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2012/2016 Unidade de Saúde Pública ACES PIN1 Junho de 2012 PLANO DE AÇÃO USP – ACES PIN 1

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2012/2016  

Unidade  de  Saúde  Pública  

ACES  PIN1  

Junho  de  2012    

PLANO  DE  AÇÃO  

 

USP  –  ACES  PIN  1  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

2  |  P á g i n a    

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ficha  Técnica  ____________________________________________________________________________________________                                                                                                                                                                                                                                                                      Título  Plano  de  Ação  da  USP  do  ACES  PIN  1,  2012  …………………………………………………………………………………………………………………………  Editor  Unidade  de  Saúde  Pública  do  ACES  PIN  1  …………………………………………………………………………………………………………………………  Unidade  de  Saúde  Pública  do  ACES  PIN  1  Coordenador  Dr.  Queimadela  Batista  …………………………………………………………………………………………………………………………  Morada  Av.  Bombeiros  Voluntários  3350-­‐152  Vila  Nova  de  Poiares  Telefone  –  239  421  288    -­‐  Telefax  –  239  421  959  ………………………………………………………………………………………………………………………….    E-­‐mail  de  contacto  [email protected]­‐saude.pt      

 

 

 

 

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

3  |  P á g i n a    

 

ÍNDICE  INTRODUÇÃO  ...............................................................................................................................................................................................................  9  

1  –  ACES  PIN  1  –  CARACTERIZAÇÃO  E  INDICADORES  EPIDEMIOLÓGICOS  .............................................................................  12  

1.1  –  CARACTERIZAÇÃO  GEODEMOGRÁFICA  ..........................................................................................................................................  12  

1.2  -­‐  DADOS  E  INDICADORES  EPIDEMIOLÓGICOS  RELEVANTES  DO  ACES  PIN  1  ...................................................................  14  

2  –  UNIDADE  DE  SAÚDE  PÚBLICA  DO  ACES  PIN  1  .................................................................................................................................  16  

2.1  –  MISSÃO,  VISÃO  E  VALORES  ...................................................................................................................................................................  16  

2.2  -­‐  COMPETÊNCIAS  ..........................................................................................................................................................................................  17  

2.3  -­‐  ANÁLISE  DE  CONTEXTO  .........................................................................................................................................................................  18  

2.4  -­‐  CONSTITUIÇÃO  E  ORGANIZAÇÃO  DA  USP  ......................................................................................................................................  19  

2.4.1  -­‐  Localização,  Contactos  e  Horários  da  USP  ........................................................................................................................  21  

2.4.2  –  Organização  Funcional  ...............................................................................................................................................................  22  

2.4.3  –  Coordenação  e  Autoridade  de  Saúde  .................................................................................................................................  22  

2.4.4  –  Intersubstituição  ...........................................................................................................................................................................  23  

2.4.5  –  Articulação  com  as  Unidades  Funcionais  do  ACES  e  Parcerias  ...........................................................................  23  

3  –  PLANO  DE  AÇÃO  –  USP  ACES  PIN  1  .........................................................................................................................................................  24  

3.1  –  SERVIÇO  DE  SAÚDE  PÚBLICA  E  AUTORIDADE  DE  SAÚDE  .....................................................................................................  26  

3.1.1  –  Programa  de  Execução  Corrente  ..........................................................................................................................................  26  

3.1.2  –  Projeto  REAI  –  Regime  de  Exercício  da  Atividade  Industrial  ...............................................................................  30  

3.1.3  –  Juntas  Médicas  .................................................................................................................................................................................  32  

3.1.4  –  Outros  Programas  e  Projetos  .................................................................................................................................................  34  

3.1.4.1  –  Programa  de  Formação  ...............................................................................................................................................................  34  

3.1.4.2  –  Programas  de  Saúde  no  âmbito  do  Plano  Nacional  de  Saúde  2011/2016  ...........................................................  38  

3.2  –  PLANEAMENTO  EM  SAÚDE  ..................................................................................................................................................................  38  

3.2.1  –  Plano  Local  de  Saúde  ...................................................................................................................................................................  38  

3.2.2  –  Observatório  Local  de  Saúde  Pública  .................................................................................................................................  41  

3.2.3  –  Promoção  e  Proteção  da  Saúde  .............................................................................................................................................  43  

3.2.3.1  –  Programa  de  Saúde  Escolar  ......................................................................................................................................................  43  

3.2.3.1.1  –  Projeto  Regional  “+  ContigoJ”  –  Prevenção  do  Suicídio  em  Contexto  Escolar  ...................................................  47  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

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3.2.3.2  –  Programa  de  Saúde  Oral  .............................................................................................................................................................  51  

3.2.3.3  –  Programa  de  Saúde  Ocupacional  ............................................................................................................................................  55  

3.2.3.4  –  Programa  de  Vigilância  da  Qualidade  Alimentar  .............................................................................................................  58  

3.2.3.4.1  –  Projeto  Oleovitae  .........................................................................................................................................................................  61  

3.2.3.4.2  –  Projeto  Pão.come  .........................................................................................................................................................................  64  

3.2.3.4.3  –  Projeto  Sopa.come  .......................................................................................................................................................................  67  

3.2.3.5  –  Projeto  “A  Idade  dos  Afetos”  .....................................................................................................................................................  70  

3.2.3.6  –  PROJETOS  DO  ACES  PIN  1  .........................................................................................................................................................  74  

3.2.3.6.1  –  Programa  de  Prevenção  do  Excesso  de  Peso  e  Obesidade  ...........................................................................................  74  

3.2.3.6.2  –  Programa  de  Gestão  do  Risco  Clínico  e  Intervenções  em  Saúde  ...............................................................................  78  

3.2.3.6.2.1  –  Projeto  “Campanha  da  Higiene  das  Mãos”  .....................................................................................................................  81  

3.2.3.6.3  -­‐  Projeto  “Vidas  Sem  Medo”  ......................................................................................................................................................  84  

3.2.3.6.4  –  Rede  Nacional  de  Cuidados  Continuados  Integrados  ................................................................................................  88  

3.3  –  VIGILÂNCIA  EPIDEMIOLÓGICA  ...........................................................................................................................................................  90  

3.3.1  –  Vigilância  Epidemiológica  das  Doenças  Transmissíveis  ........................................................................................  90  

3.3.1.1  –  Programa  de  Vigilância  e  Controlo  das  Doenças  de  Declaração  Obrigatória  ......................................................  90  

3.3.1.2  –  Programa  de  Vigilância  e  Controlo  da  Tuberculose  .......................................................................................................  93  

3.3.1.3  –  Programa  Nacional  de  Vacinação  ...........................................................................................................................................  96  

3.3.2  –  Vigilância  Epidemiológica  em  Saúde  Ambiental  ......................................................................................................  101  

3.3.2.1–  Programa  de  Vigilância  da  Qualidade  da  Água  para  Consumo  Humano  .............................................................  101  

3.3.2.2  –  Programa  de  Vigilância  Sanitária  das  Zonas  Balneares  Interiores  .......................................................................  105  

3.3.2.3  –  Programa  de  Vigilância  Sanitária  das  Águas  de  Piscinas  ..........................................................................................  110  

3.3.2.4  –  Programa  de  Prevenção  da  Doença  dos  Legionários  ..................................................................................................  113  

3.3.2.5  –  Programa  de  Gestão  de  Resíduos  Hospitalares  .............................................................................................................  117  

3.3.2.6  –  Programa  das  Temperaturas  Extremas  Adversas  ........................................................................................................  120  

4  –  CONSIDERAÇÕES  FINAIS  ...........................................................................................................................................................................  123  

 

 

 

 

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

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ÍNDICE  DE  FIGURAS  Figura  1  –  Mapa  do  ACES  PIN  1  ............................................................................................................................................................................  12  

Figura  2  –  Organograma  da  Unidade  de  Saúde  Pública  do  ACES  PIN  1  ...............................................................................................  20  

 

 

   

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

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ÍNDICE  DE  QUADROS  Quadro  1  -­‐  Dados  demográficos  do  ACES  PIN  1  ..............................................................................................................................................  13  

Quadro  2  –  Horas  Afetas  por  Grupo  Profissional  ...........................................................................................................................................  19  

Quadro  3  –  Identificação  das  Equipas  Coordenadoras  dos  Programas/Projetos  .............................................................................  25  

   

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

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LISTA  DE  SIGLAS    

• ACES  –  Agrupamento  de  Centros  de  Saúde  

• ACSS  –  Administração  Central  do  Sistema  de  Saúde  

• ARSC  –  Administração  Regional  de  Saúde  do  Centro  

• CC  –  Conselho  Clínico  

• CDC  –  Centers  for  Disease  Control  and  Prevention  

• CDP  –  Centro  de  Diagnóstico  Pneumológico  

• CTT  –  Correio,  telégrafo,  telefone  

• DE  –  Diretor  Executivo  

• DDO  –  Doenças  de  Declaração  Obrigatória  

• DGS  –  Direção  Geral  da  Saúde  

• DL  –  Decreto-­‐Lei  

• DREC  –  Direção  Regional  de  Educação  do  Centro  

• DSPP  –  Departamento  de  Saúde  Pública  e  Planeamento  

• ECCI  –  Equipa  de  Cuidados  Continuados  Integrados  

• ECL  –  Equipa  de  Coordenação  Local  

• ECR  –  Equipa  de  Coordenação  Regional  

• EILSP  –  Equipa  de  Intervenção  Local  em  Saúde  Pública  

• ELSE  –  Equipa  Local  de  Saúde  Escolar  

• ELSO  –  Equipa  Local  de  Saúde  Oral  

• IACS  –  Infeções  associadas  aos  Cuidados  de  Saúde  

• INE  –  Instituto  Nacional  de  Estatística  

• IPSS  –  Instituições  particulares  de  Solidariedade  Social  

• LSP  –  Laboratório  de  Saúde  Pública  

• MSP  –  Médico  de  Saúde  Pública  

• OMS  –  Organização  Mundial  de  Saúde  

• PIN  1  –  Pinhal  Interior  Norte  1  

• PNS  –  Plano  Nacional  de  Saúde  

• PNSE  –  Programa  Nacional  de  Saúde  Escolar  

• RNCCI  –  Rede  Nacional  de  Cuidados  Continuados  Integrados  

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• SABA  –  Solução  antisséptica  de  base  alcoólica  

• SAM  –  Sistema  de  Apoio  ao  Médico  

• SISO  –  Sistema  de  Informação  para  a  Saúde  Oral  

• SPSS  –  Statistical  Package  for  the  Social  Science  

• TSA  –  Técnico  de  Saúde  Ambiental  

• UAG  –  Unidade  de  Apoio  à  Gestão  

• UCC  –  Unidade  de  Cuidados  na  Comunidade  

• UCCI  –  Unidade  de  Cuidados  Continuados  Integrados  

• UCSP  –  Unidade  de  Cuidados  de  Saúde  Personalizados  

• UF  –  Unidades  Funcionais  

• ULDM  –  Unidade  de  Longa  Duração  e  Manutenção  

• UMDR  –  Unidade  de  Média  Duração  e  Reabilitação  

• URAP  –  Unidade  de  Recursos  Assistenciais  Partilhados  

• USF  –  Unidade  de  Saúde  Familiar  

• USP  –  Unidade  de  Saúde  Pública    

 

 

 

 

 

 

 

   

 

 

 

 

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

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INTRODUÇÃO  

Têm   ocorrido   mudanças   profundas   de   ordem   social,   económica   e   sanitária,   tanto   no   mundo  

como  no  nosso  País.  Entre  estas,  merecem  especial  destaque:  o  reconhecimento  generalizado  do  

direito   à   proteção   da   Saúde;   o   progresso   da   tecnologia   médica   nos   campos   do   diagnóstico   e  

terapêutica;   a   transformação   das   pirâmides   populacionais   devido   à   queda   das   taxas   de  

natalidade;  o  aumento  da  esperança  de  vida;  e  a  mudança  do  padrão  de  morbimortalidade.  

Segundo  o  Decreto-­‐Lei  n.º  81/2009  de  2  de  abril,  estas  mudanças  apontam  para  a  necessidade  de  

reforçar   a   capacidade   de   atuação   dos   serviços   de   saúde   pública,   nomeadamente   na   sua  

organização  e  funcionamento,  capacidade  de  diagnóstico  e  planeamento  e  no  apoio  de  decisões  

(situações   de   crise   grave   ou   de   emergência).   Devem   também   ser   reforçadas   as   funções   e   as  

atividades   de   vigilância   e   investigação   epidemiológica,   de   prevenção   da   doença,   de   defesa,  

proteção  e  promoção  da  saúde,  bem  como  a  avaliação  sistemática  do  impacte  dos  programas  de  

saúde  na  comunidade.  

O   Ministério   da   Saúde   estabeleceu,   através   do   Plano   Nacional   de   Saúde,   as   prioridades   de  

intervenção  na  área  da  Saúde  Pública.  

A  consciência  de  que  as  necessidades  em  cuidados  de  saúde  por  parte  dos  cidadãos  são  cada  vez  

mais  complexas,  exige  que  os  cuidados  prestados  sejam  cada  vez  mais  adequados  e  dirigidos  e,  

portanto,  tendencialmente  especializados  em  unidades  funcionais  interligadas  entre  si,  em  prol  

do  bem  comunitário.    

O  Decreto-­‐Lei  nº  28/2008  de  22  de  fevereiro  cria  os  Agrupamentos  de  Centros  de  Saúde  (ACES)  

do   Serviço   Nacional   de   Saúde.   Estes   constituem-­‐se   como   serviços   de   saúde   com   autonomia  

administrativa,  constituídos  por  várias  unidades  funcionais.    

De   entre   as   unidades   funcionais,   compete   à   Unidade   de   Saúde   Pública   (USP),   elaborar  

informação  e  planos  em  domínios  da  saúde  pública,  proceder  à  vigilância  epidemiológica,  gerir  

programas  de  intervenção,  no  âmbito  da  prevenção,  promoção  e  proteção  da  saúde  da  população  

em  geral  ou  de  grupos  específicos  e  colaborar,  de  acordo  com  a  legislação  respetiva,  no  exercício  

das  funções  de  autoridade  de  saúde  (Artigo  12º  do  Decreto-­‐Lei  n.º  28/2008  de  22  de  fevereiro).  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

10  |  P á g i n a    

Neste   contexto,   conclui-­‐se   que   a   USP   acumula   funções   de   prestação,   coordenação   e  

monitorização  de  cuidados.  

A   missão   da   USP   é   a   melhoria   do   estado   de   saúde   da   população   da   sua   área   geográfica   de  

intervenção,  visando  a  obtenção  de  ganhos  em  saúde  e  concorrendo,  de  um  modo  direto,  para  o  

cumprimento  da  missão  do  ACES  em  que  se  integra.    

Para   tal,   a   USP   deve   estar   em   estreita   articulação   com   o   serviço   de   Saúde   Pública   de   nível  

regional  (Departamento  de  Saúde  Pública  da  Administração  Regional  de  Saúde)  e  as  demais  USP  

dos  outros  Agrupamentos  de  Centros  de  Saúde.  

Neste   sentido,   é   fundamental   que   cada   USP   elabore   o   seu   Plano   de   Ação,   de   acordo   com   os  

objetivos  e   com  a  estratégia  do  respetivo  Agrupamento  de  Centros  de  Saúde,  que  por  sua  vez,  

deriva  da  estratégia  da  Região  e  do  Ministério  da  Saúde.    

O  Plano  de  Ação  constitui-­‐se  assim,  como  o  documento  diretor,  das  atividades  a  desenvolver  pela  

Unidade   de   Saúde   Pública   apresentando   os   objetivos,   indicadores   de   execução   e   as   metas   a  

atingir  em  cada  uma  das  atividades,  bem  como  os  recursos  necessários.  Caracteriza-­‐se  por  ser:  

-­‐   Uma   ferramenta   suficientemente   flexível   para   se   adaptar   ao   constante   evoluir   dos  

ambientes  organizacionais  internos  e  externos;  

-­‐  Um  instrumento  suficientemente  ágil  para  poder  cumprir  a  sua  função  de  orientação  da  

execução  e  implementação  da  tomada  de  decisão  em  Saúde;  

-­‐  Uma  ferramenta  eficaz  na  comunicação  interna  e  externa  da  sua  relevância,  qualidade  e  

impacto.  

Neste  contexto,  o  Plano  de  Ação  da  USP  do  ACES  PIN  1  terá  a  seguinte  finalidade:    

-­‐   Contribuir   para   a   construção   de   um   quadro   de   referência   que   possa   apoiar   o  

Planeamento  em  Saúde  a  nível  do  ACES  PIN  1.  

O  seu  objetivo  principal  será:    

-­‐   Definir,   em   geral   para   a   USP   e   para   cada   uma   das   Unidades   de   Saúde,   quais   as  

prioridades  de  intervenção  para  o  período  2012-­‐2016.  

 

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

11  |  P á g i n a    

Terá  como  objetivos  específicos:  

-­‐  Contribuir  para  a  melhoria  da  qualidade  da  intervenção  em  saúde  pública;  

-­‐  Obter  ganhos  em  saúde,  aumentando  o  nível  de  saúde  nas  diferentes   fases  do  ciclo  de  

vida  e  reduzindo  o  impacto  da  doença;    

-­‐   Elaborar   suportes   de   informação   que   permitam   capacitar   os   profissionais   com   novas  

metodologias  de  trabalho;  

-­‐  Garantir  os  mecanismos  adequados  para  a  efetivação  do  Plano,  promovendo  o  diálogo  

entre  as  restantes  Unidades  Funcionais  do  ACES  PIN  1,  adequando  o  quadro  de  referência  

do  Planeamento  em  Saúde  e  criando  mecanismos  de  acompanhamento  e  atualização  do  

Plano.  

Este   documento   encontra-­‐se   estruturado   em   quatro   capítulos.   No   primeiro   capítulo,  

apresentamos   a   caracterização   geodemográfica   do   ACES   PIN   1,   bem   como   alguns   indicadores  

epidemiológicos   relevantes.   No   segundo   capítulo,   caracterizamos   a   USP   do   ACES   PIN   1,   em  

termos   funcionais   e   organizacionais.   No   terceiro   capítulo,   apresentamos   o   Plano   de   Ação  

propriamente  dito,  onde  para  além  dos  programas/projetos  específicos  da  USP  constam  também  

projetos   em   desenvolvimento   no   ACES   PIN   1.   No   quarto   capítulo,   abordamos   algumas  

considerações  finais.  

 

 

 

 

 

 

   

 

 

 

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

12  |  P á g i n a    

 

1  –  ACES  PIN  1  –  CARACTERIZAÇÃO  E  INDICADORES  EPIDEMIOLÓGICOS    

1.1  –  CARACTERIZAÇÃO  GEODEMOGRÁFICA  

O  ACES  PIN1   faz  parte  da  Região  Centro  (NUT  II)  e   insere-­‐se  na  zona  do  Pinhal   Interior  Norte  

(NUT   III),   que   no   âmbito   da   reforma   dos   Cuidados   de   Saúde   Primários   foi   dividido   em   dois  

Agrupamentos  de  Centros  de  Saúde  (ACES).    

O   Agrupamento   de   Centros   de   Saúde   do   Pinhal   Interior   Norte   1   (ACES   PIN1)   integra   oito  

Unidades   de   Saúde   pertencentes   aos   concelhos   de   Arganil,   Góis,   Lousã,   Miranda   do   Corvo,  

Oliveira  do  Hospital,  Pampilhosa  da  Serra,  Tábua  e  Vila  Nova  de  Poiares  (Figura  1).  

 

Figura  1  –  Mapa  do  ACES  PIN  1  

O   território   do   ACES   PIN1   detém   uma   área   de   1.776,65   Km2,   com   uma   orografia   bastante  

acidentada,  dominada  por  relevos  acentuados  e  declives  profundos,  em  especial  nas  zonas  mais  

montanhosas  adstritas  às  serras  da  Lousã  e  do  Açor,  cujo  ponto  mais  alto,  situado  no  concelho  da  

Pampilhosa  da  Serra,  que  atinge  1415  m  (Diagnóstico  de  Situação  do  ACES  PIN  1,  2010).  

Quanto  à  hidrografia  a  zona  do  Pinhal  Interior  Norte  1  é  condicionada  por  duas  grandes  bacias  

hidrográficas:  a  do  Mondego  e  a  do  Tejo.  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

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A  sede  do  ACES  PIN1  situa-­‐se  na  vila  e  concelho  da  Lousã.  Os  concelhos  de  Pampilhosa  da  Serra,  

Tábua  e  Oliveira  do  Hospital,  são  os  que  se  encontram  mais  distantes  da  sede  do  ACES,  existindo  

constrangimentos  nas  acessibilidades  internas  e  intermunicipais.  

Segundo   os   dados   do   INE   (2008)   o   ACES   PIN1   tinha   uma   população   residente   de   95.826  

habitantes   e   uma   densidade   populacional   de   53,9   hab./Km2,   inferior   à   da   Região   Centro,  mas  

superior  à  da  totalidade  da  zona  do  Pinhal  interior  Norte.  No  respeitante  à  população  residente,  

Oliveira  do  Hospital  é  o  único  concelho,  cuja  população  ultrapassa  os  20.000  habitantes.  

Quadro  1  -­‐  Dados  demográficos  do  ACES  PIN  1  

 Fonte:  INE  (2008)  

Relativamente  à  densidade  populacional,  verificava-­‐se  uma  clara  dicotomia,  entre  os  concelhos  

de   Góis   e   Pampilhosa   da   Serra,   apresentando   estes,   o   índice   mais   baixo   de   densidade  

populacional.  Os  municípios  de  Lousã  e  Miranda  do  Corvo  têm  valores  claramente  superiores  aos  

dos  restantes  e  ultrapassando  significativamente  os  das  respetivas  NUT  II  e  NUT  III.  

 

 

 

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

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1.2  -­‐  DADOS  E  INDICADORES  EPIDEMIOLÓGICOS  RELEVANTES  DO  ACES  PIN  1  

Segundo  dados  do  INE  (2008),  verificou-­‐se  a  existência  de  taxas  negativas  de  crescimento  efetivo  

na   Região   Centro   (-­‐0,1)   e   na   zona   do   Pinhal   Interior   Norte   (-­‐0,2),   bem   como   na  maioria   dos  

concelhos   que   constituem   o   ACES   PIN1.   Contrariaram   esta   tendência   os  municípios   de   Lousã  

(2,4),  Vila  Nova  de  Poiares  (0,9)  e  de  Miranda  do  Corvo  (0,5)  que  apresentaram  taxas  positivas  

(Diagnóstico  de  Situação  do  ACES  PIN  1,  2010).  

No   âmbito   do   território   do   ACES   PIN1,   verificou-­‐se   um   Índice   de   dependência   total   inferior  

(57,67)   ao   da   zona   do   Pinhal   Interior   Norte   (59,38),   mas   superior   ao   da   Região   Centro.  

Pampilhosa  da  Serra,  Góis  e  Arganil   foram  os  concelhos  que  evidenciaram  um  maior   Índice  de  

dependência   em  relação  aos   idosos,  ultrapassando  o  dos  outros  municípios   e  o  das   respetivas  

NUT   II   e   NUT   III.   Por   outro   lado   os   concelhos   de   Lousã,   Vila   Nova   de   Poiares   e   Tábua,  

apresentaram  o  maior  índice  de  dependência  em  relação  aos  jovens,  que  também  foi  superior  ao  

das  respetivas  NUT  II  e  NUT  III  (Diagnóstico  de  Situação  do  ACES  PIN  1,  2010).  

Relativamente  ao   Índice  de  Envelhecimento,  verificou-­‐se  no   território  do  ACES  PIN1,  um  valor  

(159,33)   inferior   ao   da   zona   do   Pinhal   Interior  Norte   (181,5),   contudo   superior   ao   da   Região  

Centro.  Os  concelhos  de  Pampilhosa  da  Serra,  Góis,  Arganil  e  Tábua  apresentavam  os  Índices  de  

Envelhecimento  mais  elevados  (Diagnóstico  de  Situação  do  ACES  PIN  1,  2010).  

Segundo   os   dados   do   INE   (2008),   no   território   do   ACES   PIN1   ocorreram   1.192   óbitos,   a   que  

correspondeu  uma  taxa  bruta  de  mortalidade  de  12,4  0/00.  Verificou-­‐se  ainda  que  os  concelhos  

de  Lousã,  Vila  Nova  de  Poiares,  Miranda  do  Corvo  e  Oliveira  do  Hospital  apresentavam  taxas  de  

mortalidade   inferiores   à   do   ACES.   Dos   restantes   concelhos,   Pampilhosa   da   Serra   e   Góis  

apresentavam  as   taxas  de  mortalidade  mais  elevadas   (Diagnóstico  de  Situação  do  ACES  PIN  1,  

2010).  

Relativamente   às   taxas   de  mortalidade   específica,   de   2008,   verificou-­‐se   que   a   zona   do   Pinhal  

Interior   Norte   apresentava   valores   inferiores   às   taxas   nacional   e   regional   no   respeitante   à  

mortalidade  infantil  (2,2)  e  neonatal  (1,8)  e  valores  mais  elevados  das  taxas  de  mortalidade  por  

neoplasias   (2,9)   e   por   doenças   cardiovasculares   (4,3).   Os   concelhos   de   Góis   e   Pampilhosa   da  

Serra   apresentaram   os   valores   mais   elevados   das   taxas   de   mortalidade   por   neoplasias   e   por  

doenças  cardiovasculares.  

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Em  relação  às  dez  principais  causas  de  mortalidade,  ocorridas  no  ano  de  2008,  no  território  do  

ACES  PIN1,  verificou-­‐se  que,  as  três  mais  frequentes  foram:  doenças  cardio  e  cerebrovasculares  

(38%),  tumores  malignos  (20%)  e  doenças  do  aparelho  respiratório  (10%).  

Segundo  dados  do  INE  de  2007,  ocorreram  598  acidentes  de  viação  na  zona  do  Pinhal  Interior  

Norte,  dos  quais  13  mortais,  a  que  correspondeu  um  índice  de  gravidade  de  2,17.  

No  referente  aos  dados  de  morbilidade,  analisando  a  informação  referente  aos  Centros  de  Saúde,  

através   da   aplicação   da   ACSS   (SAM   ESTATÍSTICA   12/2009),   a   caracterização   global   dos  

problemas   de   saúde   por   utente,   permitiu   identificar   por   ordem   decrescente   os   seguintes:  

problemas   do   sistema   músculo-­‐esquelético   (15,8%),   do   aparelho   circulatório   (13,7%),   do  

aparelho  respiratório  (11,4%),  gerais  e  inespecíficos  (10,5%),  do  aparelho  digestivo  (9,7%)  e  do  

foro  endócrino,  metabólico  e  nutricional  (9,2%)  (Diagnóstico  de  Situação  do  ACES  PIN  1,  2010).  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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2  –  UNIDADE  DE  SAÚDE  PÚBLICA  DO  ACES  PIN  1  

A  USP  do  ACES  PIN  1  tem  sede  na  Unidade  de  Saúde  de  Vila  Nova  de  Poiares,  tendo  como  área  

geográfica   de   atuação   os   concelhos   de   Arganil,   Góis,   Lousã,   Miranda   do   Corvo,   Oliveira   do  

Hospital,  Pampilhosa  da  Serra,  Tábua  e  Vila  Nova  de  Poiares.    

Tem  Regulamento  Interno  aprovado  em  janeiro  de  2010.  

 

2.1  –  MISSÃO,  VISÃO  E  VALORES  

 

 

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2.2  -­‐  COMPETÊNCIAS  

1.  Funcionando  como  Observatório  de  Saúde  da  área  geográfica  onde  se  insere,  compete  à  USP  

do  ACES  PIN  I:  

a)  Elaborar  informação  e  planos  nos  domínios  consagrados  na  Lei  da  área  da  Saúde  Pública;  

b)  Promover  a  investigação  e  proceder  à  vigilância  epidemiológica;  

c)  Monitorizar  o  estado  de  saúde  e  de  doença  da  população  e  seus  determinantes;  

d)   Introduzir  no  sistema  de   informação  em  que  se   integra  a  USP,  os  dados  que  produzir  para  uma  

coerência  de  informação  em  saúde  regional  e  nacional;  

e)  Aceder  à  informação  armazenada  nos  sistemas  integrados  de  informação  em  saúde;  

f)  Garantir  a  necessária  articulação  com  as  outras  unidades  funcionais  do  ACES  PIN  I  e  dos  hospitais  

de  referência  da  sua  área  geodemográfica  (Regulamento  Interno  USP  –  ACES  PIN  1,  2010).  

2.  Na  área  do  Planeamento  e  Gestão  de  Programas  e  Projetos  de  Saúde  compete  à  USP  do  ACES  

PIN  I:  

a)   Desenvolver   as   diversas   atividades   de   planeamento   em   saúde,   incluindo   a   identificação   das  

necessidades   em   saúde   da   população,   propor   e/ou   implementar   as   necessárias   intervenções   e  

proceder  à  avaliação  do  impacto  na  saúde  das  mesmas;  

b)   Gerir   programas   e   projetos   de   intervenção   no   âmbito   da   prevenção,   promoção   e   proteção   da  

saúde   da   população   em   geral   e/ou   de   grupos   específicos,   no   quadro   dos   programas   nacionais,  

regionais   ou   locais   de   saúde,   nomeadamente   educação  para  a   saúde,   vacinação,   saúde  ambiental,  

saúde  escolar,  saúde  ocupacional  e  saúde  oral;  

c)  Participar  na  execução  das  atividades  dos  programas  descritos  na  alínea  anterior,  no  que  respeita  

aos  determinantes  globais  da  saúde  ao  nível  dos  comportamentos  e  do  ambiente;  

d)  Contribuir  para  garantir  a   funcionalidade  do  sistema  de   informação  de   forma  a  responder  com  

oportunidade   às   necessidades   verificadas   e   sentidas   pelos   órgãos   de   administração   e   gestão   dos  

serviços  de  saúde  (Regulamento  Interno  USP  –  ACES  PIN  1,  2010).  

3.   Integrando  o   exercício  do  poder  de  Autoridade  de   Saúde,   no   cumprimento  da  obrigação  do  

Estado   de   intervir   na   defesa   da   Saúde   Pública   e   integrado   na   cadeia   hierárquica   direta   das  

autoridades  de  saúde  compete  à  USP  do  ACES  PIN  I:  

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a)  Colaborar,  de  acordo  com  a  legislação  respetiva,  no  exercício  das  funções  de  autoridade  de  saúde  

de  modo  a  assegurar  o  exercício  efetivo  das  funções  de  autoridade  ou  dos  atos  materiais  que  se  lhe  

encontrem  subjacentes;  

b)  Vigiar  o  nível  sanitário  dos  aglomerados  populacionais,  dos  serviços,  estabelecimentos  e  locais  de  

utilização   pública   e   propor   as   medidas   corretivas   necessárias   à   defesa   da   saúde   pública  

(Regulamento  Interno  USP  –  ACES  PIN  1,  2010).  

4.  Para  garantir  a  necessária  cooperação  e  articulação  com  instituições  públicas,  privadas  ou  da  

área  social,  relevantes  para  a  saúde  compete  à  USP  do  ACES  PIN  I:  

a)  Colaborar,  dentro  da  sua  área  de  competência,  com  os  municípios  do  seu  âmbito  geográfico,  em  

atividades  conjuntas,  definidas  em  legislação  específica  e  visando  o  acompanhamento  de  programas  

intersectoriais   para   prevenção   e   promoção   da   saúde,   nomeadamente   no   que   respeita   a   doenças  

crónicas,  doenças  transmissíveis  e  determinantes  sociais  e  ambientais,  que  constituam  risco  para  a  

saúde  pública  das  populações,  bem  como  o  incremento  de  estilos  de  vida  saudáveis;  

b)  Garantir  a  necessária  cooperação  e  articulação  com  instituições  públicas  relevantes  para  a  saúde,  

com   partilha   e   divulgação   de   informação   e   conhecimento,   podendo   ainda   envolver   outras  

instituições  públicas,  privadas  ou  da  área  social,   relevantes  para  a  saúde  da  comunidade  em  geral  

(Regulamento  Interno  USP  –  ACES  PIN  1,  2010).  

5.   Compete,   ainda,   à   USP   do   ACES   PIN   I   promover,   assegurar   e   participar   na   formação   pré-­‐

graduada,   pós-­‐graduada   e   contínua   dos   diversos   grupos   profissionais   que   integra   e   dos   que  

desenvolvem  atividades  relevantes  para  a  saúde.  

 

2.3  -­‐  ANÁLISE  DE  CONTEXTO  

 

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 2.4  -­‐  CONSTITUIÇÃO  E  ORGANIZAÇÃO  DA  USP    

A  USP  do  ACES  PIN  I  é  composta  por  Médicos  de  Saúde  Pública,  Enfermeiros  (preferencialmente  

com  diferenciação  em  Saúde  Pública  ou  em  Saúde  Comunitária),  Técnicos  de  Saúde  Ambiental  e  

Assistentes  Técnicos  (Quadro  2).  

Quadro  2  –  Horas  Afetas  por  Grupo  Profissional  

Categoria  Profissional   Número  Horas  semanais  

afetas  Observações  

Médico  de  Saúde  Pública   6   183    

Enfermeiro   3   56  • 2   enfermeiras   em   tempo   parcial   (integram   outras  

unidades  funcionais)  

Técnico  de  Saúde  Ambiental   8   245    

Assistente  Técnico   10   209  • 5  assistentes  técnicos  em  tempo  parcial  (integram  

outras  unidades  funcionais)  

Pode   vir   a   integrar   ainda,   outros   profissionais   que   forem   considerados   necessários   à  

prossecução   da  missão   da   USP   (técnicos   dos   ramos   da   nutrição,   psicologia,   serviço   social,   ou  

outros).  

Os  recursos  humanos  da  USP  do  ACES  PIN  I  organizam-­‐se  em  equipas,  assumindo  uma  estrutura  

flexível.   Um   profissional   pode   desempenhar   as   suas   funções   em   mais   do   que   uma   equipa,  

privilegiando-­‐se   a   diferenciação   técnica   dos   recursos   nas   áreas   de   diagnóstico   e   intervenção  

previstas,   permitindo   a   necessária   adequação   às   especificidades   geodemográficas   e   à  

proximidade  das  populações.  

As  equipas  básicas  da  USP  do  ACES  PIN  I  são  as  seguintes:    

•  Equipas  de  Intervenção  Local  em  Saúde  Pública  (EILSP);  

As  Equipas  de  Intervenção  Local  em  Saúde  Pública  (EILSP)  são  em  número  de  oito,  tendo  como  

área   geodemográfica   de   intervenção,   a   correspondente   ao   respetivo   município   integrante   do  

ACES   (adequadas   à   intervenção   de   proximidade   com   a   população,   às   suas   instituições   e  

organizações).  Cada  equipa  de  Intervenção  Local  em  Saúde  Pública  é  constituída,  no  mínimo,  por  

um  médico   de   saúde   pública   e   um   técnico   de   saúde   ambiental,   contando   com   o   apoio   de   um  

enfermeiro  especialista  e  técnico  administrativo  da  USP,  ou  de  outras  unidades  funcionais.  

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•  Equipa  do  Observatório  de  Saúde;  

•  Equipa  do  Planeamento  e  Gestão  de  Programas  e  Projetos  de  Saúde  (Figura  2).  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Figura  2  –  Organograma  da  Unidade  de  Saúde  Pública  do  ACES  PIN  1  

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 2.4.1  -­‐  Localização,  Contactos  e  Horários  da  USP  

A  sede  da  USP  situa-­‐se  na  Unidade  de  Saúde  de  Vila  Nova  de  Poiares.  

CONTACTOS:  

  Morada   Telefone   Fax   Endereço  eletrónico  

USP  –  sede  

Avenida   Bombeiros  Voluntários  3350   -­‐152   Vila   Nova  de  Poiares  

239  421  288   239  421  959   [email protected]­‐saude.pt  

EILSP  -­‐  Arganil  Rua   Condessa   das  Canas,  18  3300-­‐036  Arganil  

235  200  100   235  205  177   [email protected]­‐saude.pt  

EILSP  -­‐  Góis  Avenida   Comendador  Augusto  Rodrigues  3030-­‐301  Góis  

235  770  180   235  771  581   [email protected]­‐saude.pt  

EILSP  –  Lousã  Avenida  do  Brasil  3200-­‐201  Lousã  

239  990  610   239  993  508   [email protected]­‐saude.pt  

 EILSP  –  Miranda  do  Corvo  

Rua  25  de  Abril,  n.º  31  3220-­‐185   Miranda   do  Corvo  

239  530  070   239  532  042   [email protected]­‐saude.pt  

EILSP  –  Oliveira  do  Hospital  

Avenida   Dr.   António  Afonso  Amaral  3400-­‐057   Oliveira   do  Hospital  

238  600  250   238  602  611   [email protected]­‐saude.pt  

EILSP  –  Pampilhosa  da  

Serra  

Rua   do   Parque  Desportivo  3320-­‐222   Pampilhosa  da  Serra  

235  590  200   235  590  208   [email protected]­‐saude.pt  

EILSP  -­‐  Tábua  Avenida   de   Coimbra  Apartado  147  3424-­‐909  Tábua  

235  410  410   235  410  417   [email protected]­‐saude.pt  

EILSP    –  Vila  Nova  de  Poiares  

Avenida   Bombeiros  Voluntários  3350   -­‐152   Vila   Nova  de  Poiares  

239  421  288   239  421  959   [email protected]­‐saude.pt  

 

HORÁRIO  DE  FUNCIONAMENTO:  

• 9  às  17  horas  –  dias  úteis  

• Regime  de  disponibilidade  permanente  –  Médicos  de  Saúde  Pública  (MSP)  

 

 

 

 

 

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2.4.2  –  Organização  Funcional  

A  USP  é  coordenada  pelo  Médico  de  Saúde  Pública  que  exerce  o  poder  de  Autoridade  de  Saúde  na  

área  geográfica  do  ACES  PIN  I.  

Cada   uma   das   Equipas   de   Intervenção   Local   em   Saúde   Pública   (EILSP)   da   USP   tem   um  

responsável,  designado  pelo  coordenador  da  USP.  

Para   a   elaboração,   implementação,   monitorização   e   avaliação   de   cada   um   dos   programas   e  

projetos   de   prevenção,   promoção   e   proteção   da   saúde   foram   constituídas   equipas  

multidisciplinares   que   coordenarão   os   diferentes   programas/projetos,   em   articulação   com   a  

Equipa  do  Planeamento  e  Gestão  de  Programas  e  Projetos  de  Saúde.  

Como   princípio,   a   USP   reunirá   mensalmente   os   responsáveis   das   EILSP,   bimestralmente   as  

equipas  coordenadoras  dos  programas/projetos,   trimestralmente  em  reuniões  gerais  e  sempre  

que  o  coordenador  da  USP  entender  oportuno.    

Estas  reuniões  serão  realizadas  preferencialmente  em  períodos  semanais  fixos,  de  modo  a  haver  

uma  melhor  organização  de  serviços,  devendo  a  cada  uma  corresponder  a  respetiva  ata  e  folha  

de  presenças,  segundo  modelo  da  USP.  Será  elaborado  mapa  anual  destas  reuniões.  

 

2.4.3  –  Coordenação  e  Autoridade  de  Saúde    

O   Coordenador   da   USP   do   ACES   PIN   1   é   o   Dr.   António   Queimadela   Batista,  médico   de   Saúde  

Pública.  

CONTACTOS:  

Av.  Bombeiros  Voluntários  –  3350  -­‐152  Vila  Nova  de  Poiares  

Telefone:  239421288  

Telemóvel:  966134452  

Fax:  239421959  

Endereço  eletrónico:  [email protected]­‐saude.pt  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

23  |  P á g i n a    

A  Autoridade   de   Saúde,   por   inerência   é   o   coordenador   da   USP   (Dr.   Queimadela   Batista),   e   as  

autoridades   de   saúde   adjuntas   são:   Dr.   Henrique   Mendes;   Dr.   Avelino   Pedroso;   Dr.ª   Graça  

Correia  e  Dr.ª  Maria  Guiomar  Sarmento.  

A  Autoridade  de  Saúde  e  as  Autoridades  de  Saúde  Ajuntas,  em  colaboração  com  as  Equipas  de  

Intervenção  Local   em  Saúde  Pública,  devem  assegurar  a   intervenção  oportuna  e  discricionária  

do  Estado  em  situações  de  grave  risco  para  a  saúde  pública,  competindo-­‐lhes,  ainda,  a  vigilância  

das  decisões  dos  órgãos  e  serviços  operativos  do  Estado  em  matéria  de  saúde  pública.  

 

2.4.4  –  Intersubstituição    

Em  situações  de  ausência  de  determinado  profissional  (doenças,  férias  e  outros),  o  serviço  será  

assegurado  pelos  restantes  profissionais,  dentro  da  categoria,  da  USP.  

 

2.4.5  –  Articulação  com  as  Unidades  Funcionais  do  ACES  e  Parcerias    

A  USP  do  ACES  PIN1  irá  promover  e  efetivar  a  articulação  com  as  restantes  Unidades  Funcionais,  

mediante  o  respetivo  Manual  de  Articulação,  cabendo  destacar:  

-­‐   Realização   de   reuniões   periódicas,   com   as   diferentes   Unidades   Funcionais,   no   âmbito   das  

diferentes  atividades  em  que  a  USP  tem  responsabilidades;  

-­‐   Participação   do   coordenador   da   USP   em   reuniões   alargadas   de   coordenadores   de   Unidades  

Funcionais,  com  periodicidade  a  definir;  

-­‐  Definição  das  responsabilidades  das  diferentes  Unidades  Funcionais  por  área  funcional.  

 

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

24  |  P á g i n a    

 

3  –  PLANO  DE  AÇÃO  –  USP  ACES  PIN  1  

Face   ao   exposto   anteriormente,   e   no   âmbito   do   Plano   de   Ação   da   USP,   consideraram-­‐se   as  

seguintes  áreas  de  intervenção  prioritárias:  

• Serviço  de  Saúde  Pública  e  Autoridade  de  Saúde;  

• Planeamento  em  Saúde;  

• Vigilância  Epidemiológica.  

Para  cada  uma  destas  áreas  de  intervenção,  foram  identificados  diferentes  programas/projetos  

de   intervenção   que   passaremos   a   descrever,   correspondendo   aos   mesmos,   equipas  

multidisciplinares,  conforme  apresentado  no  Quadro  3.  

