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Plastico Sul Ed. 114

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Edição 114 da maior revista sobre plástico do Sul do Brasil.

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"Alguns homens vêem as coisas como são edizem «Por quê?». Eu sonho com as coisas

que nunca foram e digo «Por que não?»"(Bernard Shaw)

Da Redação Por Melina Gonçalves. >>>> Pág. 05

Plast VipSaneamento básico em pauta. >>>> Pág. 06

EspecialAutomóveis: o plástico pega carona. >>>> Pág. 10

DestaqueA feira K'2010 antecipa tendências. >>>> Pág. 24

BalançoOs resultados da Braskem e Lanxess. >>>> Pág. 30

Foco no VerdeAs ações ambientais do setor. >>>> Pág. 36

Painel da IndústriaDesempenhos dos principais setores. >>>> Pág. 36

Bloco de NotasNovidades variadas sobre o setor. >>>> Pág. 40

Anunciantes + AgendaFique por dentro. >>>> Pág. 42

Capa: divulgação

Conceitual - Publicações Segmentadas

www.plasticosul.com.br

Rua Cel. Fernando Machado, 21

CEP 90.010-321 - Centro Histórico

Porto Alegre - RS

Fone/Fax: 51 3062.4569

Fone: 51 3392.3975

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Direção:

Sílvia Viale Silva

Edição:

Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844

Redação:

Erik Farina

Gilmar Bitencourt

Júlio Sortica

Departamento Financeiro:

Rosana Mandrácio

Departamento Comercial:

Débora Moreira, Magda Fernandes e Sandra Tesch

Design Gráfico & Criação Publicitária:

José Francisco Alves (51 9941.5777)

Plástico Sul é uma publicação da editora Conceitual -

Publicações Segmentadas, destinada às indústrias

produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração

petroquímica nos Estados da Região Sul e no Brasil,

formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área,

entidades representativas, eventos, seminários, congressos,

fóruns, exposições e imprensa em geral.

Opiniões expressas em artigos assinados não correspondem

necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Sul.

É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que

citada a fonte.

Tiragem: 8.000 exemplares.

Filiada à

ANATEC - Associação Nacional

das Editoras de Publicações Técnicas,

Dirigidas e Especializadas

ANATECPUBLICAÇÕES SEGMENTADAS

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MELINA GONÇALVES / [email protected]

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E sta edição da Revista Plástico Sul que chega emsuas mãos, caro leitor, une os dois lados do país.Em uma direção apresentamos os números velozesda indústria automobilística e a comemoração do

setor plástico que pega carona no desempenho. As exi-gências dos novos consumidores que entram nas conces-sionárias favorecem os fabricantes de resinas, máquinas etransformadores para este segmento de mercado: os mo-toristas de hoje exigem carros mais leves para gerar eco-nomia de combustível, alternativas mais sustentáveis edesign arrojado. Ponto para o plástico.

Do outro lado e separado por um enorme abismoestá o setor de saneamento básico brasileiro que amar-ga resultados ruins principalmente em termos de co-leta e tratamento de esgoto. Nossas crianças pagam opreço da falta de iniciativa do poder público. Empre-sas e Instituições tentam divulgar a importância dosaneamento para a vida das pessoas, esforçam-se in-cansavelmente para que alguma coisa seja feita pelobem do futuro. Tão importante quanto sustentabili-dade e efeito estufa, é um país com consciência no

que se refere a coleta e tratamento de esgoto. O PVCé a principal resina termoplástica utilizada neste seg-mento. Os tubos e conexões auxiliam nos processos.Dentro dessa indústria estão as maiores empresastransformadoras do país, Tigre e Amanco. Desta for-ma, a relação entre plástico e saneamento é estreita.E antes de ser um negócio, é primeiramente a partemais social que o setor de transformação tem.

Mas pouco adianta o setor plástico fazer a sua par-te, as entidades se esmerarem em esforços e o Ministériodas Cidades apresentar verbas, se os municípios não seesforçam e se determinados prefeitos ainda tem a menta-lidade de que “obra enterrada não gera votos”.

As indústrias automobilística e de infraestrutura temum abismo entre si, mas em comum um grande aliado: oplástico. Que este material consiga minimizar perdas eaumentar resultados positivos para o cidadão, permitin-do que além de comprar um belo carro, possa também teracesso a água tratada e saneamento básico, afinal umpouco de dignidade faz bem a saúde.

Boa leitura!

Os dois lados do Brasil

Da Redação

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Um paísparado notempoSaneamento básico

A carência na coleta etratamento de esgotofaz o Brasil andar para trás.Em um universo onde oplástico é grande atuantesaiba quais são asconsequências e o que opoder público e a iniciativaprivada estão fazendo parareverter o quadro.

falta de coleta e tratamento deesgoto afeta milhares de pessoaspor ano no país. Enquanto o Bra-sil já possui mais de um celular

por habitante dados do Sistema Nacionalde Informação do Saneamento, do Minis-tério das Cidades, aponta que 57% da po-pulação brasileira ainda não têm coleta deesgoto. Responsável por grande consumo

de plásticos, principalmente PVC, o sane-amento básico ainda possui muito espaçopara crescimento e as autoridades preci-sam estar atentas às carências deste setor.

Édison Carlos, químico industrial deformação e há muitos anos atuando em áre-as ligadas à Comunicação e RelaçõesInstitucionais nos setores químico epetroquímico, foi nomeado novo presiden-te executivo do Instituto Trata Brasil, umaorganização da Sociedade Civil de Inte-resse Público - que visa coordenar umaampla mobilização nacional, para que o Paíspossa atingir a universalização do acesso àcoleta e ao tratamento de esgoto. O quími-co vem de uma experiência de 20 anos emvárias posições no Grupo Solvay, sendo quenos últimos tempos foi responsável pelaárea de Comunicação e Assuntos Corpo-rativos da Solvay Indupa.

Com a experiência do setor plástico ede olho nos desafios desse novo trabalho,Édison Carlos abre as portas do Insituto TrataBrasil e revela a real situação da coleta etratamento de esgoto no Brasil e as possi-

bilidades para o futuro deste segmento quepor muitos anos foi considerado o “primopobre” da infraestrutura.

Revista Plástico Sul - De uma forma resu-mida, o que é o Instituto Trata Brasil?Édison Carlos - O Instituto Trata Brasil nas-ceu em 2007 da vontade de algumas em-presas e entidades da sociedade civil de fazerum movimento pelo saneamento básico noBrasil. Quando falamos de saneamento bá-sico, o Instituto Trata Brasil foca mais nasquestões de coleta e tratamento de esgoto.

Plástico Sul - Porque as empresas resol-veram se unir e criar uma entidade?Carlos - Já existiam muitas associações declasse falando de saneamento, mas as em-presas acharam que era possível a criaçãode um instituto que falasse da indignaçãodo cidadão. O Trata Brasil tem o objetivode mobilizar a sociedade para que ela cobrede seus governantes o serviço de coleta etratamento de esgoto. Essa parte dainfraestrutura nacional é considerada o pri-mo pobre, ou seja é aquela que menos rece-

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PLAST VIP Édison Carlos

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beu investimentos ao longo das últimasdécadas. Por muitos anos prevaleceu atesede que obra enterrada não dá voto.

Plástico Sul - A falta de boa vontade polí-tica é um dos principais entraves no sa-neamento?Carlos - É o principal, sem dúvida. O re-curso está lá, o Ministério das Cidades re-clama que não há projetos dos municípi-os para acessar os recursos. Primeiramen-te, o prefeito precisa querer e muitas ve-zes ele conclui que é uma obra que nãoirá gerar dividendos políticos. Desta for-ma, ele prefere asfaltar a rua sem ter feitoa tubulação embaixo. Se o prefeito nãose convencer que a questão do saneamen-to é importante e se o eleitor não cobrardo vereador, isso não será feito.

Plástico Sul - Então a responsabilidadepelo saneamento é de quem?Carlos - Em termos de financiamento, osgrandes pontos de orçamento vêm daUnião, Caixa Econômica Federal, BNDES eFundo de Garantia. Depois têm as empresasprivadas que entram com seu próprio capi-tal. Já a responsabilidade legal é da prefei-tura, que tem que dar o primeiro passo. Ouela faz a concessão para empresa estadualou faz sistema misto ou através da iniciati-va privada. Formas existem, mas é precisoter vontade política. Muitas vezes os elei-tores cobram um posto de saúde, por exem-plo, mas não pedem a canalização do esgo-to que está passando em céu aberto na portada casa deles. E o Trata Brasil começou de-senvolvendo uma série de pesquisas comassociações de grande credibilidade, justa-mente para levantar números do impactoque a falta da coleta e tratamento de esgo-to traz para as pessoas.

Plástico Sul - E quais são os impactosda falta de saneamento na vida daspessoas?Carlos - Descobrimos coisas chocantes quedivulgamos e conseguimos felizmente tra-zer o tema saneamento para uma visibilida-de nunca antes conseguida. Um dos dadosque levantamos nos estudos é que há umimpacto direto do esgoto na mortalidadeinfantil. Nós temos como parceira a Pasto-ral da Criança, que há muitos anos já iden-tificava isso através dos trabalhos que exe-cuta nas áreas carentes do país.

As crianças de até cinco anos de idade quesão submetidas ao esgoto aberto perto desuas casas têm 20% a mais de chance demorrer do que as crianças que não são afe-tadas pelo esgoto. Dados do Ministério daSaúde mostram que sete crianças morrem pordia no Brasil por conta da falta de coleta etratamento. Crianças submetidas a essa con-taminação também até os cinco anos de ida-de, tem uma capacidade de aprendizado es-colar 18% menor. São 217 mil trabalhado-res que se afastam todo ano das atividades,por até 17 horas cada um, em virtude deter que ir ao Pronto Socorro para se tratarde diarréia, cólera ou hepatite, ou precisalevar o seu filho para fazer o tratamento.

Plástico Sul - O que significanão ter saneamento básicotanto na vida das pessoas,quanto para o Brasil?Carlos - Um atraso. A falta decoleta e tratamento de esgotocondena o país a parar no tempo. Enquan-to o Brasil já tem mais de um celular porhabitante, metade das pessoas não tem sa-neamento, ou seja, elas estão expostas sejapela vala negra, em contato com esgoto acéu aberto ou entrando em contato comágua contaminada.

Plástico Sul - Desta forma, como está oBrasil quando o assunto é tratamento ecoleta de esgoto?Carlos - Nós fazemos um ranking das 81

maiores cidades do Brasil, em relação a sa-neamento, coleta e tratamento de esgoto.Há predominância de algumas cidades doestado de São Paulo, como as mais bem aten-didas nesses serviços, além de algumas ca-pitais como Brasília e Belo Horizonte. Masno geral o quadro é muito ruim. Para você

ter uma idéia, os dados oficiais do SistemaNacional de Informação do Saneamento, doMinistério das Cidades, mostra que 57% dapopulação brasileira ainda não tem coletade esgoto. Só a metade da população deárea urbana possui. Ou seja, o problema estádisseminado, não é só rural. Diria até que émais até urbano do que rural.

