32

POESIA - #14añosMCH - Memoria Chilena, Biblioteca ... WJAWON ‘-4 su cuerpo y---=- . 3 del cielo el navegante y lo oscuro. Sitiadas por el hambre pasean las estrellas. Ah destituidas

  • Upload
    ngongoc

  • View
    213

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

POESIA DIARIA Año 11:- No 7 Noviembre 1985

Blicura Chihuailaf

Guido E y t e l

G

o

e 1” R

4 o\ N e

. % d

a

u

2asllla 429 ~ U C O - C B X L E

v 2 a u VI 3 UI

2

3

Y

EDITORIAL

.s

8 a

a la .d .s I -

S - # S 1s

ir

!1 l l

-1- re )r-

ia

,Z

tS

1 -

1.

4

.. 4

WJAWON ‘-4

su cuerpo y---=- .

3 d e l c i e l o e l navegante y l o oscuro.

S i t i a d a s por e l hambre pasean las estrel las.

A h d e s t i t u i d a s conf ían. SU v a c í o pisan.

VOY y l a mano me paso y me t o c o las cavidades expuestas en l a v i t r i n a

,ce leste . Las d e l a t o mercancía espaciosa .

La sombra de su cuerpo en su cuerpo

, e l paso s i n fatiga a l a espalda e l corvo emigrante y su vue l to r o s t r o .

2 Yo en su noche. Yo en su noche nado y salpimento a i r e . Busco e l a r r a i g o

e l zapato de m i paso e l descuart izado desnudo en alguna mina

en a l g h desechable d e s i e r t o . Porque me a p r i e t a l a sombra c o r r e m i jugo c e t r i n o y burdeo y m i espuma de b e s t i a observa e l a s t r o .

No más degustar e l pespunte de m i boca. No más e l sabroso amargo sobre los d i e n t e s c iegos . # a i e r o e l escupo que engancha en m i palabra. Quiero e l o j o

que a m i b e s t i a cruza.

VERONICA ZONDXK

5

l l

‘ k 1 AQUI ME TIENES

Aquí me t i e n e s con mis f l e c h a a de lm?!tnnoia nvnn+.aa

LIBERTINA

Que me acues to con l a noche en una cama

que huyo de l a mesa cuando s e habla d

que r í o ,

cada vez que se l l u e v e l a pieza:

I H o c>

a d

que no es mía, 4

\o,

d e l presupuesto hogareño,

- s i l e n c i o , s i l e n c i o -

todo verdad.

Es verdad que soy l i b e r t i n a cuando l e doy cuerda al. r e l o j para que me despierte todas las mañanas

para ir a l c o l e g i o . temprano

CRISTINA FARIAS-WITE

6

3

Si yo apareciera d e t . y me saludara. t e n d r i a miedo de 3

con l o s o j o s de quien entra y no poder reconocer le . " i - I , lo que ven

r no he podido cuanao los miro con l o s o j o s de aquel que -aparecil

7

3

Año tras año busco en los almanaques s i t e has hecho famosa si h a s quebrado algún record o ganado un premio n o t a b l e

Luego, lo de siempr desayuno, ,periÓdicc e n t r e cafe, t o s t a d a s , i a página p o l i c i a l ,

las defunciones , l o s recuerdos.

k O -P

a W G

-4

PARA L A VIBA NO HAY MUERTE QVE VALGA 4

La vida es un perro que t e h a perdido e l respeto . Es h o r a de l a huida, l a v ida l a d r a , t e ha o l f a t e a d o , t e s igue e l r a s t r o . Tu miedo parido a los perros no t e cubre. E l pánico t e hace t r o p e z a r a m i t a d de c a r r e r a . Trastabilleas, tratas de hacerte a i r e . E l vaho de las babas d e l masth t e jalan; caes, i n t e n t a s arrastrarte, taparte l a cara. En e s o l a vida gruñe a t u a l rededor , t e muestra l o s c o l m i l l o s , se para en dos patas, salta y no hay muerte que t e sa lve .

SANTIAGO INOSTROZA

8

CRUZANDO EL LLANO DE LA PACIENCIA

El r e g r e s o de n u e s t r o pasado siempre f u e doloroso . Porque no e r a como s i hubiéramos recobrado v i d a s i n o que l a hubiéramos perdido de nuevo en l a t i e r r a c u b i e r t a de l o que c r e c e . Nos encontramos pensando en e l e s p a c i o b a l d í a recordando cómo cruzamo e l l l a n o de le p a c i e n c i y navegamos las dunas e b a j o un sol que nos mir

He a q u í e i p a r a í s o que - _ _ _ _ s ó l o n u e s t r a s p a r t í c u l a s d i s p e r s a d a s como i a lus. sóio l o s d e s i e r t o n a l t e r n o s de n u e s t r a s v idas . sóio l a a u s e n c i a d e l deseo.

Donde dejamos n u e s t r o s sueños y regamos n u e s t r o s campos y medimos cada silaba de agua, ahi e s t a b a e l l i m i t e d e l o a s i s . Entonces dimos paso a l a d e s o l a c i ó n y a una v i e i ó n más f u e r t e : la noche t a n clara que pudimos e s c u c h a r las e s t r e l l a s y los muertos que habían dormido en su v i e n t r e de a r e n a a n t e s de v o l a r sobre l a gran n e c r b p o l i e .

Las r o c a s d e l d e s i e r t o e r a n n u e s t r o s ojos: desnudas, más allá de l a humedad, e i n ductos. No h a b í a por qué lamentar los á r b o l e s que nunca e x i s t i e r o n .

Nada anhelaba l a v i d a que s e marchi tó y s e l l e v ó por ei v i e n t o en l a inmensidad n i t o d a s l a s v i d a s que desaparec ieron en e l v a c í o de l a h i s t o r i a .

Porque e l d e s i e r t o e r a el v a c í o que c r e c i b en nosotron y a q u í n u e s t r a s p l e g a r i a s se l e v a n t a r o n s i n miedo desde un puñado de tierra. Todo lo que podríamos haber sab ido s e a r r o d i i i d a n t e nosotron como s i fuéramos más grandes que l o que sabíamos.

c- - -

9

‘ b Y

ARTE POETICA

#dad hablando, z a b a j o d i f i c i l re gana años otoñales .

