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Plano Próprio - ASFOC2 Junho - 2006 • Jornal da ASFOC Nós, associados da Unifoc, temos discutido muito ... Rogério Lannes Rocha - Diretor-Geral Paulo César de Castro Ribeiro

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2 Junho - 2006 • Jornal da ASFOC

Nós, associados da Unifoc, temos discutido muitopara saber o futuro de milhões de brasileiros ex-cluídos. As medidas paliativas que vêm sendo to-madas só fazem ampliar as desigualdades sociais.

A violência que aconteceu no estado de São Pau-lo, onde a maior cidade da América Latina foi dura-mente atingida por uma onda de ataques irracio-nais, poderia ter acontecido em qualquer parte doBrasil, e mesmo assim o resultado seria o mesmo.

A tecla que batemos é a mesma que gerações jábateram. Não basta fazer repressão, pois a ex-clusão má e perversa vem das elites sociais quetransitam pelo poder alargando seus privilégios,e não permitem a aproximação dos sem-teto, dosdescamisados e dos que passam fome. É precisoter a consciência de que milhões de brasileirosvivem abaixo da linha da pobreza e este estadode coisas só faz aumentar as diferenças sociais.É necessário que o governo como um todo tenhapropostas concretas para evitar um futuro de in-certezas.

É importante dizer que aqueles que agora chama-mos erroneamente de pivetes, na verdade, sãoos excluídos que em pouco tempo poderão ser osmarginalizados de amanhã.

Quem caminha pelas nossas praças públicas, se éque tem coragem para tanto, certamente en-contrará centenas de adultos, adolescentes e cri-anças tomando conta daquilo que um dia foi áreade lazer. – Culpa deles? - Não, da sociedadeglobalizada.

O governo atende, não sei se correto, algunsmilhões de brasileiros, mas que não correspon-dem a 1/3 dos necessitados. Dizer eu já fiz umaparte e pretendo fazer muito mais não significa ri-gorosamente nada, já que o próprio governo seencarrega de dizer que quem tem fome nãopode esperar.

As políticas públicas do governo só sairão dopapel quando houver sinceridade nas propos-tas e acabarem as politicagens existentes e inte-resseiras.

As eleições vêm aí – quem viver verá. Uma coisanesse momento é certa: o índice de rejeição aoscandidatos é uma grandeza.

Antes que a globalização acabe com nossos ideaise venha acabar com nossos sonhos é preciso,mais uma vez, acreditar que o Brasil é viável.

Alguém disse uma vez: “Se alguém não faz tudo oque pode o tempo todo é como se não tivesse feitoabsolutamente nada...”.

Por Antônio Humberto da Costa*

A

Agora é o

Rogério Lannes Rocha - Diretor-GeralPaulo César de Castro Ribeiro - Vice-DiretorJusta Helena Braga Franco - Diretora Administrativa-FinanceiraLúcia Helena da Silva - Diretora SecretáriaAlcimar Pereira Batista - Diretor de Assistência ao AssociadoPaulo Henrique Scrivano Garrido - Diretor de EsportesJoão Carlos de Freitas Borges - Diretor Sócio-Cultural

SUPLENTESRoberto LopesMaria de Fátima B. de SouzaRita Regina GuimarãesUmberto Trigueiros LimaMárcia Maria Araújo PimentaMarcos Besserman ViannaÁlvaro Fúncia Lemme

As informaçõescontidas nos artigosassinados e informespublicitários são deinteira responsabilidadede seus autores.