Plástico Sul - Onde estão os estados oumunicípios com maior cobertura de sa-neamento básico no Brasil e quais os que

“Dados do Ministério daSaúde mostram que 7crianças morrem por diano Brasil por conta da faltade coleta e tratamento.”

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Édison Carlos

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são mais carentes neste sentido?Carlos - A melhor cobertura está no sudes-te. Pela Pesquisa Nacional de SaneamentoBásico, dados de 2008, apontam que nosudeste 95,1% dos municípios tem coleta.No Sul 39,7%. Centro-oeste 28,3%. No nor-deste 45,7%. E no norte 13,4%. São por-centagens de municípios com coleta de es-goto. Quando falamos em tratamento, nosudeste onde 95,1%,dos municípios cole-tam esgoto, somente 48,4% tratam. No sulcoletam 39,7% e tratam apenas 24,1%. NoCentro oeste tratam 25,3%, no nordeste só19% e no norte 7,5%. Então a coleta já épouca e do que se coleta muito pouco setrata.

Plástico Sul - Da região sul, onde está amaior carência?Carlos - O Rio Grande do Sul é um dos pio-res estados em termos de saneamento básicono Brasil. Uma região desenvolvida tem umadas piores situações em termos de tratamen-to e coleta de esgoto. No ranking das 81maiores cidades do Brasil, Porto Alegre estána 27ª colocação. A cidade coleta 85% doesgoto e trata 16%. Ou seja, coleta e jogano rio.

Plástico Sul - Para melhorar esta situaçãoem âmbito nacional, quais são as metasdo instituto?Carlos - A meta é trabalhar pela mobilizaçãoda sociedade para que os governos, federal,estaduais e municipais garantam recursospara esses investimentos. Para ter uma idéia,pesquisas apontam que para universalizar aquestão de coleta e tratamento de esgotono Brasil, precisaríamos de R$ 270 bilhões.Ficamos 20 anos sem fazer praticamente nadaem relação a saneamento e a população es-tava crescendo. É um buraco que vai demo-rar muito tempo. As empresas estaduais desaneamento são responsáveis pelo serviço de70% da população. Essas empresas precisamde um choque de gestão para diminuir asperdas de água e vazamentos, melhorar a pro-dutividade. 20% dos serviços estão nas mãosdas companhias municipais e 10% do setorprivado. Estas entradas das operadoras pri-vadas têm trazido ganhos de gestão e umacontribuição na diminuição de perdas. Mastambém tem empresas municipais e estadu-ais ótimas. O nosso sonho é resolver o pro-blema do esgoto até 2025, mas para issoprecisaria mais que dobrar os investimentos.

O PAC 1 destinou R$ 40 bilhões em quatroanos para esgoto, são R$ 10 bilhões por ano.Mas o grande problema é que até agora só20% desses recursos chegou na ponta, emobras. Porque há uma série de gargalos nosetor como licença ambiental, burocracia, amudança de configuração urbana das cida-des e falta de capacitação técnica para cria-ção de projetos nos municípios.

Plástico Sul - Qual o orçamento do institu-to para desenvolver este trabalho?Carlos - O Trata Brasil conta com um orça-mento na base de R$ 1 milhão de reais porano que vem das empresas para fazer estetrabalho. Mas também há entidades da soci-edade civil que não entram com aporte fi-nanceiro, mas são tão importantes quanto,como a Pastoral que dissemina a informaçãopor todo o país, a Associação das EmpresasEstaduais de Saneamento, a ADVB, o Insti-tuto Coca-Cola e várias outras instituiçõesque aportam conhecimento e que são tãoimportantes quanto o recurso financeiro.

Plástico Sul - Em uma lista de prioridades,em que lugar encontra-se o saneamentobásico para o Estado Brasileiro?Carlos - Até 2003 o saneamento estava aban-donado. A partir daí, com a criação do Mi-nistério das Cidades, o governo voltou a terinteresse. Hoje se sabe em que porta baterpara se falar sobre o assunto. E a lei de 2007deu um marco regulatório mínimo para queas empresas se sentissem seguras a investir,já que isso não é filantropia e sim um negó-

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cio. Hoje percebemos uma melhoria, inclusi-ve entrou na pauta dos candidatos a presi-dência, com eles debatendo abertamente otema saneamento e isso já uma grande vitó-ria. Agora é preciso transformar essa priori-dade eleitoral em prioridade real.

Plástico Sul - Como está o mundo em ter-mo de saneamento?Carlos - Os melhores países para se viver nãotem mais problema de saneamento há muitosanos. Já nós estamos pior que o Equador,estamos atrás dos países da América do sul. Opaís é gigante e não é simples fazer esse tipode intervenção, mas tem que ser feito.

Plástico Sul - De forma geral, como o plás-tico pode colaborar para a diminuição destacarência no país?Carlos - As tubulações plásticas, por exem-plo, tiveram avanço enorme. Sem dúvida queo setor plástico deveria entrar nessa discus-são e será um dos setores mais beneficiadosnessa questão, assim como diversos outrosmateriais.

Plástico Sul - Quais são as ameaças e asoportunidades do saneamento básico noBrasil?Carlos - As ameaças são a diminuição derecursos e que outras áreas continuem a serprioridades sob a área do saneamento. Aquestão da falta de prioridade política tam-bém ameaça. Também devemos estar atentospara que o Ministério das Cidades se mante-nha importante. As oportunidades são enor-mes: é um mercado gigante, que fomentavários setores envolvidos. É uma oportuni-dade não só para as cadeias produtivas maspara a sociedade em geral. A Copa do Mundoe Olimpíadas são grandes oportunidades.O Instituto Trata Brasil não é contra os in-vestimentos em áreas importantes comomobilidade, o que queremos é que não es-queçam da questão do saneamento. Dadosdão conta que R$ 1 real em saneamento poupaR$ 4 reais em saúde.

“O nosso sonho éresolver o problema doesgoto até 2025, mas paraisso precisaria mais quedobrar os investimentos.”

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Em altarotação

ESPECIAL Plástico na Indústria Automotiva

Em altarotação

Na busca pela redução depeso dos veículos e apelosustentável, indústriaaposta no plástico paraganhar competitividade.

celerando. Assim pode ser defi-nida a indústria automotiva bra-sileira no momento, que segun-do os dados da Anfavea, associ-

ação representante das montadoras, noperíodo de janeiro a outubro de 2010,produziu mais de 3 milhões de unidades.

Este desempenho superou em 15,3%, osnúmeros registrados no mesmo período doano passado, que atingiu a produção de2,64 milhões de veículos.

De carona e sentado no banco da fren-te segue a cadeia produtiva do plástico queatende este setor. Os produtores de resinas

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Por Gilmar Bitencourt

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ESPECIAL Plástico na Indústria Automotiva

cientes da pujança e da força deste seg-mento estão ampliando a sua produção eapresentando cada vez mais novas resinaspara atender as exigências das montadoras.A ordem do momento é a redução do pesodos veículos e a sustentabilidade. Na dis-puta pelo mercado, sai ganhando quem pro-duzir veículos mais econômicos e que agri-dam menos a natureza.

Dentro desta ótica, o plástico temsido um excelente aliado desta indústria.É nítido o crescimento da utilização dospolímeros. Segundo especialistas, de umadécada para cá, a quantidade de plásti-co embarcado nos veículos, praticamen-te dobrou. O diretor da unidade de ne-gócios plásticos de engenharia AméricaLatina da Rhodia, Marcos Curti, informaque 2010, o aumento da utilização doplástico na produção de veículos no Brasilfoi em média de 5%.

Se a tendência do futuro é ampliara produção de veículos e também a apli-cação do plástico na fabricação dos au-tomóveis, fica a pergunta no ar: não se-ria o momento de transformadores queatuam na fabricação de produtos de me-nor valor agregado, vislumbrarem estesegmento? A demanda existe e tende aficar cada vez maior. Se não tivermos pro-dução nacional para atender este merca-do, vamos sofrer ainda mais com a en-trada de produtos importados.

A Braskem confirma o bom mo-mento da indústria brasileira de automó-veis. A empresa destaca ainda o crescimen-to do uso do plástico neste setor. O vice-presidente de polímeros da empresaBraskem, Rui Chammas, comenta que osmateriais poliméricos devem ocupar cadavez mais espaço nos novos modelos deautomóveis, principalmente pelo fato deque deixam os veículos mais leve, reduzin-do o consumo de combustível, um grandeapelo desta indústria na atualidade.

O vice-presidente comenta que o mer-cado automotivo está com o pé na tábua,com lançamentos de novos modelos de ve-

ículos, e que as vendas de PP seguem a re-boque. “Novamente, o Brasil deve registrarboas vendas de carros, seguindo a tendên-cia dos últimos anos”, observa.

Segundo Chammas, quando o mundoenfrentou a crise há dois anos, o governoreduziu o Imposto sobre Produtos Indus-trializados (IPI), como forma de manter asvendas aquecidas. O resultado foi bastan-te positivo, com o setor automotivo ba-tendo recorde de vendas. Como este setorutiliza basicamente o polipropileno em seusprodutos, com o aumento dos negóciosneste setor, a produção e as vendas destaresina seguiram o mesmo ritmo. “Com o fi-nal da redução do IPI por parte do gover-no, as vendas de automóveis reduziram oritmo, porém o mercado já se tornou ma-duro e as vendas tiveram bons resultados,demandando o mesmo ritmo ao mercadode PP”, acrescenta.

A Braskem é uma das principais pro-dutoras de PP, resina utilizada em larga es-cala na fabricação de veículos. A empresaproduz anualmente três milhões de tonela-das da resina, sendo dois milhões produzi-das nas plantas brasileiras e um milhão naplanta dos EUA. Deste total, 9% é destina-do para o setor automobilístico.

Com o objetivo de ampliar a sua par-ticipação neste segmento a Braskem lan-çou recentemente um composto deplipropileno. A nova resina, CP 286, che-ga ao mercado com volume de vendas

projetadas em 2,8 mil toneladas somenteneste ano. “Foi desenvolvida para aten-der os diversos requisitos dos processosprodutivos da indústria automotiva bra-sileira, e atende a todos atributos exigi-dos em acabamento e segurança”, infor-ma o vice-presidente.

O composto permite várias aplicaçõesnos veículos. Na parte exterior do automó-vel, é destinado principalmente para peçasgrandes, como parachoques e saias laterais,que requerem altos índices de fluidez, alémdo aumento nos requisitos mecânicos porconta da segurança. Na parte interna docarro, a empresa destaca que pode proporci-onar excelente estética e aparência, alémde atender as restrições crescentes de emis-sões de voláteis, também chamados de bai-xo VOC (Volatile Organic Compounds).