 

 

 

 

 

 

 

 

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

25  |  P á g i n a    

Quadro  3  –  Identificação  das  Equipas  Coordenadoras  dos  Programas/Projetos       Programas/Projetos   Equipa  Coordenadora  

SERVIÇO  SAÚDE  PÚBLICA  E  

AUTORIDADE  DE  SAÚDE  

AUTORIDADE  DE  SAÚDE  

Programa  de  Execução  Corrente   Queimadela   Batista;   Henrique   Mendes;   Fernando   Afonso;   Avelino   Antunes;  Conceição  Madeira;  Isabel  Carvalho;  Paula  Cristo  

Projeto  REAI  –  Regime  de  Exercício  da  Atividade  Industrial   Fernando  Afonso;  Conceição  Madeira;  Queimadela  Batista;  Lúcia  Ramos  

Juntas  Médicas   Graça   Correia;   Avelino   Pedroso;   Henrique   Mendes;   Guiomar   Sarmento;  Queimadela  Baptista  

OUTROS  PROGRAMAS  E  PROJETOS  

Programa  de  Formação   Sofia  Bernardes;  Alexandra  Garcia;  Alexandra  Vieira;  Arminda  Pereira  

Programas  de  Saúde  no  âmbito  do  Plano  Nacional  de  Saúde  2011/2016   Queimadela  Batista;  Alexandra  Garcia;  Cristina  Alves  

PLANEAMENTO  EM  SAÚDE  

PROMOÇÃO  E  PROTEÇÃO  DA  

SAÚDE  

Programa  de  Saúde  Escolar   Maria  Guiomar  Sarmento;  Alexandra  Garcia;  Alexandra  Vieira;  Conceição  Madeira;  Albertina  Pereira  

Projeto  Regional  “+  ContigJ”  –  Prevenção  do  Suicídio  em  Contexto  Escolar   Alexandra  Garcia;  Rosa  Afonso;  Maria  Guiomar  Sarmento  

Programa  de  Saúde  Oral   Maria  Guiomar  Sarmento;  Alexandra  Garcia;  Alexandra  Vieira;  Conceição  Madeira;  Albertina  Pereira  

Programa  de  Saúde  Ocupacional   Sofia  Bernardes;  Alexandra  Garcia;  Alexandra  Vieira;  Arminda  Pereira  Programa  de  Vigilância  da  Qualidade  Alimentar  

Maria   Guiomar   Sarmento;   Sónia   Veloso;   Cristina   Alves;   Fernando   Afonso;   Isabel  Carvalho;  Paula  Cristo  

Projeto  Oleovitae  Projeto  Pão.come  Projeto  Sopa.come  

                       Projeto  “A  Idade  dos  Afetos”   Alexandra  Garcia;  Avelino  Pedroso;  Rosa  Afonso;  Rosário  Agostinho;  Lúcia  Ramos  

PROJETOS  DO  ACES  PIN  1  

Programa  de  Prevenção  do  Excesso  de  Peso  e  Obesidade   Avelino  Pedroso;  outros  profissionais  das  Unidades  de  Saúde  do  ACES  PIN  1  Programa  de  Gestão  de  Risco  Clínico   Lurdes  Almeida;  outros  profissionais  das  Unidades  de  Saúde  do  ACES  PIN  1  

Projeto  “Campanha  da  Higiene  das  Mãos”   Alexandra  Garcia;  outros  profissionais  das  Unidades  de  Saúde  do  ACES  PIN  1  Projeto  “Vidas  Sem  Medo”   Joana  Simões;  outros  profissionais  das  Unidades  de  Saúde  do  ACES  PIN  1  Rede  Nacional  de  Cuidados  Continuados  Integrados   Graça  Correia;  outros  profissionais  das  Unidades  de  Saúde  do  ACES  PIN  1  

VIGILÂNCIA  EPIDEMIOLÓGICA  

VIGILÂNCIA  EPIDEMIOLÓGICA  DAS  DOENÇAS  TRANSMISSÍVEIS  

Programa   de   Vigilância   e   Controlo   das   Doenças   Transmissíveis   de  Declaração  Obrigatória   Sofia  Bernardes;  Alexandra  Garcia;  Queimadela  Batista;  Arminda  Pereira  

Programa  de  Vigilância  e  Controlo  da  Tuberculose   Sofia  Bernardes;  Queimadela  Batista;  Alexandra  Garcia;  Arminda  Pereira  

Programa  Nacional  de  Vacinação   Queimadela  Batista;  Rosa  Afonso;  Rosário  Agostinho;  Isabel  Carvalho;  Paula  Cristo  

VIGILÂNCIA  EPIDEMIOLÓGICA  

EM  SAÚDE  AMBIENTAL  

Programa  de  Vigilância  da  Qualidade  da  Água  para  Consumo  Humano  

Graça  Correia;  Cristina  Alves;  Conceição  Madeira;  Lúcia  Dias  Programa  de  Vigilância  Sanitária  das  Zonas  Balneares  Interiores  Programa  de  Vigilância  Sanitária  de  Piscinas  Programa  de  Prevenção  da  Doenças  dos  Legionários  Programa  de  Gestão  de  Resíduos  Hospitalares   Henrique  Mendes;  Avelino  Antunes;  Alexandra  Vieira;  Cristina  Alves  

Programa  de  Temperaturas  Extremas  Adversas   Maria  Guiomar  Sarmento;  Alexandra  Garcia;  Alexandra  Vieira;  Conceição  Madeira;  Albertina  Pereira  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

26  |  P á g i n a    

3.1  –  SERVIÇO  DE  SAÚDE  PÚBLICA  E  AUTORIDADE  DE  SAÚDE    

3.1.1  –  Programa  de  Execução  Corrente    

Identificação:   PROGRAMA DE EXECUÇÃO CORRENTE Contextualização:   A  relevância  da  figura  institucional  da  Autoridade  de  Saúde  e  a  sua  prática  em  Saúde  Pública  tem-­‐se  consagrado  ao  longo  dos  anos.  

Conforme  o  Decreto-­‐Lei  nº.  82/2009,  de  2  de  abril,  o  poder  de  Autoridade  de  Saúde  no  ACES  PIN  I  é  desempenhado  pelo  Dr.  Queimadela  Batista  (Delegado  de  Saúde)  e  pelos  Delegados  de  Saúde  Adjuntos  -­‐  Dr.  Avelino  Pedroso,  Dr.ª  Graça  Correia,  Dr.  Henrique  Mendes  e  Dr.ª  Maria  Guiomar  Sarmento,  bem  como  pela  Dr.ª  Sofia  Bernardes  (com  delegação  de  competências  de  Autoridade  de  Saúde).  As  competências  atribuídas  às  Autoridades  de  Saúde  são:  -­‐    Coordenar  e  supervisionar  o  exercício  da  Autoridade  de  Saúde  no  respetivo  âmbito  geodemográfico;  -­‐  Fazer  cumprir  as  normas  que  tenham  por  objeto  a  defesa  da  Saúde  Pública;  -­‐  Levantar  autos  referentes  às  infrações  e  instruir  os  respetivos  processos;  -­‐  Desencadear,  de  acordo  com  a  lei,  o  internamento  ou  a  prestação  compulsiva  de  cuidados  de  saúde  a  indivíduos,  quando  estiver  em  causa  a  Saúde  Pública;  -­‐  Exercer  os  demais  poderes  que  sejam  atribuídos  por  lei  ou  que  lhe  hajam  sido  superiormente  delegados;  -­‐  Colaborar  com  as  Unidades  Funcionais  do  ACES  PIN  I  e  com  os  respetivos  municípios  em  atividades  conjuntas  e  definidas  em  legislação  específica.  Estas  competências  justificam  a  elaboração  de  um  programa  que  complemente  as  atividades  que  são  desenvolvidas  pelos  profissionais  da  USP  do  ACES  PIN  I.  

Objetivos:   -­‐  Garantir   o   desempenho  de   todas   as   competências   e   atividades     inerentes   ao   exercício  das   funções  de  Autoridade  de   Saúde  previstas  no  Decreto-­‐Lei   n.º  82/09  e  legislação  complementar;  -­‐  Promover  a  cooperação  interinstitucional  e  intersectorial;  -­‐  Promover  a  divulgação  da  informação  técnico-­‐normativa  elaborada  pela  DGS,  ARSC  e  DSPP,  especialmente  sobre  a  área  das  Autoridades  de  Saúde;  -­‐  Garantir  a  atualização  de  base  de  dados  da  legislação  e  normativos  em  vigor.  

População-­‐Alvo:   População  presente  nos  concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  I  –  Arganil,  Góis,  Lousã,  Miranda  do  Corvo,  Oliveira  do  Hospital,  Pampilhosa  da  Serra,  Tábua  e  Vila  Nova  de  Poiares.  

Equipa  Coordenadora:   Queimadela  Batista,  Henrique  Mendes,  Fernando  Afonso,  Avelino  Antunes,  Conceição  Madeira,  Isabel  Carvalho,  Paula  Cristo  Onde:   Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  I  –  Arganil,  Góis,  Lousã,  Miranda  do  Corvo,  Oliveira  do  Hospital,  Pampilhosa  da  Serra,  Tábua  e  Vila  Nova  de  Poiares.  

Atividades   Quem   Como   Onde   Quando   Avaliação/  Indicadores  

1. Atestados   médicos   de   condutores  ou  de  candidatos  a  condutores:    

-­‐  Realização  de  Inspeções  especiais  -­‐  Outras  -­‐  Enviados  a  Junta  Médica  

MSP,  Assistente  Técnico   -­‐   Através   de   atendimento   programado  ou  outro,  em  períodos  definidos  

Unidades  de  Saúde  

Ao  longo  do  ano  e  em  períodos  definidos  

• Nr.   de   atestados   médicos   realizados/Nr.  de  atestados  médicos  solicitados  x  100  

• Nr.   de   pessoas   enviadas   a   junta  médica/Nr.   total   de   inspeções   médicas  especiais  x  100  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

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2. Exames  prévios  para  envio  a   junta  médica   no   âmbito   da   avaliação   de  incapacidades:  

-­‐  Realização  de  Atendimentos  

MSP,  Assistente  Técnico   -­‐   Através   de   atendimento   programado  ou  outro,  em  períodos  definidos  

Unidades  de  Saúde  

Ao  longo  do  ano  e  em  períodos  definidos  

• Nr.   de   exames   realizados/Nr.   de   exames  solicitados  x  100  

3. Óbitos:  -­‐  Verificação  de  óbitos  -­‐  Emissão  de  certificado  de  óbito  -­‐  Outras  atividades  relacionadas    

Autoridade  de  Saúde  e  Autoridades  de  Saúde  

adjuntas  

-­‐   Mediante   solicitação   de   outras  entidades  

Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  I  

Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   verificações   de   óbitos  realizadas/Nr.  de  solicitações  x  100  

• Nr.   de   certificados   de   óbitos   emitidos/Nr.  de  solicitações  x  100  

4. Verificação  de  doenças   MSP,  Assistente  Técnico   -­‐   Mediante   solicitação   de   outras  entidades  

Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  I  

Ao  longo  do  ano  • Nr.   de   verificações   de   doenças  

realizadas/Nr.  de  verificações  solicitadas  x  100  

5. Emissão   de   internamentos  compulsivos   MSP,  Assistente  Técnico   -­‐  Mediante  solicitação  ou  por   iniciativa  

própria  

Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  I  

Ao  longo  do  ano  • Nr.   de   internamentos   compulsivos  

emitidos/Nr.   de   internamentos  compulsivos  solicitados  x  100  

6. Verificação   de   reclamações   de  insalubridade   EILSP   -­‐  Mediante  solicitação  ou  por   iniciativa  

própria  

Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  I  

Ao  longo  do  ano   • Nr.   de   reclamações   verificadas/Nr.   de  reclamações  participadas  x  100  

7. Realização   de   pareceres  sanitários  

-­‐  Figuras  Ordenamento  do  Território  (PDM)  -­‐  Construção/Alteração  -­‐   Regime   Exercício   Atividade  Industrial  (REAI)    -­‐  Outros  pareceres  

MSP,  TSA,  Assistente  Técnico  e  outros  profissionais  

-­‐   Mediante   solicitação   de   outras  entidades  

Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  I  

Ao  longo  do  ano   • Nr.  de  pareceres   sanitários   realizados/Nr.  de  pareceres  sanitários  solicitados  x  100  

8. Realização  de  vistorias  -­‐  Estabelecimentos  comerciais:  -­‐  De  licença  de  utilização  -­‐  De  vigilância  sanitária  -­‐  Estabelecimentos  industriais:  -­‐  Com  entidade  coordenadora  -­‐  De  vigilância  sanitária  -­‐   Estabelecimentos   de   apoio   social   –  lares,  centros  de  dia,  creches  (…)  -­‐  Estabelecimentos  escolares  -­‐  Barbeiros,  cabeleireiros  e  estética  -­‐  Ambulâncias  -­‐  Espaços  de  turismo  e  diversão    -­‐  Espaços  de  jogo  e  recreio  -­‐   Veículos   de   transporte   /   venda   de  alimentos  (unidades  móveis)  

EILSP   -­‐  Mediante  solicitação  ou  por   iniciativa  própria  

Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  I  

Ao  longo  do  ano  

• Nr.  de  vistorias  realizadas  com  emissão  de  auto/Nr.  de  vistorias  solicitadas  x  100  

• Nr.  de  vistorias  realizadas  com  emissão  de  relatório/Nr.  de  vistorias  previstas  x  100  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

28  |  P á g i n a    

-­‐  Outras  -­‐   Estabelecimentos   de   serviços   de  saúde  -­‐  Serviços  de  saúde  ocupacional  (…)  9. Elaboração  e  atualização  de  base  

de   dados   da   legislação   e  normativos  em  vigor  

Equipa  Coordenadora  do  Programa  

-­‐  Mediante  consulta  de  DRE  e  de  outras  fontes  (ARSC,  DGS)   Sede  da  USP   janeiro  e  julho  de  

cada  ano   • Realização  efetiva  

10. Divulgação  de  conteúdos  da  USP     Equipa  Coordenadora  do  Programa  

-­‐  Enviar  conteúdos  para  o  site  do  ACES  PIN  I  

Sede  da  USP  e  sede  da  ARSC  

Ao  longo  do  ano   • Realização  efetiva  

11. Realização   de   sessões   de  Educação  para  a  saúde   EILSP   -­‐  Mediante  solicitação  ou  por   iniciativa  

própria  

Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  I  

Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   sessões   realizadas/Nr   de   sessões  solicitadas  x  100    

• Nr.   de   sessões   realizadas/Nr.   de   sessões  previstas  x  100  

12. Realização   de   reuniões   de  serviço  e  com  outras  entidades   EILSP   -­‐  Mediante  solicitação  ou  por   iniciativa  

própria  

Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  I  

Ao  longo  do  ano  

• Nr.  de  reuniões  realizadas/Nr.  de  reuniões  solicitadas  x  100    

• Nr.  de  reuniões  realizadas/Nr.  de  reuniões  previstas  x  100  

13. Avaliação   da   execução   do  Programa  no  ACES  PIN  1  

Equipa  coordenadora  do  Programa  

-­‐  Elaboração  de  suporte  de   informação  para  uniformizar  o  registo  e  recolha  da  informação;  -­‐  Realização  de   reuniões  bimestrais  da  equipa  coordenadora  do  programa;  -­‐   Realização   de   reuniões   semestrais  com  as  EILSP  

Sede  da  USP  e  Unidades  de  Saúde  

Ao  longo  do  ano  

• Nr.  de  reuniões  realizadas/Nr.  de  reuniões  previstas  x  100  

• Nr.  de  reuniões  realizadas/Nr.  de  reuniões  solicitadas  x  100  

14. Elaboração   e   divulgação   do  Relatório  de  Atividades  

Equipa  coordenadora  do  Programa  

-­‐   Recolha,   análise   e   tratamento   da  informação  recolhida  pelas  EILSP;  -­‐  Realização  de  reunião  geral  da  USP;  -­‐  Envio  do  documento  para  o  DE,  CC  e  UF  

Sede  da  USP   janeiro  a  março  de  cada  ano   • Realização  efetiva  

 

 

 

 

 

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

29  |  P á g i n a    

CRONOGRAMA  DE  ATIVIDADES  

Atividades  

2012/2016  

2012   2013   2014   2015   2016  1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

1                                                                                                                          

2                                                                                                                          

3                                                                                                                          

4                                                                                                                          

5                                                                                                                          

6                                                                                                                          

7                                                                                                                          

8                                                                                                                          

9                                                                                                                          

10                                                                                                                          

11                                                                                                                          

12                                                                                                                          

13                                                                                                                          

14                                                                                                                          

   

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

30  |  P á g i n a    

3.1.2  –  Projeto  REAI  –  Regime  de  Exercício  da  Atividade  Industrial    

Identificação:   PROJETO REAI – REGIME DE EXERCÍCICO DA ATIVIDADE INDUSTRIAL Contextualização:   De  acordo  com  o  estabelecido  no  Art.  14º  do  DL  n.º  209/2008,  de  29  de  outubro,  os  procedimentos  previstos  no  REAI,  são  realizados  por  via  

eletrónica  através  da  plataforma  de   interoperabilidade  da  Administração  Pública  de  modo  a  permitir  a  comunicação  entre   todas  as  entidades  intervenientes  no  processo  (art.12º  do  DL  n.º  209/2008,  de  29  de  outubro).  Por  decisão  da  DGS  e  em  conformidade  com  as  orientações  transmitidas  pela  Agência  para  a  Modernização  Administrativa  (AMA),  a  cada  ARS  foi  atribuída  uma  única  password  designada  como  “perfil  de  entidade  designada”  que  permite  a  inserção  de  informação  e  anexação  de  pareceres  na  plataforma.  Aos  restantes  intervenientes  em  cada  ARS,  de  acordo  com  os  critérios  igualmente  decididos  a  nível  de  coordenação,  foram  atribuídas  passwords  com  “perfil  de  consulta”,  que  são  utilizadas  pelos  profissionais  da  USP  do  ACES  PIN  I.  

Objetivos:   -­‐  Garantir  a  realização  das  atividades  inerentes  ao  REAI;  -­‐  Garantir  a  elaboração  de  parecer  e  envio  do  mesmo  para  o  DSPP/Delegado  de  Saúde  Regional  do  Centro.    

População-­‐Alvo:   Empresas  sedeadas  nos  concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  I  –  Arganil,  Góis,  Lousã,  Miranda  do  Corvo,  Oliveira  do  Hospital,  Pampilhosa  da  Serra,  Tábua  e  Vila  Nova  de  Poiares.  

Equipa  Coordenadora:   Queimadela  Batista,  Fernando  Afonso,  Conceição  Madeira,  Lúcia  Ramos  Onde:   Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  I  –  Arganil,  Góis,  Lousã,  Miranda  do  Corvo,  Oliveira  do  Hospital,  Pampilhosa  da  Serra,  Tábua  e  Vila  Nova  de  

Poiares.  

Atividades   Quem   Como   Onde   Quando   Avaliação/  Indicadores  

1. Consulta  do  Portal  da  Empresa  Equipa  

coordenadora  do  Projeto  

-­‐   Acesso   ao   portal   com   password,  diariamente   Sede  da  USP   Ao  longo  do  ano   • Realização  efetiva  

2. Notificação  das  EILSP  Equipa  

coordenadora  do  Projeto  

-­‐  Via  e-­‐mail  ou  telefone   Sede  da  USP   Ao  longo  do  ano   • Realização  efetiva  

3. Consulta  do  Portal  pela  EILSP,  da  área  de  abrangência  do  processo   MSP,  TSA  

-­‐   Acesso   ao   Portal   com   password,  após   notificação   da   equipa  coordenadora  do  projeto  

Unidades  de  Saúde   Ao  longo  do  ano   • Nr.   de   consultas   realizadas/Nr.  de  consultas  solicitadas  x  100  

4. Emissão  de  parecer  pelas  EILSP   MSP,  TSA   -­‐   Mediante   solicitação   da   entidade  coordenadora,  em  tempo  útil   Unidades  de  Saúde   Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   pareceres   realizados   em  tempo  útil/Nr.  total  de  pareceres  x  100  

5. Envio   de   parecer   para   o  DSPP/Delegado  de  Saúde  Regional  do  Centro  com  conhecimento  à  USP  

EILSP   -­‐   Via   e-­‐mail,   depois   de   digitalizado  ou  via  fax.   Unidades  de  Saúde   Ao  longo  do  ano   • Nr.   de   pareceres   enviados/Nr.  

total  de  pareceres  x  100  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

31  |  P á g i n a    

6. Avaliação   da   execução   do   projeto   no  ACES  PIN  1  

Equipa  coordenadora  do  

Projeto  

-­‐   Elaboração   de   suporte   de  informação   para   uniformizar   o  registo  e  recolha  da  informação;  -­‐  Realização  de  reuniões  bimestrais  da  equipa  coordenadora  do  projeto;  -­‐  Realização  de  reuniões  semestrais  com  as  EILSP  

Sede  da  USP  e  Unidades  de  Saúde   Ao  longo  do  ano  

• Nr.  de  reuniões  realizadas/Nr.  de  reuniões  previstas  x  100  

• Nr.  de  reuniões  realizadas/Nr.  de  reuniões  solicitadas  x  100  

7. Elaboração   e   divulgação   do   Relatório  de  atividades  

Equipa  coordenadora  do  

Projeto  

-­‐   Recolha,   análise   e   tratamento   da  informação  recolhida  pelas  EILSP;  -­‐   Realização   de   reunião   geral   da  USP;  -­‐  Envio  do  documento  para  o  DE,  CC  e  UF  

Sede  da  USP   janeiro  a  março  de  cada  ano   • Realização  efetiva  

   CRONOGRAMA  DE  ATIVIDADES  

Atividades  

2012/2016  

2012   2013   2014   2015   2016  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

1                                                                                                                          

2                                                                                                                          

3                                                                                                                          

4                                                                                                                          

5                                                                                                                          

6                                                                                                                          

7                                                                                                                          

 

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

32  |  P á g i n a    

3.1.3  –  Juntas  Médicas    

Identificação:   JUNTAS MÉDICAS Contextualização:   A  avaliação  da   incapacidade  das  pessoas  com  deficiência,  da  competência  da  Autoridade  de  Saúde,  processa-­‐se  nos   termos  do  Decreto-­‐Lei  nº  

202/96,  em  função  da  Tabela  Nacional  de  Incapacidades  aprovada  pelo  Decreto-­‐Lei  nº  352/2007,  de  23  de  Outubro.  A  avaliação  de  casos   inicia-­‐se  com  o  estudo  e   instrução  do  processo  pela  Autoridade  de  Saúde  (ou  pelo  MSP  com  competência  delegada)  que  apoia  o  respectivo  concelho,  e  faz  o  encaminhamento  para  a  Junta  de  Incapacidade  a  funcionar  na  sede  da  USP  -­‐  CS  de  Vila  Nova  de  Poiares.  A  Junta  Médica  do  ACES  Pinhal  Interior  Norte  1,  foi  constituída  conforme  o  Despacho  n.º  2269/2012,  de  15  de  Fevereiro  (declaração  de  retificação  n.º  414/2012  de  21  de  Março),  realiza-­‐se  duas  a  quatro  vezes  por  mês  e  é  presidida  pelo  Dr.ª  Graça  Correia  tendo  como  1.º  vogal  o  Dr.  Henrique  Mendes,  como  2.º  vogal  a  Dr.ª  M  Guiomar  Sarmento  e  como  vogais  suplentes  o  Dr.  Queimadela  Baptista  e  Dr.  Avelino  Pedroso.  Para  além  de  integrarem  a  Junta  Médica  do  ACES  PIN  1,  o  Dr.  Avelino  Pedroso  e  a  Dr.ª  Graça  Correia  integram  a  Junta  Médica  de  Recurso  e  de  verificação  de  incapacidade  (ARSCentro,  IP).  

Objetivos:   -­‐  Efectuar  as  avaliações  em  Junta  Médica;  -­‐  Cumprir  os  prazos  estabelecidos  por  lei.  

População-­‐Alvo:   População  dos  concelhos  que  integram  o  ACES  PIN.  Equipa  Coordenadora:   Graça  Correia,  Henrique  Mendes  e  Isabel  Carvalho  

Onde:   Instrução  do  processo  –  Centros  de  Saúde  que  integram  o  ACES  PIN  I  –  Arganil,  Góis,  Lousã,  Miranda  do  Corvo,  Oliveira  do  Hospital,  Pampilhosa  da  Serra,  Tábua  e  Vila  Nova  de  Poiares;  Realização  de  Juntas  –  Centro  de  Saúde  de  Vila  Nova  de  Poiares  

Atividades   Quem   Como   Onde   Quando   Avaliação/  Indicadores  

1. Instrução  do  processo  administrativo   Assistente  técnico   -­‐  Iniciativa  do  utente.   Unidades  de  Saúde   Ao  longo  do  ano   • Realização  efectiva  

2. Exame  prévio   MSP   -­‐  Observação  clínica;  -­‐  Análise  relatórios   Unidades  de  Saúde   Ao  longo  do  ano   • Nr.  de  exames  realizados  /Nr.  de  

exames  solicitados  x  100  

3. Análise   do   processo   e   convocatória  para  Junta  

MSP;  Assistente  técnico  

 -­‐  Estudo  e  validação  dos  processos   Sede  da  USP   Ao  longo  do  ano   • Nr.   de   processos   validados/Nr.  

de  processos  solicitados  x  100  

4. Realização  de  Juntas   Junta  Médica  do  ACES  PIN  1  

-­‐  Efetivação  da   Junta  Médica  com  a  presença   do   utente  (salvaguardadas   situações  domiciliárias  previstas  em  lei)  

Sede  da  USP  e  domicílios   Ao  longo  do  ano    

• Nr.   de   juntas   realizadas   com  emissão  de  atestado  multiuso  no  prazo   legal/Nr.   de   utentes  convocados  x  100  

5. Elaboração   de   relatórios   de   avaliação  (mensais  e  anual)  

MSP;  Assistente  Técnico  

-­‐   Recolha   de   dados;   análise  estatística;  Envio  para  DSPP   Sede  da  USP   Ao  longo  do  ano     • Nr.   de   relatórios   realizados/Nr.  

de  relatórios  previstos  x  100  

6. Participação   na   Junta   Médica   de  Recurso   e   de   Verificação   de  Incapacidade  (ARSCentro,IP)  

MSP  

-­‐   Efetivação   da   Junta   Médica   de  Recurso   e   de   Verificação   de  Incapacidade   com   a   presença   do  utente  

Instalações  da  ARSCentro,IP  (Coimbra)  

Ao  longo  do  ano    • Nr.   de   juntas   médicas  

realizadas/Nr.   de   juntas  médicas  previstas  x  100  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

33  |  P á g i n a    

CRONOGRAMA  DE  ATIVIDADES  

Atividades  

2012/2016  

2012   2013   2014   2015   2016  1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

1                                                                                                                          

2                                                                                                                          

3                                                                                                                          

4                                                                                                                          

5                                                                                                                          

6                                                                                                                          

 

   

 

 

 

 

 

 

 

 

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

34  |  P á g i n a    

3.1.4  –  Outros  Programas  e  Projetos    

3.1.4.1  –  Programa  de  Formação    

Identificação:   PROGRAMA DE FORMAÇÃO Contextualização:   A  Formação  Profissional  é  um  direito  e  um  dever  dos  profissionais  e  das  instituições.    

Num  Serviço  Público  com  Qualidade,  a  Formação  Contínua  é  um  dos  paradigmas  da  Excelência.    As  aquisições  de  novos  conhecimentos  e  novas  aptidões  exigem  a  todos,  profissionais  e  serviços,  um  contínuo  esforço  de  atualização  científica  e  técnica.   Por   outro   lado,   as   comunidades   têm   passado   por   diversas   e   por   vezes   pronunciadas   modificações   na   estrutura   social,   quer   a   nível  demográfico,   quer   também  a  nível   das   atividades  profissionais,   com  a   crescente   ampliação  das   atividades   terciárias,   e   as  migrações   internas   e  internacionais  –  e  daí  também  novas  circunstâncias  de  vida  e  novos  hábitos  e  práticas  e  novos  problemas  de  saúde.  Uma  das  prioridades,   e   simultaneamente   também  um  dos  principais   objetivos   é  promover   e   realizar  um   investimento   contínuo  na   atualização  técnico-­‐científica   dos   profissionais,   que   deverão   estar   qualificados   nas   áreas   do   saber,   do   saber-­‐ser   e   sobretudo   do   saber-­‐fazer,   bem   como  motivados  para  a  prestação  de  cuidados,  administração  dos  recursos  (humanos  e  materiais),  e  avaliação  do  impacto  da  sua  intervenção  em  saúde.  Os  novos  aspetos  funcionais  e  organizativos  das  Unidades  de  Saúde  Pública  implicam  a  definição  da  sua  missão  e  aconselham  uma  atualização  dos  conhecimentos,   e   um   reforço   das   capacidades   técnicas   e   científicas   dos   profissionais   de   saúde   pública,   através   de   formação   especificamente  estruturada  e  dirigida.  O  programa  de   formação  visará  reforçar  o  nível  de  conhecimentos,  atitudes  e  capacidades   técnicas  dos  médicos  de  saúde  pública,  enfermeiros,  técnicos  de  saúde  ambiental,  assistentes  técnicos  e  outros  profissionais.  

Finalidades:   -­‐  Reforçar  as  competências  necessárias,  por  um  lado,  à  coordenação  e  gestão  eficiente  da  Unidade  de  Saúde  Pública  dos  ACES  PIN  I  e,  por  outro  lado,  à  prática  da  saúde  pública  entendida  como  governação  de  saúde  populacional;  -­‐  Reavaliar  as  necessidades  de  formação  e  identificar  novas  prioridades,  nomeadamente  nas  áreas  da  informática,  epidemiologia  e  estatística,  entre  outras;  -­‐  Estabelecer   parcerias,   no   âmbito   das   áreas   do   saber   e   do   treino   prático,   com   universidades,   institutos,   escolas   superiores   e   outros   serviços  públicos  e  privados.  

Objetivo  Geral:   -­‐  Desenvolver  o  programa  de  formação  da  USP  do  ACES  PIN  I;  Objetivos  Específicos:   -­‐  Promover  a  formação  contínua  dos  profissionais  da  USP  e  de  outras  unidades  funcionais  do  ACES  PIN  I;  

-­‐   Incentivar   o   aperfeiçoamento   de   competências   profissionais   em   investigação,   bem   como   conceber   e   implementar   propostas   de   formação  específica  nas  áreas  da  epidemiologia,  estatística,  informática  e  outras.  -­‐  Atualizar  o  levantamento  das  necessidades  de  formação  dos  profissionais  do  ACES  PIN  I;  -­‐  Identificar  e  caracterizar  áreas  específicas  de  formação  e  investigação;  -­‐   Proporcionar   a   aprendizagem   e   atualização   em  metodologia   epidemiológica,   adequadas   para   conceber   e   realizar   projetos   de   investigação   e  também  atividades  de  intervenção  operacional.  -­‐  Participar  na  formação  de  profissionais  de  diferentes  áreas  (medicina,  enfermagem,  saúde  ambiental).  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

35  |  P á g i n a    

População-­‐Alvo:   Profissionais  da  USP  e  das  restantes  Unidades  Funcionais  do  ACES  PIN  1  Equipa  Coordenadora:   Sofia  Bernardes;  Alexandra  Garcia;  Alexandra  Vieira;  Arminda  Pereira  

Onde:   Sede  da  USP  e  Unidades  de  Saúde  do  ACES  PIN  1  

Atividades   Quem   Como   Onde   Quando   Avaliação/  Indicadores  

1. Atualização  do  diagnóstico  de  situação  das   necessidades   formativas   dos  profissionais  da  USP  do  ACES  

Equipa  coordenadora  do  

Programa  

-­‐   Envio   de   questionário   para   todos   os  profissionais   da   USP   para   identificarem  formação   frequentada   e   áreas   prioritárias  de  formação  

Sede  da  USP   Janeiro  de  cada  ano     • Realização  efetiva  

2. Elaboração  de  protocolos  de  parcerias  com   outros   ACES/   ARS   no   âmbito   da  formação  

Equipa  coordenadora  do  

Programa  

-­‐  Realização  de  reuniões  com  o  Presidente  da  ARSC  e  com  os  DE  de  outros  ACES  

Sede  do  ACES  PIN  1   Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   protocolos/parcerias  assinados/Nr.   de  protocolos/parcerias   previstos   x  100  

3. Elaboração   do   Plano   de   Formação   da  USP  

Equipa  coordenadora  do  

Programa  

-­‐   Analisar   os   resultados   obtidos   com   a  aplicação  do  questionário   Sede  da  USP   Fevereiro  de  

cada  ano   • Realização  efetiva  

4. Implementação  do  Plano  de  Formação  da  USP  

Equipa  coordenadora  do  

Programa  

-­‐   Planificação   e   calendarização   das   ações  de   formação   de   acordo   com   o   Plano   de  Formação  

Sede  da  USP  e  Unidades  Funcionais  

Ao  longo  do  ano  • Nr.   de   ações   de   formação  

realizadas/Nr.   de   ações   de  formação  previstas  x  100  

5. Promoção   e   participação   na   formação  pré-­‐graduada,   pós-­‐graduada   e   contínua  de   diversos   grupos   profissionais  (medicina,  enfermagem,  TSA)  

EILSP  -­‐   Elaboração   e   atualização   do   Manual   de  acolhimento;  -­‐  Integração  dos  estudantes/profissionais  

Unidades  de  Saúde   Ao  longo  do  ano  

• Realização  efetiva  • Nr.   de   estudantes/profissionais  

integrados  e  orientados  na  USP  

6. Colaborar  ou  participar  na  execução  de  trabalhos   de   investigação   na   área   da  saúde  pública  

Equipa  coordenadora  do  

Programa  

-­‐   Criar   equipa   de   investigação   dentro   da  USP   para   elaboração   de   investigação   no  âmbito  da  saúde  pública  

Sede  da  USP   Ao  longo  do  ano  • Nr.   de   trabalhos   de   investigação  

realizados/Nr.   de   trabalhos   de  investigação  previstos  x  100  

7. Avaliação  da  execução  do  Programa  no  ACES  PIN  1  

Equipa  coordenadora  do  

Programa  

-­‐   Realização   de   reuniões   bimestrais   da  equipa  coordenadora  do  programa;  -­‐  Realização  de  reuniões  semestrais  com  as  EILSP  

Sede  da  USP  e  Unidades  de  

Saúde  Ao  longo  do  ano  

• Nr.  de  reuniões  realizadas/Nr.  de  reuniões  previstas  x  100  

• Nr.  de  reuniões  realizadas/Nr.  de  reuniões  solicitadas  x  100  

8. Elaboração   e   divulgação   do   Relatório  de  Atividades  

Equipa  coordenadora  do  

Programa  

-­‐   Recolha,   análise   e   tratamento   da  informação;  -­‐  Realização  de  reunião  geral  da  USP;  -­‐  Envio  do  documento  para  o  DE,  CC  e  UF  

Sede  da  USP   Janeiro  a  março  de  cada  ano   • Realização  efetiva  

Plano  de  Formação            

    TEMAS   DESTINATÁRIOS   UNIDADES  FUNCIONAIS   FORMADORES  CONVIDADOS    

    Siságua   MSP  e  TSA   USP   Eng.ª  Maria  João    

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

36  |  P á g i n a    

    REAI/Licenciamentos     MSP  e  TSA   USP   Eng.ª  Isabel  Lança  e  jurista    

    Legionela   TSA;  MSP;  Enfermeiros  da  USP  e  outros  

USP;  UCSP/USF;  UCC   Dr.  Fernando  Lopes;  Eng.ª  Isabel  Lança    

    SINUS  Vacinação   MSP  e  enfermeiros  da  USP   USP   Dr.  Queimadela         Saúde  Pública  para  iniciados   Assistentes  Técnicos   USP   MSP  e  Assistente  Técnico         Certificados  de  óbitos/Medicina  legal  *   MSP  e  outros   USP;  UCSP/USF           Atendimento  ao  Público  e  Imagem  da  Organização   Assistentes  Técnicos   USP   ARS  Centro         Legislação  da  Autoridade  de  Saúde   MSP   USP   Dr.  Eduardo  Duarte    

    Doenças  de  Declaração  Obrigatória     MSP;  TSA;  enfermeiros  da  USP  e  outros  

USP;  UCSP/USF;  UCC   Dr.ª  Sofia  Bernardes    

    Análise  e  Tratamento  de  dados   MSP;  enfermeiros  da  USP  e  TSA   USP   Dr.  Queimadela;  Dr.  Avelino  Pedroso    

    Higiene  Alimentar/Alimentação  Saudável   MSP;  enfermeiros  da  USP;  TSA  e  outros  

USP;  UCSP/USF;  UCC  

Dr.ª  Elídia  Duarte;  Dr.ª  Maria  Guiomar;  Dr.ª  Paula  Ângelo;  TSA  Sónia  Veloso    

    Comunicação  do  Risco  em  Saúde  *   MSP;  enfermeiros  da  USP  e  TSA   USP   Dr.º  Queimadela    

    Resíduos   MSP;  enfermeiros  da  USP;  TSA  e  outros  

USP;  UCSP/USF;  UCC  

Eng.ª  Isabel  Lança  TSA  Alexandra  Vieira    

    Higiene  e  salubridade  em  estabelecimentos  comerciais,  de  restauração  e  bebidas   TSA   USP   Dr.ª  Maria  Guiomar;  TSA  Conceição;  

TSA  Jorge  Cruz;  TSA  Lúcia  Dias    

    Normas   e   procedimentos   administrativos   e   articulação  com  unidades  funcionais   Assistentes  Técnicos   USP  

ARS  Centro;  ACES  PIN  1  

 

    Informática  na  ótica  do  atendimento  administrativo   Assistentes  Técnicos   USP         Relações  Públicas   Administrativos   USP    

    Segurança,  Higiene  e  Saúde  no  Trabalho   MSP;  enfermeiros  da  USP;  TSA  e  outros  

USP;  UCSP/USF;  UCC  

Dr.ª  Sofia  Bernardes;  Enf.ª  Alexandra  Garcia;  TSA  Alexandra  Vieira;  TSA  Avelino  Antunes  

   

    Dinâmicas  de  grupo   MSP;  enfermeiros  da  USP;  TSA;  assistentes  técnicos   USP  

ARS  Centro;  ACES  PIN  1  

 

    Utilização  de  novas  tecnologias   MSP;  enfermeiros  da  USP;  TSA;  assistentes  técnicos   USP    

    Coordenação  e  planificação  de  projetos   MSP,  enfermeiros  da  USP  e  TSA   USP    

    Monitorização  da  qualidade  da  água   TSA   USP  Dr.ª  Graça  Correia;  TSA  Cristina  Alves;  TSA  Conceição  Madeira;  TSA  Lúcia  Dias  

 

    Atuação  perante  cenários  de  catástrofe   Médicos  SP;  enfermeiro  SP;  TSA   USP   Dr.  João  Paulo  Almeida    

    Saúde  Escolar   MSP;  enfermeiros  da  USP;  TSA  e  outros  

USF/UCSP;  UCC;  USP  

Dr.ª  Maria  Guiomar;  Enf.ª  Alexandra  Garcia;  TSA  Alexandra  Vieira;  TSA  Conceição  

 

             

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

37  |  P á g i n a    

 CRONOGRAMA  DE  ATIVIDADES  

Atividades  

2012/2016  

2012   2013   2014   2015   2016  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

1                                                                                                                          

2                                                                                                                          

3                                                                                                                          

4                                                                                                                          

5                                                                                                                          

6                                                                                                                          

7                                                                                                                          

8                                                                                                                          

   

 

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

38  |  P á g i n a    

3.1.4.2  –  Programas  de  Saúde  no  âmbito  do  Plano  Nacional  de  Saúde  2011/2016  

Em   relação   ao   Plano   Nacional   de   Saúde   2011/2016,   a   Unidade   de   Saúde   Pública   terá  

responsabilidades  e  desenvolverá  atividades,  em  articulação  com  o  nível  Nacional  e  Regional,  no  

âmbito   de   Programas   de   Saúde,   nomeadamente:   Doenças   Cerebro-­‐Cardiovasculares;   Doenças  

Oncológicas;   Saúde  Mental;  Diabetes;   Infecção  VIH/SIDA;  Doenças  Respiratórias;   Promoção  da  

Alimentação  Saudável;  Prevenção  e  Controlo  do  Tabagismo;  Prevenção  de  Acidentes.  

 

3.2  –  PLANEAMENTO  EM  SAÚDE  

3.2.1  –  Plano  Local  de  Saúde  

Compete   à   USP   elaborar   a   proposta   do   Plano   Local   de   Saúde   e   respetivas   estratégias   para   o  

ACES,   o   que   deve   pressupor   a   participação   de   todos   os   profissionais   de   saúde   do   ACES,   bem  

como  da  comunidade  e  parceiros  chave  (artigo  12.º,  DL  n.º  28/2008,  de  22/02  e  artigo  3.º,  DL  n.º  

81/2009,  de  02/04).  

