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GOVERNO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTOCOORDENA~AO ESTADUAL DO PLANEJAMENTO
PLANO DE TRANSPORTES COLETIVOS DAGRANDE VITORIA - TRANSCOL-GV
DIAGNOSTICO DA SITUA~AO ATUAL
- OPERACIONAL
(VERSÃO PRELIMINAR)
INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES
GOVERNO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTOCOORDENA~AO ESTADUAL DO PLANEJAMENTO
INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES
PLANO DE TRANSPORTES COLETIVOS DAGRANDE VITÓRIA - TRANSCOL-GV
DIAGNOSTICO DA SITUAÇAO ATUAL
- OPERACIONAL
(VERSÃO PRELIMINAR)
JUNHO/83
GOVERNO DO ESTADO DO EsplRITO SANTO
Gerson Camata
COORDENAÇ~O ESTADUAL DO PLANEJAMENTO
Orlando CaUman
INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES
Manoel Rodrigues Martins Fi lho - Diretor Superintendente
Vera Maria Sim:mi Nacif - Coordenadora Téenica
3
EQUIP TECNICA
COORDEN DOR DO TRANSCOL-GVCaus - Engenheiro Civil
Carlos duardo Pini Leitão - Engenheiro CivilCelina e Lima Guariento - AdvogadaGenilço Antonio Magnago - Engenheiro CivilLuciene Maria Becacici Esteves - Engenheira CivilRegina aria Monteiro - Administradora de EmpresasSilvia ressanelli Costa Silva - Engenheira Civil
PROCESS r~ENTO DE DADOSAlexan e de Lima Herkenhoff - Engenheiro Civil
Elcio B essaneUi - Engenheiro Civil
rdo Faria de Azevedo
José Fr cisco Caus
Samue l evi Guimarães
Douglas Francisco Cosmo
IJSN
s Santos
EQUIPE
Silvio
ESTAGIA IaS DO PROJETO RONDON
CONSULT RES (PROTRAN ENGENHARIA)Jaime
Empresae pela
OL-GV integra o Convênio CPM/BIRD 08l/GM/8l, e ê financiado pelaBrasileira dos Transportes Urbanos do Ministêrio dos Transportesubsecretaria de Desenvolvimento Urbano do Ministerio do Interior.
4
APRESENTAÇAO
Este re atõrio do Diagnõstico da Situação Atual do Sistema dete Cole ivo constitui um dos produtos da segunda etapa do Planoporte C letivo da Grande Vitória - TRANSCOL.
Transpo.!:de Trans
ses nele contidas abrangem os componentes do sistema de transb1ico de passageiros - ônibus urbanos, transporte aquavlarlo,retados por empresas instaladas na Grande Vitória para transpo.!:us funcionãrios, e o serviço de tãxis - bem como, os elementostituem a infra-estrutura física para operação do si stema - vi aste ã rede de coletivos e terminais.
isas realizadas pelo Instituto Jones dos Santos Neves, em conm a Fundação Projeto RONDON, no período de setembro a novembro
de 1982, constituem a principal fonte de dados numericos relativos à op~
ração d sistema de ônibus. Informações co1etadas junto às empresasde ônib s e ã COMDUSA, e os resultados da Pesquisa O/O domiciliar de1980 p1ementam os dados em que se fundamentaram as anã1ises efetuadas.
As anã1porte pônibuste de s
5
LISTA E MAPAS (ANEXO)
MAPA 1 Ligações da Grande vi tória com outros Estados.
MAPA 2: Ligações da Grande Vi tória com o interior do Estado.
MAPA 3: Terminais de passageiros e centros geradores de tráfego.
MAPA 4: Ligações aquaviárias.
MAPA 5: Itinerários das linhas de ônibus municipais e intermunicipais
da Grande Vitória.
MAPA 6 : Itinerários das linhas de ônibus noturno.
MAPA 7: Sistema de ônibus urbanos - Terminal Dom Bosco.
MAPA 8: Sistema de ônibus urbanos - Terminal Rodoviária.
MAPA 9: Sistema de ônibus urbanos - Terminal Vila Rubim.
MAPA 10 Condições de pavimento das vias de suporte do sistema de trans
porte coletivo.
MAPA 11 Condições de iluminação das vias de suporte do sistema de trans
porte co letivo.
MAPA 12 Largura das vias nos principais corredores de tráfego.
MAPA 13 Circulaçoo no centro metropolitano.
MAPA 14 Sistema aquaviário .- Terminal Prainha.
MAPA 15 Sistema aquaviário - Terminal Paul.
MAPA 16 Sistema aquaviário - Terminal Porto de Santana.
MAPA 17 Sistema aquaviário - Terminal Centro.
MAPA 18 Sistema aquaviário - '}'erminal Rodoviária.
MAPA 19 Sistema aquaviário - Terminal Dom Bosco.
b
LISTA DE QUADROS
PAGINA
QUADRO .1: Área e população dos mwticipios da Grande Vitória. 11
QUADRO .2: Estado do pavimento das vias de suporte à rede de
transporte coletivo. 17
QUADRO .3: Estado da iluminação das vias de suporte à rede de
transporte coletivo. 18
QUADRO .4: Grupos de linhas urbanas de ônibus. 21
QUADRO .5: Linhas de transporte aquaviário L2
27
i8
26
1:.6de
passageiros
passageiros
QUADRO .4: Movimento diário de partidas de ônibus no dia
pico mensal.
QUADRO .5: Movimento mensal de passageiros nas estações
roviárias da Grande vi tória .
QUADRO .6: Parâmetros operacionais dos trens de
da EFVM.
QUADRO .7 : Programa de operação do aeroporto Eurico Sa les . 3U
QUADRO .8: Movimento operacional do aeroporto Eurico Sales. 31
QUADRO .9: Divisão modal das viagens de passageiros na Aglom~
ração Urbana da Grande Vitória. 32
QUADRO .10: Distribuição por motivo das viagens de passageiros
na Aglomeração Urbana da Grande Vitória. 33
QUADRO .3: Movimento do terminal rodoviário de
da Grande Vitória.
QUADRO .1: Terminais de passage~ros na aglomeração urbana. L3
QUADRO .2: Ligações rodoviárias de transporte coletivo com a
Aglomeração Urbana da Grande Vitória. 25
QUADRO .11: Viagens geradas pe los municípios da Grande
ria e população residente.
Vitó
7
35
QUADRO .12: Viagens geradas pelos centros de animação e popul~
ção residente. 35
QUADRO .13: Viagens geradas pelos centros de animação por mo
dos emotivos predominantes. 36
QUADRO .14: Empresas de ônibus e areas de atuação.
QUADRO .1: Idade da frota-chassis. (Gráfico). 44-A
QUADRO .2: Frota das empresas e distribuição por faixa de ida
de do chassi s (Gráfi co) . 44-8
QUADRO .3: Idade da frota - If:arroceria. (Gráfico). 44-(
QUADRO .4 : Frota das empresas e distribuição por faixa de ida
de da carroceria (Gráfico). 44-0
QUADRO .5: Empregados das empresas de ônibus" por função. 45
QUADRO .6: Funcionários das empresas de ônibus, por tempo de
serviço, idade e sexo.
QUADRO .7: Parâmetros operacionais das Unhas de ônibus
Grande Vi tória .
da
46
54
QUADRO .8: Dados operacionais do serviço de ônibus
bacurau.
noturno-55
QUADRO .9: Custo mensal de transporte X salário para algumas
composições de viagens com motivo "trabalho" . 57
QUADRO .10: Evolução das tarifas" INPC" Salário Minimo e itens
de custo operacional das empresas de ônibus no mu 58
nid pio de Vi tória.
QUADRO •12: Condições de pavimentação do sistema viário de su
porte à rede de transporte coletivo. 65
QUADRO : 13: Condições de pavimentação das vias municipais de
suporte à rede de transporte coletivo. 66
8
88
92
81
da
QUADRO .1: Eficiência da utilização dos veiculos e da mão-de
obra pe tas empresas de ônibus.
QUADRO .24: Táxis licenciados X popu'lação dos municipios
Grande Vitória.
QUADRO .22: Aspectos comparativos da utilização do sistema aqu~
viário. 85
QUADRO .23: Sistema aquaviário: localização e caracteristicas
dos terminais. 87
QUADRO .20: Sistema aquaviário: utilização das embarcações. 82
QUADRO .21: Sistema aquaviário: tripulação por lancha. 83
QUADRO .17: Sistema aquaviário: localização e caracteristicas
dos terminais. 78
QUADRO .19: Sistema aquaviário: evolução histórica do movimen
to de passageiros.