Os investimentos da empresa não parapor aí. A Braskem, que este ano iniciou a

produção de polietileno verde, anunciou nafeira K, realizada em outubro, na Alemanha,a construção de uma planta de PP verde,com operação prevista para 2013. “A resinaPP é muito versátil em suas aplicações epor isso o setor automotivo aparece comoum possível cliente potencial, assim comooutros, principalmente, por se tratar de ma-téria-prima renovável”, comenta Chammas.

O local da planta de PP verde aindanão foi divulgado. A única informação pres-tada pela empresa é de que será construídano Brasil. De acordo com o vice-presidente

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/PSUnanimidade: tanto

os importadosquando os nacionais

preocupam-se com design,leveza e sustentabilidade

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ESPECIAL Plástico na Indústria Automotiva

o projeto passou pela engenharia conceituale em 2011 entrará na fase de engenhariabásica. A etapa seguinte será a aprovaçãopelo conselho de administração dapetroquímica. “Isto feito, a projeção é quea planta entre em operação com capacida-de para produzir no mínimo 30 mil tonela-das anuais de PP”, informa.

Chammas destaca que a meta da em-presa com o novo empreendimento é de con-tinuar trabalhando em parceria com os cli-entes para desenvolver cada vez mais pro-dutos que atendam e superem as necessi-dades e expectativas, “trazendo benefícios

para toda a cadeia do plástico e para o con-sumidor final”. Ele fala ainda que a exemplodo que ocorre com o PE produzido a partirdo etanol, a produção do PP Verde, deveser exportada, sendo que os mercados eu-ropeu e asiático se mostram mais madurosem relação a produtos com apelo sustentá-vel. “Mas certamente uma parte da produ-ção poderá consumida pelo mercado inter-no brasileiro”, acrescenta.

A força e o clima de euforia daindústria automobilística também é apon-tado pela subsidiária integral da Saudi Basic

Industries Corporation (SABIC). O gerentegeral automotivo da SABIC InnovativePlastics para a América do Sul , EdsonSimielli, comenta que é uma indústria fortee que está crescendo muito. Salienta quehá um otimismo grande por parte dasmontadoras de veículos no país, com rela-ção as projeções de crescimento para ospróximos cinco anos. “O volume de investi-mento que está sendo anunciado para esteperíodo é muito significativo. O pessoal estáfalando em número na casa de U$ 23 a U$25 bilhões”, comenta o executivo.

Diante deste quadro e com o objetivo

de suportar o crescimento do mercadoautomotivo, Simielli destaca que a empresacontinua investindo, principalmente noprocesso produtivo. A indústria automobi-lística representa aproximadamente 50% dofaturamento da SABIC Innovative Plastics.Neste sentido a empresa não está poupan-do esforços para apresentar inovações parao setor, vislumbrando o melhor desempe-nho dos seus produtos, com os olhos volta-dos para a questão da sustentabilidade. “ASABIC está se tornando um fornecedor es-tratégico para a indústria automobilística,justamente pela ampla linha de produtos”,salienta o gerente.

O crescimento da participação dos plás-ticos de engenharia na construção dos ve-ículos nacionais é outro ponto destacadopelo diretor. “Se você olhar qual é a ten-dência da indústria automobilística, paraonde está seguindo, verá que busca a ino-vação em design e também a ampliação dadurabilidade dos produtos, para que pos-sam oferecer garantia por longo tempo, hojejá se fala em garantia de cinco anos. E quemnão entrar nessa começa a perder merca-do”, observa. Ele salienta ainda que a bus-ca pela redução de peso dos veículos, paradiminuir o consumo de combustível, é ou-tro incentivo para ampliar a utilização dasresinas de engenharia, por ser alternativaideal para a eliminação de vidro e de me-tais nos automóveis.

Segundo o executivo, a utilização doplástico na produção dos veículos nacio-nais ainda é inferior do que ocorre em paí-

Carro ConceitoAtravés de uma parceria entre a SABIC Innovative Plastics e a montadora Hyundai

foi desenvolvido o QuarmaQ. O resultado da substituição de metais por compostos etermoplásticos de alto desempenho, reduziram o peso do veículo em até 60 kg, po-dendo proporcionar economia média de combustível de até 80 litros por ano, maissegurança para os pedestres e a possibilidade de criar formas complexas em 3D.

Graças à redução de peso por meio do uso de plásticos, o QarmaQ alcançou suasmetas ambientais. A GreenOrder, uma empresa de estratégia ambiental com sede emNew York, EUA, que auditou o carro conceito, estimou que a utilização do QarmaQevitaria a emissão de gases do efeito estufa em mais de 200 quilos anualmente.O veículo demonstra as significativas vantagens ambientais da utilização do plástico.Por exemplo, os compostos com as resinas Xenoy iQ* e Valox iQ* são em 85% deriva-dos do lixo plástico pós-consumo. Os materiais foram usados nas peças principais doveículo e ajudaram a evitar que aproximadamente 900 garrafas PET (tereftalato depolietileno) fossem para depósitos de lixo. As soluções sem pintura usadas no interiordo veículo ajudam a reduzir as emissões de voláteis liberadas durante as operações depintura tradicional. A resina Flexible Noryl* da SABIC possibilita revestimentos maisfinos nos fios e cabos, o que ajuda a reduzir o peso do veículo, e permite maiscomponentes eletrônicos no mesmo espaço.

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/PSQuarmaQ é resultado

da substituição de metaispor compostos e plásticos

que reduzem o peso doveículo em até 60 Kg

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ESPECIAL Plástico na Indústria Automotiva

ses da Europa, Estado Unidos e em outrosgrande centros mundiais, principalmentequando se fala em plásticos de engenharia.Aqui no país os carros têm em torno 20quilos destes polímeros, enquanto que lá foraeste número quase dobra. Simielli explicaque há uma grande produção de carros po-pulares, que utilizam muitos materiais a basede polipropileno. “Além disso os carros pro-duzidos nestes grandes centros são mais so-fisticados e utilizam mais equipamentos ele-trônicos, isso amplia o uso de plásticos deengenharia, para poder atender as es-pecificações e as demandas das mon-tadoras”, comenta.

Os plásticos de engenharia, que atéentão tinham grande aplicação em peçasutilizadas nos motores estão saindo dedentro do capô e passam a ser aplicadosem vários componente dos veículos. “Hojejá começa a se falar em tetos panorâmi-

cos de policarbonato, na Europa a Zafirajá saiu com este conceito. O vidro fixolateral que fica atrás do carro já está sen-do substituído por este material, em vá-rios veículos produzidos na Europa e noJapão”, observa Simielli.

Para atender esta demanda a subsidi-ária da SABIC Innovative Plastics, a Exatecfirmou uma parceria, em julho deste ano,com a empresa japonesa ULVAC, para acele-rar a produção rentável e em larga escala daresina de policarbonato Lexan* (PC) resis-tente a arranhões e ao desgaste, com re-vestimento de plasma.

De acordo com a SABIC, as tecnolo-gias combinadas da ULVAC e da Exatecpermitirão que os fabricantes de automó-veis e fornecedores substituam janelas devidro mais pesadas por painéisautomotivos transparentes, a fim de aten-der às regulamentações para reduzir asemissões de CO2 para oferecer mais liber-dade de projeto e redução de custos pormeio da consolidação de peças.

Edson Simielli informa ainda que em2010, a empresa está dando ênfase para aexpansão das aplicações no país da linhachamada Stamax. Estes compostos são fa-

bricados a partir da combinação de umaresina de base de PP com fribras de vidrolongas. “Eles oferecem excelente resis-tência e estabilidade dimensional, bemcomo alto fluxo para peças de camadafina”, observa o gerente ”. Comenta aindaque esses materiais permitem projetar apli-cações que combinam leveza e integraçãofuncional, incluindo FEMs (Front-EndModules, módulos front-end), módulos deportas, painéis de instrumentos, conso-les centrais, blindagem sob a carroceria,sistemas de assento, tampas de porta-malas e portas traseiras.

A empresa também está desenvolven-do um trabalho de expansão das resinasUltem e Noryl GTX. A primeira é uma po-lieterimida, amorfa, de alta resistência tér-mica e química, permite a substituição demateriais termofixos na fabricação de re-fletores de farol automotivo. “O uso da

resina Ultem nesta aplicação traz benefí-cios ambientais como a redução de pesoque ajuda a reduzir o consumo de com-bustível do veículo e a reciclabilidade mes-mo após a metalização”, salienta o diretor.Umas das aplicações indicadas são os re-fletores de faróis automotivos.

Já o Noryl GTX é destinada para afabricação de para-lamas dos veículos.“Além de diminuir o peso das peças, omaterial oferece mais liberdade de proje-to, quando comparado ao metal e aumen-to significativo da flexibilidade dos para-lamas, em comparação com o metal”,

acrescenta o executivo.Ainda com o objetivo de oferecer so-

luções para o segmento automotivo, des-tacando o apelo ambiental, a empresa tam-bém desenvolveu as resinas Valox iQ* e XenoyiQ*. Esses materiais são parcialmente deri-vados de resíduos de plástico pós-consu-mo, incluindo garrafas plásticas depolietileno tereftalato (PET), o que reduz ouso de combustíveis fósseis. Essas resinaspossibilitam a redução de energia consu-mida e as emissões de CO2 na fabricação deplásticos em mais de 50% em comparaçãocom outros plásticos presentes no mercadoatual. “São soluções imediatas e ambien-talmente responsáveis, pois o desempenhoé equivalente ao dos compostos, das mis-turas e ligas que contêm o PBT fabricadotradicionalmente”, destaca Simielli. Segun-do ele o material possui propriedades equi-valentes ao PBT produzido de forma con-vencional. Portanto, praticamente to-das as peças hoje produzidas em PBT e PBT/PC podem ser substituídas pelas resinasiQ. Algumas possíveis aplicações podem serem painéis automotivos externos, co-nectores automotivos, absorvedores de ener-gia, máscaras de farol, maçanetas de porta,suporte de quebra-sol, suporte de porta-malas, entre outros.

O diretor da unidade de negó-cios plásticos de engenharia América Lati-na da Rhodia, Marcos Curti, também fazuma análise positiva da indústriaautomotiva no país em 2010. Segundo ele,este cenário de crescimento pode se repe-tir no ano que vem. Mas alerta sobre a dis-puta do mercado nacional com os auto-móveis importados. “Há questões de com-petitividade que precisam ser tratadas ra-pidamente para evitar que o crescimentopotencial do mercado interno não sejaocupado somente por veículos importados.A competitividade é também importanteno aumento da tecnologia presente nosveículos”, observa.

O mercado automotivo é de grandeimportância para a empresa francesa. ARhodia tem 50% das vendas da sua unida-de de plásticos de engenharia direcionadospara este segmento. E seguindo o ritmo decrescimento desta indústria, a companhiadeve fechar o ano com um aumento 5% nacomercialização de resinas. Para Curti estaperformance deve se estender para 2011.