Conceptualmente:  

a) O  Plano  Local  de  Saúde:  

§ É  um  documento  estratégico  do  ACES,  cujas  orientações  contribuem  para  a  obtenção  de  

ganhos  em  saúde,  promovendo  mais  saúde  para  toda  a  população;  

§ É  um  instrumento  de  gestão  que  visa  apoiar  a  tomada  de  decisão  do  Diretor  Executivo,  

do   Conselho   Clínico,   dos   Coordenadores   das   Unidades   Funcionais,   dos   Gestores   de  

programas  e  projetos  e  do  Conselho  da  Comunidade  do  ACES;  

§ Integra   e   facilita   a   coordenação   e   colaboração   das  múltiplas   entidades   locais   de  

saúde,   encarando-­‐as   em   sentido   lato,   na   sua   riqueza   interdisciplinar   e   na  

responsabilização  da  comunidade;  

§ É  um   instrumento  de  mudança:  Não  só  define  e  quantifica  a  mudança  desejada,  como  

(re)centra  o  processo  de  planeamento  nas  necessidades  de  saúde  e  nos  ganhos  em  saúde;  

§ É   um   instrumento   de   comunicação   interna   (dentro   do   ACES)   e   externa   (faz   a  

advocacia  da  saúde);  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

39  |  P á g i n a    

§ É   um   compromisso   social,   na   medida   em   que   abre   o   processo   de   planeamento   em  

saúde,   em   todas   as   suas   etapas,   a   outras   disciplinas   e   setores   -­‐   a   todas   as   partes  

interessadas  -­‐  convidando-­‐os  a  ser  seus  coprodutores.  

b) O  Plano  Local  de  Saúde  não  é:  

§ Um  documento  elaborado  por  um  grupo  de  profissionais  de  saúde  “fechados”  dentro  de  

um  gabinete;  

§  O  Plano  de  Desempenho/Plano  de  Atividades  do  ACES,  embora  seja   “operacionalizado”  

pelo  mesmo;  

§  Uma  “produção  exclusiva”  da  USP  do  ACES,  mas  a  coordenação  técnica  da  sua  elaboração  

é   da   responsabilidade   da   USP,   dada   não   só   a   sua   função   de   observatório   de   saúde   da  

população,   como   também   as   suas   competências   técnicas   específicas   na   área   do  

planeamento  em  saúde.    

c) O  Plano  Local  de  Saúde  baseia-­‐se:  

§ Nas  prioridades  e  orientações  estratégicas  definidas  a  nível  nacional  no  Plano  Nacional  

de  Saúde  e  a  nível  regional  no  Plano  Regional  de  Saúde;  

§ Na  valorização  dos  principais  determinantes  da  saúde;  

§ Na   corresponsabilização   e   coparticipação   dos   cidadãos   (no   plano   individual),   bem  

como  dos  diferentes  setores  da  sociedade  (no  plano  político-­‐institucional),  na  intervenção  

em  saúde;  

§ Na   evidência   disponível   sobre   mortalidade,   morbilidade   e   determinantes   da   saúde  

(inclui  os  fatores  de  proteção  e  fatores  de  risco).  

d) A  utilidade  do  Plano  Local  de  Saúde  é:  

§ Definir  as  principais  necessidades  de  saúde  da  população  do  ACES;  

§ Definir  as  mudanças  que,  desejavelmente,  deverão  ocorrer,  em  termos  da  melhoria  do  

estado  de  saúde  da  população  do  ACES;  

§ Contribuir  para  a  construção  da  visão  estratégica  do  ACES;  

§ Orientar  o  planeamento  em  saúde  do  ACES;  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

40  |  P á g i n a    

§ Ajudar   a   fazer   as   melhores   escolhas   (ou   seja,   não   só   as   que   são   mais   eficazes   e  

eficientes,  como  também  as  que  são  mais  oportunas  e  efetivas);    

§ Comunicar,  interna  e  externamente,  a  informação  sobre  a  saúde  da  população  do  ACES  e  

seus  principais  problemas;    

§ Fazer  recomendações  para  a  intervenção;  

§ Facilitar  a  definição  do  papel  dos  cidadãos  e  dos  diversos  setores  da  sociedade  na  

sua  coparticipação  no  processo  de  planeamento  e  tomada  de  decisão  em  saúde  ao  nível  

do  ACES;  

§ Ajudar  os  serviços  de  saúde  e  os  restantes  setores  da  comunidade  a  alinhar  e/ou  manter  

alinhadas  as  suas  ações  com  as  principais  necessidades  de  saúde  da  população.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

41  |  P á g i n a    

3.2.2  –  Observatório  Local  de  Saúde  Pública    

Identificação:   OBSERVATÓRIO LOCAL DE SAÚDE PÚBLICA Contextualização:   A  USP  funciona  como  observatório  de  saúde  da  área  geodemográfica  do  ACES  em  que  se  integra,  competindo-­‐lhe,  designadamente,  elaborar  informação  e  planos  em  

domínios  da  saúde  pública,  proceder  à  vigilância  epidemiológica,  gerir  programas  de  intervenção  no  âmbito  da  prevenção,  promoção  e  proteção  da  saúde  da  população  em  geral  ou  de  grupos  específicos  e  colaborar,  de  acordo  com  a  legislação  respetiva,  no  exercício  das  funções  de  autoridade  de  saúde.  Como  observatório  de  saúde  da  respetiva  área  de  influência,  a  USP  tem  as  seguintes  funções:  -­‐  Organizar  e  assegurar  as  atividades  de  identificação  de  necessidades  de  saúde;  -­‐  Monitorizar  o  estado  de  saúde  da  população  e  seus  determinantes;  -­‐  Avaliar  o  impacto  sobre  a  saúde  das  várias  intervenções;  -­‐  Assegurar  vigilância  epidemiológica  e  desenvolver  investigação  epidemiológica;  -­‐  Gerir  e  supervisionar  tecnicamente  os  programas  e  projetos  de  intervenção  no  âmbito  da  defesa,  proteção  e  promoção  da  saúde  da  população.  

Objetivos  Gerais:   -­‐  Contribuir  para  o  planeamento  da  agenda  de  investigação  em  Saúde;  -­‐  Colaborar  na  vigilância  epidemiológica  das  doenças  infeciosas,  na  sua  componente  laboratorial,  em  articulação  com  as  redes  nacionais;  -­‐  Realizar  prestação  de  serviços  diferenciados  e  consultoria  na  área  das  doenças  infeciosas  e  seus  agentes  e  vetores.  

Objetivos  Específicos   -­‐  Gerar  dados  e  indicadores  que  permitam  descrever  o  estado  de  saúde  dos  diversos  grupos  populacionais  e  as  doenças  que  os  afetam,  bem  como  os  seus  determinantes;    -­‐  Desenvolver  instrumentos  de  observação  e  parâmetros  de  vigilância  de  aspetos  relevantes  para  a  saúde;  -­‐  Contribuir  para  a  análise  crítica  dos  dados  e  da  informação  epidemiológica  existente,  de  acordo  com  as  prioridades  em  Saúde  Pública.  

População-­‐Alvo   População  do  território  que  integra  o  ACES  PIN  1  Equipa  Coordenadora   Avelino  Pedroso;  Alexandra  Garcia;  Henrique  Mendes;  Avelino  Antunes;  Fernando  Afonso;  Cristina  Alves;  Lúcia  Ramos  

Onde   Sede  da  USP     Atividades   Indicadores  

 

Serviço  Saúde  Pública  e  Autoridade  de  Saúde  

Atestados  médicos  para  carta  de  condução  • Nr.  de  utentes  atendidos  • %  de  atestados  emitidos  • %  de  utentes  enviados  a  junta  médica    

  Exames   prévios   para   envio   a   junta   médica,   de   avaliação   de  incapacidades  

• Nr.  de  utentes  atendidos  • %  de  utentes  enviados  a  junta  médica  

  Verificação  de  Óbitos   • Nr.  de  verificações  efetuadas     Verificação  de  doenças   • %  de  verificações  efetuadas  

  Internamentos  compulsivos   • %  de  internamentos  compulsivos     Reclamações  de  insalubridade   • %  de  reclamações  verificadas     Pareceres  sanitários   • %  de  pareceres  emitidos     Vistorias   • %  de  vistorias  efetuadas  

   

Diagnóstico  de  Situação  

Implementação   do   sistema   de  monitorização   do   estado   de   saúde   da  população  e  dos  seus  determinantes  

• Atualização  do  DS  até  30  de  maio  de  cada  ano  • Divulgação  do  DS  a  partir  de  junho  • %  de  reuniões  realizadas  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

42  |  P á g i n a    

   

Promoção  e  Proteção  da  

Saúde  

Programa  de  Vacinação   • Taxa  de  cobertura  vacinal  nos  grupos-­‐alvo  

OBSERVATÓ

RIO  DE  SAÚDE  PÚBLICA   Planeamento  em  Saúde  

Programa  de  Saúde  Escolar  

• %  de  estabelecimentos  de  ensino  com  avaliação  de  higiene,  segurança  e  saúde  • %  estabelecimento  de  ensino  com  projetos  de  educação  para  a  saúde  • %  de  crianças  entre  os  5-­‐6  anos  com  EGS  • %  de  crianças  entre  os  11-­‐13  anos  com  EGS  

Programa  de  Saúde  Oral  • %  de  crianças  com  6  anos  livres  de  cárie  • %  de  jovens  necessitados  de  tratamento  com  dentes  tratados  aos  12  anos  • %  de  cheques-­‐dentistas  utilizados  

Programa  de  Saúde  Ocupacional   • %  de  acidentes  ocorridos  em  serviço,  notificados  que  foram  investigados  • %  de  profissionais  do  ACES  vacinados  ou  imunizados  contra  a  hepatite  B  

Programa  Prevenção  do  Excesso  de  Peso   • %  de  crianças  e  jovens  com  excesso  de  peso  

Projeto  pão.come   • %  de  estabelecimentos  aderentes  ao  projeto  •  %  de  análises  que  não  cumprem  a  meta  

Projeto  sopa.come   • %  de  estabelecimentos  aderentes  ao  projeto  • %  de  análises  que  não  cumprem  a  meta  

Projeto  Oleo.vitae   • %  medições  compostos  polares  • %  de  estabelecimentos  aderentes  ao  projeto  

Vigilância  Epidemiológica  

Doenças  transmissíveis   Programa  de  Tuberculose  

• Nr.  de  indivíduos  com  diagnóstico  de  TP  • %  de  casos  de  TP  com  TOD  • %  de  interrupções  do  tratamento  na  TP  

Saúde  Ambiental  

Programa  de  Vigilância  da  Qualidade  da  Água  

• %  de  análises  águas  consumo  humano  não  conformes  químicas  e  microbiológicas;      • Os  3  parâmetros  mais  frequentes  nos  Incumprimentos;  • %  de  análises  de  águas  recreativas  não  conformes,  químicas  e  microbiológicas;    • %  de  análises  para  pesquisa  de  legionela  não  conformes;    • %  de  análises  para  pesquisa  de  cianobactérias  não  conformes  

Programa  de  Gestão  Resíduos  Hospitalares  • Cadastro  dos  estabelecimentos  produtores  • %  de  profissionais  com  formação  na  manipulação  de  resíduos    • Quantidade  de  resíduos  produzidos  por  grupos  

Programa  das  Temperaturas  Adversas  • %  de  estabelecimentos  (lares  e  creches)  abrangidos  pelo  programa;  • %  de  intervenções  em  função  dos  alertas;  •  N.º  de  eventos  de  morbi-­‐mortalidade  relacionados  com  as  alterações    climáticas  

Outros  programas  

Gestão  do  Risco  e  Qualidade  

Campanha  Da  Higiene  das  Mãos   • %  de  unidades  funcionais  aderentes  ao  programa    • %  de  profissionais  de  saúde  com  formação    

Plano  de  Emergência  das  Unidades  de  Saúde   • %  de  profissionais  de  saúde  com  formação  • %  unidades  com  plano  

Auditorias  internas  e  externas   • %  de  unidades  de  saúde  auditadas  

Formação   Implementação  do  Programa  de  Formação   • %  de  ações  de  formação  realizadas  • %  de  reuniões  de  serviço  realizadas  

  Educação  para  a  Saúde   Realização  de  sessões  de  educação  para  a  saúde   • %  de  sessões  de  educação  para  a  saúde  realizadas  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

43  |  P á g i n a    

3.2.3  –  Promoção  e  Proteção  da  Saúde    3.2.3.1  –  Programa  de  Saúde  Escolar    

Identificação:   PROGRAMA DE SAÚDE ESCOLAR Contextualização:   A  Escola  constitui-­‐se  como  um  espaço  seguro  e  saudável,  que  facilita  a  adoção  de  comportamentos  mais  saudáveis,  e  consequentemente  a  promoção  da  saúde  da  

comunidade  educativa  e  da  comunidade  envolvente.  Os  problemas  de  saúde  e  de  comportamentos  de  risco,  associados  ao  ambiente  e  aos  estilos  de  vida,  podem  ser  prevenidos  ou  significativamente  reduzidos  através  de  Programas  de  Saúde  Escolar  efetivos.  As  estratégias  do  Programa  Nacional  de  Saúde  Escolar  (PNSE)  (Despacho  n.º  12.045/2006  de  7  de  junho)  inscrevem-­‐se  na  área  da  melhoria  da  saúde  das  crianças  e  dos   jovens   e   da   restante   comunidade   educativa,   com   propostas   de   atividades   assentes   em   dois   eixos:   a   vigilância   e   proteção   da   saúde   e   a   aquisição   de  conhecimentos,  capacidades  e  competências  em  promoção  da  saúde.    O  Programa  Nacional  de  Saúde  Escolar  (PNSE)  destina-­‐se  a  toda  a  comunidade  educativa  (educadores  de  infância,  professores,  auxiliares  de  ação  educativa,  alunos,  pais/encarregados  de  educação  e  outros  profissionais)  dos  jardins  de  infância,  das  Escolas  do  Ensino  Básico  e  do  Ensino  Secundário  e  instituições  com  intervenção  na  comunidade  escolar   (Instituições  Particulares  de  Solidariedade  Social  e  outros  estabelecimentos  cuja  população  seja  considerada  mais  vulnerável  ou  de  risco  acrescido).  O  PNSE  a  par  de  um  conjunto  de  atividades  obrigatórias,  em  função  do  nível  de  escolaridade,  (Monitorização  do  Exame  Global  de  Saúde  nas  crianças  com  5-­‐6  anos  e  11-­‐13  anos;  Monitorização  do  cumprimento  do  PNV  nas  crianças  do  ensino  pré-­‐escolar  e  nas  crianças  com  6  e  13  anos;  Cumprimento  da  legislação  de  Evicção   Escolar;   Apoio   à   Inclusão   Escolar   de   Crianças   e   Jovens   com  NSE;  Monitorização   dos  Acidentes;   Avaliação   das   Condições   de   Segurança,  Higiene   e  Saúde),  elenca  um  conjunto  de  projetos  de  promoção  da  saúde  prioritários:    Saúde  Mental;  Saúde  Oral;  Alimentação  Saudável  Atividade  Física;  Educação  para  o  Ambiente  e  a  Saúde;  Promoção  da  Segurança  e  Prevenção  dos  Acidentes;  Saúde  Sexual  e  Reprodutiva  e  Prevenção  das  Doenças  Sexualmente  Transmissíveis;  Prevenção  do  Consumo  de  Substâncias  Lícitas;  Prevenção  do  Consumo  de  Substâncias  Ilícitas;  Prevenção  da  Violência  Escolar  e  do  Bullying;  Educação  para  o  Consumo.  

Objetivo  Geral:   -­‐  Implementar  o  Programa  de  Saúde  Escolar,  em  todos  os  estabelecimentos  de  ensino  da  área  de  abrangência  do  ACES,  envolvendo  toda  a  comunidade  educativa,  tendo  em  conta  as  orientações  da    DGS,  do  Plano  Nacional  de  Saúde  e  do  Plano  de  Ação  da  ARS  Centro,  IP.  

Objetivos  Específicos:   -­‐  Contribuir  para  o  cumprimento  do  Plano  Nacional  de  Vacinação  na  comunidade  educativa;  -­‐  Contribuir  para  o  cumprimento  da  legislação  da  evicção  escolar;  -­‐  Encaminhar  todos  os  alunos  com  NSE  e  apoiar  a  inclusão  escolar  dessas  crianças;  -­‐  Promover  a  vigilância  das  condições  de  segurança  higiene  e  saúde  das  escolas  e  meio  envolvente,  propondo  as  necessárias  medidas  de  correção;  -­‐  Prevenir  os  acidentes  no  edifício  escolar  e  espaço  de  jogo  e  recreio;  -­‐  Promover,  em  parceria  com  outras   instituições,  o  acompanhamento  e  desenvolvimento  de  projetos  de  promoção  da  saúde  e  prevenção  da  doença,  nas  áreas  de  saúde  prioritárias;  -­‐  Colaborar  nas  atividades  do  gabinete  de  informação  e  apoio  ao  aluno  dos  Agrupamentos  de  Escolas;  -­‐  Divulgar  boas  práticas  que  sejam  facilitadoras  do  trabalho  em  equipa,  da  cooperação  e  da  adequação  científica,  através  de  Manual  de  Articulação;  -­‐  Acompanhar  a  evolução  dos  indicadores  de  saúde  das  crianças  e  jovens  (ganhos  em  saúde),  no  ACES  PIN  1.  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

44  |  P á g i n a    

População-­‐Alvo:   Comunidade  educativa  e  profissionais  das  Unidades  Funcionais  do  ACES  PIN  1  Equipa  Coordenadora:   Maria  Guiomar  Sarmento;  Alexandra  Garcia;  Alexandra  Vieira;  Conceição  Madeira;  Albertina  Pereira  

Onde:   Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  1  -­‐  Arganil,  Góis,  Lousã,  Miranda  do  Corvo,  Oliveira  do  Hospital,  Pampilhosa  da  Serra,  Tábua  e  Vila  Nova  de  Poiares  

Atividades   Quem   Como   Onde   Quando   Avaliação/  Indicadores  

1. Avaliação  da  cobertura  do  PNSE  no  ACES  PIN  1  

Equipa  coordenadora  do  Programa  

-­‐   Elaboração   de   ofício   tipo   para  uniformizar   o   pedido   de   dados   aos  Agrupamentos  de  Escolas;  -­‐   Tratamento   dos   dados   recolhidos  por   cada   Equipa   local   de   Saúde  Escolar,   no   suporte   de   informação  “Avaliação  em  Saúde  Escolar”  da  DGS  

Unidades  de  Saúde   julho  a  setembro  

• Nr.   de   Agrupamentos   de   Escolas   com   PNSE/Nr.   total   de  Agrupamentos  de  Escolas  x  100  

• Nr.   de   estabelecimentos   de   ensino   com   PNSE/Nr.   total   de  estabelecimentos  de  ensino  x  100  

• Nr.   de   crianças   e   jovens/AAE/educadores/professores  abrangidos   pelo   PNSE   por   nível   de   ensino/Nr.   total   de  crianças  e  jovens/AAE/educadores/professores  x  100  

2. Constituição   e   formalização   das  ELSE  

Equipa  coordenadora  do  Programa  

-­‐   Realização   de   reuniões   nas   8  Unidades   de   Saúde   com   os  profissionais   que   trabalham   em  saúde  escolar;  -­‐  Elaboração  de  folha  de  registo;  -­‐   Elaboração   das   atas   e   resumo  para  envio  ao  DE  e  CC  

Unidades  de  Saúde  e  Sede  da  USP  

novembro  de  2011  a  janeiro  de  2012  

• Realização  efetiva;  • Nr.  de  reuniões  realizadas/Nr.  de  reuniões  previstas  x  100  

3. Avaliação   e   monitorização   da  realização   do   Exame   Global   de  Saúde   nas   crianças   de   5-­‐6   anos  e  11-­‐13  anos  

Equipa  coordenadora  do  Programa  

-­‐  Articulação  com  as  USF  e  UCSP  para  a  realização  efetiva  dos  EGS;  -­‐   Recolha,   análise   e   tratamento   da  informação  recolhida  pelas  ELSE  

Unidades  de  Saúde   Ano  letivo   • Nr.   de   crianças   com   5-­‐6/11-­‐13   anos   com   EGS   realizado/Nr.  total  de  crianças  com  5-­‐6/11-­‐13  anos  x  100  

4. Avaliação   do   cumprimento   do  Programa   Nacional   de  Vacinação   nas   crianças   do  ensino   pré-­‐escolar,   com   5-­‐6  anos  e  com  11-­‐13  anos  

Equipa  coordenadora  do  Programa  

-­‐  Recolha  e   tratamento  dos  dados  do  SINUS/Vacinação,   recolhidos   pelas  ELSE  

Unidades  de  Saúde   Ano  letivo   • Nr.   de   crianças   do   ensino   pré-­‐escolar/5-­‐6   anos/11-­‐13   anos  com  PNV  atualizado/Nr.  total  de  crianças  matriculadas  x  100  

5. Monitorização   do   cumprimento  da  legislação  de  Evicção  Escolar   EILSP  

-­‐   Intervenção   na   comunidade  educativa,   após   sinalização   das  equipas  de  saúde;  -­‐   Elaboração   de   suporte   de  informação  para  registo  e  análise  dos  dados  relativos  a  situações  de  evicção  escolar    

Unidades  de  Saúde   Ano  letivo   • Nr.   de   situações   de   evicção   escolar   sinalizadas   ou  registadas/Nr.  total  de  situações  ocorridas  x  100  

6. Implementação   de   projetos   de  promoção   da   saúde   nas   áreas  prioritárias  do  PNSE  

ELSE  

-­‐   Realização   de   sessões   de   educação  para  a   saúde  dirigidas  à   comunidade  educativa;  -­‐  Elaboração  de  materiais  didáticos;  -­‐   Elaboração   de   suporte   de  informação   para   registo   das  intervenções  realizadas;  

Estabelecimentos  de  Ensino   Ano  letivo  

• Nr.   de   alunos/professores/pais   ou   encarregados   de  educação/auxiliares   de   ação   educativa   presentes   nas  sessões/Nr.  total  x  100  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

45  |  P á g i n a    

-­‐   Preenchimento   de   suporte   de  informação   da   DGS   (Saúde   Sexual   e  Reprodutiva)  

7. Monitorização   dos   Planos   de  Saúde   Individual   e/ou   os  Programas   Educativos  Individuais   das   crianças   com  necessidades  de  saúde  especiais  (NSE)  

ELSE  

-­‐  Realização  de  reuniões,  sempre  que  necessário,   com   os  professores/Agrupamentos   de  Escolas  

Estabelecimentos  de  Ensino  e  Unidades  

de  Saúde  Ano  letivo  

• Nr.   de   crianças   com  NSE   com   PSI/Nr.   total   de   crianças   com  NSE  sinalizadas  x  100  

• Nr.  de  reuniões  realizadas/Nr.  de  reuniões  previstas  x  100  

8. Avaliação   das   condições   de  Segurança,  Higiene   e   Saúde  nos  estabelecimentos  de  educação  e  ensino  

TSA  

-­‐   Realização   de   vistoria   através   da  aplicação   do   Inquérito   da   DGS  (Circular   Normativa   n.º   12/DSE   de  29  de  novembro  de  2006)  -­‐   Envio   de   relatório   aos  Agrupamentos   de   Escolas   e  Autarquias   com   as   medidas  corretivas  -­‐   Registo   eletrónico   no   microsite   da  DGS  

Estabelecimentos  de  Ensino   Ano  letivo  

• Nr.  de  escolas  com  vistoria/Nr.  total  de  escolas  x  100  • Nr.  de  escolas  que  melhoraram  a  avaliação  anterior/Nr.  total  

de  escolas  avaliadas  x  100  

9. Promoção   da   Segurança   e  contribuir   para   prevenir   os  acidentes   (rodoviários,  domésticos,   de   lazer   ou   de  trabalho)   que   ocorram   na  escola,  no  espaço  periescolar  ou  no  espaço  de  jogo  e  recreio  

ELSE  e  Escola  Segura  (GNR)  

-­‐   Realização   de   sessões   de   educação  para  a  saúde  

Estabelecimentos  de  Ensino   Ano  letivo   • Nr.  de  sessões  realizadas/Nr.  de  sessões  previstas  x  100  

10. Monitorização   dos   acidentes  ocorridos  na  escola  e  no  espaço  periescolar  

Equipa  coordenadora  do  Programa  

-­‐   Elaboração   de   suporte   de  informação   para   uniformização   do  registo  dos  acidentes  -­‐   Recolha,   análise   e   tratamentos   dos  dados  recolhidos    

Estabelecimentos  de  Ensino  

Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   acidentes   ocorridos   tratados/Nr.   total   de   acidentes  ocorridos  x  100  

• Nr.   de   acidentes   mortais/Nr.   total   de   acidentes   ocorridos   x  100  

11. Avaliação   da   execução   do  Programa  no  ACES  PIN  1  

Equipa  coordenadora  do  Programa  

-­‐   Realização   de   reuniões   bimestrais  da   equipa   coordenadora   do  programa;  -­‐   Realização   de   reuniões   semestrais  com  as  ELSE  

Sede  da  USP  e  Unidades  de  Saúde  

Ao  longo  do  ano  

• Nr.  de  reuniões  realizadas/Nr.  de  reuniões  previstas  x  100  • Nr.  de  reuniões  realizadas/Nr.  de  reuniões  solicitadas  x  100  

12. Elaboração   e   divulgação   do  Relatório  de  Atividades  

Equipa  coordenadora  do  Programa  

-­‐   Recolha,   análise   e   tratamento   da  informação  recolhida  pelas  ELSE;  -­‐  Realização  de  reunião  geral  da  USP;  -­‐  Envio  do  documento  para  o  DE,  CC  e  UF  

Sede  da  USP  julho  a  setembro  de  cada  ano  

• Realização  efetiva  

 

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

46  |  P á g i n a    

CRONOGRAMA  DE  ATIVIDADES  

Atividades  

2012/2016  

2012   2013   2014   2015   2016  1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

1                                                                                                                          

2                                                                                                                          

3                                                                                                                          

4                                                                                                                          

5                                                                                                                          

6                                                                                                                          

7                                                                                                                          

8                                                                                                                          

9                                                                                                                          

10                                                                                                                          

11                                                                                                                          

12                                                                                                                          

 

   

 

 

 

 

 

 

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

47  |  P á g i n a    

3.2.3.1.1  –  Projeto  Regional  “+  ContigoJ”  –  Prevenção  do  Suicídio  em  Contexto  Escolar    

Identificação:   PROJETO REGIONAL “+ ContigJ” – Prevenção do Suicídio em Contexto Escolar Contextualização   A  adolescência  pode  ser  definida  como  um  “estado  imaturo  e  crítico  do  desenvolvimento  humano  propício  ao  distresse”  (Saraiva,  2006,  p.  141).  

Na   adolescência   a  maioria   dos   agentes   promotores   de   crise   dizem   respeito   a   questões   relacionadas   com   a   escola   (mudança   de   escola,   rendimento  escolar,   exames,   competição,   transições   entre   graus   escolares),   a   família   (mudanças   no   equilíbrio   familiar,   conflitos,   dificuldades   financeiras),  relacionais   (fazer   amigos,   conflitos,   resistência   a   pressões,   namorar)   e   intrapessoais   (crescer,   mudanças   no   corpo,   previsões   do   futuro,   tomada   de  decisões)  (Frasquilho,  2009).  O   suicídio   e   o   para-­‐suicídio   nos   adolescentes   podem   ser   precipitados   por   múltiplos   e   complexos   fatores   hereditários,   bioquímicos,   culturais,  sociológicos,  psiquiátricos  e  epidemiológicos,  entre  outros  (Cruz,  2006).  O  Programa  Nacional  de  Saúde  Escolar  (2004-­‐2010)  apresenta  a  Saúde  Mental  como  área  prioritária  de  intervenção  para  a  promoção  de  estilos  de  vida  saudáveis,  salientando  projetos  que  promovam  o  desenvolvimento  de  competências  pessoais  e  sociais,  aumento  da  resiliência,  promoção  da  autoestima  e  prevenção  de  comportamentos  de  risco.  A  prevenção  do  suicídio  em  contexto  escolar  deve  contemplar  estratégias  que  promovam  (…)  o  sentido  de  pertença,  os  laços  sócio-­‐emocionais  de  apoio,  um  ambiente  salutogénico  e  o  combate  ao  estigma  da  doença  mental  (Frasquilho,  2009).  

Objetivos  Gerais   -­‐  Promover  a  saúde  mental  e  bem-­‐estar  em  jovens  do  3º  ciclo  e  do  ensino  secundário;  -­‐  Prevenir  comportamentos  autodestrutivos;  -­‐  Prevenir  o  suicídio;  -­‐  Sensibilizar  os  profissionais  que  trabalham  nas  escolas  para  a  identificação  dos  comportamentos  da  esfera  suicidária;  -­‐  Combater  o  estigma  em  saúde  mental;  -­‐  Criar  uma  rede  de  atendimento  de  saúde  mental.  

Objetivos  Específicos   -­‐  Promover  desenvolvimento  de  habilidades  sociais;  -­‐  Promover  o  autoconceito;  -­‐  Promover  a  capacidade  de  resolução  de  problemas;  -­‐  Promover  a  assertividade  na  comunicação;  -­‐  Melhorar  a  expressão  e  gestão  de  emoções;  -­‐  Detetar  precocemente  distúrbio  mental;  -­‐  Fortalecer  redes  de  apoio  nos  serviços  de  saúde;  -­‐  Elaborar  guiões  de  intervenção  nas  escolas.  

Estratégias   -­‐  Formação  da  comunidade  educativa  das  Escolas  do  3º  ciclo  do  Ensino  Básico  e  do  Secundário;  -­‐   Intervenção  em  sala  de  aula  ao   longo  do  ano  escolar  com  um  momento  de  diagnóstico,   três  de   intervenção  e  um  de  avaliação,   incluído  na  área  de  projeto;  -­‐  Formação  de  gatekeepers  nas  escolas  e  enfermeiros  de  referência  nos  centros  de  saúde  e  USF;  -­‐  Criação  de  rede  de  assessores  /consultores  com  formação  específica  em  saúde  mental.  

População-­‐Alvo   Jovens  estudantes  do  3º  ciclo  do  Ensino  básico  e  Secundário  que  frequentam  os  estabelecimentos  de  ensino  do  ACES  PIN  1  Equipa  Coordenadora   Alexandra  Garcia;  Rosa  Afonso;  Maria  Guiomar  Sarmento  

Onde   Agrupamentos  de  Escolas  dos  concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  1  

Atividades   Quem   Como   Onde   Quando   Avaliação/  Indicadores  

1. Identificação   dos   Agrupamentos   de   Equipa   -­‐  Elaboração  de  resumo  da  formação  frequentada,   Sede  da  USP   janeiro  a  março   • Nr.   de   Agrupamentos   de   Escolas  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

48  |  P á g i n a    

Escolas  aderentes  ao  Projeto   coordenadora  do  Projeto  

e  envio  para  as  Equipas  Locais  de  Saúde  Escolar;  -­‐  Pedido  do  nome  dos  Agrupamentos  de  Escolas  e  do   número   de   alunos   que   serão   abrangidos  projetos;  -­‐  Envio  desses  dados  ao  Grupo  Regional  +  Contigo  

aderentes   ao   projeto/Nr.   total   de  Agrupamentos  de  Escolas  x  100  

2. Apresentação   do   projeto   nos  Agrupamentos  de  Escolas   DREC  

-­‐   Agendamento   de   reunião   (marcação   data)   com  os   Agrupamentos   de   Escolas   onde   há   condições  para  aderirem  ao  projeto  

Agrupamentos  de  Escolas   Junho   • Nr.   de   reuniões   realizadas/Nr.   de  

reuniões  previstas  x  100  

3. Sensibilização   dos   professores   e  restante  comunidade  educativa  

Equipa  Regional  +  Contigo  e  

Equipa  Local  +  Contigo  

-­‐   Realização   de   reunião   de  sensibilização/formação  (total  de  4h),  destinada  a  toda  a  comunidade  educativa  

Agrupamentos  de  Escolas   Julho    

• Nr.   de   professores   presentes/Nr.  total  de  professores  x  100  

• Nr.   de   assistentes   operacionais  presentes/Nr   de   assistentes  operacionais  

4. Elaboração  do  Projeto  Local  +  Contigo   Equipa  Local  +  Contigo  

-­‐  Realização  de  reuniões  com  os  Agrupamentos  de  Escolas;  -­‐  Ter  em  atenção  as   regras/orientações  do  Grupo  Regional  +  Contigo  

Unidades  de  Saúde  e  

Agrupamentos  de  Escolas  

Setembro   • Realização  efetiva  

5. Sensibilização   dos   pais/encarregados  de  educação  

Equipa  Regional  +  Contigo  e  

Equipa  Local  +  Contigo  

-­‐  Agendamento  de  data   com  os  Agrupamentos  de  Escolas  e  Grupo  Regional  +  Contigo;  -­‐   Envio   de   informação   aos   pais/encarregados   de  informação,  para  confirmarem  a  sua  presença  

Agrupamentos  de  Escolas   Setembro  

• Nr.   de   pais/encarregados   de  educação   presentes/Nr.   total   de  pais/encarregados   de   educação   x  100  

6. Elaboração  do  diagnóstico  de  situação  (1.º  momentos  com  os  alunos)  

Equipa  de  Educação  Local  +  

Contigo  -­‐  Aplicação  do  questionário   Agrupamentos  

de  Escolas   Outubro  • Nr.   de   questionários  preenchidos/Nr.   de   questionários  distribuídos  x  100  

7. Realização   das   intervenções   em   sala  de   aula   (2.º,   3.º   e   4.º  momentos   com  os  alunos)  

Equipa  de  Saúde  Local  +  Contigo  

-­‐   Utilização   dos   exercícios/dinâmicas   divulgados  na  ação  de  formação  

Agrupamentos  de  Escolas  

Novembro  a  dezembro  

• Nr.   de   jovens   abrangidos   pelas  intervenções/Nr.   total   de   jovens   x  100  

8. Avaliação  das   intervenções  realizadas  (5.º  momento  com  os  alunos)  

Equipa  de  Educação  Local  +  

Contigo  -­‐  Aplicação  do  questionário   Agrupamentos  

de  Escolas   Fevereiro  • Nr.   de   questionários  preenchidos/Nr.   de   questionários  distribuídos  x  100  

9. Avaliação  das   intervenções  realizadas  (6.º  momento  com  os  alunos)  

Equipa  de  Educação  Local  +  

Contigo  -­‐  Aplicação  do  questionário   Agrupamentos  

de  Escolas  Final  do  ano  

letivo  

• Nr.   de   questionários  preenchidos/Nr.   de   questionários  distribuídos  x  100  

10. Elaboração   de   fluxogramas   de  encaminhamento  no  ACES  PIN  1  

Equipa  coordenadora  do  

Projeto  

-­‐   Ter   em   atenção   os   protocolos   de   articulação  estabelecidos  com  o  Grupo  Regional  +  Contigo   Sede  da  USP   2.º  semestre  de  

2012   • Realização  efetiva  

11. Sinalização   e   encaminhamento   dos  casos  identificados  

Equipa  Local  +  Contigo  

-­‐   Articulação   entre   a   equipa   local,   o   jovem,   o  pai/encarregados  de   educação   e   equipa  de   saúde  familiar;  -­‐   Respeitar   os   fluxogramas   de   encaminhamento  elaborados   pela   equipa   regional   do   projeto,   no  ACES  PIN  1  

Unidades  de  Saúde  e  

Agrupamentos  de  Escolas  

Todo  o  ano  

• Nr.   de   casos   sinalizados/Nr.   totais  de  casos  x  100  

• Nr.   de   casos   encaminhados/Nr.  totais  de  casos  x  100  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

49  |  P á g i n a    

12. Elaboração  de  materiais  de  divulgação  do  projeto  e  sensibilização  

Equipa  coordenadora  do  

projeto  

-­‐  Pesquisa  na  internet,  fontes  bibliográficas  -­‐   Validar/partilhar   materiais   elaborados   com  Equipa  Regional  +  Contigo    

Sede  da  USP   Todo  o  ano   • Realização  efetiva  

13. Participação   no   Encontro   Regional   +  Contigo  

Equipa  Regional  +  contigo,  Equipa  Coordenadora  do  projeto;  Equipas  Locais  +  Contigo  

-­‐  Elaboração  de  comunicação  oral  ou  em  forma  de  poster   para   divulgação   dos   resultados   obtidos  com  a  implementação  do  projeto  no  ACES  PIN  1    

Local  a  definir   Data  a  definir   • Realização  efetiva  

14. Elaboração   e   divulgação   do   Relatório  de  Atividades  

Equipa  coordenadora  do  

Projeto  

-­‐   Recolha   e   tratamento   dos   dados   das   Equipas  Locais  +  Contigo,  tendo  em  conta  os  momentos  de  avaliação   preconizados   pelo   grupo   regional   +  Contigo   (DSPP):   1.º   momento   (início   do   ano  letivo);   2.º   momento   (fevereiro);   3.º   momento  (final  do  ano  letivo);  -­‐   Envio   do   documento   ao   Grupo   Regional   +  Contigo  

Sede  da  USP  Outubro  a  

novembro  do  ano  seguinte  

• Realização  efetiva  

* Equipa  Local  +  Contigo  –  Equipa  de  Educação  Local  +  contigo  e  Equipa  de  Saúde  Local  +  contigo  

                               

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

50  |  P á g i n a    

CRONOGRAMA  DE  ATIVIDADES  

Atividades  

2012/2016  

2012   2013   2014   2015   2016  1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

1                                                                                                                          

2                                                                                                                          

3                                                                                                                          

4                                                                                                                          

5                                                                                                                                                          

6                                                                                                                          

7                                                                                                                          

8                                                                                                                          

9                                                                                                                          

10                                                                                                                          

11                                                                                                                          

12                                                                                                                          

13                                                                                                                          

14                                                                                                                          

   

 

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

51  |  P á g i n a    

3.2.3.2  –  Programa  de  Saúde  Oral    

Identificação:   PROGRAMA DE SAÚDE ORAL Contextualização:   As   doenças   orais,   como   a   cárie   dentária   e   as   doenças   periodontais,   são   um   importante   problema   de   saúde   pública,   uma   vez   que   afetam   grande   parte   da  

população,  influenciam  o  seu  estado  de  saúde,  bem-­‐estar  e  qualidade  de  vida.  O  Programa  Nacional  de  Promoção  da  Saúde  Oral  foi  divulgado  através  da  Circular  Normativa  n.º  01/DSE  de  18  de  janeiro  de  2005  da  Direção-­‐Geral  da  Saúde.  Este  programa  concilia  promoção  da  saúde  e  a  prestação  de  cuidados,  numa  parceria  público-­‐privado,  com  competências  claramente  definidas,  tendo  por  base  a   intervenção   comunitária.   Ao   setor   público   compete   assegurar   a   promoção   da   saúde,   a   prevenção   das   doenças   orais   e   a   prestação   de   cuidados   de   saúde  dentários,  passíveis  de  serem  realizados  no  Serviço  Nacional  de  Saúde  (SNS).  Esta  intervenção  é  assegurada  pelos  profissionais  dos  Centros  de  Saúde,  através  de  ações  dirigidas  ao  indivíduo,  à  família,  e  à  comunidade  escolar,  e  pelos  profissionais  dos  serviços  de  estomatologia/médicos  dentistas  inscritos  no  Programa  de  Saúde  Oral  da  Direção  Geral  da  Saúde.  Ao   setor   privado,   através   dos   profissionais   e   agrupamentos   de   profissionais   de   estomatologia   e   medicina   dentária,   compete   prestar,   através   de  contratualização,  os  cuidados  médico-­‐dentários  não  satisfeitos  pelo  SNS.    A  Organização  Mundial  da  Saúde  aponta  para  2020,  metas  para  a  saúde  oral  que  exigem  um  reforço  das  ações  de  promoção  da  saúde  e  prevenção  das  doenças  orais,  e  um  maior  envolvimento  dos  profissionais  de  saúde  e  de  educação,  dos  serviços  públicos  e  privados.  Tendo  em  consideração  que  a  vulnerabilidade  dentária  é  muito  maior  logo  após  a  erupção,  o  impacto  das  intervenções  suscetíveis  de  tornarem  os  dentes  mais  resistentes  será  tanto  maior,  quanto  mais  precocemente  elas  se  concretizarem.  Por  isso,  tendo  em  conta  a  cronologia  da  erupção  dentária,  o  Programa  abrange  prioritariamente  as  coortes  dos:  •  7  anos,  na  condição  de  já  se  ter  verificado  a  erupção  dos  primeiros  molares;  •  10  anos,  na  condição  de  já  se  ter  verificado  a  erupção  dos  pré-­‐molares;  •  13  anos,  na  condição  de  já  se  ter  verificado  a  erupção  dos  segundos  molares.  Por  Despacho  Ministerial,  foi  aprovado  o  alargamento  do  Programa  Nacional  de  Promoção  da  Saúde  Oral  a  mulheres  grávidas  utentes  do  Serviço  Nacional  de  Saúde  (Projeto  Saúde  Oral  na  Gravidez  –  SOG)  e  pessoas  idosas  beneficiárias  do  complemento  solidário  (Projeto  de  Saúde  Oral  nas  Pessoas  Idosas  –  SOPI),  cujos  conteúdos  foram  abordados  na  Circular  Informativa  4/DSPPS/DCVAE,  de  27/2/2008  (Circular  Normativa  nº:  07/DSPPS/DCVAE  de  15  de  abril  de  2008).  A  Circular  Informativa  n.º  14/DSPPS/DCVAE  de  20  de  abril  de  2010  define  que  a  partir  de  2010,  todas  as  crianças  de  8,  11  e  14  anos,  que  tiveram  acesso  ao  Programa  no  ano  anterior  e  concluíram  o  respetivo  Plano  de  Tratamentos,  com  situações  de  cárie  de  considerável  gravidade  ponderadas  por  critérios  de  dor  e  de  grau  de  infeção  em  dentes  permanentes,  têm  direito  a  1  cheque-­‐dentista,  idades  intermédias,  por  referenciação  do  médico  de  família.    A   partir   de   2010,   o   Programa  Nacional   de  Promoção  da   Saúde  Oral   passou   a   abranger   os   doentes   infetados  pelo  VIH/SIDA,   para   além  dos   três   segmentos  populacionais   que   já   incluídos   (mulheres   grávidas,   idosos   beneficiários   do   complemento   solidário,   crianças   e   jovens   com  menos   de   16   anos   a   frequentar  escolas  públicas  e  IPSS).    

Objetivo  Geral:   -­‐  Implementar  o  cumprimento  do  Programa  Nacional  de  Promoção  da  Saúde  Oral  em  todos  os  concelhos  do  ACES  PIN  1.  Objetivos  Específicos:   -­‐  Assegurar  a  prestação  equitativa  de  cuidados  de  saúde  oral,  ao  longo  do  ciclo  de  vida;  

-­‐  Reduzir  a  incidência  e  a  prevalência  das  doenças  orais  nas  crianças  e  adolescentes,  grávidas,  pessoas  idosas  beneficiárias  do  complemento  solidário  e  pessoas  com  infeção  por  VIH/SIDA;  -­‐  Melhorar  conhecimentos  e  comportamentos  sobre  alimentação  e  saúde  oral;  -­‐  Garantir  o  acesso  das   crianças  e   jovens  das   coortes  definidas,   grávidas,  pessoas   idosas  beneficiárias  do   complemento   solidário  e  pessoas   com   infeção  por  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

52  |  P á g i n a    

VIH/SIDA  aos  cuidados  de  saúde  oral  (tratamentos  médico-­‐dentários);  -­‐  Avaliar  a  situação  da  saúde  oral  da  população-­‐alvo  do  ACES  PIN  1.  

