forma dos itens 3, 5 e 6.
7.2. Os licitantes proponentes far-se-ão presentes às reuniões ou se farão representar, por pessoa
credenciada, mediante a apresentação de documento adequado (procuração ou carta de representação)
entregue junto com os envelopes, a fim de que possam manifestar-se durante as reuniões.
7.3. Para fins de julgamento e classificação das propostas, será vencedor o licitante que apresentar a
proposta de acordo com as especificações deste edital e ofertar o MENOR PREÇO GLOBAL.
7.4. Abertos os trabalhos pela Comissão, considerar-se-á encerrado o prazo de recebimento dos
Envelopes I e II, não sendo tolerados atrasos, bem como nenhum outro documento será recebido e nem
serão permitidos quaisquer adendos, acréscimos ou modificações à documentação e propostas
apresentadas.
7.5. Aberto o ENVELOPE I – DOCUMENTAÇÃO HABILITATÓRIA, os documentos serão apresentados a
todos os proponentes e rubricados folha por folha pelos representantes legais e pelos membros da
Comissão, não implicando a rubrica aposta em reconhecida validade dos mesmos ou à proposta
apresentadas.
7.6. O Presidente da Comissão de Licitação avaliará se a promulgação do resultado, da fase de
habilitação, será efetuada no mesmo dia da abertura do ENVELOPE I – DOCUMENTAÇÃO
HABILITATÓRIA, ou designará dia, hora e local para a promulgação de resultado da fase de habilitação,
rubricando os licitantes e a Comissão de Licitação o ENVELOPE II – PROPOSTA.
7.7. Para efeitos do edital, serão considerados inabilitados os proponentes que deixarem de apresentar,
no todo, ou em parte, a documentação solicitada, ou apresentá-la com vícios ou defeitos substanciais
que dificultem o seu entendimento.
7.8. Promulgado o resultado da fase de habilitação, se todos os concorrentes, habilitados ou não,
desistirem da faculdade de interpor recurso, a Comissão lavrará a ata circunstancial do evento e
procederá de imediato a abertura do ENVELOPE II.
7.9. Se houver recursos, estes deverão ser interpostos no prazo de 05 (cinco) dias úteis, contados da
data de publicação do resultado de habilitação.
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7.10. Os recursos referentes à fase de habilitação terão efeito suspensivo e deverão ser dirigidos, por
escrito, ao Prefeito Municipal, através da Comissão de Licitação, e protocolados no Protocolo Central,
devendo constar no envelope o número da respectiva licitação.
7.11. Encerrada a fase recursal referente à habilitação, os proponentes inabilitados terão o seu
ENVELOPE II devolvido, indevassado, e não participarão da fase seguinte da licitação.
7.12. No local, dia e hora previamente designados pela Comissão e comunicado aos licitantes, serão
abertos seu ENVELOPE II – PROPOSTA, na presença dos proponentes ou seus representantes legais,
que, juntamente com a Comissão Julgadora, rubricarão, folha a folha, as propostas apresentadas.
7.13. Serão DESCLASSIFICADAS as propostas que:
a) estiverem em desacordo com as condições estabelecidas neste edital;
b) contiverem omissões, rasuras, entrelinhas ou forem ilegíveis;
c) se basearem em propostas de outros licitantes;
d) apresentarem preços excessivos ou manifestamente inexequíveis.
7.14. A Comissão eliminará previamente as propostas que conflitarem com este edital, que não
atenderem a todos os requisitos constantes das especificações ou que apresentarem preços
exageradamente elevados.
7.15. Dentre as propostas aceitas, será vencedora a que apresentar MENOR PREÇO GLOBAL, de
acordo com o item 7.3, classificando-se as demais por ordem crescente dos preços.
7.16. A Comissão de Licitação, previamente verificará os cálculos contidos na proposta e constatados
erros, procederá a sua correção, do seguinte modo:
I – O erro de multiplicação ou divisão de preço unitário pela quantidade correspondente terá corrigido
o seu produto ou resultado;
II – O erro de adição ou subtração será retificado tomando as parcelas corrigidas e substituindo o
total proposto pelo corrigido.
7.17. Após a promulgação do vencedor, será aberto o prazo para recursos de 05 (cinco) dias úteis,
contados da divulgação do resultado, que deverão ser interpostos conforme previsto no item 7.10.
7.18. O Município de Sapucaia do Sul reserva-se o direito de aceitar, no todo ou em parte, qualquer
proposta, ou rejeitar todas, sem que assistam aos proponentes direito à indenização ou reclamação de
qualquer natureza.
7.19. Em caso de empate entre 02 (duas) ou mais propostas, a Comissão, obedecerá ao disposto no §
2º do art. 45 da Lei Federal n° 8.666/93.
7.20. A Comissão, através de seu presidente, designará dia, hora e local para proclamar o resultado do
julgamento e o vencedor da licitação, sendo efetivada a notificação aos vencedores.
8. DO PRAZO DE VIGÊNCIA E EXECUÇÃO CONTRATUAL
O prazo de execução da obra será de 10 (dez) meses, e o prazo de vigência do instrumento contratual a
ser firmado entre as partes será de 15 (quinze) meses, ambos a contar da ordem de início, podendo ser
prorrogados com base no art. 57 da Lei Federal nº. 8.666/93 a critério da Administração.
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9. DOS RECURSOS
Os recursos e prazos seguirão o disposto no art. 109 e seguintes da Lei Federal n° 8.666/93 e suas
alterações, devendo ser interpostos diretamente na Diretoria de Compras e Licitações.
10. DAS GARANTIAS
10.1. Garantia de Manutenção da Proposta
10.1.1. Como garantia de manutenção de proposta, o licitante deverá oferecer caução em moeda
corrente brasileira, carta de fiança bancária ou seguro-garantia no percentual de 1% do valor referencial
descrito no item 6.2, efetuando o depósito até o dia 17 de fevereiro de 2012, (horário de expediente
administrativo das 8h até ás 14h). Este documento deverá constar no Envelope nº. 01.
10.1.2. A garantia de manutenção de proposta deverá ter prazo de validade de 120 (cento e vinte) dias, a
contar da data de abertura do presente certame, devendo ser prorrogada no caso do Município solicitar e
o licitante anuir.
10.1.3. A recusa na prorrogação da garantia de manutenção de proposta implica na desistência de
continuar no processo licitatório.
10.1.4. A garantia de manutenção de proposta oferecida pelo licitante adjudicatário será
liberada/devolvida quando este tiver assinado o contrato e fornecido a garantia de execução de contrato.
10.1.5. As garantias de manutenção de proposta oferecidas pelas proponentes classificadas em segundo
e terceiro lugar serão liberadas/devolvidas a partir do segundo mês contado da data de assinatura do
contrato pelo licitante adjudicado, mediante solicitação formal a Diretoria de Compras e Licitações.
10.1.6. As garantias de manutenção de proposta oferecidas pelos demais licitantes serão devolvidas
dentro dos cinco dias úteis seguintes à data da adjudicação, mediante solicitação formal a Diretoria de
Compras e Licitações.
10.1.7. As garantias de manutenção de proposta oferecidas pelos licitantes inabilitados ou
desclassificados serão liberadas/devolvidas a partir do décimo quinto dia útil contados da decisão de que
não caiba mais recurso, mediante solicitação formal à Diretoria de Compras e Licitações.
10.1.8. O ente público poderá apropriar-se da garantia de manutenção de proposta nos seguintes casos:
a) Caso o licitante desistir de sua proposta durante o prazo de validade;
b) Caso o licitante vencedor, dentro do prazo fixado, deixar de assinar o contrato ou não fornecer a
garantia de execução de contrato.
10.2. Garantia de Execução do Contrato
10.2.1. No prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados da convocação para a assinatura do contrato, o
licitante vencedor deverá apresentar garantia no valor equivalente a 5% (cinco por cento) do valor total
do contrato, cabendo ao adjudicatário optar por uma das modalidades de garantias listadas no subitem
10.1.1.
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10.2.2. A não apresentação de garantia de execução de contrato pressupõe desistência da contratação,
sujeitando o licitante à penalidade prevista na legislação vigente e à perda da garantia de manutenção
de proposta.
10.2.3. O valor de garantia de execução de contrato deverá ser passível de execução como
compensação, por perdas resultantes do não cumprimento, pelo adjudicatário, de suas obrigações
contratuais.
10.2.4. A garantia prestada pelo contratado será liberada ou restituída após a execução do contrato e,
quando em dinheiro, atualizada monetariamente, desde que não ocorra o elencado no item 10.2.3.
11. DAS PENALIDADES
11.1. O não cumprimento das obrigações assumidas pela empresa contratada ensejará a aplicação das
seguintes penalidades;
I - Advertência, por escrito;
II - Multa;
III - Suspensão temporária do direito de participar de licitações e impedimento de contratar com a
Administração Pública local, por prazo não superior a 02 (dois) anos;
IV - Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública;
11.1.1. Será aplicada multa de 0,03 % (três centésimos por cento) por dia de atraso na execução dos
serviços, incidentes sobre o valor do serviço a que se referir a infração, aplicada em dobro a partir do
décimo dia de atraso até o trigésimo dia, quando o Município poderá decidir pela continuidade da multa
ou rescisão contratual, aplicando-se na hipótese de rescisão apenas a multa prevista no subitem 11.1.2
infra, sem prejuízo da aplicação das demais cominações legais;
11.1.2. Será aplicada multa de 20% (vinte por cento) do valor do contrato, nas hipóteses de rescisão
contratual por inexecução total do contrato, caracterizando-se quando houver reiterado descumprimento
de obrigações contratuais, quando a entrega for inferior a 50% (cinquenta por cento) do contratado ou
quando o atraso ultrapassar o prazo limite de trinta dias, estabelecido no subitem 11.1.1. supracitado.
11.2. O valor correspondente a qualquer multa aplicada à empresa contratada, respeitado o princípio do
contraditório e da ampla defesa, deverá ser depositado no prazo máximo de 10 (dez) dias, após o
recebimento da notificação, na forma definida pela legislação, em favor do MUNICIPÍO DE SAPUCAIA
DO SUL, ficando a empresa obrigada a comprovar o pagamento, mediante a apresentação da cópia do
recibo do depósito efetuado.
11.2.1. Decorrido o prazo de 10 (dez) dias para recolhimento da multa, o débito será acrescido de 1%
(um por cento) de juros de mora por mês ou fração deste, inclusive referente ao mês da
quitação/consolidação do débito, limitado o pagamento com atraso em até 60 (sessenta) dias após a
data da notificação, após o qual o débito poderá ser cobrado judicialmente.
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11.3. No caso de a empresa contratada ser credora de valor suficiente ao abatimento da dívida, o
Município poderá proceder ao desconto da multa devida na proporção do crédito.
11.4. Se a multa aplicada for superior ao total dos pagamentos eventualmente devidos, a empresa
contratada responderá pela sua diferença, podendo esta ser cobrada judicialmente.
11.5. As multas não têm caráter indenizatório, e seu pagamento não eximirá a empresa licitante de ser
acionada judicialmente pela responsabilidade civil derivada de perdas e danos junto ao Município,
decorrente das infrações cometidas.
12. DA FISCALIZAÇÃO
12.1. Todos os serviços objeto desta licitação serão fiscalizados por servidores do Município de
Sapucaia do Sul, devidamente designados para este fim, com autoridade para exercer em nome do
Município toda e qualquer ação de orientação geral, controle e fiscalização.
12.2. A fiscalização poderá determinar, a ônus da empresa licitante vencedora, a substituição dos
equipamentos, serviços e materiais julgados deficientes ou desconformes com as especificações
definidas no projeto, cabendo à empresa contratada providenciar a troca dos mesmos, no prazo máximo
definido pela fiscalização, sem direito à extensão do prazo final de execução dos serviços.
12.3. O licitante vencedor só poderá iniciar a obra após assinatura do respectivo contrato e ordem de
início de execução dos serviços contratados.
12.4. Compete à fiscalização da obra, entre outras atribuições:
12.4.1. Verificar a conformidade da execução dos serviços com as normas especificadas em caderno de
especificações técnicas, memoriais descritivos, plantas, planilhas orçamentárias e adequação dos
procedimentos e materiais empregados à qualidade desejada para os serviços.
12.4.2. Ordenar ao licitante vencedor corrigir, refazer ou reconstruir as partes dos serviços executados
com erros, imperfeições ou em desacordo com as especificações.
12.4.3. Manter organizado e atualizado o Livro Diário, assinado por técnico da empresa contratada e por
servidor designado pelo Município para efetuar a fiscalização, onde a empresa registre, em cada visita:
12.4.3.1. As atividades desenvolvidas;
12.4.3.2. As ocorrências ou observações descritas de forma analítica;
12.4.4. Encaminhar à Administração o documento no qual relacione as ocorrências que impliquem em
multas a serem aplicadas à empresa contratada.
12.5. A ação da fiscalização não exonera a contratada de suas responsabilidades contratuais.
12.6. Em caso de dúvidas quanto à interpretação das especificações constantes do memorial descritivo e
do projeto executivo, será sempre consultada a fiscalização, sendo desta o parecer definitivo. A decisão
tomada pela fiscalização deverá ser comunicada à empresa contratada obrigatoriamente de forma
escrita e oficial.
12.7. Na fiscalização serão ainda observadas as demais condições relacionadas no instrumento
contratual.
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13. DO PAGAMENTO
13.1. O pagamento será efetuado à empresa contratada, no prazo de até cinco (05) dias corridos, de
acordo com o cronograma físico-financeiro constante do Projeto Executivo, contados da data do atesto
da área competente do Município, aposto nos documentos de cobrança.
13.2. Não será efetuado qualquer pagamento à empresa contratada enquanto perdurar pendência de
liquidação de obrigações em virtude de penalidades ou inadimplência contratual.
13.3. A liberação do pagamento ficará condicionada a consulta prévia ao sistema de cadastramento do
Município, para verificação da situação da empresa contratada em relação às condições de habilitação e
qualificação exigidas na licitação, cujo resultado será impresso e juntado ao processo.
13.4. O contratante pagará a(s) nota(s) fiscal(is)/fatura(s) somente à empresa contratada, vedada sua
negociação com terceiros ou sua colocação em cobrança bancária.
13.5. A empresa contratada deverá fazer constar na nota fiscal/fatura correspondente, emitida sem
rasuras, e em letra legível, o seguinte: número de sua conta corrente, nome do Banco e a respectiva
agência, número do contrato firmado com o Município, número do procedimento licitatório e sua
modalidade.
13.6. A fiscalização do Município somente atestará a execução dos serviços e liberará a nota fiscal para
pagamento, quando cumpridas, pela empresa contratada, todas as condições pactuadas.
13.6.1. Os pagamentos serão efetuados por etapas de serviços executados, de acordo com o
cronograma físico-financeiro e planilha orçamentária apresentada neste processo licitatório e aprovada
pela Comissão de Licitação, não se admitindo em nenhuma hipótese o pagamento de materiais
entregues na obra.
13.6.2. Para efeito de pagamento das etapas de serviços executados, será observado o que
estabelecem as legislações vigentes do INSS e FGTS quanto aos procedimentos de retenção,
recolhimento e fiscalização relativos aos encargos previdenciários.
13.7. Havendo erro na nota fiscal ou circunstâncias que impeçam a liquidação da despesa, a mesma
será devolvida e o pagamento ficará pendente até que a empresa contratada providencie as medidas
saneadoras. Nesta hipótese, o prazo para pagamento iniciar-se-á após a regularização da situação ou
reapresentação de novo documento fiscal, não acarretando qualquer ônus ao Município.
14. DO REAJUSTE
Os valores serão reajustados em conformidade com a Lei Federal n° 9.069, de 29 de junho de1995,
Plano Real, utilizando o IGP-M divulgado pela Fundação Getúlio Vargas. Contratações com
periodicidade inferior a um ano são irreajustáveis.
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15. DAS OBRIGAÇÕES 15.1. OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA
15.1.1. Executar os serviços de acordo com as especificações e prazos determinados no projeto
executivo, como também de acordo com o cronograma físico-financeiro. Caso esta obrigação não seja
cumprida dentro do prazo, a empresa contratada ficará sujeita à multa estabelecida no item 11 deste
edital.
15.1.2. Manter a equipe executora dos serviços convenientemente uniformizada e com identificação.
15.1.3. Propiciar o acesso da fiscalização do Município aos locais onde serão realizados os serviços,
para verificação do efetivo cumprimento das condições pactuadas.
15.1.3.1. A atuação da comissão fiscalizadora do Município não exime a empresa contratada de sua total
e exclusiva responsabilidade sobre a qualidade e conformidade dos serviços executados.
15.1.4. Empregar boa técnica na execução dos serviços, com materiais de primeira qualidade, de acordo
com o previsto no projeto executivo (plantas, memoriais descritivos, caderno de especificações técnicas
e planilhas orçamentárias).
15.1.5. Visando à administração da obra, manter 01 (um) engenheiro responsável.
15.1.6. Executar todos os serviços complementares julgados necessários para que o local tenha
condições de uso satisfatório.
15.1.7. Corrigir e/ou refazer os serviços e substituir os materiais não aprovados pela fiscalização do
Município, caso os mesmos não atendam às especificações constantes no Projeto Executivo.
15.1.8. Fornecer, além dos materiais especificados e mão-de-obra especializada, todas as ferramentas
necessárias, ficando responsável por seu transporte e guarda.
15.1.9. Fornecer, a seus funcionários, uniformes e equipamentos de proteção individual (EPI’s) e coletiva
adequados à execução dos serviços e de acordo com as normas de segurança vigentes.
15.1.10. Responsabilizar-se por quaisquer danos ao patrimônio do Município e de terceiros, causados
por seus funcionários em virtude da execução dos serviços.
15.1.11. Executar limpeza geral, ao final da execução dos serviços, devendo o espaço ser entregue
limpo e em perfeitas condições de ocupação e uso.
15.1.12. Empregar, na execução dos serviços, apenas materiais de primeira qualidade, que obedeçam
às especificações, sob pena de impugnação destes pela fiscalização do Município.
15.1.13. Obedecer sempre às recomendações dos fabricantes e das normas técnicas vigentes na
aplicação dos materiais industrializados e dos de emprego especial, pois caberá à empresa contratada,
em qualquer caso, a responsabilidade técnica e os ônus decorrentes de sua má aplicação.
15.1.14. Proceder à substituição, em até 24 (vinte e quatro) horas a partir da comunicação, de materiais,
ferramentas ou equipamentos julgados pela fiscalização do Município como inadequados à execução
dos serviços.
15.1.15. Entregar o local, objeto desta licitação, limpo, sem instalações provisórias e livres de entulho ou
quaisquer outros elementos que possam impedir a utilização imediata das unidades. Concluído o objeto
contratado, deverá a empresa contratada comunicar o fato, por escrito, à fiscalização do Município, para
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que possa proceder à vistoria da obra com vistas à sua aceitação provisória. Todas as superfícies
deverão estar impecavelmente limpas.
15.1.16. Recuperar áreas ou bens não incluídos no seu trabalho e deixá-los em seu estado original, caso
venha, como resultado de suas operações, a danificá-los.
15.1.17. Responder pelas despesas relativas a encargos trabalhistas, de seguro de acidentes, impostos,
contribuições previdenciárias e quaisquer outras que forem devidas e referentes aos serviços
executados por seus empregados, uma vez que os mesmos não têm nenhum vínculo empregatício com
o Município.
15.1.18. Responder, integralmente, por perdas e danos que vier a causar ao Município ou a terceiros em
razão de ação ou omissão, dolosa ou culposa, sua ou dos seus prepostos, independentemente de outras
cominações contratuais ou legais a que estiver sujeita.
15.1.19. Manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações
assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação para execução exigidas na licitação.
15.1.20. Cumprir com outras obrigações constantes da minuta de contrato - Anexo VI deste edital.
Parágrafo Primeiro - O Município não aceitará, sob nenhum pretexto, a transferência de responsabilidade
da empresa contratada para outras entidades, sejam fabricantes, técnicos ou quaisquer outros.
Parágrafo Segundo - Mesmo os serviços subcontratados pela empresa contratada serão de sua inteira
responsabilidade, cabendo-lhe o direito de ação de regresso perante a empresa subcontratada para
ressarcimento do dano causado.
15.2. OBRIGAÇÕES DO CONTRATANTE
15.2.1. O Município, após a assinatura do contrato, compromete-se a:
15.2.1.1. Permitir que os funcionários da empresa contratada possam ter acesso aos locais de execução
dos serviços.
15.2.1.2. Acompanhar e fiscalizar a execução do contrato por um representante especialmente
designado, nos termos do art. 67 da Lei Federal nº. 8.666/93.
15.2.1.3. Notificar por escrito, à empresa contratada, a ocorrência de eventuais imperfeições no curso de
execução dos serviços, fixando prazo para a sua correção.
15.2.1.4. Acompanhar e fiscalizar os serviços, efetuando as medições e pagamentos nas condições e
preços pactuados.
15.2.1.5. Promover os pagamentos dentro do prazo estipulado para tal.
15.2.1.6. Fornecer atestados de capacidade técnica, quando solicitado, desde que atendidas às
obrigações contratuais.
15.2.1.7. Proceder ao recebimento provisório e, não havendo mais pendências, ao recebimento definitivo
da obra, mediante vistoria detalhada realizada pela Comissão de Fiscalização designada pelo Município,
nos termos da Lei n° 8.666/93 em seu art. 73, inciso I.
15.2.1.8. Cumprir outras obrigações definidas no instrumento contratual.
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16. DA CELEBRAÇÃO DO AJUSTE
16.1. Homologada a licitação pela autoridade competente do Município, a empresa licitante vencedora
do certame será convocada oficialmente para, no prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis, a contar da
data do recebimento da convocação, assinar o contrato, sob pena de decair o direito à contratação,
conforme preceitua o art. 64 da Lei Federal nº. 8.666/93.
16.2. Conforme estabelece o § 2° do art. 64 da Lei Federal nº. 8.666/93, se a empresa licitante
vencedora recusar-se a assinar o contrato, injustificadamente, será convocado outro licitante, observada
a ordem de classificação, para celebrar o contrato, e assim sucessivamente, sem prejuízo da aplicação
das sanções cabíveis, observado o disposto no art. 81 da Lei Federal nº. 8.666/93.
17. BENEFICIOS DA LEI COMPLEMENTAR nº. 123/2006
17.1. A comprovação da documentação referente à Regularidade Fiscal das Microempresas - ME e
Empresas de Pequeno Porte – EPP será exigida no momento da assinatura do contrato.
17.2. Havendo alguma restrição na comprovação da Regularidade Fiscal das Microempresas - ME e
Empresas de Pequeno Porte – EPP, estas não serão inabilitadas na fase de apresentação da
documentação, devendo apresentar toda a documentação exigida para a comprovação da Regularidade
Fiscal.
17.3. Havendo restrição na comprovação da Regularidade Fiscal, o licitante terá 02 (dois) dias úteis para
regularizar a documentação exigida, a contar do momento em que for declarado vencedor do certame. O
prazo estabelecido neste item poderá ser prorrogado por igual período, a critério da administração.
17.4. A não regularização da documentação, no prazo do item 17.3, implicará em decadência no direito à
contratação, sem prejuízo das sanções previstas no art. 81 da Lei Federal nº. 8.666/93.
17.5. Ocorrendo a situação elencada no item 17.4, a Administração poderá convocar os licitantes
remanescentes na ordem de classificação para: contratação, assinatura do instrumento contratual -
quando for o caso – ou revogar a licitação.
17.6. Será assegurado, como critério de desempate, preferência de contratação para Microempresas -
ME e Empresas de Pequeno Porte – EPP, desde que haja empate entre a sua proposta e de outro
licitante não enquadrado nesta classificação.
17.7. Caracterizam-se como empatadas as propostas das Microempresas - ME e Empresas de Pequeno
Porte – EPP quando seu valor for 10% (dez por cento) superior à proposta mais bem classificada.
18. DA VISITA TÉCNICA
18.1. A visita técnica ao local da obra é requisito necessário para a habilitação dos licitantes na presente
concorrência.
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18.2. O(s) profissional(is) que realizar(em) a visita deverá(ão) portar credencial assinada pelo
representante legal do licitante.
18.3. O(s) profissional(is) credenciado(s) para realização da visita técnica deverá(ão) ser engenheiro(s)
civil(is) e responsável(eis) técnico(s) pelo licitante, o que deve ser comprovado no momento da visita
através de certidão do CREA.
18.4. A visita será acompanhada por um técnico do Município, devidamente credenciado para tal fim,
que fornecerá informações sobre os locais e serviços.
18.5. Após a visita, será fornecido pelo Município, aos licitantes que realizarem a visita, o respectivo
documento comprobatório, que deverá ser incluído no Envelope nº. I – Documentação Habilitatória.
18.6. A visita técnica ao local da prestação dos serviços será às 14h00min horas do dia 16 de fevereiro
de 2012
, devendo os licitantes comparecerem na data e hora marcada no setor de fiscalização da
Secretaria Municipal de Obras, sito na rua Monteiro Lobato, n° 244, bairro Santa Catarina, na cidade de
Sapucaia do Sul.
19. DISPOSIÇÕES GERAIS
19.1. Os licitantes deverão observar atentamente as normas deste edital.
19.2. Fica assegurado à autoridade superior do Município, no interesse da Administração, o direito de
adiar a data da abertura dos envelopes, divulgando a nova data marcada.
19.3. É facultada à Comissão de licitação ou à autoridade superior, em qualquer fase da licitação, a
promoção de diligências destinadas a esclarecer ou a complementar a instrução do processo, vedada à
inclusão posterior de documento ou informação que deveria constar originariamente da proposta.
19.4. O resultado desta licitação, bem como todo ato que seja necessário dar publicidade, deverá ser
publicado no Diário Oficial do Estado, em jornal de grande circulação local e no Diário Oficial da União.
19.5. A licitação poderá ser revogada ou anulada a exclusivo critério do Município, mediante parecer
fundamentado, sem que assista aos interessados direito de indenização.
19.6. Os licitantes assumem todos os custos de preparação e apresentação de suas propostas. O
Município não será, em nenhum caso, responsável por esses custos, independentemente da condução
ou resultado do processo licitatório.
19.7. Os proponentes são responsáveis pela fidelidade e legitimidade das informações e dos
documentos apresentados, em qualquer fase da licitação.
19.8. Após apresentação da proposta, não caberá desistência, salvo por motivo justo decorrente de fato
superveniente e aceito pela Comissão de Licitação.
19.9. Não havendo expediente ou ocorrendo qualquer fato superveniente que impeça a realização do
certame na data marcada, a sessão será automaticamente transferida para o primeiro dia útil
subsequente, no mesmo horário e local anteriormente estabelecido, desde que não haja comunicação da
Comissão em sentido contrário.
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19.10. Na contagem dos prazos estabelecidos neste edital e seus anexos, excluir-se-á o dia do início e
incluir-se-á o de vencimento. Só se iniciam e vencem os prazos em dias de expediente no Município.
Considerar-se-ão os dias corridos, exceto quando for explicitamente disposto em contrário.
19.11. O desatendimento às exigências formais não-essenciais não importará no afastamento do
licitante, desde que seja possível a aferição de sua qualificação e a exata compreensão da sua proposta
durante a realização da sessão pública da licitação.
19.12. Em caso de desfazimento deste processo licitatório, o mesmo será devidamente motivado, sendo
assegurados o contraditório e a ampla defesa.
19.13. Decorridos 120 (cento e vinte) dias da data da entrega das propostas de preços, sem convocação
para contratação, ou pedido de prorrogação da validade, os licitantes ficarão liberados dos
compromissos assumidos neste certame, exceto se houver prorrogação deste prazo.
19.14. Qualquer pedido de esclarecimento em relação a eventuais dúvidas na interpretação do presente
edital e seus anexos deverá ser encaminhado por escrito à Comissão de Licitação, preferencialmente
protocolado no Protocolo Geral da Prefeitura no endereço e horário estabelecido no item 4.1.
19.15. A homologação do resultado desta licitação gera mera expectativa de direito à contratação.
19.16. Aos casos omissos aplicar-se-ão as disposições constantes da legislação vigente que rege a
matéria.
19.17. O licitante, quando da contração pela Municipalidade, deverá apresentar a Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART) pela execução da obra e/ou serviço e Cadastro Especifico do INSS–
CEI, junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).
19.18. A CONTRATADA deverá zelar pelo cumprimento das normas de segurança vigentes e das
diretrizes fixadas pelo CONTRATANTE, de forma a preservar a integridade física de seus empregados,
transeuntes, terceiros e servidores municipais, cabendo-lhes a responsabilidade exclusiva por qualquer
acidente que venha a ocorrer no desempenho de suas tarefas ou delas decorrentes.
19.19. O Município convocará o interessado para aceitar e assinar o termo de contrato, dentro do prazo
de 05 (cinco) dias úteis, sob pena de decair o direito à contratação, sem prejuízo das sanções previstas
no art. 81 da Lei de Licitações.
20. ANEXOS 20.1 Fazem parte integrante do presente edital, como se nele fossem transcritos, a Lei Federal n°
8.666/93 e os anexos, conforme discriminação abaixo:
Anexo l - PROJETO EXECUTIVO / PROJETO BÁSICO;
Anexo II – DECLARAÇÃO DE IDONEIDADE;
Anexo III – DECLARAÇÃO QUE DÁ PLENA E TOTAL ACEITAÇÃO DOS TERMOS DO EDITAL E SEUS
ANEXOS;
Anexo IV - DECLARAÇÃO DE QUE COMUNICARÁ FATO SUPERVENIENTE E IMPEDITIVO DE
HABILITAÇÃO;
Anexo V - DECLARAÇÃO DE OPERACIONALIDADE E LOCALIZAÇÃO DA USINA DE ASFALTO A
QUENTE;
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Anexo VI – MINUTA DE CONTRATO.
21. FORO
Fica eleito e convencionado para fins legais e para questões derivadas dessa licitação, o Foro da
Comarca de Sapucaia do Sul, com renúncia expressa a qualquer outro.
Sapucaia do Sul, 19 de janeiro de 2012.
Vilmar Ballin
Prefeito
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ANEXO I CONCORRENCIA PÚBLICA n° 001/2012
PROJETO EXECUTIVO /PROJETO BÁSICO
1. MEMORIAL DESCRITIVO – PARTES I, II e III
PARTE I - FIXAÇÃO DO LEITO, REDE PLUVIAL E PAVIMENTAÇÃO DE PISTA DE ROLAMENTO DO ARROIO JOSÉ JOAQUIM, TRECHO ENTRE RUA VINTE E CINCO DE JULHO ATÉ RUA GONÇALINO
LUCAS, COM EXTENSÃO DE 1.785,87m, NO MUNICIPIO DE SAPUCAIA DO SUL/RS.
VOLUME ÚNICO - MEMORIAL DESCRITIVO, ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E PEÇAS GRÁFICAS
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QUADRO DE CODIFICAÇÃO DO RELATÓRIO
Título do Relatório:
Projetos de Pavimentação, drenagem e canalização do arroio José Joaquim, trecho entre a Rua Vinte e Cinco de Julho até rua Gonçalino Lucas, com extensão de 1785, 87 m, bem como a canalização do arroio José Joaquim, no município de Sapucaia do Sul /RS.
Volume Único - Memorial Descritivo, Especificações Técnicas e Peças Gráficas
EQUIPE TÉCNICA DO PROJETO: Eng. Maria Eugenia L. Cardoso – Crea107.194 Responsável Técnico Eng. Daniel Weiand – CREA 124.569 Coordenação Técnica, Aprovação dos
Documentos Gerados e Projetos de Pavimentação, Drenagem e Orçamento;
Eng. Rafael Luciano Pereira – CREA 133.887 Projeto de Drenagem pluvial Eng. Maria Eugenia L. Cardoso – CREA 107.194 Projeto de Drenagem pluvial
Eng. Maria Eugenia L. Cardoso – CREA 107.194 Levantamento Topográfico.
Eng. João Alfredo Camboim Martins – CREA 70.082 Levantamento Topográfico.
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APRESENTAÇÃO
PROJETOS DE PAVIMENTAÇÃO E DRENAGEM PLUVIAL, PARA O ARROIO JOSÉ JOAQUIM , TRECHO ENTRE RUA VINTE E CINCO DE JULHO ATÉ RUA GONÇALINO LUCAS, COM
EXTENSÃO DE 1788,68m,NO MUNICIPIO DE SAPUCAIA DO SUL/RS
Este Projeto, elaborado pela Prefeitura municipal de Sapucaia do Sul, tendo por objetivo a execução de estudos e projetos de engenharia para:
a) Elaboração do Projeto Geométrico;
b) Elaboração de Projeto de Pavimentação de Vias Públicas;
c) Elaboração de Projeto de Drenagem Pluvial e canalização do arroio.
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1- INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo os Estudos e Projetos de Pavimentação para a Av.José Joaquim, trecho entre a rua Rosinha Joaquina até Av. Américo Vespúcio, com extensão de 604,14 m com pista dupla, drenagem e canalização do arroio José Joaquim, trecho entre a Rua Vinte e Cinco de Julho até rua Gonçalino Lucas, com extensão de 1785,87 m, no município de Sapucaia do Sul/RS.
CAPÍTULO 2 - MEMORIAL DESCRITIVO
CAPÍTULO 3 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
CAPÍTULO 4 - QUANTITATIVOS E ORÇAMENTOS
CAPÍTULO 5 - PEÇAS GRÁFICAS
2- MEMORIAL DESCRITIVO
Terraplanagem
Serviços Preliminares de Terraplenagem
Deverão ser executados ao longo do segmento de projeto serviços preliminares de
terraplenagem que compreendem a limpeza, o desmatamento e o destocamento de árvores. A limpeza da camada vegetal deverá ser executada principalmente nos locais onde a plataforma
de terraplenagem das vias atingir áreas virgens. O material proveniente da remoção da camada vegetal deverá ser espalhado em áreas
previamente definidas pela Fiscalização, que não venham a sofrer modificações com as obras de terraplenagem ou drenagem. Elementos Básicos do Projeto de Terraplenagem
a) Estudos Geotécnicos
- Classificação dos Materiais Com base nos ensaios realizados nos materiais sondados foi procedida a classificação segundo o HRB de cada horizonte e determinados os valores de I.S.C. Os materiais escavados foram classificados em 1ª categoria. - Índice Suporte de Projeto da Camada Final de Terraplenagem A terraplenagem deverá ser orientada no sentido de proporcionar um subleito de boa qualidade para as camadas do pavimento. - Solos Moles As informações geotécnicas obtidas sobre o local apresentam índice de suporte médio baixo ISC ( CBR = 6,0 ).Quando da execução das obras for detectada ocorrência de solos de baixo índice de suporte (CBR ≤ 3,0 ) ou elevado índice de umidade,devem ser executados os serviços de remoção e transporte para bota- fora.O material removido deverá ser substituído por areia ou pó de pedra. - Coeficiente de Correção de Volumes O coeficiente adotado para a correção dos volumes foi de 1,30 para os materiais de 1ª categoria .
Aterros Os materiais utilizados para a execução dos aterros, previstos no projeto, são provenientes de
cortes locais e jazidas, ambos caracterizados por serem de material de 1ª categoria.
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Cortes
Os cortes previstos no segmento projetado deverão ser executados conforme o que estabelece a especificação . Durante a execução das obras poderá eventualmente ser detectado algum local que apresente baixo poder de suporte e expansão igual ou maior a 2%, que não foi constatado pelos estudos geotécnicos, nesse caso o material deverá ser removido e substituído por outro de ISC igual ou superior ao indicado no projeto.
