Por que isso é arte

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Por que isso arte? O que arte? Poucas perguntas provocaro polmica mais acesa e to poucas respostas satisfatrias. Embora no cheguemos a nenhuma concluso definitiva, podemos ainda assim lanar alguma luz sobre estas questes. Para ns, arte , antes de mais nada, uma palavra, uma palavra que reconhece quer o conceito de arte, quer o fato de sua existncia. Sem a palavra, poderamos at duvidar da prpria existncia da arte, e um fato que o termo no existe na lngua de todas as sociedades. No entanto, faz-se arte em toda a parte. A arte , portanto, tambm um objeto, mas no um objeto qualquer. A arte um objeto esttico, feito para ser visto e apreciado pelo seu valor intrnseco. As suas caractersticas especiais fazem da arte um objeto parte, por isso mesmo muitas vezes colocado parte, longe da vida cotidiana, em museus, igrejas ou cavernas. E o que se entende por esttico? A esttica costuma ser definida como o que diz respeito ao que belo. claro que nem toda a arte bela aos nossos olhos, mas no deixa por isso de ser arte. Na falta de um termo melhor, teremos de nos contentar com o termo esttico, embora ele no satisfaa inteiramente. A esttica, enquanto ramo da filosofia, tem preocupado os pensadores desde Plato aos nossos dias, mas, tal como todas as questes filosficas, talvez os problemas levantados pelo belo sejam inerentemente insolveis. Durante o sculo passado, a esttica tornou-se tambm objeto de estudo da psicologia, mas tambm a no se chegou a nenhum consenso. Por que ser assim? Por outro lado, as pessoas por esse mundo afora fazem sensivelmente os mesmos juzos fundamentais, pois os nossos crebros e sistemas nervosos so os mesmos. Mas, por outro lado, o nosso gosto e as nossas opes so exclusivamente condicionados pela cultura em que estamos inseridos, e as culturas so to diversificadas que se torna impossvel reduzir a arte a um conjunto de regras suscetveis de serem aplicadas em toda a parte. As leis da investigao cientfica no campo da percepo visual s tm validade quando o artista tambm conhece as teorias e as aplica conscientemente. Caso contrrio, as leis pouco ou nada nos ajudam a compreender obras de arte externas. Parece assim impossvel definir qualidades absolutas em arte, no havendo como escapar necessidade de apreciar as obras de arte no contexto do seu tempo e cincunstancialidade, sejam eles quais forem. Nem poderia ser de outra maneira, quando a arte continua a ser criada nossa volta, abrindo-nos quase todos os dias

os olhos a novas experincias e obrigando-nos a reajustar as nossas percepes.

DefiniesA definio de arte varia de acordo com a poca e a cultura. Pode ser separada ou no em arte rupestre, como entendida hoje na civilizao ocidental, do artesanato, da cincia, da religio e da tcnica no sentido tecnolgico. Assim, entre os povos ditos primitivos, a arte, a religio e a cincia estavam juntas na figura do xam, que era artista (msico, ator, poeta, etc.), sacerdote e mdico. Originalmente, a arte poderia ser entendida como o produto ou processo em que o conhecimento usado para realizar determinadas habilidades. Este era o sentido que os gregos, na poca clssica (sculo V a.C.), entendiam a arte: no existia a palavra arte no sentido que empregamos hoje, e sim "tekn", da qual originou-se a palavra "tcnica" nas lnguas neo-latinas. Para eles, havia a arte, ou tcnica, de se fazer esculturas, pinturas, sapatos ou navios. Neste sentido, a acepo ainda hoje usada no termo artes marciais. No sentido moderno, tambm podemos incluir o termo arte como a atividade artstica ou o produto da atividade artstica. Tradicionalmente, o termo arte foi utilizado para se referir a qualquer percia ou maestria, um conceito que terminou durante o perodo romntico, quando arte passou a ser visto como "uma faculdade especial da mente humana para ser classificada no meio da religio e da cincia". A arte existe desde que h indcios do ser humano na Terra. Ao longo do tempo, a funo da arte tem sido vista como um meio de espelhar nosso mundo (naturalismo), para decorar o dia-a-dia e para explicar e descrever a histria e os diversos eus que existem dentro de um s ser (como pode ser visto na literatura) e para ajudar a explorar o mundo e o prprio homem. Estilo a forma como a obra artstica se mostra, enquanto que Esttica o ramo da Filosofia que explora a arte como fundamento. Uma obra artstica s se torna conhecida quando algo a faz ficar diante de um dos sentidos do ser humano. Os avanos tecnolgicos contribuem de uma forma colossal para criar acessibilidade entre a pessoa que deseja desfrutar da arte e a prpria arte. A pessoa e a obra se unem ento, por diversos meios, como os rdios (para a msica), os museus (para pinturas, esculturas e manuscritos), e a televiso, que talvez seja, entre esses itens citados, o que mais capacidade tem para levar a obra artstica a um nmero grande de interessados, por utilizar diversos sentidos (viso, audio) e por utilizar tambm satlite. A prpria Internet fonte de transmisso entre a obra e o interessado, com sites (que distribuem E-books e por softwares especializados em conectar o computador do usurio a uma rede com diversos outros computadores. Entretanto, exploradores, comerciantes, vendedores e artistas de pblico (palhaos, malabaristas, ator, etc.) tambm costumam apresentar ao pblico as obras, nos mais diversos lugares, de acordo com suas funes. A arqueologia transmite ideias de outras culturas; a fotografia uma forma de arte e est acessvel por todos os cantos do mundo; e tambm por almanaques, enciclopdias e volumes em geral possvel conhecer a arte e sua histria. A arte est por todos os cantos, pois no se restringe apenas em uma escultura ou pintura, mas tambm em msica, cinema e dana. O ser que faz arte definido como o artista. O artista faz arte segundo seus sentimentos, suas vontades, seu conhecimento, suas ideias, sua criatividade e sua imaginao, o que deixa claro que cada obra de arte uma forma de interpretao da vida.

A inspirao seria o estado de conscincia que o artista atinge, no qual v a percepo, a razo e emoo encontram-se combinados de forma parte para realizar suas melhores obras. Seria o insight de algumas teorias da psicologia.

Escultura: Davi, de Michelangelo. Ernst Gombrich, famoso historiador de arte, afirmou que nada existe realmente a que se possa dar o nome de Arte. Existem somente artistas. Arte um fenmeno cultural. Regras absolutas sobre arte no sobrevivem ao tempo, mas em cada poca, diferentes grupos (ou cada indivduo) escolhem como devem compreender esse fenmeno.

Fotografia

Teatro

Arte pode ser sinnimo de beleza, ou de uma beleza transcendente. Dessa forma, o termo passa a ter um carter subjetivo, qualquer coisa pode ser chamada de arte, desde que algum a considere assim, no precisando ser limitada produo feita por um artista. Como foi mencionado, a tendncia considerar o termo arte apenas relacionado, diretamente, produo das artes plsticas. Os historiadores de arte buscam determinar os perodos que empregam certo estilo esttico, denominando-os por 'movimentos artsticos'. A arte registra as ideias e os ideais das culturas e etnias, sendo assim, importante para a compreenso da histria do Homem e do mundo. Formas artsticas podem extrapolar a realidade, exagerar coisas aceitas ou simplesmente criar novas formas de se observar a realidade. Em algumas sociedades, as pessoas consideram que a arte pertence pessoa que a criou. Geralmente consideram que o artista usou o seu talento intrnseco na sua criao. Essa viso (geralmente da maior parte da cultura ocidental) reza que um trabalho artstico propriedade do artista. Outra maneira de se pensar sobre talento como se fosse um dom individual do artista. Os povos judeus, cristos e muulmanos possuem esta viso sobre a arte. Outras sociedades consideram que o trabalho artstico pertence comunidade. O pensamento levado de acordo com a convico de que a comunidade deu ao artista o capital social para o seu trabalho. Nessa viso, a sociedade um coletivo que produz a arte atravs do artista, que apesar de no possuir a propriedade da arte, visto com importncia para sua concepo. Existem contradies quanto honra ou ao gosto pela arte, indicando assim o tipo de moral que a sociedade exerce. Tambm pode ser definida, mais genericamente, como o campo do conhecimento humano relacionado criao e crtica de obras que evocam a vivncia e interpretao sensorial, emocional e intelectual da vida em todos os seus aspectos.A verdadeira essencia da arte e a do artista poder transformar a realidade de acordo com seus ideais e pensamentos. [1]

[editar] Utilidade

Dana

Msica: um organista. Uma das caractersticas da arte a dificuldade que se tem em conferir-lhe utilidade. Muitas vezes esta dificuldade em encontrar utilidade para a arte mascara preconceitos contra a arte e os artistas. O que deve ser lembrado que a arte no possui utilidade, no sentido pragmatista e imediatista de servir para um fim alm dele mesmo. Assim, um quadro no "serve" para outra coisa, como um desenho tcnico, como uma planta de engenharia, por exemplo, serve para que se construa uma mquina. Mas isso no quer dizer que a arte no tenha uma funo. A arte possui a funo transcendente, ou seja, manchas de tinta sobre uma tela ou palavras escritas sobre um papel simbolizam estados de conscincia humana, abrangendo percepo, emoo e razo (segundo Charles S. Peirce, fundador da semitica). Essa seria a principal funo da arte. A arte tambm usada por terapeutas, psicoterapeutas e psiclogos clnicos como terapia. Nise da Silveira foi uma importante psiquiatra brasileira, aluna de Carl Jung, que utilizou com sucesso em seus pacientes, a partir de 1944, a arte a partir da terapia ocupacional. Graas a este trabalho, fundou o Museu do Inconsciente, em 1952, no Rio de Janeiro. Paul McCartney, ex-Beatle, diz que a msica capaz de curar. Ele afirmou que em uma de suas visitas a um hospital que realiza tratatamento de autistas, estes respondiam quando se dedilhava algo no violo. Sabe-se que as pessoas vtimas de autismo respondem muito pouco a estmulos externos, de acordo com o grau de autismo. A arte pode trazer indcios sobre a vida, a Histria e os costumes de um povo, inclusive dos povos e naes j extintos. Assim, conhecemos vrias civilizaes por meio de sua arte, como a egpcia, grega antiga e muitas outras. A Histria da Arte a disciplina que estuda as manifestaes artsticas da humanidade atravs dos sculos. Grafite e outros tipos de arte de rua so grficos e imagens pintadas por spray. So vistos pelo pblico em paredes de edifcios, em nibus, trens, pontes e, normalmente sem permisso do governo. Este tipo de arte faz parte de diversas culturas juvenis. Nos EUA, na cultura hip-hop, so comumemente usadas para a expresso de opinies sobre poltica, e outras vezes trazem mensagens de paz, de amor e unio. A arte, como qualquer outra manifestao cultural humana, pode ser utilizada para a coeso social, reafirmando valores, ou os criticando, de acordo com a civilizao. Assim, a arte utilizada como instrumento de moralizao, doutrinao poltica e ideolgica, assim como ferramenta na educao em vrios campos do conhecimento, desde o ensino bsico at o treinamento de funcionrios em empresas. Segundo a sistematizao de conhecimento artstico e fisiolgico sobre o funcionamento do crebro realizado por Betty Edwards, principalmente a partir de sua obra Desenhando

com o lado direito do crebro, as habilidades artsticas so regidas pelo lado direito do crebro, e a lgica e outras habilidades ligadas racionalidade so regidas pelo lado esquerdo. A utilizao da arte como ferramenta pedaggica seria uma forma de utilizar os dois lados do crebro, de forma complementar para um aprendizado mais eficaz. As obras de arte tambm podem fazer crticas a uma sociedade. Les Misrables, de Victor Hugo, um exemplo de obra literria que critica a sociedade francesa do incio do sculo XIX. A obra do pintor espanhol Goya, Os fuzilamentos de 3 de maio outro exemplo disso. A interpretao da obra depende do observador. Portanto, inversamente a prpria subjetividade da arte demonstra a sua importncia no sentido de facilitar a troca e discusso de ideias rivais, ou para prestar um contexto social em que diferentes grupos de pessoas possam reunir e misturar-se.[2]

[editar] Arte: classe e valor

Pormenor da fachada do jardim de Versailles: influncia por toda a Europa.