(Cuando uno es joven y las f l o r e s que caen no se recogen uno e s c r i b e y escribe e n t r e l a s noches, y a veces s e l l e n a n c i e n t o s y c i e n t o s de c u a r t i l l a s i n s e r v i b l e s . Uno puede alardear y d e c i r “yo e s c r i b o y no c o r r i j o , los poemas s a l e n de m i mano como l a primavera que derrumbaron los v i e j o s cipreses de m i ca l le”) . Pero conforme pasa e l tiempo y los años se f i l t r a n en las s i e n e s , la p o e s í a s e va haciendo t r a b a j o de a l f a r e r o , arcilla que crece e n t r e las manos, arci l la que moldean fuegos rápidos.

Y ia p o e s i a es un relámpago un relámpago maravi l loso , una l l u v i a de palabras s i l e n c i o s a s , un bosque de l a t i d o s y esperanzas, e l canto de l o s pueblos oprimidos, e l nuevo canto de los pueblos l i b e r a d o s .

Y l a p o e s í a es entonces , e l m o r , l a muerte, l a redención d e l hombre.

JAVIER HERAUD

10

bL VIAJE

Solamente se paran a mear o bajm un momento

Regresan pero hay o t r a s personas ocupando s u s i t i o .

a tomar café con aguardiente.

* O Siguen de l a r g o . Se van w a

r( gracias a dios

4

E: s i n molestar a nadie:

l o s muertos siempre nos dejan e l a s i e n t o c a l e n t i t o .

JORGii MOEJTMLEGFU

BAR DE NOCHE

La mesera c o r r e de ai iá para acá como una abeja m a t i p i e i n c e s a n t e La mesera mira las s e r v i l l e t a s donde e s c r i b o -como reprochando- s i n s a b e r que en e s t e verso me l a l l e v o para siempre.

h O

4 P

ANUNCIO +

?i Llueve martes en noviembre Los c e r e z o s maduros enmudecen Toda l a f l o r a c i ó n s e d e t i e n e en un segundo.

Llueve septiembre en noviembre El miedo me a s u s t a mientras camino en las sombras.

Llueve once en noviembre y debo p a r t i r mientras l a s nubes c i e r r a n e l amanecer.

Los f a r o l e s s e apagan Los l a b i o s s e resecan E l a d i ó s hace l l o v e r en noviembre.

IIORJ~NZO G O N Z A U Z

12

J

BALABA 1

No hay nada t a n u-w

como las pesadi l las caminando (las horrorosas c o s a s que ves a l a vuelta

{de l a esquina. mientras i i a ~ ~ ~ por t e l é f o n o s

que comunican con e l v a c í o de t u cerebro Tomando pastilla8 hasta dormir o morir

escuchando a las e s t r e l l a s heavy me aullando como lobos bg

fumando hasta perder toda conexión

YI FOTOGRAFIAS Y RAUIOGRAFIAS O .P 4 d YI) d 4 o i r

Te puedo h a c e r 8 Ó l O una proposic ión p o s i b l e inmortalicémonos en e l daguerrotipo

s i n pudrirnos en e l tiempo s i n cerrar los ojos

s i n s i q u i e r a mirar

SAMUKL SOTO

13

/GWU VE,^ YA nvvyvbAvm yy ,.u rvuuIn yuuyy IYIVYL.UI -- .- .-....- -..LSTA "POEMAS ENCONTRADOS Y OTROS PRE-TEXTOS"'?

Debo d e j a r e s t a b l e c i d o que e s c r i b o desde a n t e s de 1973 y que no p e r t e - necf a grupo l i t e r a r i o alguno,aun cuando s í tuve c o n t a c t o con l a gente de TRILCE, por ejemplo. Llegue a l a p o e s í a p o r e l t e a t r o , l a a c t i v i d a d t e a t r a l abaorbtó gran p a r t e de m i a d o l e s c e n c i a y juventud. L a s l e c t u - ras de l o s c l á s i c o s t e a t r a l e s me f a m i l i a r i z a n con e l l e n g u a j e p o é t i c o , con BU c a r á c t e r m o r a l i e t a , con l a necesidad de s í n t e s i s de las i d e a s , e n t r e o t r o s a s p e c t o s , y van configurando m i poenfa. E s cuando i n g r e s o a l a Universidad cuando descubro l a neces idad d e expresarme p o é t i c a - mente. La s i s t e m a t i z a c i ó n de l o s conocimientos t e a t r a l e s , l a expres ión o r a l de l o s mismos, las l e c t u r a s i n t e r p r e t a t i v a s de l o s t e x t o 8 dramá- t i c o s y poemas, van dando forma a poemas si no " p u b l i c a b l e e " , al menos " l e l b l e s " .

Debí h a b e r publ i cado e n t r e los &os 1969-1973 un l i b r o de poemas, pero l a dinfimica s o c i a l de l a época nos arrollÓ,como a muchos de m i genera- c i ó n , en t a r e a s inmediatas para prepararnos a v i v i r l o que hoy desa- p r e n s i v o s c i e n t i s t a s p o l í t i c o s y/o soc ió logos l laman "Utopía". Per iodo a g i t a d f s i m o de n u e s t r a s j ó v e n e s v i d a s empapados de v i v e n c i a s , compar- t i e n d o un optimismo desmesurado, p l e t h c o s y e x p e c t a n t e s h a s t a e l fi- n a l abrupto y t a j a n t e a e s a generac ión y s u s ex- p e c t a t i v a s de r e a l i z a c i o n p lenarLo c i e r t o e s que pasado e l periodo d e l t e r r o r i n m o v i l i z a n t e , en e l año 1 ~ 7 5 , p u b l i c o un l i b r o t i t u l a d o "RFCUR- SO DE AMPARO", breve en su contenido,como todos los que l e precedieron

conno- y cont a P í RU t a c i ó n

s i g n i l s l i t e - rariae

9ue d e j a en e l a i r e

;revertido también cuando l a r e a l i d a d o b j e t i v a supera a l a I l i t e r a r i a ; cuando l a connotación j u r í d i c a rec lama par 'IcaciÓn l e g a l i s t a , a v a s a l l a n d o l a t e s i s de l as l * l i c e n c i a 1".