Bota-Foras Os materiais inadequados para as obras de terraplenagem deverão ser destinados em áreas definidas pela Fiscalização.
Projeto de Pavimentação
Considerações Gerais
O projeto de pavimentação compreende a determinação das camadas que compõe a estrutura a ser adotada para o pavimento de forma que estas camadas sejam suficientes para resistir, transmitir e distribuir as tensões normais e tangenciais para o subleito, sem sofrer deformações apreciáveis, no período de projeto.
No dimensionamento foi utilizado o "Método de Dimensionamento da Prefeitura Municipal de São Paulo - PMSP".
Para a concepção e dimensionamento de pavimentos foi empregado método desenvolvido pela Prefeitura Municipal de São Paulo, especificamente voltado para o dimensionamento de pavimentos urbanos, o qual tem por base a consideração do Índice de Grupo, do Highway Reserch Board, tendo em conta faixas de volume de tráfego representadas pelo tráfego médio de veículos comerciais.
No que concerne às seções transversais dos pavimentos, o método oferece projetos-tipo variando de acordo com a faixa de volume de tráfego, permitindo-lhe proporcionar uma rápida convergência para um determinado projeto. Saliente-se, ainda, que esses projetos-tipo indicam total predominância de camadas construídas com agregados, atendendo a uma característica da região da Grande São Paulo e vizinhanças, onde existe abundância de jazidas de material rochoso em exploração.
Obedecendo à sequência habitual de apresentação de um método de dimensionamento de pavimento, ou seja, como se consideram o subleito, o tráfego e as camadas do pavimento, assim podem-se descrever esses títulos: Subleito
O solo do subleito é representado pelo seu C.B.R. No caso de haver necessidade de substituição do solo do subleito, evidentemente será considerado o C.B.R. do material importado para substituição, neste caso será empregado areia como material para reforço do sub-leito.
Será exigida a execução do ensaio C.B.R. em amostras indeformadas, quando as vias a serem pavimentadas forem dotadas de guias e sarjetas, reforços de pavimento antigos ou de aproveitamento do leito existente. Tráfego A classificação do tráfego para ruas e estradas municipais, de acordo com o critério já exposto, é a seguinte:
• Tráfego Muito Leve – TML – ruas residenciais para as quais não é previsto tráfego de ônibus, podendo existir, ocasionalmente, passagens de caminhões e ônibus em número não superior a três por faixa de tráfego;
• Tráfego Leve – TL – ruas residenciais para as quais não é previsto tráfego de ônibus, podendo existir, ocasionalmente, passagens de caminhões e ônibus em número não superior a 50 por dia, por faixa de tráfego;
• Tráfego Médio – TM – ruas ou estradas para as quais é prevista a passagem de caminhões e ônibus em número de 50 a 400 por dia na faixa de tráfego mais solicitada;
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• Tráfego Pesado – TP – ruas e estradas para as quais é prevista a passagem de caminhões e ônibus em número de 400 a 2.000 por dia, na faixa de tráfego mais solicitada; e,
• Tráfego Muito Pesado – TMP – ruas ou estradas para as quais é prevista a passagem de caminhões ou ônibus em número superior a 2.000 por dia, na faixa de tráfego mais solicitada.
Adotou-se então, com base nestes critérios TL (Tráfego Leve).
Camadas do pavimento
As camadas do pavimento são consideradas em função de um coeficiente de equivalência estrutural nos mesmos moldes do método do DNER. Por exemplo, uma camada de 10 cm de espessura, com coeficiente de equivalência estrutural igual a 1,8, equivalente a uma camada de 18 cm de base granular, sendo esta considerada a camada de coeficiente estrutural 1.
As camadas superiores do pavimento ilustradas nos diversos projetos-tipo têm uma espessura real E, igual á soma das espessuras das camadas e uma espessura equivalente Eq
Em decorrência do próprio processo de cálculo, os pavimentos correspondentes a uma mesma faixa de tráfego são considerados estruturalmente equivalentes.
, calculada multiplicando-se as espessuras reais das camadas pelos coeficientes de equivalência estrutural de seus materiais e somando-se os resultados.
São os seguintes os valores dos coeficientes de equivalência estrutural admitidos no método complementados por aqueles já vistos no método do DNER (Quadro 8.1).
Quadro 8.1
Valores dos Coeficientes de Equivalência Estrutural = K
Tipo de material Símbolo K
Revestimento de concreto asfáltico CA 2,0 Base de concreto magro CM 2,0 “Binder” BI 1,7 Base de solo-cimento SC 1,4 Revestimento asfáltico de penetração PI 1,2 Pavimento articulado de concreto PA 1,2 Base de macadame betuminoso MB 1,2 Base de macadame hidráulico MH 1,0 Paralelepípedos P 1,0 Areia A 1,0 Observação: Pavimentos antigos de paralelepípedos.quando recapeados com misturas betuminosas, o valor de K poderá variar de 1,2 a 1,8, em função do comportamento, abaulamento e rejuntamento dos paralelepípedos.
Extensão para pavimentos-tipo E Pré-misturado a quente PMQ 1,8 Bica corrida selecionada BCS 0,9
Roteiro do Dimensionamento
Inicialmente, deve-se determinar a condição de tráfego. Estabelecido o período de projeto, embora não especificado no método, é necessário projetar o tráfego ao longo desse período, adotando-se uma taxa de crescimento que pode ser linear, com base, por exemplo, no crescimento histórico do tráfego na própria via. Para comparação com as faixas de tráfego especificadas, adota-se o tráfego de veículos comerciais do ano médio do período de projeto, na faixa de tráfego mais solicitada.
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Fixada a condição ou o tipo de tráfego, já se tem duas das indicações que, praticamente, definem o projeto:
• A curva do ábaco de dimensionamento (Fig. 3.33), sendo: • Curva TML: Tráfego Muito Leve • Curva 1: Tráfego Leve • Curva 2: Tráfego Médio • Curva 3: Tráfego Pesado • Curva 4: Trafego Muito Pesado
Fig. 8.1
Ábaco para o Dimensionamento (PMSP)
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O grupo de projetos-tipo de pavimento, que restringe a escolha a três tipos, ou quatro, no caso de TML (Quadro 8.1):
• Tráfego Muito Leve: projetos-tipo E • Tráfego Leve: projetos-tipo A • Tráfego Médio: projetos-tipo B • Tráfego Pesado: projetos-tipo C • Tráfego Muito Pesado: projetos-tipo D
Quadro 8.1
Valores e Espessuras Básicas – Cm
CBR (%) Muito Leve Leve Médio Pesado Muito Pesado 0 75 93 110 124 134 3 67 73 87 98 108 4 58 62 74 84 92 5 48 54 64 73 80 6 43 48 58 65 72 7 38 44 52 59 65 8 36 40 48 55 61 9 33 38 44 50 57
10 30 35 41 47 53 11 28 33 38 44 50 12 27 31 36 42 47 13 26 30 35 40 45 14 25 28 33 38 43 15 23 27 31 37 41 16 23 26 30 35 40 17 22 25 29 34 38 18 21 24 28 32 37 19 21 23 27 31 35 20 20 22 26 30 34 21 20 22 26 29 34 22 19 21 25 28 33 23 19 21 25 28 32 24 19 20 24 27 31 25 18 19 23 26 30 26 18 19 23 26 30 27 18 18 22 25 29 28 17 18 22 25 29 29 17 18 22 25 29 30 16 17 21 24 28 _ Max. 3 Max. 50 50 a 400 400 a 2.000 Acima de 2.000
Veículos Comerciais por dia numa direção
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Fig. 8.2 Projetos-tipo de pavimentos – camadas superiores
Tráfego Muito Leve
E-1
Eq = 20,5
E-2
Eq = 33,0
E-3
Eq = 20,0
E-4
Eq= 27,5
PMQ 3 PMQ 3 PMQ 2,5 PMQ 2,5 MH (2ª CAM) 10 BCS
(2ªCAM) 10 MB 5 MB 5
MH(1ª CAM) 7,5 BCS (1ª
CAM) 20 MH (2ª CAM) 5 BCS (2ª
CAM) 5
Eq = 22,9 Eq =
32,4
MH (1ª CAM) 7,5 BCS (1ª
CAM) 15
Eq = 23,0 Eq = 28,5
Tráfego Leve
A-1
Eq = 21,5
A-2
Eq= 30
CA KR = 4 2 P KR = 13 1 MB KB1 = 7,5 1 A KB1 = 7 1 MH KB2 = 10 1 MH KB2 = 10 1
Eq = 27 Eq = 30
1.1.1.1.1.1 Tráfego
Médio
B-1
Eq =26,5
B-2
Eq =30
B-3
Eq=23
KR 4 = 2 CA KR 13 = 1 P KR 13 = 1 P KB1 7,5 = 1,2
MB KB1 7 = 1 A
KR 15 = 1 MH KB2 10 = 1 MH KB 10 =2 CM
Eq = 32 Eq = 30 Eq = 33
1.1.1.1.1.2 Tráfego
Pesado
C-1
Eq =32,5
C-2
Eq =32,5
C-3
Eq=35
KR 5 = 2 CA KR 5 = 2 CA
KR 5 = 2 CA
KB1 5 = 1,7 BI KB1 10 = 1,7 BI
KB1 5 = 1,7 BI
KR27,5 = 1,2 MB KR2 7,
5 = 1,2
MB KR2 7,
5 = 2
MB
KR2 15 = 1 MH KR2 10 = 1
MH KR2 1
0 = 1
MH
Eq = 42,5 Eq = 46 Eq = 58,5
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1.1.1.1.1.3 Tráfego
Muito Pesado
D-1
Eq =37,5
D-2
Eq =45
D-3
Eq=40
KR 5 = 2 CA KR 5 = 2 CA
KR 5 = 2 CA
KB1 10 = 1,7 BI KB1 10 = 1,7
BI KB1 5 = 1,7 BI
KR27,5 = 1,2 MB KR2 15 = 1,2
MB KR2 7,
5 = 2
MB
KR2 15 = 1 MH KR2 15 = 1
MH KR2 1
0 = 1
MH Eq =
Eq =
Eq =
A escolha do projeto-tipo, entre as opções de cada grupo, é orientada pelos materiais disponíveis e decidida geralmente pelo critério econômico. Deve-se também levar em conta que, por exemplo, para Tráfego Pesado, em que os limites de tráfego de veículos comerciais correspondem a uma faixa ampla, 400 até 2.000, os pavimentos correspondentes aos projetos-tipo C devem levar em conta as espessuras equivalentes, destinando-se o projeto-tipo C-1 a tráfego próximo de 400 veículos comerciais por dia e o projeto-tipo C-3 a tráfego próximo de 2.000. Escolhido o projeto-tipo, tem-se a espessura real E, das camadas superiores, que é a soma das espessuras dessas camadas e a espessura equivalente Eq,
E
que é a soma das espessuras das camadas multiplicadas, respectivamente, pelos coeficientes de equivalência estrutural do mesmo projeto-tipo.
r = eR + eb1 + eb2 E
+ q = eR + KR + eB1 . KB1 + eB2 . KB2
Sendo +
ere
= espessura do revestimento Bi
K = espessura da base i
RK
= coeficiente de equivalência estrutural do material do revestimento Bi
= coeficiente de equivalência estrutural do material da base i.
Com o C.B.R. do subleito, traça-se a vertical correspondente, no ábaco de dimensionamento, até encontrar a curva indicada pela faixa de tráfego; daí, uma horizontal indicará, na escala das espessuras, a espessura básica - Eb
Tendo-se a espessura básica ou espessura necessária e a espessura equivalente, ou espessura disponível do projeto-tipo escolhido, determina-se a diferença, que é chamada, no método, de espessura de sub-base. Essa nomenclatura, aliás, é bastante discutível, pois seria mais adequado chamar a camada correspondente a essa diferença de reforço do subleito.
-, em centímetros. A espessura básica correspondente à espessura necessária, em função do material do subleito e do tráfego, admitindo-se que todos os materiais das camadas do pavimento tenham um coeficiente de equivalência estrutural igual a 1, ou seja, a espessura necessária de base granular para todo o pavimento.
De qualquer forma, admitindo-se para o material de sub-base um coeficiente de equivalência estrutural igual a 1, a espessura dessa sub-base será: es= Eb - E
q
Várias situações podem ser consideradas: • A espessura básica é maior que a espessura equivalente. A diferença é a espessura de
sub-base ou soma de sub-base a serem acrescentadas ao projeto; • Materiais que poderão compor a sub-base ou sub-bases: solo melhorado com cimento,
macadame hidráulico, solo selecionado estabilizado. A todos eles, é atribuído o coeficiente de equivalência estrutural igual a 1;
• Em certos casos especiais, se economicamente for mais vantajoso – por exemplo, devido a dificuldades em conseguir material de sub-base -, podem-se aumentar as espessuras das camadas do projeto-tipo até atingir a espessura básica;
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• Após a fixação da espessura da sub-base ou sub-bases, deve-se verificar, no ábaco de
dimensionamento, qual C.B.R. mínimo que deve ter o material dessa camada ou camadas. Para tanto, traça-se uma horizontal a partir do valor correspondente à espessura equivalente Eq
do projeto-tipo, até encontrar a curva correspondente à faixa de tráfego; daí traça-se uma vertical até a escala do C.B.R., obtendo-se o
C.B.R. mínimo da camada de sub-base. O material dessa sub-base ou sub-bases deve ter C.B.R. igual ou superior àquele assim determinado.
Sendo o pavimento geralmente destinado a uma via urbana, a espessura do projeto a ser executado
deve estar compreendida entre o nivelamento das guias e sarjetas e a profundidade das
canalizações de serviços públicos, como água, esgotos, gás, telefone e outras, guardando-se,
inclusive, uma distância que evite a influência das cargas distribuídas pelo pavimento ao subleito
com a passagem dos veículos.
Índice Suporte de Projeto do Subleito
O Índice Suporte de Projeto (ISP) foi determinado levando em consideração as investigações geotécnicas e as características geomecânicas dos solos amostrados ao longo do subleito. Nestes termos, foram definidos valores para os trechos em função dos valores obtidos nas sondagens executadas, quais sejam:
FURO ISC
01 6,5
02 5,8
03 5,0
04 5,6
05 7,2 A fim de determinar o Índice de Suporte do Projeto (ISP) foi realizada uma tentativa de análise estatística das frequências dos valores de suporte do subleito. Nesta análise, procurou-se determinar um valor característico de Índice de Suporte (representativo) da Av. investigada. A favor da segurança foram admitidos os seguintes critérios (recomendados pela UNP/DAER/RS): Eliminação de qualquer resultado de ensaios com ISC < 3% e expansão > 2%. Eliminação dos resultados fora do intervalo ISC ± t σ , interativamente até que todos os valores espúrios sejam eliminados onde: n = número de amostras ISC = média dos resultados de ISC σ = desvio padrão da média t = amplitude do intervalo considerado. É função de “n”, dado pela tabela abaixo.
n t
3 1,0
4 1,5
5 – 6 2,0
7 – 19 2,5
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> 20 3,0
Após a determinação do ISC, representativo da via projetada, foi calculado o Índice de Suporte de Projeto, denominado ISP. O valor de ISP foi determinado considerando um nível de significância de 90% através da equação abaixo:
( ) n/.kISCISP σ−= ^(1/2) Onde: k = fator que varia com o número de amostras “n”. Para o nível de 90% de significância, k é dado pela tabela, a seguir:
n k
2 1,89
3 1,64
4 1,53
5 1,48
6 1,44
7 1,43
8 1,40
> 9 1,29 Os resultados da análise estatística estão apresentados a seguir.
Av. José Joaquim
n ISC ISC - t k
5 6,0 1,0 4,0 1ª Com estes elementos calcula-se o ISP, obtendo-se: ISP = ISC – (k.)/n^(1/2) = 6,0 – (1,48x 1,0)/ = 5,33 IS P = 5,33 Considerando os resultados obtidos com o cálculo estatístico acima, adotou-se ISP = 5,0%.
Fixação do Tipo de Tráfego
Na falta de estudos de tráfego específicos para o local foi adotada a recomendação do Método proposto pela Prefeitura de São Paulo. Adotando-se os critérios do método como de Tráfego Leve, que se enquadram na seguinte critério:
Definição da Estrutura do Pavimento
A concepção das diversas camadas que compõem a estrutura do pavimento foi estabelecida em função das disponibilidades de material, do tipo de empreendimento, do tráfego.
• Revestimento em Concreto Betuminoso Usinado a Quente;
• Base de Brita Graduada nas vias com CBUQ;
Dimensionamento do Pavimento O cálculo das espessuras das camadas do pavimento foi baseado nas formulações preconizadas pelo método .
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O resultado do dimensionamento está apresentado nos Quadros a seguir e apresentado nas plantas do projeto de pavimentação:
Av. José Joaquim
Tipo de Tráfego ISP adotado Espessura Básica Espessura Adotada
Leve 5,0 55 55
CAMADA ESPESSURAS (cm)
Concreto Betuminoso Usinado a Quente 6,0
Base de Brita Graduada 15,0
Reforço do sub-leito com Areia 30,0
TOTAL (cm) 56,0
Fontes de Materiais para o Pavimento
Para a execução das camadas do pavimento indicam-se as seguintes fontes de materiais de construção:
• materiais betuminosos; provenientes da Refinaria Alberto Pasqualini ou Ipiranga Asfaltos em
Canoas;
• materiais pétreos para camada de pavimentação provenientes de pedreiras comerciais,
existentes na região;
• materiais granulares para base tipo brita graduada, provenientes de instalações de britagem
existentes no comércio local;
• saibro e areias obtidas em depósitos comerciais da região.
Seção Típica A seção típica, incluindo detalhe do pavimento projetado.
Solos Inadequados
Durante a execução das obras poderão ocorrer situações onde o subleito apresenta-se instável, isto é, com existência de ‘borrachudos’ (deformações plásticas da superfície do terreno), facilmente reconhecidas pela solevação da superfície quando da passagem do rolo compactador. Tais deformações deverão ser obrigatoriamente corrigidas através de substituição do solo inadequado, numa camada de espessura mínima de 50 cm, por solo com CBR >6%. Ressalta-se que tais materiais (substituições) deverão ser caracterizados e aprovados pela Fiscalização previamente à execução das obras.
Regularização do subleito
A regularização do subleito foi prevista nos locais em corte e nos aterros com altura menor ou igual a 20 cm.
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Projeto de Esgotamento Pluvial - Macrodrenagem
Apresentação
O sistema de esgotos pluviais da Av. em estudo foi dimensionado considerando as precipitações pluviais diretas de sua área territorial, levando-se em conta ainda as contribuições pluviais externas à área do loteamento.
O sistema de drenagem pluvial será composto por uma rede em tubos de concreto localizada no
passeio da Av., como também, poços de visita nos pontos de inflexão e troca de declividade. Bocas de
lobo para captação das águas pluviais são dispostas junto ao meio fio e boca de bueiro que conduzirão
as águas de chuva para os poços de visita da rede auxiliar ( DN 1200mm ) e posteriormente em direção
ao canal.
Esta rede auxiliar de Dn 1200 mm, tem por finalidade básica o desvio das águas do arroio
durante a execução das atividades de construção da estrutura do fundo e paredes do canal.
Basicamente esta atividade de desvio, compreenderá a execução de uma ensecadeira composta de
material impermeável (sacos de argila) disposto transversalmente no canal existente o que desviará as
águas do arroio para esta canalização. Obviamente a mesma deverá ser executada como atividade
primeira da obra e dar-se–á de jusante para montante. Com esta canalização executada e a ensecadeira
concluída as águas do arroio serão transferidas do seu leito original para a canalização auxiliar,
permitindo assim o livre trabalho no leito do arroio. Ao executar-se a implantação da Av. também as
águas superficiais desta serão conduzidas a esta canalização, fazendo com que não sejam lançadas
diretamente no arroio.Após a conclusão da canalização do arroio esta rede auxiliar será conectada ao
mesmo à jusante e removida a ensecadeira, retornando portanto as águas do mesmo ao seu leito
devidamente revestido.
No prosseguimento deste capítulo, expõe-se a metodologia utilizada e os parâmetros adotados
para o dimensionamento da rede.
Vazões de Projeto - Macrodrenagem
No dimensionamento dos diversos trechos da canalização consideraram-se apenas as contribuições pluviométricas, para um tempo de recorrência de 5 anos. Para fins de cálculo de deflúvio adotou-se o Método Racional. As vazões críticas são dadas pela expressão:
Q = K.C.I.A Sendo que: Q = vazão em l/s; K = coeficiente de homogeneização das unidades, na fórmula igual a 2,78; C = coeficiente de deflúvio (Runn-0ff):
O coeficiente de deflúvio "C" dentre tantos outros fatores é função da área a ser drenada, do tipo de solo e sua cobertura, topologia e da intensidade de chuva a ser considerada. É um coeficiente extremamente variável. Para: Áreas urbanas intensas: C = 65% Áreas urbanas extensas: C = 60% Áreas urbanas com áreas verdes: C = 50%
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Áreas verdes: C=30% Adotou-se um C = 60% para os cálculos dos deflúvios críticos de dimensionamento das redes. I = intensidade média de chuva em mm/h, depende do período de recorrência do projeto e do tempo de
duração da chuva, equivalente ao tempo de concentração de cada trecho. Mas, devido à topologia do terreno ali existente, adotou-se uma intensidade média nos loteamentos de 86,52 mm/h. Esta metodologia de simplificação dos cálculos pode ser assumida, uma vez que, não há perda de segurança no dimensionamento das canalizações,
A = área da bacia contribuinte em ha. Para a determinação da Intensidade média de chuva foi adotada a equação de chuva intensa desenvolvida por Otto Pfafstetter (1957) , conforme descrita a seguir:
( )[ ]ctbatTP T ++=+
1log.γ
βα
onde: P precipitação máxima em mm; T tempo de recorrência em anos; t duração da precipitação em horas; α, β valores que dependem da duração da precipitação, adotados como 0,156 e 0,12 respectivamente; γ, a, b, c, valores constantes para cada estação pluviográfica.
Dimensionamento Hidráulico da Rede - Macrodrenagem
Para o dimensionamento da rede, foi adotada a fórmula de Manning-Strickler:
32
21
RSKV ⋅⋅= V = velocidade em m/s; S = declividade da canalização em m/m; R = raio hidráulico em m; K = coeficiente de escoamento de Manning (para concreto K= 1/0,013). As vazões de dimensionamento da canalização correspondem a um período de recorrência de 5 anos. Procurou-se evitar velocidades superiores a 5 m/s e inferiores 0,5 m/s. Os diâmetros mínimos utilizados foram de 400 mm. As plantas específicas do projeto de drenagem pluvial da Av.José Joaquim, apresentam o dimensionamento da rede, contendo os seguintes elementos: a) Comprimento = comprimento da canalização em metros; b) D = diâmetro da canalização, em metros; c) i = declividade da canalização, referida a geratriz inferior interna do tubo, em m/m;
d) Cota de fundo (CF) dos poços de visitas e, caso necessário, cotas de chegadas (CC) e saída (CS)
das tubulações.
A seguir na próxima página são apresentadas as planilhas de dimensionamento das áreas projetadas.
Lançamento da Rede de Macrodrenagem
O sistema foi projetado com rede simples, com tubulações situadas em um dos passeios da Av, mas bocas de lobo para coleta em ambos os lados. O afastamento máximo entre os poços de visita é observado até uma tolerância de 100,00 metros, porém estabeleceu-se um espaçamento em torno de 50,00 metros com o objetivo de facilitar as operações de limpeza da rede com o auxílio de equipamentos convencionais. Os recobrimentos mínimos adotados foram os seguintes:
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Nas travessias de ruas :1,00 m; No passeio das ruas : 0,60 m; Nos casos em que este recobrimento não se faz possível, foi estabelecido um envelopamento local da rede.
Projeto de Esgotamento Pluvial – Macrodrenagem e Fixação do Arroio José Joaquim
Estudos Hidrológicos e Hidráulicos
Considerações iniciais Na sequência são apresentados os estudos hidrológicos realizados para subsidiar as análises e
o dimensionamento hidráulico do canal José Joaquim, que foram desenvolvidos com o seguinte objetivo:
a) Proceder uma análise criteriosa dos dados hidrológicos disponíveis na área de influência dos estudos;
b) Avaliar os tempos de concentração para a bacia em estudo;
c) Definir as curvas de Intensidade, duração e frequência – IDF, para o local da bacia de contribuição, localizada no município de Sapucaia;
d) Definir as vazões para os diversos pontos de interesse do projeto;
e) Dimensionar hidraulicamente o canal, com definição das seções e declividades em cada trecho.
Foram pesquisados postos hidrometeorológicos próximos ao município, com características geográficas, geomorfológicas e climáticas compatíveis com a necessidade almejada pelo estudo em questão.
Bacia de Contribuição
Os dados geométricos da bacia de contribuição estão sintetizados na Tabela 0.1 - Dados
Geométricos da Bacia de Contribuição ao canal José Joaquim , caracterizado pelos pontos de interesse
distribuídos ao longo do traçado do canal.
Tabela 0.2 - Dados Geométricos da Bacia de Contribuição ao canal José Joaquim
PONTO LOCALBACIA DE
DRENAGEM (km²)
COMPRIMENTO DO TALVEG
(km)
COTA DO TERRENO
(m)
DECLIVIDADE MÉDIA DO TALVEG
(m/m)1 RIO DOS SINOS - 13,03 - -2 BR 116 23,03 10,37 11,00 0,02883 AFLUENTE 1 19,80 10,02 12,00 0,02974 RUA DR. SILVEIRA 17,42 8,72 14,00 0,03395 AV. RUBEM BERTA 17,00 8,27 15,00 0,0357
310,00
CANAL JOSÉ JOAQUIM - SAPUCAIA
PONTO MAIS ALTO DA BACIA (m) Curva IDF de Precipitações
Apresentam-se na sequência os procedimentos adotados para a obtenção da curva de Intensidade-Duração-Frequência - IDF das precipitações para a bacia do arroio José Joaquim.
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A construção e a operação das obras de drenagem urbana, galerias, canais, bacias de detenção e outros, envolvem custos associados a riscos. O dimensionamento correto deve retratar uma segurança efetiva à população, associada à aplicação justa dos recursos. A escolha da tormenta de projeto e seu período de retorno definirão o risco da obra, uma vez que se admite que o período de retorno da precipitação é igual ao do hidrograma que ela gera. O conhecimento das características das precipitações intensas é fundamental para os estudos e projetos de drenagem. Entre as principais características estão:
a) Total precipitado;
b) Distribuição temporal;
c) Distribuição espacial;
d) Frequência de ocorrência. A relação estatística entre a intensidade e duração das chuvas, indica que quanto mais intensa for uma precipitação, menor será sua duração. Da mesma forma, quanto menor for o risco, maior será sua intensidade. Com base nisso, convencionou-se determinar a precipitação máxima através da relação:
),( tdTrfi = onde:
i intensidade de precipitação; Tr tempo de retorno; td tempo de duração da chuva. Essa função é chamada curva de Intensidade-Duração-Frequência, ou I-D-F, sendo determinada
com base em dados pluviográficos do local de interesse, ou com base de postos pluviométricos vizinhos. Na construção das curvas I-D-F, é ajustada uma distribuição estatística aos maiores valores anuais de precipitação, para cada duração, e ajustada uma equação às curvas, na forma abaixo:
d
b
ctdTrai
)( +
×=
Os parâmetros a, b, c e d são constantes determinadas pela modelagem matemática para cada
posto meteorológico, em função do qual são determinadas as curvas. Foram pesquisadas, no banco de dados, opções de séries de registros pluviométricos para o município de Sapucaia. Foram identificados alguns postos no município e seu entorno, que apresentaram séries relativamente curtas e com falhas, pelo que, se optou pela utilização das curvas definidas pelo DEP – Departamento de Esgotos Pluviais, integrante do governo municipal da cidade de Porto Alegre.
O DEP – POA, em seu Caderno de Encargos, definiu uma função matemática das curvas IDF para a estação meteorológica do Aeroporto Salgado Filho, a qual julgamos adequada para servir de base aos estudos hidrológicos, tendo em vista que o posto meteorológico utilizado para a determinação das curvas está a uma distância em torno de 10 km da bacia do arroio José Joaquim. Assim foi adotada a seguinte fundamentação matemática para as curvas de intensidade duração e frequência:
79,0
143,0
)3,13(8,826+
×=
tdTrimáx
onde: máxi intensidade máxima de chuva (mm/h);
Tr período de retorno (anos); td tempo de duração da chuva, que deve ser igual ao tempo de concentração da bacia contribuinte (minutos). A curva IDF para o posto utilizado como referência está apresentada na Figura 0.1 - Curvas IDF Para o Posto Aeroporto Salgado Filho – DEP POA
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Figura 0.2 - Curvas IDF Para o Posto Aeroporto Salgado Filho – DEP POA
Tempo de Concentração
Por definição, corresponde ao tempo de viagem de uma gota de água desde o ponto mais remoto da bacia de contribuição até a seção de interesse. Para o cálculo do tempo de concentração o DEP POA recomenda a aplicação da equação de Kirpich, através da qual resultam velocidades médias do escoamento compatíveis com as verificadas nas bacias brasileiras de médio porte. Portanto, essa formulação será aqui utilizada:
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385,0
77,001947,0
Iltc ×=
sendo: tc tempo de concentração (minutos); l comprimento do talveg (m); I declividade média (m/m). O tempo de concentração da bacia, definido para os diversos locais de interesse, está
apresentado na Erro! Fonte de referência não encontrada., correspondente ao dimensionamento dos trechos.
Modelo Chuva x Vazão
Tendo em vista que a área da bacia de drenagem é de mais de 1.700 ha, optou-se pela utilização do modelo hidrológico preconizado pelo Soil Conservation Service - USA, conforme apresentado na Figura 0.3 - Hidrograma Triangular - Soil Conservation Service, que determina a precipitação efetiva a partir da seguinte equação:
SPSPPef ×+
×−=
8,0)2,0( 2
Onde:
efP precipitação efetiva (mm); P precipitação total (mm); S capacidade máxima da camada superior do solo (mm).
A capacidade máxima da camada superior do solo deve ser determinada pela equação abaixo:
25425400−=
CNS
onde: S capacidade máxima da camada superior do solo (mm); CN parâmetro do modelo em função das características físicas e de ocupação do solo. O hidrograma unitário, proposto pelo Soil Conservation Service, para uma precipitação unitária de
10 mm, sobre uma determinada bacia de área “A”, é obtido a partir da seguinte formulação:
pp t
Aq'
08,2 ×=
onde: pq
vazão de pico (m³/s); A área da bacia de contribuição (km²);
pt ' tempo entre o início da precipitação e o pico do hidrograma (horas).
O tempo entre o início da precipitação e o pico do hidrograma é determinado pela equação:
tctrt p ×+= 6,02
'
onde: pt '
tempo entre o início da precipitação e o pico do hidrograma (horas); tr duração da precipitação (horas); tc tempo de concentração da bacia (horas).
Os parâmetros de conformação geométrica do hidrograma são os seguintes:
tpte ×= 67,1 onde:
te tempo entre o pico da precipitação e o final (horas);
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tp tempo de pico (horas). A Figura 0.3 - Hidrograma Triangular - Soil Conservation Service ilustra o modelo de hidrograma preconizado.
Figura 0.3 - Hidrograma Triangular - Soil Conservation Service
Dimensionamento Hidráulico
O dimensionamento foi feito considerando o regime hidráulico de escoamento do canal como sendo uniforme e permanente, conforme os critérios e parâmetros a seguir relacionados.
Considerações Iniciais Os estudos hidráulicos foram executados com o objetivo de proceder a verificação da capacidade de escoamento do canal a ser implantado. Para o dimensionamento foi adotada a fórmula de Manning-Strickler:
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21
RSKV ⋅⋅= onde:
V - velocidade de escoamento (m/s); S - declividade do leito do canal (m/m); R - raio hidráulico (m); K - coeficiente de escoamento de Manning (para concreto K= 1/0,013).
As vazões de dimensionamento do canal correspondem a um período de recorrência de 50 anos, assim adotado por tratar-se de um canal de macrodrenagem em área intensamente urbanizada, com perfil de uso do solo com características industriais de grande relevância econômica. Procurou-se evitar velocidades superiores a 3 m/s e inferiores 0,5 m/s.
t
t’r
tp
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t’p
qp
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Projeto Estrutural do Canal
O leito do arroio deverá ser aprofundado (escavado), aproximadamente 0,50m (o nivelamento
será definido no local juntamente com a fiscalização por ocasião da execução da obra), retirando todo o entulho. Após receberá uma camada uniforme de pedras (rachões-esp. 50 cm) conforme detalhe em planta da seguinte maneira. Sobre a parte escavada serão colocadas pedras de ponta, tipo basáltica com diâmetro médio mínimo de 15 cm, acomodadas manualmente tanto no fundo, quanto nas laterais, numa camada mínima de 50 cm.
Na parte superior das laterais, onde se fizer necessário, esta camada deverá preencher os vazios das margens para proporcionar estabilidade ao aterro das pistas e passeios, junto ás laterais do arroio.
A laje de fundo deverá ser em concreto armado com espessura de 10 cm, conforme detalhe das peças gráficas.
Nas laterais, vertical ao longo do leito do arroio será erguido um muro de contenção de pedra
grês escalonado com altura variável, que servirá de paredes laterais do canal, especificações conforme o projeto.Para fins de medição e orçamento consideramos o muro de pedra com uma espessura básica de 0,25 m.
Será feito o reaterro dos taludes compactando de forma que garanta a estabilidade dos taludes (com fornecimento de aterro – material argiloso).
Sobre o reaterro deverá ser colocada grama em forma de leivas, todas batidas e estaqueadas, com inclinação de 1:1,5 , conforme situação do terreno.
Será feito o passeio de laje de grês marginando o leito do arroio, e colocado meio-fios de concreto 30cmx100cm.
3- ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
As especificações técnicas, têm como objetivo, fixar os parâmetros para avaliação e medição dos serviços e materiais, necessários para a implantação das obras.
Todos os materiais a serem empregados na obra e nas diversas reposições e reparos deverão satisfazer às especificações da ABNT (aprovados, recomendados ou projetados) e, ainda, serem de qualidade, modelo, marca e tipo aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
Todos os materiais estarão sujeitos a amostragem, teste e aprovação. Caso julgue necessário, a Fiscalização poderá solicitar a apresentação de certificados de ensaios relativos a materiais a serem utilizados e o fornecimento de amostras dos mesmos, as quais deverão serem representativas do lote amostrado.
Serviços Técnicos e Preliminares
Placa de Obra
Caberá à CONTRATADA a execução de um plaqueiro, no local determinado pela FISCALIZAÇÃO, e nele colocará a placa do órgão contratante a ser fornecida pela CONTRATADA, além da sua própria, de acordo com as exigências do CREA.
No plaqueiro, poderão ser colocadas outras placas de eventuais subempreiteiros e/ou fornecedores, submetidas à prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO.
Fica sob responsabilidade da empreiteira que for executar a obra, os projetos executivos da Rede de Esgoto Pluvial, o Projeto de Fixação do Leito, que consta o Projeto Estrutural do Muro de Contenção e o Projeto Urbanístico do mesmo, assim como o Projeto Geométrico e de Dimensionamento da Pavimentação, com suas respectivas notas de serviço e controles topográficos e laboratorial. Estes projetos deverão ser entregues à Prefeitura Municipal com as respectivas ART´s de projeto e execução, no prazo de até 30 dias do início da obra, em duas cópias de cada um, sendo uma cópia em vegetal e outra em papel não transparente. Além em arquivo digital em Autocad 2000 ou Datacad 10.