QUADRO .18: Sistema aquaviário: caracteristicas operacionais
das linhas existentes. 79
QUADRO .15: Análise de capacidade em pontos criticos do siste
ma viário da Grande Vitória. 70
QUADRO .16: Contagem de tráfego por faixa na Av. Jerônimo Mon
teiro. 72
QUADRO .14: Distribuição dos pontos de parada de coletivos por
municípios da Grande Vitória. 68
QUADRO .2: Oferta e. demanda das linhas urbanas.. por mun1-c'Íp1-o
da Grande Vitória. 95
-INDICE
APRESENTA AO
1. INTRO .uçAo •.•••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
1• 1• REA DE ESTUDO ••••••••.•••••••••••••••••••••••••••••••
1.2. [SUMO ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
2. ASPECOS GERAIS DO TRANSPORTE DE PASSAGEIROS ••••••••••.••••
2.1. RANSPORTE REGIONAL E INTEKESTADUAL DE PASSAGEIROS •.••
2.2. RANSPORTE DE PASSAGEIROS NA AGLOMERAÇAO URBANA ••••.••
3. SITUAÃO ATUAL DO SISTEMA DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS •••••
3.1. ~ISIEMA DE ~NIBUS URBANOS .
3.2. ~ERVIÇO DE ONIBUS FRETADO •••••••••••••.••••••.••••••••
3.3. ISTEMA AQUAVIARIO .
3.4. ERVIÇO DE TÃXIS ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
9
-PAGINA
10
lU13
2:3
23
32
3737
73
76
t)8
4. ANAL! E DO DESEMPENHO DO SISTEMA DE ÔNIBUS................. ~()
904.1. NALISE DA EFICIÊNCIA .
4.2. NALISE DA EFIC1\CIA ~3
4.3. NALISE DO IMPACTO ~4
L
1.1. ÂR[A DE ESTUDO
10
INTRODUÇAO
A ãrea a alisada neste estudo e composta pela Aglomeração Urbana de cincomunicipi s do Estado do Esplrito Santo - Vitória, Vila Velha, Cariacica,Vi ana e - que, de acordo com a di vi são territori a1 do IBGE, i ntegram a m crorregião da Grande Vitória (Quadro 1.1).
- VITORI
Nesta ãr a, a cidade de Vitória se destaca por sua importância poHticoadminist ativa como capital do Estado, e pela condição de maior pólo deatração e vi agens por ser o pri nci pa 1 centro de ati vi dades soc, o-econômicas da. gião. Com uma ãrea total de 81km2 (39km2 na Ilha de Vitória e
continente), da qual ó6% jã estão ocupados ou destinam-seãexpa~
a~ Vitória abriga, de acordo com o censo de 1980, uma população
Situado o Continente Sul, o municipio de Vila Velha,que ate bem poucotempo ca acterizava-se como dormitório, experimenta atualmente uma inte~
sa ocupa ão demogrãfica gerada por uma maior atuação do setor imobiliãrioque tem ido atraido não só pela topografia plana da região, pela belezade sua o la maritima, mas principalmente pelas perspectivas de valoriz~
ção dos errenos após a conclusão da ponte que a interliga aos bairrosda zona orte da capital.
Entretan o, embora seu centro comercial e de prestação de serviços, na
sede mun cipal, esteja se fortalecendo para atender ã crescente demanda,ainda gr nde parte das viagens diãrias deste municipio converge para a
AREA E POPULAÇAO DOS MUNICípIOS DA GRANDE VITORIA
MUNIC1PIOAREA DO
MUNIClPIO(ha)
--------'---
AREA IURBANI ZAVEL I
(ha) IAREA
OCUPADA(ha)
POPULAÇAO RESIDENTE
EM 1970 I EM 1980I
DENSIDADE DEMOGRAFICA (HABIT/ha)REL AREA REL. AREA IREL. AREA
TOTAL URBANI ZJI:VEL OCUPADA
Vitoria 8.100 5.340 1.793 133.117 207,560 25,6 38,9 115,8
Vila Velha 23.200 12.720 3.440 123.809 203.498 8,8 16,0 59,2
Cariacica 22.700 11 .600 655 101.608 189.171 8,3 16,3 288,8
Serra 54.700 24.000 589 17.300 82.450 1,5 3,4 140,0
Viana 32.800 3.700 150 10.540 23.459 0,7 6,3 156,4
Grande Vitoria 141 ,500 57.360 6.627 386.374 706.138 5,0 12,3 106,6
Areas: Dados de 1978População: Dados do Censo/1980 (Fonte: FIBGE).
12
ãrea cen ral de Vitõria. Com uma ãrea 232km2, dos quais 54,8% e urbani
zãvel, Vlla Velha conta atualmente com cerca de 203 mil habitantes (Censo
de 1980)
- CARIACCA
Loca1i za o a oes te da Ilha de Vi tõri a, o mUnl Cl pl o de Ca ri aci ca, com
área de 127km2, abriga em sua zona urbana, uma das populações mais pobres
da mi croregi ão da Grande Vi tõri a. Caracte ri zado como ci dade dormi tõri o,
50,1% de suas viagens diárias se dirige para os mUl'JicTpios de Vitória,
Vila Velha e Serra, em busca de trabalho, comercio, educação e lazer, uma
vez que li as atividades que mais se desenvolveram são o comercio pesa
do e as equenas industrias, e que o centro de animação que se estabele
ceu no bairro de Campo Grande não dispõe de equipamentos suficientes para
supri r as necessi dades da popul ação do muni c1pi o.
- VIANA
nizado.
te muni cT
Com uma ea de 328km2 e uma população de 23 mil habitantes, o municlpio
de Viana, situado a sudoeste da ilha, encontra-se ainda mui to pouco urba
região mais desenvolvida e de maior densidade demográfica de~
io ocupa a área contlgua a Cariacica, estentendo-se ao longo
ate a sede municipal. A ãrea restante, caracterizada ainda co
mo zona r ral, abriga fazendas e sltios. Por não contar com as ativida
des bãsic s suficientemente desenvolvidas em seu interior, Viana exporta
para os d mais municlpios da aglomeração urbana a maior parte das viagens
diariamen e realizadas por seus habitantes.
- SERRA
o muni c1p' o de Serra, no Conti nente Norte, experimenta atualmente um prQ
cesso acelerado de crescimento e desenvolvimento, notãvel tanto em termos
absolutos como em comparação com os demais municipios da microrregião.
13
A implan ação do Centro Industrial de Vitória (CIVIT), e de uma série deoutras i dustrias de pequeno e médio portes que se distribuem na reglao
que liga a sede municipal ao Planalto de Carapina, além da construçao daCompanh~ Siderurgica de Tubarão (CST) e do complexo portuário de PraiaMole, êm atraldo o interesse na aplicação de recursos por parte dosetor im biliário e a atuação em grande escala da Companhia Habitacionalào Esplr to Santo (COHAB-ES) que através do Programa Habitacional do BNHvem cons ruindo inumeros conjuntos residenciais para população de baixarenda na imediações das áreas industriais, rumo aos balneãrios que seestendem a leste deste municlpio.
o Centro de Animação da Serra encontra-se no Planalto de Carapina. Poreste bai ro circulam todas as linhas intermunicipais que partindo dos demais bai ros do munici'pio, convergem para a area central de Vitória. Embora já atrai a grande numero de vi agens, o pólo de Carapi na não dispõe ai.!!da de in ra-estrutura sufi ciente para sustentar as necessi dades bãsi casda popul ção desse municlpio. Por essa razão, também na Serra, grandeparte da viagens diarrramente realizadas por seus habitantes se destinamao centr de Vitõria, principalmente em busca de um comércio mais diversificado, e educação, e de saude.
1.2. RE UMO
o sistem de transporte publico de passageiros da Aglomeração Urbana daGrande V tõria ê responsável pela maior parte das viagens realizadas, diariamente no interior da microrregião, especialmente aquelas com motivotrabalhol cuja concentração nos perlodos de seis às nove horas e de dezessete às inte horas, caracterizam os picos de uti lização do sistema.
o procesda redeseus fat
o de desenvolvimento urbano da microrregião, que tem na formaçãoe transporte coletivo até atingir a configuração atual um deres preponderantes; concorreu para o adensamento e especializ~
14
ção da es reita faixa de terra compreendida entre o Porto de Vitoria ea Cidade Alta. Nessa ârea, que constitui o Centro Metropolitano, ondese conce tram as atividades do setor terciârio, são geradas cerca de20% das iagens realizadas diariamente por meios motorizados na GrandeVitoria. Os subcentros localizados nos três municipios mais populososda micro região - Vila Velha, Serra e Cariacica - assumem importânciac.rescente,jã polarizando cerca de 10% das viagens realizadas diariamente~ Va1 ressaltar que a dinamização desses Centros secundãrios ê umdos prin ipais objetivos que constam das diretrizes de ocupaçãb do soloestabele idas em planos de desenvolvimento urbano elaborados pelo Instituto Jon s dos Santos Neves.
O sistem de transporte publico de passageiros jã não responde satisfatoriamen e às extensivas e intensivas solicitações geradas pelos habitantes d microrregião. O acelerado crescimento da população dos cinco munic pios da Grande Vitória, observado a partir do inicio dos anossessenta, resultou na ampliação da superficie urbanizada concomitanteme,!!te com o aumento da densidade das âreas jâ ocupadas anteriormente. Nesse mesmo periodo, não houve transformações de vulto no sistema de transporte co etivo, cujo desenvolvimento foi marcado pela criação de novaslinhas di ônibus ou pela extensão de linhas existentes, visando, basica
mente, captação dos mercados criados pela expansão urbana.
