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Perspectivas do uso da técnica do inseto estéril para o controle de Drosophila suzukii Eng. Agrª MSc Alexandra Peter Krüger Setembro, 2018 1

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Perspectivas do uso da técnica do

inseto estéril para o controle de

Drosophila suzukii

Eng. Agrª MSc Alexandra Peter Krüger

Setembro, 2018 1

Drosophila suzukii

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Drosófila da asa manchada ou mosca da

cereja

Considerada uma das mais importantes pragas

de pequenas frutas

AGROSCOPE, 2017 DEFESA VEGETAL, 2017

Drosophila suzukii

3 Benito et al. 2016; Andreazza et al. 2017

Drosophila suzukii

4 Dos Santos et al., 2017

Drosophila suzukii

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Drosophila suzukii

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Oviposição em frutos íntegros

Amplitude de hospedeiros

Ciclo de vida curto

Falta de métodos de controle

Técnica do Inseto Estéril

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Um método de controle de pragas que usa

liberação inundativa de insetos estéreis a fim

de reduzir a fertilidade da população

selvagem da mesma espécie

(Dias; Garcia, 2014; Walder, 2000)

Técnica do Inseto Estéril

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Implementação da TIE

Conhecimento da biologia e do ciclo de vida do inseto

Definir dose esterilizante

Dose não deve afetar qualidade dos insetos

(FAO/IAEA/USDA, 2003; Robinson et al., 2002)

TIE para D. suzukii

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Procedimentos Gerais

Schlesener, 2017

23±1°C

12:12 h

Pupas 24 hs antes da

emergência

0 Gy, 75 Gy, 150 Gy e

200 Gy

4 blocos

TIE para D. suzukii

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Esterilidade reprodutiva

♂ irradiados e ♀ não irradiadas

♂ não irradiados e ♀ irradiadas

Oviposição foi verificada diariamente Ovos foram coletados e mantidos a 23±1°C por 3 dias para verificar

viabilidade

TIE para D. suzukii

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Esterilidade reprodutiva de machos

Figura 1. Viabilidade dos ovos coletados dos cruzamentos entre fêmeas férteis e

machos irradiados em diferentes doses de radiação gama.

90.04% fertilidade

16.26% fertilidade

2.60% fertilidade

0.33% fertilidade

TIE para D. suzukii

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Esterilidade reprodutiva de fêmeas

2569 ovos coletadas no controle, com viabilidade de

87.82% (0 Gy ♀×♂ não irradiados)

Fêmeas irradiadas com 75, 150 e 200 Gy não ovipositaram

TIE para D. suzukii

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Morfometria dos ovários

Figura 2. Ovários de moscas controle (0 Gy) (A), de moscas irradiadas a 75 Gy

(B), 150 Gy (C) e 200 Gy (D).

TIE para D. suzukii

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Habilidade de vôo

1) Voadores

2) Não emergidas

3) Parcialmente emergidas

4) Deformadas

5) Não voadoras

TIE para D. suzukii

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Longevidade sob estresse nutricional

Sem comida

Avaliações ás: 09:00; 13:00; 17:00

TIE para D. suzukii

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Habilidade de vôo e longevidade sobre

estresse nutricional

Figura 3. Efeitos da dose de radiação na porcentagem de emergência, porcentagem

de voadores, porcentagem de machos e porcentagem de moscas vivas as 48h.

TIE para D. suzukii

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Evaluating the use of Sterile Insects and Pupal

parasitoids to managing Drosophila suzukii in

Greenhouse

TIE para D. suzukii

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Efeitos da radiação sobre o comportamento

reprodutivo de D. suzukii

TIE para D. suzukii

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Múltipla cópula de fêmeas

Esterilidade não afetou o tempo até a primeira cópula

Frequência de cópula

♀ fértil × ♂ fértil 8.69% fêmeas recopularam

♀ fértil × ♂ estéril 0% recópula

♀ estéril × ♂ fértil 34.61% fêmeas recopularam

♀ estéril × ♂ estéril 5.55% fêmeas recopularam

TIE para D. suzukii

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Efeito da esterilidade dos machos na recópula

das fêmeas

Esterilidade dos machos não afetou a probabilidade das

fêmeas copularem nem recopularem

Somente 7.29% das fêmeas recopularam

Esterilidade dos machos não afetou o período de latência,

mas afetou a duração das cópulas

TIE para D. suzukii

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Efeito da esterilidade das fêmeas na recópula

das mesmas

Esterilidade de fêmeas e a interação entre a esterilidade

de ambos os sexos afetou a probabilidade de cópula

72.5% das fêmeas férteis copularam e 47.5% das fêmeas

estéreis copularam

Esterilidade não afetou recópula 17.5% das fêmeas

recopularam

TIE para D. suzukii

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Efeito da esterilidade das fêmeas na recópula das mesmas

Esterilidade das fêmeas afetou o período de latência

Mas não afetou a duração da cópula (23.76±6.88 min), o período refratório (7.95±3.86 dias) ou a duração da recópula (26.5±11.82 min)

Figura 4. Período de latência médio (min)

de fêmeas de Drosophila suzukii férteis ou

estéreis (média ± dp)

TIE para D. suzukii

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Efeito da esterilidade das fêmeas na recópula das mesmas

Tabela 1: Valores médios (±dp) observados para duração de cópula (min), período refratório (dias), e para duraçãoda recópula (min) de D. suzukii.

Tratamento Duração da cópula Período refratório Duração da recópula

F♂×F♀ 23.49 ± 7.21ns 8.25 ± 4.83ns 29.62 ± 13.30ns

F♂×S♀ 22.67 ± 7.33 7.85 ± 3.78 28.15 ± 8.05

S♂×S♀ 23.17 ± 7.78 8.36 ± 3.77 20.27 ± 10.06

S♂×F♀ 24.98 ± 5.82 7.40 ± 3.78 28.7 ± 15.31

TIE para D. suzukii

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• Competitividade

• Efeito de fatores abióticos

• Estimativa de taxa de captura

• Determinação da frequência e densidade de

liberação de insetos estéreis

• Integração de controle biológico e de TIE

TIE para D. suzukii

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Fornecer informações sobre o uso de TIE para o

controle de D. suzukii em casas de vegetação,

além de verificar a aplicabilidade de usar este

método integrado ao controle biológico

Obrigada!!!

[email protected]

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