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Mobilização e Desmobilização
Mobilização
A CONTRATADA deverá iniciar a mobilização imediatamente após a liberação da Ordem de Serviço, e em obediência ao cronograma.
A mobilização compreenderá, além da implantação do canteiro, o transporte dos equipamentos e das máquinas, assim como o transporte (quando for o caso) e demais encargos de seus empregados.
Desmobilização A desmobilização compreenderá, além do desmantelamento do canteiro, a retirada das
máquinas e dos equipamentos, e o deslocamento dos seus empregados (quando for o caso).
Serviços Técnicos
Execução de Levantamentos Topográficos
Os levantamentos topográficos objetivam o conhecimento geral de terrenos que se destinam à execução das obras, em termos de relevo, limites, confrontantes, área, localização, amarração e posicionamento. Para execução de um levantamento topográfico serão exigíveis condições de compatibilização de medidas angulares, medidas lineares, medidas de desníveis e as respectivas tolerâncias em função dos erros, de forma a permitir a seleção dos métodos, processos e instrumentos para a obtenção de resultados compatíveis com a destinação do levantamento, assegurando que a propagação de erros não exceda os limites de segurança inerentes à esta destinação. Sendo um conjunto de métodos e processos que, através de medições de ângulos horizontais e verticais, de distâncias horizontais, verticais e inclinadas, com instrumental adequado à exatidão pretendida, visa primordialmente implantar e materializar pontos de apoio no terreno, determinando suas coordenadas topográficas. A estes pontos se relacionam os pontos de detalhes visando a sua exata representação planimétrica numa escala pré-determinada e à sua representação altimétrica por intermédio de curvas de nível, com equidistância também pré-determinada e/ou pontos cotados. Os levantamentos topográficos devem ter, no mínimo, as seguintes fases:
Planejamento, seleção de métodos e aparelhagem;
Apoio topográfico;
Levantamento de detalhes;
Original topográfico;
Desenho topográfico final; A execução de levantamentos topográficos deverá atender as prescrições da NBR-13.133.
Serviços Preliminares
Nesta etapa deverão ser providenciadas as instalações de canteiro de obras, sanitários ,depósitos,bem como ligações de água , energia elétrica e telefonia que se fizerem necessários para a execução das obras em questão.Este serviço é de total responsabilidade da CONTRATADA, devendo seguir os moldes estabelecidos em contrato.
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Terraplenagem e Pavimentação
Movimento de Solo
Capina e Serviços de Limpeza de Terreno
a) Generalidades
Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método de execução para os serviços de limpeza e remoção das obstruções existentes, naturais ou artificiais, não incluindo, entretanto, a demolição de construções, que será objeto de contratação em separado , caso se faça necessário.
b) Equipamento
As operações de limpeza serão executadas mediante a utilização de equipamentos adequados, complementados com o emprego de ferramentas manuais. É obrigatório um perfeito conhecimento do local e dos serviços por parte do executante, de modo que sejam identificadas, sinalizadas e/ou protegidas as redes subterrâneas de serviços porventura existentes, tais como: pluvial, água, luz, esgoto, telefone, etc.
c) Execução
Os serviços de limpeza serão desenvolvidos após o recebimento da nota de serviço respectiva, e não deverão ser executadas escavações desnecessárias, trabalhando sempre superficialmente; de qualquer modo, os serviços deverão ser conduzidos de forma a remover todos os entulhos, vegetação, árvores, destocamento, etc. Todo o material removido será destinado a local de bota-fora, a ser fixado pela fiscalização. O preparo do sub-leito não poderá ser iniciado enquanto as operações de limpeza não tiverem sido totalmente concluídas.
d) Controle
O controle das operações de limpeza será feito por apreciação visual da qualidade dos serviços.
Aterro Compactado na Pista com Solo Local
e) Generalidades
Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método construtivo para a execução de aterro compactado na pista com solo local. As operações de aterro compreendem: Descarga, espalhamento, conveniente umedecimento ou aeração, e compactação dos materiais oriundos de cortes, para a construção dos aterros até o greide de terraplenagem. As condições a serem obedecidas para a compactação serão objeto do item Execução;
f) Materiais
Os materiais deverão ser selecionados para atender à qualidade e à destinação prevista no projeto. Os solos para os aterros proverão de material importado, devidamente caracterizados no projeto. A substituição desses materiais selecionados por outros de qualidade nunca inferior, quer seja por necessidade de serviço ou interesse do Executante, somente poderá ser processada após prévia autorização da fiscalização. Os solos para os aterros deverão ser isentos de matérias orgânicas, micáceas e diatomáceas. Turfas e argilas orgânicas não devem ser empregadas. Na execução do corpo de aterro só será permitido o uso de solos que tenham índice de suporte compatível com a estrutura do pavimento e expansão menor do que 4%. A camada final dos aterros deverá ser construída de solos selecionados na fase de projeto, dentre os melhores disponíveis, não sendo permitido o uso de solos com expansão maior do que 2%.
g) Equipamentos
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A execução dos aterros deverá prever a utilização racional de equipamento apropriado, atendidas as condições locais e a produtividade exigida. Na construção dos aterros poderão ser empregados tratores de lâminas, caminhões basculantes, moto-niveladoras, rolos lisos de pneus, pé de carneiro, estáticos ou vibratórios.
h) Execução
A execução dos aterros subordinar-se-á aos elementos técnicos fornecidos ao executante e constantes das notas de serviços elaboradas em conformidade com o projeto.
A operação será precedida da execução dos serviços de desmatamento e limpeza. Preliminarmente à execução dos aterros, deverão estar concluídas as obras de arte correntes
necessárias à drenagem da bacia hidrográfica interceptada pelos mesmos. O lançamento do material para a construção dos aterros deve ser feito em camadas sucessivas,
em toda a largura da seção transversal, e em extensões tais que permitam seu umedecimento e compactação de acordo com o previsto nestas especificações gerais. Para o corpo dos aterros, a espessura da camada compactada não deverá ultrapassar de 0,30m. Para as camadas finais essa espessura não deverá ultrapassar de 0,20m.
Todas as camadas deverão ser convenientemente compactadas. Para o corpo de aterros, deverão sê-las na umidade ótima, mais ou menos 2%, até se obter a massa específica aparente seca correspondente a 95% da massa aparente máxima seca, do ensaio Normal de compactação. Para as camadas finais, aquela massa específica aparente seca deve corresponder a 100% da massa específica aparente máxima seca, do referido ensaio. Os trechos que não atingirem as condições mínimas de compactação e máxima de espessura deverão ser escarificados, homogeneizados, levados à umidade adequada e novamente compactados, de acordo com a massa específica aparente seca exigida.
A inclinação dos taludes de aterro, tendo em vista a natureza dos solos e as condições locais, será fornecida pelo projeto.
i) Controle
Controle tecnológico
Um ensaio Normal de compactação, segundo o método do DNER-ME 129/94, a cada
40 m de pista, alternadamente no eixo e bordos;
Um ensaio para determinação na massa específica aparente seca, “in situ”, a cada 40m de pista
alternando eixo e bordos (a cada 60 cm destes), nos mesmos locais onde foram coletadas amostras
para os ensaios de compactação;
Um ensaio de granulometria segundo o método do DNER-ME 82/94, do limite de liquidez método
DNER-ME 122/94 do limite de plasticidade método DNER-ME 82/94 a cada 100 m de pista;
Um ensaio do índice de Suporte Califórnia com medida de expansão segundo o método DNER-ME
49/94, com a energia do ensaio Normal de compactação do método DNER-ME 129/94, a cada 80 m
de pista , com as mesmas amostras usadas para os ensaios de compactação. A fiscalização poderá exigir ensaios adicionais, em número e tipo, sempre que julgar necessário.
Controle geométrico O acabamento da plataforma de aterro será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-se a
conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias:
(+) 2 cm ou (-) 4 cm em relação às cotas de projeto;
(+) ou (-) 10 cm quanto a largura da plataforma;
até 10%, em excesso, para a flecha de abaulamento; e
variação máxima de (+) ou (-) 5%, em relação ao valor de projeto, nas espessuras individuais
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verificadas por ocasião da determinação da densidade “in situ” ou por levantamento topográfico. No
caso de aceitar, dentro de tolerâncias estabelecidas, uma camada com espessura média inferior a
de projeto, a diferença será acrescida na camada seguinte. Quando a espessura média aceita for
superior a do projeto, a diferença não será deduzida das demais camadas do pavimento, salvo nos
pontos de passagem obrigatória de greide, nos quais não serão válidas as tolerâncias constantes
deste item.
j) Medição
O volume de aterro será medido e pago por m³ compactado, determinado pela seção transversal após sua execução.
k) Pagamento
Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no item anterior e que representem a integral indenização pelos serviços, mão de obra, equipamentos, despesas e encargos indiretos, bonificação, eventuais, lucro, etc. A carga, transporte e descarga serão pagas à parte.
Aterro Compactado com Solo Importado
l) Generalidades
Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método construtivo para a construção de aterro compactado na pista e passeio com solo importado.
m) Materiais
Os solos empregados devem ser isentos de matéria orgânica e impurezas e possuir características superiores ao do material do sub-leito. Devem possuir Índice de Suporte Califórnia (ISC) mínimo de 9% e expansão máxima de 1%. A exploração de qualquer jazida deverá ser precedida da remoção da camada de terra vegetal ou qualquer outro material prejudicial que a encobrir. A aprovação final do solo importado a ser empregado na execução do aterro será baseada em resultados de ensaios realizados com amostras coletadas na pista. - Equipamentos O equipamento mínimo necessário constará de:
motoniveladora munida de escarificador;
grades de discos;
rolo compactado de pneus ou tandem vibratório, liso ou de pé-de-carneiro, auto-propulsores;
caminhões basculantes;
caminhão-tanque distribuidor de água, com barra para irrigação;
pequenas ferramentas, tais como: pás, enxadas, picaretas, régua de madeira, etc.
n) Execução
A execução dos aterros deverá observar os critérios técnicos estabelecidos pelo projeto e orientação da fiscalização.
Preliminarmente à execução dos aterros, deverão ser executados a capina, desmatamento e limpeza de terreno, bem como, a rede pluvial projetada para drenagem da via pública.
O lançamento do material importado na pista e passeios deverá ser feito em camadas sucessivas, em toda a largura da seção transversal, e em extensões tais que permitam seu umedecimento e compactação, não devendo exceder a espessura de 20 cm. Todas as camadas deverão ser convenientemente compactadas, na umidade ótima mais ou menos 3%, até se obter a densidade
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específica aparente seca correspondente a 100% do ensaio Normal de compactação. Os trechos que não atingirem as condições mínimas de compactação e máxima de espessura deverão ser escarificados, homogeneizados e novamente compactados nas condições exigidas. A inclinação dos taludes de aterro, tendo em vista as condições locais, será fornecida pelo projeto.
No caso em que o terreno de fundação apresentar baixo poder de suporte de carga, o projeto deverá prever a solução a ser adotada.
o) Controle Tecnológico
Um ensaio de compactação, segundo o ensaio Normal de compactação, para cada 250m³ de aterro
executado;
Um ensaio para determinação da densidade específica aparente seca, “in situ”, para cada 250 m³ de
solo importado empregado no aterro compactado, correspondente ao ensaio de compactação
referido anteriormente, e no mínimo, duas determinações por camada, por dia;
Um ensaio de Índice de Suporte Califórnia com a energia do ensaio Normal de Compactação, em
espaçamento máximo de 100 metros de pista e no mínimo três ensaios por cada trecho.
p) Controle Geométrico
O acabamento da plataforma de aterro será procedido mecanicamente, de acordo com a conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias:
variação da altura máxima de + 0,05 m para o eixo e bordos, desde que não ocorram cotas
obrigatórias em relação ao greide final;
variação máxima da largura de + 0,25 m para a plataforma, não se admitindo para menos. O controle será realizado por nivelamento do eixo e bordos. O acabamento, quanto à declividade
transversal e à inclinação dos taludes, será verificada pela fiscalização, de acordo com o projeto.
q) Medição
O volume de aterro executado com solo importado será medido e pago por m³ compactado, determinado pelas seções transversais do projeto, após a sua execução.
r) Pagamento
Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, os quais deverão incluir o fornecimento, transporte e descarga do solo importado, bem como, espalha, regularização, compactação, mão de obra, equipamentos, despesas e encargos indiretos, bonificações, lucro e eventuais necessários à completa execução dos aterros.
Escavação Mecânica
s) Generalidades
Esta especificação se aplica aos serviços de escavação, previstos no projeto ao longo do eixo e no interior dos limites das seções transversais, para remoção da camada vegetal, estrutura de antiga pavimentação, de rocha sã ou em decomposição, bem como a execução de cortes para remoção de solos inadequados, de modo que tenhamos ao final, o greide de terraplenagem estabelecido no projeto.
t) Materiais
Os serviços de escavação mecânica serão classificados em três categorias, de acordo com os materiais a serem escavados.
Materiais de primeira categoria, são os classificados em solos em geral, residual ou sedimentar,
seixos rolado ou não, com diâmetro máximo inferior a 0,15 metros.
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Materiais de segunda categoria, são os constituídos por rocha em decomposição, que permitem a
remoção com o uso de escarificador, lâminas ou canto de lâminas de equipamento rodoviário, sem
uso de explosivo.
Serão incluídos nesta classificação, os blocos de rocha de volume inferior a 1,0m³ e os matacões ou
pedras de diâmetro médio compreendido entre 0,15m e 1,0m.
Materiais de terceira categoria, são os constituídos por rocha sã, em que será necessário o uso de
explosivo para sua remoção, e blocos da rocha com diâmetro superior a 1,0 m³, cuja extração e
redução, a fim de possibilitar o carregamento, necessitem o emprego de explosivos.
u) Equipamentos
Deverão ser utilizados os equipamentos adequados à escavação para cada categoria de material, que atendam as especificações e ao cronograma físico da obra. Entretanto, exige-se como equipamento mínimo necessário:
Para terraplenagem
. trator de esteira com lâmina de corte;
. motoniveladora equipada com escarificador;
. pá carregadora;
. escavadeira ou similar;
Para escavação de materiais de terceira categoria:
. compressor de ar comprimido;
. perfuratrizes;
. marteletes;
. mangeurias. A fiscalização poderá ordenar a retirada ou troca de equipamento toda vez que constatar deficiência
no desempenho do mesmo ou falta de adaptabilidade aos trabalhos aos quais está destinado.
v) Execução
A escavação mecânica terá início no trecho liberado pela fiscalização, obedecidas as exigências de segurança necessárias, mediante a prévia seleção de utilização ou rejeição dos materiais extraídos.
Os trechos a serem escavados deverão ser limitados, garantindo as condições de circulação e segurança no trânsito, observando também as condições climáticas. Nos pontos de passagem de corte para aterro, será exigida uma escavação transversal ao eixo, até uma profundidade suficiente para evitar recalque diferenciais.
Nos cortes indicados no projeto, deverão ser providenciadas todas as proteções quanto à erosão e deslizamento de taludes, drenagem, terraceamento, revestimentos e demais serviços que se tornarem necessários à estabilidade da obra.
Todo material proveniente da escavação, mesmo os do tipo “bota-fora”, são de propriedade do Município, devendo ser transportados a um local adequado, indicado pela fiscalização.
Nos casos de sub-leito de baixo poder de suporte, a escavação dos solos inadequados será executada com emprego de escavadeira mecânica ou similar, na profundidade definida pelo projeto e orientação da fiscalização, devendo imediatamente serem removidos para os locais indicados para despejo. Deverá ser proibido o tráfego de equipamento pesado sobre o sub-leito escavado durante e
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após a escavação. Neste caso, a execução das camadas iniciais do pavimento, reforço de sub-leito, sub-base ou base, deve ser imediata e concomitante às escavações, para permitir o trafego eventual de veículos, sobre o pavimento parcialmente executado.
w) Controle
O acabamento da seção transversal deverá obedecer rigorosamente as cotas de projeto. Somente será tolerada a escavação em excesso, caso em que o material reposto deverá ser o da camada subsequente quando os serviços forem de responsabilidade de uma mesma empreiteira.
x) Medição
A medição efetuar-se-á levando em consideração o volume extraído, medido na cava, sendo o cálculo dos volumes resultante da aplicação do método das “médias das áreas”. A classificação do material de escavação será definida previamente pela fiscalização, havendo uma especial atenção quando ocorrer mistura de categorias com limites pouco definidos.
Não serão computados excessos de escavação que venham ocorrer, sendo obrigatoriedade da empreiteira a reposição de material que se fizer necessário, em condições técnicas compatíveis com o projeto.
Receberão tratamento especial por parte da fiscalização, no que se refere a volume de escavação, bem como de sua medição, as áreas localizadas de solo com baixo poder de suporte.
y) Pagamento
Os serviços serão pagos pelo preço unitário proposto pela categoria de material devendo incluir as operações de escavação, mão de obra e encargos, bem como todos os eventuais necessários à completa execução dos serviços.
No cálculo dos volumes, para efeito de pagamento, será considerada a média das áreas determinadas na cava. Quando a média das áreas da cava for inferior à média das áreas de projeto será considerada a média das cavas. A escavação de áreas localizadas, por remoção de solos inadequados de baixo poder de suporte, será paga à parte considerando-se o preço unitário proposto para “escavação mecânica de valas em terra”.
Não serão pagos os transportes de materiais feitos por equipamentos de lâmina dentro do “canteiro de obras” até a distância de 20 metros.
Pavimentação
Regularização e Compactação do Sub-Leito
z) Generalidades
Esta especificação se aplica a regularização e compactação do sub-leito da via a pavimentar, compreendendo cortes e aterros de até 10 cm de espessura, com o objetivo de dar-lhe as condições previstas no projeto e sempre a juízo da fiscalização, executados após a terraplenagem.
aa) Materiais
Nos aterros será aproveitado o próprio material proveniente das escavações, desde que apresentem características uniformes e qualidades iguais ou superiores as previstas em projeto.
As exigências deste item, não eximirão as construtoras das responsabilidades futuras relação às condições mínimas de resistência e estabilidade que o solo deverá satisfazer.
Toda a vegetação e material orgânico, porventura existentes no leito da via, serão removidos previamente, onde será considerada uma espessura de 10 cm e pago como decapagem. Todo material inadequado além destes 10 cm será removido, sempre a critério da fiscalização, tanto na execução como na profundidade e pagos a parte.
bb) Equipamentos
trator com lâmina frontal;
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carregador frontal;
caminhões basculantes;
motoniveladora com escarificador;
rolo pé-de-carneiro, pneumático, compactador liso, autopropulsores;
carro tanque com barra distribuidora de água;
equipamento pulvi-misturador ou grade de discos.
cc) Execução
A superfície do sub-leito deverá ser regularizada de modo que assuma a forma determinada pela seção transversal e demais elementos de projeto. Tanto a superfícies do leito a ser aterrada, como a escavada, deverão ser previamente escarificadas até uma profundidade de 20 cm.
Quando necessário, será obrigatoriamente feito o umedecimento ou secagem de material a compactar, até obter-se a umidade ótima.
Quando não se dispuser de equipamento pulvi-misturador, a homogeneização da umidade poderá ser feita com sucessivas passagens do carro tanque distribuidor de água, seguido de motoniveraldora, que recolherá o material umedecido numa leira e assim sucessivamente até ter-se todo o material enleirado, promovendo-se então o seu novo espalhamento para fins de compactação. Na compactação deverá obter-se a densidade mínima de 100% do ensaio Normal de compactação.
Após a regularização e compactação, deve proceder-se a relocação do eixo dos bordos, permitindo-se as seguintes tolerâncias:
+ 2 cm em relação as cotas de projeto;
+ 5 cm quanto a largura da plataforma.
dd) Controle Tecnológico
Ensaios de caracterização (LL, LP e granulometria) com espaçamento máximo de 250 m de pista, e
no mínimo, dois grupos de ensaio por dia;
Um ensaio do I.S.C., com energia de compactação do ensaio Normal de compactação, em espaço
máximo de 200 m de pista e no mínimo, dois ensaios por cada trecho;
Determinação de massa específica aparente “in situ”, com espaçamento máximo de 40 m de pista,
nos pontos onde foram coletadas as amostras para ensaio de compactação;
Uma determinação do teor de umidade, cada 100 m, imediatamente antes da compactação;
Um ensaio Normal de Compactação, para determinação da massa específica aparente seca,
máxima, com espaçamento máximo de 40 m de pista, com amostras coletadas em pontos
obedecendo sempre a ordem: bordo direito, eixo, bordo, esquerdo, eixo, bordo direito, etc., a 60 cm
do bordo. O número de ensaios de compactação poderá ser reduzido, desde que se verifique homogeneidade
do material.
ee) Medição
A medição dos serviços de regularização do sub-leito será feita por metro quadrado de plataforma concluída, com os dados fornecidos pelo projeto.
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ff) Pagamento
O pagamento será feito com base no pagamento unitário apresentado para este serviço, incluindo todas as operações necessárias à sua completa execução. Todo e qualquer serviço que exceder de 10 cm, em corte ou aterro, será pago como serviço de terraplenagem.
Base de Brita Graduada
Fornecimento de Base de Brita Graduada
gg) Generalidades
Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais para o fornecimento de base de brita graduada para a complementação da terraplenagem, execução de bases ou sub-bases, para enchimento de valas, passeios, canteiro central e outros.
hh) Materiais
Os materiais a serem fornecidos deverão ser constituídos de pedras sãs e que apresentem características físicas e mecânicas (ISC), que se enquadrem em uma faixa estabelecida, de acordo com as diretrizes do projeto e especificações próprias da ABNT ou DAER.
ii) Equipamentos
Deverão ser utilizados os equipamentos de carga necessários, bem como transporte com descarga mecânica do tipo basculante, que atendam as especificações técnicas e do cronograma de serviço.
jj) Execução
O base de brita graduada deverá ser fornecida no canteiro de obras em quantidades determinadas pela fiscalização.
kk) Controle
O controle do material fornecido compreenderá:
. Uma caracterização completa - análise granulométrica por peneiramento do material fornecido a
qualquer momento se assim a fiscalização o exigir;
ll) Medição
A medição efetuar-se-á levando-se em consideração o volume geométrico efetivamente empregado e compactado, medido no local de execução. Os volumes assim medidos serão multiplicados pela percentagem de empolamento do material para se obter os volumes soltos a serem indenizados, cujos valores constam da especificação - transporte com carga e descarga.
mm) Pagamento
Os serviços para o fornecimento de base de brita graduada, serão pagos pelo preço unitário proposto para o volume de material compactado fornecido na obra , incluindo as operações de carga, transporte e descarga e demais encargos e eventuais necessários a sua execução.
Pavimentação em CBUQ
a) Generalidades Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método construtivo para a
execução do revestimento de CBUQ sobre a base concluída.
b) Materiais
O CBUQ utilizado deverá ser enquadrado nas faixas II ou III, obedecendo as granulometrias e taxas de asfalto estabelecidas para estas. Para isto, antes da utilização deverá ser apresentado o Projeto do CBUQ a ser empregado para aprovação da Fiscalização.
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a) Equipamento O equipamento utilizado deverá prover a completa execução dos serviços, adaptando-se as condições locais e compreendendo:
- rolo compactador vibratório de rodas lisas; - rolo compactador de chapa; - vibro-acabadora; - vassoura mecânica, rastilhos e demais ferramentas que se fizer necessárias;
b) Execução
A base de brita graduada, após ser liberada pela topografia e laboratório, deverá sofrer uma
varreção visando eliminar partículas soltas e poeira presentes sobre ela.
Sobre a base concluída será executado a imprimação asfáltica com uma taxa em torno de 1l/m².
Por estarem liberadas pequenas frentes de serviço e consequentemente uma área de pavimentação
também pequena, o que não comporta deslocamento de equipamento de asfalto para execução de
trecho à trecho, afim de que ,quando do espalhamento da camada de CBUQ for realizado, se garanta
uma perfeita aderência, será executada uma pintura de ligação sobre a base imprimada.
Após a cura da pintura será aplicada a camada de CBUQ com a utilização de vibro-acabadora e
demais equipamentos necessários para a perfeita exceção dos serviços.
A rolagem ou compactação será sempre mecânica, através de rolo compactador vibratório de rodas lisas e rolo de chapa.
c) Controle
- O pavimento pronto deverá ter a forma definida pelos alinhamentos, perfis, dimensões e seção transversal típica estabelecida pelo projeto.
d) Medição
Os serviços de fornecimento de CBUQ serão medidos por m³ compactado na pista.
e) Pagamento
O pagamento para a pavimentação com CBUQ será feito ao preço proposto, por m³ de revestimento efetivamente executado e compactado.
Nos preços unitários apresentados deverão estar incluídas todas as despesas com os materiais, carga, transporte, descarga, equipamentos, mão de obra, leis sociais, administração, despesas indiretas, encargos diversos e todos os eventuais necessários para a perfeita execução dos serviços.
Meio-Fio de Concreto Pré-Moldado
a) Generalidades
Estas especificações tem por objetivo fixar as características exigidas para os meios-fios de concreto pré-moldado e o método de assentamento a serem empregados nas obras viárias do Município. Conceituar-se-á como meio-fio a peça prismática retangular de dimensões e formatos adiante descriminados, destinada a oferecer solução de descontinuidade entre a pista de rolamento e o passeio ou o acostamento da via pública. Estas peças são também chamadas de “guias” ou “cordões”. Nestas especificações será sempre empregada a denominação “meio-fio”.
b) Materiais
Os meios-fios e peças especiais de concreto pré-moldado deverão conter, quanto aos materiais e métodos executivos empregados, as disposições da NBR-5732, NBR-733, NBR-5735 e NBR-5736. Deverão atender, ainda, as seguintes condições:
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Consumo mínimo de cimento: 300 kg/m³;
Resistência à compressão simples: (25 MPa);
Textura: as faces aparentes deverão apresentar uma textura lisa e homogênea resultante do contato
direto com as forma metálicas. Não serão aceitas peças com defeitos construtivos, lascadas,
retocadas ou acabadas com trinchas e desempenadeiras.
Areia média, pó-de-pedra, cimento e concreto-magro serão os materiais utilizados na fase de
assentamento das peças.
c) Meios-fios
Os meios-fios de concreto pré-moldados deverão ter comprimento de 1,00m e as outras dimensões apresentadas a seguir:
15cm
15cm 15cm2c
m
13cm
0.5cm
R=2,5cm
d) Peças especiais
Serão utilizadas peças especiais para a execução de curvas, meios-fios rebaixados, meios-fios rebaixados para acessos de veículos e peças para concordâncias entre meios-fios normais e rebaixados, conforme descrição:
e) Elementos curvos
Deverão apresentar as mesmas características dos meios-fios retos, com as faces e arestas subordinadas aos respectivos raios do projeto. As faces laterais ou topos deverão formar com a face principal - o espelho - ângulo diedro de 90º de modo que a junta apresente igual afastamento dos planos em toda profundidade dos meios-fios. Os elementos curvos deverão apresentar seção transversal com as dimensões do meio-fio de concreto comum e raio de curvatura de acordo com o projeto da obra para a qual for fornecido, ficando seu comprimento livre para ser adequado ao desenvolvimento do segmento curvo.
f) Meios-fios rebaixados
Os meios-fios deverão ter as mesmas características dos meios-fios de concreto comum e manter espelho de 5 cm conforme detalhe a seguir:
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g) Peças de concordância
Destinam-se a estabelecer continuidade entre os meios-fios normais e os rebaixos.
h) Meio-fio normal inclinado
Esse tipo de concordância será empregada com a utilização de meios fios de concreto comum assentados de forma inclinada. Nesse caso as faces laterais ou topos, deverão ser desbastadas de modo a garantir a verticalidade e uniformidade das juntas em toda a extensão dos topos, conforme detalhe apresentado no item 2.2.2.
i) Equipamentos
Para a execução do assentamento de meios fios de concreto pré-moldados é indicado o seguinte equipamento mínimo:
Ferramentas manuais;
Soquetes manuais, com diâmetro da área de contato de 6 a 8 com e peso de 4 Kg.
j) Execução
A execução compreenderá o assentamento e rejuntamento do meio-fio, a saber:
k) Assentamento
As alturas alinhamentos dos meios-fios serão dados por um fio de nylon esticado com referências topográficas não superiores a 20,00m nas tangentes horizontais e verticais e 5,00 m nas curvas horizontais ou verticais. Nos encontros de ruas - esquinas - e sempre que as condições topográficas permitirem, a marcação de pequenos raios horizontais deverá ser feito com cintel.
Os meios-fios, assentarão diretamente sobre a base acabada. Para isso a base deverá ser executada com uma sobre-largura suficiente para permitir o pleno apoio do meio-fio. O projeto definirá em cada caso, as larguras necessárias.
O assentamento das peças especiais poderá preceder ou suceder aos trabalhos de preparo e regularização do sub-leito viário. Em cada caso o projeto definirá as condições peculiares de assentamento dessas peças.
Para acerto das alturas dos meios-fios, o enchimento entre esses e a base deverá ser feito com material incompressível, tais como, pó-de-pedra, areia ou argamassa de cimento e areia. Sempre que houver possibilidade de carreamento de algum desses materiais, deverá ser adicionado cimento na proporção de 1:10.
A medida que as peças forem sendo assentadas e alinhadas, após o rejuntamento, deverá ser colocado o material de encosto. Esse material, indicado ou aprovado pela fiscalização, deverá ser colocado em camadas de 10 cm e cuidadosamente apiloado com soquetes manuais, de modo a não desalinhar as peças.
50cm
15cm
5cm
MEIO-FIO INCLINADO
MEIO-FIO REBAIXADO
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Quando pelo excesso de altura, os meios-fios de concreto comum ou os rebaixados, forem inseridos na base, a reconstrução da área escavada deverá ser feita com o mesmo material devidamente compactado com equipamento apropriado, nas mesmas condições anteriores.
l) Rejuntamento
Concluídos os trabalhos de assentamento e escoramento e estando os meios-fios perfeitamente alinhados, será feito o rejuntamento com argamassa de cimento e areia no traço 1:3. A argamassa de rejuntamento deverá tomar toda a profundidade das juntas e, exatamente, não exceder os planos do espelho e do topo dos meios-fios. A face exposta da junta será dividida ao meio por um friso reto de 3 mm, em ambos os planos do meio-fio.
m) Controle
Compreenderá o controle das peças e do seu assentamento. De cada lote de 100 peças de meios fios de concreto a fiscalização retirará uma amostra para os ensaios de resistência e desgaste. Não passando nos testes o lote será declarado suspeito e retiradas mais duas amostras para novos ensaios de verificação. Não passando novamente, todo o lote será rejeitado. A fiscalização determinará a execução de uma marca indelével nas peças condenadas e fixará um prazo para a sua remoção do canteiro. Todos os custos referentes aos ensaios de verificação serão ônus da empreiteira. Durante o assentamento, antes do rejuntamente, a fiscalização procederá o controle no que se refere a alinhamento plani-altimétrico dos meios-fios, ao espaçamento das juntas, às condições de escoramento e ao estado geral das peças. As peças defeituosas serão assinaladas e deverão ser substituídas às expensas da empreiteira.
Defeitos que venham a ocorrer durante ou após o assentamento deverão ser sanados. Não caberá indenização quando esses defeitos ocorrerem por falha ou negligência do executor.
n) Medição
Salvo condição contratual expressa, a medição será feita por metro linear de meio-fio colocado, escorado e rejuntado, incluindo as peças especiais eventualmente colocadas.
o) Pagamento
O pagamento será feito considerando-se o preço unitário proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento, carga, transporte e descarga, dos meios-fios e outros materiais, equipamentos utilizados, mão de obra necessária bem como, encargos sobre a mesma, assentamento, rejuntamento, arremates, eventuais e todas as demais operações necessárias à completa execução dos serviços.
Drenagem Pluvial
sistema de esgotos pluviais foi dimensionado considerando as precipitações pluviais diretas de
sua área territorial, levando-se em conta ainda as contribuições pluviais externas à área considerada.
O sistema de drenagem pluvial será composto por um rede de tubos de concreto localizada no
passeio ao longo do trecho em questão, como também, poços de visita nos pontos de inflexão e troca de
declividade. Bocas de lobo para captação das águas pluviais são dispostas junto ao meio fio e boca de
bueiro que conduzirão as águas de chuva para o ponto de jusante em PVs da rede auxiliar( Dn 1200
mm).
No prosseguimento deste capítulo, expõe-se a metodologia utilizada e os parâmetros adotados
para o dimensionamento da rede.
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Vazões de Projeto No dimensionamento dos diversos trechos da canalização consideraram-se apenas as
contribuições pluviométricas, para um tempo de recorrência de 5 anos.
Para fins de cálculo de deflúvio adotou-se o Método Racional. As vazões críticas são dadas pela
expressão:
Q = K.C.I.A
Sendo que:
Q = vazão em l/s;
K = coeficiente de homogeneização das unidades, na fórmula igual a 2,78;
C = coeficiente de deflúvio (Runn-0ff):
O coeficiente de deflúvio "C" dentre tantos outros fatores é função da área a ser drenada, do
tipo de solo e sua cobertura, topologia e da intensidade de chuva a ser considerada. É um
coeficiente extremamente variável.
Para:
Áreas urbanas intensas: C = 65%
Áreas urbanas extensas: C = 60%
Áreas urbanas com áreas verdes: C = 50%
Áreas verdes: C=30%
Adotou-se um C = 60% para os cálculos dos deflúvios críticos de dimensionamento das redes.
I = intensidade média de chuva em mm/h, depende do período de recorrência do projeto e
do tempo de duração da chuva, equivalente ao tempo de concentração de cada trecho.
A = área da bacia contribuinte em ha.
Para a determinação da Intensidade média de chuva foi adotada a equação de chuva intensa
desenvolvida por Otto Pfafstetter (1957) , conforme descrita a seguir:
( )[ ]ctbatTP T ++=+
1log.γ
βα
onde:
P precipitação máxima em mm;
T tempo de recorrência em anos;
t duração da precipitação em horas;
α, β valores que dependem da duração da precipitação;
γ, a, b, c, valores constantes para cada estação pluviográfica.
Dimensionamento Hidráulico da Rede Para o dimensionamento da rede, foi adotada a fórmula de Manning-Strickler:
32
21
RSKV ⋅⋅=
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V = velocidade em m/s;
S = declividade da canalização em m/m;
R = raio hidráulico em m;
K = coeficiente de escoamento de Manning (para concreto K= 1/0,013).
As vazões de dimensionamento da canalização correspondem a um período de recorrência de 5
anos. Procurou-se evitar velocidades superiores a 5 m/s e inferiores 0,5 m/s. Os diâmetros mínimos
utilizados foram de 300 mm, para as ligações das bocas de lobo.
As plantas específicas do projeto de drenagem pluvial da Av. José Joaquim, apresentam o
dimensionamento da rede, contendo os seguintes elementos:
e) Comprimento = comprimento da canalização em metros;
f) ......................................................................................................................... D = diâmetro
da canalização, em metros;
g) ........................................................................................................................ i = declividade
da canalização, referida a geratriz inferior interna do tubo, em m/m;
h) ........................................................................................................................ Cota de fundo
(CF) dos poços de visitas e, caso necessário, cotas de chegadas (CC) e saída (CS) das tubulações.
