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CARTILHA TECNOLÓGICA PLASTICULTURA E ESTUFA Antonio Bliska Jr. Sylvio Luís Honório FACULDADE DE ENGENHARIA AGRÍCOLA CAIXA POSTAL 6011 13083-970 – CAMPINAS – SP FAX: (19) 3788 - 1010 Índice Introdução 4 I – Histórico 5 II - Viabilidade do Cultivo Protegido 7 III - Mulching ou Cobertura Plástica do Solo 11 Índice http://www.cidapa.com/arquivos/CartilhaTecnologicaIndice.htm 1 de 5 20-09-2012 14:26

Plasticultura e Estufa

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CARTILHA TECNOLÓGICA

PLASTICULTURA E ESTUFA

Antonio Bliska Jr.

Sylvio Luís Honório

FACULDADE DE ENGENHARIA AGRÍCOLA

CAIXA POSTAL 6011

13083-970 – CAMPINAS – SP

FAX: (19) 3788 - 1010

Índice Introdução 4 I – Histórico 5 II - Viabilidade do Cultivo Protegido 7 III - Mulching ou Cobertura Plástica do Solo 11

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IV - Mantas Não Tecidas ou Flutuantes 12 V - Ripados e Viveiros de Telas 14 VI - Túnel de Cultivo Forçado e Túnel Alto 16 VII - Estufas e Casas de Vegetação 17

1 – Definição 172 - Fisiologia Vegetal em Cultivo Protegido 17 Fotossíntese 17 Translocação e Distribuição de Carboidratos 18 Transpiração 193 - Parâmetros Biometeorológicos e Físicos do Cultivo Protegido 194 - Cálculo de Carga Térmica 20 Ventilação 225 - Projeto, Arquitetura e Construção de Estufas 236 - Luz e Material de Cobertura 257 - Instrumentação e Monitoramento 288 - Sistemas de Controle e Manejo de Estufas 309 - Sistema Pad e Fan de Resfriamento 31 Dimensionamento Básico Para Sistemas de Pad e Fan 32 1 - Fluxo de Ar 32 2 - Número e Capacidade dos Exaustores 32 3 – Pad 33 4 - Temperatura Depois do Pad (na estufa) 33

VIII - Usos Diversos do Plástico na Agricultura Moderna 40

1 – Solarização 402 - Quebra Ventos 40

IX - Perspectivas e Tendências 46

1 – CO2 46 Fixação do CO2 47 Fisiologia do crescimento das plantas 49 Fotossíntese (Fs) e suas interações 53 Fs e Luz 53 Fs e CO2 55 Fs e Temperatura 55 CO2 e a Transpiração de Plantas 56 CO2 e a Nutrição de Plantas 562 – Hidroponia 593 - Robotização e Automação 604 - Polinização Natural 605 – Normatização 61

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X - Espécies e Variedades para Cultivo Protegido 64 XI – Substratos 68 XII - Cuidados Fitossanitários em Estufas 70 XIII – Embalagem 76

1 - Embalagem de Consumo 762 - Material de Embalagem 78 Polietileno (PE) 78 Poliestireno (PS) 79 Polipropileno (PP) 79 Cloreto de Polivinila (PVC) 79 Acetato de Celulose (AC) 80 Filmes Plásticos 803 - Padronização de Embalagens 81

XIV – Bibliografias 85

Fontes de informação 91

INTRODUÇÃO Cultivo protegido e plasticultura são termos que se confundem devido ao materialindustrializado à base de plástico empregado no auxílio da produção agrícola. Na verdade, plasticultura é um termo inadequado que se consagrou para definir o uso doplástico na agricultura: revestimentos para canais de irrigação, lonas para silos, embalagensde transporte e comercialização, mulching, estufas, etc... já os termos cultivo protegido, cultivo intensivo e cultivo forçado, são usados como sinônimosda agricultura desenvolvida em áreas relativamente pequenas com altos investimentos derecursos, quer sejam energéticos ou financeiros. Na verdade, cultivo protegido representa a técnica de proteção contra intempéries como chuvae vento. Cultivo intensivo abrange as culturas normalmente adensadas ao extremo paramaximizar o rendimento da produção no menor espaço possível. Finalmente, cultivo forçado éaquele que visa produção fora das épocas tradicionais. Do ponto de vista agrícola, podemos esquematizar uma escala ascendente de utilização detecnologias na condução das culturas como segue e à qual correspondem os temasabordados nos próximos capítulos: a) Campo Aberto b) Mulching - Cobertura de Canteiro c) Ripados e Viveiros - Sombreamento d) Túnel de Cultivo