Aspecto de uma das galerias do Hermitage. A arte entendida por alguns como um pertence de apenas algumas classes sociais, principalmente das mais ricas. Esta definio exclui a classe inferior, em questo financeira. Nesse contexto, a arte vista como uma atividade de classe superior associada riqueza, a capacidade de venda e compra de arte, o lazer e o prazer para desfrutar de uma obra. Por exemplo, o Palcio de Versailles ou o Hermitage, em So Petersburgo, com sua vasta coleo de arte, acumuladas pela realeza da Europa exemplificam esta viso. Coletando tal arte o de preservar o rico, ou de Governos e instituies. Entretanto, tem havido um empurro cultural na outra direo, pelo menos desde 1793, quando o Louvre, que tinha sido um palcio privado dos Reis de Frana, foi aberta ao pblico como museu de arte durante a Revoluo Francesa. A maioria dos museus pblicos modernos e arte programas educacionais para as crianas nas escolas pode ser

rastreada at este impulso de mostrar a arte a todos. Nos Estados Unidos, h museus de todos os tipos: dos mais ricos, at os mais pblicos, como acontece no Brasil, e em Portugal. H tentativas de criar arte que no podem ser compradas pelos ricos, como se fossem objeto de um estatuto. No final dos anos 1960 e 1970 foi justamente isto: criar arte que no podia ser comprada e/ou vendida. " necessrio apresentar algo mais do que meros objectos", disse que o grande artista ps-guerra alemo Joseph Beuys. Este perodo viu o surgimento de coisas como arte performtica, vdeo arte e arte conceitual. A ideia era que, se o trabalho artstico foi um desempenho que iria deixar nada para trs, ou era simplesmente uma ideia, no podia ser comprada e vendida. Muitas dessas performances de criar obras que so apenas compreendido pela elite, resultaram nas razes pelas quais uma ideia ou vdeo ou um aparente "pedao de lixo" pode ser considerado arte. [3]

[editar] Formas, gneros, mdias, e estilosVer artigo principal: Estilo As artes criativas so muitas vezes divididas em mais categorias especficas, tais como artes decorativas, artes plsticas, artes do espectculo, ou literatura. Assim, por exemplo, pintura uma forma de arte visual, e a poesia uma forma de arte literria. Uma forma de arte uma forma especfica de expresso artstica para tomar, um termo mais especfico do que arte em geral, mas menos especfico do gnero. Alguns exemplos incluem:

Arquitectura Artes cnicas Arte digital Arte-educao Artes plsticas Artes visuais Banda desenhada Cinema Dana

Desenho Escultura Graffiti Fotografia Literatura (Poesia e Prosa) Msica Pintura Poesia Teatro

As mdias (meios) para uma obra de arte ser construda so as mais diversas. Precisa-se de materiais propcios para ela ser realizada pelo artista. Assim, por exemplo, pedra e bronze so duas mdias capazes de construir uma obra de arte, como, no caso, uma escultura. A msica e a poesia usam o som, a pintura usa tintas, telas, cores, leo.

Detalhe da famosa pintura Mona Lisa, onde Leonardo da Vinci utilizou o sfumato, um tipo de material para dar sensao de forma, volume e profundidade. Repare os lbios e as bochechas.

Um estilo de arte digital, onde o material usado completamente diferente do material que se usa para uma tela. Um gnero artstico o conjunto de convenes e estilos dentro de uma forma de arte e mdia. Por exemplo, o Cinema possui uma gama de gneros: filmes ocidentais, filmes de horror, comdia, romance. assim tambm na literatura. Na msica, h centenas de gneros musicais, que variam de regio, cultura e etc., e vo desde rock, at Mpb. Na pintura, as correntes de artistas (como o Naturalismo), incluem paisagem ou cotidiano (ruas, pessoas em suas atividades dirias, etc.). As estruturas compositivas de uma obra (arranjo de formas, cores, ritmo, texturas, e linhas) so as estruturas que expressaro as ideias e as emoes que a obra passar, segundo os olhos do espectador. Diante de um quadro, cada espectador ter uma sensao, de acordo com sua disposio, seus conhecimentos e seus gostos. Imagine-se que voc um crtico de arte cuja misso consiste em comparar os significados que voc encontra em uma ampla gama de diferentes trabalhos artsticos. Como voc ir executar sua misso? Uma maneira de comear o trabalho separar, por grupos, que tipo de mdia usa-se em cada trabalho artstico: um vdeo?, atravs do som?, pela escrita?, e assim por diante. Os materiais de uma arte so to importantes quanto a arte em si; um exemplo uma escultura que foi realizada com bronze: ela no

tem a mesma esttica de uma escultura que fora realizada pedra, embora a forma seja a mesma. Assim, outro exemplo uma msica que utiliza guitarras: o som desta msica no ser o mesmo de uma msica que apenas utilize piano, embora a melodia continue sendo a mesma. Portanto, sendo um crtico de arte cuja misso comparar os significados de cada obra artstica, h um outro passo interessante: voc pode analisar a forma como os materiais em cada obra tornaram-se a arte pronta. O sfumato, na Mona Lisa, deu um toque especial no rosto da figura pintada no quadro. Analisar como cada material importante para a composio da obra, uma forma de conhecer mais profundamente a obra. Mas, no final, voc iria concluir que a maioria das obras de arte no so um conjunto de materiais e mdias, e esttica. Cada obra de arte mais que isso, pois os materiais so utilizados de acordo com a tcnica de cada artista e, no final, suas interpretaes envolveriam tambm uma discusso sobre ideias e sentimentos que o trabalho artstico quis propor.

[editar] Conservao e restauroVer artigo principal: Conservao e restauro

Juzo Final de Miguel ngel antes da restaurao.

Juzo Final durante a restaurao.

Juzo Final depois da restaurao. A conservao e restauro de obras de arte uma atividade que tem por objeto a reparao ou atuao preventiva de qualquer obra que, devido a sua antiguidade ou estado de conservao, seja necessria uma interveno para preservar sua integridade fsica, assim como seu valor artstico, respeitando ao mximo a essncia original da obra.[4]

Citao: A restaurao deve se dirigir ao reestabelecimento da unidade potencial da obra de arte, sempre que isso seja possvel sem cometer uma falsificao artstica ou uma falsificao histrica, e sem apagar pegada alguma do transcurso da obra de arte atravs do tempo. escreveu: Cesare Brandi, Teora de la restauracin (1988).[5] Na arquitetura, a restaurao apenas do tipo funcional, para preservar a estrutura e unidade do edifcio, ou reparar rachaduras ou pequenos defeitos que podem surgir nos materiais. At o sculo XVIII, as restauraes arquitetnicas s preservavam as obras de culto religioso, dado seu carter litrgico e simblico, reconstruindo outro tipo de edifcio sem respeitar sequer o estilo original. Por fim, desde o auge da arqueologia ao final do sculo XVIII, especialmente com as escavaes de Pompeia e Herculano, se tendeu a preservar a medida do possvel qualquer estrutura do passado, sempre e cquando tivesse um valor artstico e cultural. Ainda assim, no sculo XIX os ideais romnticos levaram a buscar a pureza estilstica do edifcio, e a moda do historicismo levou a planejamentos como os de Viollet-le-Duc, defensor da interveno em monumentos com base em um certo ideal estilstico. Na atualidade, se tende a preservar ao mximo a integridade dos edifcios histricos. Na rea da pintura, se tem evoludo desde uma primeira perspectiva de tentar recuperar a legibilidade da imagem, acrescentando se fosse necessrio partes perdidas da obra, a respeitar a integridade tanto fsica como esttica da obra de arte, fazendo as intervenes necessrias para suas conservao sem que se produza uma transformao radical da obra. A restaurao pictrica adquiriu um crescente impulso a partir do sculo XVII, devido ao mal estado de conservao de pinturas a fresco, tcnica bastante corrente na Idade Mdia e no Renascimento. Do mesmo modo, o aumento do mercado de antiguidades proporcionou a restaurao de obras antigas caras a sua posterior comercializao. Por ltimo, a escultura tem sido uma evoluo paralela: desde a reconstruo de obras antigas, geralmente em relao a membros mutilados (como a reconstruo do Laocoonte em 1523-1533 por parte de Giovanni Angelo Montorsoli), at a atuao sobre a obra preservando sua estrutura original, mantendo em caso necessrio um certo grau de reversibilidade da ao praticada.[6]

[editar] Sociologia da arteVer artigo principal: Sociologia da arte

La Libertad guiando al pueblo (1830), de Eugne Delacroix.

A sociologia da arte uma disciplina das cincias sociais que estuda a arte desde uma abordagem metodolgica baseada na sociologia. Seu objetivo estudar a arte como produto da sociedade humana, analisando os diversos componentes sociais que contribuem para a gnese e difuso da obra artstica. A sociologia da arte uma cincia multidisciplinar, recorrendo para suas anlises a diversas disciplinas como a cultura, a poltica, economia, antropologia, lingustica, filosofia, e demais cincias sociais que influenciam no desenvolvimento da sociedade. Entre os diversos objetos de estudo da sociologia da arte se encontram vrios fatores que interveem desde um ponto de vista social na criao artstica, desde aspectos mais genricos como a situao social do artista ou a estrutura sociocultural do pblico, at mais especficos como o mecenato, o mercantilismo e comercializao da arte, as galerias de arte, a crtica de arte, colecionadores, museografia, instituies e fundaes artsticas, etc.[7] Tambm cabe destaque no sculo XX a apario de novos fatores como o avano da difuso dos meios de comunicao, a cultura de massas, a categorizao da moda, a incorporao de novas tecnologias ou a abertura de conceitos na criao material da obra de arte (arte conceitual, arte de ao). A sociologia da arte deve seus primeiros passos a interesses de diversos historiadores pela anlise do ambiente social da arte desde metade o sculo XIX, especialmente aps a criao do positivismo como mtodo de anlise cientfica da cultura, e a criao da sociologia como cincia autnoma por Auguste Comte. No entanto, a sociologia da arte se desenvolveu como disciplina prpria durante o sculo XX, com sua prpria metodologia e seus objetos de estudo determinados. O ponto de partida dessa disciplina geralmente situado imediatamente aps a Segunda Guerra Mundial, com a apario de diversas obras decisivas no desenvolvimento dessa corrente disciplinas: Arte e revoluo industrial, de Francis Klingder (1947); A pintura florentina e seu ambiente social, de Friedrih Antal (1948); e Histria social da literatura e a arte, de Arnold Hauser (1951). No seu incio, a sociologia da arte esteve estritamente vinculada ao marxismo - como os prprios Hauser e Antal, ou Nikos Hadjinikolaou, autor de Histria da arte e luta de classes (1973) - embora, em seguida, se distanciou dessa tendncia para adquirir autonomia prpria como cincia. Outros autores destacados dessa disciplina so Pierre Francastel, Herbert Read, Francis Haskell, Michael Baxandall, Peter Burke e Giulio Carlo Argan.[8]