Por ter altado um planejamento sistemãtico para ordenamento das alterações empreendidas, não foi atingido o necessârio equilibrio entre osdois req is.itos fundamentais para prestação do serviço de transporte co
leti vo:
que po~
espaçoilidade, consubistanciada na existência de itinerãrios
sibilitem o acesso de todos os habitantes a qualquer local dourban em que se exerça alguma atividade;
- Mobilidade, importando no aumento das oportunidades de acesso de cadahabit nte às atividades urbanas de seu interesse, na unidade de tempoe a u custo compatlvel com seu orçamento pessoal, com nivei5 de serviço ue traduzam o desempenho individual das linhas do sistema segu~
do pa satisfatorios de velocidade, regularidade, conforto e se
gurança.II!
15
Identifia-se na configuração radial da rede de linhas urbanas de ôn..!.bus, e n ausência de integração, modal e com o transporte aquaviario,osprincipais fatores geradores do mau desempenho atual do sistema, que têmimpedido de se conciliarem harmoniosamente os interesses, muitas vezesconflito. tes, da comunidade e dos empresarios, com as politicas que norteiam a tuação do Poder Publico.
A utiliz ção pouco eficiente dos recursos alocados pelas empresas prestadoras do serviço de transporte coletivo consubstancia-se em custos economicos levados, cujos efeitos limitam a capacidade dessas empresas deexercere· sua função social. Consequentemente, reduz-se a eficacia dosistema, o que e sentido por seus usuários atraves do tempo gasto emdeslocam ntos, da parcela do orçamento familiar utilizada nas despesascom tran porte, nos padrões insatisfatórios de conforto e segurança. Nãomenos im10rtantes são os impactos à sociedade como um todo - usuarios enão usua ios do sistema - em termos de consumo de combustivel, congesti~
namentos poluição ambiental, ruidos e acidentes de trânsito, efeitos quetendem a agravar-se, continua e rapidamente~ na ausência de ampla reorg~
nização isica, operacional, tarifaria e institucional do sistema, visa~
do a sua adequação às necessidades impostas pelo desenvolvimento urbano
da Grand Vitória.
o princi 0.1 componente do sistema de transporte publico de passageiros eo sistem de ônibus urbanos, cujas linhas, em sua maioria, conectam osbairros os municipios de Vitória, Serra, Vila Velha, Cariacica e Vianaao Centr Metropolitano, seguindo itinerarios que, predominantemente,co~
fluem pata três eixos estruturais:
Rodovi BR-10l Norte e seu prolongamento na area urbana de Vitória, ouI
seja, [' corredor formado pelas Avenidas Fernando Ferrari. Nossa Senhara da ,enha e Vitória, orientado·na direção Norte-Sul, interligando O
mvnici io da Serra e a maioria dos bairros residenciais de Vitória com
o Cen Metropolitano (ao Sul da Ilha de Vitória);
_ Rodovi~ Carlos Lindemberg, interligando o setor sul da Grande Vitória(muni de Vila Velha) e o Centro Metropolitano, atravês da Ponte
Flore Avidos;
- Rodovi BR-262, interligando os setores oeste e sudoeste da Aglomera
ç~o (mfniCiPioS de Cariacica e Viana) e o Centro Metropolitano, atraves da Ponte do Principe, mais conhecida éomo Segunda Ponte.
IA inefic1lência do sistema de ônibus em sua atual configuração radial eressalta a pela excessiva oferta de lugares ao longo desses três corredores estruturais em relação ã demanda manifesta, inclusive nas horascorrespo~dentes aos picos de utilização do sistema. Na ãrea central, ocorredor formado pelas Avenidas Jerônimo Monteiro e Cleto Nunes, poronde tra sitam todas as linhas urbanas de ônibus com caracteristicas radiais ou diametrais, verificam-se os mais altos niveis de congestion~
mentos d trãfego, ruido e emissão de gases poluentes por queima de combustivei , na Grande Vitória.
Em geral são satisfatórias as condições do pavimento eda iluminação nasvias que constituem a espinha dorsal da rede de ônibus, observando-se osmaiores ~eficits de pavimento e iluminação em vias locais, especialmentenos bairros perifericos cujos habitantes, incluJdos nos segmentos de renda mais paixa, são mais dependentes do sistema de transporte coletivo.
(Quadrosl 1.2 e 1. 3).
Por outro lado, hã uma carência generalizada de tratamentos adequadosnos pont s de parada)dos quais menos de 10% dispõem de abrigos para os
usuãri os.
16
QUADRO 1.2ESTADO DO PAVIMENTO DAS VIAS DE SUPORTE A REDE DE TRANSPORTE COLETIVO
EXTENS~O DAS VIAS DE SUPORTE ~ REDE DE T.C. (Em Km)
MUNICIpIO SEM PAVIMENTO PAVIMENTO OU CALÇA PAVIMENTO OU CALÇA."'L.,~7{) EM ESfA~ ~M&~IT(\ CM Q(\M CC- TOTAL
t c.j'j j C.KKJ-I} ~ -, ~~
PREC]\RIO TADO
Vi tori a 2,5 11 ,9 90,4 104,8(0,5%) (2,6%) (19,5%) (22,6%)
Vila Velha 3,0 50,6 44,2 97,8(0,6%) (10,9%) (9,5%) (21,0%)
Cariacica 43,3 65,1 13 ,9 122,3(9,3%) (14,0%) (3,0?&) (26,3%)
Serra 33,7 2,4 78,7 114,8(7,3%) (0,5%) (16,9%) (24,7%)
Viana 12,1 6,4 6,5 25,0
(2,6%) (1,4%) (1 ,4%) (5,4%)
Grande Vitoria 94,6 136,4 233,7 464,7(20,3%) (29,4%) (50,3%) (100% )
Fonte: TRANSCOL-GV - Cadastramento do Sistema Viãrio.Data: Dez/1982 a Jan/1983
t-'
'-J
QUADRO' .3ESTADO DA ILUMINAÇAO DAS VIAS DE SUPORTE Ã REDE OS TRANSPORTE COLETIVO
EXTENSAO DAS VIAS DE SUPORTE Ã REDE DE T.C. - (Em Km)
MUNICIpIO ILUMINAÇAO ILUMINAÇAOSEM ILUMINAÇAO INSUFICIENTE* EM BOM ESTADO TOTAL
Vitõria 1,5 37,6 65,7 104,8(0,3%) (8,1%) (14,2%) (22,6%)
Vila Velha 15,7 58,6 23,[;) 97,8(3,4%) (12,6%) (5,0%) (21,0%)
Cariacica 79,1 35,4 7,8 122,3(17,0%) (7,6%) (1 ,7%) (26,3%)
Serra 61,6 41,8 11 ,4 114,8(13,3%) (9,0%) (2,4%) (24,7%)
Viana 20,5 4,5 25,0(4,4%) (1,0% ) (5,4%)
Grande Vitõri a 178,4 177 ,9 108,4 464,7(38,4%) (38,3%) (23,3%) (100% )
*Luminãrias incandescentes e a vapor de mercurio ou sõdi!o em mau estado.Fonte: TRANSCOL-GV - Cadastramento do Sistema Viãrio.Data: Dez/1982 a Jan/1983
>-'
co
Nao eXisf=m terminais de ônibus urbanos na Grande Vitória.
de. opera!.ao das 1i nhas i ni ~i am-se e e.ncerram-se ~os pontosbalrro, . nde ocorrem os mal ores tempos de permanencia, comestacion dos ao longo da via püblica~ Aproveitam-se essaso descan o de motoristas e cobradores, e para se efetuaremoperaciorais por parte dos fiscais das empresas.
19
Os ciclosfinais deos veicul osparadas paraos contral es
intermu
Todas as linhas radiais retornam de pontos localizados no Centro Metropolitano, assim distribuidos:
- Na Rua Dom Bosco, linhas intermunicipais de Vila Velha, Cariacica eViana;
Na ãrea da Vila Rubim, linhas municipais de Vitória e linhasnicipais da Serra;
- Na :rja do C:iS d: porto~ linhas.:n~ermuniciPaisda Serra;
- Em araa contlgua a Estaçao Rodovlarla, linhas municipais de Vitória eI
linha~ intermunicipais da Serra.
Com exc~ção do ponto de parada junto ã Rodoviária, localizado em via utilizada xclusivamente por velculos de transporte coletivo e onde hã umabrigo ara os usuãrios, são extremamente precãrias as condições de op~
ração n s demais pontos terminais da area central. Registram-se al interfere cias entre o trãfego geral e o de coletivos, conflitos no trânsito de pedestres - usuãrios e não usuãrios do sistema de ônibus - entresi e co o de velculos, comercio de gêneros alimentlcios sem condiçõesmlnimas de higiene, enfim, uma serie de influencias externas às oper~
ções de um terminal com efeitos negativos sobre a circulação de ônibus ede pede tres, comprometendo a segurança e o conforto dos usu'ãrios.