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/PSSimielli: indústria

automobilísticarepresenta cerca de

50% do faturamentoda Companhia

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ESPECIAL Plástico na Indústria Automotiva

Para a empresa o ano de 2010 foi mar-cado por um aumento de escala da indús-tria. E dentro do plano regional da Rhodia,a fábrica instalada em São Bernardo do Cam-po (SP), está recebendo investimentos naordem de dois milhões de euros, para am-pliação em 25% da capacidade de produ-ção da unidade brasileira, que deverá estarconcluída em 2012. Segundo o diretor, estainiciativa permitiu a consolidação de com-ponentes que antes só estavam disponíveisem modelos de veículos mais sofisticados.“Esta tendência deve se manter e até acele-rar caso mantenhamos uma taxa de 5% decrescimento médio nos próximos 4 a 5anos”, comenta o executivo.

Curti estima que atualmente os veí-culos nacionais contam com sete quilosde poliamidas e na soma total, incluindoos plásticos de massa, a quantidade deplástico embarcada deve chegar a 150

quilos por automóvel. Fala que o cresci-mento da utilização do plástico na pro-dução dos carros este ano varia de acor-do com cada montadora, “mas podemosconsiderar uma média de 5%. O aumentoda escala de produção de alguns modelostende a acelerar este ciclo”.

Além de investir no aumento da pro-dução, a empresa também se pautou emapresentar novos produtos. Durante a feiraK 2010, na Alemanha, lançou uma novatecnologia para formulações de plásticosde engenharia em poliamida, aplicada naprodução de peças para a indústria de au-tomóveis e de eletroeletrônicos. A TECH-NYL®STAR A205F é destinada, por exem-plo, à produção de abraçadeiras e outraspeças plásticas de alto desempenho. A ino-vação foi desenvolvida nos laboratóriosda Rhodia no Brasil. “Essa inovação sig-nifica uma nova geração de poliamida.Suas propriedades técnicas permitem di-minuir de maneira importante as tempe-raturas de processamento nas máquinasde injeção, contribuindo para reduzir em15% o tempo do ciclo produtivo e em 20%o consumo de energia. Ou seja, esta novapoliamida agrega produtividade e traz be-

nefícios ambientais”, afirma Curti.Outro lançamento regional realizado

recentemente pela Rhodia Plásticos deEngenharia é o TECHNYL® A 118 V33 LP,criado para aplicação em bicos de inje-ção eletrônica de combustível. Ele subs-titui o aço no revestimento exterior. Oproduto conhecido como Laser Markable,reduziu em 30% o peso dessa peça, per-mitindo ganhos ambientais. De acordocom a empresa, os veículos que usam essetipo de bico de injeção reduzem em 18%a emissão de hidrocarbonetos. Além des-se benefício, o material pode receber gra-vação a laser de códigos, assegurando-sea rastreabilidade da peça. A gravação égarantida pela introdução de aditivosespeciais, sem afetar as característicastécnicas exigidas pela aplicação, entreelas a alta resistência mecânica.

Entre os lançamentos também se des-

taca o TECHNYL® Heat Performance. A novafamília de produtos de poliamida 6.6 “ofe-rece uma solução avançada para vencer oscrescentes desafios das altas temperaturassob o capô dos veículos”, destaca Curti.Ele comenta que O TECHNYL® HP propiciamaior retenção das propriedades, especi-ficamente quando exposto a altas tempe-raturas constantes, em relação a soluçõespadrão atualmente disponíveis no merca-do. “Além disso, oferece maior liberdadede projeto para aplicações como circuitosde ar (coletores de admissão, dutos de ar,entre outros)”, acrescenta.

Vislumbrando o segmentoautomotivo a DuPont Performance Poly-mers também apresenta novidades parao setor. Acrescentou a sua linha de pro-dutos uma nova resina de nylon Zytel®PLUS e duas novas resinas Zytel® HTNPPA, que segundo a empresa buscam aproteção de longo prazo contra ambien-tes agressivos, “que pode, no mínimo,dobrar a vida útil dos componentes”. Osnovos polímeros podem sofrer exposiçãoprolongada a óleo quente, cloreto decálcio, impactos pós-envelhecimento etemperaturas de até 230ºC.

Conforme a DuPont, os novos pro-dutos, lançados na K-2010, também per-mitem que a indústria automobilísticaadote componentes plásticos mais levese elimine o metal, ajudando a garantirque os componentes durem por toda avida útil do veículo.

O Nylon DuPont™ Zytel® PLS95G40DH1T foi desenvolvido especifica-mente para atender aos atuais requisitosde impactos de pedras e envelhecimentopor calor e óleo. Segundo o diretor deMarketing Global da DuPont AutomotivePerformance Polymers, Patrick Ferronato,a resina supera os nylons tradicionais dis-poníveis atualmente no mercado, ajudan-do a garantir que componentes comosilenciadores de escapamento ou cárteresresistam a impactos de cascalhos e ou-tros detritos presentes nas estradas, man-tendo intacta a função de vedação. Alémdisso, o produto não mostra praticamen-te nenhuma perda de desempenho de-pois de 5.000 horas de exposição a óleoquente à temperatura de 150 grausCelsius, “tornando-se uma opção atraentepara outros usos como cárteres de trans-missão, módulos de filtro de óleo, tam-pas de válvulas e outras aplicações detransmissão”, comenta o diretor.

O executivo acrescenta que, “a de-manda por uma família de materiais du-ráveis resistentes a produtos químicose altas temperaturas nunca foi tãogrande quanto agora, quando a indús-tria automotiva busca reduzir o peso eo custo dos componentes para atenderaos novos padrões de consumo e deemissões em todo o mundo”. Ele desta-ca que os motores de hoje são mais exi-gentes e cada componente ou sistemaenfrenta uma formulação diferente de

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/PSOs plásticos de

engenharia que sempreforam destaque dentro de

capôs, hoje estão em todasas partes dos automóveis

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ESPECIAL Plástico na Indústria Automotiva

coquetel químico ou uma escala dife-rente de temperatura.

Seguindo a onda de lançamentos, aempresa também está desenvolvendo umproduto com grande resistência a altastemperaturas. O Zytel ® PLUS 95G45DH3está atualmente em desenvolvimento edisponível para amostras. “O produto de-monstrou manter, em testes preliminares,mais de 90% da resistência à tração ini-cial depois de submetido a 230ºC por1.000 horas”, frisa Ferronato.

De acordo com o diretor esses ma-teriais, juntamente com os quatropolímeros de nylon Zytel® PLUS lança-dos em abril são indicados para uso emmotores automotivos e sistemas de óleoque enfrentam exposição a altas tempe-raturas por extensos períodos de tempocomo refrigeradores de ar, silenciadoresde escapamento, dutos de ventilação,suportes de motor, ressonadores, ca-beçotes de cilindro, cárteres, refrigera-

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SCurti, da Rhodia,anuncia ampliação

da capacidade deprodução da unidade deSão Bernardo do Campo

dores de recirculação dos gases do esca-pamento (EGR - Exhaust Gas Recircu-lation), módulos de combustível, termos-tatos, componentes de transmissão -como tampas frontais - e reservatóriosdo radiador onde a resistência ao cloretode cálcio é especialmente importante de-vido ao tratamento aplicado às ruas empaíses de clima frio.

Grande partedos componentes

veiculares hojesão de materiais

plásticos

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ESPECIAL Plástico na Indústria Automotiva

gunda metade do ano, ficou um poucomais complicado devido ao problema docâmbio, com a baixa do dólar, e isso difi-cultou as exportações”, acrescenta.

A empresa fundada no ano de 2000,em Caxias do Sul (RS), tem toda a sua pro-dução voltada para a indústria automotiva.Segundo Boff, 30% dos componentes pro-duzidos pela Multilight são destinados paraatender as montadoras de veículos e o res-tante da produção vai a linha de reposi-ção de peças. E 20% do faturamento daindústria é oriundo das exportações parao Mercosul e América Central.

Neste sentido, diretor da empresa semostra bastante preocupado com a ques-tão do câmbio, que está afetando a expor-tações. “Esperamos uma posição do gover-no, porque a nossa balança comercial está

Transformador comemorabom momento do setor

e de um lado os fornecedores deresinas estão atentos às necessida-des dos transformadores, estes porsua vez, estão aproveitando as opor-

tunidades que o setor automobilístico estáproporcionando.

O diretor da Multilight Plásticos eAutopeças, Remo João Boff, comemora obom desempenho da empresa em 2010.“Tivemos um crescimento no faturamentona ordem de 40%, em comparação com2009”. Para ele, o aumento nas vendasempresa, que fabrica componentes para aindústria automotiva, também se deve aoaquecimento da economia brasileira, quedeve fechar o ano com crescimento na or-dem de 7,5% . Outro fator que pesou paraesta performance, foram as exportações re-alizadas no primeiro semestre. “Já na se-

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Entretanto, alerta para aconcorrência nas peçasde reposição e aumentono preço das resinas.

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levando um baque com a questão do dólarbaixo”, reclama. Ele fala ainda que o setorde autopeças já está sofrendo com a con-corrência com os produtos importados. “Opessoal está trazendo muita coisa da Chi-na, em detrimento da nossa indústria, por-que os preços são muito atrativos. Se con-tinuar essa tendência, a indústria nacio-nal de componentes termoplásticos para aindústria automotiva pode sofrer um re-vés”, alerta. Observa ainda que, “o dólarbaixo facilita para quem quer importar”.

Outra dificuldade apontada pelo trans-formador foi o reajuste dos preços das resi-nas durante o ano. Ele comenta que os va-lores das matérias-primas sofreram um au-mento na ordem 15% a 20%, até o terceirotrimestre de 2010. “Muitas das resinas quetrabalhamos são importadas, como opolicarbonato, o acrílico, que têm os seuspreços regulados pelo mercado internacio-nal. E como este mercado também está muitoaquecido, automaticamente estas resinas ti-veram um aumento significativo. E isso ficamuito difícil de repassar”, observa.

O Remo Boff comenta que o transfor-

mador é o quemais sofre comesta situação,pois está na pon-ta da cadeia enão consegue re-passar os aumen-tos. O produtor de resinas dita o preço eos clientes não aceitam o repasse. “Asmontadoras são muito reticentes nestaquestão, não aceitam, mesmo estando ci-entes do aumento dos custos para produ-ção dos componentes”, comenta. Ele afir-ma que as empresas do setor estão cadavez mais com as suas margens achatadas etêm que fazer uma grande ginástica parapoder se manter no mercado. “Tem compo-nente que você está trocando dinheiro parapoder atender o cliente”, conta.

Para 2011, o empresário acredita que

deve haver uma queda atividade econômi-ca do país no segundo semestre. “Isso emfunção do que está acontecendo a nívelmundial, de alguns países que ainda estãosofrendo com a crise de 2008. E com cer-teza vamos sofrer com os reflexos desta si-tuação. Também devido a questão do dó-lar que está derrubando a nossa exporta-ção”, salienta. Ele fala que no primeiro se-mestre “ainda teremos a conseqüência dofinal de 2010, que deverá ser bom”.