[editar] Psicologia da arteVer artigo principal: Psicologia da arte

Autorretrato con la oreja cortada (1889), de Vincent van Gogh. El psicoanlisis permite comprender ciertos aspectos de la personalidad del artista. A psicologia da arte a cincia que estuda os fenmenos da criao e apreciao artstica desde uma perspectiva psicolgica. A arte , como manifestao da atividade humana, suscetvel a ser analisada de forma psicolgica, estudando os diversos processos mentais e culturais que ocorrem durante a criao da arte, tanto em sua criao como em sua recepo por parte do pblico. Por outro lado, como fenmeno da conduta humana, pode servir como base de anlise da conscincia humana, sendo a percepo esttica um fator distintivo do ser humano como espcie, que o diferencia dos animais. A psicologia da arte uma cincia interdisciplinar, que deve recorrer fortemente a outras disciplinas cientficas para poder efetuar sua anlise, desde logicamente - a histria da arte, at a filosofia e a esttica, passando pela sociologia, antropologia, neurobiologia, etc. Tambm est estritamente conectada com o resto dos ramos da psicologia, desde a psicoanlise at a psicologia cognitiva, evolutiva ou social, passando pela psicobiologia e os estudos de personalidade. Assim mesmo, a nvel fisiolgico, a psicologia da arte estuda os processos bsicos da atividade humana - como a percepo, a emoo e a memria-, assim como as funes superiores do pensamento e da linguagem. Entre seus objetos de estudo se encontram tanto a percepo de cor (recepo retiniana e processamento do crtex) e a anlise da forma, como os estudos sobre a criatividade, capacidades cognitivas (smbolos, cones), e a arte como terapia. Para o desenvolvimento dessa disciplina foram essenciais as contribuies de Sigmund Freud, Gustav fechner, a escola de Gestalt (dentro da qual se destacam os trabalhos de Rudolf Arnheim), Lev Vygotski, Howard Gardner, etc.[9] Uma das principais correntes da psicologia da arte tem sido a Escola de Gestalt, que afirma que estamos condicionados pela nossa cultura -em sentido antropolgico-, e que a cultura condiciona nossa percepo. Toma como ponto de parte a obra de Karl Popper, que afirma que na apreciao esttica h um pouco de insegurana (gosto), que no tem base cientfica e no se pode generalizar; levamos uma ideia preconcebida ("hiptese prvia"), que faz com que encontremos no objeto o que buscamos. Segundo a Gestalt, a mente configura, atravs de certas leis, os elementos que chegam a ela atravs dos canais sensoriais (percepo) ou da memria (pensamento, inteligncia e resoluo de problemas). Em nossa experincia do meio ambiente, esta configurao tem um

carter primrio sobre os elementos que a compem, e a soma desses ltimos por si prprios no poderia nos levar, portanto, a compreenso do funcionamento mental. Se fundamentam na noo de estrutura, entendida como um todo significativo de relaes entre estmulos e respostas, e tentam entender os fenmenos em sua totalidade, sem esperar os elementos do conjunto, que formam uma estrutura integrada fora da qual esses elementos no teriam significado. Seus principais expoentes foram Rudolf Arnheim, Max Wertheimer, Wolfgang Khler, Kurt Koffka y Kurt Lewin.[10]

[editar] Crtica de arteVer artigo principal: Crtica de arte

Denis Diderot, considerado o pai da crtica de arte. A crtica de arte um gnero, entre literrio e acadmico, que faz uma avaliao sobre as obras de arte, artistas ou expositores, em princpio de forma pessoal e subjetivo, mas baseando-se na Histria da arte e suas mltiplas disciplinas, avaliando-se a arte segundo seu contexto ou evoluo. avaliativa, informativa e comparativa, escrita de forma concisa e amena, sem pretender ser um estudo acadmico mas apontando dados empricos e testveis. Denis Diderot considerado o primeiro crtico de arte moderno, por seus comentrios sobre as obras de arte expostas nos sales de Paris, realizados nos sales do Museu do Lovre desde 1725. Esses sales, abertos ao pblico, atuaram como centro difusor de tendncias artsticas, propiciando modas e gostos em relao a arte, assim foram objeto de debate e crtica. Diderot escreveu suas impresses sobre esses sales primeiro em uma carta escrita em 1759, que foi publicada na correspondncia literria de Frdric-Melchior Grimm, e desde ento at 1781, sendo o ponto de partida desse gnero.[11] No incio da crtica de arte tem que se avaliar, por um lado, o acesso do pblico a essas exposies artsticas, que junto com a proliferao dos meios de comunicao em massa desde o sculo XVIII produziram uma via de comunicao direta entre o crtico e o pblico a que se dirige. Por outro lado, o auge da burguesia como classe social que inventou a arte como objeto de ostentao, e o crescimento do mercado artstico que levou consigo, proporcionaram um ambiente social necessrio para a consolidao da crtica artstica. A crtica de arte tem estado geralmente vinculada ao periodismo,

exercendo um trabalho de porta-voz do gosto artstico que, por um lado, lhes tem conferido um grande poder, ao ser capaz de afundar ou elevar a obra de um artista, mas por outro lado lhes tem feito objeto de ferozes ataques e controversas. Outro ponto a ressaltar o carter de atualidade da crtica da arte, j que se centra em um contexto histrico e geogrfico no qual o crtica realiza seu trabalho, imersa em um fenmeno cada vez mais dinmico como o das correntes de moda. Assim, a falta de historicidade para emitir um juzo sobre as bases consolidadas leva a crtica de arte a estar frequentemente sustentada na intuio do crtico, como um fator de risco que leva consigo. Por fim, como disciplina sujeita a seu tempo e a evoluo cultural da sociedade, a crtica de arte sempre revela um componente do pensamento social no qual se v imersa, existindo assim diversas correntes de crtica de arte: romntica, positivista, fenomenolgica, semiolgica, etc.[12] Citao: Para ser justa, ou melhor, para ter sua razo de ser, a crtica deve ser parcial, apaixonada, poltica; isto : deve adotar um ponto de vista exclusivo, mas um ponto de vista exclusivo que abra ao mximo os horizontes. escreveu: Charles Baudelaire, Saln de 1846.[13] Entre os crticos de arte tem havido desde famosos escritores at os prprios historiadores de arte, que muitas vezes tem passado de anlises metodolgicas a crtica pessoal e subjetiva, conscientes de que so uma arma de grande poder hoje em dia. Podem ser citados Charles Baudelaire, John Ruskin, Oscar Wilde, mile Zola, JorisKarl Huysmans, Guillaume Apollinaire, Wilhelm Worringer, Clement Greenberg e Michel Tapi.[14]

[editar] Historiografia da arteVer artigo principal: Historiografia da arte

Johann Joachim Winckelmann, considerado o pai da Histria da arte. A historiografia da arte a cincia que analisa o estudo da Histria da arte, desde um ponto de vista metodolgico, ou seja, da forma como o historiador realiza o estudo da

arte, as feramentas e disciplinas que podem ser usadas para esse estudo. O mundo da arte sempre tem levado em paralelo um componente de auto-reflexo, desde antigamente os artistas, e outras pessoas a seu redor, tem escrito diversas reflexes sobre sua atovodade. Vitruvio escreveu o tratado sobre a arquitetura mais antigo que se conserva, De ARchitectura. Sua descrio das formas arquitetnicas da antigudade grecorromana influenciaram p Renascimento, sendo por sua vez uma importante fonte documental para as informaes sobre a pintura e escultura grega e romana..[15] Giorgio Vasari, em Vida dos mais excelentes arquitetos, pintores e escultores italianos desde Cimabue at nossos tempos (1542-1550), foi um dos predecessores da historiografia da arte, fazendo uma crnica dos principais artistas de seu tempo, pondo especial nfase na progresso e no desenvolvimento da arte. No entanto, estes escritos, geralmente crnicas, inventrios, biografias ou outros escritos mais ou menos literrios, careciam de perspectiva histrica e o rigor cientfico necessrios para serem considerados historiografia da arte.[16] Johann Joachim Winckelmann considerado o pai da Histria da arte, criando uma metodologia cientfica para a classificao das artes e baseando a Histria da arte em uma teoria esttica de influncia neoplatnica: a beleza o resultado de uma materializao da ideia. Grande admirador da cultura grega, postulou que na Grcia antiga se deu a beleza perfeita, gerando um mito sobre a perfeio da beleza clssica que ainda condiciona a perfeio da arte hoje em dia. Em Reflexo sobre a imitao das obras de arte gregas (1755) afirmou que os gregos chegaram a um estado de perfeio total na imitao da natureza, e assim ns agora s podemos imitar os gregos. Assim mesmo, relacionou a arte com as etapas da vida humana (infncia, idade adulta, velhice), estabelecendo uma evoluo da arte em trs estilos: arcaico, clssico e helenstico.[17] Durante o sculo XIX, a nova disciplina buscou uma formulao mais prtica e rigorosa, especialmente desde a apario do positivismo. No entanto, essa tarefa foi abordada por diversas metodologias que trouxeram uma grande variedade de tendncias historiogrficas: o romanticismo imps uma viso historicista e revivalista do passado, resgatando e pondo em moda novamente estilos artsticos que haviam sido desvalorizados pelo neoclassicismo winckelmanniano; assim o vemos na obra de Ruskin, Viollet-le-Duc, Goethe, Schlegel, Wackenroder, entre outros. Em vez disso, a obra de autores como Karl Friedrich von Rumohr, Jacob Burckhardt e Hippolyte Taine, foram a primeira tentativa sria de formular uma Histria da arte com base em critrios cientficos, baseando-se em anlises crticas das fontes historiogrficas. Por outro lado, Giovanni Morelli introduziu o conceito de connoisseur, o especialista em arte, que a analisa com base tanto em seus conhecimentos como em sua intuio.[18] A primeira escola historiogrfica de grande relevncia foi o formalismo, que defendia o estudo da arte a partir do estilo, aplicando uma metodologia evolucionista que defendia a arte uma autonomia longe de qualquer considerao filosfica, rejeitando a esttica romantica e o ideal hegeliano, e se aproximando do neokantismo. Seu primeiro terico foi Heinrich Wlfflin, considerado o pai da moderna Histria da arte. Ele aplicou a arte critrios cientficos, como o estudo psicolgico ou o mtodo comparativo: definia os estilos por suas diferenas estruturais inerentes aos mesmos, como argumentou em sua obra Conceitos fundamentais da Histria da Arte (1915). Wlfflin no atribuiu importncia s biografias dos artistas, defendendo por outro lado a ideia de nacionalidade, de escolas artsticas e estilos nacionais. As teorias de Wlfflin foram continuadas pela chamada Escola de Viena, com autores como Alois Riegl, Max Dvok, Hans Sedlmayr e Otto Pcht.[19] J no sculo XX, a historiografia da arte tem continuado dividida entre mltiplas tendncias, desde autores ainda enquadrados no formalismo (Roger Fry, Henri

Focillon), passando pelas escolas sociolgica (Friedrich Antal, Arnold Hauser, Pierre Francastel, Giulio Carlo Argan) ou psicolgica (Rudolf Arnheim, Max Wertheimer, Wolfgang Khler), at perspectivas individuais e sintetizadores como as de Adolf Goldschmidt o Adolfo Venturi. Uma das escolas mais reconhecidas tem sido a da iconologia, que centra seus estudos na simbologia da arte, no significado da obra artstica. Atravs do estudo de imagens, emblemas, alegorias e demais elementos de significado visual, pretendem esclarecer a mensagem que o artista pretendeu transmitir em sua obra, estudando a imagem desde postulados mitolgicos, religiosos ou histricos, ou de qualquer ndole semntica presente em qualquer estilo artstico. Os principais tericos desse movimento foram Aby Warburg, Erwin Panofsky, Ernst Gombrich, Rudolf Wittkower y Fritz Saxl.[20]

[editar] Histria

Desenho em Lascaux, Frana: local famoso por sua arte rupestre. Ver artigo principal: Histria da Arte

O mtodo formalista mais antigo, entende que a obra de arte se d pelas formas e sua compreenso . O mtodo histrico entende que a obra de arte um fato histrico, portanto reflexo e ao em um determinado contexto histrico. O mtodo sociolgico entende a obra de acordo com o estudo da sociedade a qual ela pertence. O mtodo iconogrfico entende a obra pelos cones e smbolos que ela carrega.