Lançamento da Rede O sistema foi projetado com rede simples, com tubulações situadas no passeios do trecho da
Av. José Joaquim , com bocas de lobo para coleta em ambos os lados.
O afastamento máximo entre os poços de visita é observado até uma tolerância de 100,00
metros, porém estabeleceu-se um espaçamento em torno de 50,00 metros com o objetivo de facilitar as
operações de limpeza da rede com o auxílio de equipamentos convencionais.
Os recobrimentos mínimos adotados devem ser os seguintes:
Nas travessias de ruas :1,00 m;
No passeio das ruas : 0,60 m;
Nos casos em que este recobrimento não se faz possível, deverá ser executado um
envelopamento local da rede, bem como, em uma possível entrada de garagem, onde se observe
acesso de veículos pesados.
Serviços Técnicos
Locação
nn) Locação e Nivelamento de Obras para Condutos Livres
A locação das valas e tubulações de redes, obedecerá aos detalhes constantes nos respectivos projetos, quanto a posição planialtimétrica. A locação será obrigação da CONTRATADA e contará sempre com a participação da FISCALIZAÇÃO. Entretanto, a responsabilidade por essa locação, será inteiramente da CONTRATADA. As redes em zona urbana serão lançadas sob o passeio do arruamento, conforme especificado no projeto. A medição e o pagamento serão por metro linear de vala locada.
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Cadastro e Desenho para Obras
O trecho de rede de água representado deverá conter dados referentes ao posicionamento e profundidade, diâmetro e tipo das tubulações, peças, conexões e acessórios instalados, identificação e tipos de pavimento dos logradouros, e outros elementos que possibilitem conhecer o sistema executado. Deverão ser observadas, no que couber, as prescrições da NBR-12586 - Cadastro de Sistemas de Abastecimento de Água. A medição e o pagamento serão por metro linear de rede projetada.
Movimento de Solo
O movimento de solos compreende os serviços de escavação, de aterros ou de reaterros, de compactação, de carga, de transporte, de descarga e de espalhamento e conformação do material. A utilização de meios manuais ou mecânicos para qualquer tipo de serviço levará em conta fatores como:
a) Disponibilidade de mão de obra na região;
b) Atendimento ao cronograma de obra;
c) A relação custo/benefício do serviço;
d) Condições de segurança a pessoas e propriedades;
e) Condições de tráfego de pessoas e veículos;
f) As dimensões das escavações, dos aterros e/ou reaterros. Antes do início dos serviços, deverá a CONTRATADA submeter à FISCALIZAÇÃO um plano de
trabalho indicando as etapas, as equipes e os equipamentos a serem utilizados, incluindo todas as operações a serem realizadas.
Os serviços somente poderão ser iniciados mediante autorização da FISCALIZAÇÃO e do Poder Público Municipal, quando for o caso.
Os serviços serão realizados com os equipamentos e/ou ferramentas necessários, adequados e suficientes a sua plena efetivação dentro dos prazos estabelecidos (mesmo que não estejam discriminados), utilizando-se a melhor técnica disponível, atendendo as dimensões, cotas e perfis especificados nos projetos.
Durante a execução dos serviços, a FISCALIZAÇÃO poderá exigir a remoção ou a substituição de qualquer equipamento que não corresponda às condições precedentemente referidas.
Os serviços serão executados de modo a atender as normas de segurança e sinalização pertinentes. Todo e qualquer dano causado a propriedades particulares, de uso público ou a terceiros, será de
responsabilidade exclusiva da CONTRATADA.
Escavação Após a limpeza do terreno terá início o trabalho de escavação. Esta será conduzida de maneira a causar o mínimo de transtorno às instalações existentes ou às
condições de funcionamento da via pública. As escavações deverão obedecer às indicações do projeto da obra, quanto às cotas e/ou
declividades do fundo. O material proveniente das escavações que possa ser reaproveitado para reaterro, a juízo da
FISCALIZAÇÃO, será estocado em locais que não atrapalhem o desenvolvimento dos serviços. O material que não puder ser reutilizado, deverá ser removido imediatamente, depositado e/ou espalhado em local previamente escolhido pala CONTRATADA e aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
A medição dos volumes escavados será feita a partir de seções do terreno natural e com os gabaritos e seções estabelecidos no projeto ou autorizado, por escrito, pela FISCALIZAÇÃO. O cálculo dos volumes será resultante da aplicação do método da "média das áreas", descontados os volumes correspondentes ao da limpeza do terreno, objeto de medição específica.
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Excessos de volume, decorrentes de escavações desnecessárias, fora das medidas definidas, não serão considerados.
Qualquer alteração na forma ou na profundidade de escavação, decorrentes de condições do solo, somente poderá ser executada com aprovação prévia da FISCALIZAÇÃO.
Sempre que ocorrer material rochoso, será tentada a remoção, inicialmente, com meios mecânicos convencionais, com rompedores ou marteletes. Somente quando estes meios não permitam a remoção é que será usada a desagregação por meio de explosivos. Os matacões com volume superior a 0,50 m³, poderão também ser fracionados com explosivos.
a) Escavação de valas em terra
Escavações mecânicas são realizadas com utilização de equipamentos mecânicos adequados. Em função das dimensões das escavações a serem executadas e do tipo de serviço, serão usadas
retro-escavadeiras sobre pneus, escavadeiras sobre esteiras ou tratores de lâmina. Estes devem ser operados por pessoal capacitado.
Estes meios deverão ser compatíveis com a necessidade de produção para o cumprimento de prazos, com o espaço disponível para a operação do equipamento e com as profundidades que deverão ser atingidas.
Neste procedimento de escavação deverão ser respeitados os alinhamentos, as dimensões, forma e cotas, constantes no projeto.
A medição e o pagamento serão por volume (m³) escavado, medido no corte.
Aterro e Reaterro
O reaterro tem como finalidade restabelecer o nível de terreno das áreas escavadas definidas no projeto ou pela FISCALIZAÇÃO.
O material deverá ser selecionado atendendo a sua qualidade e a destinação prevista no projeto, ou a critério da FISCALIZAÇÃO.
O reaterro junto à tubulação deve ser isento de pedras, para não danificar a mesma. Para execução destes serviços serão utilizados soquetes de madeira, ferro fundido ou concreto. O restante do reaterro deverá ser executado de maneira que resulte em densidade
aproximadamente igual a do solo que se apresenta nas paredes das valas, utilizando-se de preferência o mesmo tipo de solo, isento de corpos estranhos.
A compactação poderá ser manual (apiloamento) ou mecânica conforme especificação de assentamento.
Quando for manualmente compactada será feito, em camadas sucessivas de no máximo 20cm de espessura. Quando a compactação for mecânica a camada máxima será de 30cm. A compactação mecânica será realizada com o emprego de “sapos mecânicos” ou rolos compressores. Em ambos os casos serão utilizados material da própria escavação e/ou de empréstimos.
É estritamente proibida a compactação da última camada do reaterro com rodado da retroescavadeira, caminhão, etc. Todo o material escavado, que não seja possível de reaproveitamento, será considerado material excedente, devendo ser transportado e depositado em local escolhido pela CONTRATADA e aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
A compacidade relativa da areia será definida pelo índice de vazios mínimos de solos coesivos (Norma ABNT – MB 3388), devendo em todos os pontos da envoltória, atingir valores superiores a 70% (setenta por cento). A medição e o pagamento serão por volume (m³) reaterrado e tipo de reaterro (manual ou mecânico).
Carga, Transporte e Descarga
O equipamento para carregamento, transporte e descarga do material escavado será de livre escolha da CONTRATADA, porém adequado ao rendimento necessário desses serviços e aos locais em que cada um irá atuar.
A FISCALIZAÇÃO poderá exigir a troca do equipamento que não seja adequado aos serviços dentro dos parâmetros de tempos, qualidade e segurança necessários. Os materiais removidos no preparo do terreno e nas escavações terão as seguintes destinações:
o solo vegetal superficial será colocado em depósito para futura utilização na urbanização da obra,
no assentamento de leivas de grama e/ou plantio de arbustos e árvores.
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os solos de boa qualidade para aterros e reaterros, serão estocados tão próximo quanto possível da
reutilização, porém sem causar embaraços para o desenvolvimento das obras. Se necessário, a
CONTRATADA providenciará em contenções desses depósitos para evitar espalhamento
desordenado.
materiais inservíveis por excesso ou inadequados para reutilização serão levados a áreas de bota-
fora, definidos pela FISCALIZAÇÃO. Os locais para esses depósitos provisórios, bem como para bota-fora, serão sempre escolhidos pela
FISCALIZAÇÃO.
a) Carga, Descarga e Transporte de Solos
Os excessos de materiais escavados que não forem utilizados como aterro em outros locais da obra, ou ainda, que por suas características sejam refugados pela FISCALIZAÇÃO, deverão ser carregados e transportados para bota-fora. Estes materiais, quando forem cedidos a terceiros, serão carregados e transportados. Para a carga e descarga de entulhos serão consideradas, por semelhança, as determinações deste mesmo item.
Compreende também o transporte dentro e fora do canteiro de obras, em rodovias (pavimentadas ou não) e/ou caminhos de serviço. A medição e o pagamento serão por volume (m³) medido no corte.
Fornecimento, Assentamento e Instalação dos Materiais
A CONTRATADA fornecerá e instalará todos os materiais e os equipamentos previstos no projeto. A CONTRATADA antes da aquisição dos materiais e equipamentos, solicitará por escrito ao CONTRATANTE, aprovação das especificações de fornecimento e autorização para compra dos mesmos. A FISCALIZAÇÃO não aceitará os materiais adquiridos sem a prévia aprovação e autorização, ficando a CONTRATANTE isenta de quaisquer responsabilidades, cabendo à CONTRATADA arcar com o ônus e/ou prejuízos daí decorrentes.
Tubos de Concreto
Os tubos de concreto para diâmetros inferiores a 0,60m, inclusive, deverão ser do tipo ponta e bolsa, classe C-2 (conforme ABNT- tubos de concreto simples de seção circular, com ponta e bolsa, NBR 9793) e os tubos com diâmetro superiores a 0,60m serão do tipo macho e fêmea e de classe CA-2 (conforme ABNT- tubos de concreto armado de seção circular, NBR 9794).
A carga, o transporte e descarga do material devem ser feitos rigorosamente de acordo com as recomendações do fabricante no que se refere ao empilhamento máximo, ao manuseio e à exposição a agentes corrosivos ou ambientes e condições atmosféricas inadequadas.
É de responsabilidade da CONTRATADA a aquisição, o transporte e a entrega dos tubos em local determinado pela CONTRATANTE. O armazenamento e controle de estoque somente serão de responsabilidade da CONTRATADA quando previsto em contrato.
As definições sobre o armazenamento, controle do estoque e liberação de materiais para uso na obra serão estabelecidos em Contrato.
Para sua montagem, além das recomendações do fabricante, deverão ser observados os seguintes procedimentos:
Antes de colocar o tubo na vala, verificar cuidadosamente a limpeza interna e possíveis defeitos,
rejeitando os que não se enquadrarem nas normas e especificações;
Os tubos serão assentados na superfície regularizada para que a geratriz fique perfeitamente
alinhada, tanto em greide como em planta;
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Os tubos do tipo ponta e bolsa serão rejuntados externamente com argamassa grossa (1 cimento x 3
areia média) e antes da conexão da ponta com a bolsa deverá ser colocada argamassa sobre a
parede interna da gota, com espessura de 2cm até 1/3 do raio;
Os tubos do tipo macho e fêmea deverão ser assentados sobre um lastro de concreto magro (teor de
cimento de 100 kg/cm²) e largura igual ao do tubo;
Nos tubos tipo macho e fêmea fazer rejuntamento internamente com argamassa de cimento e areia
regular no traço 1:3, em volume, em todo o perímetro da junta. Externamente deve ser feito
rejuntamento na parte da geratriz não apoiada, com a mesma argamassa, deixando uma inclinação
de 45º em relação a superfície do tubo. A medição será por metro linear de tubos efetivamente entregues em local determinado pela
CONTRATANTE, criteriosamente armazenados e que não apresentem defeitos de fabricação ou ocasionados por manuseio inadequado e assentados satisfatoriamente. Nos preços unitários deverão estar inclusos o transporte, fretes, carga, descarga, equipamentos e pessoal necessários, bem como os encargos e outras despesas necessárias à sua execução.
Caixas e Poços
oo) Poço de visita
Tratam-se de dispositivos auxiliares implantados nas redes de águas pluviais com o objetivo de possibilitar a ligação das bocas-de-lobo à rede coletora e permitir as mudanças de direção, de declividade e de diâmetros dos tubos da rede coletora, além de propiciar acesso para efeito de limpeza e inspeção, necessitando, para isso, sua instalação em pontos convenientes.
Os poços de visita deverão atender às normas NBR-9649 e 9814. Os poços de visita poderão ser do tipo simples ou conjugado com boca-de-lobo, conforme ilustrado
na planta de detalhes dos pv’s. Além disso podem ser do tipo 1 – 0,80 x 0,80m (diâmetros inferiores a 600mm), ou tipo 2 – 1,20 x 1,20m (diâmetros superiores a 800mm)
A execução será em alvenaria, o fundo do poço de visita, será sempre em concreto armado (espessura mínima 10 cm) apoiada em lastro de brita e concreto magro.
As paredes serão construídas com tijolos maciços e a argamassa de assentamento será de cimento e areia no traço 1:3 em volume.
A face interna deverá ser revestida com argamassa de cimento e areia fina, traço 1:4, impermeabilizado.
Os poços de visitas terão a forma, as dimensões e o material de execução, indicados nos respectivos projetos.
A tampa, quando houver, será em concreto (definida no projeto estrutural) ou como grade metálica.
A medição e o pagamento serão por unidade completa executada, conforme o tipo, estando no preço unitário incluídos todo o material, equipamento e pessoal necessários, bem como os encargos e outras despesas necessárias à sua execução.
pp) Boca de lobo
São dispositivos em forma de caixas coletoras, a serem executados junto aos meios-fios ou meios-fios com sarjetas, em áreas urbanizadas, com o objetivo de captar águas pluviais e direcioná-las à rede coletora.
A execução será em alvenaria, o fundo da boca de lobo, será sempre em concreto armado (espessura mínima 10 cm) apoiada em lastro de brita e concreto magro.
O piso deverá ter declividade de 3% em direção ao coletor pluvial ao qual será conectado através de tubos de diâmetro mínimo de 0,30m.
As paredes serão construídas com tijolos maciços, com espessura de um ou de meio tijolo. Internamente, a alvenaria será revestida com argamassa com impermeabilizante.
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As bocas de lobo terão a forma, as dimensões e o material de execução, indicados nos respectivos projetos.
A medição e o pagamento serão por unidade completa executada, estando no preço unitário incluídos todo o material, equipamento e pessoal necessários, bem como os encargos e outras despesas necessárias à sua execução.
qq) Boca de bueiro
A execução será em concreto armado, o fundo será em concreto armado (espessura mínima 10 cm) apoiada em lastro de brita e concreto magro.
O projeto estrutural indicará a espessura das paredes e a armadura respectiva. O concreto será do tipo para fins hidráulicos, dispensando revestimento interno e externo. As bocas de bueiro terão a forma, as dimensões e o material de execução, indicados nos respectivos projetos.
A medição e o pagamento serão por unidade executada.
Pontes de Concreto Locação: Será demarcado com aparelho Teodolito obedecendo os ângulos entre a ponte o Córrego e as
vias de acesso, tudo conforme Projeto Geométrico. Escavação: Serão abertas valas nos dois lados onde serão implantadas as alas em toda sua extensão. Infraestrutura: - Estaqueamento: Será executado estaqueamento com estaca pré-moldada em concreto armado
com capacidade de 20t cada, para receber a carga das alas laterais, dos encontros, dos blocos de fundação juntamente com os pilares, das vigas de travamento e de assoreamento, utilizando Concreto Armado fck 20Mpa.
Escavação Manual: Serão abertas valas manualmente, para execução dos blocos de fundação, das vigas de baldrames e de travamento e de assoreamento, com regularização da base, para depois implantar a fundação.
Blocos de Fundação: Serão executados blocos de fundação para receber carga dos pilares e encontros da ponte, vigas de baldrame para receber a carga das cortinas e alas laterais. As estruturas serão em Concreto Armado fck20Mpa, com formas de madeira comum.
Mesoestrutura: -Alas Laterais: Serão Compostas por vigas intermediárias, vigas de respaldo, pilares
intermediários, com enchimento dos vãos entre as estruturas com alas de concreto na espessura 25cm, ambos em Concreto Armado fck 30Mpa.
Encontros: Para receber as vigas longarinas de concreto, terão 4(quatro pilares com apoio de neopreme.
Superestrutura: Longarinas e Laje da Ponte: Após concluídos os encontros será executada a superestrutura da
ponte com peças pré-moldadas de concreto, tudo conforme Projeto Estrutural. Sobre o leito carroçável da ponte será feito um recobrimento de 3,5cm de imprimação asfáltica conforme procedimentos descritos no Memorial de Pavimentação.
Serviços Complementares: Nos dois extremos de acesso a ponte será executado aterro compactado até atingir a altura da
laje da ponte, tudo conforme orientação complementar de aterros constante neste Memorial. O guarda corpo será executado de estrutura metálica conforme projeto. Os tubos serão galvanizados de diâmetro mínimo de 2 polegadas.
Sapucaia do Sul, 30 de dezembro de 2011. Vilmar Baillin
Prefeito Municipal
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Percival Andrade Sec. Mun. de Planejamento Urbano Eng. Civil Daniel Weiand Eng. Civil Rafael Luciano Pereira CREA 124.569 CREA 133.887
Eng. Civil Maria Eugênia Cardoso Lucas CREA 107.194
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4- QUANTITATIVOS E ORÇAMENTO DAS OBRAS
Neste capítulo estão apresentados os orçamentos de cada item que compõe o Projeto.
Introdução
O orçamento se encontra subdividido de forma a compatibilizá-lo com os itens de serviços apresentados e com as Especificações Técnicas. Os diversos itens orçados objetivaram, principalmente, a determinação do custo total das obras. Há que se destacar também o objetivo maior do orçamento, qual seja o de permitir que o mesmo apresente um grau de confiabilidade necessário e suficiente para orientar corretamente a CONTRATANTE quanto ao montante dos investimentos a serem aplicados nesta etapa do Projeto.
Critérios de Quantificação
Os levantamentos dos quantitativos necessários à implantação das obras foram realizados com base nos desenhos do projeto, considerando as recomendações e particularidades das especificações técnicas e das normas para medições e pagamentos.
Critérios de Orçamentação
Quando a descrição do item orçado não estiver suficientemente caracterizada, deve-se consultar o Texto Descritivo e as Especificações Técnicas.
Orçamento
Serão apresentadas a seguir as planilhas de Orçamentação das Obras.
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PARTE II - MEMORIAL DESCRITIVO 01 - INFORMAÇÕES PRELIMINARES: 1.1 - Obra: Parque Linear ao longo do Arroio José Joaquim. 1.2 - Localização: Entre a Av. Assis Brasil e Rua 25 de julho – Bairro Vargas - Sapucaia do Sul. 1.3 – Área do Parque: 3.701,19 m². 02 - APRESENTAÇÃO: Este projeto destina-se à implantação de um Parque ao longo de uma parte do Arroio José Joaquim, tendo como principais objetivos proporcionar áreas de lazer para a população, protegendo a área de depredações.Integra o projeto um calçadão destinado ao passeio público com pista de caminhada, áreas de estar, um playground, mesas de jogos, uma academia ao ar livre e uma passarela de pedestre para travessia do canal conforme projeto. 03 - FINALIDADE: O presente memorial descritivo tem por finalidade determinar os principais materiais que deverão ser usados, e serviços a serem executados na referida obra. Fixa, ainda, as condições gerais que serão obedecidas durante a execução, bem como as obrigações e direitos das partes envolvidas. 04 - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES: 4.1 - Em caso de divergência entre as cotas assinaladas no projeto e as dimensões em escala prevalecerão sempre as primeiras. 4.2 - Em caso de divergências ocasionadas por condições diversas no local, o caso deverá ser comunicado à fiscalização para que sejam tomadas as devidas providências. 4.3 - A empreiteira tomará, ainda, todas as precauções e cuidados no sentido de garantir inteiramente a estabilidade e segurança de prédios vizinhos, canalizações e redes que possam ser atingidas, pavimentação de áreas adjacentes e de terceiros, bem como garantir a segurança de operários e transeuntes, durante a execução da obra. 4.4 - A empreiteira deverá assumir inteira responsabilidade pela execução da obra, não só quanto aos acabamentos, mas também com relação à resistência e estabilidade da construção. Portanto, todo e qualquer serviço, que a critério da fiscalização, for julgado em desacordo com as especificações, ou que não tiver boa qualidade de execução, quer quanto à mão de obra empregada, quer quanto aos materiais utilizados, será desfeito e refeito o serviço, sem ônus para a Prefeitura Municipal. 4.5 - Após a conclusão da obra, a empreiteira fará a comunicação, por escrito, à Prefeitura Municipal. Será feita vistoria e se a obra estiver em perfeitas condições de uso e completamente limpa, será lavrado um termo de recebimento definitivo. Caso nesta vistoria, a fiscalização verifique que deverão ser efetuados serviços ou reparos, far-se-á um relatório indicando-os e uma cópia será entregue à empreiteira. 4.6 - Qualquer modificação que por ventura se torne imprescindível, quanto ao tipo de serviço ou projeto, somente poderá ser feita após autorização expressa da fiscalização. 4.7 - Para as obras e serviços contratados, a empreiteira que for executá-los fornecerá e conservará os equipamentos mecânicos e o ferramental indispensável e necessário à natureza dos trabalhos. 4.8 - A empreiteira será responsável pelas instalações provisórias de água, luz, esgotos, etc, pelo transporte dentro e fora do canteiro de serviços, bem como pelo estabelecimento dos meios de transporte verticais, para atender as necessidades da obra e, ainda, pela matrícula da obra no INSS, Registro de Execução e Projetos que lhe couberem mediante o CREA. 4.9 - A Prefeitura Municipal fornecerá a empreiteira os projetos: arquitetônico, hidrossanitário e memorial descritivo. 4.10 - O projeto elétrico e execução deste serão feitos por empresa que mantiver contrato com o município para este tipo de serviço por ocasião da execução da obra. 4.11 - A Prefeitura Municipal acompanhará as obras, o que não exime a empreiteira da responsabilidade técnica pela execução dos projetos, com as respectivas ARTs. 4.12 – Ficam sob responsabilidade da empreiteira que for executar a obra, o projeto de fundações, o projeto estrutural, bem como a execução destes projetos, além da execução dos projetos fornecidos por esta Prefeitura. Estes projetos deverão ser entregues à Prefeitura Municipal com as respectivas ARTs de projeto e execução, antes do início da obra, em duas cópias de cada um, uma em papel não transparente, e outra ainda em forma de arquivos compatíveis com datacad ou autocad 2002, entregues em CD. 4.13 - Onde este memorial for eventualmente omisso, ou na hipótese de dúvida na interpretação das peças gráficas deverá sempre ser consultado o órgão fiscalizador. 4.14 - A escolha das cores será determinada pelos autores do projeto.
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4.15 - Todos os materiais utilizados deverão ser de 1.ª linha e de 1.ª qualidade. 4.16- A empreiteira deverá indicar, antes do início das obras, o nome do responsável, devidamente credenciado pelo CREA da 8.ª Região, que responderá perante a fiscalização, pela execução dos serviços e que deverá estar apto a prestar os esclarecimentos que esta julgar necessários. 4.17 - A empreiteira deverá manter na obra o boletim diário da obra que ficará a disposição da fiscalização. 4.18 - A empresa deverá visitar o local onde será executada a obra par verificação da topografia do terreno. 05 - TERRAPLANAGEM: 5.1 - A limpeza da área, bem como os trabalhos preliminares de aterros e/ou escavações, serão executados pela empreiteira que for executar a obra. O aterro deverá ser executado com terra própria para este fim, isenta de material orgânico. Será lançado em camadas de no máximo 20 cm e devidamente umedecido e compactado. 5.2 – A terraplanagem constará de pequenos cortes e aterros para adaptar o terreno aos níveis de projeto. 5.3 - Periodicamente a área deverá ser limpa, sendo procedida a remoção de todo entulho e detritos acumulados no decorrer dos trabalhos de construção, não sendo permitido depositar estes materiais no passeio público ou no leito da rua. 06 - FUNDAÇÕES, INFRA E SUPRA-ESTRUTURA: 6.1 - As superfícies das formas deverão estar limpas e preparadas com substância que impeça a aderência para que não haja danos ao concreto, principalmente aos que ficarem aparentes. Para estes, as formas utilizadas serão de compensado. 6.2 - A execução e adensamento dos concretos deverá ser feita mecanicamente. Para a perfeita cura do concreto o mesmo deverá ser molhado e mantido úmido durante os primeiros sete dias. 6.3 - Antes da execução das fundações, a base das cavas será regularizada com lastro de concreto magro, com no mínimo 5cm de espessura. 6.4 - A fiscalização das obras rejeitará os serviços cuja aparência não seja satisfatória, correndo por conta da construtora demolições e reconstruções que forem determinadas, pelos responsáveis, para o bom andamento dos trabalhos. 6.5 - A execução da concretagem deverá obedecer cuidados quanto às dimensões, formas, firmeza, ligações, esquadro, nível, prumo e limpeza, não sendo admitidas falhas (brocas) no concreto, ou ferragens expostas. Antes de cada concretagem a fiscalização da Prefeitura deverá ser comunicada, para que junto com o Responsável Técnico da empresa executora, façam a conferência da ferragem. 6.6 - Para permitir o recobrimento mínimo estabelecido no projeto das peças de concreto, deverão ser utilizados tacos de espessura igual a do recobrimento previsto. Os tacos deverão estar limpos e isentos de ferrugem ou poeira, e serão providos de arame para fixação nas armaduras. Tamanho 2,5cm x 2,5cm x espessura de recobrimento, em concreto, cuja resistência deve ser igual ou superior à do concreto das peças às quais serão incorporadas. 6.7 - As barras de aço deverão ser completamente limpas e isentas de crostas soltas de ferrugem, de barro, óleo ou graxa. 6.8- As paredes de contenção de terra, se houver, deverão ser em pedra grês, conforme cálculo estrutural e poderão acompanhar o caimento do terreno. Onde houver muro de contenção, nos passeios do perímetro da obra, estes deverão ter sempre altura de 20cm acima da linha da terra. 07- EQUIPAMENTOS URBANOS: 7.1 – Deverão ser instalados 39 bancos de concreto, com assento e encosto em madeira, medindo 1,50m x 0,55m, conforme projeto e detalhe, pintadas as madeiras com tinta esmalte na cor a definir. 7.2 – Serão executados ainda, 05 bancos curvos em concreto, conforme detalhe, pintados com tinta acrílica. 7.3 – Serão colocadas 06 mesas de jogo de damas em concreto com assento em madeira conforme projeto e detalhe. Tubo galvanizado e madeiras pintadas com tinta esmalte e mesa com pintura e tabuleiro em tinta acrílica. 7.4 – Deverão ser colocadas 04 pares de lixeiras (cada par com uma para lixo orgânico e outra para lixo seco), conforme projeto e detalhe. 7.5 – Serão colocados 02 bebedouros conforme projeto e detalhe. 7.6 - Os pergolados serão em concreto, conforme projeto estutural, respeitando as dimensões contidas no detalhe. 08 – PLAY GROUND:
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8.1 – O fechamento do play ground será com tela de arame galvanizado, soldada, malha 5x5cm, com altura de 2,00m. A tela será esticada e amarrada com 5 linhas de fios galvanizados lisos. A estrutura da tela será mourões de madeira. 8.2 - Será instalado um portão na entrada do play ground com 1,00x2,00m de altura, com 1 folha de abrir, terá quadro externo com cantoneiras de aço, na espessura suficiente para suportar a estrutura do portão. Deverá receber travamento diagonal, com o mesmo material do quadro externo. O fechamento do portão será em mesma tela do cercamento. O portão terá tranca superior e inferior e lingueta com cadeado e será pintado com tinta esmalte (quantas demãos forem necessárias) sobre tratamento antiferrugem. 8.3 - Deverão ser instalados no playground os seguintes brinquedos: 8.3.1 - 01 Escorregador metálico tubular, grande, pintado com cores coloridas e fixados ao solo com blocos de concreto, conforme projeto. 8.3.2 – 01 Carrossel metálico tubular, com os assentos em madeira, pintados com cores coloridas, fixados ao solo com blocos de concreto, conforme projeto. 8.3.3 – 01 Gangorra com 3 lugares, com assentos em madeira e estrutura metálica, pintados com cores coloridas, fixados ao solo com blocos de concreto, conforme projeto. 8.3.4 – 01 balanço (com 02 balanços cadeirinha e 02 balanços comuns), com assentos em madeira, pintados com cores coloridas, fixados ao solo com blocos de concreto, conforme projeto. 09 – PAVIMENTAÇÕES: 9.1 – Os passeios e áreas de estar serão executados com piso de bloco de concreto intertravado natural (1865,18m²) e na cor grafite (846,62m²) com 8 cm de espessura, assentes sobre leito de areia compactada de 5cm, com níveis e declividade acompanhando a inclinação do meio fio e conforme o projeto , devendo ter o meio fio rebaixado onde indicado. 9.2 - Todas as pavimentações serão delimitadas por meios-fios de concreto prémoldados 30x10cm ficando10cm acima do piso pronto. 9.3 - A área destinada ao playground receberá piso de areia grossa, com espessura mínima de 10cm. Para a contenção da areia deverá ser usado meio fio. 9.4 - Os taludes e nos locais indicados no projeto serão revestidos com grama do tipo Esmeralda, plantada em leivas. 10 – GUARDA CORPOS: 10.1 – No perímetro do arroio deverá ser executado corrimão e peitoril metálico, com estrutura tubular conforme detalhe. Será pintado com tinta esmalte. 11 – ACADEMIA AR LIVRE: 11.1 – A academia ao ar livre contará com 11 equipamentos para a prática de atividade físicas, em tubo de aço carbono de ¢ 5” com 03 a 05mm de espessura, pegadas emborrachadas a quente, bancos anatômicos isentos de estofamento, rolamentos blindados, com base de fixação ao solo , pintura eletrostática a pó (tinta poliéster) para resistirem a ação do tempo, com acabamento siliconado e brilhante. Com assistência técnica e suporte para garantir sempre o funcionamento dos aparelhos: 01 TWISTH TRIPLO 01 LEG PRESS DUPLO 01 ALONG FLEX 01 SIMULADOR DE CAMINHADA DUPLO 01 RODA DE OMBRO 01 ELÍPTICO 01 PEITORAL DUPLO 01 PUXADOR DUPLO 01 SIMULADOR ESQUI DUPLO 01 REMADA 01 ABDOMINAL 12 - PINTURA: 12.1 - As superfícies rebocadas devem ser escovadas ou espanadas para eliminar completamente o pó. Se houverem manchas de gordura ou óleo, as mesmas devem ser eliminadas. Só iniciar pinturas com paredes completamente secas. 12.2– Os elementos em ferro serão pintados com tinta esmalte brilhante. Essas superfícies metálicas deverão ser tratadas com anticorrosivos e catalisador antes da aplicação da tinta. 12.3 – Os elementos de madeira serão pintadas com tinta esmalte brilhante, depois de tratadas e lixadas. 12.4- A pintura acrílica será dada sobre selador.
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12.5- Os meios fios, muros de contenção que ficarem aparentes serão pintados com tinta acrílica na cor branca. 12.6 - A pintura será dada em duas demãos ou mais, se necessário. 12.7- Os tons das cores definidas deverão ser discutidos pelo autor do projeto devendo ser prevista a utilização de cores preparadas e não somente de catálogo. 13 – INSTALAÇÃO HIDRÁULICA: 13.1 – Constará da instalação de bebedouros. 13.2 - Os tubos plásticos, soldáveis, tipo “A”. Os registros serão de corpo de bronze, fechamento hermético, tipo reforçado com canopla (nós de pressão), volante fundido (gaveta). 13.3 - A alimentação se fará a partir da rede pública existente. Os registros serão metálicos. 13.4 – Deverá ter uma torneira em cada bebedouro, conforme detalhe. 13.5 – As águas pluviais serão coletadas pelas bocas de lobo existentes na área, pelo arroio e pela penetração do terreno. As águas dos bebedouros serão coletados por canos de PVC e encaminhados ao arroio, conforme projeto. 14– PAISAGISMO: 14.1- Antes do plantio deve-se preparar o solo com terra própria, já adubada. 14.2 - Será usada grama esmeralda nas áreas indicadas, num total de 773,46m². 14.3 – Serão adotados para os canteiros, maciços de moréias creme (Dietes Bicolor), num total de 170 mudas plantadas onde indicadas. As árvores plantadas serão quaresmeiras, num total de 37 unidades. As mudas de árvores a serem plantadas terão altura mínima de 2,00m, com tutor e plantada em cava com terra tratada para este fim. 14.4 – Será mantida a árvore locada no levantamento e indicados no projeto. 15 - LIMPEZA DA OBRA: 15.1 - O empreiteiro, após a entrega da obra, deverá providenciar a retirada do entulho, restos de materiais, andaimes, máquinas, ferramentas e demolições do galpão e canteiro de obras, deixando tudo limpo e na mais perfeita ordem. Para recebimento definitivo deverá apresentar CND (Certidão Negativa de Débito do INSS). 15.2 - A lavratura do termo de entrega definitiva da obra, não exime o empreiteiro, em qualquer época, das garantias concedidas e das responsabilidades assumidas em contrato e por força das disposições em vigor. 16- ENTREGA DA OBRA: A obra deverá ser entregue limpa, livre de entulhos e caliças, com todos os equipamentos em perfeitas condições de funcionamento. O terreno deverá estar limpo, sem acúmulo de detritos. 17 – DO ORÇAMENTO: 17.1 - No orçamento apresentado deverão aparecer separados os valores unitários de material e mão de obra.
Sapucaia do Sul, 26 de dezembro de 2011.