. - _ _ ~ Bueno,son poemas de d i s t i n t a s épocas que nacen d e l a neces idad de rom- per e s a s i t u a c i ó n de s i l e n c 1 a m i e n t o ; v e n i d o s de p r e s e n t a r un Habeae cor- pus f í s i c o y l i t e r a r i o , para r e c u p e r a r l a brÚJuia. Poemas todos atra- vesados por e l s igno de l a n o s t a l g i a y las excunas i n n e c e s a r i a 8 , a l e g a - t o v o c i n g l e r o e i n ú t i l , no o b s t a n t e fue e l l i b r o que me acompafló a ca- minar e s o s añoe.Siempre es tuvo conmigo y su l e c t u r a me obsequió un e s - p e j o -destrozado, por c i e r t o - para v e r l o que h a b í a quedado de m í y m i generac ión después de 1973 y que l a H i s t o r i a a h no termina de d i l u c i - dar.

Deepuka p u b l i c o "PALABRAS E aáe o menos c i e r t o

I e s c e p t i c i s m o i r e n t e s a t i s f a c t o r i a d e co-

iKen manida, palabras m a l , nvereos que es- > concientemente las i i p o e e í a , en f i n , pa-

SVES Y FUERA DE PELI- 16n de c i r c u n s t a n c i a s determinadoe, c r b n i -

Lero a b r i r m i e e p a c i o poco o lv idada en l a ial, e l c o l l a g e . Pero , r e , l a caeual idad no ?Sta búsqueda obedece p e e e t a r e a l i d a d e s - ro de m a t e r i a l e e po6- iblemas con l a ceneu- 3 c i e r t a l a expres ión i c e s d e l propio d i e - los- mis m a t e r i a l e s . i e nanzas mun i c i p a l e 8, noviembre será l i c i -

? d e s c r i p c i 6 n d e l e s - 1 cuerpo a un conjun- s i6n de un l i b r o s i n o l a a v e n t u r a c u l o pos-

cazdn e s que no t i e n e i a d f u e r a de c o n t e x t o

Y a no se puede l e e r Ln pensar en e l t e x t o : r i t o . A e s t a s a l t u - ros más amplios y f e -

¿CUAL ES LA POSICION QUE H A S ASUMIDO FRENTE A LA ACTIVIDAD LITERARIA? ¿CUAI;ES SON LAS MAYOFthS D I F I C U L T A D E S QUE IEBE ENFRENTAR UN POETA?¿CUA- LES S E R I A N L A S G R A T I F I C A C I O N E S ?

Cada vez soy más p a r t i d a r i o de que un p o e t a , u o f i c i a n t e d e p o e t a s e a un alumno e t e r n o . Creo de primer orden que más que e s c r i b i r , un p o e t a debe s e r un buen l e c t o r . Un l e c t o r a t e n t o y capc ioso . P a r a qué agre - gar que un p o e t a debe v i v i r a n t e s que e s c r i b i r y b u s c a r en la e e c r l t u - ra d e o t r o s l as d i f e r e n t e s percepc iones de esa vida para no c o r r e r e l r i e s g o siem r e preflente de e s t a r descubriendo l a pólvora. Lo dicho: siempre h a b r i un poema e s c r i t o , p a r e c i d o a l n u e s t r o y, l o p e o r , me jor

15

p a r a no ser l a caja de re- s o n a n c i a a e n a a i e -reconozco L O preTencioeo d e l a pro u e s t a - pero d e e s t a manera, con a u t o c r i t i c a , &cuánto majadero quedar fa hablando s o l o y c u t h t o g a n a r í a l a poes fa? &Será mucho pedir?. R e p i t o lo expresado en otras c i r c u n s t a n c i a s r Nada nuevo hay baJo el se1 y sólo es nueve Lo que se ha olvidado. E l p o e t a r e c r e a y t e s t i m o n i a su p r o p i a c i r c u n s t a n - c ia y p o r e n d e , l a de su t r i b u . Se recoge l o me jor de l a t r a d i c i ó n pod- t i c o c u l t u r a l de quienes l o a n t e c e d i e r o n p a r a h a c e r avanzar , marcar e l paso o r e t r o c e d e r a l a poes ía .

¿( P' 11

: r a t i f i c a c i o n e s ? En Desía e n l a a i t u a c i I t r í n s i c a m e n t e eubv . - ..

e l Hoy y en e l Aqufr Ninguna. A l c o n t r a r i o l a ón que vivimos está b a j o sospecha. L a p o e a i a es e r a i v a m e s t o oue s u b v i e r t e l a r e a l i d a d enrnñann -~

que venaen 10s meaios de c o m & ~ i c a c i ó ~ de masas, en n u e s t r o c a s o , e l pe- r iodismo uniformado, los amanuense8 b i e n remunerados, loa plumarios a j o r n a l y t o d a l a fauna que maca r s v á l v e r cuando escucha hablar de Cul- t u r a y /o de e s o s n s e r e s g r i s e s y a v i e s o s , solapados que siempre e s t h buscándole l a q u i n t a p a t a a l g a t o " l lamados , i n t e l e c t u a l e s . Por c i e r - t o , no e s t á demás d e j a r d i c h o que no todos e l l o s t i e n e n una a c t i t u d p r o g r e s i s t a , también l o s hay r e a c c i o n a r i o s muy b i e n camuiladoa.

PARECE HARER UNA MAYOR TBORIZACION HOY ENTKg LOS POETAS S O B R E EL QUE- HACER POETICO, ¿ES BUENA O MALA SERAL?