O servifo de transporte coletivo por ônibus funcio~a, diariam:nte, dasquatro s vinte e quatro horas, com algumas variaçoes nos horarios de
inicio termino da operação das 176 linhas reaulares. Durante a madrugada, as empresas oferecem um serviço suplementar composto por oitolinhas, cada uma operada por um veiculo apenas, sendo três no municipiode Vitó ia e cinco intermunicipais, ligando a ãrea central de Vitória aVi 1a ha (uma 1i nha) , à Serra (duas 1i nhas) e a Cari aci ca (duas 1inhas,
que oper m apenas aos sabados e feriados). A falta de divulgação e deregulari ade dessas linhas acarreta sua baixa utilização não respondendo às ne essidades de deslocamentos, habituais ou eventuais, dos habitantes da Grande Vitória no periodo das zero as quatro horas.
As tarif s cobradas nas 176 linhas urbanas de ônibus (Quadro 1.4) variambasicame te em função da extensão de seus itinerarios~ Os reajustes tarifarios são autorizados pelos poderes concedentes (DETRAN-5S, para aslinhas i Jtermunicipais e os respectivos executivos munlclpals, para asdemais llnhas) mediante pleito apresentado pelos empresarios, com baseem planilha de custos, segundo o modelo elaborado pelo CIP.
I
Na fixaçfo dos valores das tarifas não se consideram as caraeterísticassâcio-ecrnômicas da área de atuação especifica de cada linha ou empresa,assim co~o não há qualquer diferenciação tarifaria para os passageirosde uma m~sma linha em função da seção do itinerário correspondente ao
ipercurso1efetivamente realizado em cada viagem. Por conseguinte, osdeSlocamt:ntos intramunicipais são geralmente onerados com o pagamento detarifa i tegral, determinada em função da distancia do municipio ao Ce~
tro Metr politano, pois mesmo onde há serviço local de coletivos (VilaVelha e terra), as linhas de ônibus municipais não atendem a todas asáreas jál ocupadas, alem de apresentarem baixo nivel de serviço, comp~rativamerte ao das linhas intermunicipais que lhes são concorrentes.
O transpbrte aquaviário e o segundo componente em importância do sistema de trEnsporte publico de passageiros da Grande Vitória. Operado pela
COMDUSA
f.: Companhia de Melhoramentos e Desenvolvim... ento Urbano S/A - i~
terliga os municípios de Vila Velha e Cariacica a Vitória atraves detrês li has e sete terminais de passageiros na baia de Vitoria, impla~
tados e11g78 (Quadro 1.5.)
II
20
QUADRO 1.'1 21
GRUPOS DE LI HAS URBANAS DE ONI8US
'Vi
NÜHE-RO I EXTENSAO (Km)CARA TERTSTICAS TARIFA
DA HUN ICIP IOS DE LINHAS I (Cr$)JAN! 83 MEU I.4 IHNIHA MAXIH8
G. Vi 7 50,00 13 9 18
8 55,00 22 12 37
Joana D'Are 3 55,00 27 25 29
~ullI Vi tori a 11 80,00 26 26 26
Tabuazel 4 50,00 18 16 22
6 55,00 25 21 29
Par-atados 3 55,00 36 36 36
1" 70,00 36 36 36
A1varada 7 62,00 26 18 30Vi la Vellla I
Sa nr-emo 5 62,00 70 46 97
I 62,00 15 15 15
Serra Serrana 2 78,00 16 12 20
I I2 93,00 42 I 20 65
Vila Velha 47 f 62,00
I 30 16 49
a Vitória A1varada 1 98,00 I 51 51 511--'
Ca ri aei ea 10 54,00 17 I 15 21e Viana a I Planeta 35 62,00 32 20 63Vi tori a
I1 78,00 43 43 43
Formate 4 62,00 31 28 I 36---'
In T< Serra a 2 62,00 38 37 38IAOj Vitoria
Sen-ana8 78,00 55 40 68
3 98,00 64 55 72
Sandi 6 78,00 47 47 47 I------'1 78,00 46 46 46
2 11 O,00 64 62 66SanremD
! " ~15'OC 77 77 77
I~ 1 15500G ;;;5Ci+-~-- 62,00
97 97 97
I
41 40 42, I
INTE ~'IUNICIPAIS Vila Vellia Alvorada J1----1 124,00 49 49 49OI ~IETRAIS a Vi toria I pI aneta 1 54,00 15 15 15
OBSERVAÇO S: IServiçc executivo
2Linlia de Tarifa "A"
FONTE: TR NSCOL-GV - Levantamento junto às emp t~es àS de ôn i b usDAI A: 3nt83
QUADRO ~.4
GRUP09 DE LINHAS URBANAS DE llNIBUS
CARACTERrsn~ASDAS LINHAS
MUNICIPAIS
INTERMUNICI l/lTSRADIAIS
INTERMUNICIPA SDIAiMETRAIS
MUNICIpIOS
Vi tõri a
Vila Velha
Serra
Vila Velha
a Vitõri a
Cariacicae Viana aVitóri a
Serra a
Vitória
Vila Velha
a Vitõri a
Et1PRESAS
G. Vffori a
Joana D'Arc
Tabuazeiro
Paratodos
Alvorada
Sanremo
Serrana
Alvorada
P1 aneta
Formate
Serrana
Sandiogo
Sanremm
G. Vitória
AlvoradaPlaneta
NUMERODE L[iNHAS
7
8
7
5
1
2
2
47
1
10
35
1
4
2
8
3
6
1
2
1
1
2
1
1
TARIFA(Cr;$)
JAN/83
50,00
55,00
55,00
80,00
50,QO
55,00
55,00
70,00
62,00
62,00
62,00
78,00
93,00
62,00
98,00
54,00
62,00
78,00
62,00
62,00
78,00
98,00
78,00
78,00
110,00
125,,00
155,00
62,00
124,00
54,00
OBSERVAÇÕES: lServ çc executivo
2Linh de Tarifa "A"
FONTE: TRANSCOL-:v - I eVi'lnti'lmpntn ;IIn+,., ;-c amn",c.e">" ,..j,., :::'~~h.,,~
QUADRO 1 .LINHAS DI TRANSPORTE AQUAVIARIO
LINHAS EXISTENTESPASSAG.
MUNIClpI ~S TERMINAIS TARIFA TRANSP. TAXA DENO CQN TERMINAIS EM (Cr$) MtDIO MEN OCUPAçAO
(JAN.j83 ) SAL - (%)TINENTE VITÓRIA (1982)
22
Centro (U) 20,00
Prainha D.Bosco Centro (I)
Paul
cariacita P..5antana Rodov. Centro (I)
Fonte: CtMDUSA
40,00
30,00
104.950
113,575
98.386
28,83
27,64
35,62
Ações empreendidas visando a ampliar as ãreas de influência dos termi
nais - h~b.;je praticamente limitadas aos locais que permitem o acesso depedestres e ciclistas - atraves de uma politica efetiva de int~.gração
com o ôibus e o automõvel particu·lar, deverão resultar em melhor apr.Qveitame1to da capacidade disponlvel, beneficiando a comunidade em termos de edução dos custos de transporte, tempos de viagem, consumo decombustlveis e do congestionamento do tráfego.
Complemntam o sistema de transporte publico de passageiros da GrandeVitõria)o serviço de ônibus fretados, responsãvel pelo transporte de cerca de 19 mil funcionários de empresas instaladas na microrregião, e o
serviço prestado pelos 1.151 tãxis atualmente em operação.
pa~
_21_4 '~S_P_EC_T_OS_r-,_uE_RA_I_S _D_O_T_RA_NS_P_OR_T_E_D_E_PA_S_SA_G_EI_ROS
2.1. TR1NSPORTE REGIONAL E INTERESTADUAL DE PASSAGEIROS
A miCrOr~egiãO da Grande Vitória polariza, alem de todos os demais m~nicrPioS~dO Estado~ partes do Sul da Bahia e do Leste de Minas Gerais;
possui i f~a.e su~er-e~tr~turas rel~tiv:mente ~elh~res que as da a~eaem que e
lta lnserlda~ e no de comunlcaçoes reglonals e apresenta equlp~
me~to por~u~r~o dos ma.i s bem dotados do pafs ~ que ~e des ti namã opera:ão dabala de Ihtona~ termlnal do corredor de Exportaçao de produtos agncolas.
A crescerte importância que a Grande Vitoria vem assumindo no sistemade cidad~s brasileiras ja se consubstancio. em expressivo intercâmbio deviagens de passageiros aos nrveis regional e interestadual.
Neste clntexto~ os quatro terminais para embarque e desembarque desageiroj existentes na aglomeração urbana (Quadro 2.1) constituem-se emsuas pri!nc;pais portas de entrada (vide planta 3).
QUADRO ~. 1!
TERMINA~S DE PASSAGEIROS NA AGLOMERAÇAO URBANA
I
23
ERMINAL
-I d .-.Estaçaf R.O OVlarlaEstaçã~ FerroviariaPedro ~olasco
Estaçã? Ferroviãriada Leorol di naAeroporto Eurico Sales
I
LOCALIZAÇÃO
Ilha do PrlncipeJardim América
Paul
Goiabeiras
MUNICípIO
VitoriaCariacica
Vila Velha
Vi tõri a
ADNINISTRAÇAo
COMOUSACVRD
RFFS,I1,
INFRAERO
IA inSUfiJI~ente integração_desses terminais ã rede urbana de transportecoletivo e uma das deficiencias atuais do sistema, e tem como resultadouma prec ria acessibilidade ãs diversas localidades da microrregião, emprejuTzoltanto dos seus habitantes como de quem visita a Grande Vitória.