Vilmar Ballin Percival Andrade Prefeito Municipal Secretário Municipal de Planejamento Urbano Arq. Ana Paula Massochin Arq. Karen Silveira Arizio Yokoda
CREA 59.215 CREA 120.954
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PARTE III - MEMORIAL DESCRITIVO 1 - INFORMAÇÕES PRELIMINARES: 1.1 - Obra: PASSARELAS PARA PEDESTRES 1.2 - Localização: SOBRE ARROIO JOSÉ JOAQUIM 2 - APRESENTAÇÃO: Este projeto destina-se a execução de duas Passarelas para pedestres localizadas sobre o Arroio José Joaquim, uma no Trecho 02 - Rua João Bras de Oliveira e outra no Trecho 01 - Parque Linear. 3 - FINALIDADE: O presente memorial descritivo tem por finalidade definir os parâmetros e condições técnicas em que se desenvolverão os serviços a serem executados. Fixa as condições gerais que serão obedecidas durante a execução, bem como as obrigações e direitos das partes envolvidas. 4 - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES: 4.1 - Em caso de divergência entre as cotas assinaladas no projeto e as dimensões em escala prevalecerão sempre as primeiras. 4.2 - Em caso de divergência no local, ou modificação no projeto, o caso deverá ser comunicado à fiscalização para que sejam tomadas as devidas providências. 4.3 - A empreiteira tomará, ainda, todas as precauções e cuidados no sentido de garantir inteiramente a estabilidade de prédios adjacentes, canalizações e redes que possam ser atingidas, pavimentação de áreas adjacentes e de terceiros, bem como garantir a segurança de operários e transeuntes durante a execução da obra. Para tanto prever e executar elementos que garantam essa segurança. 4.4 - A empreiteira deverá assumir inteira responsabilidade pela execução da obra, não só quanto aos acabamentos, mas também com relação à resistência e estabilidade da construção. Portanto, todo e qualquer serviço, que a critério da fiscalização, for julgado em descordo com as especificações, ou que não tiver boa qualidade de execução, quer quanto à mão de obra empregada, quer quanto aos materiais utilizados, será desfeito e refeito o serviço, sem ônus para a Prefeitura Municipal. 4.5 - Após a conclusão da obra, a empreiteira fará a comunicação, por escrito, à Prefeitura Municipal. Será feita vistoria e se a obra estiver em perfeitas condições de uso e completamente limpa, será lavrado um termo de recebimento definitivo. Caso nesta vistoria, a fiscalização verifique que deverão ser efetuados serviços ou reparos, far-se-á um relatório indicando-os e uma cópia será entregue à empreiteira. 4.6 - Para as obras e serviços contratados, a empreiteira que for executá-los fornecerá e conservará os equipamentos mecânicos e o ferramental indispensável e necessário à natureza dos trabalhos. 4.7 - A empreiteira será responsável pelo transporte dentro e fora do canteiro de serviços, bem como pelo estabelecimento dos meios de transporte verticais, para atender as necessidades da obra e, ainda, pela matrícula da obra no INSS, Registro de Execução e Projetos que lhe couberem mediante o CREA. 4.8 - A escolha das cores será determinada pela fiscalização. 4.9 - Todos os materiais utilizados deverão ser de 1.ª qualidade. 4.10 - A empreiteira deverá indicar, antes do início das obras, o nome do responsável, devidamente credenciado pelo CREA da 8.ª Região, que responderá perante a fiscalização, pela execução dos serviços , que deverá estar apto a prestar os esclarecimentos que esta julgar necessários. Ainda, na obra deverá estar presente um engenheiro “residente”, de forma a que os serviços sejam executados dentro das técnicas adequadas. 4.11 - A empreiteira deverá manter na obra o boletim diário da obra que ficará a disposição da fiscalização. 5. – MATERIAIS 5.1 - Os materiais empregados serão previamente submetidos ao exame e aprovação da fiscalização, podendo a mesma impugná-los quando em desacordo com estas especificações. Nesta circunstância o Empreiteiro deverá retirá-los do canteiro de obras dentro de 48 horas, criteriosamente separados do material aprovado. 5.2 - A substituição de materiais por outros equivalentes só será permitida com a anuência da prefeitura, o que deverá ser feito por escrito. 6 – PASSARELA: 6.1 – Deverão ser executadas duas PASSARELA PARA PEDESTRES, em estrutura metálica, com aço carbono, sobre o arroio José Joaquim, em locais determinados em Planta de Situação, com vão livre de 6,50m e 10,00, e largura útil de 1,50m, com piso em chapa Xadrez em aço carbono 3/16”, e carga prevista para 300Kg/m², conforme projeto em anexo. 6.2 – As Passarelas deverão ser fixadas as cabeceiras por blocos de concreto, nas dimensões a ser definidas no projeto estrutural a ser apresentado pela empresa contratada.
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6.3 – A estrutura será pintada com 03 demãos de zarcão e receberá acabamento com esmalte sintético industrial, na cor a ser definida pela fiscalização. 7 – DO ORÇAMENTO: 7.1 – No orçamento apresentado deverão aparecer separados os valores unitários de material e mão de obra. 8 - ENTREGA DA OBRA: A obra deverá ser entregue limpa e livre de entulhos e caliças, com todos os equipamentos em perfeitas condições de funcionamento. O terreno deverá estar limpo, sem acúmulo de detritos. Sapucaia do Sul, 22 de dezembro de 2011. Vilmar Ballin Percival Andrade Prefeito Municipal Secretario Municipal de Planejamento Urbano Arq. Ana Paula Massochin CREA RS 59.215
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2 - PLANILHA ORÇAMENTÁRIA/MODELO DE PROPOSTA
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3 - CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO
4. PLANTAS (RETIRAR NA DIRETORIA DE COMPRAS E LICITAÇÕES) – Trazer CD ou DVD.
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ANEXO II
CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº. 001/2012
DECLARAÇÃO
A empresa ________________________________________, através de seu representante legal, Sr.(a)
___________________________, CPF _________________________, (cargo na empresa) DECLARA,
para fins de direito, na qualidade de PROPONENTE da licitação instaurada pelo MUNICIPIO DE
SAPUCAIA DO SUL, na modalidade CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº. 001/2012, que não foi declarada
INIDÔNEA para licitar com o PODER PÚBLICO em qualquer de suas esferas.
Por ser a expressão da verdade, firma a presente.
Sapucaia do Sul, ............ de ..................................... de 2012.
ASSINATURA DO REPRESENTANTE LEGAL ACIMA QUALIFICADO
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ANEXO III
CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº. 001/2012.
DECLARAÇÃO
A empresa ________________________________________, através de seu representante legal, Sr.(a)
____________________________, CPF _________________________, (cargo na empresa),
DECLARA, para fins de direito, na qualidade de PROPONENTE da licitação instaurada pelo MUNICIPIO
DE SAPUCAIA DO SUL, na modalidade CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº. 001/2012, que dá plena e total
aceitação dos termos do edital e seus anexos.
Por ser a expressão da verdade, firma a presente.
Sapucaia do Sul, ............ de ..................................... de 2012.
ASSINATURA DO REPRESENTANTE LEGAL ACIMA QUALIFICADO
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ANEXO IV
CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº. 001/2012
DECLARAÇÃO
A empresa ________________________________________, através de seu representante legal, Sr.(a)
____________________________, CPF _________________________, (cargo na empresa),
DECLARA, para fins de direito, na qualidade de PROPONENTE da licitação instaurada pelo MUNICIPIO
DE SAPUCAIA DO SUL, na modalidade CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº. 001/2012, que comunicará
fato superveniente e impeditivo de habilitação.
Por ser a expressão da verdade, firma a presente.
Sapucaia do Sul, ............ de ..................................... de 2012.
ASSINATURA DO REPRESENTANTE LEGAL ACIMA QUALIFICADO
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ANEXO V
CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº. 001/2012
DECLARAÇÃO
A empresa ________________________________________, através de seu representante legal, Sr.(a)
____________________________, CPF _________________________, (cargo na empresa),
DECLARA expressamente que dispõe de uma usina de asfalto a quente localizada (endereço completo)
para execução das obras objeto da CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº. 001/2012.
Declara também, sob as penalidades da lei, que a mesma se encontra em operação, atendendo ao
dispositivo legal para o seu funcionamento (Licença Ambiental) e em condições de atender aos
requisitos técnicos da obra ora em licitação.
Sapucaia do Sul, ............ de ..................................... de 2012.
ASSINATURA DO REPRESENTANTE LEGAL ACIMA QUALIFICADO
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ANEXO VI
MINUTA CONTRATO
CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº. 001/2012
CONCORRÊNCIA PÚBLICA nº. 001/2012 EXPEDIENTE ADMINISTRATIVO n° 620/2012 CONTRATO n°. _______
Contrato firmado entre o Município de Sapucaia do Sul e a empresa _________ para as obras de saneamento, pavimentação e drenagem do Arroio José Joaquim – parte II, como também a construção de 02 (duas) passarelas e a implantação de 01 (um) parque.
Pelo presente instrumento particular, de um lado o MUNICÍPIO DE SAPUCAIA DO SUL, pessoa jurídica
de direito público interno, cadastrado no CNPJ sob o nº. 88.185.020/0001-25, com sede à Av. Leônidas
de Souza, nº. 1289, neste ato representado por seu Prefeito Municipal, Sr. VILMAR BALLIN, doravante
denominado CONTRATANTE, e de outro lado a empresa __________, inscrita no CNPJ sob o nº.
___________, com endereço na _____________ nº. ____, na cidade de _____ - ___, neste ato
representado por seu representante habilitado, Sr. _______, portador de RG nº. _______, CPF nº.
______, doravante simplesmente denominada CONTRATADA, têm, entre si, justo e contratado, com
base na Lei Federal n° 8.666/93, mediante as cláusulas e condições que seguem:
1 – DO OBJETO
O presente instrumento tem por objeto a contratação de empresa especializada na execução de obras
de saneamento, pavimentação e drenagem do Arroio José Joaquim – parte II, como também a
construção de 02 (duas) passarelas e a implantação de 01 (um) parque, no regime de empreitada por
preços unitários, com fornecimento de materiais e mão-de-obra, conforme memorial descritivo em anexo
a este instrumento e planilhas orçamentárias e projetos anexados ao expediente que originou o
procedimento licitatório.
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2 – DO PREÇO
O CONTRATANTE pagará á CONTRATADA o valor global de R$ ________ (____________), sendo R$
___________ (______________) para material e R$ _________ (__________) para mão-de-obra,
conforme proposta apresentada, estando incluídos nos mesmos todos os insumos, taxas, encargos e
demais despesas. Os valores serão reajustados em conformidade com a legislação vigente utilizando o
IGP-M divulgado pela Fundação Getúlio Vargas.
3 – DO PRAZO
O prazo deste instrumento contratual, a ser firmado entre as partes, será de 10 (dez) meses para
execução das obras e sua vigência será de 15 (quinze) meses, a contar da ordem de início, podendo ser
prorrogado, com base no art. 57 da Lei Federal nº. 8.666/93, a critério da Administração.
4 – DAS CONDIÇÕES DE PAGAMENTO
4.1. O pagamento será efetuado à CONTRATADA no prazo de até cinco (05) dias corridos, de acordo
com o cronograma físico-financeiro constante do projeto executivo, contados da data do atesto da área
competente do Município, aposto nos documentos de cobrança.
4.2. Não será efetuado qualquer pagamento à CONTRATADA enquanto perdurar pendência de
liquidação de obrigações em virtude de penalidades ou inadimplência contratual.
4.3. A liberação do pagamento ficará condicionada a consulta prévia ao sistema de cadastramento do
município para verificação da situação da CONTRATADA em relação às condições de habilitação e
qualificação exigidas na licitação, cujo resultado será impresso e juntado ao processo.
4.4. O contratante pagará a(s) nota(s) fiscal (is) / fatura(s) somente à CONTRATADA, vedada sua
negociação com terceiros ou sua colocação em cobrança bancária.
4.5. A CONTRATADA deverá fazer constar na nota fiscal / fatura correspondente, emitida sem rasura, e
em letra bem legível, o seguinte: número de sua conta corrente, nome do Banco e a respectiva agência,
número do contrato firmado com o Município, número do procedimento licitatório e sua modalidade.
4.6. A fiscalização do Município somente atestará a execução dos serviços e liberará a nota fiscal para
pagamento, quando cumpridas, pela CONTRATADA, todas as condições pactuadas.
4.6.1 – Os pagamentos serão efetuados por etapas de serviços executados, de acordo com o
cronograma físico-financeiro e planilha orçamentária apresentada neste processo licitatório e aprovada
pela Comissão de Licitação, não se admitindo em nenhuma hipótese o pagamento de materiais
entregues na obra.
4.6.2 – Para efeito de pagamento das etapas de serviços executados, será observado o que
estabelecem as legislações vigentes do INSS e FGTS quanto aos procedimentos de retenção,
recolhimento e fiscalização relativos aos encargos previdenciários.
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4.7. – Havendo erro na nota fiscal ou circunstâncias que impeçam a liquidação da despesa, a mesma
será devolvida e o pagamento ficará pendente até que a CONTRATADA providencie as medidas
saneadoras. Nesta hipótese, o prazo para pagamento iniciar-se-á após a regularização da situação ou
reapresentação de novo documento fiscal, não acarretando qualquer ônus ao Município.
4.8. – Para a efetivação do pagamento, é obrigatório que a nota fiscal ou fatura seja acompanhada dos
seguintes documentos:
4.8.1 – Comprovação de pagamento da remuneração e das contribuições sociais (FGTS e INSS),
correspondentes ao mês da ultima nota ou fatura vencida, compatível com os empregados vinculados
à execução contratual, nominalmente identificados;
4.8.2. – Regularidade Fiscal, com apresentação das certidões negativas federal, municipal e estadual;
4.8.3 – Comprovação de cumprimento das obrigações trabalhistas, correspondente à última nota
fiscal ou fatura que tenha sido paga pela Administração, exceto no primeiro mês posterior à
assinatura do instrumento contratual
5 – DA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS
Na execução dos serviços, a CONTRATADA se obriga a respeitar, rigorosamente, durante o período de
vigência deste contrato, as normas de higiene e segurança, por cujos encargos responderá
unilateralmente, devendo observar também os requisitos de qualidade, determinados pelo
CONTRATANTE, através do setor responsável pela fiscalização, aprovação e liberação do serviço.
PARÁGRAFO ÚNICO: A CONTRATADA, sem prejuízo de sua responsabilidade, deverá comunicar à
fiscalização do CONTRATANTE, por escrito, qualquer anormalidade verificada na execução ou no
controle dos serviços, bem como qualquer fato que possa colocar em risco a segurança e a qualidade
dos mesmos e sua execução dentro do prazo pactuado.
6 – DAS OBRIGAÇÕES DO CONTRATANTE
6.1 - O Município, após a assinatura do contrato, compromete-se a:
6.1.1 - Permitir que os funcionários da CONTRATADA possam ter acesso aos locais de execução dos
serviços;
6.1.2 - Acompanhar e fiscalizar a execução do contrato por um representante especialmente designado,
nos termos do art. 67 da Lei Federal nº 8.666/93;
6.1.3 - Notificar por escrito, à CONTRATADA, a ocorrência de eventuais imperfeições no curso de
execução dos serviços, fixando prazo para a sua correção;
6.1.4 - Acompanhar e fiscalizar os serviços, efetuando as medições e pagamentos nas condições e
preços pactuados;
6.1.5 - Promover os pagamentos dentro do prazo estipulado para tal;
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6.1.6 - Fornecer atestados de capacidade técnica, quando solicitado, desde que atendidas às obrigações
contratuais;
6.1.7 – Proceder ao recebimento provisório e, não havendo mais pendências, ao recebimento definitivo
da obra, mediante vistoria detalhada realizada pela comissão de fiscalização designada pelo Município,
nos termos do art. 73, inciso I, da Lei Federal nº 8666/93.
7 – DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA
7.1. Executar os serviços de acordo com as especificações e prazos determinados no projeto executivo,
como também de acordo com o cronograma físico-financeiro. Caso esta obrigação não seja cumprida
dentro do prazo, a CONTRATADA ficará sujeita à mesma multa estabelecida na clausula nona deste
instrumento.
7.2. Manter a equipe executora dos serviços convenientemente uniformizada e com identificação.
7.3. Propiciar o acesso da fiscalização do Município aos locais onde serão realizados os serviços, para
verificação do efetivo cumprimento das condições pactuadas.
7.3.1. A atuação da comissão fiscalizadora do Município não exime a CONTRATADA de sua total e
exclusiva responsabilidade sobre a qualidade e conformidade dos serviços executados.
7.4. Empregar boa técnica na execução dos serviços, com materiais de primeira qualidade, de acordo
com o previsto no projeto executivo (plantas, memoriais descritivos, caderno de especificações técnicas
e planilhas orçamentárias).
7.5. Visando à administração da obra, manter 01 (um) engenheiro responsável.
7.6. Executar todos os serviços complementares julgados necessários para que o local tenha condições
de uso satisfatório.
7.7. Corrigir e/ou refazer os serviços e substituir os materiais não aprovados pela fiscalização do
Município, caso os mesmos não atendam às especificações constantes no projeto executivo.
7.8. Fornecer, além dos materiais especificados e mão-de-obra especializada, todas as ferramentas
necessárias, ficando responsável por seu transporte e guarda.
7.9. Fornecer, a seus funcionários, uniformes e equipamentos de proteção individual (EPI’s) e coletivos
adequados à execução dos serviços, de acordo com as normas de segurança vigentes.
7.10. Responsabilizar-se por quaisquer danos ao patrimônio do Município e de terceiros, causados por
seus funcionários em virtude da execução dos serviços.
7.11. Executar limpeza geral, ao final da execução dos serviços, devendo o espaço ser entregue limpo e
em perfeitas condições de ocupação e uso.
7.12. Empregar, na execução dos serviços, apenas materiais de primeira qualidade, que obedeçam às
especificações, sob pena de impugnação destes pela fiscalização do Município.
7.13. Obedecer sempre às recomendações dos fabricantes e das normas técnicas vigentes na aplicação
dos materiais industrializados e dos de emprego especial, pois caberá à CONTRATADA, em qualquer
caso, a responsabilidade técnica e os ônus decorrentes de sua má aplicação.
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7.14. Proceder à substituição, em até 24 (vinte e quatro) horas a partir da comunicação, de materiais,
ferramentas ou equipamentos julgados pela fiscalização do Município como inadequados à execução
dos serviços.
7.15. Entregar o local objeto desta licitação limpo, sem instalações provisórias e livres de entulho ou
quaisquer outros elementos que possam impedir a utilização imediata das unidades. Concluído o objeto
contratado, deverá a CONTRATADA comunicar o fato, por escrito, à fiscalização do Município, para que
possa proceder à vistoria da obra com vistas à sua aceitação provisória. Todas as superfícies deverão
estar impecavelmente limpas.
7.16. Recuperar áreas ou bens não incluídos no seu trabalho e deixá-los em seu estado original, caso
venha, como resultado de suas operações a danificá-los.
7.17. Responder pelas despesas relativas a encargos trabalhistas, de seguro de acidentes, impostos,
contribuições previdenciárias e quaisquer outras que forem devidas e referentes aos serviços
executados por seus empregados, uma vez que os mesmos não têm nenhum vínculo empregatício com
o Município.
7.18. Responder, integralmente, por perdas e danos que vier a causar ao Município ou a terceiros em
razão de ação ou omissão, dolosa ou culposa, sua ou dos seus prepostos, independentemente de outras
cominações contratuais ou legais a que estiver sujeita.
7.19. Manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações assumidas,
todas as condições de habilitação e qualificação para execução exigidas na licitação.
7.20. O Município não aceitará, sob nenhum pretexto, a transferência de responsabilidade da
CONTRATADA para outras entidades, sejam fabricantes, técnicos ou quaisquer outros.
7.21. Mesmo os serviços subcontratados pela CONTRATADA serão de sua inteira responsabilidade,
cabendo-lhe o direito de ação de regresso perante a empresa subcontratada para ressarcimento do
dano causado.
8 – DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
As despesas decorrentes do presente contrato correrão por conta das seguintes dotações
orçamentárias:
Secretária Municipal de ________ –
9 – DAS PENALIDADES 9.1. O não cumprimento das obrigações assumidas pela CONTRATADA ensejará a aplicação das
seguintes penalidades:
I - Advertência, por escrito;
II – Multa;
III - Suspensão temporária do direito de participar de licitações e impedimento de contratar com a
Administração Pública local, por prazo não superior a 02 (dois) anos;
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IV - Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública.
9.2. Será aplicada multa de 0,03 % (três centésimos por cento) por dia de atraso na execução dos
serviços, incidentes sobre o valor do serviço a que se referir à infração, aplicada em dobro a partir do
décimo dia de atraso até o trigésimo dia, quando o Município poderá decidir pela continuidade da multa
ou rescisão contratual, aplicando-se na hipótese de rescisão apenas a multa prevista no subitem 9.3
infra, sem prejuízo da aplicação das demais cominações legais.
9.3. Será aplicada multa de 20% (vinte por cento) do valor do contrato, nas hipóteses de rescisão
contratual por inexecução total do contrato, caracterizando-se quando houver reiterado descumprimento
de obrigações contratuais, quando a entrega for inferior a 50% (cinquenta por cento) do contratado ou
quando o atraso ultrapassar o prazo limite de trinta dias, estabelecido no subitem 9.2 supra.
9.4. O valor correspondente a qualquer multa aplicada à empresa CONTRATADA, respeitado o princípio
do contraditório e da ampla defesa, deverá ser depositado no prazo máximo de 10 (dez) dias, após o
recebimento da notificação, na forma definida pela legislação, em favor do CONTRATANTE, ficando a
CONTRATADA obrigada a comprovar o pagamento, mediante a apresentação da cópia do recibo do
depósito efetuado.
9.5. Decorrido o prazo de 10 (dez) dias para recolhimento da multa, o débito será acrescido de 1% (um
por cento) de juros de mora por mês/fração, inclusive referente ao mês da quitação/consolidação do
débito, limitado o pagamento com atraso em até 60 (sessenta) dias após a data da notificação, após o
qual o débito poderá ser cobrado judicialmente.
9.6. No caso de a CONTRATADA ser credora de valor suficiente ao abatimento da dívida, o Município
poderá proceder ao desconto da multa devida na proporção do crédito.
9.7. Se a multa aplicada for superior ao total dos pagamentos eventualmente devidos, a CONTRATADA
responderá pela sua diferença, podendo esta ser cobrada judicialmente.
9.8. As multas não têm caráter indenizatório e seu pagamento não eximirá a CONTRATADA de ser
acionada judicialmente pela responsabilidade civil derivada de perdas e danos junto ao Município,
decorrentes das infrações cometidas.
10 – DA RESCISÃO
Este contrato estará rescindido, automaticamente:
a) no final do prazo estipulado na cláusula terceira, desde que não tenha ocorrido prorrogação;
b) se alguma das partes der motivo para tal, conforme previsto nos arts. 77 a 79 da Lei Federal nº.
8.666/93;
c) por qualquer das partes, a qualquer tempo, desde que comunicado com 30 (trinta) dias de
antecedência.
10.1. A rescisão administrativa acarretará as seguintes consequências a favor da Municipalidade, sem
prejuízo das sanções previstas na cláusula nona e na Lei de Licitações:
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10.1.1. Assunção imediata do objeto do contrato, no estado e local em que se encontrar, por ato próprio
da Administração;
10.1.2. Ocupação e utilização do local, instalações, equipamentos, material e pessoal empregados na
execução do contrato, necessários à sua continuidade, na forma do inciso V do art. 58 da Lei de
Licitações;
10.1.3. Execução da garantia contratual, para ressarcimento da Administração, e dos valores das multas
e indenizações a ela devidos;
10.1.4. Retenção dos créditos decorrentes do contrato até o limite dos prejuízos causados à
Administração.
11 – DOS ENCARGOS SOCIAIS
Serão de inteira responsabilidade da CONTRATADA os encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais ou
quaisquer outros decorrentes da execução deste contrato, inclusive civis e penais em caso de acidentes
de qualquer natureza.
12 – DO ISSQN E DO INSS O CONTRATANTE por ocasião do pagamento fará o desconto do ISSQN e do INSS, conforme prevê a
Legislação.
13 – DA GARANTIA
No prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados da convocação para a assinatura do contrato, a
CONTRATADA deverá apresentar garantia no valor equivalente a 5% (cinco por cento) do valor total do
contrato, cabendo ao adjudicatário optar por uma das modalidades de garantias listadas no art. 56 da Lei
de Licitações.
13.1. A não apresentação de garantia de execução de contrato pressupõe desistência em assinar o
instrumento contratual, sujeitando o licitante à penalidade prevista na legislação vigente e à perda da
garantia de manutenção de proposta.
13.2. O valor de garantia de execução de contrato deverá ser passível de execução como compensação
por perdas resultantes do não cumprimento, pela CONTRATADA, de suas obrigações contratuais.
13.3. A garantia prestada pela CONTRATADA será liberada ou restituída após a execução do contrato e,
quando em dinheiro, atualizada monetariamente, desde que não ocorra o elencado no item 13.2.
14 - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Além das cláusulas que compõem o presente contrato, ficam sujeitos também, às normas previstas na
Lei Federal n° 8.666/93 e suas alterações posteriores.
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14.1. – A CONTRATADA assume exclusiva responsabilidade pelo cumprimento de todas as obrigações
decorrentes da execução deste contrato, sejam estas de natureza trabalhistas, previdenciária, civil ou
fiscal, inexistindo solidariedade do CONTRATANTE relativamente a esses encargos, inclusive os que
eventualmente advirem de prejuízos causados a terceiros.
14.2. – A CONTRATADA assume inteira responsabilidade por todos os prejuízos que venha, dolosa ou
culposamente, causar ao Município quando da prestação dos serviços.
14.3. – A CONTRATADA prestará todos os esclarecimentos que forem solicitados pelo Município, cujas
reclamações se obriga a atender, prontamente, mantendo um representante ou preposto com poderes
para com o Município.
14.4. – No caso de recusa no atendimento de qualquer reclamação, independentemente das sanções
cabíveis, o Município poderá confiar a outrem a prestação dos serviços não executados, notificando
brevemente à CONTRATADA, descontando o seu custo de uma só vez, no primeiro pagamento
subsequente ou no valor da garantia, sem que a mesma possa impugnar seu valor.
14.5. - Os preços serão reajustados com base no índice (IGP-M da FGV), após um período de 12 (doze)
meses, desde que permitido pela Legislação Federal.
15 – DO FORO Fica eleito o FORO da Comarca de Sapucaia do Sul – RS com expressa renúncia de qualquer outro,
para serem dirimidas quaisquer dúvidas pertinentes ao presente contrato.
As partes firmam o presente instrumento em 03 (três) vias de igual teor e forma, obrigando-se por si e
seus sucessores, ao fiel cumprimento do que ora ficou ajustado, elegendo-o.
Sapucaia do Sul, ____ de ______________ de 2012.
Vilmar Ballin, CONTRATANTE
CONTRATADA
Testemunha:____________________________ Testemunha:____________________________
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ANEXO ÚNICO – CONTRATO Nº _____
MEMORIAL DESCRITIVO – PARTES I, II e III
PARTE I - FIXAÇÃO DO LEITO, REDE PLUVIAL E PAVIMENTAÇÃO DE PISTA DE ROLAMENTO DO ARROIO JOSÉ JOAQUIM, TRECHO ENTRE RUA VINTE E CINCO DE JULHO ATÉ RUA GONÇALINO
LUCAS, COM EXTENSÃO DE 1.785,87m, NO MUNICIPIO DE SAPUCAIA DO SUL/RS.
VOLUME ÚNICO - MEMORIAL DESCRITIVO, ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E PEÇAS GRÁFICAS
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QUADRO DE CODIFICAÇÃO DO RELATÓRIO
Título do Relatório:
Projetos de Pavimentação, drenagem e canalização do arroio José Joaquim, trecho entre a Rua Vinte e Cinco de Julho até rua Gonçalino Lucas, com extensão de 1785, 87 m,bem como a canalização do arroio José Joaquim, no município de Sapucaia do Sul /RS.
Volume Único - Memorial Descritivo, Especificações Técnicas e Peças Gráficas
EQUIPE TÉCNICA DO PROJETO: Eng. Maria Eugenia L. Cardoso – Crea107.194 Responsável Técnico Eng. Daniel Weiand – CREA 124.569 Coordenação Técnica, Aprovação dos
Documentos Gerados e Projetos de Pavimentação, Drenagem e Orçamento;
Eng. Rafael Luciano Pereira – CREA 133.887 Projeto de Drenagem pluvial Eng. Maria Eugenia L. Cardoso – CREA 107.194 Projeto de Drenagem pluvial
Eng. Maria Eugenia L. Cardoso – CREA 107.194 Levantamento Topográfico.
Eng. João Alfredo Camboim Martins – CREA 70.082 Levantamento Topográfico.
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APRESENTAÇÃO
PROJETOS DE PAVIMENTAÇÃO E DRENAGEM PLUVIAL, PARA O ARROIO JOSÉ JOAQUIM , TRECHO ENTRE RUA VINTE E CINCO DE JULHO ATÉ RUA GONÇALINO LUCAS, COM
EXTENSÃO DE 1788,68m,NO MUNICIPIO DE SAPUCAIA DO SUL/RS
Este Projeto, elaborado pela Prefeitura municipal de Sapucaia do Sul, tendo por objetivo a execução de estudos e projetos de engenharia para:
d) Elaboração do Projeto Geométrico;
e) Elaboração de Projeto de Pavimentação de Vias Públicas;
f) Elaboração de Projeto de Drenagem Pluvial e canalização do arroio.
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1- INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo os Estudos e Projetos de Pavimentação para a Av.José Joaquim, trecho entre a rua Rosinha Joaquina até Av. Américo Vespúcio, com extensão de 604,14 m com pista dupla, drenagem e canalização do arroio José Joaquim, trecho entre a Rua Vinte e Cinco de Julho até rua Gonçalino Lucas, com extensão de 1785,87 m, no município de Sapucaia do Sul/RS.
CAPÍTULO 2 - MEMORIAL DESCRITIVO
CAPÍTULO 3 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
CAPÍTULO 4 - QUANTITATIVOS E ORÇAMENTOS
CAPÍTULO 5 - PEÇAS GRÁFICAS
2- MEMORIAL DESCRITIVO
Terraplanagem
Serviços Preliminares de Terraplenagem
Deverão ser executados ao longo do segmento de projeto serviços preliminares de
terraplenagem que compreendem a limpeza, o desmatamento e o destocamento de árvores. A limpeza da camada vegetal deverá ser executada principalmente nos locais onde a plataforma
de terraplenagem das vias atingir áreas virgens. O material proveniente da remoção da camada vegetal deverá ser espalhado em áreas
previamente definidas pela Fiscalização, que não venham a sofrer modificações com as obras de terraplenagem ou drenagem. Elementos Básicos do Projeto de Terraplenagem
rr) Estudos Geotécnicos
- Classificação dos Materiais Com base nos ensaios realizados nos materiais sondados foi procedida a classificação segundo o HRB de cada horizonte e determinados os valores de I.S.C. Os materiais escavados foram classificados em 1ª categoria. - Índice Suporte de Projeto da Camada Final de Terraplenagem A terraplenagem deverá ser orientada no sentido de proporcionar um subleito de boa qualidade para as camadas do pavimento. - Solos Moles As informações geotécnicas obtidas sobre o local apresentam índice de suporte médio baixo ISC ( CBR = 6,0 ).Quando da execução das obras for detectada ocorrência de solos de baixo índice de suporte (CBR ≤ 3,0 ) ou elevado índice de umidade,devem ser executados os serviços de remoção e transporte para bota- fora.O material removido deverá ser substituído por areia ou pó de pedra. - Coeficiente de Correção de Volumes O coeficiente adotado para a correção dos volumes foi de 1,30 para os materiais de 1ª categoria .
Aterros Os materiais utilizados para a execução dos aterros, previstos no projeto, são provenientes de
cortes locais e jazidas, ambos caracterizados por serem de material de 1ª categoria.
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Cortes
Os cortes previstos no segmento projetado deverão ser executados conforme o que estabelece a especificação . Durante a execução das obras poderá eventualmente ser detectado algum local que apresente baixo poder de suporte e expansão igual ou maior a 2%, que não foi constatado pelos estudos geotécnicos, nesse caso o material deverá ser removido e substituído por outro de ISC igual ou superior ao indicado no projeto.
Bota-Foras Os materiais inadequados para as obras de terraplenagem deverão ser destinados em áreas definidas pela Fiscalização.
Projeto de Pavimentação
Considerações Gerais
O projeto de pavimentação compreende a determinação das camadas que compõe a estrutura a ser adotada para o pavimento de forma que estas camadas sejam suficientes para resistir, transmitir e distribuir as tensões normais e tangenciais para o subleito, sem sofrer deformações apreciáveis, no período de projeto.
No dimensionamento foi utilizado o "Método de Dimensionamento da Prefeitura Municipal de São Paulo - PMSP".
Para a concepção e dimensionamento de pavimentos foi empregado método desenvolvido pela Prefeitura Municipal de São Paulo, especificamente voltado para o dimensionamento de pavimentos urbanos, o qual tem por base a consideração do Índice de Grupo, do Highway Reserch Board, tendo em conta faixas de volume de tráfego representadas pelo tráfego médio de veículos comerciais.
No que concerne às seções transversais dos pavimentos, o método oferece projetos-tipo variando de acordo com a faixa de volume de tráfego, permitindo-lhe proporcionar uma rápida convergência para um determinado projeto. Saliente-se, ainda, que esses projetos-tipo indicam total predominância de camadas construídas com agregados, atendendo a uma característica da região da Grande São Paulo e vizinhanças, onde existe abundância de jazidas de material rochoso em exploração.
Obedecendo à sequência habitual de apresentação de um método de dimensionamento de pavimento, ou seja, como se consideram o subleito, o tráfego e as camadas do pavimento, assim podem-se descrever esses títulos: Subleito
O solo do subleito é representado pelo seu C.B.R. No caso de haver necessidade de substituição do solo do subleito, evidentemente será considerado o C.B.R. do material importado para substituição, neste caso será empregado areia como material para reforço do sub-leito.
Será exigida a execução do ensaio C.B.R. em amostras indeformadas, quando as vias a serem pavimentadas forem dotadas de guias e sarjetas, reforços de pavimento antigos ou de aproveitamento do leito existente. Tráfego A classificação do tráfego para ruas e estradas municipais, de acordo com o critério já exposto, é a seguinte:
• Tráfego Muito Leve – TML – ruas residenciais para as quais não é previsto tráfego de ônibus, podendo existir, ocasionalmente, passagens de caminhões e ônibus em número não superior a três por faixa de tráfego;
• Tráfego Leve – TL – ruas residenciais para as quais não é previsto tráfego de ônibus, podendo existir, ocasionalmente, passagens de caminhões e ônibus em número não superior a 50 por dia, por faixa de tráfego;
• Tráfego Médio – TM – ruas ou estradas para as quais é prevista a passagem de caminhões e ônibus em número de 50 a 400 por dia na faixa de tráfego mais solicitada;
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• Tráfego Pesado – TP – ruas e estradas para as quais é prevista a passagem de caminhões e ônibus em número de 400 a 2.000 por dia, na faixa de tráfego mais solicitada; e,
• Tráfego Muito Pesado – TMP – ruas ou estradas para as quais é prevista a passagem de caminhões ou ônibus em número superior a 2.000 por dia, na faixa de tráfego mais solicitada.
Adotou-se então, com base nestes critérios TL (Tráfego Leve).
Camadas do pavimento
As camadas do pavimento são consideradas em função de um coeficiente de equivalência estrutural nos mesmos moldes do método do DNER. Por exemplo, uma camada de 10 cm de espessura, com coeficiente de equivalência estrutural igual a 1,8, equivalente a uma camada de 18 cm de base granular, sendo esta considerada a camada de coeficiente estrutural 1.
As camadas superiores do pavimento ilustradas nos diversos projetos-tipo têm uma espessura real E, igual á soma das espessuras das camadas e uma espessura equivalente Eq
Em decorrência do próprio processo de cálculo, os pavimentos correspondentes a uma mesma faixa de tráfego são considerados estruturalmente equivalentes.
, calculada multiplicando-se as espessuras reais das camadas pelos coeficientes de equivalência estrutural de seus materiais e somando-se os resultados.
São os seguintes os valores dos coeficientes de equivalência estrutural admitidos no método complementados por aqueles já vistos no método do DNER (Quadro 8.1).