A Multilight atua na fabricação decomponentes automotivos na linha definalização, como lanternas, lentes, atra-vés do processo de injeção. Utiliza princi-palmente plástico de engenharia na pro-dução dos componentes. O acrílico repre-senta 30% do consumo de resinas, segui-do do ABS, também com 30% e o restantefica por conta do polipropileno.

Segundo o empresário o uso do plás-tico cresceu muito nesta indústria, poishá uma década atrás a parte dianteira dosfaróis de iluminação era todo em vidro.“Hoje as lentes praticamente são todas empolicarbonato”.

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/PSBoff, da

Multilight:dedicação total

à indústriaautomobilística

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DESTAQUE K’2010

Flashes da Feira

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O evento foi palco de tecnologiae inovação. Confira algumasdas inúmeras imagens gravadasna memória de quemconferiu de perto a mostra.

Feira K’2010 apontaa direção dospróximos anosQuem percorreu os 17 pavilhões da maior feira de plásticosmundial saiu do local com alguma novidade que chamouatenção. Seja pelos arrojados estandes dos pavilhões dematérias-primas ou pela automatização de máquinas eequipamentos, o evento confirma sua tradição de apresentartendências e mostrar que o futuro já começou.

K 2010 - Salão Internacional dePlástico e Borracha, ocorrida emDusseldorf, na Alemanha, entre osdias 27 de outubro e 03 de no-

vembro reafirma sua proposta de apresentarao setor o que há de mais novo e arrojadono mundo. Nos corredores lotados podia-seouvir o som da globalização: dezenas de idi-omas procurando as mesmas informações:tecnologias e inovações. Com expectativaselevadas, profissionais de todos os conti-nentes aproveitavam essa integração inter-nacional para absorver um pouco de conhe-cimento e nos olhos de cada um estava acuriosidade, a vontade de saber mais e dever mais, como se grandes máquinas e arro-jados estandes fosse brinquedos dados a cri-anças sedentas pela arte de se divertir. Paraos acostumados à ir feira talvez poucas te-nham sido as observações quanto a dimen-são do que foi visto. Aos que “embarcaram”na K’2010 pela primeira vez talvez tenham se

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Por Melina Gonçalves (enviada especial)

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deslumbrado com a magia de um lugar reple-to de conteúdo por todos os lados, comênfase para o apelo sustentável das fabri-cantes de matérias-primas e seus estandesinterativos, e da automatização dos proces-sos do setor de máquinas.

Expectativas a parte, apesar das inú-meras novidades apresentadas durante aK’2010, muitas das tecnologias mostradas jásão conhecidas pelos transformadores brasi-leiros. Isso não é desmerecimento da maiorfeira mundial de plásticos, mas sim méritodo setor em solo verde e amarelo. Conformea Coordenadora do Curso de Tecnologia emPolímeros da Universidade de Caxias do Sul(UCS), Rosmary N. Brandalise os processosapresentados na K’2010 são os convencio-nalmente utilizados para polímeros, não foiobservado novos processos para transforma-ção de materiais poliméricos em artefatos.Em contrapartida, o destaque do evento navisão da coordenadora foi a integração en-tre as diferentes etapas dos processos. “To-mamos com o exemplo a empresa que estavaexpondo um sistema de reciclagem de PET,fechado. Por um lado da esteira entrava agarrafa suja e do outro, saía um produto aca-bado. O emprego de manipuladores naintegração de diferentes processos foi o quemais chamou a minha atenção em toda fei-ra”. Para Rosmary, o fato comprova mais umavez a necessidade do profissional da área depolímeros, mesmo o tecnólogo, ter que bus-car a integração com outras áreas do saber,em uma qualificação continuada. Além dossistemas integrados, a professora da UCS tam-bém salienta a observação de menor perdade tempo entre um processo e outro, váriasatividades em um mesmo equipamento, e ouso de manipuladores, em quase todos osequipamentos expostos.

Já nos pavilhões de matérias-primas,Rosmary manifesta que suas perspectivas nãoforam atendidas. “Confesso que minha ex-pectativa estava na busca de materiais

biodegradáveis, contudo não os encontrei.O único polímero biodegradável que vi nafeira foi o poli(álcool vinilico) PVA”, diz acoordenadora, com ressalva ao plástico ver-de, de fonte renovável, que fez muito suces-so nesta feira. Aliado a isso, ela destaca osstands das matérias-primas que estavam infi-nitamente mais interessantes que os deprocessamento (máquinas), inclusive permi-tindo interação entre visitante e ambiente

proposto. A coordenadora foi à K’2010 comointegrante da Missão do Sindicato das In-dústrias de Material Plástico do NordesteGaúcho (Simplás). Com cerca de 80 integran-tes, o grupo contou com a participação defornecedores da indústria do plástico, trans-formadores e dirigentes.

Para o vice-presidente doSimplás, Victor Oscar Borkoski, a partici-

Foto de cima: a feirareúne a cada três anos

profissionais de diversospaíses, formando um

mosaico de nacionalidades

Foto de baixo: missão doSimplás contou com 80

integrantes interessadosem trazer conhecimentoe novidades para o Brasil

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DESTAQUE K’2010

pação do sindicato na K é muito importantepor se tratar da maior feira mundial em nívelde plástico. “Organizamos uma missão paraque nossos associados tenham acesso às novastecnologias, materiais e tendências que es-tão sendo usadas no que diz respeito a partede automação, de nanotecnologia etc”, afir-ma o Borkoski que salienta ainda a impor-tância dos pavilhões de máquinas. O diri-gente acrescenta que o universo das matéri-as-primas também esteve na pauta dos visi-tantes, já que muitas vezes primeiro sãolançadas na Europa , durante a K, e depoissão repassadas ao restante do mundo.

A missão do Simplás também contoucom a presença da coordenadora da PlastechBrasil, feira promovida pelo sindicato e ocor-rida em Caxias do Sul (RS), Célia Beatriz Marin.Com os objetivos de divulgar a 3ª edição doevento que será realizada em 2011, visitaros expositores da feira brasileira, prospectarnovos e conhecer a infra-estrutura da K, Céliasurpreendeu-se com a organização e divul-gação da mostra de Dusseldorf. “Me chamouatenção a administração de um número su-perior a 3.100 expositores e mais de220.000 visitantes, a infra-estrutura dospavilhões que todos nós do Brasil deseja-ríamos ter, as facilidades para expositorese visitantes no que diz respeito a desloca-mentos e a ampla divulgação realizada an-tecedendo o evento”, destaca.

Já para o gerente comercial da LaminaIndústria Plástica Ltda, também de Caxiasdo Sul, Maurício Pagno o objetivo em visi-tar a K’2010 era conhecer novas tecnologiasde extrusão e secagem de PET além de moa-gem e lavagem do material. Pagno afirma quena área de extrusão não houve muitas novi-dades. “Vi inclusive que temos em nossaempresa equipamentos que foram apresenta-dos no evento e que são compatíveis com arealidade econômica nacional. Há sim equi-pamentos melhores, mas que são inviáveispara comprar em função do custo e retornode investimento”. Já na área de reciclagem o

executivo percebeu equipamentos e proces-sos muito melhores que os brasileiros. Eleacredita que isto deve-se a questões cultu-rais. “A reciclagem não e só o ato dereaproveitar ‘ lixo’ mas sim ter a consciên-cia de que este material será reaproveitado”.Pagno volta para o Brasil satisfeito com oque foi visto e, principalmente na área dereciclagem promete ser difusor dos con-ceitos vistos, seja em trabalhos de cons-cientização ou com os recicladores quefornecem o PET reciclado.

Tecnologias verdesIndependente de serem biodegra-

dáveis ou não, as inovações voltadas àsustentabilidade foram o principal desta-que da K’2010 nos pavilhões das matérias-primas. Pelos corredores, além de tecnolo-gias que melhorem a imagem do plástico eauxiliem a poluir menos o meio ambiente,também brilharam estandes interativos eadmiráveis pela beleza. Além disso, o Bra-sil mostra-se um dos personagens princi-pais deste palco verde.

A Cromex, por exemplo, fez o lança-mento mundial de suas linhas voltadas aosplásticos com características de sustenta-bilidade. A empresa atuante no mercado bra-sileiro de masterbatches mostrou suas novaslinhas de compostos de cores e aditivos de-senvolvidos para os plásticos feitos com opolietileno (PE) Verde, de fonte renovável, ecom as resinas biodegradáveis à base de áci-do poliláctico (PLA), derivado de plantas.“Para nossa surpresa um dos carros chefes

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/PSMilhares de

visitantes circularampela K'2010,

em Düsseldorf,na Alemanha

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desta feira é o PE verde. A Braskem está fa-zendo um grande trabalho de divulgação eas pessoas que chegaram no estande já sa-bem que somos parceiros da Petroquímica eisso tem sido muito motivador”, diz CesarOrtega, diretor Comercial da Cromex. O exe-cutivo revela que a K’2010 deixou claro queo Brasil está em evidência, já que a empresateve grande visitação. “Esta é a décima edi-ção da feira que participamos. Houve um cres-cimento pela procura dos produtos da em-presa. Mas é importante salientar que exis-tem dois fatores importantes: a Cromex vemcrescendo ao longo deste tempo e estamosmais conhecidos no mercado, o que auxiliouno aumento da procura, e nos últimos trêsanos viemos desenvolvendo um trabalho maisfocado no exterior, na área de exportação.Os resultados nós constatamos nesta feira”,comemora Ortega.

A Clariant, empresa produtora demasterbatches, também obteve destaque noevento pela apresentação de soluções sus-tentáveis aos transformadores. RobertoGuzmán, da Unidade de Negócios de Master-

batches destacou o lançamento da linha demasterbatches compostáveis e de fontesrenováveis. Para obter produtos ecologica-mente corretos a um custo acessível para ofabricantes de plásticos, a empresa apostaainda na oferta de soluções intermediárias,usando pigmentos e aditivos convencionais,que são de alto desempenho e baixo customas que são compatíveis com resinas de di-versas fontes. “Estamos fazendo um pacotede soluções. Temos soluções para todos osbolsos. As empresas estão saindo de um pe-ríodo de recessão, está todo mundo tentan-do aumentar a lucratividade. Temos que teropções”, revela Guzmán. Na feira o executi-vo também salienta o lançamento global dosmasterbatches líquidos. “Estamos oferecen-do os líquidos sobretudo para as indústriasde poliolefinas. Isso é uma novidade. Omaster líquido já era conhecido, mas só paraPET já que as bases e os veículos não eramadequados para poliolefinas”, explica. Natecnologia da Clariant, afirma Guzmán, a trocade cores é mais fácil e com menor desperdí-cio de material. “Em muitos casos o custototal de coloração é menor”. O executivo acre-

dita que a feira foi muito positiva devido aogrande otimismo de que a indústria retoma-rá seu crescimento, não só na América Lati-na como em outras regiões do mundo.

