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ANO 03 - UNIDADE 02 PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DA ROTINA NA ALFABETIZAÇÃO PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA II ENCONTRO - FORMAÇÃO DE ORIENTADORES DE ESTUDO 20 A 22 DE MARÇO/2013 – UNIMONTES

PNAIC - Ano 3 unidade 2

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ANO 03 - UNIDADE 02

PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DA ROTINA NA ALFABETIZAÇÃO

PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA

II ENCONTRO - FORMAÇÃO DE ORIENTADORES DE ESTUDO

20 A 22 DE MARÇO/2013 – UNIMONTES  

Organização do Caderno

Aprofundando o tema

Texto 1 - Planejamento do ensino: princípios didáticos

e modos de organização do trabalho pedagógico

Texto 2 - Rotina na alfabetização:

integrando diferentes componentes curriculares

Compartilhando

Direitos de aprendizagem em História no ciclo de

alfabetização

Materiais didáticos no ciclo de alfabetização

Objetivos da Unidade

- A P R O F U N D A R A C O N C E P Ç Ã O D A A L FA B E T I Z A Ç Ã O ;

- C O N H E C E R O S R E C U R S O S D I S T R I B U Í D O S P E L O M E C ;

- P L A N E J A R O E N S I N O N A A L FA B E T I Z A Ç Ã O , A N A L I S A N D O E C R I A N D O P R O P O S TA S D E O R G A N I Z A Ç Ã O D E R O T I N A S ;

- FAV O R E C E R A C R I A Ç Ã O D E U M A M B I E N T E A L FA B E T I Z A D O R ;

- C O M P R E E N D E R A I M P O R T Â N C I A D A L I T E R AT U R A N O S A N O S I N I C I A I S E P L A N E J A R S I T U A Ç Õ E S D E U S O D O L I V R O L I T E R Á R I O E M S A L A .

CURRÍCULO:

TENSÕES ENTREO CONCEBIDOE O V IV IDO;

TEXTO 1 - Planejamento do ensino: princípios

didáticos e modos de organização do

trabalho pedagógico - Telma Ferraz Leal / Juliana de

Melo Lima

PRÁTICA DOCENTE

Quanto mais consc iênc ia , mais autonomia

Princípios didáticos

Experiências pessoais

Documentos curriculares

Formaçã

o

PESQUISA

Estudo: prática de professoras. Recife, (Lima, 2011).

Atividade: leitura, reflexão e produção de reportagens.

Dez

princípios

de ensino:

Reflexivo: evita a transmissão;Problematização: propõe desafios;Interação: discussão/socialização;Explicitação verbal: motiva a fala;Argumentação:confronto de

opiniões;Sistematização: sínteses, registros;Valorização: conhecimentos dos

alunos;Participação: incentivação dirigida;Diversificação: estratégias e

recursos;Progressão: gradação do grau de

dificuldades dos conteúdos.

Conteúdos eram importantes para a vida;

As atividades eram boas;

Havia vários tipos de atividades;

A ordem das atividades era interessante;

Assuntos de uma aula também eram ensinados em outras aulas;

Atividades sem muitas dificuldades;

Assistência da professora;

Explicação bem feita;

Textos bons;

A professora sabe quando a turma aprende;

Conseguiam aprender.

VISÃO DAS CRIANÇAS EM RELAÇÃO AO TRABALHO

Organização do trabalho pedagógico

Formas de organização mais recorrentes:

- atividades permanentes;

- sequências didáticas;

- projetos didáticos.

Atividades permanentes são mais repetitivas na organização, mas não podem ser na realização.

A rotina também é formativa, ajuda a estabelecer um sentimento de estabilidade e confiança.

As sequências didáticas ou atividades sequenciais, são situações em que as atividades são dependentes umas das outras e a ordem das atividades é importante. Um mesmo conteúdo pode ser revisitado em diferentes aulas, de modo articulado e integrado.

Os projetos didáticos surgem da problematização, algo que precisa ser resolvido pelo grupo e para isso diferentes atividades são desenvolvidas. A culminância com a socialização das produções é outra característica que marca esse trabalho.

Finalizando...

