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3ª série do Curso de Medicina FACULDADE DE MEDICINA DE MARÍLIA 2015 UNIDADE DE EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE Av. José de Grande, nº 332 Jardim Parati Marília/SP. CEP: 17519-470 Fone: (14) 3402-1813 Ramal: 1309 E-mail: sé[email protected] www.famema.br 1ª série dos Cursos de Medicina e Enfermagem Unidade Educacional 1 Unidade de Prática Profissional e Unidade Educacional Sistematizada

Prática e Saúde 3 - famema.br da 1ª série de Medicina... · questionar e buscar respostas às situações ... Esta Unidade tem o apoio de uma atividade ... de forma interativa

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FACULDADE DE MEDICINA DE MARÍLIA

2015

UNIDADE DE EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE Av. José de Grande, nº 332 – Jardim Parati – Marília/SP. – CEP: 17519-470

Fone: (14) 3402-1813 – Ramal: 1309 E-mail: sé[email protected]

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Unidade Educacional 1

Unidade de Prática Profissional

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Unidade Educacional

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Faculdade de Medicina de Marília 1ª Série Cursos de Medicina e Enfermagem/2015

Faculdade de Medicina de Marília – Famema

Não é permitida a reprodução deste material, sem a autorização da Instituição acima. Diretor Geral: Prof. Dr. Paulo Roberto Teixeira Michelone Diretor de Graduação: Dra. Maria de Lourdes Marmorato Botta Hafner Coordenadora do Curso de Medicina: Dra. Mércia Ilias Coordenador do Curso de Enfermagem: Prof. Dr. Antonio Carlos Siqueira Júnior Av.José de Grande, 332 – Bairro: Parati 17.519-040 – Marília-SP Fone: (14) 3402-1813 Fax: (14) 3413-2794 E-mail: [email protected] http://www.Famema.br

Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca da Faculdade de Medicina de Marília

Faculdade de Medicina de Marília. Unidade Educacional 1: Unidade de Prática Profissional e Unidade Educacional Sistematizada / Faculdade de Medicina de Marília. - - Marília, 2015. 28 f. Vários colaboradores. 1. Educação médica. 2. Educação em enfermagem. 3. Prática profissional. 4. Determinação de necessidades de cuidados de saúde.

F143u

Faculdade de Medicina de Marília 1ª Série Cursos de Medicina e Enfermagem/2015

Sumário

APRESENTAÇÃO ....................................................................................................................................................7

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................................8

1.1 PERÍODO DE ATIVIDADE CURRICULAR ........................................................................................................8

1.2 ATIVIDADES SEMANAIS ...................................................................................................................................8

2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS .........................................................................................................................8

2.1 UNIDADE PRÁTICA PROFISSIONAL (UPP) ....................................................................................................9 2.1.1 Organização ....................................................................................................................................................9 2.1.2 Áreas de competência do currículo a serem desenvolvidas ........................................................................ 11 2.1.2.1 Área de vigilância à saúde ........................................................................................................................ 11 2.1.2.1.1 Subárea: Integralidade do cuidado a partir das necessidades individuais em todas as fases do ciclo de vida .......................................................................................................................................................................12 2.1.2.1.2 Subárea: Integralidade do cuidado a partir das necessidades coletivas ............................................... 13 2.1.2.2 Área: Organização e Gestão na integralidade do cuidado ....................................................................... 14 2.1.2.3 Área: Iniciação Científica ........................................................................................................................... 14 2.1.3 Processo de ensino aprendizagem .............................................................................................................. 14 2.1.4 Portfólio reflexivo .......................................................................................................................................... 17 2.1.5 Avaliação ...................................................................................................................................................... 18

2.2 UNIDADE EDUCACIONAL SISTEMATIZADA (UES) ..................................................................................... 18 2.2.1 Organização da Unidade Educacional Sistematizada ................................................................................. 19 2.2.2 Conteúdos: ................................................................................................................................................... 19 2.2.3 Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) – Processo tutorial ............................................................. 21 2.2.4 Atividades práticas/apoio teórico .................................................................................................................. 22 2.2.5 Consultorias .................................................................................................................................................. 22 2.2.6 Conferências ................................................................................................................................................. 22

3 PRIMEIROS SOCORROS INTEGRADOS AO ACESSO À INFORMAÇÃO .................................................... 22

4 ACESSO À INFORMAÇÃO ............................................................................................................................... 22

5 AVALIAÇÃO ...................................................................................................................................................... 23

6 CRONOGRAMA ................................................................................................................................................. 24 6.1 Tutoria .............................................................................................................................................................. 24 6.2 Avaliações ....................................................................................................................................................... 25

7 PROGRAMAS DE APOIO INSTITUCIONAL .................................................................................................. 26 7.1 Programa de Orientação de Estudantes ......................................................................................................... 26 7.2 Núcleo de Apoio Discente (NUADI) ................................................................................................................. 26

REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................................... 27

APÊNDICE: CALENDÁRIO ACADÊMICO ........................................................................................................... 28

5

Coordenação da Unidade Educacional Sistematizada

Profª Drª Cássia Regina Rodrigues Nunes Coordenação da Unidade Prática Profissional

Profª Cássia Regina Fernandes Biffe Peres

Prof. Dr. Marcos Vinicius Muriano da Silva

Profa Vivian Regina Affonso

Coordenação do Laboratório de Prática Profissional

Profª Drª Shirlene Pavelqueires

Equipe de construção da Unidade Educacional Sistematizada

Profª Drª Cássia Regina Rodrigues Nunes

Profª Danielle Abdel Massih Pio

Prof. Dr. Hissachi Tsuji

Prof. Dr José Antonio Galbiatti

Prof. Dr. José Bitu Moreno

Profª Drª Luzmarina Aparecida Doretto Braccialli

Prof. Drª Márcia Aparecida Padovan Otani

Profª Maria Yvette de Aguiar Dutra Moravcik

Profª Drª Olga Aparecida Angeli

Equipe de consultores

Prof. Dr. Agnaldo Bruno Chies

Profª Drª Ana Paula Ceolotto Guimarães

Profª Drª Anete Maria Francisco

Profª Drª Cássia Regina Rodrigues Nunes

Profª Cristina Peres Cardoso

Prof. Dr. Dagoberto Rodrigues Corrêa

Prof. Everton Sandoval Giglio

Profª Drª Haydêe Maria Moreira

Prof. Dr. Hissachi Tsuji

Profª Drª Ioshie Ibara Tanaka

Prof. Dr. José Antônio Galbiatti

Profª Drª Luciamare Perinetti Alves Martins

Prof. Dr. Ludvig Hafner

Profª Drª Luzmarina Aparecida Doretto Braccialli

Profª Drª Maria Angélica Spadella Santos

Profª Marina Ligia Bueno

Prof. Dr. Odilon Marques de Almeida Filho

Profª Drª Olga Aparecida Angeli

Prof. Dr. Paulo Marcondes Carvalho Júnior

Prof. Dr. Rinaldo Henrique Aguilar da Silva

Prof. Dr. Roberto Esteves Pires Castanho

Profª Drª Teresa Cristina Franca Sartori Bernardo

Professores da Unidade de Prática Profissional

Profª Cássia Regina Fernandes Biffe Peres

Profª Drª Elisabete Takeda

Enfª Gabriela Campos dos Santos Soares

Enfª. Graziele Mourão Marcon

Prof. José Francisco Carvalho Leite Júnior

Profª Drª Kátia T. Alves Rezende

Enfª Laurielle de Souza

Profª Drª Márcia Aparecida Padovan Otani

Profª Maria Cássia Correa Mazzi Freire

Enfª Renata Alves Perri de Brito

Enfª Sandra Renata Albino Marques Mesquita

Profª Drª Sílvia Franco da Rocha Tonhom

Profª Vívian Regina Affonso

6

Professores colaboradores das Unidades de Saúde da Família de Marília

Enfª Bárbara Antíco Franciscon

Enfª Emmanuelle Filgueira Marino

Enfª Joyce Kelly de M. Bertole

Enfª Juliana Batistão M. Cassoni

Enfª Juliana Gomes Barbosa

Enfª Luciana Rocha de Oliveira Nardo

Enfª Meriane Ferrarezi Chiari

Enfª Rosana Degani

Enfª Vívian Martinelli Funai

Dr. Yuri Câmara Barnabé

Tutores do 1º semestre

Prof. Dr. Adalberto Jesus Silva da Rosa

Prof. Dr. Agnaldo Bruno Chies

Prof. Amauri Porto Nunes

Profª Drª Ana Paula Ceolotto Guimarães

Profª Drª Elza de Fatima Ribeiro Higa

Profª Drª Ieda Francischetti

Profª Drª Ioshie Ibara Tanaka

Prof. Dr. José Bitu Moreno

Profª Mariko Tanaka Takitane

Prof. Nilson Vieira de Melo

Prof. Dr. Paulo Marcondes Carvalho Junior

Prof. Dr. Ricardo Shoiti Komatsu

Prof. Rogério João de Freitas

Profª Drª Teresa Cristina F. Sartori Bernardo

Profª Vera Lúcia Fedel Parpineli

Prof. Dr. Wilson Baleotti Júnior Co-Tutores do 1º semestre

Profª Drª Kátia T. Alves Rezende

Arthur Ruiz Pereira

Renata Fernandes do Nascimento Tutores do 2º semestre – a lista será disponibilizada oportunamente.