População-­‐Alvo:   -­‐  Crianças  e   jovens  das   coortes  definidas   (7,  10  e  13  anos)  e   idades   intermédias   (8,  11  e  14  anos);   grávidas  em  vigilância  pré-­‐natal  no  SNS;  pessoas   idosas  beneficiárias  do  complemento  solidário;  pessoas  infetadas  por  VIH/SIDA  

Equipa  Coordenadora:   Maria  Guiomar  Sarmento;  Alexandra  Garcia;  Alexandra  Vieira;  Conceição  Madeira;  Albertina  Pereira  Onde:   Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  1  -­‐  Arganil,  Góis,  Lousã,  Miranda  do  Corvo,  Oliveira  do  Hospital,  Pampilhosa  da  Serra,  Tábua  e  Vila  Nova  de  Poiares  

Atividades   Quem   Como   Onde   Quando   Avaliação/  Indicadores  

1. Realização,   atualização   e   divulgação  do  diagnóstico  de  situação  em  Saúde  Oral  do  ACES  PIN  1  

Equipa  coordenadora  do  Programa  

-­‐   Recolha,   análise   e   tratamento   dos   dados  recolhidos  no  programa  SISO;  -­‐  Realização  de  reuniões  com  as  ELSO  

Sede  da  USP  e  Unidades  de  Saúde  

janeiro  a  março  de  cada  ano  

• Realização  efetiva;  • Nr.   de   escolas   com   PNPSO   implementado/Nr.  total  de  escolas  x  100  

• Nr.   de   Unidades   de   Saúde   com   PNPSO  implementado/Nr.  total  de  Unidades  de  Saúde  

• Nr.   de   cheques   utilizados   (crianças   e  jovens/grávidas/idosos/portadores   de  VIH)/Nr.  de  cheques  emitidos  x  100  

2. Constituição   e   formalização   das  ELSO  

Equipa  coordenadora  do  Programa  

-­‐   Realização   de   reuniões   nas   8   Unidades   de  Saúde  com  os  profissionais  que  trabalham  em  saúde  oral  -­‐  Elaboração  de  folha  de  registo;  -­‐  Elaboração  das  atas  e   resumo  para  envio  ao  DE  e  CC  

Unidades  de  Saúde  e  Sede  da  USP  

janeiro  a  fevereiro  de  

2012  

• Realização  efetiva;  • Nr.   de   reuniões   realizadas/Nr.   de   reuniões  

previstas  x  100  

3. Aumentar   as   competências   da  comunidade   educativa,   em   saúde  oral  

ELSE  

-­‐   Realização   de   ações   de   sensibilização  dirigidas  à  comunidade  educativa;  -­‐   Distribuição   de   pasta   dentífrica   e   escova   de  dentes  pelas  crianças  e  jovens  fora  das  coortes  definidas  e  idades  intermédias  

Estabelecimentos  de  Ensino   Ano  letivo  

• Nr.   de   estabelecimentos   de   ensino   com  escovagem   do   1.º   Ciclo/Nr.   total   de  estabelecimentos  de  ensino  do  1.º  Ciclo  x  100  

• Nr.  de  ações  de  sensibilização  realizadas/Nr.  de  ações  d  sensibilização  previstas  x  100  

4. Implementação   da   realização   de  bochecho   fluoretado   quinzenal,   nas  crianças  do  1.º  Ciclo  

ELSE  e  profissionais  de  educação  

-­‐  Distribuição  de  fluoreto  de  sódio  a  0,2%   Estabelecimentos  de  Ensino   Ano  letivo  

• Nr.   de   estabelecimentos   de   ensino   com  bochecho   de   flúor   ou   equivalente/.   Nr   total   de  estabelecimentos  de  ensino  x  100  

5. Promoção   do   acesso   das   crianças   e  jovens  de  7,  10  e  13  anos  ao  PNPSO     ELSE  

-­‐   Identificação   das   crianças   nestas   coortes,  através   de   ofício   dirigido   ao   Agrupamento   de  Escolas;  -­‐  Emissão  dos  cheques  dentistas  no  sistema  de  informação   SISO,   pelo   responsável   local,   de  setembro  a  novembro  de  cada  ano  letivo;  -­‐   Distribuição   dos   cheques   dentista   pelas  diretoras  de  turma;  -­‐  Entrega  do  “Kit  de  Saúde  Oral”;  -­‐  Realização  de  ações  de  sensibilização  

Estabelecimentos  de  Ensino  e  Unidades  

de  Saúde  Ano  letivo  

• Nr.   de   cheques   utilizados/Nr.   de   cheques  emitidos  x  100  

• Nr.  de  ações  de  sensibilização  realizadas/Nr.  de  ações  de  sensibilização  previstas  x  100  

6. Promoção   do   acesso   das   crianças   e  jovens  nas  idades  intermédias  (8,  11   ELSE   -­‐  Emissão  dos  cheques  dentistas  no  sistema  de  

informação  SISO,  pelo  responsável  local;  Estabelecimentos  de  Ensino  e  Unidades   Ano  letivo   • Nr.   de   cheques   utilizados/Nr.   de   cheques  

emitidos  x  100  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

53  |  P á g i n a    

e  14  anos)  ao  PNPSO   Realização  de  ações  de  sensibilização   de  Saúde   • Nr.  de  ações  de  sensibilização  realizadas/Nr.  de  ações  de  sensibilização  previstas  x  100  

7. Promoção  do  acesso  das  grávidas  em  vigilância   pré-­‐natal   do   SNS   ao  PNPSO  

ELSO  

-­‐   Realização   de   ações   de   sensibilização  dirigidas  às  equipas  de  saúde  familiar  (médico,  enfermeiro  e  administrativo);  -­‐   Realização   de   ações   de   sensibilização  dirigidas  às  grávidas;  -­‐  Emissão  dos  cheques  dentistas  no  sistema  de  informação  SISO,  pelo  médico  de  família  

Unidades  de  Saúde   Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   cheques   utilizados/Nr.   de   cheques  emitidos  x  100  

• Nr.  de  ações  de  sensibilização  realizadas/Nr.  de  ações  de  sensibilização  previstas  x  100  

8. Promoção   do   acesso   das   pessoas  idosas   beneficiárias   do  complemento  solidário  ao  PNPSO  

ELSO  

-­‐   Realização   de   ações   de   sensibilização  dirigidas  às  equipas  de  saúde  familiar;  -­‐   Realização   de   ações   de   sensibilização  dirigidas  à  população  idosa;  -­‐  Emissão  dos  cheques  dentistas  no  sistema  de  informação  SISO,  pelo  médico  de  família  

Unidades  de  Saúde   Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   cheques   utilizados/Nr.   de   cheques  emitidos  x  100  

• Nr.  de  ações  de  sensibilização  realizadas/Nr.  de  ações  de  sensibilização  previstas  x  100  

9. Promoção   do   acesso   das   pessoas  infetadas  por  VIH/SIDA  ao  PNPSO   ELSO  

Realização  de  ações  de  sensibilização  dirigidas  às  equipas  de  saúde  familiar;  -­‐  Emissão  dos  cheques  dentistas  no  sistema  de  informação  SISO,  pelo  médico  de  família  

Unidades  de  Saúde   Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   cheques   utilizados/Nr.   de   cheques  emitidos  x  100  

• Nr.  de  ações  de  sensibilização  realizadas/Nr.  de  ações  de  sensibilização  previstas  x  100  

10. Avaliação   da   execução   do   Programa  no  ACES  PIN  1  

Equipa  coordenadora  do  Programa  

-­‐  Realização  de  reuniões  bimestrais  da  equipa  coordenadora  do  programa;  -­‐   Realização   de   reuniões   semestrais   com   as  ELSE  

Sede  da  USP  e  Unidades  de  Saúde  

Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   reuniões   realizadas/Nr.   de   reuniões  previstas  x  100  

• Nr.   de   reuniões   realizadas/Nr.   de   reuniões  solicitadas  x  100  

11. Elaboração  e  divulgação  do  Relatório  de  Atividades  

Equipa  coordenadora  do  Programa  

-­‐  Recolha,  análise  e   tratamento  da   informação  recolhida  pelas  ELSE;  -­‐  Realização  de  reunião  geral  da  USP;  -­‐  Envio  do  documento  para  o  DE,  CC  e  UF  

Sede  da  USP  janeiro  a  março  de  cada  ano  

• Realização  efetiva  

 

               

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

54  |  P á g i n a    

CRONOGRAMA  DE  ATIVIDADES  

Atividades  

2012/2016  

2012   2013   2014   2015   2016  1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

1                                                                                                                          

2                                                                                                                          

3                                                                                                                          

4                                                                                                                          

5                                                                                                                          

6                                                                                                                          

7                                                                                                                          

8                                                                                                                          

9                                                                                                                          

10                                                                                                                          

11                                                                                                                          

 

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

55  |  P á g i n a    

3.2.3.3  –  Programa  de  Saúde  Ocupacional    

Identificação:   PROGRAMA DE SAÚDE OCUPACIONAL Contextualização:   A  Saúde  Ocupacional  é  um  conceito  e  uma  realidade  necessária  subscrita  pela  generalidade  da  comunidade  científica  e  pelos  organismos  internacionais  de  

referência,  como  a  OMS  e  a  OIT.  Trata-­‐se  de  uma  importante  área  de  intervenção  em  Saúde  Pública,  que  tem  como  objetivos  estratégicos  não  só  assegurar  a  saúde  dos  trabalhadores  como  criar  motivação  e  realização  profissional.  Globalmente,  visa  melhorar  a  qualidade  de  vida  dos  indivíduos  e  da  sociedade,  além  de  favorecer  a  produtividade  e  o  nível  das  atividades  económicas.  A  Saúde  Ocupacional  tem  como  finalidade  ‘fomentar  o  mais  alto  bem-­‐estar  físico,  mental  e  social  dos  trabalhadores  em  todas  as  profissões,  prevenir  todas  as  alterações  destes  pelas  condições  de   trabalho,  protegê-­‐los  no  seu  emprego  contra  os  riscos  para  a  saúde,  colocar  e  manter  os   trabalhadores  num  posto  que  convenha  às  suas  aptidões  fisiológicas  e  psicológicas,  em  suma,  adaptar  o  trabalho  ao  homem  e  o  homem  ao  seu  trabalho’  (OMS,  1978).  A  Organização  Internacional  de  Trabalho  (OIT)  estima  que  dos  2,3  milhões  de  mortes  de  homens  e  de  mulheres  por  ano,  360  mil  serão  por  acidentes  de  trabalho  e  1,95  milhões  por  doenças  relacionadas  com  o  trabalho  (DGS,  2009  –  Programa  Nacional  de  Saúde  Ocupacional  2009-­‐2012).  Estima-­‐se  também,  que  num  dia,  1  milhão  de  trabalhadores  sofrerão  um  acidente  no  local  de  trabalho  e  5  mil  e  quinhentos  morrerão  de  acidente  ou  de  doença  relacionada  com  o  trabalho  (DGS,  2009  –  Programa  Nacional  de  Saúde  Ocupacional  2009-­‐2012).  Neste  contexto,  a  Saúde  Ocupacional  tem  de  se  ocupar  da  promoção  da  saúde  dos  trabalhadores  através  da  melhoria  das  condições  do  trabalho  e  prevenção  dos  eventuais  acidentes  em  cada  ramo  de  atividade.  As  responsabilidades  pela  atenção  à  saúde  dos  trabalhadores,  neste  caso  específico,  são  tuteladas  pelo  Estado,  no  seu  papel  de  mediador  e  condensador  de  forças  sociais.  Os  Projetos  de   Intervenção  na   Saúde  dos  Trabalhadores,   desenvolvidos  pelo   Serviço  de   Segurança   e   Saúde  do  Trabalho/Saúde  Ocupacional  dentro  das  instituições,  visam  entre  outros  objetivos  a  educação  para  a  saúde,  a  gestão  dos  riscos  profissionais,  e  a  vigilância  e  promoção  da  saúde,  conduzindo  os  trabalhadores  a  adquirirem  conhecimentos,  e  a  partir  destes,  melhorarem  as  condições  de  saúde  e  segurança  no  ambiente  de  trabalho.  

Objetivos  Gerais:   -­‐  Melhorar  a  qualidade  do  trabalho  e  de  vida  dos  trabalhadores  em  todos  os  setores  de  atividade,  assegurando  ganhos  em  saúde  evidenciáveis;  -­‐  Proteger  e  promover  a  saúde  dos  trabalhadores  nos  locais  de  trabalho;  -­‐  Organizar,  estruturar  e  implementar  um  serviço  de  SST/SO  no  ACES  PIN  I.  

Objetivos  Específicos:   -­‐  Conhecer,  avaliar  e  controlar  os  riscos  profissionais;  -­‐  Efetuar  a  vigilância  de  saúde  dos  trabalhadores  e  das  condições  ambientais  dos  locais  de  trabalho;    -­‐  Prevenir  os  acidentes  de  trabalho  e  as  doenças  profissionais;    -­‐  Promover  a  análise  e  caracterização  dos  acidentes  de  trabalho;    -­‐  Desenvolver  atividades  de  investigação  –  ação  sobre  os  problemas  de  saúde  identificados;    -­‐  Implementar  ações  de  sensibilização  e  informação/formação.  

População-­‐Alvo:   -­‐  Profissionais  e  trabalhadores  da  área  de  abrangência  do  ACES  PIN  1  Equipa  Coordenadora:   Sofia  Bernardes;  Alexandra  Garcia;  Alexandra  Vieira;  Arminda  Pereira  

Onde:   Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  1  -­‐  Arganil,  Góis,  Lousã,  Miranda  do  Corvo,  Oliveira  do  Hospital,  Pampilhosa  da  Serra,  Tábua  e  Vila  Nova  de  Poiares  

Atividades   Quem   Como   Onde   Quando   Avaliação/Indicadores  

1. Realização   e   atualização   do  diagnóstico  do  ACES  em  SST/SO  

Equipa  coordenadora  do  Programa  

-­‐   Requisitar   ao   Centro   Nacional   de   Prevenção   dos   Riscos  Profissionais   o   ficheiro   informatizado   das   doenças  profissionais  comunicadas,  certificadas  e  reparadas;  -­‐   Elaboração   de   suporte   de   informação   para   uniformizar   o  

Unidades  de  Saúde  

Janeiro  a  março  de  cada  ano   • Realização  efetiva  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

56  |  P á g i n a    

registo  dos  acidentes  de  trabalho;  -­‐  Analisar  os  dados  estatísticos  dos  acidentes  de  trabalho;  -­‐  Constituir  um  observatório  de  SST/SO  

2. Dinamização   da   organização   de   SST/  SO  no  ACES  PIN  1  

Equipa  coordenadora  do  Programa  

-­‐  Realizar  o  levantamento  dos  recursos  materiais  e  humanos  existentes  no  ACES,  que  possam  colaborar;  -­‐   Elaboração   do   Plano   do   SST/SO   e   envio   para   Diretor  Executivo  e  Conselho  Clínico;  -­‐  Aprovação  e  divulgação  do  SST/SO  do  ACES  

Unidades  de  Saúde   2013   • Realização  efetiva  

3. Sensibilização  dos  cidadãos,  em  geral,  e   dos   trabalhadores,   em   particular,  para  as  questões  de  segurança  e  saúde  no  local  de  trabalho  

EILSP   -­‐   Realização   de   ações   de   sensibilização   dirigidas   aos  trabalhadores  e  população  em  geral  

Unidades  de  Saúde   Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   ações   de  sensibilização   realizadas/Nr.  de  ações  previstas  x  100  

4. Divulgação   junto   dos   profissionais   de  saúde,   trabalhadores   e   da   população  em   geral,   Das   orientações   técnicas   e  informação  de  SST/SO  

EILSP  

-­‐  Elaboração  e  divulgação  de  folhetos,  cartazes,  artigos;  -­‐   Criar   uma   rede   de   contactos   para   divulgação   de  informação;  -­‐  Consultar  sites  DGS,  ARS  Centro  

Unidades  de  Saúde  

Ao  longo  do  ano   • Realização  efetiva  

5. Fomentação   e   apoio   de   projetos   de  pesquisa  e  investigação  em  SO  

Equipa  coordenadora  do  Programa  

-­‐  Estudar  e  propor  eventuais  projetos  de  investigação;  -­‐   Preparar   e   apresentar   reuniões   científicas,   estudos   e  pesquisas  realizadas  

Unidades  de  Saúde  

Ao  longo  do  ano  • Nr.  de  projetos  concretizados  

e   apresentados/Nr.   total   de  projetos  previstos  x  100  

6. Realização   de   vistoria   conjunta   às  Unidades  de  Saúde  do  ACES  PIN  1  

EILSP,  Bombeiros  Voluntários,  Proteção  Civil  

-­‐  Agendamento  prévio  com  os  parceiros   Unidades  de  Saúde  

Ao  longo  do  ano  • Nr.   de   vistorias  

realizadas/Nr.   de   vistorias  previstas  x  100  

7. Elaboração   do   Plano   de   Emergência  em   todas   as   Unidades   de   Saúde   do  ACES  PIN  1  

EILSP,  Bombeiros  Voluntários,  Proteção  Civil  

-­‐  Ter  em  conta  a  legislação  e  Normas  Orientadoras  da  DGS;  -­‐   Realização   de   reuniões   com   os   parceiros   (Bombeiros  Voluntários,  Proteção  Civil,  Autarquias…)  

Unidades  de  Saúde  e  concelhos  

2013-­‐2014   • Realização  efetiva  

8. Realização  de  simulacros  

EILSP,  Bombeiros  Voluntários,  Proteção  Civil  

-­‐  Articulação  com  os  parceiros;  -­‐  Agendamento  de  data  

Unidades  de  Saúde   Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   simulacros  realizados/Nr.  de  simulacros  previstos  x  100  

9. Avaliação   da   execução   do   Programa  no  ACES  PIN  1  

Equipa  coordenadora  do  Programa  

-­‐  Realização  de  reuniões  bimestrais  da  equipa  coordenadora  do  programa;  -­‐  Realização  de  reuniões  semestrais  com  as  EILSP  

Sede  da  USP  e  Unidades  de  Saúde  

Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   reuniões  realizadas/Nr.   de   reuniões  previstas  x  100  

• Nr.   de   reuniões  realizadas/Nr.   de   reuniões  solicitadas  x  100  

10. Elaboração   e   divulgação   do   Relatório  de  Atividades  

Equipa  coordenadora  do  Programa  

-­‐   Recolha,   análise   e   tratamento   da   informação   recolhida  pelas  EILSP;  -­‐  Realização  de  reunião  geral  da  USP;  -­‐  Envio  do  documento  para  o  DE,  CC  e  UF  

Sede  da  USP   janeiro  a  março  de  cada  ano   • Realização  efetiva  

 

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

57  |  P á g i n a    

CRONOGRAMA  DE  ATIVIDADES  

Atividades  

2012/2016  

2012   2013   2014   2015   2016  1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

1                                                                                                                          

2                                                                                                                          

3                                                                                                                          

4                                                                                                                          

5                                                                                                                          

6                                                                                                                          

7                                                                                                                          

8                                                                                                                          

9                                                                                                                          

10                                                                                                                          

 

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

58  |  P á g i n a    

3.2.3.4  –  Programa  de  Vigilância  da  Qualidade  Alimentar    

Identificação:   VIGILÂNCIA DA QUALIDADE ALIMENTAR Contextualização:   As   modificações   socioeconómicas   e   culturais   levaram   a   importantes   alterações   nos   hábitos   alimentares,   com   consequente   manipulação  

industrial  e  comercial.  O   aumento   de   circuitos   alimentares,   industrialização   e   sistemas   coletivos   de   fornecimento   de   refeições   implicam   maior   manipulação   e  processamento  desde  a  produção  ao  consumo  o  que  favorece  o  risco  de  aparecimento  de  doenças  do  foro  alimentar.  A  qualidade  alimentar  pode  ser  definida  como  o  conjunto  de  medidas  necessárias  para  assegurar  a  salubridade  dos  produtos  alimentares  em  todas  as  fases,  desde  a  cultura,  produção  ou  fabricação,  manipulação  e  consumo.  No  âmbito  da  atuação  do  Programa  de  Nutrição  e  Qualidade  Alimentar  e  após  uma  análise  dos  indicadores  de  saúde  nacionais  e  regionais  as  prioridades  deste  programa  dizem  respeito  aos  seguintes  problemas  de  saúde:  doenças  cardio  e  cérebro-­‐vasculares,  neoplasias  associadas  à  alimentação  e  obesidade.  Atendendo  a  que  o  excesso  de  sal  na  alimentação  é  um  dos  principais  fatores  determinantes  do  aparecimento  da  hipertensão  arterial  e  neoplasias  do  estômago,  naso  e  orofaringe,  a  ARS  Centro  delineou  uma  estratégia  concertada  e  alicerçada  em  vários  pilares   de   intervenção.   O   projeto   de   intervenção   comunitária   minorsal.saude   integra   um   conjunto   de   intervenções   que,   englobam  presentemente  o  projeto  pão.come  e  o  projeto  sopa.come.  

Objetivo:   -­‐  Diminuir  e  prevenir  as  doenças  de  origem  alimentar  devido  a  alimentos  contaminados.  População-­‐Alvo:   Todos  os  estabelecimentos  produtores/processadores  de  géneros  alimentícios    

Equipa  Coordenadora:   Maria  Guiomar  Sarmento;  Cristina  Alves;  Fernando  Afonso;  Sónia  Veloso  Onde:   Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  I  –  Arganil,  Góis,  Lousã,  Miranda  do  Corvo,  Oliveira  do  Hospital,  Pampilhosa  da  Serra,  Tábua  e  Vila  Nova  

de  Poiares  Atividades  

Quem   Como   Onde   Quando  Avaliação  

  Indicadores   Metas  

1. Elaboração   e   atualização   de   diagnóstico   de   situação   do  cadastro  dos  estabelecimentos  (cantinas  escolares,   lares,  centros  de  dia,  restauração  e  instituições  com  serviço  de  apoio  domiciliário)  

MSP  e  TSA   -­‐   Preenchimento   de   ficha   de  estabelecimento  pelas  EILSP  

Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  

1  

Ao  longo  do  ano   • Realização  efetiva  

2. Vistorias   de   vigilância   sanitária   estabelecimentos   de  restauração/estabelecimentos  comerciais     MSP  e  TSA  

-­‐   Planificação   e   calendarização  anual  com  a  EILSP;  -­‐   Elaboração   e   envio   de   relatório  ao   proprietário/responsável   do  estabelecimento  

Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  

1  

Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   vistorias  realizadas/Nr.   total  de   estabelecimentos  x  100  

• ≥  10%  

3. Vistorias  de  vigilância  sanitária  a  viaturas  de  transporte  e  venda  de  géneros  alimentícios       MSP  e  TSA  

-­‐   Planificação   e   calendarização  anual  com  a  EILSP;  -­‐   Elaboração   e   envio   de   relatório  

Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  

1  

Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   vistorias  realizadas/Nr.   total  de   veículos   x   100  Meta=10%  

• ≥  10%  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

59  |  P á g i n a    

ao   proprietário/responsável   do  estabelecimento  

4. Vistorias   de   vigilância   sanitária   aos   estabelecimentos  produtores  e  processadores  de  alimentos   MSP  e  TSA  

-­‐   Planificação   e   calendarização  anual  com  a  EILSP;  -­‐   Elaboração   e   envio   de   relatório  ao   proprietário/responsável   do  estabelecimento  

Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  

1  

Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   vistorias  realizadas/Nr.   total  de   estabelecimentos  x  100  

• ≥  25%  

5. Vistorias   de   vigilância   sanitária   às   cantinas   dos  estabelecimentos  de  ensino   MSP  e  TSA  

-­‐   Planificação   e   calendarização  anual  com  a  EILSP;  -­‐   Elaboração   e   envio   de   relatório  ao   proprietário/responsável   do  estabelecimento  

Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  

1  

Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   vistorias  realizadas/Nr.   total  de   estabelecimentos  de  ensino  x  100  

• 100%  

6. Vistorias  de  vigilância  sanitária  às  cozinhas  das  IPSS   MSP  e  TSA  

-­‐   Planificação   e   calendarização  anual  com  a  EILSP;  -­‐   Elaboração   e   envio   de   relatório  ao   proprietário/responsável   do  estabelecimento  

Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  

1  

Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   vistorias  realizadas/Nr.   total  de  IPSS’s  x  100  

• 100%  

7. Realização   de   análises   microbiológicas   aos  alimentos/esfregaços   de   utensílios/mãos   dos  manipuladores  dos  estabelecimentos  

MSP  e  TSA  

-­‐   Planificação   e   calendarização  anual  com  a  EILSP;  -­‐   Elaboração   e   envio   de   relatório  ao   proprietário/responsável   do  estabelecimento  

Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  

1  

Ao  longo  do  ano,  

dependendo  da  reabertura  desta  vertente  

no  LSP  

• Realização  efectiva  

8. Realização   de   ações   de   educação   para   a   saúde   aos  manipuladores   de   géneros   alimentícios   nos  estabelecimentos/escolas/  IPSS’s  

MSP  e  TSA   -­‐   Pesquisa   na   internet,   fontes  bibliográficas  

Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  

1  

Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   ações   realizadas/Nr.   de   ações  previstas  x  100  

9. Monitorização  das  doenças  de  origem  alimentar  Equipa  

coordenadora  do  Programa  

-­‐   Elaboração   de   suporte   de  informação   para   registo   dos  surtos;  -­‐   Recolha,   análise   e   tratamento  dos  dados  recolhidos  pelas  EILSP  

 Sede  da  USP  

 

Ao  longo  do  ano   • Realização  efetiva  

10. Avaliação  da  execução  do  programa  no  ACES  PIN  1  Equipa  

coordenadora  do  Programa  

-­‐   Realização   de   reuniões  bimestrais   da   equipa  coordenadora  do  programa;  -­‐   Realização   de   reuniões  semestrais  com  as  EILSP  

Sede  da  USP  e  Unidades  de  Saúde  

Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   reuniões   realizadas/Nr.   de  reuniões  previstas  x  100  

• Nr.   de   reuniões   realizadas/Nr.   de  reuniões  solicitadas  x  100  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

60  |  P á g i n a    

11. Elaboração  e  divulgação  do  Relatório  de  Atividades  Equipa  

coordenadora  do  Programa  

-­‐  Recolha,  análise  e  tratamento  da  informação  recolhida  pelas  EILSP;  -­‐   Realização   de   reunião   geral   da  USP;  -­‐  Envio  do  documento  para  o  DE,  CC  e  UF  

Sede  da  USP  janeiro  a  

março  de  cada  ano  

• Realização  efetiva  

 

CRONOGRAMA  DE  ATIVIDADES  

Atividades  

2012/2016  

2012   2013   2014   2015   2016  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

1                                                                                                                          

2                                                                                                                          

3                                                                                                                          

4                                                                                                                          

5                                                                                                                          

6                                                                                                                          

7                                                                                                                          

8                                                                                                                          

9                                                                                                                          

10                                                                                                                          

11                                                                                                                          

   

 

 

 

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

61  |  P á g i n a    

3.2.3.4.1  –  Projeto  Oleovitae    

Identificação:   PROJETO OLEOVITAE Contextualização:   Nos  hábitos  alimentares  dos  Portugueses,  há  o  costume  de  consumir  quantidades  apreciáveis  de  géneros  alimentícios  confecionados  utilizando  a  

fritura.    Os   alimentos   preparados   por   este   método,   para   além   de   passarem   a   conter   gordura   em   maior   quantidade,   também   contêm   substâncias  eventualmente  prejudiciais  à  saúde,  que  se  formam  nos  banhos  de  fritura.    Durante   o   processo   de   fritura,   os   óleos   estão   expostos   à   ação   de   agentes   que   contribuem   para   diminuir   a   sua   qualidade   e   modificar   a   sua  estrutura.   O   nível   de   alteração   depende,   sobretudo,   das   características   do   alimento,   da   absorção   de   ar   e   da   temperatura   utilizada   e,   como  consequência,  a  degradação  será  tanto  maior  quanto  mais  prolongado  é  o  período  de  utilização  do  óleo.  Trabalhos   científicos   provaram   que   durante   o   processo   de   fritura,   um   aquecimento   prolongado   a   altas   temperaturas,   aliado   à   presença   de  oxigénio,   pode   resultar   na   formação   de   compostos   tóxicos   (inibidores   enzimáticos,   destruidores   de   vitaminas,   produtos   lípido-­‐oxidados)   tais  produtos  designados  por  compostos  polares,   são   irritantes  gastro-­‐intestinais  e/ou  potencialmente  mutagénicos,  que  vão  necessariamente  ter  repercussões  a  nível  nutricional,  fisiológico  e  mesmo  toxicológico.    Este   projeto   (em   curso   a   nível   da   ARS   Centro,   IP),   é   operacionalizado   através   da   utilização   de   uma   sonda   para   determinação   de   compostos  polares.  Esta  sonda  é  utilizada  de  forma  programada  pelas  EILSP  (TSA),  devendo  ser  aferida  anualmente  por  profissional  credenciado.  

Objetivos:   -­‐  Contribuir  para  a  redução  da  incidência  das  doenças  cardio,  cerebrovasculares  e  neoplásicas  População-­‐Alvo:   Cantinas  escolares,  IPSS  e  restauração  que  se  localizam  na  área  de  influência  do  ACES  PIN  I  

Equipa  Coordenadora:   Maria  Guiomar  Sarmento,  Sónia  Veloso,  Cristina  Alves,  Fernando  Afonso    Onde:   Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  I  –  Arganil,  Góis,  Lousã,  Miranda  do  Corvo,  Oliveira  do  Hospital,  Pampilhosa  da  Serra,  Tábua  e  Vila  Nova  de  

Poiares  

Atividades   Quem   Como   Onde   Quando   Avaliação/  Indicadores  

1. Elaboração  e  atualização  do  diagnóstico  de   situação   do   cadastro   dos  estabelecimentos  

MSP  e  TSA   -­‐   Preenchimento   de   ficha   de  estabelecimento  pelas  EILSP   Sede  da  USP   Ao  longo  do  

ano   • Realização  efetiva  

2. Realização   de   vistoria   de   vigilância  sanitária  às  cantinas  escolares   MSP  e  TSA  

-­‐  Planificação  e  calendarização  anual  com  a  EILSP  

Estabelecimentos  de  Ensino  

Ao  longo  do  ano  

• Nr.  de  vistorias   realizadas/Nr.   total  de   estabelecimentos   escolares   x  100  

3. Realização   de   vistoria   de   vigilância  sanitária  às  cozinhas  das  IPSS’s   MSP  e  TSA  

-­‐  Planificação  e  calendarização  anual  com  a  EILSP   IPSS’s  Concelhias   Ao  longo  do  

ano  • Nr.  de  vistorias   realizadas/Nr.   total  

de  IPSS’s  x  100  

4. Realização   de   vistoria   de   vigilância  sanitária  às  cozinhas  da  restauração   MSP  e  TSA  

-­‐  Planificação  e  calendarização  anual  com  a  EILSP   Estabelecimentos  

Concelhios  Ao  longo  do  

ano  • Nr.  de  vistorias   realizadas/Nr.   total  

de  restaurantes  x  100  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

62  |  P á g i n a    

5. Monitorização   do   teor   de   compostos  polares   do   óleo   de   fritura   em   cantinas  escolares  

TSA   -­‐  Utilização  da  sonda,  segundo  instruções  de  funcionamento  

Estabelecimentos  de  Ensino  

Ao  longo  do  ano  

• Nr.  de  determinações  com  valores  <  17%/Nr.   total   de   avaliações     de  cantinas  escolares  x  100  

• Nr.   de   determinações   com   valores  entre   17%   e   24%/Nr.   total   de  avaliações     de   cantinas   escolares   x  100  

• Nr.  de  determinações  com  valores  >  24%/Nr.   total   de   avaliações     de  cantinas  escolares  x  100  

6. Monitorização   do   teor   de   compostos  polares  do  óleo  de  fritura  em  IPSS’s   TSA   -­‐  Utilização  da  sonda,  segundo  instruções  

de  funcionamento   IPSS’s  Concelhias   Ao  longo  do  ano  

• Nr.  de  determinações  com  valores  <  17%/Nr.   total   de   avaliações     de  IPSS’s  x  100  

• Nr.   de   determinações   com   valores  entre   17%   e   24%/Nr.   total   de  avaliações    de  IPSS’s  x  100  

• Nr.  de  determinações  com  valores  >  24%/Nr.   total   de   avaliações     de  IPSS’s  x  100  

7. Monitorização   do   teor   de   compostos  polares   do   óleo   de   fritura   na  restauração  

TSA   -­‐  Utilização  da  sonda,  segundo  instruções  de  funcionamento  

Estabelecimentos  Concelhios  

Ao  longo  do  ano  

• Nr.  de  determinações  com  valores  <  17%/Nr.   total   de   avaliações     de  restauração  x  100  

• Nr.   de   determinações   com   valores  entre   17%   e   24%/Nr.   total   de  avaliações    de  restauração  x  100  

• Nr.  de  determinações  com  valores  >  24%/Nr.   total   de   avaliações     de  restauração  x  100  

8. Divulgação   de   informação   sobre  gorduras   alimentares,   pelos  responsáveis   dos   estabelecimentos  concelhios  

MSP  e  TSA  

-­‐   Distribuição   de   folhetos   explicativos  sobre   as   gorduras   alimentares   em   todas  as   suas   vertentes   (adequado   uso  alimentar;   segurança   alimentar;   destino  final)  

Estabelecimentos  Concelhios  

Ao  longo  do  ano   • Realização  efetiva  

9. Avaliação   da   execução   do   projeto   no  ACES  PIN  1  

Equipa  coordenadora  do  

Projeto  

-­‐   Realização   de   reuniões   bimestrais   da  equipa  coordenadora  do  programa;  -­‐  Realização  de  reuniões  semestrais  com  as  EILSP  

Sede  da  USP  e  Unidades  de  Saúde  

Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   reuniões   realizadas/Nr.   de  reuniões  previstas  x  100  

• Nr.   de   reuniões   realizadas/Nr.   de  reuniões  solicitadas  x  100  

10. Realização  e  divulgação  do  Relatório  de  Atividades  

Equipa  coordenadora  do  

Projeto  

-­‐   Recolha,   análise   e   tratamento   da  informação  recolhida  pelas  EILSP;  -­‐  Realização  de  reunião  geral  da  USP;  -­‐  Envio  do  documento  para  o  DE,  CC  e  UF  

Sede  da  USP  janeiro  a  março  de  cada  ano  

• Realização  efetiva  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

63  |  P á g i n a    

CRONOGRAMA  DE  ATIVIDADES  

Atividades  

2012/2016  

2012   2013   2014   2015   2016  1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

1                                                                                                                          

2                                                                                                                          

3                                                                                                                          

4                                                                                                                          

5                                                                                                                          

6                                                                                                                          

7                                                                                                                          

8                                                                                                                          

9                                                                                                                          

10                                                                                                                          

   

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

64  |  P á g i n a    

3.2.3.4.2  –  Projeto  Pão.come    

Identificação:   PROJETO PÃO.COME Contextualização:   As  doenças  cardio  e  cérebro-­‐vasculares  são  a  principal  causa  de  morte  em  Portugal  (morrem  diariamente,  61  mulheres  e  51  homens  -­‐  cerca  de  5  pessoas  

por  hora)  e  são  também  uma  das  principais  causas  de  incapacidade.  O  excesso  de  sal  na  alimentação  é  um  dos  principais  fatores  determinantes  do  aparecimento  da  hipertensão  arterial  e  de  neoplasias  do  estômago,  naso  e  orofaringe.  É  necessário  e  urgente  intervir  num  dos  fatores  de  risco  mais  importantes  neste  tipo  de  doenças:  a  hipertensão  arterial.    O  pão  é  um  dos  alimentos  mais  ingeridos  pela  população  e,  tal  como  a  sopa,  são  a  principal  fonte  de  ingestão  de  sal.  A  Organização  Mundial  de  Saúde  recomenda  que  não  se  deve  exceder  uma  ingestão  de  5-­‐6  g  por  dia  num  adulto  e  3  g  nas  crianças,  mas  o  que  se  verifica  é  que  os  portugueses  consomem  diariamente  cerca  de  12  gr.  de  sal  -­‐  o  dobro  do  recomendado.  O  projeto  de  intervenção  comunitária  minorsal.saude  da  ARS  Centro,  integra  um  conjunto  de  intervenções,  do  qual  faz  parte  o  projeto  pão.come  que  tem  como  objetivo  a  redução  do  teor  de  sal  no  pão.  Neste  projeto,  os  padeiros  são  os  principais  agentes  de  mudança,  pois  de  acordo  com  o  definido,  são  eles,  que  de  forma  gradual  vão  reduzir  a  quantidade  de  sal  adicionada  ao  pão,  até  atingirem  um  valor  máximo  de  0.8  g  de  NaCl/100  g  de  pão,  contribuindo  assim  para  a  redução  do  número  de  doenças  cardio  e  cerebrovasculares,  no  ACES  PIN  1.  

Objetivo:   -­‐  Reduzir  o  teor  de  sal  do  pão  produzido  pela  indústria  de  panificação  do  ACES  PIN  1  População-­‐Alvo:   Padarias  do  ACES  PIN  1  que  aderiram  ao  projeto  

Equipa  Coordenadora:   Maria  Guiomar  Sarmento,  Cristina  Alves,  Fernando  Afonso,  Sónia  Veloso  Onde:   Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  I  –  Arganil,  Góis,  Lousã,  Miranda  do  Corvo,  Oliveira  do  Hospital,  Pampilhosa  da  Serra,  Tábua  e  Vila  Nova  de  Poiares.  

Atividades   Quem   Como   Onde   Quando   Avaliação/  Indicadores/  Meta  

1. Atualização   do   diagnóstico   do  cadastro   dos   estabelecimentos   de  panificação  

MSP  e  TSA   -­‐   Preenchimento   de   ficha   de  estabelecimento  pelas  EILSP  

Concelhos  que  integral  o  ACES  

PIN  I  Ao  longo  do  ano   • Realização  efetiva  

2. Realização  de  colheitas  de  pão     TSA  

-­‐   Através   das   orientações   do  DSPP   e  do  projeto  -­‐   Calendarização   das   datas   das  colheitas  com  o  LSP    

Padarias  do  ACES  PIN  1  que  aderiram  ao  

projeto  e  LSP  da  ARS  Centro  

Ao  longo  do  ano  (1  vez  por  ano  nos  concelhos  que  já  realizaram  todas  as  fases  do  projeto  e  de  6  em  6  meses  para  

os  restantes  concelhos)  

• Nr.   de   colheitas   realizadas/Nr.   de  colheitas  previstas  x  100  

3. Entrega  das  amostras  para  análise   TSA   -­‐  Deslocação  em  viatura  de  serviço  ou  carro  próprio  

LSP  da  ARS  Centro,  IP   Ao  longo  do  ano   • Nr.   de   amostras   entregues/Nr.   de  

amostras  colhidas  x  100  

4. Monitorização   dos   resultados  obtidos  das  colheitas  

Equipa  coordenadora  do  

-­‐   Recolha,   análise   e   tratamentos   dos  dados  pelas  EILSP,  de  acordo  com  as  normas  e  a  legislação  em  vigor  

Sede  da  USP  e  Unidades  de  

Saúde  Ao  longo  do  ano   • Nr.   de   boletins   analisados/   Nr.   de  

boletins  recebidos  x100  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

65  |  P á g i n a    

projeto  

5. Divulgação   dos   resultados   aos  industriais  envolvidos  no  projeto  

MST  e  TSA   -­‐   Elaboração   e   envio   de   ofício,   após  análise  dos  dados  

Unidades  de  saúde   Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   resultados   divulgados/   Nr.   de  resultados  recebidos  x  100  

• Nr.   de   certificados   entregues/Nr.   de  certificados  emitidos  x  100  

6. Realização  de  vistorias  de  vigilância  sanitária   às   indústrias   de  panificação  

MST  e  TSA  

-­‐   Planificação   e   calendarização   anual  com  a  EILSP;  -­‐   Elaboração   e   envio   de   relatório   ao  proprietário/responsável  da  padaria  

Padarias  do  ACES  PIN  1  que  aderiram  ao  projeto  

Ao  longo  do  ano   • Nr.   de   vistorias   realizadas/   Nº   de  vistorias  previstas  x  100  

7. Divulgação   do   projeto   e   dos   seus  resultados,   nos   órgãos   de  comunicação  social  

EILSP   -­‐  Órgãos  de  comunicação  social;  -­‐  Folhetos  e  cartazes.  

Unidades  de  Saúde   Ao  longo  do  ano   • Realização  efetiva  

8. Entrega   do   certificado   de  conformidade  aos  padeiros  

MSP  e  TSA   -­‐  Realização  de  reunião  ou  outro.   Unidades  de  Saúde   Ao  longo  do  ano   • Nr.   de   certificados   entregues/Nr.   de  

certificados  emitidos  x  100  

9. Avaliação   da   execução   do   Projeto  no  ACES  PIN  1  

Equipa  coordenadora  do  

Projeto  

-­‐   Realização   de   reuniões   bimestrais  da   equipa   coordenadora   do  programa;  -­‐   Realização   de   reuniões   semestrais  com  as  EILSP  

Sede  da  USP  e  Unidades  de  

Saúde  Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   reuniões   realizadas/Nr.   de  reuniões  previstas  x  100  

• Nr.   de   reuniões   realizadas/Nr.   de  reuniões  solicitadas  x  100  

10. Elaboração   e   divulgação   do  Relatório  de  Atividades  

Equipa  coordenadora  do  

projeto  

-­‐   Recolha,   análise   e   tratamento   da  informação  recolhida  pelas  EILSP;  -­‐  Realização  de  reunião  geral  da  USP;  -­‐  Envio  do  documento  para  o  DE,  CC  e  UF  

Sede  da  USP   janeiro  a  março  de  cada  ano   • Realização  efetiva  

                   

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

66  |  P á g i n a    

CRONOGRAMA  DE  ATIVIDADES  

Atividades  

 2012/2016  

2012   2013   2014   2015   2016  1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

1                                                                                                                          

2                                                                                                                          

3                                                                                                                          

4                                                                                                                          

5                                                                                                                          

6                                                                                                                          

7                                                                                                                          

8                                                                                                                          

 

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

67  |  P á g i n a    

3.2.3.4.3  –  Projeto  Sopa.come    

Identificação:   PROJETO SOPA.COME Contextualização:   Como  vem  sendo  divulgado  pelas  comunidades  científicas,  o  principal  efeito  adverso  associado  ao  consumo  excessivo  de  sal  é  o  aumento  da  tensão  

arterial  –  fator  de  risco  das  doenças  cárdio  e  cérebro  vasculares.  Um  estudo  coordenado  pelo  Professor  Jorge  Polónia  revelou  que  Portugal  se  encontra  no  topo  da  tabela  dos  países  europeus  com  a  maior  relação  de  mortalidade  entre  o  acidente  vascular  cerebral  e  a  ingestão  média  diária  de  sal.  O   consumo   médio   diário   de   sal   em   Portugal   está   estimado,   conforme   estudo   publicado   em   2006   pela   Revista   Portuguesa   de   Cardiologia,   em  12,3gramas/pessoa,  sendo  que,  o   limite  máximo  recomendado  pela  Organização  Mundial  de  Saúde  (OMS)  é  de  5-­‐6g/dia  de  sal  para  o  adulto  e  de  3g/dia  para  a  criança.  Neste  sentido,  torna-­‐se  necessário,  e  urgente,  intervir  neste  fator  de  risco.  Ao  longo  dos  séculos  a  sopa  tem  sido  um  dos  alimentos  base  da  alimentação  das  populações  e,  tal  como  o  pão,  uma  das  principais  fontes  de  ingestão  de  sal  no  organismo.    O  projeto  de  intervenção  comunitária  minorsal.saude  da  ARSCentro  IP  têm  como  objetivo  de  saúde  a  contribuição  para  a  diminuição  das  taxas  de  mortalidade   específica   por   doenças   cárdio   e   cérebro   vasculares   e   integra   um   conjunto   de   ações,   do   qual,   o   projeto   sopa.come   faz   parte.   Neste  projeto,  os  profissionais  de  cozinha  são  considerados  os  principais  agentes  de  mudança,  pois  de  acordo  com  o  definido,  serão  eles  que,  utilizando  uma  metodologia  de  intervenção  baseada  numa  diminuição  gradativa  e  faseada,  vão  reduzir  a  quantidade  de  sal  adicionada  à  sopa,  até  atingirem  um  valor  máximo  de  ≤,0.2  g  de  NaCl/100g,  contribuindo  assim,  para  a  redução  do  número  de  doenças  cárdio  e  cérebro  vasculares  no  ACES  PIN  1.  