Quando as aulas são bem planejadas, os estudantes se envolvem mais.

A melhoria da prática pedagógica por meio dos princípios didáticos dizem respeito ao tipo de atividade planejada, às posturas, aos modos de mediação/interação, à capacidade de explicar e dialogar com as crianças.

Fundamental é que sejam contemplados princípios que motivem os estudantes e favoreçam apropriações de modo reflexivo e problematizador.

NA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO É

FUNDAMENTAL NÃO PERDER DE VISTA QUE DIFERENTES

DIMENSÕES DO ENSINO SÃO INTERLIGADAS, MAS HÁ

ESPECIFICIDADES A SEREM CONTEMPLADAS.

EM LÍNGUA PORTUGUESA, OS DIREITOS DE

APRENDIZAGEM SÃO ORGANIZADOS EM 4 EIXOS:

LEITURA, PRODUÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS, L INGUAGEM

ORAL E ANÁLISE L INGUÍSTICA E CADA EIXO CONTEMPLA

DIVERSAS DIMENSÕES.

TEXTO 2 - Rotina na alfabetização: integrando

diferentes componentes curriculares - Telma Ferraz

Leal / Juliana de Melo Lima

EIXO 1: LEITURA

No eixo da leitura, três dimensões

interligadas precisam ser enfatizadas:

- a dimensão sociodiscursiva;

- o desenvolvimento de estratégias de

leitura;

- o domínio dos conhecimentos

linguísticos.

1ª Dimensão: sociodiscursiva

- Relacionada com os aspectos da interlocução, trabalho voltado para

o reconhecimento dos propósitos para os quais os textos foram

produzidos, os prováveis destinatários, os espaços sociais onde os

textos circulam. - Diz respeito às capacidades de refletir sobre os contextos que

geraram os textos , o que motivou a escrita. Inclui reflexões sobre os

motivos que nos levaram a ler o texto e o papel que desempenhamos

na leitura.

- Pode ser contemplada quando o professor lê para as crianças e em

leituras autônomas.- Possibilita interfaces claras da Língua Portuguesa com diferentes

componentes curriculares.

2ª Dimensão: desenvolvimento de estratégias cognitivas

- Relaciona-se a: saber antecipar sentidos, elaborar inferências,

estabelecer relações entre partes do texto, monitorar o processo de

leitura, verificando se o que está sendo compreendido “faz sentido”.

Para lançar mão dessas estratégias, é necessário mobilizar

conhecimentos sobre o tema, o gênero e o vocabulário.

- A elaboração inferencial é uma das estratégias mais importantes para

a leitura crítica, requer que se busque entender os subentendidos do

texto e, para tal, é fundamental que se ative conhecimentos prévios

para articular o que está sendo lido a outros textos lidos ou ouvidos. - Por exemplo, para interpretar um cartaz sobre a AIDS é necessário que se saiba o que é a AIDS. Neste caso, há uma articulação entre Língua Portuguesa e Ciências.

3 ª Dimensão: conhecimentos linguísticos

- Englobam o funcionamento do sistema alfabético,

o domínio das correspondências entre letras e

grupos de letras e fonemas e de algumas

convenções ortográficas e conhecimentos sobre

outros aspectos gramaticais que ajudam na

constituição dos sentidos, como pontuação e

paragrafação.

- Por exemplo, saber que o som /x/ pode ser

representado pela letra X ou pelo dígrafo CH.

EIXO 2: PRODUÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS

Aqui pode-se destacar 3 dimensões:

- a dimensão

Sociodiscursiva;

- o desenvolvimento das

estratégias de produção de textos;

-o domínio dos conhecimentos

linguísticos.

1ª Dimensão: sociodiscursiva

- Diretamente relacionada às interações estabelecidas, destaca-se as

reflexões acerca do contexto de produção de textos, os propósitos para

a escrita, os destinatários, os espaços de circulação.

- Um exemplo, uma situação analisada por Cabral e Nunes (2005), em

que as crianças foram convidadas a escrever cartas de leitores para

jornais de circulação social para tratar de temáticas relativas aos

meninos de rua.