E s buena s e ñ a l , en l a medida que l o a que t e o r i z a n se encuentren como 10s t e ó r i c o s que l a p o e s í a n e c e s i t a , l u e g o , d e j a n un e s p a c i o para l o s p o e t a s que buscan un lugar . E a bueno, e s t e r a p é u t i c o para l o s p o e t a s y la p o e s í a preguntarse e l p o r qué de l a propia e s c r i t u r a . P o r a l l í de pronto n o s damos cuenta que nada hay que d e c i r n i menos qué h a c e r en este nnibrom.

JORGE, UE OPINION TE MERECEN LAS "NUEVAS TENDENCIAS" EN L A POESIA CHILENA? ?Poes ía de c a x á c t e r d i s t a n t e , f r í o , etc. ; p o e s í a wnueva,noví- sima, novis í s ima" ) .

Los l lamados p o e t a s wjóveneem sue len e s c r i b i r como unos v e j e t e s y e l d i s t a n c i a m i e n t o a que hace a l u s i ó n l a pregunta no l o p e r c i b o p a r a na- da. la decadenc ia d e e s a p o e s í a , no en l a acep- c i ó n p e y o r a t i v a d e l término s i n o como s igno d e l tiempo que n o s ha to- cado v i v i r . De o t r a parte es admirable como los p o e t a s han s i d o t a n permea- b l e s a las modas. P a r e c i e r a ser que e l rol d i c t a t o r i a l y meeiánico i m - p r e s o en ha i n f l u i d o para que U g u n o s p o e t a s hayan adoptado i d é n t i c a a c t i t u d t r a n m i t i e n d o a s u s se- guidorea s u s propios t i c a , m u l e t i l l a s , t r u c o s y t r i q u i ñ u e l a s . De l a p a r t i d a n iegan toda t r a d i c i ó n p o é t i c a y s i no l a niegan l a desconocen. E l l o s serían loa l lamados a Antes que e l l o a

Lo que s í p e r c i b o e s

NI propia p o e s í a no escapa a e s a r e a l i d a d . l lamados " jóvenes"

l a conduccidn d e l gobierno y e l e s t a d o

i n s t a u r a r una nueva era .

16

y un po- dida por

e Rospe- ganad o y n a l y o- ico tar- rosoa en

SE PORTA

ac ión de De todas almente, abe; t a i

t i d o a aión por La poe-

o tiempo preocu-

recomen- pesar de t o 1~ a-

o l v i d a r * más de mía tie- 1 d8 la

amos s i u i e r a l o e s c é p t i -

n s e n t é , n t r é ea- Al pare- d a s ho-

r l o que H o ü p i -

17'

habrá dejado escaDar un Doema.

Nos l e encontremos cantando Cuai pájaro de mal agüero Los desatinos de n u e s t r a renuencia.

w o

4J d

CAMBIO Dh NOMBRh

Día Domingo Ciudad b a r r i d a hacia adentro La viuda abre e l lecho y acepta Gozosa l a simiente del amante. Sonríe en l a tumba e l esposo E l d í a ha cambiado de nombre.

18

S/T .

. El amor se hace o s e deshace. &Se puede f o r n i c a r con desconfianza? Se puede f o r n i c a r con d i s p l i c e n c i a . a l amor s e hace o se deshace. Se f o r n i c a mirando l a TV. O leyendo e l d i a r i o co t id iano . 31 amor se hace o s e deshace.

P o r algunos cree Dios encarnz Después sale a v e n u e r p u i i z a s uc: seguro. Donde l e dan con l a puerta en las n a r i c e s La mujer r e c o b r a su soberbia . LO espera con las l e n t e j a s ya frías. Traga e l hombre mientras p iensa Que e l amor se hace o s e deshace. Se desnuda e l hombre y ya en su l e c h o La soberb ia se vuelve mansedumbre. La hembra gimotea y s o l i c i t a Que l e hagan e l amor en e l a c t o al hombre s o n r i e con e l P á j a r o Carpintero La mujer l e r e s p o n s a b i l i z a de su angust ia a l hombre accede de mal humor mientras p iensa s i e l amor s e hace o se deshace.

19

XNSAYC

Juegan l o s h i j o a en l a playa a e n t e r r a r a l padre en l a arena. Precozmente se aprende e l o f i c i o . Panteoneros somos desde siempre . Cualquier d í a cambiaremos l a arena por t i e r r a y estas carcajadas por muecas acordes a las c i rcunstancias . Tal vez algunas lánrimas. Tal vez. Pero las deabocac iones de nuestro corazori , serán las mismas, serán las mismas, serán las mismas.

JORG *E TO RRES ULLOA

20

03-an-Al& y '.k Vengo, y bajo mi8 p i e 8 hay una t i e r r a desconocida. Vengo, y un c i e l o nuevo gira sobre m í .

t ranqui lo i u g a r de reposo para m í . iOh e s p í r i t u d e l planeta! E l e x t r a n j e r o t e o f r e c e moáeetmente s u corazdn en holocausto.

'Vengo a e s t a tierra,

mibuida

He z sobi tomé por( esti "he

Y e'

b r i : en de cua-cro seres vivienr;es cuyo aspec to era éste t e n i a n semejanza de hombre pero cada uno t e n í a c u a t r o a s p e c t o s y cada uno t e n í a cuatro alas los v i v i e n t e s iban y venían como e l relámpago y mirando a los v i v i e n t e s descubrí junto a cada uno de e l l o s una rueda marchaban hacia los c u a t r o l a d o s y no se volvían aI. caminar y las ruedas s e alzaban a la vez con e l l o s porque t e n í a n las ruedas e s p í r i t u d e vida"

y l l e g a r o r y pusieror

un'

u n 3

o .P d U \<u E: 4

21

SANTIAGO PUMK

B, a w e t e b de cachemira a r t e s a n a l made i n Chi le de paz

~rnnlrralr in de nel i t n nnvtn

war, w a r . Der kr ieg , d e r krieg B a i l e c i t o color obispo La l i b e r t a d Dechitos al aire jeani huik muik La dc I-v__ -_- -- Pmk, Punk, Der Krieg , Der Krieg Beau monde. Jet-set wright is ts J e t - s e t l e f t i s t s P a n t a l o n c i t o s bomba pañuel i to hindú Chaquet i tas negras , c a r l o t i t o s Libi Bal nantenerte C a f

r----- -----

eralismo Taiwan itas t razadoras para I iche marihuanero.