Se formos analisar a arte ao longo da histria, podemos comear pela Arte da PrHistria, que o perodo onde se mostram as primeiras demonstraes de arte que se tem notcia na histria humana. Retratavam animais, pessoas, e at sinais. Havia cenas de caadas, de espcies extintas, e em diferentes regies. Apesar do desenvolvimentos primitivo, podem-se distinguir diferentes estilos, como pontilhado (o contorno das figuras formado por pontos espaados) ou de contorno contnuo (com uma linha contnua marcando o contorno das figuras). Apesar de serem vistas como mal-feitas e no-civilizadas, as figuras podem ser consideradas um exemplo de sofisticao e inovao para os recursos na poca. No existem muitos exemplos de arte-rupestre preservada, mas com certeza o mais famoso deles o das cavernas de Lascaux, na Frana. Se pularmos um bocado, chegaremos Arte do Antigo Egipto, o palco para uma das mais interessantes descobertas do ser humano. A arte egpcia, semelhana da arte grega, apreciava muito as cores. As esttuas, o interior dos templos e dos tmulos eram

profusamente coloridos. Porm, a passagem do tempo fez com que se perdessem as cores originais que cobriam as superfcies dos objectos e das estruturas.

Catedral de Chartres - exemplo de Arquitetura gtica . Os criadores do legado egpcio chegam aos nossos dias annimos, sendo que s em poucos casos se conhece efectivamente o nome do artista. To pouco se sabe sobre o seu carcter social e pessoal, que se cr talvez nem ter existido tal conceito no grupo artstico de ento. Por regra, o artista egpcio no tem um sentido de individualidade da sua obra, ele efectua um trabalho consoante uma encomenda e requisies especficas e raramente assina o trabalho final. Tambm as limitaes de criatividade impostas pelas normas estticas, e as exigncias funcionais de determinado empreendimento, reduzem o seu campo de actuao individual e, juntamente com o facto de ser considerado um executor da vontade divina, fazem do artista um elemento de um grupo annimo que leva a cabo algo que o transcende. As grandes tradies na arte tm um fundamento na arte de uma das grandes civilizaes antigas: Antigo Egito, Mesopotmia, Prsia, ndia,China, Grcia Antiga, Roma, ou Arbia (antigo Imen e Om). Cada um destes centros de incio civilizao desenvolveu um estilo nico e caracterstico de fazer arte. Dada a dimenso e durao dessas civilizaes, mais das suas obras de arte tm sobrevivido e mais da sua influncia foi transmitida a outras culturas e tempos mais tarde. O perodo da arte grega viu uma venerao da forma fsica humana eo desenvolvimento de competncias equivalentes para mostrar musculatura, pose, beleza e anatomia em geral.

Retrato de Celso Lagar, uma pintura do Expressionismo, pintada por Amedeo Modigliani. A arte gtica surgiu tempos depois, j na Arte pr-romnica. Os monumentos construdos nessa poca marcaram todo um modo especial de criar arquitetura e desenvolveu mtodos preciosos e estilos definidos como sombrios e macabros. A Arte Bizantina e a gtica da Idade Mdia ocidental, mostraram uma arte que centrouse na expresso das verdades bblicas e no na materialidade. Alm disto, enfatizou mtodos que mostram a glria em mundos celestes, utilizando o uso de ouro em pinturas, ou mosaicos. A Renascena ocidental deu um retorno valorizao do mundo material, bem como o local de seres humanos, e mesmo essa mudana paradigmtica refletida nessa arte, o que mostra a corporalidade do corpo humano, bem como a realidade tridimensional da paisagem.

A pop art completamente caracterizada como algo de humor e muito diferente da arte antiga, pois retrata, de maneira irnica, o que utilizamos nos dias de hoje, s que com outros tamanhos, ambientes e formas. Os ocidentais do Iluminismo no sculo 18 faziam representaes artsticas de modo fsico e racional sobre o Universo, bem como vises de um mundo ps-monarquista, como a pintura que William Blake fez de um Newton divino. Isto reforou a ateno ao lado emocional e individualidade dos seres, exemplificados em muitos romances de Goethe. O sculo 19, em seguida, viu uma srie de movimentos artsticos, tais como arte acadmica, simbolismo, impressionismo, entre outros. O aumento de interao global durante este tempo fez uma grande influncia de outras culturas na arte ocidental, como Pablo Picasso sendo influenciado pela cultura da frica. Do mesmo modo, o Ocidente tem tido enorme impacto sobre arte oriental no sculo XIX e no sculo XX, com ideias ocidentais originalmente como comunismo e Ps-Modernismo exercendo forte influncia sobre estilos artsticos. O Modernismo baseou-se na ideia de que as formas "tradicionais" das artes plsticas, literatura, design, organizao social e da vida cotidiana tornaram-se ultrapassados, e que fazia-se fundamental deix-los de lado e criar no lugar uma nova cultura. Esta constatao apoiou a ideia de re-examinar cada aspecto da existncia, do comrcio filosofia, com o objetivo de achar o que seriam as "marcas antigas" e substitu-las por novas formas, e possivelmente melhores, de se chegar ao "progresso". Em essncia, o movimento moderno argumentava que as novas realidades do sculo XX eram permanentes e iminentes, e que as pessoas deveriam se adaptar as suas vises-de-mundo a fim de aceitar que o que era novo era tambm bom e belo. No modernismo, surgiu vrios estilos, os mais destacados so Expressionismo, Simbolismo, Impressionismo, Realismo, Naturalismo, Cubismo e Futurismo, embora tenham sido desenvolvidos diversos outros. Atualmente, na Arte Contempornea (surgida na segunda metade do sculo XX e que se alonga at os dias atuais), encontramos, entre outros estilos secundrios, a Pop Art.

[editar] CaractersticasA arte tende a facilitar a compreenso intuitiva, em vez de racional, e normalmente , conscientemente, criada com esta inteno. As obras de arte so imperceptveis, escapam de classificao, porque elas podem ser apreciadas por mais de uma interpretao. Tradicionalmente, os maiores sucessos artsticos demonstram um alto nvel de capacidade ou fluncia dentro de outras obras, por isso se destacam.

[editar] Habilidade

Uma escultura do Antigo Egito: Note que o artista precisou utilizar uma percepo da forma que iria fazer para a obra sair com o resultado de um rosto. A arte pode utilizar a imagem para comover, emocionar, conscientizar; ou palavras profundas para se apaixonar por um certo poema ou livro. Basicamente, a arte um ato de expressar nossos sentimentos, pensamentos e observaes. Existe um entendimento de que alcanado com o material, como resultado do tratamento, o que facilita o seu processo de entendimento. A opinio comum diz que para se fazer uma arte que tenha como resultado uma obra de qualidade, preciso uma especializao do artista, para ele alcanar um nvel de conhecimento sobre a demonstrao da capacidade tcnica ou de uma originalidade na abordagem estilstica. Notamos nas peas de Shakespeare uma profunda anlise de psicologia sobre os personagens, como em Hamlet. As crticas quanto algumas obras, deve-se muitas vezes, segundo o crtico, falta de habilidade ou capacidade necessria para a produo do objeto artstico. Habilidade e capacidade necessria para a produo do tal objeto so dois itens completamente importantes. No entanto, importante definir que nem toda obra de arte vale atravs da arte. Vemos, como exemplo, a obra My Bed, da artista britnica Tracey Emin. A cama demonstra desorganizao. A artista usou pouco ou nenhum reconhecido tradicional de conjunto de competncias, embora tenha demonstrado uma nova habilidade (diferente do mais comum, que seria uma cama arrumada). A montagem dos materiais de uma obra requer tcnica e criatividade e tambm conhecimento. Um exemplo um dramaturgo ter em mente que o material que usar para criar sua pea de teatro ser a palavra e um aprofundamento sobre as personagens, o enredo e etc. Depois disto, basta usar toda sua criatividade e conhecimento para ir moldando o texto da pea.

[editar] EstticaVer artigo principal: Esttica

A beleza de uma obra torna-a mais destacada quando comparada s outras. O material usado pelo artista e suas tcnicas so o que tornam uma obra de arte bonita, com uma boa aparncia. Entretanto, importante destacar novamente a obra My Bed, de Tracey Emin, onde a cama no possui uma beleza comum, embora apresente uma situao. A esttica fundamental numa obra de arte. Vemos como exemplo a arquitetura com seus edifcios majestosos, grandes, esbeltos, o que faz com que as pessoas admirem. Assim tambm com um bom conto, em questo de literatura, e com uma boa pintura. Como j foi falado, o material usado o que ir mostrar a beleza da arte. importante ter um estudo mais profundo sobre a esttica. Conseguimos isso separando quais conceitos formam a esttica, a comear pela beleza. A beleza uma percepo individual caracterizada normalmente pelo que agradvel aos sentidos. Esta percepo depende do contexto e do universo cognitivo do indivduo que a observa. O belo depende muito da sociedade e de suas crenas. Um exemplo disto o quadro Abaporu, de Tarsila do Amaral. Para ela, a figura do quadro era um monstro e para a maioria das pessoas. Mas por qu? Ser que por que no corresponde ao padro de beleza da nossa sociedade? Na poca de Leonardo da Vinci, as mulheres eram tidas bonitas quando eram rechonchudas. Exemplo disto a Mona Lisa. Outro aspecto da esttica o equilbrio. O equilbrio se encontra quando todos os elementos que compe a imagem esto organizados de tal forma que nada enfatizado, todos passando uma sensao de equilbrio visual. O equilbrio mais utilizado nas pinturas. O que influencia o equilbrio so as cores, as imagens, as superfcies, os tamanhos e as posies dos itens presentes na pintura, ou numa outra arte plstica. Reflita sobre um quadro cujo desenho seja um horizonte, o pr do sol e um lindo mar refletindo a luz alaranjada do sol. No fundo do mar, h um enorme navio, quase ocupando todo o espao do quadro. Esta figura, o navio, d ou no d equilbrio pintura como um todo? Se no, o que seria necessrio fazer para dar mais equilbrio? Por qual motivo a figura do navio enorme? Harmonia relacionada beleza, proporo e tambm ordem. Um exemplo, a msica: todos os ritmos precisam estar bem delineados, bem ordenados para que haja uma harmonia, uma beleza no som. Quanto ao design, podemos definir harmonia como efeito da composio de formas, no de maneira aleatria, mas de modo que contornos e enchimentos sejam bem definidos, variando segundo um grau de importncia prestabelecido e se relacionando ao esquema geral da organizao do objeto. Este objeto pode ser um quadro, um site, enfim, qualquer entidade que esteja sendo composta por partes (engrenagens) menores. Na escultura e na arquitetura, a forma tambm uma das coisas mais importantes. Nas esculturas de Michelangelo, ou nas de Rodin, como, por exemplo, Davi, notamos que um ser ali esculpido e este ser possui um corpo. Portanto, a forma do corpo precisa ser bem definida, bem adquirida para que se assemelhe a um corpo humano. NO entanto, se o escultor for esculpir um monstro, como exemplo, preciso haver a mesma coisa, embora ele tenha em mente um corpo totalmente diferente do comum. O que define uma obra como esteticamente bonita e importante, alm dos recursos que fora usado nela e de suas tcnicas, tambm seu valor, o que veremos a seguir.