A SABIC Innovative Plastics re-afirmou, durante a K’2010, seu compromissocom o meio ambiente através de dois anún-cios: a expansão do seu portfólio de Solu-ções Sustentáveis - que possui mais de 20famílias de resinas e centenas de grades deprodutos, como as resinas Noryl*, Cycoloy*e Lexan* EXL, que apresentam conteúdo pós-consumo reciclado (PCR) - e a adoção de umnovo e rigoroso processo de validação paramateriais e aplicações sustentáveis. O novoprocesso inclui um Cartão de Pontuação deProdutos Sustentáveis, desenvolvido em par-ceria com a GreenOrder, uma respeitável em-presa de consultoria em Sustentabilidadeambiental. Esses dois anúncios ilustram ocompromisso da SABIC Innovative Plasticsem atender às diversas necessidadesambientais de seus clientes, incluindo o in-vestimento contínuo em materiais, tecnolo-gias e processos que auxiliam os clientes do>>>>

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DESTAQUE K’2010

mundo inteiro a diminuir seus resíduos dede carbono, atingir níveis melhores de con-sumo energético, eliminar o desperdício egarantir o cumprimento rigoroso das normasambientais mundiais.

O Diretor Presidente América do Sulda empresa, Ricardo Knecht, confirma ofoco na indústria automobilística e a im-portância do Brasil para os negócios daCompanhia. “O transformador brasileiro hojeestá muito preocupado em encontrar ni-chos de mercado especiais para desenvol-ver mercados. Além disso, está perceben-do que o mercado de commodities estámuito competitivo e que é preciso inovare achar aplicações novas”. O executivo des-taca a pujança da América do Sul e afirmaainda que o Brasil é o motor da região.“Nos últimos anos o Brasil teve sua econo-mia estabilizada, o que estimula os inves-tidores a apostar no país”.

Saindo do universo das matéri-as-primas, a parte de máquinas e equipa-mentos foi o palco das novidades em ter-mos de tecnologia de integração de pro-

cessos, redução de perdas e economia deenergia. E mais uma vez as inovações tam-bém partiram de empresas brasileiras. ARomi, por exemplo, sempre foi muito focadano mercado brasileiro, com algumas incur-sões pela América Latina. Mas a compra daSandretto na Itália, abriu as portas para omercado europeu. “Na Europa nós temosuma unidade de negócios que chama-seRomi Itália e dentro dela está a marcaSandretto”, afirma Hermes Lago Filho, di-retor de Comercialização da Romi. Durantea feira, entre os lançamentos da empresa,destaca-se a injetora Sandretto EN, proje-tada usando a mais moderna tecnologiapara obter alto desempenho, porém, combaixo consumo energético. Numa gama de70 a 450 toneladas, a Sandretto EN possuiacionamento hidráulico por servomotor,economizando até 40% de energia, combaixo nível de ruído.

A Piovan é outra empresa brasileiraque participou da K’2010. O vice-presi-dente da Companhia, Ricardo Prado San-tos, chama atenção para o volume de visi-tas. “A feira teve uma forte presença de sul

americanos e principalmente de brasilei-ros. E vimos também que existe uma pro-cura por parte de europeus e de outrospaíses. Então, tem uma sinalização de queo mercado em geral pode estar mudandona Europa, onde tinha uma situação maisdelicada. Esta edição da feira superou to-das as nossas expectativas”, afirma.

Michael Rollmann, gerente ge-ral da Incoe International do Brasil apre-sentou em seu estande algumas novidades.Além do SoftGate ® , controle de velocidadede pino de válvula de canais quentes, asáreas de ênfase incluiu as melhorias no pro-grama de câmara quentes Direct-Flo ™ Golde no “Sistema Integrado de Câmara Quen-te”. “Um destaque dos desenvolvimentosinovadores na área da tecnologia de camarasquentes é do novo SoftGate INCOE ® ; o pa-tenteado controle de velocidade do pinoválvula do sistema de camara quente”, des-taca. O executivo afirma que profissionaisde diversos países visitaram o espaço daIncoe, com destaque para Índia, Israel, Tur-quia, Chile, Brasil, China e Coréia.PS

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Braskem registra aumento de 17%no volume doméstico de resinas

Balanço

Para a Companhia,crescimento de volumecompensa queda de preços.

o melhor trimestre em consumo deresinas termoplásticas do mercadobrasileiro, as vendas domésticas daBraskem acompanharam essa ten-

dência e cresceram 17% no terceiro trimes-tre em comparação ao anterior, refletindoas altas taxas de operação das unidades in-dustriais da Companhia. O aumento dos vo-lumes e da produção, especialmente naQuattor, compensou a queda dos preços dasresinas no mercado internacional e brasi-leiro, permitindo à Braskem aumentar em12% sua receita líquida no período, para

R$ 7,3 bilhões. Do mesmo modo, o aumen-to de 30% nos volumes exportados de resi-nas e de 20% nos coprodutos aromáticos,quando consideradas as vendas da BraskemAmérica, levou a uma receita com exporta-ções de US$ 1,2 bilhão (29% da receita lí-quida), em linha com o segundo trimestre.No acumulado dos 9 primeiros meses do ano,a receita líquida total cresceu 31%, atin-gindo R$ 20,1 bilhões, reflexo principal-mente dos melhores volumes, já que os pre-ços de resinas, em reais, permaneceram es-

táveis ao longo do ano. O EBITDA consoli-dado da Braskem no 3T10 foi de R$ 1.03bilhão, em linha com o registrado no tri-mestre anterior. Nos 9M10, o EBITDA ficouem R$ 3,0 bilhões, com alta de 24% emrelação ao mesmo período de 2009.

“O mercado brasileiro de resinas tendea se expandir acima do previsto em 2010,devendo atingir com folga um aumento dademanda de dois dígitos. O bom desempe-nho das nossas plantas, com destaque para acontínua melhoria operacional da Quattor,combinado a novos investimentos em capa-cidade de produção, está permitindo à em-presa crescer junto com seus Clientes”, dizBernardo Gradin, presidente da Braskem.“Nesse trimestre, foram dados passos impor-tantes na implementação da visão estratégi-

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ca da Companhia, com o início da pro-dução do polietileno verde em escala in-dustrial e o anúncio do projeto para pro-dução de polipropileno verde a partir de2013, consolidando a liderança mundialda Braskem em biopolímeros”, acrescentaGradin.

A Braskem registrou lucro líquidode R$ 554 milhões no terceiro trimes-tre, resultado do bom desempenhooperacional e do impacto positivo davariação cambial. No trimestre anterior,o lucro líquido foi de R$ 45 milhões. Noacumulado do ano, o lucro líquido jáalcança R$ 476 milhões.

A dívida líquida consolidada daBraskem encerrou o terceiro trimestre emR$ 9,9 bilhões, 9% menor que a registradaem 30 de junho, com prazo médio de apro-ximadamente 9 anos. Essa redução, asso-ciada à manutenção do EBITDA nos últi-mos doze meses (R$ 3,8 bilhões), assegu-rou a queda da alavancagem financeira me-dida pela relação dívida líquida/EBITDA de2,84 vezes no 2T10 para 2,63 vezes no ter-ceiro trimestre, em linha com o objetivo da

Companhia de atingir o Investment Grade pe-las agências de classificação de risco.

Os investimentos da Braskem totali-

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/PS zaram cerca de R$ 1,0 bilhão ao lon-

go de 2010, dos quais R$ 311 milhõesforam destinados à conclusão da plan-ta de eteno verde, com capacidade de200 mil toneladas/ano, inaugurada nofinal de setembro. Cabe destacar ain-da os investimentos feitos na Quattor,no valor de R$ 191 milhões, contri-buíram para a melhoria da eficiênciaoperacional de seus ativos.

A aquisição da Quattor pela Bras-kem recebeu em outubro parecer daSecretaria de Acompanhamento Eco-nômico do Ministério da Fazenda(SEAE) e da Secretaria de Desenvolvi-mento Econômico (SDE) em que os ór-gãos recomendam que a operação sejaaprovada sem restrições pelo Conse-lho Administrativo de Defesa Econô-mica (CADE). A conclusão do proces-so está prevista para meados de 2011.

A Braskem permanece focada na cap-tura das sinergias da aquisição da Quattor.

As oportunidades já identificadas até o finalde setembro montam a R$ 235 milhões emEBITDA anual e recorrente para 2011.

Balanço

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LANXESS: rendimentossólidos no 3º trimestre

A LANXESS conquistou um forte con-junto de resultados no terceiro trimestrede 2010, devido à forte demanda por suaborracha sintética e seus plásticos de altatecnologia. Como resultado, o grupo deespecialidades químicas aumentou, pelasegunda vez este ano, sua previsão delucro para 2010. Ele espera agora EBITDApré-excepcionais de cerca de • 900 mi-lhões para o ano completo, após ter pre-visto anteriormente em agosto aproxi-madamente • 800 milhões.

“Estamos caminhando para um for-te desempenho em 2010, o que refleteclaramente a nossa bem-sucedida estra-tégia de focar em produtos Premium enos mercados emergentes”, disse Axel C.Heitmann, Chairman do Conselho de Ad-ministração da LANXESS AG.

EBITDA pré-excepcionais aumentou71% em comparação ao ano passado, para• 244 milhões no terceiro trimestre. Amargem EBITDA pré-excepcionais subiu

para 13,2%, de 10,4% há um ano. Os dezprodutos de maior venda da LANXESS noterceiro trimestre foram das atividades deborracha sintética e plásticos de alta tec-nologia da empresa, que atendem princi-palmente às indústrias de pneus e auto-móveis. Estas indústrias estão lucrando coma mega-tendência de mobilidade, especi-almente nos mercados emergentes.

As vendas do grupo aumentaram 35%em relação ao ano anterior, para • 1,85bilhão, como resultado dos volumes maio-res em setores importantes de clientes, dosefeitos positivos da moeda e, sobretudo,dos aumentos de preços, que compensa-ram totalmente os custos maiores commatéria-prima. A empresa registrou um lu-

cro líquido de • 118 milhões no terceirotrimestre em comparação com • 23 mi-lhões um ano antes.

A América Latina registrouo mais forte crescimento na compara-ção ano a ano, no terceiro trimestre,com aumento das vendas de 86% emrelação a 2009, para • 271 milhões.Este aumento foi estimulado principal-mente pelo forte desempenho das uni-dades de negócios PerformanceButadiene Rubbers e Semi-CrystallineProducts no Brasil. A região represen-ta 15% das vendas do grupo.

Os países do BRIC (Brasil, Rússia,Índia e China) representaram 23% dasvendas do grupo no terceiro trimestre,em comparação com 22% e 20% nos tri-mestres correspondentes em 2009 e 2008.

Para o exercício de 2010, a LANXESStem agora como meta, EBITDA pré-excep-cionais de cerca de • 900 milhões, que équase o dobro do resultado da receitaalcançada em 2009.

BalançoBalanço

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Foco no Verde

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Programa Amigos da Naturezaconscientiza crianças para atitude “verde”

Programa Sustenplást – RS Plás-tico com Inteligência, desenvol-vido pelo Sinplast (Sindicato dasIndústrias de Material Plástico

no Estado do RS), está desenvolvendo emPorto Alegre um projeto educativo e deconscientização infantil sobre os cuida-dos com o meio ambiente, em especial, re-lacionados aos artefatos plásticos. Deno-minado Programa Amigos da Natureza, ainiciativa busca, de forma lúdica, orientaros pequenos sobre o descarte correto doplástico, os benefícios do material e a suatotal reciclabilidade.

