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PRECEPTORIA EM
PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA
NO BRASIL E ESPANHA:
ENSINO, PESQUISA E GESTÃO
Prof. Adriana Cavalcanti de AguiarInstituto de Comunicação e Informação
Científica e Tecnológica em Saúde
Fundação Oswaldo Cruz
EQUIPE DE PESQUISA
Adriana Cavalcanti de Aguiar - Coordenadora
Wilson Couto Borges
Epifanio de Serdio Romero
Elaine Franco dos Santos Araujo
João José Batista de Campos
Irene Rocha Kalil
Concepción Gandara Pazo
Maria Angeles Alvarez Herrero
Guilherme Canedo Borges
Pedro Freitas
José Maria Sanchez Bursón
Amparo Ortega Del Moral
CONSULTORES
INSTITUIÇÕES
Instituto de Comunicação e Informação Científica e
Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz)
Instituto de Medicina Social (IMS/UERJ)
Ministério da saúde/Secretaria de Gestão do Trabalho e da
Educação na Saúde (SGTES/MS)
Organização Panamericana da Saúde (OPAS)
Consejería de Salud Andalucía (Espanha)
Sociedad Andalusa de Medicina Familiar y Comunitaria
(SAMFyC)
PREMISSAS SOBRE A PRECEPTORIA
Grande pressão assistencial, ensino implica em
esforço extra
Precarização dos vínculos empregatícios;
condições de trabalho aquém do desejável
Muitos preceptores não estão preparados
para o ensino e avaliação de residentes
Importância da parceria entre serviços e
instituições acadêmicas
Ensino demanda planejamento e avaliação:
desenvolvimento profissional dos preceptores
OBJETIVO GERAL
Analisar experiências e percepções de preceptores em
programas de R. Médica e R. Multiprofissional:
Medicina de Família e Comunidade (BR e Espanha)
Multiprofissional em Saúde da Família
Ginecologia e Obstetrícia
Multiprofissional em Saúde da Mulher
Enfermagem Obstétrica
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Descrever perfil e atividades de preceptores na atenção à
saúde, ensino-aprendizagem-avaliação e pesquisa em
serviço.
• Compreender as percepções dos preceptores sobre sua
prática e condições de trabalho, as principais dificuldades
enfrentadas e necessidades identificadas.
• Identificar iniciativas de gestão e apoio à preceptoria.
• Analisar o contexto político-institucional no qual a formação
de residentes ocorre.
• Descrever mecanismos e ferramentas adotados para a
ordenação e gestão da residência no Brasil e na Espanha.
SELEÇÃO DOS PROGRAMAS ESTUDADOS
Brasil
Residências Médicas e Área Profissional
Cenário de Atenção Primária e Hospitalar
Programas apoiados pelo MS (PróResidência)
Espanha
Andaluzia: maior comunidade autônoma,
continuidade de gestão
Plano Estratégico de Formação Integral
MÈTODOS: COMPONENTE QUANTITATIVO
Questionário online enviado pela coordenação
da pesquisa por e-mail aos preceptores
• Participantes localizados por intermédio dos
coordenadores de Programas
• Coordenadores contatados a partir do banco
de dados do MS (Brasil) e Fórum
Coordenadores MFC Andalusia (Espanha)
MÉTODOS: COMPONENTE QUALITATIVO
Amostragem Intencional (programas inovadores)
Todas as regiões
Visita in loco (13 BR + 3 ES programas)
Entrevistas com coordenadores e informantes-chave
Entrevistas com preceptores
Grupos focais com residentes
Análise de documentos
RESULTADOS QUANTITATIVOS
463 respostas ao questionário eletrônico
357 Brasil (62 programas)
106 Espanha (MFC - 8 províncias)
PERFIL DOS PARTICIPANTES BRASIL
871
357
Preceptores contatados Preceptores que responderamao questionário
Preceptores Participantes da Pesquisa
PERFIL DOS PARTICIPANTES BRASIL
85 86
143
1627
RMFC RMGO RMSF RMSM REO
Número de Preceptores respondentes
48%
52%
Preceptores de Programas por Áreas: Médica e Profissional
Medicina Área Profissional
PERFIL DOS PARTICIPANTES BRASIL
68
164
83
41
1
Até 30
31 a 40
41 a 50
51 ou mais
Ignorado
Faixa Etária dos Preceptores
30%
70%
Sexo dos Preceptores
Masculino Feminino
PERFIL DOS PARTICIPANTES BRASIL
17
244
71
22
3
Graduação
Especialização
Mestrado
Doutorado
Pós-Doutorado
Maior Titulação Acadêmica dos Preceptores
TEMPO DE EXERCÍCIO PRECEPTORIA (EM ANOS)
MOTIVAÇÃO COM A PRECEPTORIA
Fatores presentes
Programa de residênciaTotal