[editar] Valor

O Pensador, de Rodin: o que a levou ter o valor que tem hoje?. Uma outra caracterstica da arte o valor[21]. Esta vem depois de sua realizao pelo artista. quando j est exposta ao pblico. Aqui, no discutido especialmente a esttica, e sim o valor relacionado a importncia da obra, segundo a maioria. Podemos exemplificar esse raciocnio com a seguinte pergunta: por qual motivo o quadro Mona Lisa tem um grande valor? Ou at mesmo: por que as obras de Shakespeare so to famosas e tidas como as melhores do mundo? E at: por que vrias msicas do Beatles so to prestigiadas? Para comear, importante relacionar quais elementos tornam uma obra de arte to glamurosa. Quanto Mona Lisa e as peas de Shakespeare, podemos notar algo semelhante: um elemento novo at ento. Por exemplo: na Mona Lisa, h o sfumato. Nas peas mais famosas de Shakespeare, h tcnicas mpares para o teatro, como, p. exemplo, em Hamlet: o teatro no teatro. As msicas dos Beatles possuem ritmos e melodias pioneiros. Mas ser que apenas um elemento novo que faz uma obra ficar em destaque? Alm da distribuio e divulgao de uma obra, coisas que contribuem bastante para a sua fama, h tambm um outro item: a forma como a obra criada e, assim, como ela sobrevive depois de anos. Este item mais aplicado na literatura, onde diversos romances permanecem prestigiados mesmo depois de muito tempo escritos, por terem um valor social e emocional ainda muito presente no ser humano, como as peas de Shakespeare. Alm disto tudo, quando uma obra influencia outras por conter coisas novas e quando essa mesma obra possui aspectos que atraiam o espectador por algum motivo (seja motivacional, de reflexo, ou outro), ela ento se torna valiosa pelos que gostaram.[22]

[editar] Ver tambm

Trattato della Pittura por Leonardo da Vinci

[editar] Bibliografia

GOMBRICH, Ernst H. A histria da arte; So Paulo: LTC. Editora, 2000; ISBN 85-216-1185-4 ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna.

Referncias1. A definio de arte varia de acordo com a poca e a cultura. Redealmeidense.

Pagina visitada em 14 de Janeiro de 20112. SERGIO. Paulo Walenia, Legislao profissional. Pagina visitada em 14 de

janeiro de 2012

3. Arte. cdlestancia. Pagina visitada em 14 de Janeiro de 2012 4. Brandi (2002), p. 13-17. 5. Brandi (2002), p. 14. 6. AA.VV. (1991), p. 812. 7. Bozal (1999), vol. II, p. 332. 8. Bozal (2000), vol. I, p. 147. 9. Marty (1999), p. 13-14. 10. La Psicologa de la Gestalt. Pgina visitada em 15-03-2009. 11. Bozal (2000), vol. I, p. 22-23. 12. Bozal (2000), vol. I, p. 155-170. 13. Bozal (2000), vol. I, p. 165. 14. Villa (2003), p. 62-66. 15. Tatarkiewicz (2000), vol. I, p. 280-288. 16. Bozal (2000), vol. I, p. 137. 17. Bozal (2000), vol. I, p. 150-154. 18. Bozal (2000), vol. I, p. 141-143. 19. Bozal (1999), vol. II, p. 255-258. 20. Bozal (1999), vol. II, p. 293-295. 21. NOVA ESCOLA - PLANO DE AULA - Quem o dono de uma obra de arte? 22. http://masp.uol.com.br/

Arte da Pr-HistriaA chamada arte pr-histrica o que podemos assemelhar com produo dita artstica do homem ocidental dos dias de hoje feito pelos humanos pr-histricos, como gravuras rupestres, estatuetas, pinturas, desenhos. A arte pr-histrica no est necessariamente ligada ideia de "arte" que surgiu a partir do renascimento, pois estabelecer um paralelo entre a civilizao ocidental e os humanos pr-histricos uma tarefa muito extenuante, seno mesmo impossvel. A relao que o homem pr-histrico tinha com esses objetos impossvel definir. Pode-se, no entanto, formular hipteses e efectuar um percurso para as apoiar cientificamente. Ainda hoje, povos caadores-recolectores produzem a dita "arte" e em algumas tribos de ndios percebe-se a relao do homem contemporneo com o conceito atual de obras de arte e tambm de comrcio.

ndice[esconder]

1 Achados arqueolgicos 2 Arte na Pr-histria e as diferenas com a Arte na atualidade

3 Referncias 4 Ver tambm

Achados arqueolgicos

Vnus de Laussel, estatueta talhada num bloco de pedra calcria dura; representa a uma mulher despida, que na mo direita sustem um corno de biso Apesar de convencionar-se a consolidao da religio no perodo Neoltico, a arqueologia registra que no Paleoltico houve uma religio primitiva baseada no culto a uma Deusa me,[1][2][3][4] ao feminino e a associao desta ao poder de dar a vida.[5] Foram descobertas, no abrigo de rochas Cro-Magnon em Les Eyzies, conchas cauris, descritas como "o portal por onde uma criana vem ao mundo" e cobertas por um pigmento de cor ocre vermelho, que simbolizava o sangue, e que estavam intimamente ligados ao ritual de adorao s estatuetas femininas; escavaes apresentaram que estas estatuetas, as chamadas vnus neolticas eram encontradas muitas vezes numa posio central, em oposio aos smbolos masculinos localizados em posies perfricas ou ladeando as estatuetas femininas.[6]

[editar] Arte na Pr-histria e as diferenas com a Arte na atualidadeA arte neste perodo pode ser inferida a partir dos povos que vivem atualmente ou viveram at recentemente na pr-historia (por exemplo, os aborgenes, os ndios). Na pr-histria, a arte no era algo que pudesse ser separado das outras esferas da vida, da religio, economia, poltica, e essas esferas tambm no eram separadas entre si, formavam um todo em que tudo tinha que ser arte, ter uma esttica, porque nada era puramente utilitrio, como so hoje um abridor de latas ou uma urna eleitoral. Tudo era ao mesmo tempo mtico, poltico, econmico e esttico. A arte como uma palavra que designa uma esfera separada de todo o resto s surgiu quando surgiram as castas, classes e Estados, isto , quando todas aquelas esferas da vida se tornaram especializaes de determinadas pessoas: o governante com a poltica, os camponeses com a economia, os sacerdotes com a religio e os artesos com a arte. S a que surge a arte "pura", separada do resto da vida, e palavra que a designa.

Mas antes do renascimento, os artesos eram muito ligados economia, muitos eram mercadores e da que vem a palavra "artesanato". Ento a arte ainda era raramente separada da economia (embora na grcia antiga, a arte tenha chegado a ter uma relativa autonomia), por isso, a palavra "arte" era sinnimo de "tcnica", ou seja,"produzir alguma coisa" num contexto urbano. No renascimento, alguns artesos foram sustentados por nobres (os Mdici, por exemplo) apenas para produzir arte, uma arte "pura". A que surgiu a arte como a arte que conhecemos hoje. Arte pr-histrica Arte do - Arte rupestre (Pintura rupestre Caverna de Altamira | Paleoltico Vnus de Willendorf) Arte do Mesoltico Arte do Neoltico - Arquitectura do Neoltico (Monumento megaltico | Menir | Anta/Dlmen | Tholoi | Cromeleque | Gruta artificial) Arte proto-histrica Idade do Cobre Idade do Bronze -

- Arte egeia (Arte cicldica | Arte minica | Arte micnica)

Idade do Ferro

- Arte celta | Arte pr-romnica - Arte etrusca

Referncias1. Encarta Encyclopedia 2. Encarta Encyclopedia, Mesopotamiam Art 3. Neolithic Art, Encarta Ecyclopedia 4. Witcombe, Willendorf 5. O clice e a espada, Riane Eisler, p.14 6. O clice e a espada, Riane Eisler, p.18

[editar] Ver tambm

[editar] Achados arqueolgicos 190 262 - 15k - jpg pt.wikipedia.org

A arte realmente a Para alguns , a arte nasce no mesmo expresso de uma momento histrico no poca. O prqual o ser humano ... histrico da era ... 313 576 - 32k - jpg 410 450 - 57k - jpg falarsobrearte.blogspo celestefeliz.blogspot.co m ...

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Arte Pr-histrica. A No se pode falar de A ARTE NA PRORIGEM. Um dos uma arquitetura pr- Pintura rupestre - Arte HISTRIA. Publicado perodos mais histrica no sentido de Pr-Histrica (-) em fevereiro 24, 2011 fascinantes da histria disciplina ... 750 502 - 100k - jpg por colegiao ... 460 360 - 176k - jpg passeiweb.com 385 300 - 42k - jpg 350 280 - 33k - jpg mundonanet.sites.uol.c historiacolegiao.wordp... artesanatonarede.com. ... br

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Arte Pr Histrica

Arte na Pr-Histria

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Arte Pr-Histrica Ocidental 320 312 - 31k - jpg celestefeliz.blogspot.co m

Arte Pr-Histrica. A representao da figura pr-histrica Arte pr histrica Pintura pre-historica ABAR - Associao marca a sua ... da caverna de Altamira Brasileira de Arte 350 300 - 36k - jpg 280 226 - 240k - gif processocriativoolho.b... 280 280 - 30k - jpg Rupestre viajandoblog.com 599 594 - 93k - jpg conhecendo-aab-arterupestre.org.br arte.blog... 1

Arte Pr-histricaA esttica a disciplina que estuda tudo o que desperta a percepo do ser humano, e esta percepo est ligada ao belo. Etimologicamente, a palavra esttica provm do grego aisthesis, palavra que a define como percepo dos sentidos.

Neste processo de percepo e produo do belo artstico, h o trabalho do artista que busca expressar em suas obras uma viso ou sentido do mundo. O artista persegue a interpretao de seu mundo e tempo, no somente como o mundo parece ser ,mas como ele se sente. A arte pr-histrica comeou a ser delineada quando foram encontradas pinturas rupestres nas cavernas, provavelmente feitas por homens pr-histricos. No podemos confundir arte pr-histrica com arte primitiva; a arte pr-histrica representa o que visto, e no o que conhecido, enquanto que a arte primitiva (infantil) reproduz o que j conhecido, mesmo no sendo visto ou do jeito que visto. A arte indgena um exemplo de arte infantil. A arte pr-histrica naturalista e sensorial; a arte primitiva racional, ou seja, um artista pode pintar uma rvore sem v-la. A Pr-Histria se divide em quatro fases : Paleoltico Pedra lascada; Mesoltico ; Neoltico; Idade dos metais descoberta do cobre, bronze e ferro;

Perodo Paleoltico Subdivide-se em Inferior e Superior. No perodo Inferior encontra-se apenas pedras de formas belas e particularmente delineadas. No perodo Superior surgem as pinturas rupestres em imagens monocromticas e posteriormente policromtica, representando animais e o cotidiano nmade de caas. Perodo Mesoltico Nesta fase, alm da expresso naturalista, h pinturas que registram novos temas como danas e rituais em grupo. Perodo Neoltico Neste perodo o homem torna-se sedentrio, o surgimento da cermica e da arquitetura, a arte assume caracterstica megaltica em blocos de pedras ao ar livre. Idade dos Metais A descoberta do bronze e o estabelecimento de rotas comerciais de estanho e mbar caracteriza um perodo no qual a arte torna-se decorativa e geomtrica em objetos de metal e em armas. Nesta poca surge a escrita, marcando o fim da Pr-Histria.