I2.1.1. T ANSPORTE RODOVI~RIO DE PASSAGEIROS
24
Oestâgi de desenvolvimento da rede de comunicações terrestresinterior e com os estados vizinhos colocam Vitória em condiçõesgiadas em relação a outros centros do Estado.
com oprivil~
As plant s 1 e 2 apresentam as ligações rodoviãrias da aglomeração comos estad1s adjacentes e com o interior do EspTrito Santo. Em termos derodovias federais, a Grande Vitória se interliga com a Bahia atraves doramal te da BR-10l, com o estado de Minas Gerais atraves da BR-262, ecom o Ri de Janeiro por intermedio do ramal sul da BR-10l.
Com rela ão ãs rodovias sob jurisdição estadual, a microrregião e cortada lbngi udinalmente pela Rodovia do Sol cujo ramal norte - ES -10 - margeia os ~alneãrios de Manguinhos, JacaraTpe e Nova Almeida, complement~~o ao.~u~ pela ES-60 que segue rumo ãs.p:a~as de Gu~ra~ari. Com destinoa reQlaol noroeste, a ES-80 corta o munlclplO de Carlaclca, por onde segue ate encontrar Colati na e Barra de são Francisco. A~em dessas, umaserie dei outras vias estaduais i~terligam os diversos municipios doEstado, rem cruzarem a aglomeraçao urbana.
Toda essl malha viãria é utiiizada pe~o sistema interurbano e interestadual de I ransporte coletivo cujo terminal se localiza no bairro da Ilhado Prlncipe, no município de Vitória (vide planta 3).
Nove empresas 1 operam as linhas interurbanas de anibus que conectam, emligações diretas, a Grande Vitória ao resto do Estado e a municTpios dosEstados de Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro e são Paulo (Quadro 2.2.).
lViação Itapemirim, Viação J\guia Branca, Viação A1Morada, Viação NossaSenhor das Graças, Viação Joana D'Arc, Viação são Geraldo, Viação Pretti, Vi ção Rio Doce e Viação Marape.
25
QUADRO 2.2.
LIGAÇDES RCDOVIARIAS DE TRANSPORTE COLETIVO COM A AGLOMERAÇAO URBANA DA GRA~
DE VITORIA
EspTRITO SANTO OUTROS ESTADOS
Afonso Clãldio
A1fredo Ché ves
Anchieta
Aracruz
Baixo Guan1u
Barra de S Francisco
Bom Jesus
Cachoeiro ~o Itapemirim
Castelo
Cola tina
Conceição da Barra
Desengano
Domingos ~artins
Ecoporang,.
Guaçul
Guarapari
Ibiraçu
Iconha
Itaguaçu
Iuna
Linhares
Mantenópohis
Marataises
Marechal Floriano
Mati1de
Mimoso do Sul
Montanha
Muniz Freire
Nova Venecia
Paraju
Pedro Canário
Pinheiros
Piuma
Rio Calçado
Santa Cruz
Santa Tereza
São Ga bri e1 da Palha
São t~ateus
São Rbque
Belo Horizonte (MG)
Aimores (MG)
Carati nga (MG)
Governador Valadares (MG)
Juiz de Fora (MG)
Manhuaçu (MG)
Manhumirim (rV\G)
Mantena (MG)
Nanuque (MG)
Salvador (BA)
Eunãpolis (BA)
Itabuna (BA)
Pequiã (BA)!
Teixeira de Freitas (BA)
Vitória da Conquista (BA)
Rio de Janeiro (RJ)
Campos (RJ)
Niterói (RJ)
São Paulo (SP)
26
Os mOVimjntos anual e media mensal de ônibus e de passageiros no termina·l_rodo~iâriosão apresentados no Quadro 2.3, e o volume de partidasde onibu, no dia pico mensal, no Quadro 2.4.
IQUADRO 2j3.
MOVIMENT~ DO TERMINAL RODOVI~RIO DE PASSAGEvROS DA GRANDE VITnRIA
I
107.411
51.850
1.288.936
622. 198
596
58.303
45.804
8.562
7. 156
699.634
549.642
102.751
Onlbus em transito
Embarqul de passageiros
DeSemba~qUe de passag.
Passage oras em trânsito
LINHAS INTERESTADUAIS LINHAS INTERMUNICIPAISr'OVIMENTO
TOTAL r'1tDIA TOTAL MtDIAANUAL MENSAL ANUAL MENSAL
Partida de ônibus 27.150 2. 163 77.427 6.452
Chegada de ônibus 22.045 1.838 66.304 5.52,5- -
Fonte: CiOMDUSAData: 19r2
QUADRO 2.4
MOVIMEN O DI~RIO DE PARTIDAS DE UNIBUS NO DIA DE PICO MENSAL
Mi S JAN FEV MAR ABR MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
PARTI ,AS DE 323 350 318 394 328 313 327 320 359 324 388 373UNI US ,
Fonte: OMDUSAData: 1~82
2.1.2. TJANSPORTE FERROVIARIO DE PASSAGEIROS
A infra- strutura ferroviária da Grande Vitória e composta por duas linhas int restaduais: a Estrada de Ferro Leopoldina que, sob comando operacional da Rede Ferroviária Federal S.A., liga Vitória ao Rio de Janeiro, e a fstrada de Ferro Vitória-Minas que e operada e administrada pelacompanhir Vale do Rio Doce (CVRD) no trecho de Vitória a Nova Era e pelaRede Fer oviãria Federal no restante do percurso ate Belo Horizonte(planta ). O movimento mensal de passageiros dessas linhas, embarcando e des mbarcando na Grande Vitória, e apresentado no Quadro 2.5.
27
DE PASSAGEIROS NAS ESTAÇÕES FERROVIARIAS DA GRANDE VITD
QUADRO 2ls
MOVIMENTb MENSAL
RIA i
ESTIAÇAOI
E~lPRESA LINHArEfJBARQUE EDESEtJ
BAR,QUE DE PA,SS.AGflROS (MLDIAMENSAC)
Leopo1d,i na
Pedro ~olasco
RFFSA
CVRD
Vitória - Cachoeiro de Itapemi ri m-
Vitória - Minas
1.000
84.300
Fonte: RFFSA e CVRDAno: 1~82
- UNHADA R.F.F.S.A
Com uma composição mista formada por no máximo dez vagões cargueirosdestina10s a transportar cimento, calcãrio, sucata de ferro, milho eoutras ercadorias, e apenas dois vagões de passageiros, a Estrada deFerro L opoldina sustenta atualmente a operação de uma linha que, pa~
tindo d, pequena estação ferroviária localizada em Paul, no municipiode Vila Velha (vide planta 3), se dirige para Cachoeira de Itapemirim,três ve es por semana, às 2~s, 4~s e 6~s feiras, no horário de 04:30horas,e onde retorna ãs 3~s, 5~s e sábados, no horãrio de 05:20 horas,perfazehdo um total de 08:00 horas de viagem em um percurso de 159km de
extensãb.
28
- LI NHA A CVRD
No leito da Est\1ada de Ferro Vitoria-Minas circulam diariamente trens decarga e e passageiros. Os trens de carga, com composição de 80 a 100
vagões, transportam minerio de ferro, produtos siderurgicos, gusa e calcãrio ex1ortados pelos portos de Tubarão, Vitoria, e pelo terminal d~Atalaia, retornando com produtos importados, especialmente carvão mineral para ~ U~iminas.
Partindo da estação Pedro Nolasco, no bairro de Jardim America, municipio de C
lriacica (vide planta 3), os quatro trens de passageiros que
diariamerte trafegam pela EFVM se distribuem em duas linhas: VitoriaBelo Hor"zonte e Vitoria - Itabira, cUJos parametros operaC10na1S estãoresumido no Quadro 2.6.
QUADRO 2 6.
PAR~METRJ OPERACIONAIS DOS TRENS DE PASSAGEIROS DA EFVM
LINHACÓDIGO
DOTREM
SENTIDOHOR~RIO EXTENSAo TEMPO DE
DE (km) VIAGEMPARTIDA (HS)
N9 DEESTAÇTIES
VIT~ - B.H.Vitoria Be P.Ollo HorÍl7onte I P. 02 B. H. - VIT.
14:45
22:35
680
680
16:25
16:55
48
48
Vitória r P.21 VIl. - ITAB. 07:30 542 11:10 40
Itab 1,·_r_a....j.I p_._22__IT_A_B_._-_V_IT_.__0_8_:_30 5_4_2__1_0_:_55 40__
FONTE: l1:VRDANO: 19 ~2
2.1.3. iRANSPORTE AÉREO DE PASSAGEIROS
Situado no bairro de Goiabeiras~ no município de Vitoria (planta 3), oaeropor o Euri co Sales é responsãvel por todas as viagens aéreas interestaduais realizadas pelos habitantes do estado.