Objetivos:   -­‐  Reduzir  o  teor  de  sal  da  sopa  servida  em  cantinas  escolares  e  IPSS  do  ACES  PIN  1  População  Alvo:   Cantinas  escolares  e  IPSS  do  ACES  PIN  1  que  adiram  ao  projeto  

Equipa  Coordenadora:   Maria  Guiomar  Sarmento;  Fernando  Afonso,  Sónia  Veloso;  Cristina  Alves  

Onde:   Concelhos  que   integram  o  ACES  PIN   I   –  Arganil,  Góis,  Lousã,  Miranda  do  Corvo,  Oliveira  do  Hospital,  Pampilhosa  da  Serra,  Tábua  e  Vila  Nova  de  Poiares  

Atividades   Quem   Como   Onde   Quando   Avaliação/  Indicadores  

1. Elaboração  e  atualização  do  diagnóstico  do   cadastro   das   cantinas   escolares   e  IPSS’s  

EILSP   -­‐   Preenchimento   de   ficha   de   estabelecimento  pelas  EILSP  

Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  

1  Ao  longo  do  ano   • Realização  efetiva  

2. Realização   de   ações   de   sensibilização   e  de  informação  junto  dos  responsáveis  e  dos  profissionais  de  cozinha  

MSP  e  TSA   -­‐  Elaboração  de  apresentação  em  power  point  Estabelecimentos   do  ACES   PIN   1   que  aderiram  ao  projeto  

Ao  longo  do  ano   • Nr.  de  ações  realizadas/Nr.  de  ações  previstas  x  100  

3. Realização   de   colheitas   de   amostras   de  sopa     TSA  

-­‐  Através  das  orientações  do  DSPP;  -­‐   Calendarização   das   datas   das   colheitas   com   o  LSP  

Estabelecimentos  do  ACES  PIN  1  que  

aderiram  ao  projeto  

Datas  a  definir  com  o  LSP  

semestralmente  

• Nr.   de   colheitas  realizadas/Nr.   de   colheitas  previstas  x  100  

4. Entrega  das  amostras  para  análise   TSA   -­‐   Deslocação   em   viatura   de   serviço   ou   carro  próprio  

LSP  da  ARS  Centro,  IP  

Logo  após  a  recolha  das  amostras  

• Nr.   de   amostras  entregues/Nr.   de   amostras  colhidas  x  100  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

68  |  P á g i n a    

5. Monitorização   dos   resultados   obtidos  das  colheitas  

Equipa  coordenadora  do  projeto  

-­‐  Recolha,  análise  e  tratamentos  dos  dados  pelas  EILSP,   de   acordo   com   as   normas   e   a   legislação  em  vigor  

Sede  da  USP  e  Unidades  de  Saúde  

Após  conhecimento  do  resultado  da  análise  

• Nr.   de   boletins   analisados/  Nr.   de   boletins   recebidos  x100  

6. Divulgação   dos   resultados   aos  responsáveis   das   instituições  envolvidos  no  projeto  

MST  e  TSA   -­‐  Elaboração  e  envio  de  ofício   Unidades  de  saúde   Após  a  análise  dos  dados  

• Nr.  de  resultados  divulgados/  Nr.  de  resultados  recebidos  x  100  

7. Divulgação   do   projeto   e   dos   seus  resultados,   nos   órgãos   de   comunicação  social  

EILSP   -­‐  Através  dos  órgãos  de  comunicação  social;  -­‐  Folhetos  e  cartazes.   Unidades  de  Saúde   Ao  longo  do  ano   • Realização  efetiva  

8. Avaliação   da   execução   do   Projeto   no  ACES  PIN  1  

Equipa  coordenadora  do  Projeto  

-­‐   Realização   de   reuniões   bimestrais   da   equipa  coordenadora  do  programa;  -­‐   Realização   de   reuniões   semestrais   com   as  EILSP  

Sede  da  USP  e  Unidades  de  Saúde   Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   reuniões  realizadas/Nr.   de   reuniões  previstas  x  100  

• Nr.   de   reuniões  realizadas/Nr.   de   reuniões  solicitadas  x  100  

9. Elaboração  e  divulgação  do  Relatório  de  Atividades  

Equipa  coordenadora  do  projeto  

-­‐   Recolha,   análise   e   tratamento   da   informação  recolhida  pelas  EILSP;  -­‐  Realização  de  reunião  geral  da  USP;  -­‐  Envio  do  documento  para  o  DE,  CC  e  UF  

Sede  da  USP   Janeiro  a  março  de  cada  ano   • Realização  efetiva  

                             

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

69  |  P á g i n a    

CRONOGRAMA  DE  ATIVIDADES  

Atividades  

2012/2016  

2012   2013   2014   2015   2016  1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

1                                                                                                                          

2                                                                                                                          

3                                                                                                                          

4                                                                                                                          

5                                                                                                                          

6                                                                                                                          

7                                                                                                                          

8                                                                                                                          

9                                                                                                                          

 

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

70  |  P á g i n a    

3.2.3.5  –  Projeto  “A  Idade  dos  Afetos”    

Identificação:   PROJETO “A IDADE DOS AFETOS” Contextualização:   O  problema  do  envelhecimento  tem  vindo  a  adquirir  uma   importância  crescente  em  todo  o  mundo,  devido  SOBRETUDO  à  complexidade  dos  problemas  

sociais,  económicos  e  culturais  decorrentes  do  aumento  da  população  idosa  nos  últimos  anos.  Em  todo  o  mundo,  mas  sobretudo  nos  países   industrializados,  os   idosos  atingem  atualmente  cerca  de  25%  da  população   total,   encontrando-­‐se  previsto  num  estudo  realizado  pela  ONU,  que  em  2025,  atinjam  um  número  superior  ao  da  população  jovem.  O  envelhecimento  demográfico  e  as  alterações  no  padrão  epidemiológico  e  na  estrutura  e  comportamentos  sociais  e  familiares  da  sociedade  portuguesa,  vem  determinando  novas  necessidades  em  saúde,  para  as  quais  urge  organizar  respostas  mais  adequadas.  Neste   contexto,   a  DGS   (2004)   considerou  pertinente   a   elaboração  do  Programa  Nacional   para   a   Saúde  das  Pessoas   Idosas,   que   assenta   em   três   pilares  fundamentais:  

·  Promoção  de  um  envelhecimento  ativo,  ao  longo  de  toda  a  vida;  ·  Maior  adequação  dos  cuidados  de  saúde  às  necessidades  específicas  das  pessoas  idosas;  ·  Promoção  e  desenvolvimento  intersectorial  de  ambientes  capacitadores  da  autonomia  e  independência  das  pessoas  idosas  

Recomenda,  igualmente,  uma  atenção  especial  às  pessoas  idosas  mais  frágeis  e  vulneráveis,  dando  especial  ênfase  à  vulnerabilidade,  à  idade  avançada,  às  alterações  sensoriais,  à  desnutrição,  ao  risco  de  quedas,  à  incontinência  de  esfíncteres  e  à  polimedicação.  Visa,  ainda,  contribuir  para  a  consolidação  de  um  pensamento  estratégico,  na  área  da  política  de  saúde  para  os  mais  idosos,  capaz  de  induzir  mudança  e  inovação  no  sistema  de  saúde,  aos  vários  níveis  de  intervenção,  ser  orientador  das  ações  a  nível  local,  incluindo  as  áreas  da  informação,  formação  e  boas  práticas  e  ser  gerador  de  sinergias  e  de  metodologias  de  intervenção  noutros  setores,  que  concorram  para  a  saúde  e  bem-­‐estar  desta  população,  tendo  em  conta  e  potenciando  os  projetos  e  programas  nacionais  já  existentes.  

Objetivos  Gerais:   -­‐  Contribuir  para  a  melhoria  da  qualidade  de  vida  das  pessoas  idosas;  -­‐  Reduzir  a  influência  dos  fatores  de  risco  que  afetam  os  idosos;  -­‐  Promover  a  articulação  com  outras  entidades  da  comunidade  vocacionadas  para  a  área  da  saúde  do  idoso;  -­‐  Contribuir  para  a  melhoria  das  capacidades  físicas  e  mentais  dos  idosos,  minimizando  o  impacto  das  doenças  crónicas.  

Objetivos  Específicos:   -­‐  Caracterizar  a  população  idosa  do  ACES  PIN  1;  -­‐  Promover  a  realização  de  visitas  domiciliárias;  -­‐  Implementar  projetos  de  intervenção  comunitária  em  cada  concelho.  

População-­‐Alvo:   População  da  área  de  abrangência  do  ACES  PIN  1  com  65  ou  mais  anos  Equipa  Coordenadora:   Avelino  Pedroso;  Alexandra  Garcia;  Rosa  Afonso;  Rosário  Agostinho;  Lúcia  Ramos  

Onde:   Área  de  abrangência  do  ACES  PIN  1  

Atividades   Quem   Como   Onde   Quando   Avaliação/  Indicadores  1. Realização   do   diagnóstico   de   situação  

da   população   idosa   do   ACES   PIN   1  (recursos   sociais,   recursos  económicos,   saúde   mental,   saúde  

Equipa  coordenadora  do  

projeto  -­‐ Aplicação   do   Questionário   OARS   e   outros  pelas  EILSP  

Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  1  

2012-­‐2013   • Realização  efetiva  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

71  |  P á g i n a    

física   e   atividades   de   vida   diária,  utilização  de  serviços  de  saúde  e  apoio  social)  

2. Divulgação   de   informação   sobre  hábitos   de   vida   saudável   (atividade  física,   sono,   nutrição,   alimentação,  eliminação,  funções  cognitivas)  

Equipa  coordenadora  do  

projeto  

-­‐  Elaboração  de  materiais  (cartazes,  panfletos,  folhetos)   que   possam   ser   distribuídos   pela  população   em   geral,   e   especialmente   pelas  pessoas  idosas  e  cuidadores  

Sede  da  USP   Ao  longo  do  ano   • Realização  efetiva  

3. Promoção   de   atividades   de  estimulação   cognitiva   e   atividade  física  

Equipa  coordenadora  do  projeto  e  EILSP  

-­‐   Estabelecer   parcerias   com   as   IPSS’s   locais,  autarquias  e  associações  

Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  1  

Ao  longo  do  ano  

• Nr.  de  atividades  realizadas/Nr.  de  atividades  previstas  x  100  

4. Acompanhamento   da   constituição   e  funcionamento  das  ECCI  no  ACES  PIN  1  

Equipa  coordenadora  do  

Projeto  

-­‐  Realização  de  reuniões  com  a  ECR;  -­‐  Realização  de   reuniões   com  os   responsáveis  das  ECCI;  -­‐   Avaliação   dos   projetos   elaborados   por   cada  ECCI,   que   já   se   encontra   formalizada   ou   em  fase  de  formalização  

Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  1  

Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   reuniões   realizadas/Nr.   de   reuniões  previstas  x  100  

5. Acompanhamento   do   funcionamento  das   Unidades   de   Cuidados  Continuados  na  área  do  ACES  PIN  1  

Equipa  coordenadora  do  

Projeto  

-­‐  Realização  de  reuniões  com  a  ECR;  -­‐   Realização   de   reuniões   com   as   entidades  gestoras  

Concelhos  com  UCC  (Tábua,  Vila  Nova  de  Poiares)  

Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   reuniões   realizadas/Nr.   de   reuniões  previstas  x  100  

6. Acompanhamento   do   funcionamento  das   Unidades   de   Cuidados   na  Comunidade   com  projetos   específicos  na  área  da  saúde  do  idoso  

Equipa  coordenadora  do  

Projeto  

-­‐   Realização   de   reuniões   com   os  coordenadores  das  UCC  

Unidades  de  Saúde  

Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   reuniões   realizadas/Nr.   de   reuniões  previstas  x  100  

7. Caracterização  das  IPSS’s  do  ACES  PIN  1  

Equipa  coordenadora  do  Projeto  e  EILSP  

-­‐  Identificação  das  IPSS’s  em  cada  concelho;  -­‐  Aplicação  de  questionário  (segurança  social);  -­‐  Avaliação  dos  cuidados  prestados  através  de  questionário  

IPSS’s  concelhias   2012   • Realização  efetiva  

8. Caracterização   da   população   idosa  institucionalizada  no  ACES  PIN  1  

Equipa  coordenadora  do  Projeto  e  EILSP  

-­‐  Aplicação  de  questionários  (segurança  social)   IPSS’s   2012   • Realização  efetiva  

9. Avaliação   das   condições   de   higiene   e  segurança   dos   lares   e   centros   de   dia  do  ACES  PIN  1  

EILSP   -­‐   Realização   de   vistorias   previamente  agendadas  com  a  entidade  gestora   IPSS’s   2012-­‐2013   • Nr.  de  vistorias  realizadas/Nr.  de  IPSS’s  x  100  

10. Comemoração   do   Ano   Europeu   do  Envelhecimento   Ativo   e   da  Solidariedade  entre  Gerações  

EILSP   -­‐   Planeamento   de   atividade   durante   o   ano  2012,  tendo  em  conta  a  multigeracionalidade  

Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  1  

2012   • Realização  efetiva  

11. Comemoração   do   Dia   Mundial   dos  Avós   EILSP   -­‐  Planeamento  de  atividade  

Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  1  

26  de  julho   • Realização  efetiva  

12. Comemoração   do   Dia   Internacional  das  Pessoas  Idosas   EILSP   -­‐  Planeamento  de  atividade   Concelhos  que  

integram  o   1  de  outubro   • Realização  efetiva  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

72  |  P á g i n a    

ACES  PIN  1  

13. Comemoração   do   Dia   Mundial   da  Terceira  Idade   EILSP   -­‐  Planeamento  de  atividade  

Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  1  

28  de  Outubro   • Realização  efetiva  

14. Elaboração   de   Manual   do   Prestador  de  Cuidados  

Equipa  coordenadora  do  

projeto  -­‐  Consulta  na  internet,  fontes  bibliográfica   Sede  da  USP   2013   • Realização  efetiva  

15. Elaboração  de  Programa  de  Formação  para  auxiliares  de  IPSS’s  

Equipa  coordenadora  do  

projeto  

-­‐  Aplicação  de  questionário  para   identificação  das  necessidades  formativas  das  auxiliares;  -­‐  Elaboração  do  Plano  de  Formação  

Sede  da  USP   2012/2013  • Nr.   de   questionários   preenchidos/Nr.   de  

questionários  entregues  x  100  • Realização  efetiva  

16. Implementação   do   programa   de  Formação  para  auxiliares  de  IPSS’s  

Equipa  coordenadora  do  

projeto  

-­‐  Agendamento  prévio  das   ações  de   formação  com  as  entidades  gestoras  

IPSS’s  concelhias   2013-­‐2016   • Nr.   de   auxiliares   que   frequentaram   a  

formação/Nr.  total  de  auxiliares  x  100  

17. Avaliação   da   execução   do   Projeto   no  ACES  PIN  1  

Equipa  coordenadora  do  

Projeto  

-­‐  Realização  de  reuniões  bimestrais  da  equipa  coordenadora  do  programa;  -­‐   Realização   de   reuniões   semestrais   com   os  interlocutores  

Sede  da  USP  e  Unidades  de  

Saúde  

Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   reuniões   realizadas/Nr.   de   reuniões  previstas  x  100  

• Nr.   de   reuniões   realizadas/Nr.   de   reuniões  solicitadas  x  100  

18. Elaboração   e   divulgação   do   Relatório  de  Atividades  

Equipa  coordenadora  do  

Projeto  

-­‐  Recolha,  análise  e   tratamento  da   informação  recolhida  pelas  EILSP;  -­‐  Realização  de  reunião  geral  da  USP;  -­‐  Envio  do  documento  para  o  DE,  CC  e  UF  

Sede  da  USP  Janeiro  a  março  de  cada  ano  

• Realização  efetiva  

                           

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

73  |  P á g i n a    

CRONOGRAMA  DE  ATIVIDADES  

Atividades  

2012/2016  

2012   2013   2014   2015   2016  1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

1                                                                                                                          

2                                                                                                                          

3                                                                                                                          

4                                                                                                                          

5                                                                                                                          

6                                                                                                                          

7                                                                                                                          

8                                                                                                                          

9                                                                                                                          

10                                                                                                                          

11                                                                                                                          

12                                                                                                                          

13                                                                                                                          

14                                                                                                                          

15                                                                                                                          

16                                                                                                                          

17                                                                                                                          

18                                                                                                                                        

 

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

74  |  P á g i n a    

3.2.3.6  –  PROJETOS  DO  ACES  PIN  1    

3.2.3.6.1  –  Programa  de  Prevenção  do  Excesso  de  Peso  e  Obesidade    

Identificação:   PROGRAMA DE PREVENÇÃO DO EXCESSO DE PESO E OBESIDADE Contextualização:   O  excesso  de  peso  e  a  obesidade  são  um  dos   fatores  de  risco  major  para  um  número  considerável  de  doenças  crónicas,   incluindo  a  diabetes,  as  doenças  

cardiovasculares,  o  cancro,  doenças  do  foro  osteomuscular  e  perturbações  do  foro  psiquiátrico  (OMS).  Relativamente  aos  indicadores  de  saúde  do  ACES  PIN1  em  2009,  no  que  se  refere  aos  dados  de  mortalidade  específica  os  valores  mais  elevados  das  taxas  quinquenais   corresponderam   às   neoplasias   e   às   doenças   cardiovasculares.   Também   analisando   a   listagem   das   principais   causas   de  morte,   as   três  mais  frequentes  foram  por  ordem  decrescente:  doenças  cardio  e  cerebrovasculares,  os  tumores  malignos  e  as  doenças  do  aparelho  respiratório.  No  que  se  refere  aos   dados   de  morbilidade   verificou-­‐se   uma  maior   frequência   de   diagnósticos   do   âmbito   do   aparelho   circulatório,   seguindo-­‐se   por   ordem  decrescente   o  sistema  músculo-­‐esquelético,  o  aparelho  respiratório,  endócrino,  metabólico  e  nutricional  e  o  aparelho  digestivo.  Num  estudo  realizado  no  nosso  país  verificou-­‐se  que  31,5%  de  crianças  dos  7-­‐9  anos   tinham  excesso  de  peso  e  destas  11,3%  eram  obesas   (Padez  et  al.,  2004),  daí  numa  perspetiva  de  abordagem  preventiva  o  enfoque  na  idade  infantil  até  porque  “é  um  ponto  de  partida  para  definirmos  hábitos  e  vícios  que  nos  vão  acompanhar  o  resto  da  vida  …”  (Hospital  St.  Louis:  [email protected]).  

Objetivo  Geral:   -­‐  Promover  estilos  de  vida  saudáveis.  Objetivos  Específicos:   -­‐  Avaliar  a  prevalência  de  excesso  ponderal  e  obesidade  em  crianças  e  jovens;  

-­‐  Avaliar  a  prevalência  de  baixo  peso  em  crianças  e  jovens;  -­‐  Identificar  conhecimentos  e  atitudes  face  à  alimentação  saudável  nas  crianças  entre  os  6  e  os  10  anos;  -­‐  Identificar  atitudes  e  comportamentos  face  à  atividade  física  dos  alunos  do  1.º  ao  4.º  ano  de  escolaridade;  -­‐  Reduzir  a  proporção  de  crianças  e  jovens  com  baixo  peso  e  excesso  de  peso  e  obesidade  

População-­‐Alvo:   -­‐  Comunidade  educativa  dos  concelhos  do  ACES  PIN  1  Equipa  Coordenadora:   Avelino  Pedroso;  outros  profissionais  das  Unidades  de  Saúde  do  ACES  PIN    

Onde:   Agrupamentos  de  Escolas  e  Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  1  -­‐  Arganil,  Góis,  Lousã,  Miranda  do  Corvo,  Oliveira  do  Hospital,  Pampilhosa  da  Serra,  Tábua  e  Vila  Nova  de  Poiares  

Atividades   Quem   Como   Onde   Quando   Avaliação/  Indicadores  

 

1. Elaboração   do   Relatório  Final   de   Atividades   do  Projeto   “Prevenção   do  Excesso  de  Peso  em  Crianças  em  Idade  Escolar”  

Equipa  coordenadora  do  

Programa  

-­‐   Recolha   dos   Relatórios   de   Atividades   das  equipas  locais  até  agosto  de  2012;  -­‐  Tratamento  dos  dados  

Sede  da  USP  agosto  a  outubro  de  2012  

• Realização  efetiva  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

75  |  P á g i n a    

 

2. Apresentação   do   Relatório  Final   de   Atividades   do  Projeto   “Prevenção   do  Excesso  de  Peso  em  Crianças  em  Idade  Escolar”  

Equipa  coordenadora  do  

Programa  

-­‐   Realização   de   reuniões   com   os   responsáveis   e  professores   dos   Agrupamentos   de   escolas,  envolvidos  no  projeto;  -­‐   Realização   de   reuniões   com   os  pais/encarregados  de  educação;  -­‐   Realização   de   reuniões   com   os   coordenadores  das  Unidades  Funcionais;  -­‐  Realização  de  reunião  com  Diretor  Executivo  e  Conselho  Clínico  do  ACES  PIN  1  

Unidades  de  Saúde  e  Estabelecimentos  de  

Ensino  

novembro  de  2012  

• Nr.   de   reuniões   realizadas/Nr.   de  reuniões  previstas  x  100  

Projeto  “Prevenção  do  Excesso  de  Peso  em

 Crianças  em

 Idades  Escolar  (6  aos  10  anos)”  do  ACES  PIN  1  

3. Monitorização   do   IMC   das  crianças  matriculadas   no   3.º  ano  do  1.º  Ciclo  

ELSE  e  EILSP  -­‐  Pesar  e  medir  as   crianças  segundo  os  critérios  definidos  no  início  do  projeto;  -­‐  Introdução  dos  dados  na  base  de  dados  do  CDC  

Estabelecimentos  de  Ensino  e  sede  da  USP  

setembro  de  2011  a  março  de  2012  

• Nr.   de   crianças   com   excesso   de  peso/Nr.  total  de  crianças  x  100  

 • Nr.   de   crianças   com   obesidade/Nr.  

total  de  crianças  x  100  

4. Aplicação  do  questionário  de  conhecimentos   e   hábitos  alimentares   às   crianças  matriculadas   no   3.º   ano   do  1.º  Ciclo  

ELSE  e  EILSP  

-­‐   Distribuição   da   folha   de   consentimento   pelos  pais/encarregados  de  educação;  -­‐Agendamento   dos   períodos   mais   adequados  para   aplicação   dos   questionários,   com   o  responsável  do  Agrupamento  de  Escolas  

Estabelecimentos  de  Ensino  

setembro  de  2011  a  março  de  2012  

• Nr.   de   crianças   com   questionário  aplicado/Nr.  total  de  crianças  x  100  

5. Análise  dos  dados  obtidos  da  aplicação  dos  questionários  

ELSE  e  EILSP  -­‐   Introdução   dos   dados   na   base   de   dados   de  SPSS;  -­‐  Cálculo  estatístico  

Sede  da  USP  fevereiro  a  junho  de  2012  

• Realização  efetiva  

6. Monitorização  do   IMC  das  crianças  do  pré-­‐escolar   ELSE  e  EILSP  

-­‐  Pesar  e  medir  as  crianças  e   jovens,  segundo  os  mesmos  critérios  (roupa,  balança);  -­‐  Introdução  dos  resultados  na  base  de  dados  do  CDC;  -­‐  Construção  de  uma  base  de  dados  em  SPSS  para  tratamento  e  análise  dos  resultados  obtidos  

Estabelecimentos  de  Ensino  

Ano  letivo  2012/2013    

• Nr.   de   crianças   com   excesso   de  peso/Nr.  total  de  crianças  x  100  

 • Nr.   de   crianças   com   obesidade/Nr.  

total  de  crianças  x  100  

7. Monitorização  do   IMC  das  crianças  do  2.º  Ciclo   ELSE  e  EILSP  

Pesar   e   medir   as   crianças   e   jovens,   segundo   os  mesmos  critérios  (roupa,  balança);  -­‐  Introdução  dos  resultados  na  base  de  dados  do  CDC;  -­‐  Construção  de  uma  base  de  dados  em  SPSS  para  tratamento  e  análise  dos  resultados  obtidos  

Estabelecimentos  de  Ensino  

Ano  letivo  2013/2014  

• Nr.   de   crianças   com   excesso   de  peso/Nr.  total  de  crianças  x  100  

 • Nr.   de   crianças   com   obesidade/Nr.  

total  de  crianças  x  100  

8. Monitorização   do   IMC   dos   jovens   do  3.º  Ciclo  

ELSE  e  EILSP   Pesar   e   medir   as   crianças   e   jovens,   segundo   os  mesmos  critérios  (roupa,  balança);  

Estabelecimentos  de  Ensino  

Ano  letivo  2014/2015  

• Nr.   de   crianças   com   excesso   de  peso/Nr.  total  de  crianças  x  100  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

76  |  P á g i n a    

-­‐  Introdução  dos  resultados  na  base  de  dados  do  CDC;  -­‐  Construção  de  uma  base  de  dados  em  SPSS  para  tratamento  e  análise  dos  resultados  obtidos  

 • Nr.   de   crianças   com   obesidade/Nr.  

total  de  crianças  x  100  

9. Monitorização   do   IMC   dos   jovens   do  Ensino  Secundário  

ELSE  e  EILSP  

Pesar   e   medir   as   crianças   e   jovens,   segundo   os  mesmos  critérios  (roupa,  balança);  -­‐  Introdução  dos  resultados  na  base  de  dados  do  CDC;  -­‐  Construção  de  uma  base  de  dados  em  SPSS  para  tratamento  e  análise  dos  resultados  obtidos  

Estabelecimentos  de  Ensino  

Ano  letivo  2015/2016  

• Nr.   de   crianças   com   excesso   de  peso/Nr.  total  de  crianças  x  100  

 • Nr.   de   crianças   com   obesidade/Nr.  

total  de  crianças  x  100  

10. Aplicação   de   questionários   de  hábitos  e  conhecimentos  alimentares  

ELSE  e  EILSP  

-­‐   Distribuição   da   folha   de   consentimento   pelos  pais/encarregados  de  educação;  -­‐Agendamento   dos   períodos   mais   adequados  para   aplicação   dos   questionários,   com   o  responsável  do  Agrupamento  de  Escolas  

Estabelecimentos  de  Ensino   Ano  letivo   • Nr.   de   crianças   com   questionário  

aplicado/Nr.  total  de  crianças  x  100  

11. Implementação   de   medidas   de  promoção   da   alimentação   saudável   e  atividade  física  

ELSE  e  EILSP  

-­‐   Realização   de   sessões   de  sensibilização/educação  para  a  saúde  dirigidas  à  comunidade  educativa;  -­‐   Realização   de   eventos   de   promoção   da  atividade   física   em   articulação   com   os  Agrupamentos  de  Escolas  e  Autarquias  

Estabelecimentos  de  Ensino   Ano  letivo  

• Nr.   de   sessões   realizadas/Nr.   de  sessões  previstas  x  100  

 • Nr.   de   crianças   presentes   nas  

sessões/Nr.  total  de  crianças  x  100  

12. Colaborar   e   participar   no   II  Colóquio   –   Excesso   de   Peso   nas  Crianças  

Equipa  coordenadora  do  

Programa  

-­‐  Elaboração  do  Programa  Científico;  -­‐  Preparação  do  coffe-­‐break;  -­‐  Participação  nas  atividades.  

Lousã  16  de  

outubro  de  2012  

• Realização  efetiva  

13. Avaliação   da   execução   do  programa  no  ACES  PIN  1  

Equipa  coordenadora  do  

Programa  

-­‐   Realização   de   reuniões   bimestrais   da   equipa  coordenadora  do  programa;  -­‐  Realização  de  reuniões  semestrais  com  as  ELSE  e  as  EILSP  

Sede  da  USP  e  Unidades  de  Saúde  

Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   reuniões   realizadas/Nr.   de  reuniões  previstas  x  100  

• Nr.   de   reuniões   realizadas/Nr.   de  reuniões  solicitadas  x  100  

14. Elaboração   e   divulgação   do  Relatório  de  Atividades  

Equipa  coordenadora  do  

Programa  

-­‐   Recolha,   análise   e   tratamento   da   informação  recolhida  pelas  ELSE  e  EILSP;  -­‐  Realização  de  reunião  geral  da  USP;  -­‐  Envio  do  documento  para  o  DE,  CC  e  UF  

Sede  da  USP  janeiro  a  março  de  cada  ano  

• Realização  efetiva  

 

         

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

77  |  P á g i n a    

CRONOGRAMA  DE  ATIVIDADES  

Atividades  

2012/2016  

2012   2013   2014   2015   2016  1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

1                                                                                                                          

2                                                                                                                          

3                                                                                                                          

4                                                                                                                          

5                                                                                                                          

6                                                                                                                          

7                                                                                                                          

8                                                                                                                          

9                                                                                                                          

10                                                                                                                          

11                                                                                                                          

12                                                                                                                          

13                                                                                                                          

14                                                                                                                          

     

 

     

 

 

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

78  |  P á g i n a    

3.2.3.6.2  –  Programa  de  Gestão  do  Risco  Clínico  e  Intervenções  em  Saúde    

Identificação:   PROGRAMA DE GESTÃO DO RISCO CLÍNICO E INTERVENÇÕES EM SAÚDE Contextualização:   O  controlo  da   infeção   associada   aos   cuidados  de   saúde   exige  uma  padronização  de  procedimentos  de   forma  a  minimizar   e   eliminar  o   risco  da   sua  

ocorrência.    As  normas  tidas  como  universais  para  todos  os  estabelecimentos  de  saúde,  terão  que  ser  adaptadas  a  cada  local  de  prestação  de  cuidados.    As   Infeções   Associadas   aos   Cuidados   de   Saúde,   são   no   contexto   atual   de   prestação   de   cuidados   de   saúde,   um   entre  muitos   dos   eventos   adversos  multifatoriais,  fornecidos  pelas  entidades  prestadoras  de  cuidados  aos  seus  utilizadores.  A  Organização  Mundial  de  Saúde  –  OMS  –  reconhece  que  as   infeções  associadas  aos  cuidados  de  saúde  dificultam  o   tratamento  dos  doentes,   sendo  também  uma  causa  importante  de  morbilidade  e  mortalidade,  bem  como  do  consumo  acrescido  de  recursos  quer  hospitalares,  quer  na  comunidade.  A  Direção  Geral  de  Saúde/Programa  Nacional  de  Controlo  da  Infeção  (DGS/PNCI),  para  minimizar  estes  efeitos  adversos,  criou  um  Programa  Nacional  onde   foram  definidas  estruturas   intermédias.  Esta  estratégia  permite  articular  e  dotar  as  diferentes  unidades  prestadoras  de   cuidados  de  saúde  de  meios  e  recursos  promotores/facilitadores  de  melhoria  na  organização  dos  serviços,  na  prestação  de  cuidados  e  na  medição  dos  resultados.  No  âmbito  do  Programa  Nacional  de  Prevenção  e  Controlo  de  Infeção  associado  aos  Cuidados  de  Saúde,  “foram  definidas  estruturas  intermédias”,  para  “permitir   articular   e  dotar  as  diferentes  unidades  prestadoras  de   cuidados  de   saúde,  de  meios  e   recursos  promotores/facilitadores  de  melhoria  na  organização  dos  serviços,  na  prestação  de  cuidados  e  na  medição  dos  resultados.”    Assim,  foi  criada  a  Equipa  Coordenadora  do  Programa  “Gestão  de  Risco  Clínico  e  das  Intervenções  em  Saúde”  do  Agrupamento  dos  Centros  de  Saúde  do  Pinhal  Interior  Norte  I,  onde  para  além  da  Equipa  Coordenadora,  do  Secretariado  e  Núcleo  Consultivo,  há  elementos  interlocutores,  nomeadamente  um  enfermeiro,  um  médico,  ou  outro  técnico  de  cada  Unidade  Funcional  do  ACES.  

Objetivo  Geral:   -­‐  Implementar  uma  cultura  de  segurança,  de  modo  que  a  prevenção  e  controlo  das  infeções  associadas  aos  cuidados  de  saúde  (IACS)  seja  vista  como  parte  integrante  das  atividades  diárias  dos  profissionais  de  saúde,  contribuindo  para  a  qualidade  dos  cuidados  e  para  a  segurança  dos  doentes/utentes.  

Objetivos  Específicos:   -­‐  Promover  uma  boa  higienização  das  instalações  das  Unidades  de  Saúde,  de  forma  a  prevenir  e/ou  reduzir  as  IACS;    -­‐  Definir  procedimentos  e  métodos  de  limpeza  e  de  desinfeção  para  as  Unidades  de  Saúde,  de  acordo  com  a  natureza  das  estruturas  e  o  risco  potencial  de  infeção;    -­‐  Melhorar  a  articulação  com  as  CCI  dos  hospitais  de  Coimbra,  com  o  objetivo  da  discussão  de  temas  comuns,  a  formação  e  estratégias  de  intervenção;  -­‐  Definir  uma  política  de  antissépticos,  desinfetantes  e  esterilizantes;  -­‐  Criar  o  “Circuito  do  Medicamento  e  Material  de  Consumo  Clínico”;  -­‐   Desenvolver   procedimentos   e   práticas   de   gestão   do   risco   clínico   e   das   intervenções   em   saúde,   associando-­‐os   à   definição   e   ao   aperfeiçoamento  contínuo  de  protocolos  clínicos  e  à  adaptação  local  de  orientações  técnicas  aceites  por  todos  e  exequíveis.  

População-­‐Alvo:   Profissionais  e  Unidades  de  Saúde  do  ACES  PIN  1  Equipa  Coordenadora:   Lurdes  Almeida;  outros  profissionais  das  Unidades  de  Saúde  do  ACES  PIN  1  

Onde:   Unidades  de  Saúde  do  ACES  do  Pinhal  Interior  Norte  1  

Atividades   Quem   Como   Onde   Quando   Avaliação/  Indicadores  

1. Implementação   da   metodologia   do  autocolante   da   certificação   da   USF  

Interlocutores  do  Grupo  de  Gestão  do  

-­‐   Realização   de   visitas   à   USF   de  Viseu?  

Unidade  de  Saúde  de  Tábua  e  

1.º  semestre  de  2012  

• Nr.   de   não   conformidades  sinalizadas/Nr.  total  de  itens  auditados  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

79  |  P á g i n a    

“Serra  da  Lousã”   Risco  Clínico  e  Intervenções  em  Saúde  de  Tábua  e  

Lousã  

-­‐  Colocação  dos  autocolantes   tendo  em   conta   as   conformidades   e   não  conformidades  

Unidade  de  Saúde  da  Lousã  

x  100  

2. Participação   em   Colóquios,  Congressos   e   Ações   de   Formação   no  âmbito  do  Risco  Clínico  

Equipa  Coordenadora,  Interlocutores  e  Núcleo  consultivo  

-­‐  Realização  de  comunicações  orais  e  em  forma  de  poster   Em  vários  locais   Ao  longo  do  ano   • Realização  efetiva  

3. Realização   do   II   Fórum   do   Controlo  de   Infeção   em   Cuidados   de   Saúde  Primários  

Equipa  Coordenadora,  Interlocutores  e  Núcleo  consultivo  

-­‐   Com   a   colaboração   de   todos   os  elementos   pertencentes   ao   grupo,  no   planeamento   do   Programa  Científico;  -­‐   Elaboração   do   Programa  Científico,   folheto   e   cartaz   de  divulgação,  convites,  certificados  

Vila  Nova  de  Poiares  

27  de  janeiro  de  2012   • Realização  efetiva  

4. Realização   de   formação   no   âmbito  das  Boas  Práticas  na  Gestão  de  Risco  Clínico   dirigida   aos   profissionais   das  Unidades  de  Saúde  do  ACES  PIN  1  

Equipa  Coordenadora,  Interlocutores  e  Núcleo  consultivo  

-­‐  Através  da  realização  de  reuniões  com  os  diferentes  profissionais  das  UF  do  ACES  PIN  1  

Unidades  de  Saúde   Ao  longo  do  ano  • Nr.   de   profissionais   presentes   na  

formação/Nr.   total   de   profissionais  convocados  x  100  

5. Realização   de   auditorias   e   respetivo  parecer,  aos  novos  edifícios  de  saúde  em  construção/a  construir  na  área  de  influência  do  ACES  PIN  1  

Equipa  coordenadora  e  Núcleo  Consultivo  

-­‐   Calendarização   de   vistoria  conjunta  com  a  entidade  gestora;  -­‐  Elaboração  de  relatório.  

Concelhos  que  integram  o  ACES   Ao  longo  do  ano   • Nr.   de   pareceres   elaborados/Nr.   de  

pareceres  solicitados  x  100  

6. Realização   de   auditorias   externas   às  Unidades  de  Saúde   Interlocutores  

-­‐  Preenchimento  da  check-­‐list;  -­‐   Realização   de   relatório   de  conformidades   e   não  conformidades  

Unidades  de  Saúde  e  extensões   Ao  longo  do  ano   • Nr.   de   auditorias   realizadas/Nr.   de  

auditorias  previstas  x  100  

7. Realização   de   auditorias   internas   às  Unidades   de   Saúde   (sede   e  extensões)  

Interlocutores  

-­‐  Preenchimento  da  check-­‐list;  -­‐   Realização   de   relatório   de  conformidades   e   não  conformidades  

Unidades  de  Saúde  e  extensões   Ao  longo  do  ano   • Nr.   de   auditorias   realizadas/Nr.   de  

auditorias  previstas  x  100  

8. Apresentação   dos   resultados   das  auditorias   internas/externas   ao  Diretor   Executivo,   CC   e   profissionais  das  UF  

Equipa  Coordenadora  e  Interlocutores   -­‐  Realização  de  reuniões   Sede  do  ACES   Março   • Nr.   de   reuniões   realizadas/Nr.   de  

reuniões  planeadas  x  100  

9. Atualização   do   Manual   de  Procedimentos   de   Higienização   e  Limpeza   em   Controlo   de  Infeção/Manual   de   Procedimentos  em  Controlo  de  Infeção  

Equipa  Coordenadora,  Interlocutores  e  Núcleo  consultivo  

-­‐  Consulta  de   legislação  em  vigor  e  de  normas  orientadoras  da  DGS  ???   Sede  do  ACES   Junho   • Realização  efetiva  

10. Implementação   do   Circuito   do  medicamento  no  ACES  PIN  1  

Equipa  Coordenadora,  Interlocutores  e  Núcleo  consultivo  

-­‐  Consulta  de  legislação  e  normas;  -­‐   Realização   de   reuniões   com   a  responsável   da   farmácia   da   ARS  

Unidades  de  Saúde   2013/2016   • Realização  efetiva  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

80  |  P á g i n a    

Centro  e  da  UAG  do  ACES  PIN  1  

11. Avaliação   da   execução   do   Programa  no  ACES  PIN  1  

Equipa  coordenadora  do  Programa  

-­‐  Realização  de  reuniões  bimestrais  da   equipa   coordenadora   do  programa;  -­‐  Realização  de  reuniões  semestrais  com  as  EILSP  

Sede  da  USP  e  Unidades  de  Saúde   Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   reuniões   realizadas/Nr.   de  reuniões  previstas  x  100  

• Nr.   de   reuniões   realizadas/Nr.   de  reuniões  solicitadas  x  100  

12. Elaboração  e  divulgação  do  Relatório  de  Atividades  

Equipa  Coordenadora  do  Programa  

-­‐   Recolha,   análise   e   tratamento   da  informação  recolhida  pelas  EILSP;  -­‐   Realização   de   reunião   geral   da  USP;  -­‐  Envio  do  documento  para  o  DE,  CC  e  UF  

Sede  da  USP   janeiro  a  março  de  cada  ano   • Realização  efetiva  

 

CRONOGRAMA  DE  ATIVIDADES  

Atividades  

2012/2016  

2012   2013   2014   2015   2016  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

1                                                                                                                          

2                                                                                                                          

3                                                                                                                          

4                                                                                                                          

5                                                                                                                          

6                                                                                                                          

7                                                                                                                          

8                                                                                                                          

9                                                                                                                          

10                                                                                                                          

11                                                                                                                          

12                                                                                                                          

 

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

81  |  P á g i n a    

3.2.3.6.2.1  –  Projeto  “Campanha  da  Higiene  das  Mãos”    

Identificação:   PROJETO “CAMPANHA DA HIGIENE DAS MÃOS” Contextualização:   A  higiene  das  mãos  é  considerada  uma  das  práticas  mais  simples  e  mais  efetivas  na  redução  da   infeção  associada  aos  cuidados  de  saúde,  contribuindo  

desse  modo  para  a  redução  da  morbilidade  e  mortalidade  dos  doentes.  A  adesão  à  prática  da  higiene  das  mãos  continua  a  ser  subvalorizada,  raramente  excedendo  os  50%.  Em  Portugal,  a  taxa  global  de  adesão  à  higiene  das  mãos,   observada  na   fase  de  avaliação  diagnóstica  da  Campanha  Nacional  de  Higiene  das  Mãos   (em  2009),   foi  de  46,2%.  As  unidades  de   saúde  devem  promover   uma   cultura   institucional   de   segurança   dando   prioridade   à   prática   de   higiene   das   mãos,   reforçando   essa   cultura   nos   seus   programas   de  formação  e  nos  planos  operacionais  de  prevenção  e  controlo  de  infeção.  A  estratégia  nacional  para  a  melhoria  da  higiene  das  mãos  insere-­‐se  nas  iniciativas  da  Organização  Mundial  da  Saúde  (OMS)  sobre  segurança  do  doente  que  desde  2004  têm  vindo  a  ser  desenvolvidas.  O  desafio  Clean  Care  is  Safer  Care  tem  como  objetivo  prevenir  as  infeções  associadas  aos  cuidados  de  saúde  (IACS)  e  tendo  como  mensagem  de  base  a  frase  “medidas  simples  salvam  vidas”,  preconiza,  entre  outras  ações,  a  higiene  das  mãos  como  uma  das  medidas  que  mais   impacto  tem  na  redução  daquelas  infeções,  na  diminuição  da  resistência  aos  antimicrobianos  e  na  redução  dos  custos  associados  a  estas  problemáticas.  Portugal,  na  sequência  de  decisão  da  Ministra  da  Saúde,  aderiu  em  8  de  outubro  de  2008  ao  desafio  da  World  Alliance  for  Patient  Safety,  Clean  Care  is  Safer  Care,  lançando  publicamente  a  estratégia  nacional  para  a  melhoria  da  higiene  das  mãos  nas  unidades  de  saúde  e  declarando  formalmente  o  compromisso  na   adoção  de  medidas  para   reduzir   as   infeções   associadas   aos   cuidados  de   saúde  numa  Cerimónia  que   contou   com  a  presença  de   representantes  das  várias  Ordens  Profissionais.  