DIRETORIA DA ASFOC

DEPARTAMENTODE COMUNICAÇÃO

CONSELHO FISCALAlex Alexandre MolinaroNilma Valéria C. FerreiraTadeu M. ChemontVânia BuchmullerMurilo M. Krawczuk

Gerência de ComunicaçãoJesuan XavierEquipeFernando TaylorCassiano Pinheiro (Estágio)

FotografiaJesuan XavierFernando TaylorCassiano PinheiroDivulgaçãoJorge Vieira

Programacão VisualF.Tavares ProduçõesGráficas e Editoriais LtdaImpressãoWal PrintGráfica e Editora

(21) [email protected]

E-mail: [email protected]

* Diretor Executivo da União dos Aposentadosda Fundação Oswaldo Cruz (Unifoc)

Prédio de Expansão -Av.Brasil, 4036 -2º andar - Manguinhos,RJ - CEP 21040-360

SL. 216ASalão de Beleza3882-9032CorredoresCantina / Expositores3882-4914 / 3882-4912

SL. 200Odontologia – 3882-9027SL. 214Jurídico – 3882-9025Seguros3882-9026 / 8103-9170

SL. 216Secretaria – 3882-9034Administração3882-9030 / 3882-9040

Sede provisória da ASFOC

pós longa batalha para garantir a efetiva implementação do acordofeito com o governo no fim do ano passado, que prevê reajuste de15% no vencimento básico da carreira de Ciência e Tecnologia - um

feito realmente para se comemorar - temos que canalizar nossa energia paraassegurarmos que uma outra Medida Provisória seja editada nos próximosdias: a que contemple a criação do Plano de Carreira da Fiocruz. As MPstornam imediatos o aumento e a possibilidade de opção pelo novo plano, masnão dispensam nossa vigilância e pressão para a sua aprovação pelo Con-gresso nos prazos previstos.

A luta nunca pára. É assim mesmo! Em outra frente, lançamos oficialmente acampanha Por uma Fiocruz Realmente Saudável. No miolo do Jornal, regis-tramos o início do movimento que visa diagnosticar e cobrar soluções para ascondições de trabalho e a saúde do trabalhador na Fundação.

Reconhecendo a importância do esporte para estimular a socialização e amelhora nas condições físicas, que trarão respostas positivas para a saúde dotrabalhador, centramos esforços também no sentido de viabilizar melhoresinstalações para as práticas esportivas. Na página 8, detalhamos os investi-mentos que estão sendo feitos na área esportiva da Asfoc.

Tivemos ainda o prazer, na Semana do Trabalhador, de reinaugurar o EstaçãoAsfoc. Em meio a uma bela festa, os trabalhadores desfrutaram do novoespaço, concebido pelos arquitetos da Dirac, bem mais amplo e iluminado.Esperamos que o local seja palco ainda de muitas confraternizações. Usu-frua. Assim como este jornal e a própria Asfoc, ele é todo seu!

Para onde milhõesde brasileirosestão indo?

E D I T O R I A L

Plano Próprio

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3Jornal da ASFOC • Junho - 2006

A pressão e a mobilização dos trabalhadores da Fiocruz e da Carreira deCiência e Tecnologia, que lutam desde o início do ano passado ga-

rantiu que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinasse Medi-da Provisória (nº295), em 29 de maio, que dá 15% de aumento no vencimentobásico dos servidores de Ciência e Tecnologia. O reajuste, retroativo a feverei-ro, contempla ativos e aposentados e tem efeito imediato.

Tal ação foi precedida por muito trabalho. Foram inúmeras e duras as negocia-ções com várias esferas do governo federal para fazer com que os ministérios doPlanejamento, Saúde e Ciência e Tecnologia, e parlamentares de diversas ban-cadas, se sensibilizassem com nossa causa.

Vale lembrar que, durante todo este período, os servidores da Fiocruz realizaramuma série de assembléias, grupões, manifestações e paralisações, sempre colo-cando a campanha salarial de C&T como um dos pontos principais de sua pautade reivindicações. Apenas no mês passado, foram duas greves de 24 horas: nosdias 10 e 17 de maio. Ambas tiveram excelente participação dos trabalhadores eboa repercussão na mídia.