Alem der1e, apenas ~quenos campos de pouso distribu'dos em alguns municipios um aeroclube localizado em Vila Velha, prestam este t1pO de ser
I
eviço ã cJletividade, para viagens curtas, por meio de tãxis aereospequenos /aviões.
Três empfesas operam o sistema de transporte aereo que atende ã microrregião da ~rande Vitoria - VARIG, VASP e TRANSBRASIL. Pelo Quadro 2.7, p~
de-se ob~ervar um sumãrio do programa de operação dessas empresas noque diz I'espeito ao numero do vôo, ã empresa que o opera, ã linha, aoshorãrios de chegada e de partida de Vitoria, e ã frequência de realiz~
ção das lagens durante a semana. Por este resumo observa-se que aaglomera ão urbana dispõe de ligação a~rea direta ou com escalas, comSalvador e Ilh~us ao norte, Rio de Janeiro, Sao Paulo, Curitiba, Londrina, Itaj i e Florianópolis ao sul, e com Belo Horizonte e Brasilia emdireção este, como mostra o esquema da planta 1.
o Quadro 2.8 apresenta o movimento m~dio mensal de passageiros e aeronaves e o otal anual observados no Aeroporto Eurico Sales no perlodo demarço/82 a fev./83.
29
30
QUADRO 2.7
PROGRAr1A DE OP RAÇAo CO AEROPORTO EURICO SALES
NQ HoAARIOvOO EMPRESA LINHA
IOSSo
CHEGADA SAlDA
201 TRANSB~ASIL São Paulo/Rio de Janeiro/ 09:20 09:45 DiãrioVitória, e volta
318 VARIG Florianópolis/Itajai/São Pau 10:50 11:10 Diãriolo/Rio de Janeiro/Vitória/ -Ilheus/Salvador e volta
481 TRANSB~SlL Londrina/Curitiba/São Pau 12:35 15:45 Diâriolo/Rio de Janeiro/Vitória evol ta
115 VASP são Paulo/Belo Horizonte/Vi 14:20 14:45 2~ 4~'atória, e volta e 6-
319 VARIG Salvador/Ilheus/Vitória/Rio 16:15 16:40 Diãriode Janeiro/São Paulo/Itajai/Florianópolis e volta
113 VASP São Paulo/Rio de Janeiro/Vi 16:40 17:30 Diãriotória e volta (com ex
ceção desãbado)
383 VARIG Brasilia/Belo Horizonte/Vi 15:25 16:00 3~ 5~, s
tór; a e volta sãbado edomingo
203 TRANSe RASIL são Paulo/Rio de Janeiro/ 18:50 19:15 DiãrioVi tõria e volta
Fonte: Setcr dE Operação do Aeroporto de Vitória - Janeiro de 1983.
QUADRO 2.8.
MOVIMENTO OPERACIONAL DO AEROPORTO EURICO SALES - VITÓRIA
MtDIA MENSAL* TOTAL ANUAL*
I:MPRESASE PASSSAGEIROS AERONAVES PASSAGEIROS AERONAVES
AERONAVESEMBARQUE DESEMBARQUE TRÂNSITO POUSO
I DECOL. EMBARQUE DESEMBARQUEl TRÂNSITOI POUSO DECOL.
TRMIS BRAS IL 8.414 7.958 20 91 91 100.973 95.490 244 1.096 1.096
VARIG 3.539 3.808 2. 191 79 79 42.469 45.694 26.291 942 942
VASP 2.886 2.689 38 38 34.633 32.266 450 450
TAxIS AtREOS, 309 320 172 373 370 3.709 3.850 2.064 4.477 4.446HELICOPTEROSE OUTROS
TOTAL 15. 148 14.775 2.383 580 578 181. 784 177.300 28.599 6.965 6.934
*De março de 1982 ã fevereiro de 1983
Fonte: INFRAERO - Aeroporto de Vit~ria (1982/83).
32
2.2. TRrNSPORTE DE PASSAGEIROS NA AGLOMERA~AO URBANA
Realizamtse diariamente na Grande Vitória cerca de 920 mil viagens depassageiros, das quais cerca de 240 mil no período de 06:00 às 09:00 ho;~:.distlibu'das pelas diversas modalidades, conforme mostra o Quadr~
QUADRO 219
DIVISA0 ~ODAL DAS VIAGENS DE PASSAGEIROS NA AGLOMERAÇAo URBANA DA GRANDEVITORIA
PARTICIPAÇÃO PERCENTUAL
MODO PERÍODOTOTAL DIÃRIO DE 06 ]5;s 09 HORAS
Ônibu::. Público 62,2% 63,2%
ônibub Especial 4,6% 5,0%
Aquavfãrio 1,5% 1,2%
Tãxi l 0,3% 0,1%
26,4% 26,1%Aut090vel Particular
Moto ou Bicicleta 2,7% 2,9%
2,3% 1,5%
:~~~E~9~~sqUiSa O/O - domiciliar (IJSN)
I
Caso nã~ sejam empreendidas alterações de vulto no sistema de transportede passctgeiros, essas taxas de divisão modal não deverão variar signifi.camente ate 1985 quando, segundo projeções efetuadas, realizar-se-ão cerca de 1 280 mil viagens de pessoas di.ariamente.
Trabalh e estudo são os principais motivos dos deslocamentos diãrios dos
habitan es da Grande Vit6ria (Quadro 2.10}.
33
QUADRO 2.10
DISTRIBU çÃO POR MOTIVO DAS VIAGENS DE PASSAGEIROS NA AGLOMERAÇÃO URBANA DA GR NDE VITORIA
PARTICIPAÇÃO PERCENTUAL
~10TIVOTOTAL DI~RIO I PERIoDO
DE 06 AS 09 HORAS
Traialho
EstJdo
com~ras e Negócios
Laztr e Outros
52,6%
25,9%
9,6%
11,9%
59,9%
Nos pri pólos geradores de trafego da Aglomeração Urbana têm ori
gem ou 29,2% das viagens, detendo o Centro Metropolitano 19,4%
do total (Quadro 2.l2). A area central da ilha de Vitória~ onde reside
apenas ,9% da população total da Grande Vitória é, ainda o principal
pólo de latração de viagens; o centro do município de Vila Velha, habita
do por 2,0% da população da microrregião e gerando 5,4% das viagens, des
ponta cJmo importante pólo secundaria de comércio e serviços. A dinami
zação dísse e dos demais Centros de Animação podera determinar un novo
padrão le distribuição de viagens, possibilitando melhor aproveitamento
do sist ma viario.
IO siste~a de transporte publico, adequadamente reorganizado, deve indu
ztr e a elerar o fortalecimento dos pólos secundarias, beneficiando-se,
em mame to subsequente, da alteração da distribuição de viagens, atraves
de util' zação mais efici ente e eficaz dos equipamentos.
No QGrande
34
.13~ as viagens geradas pelos quatros principais pólos da
a estão discriminadas pelos modos e motivos predominantes.
35
QUADRO 111 .
VIAGENS (~ERADAS PELOS MUNICIpIOS DA GRANDE VITORIA E POPULAÇAO RESI DENTE
- IV, ton a IVila ve1r~a
Cariacic
Serra
Vi ana
I
Gra nde vr tõr i a
NUMERG DEVIAGENSPOR DIA
495.137
198.675
134.537
73.203
17.580
919.132
PARTICI PAÇ1\OEM RELAÇAÕ A
G. VITORIA
53,9%
21 ,6%
14,6%
8,0%
1 ,9%
100%
POPULAÇAORESIDENTE
207.560
203.498
189.171
82.450
23.459
706.138
PARTICIPAÇMEM RELAÇAO A
G. VITORIA
29,4%
28,8%
26,8%
11 ,7%
3,3%
100%
Fonte: P squisa O/O - Domiciliar (IJSN) e Censo Oemografico (FIBGE)Ano: 1980
QUADRO 11
• 12.
VIAGENS GERADAS PELOS CENTROS DE ANIMAÇAo E POPULAÇAO RESIDENTE
ITOTAL DEVIAGENS
24 HORAS
PARTICIPA 1ÇÃO EM. HErA I POPULAÇAOÇf\0'A G.VIT-:
lRESIDENTE
PARTICIPAÇAOEM RELAÇAO A.
G. VITORIA
CentroM tro po1i ta no 178.385 19,4% 27.322
C. Anima( ao V.Ve1ha 49.814 5,4% 14.099
C. AnimaJão Cariacica 19.791 2,2% 16.380
C. Anima ao Serra 20.943 2,2% 14.145
TOTAL 268.933 29,2% 71 .946
3,9%
2,0%
2,3%
2,0%
10,2%
Fonte: esquisa O/O - Domiciliar (IJSN) e Censo Demografico (FIBGE)Ano: 980.