Objetivo  Geral:   -­‐  Implementar  a  Campanha  da  Higiene  das  Mãos  em  todas  as  Unidades  de  Saúde  do  ACES  PIN  1,  cumprindo  as  orientações  da  OMS  -­‐  World  Alliance  for  Patient  Safety,  Clean  Care  is  Safer  Care.  

Objetivos  Específicos:   -­‐  Fornecer  aos  profissionais  de  saúde  informação  baseada  na  evidência  científica,  destinada  a  melhorar  a  prática  de  higiene  das  mãos;  -­‐  Aumentar  a  adesão  dos  profissionais  de  saúde  à  prática  da  higiene  das  mãos;  -­‐  Reduzir  o  risco  de  transmissão  cruzada;  -­‐  Prevenir  e  controlar  a  infeção  associada  aos  cuidados  de  saúde  (IACS).  

População-­‐Alvo:   Profissionais  de  saúde  do  ACES  PIN  1  Equipa  Coordenadora:   Alexandra  Garcia;  outros  profissionais  das  Unidades  de  Saúde  do  ACES  PIN  1  

Onde:   Unidades  de  Saúde  do  ACES  PIN  1  

Atividades   Quem   Como   Onde   Quando   Avaliação/  Indicadores  

1. Realização   do   diagnóstico   de  situação  no  âmbito  da  Campanha  da  Higiene  das  mãos    

Equipa  coordenadora  do  Projeto  e  Interlocutores  

-­‐  Aplicação  de  Check-­‐list  nas  Unidades  de  Saúde;  -­‐  Elaboração  de  uma  base  de  dados  em  SPSS;  -­‐  Introdução,  análise  e  tratamento  dos  dados  

Unidades  de  Saúde  e  Sede  da  

USP  

setembro  de  2011  a  junho  de  2012  

• Realização  Efetiva  

2. Aplicação   dos   questionários  previstos   na   Campanha   adaptados  aos  Cuidados  de  Saúde  Primários  

Equipa  coordenadora  do  Projeto  e  Interlocutores  

-­‐  Distribuição  dos  questionários  pelos  coordenadores  das  Unidades  Funcionais  do  ACES  PIN  1  

Unidades  de  Saúde  

setembro  de  2011  a  

janeiro  de  2012  

• Nr.   de   questionários  preenchidos   por   grupo  profissional/Nr.   total   de  profissionais   por   grupo  profissional  x  100  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

82  |  P á g i n a    

3. Análise   dos   dados   obtidos   com   a  aplicação  dos  questionários  

Equipa  coordenadora  do  Projeto  

-­‐  Elaborar  base  de  dados  em  SPSS  para  introdução  dos  dados  resultantes  da  aplicação  dos  questionários;  -­‐  Análise  estatística  

Sede  da  USP  fevereiro  a  março  de  2012  

• Realização  efetiva  

4. Garantir   a   aquisição   de   soluções  antissépticas   de   base   alcoólica   e  outros  recursos  

Interlocutores  e  Assistente  Técnico  

-­‐  Levantamento  da  quantidade  de  SABA  gasta  no  ano  anterior;  -­‐   Cálculo   da   quantidade   necessária   de   SABA   para  implementação  da  Campanha;  -­‐  Realização  dos  pedidos  

Unidades  de  Saúde  e  Sede  da  

USP  Todo  o  ano   • Realização  efetiva  

5. Distribuição   das   soluções  antissépticas  de  base  alcoólica   Interlocutores   -­‐  Colocação  do  SABA  nos  sítios  indicados   Unidades  de  

Saúde   Todo  o  ano   • Realização  efetiva  

6. Divulgação   da   Campanha   aos  coordenadores   das   Unidades  Funcionais  

Equipa  coordenadora  do  Projeto  

-­‐   Realização   de   uma   reunião   com   os   coordenadores  das  Unidades  Funcionais   Sede  da  USP   2012   • Realização  efetiva  

7. Realização  de   formação  e   treino  aos  interlocutores  

Equipa  coordenadora  do  Projeto  e  Interlocutores  

-­‐   Elaboração   de   ação   de   formação   dirigida   aos  interlocutores,  médicos  de  saúde  pública  e  TSA   Sede  da  USP   2012  

• Nr.   de   profissionais   presentes  na   ação   de   formação/Nr.   total  de   profissionais   convocados   x  100  

8. Realização   da   observação   e   o  preenchimento   do   formulário   de  Observação    

Interlocutores,  MSP  e  TSA  

-­‐   Preenchimento   do   Formulário   de  Observação  pelos  profissionais  que  frequentaram  a  formação  

Unidades  de  Saúde   2012  

• Nr.   de   observações  realizadas/Nr.   de   observação  previstas  x  100  

9. Análise   dos   dados   obtidos   da  aplicação   do   Formulário   de  Observação  

Equipa  coordenadora  do  Projeto  

-­‐  Elaborar  base  de  dados  em  SPSS  para  introdução  dos  dados;  -­‐  Análise  estatística  

Sede  da  USP   2013   • Realização  efetiva  

10. Realização  de   formação  e   treino  aos  profissionais  de  saúde  

Equipa  coordenadora  do  Projeto,  

Interlocutores.  MSP  e  TSA  

-­‐  Pesquisa  na  internet  e  fontes  bibliográficas   Unidades  de  Saúde   2013-­‐2016  

• Nr.   de   ações   de   formação  realizadas/Nr.   de   ações   de  formação  planeadas  x  100  

• Nr.   de   profissionais   presentes  na   ação   de   formação/Nr.   total  de   profissionais   convocados   x  100  

11. Monitorizar   o   consumo   mensal   do  sabão  e  SABA   Interlocutores   -­‐   Recolha   dos   consumos   mensais   de   SABA   em   cada  

Unidade  de  Saúde  Unidades  de  

Saúde   Todo  o  ano   • Realização  efetiva  

12. Aplicar  os  questionários  previstos  na  Campanha   adaptados   aos   Cuidados  de  Saúde  Primários  

Equipa  coordenadora  do  Projeto  e  Interlocutores  

-­‐  Distribuição  dos  questionários  pelos  coordenadores  das   Unidades   Funcionais   do   ACES   PIN   1,   para  promoverem   o   preenchimentos   pelos   profissionais,  após  formação  dirigida  a  todos  os  profissionais  

Unidades  de  Saúde   2013  

• Nr.   de   questionários  preenchidos   por   grupo  profissional/Nr.   total   de  profissionais   por   grupo  profissional  x  100  

13. Elaboração  e  divulgação  de  um  vídeo  de  promoção  da  Campanha  

Equipa  coordenadora  do  projeto  

-­‐  Apresentação  do  vídeo  da  Campanha  da  Higiene  das  Mãos  a  um  grupo  multigeracional;  -­‐  Orientação  e  treino;  -­‐  Gravação  do  vídeo;  -­‐  Divulgação  do  vídeo  no  site  do  ACES  

Agrupamento  de  Escolas  

Sede  da  USP  2013/2014   • Realização  efetiva  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

83  |  P á g i n a    

14. Avaliação   da   execução   do   Programa  no  ACES  PIN  1  

Equipa  coordenadora  do  Projeto  

-­‐   Realização   de   reuniões   bimestrais   da   equipa  coordenadora  do  programa;  -­‐   Realização   de   reuniões   semestrais   com   os  interlocutores  

Sede  da  USP  e  Unidades  de  

Saúde  

Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   reuniões  realizadas/Nr.   de   reuniões  previstas  x  100  

• Nr.   de   reuniões  realizadas/Nr.   de   reuniões  solicitadas  x  100  

15. Elaboração  e  divulgação  do  Relatório  de  Atividades  

Equipa  Coordenadora  do  Projeto  

-­‐   Recolha,   análise   e   tratamento   da   informação  recolhida  pelas  EILSP;  -­‐  Realização  de  reunião  geral  da  USP;  -­‐   Envio   do   documento   para   o   DR,   CC   e   Unidades  Funcionais  

Sede  da  USP  janeiro  a  março  de  cada  ano  

• Realização  efetiva  

 

CRONOGRAMA  DE  ATIVIDADES  

Atividades  

2012/2016  

2012   2013   2014   2015   2016  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

1                                                                                                                          

2                                                                                                                          

3                                                                                                                          

4                                                                                                                          

5                                                                                                                          

6                                                                                                                          

7                                                                                                                          

8                                                                                                                          

9                                                                                                                          

10                                                                                                                          

11                                                                                                                          

12                                                                                                                          

13                                                                                                                          

14                                                                                                                          

15                                                                                                                          

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

84  |  P á g i n a    

3.2.3.6.3  -­‐  Projeto  “Vidas  Sem  Medo”    

Identificação:  

Contextualização:   A  palavra  violência  provém  do  latim  violentia,  que  significa  “abuso  de  força”.  Para  os  antigos  gregos,  a  violência  é  hybris,  ou  seja,  abuso  de  poder,  profanação  da  Natureza,  bem  como  transgressão  das  leis  sagradas.  Para  Aristóteles,  violência  é  tudo  o  que  vem  do  exterior  e  que  se  opõe  ao  movimento  interior  de  uma  natureza.  É  uma  qualquer  negativa  que  força  algo  contra  a  sua  vontade.  O  termo  violência  familiar  alude  a  todas  as  formas  de  abuso  que  tem  lugar  nas  relações  entre  os  membros  de  uma  família.  Estas  incluem  condutas  de  uma  das  partes  que,  por  acção  ou  omissão,  ocasionam  dano  físico  e/ou  psicológico  a  outro  membro  da  relação  (Corsi,  1995).  Visando  uma   intervenção  mais  precoce,   assim  como  a  prevenção  do  agravamento  da  crise,   com   todas  as   consequências  que   lhe   são   inerentes,  os  Cuidados  Primários  poderão  ser  um  dos  espaços  a  privilegiar  para  a  sinalização  da  violência  doméstica/familiar.  O   fenómeno   da   Violência   Doméstica   tem   vindo   a   ganhar   visibilidade   a   nível   nacional,   enquanto   problema   de   Saúde   Pública,   registando   elevadas   taxas   de  incidência.  Sendo  uma  problemática  de  carácter  transversal  a  toda  a  sociedade  pelo  seu  impacto  e  consequências.  Assim  sendo  impõe-­‐se  a  necessidade  de  criar  estratégias   integradas  no  ACES  PIN  1  de   forma  a  rentabilizar  recursos  e  garantir  uma   intervenção  mais  eficaz,  de  acordo  com  o  previsto   III  Plano  Nacional  Contra  a  Violência  Doméstica  (2007-­‐2010).  No  âmbito  da  formação/supervisão  do  PIR,  foi  constituída  uma  equipa  de  trabalho  no  ACES  PIN  1:  Alexandra  Garcia;  Anabela  Girão;  Carla  Serra;  Dora  Lamas;  Elisabete  Lopes;  Isabel  Afonso;  Joana  Simões;  Luísa  Vales;  Maria  Duarte;  Maria  José  Esteves;  Mónica  Seco;  Paula  Santos;  Sofia  Bernardes.  

Objectivo  Geral:  -­‐   Dinamizar   a   criação   de   uma   rede   de   Intervenção   multidisciplinar   e   multissectorial,   a   qual   irá   implementar   as   condições   facilitadoras,   de   proximidade,  acessibilidade,  personalização  e  continuidade  na  avaliação  e  intervenção  da  Violência  Domestica  ao  longo  do  ciclo  vital.  

Objectivos  Específicos:   -­‐  Sensibilizar  os  profissionais  de  vários  sectores  (Saúde,  Educação,  Segurança  Social,  Câmaras  Municipais,  IPSS,  entre  outros)  que  intervêm  na  área  da  Violência  Doméstica,  proporcionando  estratégias  de  intervenção  nesta  área;  -­‐  Divulgar  o  projecto  aos  profissionais  das  UF,  à  população  e  parceiros  locais;  -­‐  Promover  a  informação,  apoio  e  encaminhamento  das  vítimas    -­‐  Avaliar  o  risco  de  violência  doméstica,  através  da  aplicação  do  screening;  -­‐  Sinalizar  todas  as  situações  de  violência  doméstica,  ao  longo  do  ciclo  vital  (vítima  e  agressor);  -­‐  Identificar  os  factores  de  risco  inerentes  à  situação,  relacionados  com  a  violência  doméstica.  

População-­‐Alvo:   -­‐  População  da  área  de  abrangência  do  ACES  PIN  1  Equipa  Coordenadora:   Joana  Simões;  outros  profissionais  das  Unidades  de  Saúde  do  ACES  PIN  1  

Onde:   Unidades  de  Saúde  e  concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  1  -­‐  Arganil,  Góis,  Lousã,  Miranda  do  Corvo,  Oliveira  do  Hospital,  Pampilhosa  da  Serra,  Tábua  e  Vila  Nova  de  Poiares  

Actividades   Quem   Como   Onde   Quando   Avaliação/  Indicadores  

1. Realização   do   diagnóstico   de  situação   do   número   de   casos   de   Equipa  do  projecto   -­‐   Envolver   os   parceiros  

(Segurança   Social,   GNR,   CPCJ,  Concelhos  que  integram  o  ACES   1.º  semestre  de  2012   • Realização  efectiva  

PROJECTO “VIDAS SEM MEDO”  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

85  |  P á g i n a    

violência  doméstica  no  ACES  PIN  1   Agrupamento   de   Escolas,  Unidades   de   Saúde)   para  obtenção  dos  dados  

2. Elaboração  de  cartazes  e  panfletos  para   divulgação   do   projecto   e  sensibilização  da  comunidade  

Equipa  do  projecto   -­‐   Pesquisa   bibliográfica,   pesquisa  na  internet   Unidades  de  Saúde   Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   cartazes   elaborados/Nr.   total   de  cartazes  previstos  x  100  

• Nr.   de   panfletos   elaborados/Nr.   total   de  panfletos  previstos  x  100  

3. Realização   de   acções   de  informação   e   sensibilização   junto  dos  vários  profissionais  das  UF  

Polos  de  Intervenção  

-­‐  Pesquisa  bibliográfica  -­‐  Realização  de  uma  apresentação  em  power  point  

Unidades  de  Saúde   janeiro  a  Fevereiro  de  2012  

• Nr.   de   acções   de   sensibilização  realizadas/Nr.   total   de   acções   de  sensibilização  previstas  x  100  

4. Constituição   de   equipas  multidisciplinares  em  cada  Centro  de   Saúde   para   dinamização   do  projecto  

Gestor  do  projecto  -­‐   Solicitação   de   colaboração   aos  profissionais   que   fizeram  formação  na  área  

Unidades  de  Saúde   janeiro  a  Fevereiro  de  2012   • Realização  efectiva  

5. Apresentação   do   projecto   aos  parceiros  locais  

Polos  de  Intervenção  

-­‐  Realização  de  uma  apresentação  em  power  point   Unidades  de  Saúde   fevereiro  a  março  de  

2012   • Realização  efectiva  

6. Realização   de   acções   de  informação   e   sensibilização   junto  dos  vários  parceiros  locais  

Polos  de  Intervenção  

-­‐  Pesquisa  bibliográfica  -­‐  Realização  de  uma  apresentação  em  power  point  

Unidades  de  Saúde   fevereiro  a  março  de  2012  

• Nr.   de   acções   de   sensibilização  realizadas/Nr.   total   de   acções   de  sensibilização  previstas  x  100  

7. Estabelecimento   de   protocolos   de  colaboração   com   os   vários  parceiros  locais  

Equipas  multidisciplinares  

-­‐   Realização   de   reunião   com   os  parceiros  

Concelhos  que  integram  o  ACES   2013   • Nr.   de   protocolos   realizados/Nr.   de  

protocolos  previstos  x  100  

8. Apresentação   do   projecto   à  comunidade  

Polos  de  Intervenção  

-­‐  Realização  de  uma  apresentação  em  power  point   Unidades  de  Saúde   2.º  semestre  de  2012   • Realização  efectiva  

9. Realização   de   acções   de  sensibilização  na  comunidade  

Polos  de  Intervenção  

-­‐  Pesquisa  bibliográfica  -­‐  Realização  de  uma  apresentação  em  power  point  

Unidades  de  Saúde   2012-­‐2016  • Nr.   de   acções   de   sensibilização  

realizadas/Nr.   total   de   acções   de  sensibilização  previstas  x  100  

10. Realização   de   reuniões   com   a  equipa  do  Projecto   Gestor  do  Projecto   -­‐   Convocação   com   antecedência  

de  15  dias  Unidade  de  Saúde  da  

Lousã   Semestralmente   • Nr.   de   reuniões   realizadas/Nr.   total   de  reuniões  previstas  x  100  

11. Realização   de   reuniões   com   os  subgrupos  de  intervenção  

Co-­‐gestores  do  projecto  

-­‐   Convocação   com   antecedência  de  15  dias  

Unidades  de  Saúde  de  Oliveira  do  Hospital  e  

Góis  Semestralmente   • Nr.   de   reuniões   realizadas/Nr.   total   de  

reuniões  previstas  x  100  

12. Implementação   do   screening   nos  Centros   de   Saúde/Unidades  Funcionais  

Equipas  de  Saúde  Familiar  

-­‐   Aplicação   do   questionário,   com  apoio  dos  elementos  da  equipa  do  projecto  

Unidades  de  Saúde   2012-­‐2016   • Nr.   de   screening   realizados/Nr.   total   de  casos  de  risco  x  100  

13. Sinalização   de   todas   as   situações  de   violência   doméstica   ao   longo  do  ciclo  vital  

Equipas  de  Saúde  Familiar  

Equipa  do  projecto  

-­‐   Preenchimento   da   ficha   de  sinalização,   e   posterior   envio  para  a  equipa  do  projecto  

Unidades  de  Saúde   Ao  longo  do  ano   • Nr.   de   situações   sinalizadas/Nr.   total   de  situações  x  100  

14. Elaboração   do   Manual   de  Articulação   Equipa  do  projecto   -­‐   Estabelecimento   de   regras   e  

normas  de  comunicação  interna  Unidade  de  Saúde  da  

Lousã   2012   • Realização  efectiva  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

86  |  P á g i n a    

15. Realização   de   I   Colóquio   sobre  Violência   Doméstica   do   ACES   PIN  1  

Equipa  do  projecto  

-­‐   Planeamento   do   Programa  Científico;  -­‐   Estabelecimento   de   contactos  para  patrocínios  

Sede  do  ACES   2014   • Realização  efectiva  

16. Avaliação  da  execução  do  Projecto  no  ACES  PIN  1  

Equipa  coordenadora  do  

Projecto    

-­‐   Realização   de   reuniões  bimestrais   da   equipa  coordenadora  do  programa;  -­‐   Realização   de   reuniões  semestrais   com   a   equipa   do  projecto  do  ACES  

Sede  da  USP  e  Unidades  de  Saúde   Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   reuniões   realizadas/Nr.   de  reuniões  previstas  x  100  

• Nr.   de   reuniões   realizadas/Nr.   de  reuniões  solicitadas  x  100  

17. Elaboração   e   divulgação   do  Relatório  de  Actividades  

Equipa  coordenadora  do  

projecto  

-­‐  Recolha,  análise  e  tratamento  da  informação  recolhida;  -­‐   Realização   de   reunião   geral   da  USP;  -­‐  Envio  do  documento  para  o  DE,  CC  e  UF  

Sede  da  USP   Janeiro  a  Março  de  cada  ano   • Realização  efectiva  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

87  |  P á g i n a    

CRONOGRAMA  DE  ACTIVIDADES  

Actividades  

2012/2016  

2012   2013   2014   2015   2016  1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

1                                                                                                                          

2                                                                                                                          

3                                                                                                                          

4                                                                                                                          

5                                                                                                                          

6                                                                                                                          

7                                                                                                                          

8                                                                                                                          

9                                                                                                                          

10                                                                                                                          

11                                                                                                                          

12                                                                                                                          

13                                                                                                                          

14                                                                                                                          

15                                                                                                                          

16                                                                                                                          

17                                                                                                                          

     

 

 

 

 

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

88  |  P á g i n a    

3.2.3.6.4  –  Rede  Nacional  de  Cuidados  Continuados  Integrados    

Identificação:   REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS Contextualização:   A  RNCCI,  criada  pelo  Dec.  Lei  nº  101/2006,  de  6  de  Junho,  constitui-­‐se  como  um  novo  modelo  organizacional  criado  pelos  Ministérios  do  Trabalho  e  da  

Solidariedade  Social  e  da  Saúde,  e  é  formada  por  um  conjunto  de  instituições  públicas  e  privadas  que  prestam  cuidados  de  saúde  e  de  apoio  social.  A  RNCCI  tem  como  objectivos  a  prestação  de  cuidados  de  saúde  e  de  apoio  social  de  forma  continuada  e  integrada  a  pessoas  que,  independentemente  da  idade,  se  encontram  em  situação  de  dependência.  Os  Cuidados  Continuados  Integrados  estão  centrados  na  recuperação  global  da  pessoa,  promovendo  a  sua  autonomia  e  melhorando  a  sua  funcionalidade,  no  âmbito  da  situação  de  dependência.  A  referenciação  para  a  RNCCI  é  feita  através  da  Equipa  de  Gestão  de  Altas  (a  nível  hospitalar)  e  das  equipas  das  Unidades  de  Saúde.  A  coordenação  da  RNCCI  processa-­‐se  a  nível  Nacional,  Regional  e  Local.  A  ECL  –  ECLInterior  integra  profissionais  das  Unidades  de  Saúde  do  ACES,  e  é  coordenada  pela  Dr.ª  Graça  Correia.  

Objetivo  Geral:   -­‐  Apreciar  as  propostas  das  equipas  referenciadoras;  -­‐  Verificar  se  a  tipologia  proposta  é  adequada;  -­‐  Avaliar  as  unidades  prestadoras  de  cuidados.  

População-­‐Alvo:   População  dos  concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  1.  Equipa  Coordenadora:   Graça  Correia;  outros  profissionais  das  Unidades  de  Saúde  do  ACES  PIN  1  

Onde:   Sede  da  ECL;  Unidades  de  Saúde  e  estabelecimentos  hospitalares.  

Atividades   Quem   Como   Onde   Quando   Avaliação/  Indicadores  

1. Instrução  do  processo   Assistente  Técnico   -­‐  Plataforma  de  RNCCI  Hospital  e        Unidades  de  

Saúde  

Ao  longo  do  ano  

• Processos  Instruídos/Processos  referenciados  ×  100  

2. Avaliação   dos   processos   e   verificação  dos   critérios   de   ingresso   na   rede   –  definição  de  tipologia  

ECL   -­‐  Avaliação  Clínica  e  Social   Sede  -­‐  Lousã   Ao  longo  do  ano  

• Processos  avaliados/Processos  Instruídos  ×  100  

3. Recolha   de   documentação   necessária  ao  ingresso  na  rede   ECL   -­‐  Entrevista  com  representante  do  utente  

Centro  de  Segurança  Social  

Local  

Ao  longo  do  ano  

• Processos  documentados/Processos  instruídos  ×  100  

4. Ingresso   –   resposta   dos   Cuidados  Integrados   ECL   -­‐  Informação  telefónica  e  por  e-­‐mail  dos  utentes  e  das  

unidades   Sede  -­‐  Lousã   Ao  longo  do  ano   • Nº  Ingressos  

5. Acompanhamento   das   Unidades   de  Internamento   ECL   -­‐  Visita  e  análise  dos  procedimentos   UMDR  

ULDM  4  visitas  anuais   • Visitas  realizadas  

 

   

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

89  |  P á g i n a    

CRONOGRAMA  DE  ATIVIDADES  

Atividades  

2012/2016  

2012   2013   2014   2015   2016  1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

1                                                                                                                          

2                                                                                                                          

3                                                                                                                          

4                                                                                                                          

5                                                                                                                          

   

 

 

 

 

 

 

 

   

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

90  |  P á g i n a    

3.3  –  VIGILÂNCIA  EPIDEMIOLÓGICA  

 3.3.1  –  Vigilância  Epidemiológica  das  Doenças  Transmissíveis    

3.3.1.1  –  Programa  de  Vigilância  e  Controlo  das  Doenças  de  Declaração  Obrigatória    

Identificação:   PROGRAMA DE VIGILÂNCIA E CONTROLO DAS DOENÇAS DE DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA Contextualização:   Remonta  a  1949  o  primeiro  sistema  de  vigilância  das  Doenças  de  Declaração  Obrigatória  (DDO).  

Em  1990  este  sistema  sofreu  uma  alteração  que  estabeleceu  a  atual  lista  de  doenças  de  declaração  obrigatória,  o  suporte  de  informação  e  comunicação  e  fixou  um  prazo  máximo  em  que  a  notificação  deve  ser  feita  (48  horas).    Os  médicos  devem  preencher  o  Boletim  de  Declaração  Obrigatória  e  enviá-­‐lo  ao  Delegado  de  Saúde  da  área  de  residência  do  utente.  A  partir  daqui  será  desencadeado  o  processo  de  investigação  epidemiológica  com  a  tomada  de  medidas  de  prevenção  e  contenção  de  novos  casos,  do  sistema  de  Alerta  e  Resposta  Apropriada  se  necessário  e  da  quimioprofilaxia.    A   Direção   Geral   da   Saúde   (DGS)   em   2003   implementou   uma   aplicação   em   formato   ACCESS   a   nível   distrital,   na   qual   são   introduzidos   os   dados  provenientes  dos  concelhos  e  enviado  semanalmente  à  DGS,  de  forma  a  constituir  a  base  de  dados  nacional.    A  DGS  entretanto  adquiriu  um  novo  sistema  de  informação  de  vigilância  das  doenças  transmissíveis  de  notificação  obrigatória  (SINAVE),  baseado  na  WEB  e  que  se  prevê  vir  a  funcionar  brevemente.    

Objetivos  Gerais:   -­‐  Prevenir  e  controlar  as  DDO  no  ACES;  -­‐  Contribuir  para  uma  avaliação  regional/nacional  de  sistema  de  vigilância  das  DDO.    

Objetivos  Específicos:   -­‐  Conhecer  a  distribuição  das  DDO  no  espaço/  no  tempo  e  nas  pessoas  do  ACES;  -­‐  Conhecer  a  incidência  das  DDO  na  população  do  ACES;  -­‐  Melhorar  o  nível  de  registo  das  DDO;  -­‐  Adotar  as  medidas  de  controlo  e  precauções  adequadas;  -­‐  Detetar  surtos.    

População-­‐Alvo:   População  residente  no  âmbito  geodemográfico  do  ACES    Equipa  Coordenadora:   Sofia  Bernardes,  Queimadela  Batista,  Alexandra  Garcia,  Arminda  Pereira  

Onde:   Âmbito  geodemográfico  do  ACES  PIN  I  

Atividades   Quem   Como   Onde   Quando   Avaliação/  Indicadores  

1. Envio   dos   formulários   para   a   DGS   e  para  o  Delegado  de  Saúde  Regional    

MSP  e  Assistente  Técnico   -­‐  Por  CTT   Unidades  de  

Saúde   Ao  longo  do  ano   • Nr.  de  formulários  enviados/Nr.  total  de  formulários  recebidos  x  100  

2. Uniformização   dos   questionários   para  efeitos  de  inquérito  epidemiológico  

Equipa  coordenadora  do  Programa  

-­‐   Alterar   questionários   existentes,  adaptando-­‐os  à   realidade  do  ACES  PIN  1;  -­‐   Elaboração   e   distribuição   de   um  

Sede  da  USP   2012-­‐2013   • Realização  efetiva  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

91  |  P á g i n a    

dossier  com  todos  os  questionários,  em  cada  Unidade  de  Saúde  

3. Preenchimento   dos   inquéritos  epidemiológicos     MSP,  Enfermeiro   -­‐   Utilizando   modelos   existentes,   logo  

após  a  receção  da  DDO  Unidades  de  

Saúde   Ao  longo  do  ano   • Nr.   de   inquéritos   preenchidos/Nr.  Total  de  DDO  recebidas  x  100  

4. Envio  da  cópia  da  DDO  e  do   inquérito  epidemiológico  para  a  USP   Assistente  Técnico   -­‐   Por   CTT   ou   por   e-­‐mail   depois   de  

digitalizado  Unidades  de  

Saúde   Ao  longo  do  ano   • Realização  efetiva  

5. Promoção  da  notificação  das  DDO  por  todos   os   médicos   do   ACES   (em  desempenho  público  e/ou  privado)  

MSP  

-­‐  Realização  de  ações  de  sensibilização;  -­‐   Realização   de   reuniões   periódicas  para   distribuição   de   documentação  pertinente;  -­‐  Envio  de  documentação  via  e-­‐mail  

Unidades  de  Saúde  e  

concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  1  

Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   ações   de   sensibilização  realizadas/Nr.   de   ações   de  sensibilização  previstas  x  100  

 • Nr.   de   reuniões   realizadas/Nr.   de  reuniões  previstas  x  100  

6. Fornecer   informação   de   retorno   ao  médico  notificador  

MSP  e  Assistente  Técnico   -­‐  Por  CTT   Unidades  de  

Saúde   Ao  longo  do  ano   • Realização  efetiva  

7. Participação   no   processo   de   entrada  em  funcionamento  do  SINAVE  

Equipa  coordenadora  do  Programa   -­‐  Frequência  de  formação  específica   Unidades  de  

Saúde   2013-­‐2016   • Realização  efetiva  

8. Avaliação  da  execução  do  Programa  no  ACES  PIN  1  

Equipa  coordenadora  do  Programa  

-­‐  Realização  de   reuniões  bimestrais  da  equipa  coordenadora  do  programa;  -­‐   Realização   de   reuniões   semestrais  com  as  EILSP  

Sede  da  USP  e  Unidades  de  

Saúde  Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   reuniões   realizadas/Nr.   de  reuniões  previstas  x  100  

• Nr.   de   reuniões   realizadas/Nr.   de  reuniões  solicitadas  x  100  

9. Elaboração   e   divulgação   do   Relatório  de  Atividades  

Equipa  coordenadora  do  Programa  

-­‐   Recolha,   análise   e   tratamento   da  informação  recolhida  pelas  EILSP;  -­‐  Realização  de  reunião  geral  da  USP;  -­‐  Envio  do  documento  para  o  DE,  CC  e  UF  

Sede  da  USP   Janeiro  a  março  de  cada  ano   • Realização  efetiva  

 

 

 

 

 

 

 

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

92  |  P á g i n a    

CRONOGRAMA  DE  ATIVIDADES  

Atividades  

2012/2016  

2012   2013   2014   2015   2016  1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

1                                                                                                                          

2                                                                                                                          

3                                                                                                                          

4                                                                                                                          

5                                                                                                                          

6                                                                                                                          

7                                                                                                                          

8                                                                                                                          

9                                                                                                                          

 

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

93  |  P á g i n a    

3.3.1.2  –  Programa  de  Vigilância  e  Controlo  da  Tuberculose    

Identificação:   PROGRAMA DE VIGILÂNCIA E CONTROLO DA TUBERCULOSE Contextualização:   Um  terço  da  população  mundial  encontra-­‐se  infetado  pelo  Mycobacterium  Tuberculosis.    

A  tuberculose  mata  aproximadamente  dois  milhões  de  pessoas  por  ano,  98%  das  quais  em  países  em  vias  de  desenvolvimento.    Portugal  relativamente  á  União  Europeia  é  um  dos  países  com  maior  incidência  de  casos  notificados.    Portugal  com  24  casos  /100  mil  habitantes  em  2009,  menos  8%  que  em  2008,  tem  um  decréscimo,  mas  ainda  não  passou  da  fasquia  dos  20/100  mil,   que   lhe   conferiria   a   categoria   de   país   de   baixa   incidência,   estando   ainda   no   grupo   de   incidência   intermédia  mas   com   tendência   a   descer  consistentemente.  A  OMS  declarou   a   tuberculose   uma   emergência   global   por   ter   uma   elevadíssima   incidência,   e   por   apresentar   transformações   epidemiológicas  preocupantes,   nomeadamente,   a   sua   associação   á   infeção   HIV/   SIDA   e   ao   desenvolvimento   de   estirpes   resistentes   (essencialmente   devidas   a  medidas  de  tratamento  inadequadas).    No  controlo  da  tuberculose  tem  de  se  agir  coordenada  e  articuladamente  com  as  unidades  funcionais  do  ACE5,  Hospital  CDP  para  além  de  outras  estruturas  da  comunidade.    

Objetivo  Geral:   -­‐  Melhorar  a  implementação  do  Programa  Nacional  de  Luta  contra  a  Tuberculose  a  nível  do  ACES  de  forma  a  diminuir  a  sua  prevalência.  Objetivos  Específicos:   -­‐  Monitorizar  a  taxa  de  abandono  da  terapêutica  dos  doentes  em  tratamento  no  CDP/  Unidades  Funcionais  /Hospital;  

-­‐  Aumentar  a  cobertura  com  o  BCG  no  10º  ano  de  vida.  População-­‐Alvo:   Utentes  da  área  de  abrangência  do  ACES  

Equipa  Coordenadora:   Sofia  Bernardes;  Alexandra  Garcia;  Queimadela  Batista;  Arminda  Pereira  Onde:   Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  1  –  Arganil,  Góis,  Lousã,  Miranda  do  Corvo,  Oliveira  do  Hospital,  Pampilhosa  da  Serra,  Tábua  e  Vila  Nova  de  

Poiares  

Atividade   Quem   Como   Onde   Quando   Avaliação/  Indicadores  

1. Implementação   do   diagnóstico   precoce  da  tuberculose  nas  Unidades  de  Saúde  

MSP,  Equipas  de  Saúde  Familiar  

-­‐  Realização  de  ações  de  sensibilização  dirigidas  aos  médicos  das  Unidades  de  Saúde;  -­‐   Realização   de   exames  complementares  de  diagnóstico;  -­‐   Notificação   de   todos   os   casos  confirmados  de  tuberculose  

Unidades  de  Saúde   Ao  longo  do  ano   • Nr.  de   ações   realizadas/Nr.   de  

ações  previstas  x  100  

2. Envio   dos   formulários   para   a   DGS   e  para  o  Delegado  de  Saúde  Regional  

MSP  e  Assistente  Técnico   -­‐  Por  ofício   Unidades  de  

Saúde   Ao  longo  do  ano  • Nr.   de   formulários  

enviados/Nr.   total   de  formulários  recebidos  x  100  

3. Comunicação  ao  CDP  de   todos  os  casos  notificados  de  Tuberculose  

MSP  e  Assistente  Técnico   -­‐  Por  ofício   Unidades  de  

Saúde   Ao  longo  do  ano   • Realização  efetiva  

4. Realização  de   inquérito   epidemiológico  em   todos   os   casos   notificados   de   MSP  e  Enfermeiro   -­‐  Preenchimento  do  questionário;  

-­‐   Envio   do   inquérito   epidemiológico  Unidades  de  Saúde  e   Ao  longo  do  ano   • Nr.   de   inquéritos  

realizados/Nr.   total   de   casos  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

94  |  P á g i n a    

Tuberculose   para   a   sede   da  USP   e   para   o  Delegado  Regional  

Concelhos   notificados  x  100  

5. Monitorização   da   taxa   de   cobertura  vacinal  –  ano  de  nascimento  e  1.º  ano  de  vida  

MSP  e  enfermeiro   -­‐  Recolha  de  dados  no  SINUS   Unidades  de  Saúde  

Janeiro  e  julho  de  cada  ano  

• Nr.   de   crianças   vacinadas/Nr.  total  de  crianças  x  100  

6. Participação   no   acompanhamento   dos  doentes  

Equipas  de  Saúde  Familiar  

-­‐  Realização  de  consultas  periódicas;  -­‐   Realização   de   exames  complementares  de  diagnóstico  

Unidades  de  Saúde   Ao  longo  do  ano   • Nr.  de  consultas  realizadas/Nr.  

de  consultas  agendadas  x  100  

7. Monitorização   da   adesão   e/ou  abandono  da  terapêutica  

Equipa  coordenadora  do  programa  

-­‐  Recolha  da  informação  dos  inquéritos  epidemiológicos   e   da   informação  clínica  do  médico  de  família  

Sede  da  USP   Ao  longo  do  ano  

• Nr.  de  utentes  que   aderiram  à  medicação/Nr.  de  utentes  com  tuberculose  x  100  

 • Nr.  de  utentes  que  abandonou  

a   medicação/Nr.   de   utentes  com  tuberculose  x  100  

8. Promoção   de   ações   de   rastreio   da  tuberculose  em  grupos  de  risco   CDP   -­‐   Deslocação   da   viatura   do   rádio  

rastreio  Concelhos  do  

ACES   Ao  longo  do  ano  • Nr.   de   ações   de   rastreio  

realizadas/Nr.   de   ações  previstas  x  100  

9. Aumento   dos   conhecimentos   da  população  sobre  tuberculose   EILSP   -­‐   Realização   de   sessões   de   educação  

para  a  saúde  

Unidades  de  Saúde  e  concelhos  

Ao  longo  do  ano   • Nr   de   sessões   realizadas/Nr.  de  sessões  previstas  x  100  

10. Avaliação  da  execução  do  Programa  no  ACES  PIN  1  

Equipa  coordenadora  do  Programa  

-­‐  Realização  de   reuniões  bimestrais  da  equipa  coordenadora  do  programa;  -­‐   Realização   de   reuniões   semestrais  com  as  EILSP  

Sede  da  USP  e  Unidades  de  

Saúde  Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   reuniões  realizadas/Nr.   de   reuniões  previstas  x  100  

• Nr.   de   reuniões  realizadas/Nr.   de   reuniões  solicitadas  x  100  

11. Elaboração  e  divulgação  do  Relatório  de  Atividades  

Equipa  coordenadora  do  Programa  

-­‐   Recolha,   análise   e   tratamento   da  informação  recolhida  pelas  EILSP;  -­‐  Realização  de  reunião  geral  da  USP;  -­‐  Envio  do  documento  para  o  DE,  CC  e  UF  

Sede  da  USP   Janeiro  a  março  de  cada  ano   • Realização  efetiva  

 

 

 

 

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

95  |  P á g i n a    

CRONOGRAMA  DE  ATIVIDADES  

Atividades  

2012/2016  

2012   2013   2014   2015   2016  1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

1                                                                                                                          

2                                                                                                                          

3                                                                                                                          

4                                                                                                                          

5                                                                                                                          

6                                                                                                                          

7                                                                                                                          

8                                                                                                                          

9                                                                                                                          

10                                                                                                                          

11                                                                                                                          

 

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

96  |  P á g i n a    

3.3.1.3  –  Programa  Nacional  de  Vacinação    

Identificação:   PROGRAMA NACIONAL DE VACINAÇÃO Contextualização:   A   aplicação   do   Programa   Nacional   de   Vacinação   (PNV)   permitiu   controlar   as   doenças-­‐alvo   de   vacinação   (à   exceção   da   tuberculose,   devido   a  

limitações  qualitativas  –  eficácia  –  inerentes  às  vacinas  disponíveis  até  à  data).  Este  Programa  é  universal,  gratuito  e  acessível  a  todas  as  pessoas  presentes  em  Portugal.  Apresenta  um  esquema  de  vacinação  recomendado  que  constitui   uma   “receita   universal”.   Em   função   da   evolução   tecnológica   e   da   correspondente   disponibilidade   de   vacinas,   bem   como   da   situação  epidemiológica  nacional,  o  PNV  2012  (Norma  40/2011  da  DGS,  publicada  em  21.12.2011  e  atualizada  em  26/01/2012)  entrou  em  vigor  no  dia  1  de  janeiro  de  2012,   e   veio   substituir   o   PNV  de  2006.   Inclui   atualmente   as   vacinas   contra   a   tuberculose,   a   hepatite  B,   a   difteria,   o   tétano,   a   tosse  convulsa,   a   poliomielite,   a   doença   invasiva   causada   por  Haemophilus   influenzae  do   serotipo  b,   o   sarampo,   a   parotidite   epidémica   (papeira),   a  rubéola,  a  doença  invasiva  causada  por  Neisseria  meningitidis  do  serogrupo  C  e  as  infeções  por  vírus  do  papiloma  humano.  Para   que   o   PNV   continue   a   ser   um   êxito,   é   necessário  manter   as   elevadas   coberturas   vacinais   atingidas   para   todas   as   vacinas   do   Programa,  salientando-­‐se  três  aspetos  particularmente  importantes:  a  manutenção  da  eliminação  da  poliomielite,  a  eliminação  do  sarampo  e  da  rubéola  e  a  vacinação  de  adultos  contra  o  tétano  e  a  difteria.  No  âmbito  do  ACES  PIN   I,  proporcionar,  à  população  do  ACES  PIN   I,   serviços  de  melhor  qualidade  na  área  da  vacinação,  utilizando  normas  de  procedimento,  materiais   e   avaliação   comuns,  de   forma  a  permitir   adotar,   introduzir  ou  alterar  medidas   corretoras,   contribuindo  assim  para  o  controlo,  eliminação  e  eventual  erradicação  de  doenças  alvo  do  PNV  a  gestão  da  Unidade  de  Saúde  Pública,  foi  constituído  um  grupo,  que  integra  os  responsáveis  das  unidades  funcionais  do  ACES,  a  fim  de  operacionalizar  o  PNV  através  da  implementação  do  projeto  “Excelência  na  Vacinação”.    