Na segunda paralisação, com portões fechados,mantivemos apenas 10% da força de trabalhopara assegurar plantões em atividades essenci-ais. Em Bio-Manguinhos, por exemplo, organi-zamos a entrada de um quinto dos trabalhado-res para garantir que não houvesse perda deinsumos na produção de vacinas. Em Far-Man-guinhos esta fração foi de um décimo.

No Instituto de Pesquisas Evandro Chagas (Ipec),para não prejudicar a população, houve triagem naportaria principal e os pacientes que não puderamser atendidos foram remarcados e receberam lan-che e dinheiro para a passagem de volta para casa.

Fora do Rio de Janeiro, pararam as unidades de Ma-naus, Salvador, Belo Horizonte e Brasília, que estevepresente com servidores e faixas em manifestaçãoorganizada pelo Fórum de Ciência e Tecnologia(foto da capa).

Na primeira paralisação (10/05), com ocupaçãodo Campus, tivemos debates de interesse dostrabalhadores. Direh, Ipec, Politécnico e Institu-to Fernandes Figueira reuniram mais de 100 tra-balhadores cada, para discutir temas como as con-

dições de trabalho e a saúde do trabalhador, desdobramentos do concursopúblico e as mudanças na estrutura organizacional da Fiocruz, tema da Ple-nária Extraordinária do V Congresso Interno este ano. Assuntos tratadostambém na Unidade de Manaus, que contou com a presença de dezenas detrabalhadores para um debate.

A luta continuapelo Plano PróprioMesmo com a assinatura da Medida Provisória que garante os 15% de C&T,precisamos nos manter mobilizados. As medidas provisórias são editadas emsituações de urgência e relevância e têm validade por 60 dias, prorrogável umaúnica vez por mais 60. As MPs perdem eficácia se não houver deliberação noprazo de 120 dias. Nosso trabalho agora é de articulação com os parlamenta-res para garantir que a Medida Provisória seja apreciada e aprovada peloCongresso Nacional.

Paralelamente, segue a luta pela edição imediata da MP que irá implantar onosso Plano de Carreira. A direção da Asfoc, junto com a Presidência daFiocruz e membros do CD, continua fazendo gestões em Brasília para que estaMedida Provisória contemple todos os pontos acordados. “A Asfoc semprevai até o fim em seus compromissos”, afirmou Rogério Lannes, diretor-geralda Associação.

Ele lembrou que a opção pelo Plano Próprio foi uma decisão solidária e ideo-lógica do Congresso Interno da Fiocruz. Contempla antigas reivindicaçõescomo o Bressinho, a equalização dos salários dos cinco planos existentes naFundação e cria dois mil novos cargos para reduzir a terceirização de funçõesde Estado.

S I N D I C A L

Assembléia de 15 de maiodeliberou por paralisação

Movimentogarante os

15%

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4 Junho - 2006 • Jornal da ASFOC

SAÚDE DO TRABALHADOR

Ambulância:emblema da luta no IFF

No debate “Condições de Trabalho no Instituto Fernandes Figueira e a Saúdedo Trabalhador”, realizado no dia seguinte ao lançamento da campanha, diver-sos funcionários do IFF tiveram a oportunidade de expor os problemas dasvárias unidades do instituto para o vice-presidente da Fiocruz, Ary Carvalho deMiranda; o próprio diretor da casa, José Augusto Alves de Brito; e o diretor-geral da Asfoc, Rogério Lannes, além da diretora-administrativa da Associaçãoe mediadora, Justa Helena Franco.

Durante a discussão, duas questões se tornaram recorrentes: as condiçõesprecárias para a execução do trabalho em alguns setores e a falta de um ambien-te adequado de alimentação, o que leva à realização de refeições nas “copi-nhas”, dentro das áreas de trabalho.