- Foram planejadas atividades em que as crianças leram várias

reportagens sobre esse problema social e várias cartas de leitores

sobre o tema. Inseridas nessas práticas, as crianças passaram a

também escrever cartas à redação dos jornais, comentando as

reportagens e opinando sobre o tema.

2ª Dimensão: desenvolvimento das estratégias de produção de textos

-Abrange estratégias de planejamento global dos textos, processo,

revisão, avaliação e revisão posterior do texto.

- No 3º ano do ensino fundamental, é muito produtivo ajudar as

crianças a desenvolver monitoramento durante a escrita

(desenvolvimento da capacidade de afastamento do texto para

avaliá-lo).

- Tendo conhecimentos mais sólidos sobre as temáticas e sobre os

propósitos de escrita e seus possíveis interlocutores, sem dúvida a

tarefa de planejar o texto e revisar é muito mais contextualizada.

3ª Dimensão: domínio dos conhecimentos linguísticos

Diz respeito aos

conhecimentos sobre o

sistema alfabético e

convenções ortográficas e a

outros conhecimentos

linguísticos que ajudam a

construir sentidos nos textos,

como o estabelecimento de

coesão textual, pontuação,

paragrafação, concordância.

EIXO 3: ORALIDADE

Nesse eixo, quatro dimensões principais podem ser contempladas: - valorização dos textos de tradição oral;

- oralização do texto escrito;

- relações entre fala e escrita;

- produção e compreensão de gêneros orais.

1ª - valorização dos textos de tradição oral

2ª - Oralização do texto escrito

Reflexão sobre a a oralidade nas

diferentes instâncias de

participação social e a

valorização de textos que fazem

parte da cultura brasileira e que

foram originados e difundidos

na modalidade oral, como

receitas, lendas, parlendas,

trava-línguas, canções infantis.

Inserção do estudante em

práticas em que os textos

escritos são socializados

por meio da oralidade, tais

como os recitais de poesia,

as obras teatrais, a leitura

de contos em saraus.

Oralidade: 1ª e 2ª dimensões

3ª - Relações entre fala e escrita

4ª - Produção e compreensão de gêneros orais

Reflexões sobre semelhanças e

diferenças entre textos orais e

escritos. Exemplo, entre

receitas culinárias e instruções

de jogos socializadas, processos

de retextualização em

entrevistas (uso de textos orais

como parte de textos escritos),

notícias e reportagens.

Diz respeito às situações em que é preciso participar de interações falando e ouvindo com atenção como, por exemplo, debates, exposições orais públicas, notícia radiofônica, propaganda oral de rua e outros.

Oralidade: 3ª e 4ª dimensões

EIXO 4: ANÁLISE LINGUÍSTICA

Engloba as dimensões:

- Caracterização e reflexão sobre

os gêneros e suportes textuais;

- reflexão sobre e uso de recursos

linguísticos para constituição de

efeitos de sentido em textos orais

e escritos, incluindo convenções

gramaticais;

- domínio do sistema alfabético e

norma ortográfica;

- ensino de nomenclaturas

gramaticais.

1ª Dimensão: caracterização e reflexão sobre os gêneros e suportes textuais

- Inclui aspectos relativos aos conhecimentos

sociodiscursivos, composicionais e estilísticos dos gêneros,

ou seja, reflexões sobre onde circulam os gêneros em foco,

com que finalidades, para quais tipos de destinatários;

- Reflexões sobre como se organizam os textos exemplares

desses gêneros, incluindo a reflexão sobre semelhanças e

diferenças entre tais textos quanto aos componentes

(partes) e organização sequencial e reflexões sobre

aspectos estilísticos dos gêneros.

2ª Dimensão: reflexão sobre e uso de recursos linguísticos para constituição de efeitos de sentido em textos orais e escritos

-Inclui a aprendizagem das convenções gramaticais, diz respeito às

situações em que o texto é objeto de análise quanto às pistas

linguísticas dadas para sua compreensão ou as situações de

revisão coletiva em que o professor elege determinados tipos de

recursos linguísticos para discutir.

- Nesses casos, são eleitos conteúdos linguísticos que constituem a

textualidade. A seleção dos recursos linguísticos que constituem

sentidos em um texto sem dúvida é feita muito em função do

gênero adotado para a sua elaboração.