RMFC RMGO RMSF RMSM REO
Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %
Bom relacionamento com os residentes 67 88,2 68 89,5 107 88,4 14 87,5 21 87,5 277 88,5
Contribuição do programa de residência para a
qualidade do serviço64 84,2 58 76,3 96 79,3 12 75 16 66,7 246 78,6
Participação nas decisões sobre a formação de
residentes38 50 26 34,2 54 44,6 9 56,3 9 37,5 136 43,5
Estímulo para me atualizar em minha área de
especialidade39 51,3 29 38,2 29 24 7 43,8 7 29,2 111 35,5
Remuneração adicional por conta da preceptoria 46 60,5 15 19,7 44 36,4 5 31,3 0 0 110 35,1
Reconhecimento profissional pelos gestores do serviço 28 36,8 23 30,3 34 28,1 3 18,8 5 20,8 93 29,7
Oportunidade de capacitação em educação 28 36,8 15 19,7 37 30,6 5 31,3 7 29,2 92 29,4
Valorização na carreira profissional 25 32,9 16 21,1 27 22,3 5 31,3 6 25 79 25,2
Apoio recebido para participação em eventos e
congressos29 38,2 18 23,7 15 12,4 1 6,3 9 37,5 72 23
Carga horária para atividades de ensino 33 43,4 9 11,8 19 15,7 0 0 3 12,5 64 20,4
Carga horária para atividades de pesquisa 6 7,9 4 5,3 6 5 0 0 2 8,3 18 5,8
FATORES MOTIVACIONAIS PRESENTES NO
CONTEXTO DE TRABALHO
Fatores Motivacionais Brasil
Fatores desejáveis (respostas agregadas)
Contribuição do programa de residência para a qualidade do serviço
Remuneração adicional por conta da preceptoria
Valorização na carreira profissional
Bom relacionamento com os residentes
Dos quatro principais fatores, apenas 2 apareceram bem colocados na realidade de trabalho: bom relacionamento com os residentes (88,5%) e a contribuição da Residência para a qualidade do serviço (78,6%).
Comparação entre fatores efetivamente presentes na realidade dos preceptores das residências médicas (BR agregadas) e de área profissional: disparidades no estímulo para atualização na área da especialidade (45% preceptores médicos e 27% área profissional); no apoio para participação em eventos e congressos (31% e 16% ) e carga horária preservada para ensino (28% e 14%).
Eu estou preparado(a) para promover a aprendizagem teórica dos residentes No. %
Concordo 295 82,6%
Discordo/Neutro 25 7,0%
Ignorado 37 10,4%
Eu estou preparado(a) para o manejo de recursos audiovisuais
Concordo 300 84,0%
Discordo/Neutro 18 5,0%
Ignorado 39 10,9%
Eu estou preparado(a) para promover a aprendizagem prática dos residentes
Concordo 310 86,8%
Discordo/Neutro 10 2,8%
Ignorado 37 10,4%
Eu oriento os residentes no desenvolvimento de ações de prevenção dedoenças
Concordo 307 86,0%
Discordo/Neutro 10 2,8%
Ignorado 40 11,2%
Eu oriento os residentes no desenvolvimento de ações de promoção da saúde
Concordo 306 85,7%
Discordo/Neutro 13 3,6%
Ignorado 38 10,6%
Eu estimulo o desenvolvimento da escuta atenta dos usuários pelos residentes
Concordo 315 88,2%
Discordo/Neutro 3 0,8%
Ignorado 39 10,9%
Atividades de capacitação/formação pedagógica
Programa de Residência
TotalRMFC RMGO RMSF RMSM REO
Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %
Preceptores que informaram não haver realizado atividade 6 7,2% 31 36,5% 14 10,1% 2 12,5% 3 11,1% 56 16,0%
Preceptores que informaram atividade 77 92,8% 54 63,5% 125 89,9% 14 87,5% 24 88,9% 294 84,0%
Participação em evento científico com conteúdos de educação 61 79,2% 40 74,1% 62 49,6% 7 50,0% 18 75,0% 188 63,9%
Participação em atividades de Educação Permanente que
abordaram o ensino na residência
49 63,6% 10 18,5% 82 65,6% 1 7,1% 10 41,7% 152 51,7%
Treinamento em educação na instituição de saúde em que atua 41 53,2% 17 31,5% 58 46,4% 5 35,7% 12 50,0% 133 45,2%
Curso(s) de desenvolvimento de docentes 41 53,2% 20 37,0% 43 34,4% 2 14,3% 4 16,7% 110 37,4%
Disciplina ou módulo de metodologia educacional e/ou didática 21 27,3% 12 22,2% 32 25,6% 2 14,3% 3 12,5% 70 23,8%
Especialização na área de educação 4 5,2% 6 11,1% 28 22,4% 6 42,9% 0 0,0% 44 15,0%
Atividades de capacitação/formação pedagógica
– últimos três anos, por tipo de programa
Atividades de capacitação/formação pedagógica
Participação em pelo menos uma atividade: de 93% (Medicina de Família e
Comunidade) a 64% (Ginecologia e Obstetrícia).