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Forçado e Túnel Alto Efeito Guarda Chuva e) Estufas - Controle Parcial do Ambiente f) Casas de Vegetação - Controle Total do Ambiente g) Fitotron ~ Cultivo Artificial em Laboratório À medida que subimos nesta escala de condução das culturas temos maior capacidade deinterferir nos fatores de desenvolvimento das plantas: água (irrigação e precipitação), luz,umidade relativa, temperatura e CO 2 (concentração atmosférica).

I - HISTÓRICO 0 primeiro registro de que se tem conhecimento do cultivo de uma planta em condiçõesprotegidas é de Martialis, 93 A.C., relatando a prática dos antigos romanos na utilização demateriais transparentes na cobertura de abrigos. Um pouco mais tarde, em 77 A.C., tambémforam descritos os esforços conduzidos na obtenção de pepinos cultivados em vasos comrodas para o Imperador Tiberius. Somente muitos séculos depois a técnica de proteger as culturas foi sendo desenvolvida emdiversas regiões, principalmente nos locais de clima frio. Assim é que os ingleses, a partir doplantio de uvas nas paredes de face sul de suas casas, procuravam tornar as condições decultivo mais semelhantes àquelas do sul da Europa. Em seguida podemos citar as"orangeries" francesas presentes nos castelos da realeza para suprir as mesas da corte delaranjas fora de época. Várias estruturas foram sendo testadas e utilizadas: adegas, celeiros e até buracos no solorecobertos por madeiras e galhos secos. 0 suprimento de calor era obtido a partir das

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fornalhas das residências ou da fermentação do esterco. No século XVII, em Heildelberg, Alemanha, surgiu talvez a estrutura primitiva que daria origemàs atuais estufas, onde Saloman de Grans cultivava 400 laranjeiras. Nos EUA, a primeira estufa data de 1.800. Passados noventa anos, seriam mais de 4.600,recobrindo uma área de 1.164 ha. Atualmente as maiores áreas de Cultivo Protegido encontram-se na China, Japão, Espanha eItália. Holanda e Bélgica destacam-se pela alta tecnologia e sofisticação de suas instalações. Gradativamente o uso do cultivo protegido difundiu-se das regiões de clima frio passandopelas regiões tropicais e chegando às desérticas. Ou seja podem funcionar como abrigosaquecidos, oásis ou guarda chuva para as plantas. No Brasil as primeiras casas de vegetação com cobertura de vidro foram construídas nosinstitutos de pesquisa (IAC1889) e escolas de agronomia (ESALQ-1903).Na década de 60 surgiram entre os produtores de origem nipônica e na CooperativaAgropecuária Holambra para aplicação comercial. Projetos pioneiros como o do InstitutoAdventista Agroindustrial de Manaus na década de 70 e o São Tomé no Sul em 80contribuíram para impulsionar a Plasticultura e o Cultivo Protegido no país. Nos anos 90,apesar dos esforços de maior difusão das tecnologias junto aos produtores, como o Programade Plasticultura para o Estado de São Paulo, da Associação dos Engs. Agrônomos de S.Paulo a expectativa de um grande crescimento não se confirmou. Pelo contrário, ficouconfirmada a necessidade de uma continuidade no trabalho dos setores de pesquisa eextensão para dar respaldo permanente aos empresários rurais. Apesar disso as estimativasapontam para uma área de 1.200 ha no Estado de São Paulo e outros 1.200 ha nos demaisEstados da federação em Plasticultura.

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