No programa, a boneca Cacá e seusamigos fazem amizade com os persona-gens “PETinho” e “Fada Bela” em uma his-tória em quadrinhos sobre o tema do meioambiente. A revista conta ainda com pas-satempos, informações educativas e di-cas em prol da preservação da natureza.“Nosso objetivo é educar as crianças so-

bre a importância do cuidado com o meioambiente, desmistificando a imagem devilão do plástico. Se o material é descar-tado corretamente, podemos reciclá-lo emsua totalidade. As crianças precisam sa-ber disso”, comenta o coordenador doPrograma Sustenplást e vice-presidenteadministrativo do Sinplast, Júlio CezarRoedel. Em 2010, a ação vem sendo reali-zada, de forma piloto, em escolas públi-cas e particulares de Porto Alegre. Ao todo,5 mil crianças com idades entre 6 e 10anos estão participando da ação. O obje-tivo é ampliar o projeto no próximo anono Rio Grande do Sul.

ConcursoVisando estimular as crianças a mos-

trarem seu aprendizado com o ProgramaAmigos da Natureza, o Sustenplást está re-alizando um concurso de história em qua-drinhos sobre o tema da “preservação do

Governo do RS garante benefíciospara reciclagem de plástico

A governadora Yeda Crusius assinourecentemente decreto que altera o regula-mento do ICMS, garantindo um crédito pre-sumido para reciclagem de resíduos plásti-cos pós-consumo. O benefício garante quea carga tributária para a reciclagem do produto fique em 4,5%.

A medida atende à demanda do setor e busca oferecer trata-mento tributário compatível ao do Estado de Santa Catarina, equi-parando as condições de trabalho, produção e competitividadedo segmento. A análise para concessão foi feita por técnicos dassecretarias da Fazenda e do Desenvolvimento e Assuntos Interna-cionais. “Além de incentivar o setor, o benefício tem forte caráterambiental e de alcance social, pois atinge a atividade doscatadores e cooperativas de recicladores” afirmou o secretário daFazenda, Ricardo Englert.

De acordo as análises técnicas, a estimativa de perda dearrecadação para o Estado é de R$ 4,3 milhões por ano, devendoser compensada pelo aumento das atividades do setor decorrenteda melhoria de condições de competitividade das indústrias gaú-chas de reciclagem de plásticos para matéria-prima e de outrasatividades industriais. A medida atende pleito da Cirplasul, quecongrega as empresas do setor.

Linha BIOPOLI para Compósitosé lançada no mercado

Para acompanhar os desenvolvimentos de produtos verdes,a Elekeiroz, fabricante de resinas poliéster localizada em VárzeaPaulista (SP), está lançando a linha BIOPOLI de resinas poliésterinsaturado (bases ortoftálicas/tereftálicas, diciclopentadienoDCPD e isoftálicas), de base vegetal, para a fabricação de peçasem compósitos (também conhecido como composites, plásticoreforçado ou fiberglass). Como empregam matérias-primas de fontesrenováveis e resinas termoplásticas reutilizadas em sua fabrica-ção, esta nova linha pode economizar até 20% dos recursos não-renováveis usados nas resinas poliéster tradicionais. Com tecno-logia 100% nacional e pedido de patente requerido, é resultadodos investimentos realizados pela empresa em Pesquisa e Desen-volvimento nos últimos anos.

As resinas desta nova linha não exigem nenhuma alteraçãode processo do transformador e, segundo informações da empre-sa, oferecem excelente rigidez e durabilidade, requisitos funda-mentais para serem aplicadas nos materiais compósitos. Além dis-so, mantêm todas as propriedades físico-químicas das resinaspoliéster convencionais, permitindo performance similar ou su-perior às peças fabricadas. Estão disponíveis para os processosde moldagem aberta como laminação manual e a pistola, emoldagem fechada como RTM convencional e de baixa pressão.

Omeio ambiente”. Para participar, o alunodeverá escrever e ilustrar uma história emquadrinhos em um encarte da revista Ami-gos da Natureza. As histórias deverão serentregues à VMV Editora até o dia 12 dedezembro de 2010. Uma comissão julgadoraformada por pedagogos, diretoria doSinplast e da VMV Editora escolherá a me-lhor história, premiando aluno e professororientador com um Ipod Nano e umNetbook, respectivamente. Outras informa-ções sobre o concurso podem ser obtidaspelos telefones (51) 3407-1079 e (51)3333-3646 ou pelos sites:

www.sustenplast.org.brwww.sinplast.org.br.

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Paraná destaca a sustentabilidade do plásticoA importância do plástico para o de-

senvolvimento de diversos setores da eco-nomia é indiscutível. Em um passado re-cente, o plástico foi considerado umagrande solução para o meio ambiente.Segundo o SIMPEP - Sindicato da Indús-tria de Material Plástico no Estado doParaná-, existem progressos que jamaisretrocedem. Não é possível viver sem ouso de plástico, material presente emquase tudo o que usamos como: compu-tadores, CDs, DVDs, carros, eletroele-trônicos, utensílios, construção civil,móveis, material de higiene, entre tan-tas outras coisas que são de suma im-portância no cotidiano das pessoas.

Segundo a presidente do SIMPEP, De-nise Dybas Dias o plástico revolucionou avida do homem atual. “Se todos os esfor-ços e investimentos para promover a ima-gem dos plásticos como poluidores domeio ambiente fossem direcionados paraa promoção da reciclagem e da importân-cia da conscientização em separar o lixo,

resolveríamos todosos problemas destaquestão e ainda ga-nharíamos em gera-ção de renda e rique-zas”, diz.

“Faltam ainda no Brasil, políticasque incentivem e valorizem as indústriasde reciclagem. Estas que atualmente so-frem como todas as outras indústrias dopaís com a alta carga tributária e outrosdesafios”, completa a presidente.

Hoje o Paraná conta com mais de600 empresas de transformação do plás-tico, contribuindo decisivamente coma economia do estado, dando oportu-nidade de empregos para cerca de 18mil pessoas.

Em torno de 200 empresas dereciclagem de resinas termoplásticas tam-bém estão instaladas no Paraná, que jun-tas reciclam 100 mil toneladas de plásti-co e geram na faixa de 3 mil empregosdiretos e mais de 10 mil indiretos.

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Painel da Indústria

Faturamento da indústriabrasileira é o maior da históriaNunca a indústria brasileira teve um faturamento real tãoelevado na história. Segundo a série histórica apresentadapela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o indicadoratingiu 120,3 pontos em setembro, com ajuste sazonal,superando o índice de março deste ano, de 119,6 pontos,recorde histórico até então. Os números demonstram avitalidade do crescimento da indústria brasileira em 2010,que já superou os efeitos da crise e não mais se encontra emrecuperação, mas em crescimento. Em relação ao índice pré-crise, o avanço é de 5,9%. No terceiro trimestre, ofaturamento cresceu 3,9% ante o trimestre anterior e, mesmoem caso de não apresentar mais ganhos nos meses seguintes,a indústria já garantiu uma alta de 9,3% em 2010 na compa-ração com o ano anterior. Na comparação de setembro comagosto, o faturamento – já deflacionado- cresceu 1,9%,descontando a influência dos fatores sazonais. Sem osajustes, o crescimento foi de 2,9%. Já no confronto comsetembro do ano passado, o crescimento do faturamento realfoi de 10%. No acumulado do ano até setembro, ante mesmoperíodo de 2009, a alta no indicador foi de 11,3%, sinal defôlego da atividade industrial, mas também da base fraca decomparação no ano passado.

Indústria química: vendas internase produção crescem em setembroO índice de vendas internas dos produtos químicos de usoindustrial, segundo informações preliminares, teve crescimentopelo terceiro mês consecutivo, fechando com elevação de+0,08% em setembro de 2010, sobre o mês anterior. Tambémhouve recuperação no índice de produção , que cresceu 1,05%em setembro, sobre agosto. O aquecimento da demanda dediversos segmentos consumidores e também algum adiamentodas compras nos meses anteriores, em decorrência da expecta-tiva de queda de preços no mercado internacional, ajudam aexplicar os resultados dos últimos meses. A melhora no mercadonacional de produtos químicos também pode ser constatadapela elevação do volume importado dos produtos da amostrado RAC, que cresceu 27,8% em setembro sobre agosto. Noacumulado do 3º trimestre de 2010, sobre igual período doano passado, o índice de produção subiu 3,26% e o de vendasinternas +6,99%. Tais resultados colocam o patamar médio doterceiro trimestre deste ano como o melhor trimestre dosúltimos quatro anos, acima, inclusive, dos resultados alcança-dos no período anterior à crise mundial. O índice de preços ,após três meses consecutivos de deflação, encerrou setembrocom elevação de 4,04%, acompanhando o comportamento dospreços no mercado internacional. Deve-se registrar que a naftapetroquímica, principal matéria-prima do segmento, teveelevação de preços no mercado externo entre julho e agosto.

Balança comercialNo cerne das preocupações de todo o setor de bens de capitalmecânico nacional, a balança comercial da indústria brasileirade máquinas e equipamentos continua com o mesmo cenáriodeficitário do início do ano, acumulando, no período dejaneiro a setembro, um saldo negativo de US$11,7 bilhões,mantendo a estimativa de alcançar acima de US$15 bilhõesaté o fim do ano.O nível de importação de máquinas e equipamentos nomercado brasileiro, entre os meses de janeiro e setembro de2010, continuou com uma substancial elevação, passando deUS$13,8 bilhões de janeiro a setembro de 2009 para os atuaisUS$18,2 bilhões, marca 32% maior. Entre os principaisexportadores dos bens para o mercado brasileiro, a China,alcançou o segundo lugar no ranking de importadores,ficando atrás apenas dos EUA.