Tipo de atividade mais mencionado: participação em evento científico que incluiu
temática da educação (64%).
Residência como objeto de atividade de Educação Permanente: mencionada por
pouco mais da metade dos respondentes (de 7% na RMSM a 66% na RMSF).
Apoios: apesar de 84% dos participantes informarem haver realizado atividades
de desenvolvimento profissional para a preceptoria , apenas 66% declarou haver
obtido apoio para tal fim. Preceptores de Medicina de Família e Comunidade e
Saúde da Família foram os que mais receberam apoios, com 83% e 72% de
respostas afirmativas, respectivamente.
Apoio mais mencionado foi liberação da carga horária (64%), seguido de
participação em treinamentos da própria instituição (43%).
Menos de 9% dos respondentes informou acréscimo na remuneração decorrente do
cumprimento dessas atividades, impacto na progressão funcional: 8% das respostas.
Aspectos relativos ao ensino
Programa de residência
Total
RMFC RMGO RMSF RMSM REO
Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %
Métodos de ensino-aprendizagem 54 71,1% 48 63,2% 85 66,9% 9 56,3% 16 66,7% 212
66,5
%
Planejamento da formação dos residentes 43 56,6% 44 57,9% 90 70,9% 8 50,0% 17 70,8% 202
63,3
%
Metodologias para ensinar a pesquisar 42 55,3% 49 64,5% 78 61,4% 8 50,0% 13 54,2% 190
59,6
%
Definição de objetivos educacionais 35 46,1% 37 48,7% 74 58,3% 8 50,0% 9 37,5% 163
51,1
%
Ensino de habilidades específicas 39 51,3% 38 50,0% 45 35,4% 8 50,0% 12 50,0% 142
44,5
%
Métodos de avaliação dos residentes 32 42,1% 29 38,2% 49 38,6% 8 50,0% 14 58,3% 132
41,4
%
Metodologias para ensinar conteúdos clínicos 35 46,1% 34 44,7% 44 34,6% 5 31,3% 11 45,8% 129
40,4
%
Dinâmica de grupos 17 22,4% 11 14,5% 57 44,9% 3 18,8% 7 29,2% 95
29,8
%
Ensino de valores e atitudes profissionais 10 13,2% 25 32,9% 44 34,6% 8 50,0% 5 20,8% 92
28,8
%
Princípios de educação de adultos 27 35,5% 10 13,2% 18 14,2% 2 12,5% 2 8,3% 59
18,5
%
Apoios desejáveis para o aprimoramento na
prática da preceptoria
Apoios desejáveis para o aprimoramento na
prática da preceptoria
Quatro respostas mais prevalentes:
métodos de ensino-aprendizagem (66,5%)
planejamento da formação dos residentes (63,3%)
metodologias para ensinar a pesquisar (59,6%)
definição de objetivos educacionais (51,1%).
Recursos tecnológicos disponíveis
Programa de residência
TotalRMFC RMGO RMSF RMSM REO
Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %
Preceptores que não utilizam nenhum desses recursos 0 0,0% 3 3,5% 6 4,3% 0 0,0% 0 0,0% 9 2,6
Preceptores que informaram possuir recursos tecnológicos 84 100,0 82 96,5% 134 95,7% 15 100,0 26 100,0 341 97,4
Prontuário/ registro eletrônico 68 81,0% 59 72,0% 88 65,7% 13 86,7% 19 73,1% 247 72,4
Bases de dados bibliográficos (Medline, Pubmed, Portal de Evidências do MS, etc.)