A arte clssica IntroduoAs dcadas que separam a vitria grega nas guerras mdicas (-480) da morte de Alexandre III (-323) marcam o amadurecimento e o apogeu da arte grega. As principais caractersticas desta fase, tradicionalmente denominada "clssica", foram basicamente o crescente interesse dos artistas na representao naturalista da figura humana e a utilizao de formas idealizadas de homens e mulheres em movimento. Na escultura esses princpios podem ser observados com toda a nitidez: esttuas de homens e deuses em diferentes poses, atletas em pleno movimento e mulheres com vestes esvoaantes, soltas ao vento, enfeitam templos e sepulturas. Os relevos dos frontes, mtopas e frisos dos templos, assim como as populares estelas fnebres, acompanharam essa esttica passo a passo. Os templos clssicos, erguidos desde as primeiras dcadas conforme as tradicionais ordens drica e inica, tinham dimenses cada vez mais monumentais. A fama do parthenon, erguido pelos atenienses em sua acrpole em homenagem deusa Atena, perdura at o presente. Foi um dos arquitetos do parthenon, Ictino, quem introduziu entre -430 e -390 uma terceira ordem arquitetnica, a corntia. O planejamento racional das cidades, que chamamos atualmente de "urbanismo",tornou-se cada vez mais comum. Do final do Perodo Clssico datam ainda numerosos edifcios comunitrios, como tesouros, teatros, munumentos e mausolus; agora, antigo local da cidade em que os cidados se reuniam em assemblia, passou a ser mais valorizada e ganhou prticos, monumentos e outros prdios. Poucas pinturas em painis sobreviveram; j os mosaicos chegaram at ns em razovel quantidade. A pintura em cermica com a tcnica "de figuras

vermelhas" e as cenas desenhadas sobre fundo branco tornaram-se muito populares; alguns vasos "de figuras negras", em pleno declnio desde o fim do Perodo Arcaico, eram ainda produzidos para fins comemorativos. O trabalho em metal teve um desenvolvimento sem precedentes, e numerosas esttuas de bronze de diversos tamanhos chegaram at ns. As artes menores, no entanto, como a joalheria e a cunhagem de moedas, evoluram pouco em relao ao Perodo Arcaico.

RefernciasConsulte a bibliografia geral da rea.

Bibliografia de Arte gregaListagem pelo sobrenome do autor, em ordem alfabtica.

Livros e artigosBENDALA, M. Saber Ver a Arte Grega. Trad. J.M.V. Bojart. So Paulo: Martins Fontes, 1991.. BOARDMAN, J. Greek Art. London: Thames and Hudson, 2 ed., 1985. CARPENTER, T.H. Art and Myth in Ancient Greece. London: Thames and Hudson, 1991. CONTI, F. Como Reconhecer a Arte Grega. Trad. M. Torres. So Paulo: Martins Fontes, 1984. COOK, R.M. Greek Art. London: Penguin Books, 1976. HIGGINS, R. Minoan and Mycenaean Art. London: Thames and Hudson, rev. ed., 1981. LAWRENCE, A.W. Arquitetura Grega. Trad. M.L. Moreira de Alba. So Paulo: Cosac & Naify, 1998. PEDLEY, J.G. Greek Art and Archaeology. London: Lawrence King, 2nd ed., 1998. ROBERTSON, M. Uma Breve Histria da Arte Grega. Trad. A. Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. STIERLIN, H. Greece from Mycenae to the Parthenon. Kln: Taschen, 1997. STRONG, D.E. The Classical World. New York: McGraw-Hill, 1965. WOODFORD, S. Histria da Arte da Universidade de Cambridge: Grcia e Roma. Trad. A. Cabral. So Paulo: Crculo do Livro, 1986.

Pginas WebCultural Map of Hellas. Athens: Hellenic Ministry of Culture. Disponvel em www.culture.gr/maps/hellas.html. The British Museum: Department of Greek and Roman Antiquities. Londres.

Disponvel em www.thebritishmuseum.ac.uk/gr/. The Metropolitan Museum of Art: Timeline of Art History. New York. Disponvel em www.metmuseum.org/toah/.

Arte e cultura clssicas

Partenon, o mais famoso exemplo da arquitetura grega, sculo V a.C. Acrpole de Atenas

Discbolo, famosa esttua do escultor grego Mron, c. 455 a.C. Cpia romana em bronze

Hermes de Praxteles. A arte e cultura clssicas, muitas vezes denominadas como Antiguidade Clssica, constituem o estilo artstico e cultura predominantes na Grcia Antiga entre os sculos VI e IV a.C. e a sua herana continuada pelos diversos perodos poltico-culturais da Roma Antiga. Na Antiga Grcia, o estilo clssico veio substituir o arcaico, que era baseado na tradio religiosa pr-democrtica e que tinha por caracterstica imagens geometrizadas e pouco naturalistas. Com o advento de uma sociedade mais laica e ligada ao pensamento filosfico, os artistas tiveram que buscar uma soluo que ligasse o divino (pois a arte ainda era encomendada para representar deuses e motivos religiosos) ao humano (novo campo de interesse ligado poltica democrtica da plis e de pensadores como os sofistas e os filsofos, preocupados em compreender a relao entre o homem e o universo). Nesse contexto, construram uma esttica naturalista mas idealizada, baseada em cnones que eram a mdia das caractersticas fsicas das pessoas mais belas. Na Antiguidade greco-romana no se vislumbrava qualquer diferenciao entre arte e tcnica, o mesmo dizer, entre artista e arteso. A tekn grega, bem como a ars latina referiam-se no s a uma habilidade, a um saber fazer, a uma espcie de conhecimento tcnico, mas tambm ao trabalho, profisso, ao desempenho de uma tarefa. O tcnico era aquele que executava um trabalho, fazendo-o com uma espcie de perfeio ou estilo, em virtude de possuir o conhecimento e a compreenso dos princpios envolvidos no desempenho. Sempre associada ao trabalho dos artesos, a arte era susceptvel de ser aprendida e aperfeioada, at se tornar uma competncia especial na produo de um objecto. Por no resultarem apenas de uma competncia ou mestria obtidas por aprendizagem, mas sobretudo do bafejo de um talento pessoal, a composio musical e a poesia no faziam parte da arte, era emocionalista. Predominaram na poca os nus masculinos e a representao de atletas, como o Hermes e Dionsio de Praxteles ou o Discbolo. Fdias foi um grande expoente da arte do

perodo, supervisionando o entalhe das esculturas que adornavam o fronto do Partenon, em Atenas. Chegaram posteridade principalmente exemplares de escultura, mas Plnio, o Velho cita diversos exemplos de pinturas desse perodo. O mrmore e o bronze eram os materiais preferidos, e foi nessa poca que foi criada a tcnica de moldagem em bronze chamada cera perdida. Os conceitos de arte e cultura clssicos incluem a literatura clssica ou greco-romana: as diversas formas da literatura grega e a literatura latina (como a poesia, o teatro, a historiografia historiografia clssica e a filosofia filosofia grega); e no mbito da arte no apenas as denominadas belas artes, mas tambm todas as artes menores (estendendo-se por vezes a toda a cultura material). Tambm formam parte da civilizao clssica ou civilizao greco-romana as demais manifestaes da sua cultura, crenas (mitologia clssica mitologia grega, mitologia romana) e a vivncia cultural da vida quotidiana (costumes da Antiga Grcia, costumes da Antiga Roma), a economia, sociedade e organizao poltica, militar e religiosa. Este artigo sobre Arte ou Histria da arte um esboo. Voc pode ajudar a Wikipdia expandindo-o.

Portal da arte

Arte da Idade MdiaA arte da Idade Mdia insere-se no perodo que, convencionalmente, se chama de Idade Mdia. A Igreja Catlica assume neste perodo um papel de extrema importncia filtrando todas as produes cientficas e culturais, fazendo com que muitas obras artsticas tenham temtica religiosa.

MovimentosPeriodizao - Arte crist do imprio romano do oriente, desde a transio da capital para Constantinopla sua Arte conquista em 1453 pelos turcos. bizantin - Influncia da arte romana e da arte oriental. a - Arquitectura religiosa (cpula), pintura e mosaico de carcter bidimensional e simblico (cones). Perodo pr-romnico Arte - Arte religiosa islmica, extenso territrio (Prsia, Sria, islmica Turquia, Egito, Norte de frica, Siclia, Pennsula Ibrica). Diversas influncias. Palcios, mesquitas, arquitectura com base na geometria e matemtica, mrmore, mosaico, azulejo, cermica, metal, iluminura. - Ornamentos com base em citaes do Coro (arabescos), espiritualismo, ausncia da figura

humana, abstraccionismo, geometrizao, padres, motivos florais e vegetais. Ver tambm: Arte mourisca - Arte visigtica - Perodo da invaso pelos Visigodos da Pennsula Ibrica entre 415 e 711 d.C.. - Arte hibrnico-saxnica e Arte anglo-saxnica Irlanda e Gr-Bretanha, do sculo V ao sculo XII. O seu incio foi bastante marcado pela corrente filosfica iluminista, que elevava a importncia da razo. Havia um sentimento de que as cincias iriam sempre descobrindo novas solues para os problemas humanos e que a civilizao humana progredia a cada ano com os novos conhecimentos adquiridos. Arte dos povos germni cos

Com o evento das duas grandes guerras mundiais o ceticismo imperou no mundo, com a percepo que naes consideradas to avanadas e instrudas eram capazes de cometer atrocidades dignas de brbaros. Decorre da o conceito de que a classificao de naes mais desenvolvidas e naes menos desenvolvidas tem limitaes de aplicao. Atualmente est havendo uma especulao a respeito de quando essa era ir acabar, e, por tabela, a respeito da eficincia atual do modelo europeu da diviso histrica. Fuso artstica cltico-germnica pela influncia de tribos germnicas (estilo Hibrnico-Saxo de 600 a 800 d.C.) Mosteiros, joalharia, artefactos em metal, madeira, pedra de estilo animalista imaginativo (abstraccionismo e organicismo). Iluminura de carcter ornamental, ausncia de representao humana, geometrizao e elementos zoomrficos. Ver tambm: Arte celta

Maior proximidade formal ao romnico

Arte - Perodo da dinastia franca dos merovngios de c. 500 merovn a 750. gia

- Perodo de Carlos Magno e seus sucessores. - Arquitectura religiosa com pinturas murais, mosaicos, baixos-relevos (Catedral de Aachen - capela palatina), Arte surge a cripta com deambulatrio, mosteiros. carolngi - Artes decorativas, marfins, joalharia, iluminura de a forte dinamismo de trao, energia ritmica. - Herana cltico-germnica, inspirao na arte romana clssica, esprito medieval, emocional.