QUADRO 2.13
VIAGENS GERADAS PELOS CENTROS DE ANIMAÇÃO POR MODOS E MOTIVOS PREDOMINANTES
TOTALMULJOS I'IU 11 V I.:IJ
SETOR olARIa DE AUTO COf'llPRAS EVIAGENS ÔNIBUS PARTICULAR TRABALHO ESTUDONEGOCIOS
Centro Metropolitano 178.385 133.646 38.656 93.273 37.572 26.394
(100%) (74,9%) (21 ,7%) (52,3%) (21,1%) (14,8%)
C. Animação Vila Velha 49.814 20.966 13.430 18.971 14.622 3.757
(100%) (42 ,1%) (27,0%) (38,1 %) (29,4%) (7,5% )
C. Animação Cariacica 19.791 10.565 7.028 12.499 1. 887 2.790
(100%) (53,4%) (35,5%) (63,2%) (9,5%) (14,1%)
C. Animação Serra 20.943 12.859 4.046 14.915 2.497 2.244
(100%) (61,4%) (19,3%) (17,2%) (11 ,9%) (10,7% )
FONTE: Pesquisa O/O - domiciliar (IJSN)
ANO: 1980
37
3, ITUA~AO ATUAL DO SISTEMA DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS
3.1, S STEMA DE ÔNIBUS URBANOS
O si s teJa de transporte .co1eti vo por ôni bus abrange extensa rede de 1i
nhas mU~icipais - as linhas que conectam bairros do municlpio de Vitõ
ria entJe si e ã ãrea central, e as linhas que atendem as viagens lo
cais no municlpios de Vila Velha e Serra - e de linhas intermunicipais - inhas que proporcionam a ligação entre bairros dos municTpios
da Gran e Vitória e o Centro Metropolitano.
Essa re~e constitui a base do sistema de
ros da trande Vitõria, sendo responsãvelviagens ?e passageiros na microrregião ou
meios c~letivos.
I
transporte publico de passagei
por 62,2% do total diãrio de
91,1 % das vi agens real i zadas por
38
usua
pass~
Comp~
de
i
3.1.1. JSPECTOS INSTITUCIONAIS
O transJorte coletivo de passageiros da Grande Vitória apresenta-se comoserviçoJpUbliCO de natureza complexa. Atende a elevado numero derios e ltrapassa os limites dos municlpios atendidos.
O Estad~ detem a competência para exploração dos serviços que transponham
o.â~bitl dos mU~i~l~ios - linhas intermunic~pai~ e intermunicipais esp~
ClalS, l. os munlclp10s aqueles de seu pecullar lnteresse, dentro de seuslimites geogrãficos linhas municipais.
() Estad9 e os munic1pios nao exploram diretamente o transporte degeiros, Icom exceção do transporte aquaviãrio que é operado pela
nhia defl,elhoramentos e Desenvolvimento Urbano - COMDUSA, empresaeconomi . mista, vinculada ã Secretaria de Estado do Interior e dos Transportes - SE IT .
O trans brte coletivo de passageiros rodoviãrio é operado por empresasprivadas, através de permissões ou concessões~ outorgadas pelo poder p~
blico, e acordo com sua área de jurisdição.
Basicam~nte as linhas são concedidas/permitidas dentro de criterios est~
be1ec i do
11s em função da ârea de infl uênc i a das empresas que operam o setor.
A área e influência, por sua vez, normalmente é estabelecida pelo itin~
rãrio qe já vem sendo cumprido pelas empresas.
A solicitação de novas linhas ou modificações nas já existentes podempartir o poder publico, por solicitação dos usuãrios, de orgãos publicosou priv dos e apos a anãlise pelo poder concedente sobre a viabilidadetecnico-econõmica do serviço a ser prestado, a defere ou indefere.
A Lei n.l 3.042, de 31 de dezembro de 1975, fixou no âmbito de ação daSEIT, o controle e a fiscalização dos custos do setor, a promoção demedidas visando a maximização dos investimentos do Estado nas diferentesmodalidades de transporte, o controle e fiscalização das concessões deserviços e dos padrões de segurança e qualidade dos transportes coletivos.
39
Para o 1esempenho dessas atribuiçoes especificas foram incluidos em sua
estrutura organizacional o Conselho de Transporte Coletivo Intermunicipêl.le o Deprtamento de Controle de Concessões, que ainda não foram implant~
dos.
IO Depar~amento Estadual de Tr~nsito - DETRAN-ES autarquia vinculada ~
secretaria de Estado da Segurança Publica detem a competencia para controlar e f~scalizar a concessão de serviços e qualidade do setor transporteate sualcompleta absorção pela SEIT, conforme disposto em seu Regulame~
to, aprbvado pelo Decreto n9 1.553-N, cle 20 de agosto de 1981.
IEstas a~ribuições vêm sendo exercidas pelo Conselho de Administração, Diretor G~ral, Diretor Adjunto e Departamento de Licenciamento e Transpo.!:.te cOlefivo, atraves do Serviço de Controle Geral e de suas seções.
O RegUlbmento vigente, aprovado pelo referido Decreto 1.553-N, alteroua estruitura do órgão englobando numa só Divisão as atribuições referentesa Licenciamento e a Transporte Coletivos, anteriormente exercidas por divisões distintas.
O Regi ento Interno, por sua vez, ainda não foi alterado para se adaptarao Regylamento em vigor, o que vem provocando algumas distorções. ADivisãg de Licenciamento e Transporte Coletivo executa as tarefas referentes a llicenciamento, aquelas referentes a transportes coletivos são exercidas delo Serviço de Controle Geral, sob a supervisão direta do Diretor GeJ
1
al do DETRAN-ES.
Os est1dos tarifarios sao elaborados pelas concessionarias e submetidas aoórgão, Ique não possui condições para questionar os dados apresentados pornão pOfsuir uma estrutura de recursos humanos suficientemente adequada.
I
Decorrtdos mais de seis an~s da ~ro~u~g~ção da Lei ~9 3.043, de 31 dedezembro de 1975, a SEIT alnda nao lnlClOU a absorçao de suas atribuiçõesrefere~tes a fiscalização e controle de concessão que continuam a cargodo DETfAN-ES, que por sua vez ressente-se desta situação provisoria.
ili
40
Esta indtfinição, aliada a complexidade do setor vem criando inumeras dificuldadrS na operacionalização do sistema de transporte coletivo.
Acresce kinda que os órgãos envolvidos SEITjDETRAN não possuem uma estru
tura ader~uada. ao desempenho satisfatório das at.ribuições referentes atranspor e coletivo. O primeiro por não ter seus orgaos implantados eo ultimo devido, principalmente, a esta situação provisória.
ITorna-s~ necessário a imediata real ização de estudos para verificar aconveniencia tecnica da implantação do Conselho de Transporte ColetivoIntermu icipal e do Departamento de Controle de Concessões na SEIT, apermanê da dessa competência no DETRAN ou a criação de um novo órgãoa fim d possibilitarao Estado as condições necessárias para bem executarsua polltica de transportes.
INo ãmbi~o municipal as Prefeituras tambem vem exercendo de forma prec~
ria sua~ atribuições no setor.
Nos muJc1Pios de Viana e Cariacica nao existem linhas municipais em oP.".ração. 1APenas a Prefeitura Municipal de Cariacica possui em sua estrutu
ra orga~fizaCional o Setor de Transportes Coletivos - SSU.2, integrante daSecreta ia Municipal de Obras e Serviços Urbanos que, no entanto, naofo i imp antado.
INo muni~lpio da Serra somente 5 (cinco) linhas municipais se encontram
I ~em operfçao.
I
A Prefe!rtura r'1unicipal apresentou ao IJSN proposta para reestruturaçãodo Sistbma de Transporte Coletivo, que esta sendo estudada pelo TRANSCOLGV. Dal conclusão desses estudos depende a implantação do Setor de Tran~portes Foletivos, que já consta da estrutura organizacional da Prefeit~
ra Muni~ipal ou da criação de um novo orgao para gerir o transporte coletivo mu icipal.
A Prefeitura Municipal de Vila Vel ha 1imita-se a exercer a fiscal izaçãodas 12 linhas que operam no municlpio, atraves do Departamento de Trans
porte cdletivo, cujas ~reas de CadastroFiscaliJação não foram implantadas.
e Concessã'o e de Orientaçã'o
41
e
Por
No Muni ilpio de Vitória as atribuições referente a transporte de pass~
geiros stão a cargo do Departamento de Transporte Coletivo e Individualde Pass1geiros, subordinado ã Secretaria ~1unicipal de Serviços Urbanos.
Integra~ este Departamento duas dfvlsSes:
. Divisão de Licenciamento, Cadastro e Controle;
Divfsto de Fiscalização.
Suas attibuições não estãO sendo exercidas de forma satisfatória.funcion~r fora da sede da Prefeitura Municipal, enfrenta problemas decorrentes da falta de apoio permanente dos demais órgãos municipais, princ~
palment~ no que se refere a assessoria juridica. Ressente-se da faltade um srtor encarregado de promover estudos para fixação de tarifas, dotada de Pfssoal qualificado para assumir este encargo.
Como o tepartamento estã e~t:uturado ~ nlvel d: Divisa0, suas Cheffas seencontrtm exercendo atrlbulçoes delegavels a nlvel de serVlço, o que lhesimpede re melhor exercerem suas funções, especificamente aquelas referentes a ertudos e projetos para melhoria do transporte urbano.
constatrmos que os problemas do setor sã'o comuns a todos os órgãos publ~cos envolvidos,_quer estaduais ou municipais. Falta-lhes estrutura organ~
zaciona~ e recursos humanos qualificados e suficientes.