Objetivo  Geral:   -­‐  Proporcionar,  à  população  do  ACES  PIN  I,  serviços  de  melhor  qualidade  na  área  da  vacinação,  utilizando  normas  de  procedimento,  materiais  e  avaliação   comuns,   de   forma   a   permitir   adotar,   introduzir   ou   alterar   medidas   corretoras,   contribuindo   assim   para   o   controlo,   eliminação   e  eventual  erradicação  de  doenças  alvo  do  PNV  

Objetivos  Específicos:   -­‐  Manter  e/ou  aumentar  as  taxas  de  cobertura  vacinal  no  ACES  PIN  I;  -­‐  Reduzir  a  prevalência  das  doenças  evitáveis  pela  vacinação  no  ACES  PIN  I;  -­‐  Uniformizar  no  ACES  PIN  I,  o  mesmo  sistema  de  informação  e  os  mesmos  indicadores;  -­‐  Promover  a  realização  de  ações  de  formação  na  área  da  vacinação;  -­‐  Melhorar  a  rede  de  frio.  

População-­‐Alvo:   População  presentes  nos  concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  1-­‐  Arganil,  Góis,  Lousã.  Miranda  do  Corvo.  Oliveira  do  Hospital,  Pampilhosa  da  Serra,  Tábua  e  Vila  Nova  de  Poiares.  

Equipa  Coordenadora:   Queimadela  Batista,  Rosa  Afonso,  Rosário  Agostinho,  Isabel  Carvalho,  Paula  Cristo.  Onde:   Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  1-­‐  Arganil,  Góis,  Lousã.  Miranda  do  Corvo.  Oliveira  do  Hospital,  Pampilhosa  da  Serra,  Tábua  e  Vila  Nova  de  

Poiares.  

Atividades   Quem   Como   Onde   Quando   Avaliação/  Indicadores  

1. Promoção   da   articulação   eficaz   com  os   profissionais   das   unidades  funcionais   do   ACES   PIN   I,   em  particular  daquelas  onde  se  procede  

Equipa  coordenadora  do  Programa  

-­‐   Realização   de   reuniões   com   os  interlocutores  da  vacinação  

Sede  da  USP  e  Unidades  de  

Saúde  2012-­‐2016  

• Nr   de   reuniões   realizadas/Nr.   de  reuniões  previstas  x  100  

• Nr.   de   reuniões   realizadas/Nr.   de  reuniões    solicitadas  x  100  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

97  |  P á g i n a    

à  vacinação  

2. Disponibilização   de   informação  atualizada  aos  profissionais  de  saúde  

Equipa  coordenadora  do  Programa  e  Interlocutores  

-­‐  Realização  de  reuniões;  -­‐   Envio   de   emails   com  documentação  

Unidades  de  Saúde   2012-­‐2016   • Nr.   de   reuniões   realizadas/Nr.   de  

reuniões    previstas  x  100  

3. Disponibilização   e   atualização   de  material   de   apoio   com   Fichas   de  Produto   e   Fichas   de   Segurança   de  todas  as  vacinas  utilizadas  no  PNV  e  outras  de  prescrição  mais   frequente  (Dossier  Excelência  na  Vacinação)  

ARSC,  Equipa  coordenadora  do  Programa  e  Interlocutores  

-­‐   Envio   de   Documentação   por   via  email  ou  outra  

Unidades  de  Saúde   2012-­‐2016   • Realização  efetiva  

4. Promoção   da   formação   dos  profissionais   com   responsabilidade  na   implementação   do   programa   de  vacinação  

Equipa  coordenadora  do  Programa  e  outros  profissionais  

-­‐  Realização  de  ações  de  Formação   Sede  USP   2012-­‐2016  • Nr.   de   ações   de   formação  

realizadas/Nr.   de   ações   de   formação    previstas  x  100  

5. Divulgação   de   todo   o   material   de  apoio  recebido  e  produzido  

Equipa  coordenadora  do  Programa  e  Interlocutores  

-­‐  Reuniões,  emails  e  documentação   Unidades  de  Saúde   2012-­‐2016   • Nr.   de   reuniões   realizadas/Nr.   de  

reuniões    previstas  x  100  

6. Promoção   da   existência   e  implementação   de   uma   rede   de   frio  adequada   ao   armazenamento   e  transporte   de   vacinas   (frigoríficos  com   registo   contínuo   de  temperatura   e   alarme,   termómetros  de   frio,   malas   isotérmicas,  acumuladores   de   frio,   registo   diário  de  temperaturas)  

ARSC,  Equipa  coordenadora  do  Programa,  UAG  e  Interlocutores  

 -­‐   Realização   de   diagnóstico   de  situação,   sensibilização   de  responsáveis   e   aplicação   de  normas  

Unidades  de  Saúde   2012-­‐2016  

• Nr.   de   ações   de   sensibilização  realizadas/Nr.   de   ações   de  sensibilização    previstas  x  100  

7. Desenvolvimento   do   processo   de  logística  para  abastecimento,  registo  e  conservação  de  vacinas  

ARSC,  UAG  e  Interlocutores  

-­‐   Sensibilização   de   responsáveis   e  profissionais  e  aplicação  de  normas  

Unidades  de  Saúde   2012-­‐2016  

• Nr.   de   ações   de   sensibilização  realizadas/Nr.   de   ações   de  sensibilização    previstas  x  100  

8. Monitorização   dos   procedimentos  relacionados   com   a   conservação   de  vacinas   nos   diversos   contextos:  distribuição,   armazenamento   e  administração  

ARSC,  Equipa  coordenadora  do  Programa,  UAG  e  Interlocutores  

-­‐   Sensibilização   de   responsáveis   e  profissionais  e  aplicação  de  normas  

Unidades  de  Saúde   2012-­‐2016  

• Nr.   de   ações   de   sensibilização  realizadas/Nr.   de   ações   de  sensibilização    previstas  x  100  

9. Prever   stocks   das   vacinas   que  integram   o   Programa   Nacional   de  Vacinação  (PNV),  para  o  ACES  PIN  I  

Equipa  coordenadora  do  Programa,  UAG  e  Interlocutores  

-­‐   Levantamento   de   dados   (   nº   de  inscritos  por  coortes)  

Unidades  de  Saúde  

2º  Semestre  de  cada  ano   • Realização  efetiva  

10. Monitorização  da  Rede  de  Frio   Equipa  USP  e  Interlocutores  

-­‐  Elaboração  de  tabelas  e  discos  de  referencia  

Unidades  de  Saúde   2012-­‐2016   • Realização  efetiva  

11. Estabelecimento   de   protocolos   de  manutenção   do   equipamento  relacionado  com  a   rede  de   frio,   com  

ARSC  e  ACES   -­‐   Realização   de   visitas   periódicas  de  empresa  especializada  

Unidades  de  Saúde   2012-­‐2016   • Nr.   visitas   realizadas/Nr.   de   visitas    

previstas  x  100  

 

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

98  |  P á g i n a    

empresa  (s)  da  especialidade  12. Promoção   da   disponibilização   em  

todos   os   serviços   de   vacinação   do  ACES   PIN   1,   de   imunoglobulina    antitetânica                   (   profilaxia   do  tétano)  

ARSC  -­‐   Disponibilização   de  imonoglobulina   e   aplicação   de  normas  

Unidades  de  Saúde   2012-­‐2016   • Realização  efetiva  

13. Promoção  da  oferta  ativa  de  vacinas  nos  diferentes  serviços  das  unidades  de  saúde  

Unidades  funcionais  do  ACES  que  administram  

vacinas  

-­‐   Sensibilização   de   responsáveis   e  profissionais  e  aplicação  de  normas  e  orientações  

Unidades  de  Saúde   2012-­‐2016  

• Nr.   de   ações   de   sensibilização  realizadas/Nr.   de   ações   de  sensibilização    previstas  x  100  

14. Determinação  das  taxas  de  cobertura  vacinal   do   ACES   PIN   I,   através   dos  indicadores   definidos   pelo  Departamento   de   Saúde   Pública   e  Planeamento  (projeto  “Excelência  na  Vacinação”)  

Equipa  coordenadora  do  Programa  e  Interlocutores  

-­‐  Consulta  do  SINUS  VACINAÇÃO  e  agregação   dos   dados   das   unidades  do  ACES  

Unidades  de  Saúde  e  sede  da  

USP  

Janeiro  e  julho  de  cada  

ano  • Realização  efetiva  

15. Avaliação   da   cobertura   vacinal  contra   a   infeção   provocada   pelo  vírus   da   gripe   sazonal   (vacina  trivalente)   –   profissionais   de   saúde,  residentes   e   trabalhadores   de   lares,  utentes  e  profissionais  da  RNCCI  

Equipa  coordenadora  do  Programa  e  Interlocutores  

-­‐  Consulta  do  SINUS  VACINAÇÃO  e  agregação   dos   dados   das   unidades  do  ACES  

Unidades  de  Saúde  e  sede  da  

USP  

Janeiro  a  março  de  cada  ano  

• Realização  efetiva  

16. Promoção,   junto   da   ARSC   (e   do  ACES),  da  aquisição  de  equipamento  para  tratamento  da  anafilaxia  

Equipa  coordenadora  do  Programa  e  Interlocutores  

-­‐   Sensibilização   de   responsáveis   e  profissionais  e  aplicação  de  normas  e  orientações  

Unidades  de  Saúde   2012-­‐2016   • Realização  efetiva  

17. Avaliação   da   prevalência   das  doenças  evitáveis  pela  vacinação   EILSP  e  UF   -­‐  Através  do  sistema  das  DDO   Unidades  de  

Saúde   2012-­‐2016  • Nr.   de   doenças   evitáveis   pela  

vacinação/Nr.   de   pessoas   em   risco   x  100  

18. Determinação   do   número   de  inoculações   de   vacinas  administradas  no  ACES  PIN  I  

Equipa  coordenadora  do  Programa  e  Interlocutores  

-­‐  SINUS  VACINAÇÃO  e  SIARS  Unidades  de  

Saúde  e  sede  da  USP  

2012-­‐2016   • Realizadas/  Prevista  X  100  

19. Monitorização   e   avaliação   do  processo  de  vacinação  em  função  da  taxa   de   cobertura   vacinal   e   dos  resultados   de   monitorização   da  doença  

EILSP  e  UF   -­‐   Análise   das   taxas   de   cobertura   e  das  DDO’s  

Unidades  de  Saúde  e  sede  da  

USP  2012-­‐2016   • Realizadas/  Prevista  X  100  

20. Análise   dos   dados,   identificação   dos  potenciais   fatores   condicionantes  dos  desvios  encontrados,  divulgação  dos   resultados   e   proposta   de  medidas   corretoras   em   caso   de  desvios  

Equipa  coordenadora  do  Programa  e  Interlocutores  

-­‐   Através   de   consulta   do   SINUS  VACINAÇÃO   e   documentação   e  elaboração  de  recomendações  

Unidades  de  Saúde  e  sede  da  

USP  2012-­‐2016   • Realizadas/  Prevista  X  100  

21. Identificação   das   bolsas   USP  e  Unidades   -­‐   Diagnóstico   de   situação,   Concelhos  que   2012-­‐2016   • Realizadas/  Prevista  X  100  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

99  |  P á g i n a    

populacionais  com  características  de  níveis  mais  baixos  de  proteção  

Funcionais   sensibilização   de   responsáveis   e  profissionais  

integram  o  ACES  PIN  1  

22. Promoção   da   qualidade   do   registo  vacinal  

Equipa  coordenadora  do  Programa,  Interlocutores  e  profissionais  de  Saúde  

do  ACES  

-­‐   Sensibilização   de   responsáveis   e  profissionais  

Unidades  de  Saúde   2012-­‐2016  

• Nr.   de   ações   de   sensibilização  realizadas/Nr.   de   ações   de  sensibilização    previstas  x  100  

23. Vigilância  e  notificação  de  potenciais  reações  adversas  relacionadas  com  a  administração  de  vacinas  

Equipa  coordenadora  do  Programa,  Interlocutores  e  profissionais  de  Saúde  

do  ACES  

-­‐   Sensibilização   de   responsáveis   e  profissionais  e  aplicação  de  normas  e  orientações  

Unidades  de  Saúde   2012-­‐2016  

• Nr.   de   ações   de   sensibilização  realizadas/Nr.   de   ações   de  sensibilização    previstas  x  100  

24. Divulgação   do   programa   de  vacinação   e   motivar   a   população   à  sua  adesão  

Equipa  coordenadora  do  Programa,  Interlocutores  e  profissionais  de  Saúde  

do  ACES  

-­‐   Cartazes,   folhetos,   emails,   página  da  Web  /Aces  

Unidades  de  Saúde  e  

concelhos  que  integram  o  ACES  

PIN  1  

2012-­‐2016   • Realização  efetiva  

25. Promoção   do   conhecimento   e  capacitação  dos  indivíduos,  grupos  e  comunidades   para   a   importância   da  adoção   de   comportamentos  preventivos  

Equipa  USP,  Interlocutores  e  

profissionais  de  Saúde  do  ACES  

-­‐   Ações   de   sensibilização,  documentação,   emails   e   página  Web/  ACES  

Unidades  de  Saúde  e  

concelhos  que  integram  o  ACES  

PIN  1  

2012-­‐2016  • Nr.   de   ações   de   sensibilização  

realizadas/Nr.   de   ações   de  sensibilização    previstas  x  100  

Metas                 COBERTURA  VACINAL   2012   2013   2014   2015   2016    

    Coortes   abrangidas   pelo   PNV   –   PNV   cumprido   aos   2  anos  de  idade   ≥  97%   ≥  98%   ≥  98%   ≥  98%   ≥  98%    

    Coortes   abrangidas   pelo   PNV   –   PNV   cumprido   aos   7  anos  de  idade   ≥  98%   ≥  98%   ≥  98%   ≥  98%   ≥  98%    

    Coortes   abrangidas   pelo   PNV   –   PNV   cumprido   aos   14  anos  de  idade   ≥  97%   ≥  98%   ≥  98%   ≥  98%   ≥  98%    

   Vacina   HPV   (Vacina   contra   as   infeções   por   vírus   do  papiloma   humano)   –   na   coorte   das   raparigas   de   13  anos  de  idade  

≥  70%   ≥  80%   ≥  90%   ≥  91%   ≥  92%    

    Vacina  Td  (Vacina  antitétano  e  difteria)  –  na  coorte  dos  25  anos  de  idade   ≥  80%   ≥  81%   ≥  82%   ≥  83%   ≥  84%    

    Vacina  Td  (Vacina  antitétano  e  difteria)  –  na  coorte  dos  65  anos  de  idade   ≥  77%   ≥  79%   ≥  81%   ≥  82%   ≥  83%    

   Vacinas   que   previnem   doenças   em   processo   de  eliminação  (sarampo),  ou  já  eliminadas  (poliomielite)  –  coortes  alvo  de  avaliação  

≥  97%   ≥  98%   ≥  98%   ≥  98%   ≥  98%    

               

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

100  |  P á g i n a    

CRONOGRAMA  DE  ATIVIDADES  

Atividades  

2012/2016  

2012   2013   2014   2015   2016  1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

1                                                                                                                          

2                                                                                                                          

3                                                                                                                          

4                                                                                                                          

5                                                                                                                          

6                                                                                                                          

7                                                                                                                          

8                                                                                                                          

9                                                                                                                          

10                                                                                                                          

11                                                                                                                          

12                                                                                                                          

13                                                                                                                          

14                                                                                                                          

15                                                                                                                          

16                                                                                                                          

17                                                                                                                          

18                                                                                                                          

19                                                                                                                          

20                                                                                                                          

21                                                                                                                          

22                                                                                                                          

23                                                                                                                          

24                                                                                                                          

25                                                                                                                          

 

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

101  |  P á g i n a    

3.3.2  –  Vigilância  Epidemiológica  em  Saúde  Ambiental    

3.3.2.1–  Programa  de  Vigilância  da  Qualidade  da  Água  para  Consumo  Humano  

Identificação:   PROGRAMA DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO Contextualização:   A  água  é  um  dos  elementos  existentes  na  natureza  mais  essencial  à  vida  do  Homem  e  às  suas  atividades  diárias.    

Desde   sempre   foi   um   elemento   determinante   para   a   fixação   dos   povos   e   considerado   um  bem  precioso.   Com  o   passar   dos   anos,   devido   à   escassez   e   à  evolução  do  conhecimento,  a  quantidade  de  água  existente  teve  de  ter  como  aliada  a  qualidade.  Atualmente   a   probabilidade   de   contaminações   biológicas,   químicas   e   em   certas   regiões,   radioativas,   a   que   pode   estar   sujeita   a   água   e   as   potenciais  consequências  para  a  saúde,  conduzem  ao  estabelecimento  de  um  conjunto  de  ações  de  controlo  e  vigilância  das  suas  características.    A  legislação  publicada  relativa  à  qualidade  da  água,  tem  em  vista  a  proteção  da  saúde  humana  dos  efeitos  nocivos  veiculados  pela  água  e  pretende  também  assegurar  a  disponibilidade  de  água  salubre  e  equilibrada  na  sua  composição.  É  fundamental  que  as  várias  entidades  assegurem  entre  si  uma  boa  articulação  e  complementaridade  e  disponham  de  dados  permanentemente  atualizados  de  forma  a  permitir  uma  intervenção  expedita  e  em  tempo  útil,  quando  possa  estar  em  perigo  a  saúde  da  população.  

Objetivo  Geral:  -­‐  Promover  a  saúde  e  prevenir  as  doenças  de  origem  ou  de  transmissão  hídrica;    -­‐  Contribuir  para  a  melhoria  do  abastecimento  de  água  para  consumo  humano  às  populações;    

Objetivos  específicos:  

-­‐  Elaborar  e/ou  atualizar  o  cadastro  dos  sistemas  de  abastecimento  de  água  para  consumo  humano;  -­‐  Efetuar  o  levantamento  técnico  dos  sistemas  de  abastecimento;  -­‐  Acompanhar  o  funcionamento  dos  sistemas;  -­‐  Promover  uma  uniformização  de  critérios  e  procedimentos  no  programa  de  vigilância  sanitária  das  águas  para  consumo  humano;  -­‐  Identificar  os  fatores  de  risco  associados  aos  sistemas  de  abastecimento  de  água  para  consumo  humano;  -­‐  Manter  em  curso  o  programa  de  vigilância  sanitária  da  qualidade  da  água  para  consumo  humano;    -­‐  Avaliar  o  risco  para  a  saúde  dos  consumidores,  associados  a  doenças  ou  de  transmissão  hídricas;  -­‐  Promover  a  troca  e  divulgação  de  informação  entre  os  vários  intervenientes  (ERSAR,  estabelecimentos  de  saúde,  escolas,  população  em  geral)  

População-­‐Alvo:  População  dos  concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  I  –  Arganil,  Góis,  Lousã,  Miranda  do  Corvo,  Oliveira  do  Hospital,  Pampilhosa  da  Serra,  Tábua  e  Vila  Nova  de  Poiares.  

Equipa  Coordenadora:   Graça  Correia;  Cristina  Alves;  Conceição  Madeira;  Lúcia  Dias  Onde:   Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  I  –  Arganil,  Góis,  Lousã,  Miranda  do  Corvo,  Oliveira  do  Hospital,  Pampilhosa  da  Serra,  Tábua  e  Vila  Nova  de  Poiares.    

Atividades   Quem   Como   Onde   Quando   Avaliação/  Indicadores  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

102  |  P á g i n a    

1. Elaboração   e   atualização   do  diagnóstico  de  situação     MSP,  TSA  

-­‐   Elaboração   de   suporte   de   informação   para  uniformizar  registos;  -­‐  Recolha,  análise  e  tratamento  da  informação  das  ELSP;  -­‐  Caracterização  dos  sistemas  de  abastecimento.  

Unidades  de  Saúde  

Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   sistemas   identificados/                                                                                                                                  Nr.  de  sistemas  existentes  x  100  

 • Nr.   de   novos   sistemas   inseridos   no  

cadastro/Nr.   de   novos   sistemas  identificados  x  100  

 2. Realização   de   vistorias   conjuntas   a  

todos  os  sistemas  de  abastecimento    

MSP,  TSA   -­‐  Preenchimento  do  suporte  de  informação  Concelhos  

que  integram  o  ACES  PIN  1  

Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   vistorias   realizadas   aos  sistemas/Nr.   de   sistemas   existentes   x  100  

3. Identificação   e   caracterização   dos  fatores  de  risco  ambientais     MSP,  TSA  

-­‐  Registo  e  verificação  dos  fatores  de  risco  (Fontes  de   poluição   na   zona   envolvente   à   captação;  Atividades   desenvolvidas   nas   imediações   das  origens   da   água   que   podem   vir   a   contaminar   a  água  (ocorrência  de  grandes  chuvadas,  percolação  nos   solos,   etc.);  Atividades   agrícolas   (fertilizantes  e   biocidas);   Ruturas   na   rede;   Contaminações  cruzadas  entre  a  rede  de  distribuição  de  água  e  a  rede  de  águas  residuais;  -­‐  Recolha,  análise  e  tratamento  da  informação  

Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  1  

Ao  longo  do  ano   • Realização  efetiva  

 4. Elaboração   do   mapa   com  

calendarização  das  colheitas    

MSP,  TSA   -­‐  De   acordo   com  o   disposto   no  D.L   n.º   306/2007  de  27  de  agosto  

Unidades  de  Saúde   1.º  Trimestre   • Realização  efetiva  

5. Realização   de   colheita   de   amostra  de   água   microbiológica   e   físico  químicas  complementares  ao  PCQA  

TSA   -­‐  De   acordo   com  o   disposto   no  D.L   n.º   306/2007  de  27  de  agosto  

Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  1  

Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   colheitas   microbiológicas  realizadas/Nr.   de   colheitas  microbiológicas  previstas  x  100  

 • Nr.   de   colheitas   físico   químicas  

realizadas/Nr.   de   colheitas   físico  químicas  previstas  x  100  

 6. Realização   de   colheita   de   amostra  

de   água   com   pesquisa   de  cianobactérias,   nos   sistemas   cuja  captação  é  localizada  em  albufeiras  

 

TSA   -­‐  De   acordo   com  o   disposto   no  D.L   n.º   306/2007  de  27  de  agosto  

Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  1  

Durante  o  período  de  verão  

• Nr.   de   colheitas   de   cianobactérias  realizadas/Nr.   de   colheitas   de  cianobactérias  previstas  x  100  

 7. Comunicação  dos  incumprimentos  à  

entidade  gestora    

MSP,  Assistente  Técnico  

-­‐Comunicação   escrita,   no   prazo   de   5   dias,   após  conhecimento  da  situação  

Unidades  de  Saúde  

Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   incumprimentos   enviados/Nr.  total  de  incumprimentos  x  100  

  MSP,  Assistente   -­‐  De  acordo  com  o  disposto  no  nº.2  do  artigo  19º   Unidades  de   Ao  longo  do   • Nr.   de   situações   com   comunicação   à  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

103  |  P á g i n a    

             

8. Comunicação  dos  incumprimentos  à  Autoridade  Competente  

 

Técnico   do  D.L  n.º  306/2007  de  27  de  agosto   Saúde   ano   ERSAR/Nr.   total   de   incumprimentos   x  100  

9. Realização  de  medições  de  cloro,  pH  e  temperatura     TSA   -­‐  De   acordo   com  o   disposto   no  D.L   n.º   306/2007  

de  27  de  agosto  

Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  1  

Ao  longo  do  ano   • Nr.  de  medições    efetuadas    

10. Realização   de   Inquéritos  Epidemiológicos   de   situações  adversas   (surto)   para   a   saúde   dos  consumidores  

MSP   -­‐  Aplicação  do  Inquérito  Epidemiológico  Concelhos  

que  integram  o  ACES  PIN  1  

Ao  longo  do  ano  e  sempre  

que  as  situações  o  justifiquem  

• Nr.   de   inquéritos   epidemiológicos  realizados/Nr.  situações  adversas  x  100  

 11. Divulgação   de   informação   à  

população   sobre   a   qualidade   da  água  

 

ELSP   -­‐   Divulgação   em   placard   próprio   na   Unidade   de  Saúde    

Unidades  de  Saúde  e  concelhos  

que  integram  o  ACES  PIN  1  

Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   informações   à   população   /Nr.  Total  previsto  x  100  

 12. Realização   de   ações   de   formação  

dirigidas  aos  profissionais  da  USP    

ARS  Centro   -­‐  Atualização  de  legislação;  -­‐SisÁgua;   Sede  da  USP   Ao  longo  do  

ano  • Nr.  de  sessões  realizadas/Nr.  de  sessões  

previstas  x  100  

13. Avaliação  da  execução  do  Programa  no  ACES  PIN  1  

Equipa  coordenadora  do  

programa  

-­‐   Realização   de   reuniões   bimestrais   da   equipa  coordenadora  do  programa;  -­‐  Realização  de  reuniões  semestrais  com  as  EILSP  

Sede  da  USP  e  Unidades  de  Saúde  

Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   reuniões   realizadas/Nr.   de  reuniões  previstas  x  100  

• Nr.   de   reuniões   realizadas/Nr.   de  reuniões  solicitadas  x  100  

14. Elaboração   e   divulgação   do  Relatório  de  atividades.  

Equipa  coordenadora  do  

programa  

 -­‐   Recolha,   análise   e   tratamento   da   informação  recolhida  pelas  EILSP;  -­‐  Realização  de  reunião  geral  da  USP;    

Sede  da  USP  janeiro  a  março  de  cada  ano  

• Realização  efetiva  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

104  |  P á g i n a    

CRONOGRAMA  DE  ATIVIDADES  

Atividades  

2012/2016  

2012   2013   2014   2015   2016  1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

1                                                                                                                          

2                                                                                                                          

3                                                                                                                          

4                                                                                                                          

5                                                                                                                          

6                                                                                                                          

7                                                                                                                          

8                                                                                                                          

9                                                                                                                          

10                                                                                                                          

11                                                                                                                          

12                                                                                                                          

13                                                                                                                          

14                                                                                                                          

 A  esta  data,  o  enquadramento  normativo  é:  § Decreto-­‐lei  nº  235/97  de  3  de  setembro,  alterado  pelo  Decreto-­‐lei  nº  68/99  de  11  de  março  –  Proteção  da  água  contra  a  poluição  causada  por  nitratos  de  origem  agrícola;  § Decreto-­‐lei   nº   382/99   de   22   de   setembro   –   Estabelece   as   normas   e   os   critérios   para   a   delimitação   dos   perímetros   de   proteção   das   captações   de   águas   subterrâneas   destinadas   a  abastecimento  público  (alterado  pelo  Decreto  -­‐  lei  nº  226-­‐A/2007  de  15  de  maio  e  por  sua  vez  alterado  pelo  Decreto  -­‐  lei  nº  107/2009  de  15  de  maio  que  aprova  o  regime  de  proteção  das  albufeiras  de  águas  publicas  de  serviço  público  e  das  lagoas  ou  lagos  de  águas  públicas).  § Decreto  –  lei  nº  226-­‐A/  2007  de  15  de  maio  –  Estabelece  o  regime  de  utilização  dos  recursos  hídricos.  § Decreto-­‐lei  nº  131/2005  de  16  de  agosto  –  Licença  para  pesquisa  e  captação  de  águas  subterrâneas  e  instalação  de  novas  captações  de  águas  superficiais  destinadas  a  abastecimento  público    § Lei  nº  54/2005  de  15  de  novembro  –  Estabelece  a  titularidade  dos  recursos  hídricos;  § Lei  nº  58/2005  de  29  de  dezembro  –  Lei  da  água;  § Decreto-­‐lei  nº  306/2007  de  27  de  agosto  –  Estabelece  o  regime  da  qualidade  da  água  destinada  a  consumo  humano;  § Decreto  –  lei  nº  208/2008  –  estabelece  o  regime  de  proteção  das  águas  subterrâneas  contra  a  poluição  e  deterioração;  § Decreto-­‐Lei  nº  82/2009  de  2  de  abril  –  Estabelece  as  regras  de  designação,  competência  e  funcionamento  das  entidades  que  exercem  o  poder  de  Autoridade  de  Saúde;  § Decreto-­‐lei  nº  107/2009  –  Aprova  o  regime  de  proteção  das  albufeiras  de  águas  públicas  e  dos  lagos  ou  lagoas;  § Portaria  nº  1114/2009  de  29  de  setembro  –  Estabelece  os   termos  da  delimitação  dos  perímetros  de  proteção  das  captações  destinadas  ao  abastecimento  público  de  água  para  consumo  público

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

105  |  P á g i n a    

3.3.2.2  –  Programa  de  Vigilância  Sanitária  das  Zonas  Balneares  Interiores  

Identificação:   PROGRAMA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DAS ZONAS BALNEARES INTERIORES Contextualização:   Com  a  chegada  dos  dias  quentes  os  rios  são  uma  atração  para  muitos.  Ao  longo  dos  anos,  tem-­‐se  verificado  que  à  medida  que  se  avança  na  época  balnear,  a  

qualidade  da  água  vai  sofrendo  alterações  na  sua  qualidade.  É  pois  de  primordial  importância  salvaguardar  um  bem  tão  precioso  em  todos  os  concelhos  do  ACES  PIN1,  através  da  elaboração  de  um  programa  de  vigilância  sanitária  que  crie  critérios  de  uniformização  de  procedimentos  no  âmbito  das  atividades  a  desenvolver  pelos  profissionais  da  USP.  De  acordo  com  o  art.º  12  do  Decreto-­‐Lei  n.º135/2009,  de  3  de  junho,  relativo  à  vigilância  sanitária  das  zonas  balneares,  compete  ao  diretor  do  Departamento  de  Saúde  Pública  em  articulação  com  as  Unidades  de  Saúde  Pública  coordenar  as  ações  de  vigilância  sanitária  das  zonas  balneares:  a)  Avaliar  as  condições  de  segurança  e  funcionamento  das  instalações  e  envolventes  das  zonas  balneares;  b)  Realizar  análises  que  complementem  a  avaliação  da  qualidade  das  águas  balneares;  c)  Realizar  análises  que  complementem  a  avaliação  de  fatores  de  risco,  quando  justificados  pelos  dados  ambientais  ou  epidemiológicos;  d)  Avaliar  o  risco  para  a  saúde  da  prática  balnear.  Nesse  sentido,  as  Autoridades  de  Saúde,  de  acordo  com  o  art.º  5,  ponto  3,  alínea  a)  do  Decreto-­‐Lei  nº82/2009,  de  2  de  abril,  devem  organizar-­‐se  de  forma  a  dar  cumprimento  às  ações  de  vigilância  sanitária  nos  termos  da  Norma  n.º9/2011  de  28/04/2011.  

Objetivo  Geral:   -­‐  Contribuir  para  a  diminuição/  eliminação  de  riscos  para  a  Saúde  Pública  associados  à  utilização  de  zonas  balneares  interiores;  -­‐  Prevenir  as  doenças  de  origem  hídrica;  

Objetivos  específicos:   -­‐  Elaborar  e/ou  atualizar  o  cadastro  das  zonas  balneares  interiores  classificadas;  -­‐  Elaborar  e/ou  atualizar  o  cadastro  das  zonas  balneares  interiores  não  classificadas  mas  com  grande  afluência  de  utilizadores;  -­‐  Promover  uma  uniformização  de  critérios  e  procedimentos  no  programa  de  vigilância  das  zonas  balneares;  -­‐  Manter  em  curso  o  programa  de  vigilância  sanitária  da  qualidade  das  águas  balneares  interiores;  -­‐  Avaliar  os  dados  de  verificação  de  conformidade  de  forma  a  estabelecer  um  plano  de  intervenção  sempre  que  esteja  em  risco  a  saúde;  -­‐  Avaliar  as  condições  de  segurança  e  funcionamento  das  zonas  envolventes  das  praias  fluviais;  -­‐  Dotar  as  autoridades  competentes  de  informação  sobre  a  localização  e  identificação  dos  fatores  de  risco  existentes  ou  potenciais,  com  vista  à  proteção  da  saúde  das  populações;  -­‐  Colaborar  com  a  entidade  competente  na  fixação  de  normas  de  qualidade  das  águas  balneares  e  na  classificação  das  zonas  balneares;  -­‐  Melhorar  a  articulação  da  Unidade  de  Saúde  Pública  com  as  restantes  entidades  envolvidas;  -­‐   Desenvolver   estudos   orientados   para   a   avaliação   de   perigos   e   fatores   de   risco   para   a   saúde   Pública,   quando   justificados   pelos   dados   ambientais   e/ou  epidemiológicos  designadamente  os  associados  à  qualidade  das  águas  balneares;  -­‐  Desencadear  os  mecanismos  tendentes  à  interdição  quando  se  justificar.  

População-­‐Alvo:   Utilizadores   das   zonas   balneares   interiores   dos   concelhos   que   integram   o   ACES   PIN   I   –   Arganil,   Góis,   Lousã,   Miranda   do   Corvo,   Oliveira   do   Hospital,  Pampilhosa  da  Serra,  Tábua  e  Vila  Nova  de  Poiares.  

Equipa  Coordenadora:   Graça  Correia;  Cristina  Alves;  Conceição  Madeira;  Lúcia  Dias  Onde:   Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  I  –  Arganil,  Góis,  Lousã,  Miranda  do  Corvo,  Oliveira  do  Hospital,  Pampilhosa  da  Serra,  Tábua  e  Vila  Nova  de  Poiares.    

Atividades   Quem   Como   Onde   Quando   Avaliação/  Indicadores  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

106  |  P á g i n a    

1. Elaboração   do   diagnóstico   de  situação   das   zonas   balneares  interiores   -­‐   identificadas,   em  estudo   e   outras   que   sejam  consideradas   relevantes   do   ponto  de  vista  do  risco  para  a  Saúde.  

MSP,  TSA   -­‐  De  acordo  com  a  informação  da  ARH   Unidades  de  Saúde  

Mês  que  antecede  o  início  da  época  balnear  

• Nr.  de   vistorias   efetuadas/Nr.   de  vistorias  previstas  x  100  

2. Conhecimento   das   entidades   de  referência   com   intervenção   nas  águas  balneares  

MSP,  TSA  e  AT   -­‐  Consulta  de  Sites  ou  mediante  informação  da  entidade  coordenadora   Unidades  de  Saúde   Época  

balnear   • Realização  efetiva  

3. Elaboração   do   Programa   Local   de  Vigilância   Sanitária   das   Águas  Balneares  Interiores  

MSP  e  TSA   -­‐  Conforme  portaria  vigente  durante  a  época  balnear   Unidades  de  Saúde  

Mês  que  antecede  o  início  da  época  balnear  

• Realização  efetiva  

4. Preenchimento   do   modelo   B   da  DGS   -­‐   Caracterização   da   Zona  Balnear  

TSA   -­‐   De   acordo   com   o   Anexo   II   da   Norma   n.º9/2011   de  28/04/2011  da  DGS  

Unidades  de  Saúde  e  concelhos  que  integram  o  ACES  

PIN  1  

De  5  em  5  anos  e,  

sempre  que  uma  zona  balnear  

integre  pela  1ª  vez  o  programa  

• Nr.  de  vistorias  efetuadas  /Nr.  de  vistorias  previstas  x  100  

5. Envio  da  cópia  para  a  sede  da  USP,  que   arquiva   e   envia   cópia   para   o  Departamento   de   Saúde   Pública   e  Planeamento  

MSP,  TSA  e  AT   Comunicação  escrita   Unidades  de  Saúde  

Mês  que  antecede  o  início  da  época  balnear  

• Realização  efetiva  

6. Realização  de   colheita  de   amostra  de   água   microbiológicas   e   físico-­‐  químicas  

TSA   -­‐   De   acordo   com   o   Anexo   III   da   Norma   n.º9/2011   de  28/04/2011  da  DGS  

Concelhos  que  integram  o  ACES  

PIN  1  

Época  balnear  

• Nr.   de   colheitas   microbiológicas  realizadas/Nr.   de   colheitas  microbiológicas  previstas  x  100    

 • Nr.   de   colheitas   físico   químicas  realizadas/Nr.   de   colheitas   físico  químicas  previstas  x  100  

7. Realização  de  colheitas  de  amostra  de   água   para   avaliação   da  presença  de  cianobactérias    

TSA  -­‐   De   acordo   com   o   Anexo   III   da   Norma   n.º9/2011   de  28/04/2011  da  DGS  (nas  situadas  em  albufeiras  ou  em  outras  que  se  justifique)  

Concelhos  que  integram  o  ACES  

PIN  1  

Época  balnear  

• Nr.  de  colheitas  de  cianobactérias  realizadas/Nr.   de   colheitas   de  cianobactérias  previstas  x  100  

8. Realização  de  colheitas  de  amostra  de   água   para   avaliação   da  presença  de  salmonella    

TSA    

-­‐   De   acordo   com   o   Anexo   III   da   Norma   n.º9/2011   de  28/04/2011   da   DGS   (nas   que   integram   pela   1ª   vez   o  programa   ou   nas   que   apresentam   antecedentes  históricos  de  má  qualidade)  

Concelhos  que  integram  o  ACES  

PIN  1  

Mês  que  antecede  o  início  da  época  balnear  

• Nr.   de   colheitas   de   Salmonelas  realizadas/Nr.   de   colheitas   de    Salmonelas  previstas  x  100  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

107  |  P á g i n a    

9. Preenchimento   do   modelo   A   da  DGS  -­‐  Ficha  de  Campo   TSA   -­‐   De   acordo   com   o   Anexo   II   da   Norma   n.º9/2011   de  

28/04/2011  da  DGS  

Concelhos  que  integram  o  ACES  

PIN  1  

Época  balnear   • Realização  efetiva    

10. Envio  de  cópia  para  a  sede  da  USP,  que   arquiva   e   envia   cópia   para   o  Departamento   de   Saúde   Pública   e  Planeamento  

MSP  e  AT  -­‐   De   acordo   com   o   Anexo   II   da   Norma   n.º9/2011   de  28/04/2011  da  DGS;    

Unidades  de  Saúde   Época  balnear   • Realização  efetiva  

11. Preenchimento   do   modelo   C   da  DGS   -­‐   Avaliação   da   Zona  Envolvente  

TSA    

-­‐   De   acordo   com   o   Anexo   II   da   Norma   n.º9/2011   de  28/04/2011  da  DGS  

Concelhos  que  integram  o  ACES  

PIN  1  

Início   e   meio  da   época  balnear   e  sempre   que  as   situações  ambientais   o  justifiquem  

• Realização  efetiva    

12. Envio  de  cópia  para  a  sede  da  USP,  que   arquiva   e   comunica  classificação   atribuída   à   zona  envolvente   ao   Departamento   de  Saúde  Pública  e  Planeamento  

MSP,  AT  -­‐   De   acordo   com   o   Anexo   II   da   Norma   n.º9/2011   de  28/04/2011  da  DGS;    

Unidades  de  Saúde  

Após  o  preenchimento  do  modelo  

C  

• Realização  efetiva  

13. Divulgação  da  avaliação  das  zonas  envolventes   à   Câmara   Municipal  ou  à  entidade  exploradora    

MSP,  Assistente  Técnico   -­‐  Comunicação  escrita    

Unidades  de  Saúde  e  concelhos  que  integram  o  ACES  

PIN  1  

Após   a  realização   da  avaliação   da  zona  envolvente  

• Nr.   de   avaliações  comunicadas/Nr.   de   avaliações  efetuadas  x  100  

14. Implementação   de   um   sistema   de  comunicação   e   de   alerta   de  doenças  de  provável  causa  hídrica  

MSP   -­‐   Informação   escrita   ao   Coordenador   da   USP   e   ao  Delegado  Regional  de  Saúde     Unidades  de  Saúde  

Durante  a  Época  

balnear  e  sempre  que  se  justifique  

• Nr.   de   situações  comunicadas/Nr.   de   situações  existentes  x  100  

15. Realização   de   Inquéritos  Epidemiológicos   das   doenças   de  provável  causa  hídrica  

MSP   -­‐  Aplicação  do  inquérito  epidemiológico  

Unidades  de  Saúde  e  concelhos  que  integram  o  ACES  

PIN  1  

Durante  a  Época  

balnear  e  sempre  que  se  justifique  

• Nr.   de   inquéritos   realizados/Nr.  de  doenças  declaradas    x  100  

16. Implementação   de   um   sistema   de  comunicação   e   de   alerta   de  acontecimentos   de   risco   para   a  qualidade   da   água   das   zonas  balneares  

MSP  -­‐   De   acordo   com   o   ponto   4   da   Norma   nº   9/2011   de  28/04/2011   (registo   de   ocorrência;   comunicação   à  USP;  interdição)  

Unidades  de  Saúde   Época  balnear   • Realização  efetiva  

17. Consulta   de   sítios   da   ARH   Centro  (www..snirh.pt;SNIRH;   dados  sintetizados;   águas   balneares;  época   balnear;   tabela)   e   da   ARH  

MSP,  TSA  e  AT   Acesso  a  sites  da  Internet   Unidades  de  Saúde   Época  balnear   • Realização  efetiva  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

108  |  P á g i n a    

                                 

Tejo   (www.arhtejo.pt;  monitorização;   zonas   balneares;  qualidade   das   águas   balneares  2011;  aguas  interiores)  

18. Divulgação   de   informações   à  população   sobre   a   qualidade   da  água   que   visem   a   diminuição   do  risco   consequente   da   sua  utilização  

MSP,  Assistente  Técnico   Divulgação  em  placard  próprio  na  unidade  de  saúde  

Unidades  de  Saúde  e  concelhos  que  integram  o  ACES  

PIN  1  

Época  balnear   • Nr.  de  informações  à  população  

19. Avaliação   da   execução   do  programa  no  ACES  PIN  1  

Equipa  coordenadora  do  

Programa  

-­‐   Realização   de   reuniões   bimestrais   da   equipa  coordenadora  do  programa;  -­‐  Realização  de  reuniões  semestrais  com  as  ELSP  

Sede  da  USP  e  Unidades  de  Saúde  

Ao  longo  do  ano  

• Nr.  de  reuniões  realizadas/Nr.  de  reuniões  previstas  x  100  

• Nr.  de  reuniões  realizadas/Nr.  de  reuniões  solicitadas  x  100  

20. Elaboração   e   divulgação   de  Relatório  de  atividades  

Equipa  coordenadora  do  

Programa  

-­‐  Recolha,  análise  e  tratamento  da  informação  recolhida  pelas  ELSP;  -­‐  Realização  de  reunião  geral  da  USP;    

Sede  da  USP  janeiro  a  março  de  cada  ano  

• Realização  efetiva  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

109  |  P á g i n a    

CRONOGRAMA  DE  ATIVIDADES  

Atividades  

2012/2016  

2012   2013   2014   2015   2016  1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

1                                                                                                                          

2                                                                                                                          

3                                                                                                                          

4                                                                                                                          

5                                                                                                                          

6                                                                                                                          

7                                                                                                                          

8                                                                                                                          

9                                                                                                                          

10                                                                                                                          

11                                                                                                                          

12                                                                                                                          

13                                                                                                                          

14                                                                                                                          

15                                                                                                                          

16                                                                                                                          

17                                                                                                                          

18                                                                                                                          

19                                                                                                                          

20                                                                                                                          

 A  esta  data,  o  enquadramento  normativo  é:  § Decreto-­‐lei  nº  236/98  de  1  de  agosto  –  Estabelece  normas,  critérios  e  objetivos  de  qualidade  com  a  finalidade  de  proteger  o  meio  aquático  e  melhorar  a  qualidade  das  águas  em  função  dos  seus  principais  usos;  § Decreto  –  lei  nº  82/2009  de  2  de  abril  –  Estabelece  as  regras  de  designação,  competência  e  funcionamento  das  entidades  que  exercem  o  poder  de  Autoridade  de  Saúde;  § Decreto  –  lei  nº  135/2009  de  3  de  junho  –  Estabelece  o  regime  de  gestão,  monitorização  e  classificação  da  qualidade  das  águas  balneares  e  de  prestação  de  informação  ao  público  sobre  as  mesmas,  transpondo  para  a  ordem  jurídica  interna  a  diretiva  nº  2006/7/CE  do  Parlamento  Europeu  e  do  Conselho,  de  15  de  fevereiro,  relativa  à  gestão  da  qualidade  das  águas  balneares;  § Circular   normativo   nº   9/DA   de   23   de   abril   de   2011   –   Execução   do   programa   de   vigilância   sanitária   das   zonas   balneares   interiores.