3ª Dimensão: domínio do sistema alfabético e da norma ortográfica

- Destacam-se os conhecimentos necessários para que o texto seja

legível, por atender aos princípios de funcionamento da escrita

alfabética e às convenções da ortografia. Tais conhecimentos dizem

respeito à escrita das palavras, embora as convenções ortográficas

morfológico-gramaticais tenham relação com os sentidos das palavras

nos textos.

- No contexto atual,todos esses eixos têm aparecido tendo como núcleo

central o trabalho com os gêneros textuais, que são, segundo Bakhtin

(2000), tipos relativamente estáveis de enunciados: conteúdo temático,

estilo e construção composicional que fundem-se indissoluvelmente no

todo do enunciado, e são marcados pela especificidade de uma esfera

de comunicação.

Os gêneros textuais como objetos de ensino e como instrumentos de interação

-O gênero funciona como um modelo, uma representação integrante que determina um horizonte de expectativas para os membros de uma comunidade confrontados às mesmas práticas de linguagem.

- A sociedade detém um conjunto de gêneros que são usados para os diversos fins, por diferentes grupos sociais, e a familiaridade com tais gêneros facilita a apreensão das intenções comunicativas, pois cria expectativas sobre o que será lido/escutado e sobre os motivos pelos quais o conteúdo está sendo veiculado.

- Facilita o processo de produção, por criar esquemas sobre os modelos textuais “esperados” em determinadas situações de interlocução. Cabe à escola propiciar situações de interação mediadas por diferentes gêneros orais e escritos.

Na escola existem algumas espécies de textos que são mais

usadas.

Os textos didáticos, por exemplo, são muito próprios do contexto

escolar e precisam ser usados pelos alunos desde os primeiros

anos de escolarização. Esses textos têm peculiaridades que

precisam ser apropriadas pelos alunos.

Nesses, há um distanciamento entre o mundo vivido e o narrado,

descrito, exposto, debatido – fala-se, via de regra, de modo geral,

de modo impessoal.

Propiciar situações de interpretação dessas espécies textuais e

discutir com os alunos sobre as dificuldades que eles possam

demonstrar é imprescindível.

Em cada área de conhecimento, há predomínio de determinados gêneros, que circulam na escola e fora dela:

Matemática: enunciados de problemas, gráficos, tabelas, expressões numéricas.

História e Geografia: relatos históricos, cartas, reportagens e notícias, artigos de opinião, mapas, gráficos, tabelas, artigos científicos.

Ciências: relatórios de pesquisa, artigos de divulgação de descobertas científicas, diagramas, relatos de descrição de eventos.

Literatura: contos, poemas, obras teatrais,novelas, crônicas.

SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

-Leitura para deleite-Chamada-Retomada daTarefa do dia Anterior

-Leitura para deleite-Chamada -Retomada

da tarefa do dia anterior

-Leitura para deleite-Chamada -Retomada

da tarefa do dia Anterior

-Leitura para deleite-Chamada-Retomada

da tarefa do dia Anterior

-Sequência

Didática -Contemplando diferentes-Componentes curriculares

-Sequência -Didática contemplando diferentes-Componentes curriculares

-Hora da Arte (situações

de apreciação, reflexão e produção)

-Sequência

Didática contemplando diferentescomponentescurriculares

-Hora da Arte (situações

de apreciação, reflexão e produção)

-Hora da biblioteca

-Hora dos jogos (apropriação do sistema alfabético,

ortografia,

matemática)

-Projeto didático contemplando diferentesComponentes curriculares

-Hora dos jogos (apropriação do sistema alfabético,

ortografia,

matemática)

-Projeto didático contemplando diferentes componentes curriculares

-Hora dos jogos (apropriação do sistema alfabético,

ortografia,

matemática)

Rotina possível em uma turma de terceiro ano do Ensino Fundamental:

Finalizando...

Em uma rotina, temas e conteúdos das sequências didáticas e os projetos são definidos em função dos direitos de aprendizagem que se pretende contemplar em determinado período escolar.