2.

RII, la horca c h i l i t o en p r i e t a s 'Ilanguito revoluc ionar io muik, Punk, paz Der krieg Whiskic i to a r r a b a l e r o Un a u t i t o por cabeza Y una cabeza por un a u t i t o (BMW, ,Toyota, C o r o l l a Japan) Japones en onda La onda provi on the rocka Rapaditos Hare Kriahna Hare hare Sudoroso mormón en b i c i c l e t a

22

Patitas de chancho Caldo de cabeza.

3.

Foot ing , f o o t h a l o s c e r r o s ünemployment ,428 street La c u l t u r a viene de occ idente La alameda Bernardo O'Higgins en e l e x i l i o Alameda las d e l i c i a s , caramelos candy nylon, nylon made i n Hong-kong Parque Arauco Lonconao Top-less c u c h u f l e t o s , s i l i c o n a Rapa-nui en b o t e l l a s colchones de agua en l a cúpula O

4 c o i t o c o l e c t i v c

5 d w

4.

Pacos macumbc cucas , guanacos, l o r o s soplones d e r k r i e g , d e r k r i e g , punk, punk La r a z a o l d england t o f f e e e Zampoñita lagrimera Huañito hard-rock P o l i c e , p o l i c e , punk, punk G u i t a r r i t a b e a t l e v i r g e n c i t a d e l Carmen p a t r o n c i t a d e l e j é r c i t o .

CARMEN BEmNGUER

23

PARA V I V I R EN LA VIDA

NBCESITO XL RESPLANDOR DE LA ESTRBLLA MAS INMENSA PARA V I V I R EN LA VIDA Y E X I S T I R EN L A XXISTENCIA

Quiero l a f u e r z a d e l d o l a voluntad de l a e s p i g a y l a palabra que a b r i g a en la soledad d e l frío quiero en e s t e canto mío l a mano d e l sembrador l a promesa de l a flor sobre l a rama dormida y de l a l e ñ a encendida UCESITO EL RESPLANDOR

Bueco la s a b i d u r i a de un mil lón de pensamientos todo e l empuje d e l v i e n t o y e l r e n a c e r de loa d i a s busco también l a a l e g r í a de l a primera i n o c e n c i a l a ingenuidad de l a t r e n z a que pasa junto a t u s o j o s

24

3 , 2 .

y e l a l c a n c e luminoso ITE LA BSTRELLA MAS INMENSA

Tengo que e n c o n t r a r l a llave para e n t r a r a comprender l o que falta por saber dentro de l o que s e sabe r e v i v i r t a n t a s verdades r e c o r d a r l o que se o l v i d a y d e s c u b r i r l a c r e c i d a de l o s caudales profundos que hemos a b i e r t o en e l mundo PARA V I V I R EN LA VIDA

Busco la a n t i g u a semilla de l o s s i g l o s de l a h i s t o r i a que se quedó en l a memoria de t a n t a gente s e n c i l l a los m i s t e r i o s de l a arci l la modelada con p a c i e n c i a los f r u t o s de l a c o n c i e n c i a que el ser humano cul t iva para crecer en l a v ida Y EXISTIR XN LA XXISTIiNCIA

PEDRO Y h E Z

25

E n t r e v i e t a Col. de E s t e b a n Navarro

EN ESTOS AR( T I C 0 LITERA1

X3 1lE EXILIO,LCOMO SIGUI0 DESARROLLANDOSE TU C RIO? ¿CUALES HAN SIDO LOS PRINCIPALES TRABAJC

! m i n o , no me c o n s i d e r o e x i l i a d o . S a l í d e l p a i . . ^^ - . -

.eneroe a1 d.fn,hQCer c l a s e s dígnns t

e ser p r o f e s o r u n i v e r s i t a r i o , por i t r o s v i e j o s p r o f e s o r e s . Para don 1 lniversidad de C h i l e impl icaba ser ssoonsabilidad. E n t a motlvacibn- n i

IFICIO DE C R I - 1s REALIZADOS?

En primer t i B p o r m i pro- p i a vo luntaa nace zz anos y vuelvo con mucna r r e c u e n c i a . Ahora, s i se amplia e l término y se l e a p l i c a . a todos a q u e l l o s que viven f u e r a d e l p a l a , pero que en e l fondo p r e f e r i r í a n v i v i r en C h i l e s i s e d i e r a n me- j o r e s c o n d i c i o n e s d e traba o , entonces me c o n s i d e r a r í a e x i l i a d o econó-

r i o s años p a r a c o n t i n u a r como p r o f e s o r de l a Universidad de Chile el mismo tiempo que s e g u í a como p r o f e s o r de l a Univernidad de C a l i f o r n i a , c a s i por puro p a t r i o t i s m o . Me mantuve económicamente en C h i l e d u r a n t e e s e periodo con l o que ganaba en USA y a que los dos c a r g o s que t e n l a p a r a "mejorar m i sueldo" en C h i l e no a lcanzaba p a r a nada. Otros profe - s o r e s " u n i v e r s i t a r i o s " d e l momento t e n í a n que t r a b a j a r en o t r a s p a r t e s o en l o s l i c e o s para s u b s i s t i r . Esa condic ión económica , la c a r e n c i a d e l i b r o s , l a c a r e n c i a de b i b l i o t e c a , impos ib i l idad de c o n s e g u i r r e v i s t a s , los malos t r a t o s a d m i n i s t r a t i v o s fueron los f a c t o r e s de m i " e x i l i o t 1 . Porque yo aproveché l a oportunidad que tuve y t r a b a j é intenaamente,ad- m i r o a muchos de los p r o f e s o r e s u n i v e r s i t a r i o s de Humanidades que s e han quedado en Chile porque, muchos de e l l o e , t raba jando t a n i n t e n s a - mente como yo luchan desesperadamente c o n t r a e l medio y las l i m i t a c i o - n e s para mnnt le una Univerflidnd. Es- ta dignidad d e jemplo , me fue i n c u l - cada por nuee lntonio Doddie s e r pro- f e s o r de l a i e l me jor en e l país en su á r e a de r e - . ~ _ _ . - .___ ---eo, que h a s i d o impor- t a n t e l o s p r o f e s o r e a de m i generac ión que e s t á n dentro o f u e r a d e l pa s p a r a mantener l a c a l i d a d de l a enseñanza u n i v e r s i t a r i a , pese a todo. Otro p r o f e s o r a quien debo mucho e s a don Juan UriMe-Echeve- rrfa. C a s i a l terminar mis e s t u d i o s en l a Universidad d e C h i l e , l l e g ó de Alemnnia F e l i x Mart ínez quien traía v i e n t o s f r e a c o e desde e l punto de v i s t a d e l a t e o r í a l i t e r a r i a .