Setor de máquinas e equipamentosregistra queda de 0,5% nofaturamento nominal de setembroSem a adoção de medidas antidumping e de uma flexibilizaçãoda política cambial por parte do Governo Federal, além dainsistência e conservação da taxa Selic em 10,75% ao ano,medida tomada pelo Copom (Comitê de Política Monetário doBanco Central), o setor de máquinas e equipamentos registrouem setembro queda de 0,5% na comparação com o mês deagosto de 2010, segundo dados do Departamento de Economiae Estatística (DEEE) da Associação Brasileira de Máquinas eEquipamentos (ABIMAQ). De acordo com Luiz Aubert Neto,presidente da entidade, mesmo alcançando os R$53 bilhões(faturamento bruto real) com uma variação de 11,6% maior noacumulado de janeiro a setembro deste ano, numa análise como mesmo período de 2009, a baixa no incremento dofaturamento do setor capital mecânico tende a continuar com aqueda que vem se acentuando desde o início do segundosemestre de 2010.Para Luiz Aubert Neto, a queda no valor do faturamentonominal da indústria de máquinas e equipamentos se deve àsações adotadas pelo governo que vão na contra mão dodesenvolvimento do setor produtivo, quebrando com a compe-titividade do produto nacional frente aos importados de menorvalor agregado. “Com o custo Brasil, e uma carga tributáriaperversa para a indústria nacional, além da manutenção da taxaelevada dos juros, o que mantém o País na 1ª colocação noranking dos maiores juros do mundo, a situação só piora e aqueda é uma conseqüência inevitável”, explica.De acordo com os dados divulgados pela ABIMAQ, o consumoaparente, soma da produção e das importações menos asexportações, chegou ao total de R$73,5 bilhões durante osnove meses de 2010, elevação de 15,9% em relação com osmesmos nove meses de um ano atrás, que era de R$63,5bilhões. Porém, Aubert Neto demonstra cautela. “Se equiparar-mos o mês de setembro com o mês de agosto deste ano,observamos um déficit de 0,2% no consumo aparente, revelan-do certa sensibilidade do setor”, aponta o executivo.

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Bloco de Notas

Camex estendeaté fevereiro impostoreduzido de PTAA Câmara de Comércio Exterior(Camex) prorrogouo prazo devigência da redução do imposto deimportação (II) de 12% para 0% doÁcido Tereftálico e seus sais, maisconhecido como Ácido TereftálicoPurificado (PTA), que é a principalmatéria-prima na fabricação daresina PET. Segundo o secretário-executivo da Camex, Helder Chaves, oprazo se encerraria em 24 de novem-bro, mas foi ampliado para 10 defevereiro de 2011. A medida foitomada, segundo ele, porque ademanda do produto ainda estáelevada. Há perspectiva de que aPetroquisa começará a produzir o PTAno Brasil na segunda metade de2011", disse.

Comissão da Abiquim apóia pesquisa sobre segurançado PU com as tecnologias substitutas aos HCFCsO Brasil já possui diferentes opções para substituir o HCFC-141 na produção de PU,conforme determinação do protocolo de Montreal, que estabelece regras para obanimento do gás mundialmente. Para dar maior suporte às empresas fabricantes dePU, a Comissão Setorial de Poliuretanos da Abiquim (Associação Brasileira da Indús-tria Química) apoiou a realização de pesquisa sobre aspectos de segurança – manuseioe transporte - de poliuretanos com as tecnologias substitutas. A pesquisa, realizadapela InterTox, avaliou 15 amostras diferentes para informar à indústria produtorasobre os aspectos de segurança das misturas em PU, formuladas com substitutos doHCFC-141. Os testes levaram em consideração o ponto de fulgor e de ebulição dopoliuretano, seguindo normas internacionais e de entidades reguladoras brasileiras,como a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a Agência Nacional deTransporte Terrestre (ANTT) e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Novos tubos dePVC fabricados commaterial recicladorecebem CertificaçãoA empresa Charlotte Pipe and Foundryrecebeu recentemente a certificaçãointernacional NSF pela inovação nafabricação de tubos de PVC a partir dematerial reciclado. O RePVC® é um tubocoextrudado de paredes sólidas. Em suacamada central é utilizado 100% materialreciclado, que representa 30% do tubo, enas camadas interna e externa é empre-gado material virgem.Sua produção segue as especificaçõesASTM D 4396 e ASTM F 1760, e é um dosprimeiros produtos a receber acertificação internacional NSF para aASTM F 1760: Especificação Padrão paraTubos Plásticos Não Pressurizados dePolicloreto de Vinila (PVC) Coextrudadosque contêm Material Reprocessado-Reciclado. A NSF International é umaorganização independente, sem finslucrativos, comprometida com aproteção e melhoria da saúde pública edo meio ambiente.

Evonik destaca benefícios danova norma sobre plástico a frioA Evonik comemora o grande avanço obtido no campo da sinalização viária horizontal,com a publicação da norma técnica 15870:2010 - que traz um importante progresso naquestão da segurança das rodovias, contribuindo para a redução de acidentes e mortesnas vias de tráfego.Publicada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) no dia 25 de agosto, apósdiscussões técnicas iniciadas em 2007, a norma 15870:2010, que especifica os requisitosmínimos exigíveis para o fornecimento e aplicação dos sistemas plástico a frio parasinalização horizontal, à base de resinas metacrílicas reativas e agente endurecedor,entrou em vigor em 25 de setembro.

Electrolux transformaplástico descartado nosmares em aspiradores de póA Electrolux, através do projetoambiental Vac From the Sea, exibe osprimeiros modelos de aspiradores de póproduzidos com plástico recicladorecolhido de mares e oceanos. O materialque compõe os eletroportáteis foicoletado em parceria com instituiçõesvoltadas à preservação ambiental.Durante a coleta, voluntários retiraram oplástico do Oceano Pacífico (Havaí -E.U.A), Mar do Norte (Skaegrrak -Suécia), Mar Mediterrâneo (Saint Cyr-sur-Mer - França), Oceano Índico (Ilhas PhiPhi - Tailândia) e Mar Báltico (Gdansk -Polônia). “O principal objetivo doprojeto é o investimento em institutosde pesquisas empenhados em encontrarsoluções que auxiliarão na logísticanecessária para a limpeza e triagem doplástico encontrado nos oceanos”,comenta Cecília Nord - vice presidentede sustentabilidade e assuntosambientais da divisão de Eletroportáteisda Electrolux na Suécia. Os modelosestão previstos para exposição no iniciode 2011 no Brasil.

Eastman ChemicalCompany lançanovo polímeropara aplicações emprotetores faciaisA Eastman Chemical Company anun-ciou que lançará um novo polímeroóptico paraaplicações em chapas e emproteções faciais moldadas porinjeção. O copoliésterEastmanTritan™é um polímero transparente einovador, capaz desuportar altosimpactos e que apresenta resistênciaà produtos químicos. Ocopoliéstergerou competitividade com opolicarbonato em aplicações deproteçãofacial, visores e máscaras,nos setores industrial, esportivo,médico e militar. O copoliésterEastmanTritan™está disponível paraaplicações de proteção facial eserácomercializado pela marcaULTRATUF™, da Spartech. Achapatransparente ULTRATUF™FS daSpartech, produzida com Tritan,estádisponível em espessuras de até75 mm.

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Plast Mix

Victrex aumenta sua linha de compostosda classe de desgaste premium paraaplicações de desgaste mais exigentesA Victrex Polymer Solutions, uma divisão da Victrex,anuncia o lançamento que adiciona um novo compostotermoplástico à sua linha de compostos da classe dedesgaste VICTREX ® WG™ Premium. O composto de base

PAEK, chamado VICTREX WG102, foi desenvolvido emresposta às solicitações dos engenheiros e OEMs, fabrican-tes de equipamentos originais, no intuito de alcançar umnível maior de confiança, reduzir as taxas de insucesso eaumentar a eficiência energética para atender aos requisi-tos mais exigentes de resistência ao desgaste em aplica-ções nas indústrias automotiva e de equipamentos.

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Anunciantes

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Agenda

Activas # Pág. 11

Apema # Pág. 28

AX Plásticos # Pág. 34

Borbamec # Pág. 42

Brasilplast # Pág. 39

Chiang # Pág. 09

Clariant # Pág. 44

Deb’Maq # Pág. 21

Detectores Brasil # Pág. 34

FCS # Pág. 31

Gabiplast # Pág. 30

HGR # Pág. 13

Incoe # Pág. 37

Itatex # Pág. 30

Mainard # Pág. 41

Mecanofar # Pág. 41

Mega Steel # Págs. 02 e 03

Met. Wagner # Pág. 32

Multi-União # Pág. 32

Nuevotec # Pág. 34

NZ Philpolymer # Pág. 37

Office # Pág. 41

Plassoft # Pág. 29

Plást. Ven. Aires # Pág. 41

Plastech # Pág. 35

Plastimagem # Pág. 20

Pro Color # Pág. 23

Replas # Pág. 17

Rone # Pág. 37

Rosciltec # Pág. 41

Rulli # Pág. 19

Sabic # Pág. 43

Salvi # Pág. 27

Shini # Pág. 33

Solvay # Pág. 15

Teck Trill # Pág. 26

YJ Máquinas # Pág. 41

Mercopar supera metas econfirma vocação parao desenvolvimento

18ª Mercopar - Feira de Subcon-tratação e Inovação Industrial su-perou todas as metas previstas eencerrou-se com o fechamento de

bons negócios, inseridos num cenário eco-nômico que afasta qualquer resquício de ima-gem de crise. Com um volume de vendas su-perior a R$ 60 milhões, 573 expositores numaárea de 13.500 m² e mais de 31 mil visitan-tes, a mostra indicou que o setor está firmee que as relações do Brasil com os demaispaíses se estreitam, na medida em que pe-quenas e grandes empresas têm a possibili-dade de negociar, diretamente, na busca decrescimento num mundo globalizado.

Entre 20 a 23 de outubro, em Caxiasdo Sul (RS), a Mercopar movimentou os pa-vilhões do Centro de Feiras e Eventos da Fes-ta da Uva, com expositores do Brasil (RS,PR, RJ, SC, SP), e da África do Sul, Alema-nha, Argentina, Índia e China. Promovida erealizada pelo Serviço de Apoio às Micro ePequenas Empresas do Rio Grande do Sul(Sebrae/RS) e pela Hannover Fairs Sulamérica,empresa do grupo Deutsche Messe AG, oevento já começou com otimismo. Como seobservou nas palavras do presidente do Con-selho Deliberativo do Sebrae/RS e da FIERGS,Paulo Tigre, proferidas na cerimônia de aber-tura: “É o momento de afirmar que, nesteano, seremos testemunhas da maior ediçãoda Mercopar em sua história de 18 anos”.

A extensa programação englobou aabertura e expansãode mercados, o estí-mulo de negócios eparcerias entre pe-quenas e grandesempresas nacionais einternacionais, o in-vestimento em inova-ção e o intercâmbiode tecnologias. Opaís parceiro da edi-ção 2009, a Índia,compareceu com 130expositores, num

exemplo de parceria dos países do bloco BRIC(Brasil, Rússia, Índia e China)

Aman Chadha, presidente daEngineering Export Promotion Council (EEPC),entidade responsável pela participação daÍndia no evento, estimou em cerca de US$10 milhões o total de negócios gerados emquatro dias. “É um número muito bom, con-siderando que esta é a primeira vez que vie-mos”, ressaltou. O setor de transportes foi odestaque da exposição indiana. Muito fortena área de engenharia, o país forma 400 milengenheiros por ano, enquanto os EstadosUnidos colocam 70 mil/ano no mercado, lem-brou. Chadha afirma que cada expositor sepreparou para apresentar um item diferente:‘’não temos produtos repetidos nesta feira’’,destacou. A linha indiana nos pavilhões foibastante variada, passando por ferragens paraconstrução até aparelhos de uso domésticoe produtos diversos de engenharia.

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