Quadro 8.1
Valores dos Coeficientes de Equivalência Estrutural = K
Tipo de material Símbolo K
Revestimento de concreto asfáltico CA 2,0 Base de concreto magro CM 2,0 “Binder” BI 1,7 Base de solo-cimento SC 1,4 Revestimento asfáltico de penetração PI 1,2 Pavimento articulado de concreto PA 1,2 Base de macadame betuminoso MB 1,2 Base de macadame hidráulico MH 1,0 Paralelepípedos P 1,0 Areia A 1,0 Observação: Pavimentos antigos de paralelepípedos.quando recapeados com misturas betuminosas, o valor de K poderá variar de 1,2 a 1,8, em função do comportamento, abaulamento e rejuntamento dos paralelepípedos.
Extensão para pavimentos-tipo E Pré-misturado a quente PMQ 1,8 Bica corrida selecionada BCS 0,9
Roteiro do Dimensionamento
Inicialmente, deve-se determinar a condição de tráfego. Estabelecido o período de projeto, embora não especificado no método, é necessário projetar o tráfego ao longo desse período, adotando-se uma taxa de crescimento que pode ser linear, com base, por exemplo, no crescimento histórico do tráfego na própria via. Para comparação com as faixas de tráfego especificadas, adota-se o tráfego de veículos comerciais do ano médio do período de projeto, na faixa de tráfego mais solicitada.
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Fixada a condição ou o tipo de tráfego, já se tem duas das indicações que, praticamente, definem o projeto:
• A curva do ábaco de dimensionamento (Fig 3.33), sendo: • Curva TML: Tráfego Muito Leve • Curva 1: Tráfego Leve • Curva 2: Tráfego Médio • Curva 3: Tráfego Pesado • Curva 4: Trafego Muito Pesado
Fig 8.1
Ábaco para o Dimensionamento (PMSP)
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O grupo de projetos-tipo de pavimento, que restringe a escolha a três tipos, ou quatro, no caso de TML (Quadro 8.1):
• Tráfego Muito Leve: projetos-tipo E • Tráfego Leve: projetos-tipo A • Tráfego Médio: projetos-tipo B • Tráfego Pesado: projetos-tipo C • Tráfego Muito Pesado: projetos-tipo D
Quadro 8.1
Valores e Espessuras Básicas – Cm
CBR (%) Muito Leve Leve Médio Pesado Muito Pesado 0 75 93 110 124 134 3 67 73 87 98 108 4 58 62 74 84 92 5 48 54 64 73 80 6 43 48 58 65 72 7 38 44 52 59 65 8 36 40 48 55 61 9 33 38 44 50 57
10 30 35 41 47 53 11 28 33 38 44 50 12 27 31 36 42 47 13 26 30 35 40 45 14 25 28 33 38 43 15 23 27 31 37 41 16 23 26 30 35 40 17 22 25 29 34 38 18 21 24 28 32 37 19 21 23 27 31 35 20 20 22 26 30 34 21 20 22 26 29 34 22 19 21 25 28 33 23 19 21 25 28 32 24 19 20 24 27 31 25 18 19 23 26 30 26 18 19 23 26 30 27 18 18 22 25 29 28 17 18 22 25 29 29 17 18 22 25 29 30 16 17 21 24 28 _ Max. 3 Max. 50 50 a 400 400 a 2.000 Acima de 2.000
Veículos Comerciais por dia numa direção
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Fig. 8.2 Projetos-tipo de pavimentos – camadas superiores
Tráfego Muito Leve
E-1
Eq = 20,5
E-2
Eq = 33,0
E-3
Eq = 20,0
E-4
Eq= 27,5
PMQ 3 PMQ 3 PMQ 2,5 PMQ 2,5 MH (2ª CAM) 10 BCS
(2ªCAM) 10 MB 5 MB 5
MH(1ª CAM) 7,5 BCS (1ª
CAM) 20 MH (2ª CAM) 5 BCS (2ª
CAM) 5
Eq = 22,9 Eq =
32,4
MH (1ª CAM) 7,5 BCS (1ª
CAM) 15
Eq = 23,0 Eq = 28,5
Tráfego Leve
A-1
Eq = 21,5
A-2
Eq= 30
CA KR = 4 2 P KR = 13 1 MB KB1 = 7,5 1 A KB1 = 7 1 MH KB2 = 10 1 MH KB2 = 10 1
Eq = 27 Eq = 30
1.1.1.1.1.4 Tráfego
Médio
B-1
Eq =26,5
B-2
Eq =30
B-3
Eq=23
KR 4 = 2 CA KR 13 = 1 P KR 13 = 1 P KB1 7,5 = 1,2
MB KB1 7 = 1 A
KR 15 = 1 MH KB2 10 = 1 MH KB 10 =2 CM
Eq = 32 Eq = 30 Eq = 33
1.1.1.1.1.5 Tráfego
Pesado
C-1
Eq =32,5
C-2
Eq =32,5
C-3
Eq=35
KR 5 = 2 CA KR 5 = 2 CA
KR 5 = 2 CA
KB1 5 = 1,7 BI KB1 10 = 1,7 BI
KB1 5 = 1,7 BI
KR27,5 = 1,2 MB KR2 7,
5 = 1,2
MB KR2 7,
5 = 2
MB
KR2 15 = 1 MH KR2 10 = 1
MH KR2 1
0 = 1
MH
Eq = 42,5 Eq = 46 Eq = 58,5
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1.1.1.1.1.6 Tráfego
Muito Pesado
D-1
Eq =37,5
D-2
Eq =45
D-3
Eq=40
KR 5 = 2 CA KR 5 = 2 CA
KR 5 = 2 CA
KB1 10 = 1,7 BI KB1 10 = 1,7
BI KB1 5 = 1,7 BI
KR27,5 = 1,2 MB KR2 15 = 1,2
MB KR2 7,
5 = 2
MB
KR2 15 = 1 MH KR2 15 = 1
MH KR2 1
0 = 1
MH Eq =
Eq =
Eq =
A escolha do projeto-tipo, entre as opções de cada grupo, é orientada pelos materiais disponíveis e decidida geralmente pelo critério econômico. Deve-se também levar em conta que, por exemplo, para Tráfego Pesado, em que os limites de tráfego de veículos comerciais correspondem a uma faixa ampla, 400 até 2.000, os pavimentos correspondentes aos projetos-tipo C devem levar em conta as espessuras equivalentes, destinando-se o projeto-tipo C-1 a tráfego próximo de 400 veículos comerciais por dia e o projeto-tipo C-3 a tráfego próximo de 2.000. Escolhido o projeto-tipo, tem-se a espessura real E, das camadas superiores, que é a soma das espessuras dessas camadas e a espessura equivalente Eq,
E
que é a soma das espessuras das camadas multiplicadas, respectivamente, pelos coeficientes de equivalência estrutural do mesmo projeto-tipo.
r = eR + eb1 + eb2 E
+ q = eR + KR + eB1 . KB1 + eB2 . KB2
Sendo +
ere
= espessura do revestimento Bi
K = espessura da base i
RK
= coeficiente de equivalência estrutural do material do revestimento Bi
= coeficiente de equivalência estrutural do material da base i.
Com o C.B.R. do subleito, traça-se a vertical correspondente, no ábaco de dimensionamento, até encontrar a curva indicada pela faixa de tráfego; daí, uma horizontal indicará, na escala das espessuras, a espessura básica - Eb
Tendo-se a espessura básica ou espessura necessária e a espessura equivalente, ou espessura disponível do projeto-tipo escolhido, determina-se a diferença, que é chamada, no método, de espessura de sub-base. Essa nomenclatura, aliás, é bastante discutível, pois seria mais adequado chamar a camada correspondente a essa diferença de reforço do subleito.
-, em centímetros. A espessura básica correspondente à espessura necessária, em função do material do subleito e do tráfego, admitindo-se que todos os materiais das camadas do pavimento tenham um coeficiente de equivalência estrutural igual a 1, ou seja, a espessura necessária de base granular para todo o pavimento.
De qualquer forma, admitindo-se para o material de sub-base um coeficiente de equivalência estrutural igual a 1, a espessura dessa sub-base será: es= Eb - E
q
Várias situações podem ser consideradas: • A espessura básica é maior que a espessura equivalente. A diferença é a espessura de
sub-base ou soma de sub-base a serem acrescentadas ao projeto; • Materiais que poderão compor a sub-base ou sub-bases: solo melhorado com cimento,
macadame hidráulico, solo selecionado estabilizado. A todos eles, é atribuído o coeficiente de equivalência estrutural igual a 1;
• Em certos casos especiais, se economicamente for mais vantajoso – por exemplo, devido a dificuldades em conseguir material de sub-base -, podem-se aumentar as espessuras das camadas do projeto-tipo até atingir a espessura básica;
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• Após a fixação da espessura da sub-base ou sub-bases, deve-se verificar, no ábaco de
dimensionamento, qual C.B.R. mínimo que deve ter o material dessa camada ou camadas. Para tanto, traça-se uma horizontal a partir do valor correspondente à espessura equivalente Eq
do projeto-tipo, até encontrar a curva correspondente à faixa de tráfego; daí traça-se uma vertical até a escala do C.B.R., obtendo-se o
C.B.R. mínimo da camada de sub-base. O material dessa sub-base ou sub-bases deve ter C.B.R. igual ou superior àquele assim determinado.
Sendo o pavimento geralmente destinado a uma via urbana, a espessura do projeto a ser executado
deve estar compreendida entre o nivelamento das guias e sarjetas e a profundidade das
canalizações de serviços públicos, como água, esgotos, gás, telefone e outras, guardando-se,
inclusive, uma distância que evite a influência das cargas distribuídas pelo pavimento ao subleito
com a passagem dos veículos.
Índice Suporte de Projeto do Subleito
O Índice Suporte de Projeto (ISP) foi determinado levando em consideração as investigações geotécnicas e as características geomecânicas dos solos amostrados ao longo do subleito. Nestes termos, foram definidos valores para os trechos em função dos valores obtidos nas sondagens executadas, quais sejam:
FURO ISC
01 6,5
02 5,8
03 5,0
04 5,6
05 7,2 A fim de determinar o Índice de Suporte do Projeto (ISP) foi realizada uma tentativa de análise estatística das frequências dos valores de suporte do subleito. Nesta análise, procurou-se determinar um valor característico de Índice de Suporte (representativo) da Av. investigada. A favor da segurança foram admitidos os seguintes critérios (recomendados pela UNP/DAER/RS): Eliminação de qualquer resultado de ensaios com ISC < 3% e expansão > 2%. Eliminação dos resultados fora do intervalo ISC ± t σ , interativamente até que todos os valores espúrios sejam eliminados onde: n = número de amostras ISC = média dos resultados de ISC σ = desvio padrão da média t = amplitude do intervalo considerado. É função de “n”, dado pela tabela abaixo.
n t
3 1,0
4 1,5
5 – 6 2,0
7 – 19 2,5
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> 20 3,0
Após a determinação do ISC, representativo da via projetada, foi calculado o Índice de Suporte de Projeto, denominado ISP. O valor de ISP foi determinado considerando um nível de significância de 90% através da equação abaixo:
( ) n/.kISCISP σ−= ^(1/2) Onde: k = fator que varia com o número de amostras “n”. Para o nível de 90% de significância, k é dado pela tabela, a seguir:
n k
2 1,89
3 1,64
4 1,53
5 1,48
6 1,44
7 1,43
8 1,40
> 9 1,29 Os resultados da análise estatística estão apresentados a seguir.
Av. José Joaquim
n ISC ISC - t k
5 6,0 1,0 4,0 1ª Com estes elementos calcula-se o ISP, obtendo-se: ISP = ISC – (k.)/n^(1/2) = 6,0 – (1,48x 1,0)/ = 5,33 IS P = 5,33 Considerando os resultados obtidos com o cálculo estatístico acima, adotou-se ISP = 5,0%.
Fixação do Tipo de Tráfego
Na falta de estudos de tráfego específicos para o local foi adotada a recomendação do Método proposto pela Prefeitura de São Paulo. Adotando-se os critérios do método como de Tráfego Leve, que se enquadram na seguinte critério:
Definição da Estrutura do Pavimento
A concepção das diversas camadas que compõem a estrutura do pavimento foi estabelecida em função das disponibilidades de material, do tipo de empreendimento, do tráfego.
• Revestimento em Concreto Betuminoso Usinado a Quente;
• Base de Brita Graduada nas vias com CBUQ;
Dimensionamento do Pavimento O cálculo das espessuras das camadas do pavimento foi baseado nas formulações preconizadas pelo método .
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O resultado do dimensionamento está apresentado nos Quadros a seguir e apresentado nas plantas do projeto de pavimentação:
Av. José Joaquim
Tipo de Tráfego ISP adotado Espessura Básica Espessura Adotada
Leve 5,0 55 55
CAMADA ESPESSURAS (cm)
Concreto Betuminoso Usinado a Quente 6,0
Base de Brita Graduada 15,0
Reforço do sub-leito com Areia 30,0
TOTAL (cm) 56,0
Fontes de Materiais para o Pavimento
Para a execução das camadas do pavimento indicam-se as seguintes fontes de materiais de construção:
• materiais betuminosos; provenientes da Refinaria Alberto Pasqualini ou Ipiranga Asfaltos em
Canoas;
• materiais pétreos para camada de pavimentação provenientes de pedreiras comerciais,
existentes na região;
• materiais granulares para base tipo brita graduada, provenientes de instalações de britagem
existentes no comércio local;
• saibro e areias obtidas em depósitos comerciais da região.
Seção Típica A seção típica, incluindo detalhe do pavimento projetado.
Solos Inadequados
Durante a execução das obras poderão ocorrer situações onde o subleito apresenta-se instável, isto é, com existência de ‘borrachudos’ (deformações plásticas da superfície do terreno), facilmente reconhecidas pela solevação da superfície quando da passagem do rolo compactador. Tais deformações deverão ser obrigatoriamente corrigidas através de substituição do solo inadequado, numa camada de espessura mínima de 50 cm, por solo com CBR >6%. Ressalta-se que tais materiais (substituições) deverão ser caracterizados e aprovados pela Fiscalização previamente à execução das obras.
Regularização do subleito
A regularização do subleito foi prevista nos locais em corte e nos aterros com altura menor ou igual a 20 cm.
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Projeto de Esgotamento Pluvial - Macrodrenagem
Apresentação
O sistema de esgotos pluviais da Av. em estudo foi dimensionado considerando as precipitações pluviais diretas de sua área territorial, levando-se em conta ainda as contribuições pluviais externas à área do loteamento.
O sistema de drenagem pluvial será composto por uma rede em tubos de concreto localizada no
passeio da Av., como também, poços de visita nos pontos de inflexão e troca de declividade. Bocas de
lobo para captação das águas pluviais são dispostas junto ao meio fio e boca de bueiro que conduzirão
as águas de chuva para os poços de visita da rede auxiliar ( DN 1200mm ) e posteriormente em direção
ao canal.
Esta rede auxiliar de Dn 1200mm, tem por finalidade básica o desvio das águas do arroio
durante a execução das atividades de construção da estrutura do fundo e paredes do canal.
Basicamente esta atividade de desvio, compreenderá a execução de uma ensecadeira composta de
material impermeável (sacos de argila) disposto transversalmente no canal existente o que desviará as
águas do arroio para esta canalização. Obviamente a mesma deverá ser executada como atividade
primeira da obra e dar-se–á de jusante para montante. Com esta canalização executada e a ensecadeira
concluída as águas do arroio serão transferidas do seu leito original para a canalização auxiliar,
permitindo assim o livre trabalho no leito do arroio. Ao executar-se a implantação da Av. também as
águas superficiais desta serão conduzidas a esta canalização, fazendo com que não sejam lançadas
diretamente no arroio.Após a conclusão da canalização do arroio esta rede auxiliar será conectada ao
mesmo à jusante e removida a ensecadeira, retornando portanto as águas do mesmo ao seu leito
devidamente revestido.
No prosseguimento deste capítulo, expõe-se a metodologia utilizada e os parâmetros adotados
para o dimensionamento da rede.
Vazões de Projeto - Macrodrenagem
No dimensionamento dos diversos trechos da canalização consideraram-se apenas as contribuições pluviométricas, para um tempo de recorrência de 5 anos. Para fins de cálculo de deflúvio adotou-se o Método Racional. As vazões críticas são dadas pela expressão:
Q = K.C.I.A Sendo que: Q = vazão em l/s; K = coeficiente de homogeneização das unidades, na fórmula igual a 2,78; C = coeficiente de deflúvio (Runn-0ff):
O coeficiente de deflúvio "C" dentre tantos outros fatores é função da área a ser drenada, do tipo de solo e sua cobertura, topologia e da intensidade de chuva a ser considerada. É um coeficiente extremamente variável. Para: Áreas urbanas intensas: C = 65% Áreas urbanas extensas: C = 60% Áreas urbanas com áreas verdes: C = 50%
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Áreas verdes: C=30% Adotou-se um C = 60% para os cálculos dos deflúvios críticos de dimensionamento das redes. I = intensidade média de chuva em mm/h, depende do período de recorrência do projeto e do tempo de
duração da chuva, equivalente ao tempo de concentração de cada trecho. Mas, devido a topologia do terreno ali existente, adotou-se uma intensidade média nos loteamentos de 86,52 mm/h. Esta metodologia de simplificação dos cálculos pode ser assumida, uma vez que, não há perda de segurança no dimensionamento das canalizações,
A = área da bacia contribuinte em ha. Para a determinação da Intensidade média de chuva foi adotada a equação de chuva intensa desenvolvida por Otto Pfafstetter (1957) , conforme descrita a seguir:
( )[ ]ctbatTP T ++=+
1log.γ
βα
onde: P precipitação máxima em mm; T tempo de recorrência em anos; t duração da precipitação em horas; α, β valores que dependem da duração da precipitação, adotados como 0,156 e 0,12 respectivamente; γ, a, b, c, valores constantes para cada estação pluviográfica.
Dimensionamento Hidráulico da Rede - Macrodrenagem
Para o dimensionamento da rede, foi adotada a fórmula de Manning-Strickler:
32
21
RSKV ⋅⋅= V = velocidade em m/s; S = declividade da canalização em m/m; R = raio hidráulico em m; K = coeficiente de escoamento de Manning (para concreto K= 1/0,013). As vazões de dimensionamento da canalização correspondem a um período de recorrência de 5 anos. Procurou-se evitar velocidades superiores a 5 m/s e inferiores 0,5 m/s. Os diâmetros mínimos utilizados foram de 400 mm. As plantas específicas do projeto de drenagem pluvial da Av.José Joaquim, apresentam o dimensionamento da rede, contendo os seguintes elementos: i) Comprimento = comprimento da canalização em metros; j) D = diâmetro da canalização, em metros; k) i = declividade da canalização, referida a geratriz inferior interna do tubo, em m/m;
l) Cota de fundo (CF) dos poços de visitas e, caso necessário, cotas de chegadas (CC) e saída (CS)
das tubulações.
A seguir na próxima página são apresentadas as planilhas de dimensionamento das áreas projetadas.
Lançamento da Rede de Macrodrenagem
O sistema foi projetado com rede simples, com tubulações situadas em um dos passeios da Av, mas bocas de lobo para coleta em ambos os lados. O afastamento máximo entre os poços de visita é observado até uma tolerância de 100,00 metros, porém estabeleceu-se um espaçamento em torno de 50,00 metros com o objetivo de facilitar as operações de limpeza da rede com o auxílio de equipamentos convencionais. Os recobrimentos mínimos adotados foram os seguintes:
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Nas travessias de ruas :1,00 m; No passeio das ruas : 0,60 m; Nos casos em que este recobrimento não se faz possível, foi estabelecido um envelopamento local da rede.
Projeto de Esgotamento Pluvial – Macrodrenagem e Fixação do Arroio José Joaquim
Estudos Hidrológicos e Hidráulicos
Considerações iniciais Na sequência são apresentados os estudos hidrológicos realizados para subsidiar as análises e
o dimensionamento hidráulico do canal José Joaquim, que foram desenvolvidos com o seguinte objetivo:
f) Proceder uma análise criteriosa dos dados hidrológicos disponíveis na área de influência dos estudos;
g) Avaliar os tempos de concentração para a bacia em estudo;
h) Definir as curvas de Intensidade, duração e frequência – IDF, para o local da bacia de contribuição, localizada no município de Sapucaia;
i) Definir as vazões para os diversos pontos de interesse do projeto;
j) Dimensionar hidraulicamente o canal, com definição das seções e declividades em cada trecho.
Foram pesquisados postos hidrometeorológicos próximos ao município, com características geográficas, geomorfológicas e climáticas compatíveis com a necessidade almejada pelo estudo em questão.
Bacia de Contribuição
Os dados geométricos da bacia de contribuição estão sintetizados na Tabela 0.1 - Dados
Geométricos da Bacia de Contribuição ao canal José Joaquim , caracterizado pelos pontos de interesse
distribuídos ao longo do traçado do canal.
Tabela 0.2 - Dados Geométricos da Bacia de Contribuição ao canal José Joaquim
PONTO LOCALBACIA DE
DRENAGEM (km²)
COMPRIMENTO DO TALVEG
(km)
COTA DO TERRENO
(m)
DECLIVIDADE MÉDIA DO TALVEG
(m/m)1 RIO DOS SINOS - 13,03 - -2 BR 116 23,03 10,37 11,00 0,02883 AFLUENTE 1 19,80 10,02 12,00 0,02974 RUA DR. SILVEIRA 17,42 8,72 14,00 0,03395 AV. RUBEM BERTA 17,00 8,27 15,00 0,0357
310,00
CANAL JOSÉ JOAQUIM - SAPUCAIA
PONTO MAIS ALTO DA BACIA (m) Curva IDF de Precipitações
Apresentam-se na sequência os procedimentos adotados para a obtenção da curva de Intensidade-Duração-Frequência - IDF das precipitações para a bacia do arroio José Joaquim.
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A construção e a operação das obras de drenagem urbana, galerias, canais, bacias de detenção e outros, envolvem custos associados a riscos. O dimensionamento correto deve retratar uma segurança efetiva à população, associada à aplicação justa dos recursos. A escolha da tormenta de projeto e seu período de retorno definirão o risco da obra, uma vez que se admite que o período de retorno da precipitação é igual ao do hidrograma que ela gera. O conhecimento das características das precipitações intensas é fundamental para os estudos e projetos de drenagem. Entre as principais características estão:
e) Total precipitado;
f) Distribuição temporal;
g) Distribuição espacial;
h) Frequência de ocorrência. A relação estatística entre a intensidade e duração das chuvas, indica que quanto mais intensa for uma precipitação, menor será sua duração. Da mesma forma, quanto menor for o risco, maior será sua intensidade. Com base nisso, convencionou-se determinar a precipitação máxima através da relação:
),( tdTrfi = onde:
i intensidade de precipitação; Tr tempo de retorno; td tempo de duração da chuva. Essa função é chamada curva de Intensidade-Duração-Frequência, ou I-D-F, sendo determinada
com base em dados pluviográficos do local de interesse, ou com base de postos pluviométricos vizinhos. Na construção das curvas I-D-F, é ajustada uma distribuição estatística aos maiores valores anuais de precipitação, para cada duração, e ajustada uma equação às curvas, na forma abaixo:
d
b
ctdTrai
)( +
×=
Os parâmetros a, b, c e d são constantes determinadas pela modelagem matemática para cada
posto meteorológico, em função do qual são determinadas as curvas. Foram pesquisadas, no banco de dados, opções de séries de registros pluviométricos para o município de Sapucaia. Foram identificados alguns postos no município e seu entorno, que apresentaram séries relativamente curtas e com falhas, pelo que, se optou pela utilização das curvas definidas pelo DEP – Departamento de Esgotos Pluviais, integrante do governo municipal da cidade de Porto Alegre.
O DEP – POA, em seu Caderno de Encargos, definiu uma função matemática das curvas IDF para a estação meteorológica do Aeroporto Salgado Filho, a qual julgamos adequada para servir de base aos estudos hidrológicos, tendo em vista que o posto meteorológico utilizado para a determinação das curvas está a uma distância em torno de 10 km da bacia do arroio José Joaquim. Assim foi adotada a seguinte fundamentação matemática para as curvas de intensidade duração e frequência:
79,0
143,0
)3,13(8,826+
×=
tdTrimáx
onde: máxi intensidade máxima de chuva (mm/h);
Tr período de retorno (anos); td tempo de duração da chuva, que deve ser igual ao tempo de concentração da bacia contribuinte (minutos). A curva IDF para o posto utilizado como referência está apresentada na Figura 0.1 - Curvas IDF Para o Posto Aeroporto Salgado Filho – DEP POA
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Figura 0.2 - Curvas IDF Para o Posto Aeroporto Salgado Filho – DEP POA
Tempo de Concentração
Por definição, corresponde ao tempo de viagem de uma gota de água desde o ponto mais remoto da bacia de contribuição até a seção de interesse. Para o cálculo do tempo de concentração o DEP POA recomenda a aplicação da equação de Kirpich, através da qual resultam velocidades médias do escoamento compatíveis com as verificadas nas bacias brasileiras de médio porte. Portanto, essa formulação será aqui utilizada:
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385,0
77,001947,0
Iltc ×=
sendo: tc tempo de concentração (minutos); l comprimento do talveg (m); I declividade média (m/m). O tempo de concentração da bacia, definido para os diversos locais de interesse, está
apresentado na Erro! Fonte de referência não encontrada., correspondente ao dimensionamento dos trechos.
Modelo Chuva x Vazão
Tendo em vista que a área da bacia de drenagem é de mais de 1.700 ha, optou-se pela utilização do modelo hidrológico preconizado pelo Soil Conservation Service - USA, conforme apresentado na Figura 0.3 - Hidrograma Triangular - Soil Conservation Service, que determina a precipitação efetiva a partir da seguinte equação:
SPSPPef ×+
×−=
8,0)2,0( 2
Onde:
efP precipitação efetiva (mm); P precipitação total (mm); S capacidade máxima da camada superior do solo (mm).
A capacidade máxima da camada superior do solo deve ser determinada pela equação abaixo:
25425400−=
CNS
onde: S capacidade máxima da camada superior do solo (mm); CN parâmetro do modelo em função das características físicas e de ocupação do solo. O hidrograma unitário, proposto pelo Soil Conservation Service, para uma precipitação unitária de
10 mm, sobre uma determinada bacia de área “A”, é obtido a partir da seguinte formulação:
pp t
Aq'
08,2 ×=
onde: pq
vazão de pico (m³/s); A área da bacia de contribuição (km²);
pt ' tempo entre o início da precipitação e o pico do hidrograma (horas).
O tempo entre o início da precipitação e o pico do hidrograma é determinado pela equação:
tctrt p ×+= 6,02
'
onde: pt '
tempo entre o início da precipitação e o pico do hidrograma (horas); tr duração da precipitação (horas); tc tempo de concentração da bacia (horas).
Os parâmetros de conformação geométrica do hidrograma são os seguintes:
tpte ×= 67,1 onde:
te tempo entre o pico da precipitação e o final (horas);
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tp tempo de pico (horas). A Figura 0.3 - Hidrograma Triangular - Soil Conservation Service ilustra o modelo de hidrograma preconizado.
Figura 0.3 - Hidrograma Triangular - Soil Conservation Service
Dimensionamento Hidráulico
O dimensionamento foi feito considerando o regime hidráulico de escoamento do canal como sendo uniforme e permanente, conforme os critérios e parâmetros a seguir relacionados.
Considerações Iniciais Os estudos hidráulicos foram executados com o objetivo de proceder a verificação da capacidade de escoamento do canal a ser implantado. Para o dimensionamento foi adotada a fórmula de Manning-Strickler:
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RSKV ⋅⋅= onde:
V - velocidade de escoamento (m/s); S - declividade do leito do canal (m/m); R - raio hidráulico (m); K - coeficiente de escoamento de Manning (para concreto K= 1/0,013).
As vazões de dimensionamento do canal correspondem a um período de recorrência de 50 anos, assim adotado por tratar-se de um canal de macrodrenagem em área intensamente urbanizada, com perfil de uso do solo com características industriais de grande relevância econômica. Procurou-se evitar velocidades superiores a 3 m/s e inferiores 0,5 m/s.
t
t’r
tp
te
t’p
qp
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Projeto Estrutural do Canal
O leito do arroio deverá ser aprofundado (escavado), aproximadamente 0,50m (o nivelamento
será definido no local juntamente com a fiscalização por ocasião da execução da obra), retirando todo o entulho. Após receberá uma camada uniforme de pedras (rachões-esp. 50 cm) conforme detalhe em planta da seguinte maneira. Sobre a parte escavada serão colocadas pedras de ponta, tipo basáltica com diâmetro médio mínimo de 15 cm, acomodadas manualmente tanto no fundo, quanto nas laterais, numa camada mínima de 50 cm.
Na parte superior das laterais, onde se fizer necessário, esta camada deverá preencher os vazios das margens para proporcionar estabilidade ao aterro das pistas e passeios, junto ás laterais do arroio.
A laje de fundo deverá ser em concreto armado com espessura de 10 cm, conforme detalhe das peças gráficas.
Nas laterais, vertical ao longo do leito do arroio será erguido um muro de contenção de pedra
grês escalonado com altura variável, que servirá de paredes laterais do canal, especificações conforme o projeto.Para fins de medição e orçamento consideramos o muro de pedra com uma espessura básica de 0,25 m.
Será feito o reaterro dos taludes compactando de forma que garanta a estabilidade dos taludes (com fornecimento de aterro – material argiloso).
Sobre o reaterro deverá ser colocada grama em forma de leivas, todas batidas e estaqueadas, com inclinação de 1:1,5 , conforme situação do terreno.
Será feito o passeio de laje de grês marginando o leito do arroio, e colocado meio-fios de concreto 30cmx100cm.
3- ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
As especificações técnicas têm como objetivo, fixar os parâmetros para avaliação e medição dos serviços e materiais, necessários para a implantação das obras.
Todos os materiais a serem empregados na obra e nas diversas reposições e reparos deverão satisfazer às especificações da ABNT (aprovados, recomendados ou projetados) e, ainda, serem de qualidade, modelo, marca e tipo aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
Todos os materiais estarão sujeitos à amostragem, teste e aprovação. Caso julgue necessário, a fiscalização poderá solicitar a apresentação de certificados de ensaios relativos a materiais a serem utilizados e o fornecimento de amostras dos mesmos, as quais deverão ser representativas do lote amostrado.
Serviços Técnicos e Preliminares
Placa de Obra
Caberá à CONTRATADA a execução de um plaqueiro, no local determinado pela FISCALIZAÇÃO, e nele colocará a placa do órgão contratante a ser fornecida pela CONTRATADA, além da sua própria, de acordo com as exigências do CREA.
No plaqueiro, poderão ser colocadas outras placas de eventuais subempreiteiros e/ou fornecedores, submetidas à prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO.
Fica sob responsabilidade da empreiteira que for executar a obra, os projetos executivos da Rede de Esgoto Pluvial, o Projeto de Fixação do Leito, que consta o Projeto Estrutural do Muro de Contenção e o Projeto Urbanístico do mesmo, assim como o Projeto Geométrico e de Dimensionamento da Pavimentação, com suas respectivas notas de serviço e controles topográficos e laboratorial. Estes projetos deverão ser entregues à Prefeitura Municipal com as respectivas ART´s de projeto e execução, no prazo de até 30 dias do início da obra, em duas cópias de cada um, sendo uma cópia em vegetal e outra em papel não transparente. Além em arquivo digital em Autocad 2000 ou Datacad 10.
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Mobilização e Desmobilização
Mobilização
A CONTRATADA deverá iniciar a mobilização imediatamente após a liberação da Ordem de Serviço, e em obediência ao cronograma.
A mobilização compreenderá, além da implantação do canteiro, o transporte dos equipamentos e das máquinas, assim como o transporte (quando for o caso) e demais encargos de seus empregados.
Desmobilização A desmobilização compreenderá, além do desmantelamento do canteiro, a retirada das
máquinas e dos equipamentos, e o deslocamento dos seus empregados (quando for o caso).
Serviços Técnicos
Execução de Levantamentos Topográficos
Os levantamentos topográficos objetivam o conhecimento geral de terrenos que se destinam à execução das obras, em termos de relevo, limites, confrontantes, área, localização, amarração e posicionamento. Para execução de um levantamento topográfico serão exigíveis condições de compatibilização de medidas angulares, medidas lineares, medidas de desníveis e as respectivas tolerâncias em função dos erros, de forma a permitir a seleção dos métodos, processos e instrumentos para a obtenção de resultados compatíveis com a destinação do levantamento, assegurando que a propagação de erros não exceda os limites de segurança inerentes à esta destinação. Sendo um conjunto de métodos e processos que, através de medições de ângulos horizontais e verticais, de distâncias horizontais, verticais e inclinadas, com instrumental adequado à exatidão pretendida, visa primordialmente implantar e materializar pontos de apoio no terreno, determinando suas coordenadas topográficas. A estes pontos se relacionam os pontos de detalhes visando a sua exata representação planimétrica numa escala pré-determinada e à sua representação altimétrica por intermédio de curvas de nível, com equidistância também pré-determinada e/ou pontos cotados. Os levantamentos topográficos devem ter, no mínimo, as seguintes fases:
Planejamento, seleção de métodos e aparelhagem;
Apoio topográfico;
Levantamento de detalhes;
Original topográfico;
Desenho topográfico final; A execução de levantamentos topográficos deverá atender as prescrições da NBR-13.133.
Serviços Preliminares
Nesta etapa deverão ser providenciadas as instalações de canteiro de obras, sanitários ,depósitos,bem como ligações de água , energia elétrica e telefonia que se fizerem necessários para a execução das obras em questão.Este serviço é de total responsabilidade da CONTRATADA, devendo seguir os moldes estabelecidos em contrato.
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Terraplenagem e Pavimentação
Movimento de Solo
Capina e Serviços de Limpeza de Terreno
ss) Generalidades
Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método de execução para os serviços de limpeza e remoção das obstruções existentes, naturais ou artificiais, não incluindo, entretanto, a demolição de construções, que será objeto de contratação em separado, caso se faça necessário.
tt) Equipamento
As operações de limpeza serão executadas mediante a utilização de equipamentos adequados, complementados com o emprego de ferramentas manuais. É obrigatório um perfeito conhecimento do local e dos serviços por parte do executante, de modo que sejam identificadas, sinalizadas e/ou protegidas as redes subterrâneas de serviços porventura existentes, tais como: pluvial, água, luz, esgoto, telefone, etc.
uu) Execução
Os serviços de limpeza serão desenvolvidos após o recebimento da nota de serviço respectiva, e não deverão ser executadas escavações desnecessárias, trabalhando sempre superficialmente; de qualquer modo, os serviços deverão ser conduzidos de forma a remover todos os entulhos, vegetação, árvores, destocamento, etc. Todo o material removido será destinado a local de bota-fora, a ser fixado pela fiscalização. O preparo do sub-leito não poderá ser iniciado enquanto as operações de limpeza não tiverem sido totalmente concluídas.
vv) Controle
O controle das operações de limpeza será feito por apreciação visual da qualidade dos serviços.