mico y p r o f e s i o n a l . Despu il 8 que s a l í l a primera vez , v o l v í durante va-

Profeeionalmente,mie á r e a s de t r a b a j o son: t e o r í a l i t e r a r i a , en l a que he publicado v a r i o s l i b r o s y numerosos ensayos; t e o r í a d e l drama y d e l t e a t r o ; l i t e r a t u r a e s p a ñ o l a , espec ia lmente moderna, aunque he p u b l i c a - do ensayos en medieval y c lásica; t e a t r o hispanoamericano; p o e s í a c h i - l e n a , t r e s libros; y c r e a c i ó n l i t e r a r i a , v a r i o s poemas publ i cados , una novela e d i t a d a en México, una n o v e l a aceptada y o t r a que acabo de t e r - minar.

26

¿HAS TENIDO TIEMPO Y OPORTUNIDAD DE OBSERVAR LA LITERATURA MAS JOVEN DENTRO DE CHILb? LEN QUE NIVEL CWES QUE SE ENCULNTRA? LYXISTCN PAREN- TESCOS CON LA CREACION LITERARIA JOVEN CHILENA EN EL EXILIO?

La l i t e r a t u r a joven en C h i l e en e s t o s momentos y desde hace unos t r e n o c u a t r o años es admirable en su e b u l l i c i ó n y c a l i d a d . Generalmente,ca- da vez que vengo e s t o y más en c o n t a c t o con los e s c r i t o r e s jóvenes que con l o s consagrados. E s un. movimiento m u l t i f a c é t i c o , con enormes d i f e - r e n c i a s e n t r e d i s t i n t o s grupos y r e g i o n e s , muchos de e l l o s ignoradoa o desconoc idos por los i n t e g r a n t e s de l o s o t r o s grupos.

Recientemente he t r a b a j a d o más que nada l a p o e s í a femenina en Chile.La p o e s í a de l a mujer c h i l e n a merece mucho más reconoc imiento d e l que l e conceden los e s c r i t o r e s c h i l e n o s o los c r í t i c o s c h i l e n o s que t ienden a mirarla en menos. En e s t e campo, l a p o e s í a de l a mujer e s var iada ,des - de la i n t i m i s t a y c o n f e s i o n a l , con t e n d e n c i a s s u r r e a l i s t a s o l e n g u a j e p o é t i c o t r a d i c i o n a l , h a s t a una p o e s í a que apunta a l o c o n t i n g e n t e po- l í t i c o . Gran p a r t e de e l l a hecha con o r i g i n a l i d a d . l a 8 mayores d i f e r e n - cias con l a p o e s í a de las c h i l e n a s que e s c r i b e n f u e r a d e l p a í s e s en e l plano de l a l i b e r a c i ó n femenina o d e l movimiento f e m i n i s t a que i m - pregna l a p o e s í a d e l e x t e r i o r . Loa temas o motivos a s o c i a b l e e a l femi- nismo s e dan menos en l a o e d a d e l i n t e r i o r , aunque s í e s t á presente . La p o e s í a de f u e r a d e l p a f s está más cargada d e e ro t i smo, tema que tam- b i é n en e l i n t e r i o r e s menos r e c u r r e n t e y menos e x p l í c i t o .

Conozco menos l a p o e s í a de los hombres que han e n c r i t o f u e r a del p a í s . P o r e s o no hago l a comparación. Lo que debo d e c i r , s i n embargo, e s que l a p o e s í a de los j ó v e n e s que he conocido t i e n e mucha f u e r z a , t i e n d e a l compromiso y l a denuncia. Dependerá en gran p a r t e de l o a maestros pok- t i c o s que u t i l i c e n su d e s a r r o l l o u l t e r i o r . Creo que no s e puede h a c e r p o e s í a 8610 con denuncia e i n s p i r a c i ó n . Es n e c e s a r i o o f i c i o , modelos que superar. Desde e s t e punto de v i s t a , los numerouos T a l l e r e s l i t e r a - r i o s , supongoS e s t á n cumpliendo con l a func ión de c o n c i e n t i z a r , d e ma- n i p u l a r l o s codigos l i t e r a r i o s hegemónicos para l o s p r o p ó s i t o s i n d i v i - d u a l e s o c o l e c t i v o s y no simplemente e s t i m u l a r e l rechazo de e s o s c6- d i g o s o modelos.

. .

SABhMOS 448 ESTAS TRABAJANDO 1 N ALGUNOS PROYECTOS. &PODRIAS CONTARNOS UN POCO SOBRX ELLOS?