75 89,3% 69 84,1% 76 56,7% 8 53,3% 18 69,2% 246 72,1
Ferramentas de comunicação instantânea (Skype, Whatsapp, etc.) 71 84,5% 57 69,5% 90 67,2% 8 53,3% 14 53,8% 240 70,4
Sistemas de Informação em Saúde (Datasus, SIAB, e-SUS, Tabnet, etc.) 50 59,5% 39 47,6% 103 76,9% 7 46,7% 10 38,5% 209 61,3
Aplicativos de apoio e prática profissional 54 64,3% 28 34,1% 35 26,1% 4 26,7% 7 26,9% 128 37,5
Plataformas de formação e desenvolvimento on-line (Telessaude, Moodle,...) 45 53,6% 8 9,8% 65 48,5% 0 0,0% 9 34,6% 127 37,2
Redes sociais (Facebook, Twitter, etc.) 21 25,0% 18 22,0% 65 48,5% 2 13,3% 13 50,0% 119 34,9
Ferramentas de trabalho em grupo (Dropbox, Googlegroups, etc.) 62 73,8% 19 23,2% 27 20,1% 0 0,0% 6 23,1% 114 33,4
Bases de dados sociodemográficos (Censo, PNAD, etc.) 23 27,4% 12 14,6% 53 39,6% 3 20,0% 4 15,4% 95 27,9
Plataforma de teleconferência e recursos para teleconsulta 15 17,9% 5 6,1% 16 11,9% 1 6,7% 3 11,5% 40 11,7
Média de recursos tecnológicos por preceptor 7 5 6 4 5 6
Recursos tecnológicos utilizados na preceptoria
Recursos Tecnológicos
Quase 98% dos preceptores informaram utilizar
algum tipo de recurso tecnológico nas atividades
da preceptoria, sendo os três recursos mais citados
o prontuário eletrônico (72,4%), as bases de dados
bibliográficos (72,1%) e as ferramentas de
comunicação instantânea (70,4%).
Percepção sobre adequação da carga horária
para preceptoria
81,2% 83,7%72,7% 75,0% 77,8%
16,5% 15,1%25,9% 25,0% 18,5%
2,4% 1,2% 1,4% 3,7%
RMFC RMGO RMSF RMSM REOConcordo Discordo/Neutro Ignorado
INTENÇÃO DE CONTINUAR COMO
PRECEPTOR NOS PRÓXIMOS DOIS ANOS
RESULTADOS QUALITATIVOS PRELIMINARES:
TEMAS
Ações, Funções e Mediações
Preparo para a preceptoria e oportunidades de
Educação Continuada e Permanente
Fatores de Motivação e Valorização da Preceptoria
Tempo do Preceptor, recurso escasso
Recursos Materiais e Infraestrutura
Remuneração, Vínculo e Plano de Cargos
Avaliação do Residente
Pesquisa em Serviços
AÇÕES, FUNÇÕES E MEDIAÇÕES
A formalização da função do preceptor é
muito variável
Preceptoria como estímulo para uma maior
aproximação da teoria
Dificuldades no enfrentamento de situações
complexas, preceptores iniciantes
Contribuição dos preceptores experientes na
gestão, apoio institucional, pesquisa, inovação
PREPARO PARA A PRECEPTORIA,
EDUCAÇÃO CONTINUADA E PERMANENTE
Preparação dos preceptores simultânea ao
desenvolvimento da preceptoria (não previamente
a elas)
Necessidade de aprimoramento aparece nos
depoimentos de preceptores e residentes
Mais fácil ser preceptor para quem é egresso de
programa de residência?