Aterro Compactado na Pista com Solo Local
ww) Generalidades
Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método construtivo para a execução de aterro compactado na pista com solo local. As operações de aterro compreendem: Descarga, espalhamento, conveniente umedecimento ou aeração, e compactação dos materiais oriundos de cortes, para a construção dos aterros até o greide de terraplenagem. As condições a serem obedecidas para a compactação serão objeto do item Execução;
xx) Materiais
Os materiais deverão ser selecionados para atender à qualidade e à destinação prevista no projeto. Os solos para os aterros proverão de material importado, devidamente caracterizados no projeto. A substituição desses materiais selecionados por outros de qualidade nunca inferior, quer seja por necessidade de serviço ou interesse do Executante, somente poderá ser processada após prévia autorização da fiscalização. Os solos para os aterros deverão ser isentos de matérias orgânicas, micáceas e diatomáceas. Turfas e argilas orgânicas não devem ser empregadas. Na execução do corpo de aterro só será permitido o uso de solos que tenham índice de suporte compatível com a estrutura do pavimento e expansão menor do que 4%. A camada final dos aterros deverá ser construída de solos selecionados na fase de projeto, dentre os melhores disponíveis, não sendo permitido o uso de solos com expansão maior do que 2%.
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yy) Equipamentos
A execução dos aterros deverá prever a utilização racional de equipamento apropriado, atendidas as condições locais e a produtividade exigida. Na construção dos aterros poderão ser empregados tratores de lâminas, caminhões basculantes, moto-niveladoras, rolos lisos de pneus, pé de carneiro, estáticos ou vibratórios.
zz) Execução
A execução dos aterros subordinar-se-á aos elementos técnicos fornecidos ao executante e constantes das notas de serviços elaboradas em conformidade com o projeto.
A operação será precedida da execução dos serviços de desmatamento e limpeza. Preliminarmente à execução dos aterros, deverão estar concluídas as obras de arte correntes
necessárias à drenagem da bacia hidrográfica interceptada pelos mesmos. O lançamento do material para a construção dos aterros deve ser feito em camadas sucessivas,
em toda a largura da seção transversal, e em extensões tais que permitam seu umedecimento e compactação de acordo com o previsto nestas especificações gerais. Para o corpo dos aterros, a espessura da camada compactada não deverá ultrapassar de 0,30m. Para as camadas finais essa espessura não deverá ultrapassar de 0,20m.
Todas as camadas deverão ser convenientemente compactadas. Para o corpo de aterros, deverão sê-las na umidade ótima, mais ou menos 2%, até se obter a massa específica aparente seca correspondente a 95% da massa aparente máxima seca, do ensaio Normal de compactação. Para as camadas finais, aquela massa específica aparente seca deve corresponder a 100% da massa específica aparente máxima seca, do referido ensaio. Os trechos que não atingirem as condições mínimas de compactação e máxima de espessura deverão ser escarificados, homogeneizados, levados à umidade adequada e novamente compactados, de acordo com a massa específica aparente seca exigida.
A inclinação dos taludes de aterro, tendo em vista a natureza dos solos e as condições locais, será fornecida pelo projeto.
aaa) Controle
Controle tecnológico
Um ensaio Normal de compactação, segundo o método do DNER-ME 129/94, a cada
40 m de pista, alternadamente no eixo e bordos;
Um ensaio para determinação na massa específica aparente seca, “in situ”, a cada 40m de pista
alternando eixo e bordos (a cada 60 cm destes), nos mesmos locais onde foram coletadas amostras
para os ensaios de compactação;
Um ensaio de granulometria segundo o método do DNER-ME 82/94, do limite de liquidez método
DNER-ME 122/94 do limite de plasticidade método DNER-ME 82/94 a cada 100 m de pista;
Um ensaio do índice de Suporte Califórnia com medida de expansão segundo o método DNER-ME
49/94, com a energia do ensaio Normal de compactação do método DNER-ME 129/94, a cada 80 m
de pista , com as mesmas amostras usadas para os ensaios de compactação. A fiscalização poderá exigir ensaios adicionais, em número e tipo, sempre que julgar necessário.
Controle geométrico O acabamento da plataforma de aterro será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-se a
conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias:
(+) 2 cm ou (-) 4 cm em relação às cotas de projeto;
(+) ou (-) 10 cm quanto a largura da plataforma;
até 10%, em excesso, para a flecha de abaulamento; e
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variação máxima de (+) ou (-) 5%, em relação ao valor de projeto, nas espessuras individuais
verificadas por ocasião da determinação da densidade “in situ” ou por levantamento topográfico. No
caso de aceitar, dentro de tolerâncias estabelecidas, uma camada com espessura média inferior a
de projeto, a diferença será acrescida na camada seguinte. Quando a espessura média aceita for
superior a do projeto, a diferença não será deduzida das demais camadas do pavimento, salvo nos
pontos de passagem obrigatória de greide, nos quais não serão válidas as tolerâncias constantes
deste item.
bbb) Medição
O volume de aterro será medido e pago por m³ compactado, determinado pela seção transversal após sua execução.
ccc) Pagamento
Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no item anterior e que representem a integral indenização pelos serviços, mão de obra, equipamentos, despesas e encargos indiretos, bonificação, eventuais, lucro, etc. A carga, transporte e descarga serão pagas à parte.
Aterro Compactado com Solo Importado
ddd) Generalidades
Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método construtivo para a construção de aterro compactado na pista e passeio com solo importado.
eee) Materiais
Os solos empregados devem ser isentos de matéria orgânica e impurezas e possuir características superiores ao do material do sub-leito. Devem possuir Índice de Suporte Califórnia (ISC) mínimo de 9% e expansão máxima de 1%. A exploração de qualquer jazida deverá ser precedida da remoção da camada de terra vegetal ou qualquer outro material prejudicial que a encobrir. A aprovação final do solo importado a ser empregado na execução do aterro será baseada em resultados de ensaios realizados com amostras coletadas na pista. - Equipamentos O equipamento mínimo necessário constará de:
motoniveladora munida de escarificador;
grades de discos;
rolo compactado de pneus ou tandem vibratório, liso ou de pé-de-carneiro, auto-propulsores;
caminhões basculantes;
caminhão-tanque distribuidor de água, com barra para irrigação;
pequenas ferramentas, tais como: pás, enxadas, picaretas, régua de madeira, etc.
fff) Execução
A execução dos aterros deverá observar os critérios técnicos estabelecidos pelo projeto e orientação da fiscalização.
Preliminarmente à execução dos aterros, deverão ser executados a capina, desmatamento e limpeza de terreno, bem como, a rede pluvial projetada para drenagem da via pública.
O lançamento do material importado na pista e passeios deverá ser feito em camadas sucessivas, em toda a largura da seção transversal, e em extensões tais que permitam seu umedecimento e compactação, não devendo exceder a espessura de 20 cm. Todas as camadas deverão ser
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convenientemente compactadas, na umidade ótima mais ou menos 3%, até se obter a densidade específica aparente seca correspondente a 100% do ensaio Normal de compactação. Os trechos que não atingirem as condições mínimas de compactação e máxima de espessura deverão ser escarificados, homogeneizados e novamente compactados nas condições exigidas. A inclinação dos taludes de aterro, tendo em vista as condições locais, será fornecida pelo projeto.
No caso em que o terreno de fundação apresentar baixo poder de suporte de carga, o projeto deverá prever a solução a ser adotada.
ggg) Controle Tecnológico
Um ensaio de compactação, segundo o ensaio Normal de compactação, para cada 250m³ de aterro
executado;
Um ensaio para determinação da densidade específica aparente seca, “in situ”, para cada 250 m³ de
solo importado empregado no aterro compactado, correspondente ao ensaio de compactação
referido anteriormente, e no mínimo, duas determinações por camada, por dia;
Um ensaio de Índice de Suporte Califórnia com a energia do ensaio Normal de Compactação, em
espaçamento máximo de 100 metros de pista e no mínimo três ensaios por cada trecho.
hhh) Controle Geométrico
O acabamento da plataforma de aterro será procedido mecanicamente, de acordo com a conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias:
variação da altura máxima de + 0,05 m para o eixo e bordos, desde que não ocorram cotas
obrigatórias em relação ao greide final;
variação máxima da largura de + 0,25 m para a plataforma, não se admitindo para menos. O controle será realizado por nivelamento do eixo e bordos. O acabamento, quanto à declividade
transversal e à inclinação dos taludes, será verificada pela fiscalização, de acordo com o projeto.
iii) Medição
O volume de aterro executado com solo importado será medido e pago por m³ compactado, determinado pelas seções transversais do projeto, após a sua execução.
jjj) Pagamento
Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, os quais deverão incluir o fornecimento, transporte e descarga do solo importado, bem como, espalha, regularização, compactação, mão de obra, equipamentos, despesas e encargos indiretos, bonificações, lucro e eventuais necessários à completa execução dos aterros.
Escavação Mecânica
kkk) Generalidades
Esta especificação se aplica aos serviços de escavação, previstos no projeto ao longo do eixo e no interior dos limites das seções transversais, para remoção da camada vegetal, estrutura de antiga pavimentação, de rocha sã ou em decomposição, bem como a execução de cortes para remoção de solos inadequados, de modo que tenhamos ao final, o greide de terraplenagem estabelecido no projeto.
lll) Materiais
Os serviços de escavação mecânica serão classificados em três categorias, de acordo com os materiais a serem escavados.
Materiais de primeira categoria, são os classificados em solos em geral, residual ou sedimentar,
seixos rolado ou não, com diâmetro máximo inferior a 0,15 metros.
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Materiais de segunda categoria, são os constituídos por rocha em decomposição, que permitem a
remoção com o uso de escarificador, lâminas ou canto de lâminas de equipamento rodoviário, sem
uso de explosivo.
Serão incluídos nesta classificação, os blocos de rocha de volume inferior a 1,0m³ e os matacões ou
pedras de diâmetro médio compreendido entre 0,15m e 1,0m.
Materiais de terceira categoria, são os constituídos por rocha sã, em que será necessário o uso de
explosivo para sua remoção, e blocos da rocha com diâmetro superior a 1,0 m³, cuja extração e
redução, a fim de possibilitar o carregamento, necessitem o emprego de explosivos.
mmm) Equipamentos
Deverão ser utilizados os equipamentos adequados à escavação para cada categoria de material, que atendam as especificações e ao cronograma físico da obra. Entretanto, exige-se como equipamento mínimo necessário:
Para terraplenagem
. trator de esteira com lâmina de corte;
. motoniveladora equipada com escarificador;
. pá carregadora;
. escavadeira ou similar;
Para escavação de materiais de terceira categoria:
. compressor de ar comprimido;
. perfuratrizes;
. marteletes;
. mangeurias. A fiscalização poderá ordenar a retirada ou troca de equipamento toda vez que constatar deficiência
no desempenho do mesmo ou falta de adaptabilidade aos trabalhos aos quais está destinado.
nnn) Execução
A escavação mecânica terá início no trecho liberado pela fiscalização, obedecidas as exigências de segurança necessárias, mediante a prévia seleção de utilização ou rejeição dos materiais extraídos.
Os trechos a serem escavados deverão ser limitados, garantindo as condições de circulação e segurança no trânsito, observando também as condições climáticas. Nos pontos de passagem de corte para aterro, será exigida uma escavação transversal ao eixo, até uma profundidade suficiente para evitar recalque diferenciais.
Nos cortes indicados no projeto, deverão ser providenciadas todas as proteções quanto à erosão e deslizamento de taludes, drenagem, terraceamento, revestimentos e demais serviços que se tornarem necessários à estabilidade da obra.
Todo material proveniente da escavação, mesmo os do tipo “bota-fora”, são de propriedade do Município, devendo ser transportados a um local adequado, indicado pela fiscalização.
Nos casos de sub-leito de baixo poder de suporte, a escavação dos solos inadequados será executada com emprego de escavadeira mecânica ou similar, na profundidade definida pelo projeto e orientação da fiscalização, devendo imediatamente serem removidos para os locais indicados para despejo. Deverá ser proibido o tráfego de equipamento pesado sobre o sub-leito escavado durante e
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após a escavação. Neste caso, a execução das camadas iniciais do pavimento, reforço de sub-leito, sub-base ou base, deve ser imediata e concomitante às escavações, para permitir o trafego eventual de veículos, sobre o pavimento parcialmente executado.
ooo) Controle
O acabamento da seção transversal deverá obedecer rigorosamente as cotas de projeto. Somente será tolerada a escavação em excesso, caso em que o material reposto deverá ser o da camada subsequente quando os serviços forem de responsabilidade de uma mesma empreiteira.
ppp) Medição
A medição efetuar-se-á levando em consideração o volume extraído, medido na cava, sendo o cálculo dos volumes resultante da aplicação do método das “médias das áreas”. A classificação do material de escavação será definida previamente pela fiscalização, havendo uma especial atenção quando ocorrer mistura de categorias com limites pouco definidos.
Não serão computados excessos de escavação que venham ocorrer, sendo obrigatoriedade da empreiteira a reposição de material que se fizer necessário, em condições técnicas compatíveis com o projeto.
Receberão tratamento especial por parte da fiscalização, no que se refere a volume de escavação, bem como de sua medição, as áreas localizadas de solo com baixo poder de suporte.
qqq) Pagamento
Os serviços serão pagos pelo preço unitário proposto pela categoria de material devendo incluir as operações de escavação, mão de obra e encargos, bem como todos os eventuais necessários à completa execução dos serviços.
No cálculo dos volumes, para efeito de pagamento, será considerada a média das áreas determinadas na cava. Quando a média das áreas da cava for inferior à média das áreas de projeto será considerada a média das cavas. A escavação de áreas localizadas, por remoção de solos inadequados de baixo poder de suporte, será paga à parte considerando-se o preço unitário proposto para “escavação mecânica de valas em terra”.
Não serão pagos os transportes de materiais feitos por equipamentos de lâmina dentro do “canteiro de obras” até a distância de 20 metros.
Pavimentação
Regularização e Compactação do Sub-Leito
rrr) Generalidades
Esta especificação se aplica a regularização e compactação do sub-leito da via a pavimentar, compreendendo cortes e aterros de até 10 cm de espessura, com o objetivo de dar-lhe as condições previstas no projeto e sempre a juízo da fiscalização, executados após a terraplenagem.
sss) Materiais
Nos aterros será aproveitado o próprio material proveniente das escavações, desde que apresentem características uniformes e qualidades iguais ou superiores as previstas em projeto.
As exigências deste item, não eximirão as construtoras das responsabilidades futuras relação às condições mínimas de resistência e estabilidade que o solo deverá satisfazer.
Toda a vegetação e material orgânico, porventura existentes no leito da via, serão removidos previamente, onde será considerada uma espessura de 10 cm e pago como decapagem. Todo material inadequado além destes 10 cm será removido, sempre a critério da fiscalização, tanto na execução como na profundidade e pagos a parte.
ttt) Equipamentos
trator com lâmina frontal;
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carregador frontal;
caminhões basculantes;
motoniveladora com escarificador;
rolo pé-de-carneiro, pneumático, compactador liso, autopropulsores;
carro tanque com barra distribuidora de água;
equipamento pulvi-misturador ou grade de discos.
uuu) Execução
A superfície do sub-leito deverá ser regularizada de modo que assuma a forma determinada pela seção transversal e demais elementos de projeto. Tanto a superfícies do leito a ser aterrada, como a escavada, deverão ser previamente escarificadas até uma profundidade de 20 cm.
Quando necessário, será obrigatoriamente feito o umedecimento ou secagem de material a compactar, até obter-se a umidade ótima.
Quando não se dispuser de equipamento pulvi-misturador, a homogeneização da umidade poderá ser feita com sucessivas passagens do carro tanque distribuidor de água, seguido de motoniveraldora, que recolherá o material umedecido numa leira e assim sucessivamente até ter-se todo o material enleirado, promovendo-se então o seu novo espalhamento para fins de compactação. Na compactação deverá obter-se a densidade mínima de 100% do ensaio Normal de compactação.
Após a regularização e compactação, deve proceder-se a relocação do eixo dos bordos, permitindo-se as seguintes tolerâncias:
+ 2 cm em relação às cotas de projeto;
+ 5 cm quanto à largura da plataforma.
vvv) Controle Tecnológico
Ensaios de caracterização (LL, LP e granulometria) com espaçamento máximo de 250 m de pista, e
no mínimo, dois grupos de ensaio por dia;
Um ensaio do I.S.C., com energia de compactação do ensaio Normal de compactação, em espaço
máximo de 200 m de pista e no mínimo, dois ensaios por cada trecho;
Determinação de massa específica aparente “in situ”, com espaçamento máximo de 40 m de pista,
nos pontos onde foram coletadas as amostras para ensaio de compactação;
Uma determinação do teor de umidade, cada 100 m, imediatamente antes da compactação;
Um ensaio Normal de Compactação, para determinação da massa específica aparente seca,
máxima, com espaçamento máximo de 40 m de pista, com amostras coletadas em pontos
obedecendo sempre a ordem: bordo direito, eixo, bordo, esquerdo, eixo, bordo direito, etc., a 60 cm
do bordo. O número de ensaios de compactação poderá ser reduzido, desde que se verifique homogeneidade
do material.
www) Medição
A medição dos serviços de regularização do sub-leito será feita por metro quadrado de plataforma concluída, com os dados fornecidos pelo projeto.
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xxx) Pagamento
O pagamento será feito com base no pagamento unitário apresentado para este serviço, incluindo todas as operações necessárias à sua completa execução. Todo e qualquer serviço que exceder de 10 cm, em corte ou aterro, será pago como serviço de terraplenagem.
Base de Brita Graduada
Fornecimento de Base de Brita Graduada
yyy) Generalidades
Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais para o fornecimento de base de brita graduada para a complementação da terraplenagem, execução de bases ou sub-bases, para enchimento de valas, passeios, canteiro central e outros.
zzz) Materiais
Os materiais a serem fornecidos deverão ser constituídos de pedras sãs e que apresentem características físicas e mecânicas (ISC), que se enquadrem em uma faixa estabelecida, de acordo com as diretrizes do projeto e especificações próprias da ABNT ou DAER.
aaaa) Equipamentos
Deverão ser utilizados os equipamentos de carga necessários, bem como transporte com descarga mecânica do tipo basculante, que atendam as especificações técnicas e do cronograma de serviço.
bbbb) Execução
O base de brita graduada deverá ser fornecida no canteiro de obras em quantidades determinadas pela fiscalização.
cccc) Controle
O controle do material fornecido compreenderá:
. Uma caraterização completa - análise granulométrica por peneiramento do material fornecido a
qualquer momento se assim a fiscalização o exigir;
dddd) Medição
A medição efetuar-se-á levando-se em consideração o volume geométrico efetivamente empregado e compactado, medido no local de execução. Os volumes assim medidos serão multiplicados pela percentagem de empolamento do material para se obter os volumes soltos a serem indenizados, cujos valores constam da especificação - transporte com carga e descarga.
eeee) Pagamento
Os serviços para o fornecimento de base de brita graduada, serão pagos pelo preço unitário proposto para o volume de material compactado fornecido na obra , incluindo as operações de carga, transporte e descarga e demais encargos e eventuais necessários a sua execução.
Pavimentação em CBUQ
a) Generalidades Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método construtivo para a
execução do revestimento de CBUQ sobre a base concluída.
b) Materiais
O CBUQ utilizado deverá ser enquadrado nas faixas II ou III, obedecendo as granulometrias e taxas de asfalto estabelecidas para estas. Para isto, antes da utilização deverá ser apresentado o Projeto do CBUQ a ser empregado para aprovação da Fiscalização.
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f) Equipamento O equipamento utilizado deverá prover a completa execução dos serviços, adaptando-se as condições locais e compreendendo:
- rolo compactador vibratório de rodas lisas; - rolo compactador de chapa; - vibro-acabadora; - vassoura mecânica, rastilhos e demais ferramentas que se fizer necessárias;
g) Execução
A base de brita graduada, após ser liberada pela topografia e laboratório, deverá sofrer uma
varreção visando eliminar partículas soltas e poeira presentes sobre ela.
Sobre a base concluída será executado a imprimação asfáltica com uma taxa em torno de 1l/m².
Por estarem liberadas pequenas frentes de serviço e consequentemente uma área de pavimentação
também pequena, o que não comporta deslocamento de equipamento de asfalto para execução de
trecho à trecho, afim de que ,quando do espalhamento da camada de CBUQ for realizado, se garanta
uma perfeita aderência, será executada uma pintura de ligação sobre a base imprimada.
Após a cura da pintura será aplicada a camada de CBUQ com a utilização de vibro-acabadora e
demais equipamentos necessários para a perfeita exceção dos serviços.
A rolagem ou compactação será sempre mecânica, através de rolo compactador vibratório de rodas lisas e rolo de chapa.
h) Controle
- O pavimento pronto deverá ter a forma definida pelos alinhamentos, perfis, dimensões e seção transversal típica estabelecida pelo projeto.
i) Medição
Os serviços de fornecimento de CBUQ serão medidos por m³ compactado na pista.
j) Pagamento
O pagamento para a pavimentação com CBUQ será feito ao preço proposto, por m³ de revestimento efetivamente executado e compactado.
Nos preços unitários apresentados deverão estar incluídas todas as despesas com os materiais, carga, transporte, descarga, equipamentos, mão de obra, leis sociais, administração, despesas indiretas, encargos diversos e todos os eventuais necessários para a perfeita execução dos serviços.
Meio-Fio de Concreto Pré-Moldado
p) Generalidades
Estas especificações tem por objetivo fixar as características exigidas para os meios-fios de concreto pré-moldado e o método de assentamento a serem empregados nas obras viárias do Município. Conceituar-se-á como meio-fio a peça prismática retangular de dimensões e formatos adiante descriminados, destinada a oferecer solução de descontinuidade entre a pista de rolamento e o passeio ou o acostamento da via pública. Estas peças são também chamadas de “guias” ou “cordões”. Nestas especificações será sempre empregada a denominação “meio-fio”.
q) Materiais
Os meios-fios e peças especiais de concreto pré-moldado deverão conter, quanto aos materiais e métodos executivos empregados, as disposições da NBR-5732, NBR-733, NBR-5735 e NBR-5736. Deverão atender, ainda, as seguintes condições:
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Consumo mínimo de cimento: 300 kg/m³;
Resistência à compressão simples: (25 MPa);
Textura: as faces aparentes deverão apresentar uma textura lisa e homogênea resultante do contato
direto com as forma metálicas. Não serão aceitas peças com defeitos construtivos, lascadas,
retocadas ou acabadas com trinchas e desempenadeiras.
Areia média, pó-de-pedra, cimento e concreto-magro serão os materiais utilizados na fase de
assentamento das peças.
r) Meios-fios
Os meios-fios de concreto pré-moldados deverão ter comprimento de 1,00m e as outras dimensões apresentadas a seguir:
15cm
15cm 15cm2c
m
13cm
0.5cm
R=2,5cm
s) Peças especiais
Serão utilizadas peças especiais para a execução de curvas, meios-fios rebaixados, meios-fios rebaixados para acessos de veículos e peças para concordâncias entre meios-fios normais e rebaixados, conforme descrição:
t) Elementos curvos
Deverão apresentar as mesmas características dos meios-fios retos, com as faces e arestas subordinadas aos respectivos raios do projeto. As faces laterais ou topos deverão formar com a face principal - o espelho - ângulo diedro de 90º de modo que a junta apresente igual afastamento dos planos em toda profundidade dos meios-fios. Os elementos curvos deverão apresentar seção transversal com as dimensões do meio-fio de concreto comum e raio de curvatura de acordo com o projeto da obra para a qual for fornecido, ficando seu comprimento livre para ser adequado ao desenvolvimento do segmento curvo.
u) Meios-fios rebaixados
Os meios-fios deverão ter as mesmas características dos meios-fios de concreto comum e manter espelho de 5 cm conforme detalhe a seguir:
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v) Peças de concordância
Destinam-se a estabelecer continuidade entre os meios-fios normais e os rebaixos.
w) Meio-fio normal inclinado
Esse tipo de concordância será empregada com a utilização de meios fios de concreto comum assentados de forma inclinada. Nesse caso as faces laterais ou topos, deverão ser desbastadas de modo a garantir a verticalidade e uniformidade das juntas em toda a extensão dos topos, conforme detalhe apresentado no item 2.2.2.
x) Equipamentos
Para a execução do assentamento de meios fios de concreto pré-moldados é indicado o seguinte equipamento mínimo:
Ferramentas manuais;
Soquetes manuais, com diâmetro da área de contato de 6 a 8 com e peso de 4 Kg.
y) Execução
A execução compreenderá o assentamento e rejuntamento do meio-fio, a saber:
z) Assentamento
As alturas alinhamentos dos meios-fios serão dados por um fio de nylon esticado com referências topográficas não superiores a 20,00m nas tangentes horizontais e verticais e 5,00 m nas curvas horizontais ou verticais. Nos encontros de ruas - esquinas - e sempre que as condições topográficas permitirem, a marcação de pequenos raios horizontais deverá ser feito com cintel.
Os meios-fios, assentarão diretamente sobre a base acabada. Para isso a base deverá ser executada com uma sobre-largura suficiente para permitir o pleno apoio do meio-fio. O projeto definirá em cada caso, as larguras necessárias.
O assentamento das peças especiais poderá preceder ou suceder aos trabalhos de preparo e regularização do sub-leito viário. Em cada caso o projeto definirá as condições peculiares de assentamento dessas peças.
Para acerto das alturas dos meios-fios, o enchimento entre esses e a base deverá ser feito com material incompressível, tais como, pó-de-pedra, areia ou argamassa de cimento e areia. Sempre que houver possibilidade de carreamento de algum desses materiais, deverá ser adicionado cimento na proporção de 1:10.
A medida que as peças forem sendo assentadas e alinhadas, após o rejuntamento, deverá ser colocado o material de encosto. Esse material, indicado ou aprovado pela fiscalização, deverá ser colocado em camadas de 10 cm e cuidadosamente apiloado com soquetes manuais, de modo a não desalinhar as peças.
50cm
15cm
5cm
MEIO-FIO INCLINADO
MEIO-FIO REBAIXADO
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Quando pelo excesso de altura, os meios-fios de concreto comum ou os rebaixados, forem inseridos na base, a reconstrução da área escavada deverá ser feita com o mesmo material devidamente compactado com equipamento apropriado, nas mesmas condições anteriores.
aa) Rejuntamento
Concluídos os trabalhos de assentamento e escoramento e estando os meios-fios perfeitamente alinhados, será feito o rejuntamento com argamassa de cimento e areia no traço 1:3. A argamassa de rejuntamento deverá tomar toda a profundidade das juntas e, exatamente, não exceder os planos do espelho e do topo dos meios-fios. A face exposta da junta será dividida ao meio por um friso reto de 3 mm, em ambos os planos do meio-fio.
bb) Controle
Compreenderá o controle das peças e do seu assentamento. De cada lote de 100 peças de meios fios de concreto a fiscalização retirará uma amostra para os ensaios de resistência e desgaste. Não passando nos testes o lote será declarado suspeito e retiradas mais duas amostras para novos ensaios de verificação. Não passando novamente, todo o lote será rejeitado. A fiscalização determinará a execução de uma marca indelével nas peças condenadas e fixará um prazo para a sua remoção do canteiro. Todos os custos referentes aos ensaios de verificação serão ônus da empreiteira. Durante o assentamento, antes do rejuntamente, a fiscalização procederá o controle no que se refere a alinhamento plani-altimétrico dos meios-fios, ao espaçamento das juntas, às condições de escoramento e ao estado geral das peças. As peças defeituosas serão assinaladas e deverão ser substituídas às expensas da empreiteira.
Defeitos que venham a ocorrer durante ou após o assentamento deverão ser sanados. Não caberá indenização quando esses defeitos ocorrerem por falha ou negligência do executor.
cc) Medição
Salvo condição contratual expressa, a medição será feita por metro linear de meio-fio colocado, escorado e rejuntado, incluindo as peças especiais eventualmente colocadas.
dd) Pagamento
O pagamento será feito considerando-se o preço unitário proposto, o qual deverá incluir a aquisição, fornecimento, carga, transporte e descarga, dos meios-fios e outros materiais, equipamentos utilizados, mão de obra necessária bem como, encargos sobre a mesma, assentamento, rejuntamento, arremates, eventuais e todas as demais operações necessárias à completa execução dos serviços.
Drenagem Pluvial
sistema de esgotos pluviais foi dimensionado considerando as precipitações pluviais diretas de
sua área territorial, levando-se em conta ainda as contribuições pluviais externas à área considerada.
O sistema de drenagem pluvial será composto por um rede de tubos de concreto localizada no
passeio ao longo do trecho em questão, como também, poços de visita nos pontos de inflexão e troca de
declividade. Bocas de lobo para captação das águas pluviais são dispostas junto ao meio fio e boca de
bueiro que conduzirão as águas de chuva para o ponto de jusante em PVs da rede auxiliar( Dn 1200 mm
).
No prosseguimento deste capítulo, expõe-se a metodologia utilizada e os parâmetros adotados
para o dimensionamento da rede.
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Vazões de Projeto No dimensionamento dos diversos trechos da canalização consideraram-se apenas as
contribuições pluviométricas, para um tempo de recorrência de 5 anos.
Para fins de cálculo de deflúvio adotou-se o Método Racional. As vazões críticas são dadas pela
expressão:
Q = K.C.I.A
Sendo que:
Q = vazão em l/s;
K = coeficiente de homogeneização das unidades, na fórmula igual a 2,78;
C = coeficiente de deflúvio (Runn-0ff):
O coeficiente de deflúvio "C" dentre tantos outros fatores é função da área a ser drenada, do
tipo de solo e sua cobertura, topologia e da intensidade de chuva a ser considerada. É um
coeficiente extremamente variável.
Para:
Áreas urbanas intensas: C = 65%
Áreas urbanas extensas: C = 60%
Áreas urbanas com áreas verdes: C = 50%
Áreas verdes: C=30%
Adotou-se um C = 60% para os cálculos dos deflúvios críticos de dimensionamento das redes.
I = intensidade média de chuva em mm/h, depende do período de recorrência do projeto e
do tempo de duração da chuva, equivalente ao tempo de concentração de cada trecho.
A = área da bacia contribuinte em ha.
Para a determinação da Intensidade média de chuva foi adotada a equação de chuva intensa
desenvolvida por Otto Pfafstetter (1957) , conforme descrita a seguir:
( )[ ]ctbatTP T ++=+
1log.γ
βα
onde:
P precipitação máxima em mm;
T tempo de recorrência em anos;
t duração da precipitação em horas;
α, β valores que dependem da duração da precipitação;
γ, a, b, c, valores constantes para cada estação pluviográfica.
Dimensionamento Hidráulico da Rede Para o dimensionamento da rede, foi adotada a fórmula de Manning-Strickler:
32
21
RSKV ⋅⋅=
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V = velocidade em m/s;
S = declividade da canalização em m/m;
R = raio hidráulico em m;
K = coeficiente de escoamento de Manning (para concreto K= 1/0,013).
As vazões de dimensionamento da canalização correspondem a um período de recorrência de 5
anos. Procurou-se evitar velocidades superiores a 5 m/s e inferiores 0,5 m/s. Os diâmetros mínimos
utilizados foram de 300 mm, para as ligações das bocas de lobo.
As plantas específicas do projeto de drenagem pluvial da Av. José Joaquim, apresentam o
dimensionamento da rede, contendo os seguintes elementos:
m) Comprimento = comprimento da canalização em metros;
n) ........................................................................................................................ D = diâmetro
da canalização, em metros;
o) ........................................................................................................................ i = declividade
da canalização, referida a geratriz inferior interna do tubo, em m/m;
p) ........................................................................................................................ Cota de fundo
(CF) dos poços de visitas e, caso necessário, cotas de chegadas (CC) e saída (CS) das tubulações.
Lançamento da Rede O sistema foi projetado com rede simples, com tubulações situadas no passeios do trecho da
Av. José Joaquim , com bocas de lobo para coleta em ambos os lados.
O afastamento máximo entre os poços de visita é observado até uma tolerância de 100,00
metros, porém estabeleceu-se um espaçamento em torno de 50,00 metros com o objetivo de facilitar as
operações de limpeza da rede com o auxílio de equipamentos convencionais.
Os recobrimentos mínimos adotados devem ser os seguintes:
Nas travessias de ruas :1,00 m;
No passeio das ruas : 0,60 m;
Nos casos em que este recobrimento não se faz possível, deverá ser executado um
envelopamento local da rede, bem como, em uma possível entrada de garagem, onde se observe
acesso de veículos pesados.
Serviços Técnicos
Locação
ffff) Locação e Nivelamento de Obras para Condutos Livres
A locação das valas e tubulações de redes, obedecerá aos detalhes constantes nos respectivos projetos, quanto a posição planialtimétrica. A locação será obrigação da CONTRATADA e contará sempre com a participação da FISCALIZAÇÃO. Entretanto, a responsabilidade por essa locação, será inteiramente da CONTRATADA. As redes em zona urbana serão lançadas sob o passeio do arruamento, conforme especificado no projeto. A medição e o pagamento serão por metro linear de vala locada.
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Cadastro e Desenho para Obras
O trecho de rede de água representado deverá conter dados referentes ao posicionamento e profundidade, diâmetro e tipo das tubulações, peças, conexões e acessórios instalados, identificação e tipos de pavimento dos logradouros, e outros elementos que possibilitem conhecer o sistema executado. Deverão ser observadas, no que couber, as prescrições da NBR-12586 - Cadastro de Sistemas de Abastecimento de Água. A medição e o pagamento serão por metro linear de rede projetada.
Movimento de Solo
O movimento de solos compreende os serviços de escavação, de aterros ou de reaterros, de compactação, de carga, de transporte, de descarga e de espalhamento e conformação do material. A utilização de meios manuais ou mecânicos para qualquer tipo de serviço levará em conta fatores como:
a) Disponibilidade de mão de obra na região;
b) Atendimento ao cronograma de obra;
c) A relação custo/benefício do serviço;
d) Condições de segurança a pessoas e propriedades;
e) Condições de tráfego de pessoas e veículos;
f) As dimensões das escavações, dos aterros e/ou reaterros. Antes do início dos serviços, deverá a CONTRATADA submeter à FISCALIZAÇÃO um plano de
trabalho indicando as etapas, as equipes e os equipamentos a serem utilizados, incluindo todas as operações a serem realizadas.
Os serviços somente poderão ser iniciados mediante autorização da FISCALIZAÇÃO e do Poder Público Municipal, quando for o caso.
Os serviços serão realizados com os equipamentos e/ou ferramentas necessários, adequados e suficientes a sua plena efetivação dentro dos prazos estabelecidos (mesmo que não estejam discriminados), utilizando-se a melhor técnica disponível, atendendo as dimensões, cotas e perfis especificados nos projetos.
Durante a execução dos serviços, a FISCALIZAÇÃO poderá exigir a remoção ou a substituição de qualquer equipamento que não corresponda às condições precedentemente referidas.
Os serviços serão executados de modo a atender as normas de segurança e sinalização pertinentes. Todo e qualquer dano causado a propriedades particulares, de uso público ou a terceiros, será de
responsabilidade exclusiva da CONTRATADA.
Escavação Após a limpeza do terreno terá início o trabalho de escavação. Esta será conduzida de maneira a causar o mínimo de transtorno às instalações existentes ou às
condições de funcionamento da via pública. As escavações deverão obedecer às indicações do projeto da obra, quanto às cotas e/ou
declividades do fundo. O material proveniente das escavações que possa ser reaproveitado para reaterro, a juízo da
FISCALIZAÇÃO, será estocado em locais que não atrapalhem o desenvolvimento dos serviços. O material que não puder ser reutilizado, deverá ser removido imediatamente, depositado e/ou espalhado em local previamente escolhido pala CONTRATADA e aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
A medição dos volumes escavados será feita a partir de seções do terreno natural e com os gabaritos e seções estabelecidos no projeto ou autorizado, por escrito, pela FISCALIZAÇÃO. O cálculo dos volumes será resultante da aplicação do método da "média das áreas", descontados os volumes correspondentes ao da limpeza do terreno, objeto de medição específica.