Tengo v a r i o s proyec tos . He creado una r e v i s t a de t e o r í a y p r á c t i c a d e l t e a t r o de l a c u a l s e r 6 D i r e c t o r . Se llama GESTOS y e l primer número saldrá en A b r i l d e l 86. E s t o y terminando un l i b r o sobre p o e s í a femeni- na c h i l e n a , p a r a e l c u a l s e r á muy d i f í c i l e n c o n t r a r un e d i t o r , tengo muy avanzado un l i b r o en que e s t u d i o l a i n t e r r e l a c i d n e n t r e d iscurno l í r i c o , d i s c u r s o c r í t i c o e i d e o l o g í a . F i n a l m e n t e , c o r r e g i r k a l g o m6s l a n o v e l a que acabo de terminar . Proviaionalmente oe t i t u l a LAS SEDiICTO- RAS DE ORANCE COUNTY. Se trata de un grupo de ln t inoamer icanoo , la ma- y o r í a c h i l e n o s , de más de t r e i n t a años q u e p a r t i c i p a n en un campeonato de f ú t b o l en e l s u r de C a l i f o r n i a . Los miembros d e l equipo son Rrata-

27

uIcIIbv mvryrr;iiuruum \rUa..UV UCob.UYI.v.. y.U- A _ mayor parte de e l l o a han s i d o seduc idos p o r v a r i a s mujeres que hablan e s p a ñ o l , casi t o d a s e l l a s con a c e n t o c h i l e n o . En r e a l i d a d , s e trata de una novela d e m i s t e r i o , ya que comienza con un muerto y un e n t i e r r o .

Después de esto,me g u s t a r í a v o l v e r a una n o v e l a sobre Chilok d e l s i g l o pasado s o b r e e l c u a l tengo mucho material, e l que he venido acumulando. Ya s e v e r 6 s i s e puede. No q u i e r o h a c e r una n o v e l a f o i k i ó r i c a n i h i s - t 6 r i c a : c r e o que es un mundo e n a j e n a n t e como muchos momentos de n u e s t r a h i s t o r i a n a c i o n a l .

,

Todo t e x t o d i e c u r s i v o es producido desde l a p e r s p e c t i v a i d e o l d g i c a d e l emisor d e l d i s c u r s o . P o r l o t a n t o , todo t e x t o l i t e r a r i o y todo t e x t o c r i t i c o e s t á ideo l6g icamente sustentado. Una de las f u n c i o n e s d e l a t e o r f a l i t e r a r i a a c t u a l p o d r í a ser , prec i samente , e v i d e n c i a r l a dimen- s i ó n i d e o l 6 g l c a d e l d i s c u r s o c r i t i c o y s u s t i t u i r una r e v a i o r a c i ó n d e l o s t e x t o s d e l pasado con e l presupuesto que su e l e c c i ó n como "grandes obras" es tuvo ideolónicamente C O I

UESTRO?

nial. Todo t e x t o e s t e s t i m o n i o de 1 . - - . . . .

dwuu J!UII~AUI'I - ~ J A un L A X ~ U V - uu3ERIAN CUMPLIR LA LITERATURA Y LA CRITI- CA LITNRARIA EN PAISES COMO EL NI

Todo t e x t o l i t e r a r i o e s test imoi in modo d e estar en un mundo y de ese munao. por 10 t a n t o , no s e trata de "deberfa" s i n o que simplemente, ser. Creo que l a func ión de la c r f t i - ca l i t e r a r i a d e b e r l a s e r d e v e l a r t a n t o l a i d e o l o g í a sus tentadora d e l o s t e x t o s como e x p l i c a r l a func ional idad de los procedimientos t d c n i - coa p a r a poner de m a n i f i e s t o e s a i d e o l o g í a dentro d e l c o n t e x t o de 1 m producci6n d e l t e x t o . Naturalmente, l o s grados de p r e s e n c i a de uno u o t r o elemento se r e l a c i o n a con l o s géneros l i t e r a r i o s .

El LOS ULTIMOS &OS H A S ESCRITO VARIAS NOVELAS ¿CUALES SON?&Tñ S MAS C R I T I C O QUN NOVELISTA; O AL REVES?

IIBN!l!ES

Desde hace unos s i e t e años comencd d e f i n i t i v a m e n t e a e s c r i b i r n porque e l ensayo de t e o r í a l i t e r a r i a o e l ensayo sobre t e x t o s 1

1 . ..- ~- * ~ l - A _ _ * _ 7 - >----ti A - - * - U. - ___- 1 -

iovelas i t e r a -

rios no me permiria u e c i r L O qua u a u e r i a u e c i r . r i i s ~ i u v a i t a u irdplican una i n t e r p r e t a c i ó n de l a h i s t o r i a n a c i o n a l o d e los s e r e s humanos con- d ic ionados p o r l a s c i r c u n s t a n c i a s de e s t a h i s t o r i a . En LA VISITA DEL PRESIDENTE I n t e n t o i n t e r p r e t a r g l o b a l y s i n t é t i c a m e n t e l a h i s t o r i a de

28

C h i l e , d e s t r u i r sus m i t o s y mostrar l a dimensión degradada de un s i e t e - ma p o l í t i c o que h a hecho cr is is . El e s p a c i o de Chilod y s u s mí toa , l a anécdota en e l p r o s t í b u l o de Puer to Montt y en e l p r o s t í b u l o renervado p a r a los p o l í t i c o s n a c i o n a l e s en l a c a l l e República de Sant iago no son s i n o v e r s i o n e s de l a h i s t o r i a n a c i o n a l . En EL REGRESO presento a un v i e j o p r o f e s o r c h i l e n o en una casa de anc ianos en E s t a d o s Unidos que s e prepara p a r a vo lver . Mientras Be recupera e s c r i b e y reconst ruye s u s f r u s t r a d a s a n s i a s de r e t o r n o . Como he d icho a n t e s , L A S SEDUCTORAS DE ORANGE COUNTY trata de c h i l e n o s y l a t i n o s -algunos e x i l i a d o s - viviendo en Es tados Unidos. E s t o permite m o s t r a r a s p e c t o s de l a v i d a c h i l e n a de los Últimos afios y l a v i d a de a lgunos en E s t a d o s Unidos. En l a primera y t e r c e r a n o v e l a predomina e l humor y, en o c a s i o n e s , e l sarcasmo.

¿PUEDES-QUIEmS REGRI3SAR DEFINITIVAMENTE A CHILE?