As fronteiras do tempo e espaço podem ser rompidas em planejamentos mais flexíveis, contanto que se tenha clareza do que se deve ensinar, considerando as necessidades, conhecimentos e desejos dos estudantes.

Sessão compartilhando: Direitos de aprendizagem em História no ciclo de

alfabetização

A escola é obrigatória, tem papel relevante em sua formação para agir na sociedade.

Dentre outros direitos, a compreensão do ambiente natural e social é necessária.

Alguns direitos de aprendizagem podem servir como pontos de partida para o debate acerca do ensino de História nos anos iniciais do Ensino Fundamental.

A disciplina História é contemplada na perspectiva dos direitos de aprendizagem considerando: fatos, sujeitos e tempo histórico.

Conceitos fundamentais da disciplina nos anos iniciais:

Fatos históricos: práticas/eventos passados, que causaram implicações na vida das sociedades e grupos de convívio (familiares, étnico-culturais, profissionais, escolares, vizinhança, religiosos, recreativos, artísticos, esportivos, políticos etc.) ou dos sujeitos históricos.

Sujeitos históricos: indivíduos ou grupos de convívio que, ao longo do tempo, promovem e realizam (individual ou coletivamente) as ações sociais produtoras de fatos históricos.

Tempo: maneira como indivíduos, grupos e as sociedades sequenciam e ordenam as experiências diariamente vivenciadas por seus membros, com base nas quais organizam suas memórias e projetam suas ações, tanto de forma individual quanto coletiva.

Quadros dos direitos de aprendizagem em História.

Sessão compartilhando: Materiais didáticos no ciclo de alfabetização - Telma Ferraz Leal /Juliana de Melo Lima

No bojo da ação de planejar, está a ação de selecionar os recursos didáticos adequados. É preciso refletir para escolher e ter clareza sobre as finalidades do ensino e da escola e atentar que, nessa instituição, além dos conceitos e teorias, estamos influenciando a construção de identidades,de subjetividades. (Leal e Rodrigues (2011)

Ao situarmos o debate nos direitos de aprendizagem e nos princípios didáticos discutidos, consideramos que alguns tipos de recursos didáticos são essenciais no ciclo de alfabetização:

1 - Livros e materiais que aproximem as crianças do universo literário, ampliem contato com diferentes gêneros e espaços sociais e conhecimentos sobre o Sistema de Escrita Alfabética e convenções ortográficas;

2 - Revistas e jornais variados para diversão e acesso a informações;

3 - Livros didáticos, que agrupam textos e atividades variadas;

4 - Materiais que circulam nas ruas, comércio e residências;

5 - Materiais cotidianos para organização no tempo/espaço: calendários, relógios, agendas, quadros de horários, catálogos, mapas;

6 - Registros materiais da vida da criança e seus grupos de convívio: registro de nascimento/casamento, boletim escolar, cartões de saúde, fotografias, cartas/e-mails, contas, carnês, cheque, cartões de crédito;

7 - Recursos sociais que inserem as crianças em ambientes virtuais e que promovem o contato com outras linguagens: televisão, rádio, computador.

Materiais que fazem parte de Programas de Distribuição de RecursosDidáticos do Ministério da Educação:

Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) - assegura a distribuição de livros didáticos.

Programa Nacional do Livro Didático (PNLD - Obras Complementares) - distribui livros variados para ampliar o universo cultural de alunos e dar suporte ao trabalho pedagógico.

Programa Nacional da Biblioteca da Escola (PNBE) – distribui obras de literatura, de pesquisa e de referência, promovendo acesso à cultura e incentivo à leitura nos alunos e professores.

Programa Nacional da Biblioteca da Escola – Especial (PNBE Especial) - distribuiu livros em formato acessível aos alunos com necessidades educacionais especiais.

Programa Nacional do Livro Didático – Dicionários - obra de consulta que, se não for introduzido no mundo da criança de forma lúdica, dinâmica, tende a ser rejeitado.

Jogos de Alfabetização - conjunto de jogos destinados à alfabetização.

Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) - distribui obras que dão apoio teórico e metodológico para o trabalho em sala de aula. O objetivo é dar suporte à formação do professor, de modo a contribuir como ferramenta para o planejamento das aulas.