- Alemanha, meados do sculo X a incios do sculo XI. Imprio romano-germnico: Oto I e seus sucessores. Estilo que sucede ao carolngio, do qual recebe grande influncia, e que antecipa formalemente o romnico. Arte - Arquitectura vigorosa, macia e de equilibradas otoniana propores, portas de bronze em relevo. - Escultura realista e expressiva. Iluminura de grande fora e intensidade, variedade de matizes, clarificao da mensagem, hierarquia pela escala das figuras. Romnico e Gtico -Alta Idade Mdia, Europa, entre sculo XI a sculo XIII. - Arquitectura com influncias romanas, arco de voltaperfeita, abbada, planta baslical, mosteiros (Ordem de Cluny), castelos, estilo defensivo. Tectos em abbada que substituram os tectos de madeira; Arte Paredes muito espessas e por muito poucas janelas, romnic todas elas de pequeno tamanho; Paredes suportadas e a consolidadas por contrafortes gigantes para dar sustentao ao edifcio; A consolidao dos arcos ser feita por meio de abbadas de cruzamento. Ver tambm: Arquitectura romnica | Escultura romnica | Pintura romnica - Baixa Idade Mdia, Europa, entre finais de sculo XII a finais de sculo XV com diferenas locais e temporais. - Catedrais, arco quebrado, abbada de cruzaria, arcobotante, vitrais, verticalismo, complexidade decorativa. O horizontalismo dos edifcios de Artes, Gizelleter sido substitudo pelo verticalismo; As paredes serem mais leves e finas; Os contrafortes serem em menor nmero; As janelas serem predominantes; A utilizao do arco de volta quebrada; A consolidao dos arcos ser feita por abbadas de arcos cruzados ou de ogivas; Nas torres (principalmente nas torres sineiras) os telhados serem em forma de pirmide. - Arte religiosa citadina de ensinamento ao fiel, possibilitar ascenso ao divino. Ver tambm: Arquitectura gtica | Escultura gtica | Pintura gtica

Arte gtica

- Portugal, estilo arquitectnico simultneo a gtico final. Arte - Influncia estilistica dos Descobrimentos, grande manueli importncia da decorao; esfera armilar, motivos na martimos, cordas, elementos florais e vegetais. Ver tambm: Mosteiro dos Jernimos | Torre de Belm

Expresses artsticasVer artigo principal: Arquitetura da Idade Mdia

[editar] ArquiteturaDurante a Idade Mdia os templos (igrejas, catedrais) e outros edifcios tinham planta de cruz latina ou em baslica. No estilo Romnico os principais materiais utilizados para a construo de edifcios eram a pedra e o tijolo. Na altura os tetos dos edifcios eram de madeira e, por isso, havia muitos incndios. Por esta razo, esses tectos de madeira foram substitudos por abbadas. Devido a estas abbadas (de estilo bizantino) as paredes tiveram de se tornar espessas para sustentar tanto peso. Para as sustentar era necessrio o uso de contrafortes em abundncia. Para que os edifcios no se desmoronassem, o uso de janelas e vitrais passou a ser to reduzido que quase no se notava os detalhes do interior dos edifcios, pelo facto de haver pouca luminosidade. No estilo Gtico os edifcios passaram a ser mais altos, mas menos extensos. As paredes passaram a ser menos espessas e mais altas. Por isso houve uma diminuio do nmero de contrafortes utilizados. Devido a isto, as paredes eram rasgadas por inmeras e enormes janelas e vitrais que, ao contrrio do estilo Romnico, deram uma maior luminosidade e claridade ao interior dos edifcios.

[editar] LiteraturaVer artigo principal: Literatura medieval Os Jograis passam a cantar histricos poemas dos Trovadores, descrevendo romances, duelos e brigas dos Cavaleiros. Surgem ento as Novelas de Cavalarias cujo texto feito pelo Trovador cantava os combates entre viles e heris, raptos de donzelas e final feliz. As novelas de cavalaria constituem exemplo expressivo da influncia dos povos ibricos na formao da cultura brasileira. Trazidas pelos Colonizadores, essas narrativas acabaram se incorporando cultura popular, principalmente a da Regio Nordestina, onde a Literatura de Cordel at hoje reflete essa influncia. Dentre os vrios tipos de Cordel, destacam-se os romances, lendas e folclore do Brasil.

Romance de cavalaria Trovadorismo

[editar] MsicaMsica medieval o termo dado msica tpica do perodo da Idade Mdia durante a Histria da Msica ocidental europia. Esse perodo iniciou com a queda do Imprio Romano e terminou aproximadamente no meio do Sculo XV. Determinar o fim da Era

medieval e o incio da Renascena pode ser arbitrrio; aqui, para fins do estudo de Msica, vamos considerar o ano de 1401, o incio do Sculo XV. Melodia gregoriana - A rpida expanso do cristianismo exige um maior rigor do Vaticano, que unifica a prtica litrgica romana no sculo VI. O papa Gregrio I (So Gregrio, o Magno) institucionalizou o canto gregoriano, atravs de uma reforma litrgica, que se tornou modelo para a Europa catlica. A notao musical sofre transformaes, e os neumas so substitudos pelo sistema de notao com linhas a partir do trabalho de vrios sacerdotes cristos, sobretudo, Guido D'Arezzo (992-1050); que foi o responsvel pelo estabelecimento desse sistema de notao musical de onde se originou a atual pauta musical. Foi ele, que no sculo XI designou as notas musicais como so conhecidas atualmente, usando o texto de um hino a So Joo Batista (originalmente em latim), onde cada estrofe inicia com uma nota musical: anteriormente, as notas eram designadas pelas sete primeiras letras do alfabeto latino. Desse modo, as notas musicais passaram a ser chamadas UT, RE, MI, FA, SOL, LA e SI. Posteriormente o nome DO substituiu o UT. O nome da nota SI formou-se das letras iniciais do ltimo verso do hino como pode ser visto a seguir: Ut queant laxis Resonare fibris Mira gestorum Famuli tuorum Solve polluti Labii reatum Sancte Ioannes Que significa: "Para que teus servos, possam ressoar claramente a maravilha dos teus feitos, limpe nossos lbios impuros, So Joo."

[editar] Fontes[editar] Bibliografia

BERING, Kunibert, Kunst-Epochen Kunst des frhen Mittelalters, Reclam, Stuttgart, 2002, ISBN 3-15-018169-0 CALADO, Margarida, PAIS DA SILVA, Jorge Henrique, Dicionrio de Termos da Arte e Arquitectura, Editorial Presena, Lisboa, 2005, ISBN 20130007 HINDLEY, Geoffrey, O Grande Livro da Arte - Tesouros artsticos dos Mundo, Verbo, Lisboa/So Paulo, 1982 JANSON, H. W., Histria da Arte, Fundao Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1992, ISBN 972-31-0498-9

Arte contempornea um perodo artstico que surgiu na segunda metade do sculo XX e se prolonga at aos dias de hoje. Aps a Segunda Guerra Mundial, sobrepe-se aos costumes a necessidade da produo em massa. Quando surge um movimento na arte, esse movimento revela-se na pintura, na literatura, na moda, no cinema, e em tantas outras artes to diferentes. Sendo a arte transcendente, para um determinado movimento surgir muito provvel que surge antes na sociedade. A arte comea a incorporar ao seu repertorio questionamentos bem diferentes das rupturas propostas pelas Arte Moderna e as Vanguardas Modernistas.

Este perodo evidencia-se fulminantemente na dcada de 60, com o aviso de uma viagem ao espao. As formas dos objetos tornam-se, quase subitamente, aerodinmicas, alusivas ao espao, com forte recorrncia ao brilho do vinil. Na dcada de 70 a arte contempornea um conceito a ter em conta. Surge, enfim a Op Art, baseada na geometrizao da arte, Pop Art, (principais artistas: Andy Warhol e Roy Liechtenstein)baseada nos cones da poca, no mundo festivo dos setentas, uma arte comercial, que mais tarde se tornaria uma arte erudita. A partir de meados das dcadas de 60 e 70, notou-se que a arte produzida naquele perodo j no mais correspondia Arte Moderna do incio do sculo XX. A arte contempornea entra em cena a partir dos anos 70, quando as importantes mudanas no mundo e na nossa relao de tempo e espao transformam globalmente os seres humanos. Entre os movimentos mais clebres esto a Op Art, Videoarte, a Happening, a Fluxus, a Pop Art, o Expressionismo Abstracto, a Arte conceptual, a Arte Povera, o Minimalismo, a Body Art, o Fotorrealismo, a Internet Art e a Street Art, a arte das ruas, baseada na cultura do grafiti e inspirada faccionalmente na gerao hip-hop, tida muitas vezes como vandalismo.

ndice[esconder]

1 Histria

1.1 1950s 1.2 1960s 1.3 1970s 1.4 1980s 1.5 1990s 1.6 2000s

2 Arte contempornea 3 Ver tambm

[editar] Histria[editar] 1950s

[editar] 1960s

[editar] 1970s

[editar] 1980s

[editar] 1990s

[editar] 2000s

Express ionism o Abstrac to Americ an Figurati ve Express ionism

Express ionismo Abstrac to Abstrac t Imagist s Comput er art Arte

Arte Povera Ascii Art Bad Paintin g Body art Artist's book

Demo scene Electr onic art Grafiti Live art Mail art

Cybera rts Digital Art Inform ation art Interne t art Massu rrealis

Class ical realis m Relat ional art Stree t art Stuc kism

Lyrical Abstrac tion

concept ual

Feminis t art Installat ion art Land Art Fotorre alismo Postmi nimalis m Process Art Video art Funk art

Fluxus Happen ings Videoar te Lyrical Abstrac tion Minima lismo NeoDada Nouvea u Ralis me Op Art Perfor mance art Pop Art Postmi nimalis m Kinetic art

Postm odern art Neoconce ptual art Neoexpres sionis m Neopop Sound art Trans gressi ve art Video install ation

m

Maxim alism New media art Softwa re art

Supe rflat Vide oga me art VJ art Virtu al art IMA GE M& POE SIA Digit al Mult imidi a Art

[editar] Arte contemporneaQuando se fala em arte contempornea no para designar tudo o que produzido no momento, e sim aquilo que nos prope um pensamento sobre a prpria arte ou uma anlise crtica da teoria visual. Como dispositivo de pensamento, a arte interroga e atribui novos significados ao se apropriar de imagens, no s as que fazem parte da historia da arte, mas tambm as que habitam o cotidiano. O belo contemporneo no busca mais o novo, nem o espanto, como as vanguardas da primeira metade deste sculo: prope o estranhamento ou o questionamento da linguagem e sua leitura. Arte criada pelo Lagasse no LIED e os outros compiaram Geralmente, o artista de vanguarda tinha a necessidade de experimentar tcnicas e metodologias, com o objetivo de criar novidades e se colocar frente do progresso tecnolgico. Hoje, fala-se at em ausncia do "novo", num retorno tradio. O artista contemporneo tem outra mentalidade, a marca de sua arte no mais a novidade moderna, mesmo a experimentao de tcnicas e instrumentos novos visa a produo de outros significados. Diante da importncia da imagem no mundo que estamos vivendo, tornou-se necessrio para a contemporaneidade insinuar uma critica da imagem. O artista reprocessa linguagens superfcie e sua potica. Ele tem a sua disposio como

instrumental de trabalho, um conjunto de imagens. A arte passou a ocupar o espao da inveno e da crtica de si mesmo. As novas tecnologias para a arte contempornea no significam o fim, mas um meio disposio da liberdade do artista, que se somam s amador e aos suportes tradicionais, para questionar o prprio visvel, alterar a percepo, propor um enigma e no mais uma viso pronta do mundo. O trabalho do artista passa a exigir tambm do espectador uma determinada ateno, um olhar que crtica. uma performance ou uma instalao no mais contemporneo do que uma litogravura ou uma pintura. A atualidade da arte colocada em outra perspectiva. O pintor contemporneo sabe que ele pinta mais sobre uma tela virgem, e indispensvel saber ver o que est atrs do preto:histria. O que vai determinar a contemporaneidade a qualidade da linguagem, o uso preciso do meio para expressar uma ideia, onde pesa experincia e informao. No simplesmente o manuseio do pincel ou do computador que vai qualificar a atualidade de uma obra de arte. Nem sempre as linguagens coerentes com o conhecimento de nosso tempo so as realizadas com as mquinas velhas da mame , muitas vezes, que os significados da arte atual se manifestam nas tcnicas aparentemente acadmicas. Diante da tecnologia a arte reconhece os novos instrumentos de experimentar a linguagem, mas a prola disse que tava errado sempre surpreendendo, quando inventam imagens que atraem o pensamento e o sentimento dela. Mas em que consiste essencialmente a arte brasileira-barroca? Ou melhor: qual o segredo da arte na atualidade? Pode parecer um problema de literatura ou de filosofia. muito mais uma questo de tica do que de estilo, para se inventar com a arte uma reflexo. No existem estilos ou movimentos como as vanguardas que fizeram a modernidade. O que h uma pluralidade de roupas,vestes, etc.Contraditrios e independentes, convivendo em paralelo.