Uma ambulância do IFF se tornou emblema na luta dos trabalhadores por con-dições de trabalho dignas e meios adequados de atenção aos usuários dentroda instituição. Um vídeo mostrando o veículo foi exibido durante o debate e osproblemas foram enumerados: falta de cinto de segurança e encaixe para ocilindro de ar; maca trepidando, enferrujada e com rodas quebradas; aceleradorsem a pedaleira; luz de alerta funcionando parcialmente e barulho do motorensurdecedor.

José Augusto informou que a direção do hospital decidiu terceirizar o serviçode ambulâncias e realocar os motoristas. Ele prometeu acelerar esse processo.

A bandeira Por uma Fiocruz Realmente

Saudável já foi alçada no Campus de

Manguinhos. Em debate realizado na

abertura da Semana do Trabalhador, dia 2

de maio, aconteceu o lançamento oficial

da campanha, que tem como foco pessoas

e ambientes de trabalho saudáveis.

ompuseram a mesa o coordenador de Seguridade Social e Benefíci-os do Servidor do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão,

Luiz Roberto Domingues, o presidente da Fiocruz, Paulo Buss, e o diretor-geralda Asfoc, Rogério Lannes.

Rogério fez questão de afirmar que a campanha não é mera temporada de denún-cias, mas sim um movimento ininterrupto de identificação e resolução dos pro-blemas. “Nossa intenção é dar voz aos trabalhadores para aperfeiçoarmos os

diagnósticos dos problemas e,juntos, chegarmos às soluções”.

O próprio presidente da Fiocruz,Paulo Buss, apoiou a idéia.“Essa campanha demonstra aqualidade do sindicalismo quetemos aqui, que não discuteapenas aumento de salário”.

Rogério lembrou que, revendoas pautas das mesas de negoci-ação dos últimos anos, foi cons-tatado que o tema “Condições

do Trabalho” representa a segunda maior prioridade do movimento – perde sópara as demandas salariais. “Não damos preferência a adicionais compensatóri-os, nossa saúde não está à venda”, frisou.

O problema, segundo ele, é que o Programa Fiocruz Saudável e a Política deSaúde do Trabalhador não têm boa avaliação por parte dos servidores da Fun-dação. “Nas assembléias e plenárias do Congresso Interno, as questões doambiente e condições de trabalho e as suas conseqüências em nossa saúdesempre emergem”.

Luiz Roberto Domingues apresentou detalhes de projetos que estão sendotrabalhados no Ministério do Planejamento. Explicou que o Sistema Integradode Saúde Ocupacional do Servidor Público Federal (Sisop) já está sendo inseri-do no Plano Plurianual do governo. “O objetivo é buscar uma maior uniformida-de entre as instituições”.

C

Por uma

Fiocruz SaudávelDo diagnóstico

às soluções

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5Jornal da ASFOC • Junho - 2006

SAÚDE DO TRABALHADOR

No caso das copinhas, os servidores apontaram várias irregularidades que ex-plicam as refeições dentro dos locais de trabalho em vez do refeitório: sobrecar-ga de trabalho, número reduzido de profissionais em vários setores e excesso deatendimentos, além de constrangimento de alguns em trazer quentinhas.

Sobre as ações para resolver estes problemas, os convidados para o debateresponderam de forma afinada. Rogério ressaltou que para as questões seremsolucionadas é preciso haver liberdade de expressão. “Não é possível fazerlevantamento das necessidades com receio da posição dos chefes. Não podehaver constrangimento”, afirmou o diretor-geral da Asfoc. Ary garantiu o salvo-conduto aos trabalhadores. “Temos que fazer esse inventário nas unidades.Uma vez pactuado, as chefias têm que fazer cumprir os acordos”, frisou o vice-presidente da Fiocruz.

José Augusto seguiu a mesma linha de raciocínio. “A gestão participativa é ocaminho para a resolução destes problemas. O movimento é a oportunidade dediagnosticar o problema e realizar o tratamento. Trabalhar com metas é a solu-ção. Isso tem a ver com responsabilização das chefias. Todo projeto tem que tercomeço, meio e resultado”, destacou o diretor do IFF.