Puedo r e g r e s a r . Como o t r o s c h i l e n o s que viven f u e r a de su p a t r i a hago p l a n e s t o d a s las semanas para volver .

Juan V i l l e g a s ,

3

ROJAS DE POESIA, BOLETINES, REVISTAS Y LIBROS RECIBIDOS :

HOJAS DE POESIA

- T a l l e r de L i t e r a t u r a RECITAt y EDICIONES GUERRA 33: (Jun-Sept.85): Pedro L i l l o - M a l de Ojo Jaime C e b a l l o s = Poemaa L u i s gong = C i t a de c i e g o e Fernando R i v e r a - Poemas

-El Candi l 19' 1. -E l lOOtopi6s Ro 12. Poemas de Alvaro Inoetroza . Stgo. , a g o s t o 85 -Poemas de Lorenzo González. San Fernando -Alejandro Romh - Desconfío. S a n t i a g o 85

Poemas de Al fonso Sanhueza. S a n t i a g o , mayo 85

RBVISTAS

-Adrlca Joven No 42. Rotterdam (Holanda). Feb-A 85 -Terminal Mañana NO 2. -Añañuca No 13. T a l l e r I t i n e r a n t e AÑHUCA. La Serena , j u l i o 8 5 -La Castafía. Sant iago de C h i l e , I n v i e r n o 85 -Amen N O 9. C a s t r o ( C h i l o é ) , 1985 -Lapislázuli Ro 6. La Serena , 1985 -E l O r g a n i l l o No 1. S a n t i a g o , eept -oc t 85

Ta l ler Joven Arauco UC aeae Tco., mayo 85

LIBROS

-E l Mapa de Amsterdam= Enrique Giordano. L. d e l Maitén.Stgo.,Bnero 8 5 -Karra Maw'n- Clemente Riedemann. E d i t . Alborada. V a l d i v i a , Febrero 84 -La e s t a c i ó n d i s c r e t a - S t e f a n A g u s t h Dolnae ( t rad . O m a r Lara).Cuader-

-L&VERTAD= Nelson Vásquez. E d i c i o n e s Ho as Hua

-Textos= Nicolás Miquea. Cuadernos LAR. Conce -Gladyna= Juan Edgardo Toledo Bahamondes. Ed.Pal C . L W ~ L U U , ~ V L L A "5

de o t r a s primaveras= Jorge T e l l l i e r . E d i c i o n e e i s t a e . Stgo. , Junio 8 5 3- Gnillermo Chávez. Ed.Artegraf. Carahue, Ag. 8 5 70- F l o r i d o r Pérez . Cuadernos LAR. Concepción 8 5

n o s LAR. Concepción, Febrero 85

-Mandr&gora= Orlando Jimeno-Grendi. P a r 1 8 , Jun

-Cámara oscuro- Juan Cameron. Ed. M a n i e r i s t a s . Stgo. , Agosto 85 -Verano Yanqui= S i l v e r i o Mufíoz. Ed. Obsidiana. S a n t i a g o , Agosto 05.

-Cartae p a r a r e i n a s Manieri

-Malditos y benditor -Cartas de p r i s i o n e i

. . 30

YZROWSCA ZUNDJi'K, SaTItIagQ 1953. w'IEntncielo y e n t n l h e a a w w L e eom- bra t r a o e l muro".

CRISTINA FARIAS-WHITE, S a n t i a g o 1959. I n é d i t a

CLEMENTE: RiBDEP1ANI, V a l u l r l a 1953. @%ama Raw*na.

smTiAW IRQSTROZA, Sant lag í , 1 5 6 . Inédi to

STT!YLEn WHIn, Estados %TidQS 195'5. "Poetas de I l c a r a g u a (1916-1979)a, wQuemando el año v i e j o " , " L a s c o n d e l a c i o n e s d e la h i s t o r i a w , " A n t o l o - g i a de p o e s í a c h i l e n a contempodneaa.

JAVIER HERATJD, Per6 194942-1963, 'El r f o w w w h l v i a j e " .

JORGE N~TEAT&EF& S a n t i a g o 1954. ' 11uirosw,"L6glca e n Zoow.*hrlliosa.

IroRXiüZO GQIZALEZ, San Fernando 1956. 'Sangre en l a e8millaw**'Ruevo caminow.74ueatrarloa. I n é d i t o s i "De para romper esta nochew,*Dedc m i ce ldaa , "Abecedar iow.

st@imL sO<po, S a n t i a g o 1W. I n é d i t o

JQRCB TORRES UZLOA. V a l d i v l a 1948. wRecurrio de ampamaWaPalabras en deeuscP*, "Graves, l e v s a , fuera de peligrow',*Pameis encontrados y o t r o s pre - tex tos" .

ALYARü ~ Q S T R O Z A , C3antiago 1960. aPatio de luz* (en prensa] .

CABJWTi BERENCWER, SAnt1ae;o 1 W 7 , "B0by Sands d e e f a i l e c e e n el muroa.

PEDTto TflM (1946). poeta popular d e Campanario.

JüAT VILLECAS, C h l l & 1934, WEnsayos de i n t e r p r e t a e i b n d e t e x t o s es- paiíolesw,"La i n t e r p i r e t a c i ó n de l a obra d m 6 t i e a * . w L a e s t r u c t u r a m í t i - ca d e l h d r o e * , " E s t r u c t u r a s míticae y a r q u e t i p o s en e l Canto General de Neruda", " I n t e s p r e t a r i ó n d e t e x t o s p o é t i c o s c h i l e n o s w ' , "Es tudios sobre poesfa c h i l e n a " , "1nt .erpretaciÓn y análisis d e l t e x t o dramát icow, "Teo- ría d e hiRtoria l i tprar ia y pocala I í r i ~ a " . ~ L a viuita d e l preuldente o a d o r a c i o n e s fá l icas e n cl valle d e l Pue low,aAnto logía d e la porsin chi- l e n a . I n é d i t o s : w'Estudlos sobre p o e s í a femenina c h l l e n a W , " E l d i s c u r - so l í r i c o como hecho semiolÓgico', y o t r o e .

. .