Professores do LPP

Profª Drª Camila Mugnai Vieira

Profª Danielle Abdel Massih Pio

Profª Lilian Maria Giubina Rolin

Profª Márcia Oliveira Mayo Soares

Profª Maria Tereza Braz da Silva

Profª Natalia Capel Laluna

Profª Noemi Peres Honorato

Profª Silvana de Oliveira Cantu

Profª Vera Lúcia Fedel Parpineli

Professores do Apoio à Prática Profissional

Profª Adriana de Paula Congro Michelone

Profª Mariko Tanaka Takitane

Profª Marília Simon Sgambatti

7

Apresentação A Famema desde a década de 90 introduz mudanças curriculares de forma diferenciada

visando favorecer a formação de profissionais médicos e enfermeiros.

O currículo da Faculdade de Medicina de Marília (Famema) é integrado e orientado por

competência profissional1, favorece a aprendizagem do estudante voltada para a excelência

profissional articulando prática e teoria. De modo que, o estudante aprende a mobilizar diferentes

recursos e conhecimentos para resolver situações complexas, tendo em vista um atendimento

integral2 à população. Para tanto, as unidades organizam-se integrando os conhecimentos básico-

clínicos e as dimensões biológicas, psicológicas e sociais.

Essa formação objetiva que estes profissionais sejam críticos, reflexivos, tenham

responsabilidade social, capacidade de trabalhar em equipe e buscar constantemente atualização

profissional. Aos estudantes é proporcionado aproximação com o mundo do trabalho desde o início

de sua formação, a partir do entendimento das necessidades de saúde3.

O processo de aprendizagem é centrado no estudante, isto é, o estudante aprende a analisar,

questionar e buscar respostas às situações-problema apresentadas, pautado em suas experiências e

na busca e fundamentação de conhecimento científico.

A primeira série está organizada em duas unidades educacionais que empregam métodos

ativos de ensino-aprendizagem. A Unidade de Prática Profissional (UPP) utiliza a Problematização e

Unidade Educacional Sistematizada (UES) utiliza a Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP).

As atividades teóricas são realizadas na Unidade de Educação e as atividades práticas nas

Unidades de Saúde da Família, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Marília, o que

tem sido fundamental para o desenvolvimento do currículo dos cursos de Medicina e Enfermagem ao

longo de décadas, representando um dos principais eixos na transformação na formação de

profissionais da saúde, assim como a utilização de modelos educacionais centrado no estudante e

um modelo curricular em conformidade com as diretrizes curriculares nacionais vigentes, que busca

atender às exigências atuais e prepará-lo para o tempo futuro.

Sejam bem vindos!

1 Competência profissional: capacidade de mobilizar articuladamente os recursos (cognitivos, afetivos e psicomotores) que permitam

abordar/resolver situações complexas da prática profissional (Famema, 2014, p.22).

2 Integralidade do cuidado diz respeito ao atendimento ao paciente e a população em sua totalidade, compreendendo o ser humano em

todas as dimensões humanas (psicológicas, fisiológicas e sociais) e intervenção médica e de enfermagem a partir do conceito de necessidade de saúde que compreende a óptica do paciente, do profissional e do serviço.

3 Cecílio, ano Stotz, ano

Faculdade de Medicina de Marília 1ª Série Cursos de Medicina e Enfermagem/2015

8

1 Introdução

1.1 Período de atividade curricular De 02 de março a 19 de dezembro de 2015, totalizando 201 dias letivos (apêndice).

1.2 Atividades semanais A UES1 compreende o processo tutorial e ocorre em três períodos, sendo dois para tutoria e

um para conferência. Para a UPP1 são destinados três períodos e os demais para tempo pró-estudo.

Quadro 1 - Semana da 1a série dos cursos de Enfermagem e Medicina

2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira Sábado

Manhã

Unidade

Educacional

Sistematizada

Conferência *

Unidade

Educacional

Sistematizada

Unidade de

Prática

Profissional

/Laboratório

de Prática

Profissional

*

Tarde

Unidade de

Prática

Profissional

*

Unidade de

Prática

Profissional

* *

* tempo pró-estudo: poderá também ser utilizado para a realização de atividades práticas de laboratório e atividades didáticas pertinentes à

série.

2 Atividades desenvolvidas

Os estudantes participarão de tutorias nas UES, de atividades práticas nas Unidades de Saúde

da Família, de conferências, de situações simuladas no Laboratório de Prática Profissional (LPP) e de

treinamento no Apoio à Prática Profissional (APP).

As atividades realizadas no cenário da prática na UPP são realizadas nas Unidades de Saúde

da Família, em grupos compostos por oito estudantes de medicina e quatro estudantes de

enfermagem em três períodos semanais, sob a coordenação de dois professores (facilitadores)

médico ou enfermeiro da Famema e da Unidade de Saúde da Família. Esta Unidade tem o apoio de

uma atividade complementar, LPP, que ocorre uma vez por semana e do APP que ocorre nos

períodos de atividade da UPP.

As atividades da UES são realizadas em grupos tutoriais, complementadas por consultorias e

conferências. Cada grupo de tutoria é formado por oito estudantes e um professor (tutor) em dois

períodos semanais com duração de três horas, das 9 às 12 horas.

As conferências ocorrem uma vez por semana com propósito de ampliar a perspectiva do

estudante sobre o papel do profissional de saúde, promover a articulação da UES e UPP e das

diversas dimensões que compõem o cuidado em saúde. São realizadas por um especialista no

assunto, de forma interativa com os estudantes e com a utilização de recursos educacionais diversos

como filmes, exposições, discussões, etc.

Tanto na UPP como na UES, o desempenho do estudante é considerado satisfatório, quando

se observa que na realização das tarefas houve mobilização articulada dos recursos e

9

conhecimentos.

A atividade de primeiros socorros é desenvolvida na segunda semana do ano letivo integrado

ao Acesso à Informação com o propósito de desenvolver no estudante a competência de identificar

situações de urgência, realizar os primeiros socorros, conhecer os recursos disponíveis para o

transporte mais seguro da vítima no Município de Marília e ainda, desenvolver a competência de

acessar as informações disponíveis na Biblioteca da Famema.

A atividade de acesso à informação é realizada em três momentos durante o ano com o objetivo

de conhecer os mecanismos de busca e capacitar ao acesso qualificado à informação.

2.1 Unidade Prática Profissional (UPP)

Esta Unidade caracteriza-se pela inserção do estudante em cenário de prática real – Estratégia

Saúde da Família (ESF) e prática simulada – Laboratório de Prática Profissional (LPP), possibilitando

a vivência do trabalho em equipe multiprofissional e a aprendizagem a partir da ação, pela atenção e

cuidado integral à saúde da pessoa, considerando o contexto familiar e comunitário. Permite ainda o

conhecimento das características epidemiológicas da área de abrangência, incluindo a rede, estrutura

e representação social das pessoas neste contexto.

Os estudantes atuam nas áreas do cuidado, tanto individual como coletivo, na organização e

gestão do trabalho em saúde e a iniciação científica. Para isto, devem desenvolver e mobilizar

recursos cognitivos, afetivos e psicomotores por meio da realização das tarefas pautadas na

identificação das necessidades de saúde, formulação do problema da pessoa ou de grupos de

pessoas, elaboração, execução e avaliação do plano de cuidado, bem como a organização do

trabalho de acordo com o grau de autonomia e domínio esperado para a série, além do

desenvolvimento do raciocínio científico.