FATORES DE MOTIVAÇÃO E VALORIZAÇÃO
DA PRECEPTORIA
Fomento para aperfeiçoamento dos processos
de trabalho das equipes: residentes tirando as
equipe da sua “zona de conforto”
Contribuir para a formação de recursos
humanos, qualitativamente melhores, para a
saúde
Carga horária preservada e gratificação
adicional desejáveis mas incomuns
TEMPO DO PRECEPTOR: RECURSO ESCASSO
Falta de tempo preservado para a preceptoria,
demandas fora do horário de expediente
Do ponto de vista dos residentes, a carga
horária de preceptor é limitada para seu
volume de atribuições
Sobreposição de atividades assistenciais e de
ensino, agravado pela restrita carga horária
contratual ou precariedade de vínculo
RECURSOS MATERIAIS E INFRAESTRUTURA
Pouca conectividade e recursos audiovisuais
Irregularidade dos insumos na rede assistencial
prejudica o trabalho das equipes de saúde e o
treinamento em serviço: transtornos para a
aprendizagem dos residentes, desgastes para
preceptores e gestores
Falta de espaço físico nas unidades para
atividades de ensino, reuniões (e atendimento)
REMUNERAÇÃO, VÍNCULO E PLANO DE
CARGOS
Preceptores, residentes e gestores indicam
necessidade de remuneração específica pela
preceptoria
Ausência de remuneração, de plano de cargos,
precariedade de vínculo: dificuldades de
recrutamento de novos preceptores e de
permanência dos que têm perfil e experiência
A AVALIAÇÃO DO RESIDENTE
Diversidade de ações e heterogeneidade na
regularidade das avaliações
Pluralidade de formatos e instrumentos utilizados
na avaliação dos residentes: simulações e conselhos
de classe
Adoção do portfólio por um expressivo número de
programas (atenção primária)
A decisão de desligamento do residente pode ser
fonte de expressivo desgaste
COORDENAÇÃO DE PROGRAMAS
20 entrevistados (coordenadores e tutores)
• Legislação
• Planejamento das agendas
• Motivações; inovação
• Desenvolvimento educacional dos preceptores
• Seleção de tutores, rotatividade, perdas, precarização
• Mediações
• Solução de problemas; conflitos
• Pouca ingerência administrativa
COORDENAÇÃO DE PROGRAMAS
• Construção da multiprofisionalidade e rede
• Instrumentos de gestão
• Tecnologias EAD
• Compromisso
• Sofrimento
• Papel da universidade
ORDENAÇÃO E REGULAÇÃO
• Comparação entre experiências, marcos normativos e
legislação no Brasil e na Espanha: semelhanças e
divergências (Residência Médica)
• Coordenadas políticas, jurídicas e técnicas
• Atribuição bipartida (educação e saúde) e compartilhada
(União/Estados): complexidade da abordagem, necessidade
de coordenação institucional
ORDENAÇÃO E REGULAÇÃO ESPANHA
• Pactuação número de vagas e centralização da seleção
• Acreditação de centros formadores
• Programa nacional por especialidade
• Estrutura administrativa especializada para garantir o consenso e a governança multinível
• Lei 44/2003, de Ordenação das Profissões Sanitárias: define instrumentos e recursos que regulam a formação e a prática profissional
• Corresponsabilidades no aperfeiçoamento da qualidade do cuidado: direitos e deveres relativos a educação continuada)
PRINCIPAIS DIFICULDADES DA PESQUISA
• Indisponibilidade de cadastro de preceptores em
atividade, mediação pelos coordenadores dos
programas, rotatividade de coordenadores e
preceptores
• Falta de motivação para participar em inquéritos
eletrônicos, demora no encaminhamento das respostas,
questionários incompletos
• Vários Comitês de Ética
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Avanços no debate, inovações no ensino e avaliação,
produção de conhecimento em serviços
Precarização inviabilizando a preceptoria; acúmulo
de incumbências: plano de cargos!
Dificuldades das residências multiprofissionais
contarem com preceptores no cotidiano da atenção
à saúde
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Lacunas na legislação brasileira, problemas no
planejamento, necessidade de ordenação
(COAPES...)
Faltam oportunidades de desenvolvimento
profissional e intercâmbio para coordenadores
Desafio da integração teoria e prática, papel da
Universidade
Fomento à produção de conhecimento em serviços:
Pesquisa NA e SOBRE residência
Integração Ensino-Serviço
Residência como fator de inovação na assistência:
tensões; participação no planejamento das redes.
Papel do coordenador, tutor e preceptor
Oportunidades formativas para coordenadores de
programas: mediações
Sistema de informações sobre a formação nos
serviços (Ex: PortalEIR)
Integração Ensino-Serviços
Residência Multiprofissional: sofisticação do modelo
assistencial conquistada no cotidiano →
Legitimidade decorrente da oferta de novas
possibilidades assistenciais.
Problemas da precarização!!
Pesquisa e produção de conhecimento na
residência: aprendendo a fazer boas perguntas
Regulação: a Ley de Ordenación de las Profesiones
Sanitárias ... COAPES...