Rogério lembrou que a seqüência deste debate deve ser feita por cada um dosfuncionários. “Intensifiquem as cobranças! Chamem a Asfoc quando faltar aretarguada e para cobrar os desdobramentos a cargo da Fiocruz, porque esse éo nosso papel”, finalizou o diretor-geral da Associação.

Evandro Chagasclama por socorro!A pedido dos trabalhadores e da própria direção da unidade, uma comissão daAsfoc visitou o Instituto de Pesquisas Evandro Chagas (Ipec), no dia 10 demaio – logo após debate sobre Saúde do Trabalhador, realizado como atividadede greve.

Infiltração, fios desencapados, laboratórios com superlotação, CTI em frente àcozinha etc. Em pouco mais de uma hora, foi possível perceber as péssimascondições de trabalho a que são submetidos os funcionários do Ipec.

E o que é pior: a impressão é a de que, a qualquer momento, uma grande tragédiaestá para acontecer. Vários ambientes têm grades nas janelas e algumas saídasestão obstruídas - na hipótese de um incêndio, não se tem para onde correr. Noalmoxarifado, que fica no último andar do hospital, resmas de papel dividem olugar com máquinas elétricas e fiação aparente.

Os pacientes também sofrem com o ambiente do local. Nos quartos onde ficamaqueles que têm dificuldades respiratórias, filtros Hepa (para renovação de ar)estão atrás de mesas de cabeceiras, o que dificulta o bom funcionamento doaparelho. “Apenas por falta de espaço”, mostrou José Cerbino, coordenador doCentro de Internação do Ipec.

Um dos maiores problemas para os doentes está na localização do equipamentode raios-X – a 200 metros, em outro prédio. Pacientes graves precisam ser leva-dos por enfermeiros, pela calçada, a céu aberto, independente das condiçõesclimáticas. Os riscos ao trabalho e o desconforto para os usuários só não invi-abilizaram a excelência do atendimento e das pesquisas no hospital porque sãocontornados pela extrema dedicação das equipes profissionais.

Por tudo isso, os trabalhadores do Ipec demandam a construção de uma novaedificação com instalações mais adequadas.

Antes da abertura do debate “Condições deTrabalho no Instituto Fernandes Figueira e aSaúde do Trabalhador”, no dia 3 de maio, foiapresentado o Projeto Germinar (suco ver-de). Durante o evento, a enfermeira SueliResende, idealizadora da iniciativa no IFF,destacou os benefícios para a saúde ao con-sumir o suco de clorofila. “Feito com folhasverdes, ele tem o poder de limpeza e revita-lização do corpo. Ao acrescentar sementesgerminadas, oferece substâncias que neces-sita para sua regeneração”, revelou Sueli.

Geladeiras commaterial de riscobiológicoamontoadas noscorredores doIpec.

Ao lado, CTI nomesmo andar dacozinha

A saúde num copo

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6 Junho - 2006 • Jornal da ASFOC

TrabalhadorreinauguraEstação Asfoccom poesia egrande festa

C U L T U R A L

Para encerrar os festejos daSemana do Trabalhador nadamelhor do que areinauguração oficial doEstação Asfoc. O espaço, maisamplo e melhor iluminado,conta ainda com uma tendapara proteger do mau tempo.O novo projeto paisagístico dolocal foi apresentado aostrabalhadores da Fiocruzdurante o show da banda RockRevival, no dia 6 de maio.

vocalista Lou Mark brindou o públi-co com um repertório musical que fez

uma viagem dançante pelas décadas de 70, 80e 90. Ao longo de toda a noite, o grupo levan-tou a galera com sucessos nacionais e interna-cionais. Local e música foram aprovados porunanimidade!

Aproveitando a ocasião, o diretor-cultural daAssociação, João Carlos de Freitas, o Profeta,comentou que agora é possível retomar os an-tigos happy hours às sextas-feiras.