2.1.1 Organização

A UPP é desenvolvida em grupos de estudantes de enfermagem e medicina, um professor da

Famema, médico e/ou enfermeiro e um professor colaborador, da Secretaria Municipal de Saúde de

Marília. Às segundas-feiras e quartas-feiras das 14:00 às 17:00 horas e às sextas-feiras das 8:00 às

12:00 horas. As atividades da prática serão desenvolvidas na ESF e as do cenário simulado – LPP,

semanalmente nas salas da Faculdade.

Inicialmente os estudantes devem conhecer o território de saúde a que estão vinculados, a

estrutura física da ESF e sua área de abrangência, a composição da equipe de profissionais, a

organização e funcionamento da Unidade e recursos da comunidade e município.

As atividades realizadas no cenário da prática também são temas de discussão na UES,

integrando a teoria e a prática. Estas estão organizadas nas seguintes áreas: área do cuidado,

envolvendo o cuidado coletivo e o individual, a gestão e organização do trabalho e a iniciação

científica (FACULDADE DE MEDICINA DE MARILIA, 2008, 2010).

Cenário de prática real

No cenário de prática real, os estudantes devem formar duplas ou trios, preferencialmente, com

representantes do curso de Enfermagem e do curso de Medicina. Cada dupla ou trio deve realizar

atividades a partir da identificação das necessidades de saúde em conjunto com a equipe da ESF.

Entre elas encontram-se reconhecimento dos indicadores de saúde da área, visitas domiciliárias

10

(VD), reuniões de equipe, atividades na sala de vacina e de procedimentos, farmácia, recepção,

acolhimento, consultas, atividades junto aos grupos de educação em saúde e visitas a outros

serviços.

Ainda, essas duplas ou trios de estudantes acompanham famílias previamente selecionadas

pela equipe, desenvolvendo vínculo e responsabilização para com elas no decorrer das duas

primeiras séries. Para escolha das famílias a serem acompanhadas, considera - se aquelas que

possibilitem a vivência com pessoas nas diferentes fases do ciclo da vida.

Cada dupla/trio de estudantes deve socializar sua vivência do período junto ao grupo de UPP.

Após esta etapa, cada um deve avaliar seu desempenho, do grupo e do professor (Manual de

Avaliação da Famema, 2010).

Relação do número dos grupos, Unidade de Saúde da Família e professores

responsáveis:

Grupo USF Professor Profissionais do Serviço

01 Aeroporto Laurielle de Souza

Maria Cássia C. M.Freire Luciana Rocha de Oliveira

Nardo

02 Aniz Badra Renata Alves Perri de Brito Juliana Gomes Barbosa

03 Jardim Renata Cássia R. F. Biffe Peres

Graziele M Marcon Joyce Kelly de M. Bertole

04 Lácio Kátia T. Alves Rezende Rosana Degani

05 Palmital Sílvia F. R. Tonhom Bárbara Antico Franciscon

06 Parque das

Nações Marcia Ap.Padovan Otani Vivian Martinelli Funai

07 Parque dos Ipês Sandra Renata A. M. Mesquita Yuri Câmara Barnabé

08 Santa Antonieta

II Vivian Regina Affonso

Gabriela Campos S. Soares Juliana Batistão M.

Cassoni

09 Santa Augusta José Francisco Emmanuelle F. Marino

10 Vila Hípica Elisabete Takeda Meriane Ferrarezi Chiari

Laboratório de Prática Profissional (LPP1)

O cenário de prática simulada (LPP1) é um espaço de ensino aprendizagem, que contribui para

o desenvolvimento de habilidades psicomotoras, afetivas e cognitivas para a realização das

atividades. Estas atividades constituem-se em coleta de dados, identificação de necessidades de

saúde, formulação dos problemas e planejamento do cuidado. Trata-se de um ambiente protegido

em que o paciente simulado representa uma história, abordando aspectos individuais, coletivos e de

iniciação científica, sendo que todas estas temáticas perpassam pelos princípios da comunicação. O

caso simulado é atendido pelos estudantes (individualmente ou em grupo), na primeira hora da

atividade de laboratório. No momento subsequente os professores que acompanharam a atividade,

em conjunto com todos os estudantes, devem identificar lacunas em suas capacidades e construir as

questões de aprendizagem. Cada grupo tem uma semana para realizar a busca sobre as questões de

aprendizagem. Na semana seguinte os estudantes participam da atividade de apoio e, junto com os

professores, discutem as questões de aprendizagem, construindo coletivamente o conhecimento

acerca da temática abordada na simulação.

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Apoio à Prática Profissional (APP1)

É uma atividade que será desenvolvida com a intenção de desenvolver habilidades

psicomotoras para alguns procedimentos realizados na 1ª série. Essa atividade ocorrerá no

Laboratório Morfofuncional e será acompanhada por professores, durante as quais serão discutidos

temas identificados como relevantes pelos professores da UPP1. As atividades serão realizadas em

subgrupos, ou seja, seis estudantes em média, devendo considerar a divisão de duplas/trios dos

grupos, pois enquanto um subgrupo está no APP1, o outro estará na USF com os professores da

UPP1. No primeiro encontro de cada tema os estudantes deverão levar uma narrativa da prática

profissional, relacionada ao tema, para disparar as discussões e construir as questões de

aprendizagem a serem processadas nos próximos encontros, juntamente com o desenvolvimento das

habilidades psicomotoras.

2.1.2 Áreas de competência do currículo a serem desenvolvidas

2.1.2.1 Área de vigilância à saúde

Para que se compreenda necessidades de saúde individuais e coletivas, e a partir delas

elaborem um plano de cuidado à saúde, é necessário considerar o indivíduo como ser único, inserido

em um contexto social e familiar que determina as diferentes formas de viver e adoecer. Neste

sentido, a Famema propõe uma ampliação do modelo tradicional da coleta de dados, o qual

incorpora como determinantes do processo saúde/doença, os aspectos sociais, ambientais e

biológicos, conforme descrito a seguir:

12

2.1.2.1.1 Subárea: Integralidade do cuidado a partir das necessidades individuais

em todas as fases do ciclo de vida

AÇÕES DESEMPENHOS

Identifica necessidades de saúde

Apresenta de maneira clara sua identificação, obtém o consentimento da pessoa ou responsável e assegura o sigilo. Apresenta expressão corporal (postura, higiene e vestimenta), postura empática e atitudes (ética, respeitosa e sem preconceitos) adequadas à situação vivenciada, segundo o código de ética profissional (médica e de enfermagem). Aplica princípios de biossegurança segundo protocolo da ANVISA, respeitando as Normas de Regulamentação vigente (NR-32). Realiza entrevista com ritmo adequado ao tempo disponível. Dirige o olhar e escuta as pessoas quando falam; utiliza e considera a comunicação verbal e não verbal: (expressão: saber ouvir e utilizar linguagem clara; clarificação: esclarecer dúvidas e validação: sintetizar os dados coletados e apresentar um resumo para a pessoa e solicitar que a pessoa repita a informação recebida). Coleta dados considerando as necessidades de saúde: boas condições de vida: Identifica a pessoa, o informante e os membros da família: nome completo, idade (data de nascimento), sexo, etnia, naturalidade, procedência atual e remota, religião, estado civil e escolaridade e o contexto familiar no qual está inserido; percebe, caracteriza e relaciona: condição de moradia, profissão, atividade que exerce ou exercia, trabalho (condições do trabalho, identificando carga horária, riscos e benefícios, relações estabelecidas entre as pessoas, inserção formal ou informal e remuneração), renda familiar, relações pessoais, dinâmica familiar (relações estabelecidas entre os integrantes da família e outras relações), expectativas e perspectivas em relação à vida (projetos de vida), crenças, valores morais, hábitos de vida (alimentação, sono, repouso, drogas lícitas e ilícitas, automedicação, atividade física e lazer); compreende a presença de sinais/sintomas específicos dos diversos aparelhos/sistemas do corpo humano e articula esses com o modo de vida do indivíduo e família. Realiza a avaliação dos sinais vitais e frequência cardíaca. Realiza a inspeção geral: Aparência geral: idade aparente, higiene, vestuário; postura: antálgica e decúbito preferencial; fácies: descrição de manifestações subjetivas e/ou objetivas; mucosas ocular e oral: coloração, umidade e integridade; pele: temperatura, cor e vitalidade (umidade, textura, elasticidade, integridade), lesões elementares (localização, distribuição, tamanho, tipo e cor); anexos: inspeção de cabelos, pelos e unhas; tela subcutânea: turgor e distribuição; movimento: voluntários e involuntários; marcha: caracteriza a marcha; biotipo: brevelíneo, normolíneo, longelíneo Realiza avaliação nutricional Coleta dados antropométricos: dados aferidos/referidos de peso e altura. Adulto: IMC e cintura abdominal; criança: percentual de desenvolvimento pondero-estatural e perímetro cefálico. Realiza a avaliação do estado mental aparência/apresentação, consciência, orientação, atenção, memória e afeto/humor. Acesso à tecnologia: Identifica como as pessoas consomem e tem acesso aos serviços de saúde e suas tecnologias para melhorar e prolongar a vida, por meio das tecnologias leve (capacidade de comunicação, de se relacionar, de estabelecer vínculo), leve-dura (os saberes clínicos e epidemiológicos dos profissionais utilizados nas relações com os usuários) e dura (os equipamentos utilizados nos procedimentos). Vínculo e afeto:

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Estabelece relações de apoio e confiança com o usuário nas práticas de cuidado individual, que favoreça o vínculo e o acolhimento, desde o início do atendimento, até o final do mesmo. Inicia o desenvolvimento da percepção e sensibilidade para adotar a melhor estratégia acolhedora no momento do cuidado, no sentido da criação do vínculo afetivo e efetivo. Autonomia: Participa na construção processo de educação em saúde para que a pessoa produza graus crescentes de autonomia, implicando na possibilidade de reconstrução, pelos sujeitos, dos sentidos de sua vida, buscando a satisfação de suas necessidades. Realiza com supervisão, o processo de Integração e organização dos dados coletados, visando à formulação das necessidades da pessoa, considerando o contexto, condições de vida e trabalho.

Processa as necessidades de saúde

Sob supervisão, identifica as necessidades de saúde e elabora uma rede explicativa a partir dos dados coletados, buscando os recursos disponíveis para as necessidades identificadas frente a sua explicação para propor plano de ação. Discute as possibilidades de solicitação e interpretação de informações complementares para corroborar ou não com as hipóteses elaboradas na rede explicativa (necessidade de obtenção de dados com familiares/cuidadores/outros profissionais). Informa suas hipóteses e a investigação necessária para as necessidades, de forma ética, empática e compreensível à pessoa/acompanhante.

Elabora, acompanha e avalia plano de intervenção

Participa da elaboração e execução de planos de cuidado com a equipe/indivíduo/família contemplando ações de saúde (promoção, prevenção, recuperação e reabilitação), mostrando coerência com a explicação das necessidades identificadas. Participa da identificação das tecnologias necessárias e disponíveis nos diversos níveis do sistema de saúde para o adequado atendimento (acesso a medicamentos, equipamentos, transporte, etc..). Colabora no acompanhamento do plano de cuidado, considerando os determinantes da rede explicativa das necessidades de saúde identificadas, e no encaminhamento da pessoa considerando o acesso e o grau de resolubilidade dos diferentes serviços de atenção à saúde ao referenciar/contra-referenciar a pessoa. Colabora na reformulação do plano de cuidado (encaminhamento e orientações) se necessário. Registra informações no prontuário de forma clara, objetiva, legível e orientada as necessidades da pessoa, sob supervisão do profissional.

2.1.2.1.2 Subárea: Integralidade do cuidado a partir das necessidades coletivas

AÇÕES DESEMPENHOS Identifica o cuidado coletivo

Identifica as políticas públicas de saúde, compreendendo os princípios e diretrizes do SUS. Reconhece o território a partir de dados secundários (sociodemográficos). Elabora o diagnóstico epidemiológico a partir dos dados coletados (epidemiologia descritiva), sob supervisão. vínculo, afeto: estabelece relações de apoio e confiança com o usuário em todas as ações de promoção e prevenção realizadas nos serviços de saúde; Identifica a importância da rede social no processo de saúde/ doença individual e coletivo e as possibilidades de intervenção.

14

2.1.2.2 Área: Organização e Gestão na integralidade do cuidado

AÇÕES DESEMPENHOS Identifica a organização e gestão do cuidado em saúde

Acesso a tecnologia: acesso aos serviços de saúde; Conhece a estrutura física e a equipe da Estratégia Saúde da Família, a área de abrangência e suas microáreas, assim como as organizações sociais existentes na área. Identifica a necessidade de utilizar as ferramentas das tecnologias leve, leve-dura e dura de acordo com a situação apresentada. Conhece a rede de atenção à saúde, identificando as relações de fluxos e complexidade entre a atenção primária, secundária e terciária e a organização da equipe para a realização do cuidado na Atenção Básica, com foco na Estratégia Saúde da Família; Vínculo, afeto: estabelece relações de apoio e confiança com o usuário em todas as ações realizadas nos serviços de saúde;

2.1.2.3 Área: Iniciação Científica

As evidências científicas na área de medicina e de enfermagem têm crescido nas últimas

décadas e dado cada vez mais sustentabilidade à prática das profissões. Com a intenção de

implementar a iniciação científica desde o inicio da formação, a Famema procura desenvolver esta

área de competência de modo à estimular a sistematização do conhecimento.

AÇÕES DESEMPENHOS Aplica princípios da metodologia científica

Realiza busca de informação sistematizada em base de dados confiáveis. Organiza e apresenta as referências no portfólio de acordo com a ABNT/Vancouver, conforme o manual de apresentação de trabalhos científicos da Famema, disponível em: http://www.Famema.br/ensino/biblioteca/docs/Manual_Monografia_2013.pdf. Apresenta à equipe relatório das famílias acompanhadas, bem como as intervenções realizadas.

2.1.3 Processo de ensino aprendizagem

A aprendizagem significativa pressupõe que o conhecimento seja construído a partir da prática

profissional, ou seja, que a aproximação entre teoria e prática traga efetiva condição de significados,

e que habitualmente sejam relacionados a conhecimentos já existentes.

A problematização constitui-se na prática educativa crítica em que a educação é uma forma de

intervenção no mundo, assim, compreende-se que o processo ensino-aprendizagem cria

possibilidades para a produção ou construção do conhecimento (Freire, 1996). Esta aprendizagem

pode ser interpretada como um caminho para transformar-se e transformar o contexto, ou seja,

relacionar-se á pratica profissional.

Este processo de ensino-aprendizagem constitui-se em momentos de:

Vivência da prática - se configura no encontro entre o sujeito da aprendizagem e a realidade

social. Caracteriza-se pela oportunidade de realizar tarefas e sistematizá-las favorecendo uma

reflexão sobre essa ação com o questionamento de que prática social é essa. Isso propicia a

15

exposição e exploração dos valores dos sujeitos inerentes à prática profissional, com conseqüente

exposição dos conhecimentos, atitudes e habilidades, entendidas como capacidades prévias.

Síntese provisória - reflexão da prática vivenciada - permite a elaboração de uma primeira

síntese, a partir da problematização em que se reconhecem os conhecimentos prévios e as lacunas

de conhecimento, se formulam hipóteses e levantam questões de aprendizagem.

Busca qualificada de informações que fundamentam a prática - realizado individualmente, se

destina à identificação de fontes primárias e/ou secundárias. Significa muito mais que procurar a

verdade, encontrar respostas às questões propostas, requerendo pensamento reflexivo e tratamento

científico, incluindo critérios e sistematização de acordo com as normas da ABNT.

Nova síntese - reflexão da prática com a intenção de transformá-la- Esse movimento reflexivo da

prática, ao ser sistematizado, mostra a construção dos atributos que, ao serem desenvolvidos na

prática, possibilita uma intervenção transformadora. Por conseguinte inferimos que, os sujeitos ao se

depararem com uma situação problema, mobilizarão os atributos construídos no sentido de resolvê-

la, conformando assim, o movimento ativo de ação-reflexão-ação (LALUNA; ROSA, 2004).

Todas essas etapas compõem o ciclo pedagógico da Unidade Educacional e deverão compor

o portfólio.

Os grupos devem desenvolver ciclos pedagógicos comuns, a partir da vivência da prática e das

situações simuladas, conforme proposto no quadro abaixo:

1º Semestre

Desempenho Recursos cognitivos

Identifica as políticas públicas de saúde, compreendendo os princípios e diretrizes do SUS. Reconhece o território a partir de dados secundários (sociodemográficos).