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Excessos de volume, decorrentes de escavações desnecessárias, fora das medidas definidas, não serão considerados.
Qualquer alteração na forma ou na profundidade de escavação, decorrentes de condições do solo, somente poderá ser executada com aprovação prévia da FISCALIZAÇÃO.
Sempre que ocorrer material rochoso, será tentada a remoção, inicialmente, com meios mecânicos convencionais, com rompedores ou marteletes. Somente quando estes meios não permitam a remoção é que será usada a desagregação por meio de explosivos. Os matacões com volume superior a 0,50 m³, poderão também ser fracionados com explosivos.
a) Escavação de valas em terra
Escavações mecânicas são realizadas com utilização de equipamentos mecânicos adequados. Em função das dimensões das escavações a serem executadas e do tipo de serviço, serão usadas
retro-escavadeiras sobre pneus, escavadeiras sobre esteiras ou tratores de lâmina. Estes devem ser operados por pessoal capacitado.
Estes meios deverão ser compatíveis com a necessidade de produção para o cumprimento de prazos, com o espaço disponível para a operação do equipamento e com as profundidades que deverão ser atingidas.
Neste procedimento de escavação deverão ser respeitados os alinhamentos, as dimensões, forma e cotas, constantes no projeto.
A medição e o pagamento serão por volume (m³) escavado, medido no corte.
Aterro e Reaterro
O reaterro tem como finalidade restabelecer o nível de terreno das áreas escavadas definidas no projeto ou pela FISCALIZAÇÃO.
O material deverá ser selecionado atendendo a sua qualidade e a destinação prevista no projeto, ou a critério da FISCALIZAÇÃO.
O reaterro junto à tubulação deve ser isento de pedras, para não danificar a mesma. Para execução destes serviços serão utilizados soquetes de madeira, ferro fundido ou concreto. O restante do reaterro deverá ser executado de maneira que resulte em densidade
aproximadamente igual a do solo que se apresenta nas paredes das valas, utilizando-se de preferência o mesmo tipo de solo, isento de corpos estranhos.
A compactação poderá ser manual (apiloamento) ou mecânica conforme especificação de assentamento.
Quando for manualmente compactada será feito, em camadas sucessivas de no máximo 20cm de espessura. Quando a compactação for mecânica a camada máxima será de 30cm. A compactação mecânica será realizada com o emprego de “sapos mecânicos” ou rolos compressores. Em ambos os casos serão utilizados material da própria escavação e/ou de empréstimos.
É estritamente proibida a compactação da última camada do reaterro com rodado da retroescavadeira, caminhão, etc. Todo o material escavado, que não seja possível de reaproveitamento, será considerado material excedente, devendo ser transportado e depositado em local escolhido pela CONTRATADA e aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
A compacidade relativa da areia será definida pelo índice de vazios mínimos de solos coesivos (Norma ABNT – MB 3388), devendo em todos os pontos da envoltória, atingir valores superiores a 70% (setenta por cento). A medição e o pagamento serão por volume (m³) reaterrado e tipo de reaterro (manual ou mecânico).
Carga, Transporte e Descarga
O equipamento para carregamento, transporte e descarga do material escavado será de livre escolha da CONTRATADA, porém adequado ao rendimento necessário desses serviços e aos locais em que cada um irá atuar.
A FISCALIZAÇÃO poderá exigir a troca do equipamento que não seja adequado aos serviços dentro dos parâmetros de tempos, qualidade e segurança necessários. Os materiais removidos no preparo do terreno e nas escavações terão as seguintes destinações:
o solo vegetal superficial será colocado em depósito para futura utilização na urbanização da obra,
no assentamento de leivas de grama e/ou plantio de arbustos e árvores.
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os solos de boa qualidade para aterros e reaterros, serão estocados tão próximo quanto possível da
reutilização, porém sem causar embaraços para o desenvolvimento das obras. Se necessário, a
CONTRATADA providenciará em contenções desses depósitos para evitar espalhamento
desordenado.
materiais inservíveis por excesso ou inadequados para reutilização serão levados a áreas de bota-
fora, definidos pela FISCALIZAÇÃO. Os locais para esses depósitos provisórios, bem como para bota-fora, serão sempre escolhidos pela
FISCALIZAÇÃO.
a) Carga, Descarga e Transporte de Solos
Os excessos de materiais escavados que não forem utilizados como aterro em outros locais da obra, ou ainda, que por suas características sejam refugados pela FISCALIZAÇÃO, deverão ser carregados e transportados para bota-fora. Estes materiais, quando forem cedidos a terceiros, serão carregados e transportados. Para a carga e descarga de entulhos serão consideradas, por semelhança, as determinações deste mesmo item.
Compreende também o transporte dentro e fora do canteiro de obras, em rodovias (pavimentadas ou não) e/ou caminhos de serviço. A medição e o pagamento serão por volume (m³) medido no corte.
Fornecimento, Assentamento e Instalação dos Materiais
A CONTRATADA fornecerá e instalará todos os materiais e os equipamentos previstos no projeto. A CONTRATADA antes da aquisição dos materiais e equipamentos, solicitará por escrito ao CONTRATANTE, aprovação das especificações de fornecimento e autorização para compra dos mesmos. A FISCALIZAÇÃO não aceitará os materiais adquiridos sem a prévia aprovação e autorização, ficando a CONTRATANTE isenta de quaisquer responsabilidades, cabendo à CONTRATADA arcar com o ônus e/ou prejuízos daí decorrentes.
Tubos de Concreto
Os tubos de concreto para diâmetros inferiores a 0,60m, inclusive, deverão ser do tipo ponta e bolsa, classe C-2 (conforme ABNT - tubos de concreto simples de seção circular, com ponta e bolsa, NBR 9793) e os tubos com diâmetro superiores a 0,60m serão do tipo macho e fêmea e de classe CA-2 (conforme ABNT- tubos de concreto armado de seção circular, NBR 9794).
A carga, o transporte e descarga do material devem ser feitos rigorosamente de acordo com as recomendações do fabricante no que se refere ao empilhamento máximo, ao manuseio e à exposição a agentes corrosivos ou ambientes e condições atmosféricas inadequadas.
É de responsabilidade da CONTRATADA a aquisição, o transporte e a entrega dos tubos em local determinado pela CONTRATANTE. O armazenamento e controle de estoque somente serão de responsabilidade da CONTRATADA quando previsto em contrato.
As definições sobre o armazenamento, controle do estoque e liberação de materiais para uso na obra serão estabelecidos em Contrato.
Para sua montagem, além das recomendações do fabricante, deverão ser observados os seguintes procedimentos:
Antes de colocar o tubo na vala, verificar cuidadosamente a limpeza interna e possíveis defeitos,
rejeitando os que não se enquadrarem nas normas e especificações;
Os tubos serão assentados na superfície regularizada para que a geratriz fique perfeitamente
alinhada, tanto em greide como em planta;
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Os tubos do tipo ponta e bolsa serão rejuntados externamente com argamassa grossa (1 cimento x 3
areia média) e antes da conexão da ponta com a bolsa deverá ser colocada argamassa sobre a
parede interna da gota, com espessura de 2cm até 1/3 do raio;
Os tubos do tipo macho e fêmea deverão ser assentados sobre um lastro de concreto magro (teor de
cimento de 100 kg/cm²) e largura igual ao do tubo;
Nos tubos tipo macho e fêmea fazer rejuntamento internamente com argamassa de cimento e areia
regular no traço 1:3, em volume, em todo o perímetro da junta. Externamente deve ser feito
rejuntamento na parte da geratriz não apoiada, com a mesma argamassa, deixando uma inclinação
de 45º em relação à superfície do tubo. A medição será por metro linear de tubos efetivamente entregues em local determinado pela
CONTRATANTE, criteriosamente armazenados e que não apresentem defeitos de fabricação ou ocasionados por manuseio inadequado e assentados satisfatoriamente. Nos preços unitários deverão estar inclusos o transporte, fretes, carga, descarga, equipamentos e pessoal necessários, bem como os encargos e outras despesas necessárias à sua execução.
Caixas e Poços
gggg) Poço de visita
Tratam-se de dispositivos auxiliares implantados nas redes de águas pluviais com o objetivo de possibilitar a ligação das bocas-de-lobo à rede coletora e permitir as mudanças de direção, de declividade e de diâmetros dos tubos da rede coletora, além de propiciar acesso para efeito de limpeza e inspeção, necessitando, para isso, sua instalação em pontos convenientes.
Os poços de visita deverão atender às normas NBR-9649 e 9814. Os poços de visita poderão ser do tipo simples ou conjugado com boca-de-lobo, conforme ilustrado
na planta de detalhes dos pv’s. Além disso podem ser do tipo 1 – 0,80 x 0,80m (diâmetros inferiores a 600mm), ou tipo 2 – 1,20 x 1,20m (diâmetros superiores a 800mm)
A execução será em alvenaria, o fundo do poço de visita, será sempre em concreto armado (espessura mínima 10 cm) apoiada em lastro de brita e concreto magro.
As paredes serão construídas com tijolos maciços e a argamassa de assentamento será de cimento e areia no traço 1:3 em volume.
A face interna deverá ser revestida com argamassa de cimento e areia fina, traço 1:4, impermeabilizado.
Os poços de visitas terão a forma, as dimensões e o material de execução, indicados nos respectivos projetos.
A tampa, quando houver, será em concreto (definida no projeto estrutural) ou como grade metálica.
A medição e o pagamento serão por unidade completa executada, conforme o tipo, estando no preço unitário incluídos todo o material, equipamento e pessoal necessários, bem como os encargos e outras despesas necessárias à sua execução.
hhhh) Boca de lobo
São dispositivos em forma de caixas coletoras, a serem executados junto aos meios-fios ou meios-fios com sarjetas, em áreas urbanizadas, com o objetivo de captar águas pluviais e direcioná-las à rede coletora.
A execução será em alvenaria, o fundo da boca de lobo, será sempre em concreto armado (espessura mínima 10 cm) apoiada em lastro de brita e concreto magro.
O piso deverá ter declividade de 3% em direção ao coletor pluvial ao qual será conectado através de tubos de diâmetro mínimo de 0,30m.
As paredes serão construídas com tijolos maciços, com espessura de um ou de meio tijolo. Internamente, a alvenaria será revestida com argamassa com impermeabilizante.
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As bocas de lobo terão a forma, as dimensões e o material de execução, indicados nos respectivos projetos.
A medição e o pagamento serão por unidade completa executada, estando no preço unitário incluídos todo o material, equipamento e pessoal necessários, bem como os encargos e outras despesas necessárias à sua execução.
iiii) Boca de bueiro
A execução será em concreto armado, o fundo será em concreto armado (espessura mínima 10 cm) apoiada em lastro de brita e concreto magro.
O projeto estrutural indicará a espessura das paredes e a armadura respectiva. O concreto será do tipo para fins hidráulicos, dispensando revestimento interno e externo. As bocas de bueiro terão a forma, as dimensões e o material de execução, indicados nos respectivos projetos.
A medição e o pagamento serão por unidade executada.
Pontes de Concreto Locação: Será demarcado com aparelho Teodolito obedecendo os ângulos entre a ponte o Córrego e as
vias de acesso, tudo conforme Projeto Geométrico. Escavação: Serão abertas valas nos dois lados onde serão implantadas as alas em toda sua extensão. Infraestrutura: - Estaqueamento: Será executado estaqueamento com estaca pré-moldada em concreto armado
com capacidade de 20t cada, para receber a carga das alas laterais, dos encontros, dos blocos de fundação juntamente com os pilares, das vigas de travamento e de assoreamento, utilizando Concreto Armado fck 20Mpa.
Escavação Manual: Serão abertas valas manualmente, para execução dos blocos de fundação, das vigas de baldrames e de travamento e de assoreamento, com regularização da base, para depois implantar a fundação.
Blocos de Fundação: Serão executados blocos de fundação para receber carga dos pilares e encontros da ponte, vigas de baldrame para receber a carga das cortinas e alas laterais. As estruturas serão em Concreto Armado fck20Mpa, com formas de madeira comum.
Mesoestrutura: -Alas Laterais: Serão Compostas por vigas intermediárias, vigas de respaldo, pilares
intermediários, com enchimento dos vãos entre as estruturas com alas de concreto na espessura 25cm, ambos em Concreto Armado fck 30Mpa.
Encontros: Para receber as vigas longarinas de concreto, terão 4(quatro pilares com apoio de neopreme.
Superestrutura: Longarinas e Laje da Ponte: Após concluídos os encontros será executada a superestrutura da
ponte com peças pré-moldadas de concreto, tudo conforme Projeto Estrutural. Sobre o leito carroçável da ponte será feito um recobrimento de 3,5cm de imprimação asfáltica conforme procedimentos descritos no Memorial de Pavimentação.
Serviços Complementares: Nos dois extremos de acesso a ponte será executado aterro compactado até atingir a altura da
laje da ponte, tudo conforme orientação complementar de aterros constante neste Memorial. O guarda corpo será executado de estrutura metálica conforme projeto. Os tubos serão galvanizados de diâmetro mínimo de 2 polegadas.
Sapucaia do Sul, 30 de dezembro de 2011. Vilmar Baillin
Prefeito Municipal
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Percival Andrade Sec. Mun. de Planejamento Urbano
Eng. Civil Daniel Weiand Eng. Civil Rafael Luciano Pereira CREA 124.569 CREA 133.887
Eng. Civil Maria Eugênia Cardoso Lucas
CREA 107.194
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4- QUANTITATIVOS E ORÇAMENTO DAS OBRAS
Neste capítulo estão apresentados os orçamentos de cada item que compõe o Projeto.
Introdução
O orçamento se encontra subdividido de forma a compatibilizá-lo com os itens de serviços apresentados e com as Especificações Técnicas. Os diversos itens orçados objetivaram, principalmente, a determinação do custo total das obras. Há que se destacar também o objetivo maior do orçamento, qual seja o de permitir que o mesmo apresente um grau de confiabilidade necessário e suficiente para orientar corretamente a CONTRATANTE quanto ao montante dos investimentos a serem aplicados nesta etapa do Projeto.
Critérios de Quantificação
Os levantamentos dos quantitativos necessários à implantação das obras foram realizados com base nos desenhos do projeto, considerando as recomendações e particularidades das especificações técnicas e das normas para medições e pagamentos.
Critérios de Orçamentação
Quando a descrição do item orçado não estiver suficientemente caracterizada, deve-se consultar o Texto Descritivo e as Especificações Técnicas.
Orçamento
Serão apresentadas a seguir as planilhas de Orçamentação das Obras.
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PARTE II - MEMORIAL DESCRITIVO 01 - INFORMAÇÕES PRELIMINARES: 1.1 - Obra: Parque Linear ao longo do Arroio José Joaquim. 1.2 - Localização: Entre a Av. Assis Brasil e Rua 25 de julho – Bairro Vargas - Sapucaia do Sul. 1.3 – Área do Parque: 3.701,19 m². 02 - APRESENTAÇÃO: Este projeto destina-se à implantação de um Parque ao longo de uma parte do Arroio José Joaquim, tendo como principais objetivos proporcionar áreas de lazer para a população, protegendo a área de depredações.Integra o projeto um calçadão destinado ao passeio público com pista de caminhada, áreas de estar, um playground, mesas de jogos, uma academia ao ar livre e uma passarela de pedestre para travessia do canal conforme projeto. 03 - FINALIDADE: O presente memorial descritivo tem por finalidade determinar os principais materiais que deverão ser usados, e serviços a serem executados na referida obra. Fixa, ainda, as condições gerais que serão obedecidas durante a execução, bem como as obrigações e direitos das partes envolvidas. 04 - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES: 4.1 - Em caso de divergência entre as cotas assinaladas no projeto e as dimensões em escala prevalecerão sempre as primeiras. 4.2 - Em caso de divergências ocasionadas por condições diversas no local, o caso deverá ser comunicado à fiscalização para que sejam tomadas as devidas providências. 4.3 - A empreiteira tomará, ainda, todas as precauções e cuidados no sentido de garantir inteiramente a estabilidade e segurança de prédios vizinhos, canalizações e redes que possam ser atingidas, pavimentação de áreas adjacentes e de terceiros, bem como garantir a segurança de operários e transeuntes, durante a execução da obra. 4.4 - A empreiteira deverá assumir inteira responsabilidade pela execução da obra, não só quanto aos acabamentos, mas também com relação à resistência e estabilidade da construção. Portanto, todo e qualquer serviço, que a critério da fiscalização, for julgado em desacordo com as especificações, ou que não tiver boa qualidade de execução, quer quanto à mão de obra empregada, quer quanto aos materiais utilizados, será desfeito e refeito o serviço, sem ônus para a Prefeitura Municipal. 4.5 - Após a conclusão da obra, a empreiteira fará a comunicação, por escrito, à Prefeitura Municipal. Será feita vistoria e se a obra estiver em perfeitas condições de uso e completamente limpa, será lavrado um termo de recebimento definitivo. Caso nesta vistoria, a fiscalização verifique que deverão ser efetuados serviços ou reparos, far-se-á um relatório indicando-os e uma cópia será entregue à empreiteira. 4.6 - Qualquer modificação que por ventura se torne imprescindível, quanto ao tipo de serviço ou projeto, somente poderá ser feita após autorização expressa da fiscalização. 4.7 - Para as obras e serviços contratados, a empreiteira que for executá-los fornecerá e conservará os equipamentos mecânicos e o ferramental indispensável e necessário à natureza dos trabalhos. 4.8 - A empreiteira será responsável pelas instalações provisórias de água, luz, esgotos, etc, pelo transporte dentro e fora do canteiro de serviços, bem como pelo estabelecimento dos meios de transporte verticais, para atender as necessidades da obra e, ainda, pela matrícula da obra no INSS, Registro de Execução e Projetos que lhe couberem mediante o CREA. 4.9 - A Prefeitura Municipal fornecerá a empreiteira os projetos: arquitetônico, hidrossanitário e memorial descritivo. 4.10 - O projeto elétrico e execução deste serão feitos por empresa que mantiver contrato com o município para este tipo de serviço por ocasião da execução da obra. 4.11 - A Prefeitura Municipal acompanhará as obras, o que não exime a empreiteira da responsabilidade técnica pela execução dos projetos, com as respectivas ARTs. 4.12 – Ficam sob responsabilidade da empreiteira que for executar a obra, o projeto de fundações, o projeto estrutural, bem como a execução destes projetos, além da execução dos projetos fornecidos por esta Prefeitura. Estes projetos deverão ser entregues à Prefeitura Municipal com as respectivas ARTs de projeto e execução, antes do início da obra, em duas cópias de cada um, uma em papel não transparente, e outra ainda em forma de arquivos compatíveis com datacad ou autocad 2002, entregues em CD. 4.13 - Onde este memorial for eventualmente omisso, ou na hipótese de dúvida na interpretação das peças gráficas deverá sempre ser consultado o órgão fiscalizador. 4.14 - A escolha das cores será determinada pelos autores do projeto.
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4.15 - Todos os materiais utilizados deverão ser de 1.ª linha e de 1.ª qualidade. 4.16- A empreiteira deverá indicar, antes do início das obras, o nome do responsável, devidamente credenciado pelo CREA da 8.ª Região, que responderá perante a fiscalização, pela execução dos serviços e que deverá estar apto a prestar os esclarecimentos que esta julgar necessários. 4.17 - A empreiteira deverá manter na obra o boletim diário da obra que ficará a disposição da fiscalização. 4.18 - A empresa deverá visitar o local onde será executada a obra par verificação da topografia do terreno. 05 - TERRAPLANAGEM: 5.1 - A limpeza da área, bem como os trabalhos preliminares de aterros e/ou escavações, serão executados pela empreiteira que for executar a obra. O aterro deverá ser executado com terra própria para este fim, isenta de material orgânico. Será lançado em camadas de no máximo 20 cm e devidamente umedecido e compactado. 5.2 – A terraplanagem constará de pequenos cortes e aterros para adaptar o terreno aos níveis de projeto. 5.3 - Periodicamente a área deverá ser limpa, sendo procedida a remoção de todo entulho e detritos acumulados no decorrer dos trabalhos de construção, não sendo permitido depositar estes materiais no passeio público ou no leito da rua. 06 - FUNDAÇÕES, INFRA E SUPRA-ESTRUTURA: 6.1 - As superfícies das formas deverão estar limpas e preparadas com substância que impeça a aderência para que não haja danos ao concreto, principalmente aos que ficarem aparentes. Para estes, as formas utilizadas serão de compensado. 6.2 - A execução e adensamento dos concretos deverá ser feita mecanicamente. Para a perfeita cura do concreto o mesmo deverá ser molhado e mantido úmido durante os primeiros sete dias. 6.3 - Antes da execução das fundações, a base das cavas será regularizada com lastro de concreto magro, com no mínimo 5cm de espessura. 6.4 - A fiscalização das obras rejeitará os serviços cuja aparência não seja satisfatória, correndo por conta da construtora demolições e reconstruções que forem determinadas, pelos responsáveis, para o bom andamento dos trabalhos. 6.5 - A execução da concretagem deverá obedecer cuidados quanto às dimensões, formas, firmeza, ligações, esquadro, nível, prumo e limpeza, não sendo admitidas falhas (brocas) no concreto, ou ferragens expostas. Antes de cada concretagem a fiscalização da Prefeitura deverá ser comunicada, para que junto com o Responsável Técnico da empresa executora, façam a conferência da ferragem. 6.6 - Para permitir o recobrimento mínimo estabelecido no projeto das peças de concreto, deverão ser utilizados tacos de espessura igual a do recobrimento previsto. Os tacos deverão estar limpos e isentos de ferrugem ou poeira, e serão providos de arame para fixação nas armaduras. Tamanho 2,5cm x 2,5cm x espessura de recobrimento, em concreto, cuja resistência deve ser igual ou superior à do concreto das peças às quais serão incorporadas. 6.7 - As barras de aço deverão ser completamente limpas e isentas de crostas soltas de ferrugem, de barro, óleo ou graxa. 6.8- As paredes de contenção de terra, se houver, deverão ser em pedra grês, conforme cálculo estrutural e poderão acompanhar o caimento do terreno. Onde houver muro de contenção, nos passeios do perímetro da obra, estes deverão ter sempre altura de 20cm acima da linha da terra. 07- EQUIPAMENTOS URBANOS: 7.1 – Deverão ser instalados 39 bancos de concreto, com assento e encosto em madeira, medindo 1,50m x 0,55m, conforme projeto e detalhe, pintadas as madeiras com tinta esmalte na cor a definir. 7.2 – Serão executados ainda, 05 bancos curvos em concreto, conforme detalhe, pintados com tinta acrílica. 7.3 – Serão colocadas 06 mesas de jogo de damas em concreto com assento em madeira conforme projeto e detalhe. Tubo galvanizado e madeiras pintadas com tinta esmalte e mesa com pintura e tabuleiro em tinta acrílica. 7.4 – Deverão ser colocadas 04 pares de lixeiras (cada par com uma para lixo orgânico e outra para lixo seco), conforme projeto e detalhe. 7.5 – Serão colocados 02 bebedouros conforme projeto e detalhe. 7.6 - Os pergolados serão em concreto, conforme projeto estutural, respeitando as dimensões contidas no detalhe. 08 – PLAY GROUND:
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8.1 – O fechamento do play ground será com tela de arame galvanizado, soldada, malha 5x5cm, com altura de 2,00m. A tela será esticada e amarrada com 5 linhas de fios galvanizados lisos. A estrutura da tela será mourões de madeira. 8.2 - Será instalado um portão na entrada do play ground com 1,00x2,00m de altura, com 1 folha de abrir, terá quadro externo com cantoneiras de aço, na espessura suficiente para suportar a estrutura do portão. Deverá receber travamento diagonal, com o mesmo material do quadro externo. O fechamento do portão será em mesma tela do cercamento. O portão terá tranca superior e inferior e lingueta com cadeado e será pintado com tinta esmalte (quantas demãos forem necessárias) sobre tratamento antiferrugem. 8.3 - Deverão ser instalados no playground os seguintes brinquedos: 8.3.1 - 01 Escorregador metálico tubular, grande, pintado com cores coloridas e fixados ao solo com blocos de concreto, conforme projeto. 8.3.2 – 01 Carrossel metálico tubular, com os assentos em madeira, pintados com cores coloridas, fixados ao solo com blocos de concreto, conforme projeto. 8.3.3 – 01 Gangorra com 3 lugares, com assentos em madeira e estrutura metálica, pintados com cores coloridas, fixados ao solo com blocos de concreto, conforme projeto. 8.3.4 – 01 balanço (com 02 balanços cadeirinha e 02 balanços comuns), com assentos em madeira, pintados com cores coloridas, fixados ao solo com blocos de concreto, conforme projeto. 09 – PAVIMENTAÇÕES: 9.1 – Os passeios e áreas de estar serão executados com piso de bloco de concreto intertravado natural (1865,18m²) e na cor grafite (846,62m²) com 8 cm de espessura, assentes sobre leito de areia compactada de 5cm, com níveis e declividade acompanhando a inclinação do meio fio e conforme o projeto , devendo ter o meio fio rebaixado onde indicado. 9.2 - Todas as pavimentações serão delimitadas por meios-fios de concreto prémoldados 30x10cm ficando10cm acima do piso pronto. 9.3 - A área destinada ao playground receberá piso de areia grossa, com espessura mínima de 10cm. Para a contenção da areia deverá ser usado meio fio. 9.4 - Os taludes e nos locais indicados no projeto serão revestidos com grama do tipo Esmeralda, plantada em leivas. 10 – GUARDA CORPOS: 10.1 – No perímetro do arroio deverá ser executado corrimão e peitoril metálico, com estrutura tubular conforme detalhe. Será pintado com tinta esmalte. 11 – ACADEMIA AR LIVRE: 11.1 – A academia ao ar livre contará com 11 equipamentos para a prática de atividade físicas, em tubo de aço carbono de ¢ 5” com 03 a 05mm de espessura, pegadas emborrachadas a quente, bancos anatômicos isentos de estofamento, rolamentos blindados, com base de fixação ao solo , pintura eletrostática a pó (tinta poliéster) para resistirem a ação do tempo, com acabamento siliconado e brilhante. Com assistência técnica e suporte para garantir sempre o funcionamento dos aparelhos: 01 TWISTH TRIPLO 01 LEG PRESS DUPLO 01 ALONG FLEX 01 SIMULADOR DE CAMINHADA DUPLO 01 RODA DE OMBRO 01 ELÍPTICO 01 PEITORAL DUPLO 01 PUXADOR DUPLO 01 SIMULADOR ESQUI DUPLO 01 REMADA 01 ABDOMINAL 12 - PINTURA: 12.1 - As superfícies rebocadas devem ser escovadas ou espanadas para eliminar completamente o pó. Se houverem manchas de gordura ou óleo, as mesmas devem ser eliminadas. Só iniciar pinturas com paredes completamente secas. 12.2– Os elementos em ferro serão pintados com tinta esmalte brilhante. Essas superfícies metálicas deverão ser tratadas com anticorrosivos e catalisador antes da aplicação da tinta. 12.3 – Os elementos de madeira serão pintadas com tinta esmalte brilhante, depois de tratadas e lixadas. 12.4- A pintura acrílica será dada sobre selador.
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12.5- Os meios fios, muros de contenção que ficarem aparentes serão pintados com tinta acrílica na cor branca. 12.6 - A pintura será dada em duas demãos ou mais, se necessário. 12.7- Os tons das cores definidas deverão ser discutidos pelo autor do projeto devendo ser prevista a utilização de cores preparadas e não somente de catálogo. 13 – INSTALAÇÃO HIDRÁULICA: 13.1 – Constará da instalação de bebedouros. 13.2 - Os tubos plásticos, soldáveis, tipo “A”. Os registros serão de corpo de bronze, fechamento hermético, tipo reforçado com canopla (nós de pressão), volante fundido (gaveta). 13.3 - A alimentação se fará a partir da rede pública existente. Os registros serão metálicos. 13.4 – Deverá ter uma torneira em cada bebedouro, conforme detalhe. 13.5 – As águas pluviais serão coletadas pelas bocas de lobo existentes na área, pelo arroio e pela penetração do terreno. As águas dos bebedouros serão coletados por canos de PVC e encaminhados ao arroio, conforme projeto. 14– PAISAGISMO: 14.1- Antes do plantio deve-se preparar o solo com terra própria, já adubada. 14.2 - Será usada grama esmeralda nas áreas indicadas, num total de 773,46m². 14.3 – Serão adotados para os canteiros, maciços de moréias creme (Dietes Bicolor), num total de 170 mudas plantadas onde indicadas. As árvores plantadas serão quaresmeiras, num total de 37 unidades. As mudas de árvores a serem plantadas terão altura mínima de 2,00m, com tutor e plantada em cava com terra tratada para este fim. 14.4 – Será mantida a árvore locada no levantamento e indicados no projeto. 15 - LIMPEZA DA OBRA: 15.1 - O empreiteiro, após a entrega da obra, deverá providenciar a retirada do entulho, restos de materiais, andaimes, máquinas, ferramentas e demolições do galpão e canteiro de obras, deixando tudo limpo e na mais perfeita ordem. Para recebimento definitivo deverá apresentar CND (Certidão Negativa de Débito do INSS). 15.2 - A lavratura do termo de entrega definitiva da obra, não exime o empreiteiro, em qualquer época, das garantias concedidas e das responsabilidades assumidas em contrato e por força das disposições em vigor. 16- ENTREGA DA OBRA: A obra deverá ser entregue limpa, livre de entulhos e caliças, com todos os equipamentos em perfeitas condições de funcionamento. O terreno deverá estar limpo, sem acúmulo de detritos. 17 – DO ORÇAMENTO: 17.1 - No orçamento apresentado deverão aparecer separados os valores unitários de material e mão de obra.
Sapucaia do Sul, 26 de dezembro de 2011.
Vilmar Ballin Percival Andrade Prefeito Municipal Secretário Municipal de Planejamento Urbano Arq. Ana Paula Massochin Arq. Karen Silveira Arizio Yokoda CREA 59.215 CREA 120.954
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PARTE III - MEMORIAL DESCRITIVO 1 - INFORMAÇÕES PRELIMINARES: 1.1 - Obra: PASSARELAS PARA PEDESTRES 1.2 - Localização: SOBRE ARROIO JOSÉ JOAQUIM 2 - APRESENTAÇÃO: Este projeto destina-se a execução de duas Passarelas para pedestres localizadas sobre o Arroio José Joaquim, uma no Trecho 02 - Rua João Bras de Oliveira e outra no Trecho 01 - Parque Linear. 3 - FINALIDADE: O presente memorial descritivo tem por finalidade definir os parâmetros e condições técnicas em que se desenvolverão os serviços a serem executados. Fixa as condições gerais que serão obedecidas durante a execução, bem como as obrigações e direitos das partes envolvidas. 4 - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES: 4.1 - Em caso de divergência entre as cotas assinaladas no projeto e as dimensões em escala prevalecerão sempre as primeiras. 4.2 - Em caso de divergência no local, ou modificação no projeto, o caso deverá ser comunicado à fiscalização para que sejam tomadas as devidas providências. 4.3 - A empreiteira tomará, ainda, todas as precauções e cuidados no sentido de garantir inteiramente a estabilidade de prédios adjacentes, canalizações e redes que possam ser atingidas, pavimentação de áreas adjacentes e de terceiros, bem como garantir a segurança de operários e transeuntes durante a execução da obra. Para tanto prever e executar elementos que garantam essa segurança. 4.4 - A empreiteira deverá assumir inteira responsabilidade pela execução da obra, não só quanto aos acabamentos, mas também com relação à resistência e estabilidade da construção. Portanto, todo e qualquer serviço, que a critério da fiscalização, for julgado em descordo com as especificações, ou que não tiver boa qualidade de execução, quer quanto à mão de obra empregada, quer quanto aos materiais utilizados, será desfeito e refeito o serviço, sem ônus para a Prefeitura Municipal. 4.5 - Após a conclusão da obra, a empreiteira fará a comunicação, por escrito, à Prefeitura Municipal. Será feita vistoria e se a obra estiver em perfeitas condições de uso e completamente limpa, será lavrado um termo de recebimento definitivo. Caso nesta vistoria, a fiscalização verifique que deverão ser efetuados serviços ou reparos, far-se-á um relatório indicando-os e uma cópia será entregue à empreiteira. 4.6 - Para as obras e serviços contratados, a empreiteira que for executá-los fornecerá e conservará os equipamentos mecânicos e o ferramental indispensável e necessário à natureza dos trabalhos. 4.7 - A empreiteira será responsável pelo transporte dentro e fora do canteiro de serviços, bem como pelo estabelecimento dos meios de transporte verticais, para atender as necessidades da obra e, ainda, pela matrícula da obra no INSS, Registro de Execução e Projetos que lhe couberem mediante o CREA. 4.8 - A escolha das cores será determinada pela fiscalização. 4.9 - Todos os materiais utilizados deverão ser de 1.ª qualidade. 4.10 - A empreiteira deverá indicar, antes do início das obras, o nome do responsável, devidamente credenciado pelo CREA da 8.ª Região, que responderá perante a fiscalização, pela execução dos serviços , que deverá estar apto a prestar os esclarecimentos que esta julgar necessários. Ainda, na obra deverá estar presente um engenheiro “residente”, de forma a que os serviços sejam executados dentro das técnicas adequadas. 4.11 - A empreiteira deverá manter na obra o boletim diário da obra que ficará a disposição da fiscalização. 5. – MATERIAIS 5.1 - Os materiais empregados serão previamente submetidos ao exame e aprovação da fiscalização, podendo a mesma impugná-los quando em desacordo com estas especificações. Nesta circunstância o Empreiteiro deverá retirá-los do canteiro de obras dentro de 48 horas, criteriosamente separados do material aprovado. 5.2 - A substituição de materiais por outros equivalentes só será permitida com a anuência da prefeitura, o que deverá ser feito por escrito. 6– PASSARELA: 6.1 – Deverão ser executadas duas PASSARELA PARA PEDESTRES, em estrutura metálica, com aço carbono, sobre o arroio José Joaquim, em locais determinados em Planta de Situação, com vão livre de 6,50m e 10,00, e largura útil de 1,50m, com piso em chapa Xadrez em aço carbono 3/16”, e carga prevista para 300Kg/m², conforme projeto em anexo. 6.2 – As Passarelas deverão ser fixadas as cabeceiras por blocos de concreto, nas dimensões a ser definidas no projeto estrutural a ser apresentado pela empresa contratada.
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6.3 – A estrutura será pintada com 03 demãos de zarcão e receberá acabamento com esmalte sintético industrial, na cor a ser definida pela fiscalização. 7 – DO ORÇAMENTO: 7.1 – No orçamento apresentado deverão aparecer separados os valores unitários de material e mão de obra. 8 - ENTREGA DA OBRA: A obra deverá ser entregue limpa e livre de entulhos e caliças, com todos os equipamentos em perfeitas condições de funcionamento. O terreno deverá estar limpo, sem acúmulo de detritos. Sapucaia do Sul, 22 de dezembro de 2011. Vilmar Ballin Percival Andrade Prefeito Municipal Secretário Municipal de Planejamento Urbano
Arq. Ana Paula Massochin CREA RS 59.215