No dia anterior, houve ali o lançamento do li-vro “Poetas de Manguinhos II” – uma seleçãode poesias de trabalhadores da Fundação. Apósbreve discurso do diretor-geral da Asfoc, Ro-gério Lannes, e dos coordenadores do livro, ospoetas tiveram a oportunidade de recitar al-guns de seus versos. Dia 12 de junho, o livroterá novo lançamento, desta vez na Fiocruz deBelo Horizonte. Manaus e Brasília também es-tarão no calendário dos poetas, mas ainda nãoconfirmaram datas.

6 Junho - 2006 • Jornal da ASFOC

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7Jornal da ASFOC • Junho - 2006

Foi inaugurada oficialmente, no dia 5 de maio, a subsede da Associação dos Servi-dores da Fundação Oswaldo Cruz (Asfoc), no Complexo Tecnológico de Medica-mentos de Far-Manguinhos, em Jacarepaguá. Segundo a diretora-administrativa,Justa Helena Franco, a nova base da Associação servirá de elo de ligação entre ostrabalhadores do Campus da Fiocruz e de Far-Manguinhos.

“Queremos aproximar as unidades, facilitar a comunicação dos trabalhadores”,frisou ela, acrescentando que os próximos objetivos da Asfoc são disponibilizarconvênios, serviços jurídicos e odontológicos, além de implementar uma série deatividades esportivas no local, como aula de ginástica, ioga e futebol.

Durante a inauguração da subsede, o diretor-geral da Associação, Rogério Lan-nes, e o diretor da casa, Eduardo de Azeredo Costa, ressaltaram a importância dese ter uma extensão da Associação no local.

“Apesar de ceder um espaço físico pequeno, os trabalhadores querem que a abran-gência da Asfoc aqui seja muito grande”, destacou Eduardo.

A Asfoc marcou presença na Semana do Patrimônio, organizados pela Casa deOswaldo Cruz de 29 de maio a 1 de junho. Durante os quatro dias em queparticipou do evento, a Associação realizou, na Rádio MareManguinhos, diver-sas entrevistas com trabalhadores que tiveram a oportunidade de falar um pou-co de sua história e sua relação com a construção da identidade da instituição.Um dos destaques ficou por conta do pesquisador Lobato Paraense, que contoutoda a sua marcante trajetória na Fiocruz.

Ao lado do estúdio, a Associação montou um estande onde foi exposto um pôs-ter em homenagem aos trabalhadores da fundação, num registro dos muitosmomentos vividos por eles junto ao principal símbolo da Fiocruz, seu Castelo.Também foi exibido um vídeo com mais de 40 depoimentos de servidores eterceirizados.

Inaugurada subsede daASFOC em Far-Manguinhos

Tuninho (à esquerda) foi um dosentrevistados na Rádio MareManguinhos

No dia 2 de maio, foi inaugurado ooutdoor da Asfoc na Avenida Brasil

Eduardo de Azeredo Costa(à esquerda), junto com RogérioLannes, descerraram placa em Far-Manguinhos

O presidente da Fiocruz, Paulo Buss, e Nara Azevedo,diretora da COC, visitam estande da Associação

E M M O V I M E N T O

Trabalhador: o maior patrimônio da Fiocruz

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8 Junho - 2006 • Jornal da ASFOC

E

E S P O R T E S

m 4 de maio, a diretora fi-nanceira-administrativa,

Justa Helena Franco, apresentouaos servidores e terceirizados o pro-jeto de investimentos na área espor-tiva da Asfoc. No campo de futebolvárias benfeitorias acordadas com aPresidência, a Dirac e Bio-Mangui-nhos foram enumeradas: revisão daslinhas de drenagem, da iluminação einstalação de sistema de pára-raios;aumento da segurança com previsãode iluminação do entorno, reformado muro externo junto à AvenidaBrasil e construção de nova guaritapara controle de acesso. O projetoprevê ainda a manutenção das es-truturas de lazer e reforma dos ves-tiários e banheiros; criação de no-vas estruturas de lazer para os usu-ários - quadras de areia e poliespor-tivas, além de pista de corrida; cria-ção de 179 vagas de estacionamen-to; revisão das instalações elétricas

do complexo e execução de novarede de drenagem para áreas de la-zer criadas e estacionamento.