Políticas de Saúde

Princípios do SUS

Lei Orgânica do SUS

Decreto 7508/2011

Reconhece o território a partir de dados secundários (sociodemográficos). Conhece a estrutura física e a equipe da Estratégia Saúde da Família, a área de abrangência e suas microáreas, assim como as organizações sociais existentes na área. Elabora o diagnóstico epidemiológico a partir dos dados coletados (epidemiologia descritiva), sob supervisão. Identifica a importância da rede social no processo de saúde/ doença individual e coletivo e as possibilidades de intervenção.

Territorialização

Sistemas de Informação

Níveis de atenção de saúde

Modelos de atenção

Apresenta de maneira clara sua identificação, obtém o consentimento da pessoa ou responsável e assegura o sigilo. vínculo, afeto: estabelece relações de apoio e confiança com o usuário em todas as ações de promoção e prevenção realizadas nos serviços de saúde; Realiza entrevista com ritmo adequado ao tempo disponível. Dirige o olhar e escuta as pessoas quando falam; utiliza e considera a comunicação verbal e não verbal: (expressão: saber ouvir e utilizar linguagem clara; clarificação: esclarecer dúvidas e validação: sintetizar os dados coletados e apresentar um resumo

Relação profissional saúde-paciente

Técnicas de comunicação

16

para a pessoa e solicitar que a pessoa repita a informação recebida).

Apresenta expressão corporal (postura, higiene e vestimenta), postura empática e atitudes (ética, respeitosa e sem preconceitos) adequadas à situação vivenciada, segundo o código de ética profissional (médica e de enfermagem).

Código de Ética do Médico e Enfermeiro

Coleta dados considerando as necessidades de saúde: boas condições de vida: Identifica a pessoa, o informante e os membros da família: nome completo, idade (data de nascimento), sexo, etnia, naturalidade, procedência atual e remota, religião, estado civil e escolaridade e o contexto familiar no qual está inserido; percebe, caracteriza e relaciona: condição de moradia, profissão, atividade que exerce ou exercia, trabalho (condições do trabalho, identificando carga horária, riscos e benefícios, relações estabelecidas entre as pessoas, inserção formal ou informal e remuneração), renda familiar, relações pessoais, dinâmica familiar (relações estabelecidas entre os integrantes da família e outras relações), expectativas e perspectivas em relação à vida (projetos de vida), crenças, valores morais, hábitos de vida (alimentação, sono, repouso, drogas lícitas e ilícitas, automedicação, atividade física e lazer); compreende a presença de sinais/sintomas específicos dos diversos aparelhos/sistemas do corpo humano e articula esses com o modo de vida do indivíduo e família.

Visita domiciliária

*História clínica – LPP (ao longo do ano)

2º Semestre

Desempenho Recursos cognitivos

Sob supervisão, identifica as necessidades de saúde e elabora uma rede explicativa a partir dos dados coletados, buscando os recursos disponíveis para as necessidades identificadas frente a sua explicação para propor plano de ação. Discute as possibilidades de solicitação e interpretação de informações complementares para corroborar ou não com as hipóteses elaboradas na rede explicativa (necessidade de obtenção de dados com familiares/cuidadores/outros profissionais). Informa suas hipóteses e a investigação necessária para as necessidades, de forma ética, empática e compreensível à pessoa/acompanhante.

Integralidade

Necessidade de saúde

Planos de Cuidados

Realiza a avaliação do estado mental

Avaliação do Estado Mental

Aparência/apresentação, consciência ,orientação, atenção, memória e afeto/humor.

Realiza a avaliação dos sinais vitais e FC.

Sinais Vitais

Temperatura; freqüência e características do pulso; freqüência cardíaca; freqüência e padrão respiratório; pressão arterial (palpatória e auscultatória).

17

Realiza a inspeção geral Inspeção Geral

aparência geral: idade aparente, higiene, vestuário; postura: antálgica e decúbito preferencial; fácies: descrição de manifestações subjetivas e/ou objetivas; mucosas ocular e oral: coloração, umidade e integridade; pele: temperatura, cor e vitalidade (umidade, textura, elasticidade, integridade), lesões elementares (localização, distribuição, tamanho, tipo e cor); anexos: inspeção de cabelos, pelos e unhas; tela subcutânea: turgor e distribuição; movimento: voluntários e involuntários; marcha: caracteriza a marcha; biotipo: brevelíneo, normolíneo, longelíneo;

2.1.4 Portfólio reflexivo

No portfólio o estudante registra as ações, tarefas e a própria aprendizagem, por meio de um

discurso narrativo, elaborado de forma contínua e reflexiva. O enfoque reflexivo no desenvolvimento

do estudante passa por três níveis: narrativo, reflexão sobre os fatos, reflexão sobre si próprio.

O portfólio reflexivo é um instrumento de diálogo entre o professor e o estudante na medida em

que é compartilhado com o professor e enriquecido por novas informações, novas perspectivas e

continuado suporte afetivo e pessoal para a formação profissional, auxiliando na sistematização da

avaliação processual das experiências de ensino-aprendizagem.

O uso do portfólio na UPP é uma estratégia que potencializa a reflexão sistematizada sobre as

práticas desenvolvidas, assegurando a construção do conhecimento, do desenvolvimento pessoal e

profissional dos envolvidos (docentes e discentes). O portfólio ainda se constitui num instrumento que

facilita os processos avaliativos, tanto a auto-avaliação como a avaliação formativa realizada pelo

professor, permitindo em tempo hábil, equacionar conflitos cognitivos, afetivos e psicomotores dos

estudantes e garantindo condições de desenvolvimento progressivo da autonomia e da identidade do

estudante.

Os registros no portfólio reflexivo devem envolver os aspectos que compõem o ciclo pedagógico

da UPP. Apresentamos a seguir os aspectos que qualificam este ciclo: vivência da prática –

caracteriza-se em uma narrativa reflexiva que deve expressar uma vivência significativa para o

estudante. Pode retratar um dia ou o compilado de vários dias de vivência sobre determinado núcleo

de conhecimento; síntese provisória - caracteriza-se pela problematização realizada em grupo a

partir das leituras das vivências da prática. Trata-se da percepção individual que o estudante tem

acerca do processo pedagógico desenvolvido, que culmina com a elaboração das questões de

aprendizagem; busca qualificada - trata-se de movimento realizado individualmente, que apresenta

o caminho percorrido na busca de informações que respondam as questões de aprendizagem. É

indicado apresentar os descritores utilizados, a base de dados em que foi realizada a pesquisa e

18

referenciar as diversas fontes consultadas seguindo as normas da ABNT e/ou Vancouver; nova

síntese – caracteriza-se por síntese das etapas realizadas até então. Pode ser necessário

acrescentar elementos que não estavam presentes na busca realizada individualmente, bem como a

construção coletiva do conhecimento a partir da discussão em grupo e avaliação – realizada de

modo permanente em todas as etapas do desenvolvimento do ciclo, pode ser apresentada de modo

sistematizado, ao final do mesmo. Deve contemplar a própria atuação, a atuação do grupo, dos

facilitadores e do ciclo.

Ao serem concluídos os ciclos indica-se que se estabeleça um prazo para entrega dos portfólios

que não ultrapasse 07 dias, bem como a devolutiva dos facilitadores aos estudantes, deve também

respeitar prazo de no máximo 10 dias, por compreendermos que as contribuições já podem ser

adequadas no ciclo seguinte.

A devolutiva dos facilitadores ao estudante deve ser por escrita, com abordagem clara, objetiva

e contemplar a avaliação referente aos aspectos pertinentes em cada uma das etapas que formam o

ciclo de aprendizagem.

No início de cada semestre os facilitadores e os estudantes fazem um planejamento das

atividades, abordando combinações específicas para desenvolvimento dos ciclos. Visando a

articulação dos diferentes cenários de ensino-aprendizagem, os facilitadores da UPP1 devem anotar,

em impresso próprio, as questões elaboradas pelo grupo, as quais subsidiam os processos

avaliativos da série.

2.1.5 Avaliação

Durante o ano de 2015 haverá três Avaliações da UPP, por meio do Formato 3, conforme o

Manual de Avaliação do Estudante da Famema (FACULDADE DE MEDICINA DE MARÍLIA, 2015). O

formato será preenchido pelos professores envolvidos com os estudantes na UPP1, LPP1 e APP1. O

primeiro formato será ao final do primeiro semestre, o segundo em meados do segundo semestre e o

terceiro ao final do segundo semestre. As datas serão informadas oportunamente.