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

110  |  P á g i n a    

3.3.2.3  –  Programa  de  Vigilância  Sanitária  das  Águas  de  Piscinas  

Identificação:   PROGRAMA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DAS ÁGUAS DE PISCINAS Contextualização:   A   procura   de   piscinas   para   atividades   desportivas,   recreativas   e   terapêuticas   tem   sofrido   um   aumento   gradual,   pelo   que   diversas   instituições,  

entidades  públicas  ou  privadas,  têm  tentado  corresponder  a  esta  solicitação  colocando  à  disposição  dos  utilizadores  um  grande  número  de  piscinas.  Nem  sempre  estes  espaços  oferecem  garantias  de  higiene,  saúde  e  segurança  aos  seus  utilizadores  e  também  aos  seus  trabalhadores.  Sendo  a  água  um  ótimo  veículo  para  o  desenvolvimento  de  micro  organismos  e  considerando  os  diversos  perigos  que  poderão  estar  associados  à  sua  utilização  é  fundamental  que  no  desenvolvimento  de  ações  de  vigilância  existam  critérios  uniformizados,  bem  como  seja  garantida  a  existência  de  planos  de  identificação,  monitorização  e  controlo  dos  riscos,  de  modo  a  que  a  saúde  e  segurança  dos  utilizadores,  trabalhadores  e  visitantes  seja  assegurada.  

Objetivo  Geral:   -­‐  Contribuir  para  a  diminuição  /  eliminação  de  riscos  para  a  Saúde  Pública  associados  à  utilização  de  piscinas,  quer  para  os  utilizadores,  quer  para  os  trabalhadores.  

Objetivos  específicos:   -­‐  Promover  a  saúde  e  segurança  dos  utilizadores  e  dos  trabalhadores;  -­‐  Identificar  os  perigos  e  avaliar  os  fatores  de  risco;  -­‐  Criar/  manter  base  de  dados  permanentemente  atualizada;  -­‐  Elaborar  e/ou  atualizar  o  cadastro  das  piscinas;  -­‐  Organizar  processos  individuais  para  cada  uma  das  piscinas  (tipo1  e  tipo  2);  -­‐  Promover  uma  uniformização  de  critérios  e  procedimentos  no  programa  de  vigilância  em  piscinas;  -­‐  Divulgar/Promover  a  organização  do  modelo  do  Livro  de  Registo  Sanitário;  

População-­‐Alvo:   Utilizadores  e  trabalhadores  das  piscinas  dos  concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  I  –  Arganil,  Góis,  Lousã,  Miranda  do  Corvo,  Oliveira  do  Hospital,  Pampilhosa  da  Serra,  Tábua  e  Vila  Nova  de  Poiares.  

Equipa  Coordenadora:   Graça  Correia;  Cristina  Alves;  Conceição  Madeira;  Lúcia  Dias  Onde:   Concelhos  que   integram  o  ACES  PIN   I   –  Arganil,  Góis,  Lousã,  Miranda  do  Corvo,  Oliveira  do  Hospital,  Pampilhosa  da  Serra,  Tábua  e  Vila  Nova  de  

Poiares.    

Atividades   Quem   Como   Onde   Quando   Avaliação/  Indicadores  

1. Elaboração   e   atualização   do  diagnóstico   de   situação   das   piscinas  do   tipo   1   (públicas)   e   tipo   2  (semipúblicas)   e   de   hidroterapia   e  com  fins  terapêuticos  

MSP  e  TSA   -­‐  Vistoria  às   instalações  e/ou  compilação  da  informação  disponível  

Unidades  de  Saúde   Ao  longo  do  ano   • Realização  efetiva  

2. Elaboração  do  cadastro  das  piscinas   MSP  e  TSA   -­‐   De   acordo   com   o   Anexo   I   da   Circular  Normativa  nº  14/DA  de  21/8/2009  da  DGS  

Unidades  de  Saúde   Ao  longo  do  ano   • Nr.   de   piscinas   com   cadastro/Nr.  

Total  de  piscinas  X100  

3. Aplicação   de   questionário   da  avaliação   das   condições   higio-­‐  sanitárias   das   instalações   e   de  funcionamento  das  piscinas    

MSP  e  TSA   -­‐  De  acordo  com  o  Anexo  II-­‐A  e  B  da  Circular  Normativa  nº  14/DA  de  21/8/2009  da  DGS    

Conelhos  que  integram  o  ACES  PIN  1  

Modelo  II-­‐A  –  1.ª  vistoria  e  

posteriormente  de  4  em  4  anos.  Modelo  II-­‐B  -­‐  

• Nr.   de   vistorias   realizadas/Nr.   de  vistorias  previstas  x  100  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

111  |  P á g i n a    

Anual  

4. Envio  de  cópia  para  a  sede  da  USP   MSP  e  TSA   -­‐  De  acordo  com  o  Anexo  II-­‐A  e  B  da  Circular  Normativa  nº  14/DA  de  21/8/2009  da  DGS  

Unidades  de  Saúde  

Mês  posterior  à  aplicação  dos  questionários  

• Realização  efetiva  

5. Verificação   da   existência   do   Livro   de  Registo   Sanitário   e   consulta   do  registo  diário  

MSP  e  TSA  -­‐   Divulgação/promoção   do   Anexo   III   da  Circular  Normativa  nº  14/DA  de  21/8/2009  da  DGS  

Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  1  

Ao  longo  do  ano  (na  vigilância  sanitária  das  

instalações  e/ou  da  colheita  de  

água)  

• Nr.  de  piscinas  com  livro  de  registo  sanitário/Nr.   total   de   piscinas   x  100  

6. Elaboração  do  mapa  de  colheitas     MSP  e  TSA  De   acordo   com   a   Circular   Normativa   nº  14/DA  de  21/8/2009  da  DGS    

Unidades  de  Saúde   1º  Trimestre   • Realização  efetiva  

7. Realização  de  colheitas  de  amostra  de  água   microbiológicas   e   físico   –  químicas  

TSA  -­‐  De  acordo  com  o  estipulado  na  tabela  2  da  Circular  Normativa  nº  14/DA  de  21/8/2009  da  DGS  

Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  1  

Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   colheitas   microbiológicas  realizadas/Nr.   de   colheitas  microbiológicas  previstas  x  100  

 • Nr.   de   colheitas   físico   químicas  realizadas/Nr.   de   colheitas   físico  químicas  previstas  x  100  

8. Comunicação   dos   resultados   das  análises  à  entidade  exploradora   MSP  e  AT   -­‐   De   acordo   com   o   estipulado   na   Circular  

Normativa  nº  14/DA  de  21/8/2009  da  DGS  Unidades  de  

Saúde   Ao  longo  do  ano   • Nr.   de   comunicações/Nr.   de  análises  x  100  

9. Implementação   de   um   sistema   de  comunicação  e  de  alerta  de   situações  adversas   para   a   qualidade   da   água   e  da   saúde   associadas   à   utilização   de  piscinas  

MSP  -­‐  De  acordo  com  o  estipulado  no  anexo  IV  da  Circular  Normativa  nº  14/DA  de  21/8/2009  da  DGS  

Unidades  de  Saúde  

Ao  longo  do  ano  e  sempre  que  se  

justifique  

• Nr.   de   comunicações  realizadas/Nr.   de   situações  adversas  x  100  

10. Realização   de   Inquéritos  Epidemiológicos   de   situações  adversas   para   a   saúde   associadas   à  utilização  de  piscinas.      

MSP   -­‐  Aplicação  do  Inquérito  Epidemiológico  

Unidades  de  Saúde  e  

concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  1  

Ao  longo  do  ano  e  sempre  que  se  

justifique    

• Nr.   de   inquéritos   epidemiológicos  realizados/Nr.   de   situações  adversas  x  100  

11. Divulgação   de   informação   à  população   sobre  a  qualidade  da  água  que   visem   a   diminuição   do   risco  consequente  da  sua  utilização.  

MSP  e  AT   -­‐  Divulgação  em  placard  próprio  na  Unidade  de  Saúde  

Unidades  de  Saúde  e  

concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  1  

Ao  longo  do  ano   • Nr.  de  informações  à  população  

12. Avaliação   da   execução   do   Programa  no  ACES  PIN  1  

Equipa  coordenadora  do  

Programa  

-­‐   Realização   de   reuniões   bimestrais   da  equipa  coordenadora  do  programa;  -­‐   Realização   de   reuniões   semestrais   com   as  ELSP  

Sede  da  USP  e  Unidades  de  

Saúde  Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   reuniões   realizadas/Nr.   de  reuniões  previstas  x  100  

• Nr.   de   reuniões   realizadas/Nr.   de  reuniões  solicitadas  x  100  

13. Elaboração   e   divulgação   do   relatório   Equipa   -­‐   Recolha,   análise   e   tratamento   da   Sede  da  USP   janeiro  a  março   • Realização  efetiva  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

112  |  P á g i n a    

de  atividades.   coordenadora  do  Programa  

informação  recolhida  pelas  EILSP;  -­‐  Realização  de  reunião  geral  da  USP;    

de  cada  ano  

   CRONOGRAMA  DE  ATIVIDADES  

Atividades  

2012/2016  

2012   2013   2014   2015   2016  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

1                                                                                                                          

2                                                                                                                          

3                                                                                                                          

4                                                                                                                          

5                                                                                                                          

6                                                                                                                          

7                                                                                                                          

8                                                                                                                          

9                                                                                                                          

10                                                                                                                          

11                                                                                                                          

12                                                                                                                          

13                                                                                                                          

 A  esta  data,  o  enquadramento  normativo  é:  

§ CNQ   23/93   –   fixa   as   disposições   de   segurança,   higio-­‐   sanitárias,   técnicas   e   funcionais   que   devem   ser   observadas   nas   piscinas   e   nos   estabelecimentos   dedicados   a  atividades  recreativas  aquáticas  correlacionados  de  uso  público.  § Decreto-­‐lei  nº  82/2009  de  2  de  abril  –  estabelece  as  regras  de  designação,  competência  e  funcionamento  das  entidades  que  exercem  o  poder  de  autoridade  de  saúde.  § Circular  normativa  nº  14/da  de  21/08/09  –  uniformiza  procedimentos  relativos  à  vigilância  sanitária  de  piscinas;  § Circular  informativa  n  º  31/da  de  20/08/2009  –  segurança,  higiene  e  saúde  no  trabalho  em  piscinas.  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

113  |  P á g i n a    

3.3.2.4  –  Programa  de  Prevenção  da  Doença  dos  Legionários    

Identificação:   PROGRAMA DE PREVENÇÃO DA DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS Contextualização:   A  Legionella,  bactéria  Gram-­‐negativa  e  intracelular,  está  essencialmente  associada  a  duas  doenças:  A  febre  de  Pontiac  e  a  Doença  dos  Legionários.  Esta  

última  pode  evoluir  para  pneumonia  atípica,  podendo  em  casos  graves,  conduzir  à  morte.  Com  nicho  natural  em  ambiente  aquático  –  lagos,  rios,  nascentes,  solos  húmidos,  zonas  de  águas  estagnadas  –  pode  também  desenvolver-­‐se  em  sistemas  artificiais  de  abastecimento  de  água,  incorporando-­‐se  nas  redes  prediais  de  água  fria  e  quente  e  nos  sistemas  de  ventilação.  A  colonização  e  multiplicação  bacteriana   são   favorecidas   pela   existência   de   temperaturas   elevadas   (20-­‐   50ºC),   existência   de   biofilmes,   águas   estagnadas   e   produtos   resultantes   da  corrosão.  A  infeção  é  transmitida  por  via  aérea,  através  da  inalação  de  gotículas  de  água  contaminada,  sendo  que  nunca  ocorre  transmissão  de  pessoa  para  pessoa  ou  por  ingestão.  Afetando  preferencialmente  fumadores,   imunodeprimidos  e  portadores  de  doenças  crónicas  debilitantes,  ocorre  mais  frequentemente  em  adultos  e  apresenta  um  período  de  incubação  de  dois  a  dez  dias.  Reportada  pela  primeira  vez  em  1979,  a  Doença  dos  Legionários,  desde  1999,  figura  entre  as  doenças  de  declaração  obrigatória  em  Portugal,  integrando  o  Grupo  de  Trabalho  Europeu  para  o  Estudo  de  Infeções  por  Legionella  (EWGLI).  

Objetivo  Geral:   -­‐  Contribuir  para  a  diminuição/eliminação  de  risco  para  a  Saúde  Pública.  

Objetivos  Específicos:   -­‐  Implementar/Manter  em  curso  o  programa  de  prevenção  da  doença  dos  legionários;  -­‐  Promover  uma  uniformização  de  critérios  e  procedimentos;  -­‐  Efetuar  o  levantamento  técnico  das  instalações  de  risco;  -­‐  Avaliar  o  risco  para  a  saúde  dos  utilizadores/  trabalhadores;  -­‐  Promover  a  troca  e  divulgação  de  informação  sobre  a  temática.  

População-­‐Alvo:   Utilizadores  e  trabalhadores  dos  estabelecimentos,  instituições  e  equipamentos  dos  Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  I  –  Arganil,  Góis,  Lousã,  Miranda  do  Corvo,  Oliveira  do  Hospital,  Pampilhosa  da  Serra,  Tábua  e  Vila  Nova  de  Poiares.        

Equipa  Coordenadora:   Graça  Correia;  Cristina  Alves;  Conceição  Madeira;  Lúcia  Dias  

Onde:   Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  I  –  Arganil,  Góis,  Lousã,  Miranda  do  Corvo,  Oliveira  do  Hospital,  Pampilhosa  da  Serra,  Tábua  e  Vila  Nova  de  Poiares.  

Atividades   Quem   Como   Onde   Quando   Avaliação/  Indicadores/  Meta  

1. Atualização   do   cadastro   dos  estabelecimentos/instituições   MSP,  TSA   -­‐  Recolha  de  informação     Unidades  de  Saúde   1º  Trimestre   • Realização  efetiva  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

114  |  P á g i n a    

2. Identificação  das  instalações  de  risco     MSP,  TSA  

-­‐   Através   de   vistoria.   Preenchimento   do  anexo  III  da  C.N.  6/DT  22/4/2004        

Estabelecimentos,  instituições,  locais  identificados  nos  

Concelhos  

1º  Trimestre   • Nr.   de   instalações   de   risco/   Nr.   de  instalações  existentes  X  100  

3. Verificação  da  existência  de  planos  de  gestão   de   risco   das   instalações   e  equipamentos  afetos  aos  edifícios  

 

MSP,  TSA   -­‐   Consulta   e   análise   do   programa   de  gestão  

Estabelecimentos,  instituições,  locais  identificados  nos  

Concelhos  

Ao  longo  do  ano  • Nr.   de   inspeções   sanitárias  

realizadas/Nr.   de   inspeções  sanitárias  previstas  X  100  

4. Elaboração   do   mapa   com  calendarização  das  colheitas   MSP,  TSA  

-­‐  De  acordo  com  o  programa  de  vigilância  da  USP  do  ACES  PIN  1  e  tendo  em  conta  a  identificação  dos  pontos  críticos.  

Unidades  de  Saúde   1.º  Trimestre   • Realização  efetiva  

5. Realização  de  colheita  de  amostra  de  água  para  pesquisa  de  Legionella.   TSA  

-­‐   Conforme   orientações   emanadas   pelo  Instituto   Nacional   de   Saúde   Dr.   Ricardo  Jorge   e   do   anexo   III   da   CN.   6/DT   de  22/04/2004  

Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  1   Ao  longo  do  ano   • Nr.   de   colheitas   realizadas/   Nr.   de  

colheitas  previstas  X  100  

6. Comunicação   dos   resultados   das  análises   efetuadas   aos   responsáveis  pelas  instituições,  estabelecimentos  e  equipamentos  

MSP,  Assistente  Técnico  

-­‐  Comunicação  escrita     Unidades  de  Saúde   Ao  longo  do  ano   • Nr.  de  incumprimentos  enviados/  Nr.  total  de  incumprimentos  X  100  

7. Realização   de   Inquéritos  Epidemiológicos   –   estudo  epidemiológico  de  caso  

MSP  -­‐   Aplicação   de   Inquérito   Epidemiológico  de  acordo   com  o  disposto  no  anexo   II  da  C.N.  nº  6  /DT  de  22/04/2004    

Unidades  de  Saúde  e  concelhos  que  

integram  o  ACES  PIN  1  

Conhecimento  da  existência  de  um  

caso  

• Nr.   de   inquéritos   epidemiológicos  realizados/   Nr.   de   casos   notificados  X  100  

8. Realização   de   Inquéritos  Epidemiológicos  –  estudo  ambiental   MSP,  TSA   -­‐   De   acordo   com   o   disposto   no   anexo   III  

da  C.N.  nº  6  /DT  de  22/04/2004    

Unidades  de  Saúde  e  concelhos  que  

integram  o  ACES  PIN  1  

Conhecimento  da  existência  de  um  

caso  

• Nr.   de   inquéritos   epidemiológicos  realizados/  Nr.  de  casos  confirmados  X  100  

9. Realização  de  colheita  de  amostra  de  água   para   confirmação   da   presença  de  Legionella  

TSA  

-­‐   Conforme   orientações   emanadas   pelo  Instituto   Nacional   de   Saúde   Dr.   Ricardo  Jorge  e  dos  anexos  III  e  V  da  CN.  6/DT  de  22/04/2004  

Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  1  

Conhecimento  da  existência  /suspeita  

de  um  caso  

• Nr.   de   colheitas   realizadas/   Nr.   de  casos  suspeitos  X  100  

10. Envio   do   inquérito   epidemiológico   à  Divisão  das  Doenças  Transmissíveis     MSP  

-­‐  Rede   informática  do  sistema  de  alerta  e  resposta   apropriada   (SARA),   ou   do  modelo   do   anexo   II,   da   C.   N.   nº   6/DT   de  22/04/2004    

Unidades  de  Saúde  Nas  duas  semanas  

seguintes  à  notificação  do  caso  

• Realização  efetiva  

11. Envio   do   inquérito   epidemiológico   e  do  relatório  ambiental  preliminar,  ao  Departamento   de   Saúde   Pública   e  Planeamento  da  ARS  Centro  

 

MSP  e  Assistente  Técnico  

-­‐  Comunicação  escrita   Unidades  de  Saúde   Em  simultâneo  com  o  envio  à  DT/DGS   • Realização  efetiva  

12. Envio   do   relatório   final   do   inquérito  epidemiológico,   incluindo  conclusões  do  estudo  ambiental   à  DT/  DGS  e  ao  

MSP  e  Assistente  Técnico  

Comunicação  escrita   Unidades  de  Saúde  Até  seis  semanas  

após  a  notificação  do  caso  

• Realização  efetiva  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

115  |  P á g i n a    

Departamento   de   Saúde   Pública   e  Planeamento  da  ARS  Centro  

13. Realização   de   sessões   de  informação/esclarecimento   com  todos   os   gestores/responsáveis   dos  estabelecimentos/instituições   do  ACES  PIN  1  

DSPP  da  ARS  Centro,  IP  e  USP  do  ACES  

PIN  1  

-­‐  Realização  de  reunião   Sede  da  USP   2013   • Nr.   de   sessões   realizadas/   Nr.   de  sessões  previstas  X  100  

14. Avaliação   da   execução   do   Programa  no  ACES  PIN  1  

Equipa  coordenadora  do  programa  

-­‐   Realização   de   reuniões   bimestrais   da  equipa  coordenadora  do  programa;  -­‐   Realização   de   reuniões   semestrais   com  as  EILSP    

Sede  da  USP  e  Unidades  de  Saúde   Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   reuniões   realizadas/Nr.   de  reuniões  previstas  x  100  

• Nr.   de   reuniões   realizadas/Nr.   de  reuniões  solicitadas  x  100  

15. Elaboração  e  divulgação  do  Relatório  de  atividades.  

Equipa  coordenadora  do  programa  

-­‐   Recolha,   análise   e   tratamento   da  informação  recolhida  pelas  EILSP;  -­‐  Realização  de  reunião  geral  da  USP;  -­‐  Envio  do  documento  para  o  DE,  CC  e  UF  

Sede  da  USP   janeiro  a  março  de  cada  ano   • Realização  efetiva  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

116  |  P á g i n a    

CRONOGRAMA  DE  ATIVIDADES  

Atividades  

2012/2016  

2012   2013   2014   2015   2016  1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

1                                                                                                                          

2                                                                                                                          

3                                                                                                                          

4                                                                                                                          

5                                                                                                                          

6                                                                                                                          

7                                                                                                                          

8                                                                                                                          

9                                                                                                                          

10                                                                                                                          

11                                                                                                                          

12                                                                                                                          

13                                                                                                                          

14                                                                                                                          

15                                                                                                                          

 A  esta  data,  o  enquadramento  normativo  é:  § Circular  normativa  05/DEP  de  22/04/2004  –  Programa  de  vigilância  epidemiológica  integrada  da  Doença  dos  legionários:  notificação  clínica  e  laboratorial  de  casos;  § Circular  normativa  06/DT  de  22/04/2004  –  Programa  de  vigilância  epidemiológica  integrada  da  Doença  dos  legionários:  investigação  epidemiológica;  § Portaria  1071/98  de  31/12  –  Aprova  a  tabela  das  doenças  de  declaração  obrigatória,  ordenada  de  acordo  com  o  código  da  10ª  revisão  da  classificação  internacional  das  doenças  (CID),  e  utilizando  a  respetiva  nomenclatura  nosológica,  conforme  a  deliberação  nº  131/97  de  27  de  julho;    § Decreto-­‐Lei   nº   79/2006,   de   4   de   abril   –   Regulamento   dos   Sistemas   Energéticos   de   Climatização   em  Edifícios.   No     artº   9   estabelece   que   as   auditorias   da  QAI   incluem  também  a  pesquisa  da  presença  de  colónias  de  Legionella  em  amostras  de  água  recolhidas  nos  locais  de  maior  risco.  

 

 

 

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

117  |  P á g i n a    

3.3.2.5  –  Programa  de  Gestão  de  Resíduos  Hospitalares    

Identificação:   PROGRAMA DE GESTÃO DE RESÍDUOS HOSPITALARES Contextualização:   Nos  serviços  que  prestam  cuidados  de  saúde,  quando  falamos  em  resíduos  referimo-­‐nos,  obrigatoriamente,  a   todos  os  desperdícios  e  ou  materiais  

que,   após   o   seu   uso,   terão   que   sofrer   um   acondicionamento,   encaminhamento   e   tratamento   próprios   de   forma   que   possibilite   a   sua   reutilização,  valorização  e  ou  eliminação  em  segurança.  Segurança,  em  saúde,  deve  entender-­‐se  como  a  mínima  probabilidade  possível  de  prejudicar/molestar  quem  manipula  ou  utiliza  um  determinado  produto   ou   objeto   e,   de   uma   forma   indireta,   a   comunidade   (saúde   pública)   sob   a   forma   de   agressão   ambiental   se   esses   resíduos   não   forem  convenientemente  tratados.  Com  o   intuito,   talvez,  de  sistematizar  entendeu  o   legislador  designar  de  resíduos  hospitalares,   todos  aqueles  que  são  produzidos  em  unidades  que  prestam  cuidados  de  saúde  ou  que,  de  algum  modo,  se  lhes  possam  equiparar  (p.  ex.  laboratórios  de  análises  e  de  investigação;  clínicas  veterinárias,  etc.).  Assim,  o  Despacho  242/96,  do  Gabinete  da  Ministra,  publicado  no  DR,  II  Série,  N.º  187  de  13/08/1996,  considerou  que  os  resíduos  hospitalares  são  objeto  de  tratamento  apropriado  e  diferenciado  consoante  os  grupos  que  aí  definiu,  em  número  de  quatro  –  Grupo  I  (equiparáveis  a  urbanos);  Grupo  II  (hospitalares  não  perigosos);  Grupo  III  (hospitalares  de  risco  biológico)  e  Grupo  IV  (hospitalares  específicos).  

Objetivo  Geral:   • Contribuir   para   a   aplicação   das   orientações   contidas   no   despacho   242/96,   de   classificação   de   resíduos   hospitalares,   no   sentido   da  implementação  de  um  plano  de  gestão  dos  resíduos  hospitalares;  

• Implementar  o  cumprimento  do  registo  de  resíduos;  • Implementar  a  recolha  separativa  dos  resíduos  valorizáveis  e  todos  os  resíduos  pertencentes  a  fluxos  especiais.  

Objetivos  Específicos   • Promover   atividades   de   informação   e   sensibilização   a   todos   os   profissionais,   em   cada   unidade   prestadora   de   cuidados   de   saúde,   para   uma  eficiente  gestão  dos  resíduos  hospitalares;  

• Atualização  do  Manual  de  Procedimentos;  • Reformulação  dos  suportes  de  informação,  sempre  que  necessário;  • Implementar  procedimentos  uniformes  e  extensíveis  a   todas  as  unidades  produtoras  de  resíduos  hospitalares,  do  ACES  PIN  1,   cumprindo  os  

normativos  legais.  População-­‐Alvo:   8  unidades  de  saúde  do  ACES  PIN  1  

Equipa  Coordenadora:   Alexandra  Vieira,  Avelino  Antunes,  Cristina  Alves,  Henrique  Mendes  

Onde:   Concelhos   que   integram  o  ACES  PIN   I   –  Arganil,   Góis,   Lousã,  Miranda  do  Corvo,  Oliveira   do  Hospital,   Pampilhosa   da   Serra,   Tábua   e  Vila  Nova  de  Poiares.  

Atividades   Quem   Como   Onde   Quando   Avaliação/  Indicadores/  Meta  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

118  |  P á g i n a    

1. Realização  de  Auditorias  Internas   EILSP  -­‐   Aplicação   de   Ficha   de   Levantamento   de  Necessidades   nas   Unidades   de   Saúde   do  ACES  PIN  1  

Unidades  de  Saúde  (sede  e  extensões)   1.º  semestre  

• Nr.   total   de   vistorias  realizadas/Nr.  total  de  vistorias  previstas  x  100              

• Realização   efetiva   do   relatório  final  

2. Divulgação  do  programa  de  RH   Equipa  Local  de  RH   -­‐  Realização  de  reunião  de  serviço   Unidades  de  Saúde   2.º  trimestre  

• Nr.   total   de   reuniões  realizadas/Nr.  total  de  reuniões  previstas  x  100              

3. Elaboração  do  Relatório  Anual   EILSP   -­‐  Preenchimento  da  ficha  de  registo  anual  da  produção  de  resíduos   Unidades  de  Saúde  

Até  final  do  mês  de  janeiro  do  ano  seguinte  

• Nr.   total   de   registos  realizados/Nr.   total  de  registos  x  1000  

4. Atualização   do   Diagnóstico   de  situação  

Equipa  coordenadora  do  programa  

-­‐   Tratamento   dos   dados   recolhidos   pela  aplicação   da   Ficha   de   Levantamento   de  Necessidades  

Sede  da  USP  do  ACES  PIN  1   2º  semestre   • Realização  efetiva  

5. Atualização   do  Manual   de   gestão   de  RH  

Equipa  coordenadora  do  programa  

-­‐  Consulta  e  análise  da  legislação  em  vigor  e  de   orientações   técnicas   do   Ministério   da  Saúde  

Sede  da  USP   2º  semestre   • Nr.   reuniões   realizadas/Nr.   de  reuniões  previstas  x  100  

6. Realização  de  Auditorias  externas  Equipa  

coordenadora  do  programa  

-­‐   Através   de   vistorias   com   aplicação   de  ChecK-­‐list  (anexo  II  do  manual  de  gestão  de  RH)  

Unidades  de  Saúde   Em  datas  a  definir   • Nr.  de  auditorias  realizadas/Nr.  de  auditorias  previstas  x  100  

7. Registo   da   quantidade   de   resíduos  produzidos   na   plataforma   eletrónica  SIRAPA  

Equipa  coordenadora  do  programa  

-­‐  Através  da  aplicação  informática  existente  para  o  efeito  

Portal  da  Agência  Portuguesa  do  Ambiente  

Até  31  de  março  do  ano  seguinte  à  produção  dos  resíduos  

• Nr.   registos   efetuados/Nr.   de  registos  previstas  x  100  

8. Avaliação   da   execução   do   Programa  no  ACES  PIN  1  

Equipa  coordenadora  do  Programa  

-­‐   Realização   de   reuniões   bimestrais   da  equipa  coordenadora  do  programa;  -­‐  Realização  de   reuniões  semestrais   com  as  Equipas  Locais  de  RH  

Sede  da  USP  e  Unidades  de  Saúde   Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   reuniões   realizadas/Nr.  de  reuniões  previstas  x  100  

• Nr.   de   reuniões   realizadas/Nr.  de  reuniões  solicitadas  x  100  

9. Elaboração  e  divulgação  do  Relatório  de  Atividades  

Equipa  coordenadora  do  Programa  

-­‐  Preenchimento  da  ficha  de  registo  anual  da  produção  de  resíduos;  -­‐   Recolha,   análise   e   tratamento   da  informação  recolhida  pelas  EILSP;  -­‐  Realização  de  reunião  geral  da  USP;  -­‐  Envio  do  documento  para  o  DE,  CC  e  UF  

Sede  da  USP   Janeiro  a  março  de  cada  ano   • Realização  efetiva  

       

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

119  |  P á g i n a    

CRONOGRAMA  DE  ATIVIDADES  

Atividades  

2012/2016  

2012   2013   2014   2015   2016  1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

1                                                                                                                          

2                                                                                                                          

3                                                                                                                          

4                                                                                                                          

5                                                                                                                          

6                                                                                                                          

7                                                                                                                          

8                                                                                                                          

9                                                                                                                          

 

 

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

120  |  P á g i n a    

3.3.2.6  –  Programa  das  Temperaturas  Extremas  Adversas    

Identificação:   PROGRAMA DAS TEMPERATURAS EXTREMAS ADVERSAS Contextualização:   As  alterações  climáticas  -­‐  designadamente  os  fenómenos  climáticos  extremos  -­‐  constituem  uma  nova  categoria  de  ameaças  para  a  saúde  pública,  pelo  

que  as  preocupações  políticas,  sociais,  ambientais  e  de  saúde  pública  desses  fenómenos  aumentaram,  na  Europa,  nos  últimos  anos.  A  sensibilidade  do  centro  hipotalâmico  da  sede  nos  idosos  encontra-­‐se  fisiologicamente  diminuída,  o  que  faz  com  este  seja  um  grupo  particularmente  predisposto   à   desidratação.   Outros   grupos   vulneráveis   incluem   as   crianças   de   tenra   idade   (até   3   anos),   os   doentes   com   patologias   com   rebate  hemodinâmico,  os  doentes  mentais  e  os  medicados  com  fármacos  que  possam  influir  na  termorregulação  (caso  dos  anti-­‐histamínicos)  ou  predispor  à  desidratação  (caso  dos  diuréticos).  Além   dos   riscos   para   a   saúde   humana   resultantes   da   agudização   de   problemas   do   foro   cardiorespiratório   e  metabólico,   as   alterações   extremas   de  temperatura  estão  associadas  a  diversas  patologias  que  podem  mesmo  provocar  a  morte.  A  Direção-­‐geral   da   Saúde   implementou   pela   primeira   vez   em  2004   o   Plano   de   Contingência   para   as  Ondas   de   Calor   (PCOC),   denominado   Plano   de  Contingência  para  as  Temperaturas  Extremas  Adversas/Módulo  Calor  (PCTE-­‐Calor),  a  partir  de  2011.  O  módulo  Calor  do  PCTE  entra  em  vigor  de  15  de  maio  a  30  de  setembro,  de  cada  ano.  

Objetivo  Geral:   -­‐  Minimizar  os  efeitos  das  temperaturas  extremas  (frio/calor)  na  saúde  das  populações  do  ACES  PIN  1  Objetivos  Específicos   -­‐  Diminuir  a  mortalidade  e  morbilidade  durante  as  vagas  de  frio  e  de  calor;  

-­‐  Promover  a  articulação  entre  as  equipas   locais  e  os  parceiros  considerados   relevantes,  nos   respetivos  concelhos   (bombeiros  voluntários,  proteção  civil,  padres,  agrupamentos  de  escolar,  IPSS’s);  -­‐  Articular-­‐se  com  os  responsáveis  das  unidades  de  saúde  (públicas  e  privadas)  da  sua  área  de  influência  tendo  em  vista  a  recolha,  em  tempo  útil,  de  informação  de  morbimortalidade  presumivelmente  relacionada  com  o  frio/calor;  -­‐   Assegurar,   através   da   Unidade   de   Saúde   Pública   Local   a   avaliação   e   gestão   do   risco   e   promover   a   tomada   atempada   de  medidas   de   prevenção   e  controlo;  -­‐   Capacitar   a   população   em   geral   e   os   grupos   vulneráveis   em   particular,   sobre   medidas   e   procedimentos   a   adotar   em   situação   de   temperaturas  extremas;  -­‐  Reforçar  a  vacinação  da  gripe,  essencialmente  nos  grupos  vulneráveis.  

População-­‐Alvo:   População  da  área  de  abrangência  do  ACES  PIN  1  Equipa  Coordenadora:   Maria  Guiomar  Sarmento;  Alexandra  Garcia;  Alexandra  Vieira;  Conceição  Madeira  

Onde:   Concelhos  que  integram  o  ACES  PIN  1  

Atividades   Quem   Como   Onde   Quando   Avaliação/  Indicadores  

1. Realização   e   atualização   do  diagnóstico  de  situação  

Equipa  coordenadora  do  

Programa  

-­‐   Realizar   vistorias   às   instituições  prestadoras   de   cuidados   (centros   de   dia,  lares,  escolas,  jardins  de  infância);  -­‐  Preenchimento  do  Mapa  –  Diagnóstico  de  Situação;  -­‐   Envio   posterior   para   a   Equipa  

Sede  USP  e  Unidades  de  Saúde  

De  fevereiro  a  março  de  cada  ano   • Realização  efetiva  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

121  |  P á g i n a    

Coordenadora  do  Programa  (sede  da  USP)  

2. Elaboração   e   divulgação   do   PCTE   –  Frio/Calor  do  ACES  PIN  1  

Equipa  coordenadora  do  

Programa  

-­‐   De   acordo   com   as   orientações   da   DGS   e  do   Grupo   Coordenador   Regional   da   ARS  Centro,  IP;  -­‐   Dar   conhecimento   ao   coordenador   da  USP  e  às  equipas  de  trabalho  locais  

Sede  da  USP   abril  de  cada  ano   • Realização  efetiva  

3. Elaboração  e  implementação  do  PCTE  –  Frio/Calor  concelhio   Equipa  Local  

-­‐  De  acordo  com  as  orientações  da  DGS,  do  Grupo   Coordenador   Regional   da   ARS  Centro,  IP  e  do  ACES  PIN  1;  -­‐  Constituição  da  equipa  local;  -­‐   Envio   do   PCTE   para   a   Equipa  Coordenadora  do  Programa  (sede  da  USP),  até  ao  dia  31  de  maio  

Unidades  de  Saúde   maio  de  cada  ano   • Realização  efetiva  

4. Implementação   do   sistema   de  comunicação  e  de  alerta  de  risco.  

Equipa  coordenadora  do  

Programa  

-­‐   Elaboração   de   Boletim   Informativo,  quinzenalmente,   e   sua   divulgação   pelas  unidades   de   saúde,   parceiros   locais   e  população;  -­‐   Envio   de   ofício/sms   para   os  coordenadores   das   Unidades   de   Saúde   e  parceiros   locais,   em   caso   de   alteração   do  nível  de  alerta;  -­‐   Divulgar   as   orientações   técnicas  pertinentes   da   DGS   aos   profissionais   de  saúde,   parceiros   locais   e   comunidade   em  geral  

Sede  da  USP  e  concelhos   Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   boletins  elaborados/Nr.   De   boletins  previstos  x  100  

 • Nr.   de   alertas  

comunicados/Nr.   total   de  alertas  x  100  

5. Realização   de   materiais   para   a  sensibilização   da   população   e  profissionais  de  saúde  

Equipa  coordenadora  do  

Programa  

-­‐   De   acordo   com   as   orientações   da  DGS/ARS  Centro,  IP   Sede  da  USP   Ao  longo  do  ano   • Realização  efetiva  

6. Divulgação  de  informação  à  população  sobre  os  riscos  para  a  saúde   Equipa  local  

-­‐  Realização  de  ações  de  sensibilização;  -­‐   Divulgar   materiais   considerados  pertinentes   para   a   sensibilização   da  população   (folhetos,   cartazes,   flyers),  realizados   pela   DGS,   ARS   Centro   e   ACES  PIN  1  

Concelhos  e  Unidades  de  Saúde   Ao  longo  do  ano   • Nr.   de   ações   realizadas/Nr.  

de  ações  previstas  x  100  

7. Realização   de   visitação   domiciliária   a  idosos  e  outros   indivíduos  da  área  de  influência,   que   vivem   em   condições  precárias  e  de  isolamento  social  

Equipa  local  

-­‐  Identificação  dos  grupos  vulneráveis;  -­‐   Deslocação   ao   domicílio   dos   utentes   em  articulação   com   as   Equipas   de   Saúde  Familiar  

Concelhos   Ao  longo  do  ano  • Nr.   de   visitas   domiciliárias  

realizadas/Nr.   total   de  visitas  planeadas  x  100  

8. Promoção   de   medidas   adequadas,  sempre   que   se   verifiquem   situações  especiais   (grandes   concentrações   de  pessoas,   eventos   desportivos,  

Equipa  local  

-­‐   Registo   dos   eventos   relevantes   para   a  saúde   pelos   médicos   e   corporações   de  Bombeiros   Voluntários,   em   modelo  próprio;  

Unidades  de  Saúde  e  Concelhos   Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   eventos   registados   e  analisados/Nr.   total   de  eventos  ocorridos  x  100  

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

122  |  P á g i n a    

concertos)   -­‐  Proceder  à  análise  dos  resultados.  9. Determinação   das   taxas   de   cobertura  

vacinal  do  ACES  PIN  I,  relativamente  à  vacina  da  gripe  

Equipa  Local  -­‐   Consulta   do   SINUS   VACINAÇÃO   e  agregação   dos   dados   das   Unidades   de  Saúde  do  ACES  PIN  1  

Unidades  de  Saúde   janeiro  e  julho  de  cada  ano   • Realização  efetiva  

10. Avaliação   da   execução   do   PCTE   –  Frio/Calor  

Equipa  coordenadora  do  

programa  

-­‐   Realização   de   reuniões   bimestrais   da  equipa  coordenadora  do  programa;  -­‐  Realização  de  reuniões  semestrais  com  as  EILSP  

Sede  da  USP  e  Unidades  de  Saúde   Ao  longo  do  ano  

• Nr.   de   reuniões  realizadas/Nr.   de   reuniões  previstas  x  100  

• Nr.   de   reuniões  realizadas/Nr.   de   reuniões  solicitadas  x  100  

11. Elaboração   e   divulgação   do   Relatório  de  Atividades  

Equipa  coordenadora  do  

programa  

-­‐   Recolha,   análise   e   tratamento   da  informação  recolhida  pelas  EILSP;  -­‐  Realização  de  reunião  geral  da  USP;  -­‐   Envio   do   documento   para   o   DR,   CC   e  Unidades  Funcionais  

Sede  da  USP   janeiro  a  março  de  cada  ano   • Realização  efetiva  

 

CRONOGRAMA  DE  ATIVIDADES  

Atividades  

2012/2016  

2012   2013   2014   2015   2016  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

1.º  trimestre  

2.º  trimestre  

3.º  trimestre  

4.º  trimestre  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

Janeiro  

Fevereiro  

Março  

Abril  

Maio  

Junho  

Julho  

Agosto  

Setembro  

Outubro  

Novem

bro  

Dezem

bro  

1                                                                                                                          

2                                                                                                                          

3                                                                                                                          

4                                                                                                                          

5                                                                                                                          

6                                                                                                                          

7                                                                                                                          

8                                                                                                                          

9                                                                                                                          

10                                                                                                                          

11                                                                                                                          

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PLANO  DE  AÇÃO   2012/2016    

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4  –  CONSIDERAÇÕES  FINAIS  

O  caminho  a  percorrer  será  longo,  mas  com  o  esforço  de  todos  os  profissionais  que  integram  a  

USP   do   ACES   PIN   1,   da   sociedade   civil   e   das   organizações   de   saúde   tentaremos   melhorar   a  

qualidade   de   vida   da   população.   Para   tal   acontecer,   grandes   desafios   na   saúde   pública   são  

necessários,  neste  século  em  constante  mutação:  

§ Alteração  do  foco  de  intervenção,  do  tratamento  das  patologias  para  a  promoção  da  saúde  

e  prevenção  da  doença;  

§ Uma   melhoria   contínua   dos   cuidados,   através   de   uma   avaliação   dos   serviços   e   dos  

profissionais  do  modo  a  garantir  uma  satisfação  dos  cidadãos.  

Cabe  aos  profissionais  da  USP  contribuir  de  modo  proactivo  para  o  seu  prestígio,  mas  acima  de  

tudo  ter  a  noção  da  perceção  do  risco  e  da  promoção  de  vida  saudável.