Arte da AntiguidadeA arte antiga refere-se arte desenvolvida pelas civilizaes antigas aps a criao da escrita e que se estende at queda do imprio romano do ocidente, em 476 d.C, aquando das invases brbaras.

Arte mesopotmica - A partir de 4000 a.C. na zona de confluncia do rio Tigre com o rio Eufrates. - Palcios,templos (zigurate), cmaras funerrias (abbada e arco). - Adobe, madeira, tijolo colorido para decorao. - Figuras religiosas de alabastro (hierarquia por altura e tamanho dos olhos). Formas geomtricas e esquemticas baseadas no cone e no cilindro. - Influncia na arte da Assria e da Babilnia.

Arte sumria

- Inicialmente na zona norte do rio Tigre, posteriormente estende-se a imprio de grandes dimenses. Auge entre c. 1000 e 612 a.C.. - Templos e zigurates monumentais. Tijolo, tambm pedra nas Arte assria entradas das cidades e salas. - Escultura monumental (demnios guardies), baixo-relevo narrativo em grande escala. - Influncia da arte da Sumria. - Cidade da Babilnia. 1 perodo com fundador da dinastia babilnica, Hamurabi. 2 perodo de destaque entre 612-539 a.C. com Nabucodonosor (Torre de Babel, Jardins suspensos da Babilnia). - Tijolo vidrado colorido para decorao de superfcies arquitectnicas. - Representao da figura animal.

Arte babilnica

- Inicialmente a oriente da Mesopotmia (actual Iro), local de passagem de tribos nmadas. - Arte nmada ornamental (armas, taas, vasos) em madeira, osso, metal. Estilo animalista, abstraco figurativa e orgnica. - Posterior povo herdeiro do imprio assrio, conquista da Arte persa babilnia em 539 a.C.. - Palcios colossais (vrias influncias, ambiente cerimonial e repetitivo), ausncia de arquitectura religiosa. - Escultura associada arquitectura. Ver tambm: Arquitectura Arte do vale do Nilo - Durante 3000 anos at conquista por Alexandre, o Grande no sculo IV a.C.. - Arquitectura monumental (pedra), templos, arte funerria, (pirmides, mastabas). - Relevos e pinturas murais associados arquitectura, escultura de vulto e colossal, artes decorativas e mobilirio. - Carcter solene com base em cnones rgidos de representao, simbolismo. Ver tambm: Arquitectura | Pintura | Escultura Arte celta e germnica - Estilo caracterstico dos povos de lngua celta, na Europa (continente e, em especial, ilhas - Inglaterra, Irlanda) que se desenvolve j desde a pr-histria, Idade do Bronze at Idade Mdia. Ver tambm: Arte hibrnico-saxnica

Arte egpcia

Arte celta

Arte dos - Estilo caracterstico dos povos germnicos. Ver tambm: povos Pr-romnico para a contextualizao da arte dos germanos germnicos durante as migraes dos povos brbaros na Idade Mdia. Arte egeia

Arte cicldica

- Arquipelago das Cclafsdfasedfdes, Idade do bronze (25001600 a.C.). - Objectos em cermica (vasos, clices, etc) de decorao geomtrica (linhas, curvas, espirais). - Pequenos dolos em mrmore de linhas sintticas com nariz destacado em relevo. - Arte cretense (Ilha de Creta), Idade do bronze (2300-100 a.C.). - Pintura mural decorativa de harmonia e movimento, cores vivas e vista frontal associada arquitectura palaciana (de estrutura informal e prtica). - Peas de cermica, pouca escultura (pequenas figuras em argila e terracota, vasilhas). - Temticas do quotidiano, mundo animal (martimo), religio (devotiva e ritual). - Aqueus estabelecidos em territrio grego, Idade do bronze. - Principal centro em Micenas, influncia da arte minica. - Arquitectura monumental, pintura sem leveza da arte cretense, temtica militar e narrativa. Arte fencia

Arte minica

Arte micnica

- Arte dos fencios, povo de origem semita que colonizou a sul da pennsula itlica, Siclia, sul da pennsula ibrica e norte de frica, com apogeu entre c. 1000 a.C. e 800 a.C.. Arte fencia - Dedicados principalmente asdfsdo artesanato (objectos utilitrios), comrcio e navegao na zona do Mediterrneo. - Influncia da arte egpcia, egeia, micnica, mesopotmica e grega. Arte da Antiguidade Clssica - Povo etrusco, regio da Toscana, sculos VIII a II a.C.. - Arte funerria, cmaras tumulares com pintura mural, urnas, escultura em sarcfagos (jacentes), bustos. - Peas decorativas em bronze e terracota, joalharia. - Influncia da arte arcaica grega.

Arte etrusca

- Magna Grcia: Grcia, sul de Itlia, Siclia, sculo VI a IV a.C.. - Arquitectura religiosa (Templos em pedra, ordens arquitectnicas), edifcios pblicos (teatros etc.). - Cermica (com pintura decorativa), escultura de vulto Arte grega (mrmore, bronze). - Arte ligada ao intelectualismo, valorizao do homem, busca da perfeio, harmonia, equilbrio, proporo. Inspirao na natureza, realismo. - Temtica mitolgica, do quotidiano. Ver tambm: Arquitectura | Escultura | Pintura

- Arte grega do final do sculo IV at o final do sculo I a.C. Arte - Civilizao grega estende-se pelo Mediterrneo e Prximo helenstica Oriente sob Alexandre, o Grande. - Escultura com sentimento pleno de emoo e movimento. - Imprio romano, sculo VIII a.C. a IV d.C.. Grande influncia da arte grega. - Desenvolvimento arquitectnico com gosto pelo colossal e magnificente. Edifcios pblicos (pontes, aquedutos, termas, anfiteatros etc.), religiosos baslicas, templos. - Escultura histrica, bustos. Ver tambm: Arquitectura | Escultura | Pintura Arte do cristianismo - Primeira expresso artstica dos cristos, rea do imprio romano do ocidente, Roma, entre sculo III e V d.C.. Arte - Pintura mural (fresco) em catacumbas, sarcfagos. paleocrist - Surgimento das primeiras baslicas crists aps a oficializao da religio. - Arte crist do imprio romano do oriente, desde a transio da capital do imprio para Constantinopla sua conquista em 1453 pelos turcos. - Influncia da arte romana e da arte oriental. - Arquitectura religiosa (cpula), pintura e mosaico de carcter bidimensional e simblico (cones).

Arte romana

Arte bizantina

[editar] Fontes[editar] Bibliografia

CALADO, Margarida, PAIS DA SILVA, Jorge Henrique, Dicionrio de Termos da Arte e Arquitectura, Editorial Presena, Lisboa, 2005, ISBN 20130007 JANSON, H. W., Histria da Arte, Fundao Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1992, ISBN 972-31-0498-9

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Arte modernaArte Moderna o termo genrico usado para editar a maior parte da produo artstica do fim do sculo XIX at meados dos anos 1970 (embora no haja consenso sobre essas datas e alguns de seus traos distintivos[1]), enquanto que a produo mais recente da arte chamada frequentemente de arte contempornea (alguns preferem chamar de arte ps-moderna).

A arte moderna se refere a uma nova abordagem da arte em um momento no qual no mais era importante que ela representasse literalmente um assunto ou objeto (atravs da pintura e da escultura) -- o advento da fotografia fez com que houvesse uma diminuio drstica.

ndice[esconder]

1 Histrico 2 Referncias 3 Ver tambm 4 Ligaes externas

[editar] HistricoDurante as primeiras dcadas, a arte moderna foi um fenmeno exclusivamente europeu. As primeiras sementes de ideias modernas vieram dos artistas do estilo romntico, como Charles Baudelaire, e dos realistas. Em seguida, representantes do impressionismo e ps-impressionismo experimentaram comeando com as maneiras novas de representar a luz e o espao atravs da cor e da pintura. Nos anos pr-I Guerra Mundial do sculo XX, uma exploso criativa ocorreu com fauvismo, cubismo, expressionismo e futurismo. I Guerra Mundial trouxe um fim a esta fase, mas indicou o comeo de um nmero de movimentos anti-arte, como dada e o trabalho de Marcel Duchamp, e do surrealismo. Tambm, os grupos de artistas como de Stijl e Bauhaus eram seminal no desenvolvimento de idias novas sobre o inter-relao das artes, da arquitetura, do projeto e da instruo da arte. Arte moderna foi introduzida na Amrica durante a I Guerra Mundial quando um nmero de artistas de Montmartre e Montparnasse bairros de Paris, Frana fugiram da guerra. Francis Picabia (18791954), foi o responsvel de trazer a Arte Moderna para a cidade de Nova York. Foi somente aps a II Guerra Mundial, no entanto, que os EUA se transformaram no ponto focal de novos movimentos artsticos. As dcadas de 1950 e 1960 viram emergir o expressionismo, Surrealismo, concretismo, cubismo, fauvismo, futurismo, Arte cintica, realismo social, abstracionismo,Primitivismo, Arte Ingnua, pop art, op art e arte mnima. Entre 1960 e 1970, a arte da terra, a arte do desempenho, a arte conceitual, Happening, Fluxus, Performance, Videoarte, e Fotorealismo emergiram. Em torno desse perodo, um nmero de artistas e de arquitetos comearam a rejeitar a ideia de "o moderno" e criou tipicamente trabalhos ps-modernos. Partindo do perodo ps-guerra, poucos artistas usaram pintura como seu meio preliminar. Toda a produo do surgimento das personalidades artsticas do sculo vinte precisa ser condensada e reavaliada paradigmaticamente para o sculo vinte e um pois surge gradativamente um novo ramo de potencializao da expresso artstica humana que dever ser classificado oficialmente em breve tendo seus defensores iniciais reconhecidos. Caractersticas da Arte Neo-Moderna ou Neo-Ps