Ao final do segundo semestre os estudantes farão o Exercício de Avaliação da Prática

Profissional, que consiste numa situação simulada com caráter formativo.

2.2 Unidade Educacional Sistematizada (UES)

Esta unidade compreende as atividades de tutoria, conferências, consultorias e aulas

práticas/apoio teórico. Nas tutorias os estudantes e um tutor discutem os problemas elaborados pelo

grupo de construção da 1ª série, seguindo os passos do ABP, Esses problemas apresentam

situações clínicas com o propósito de despertar o interesse dos estudantes na aquisição dos

conhecimentos das ciências básicas (anatomia, bioquímica, fisiologia, patologia, imunologia,

fisiopatologia e outras) e humanas (psicologia, sociologia, antropologia, bioética, dentre outras)

articuladas a fim de utilizarem esses saberes no exercício profissional.

A tarefa dos estudantes da 1ª série na UES consiste em compreender e explicar os dados

clínicos presentes nos problemas, utilizando o conceito de necessidades de saúde e integralidade em

saúde. Não é propósito desta série a discussão acerca da classificação de doenças e tratamentos.

19

2.2.1 Organização da Unidade Educacional Sistematizada

O propósito da UES é explorar conceitos integrados estruturando-se em: Comunicação,

Defesa, Controle e Movimento. Os estudantes irão investigar conceitos, estruturas e funcionamento

dos sistemas orgânicos: tegumentar, digestório, hematológico, imunológico, locomotor, nervoso,

cardio-vascular, endocrinológico e reprodutor, integrando-os as ciências básicas às clínicas,

epidemiológicas, sociais, psicológicas, ética e política, combinados aspectos do desenvolvimento

humano técnico, racionais e emocionais. A integração dos sistemas complexos fará com que o

estudante adquira autonomia em conhecimento e esteja atento às atitudes e valores que afetam a

sua prática individual e coletiva, preparando-o para atuar crítica e responsavelmente.

Comunicação: esse eixo programático está relacionado à comunicação entre as células, tecidos e

sistemas orgânicos e sua relação com a comunicação interpessoal, social e planetária na

manutenção e preservação da vida.

Defesa: considera aspectos orgânicos, relacionados à imunologia, tegumento, assim como direitos e

deveres sociais e profissionais, levando em conta: leis, códigos e políticas sociais e aspectos

psíquicos: estrutura e funcionamento mental, mecanismo de defesa do ego.

Controle: engloba o controle neuroendócrino e bioquímico do organismo, organização e

funcionamento mental, regras sociais, cultura, valores, estatutos, códigos, leis e regulamentações.

Movimento: inclui a função motora, autonomia, cidadania, evolução humana e pensamento crítico.

As situações-problema elaboradas pelo grupo de construção e consultores da série são

pautadas no contexto de vida dos indivíduos em sociedade, nas diferentes fases do ciclo de vida.

Semanalmente os estudantes participam das conferências onde são abordados temas de relevância

para a compreensão do papel do profissional médico e enfermeiro. Os estudantes ao terminarem a

discussão do problema podem solicitar consultoria, com um professor especialista, para tirar dúvidas

persistentes.

2.2.2 Conteúdos:

Trabalho em grupo: (conceito de grupo e sociabilidade, comunicação efetiva, princípios e valores,

tarefas e responsabilidade, sua aprendizagem e a do grupo em relação ao alcance aos

desempenhos propostos, desempenho individual, grupal e do tutor nas sessões de tutoria).

Processo de aprendizagem ativo: aprendizagem baseada em problema, problematização;

diferenças e semelhanças entre ABP e problematização;

Processo de avaliação utilizado na Famema;

Recursos de apoio ao estudante na Famema;

Rede social no processo de desenvolvimento do estado de saúde e doença individual e coletivo e

as possibilidades de intervenção;

Processo de trabalho dos médicos e enfermeiros;

Código de ética do estudante de enfermagem e de medicina

Aspectos éticos e bioéticos nas relações humanas

Políticas Públicas de Saúde

Conceitos epidemiológicos básicos;

Epidemiologia dos acidentes na infância e a prevenção;

20

Aplicação das medidas de biossegurança

Alguns conceitos da Teoria Psicanalítica (Freud e Melanie Klein) para a visão do ser humano na

sua integralidade e para o estabelecimento de boa relação profissional de saúde/paciente;

Estrutura do funcionamento mental e o desenvolvimento da personalidade;

Diferentes sentimentos inerentes ao ser humano e suas manifestações, considerando a ação do

Sistema Nervoso Autônomo (SNA) e história de vida;

Estado mental dos indivíduos: apresentação, consciência, atenção, memória, linguagem,

orientação, humor e afeto.

Medo da morte na iminência de doença grave, entendendo os mecanismos psicológicos e

neuroendócrinos subjacentes e as representações e repercussões na família e sociedade;

Necessidade energética diária das pessoas, caracterização do macro e micro nutrientes, sua

origem, transformação e destino metabólico nas diferentes situações de vida;

Manutenção dos dados vitais: Temperatura (T), Pressão Arterial (PA), Frequência Cardíaca (FC),

Frequência Respiratória (FR), Índice Massa Corpórea (IMC); utilizando os recursos morfofuncionais

dos diferentes sistemas envolvidos;

Mecanismos de controle da PA;

Mecanismos de respostas imunológicas inespecíficas e específicas em resposta a diferentes

agressores;

Relação hospedeiro/agente agressor, considerando os mecanismos psicológicos, neuroendócrinos,

imunológicos e bioquímicos;

Mecanismos bioquímicos, patológicos e imunológicos do processo inflamatório;

Anatomia da coluna, dos membros inferiores e superiores, reconhecendo os grandes grupos

musculares esqueléticos;

Mecanismos bioquímicos envolvidos na obtenção de energia pelas fibras brancas e vermelhas do

músculo estriado esquelético;

Pele e mucosas como sistema de defesa do organismo, considerando a microbiota, umidade,

elasticidade, oleosidade, pigmentação e a função das diferentes camadas;

Mecanismo molecular de ação da toxina tetânica no sistema muscular esquelético;

Mecanismos da dor;

Mecanismos da febre, suas manifestações clínicas e o papel que esta exerce no organismo;

Manifestação da plaquetopenia no organismo;

Mecanismo molecular de ação dos farmacos;

Sistemas de transporte dos líquidos corpóreos;

Anatomia, histologia e fisiologia do sistema cardiovascular;

Fases do ciclo sexual da mulher (ritmos biológicos);

Desenvolvimento embrionário: mecanismos envolvidos na formação dos folhetos embrionários,

processo de gastrulação (formação do ectoderme, mesoderme e endoderme);

Causas e repercussões psicológicas, sociais e as mudanças corporais na gestante;

Circulação placentária;

Desenvolvimento neuropsicomotor na infância;

Importância do aleitamento materno;

21

Desenvolvimento do sistema nervoso central e periférico, contemplando o seu processo de

mielinização e maturação;

Embriologia e neuroanatomia funcional do SNC e SNP;

Mecanismos histológicos, bioquímicos, hormonais de reparação óssea;

Metabolismo do álcool no organismo, repercussão social e emocional;

2.2.3 Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) – Processo tutorial

Na ABP, o processo de aprendizagem ocorre, fundamentalmente, a partir da ativação dos

saberes prévios do estudante, da identificação de suas necessidades de aprendizagem e pelo

desenvolvimento da capacidade de criticar antigos e novos conhecimentos, construindo novos

saberes que possam ser aplicados a outras situações.

A aprendizagem nesse processo depende do problema, guia do tutor, participação dos

estudantes, dinâmica da tutoria, recursos de aprendizagem utilizados, como laboratórios, biblioteca,

acesso a banco de dados, consultoria, e outros e o cumprimento integral dos passos da tutoria,

descritos a seguir:

Passo 1 - É o momento em que os participantes tomam ciência dos dados do problema. Isso

pode ser feito pela leitura individual e/ou grupal. As informações devem ser retidas pelos estudantes,

condição básica para a participação ativa na discussão.

Passo 2 - Este passo certifica se os estudantes apreenderam os dados do problema, condição

indispensável para etapas posteriores da tutoria. É realizado por meio da manifestação dos

estudantes sobre o entendimento e interpretação do problema, identificando palavras ou termos,

cujos significados lhes sejam desconhecidos.