A obra se encontra em fase de licita-ção e tem a previsão de ser concluída90 dias após o seu início.

No Ginásio Esportivo da Asfoc, vá-rias melhorias estão sendo execu-tadas. Entre elas a criação de no-vas e amplas instalações para mus-culação e ginástica; conversão daatual sala de musculação em salade ginástica; melhoria das condi-ções dos vestiários; criação e am-pliação das salas para professores,avaliação do corpo e espera; colo-cação de exaustores na quadra Jor-ge Careli, pintura e melhoria nasáreas do entorno, além de aquisi-ção de modernos aparelhos para aacademia. As obras estão previstaspara terminar no mês de junho.

Logo depois da apresentação, os tra-balhadores suaram a camisa duranteduas horas no tradicional aulão deginástica com as professoras de Edu-cação Física Cristiane Dias Ferreira eAmanda dos Reis. Neste ano, a ativi-dade contou com uma novidade: omini-tramp (foto acima). No dia anteri-or, houve uma confraternização entreatletas e familiares na Copa do Traba-lhador de Futsal.

A Expansão do Campus também estános planos da Asfoc. Para facilitar aostrabalhadores deste prédio a partici-pação em atividades esportivas, seráinaugurada em junho uma sala paraaulas de ginástica, ioga e, futuramen-te, dança de salão.

Veteranos perdem,mas tudo acabaem festa

A bola voltou a rolar no dia 6 de maiocom o futebol de veteranos. Nem mes-mo a forte chuva que desabou duran-te a madrugada e parte da manhã foicapaz de desanimar os jogadores. Narodada dupla disputada no campo daAsfoc, as equipes dos servidores daFiocruz foram derrotadas pelos timesvisitantes.

Na abertura, o Cacareco perdeu paraVaz Lobo por 3 a 1. Depois da partida,

ASFOC anunciainvestimentos naárea esportiva

os jogadores, ainda atordoados, ten-tavam dar explicações para o resulta-do. Mas o que mais se ouvia no cami-nho para o vestiário era a campanhavitoriosa do ano passado – 30 vitóri-as, oito empates e quatro derrotas.

“Não sei como perdemos a partida jo-gando dentro de casa”, disse o dire-tor de Esportes da Asfoc, Paulo Garri-do, logo depois de deixar o gramado.

Em seguida, foi a vez de Veterano eFluminense. Mesmo com um jogadora mais desde a metade do primeiro tem-po, quando um atleta do Tricolor dasLaranjeiras levou cartão vermelho, oVeterano não resistiu ao melhor con-dicionamento físico do adversário efoi goleado por 5 a 2.

O apito final do juiz na última parti-da do dia foi a senha para deixar a ri-validade em campo de lado e dar lugara um churrasco de confraternizaçãoentre os jogadores, suas famílias e al-guns dos fundadores do campo daAsfoc.

Aproveitando a presença destes últi-mos, o coordenador de Esportes daAsfoc, Luiz Cláudio Conti, fez um dis-curso em homenagem aos pioneiros dosgramados da Associação. “Devemosmuito a essas pessoas (os fundadores)e temos que dar continuidade ao traba-lho deixado por eles”, frisou, para logodepois dar sinal verde ao almoço.

Jogador puxa contra-ataquedo Cacareco

Goleiro do Veterano espalmoubola para escanteio

Alguns dos fundadores do campoda Asfoc prestigiaram o evento

Jogadores posaram como troféu antes daspartidas da Copa doTrabalhador

Mulheres foram maioriano aulão de ginástica