Coleção Explorando o Ensino – obras pedagógicas de aprofundamento de estudos dos professores, discute teorias/práticas voltadas para o ensino em diversas áreas do saber.

Oito tipos de obras são encontrados nos acervos:

1. Livros de divulgação do saber científico / obras didáticas;

2. Biografias;3. Livros: instrucionais; 4. Livros de cantigas, parlendas, trava-línguas,

jogo de palavras;5. Livros de palavras;6. Livros de imagens;7. Livros de histórias, com foco em conteúdos

curriculares;8. Livros literários.

O acervo

Instrumento eficaz de apoio:

- ao processo de alfabetização e de formação do leitor; - ao acesso do aluno ao mundo da escrita e à cultura letrada; - ao ensino-aprendizagem de conteúdos curriculares.

Os livros selecionados:

- abordam os conteúdos de forma lúdica, despertando o interesse e envolvimento dos alunos com os assuntos neles abordados;

- recorrem a projetos editoriais capazes de motivar o interesse e despertar a curiosidade de crianças dessa etapa de escolarização;

- usam linguagem verbal e recursos gráficos adequados a alunos do 1º, 2º e 3º anos do ensino fundamental;

- configuram-se como obras capazes de colaborar com o processo de ensino aprendizagem.

Finalizando...

Além desses materiais descritos há, na internet, vários livros que podem ser acessados no Portal do MEC no link “Publicações”.

Em suma, há muitos livros e recursos acessíveis a professores e estudantes que circulam nos espaços escolares e devem ser objeto de exploração, leitura, discussão.

O importante é que o professor tenha autonomia para selecionar os que podem ser mais favoráveis aos seus estudantes e planejar boas situações didáticas.

Sessão aprendendo mais: Sugestões de leitura

1 - O papel da biblioteca na formação do leitor. BRITTO, Luiz Percival Leme. In: O papel da biblioteca na formação do leitor. Biblioteca Escolar: que espaço é esse?

2 - O acervo das bibliotecas escolares e suas possibilidades. VIEIRA, Adriana Silene; FERNANDES, Célia Regina D. In: PAIVA, Aparecida; MACIEL, Francisca; COSSON, Rildo.

3 - Recursos didáticos e ensino da Língua Portuguesa: computadores, livros e muito mais. LEAL, Telma Ferraz.; SILVA, Alexandro da (orgs).

4 - Alfabetização na perspectiva do letramento: obras complementarespara os anos 1 e 2 do Ensino Fundamental Brasil. Alfabetização na perspectiva do letramento: obras complementares para osanos 1 e 2 do Ensino Fundamental. Brasília : MEC/SEB, 2009.

Sugestões para o encontro

-Sugestão para apresentação do conteúdo do caderno:- Dividir a turma em 5 grupos pelas palavras: Planejamento, Princípios didáticos, Organização, trabalho, pedagógico. O grupo fará um acróstico com a palavra a partir das palavras-chave que destacou no texto e socializar.

-Sugestão de leituras de deleite:-Romeu e Julieta - Ruth Rocha - www.youtube.com/watch?v=Y0gcGyVxSTo

-Nicolau tinha uma idéia – Ruth Rocha- www.youtube.com/watch?v=fOzbadwvnZs

Sugestão de Atividade/jogo/brincadeira:-Desenvolver uma seqüência didática com o conteúdo de aprendizagem: horas e marcadores de tempo utilizando o texto do Chico Bento, confecção de um relógio, manipulação e reconhecimento das horas e trabalhar (explorar de várias formas) a música dança das caveiras - www.youtube.com/watch?v=_lr9B5nBUJg

- Sugestão de vídeo:- Planejamento escolar – Produção: MEC- 14 minutos-http://www.youtube.com/watch?v=c1ZtXMWhoeA

Direito: identificar instrumentos e marcadores de tempo elaborados e/ouutilizados por sociedades ou grupos de convívio locais e regionais, que existiram no passado.

Direito: Identificar e comparar a duração dos fatos históricos vivenciadosfamiliarmente, localmente, regionalmente e nacionalmente.