Passo 3 - É o momento em que todos devem expressar as suas idéias sobre o problema sem a

preocupação com certo ou errado (brainstorming), levantando hipóteses.

Passo 4 – Consiste na confirmação ou exclusão das idéias/hipóteses identificadas, utilizando

as experiências e os conhecimentos prévios. Os elementos que faltarem para confirmar ou excluir

essas idéias/hipóteses constituem as lacunas de conhecimentos ou dúvidas.

Passo 5 - Neste passo se elaboram as questões de aprendizagem, baseadas nas lacunas de

conhecimento individual e/ou do grupo. Discute-se ainda neste passo a estratégia de busca das

respostas.

Passo 6 - Busca das respostas às questões elaboradas, utilizando recursos de aprendizagem

apropriados, tais como: livros, periódicos – consultando as bases de dados Medline, Lilacs, Scielo,

Bireme e outras -, programas interativos multimídia, entrevistas com professores, profissionais ou

usuários do serviço de saúde, vídeos, slides, laboratórios, serviços de saúde, comunidade; isto é, as

fontes de recursos mais apropriadas à exploração deste problema.

Passo 7 - Síntese dos saberes prévios e novos em relação ao problema. Ao compartilhar os

resultados do estudo individual deve ser mencionado a fonte, título do artigo, o periódico, nome do

livro, edição, capítulo e nome dos autores. Esta atividade proporciona o desenvolvimento da

capacidade de síntese, comunicação clara e objetiva, argumentação, fazer e receber críticas, ética,

liderança e aplicação dos recursos adquiridos na realização das tarefas propostas para a série,

podendo ser aplicada em outra situação ou problema. Devem ser reconhecidos os aspectos que não

foram adequadamente explorados, para incursões complementares.

22

Passo 8 – Este é o momento em que se realiza a avaliação de desempenho: auto-avaliação,

dos pares, do tutor, do grupo e do processo tutorial. O ato de avaliar favorece o desenvolvimento das

capacidades de observar, pensar, refletir, sintetizar, comunicar, fazer e receber críticas.

2.2.4 Atividades práticas/apoio teórico

As atividades práticas/apoio teórico na UES são adicionadas às tutorias e organizadas pelos

professores das disciplinas sempre que houver necessidade de complementação do estudo. São

realizadas nos laboratórios das diversas disciplinas e ocorrerão nos períodos pró-estudo. Suas datas,

horários e locais de realização serão previamente comunicados pela coordenação da série.

2.2.5 Consultorias

É um recurso de aprendizagem que deverá ser acionado sempre que o grupo ou

estudante identificar como necessário, quando surgirem dúvidas que não puderam ser esclarecidas

durante o trabalho em pequeno grupo, tanto na UES como na UPP. Todas as consultorias deverão

ser realizadas mediante agendamento prévio na secretaria geral e com questão de aprendizagem

elaborada pelo grupo e ou estudante, com anuência do professor.

2.2.6 Conferências

O propósito das conferências é de ampliar a perspectiva do estudante sobre o papel do

profissional de saúde, promover a articulação da UES e UPP e das diversas dimensões que

compõem o cuidado em saúde.

3 Primeiros Socorros integrados ao Acesso à Informação

Considerando a susceptibilidade de qualquer cidadão brasileiro ser atingido por um agravo

agudo, gerando uma necessidade de intervenção de primeiros socorros; considerando que os

primeiros socorros podem determinar a qualidade de vida, a complicação da vítima e, até mesmo sua

morte e considerando que todo cidadão brasileiro deve ser capacitado a solicitar socorro de urgência

e realizar os primeiros socorros; a primeira série dos Cursos de Medicina e de Enfermagem da

FAMEMA, incluiu em seu currículo a semana de Primeiros Socorros. Decidiu-se, ainda integrar esta

temática às informações básicas sobre a utilização da Biblioteca da FAMEMA, como uma fonte de

dados para a construção do conhecimento em torno da temática dos Primeiros Socorros.

Sendo assim esta semana tem como propósito desenvolver no estudante a competência de

identificar situações de urgência, realizar os Primeiros Socorros, conhecer os recursos disponíveis

para o transporte mais seguro da vítima no Município de Marília e ainda, desenvolver a competência

de acessar as informações disponíveis na Biblioteca da FAMEMA.

4 Acesso à informação

De acordo com as metodologias de ensino adotadas na Famema, os estudantes são

responsáveis pela busca e seleção de informações para seus estudos. Portanto, a atividade de

“acesso à informação”, oferecida a todos os ingressantes na Instituição, tem como objetivo capacitá-

23

los para uso dos recursos educacionais disponíveis (fontes de informações disponíveis locais e

eletrônicas).

Os estudantes conhecerão os mecanismos de busca e farão capacitação sobre acesso à

informação acontecerá nos seguintes períodos:

- De 09 à 14/03/15 - Acesso à informação/biblioteca1

- maio/15 - Acesso à informação/biblioteca 2

- agosto/15 - Acesso à informação/biblioteca 3/ABNT

5 Avaliação

A avaliação da UES, UPP/LPP se dará de acordo com as diretrizes adotadas pela Faculdade de

Medicina de Marília e abrange:

Formato 1: avaliação final do conceito;

Formato 2: recuperação do estudante;

Formato 3: avaliação de desempenho do estudante (semestral);

Portfólio reflexivo (ao longo da série);

EAPP - Exercício de Avaliação da Prática Profissional (realizado ao término do 2º semestre);

EAC – Exercício de Avaliação Cognitiva – cronograma item 6.2

Formato 4: avaliação do desempenho dos professores/tutores (semestral);

Formato 5: avaliação do desenvolvimento da unidade educacional sendo realizado pelos

professores e estudantes (semestral).

A avaliação dar-se-á de acordo com o descrito no Manual de Avaliação da Famema

(FACULDADE DE MEDICINA DE MARÍLIA, 2015).

24

6 Cronograma 6.1 Tutoria

Data Dia da

Semana Problema Tutoria Manhã Data

Dia da Semana

Problema Tutoria Manhã

02 a 06/03 Semana Recepção dos Estudantes 27/07 2ª feira Apresentação e contrato grupal/Problema 1

09 a 13/03 Semana Primeiros Socorros e Acesso à

Informação 1 30/07 5ª feira

16/03 2ª feira

8h – Apresentação da UES 9h - Tutoria: apresentação e contrato grupal/ abertura do problema 1

03/08 2ª feira

19/03 5ª feira 06/08 5ª feira Problema 2

23/03 2ª feira 10/08 2ª feira

26/03 5ª feira Problema 2 13/08 5ª feira

30/03 2ª feira 17/08 2ª feira Problema 3

02/04 5ª feira 20/08 5ª feira

06/04 2ª feira Problema 3 24/08 2ª feira

09/04 5ª feira 27/08 5ª feira Problema 4

13/04 2ª feira 31/08 2ª feira

16/04 5ª feira Problema 4 03/09 5ª feira

20/04 2ª feira FERIADO 07 e 10/09 2ª e 5ª feira Intermed

23/04 5ª feira 14/09 2ª feira Problema 5

27/04 2ª feira 17/09 5ª feira

30/04 5ª feira Calomed 21/09 2ª feira

04/05 2ª feira Problema 5 24/09 5ª feira Problema 6

07/05 5ª feira 28/09 2ª feira

11/05 2ª feira 01/10 5ª feira

14/05 5ª feira Problema 6 05/10 2ª feira

18/05 2ª feira 08 e 12/10 5ª e 2ª feira Interenf

19 e 20/05 3ª e 4ª feira FÓRUM INSTITUCIONAL 15/10 5ª feira Problema 7

21/05 5ª feira 19/10 2ª feira

25/05 2ª feira Problema 7 22/10 5ª feira

28/05 5ª feira 26/10 2ª feira Problema 8

01/06 2ª feira 29/10 5ª feira

04/06 5ª feira FERIADO 02/11 2ª feira FERIADO

08/06 2ª feira Problema 8 05/11 5ª feira

11/06 5ª feira 09/11 2ª feira Problema 9

15/06 2ª feira 12/11 5ª feira

18/06 5ª feira Problema 9 16/11 2ª feira

22/06 2ª feira 19/11 5ª feira Problema 10

25/06 5ª feira 23/11 2ª feira

29/06 2ª feira Problema 10 26/11 5ª feira

02/07 5ª feira 30/11 2ª feira

06/07 2ª feira 03/12 5ª feira

25

6.2 Avaliações

Avaliação de Desempenho do estudante – Formato 3

Data prevista para entrega no 1º semestre: 21/05 e 06/07.

Data prevista para entrega no 2º semestre: 28/09 e 26/11.

Avaliação do desempenho do tutor/professor – Formato 4

Data prevista para entrega no 1º. Semestre: 14/05 e 03/07.

Data prevista para entrega no 2º. Semestre: 25/11 e 24/11.

Avaliação da unidade educacional – Formato 5

data prevista para entrega no 1º semestre: 06/07.

data prevista para entrega no 2º semestre: 26/11.

Exercício de Aprendizagem Baseado em Problemas (EABP) - Auto-avaliação – 16/04.

Exercício de Avaliação Cognitiva - EAC

horário de início: 8 horas;

duração: 3 horas;

chegar 10 minutos antes do horário de início;

material permitido junto ao aluno: caneta e água;

cola: será retirada a avaliação e atribuído conceito Insatisfatório no EAC;

não será permitido junto ao estudante: cadernos, bolsas, livros, folhas avulsas, pastas,

equipamentos eletrônicos, mantendo-os desligados;

a redação do EAC deverá ser feita com caneta azul ou preta;

não será permitida a saída da sala no período do EAC.

Calendário para a realização EACs 1ª série:

EAC 1 – formativo – 05/05 (Devolutiva – 12/05)

EAC 2 – somativo – 07/07 (Devolutiva – 08/07)

EAC 3 – somativo – 22/09 (Devolutiva – 29/09 )

EAC 4 – somativo – 30/11 (Devolutiva – 01/12)

Recuperação do Exercício de Avaliação Cognitiva – REAC

REAC 1 (1º Semestre) – 11/08

REAC 1 (2º Semestre) – 11/12

REAC final – 17/12

Teste Progressivo: auto-avaliação (somente para o Curso de Medicina)

30/09/2015

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Esquema da realização dos Exercícios de Avaliação Cognitiva (EAC) e das Recuperações

dos EACs:

* Os conteúdos abordados no EAC1 (formativo) poderão ser contemplados no EAC2. ** Os conteúdos abordados no EAC1 (formativo) poderão ser contemplados no REAC1 (1º e 2º Semestre) e REAC2 (Final).

7 Programas de Apoio Institucional

7.1 Programa de Orientação de Estudantes

Tem como objetivo o acompanhamento e apoio aos estudantes durante a graduação,

favorecendo tanto a elaboração e o desenvolvimento de seus planos individuais de aprendizagem

como o alcance dos objetivos curriculares.

7.2 Núcleo de Apoio Discente (NUADI)

Oferece apoio psicológico e psiquiátrico aos estudantes, durante seus anos de formação acadêmica.

* EAC 2 07/07 – 8:00h

Dev: 08/07

EAC 1 05/05 – 8:00h

Dev: 12/05 FORMATIVO

EAC 3 22/09 – 8:00h

Dev: 29/09

EAC 4 30/11 – 8:00h

Dev: 01/12

**REAC 1(1º Semestre) 11/08

8:00h

h 14/08 - 8:00h 8(14:00h REAC 2 – FINAL

17/12 - 8:00h

REAC 1 (2º Semestre)

11/12 - 8:00h

27

Referências

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior.

Parecer CNE/CES 1.133/2001, de 7 de agosto de 2001. Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos

de Graduação em Enfermagem, Medicina e Nutrição. Diário Oficial da União, Brasilia, 3 out. 2001a.

Seção 1, p. 131.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior.

Resolução CNE/CES n. 3,de 7 de novembro de 2001. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do

Curso de Graduação em Enfermagem. Diário Oficial da União,Brasília, 9 nov. 2001b. Seção 1, p.

37.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior.

Resolução CNE/CES nº 4, de 7 de novembro de 2001. Institui diretrizes curriculares nacionais do

curso de graduação em medicina. Diário Oficial da União, Brasília, 9 nov. 2001c. Seção 1, p. 38.

CECÍLIO, L. C. O. As necessidades de saúde como conceito estruturante na luta pela integralidade e

equidade na atenção em saúde. In: PINHEIRO, R.; MATTOS, R. A. (Org.). Os sentidos da

integralidade na atenção e no cuidado a saúde. Rio de Janeiro: ABRASCO, 2001. p. 113-126.

DAVID,T., PATEL,L., BURDETT,K., RANGACHARI, P. – Problem-Based Learning in Medicine-a

pratical guide for students and teachers – RSM Press., 1999, p.6-10. Trad e adapt. CHIES, A.B.,

ARANHA, F.C., ONOFRI Jr.V.A., ROSA, A.J.S.

FACULDADE DE MEDICINA DE MARILIA. Manual de avaliação da Famema. Marília, 2015.

FACULDADE DE MEDICINA DE MARILIA. Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem. Marilia,

2008.

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários á prática educativa. 29ªed. São Paulo:

Paz e Terra, 1996. (Coleção Leitura).

LALUNA, M.C.M.C.; ROSA,R.S.L. Metodologia ativa de ensino aprendizagem: uma contribuição à

formação crítico reflexiva.Oficina de Trabalho do VI Congresso da Rede Unida. Belo Horizonte,

MG.2004/mimeo.

28

Apêndice: Calendário Acadêmico

FACULDADE DE MEDICINA DE MARÍLIA

Calendário 2015 – 1ª série dos Cursos de Medicina e Enfermagem Aprovado no Colegiado em 15/10/2014 e Congregação em 13/11/2014

Dias Letivos: 201 dias (Em caso de suspensão da Intermed: 204 dias)

Atividades Curriculares Períodos / Datas - Ano 2015

UES - Recepção dos Calouros 2 a 7/3/15

UPP/Urgência integrada à UES/Acesso à Informação 9 a 14/3/15

Unidade Educacional de Saúde 1 - 1º semestre 16/3 a 8/7/15

Unidade de Prática Profissional 1 - 1º semestre 16/3 a 8/7/15

Férias 13 a 26/7/15

Unidade Educacional de Saúde 1 – 2º semestre 27/7 a 4/12/15

Unidade de Prática Profissional 1 - 2º semestre 27/7 a 4/12/15

Avaliações 5 a 19/12/15

EAPP 13, 16, 18, 20, 23 e 25/11/15

Fórum de Desenvolvimento Institucional 19 e 20/5/15

Intermed* 6 a 12/9/15

*10 a 12/9/15 - Em caso de suspensão da Intermed as atividades curriculares serão realizadas normalmente

Planejamento Curricular 2016 8 e 9/9/15

Interenf 8 a 12/10/15

Teste de Progresso - Curso de Medicina 30/9/15

ACMED 20/6/15

Calomed 29/4 a 3/5/15

JANEIRO FEVEREIRO MARÇO

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

X X 3 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7

4 5 6 7 8 9 10 8 9 10 11 12 13 14 8 9 10 11 12 13 14

11 12 13 14 15 16 17 15 X X X 19 20 21 15 16 17 18 19 20 21

18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 22 23 24 25 26 27 28

25 26 27 28 29 30 31 29 30 31

26

ABRIL MAIO JUNHO

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 X X X X 1 2 3 X X X

5 6 7 8 9 10 11 3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13

12 13 14 15 16 17 18 10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20

19 X X 22 23 24 25 17 18 191 20

1 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27

26 27 28 X X 24 25 26 27 28 29 30 28 29 30

20 31 24 23

1- Atividades do Fórum até às 12 horas. Expediente após às 13 horas.

JULHO AGOSTO SETEMBRO

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 4 1 1 2 3 4 5

5 6 7 8 X X 11 2 3 4 5 6 7 8 6 X 82 9

2 X

2 X

2 X

2

12 13 14 15 16 17 18 9 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19

19 20 21 22 23 24 25 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26

26 27 28 29 30 31 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30

12 30 31 26 20

2 Em caso de suspensão da INTERMED as atividades curriculares serão realizadas normalmente.

OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO

D S T Q Q S S D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

1 2 3 1 X 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5

4 5 6 7 X X X 8 9 10 11 12 13 14 6 X X 9 10 11 12

11 X 13 14 15 16 17 X 16 17 18 19 20 21 13 14 15 16 17 18 19

18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 20 21 22 23 X X 26

25 26 27 X 29 30 31 29 30 27 28 29 30 X

22 24 4