!
42
3.1.2. A PECTOS ORGANIZACIONAIS DAS EMPRESAS DE ONIBUS
O transp rte coletivo rodoviãrio de passageiros na Grande Vitória eoperado ror empresas privadas que detêm a concessão para sua exploração.
Estas co cessões são outorgadas pelo Departamento Estadual de Trânsito DETRAN- S - linhas intermunicipais - e Prefeituras Municipais - linhas
s.
e empresa publica operando no setor de transportes rodoviãrios.
O Estado limita-se a operar o transporte aquaviãrio, através da Campanhia de elhoramentos e Desenvolvimento Urbano - COMDUSA, companhia de~conomia mista, vinculada ã Secretaria de Estado do Interior e Transpo~
teso I
São dez as empresas que atuam no setor:
- Viaçãi Alvorada Ltda.
Viaçã
JFormate Ltda
- Viaçãi Grande Vitória Ltda.
Vvll:aaçÇ~aal. Planeta Ltda .• Sanremo Ltrda.
Viaçã Sandiogo Ltda.I
- Viaçãt Joana D'Arc Ltda.
viaçãl Serrana Ltda.
parattos Transportes e Turi smo
Viaçã
l
Tabuazeiro Ltda.
Ltda.
43
11:REA DE ATUAÇAüNOt~E DAD~PRESA
LINHAS MUNICIPAIS LINHAS INTERMUNICIPAIS
Vila Velha/VitóriaCariacica/VitóriaSerra/Vi tõri aCariacica/Vitória Vi ana/Vi tõri a -Vila Velha/VitóriaSerra/Vi tõri aSerra/Vi tór; a
Vila Velha
Vitõria
Sá diogoSe rana SerraJorna D'Arc Ltda Vitória
patratodos VitõriaTa uazeiro VitóriaSanremo Vila Velha Serra/Vitória
I
De maneira geral, as empresas de ônibus da Grande Vitóriaem sua strutura organizacional, os seguintes setores:
apresentam,
- Trãfeo
- Materjal_e suprimentosManut nçao
- Reforfa de carroceriasConta1ilidade e finanças
- Adminlstração de pessoal
As relalões funcionais entre esses setores e a maneira como fluem asinformatões constituem a base para o gerenciamento eficiente dos recu~sos dis~oníveis pelas empresas, revertendo na qualidade dos serviçosprestadrs que se traduz, em primeiro lugar, nos niveis de atendimento aosusuários.
I
44
tido, observa-se que as empresas que detêm maior controle sobreos, identificam mais rapidamente as quedas no nível de desem
penho da linhas que operam~ bem como os fatores que as acarretam, habi1i tando" e a imp1 ementar a tempo as medi das correti vas que se fi zeremnecessâro as.
o atua11hem parado atpodem pra quementosempresa
uadro sócio-econômico do país impõe que as empresas se apar~
a oferecer ã população um serviço de qualidade superior~ remuneav~s de tarifas que~ para serem ~uportadas pelos usuãrios~ nao
sobre seus orçamentos com a força com que vêm inc~dindo. Paobjeti vo possa ser alcançado ~ ~ fundamental que os procedicontrole e anã1ise dos custos operacionais adotados pelas
sejam conti nuamente apri morados.
Por out o 1ado~ cerca de 38% dos veículos que compõem a frota das empr~
sas de nibus da Grande Vitória jã estão obsoletos. A m~dio prazo~ anecessi ade de renovação da frota atingirã 58% dos veículos atualmenteem circ 1ação~ considerando-se a idade mãxima (de sete anos) recomendadapor org nismos t~cnicos do setor do transporte publico de passageiros.
(Quadro 3.1, 3.2~ 3.3 e 3.4).
73% desse pessoal está empregado hã menos de dois anos na emnde trabalha atualmente, indicando a elevada rotatividade daobra alocada ao setor de transportesurbanos. Incluem-se na faixade 21 a 35 anos cerca de 60% dos funcionãrios; a mão-de-obra feparticipa com apenas 7,2% do total.
Cercapresamão-deetáriaminina
As empr sas de ônibus da Grande Vitória mobilizam ao todo 4.026 funcionãrios os quais 3.208 atuam diretamente na operação do sistema (motori~
tas, cob adores~ inspetores~ fiscais e despachaotes),643 realizam servisos de anutenção e 175 compõem os quadros administrativos das empresas.
QUADRO 3.1
N!> DE
VEíc UlOS
IDADE DA F~OTA (CMA$$I$)
140
130
120
ID A DE NO DE VEíCULOS % DA FROTA
O o 5 ANOS 396 41,9 %
6 ° 7 ANOS I 88 19,9%
120)o 198 21, O °0
MAIS OE 10 ANOS 16 3 17, 2 0/o
TOTAL 945 100,0 %
110
(01)
ANO DE FA BR I CAÇÃO
(25)
(9H
(79)
(28)
(9)
10 (9)(6)
(4)
O) (I) (I) (2)
58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83
20
40
60
30
50
70
80
100
90
M A I S DE 10 ANOS a o 10 ANOS :667 ANOS O 05 ANOS
FONTE: EMPRESAS DE ÔNlllUS
DATA: AllRIL/83
QUADRO 3.2
FROTA DAS EMPRESAS E DISTRIBUICÃO POR FAIXA DE IDADE DO CHASSISN? DE ÔNIBUS
26 O
V I AÇÃO
PL ANETAL TOA
240(241 )
220VI AÇ O
ALVORAOA
L TOA
200( 193)
I BO
160
EMPRESAS
VIAÇ Ão
SANDIOGO
L T DA
(56 )
VIAÇÃO
SANREMO
L TOA
( 116)
V I AÇ ÃoSERRANA
L TOA
V I AÇÃO
FORMATE
L TOA
(51 )
PARATODOS
TRANSPORTES
E TURISMO
LTDA
(107)
VIAÇÁO
T ABUAZE IROL TOA
VI AÇÃO
JOANA
O'ARe
L TOA
VI AÇÃO
GRANDE
VITÓRIA
LTOA
(104)
LIj(37)60
40
100
BO
20
140
12 O
D O Q 5 ANOS
6 Q 7 ANOS
FONTE: EMPRESAS OE ÔNIBUS
OATA: ABR.'L/B3
• B Q 10 ANOS
I I MAIS DE 10 ANOS
QUADRO 3.3
N.o DE
VEicUlOS
140
130
120
110
IDADE DA FROTA (CARROCERIA)
(139)
(108)
ID A D E N? DE VEicUlOS % DA FROTA
O Q 5 ANOS 4 5 7 48,4 %
6 Q 7 ANOS 2 I O 22 ,2 %
MAIS DE 10 ANOS B6 9, I %
TOTAL 945 100,0 %
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75
(105)
(80)
(72)
(34)
(27)
77 78 79 80 81 82 83 ANO DE FA BRIC AÇ ÃO
MA I S
FONTE: EMPRESAS DE ÔNIBUS
OATA: ABRIL/B3
DE 10 A NOS 8 Q 10 A N OS 6 Q 7 ANOS O Q 5 A NO S
QUADRO 3.4
FROTA DAS EMPRESAS E DISTRIBUiÇÃO POR FAIXA DE IDADE DA CARROCERIAN? DE ONIBUS
260
240
220
20D
180
160
14D
120
100
80
60
40
20
VI AÇÃO
GRANDE
VITÓRIA
L TDA
(104)
VI AÇÃO
JOANA
D' ARe
L TOA
<:371
VIAÇÃO
TABUAlEIRO
L TOA
( 107)
PARATODOS
TR AN S PORlES
E TURISMO
L TOA
(51 )
VIAÇAO
ALVORADA
L TDA
(193)
V I AÇÃO
PL A NETALTDA
(241 )
VIAÇÃO
FORMATE
L TOA
VIAÇÃO
SERRANA
LTOA
(116 )
VIAÇÃO
SANREMO
L TOA
(56)
VIAÇÃO
SAN O I O G O
L TOA
EMPRESAS
FONTE: E MPRESAS DE ÔNIB U$
DATA: ABRIL/a3
D~
•liO a 5 ANOS
6 a 7 ANOS
8 a 10 ANO S
MAIS DE 10 ANOS
45
QUADRO 3.5.
EMPREGADOS DA~ EMPRESAS DE ÔNIBUS, POR FUNÇ]!;O
'~.-
NOMERO DE FUNCION~RIOS
EMPRESAS OPERAÇ]!;O MANUT. ADM. TOTAL
MOT. COBRo OUTROS 1 TOTAL
Grande Vi tõri a 193 191 16 400 78 lO 488
Joana DI Are 29 20 6 55 21 3 79
Tabuazei ro 160 138 17 315 47 17 379
Pa ratodos 170 92 8 270 73 13 356
Alvorada 387 376 47 810 179 56 1.045
Sanremo 83 83 14 180 37 12 229
Pl aneta 367 352 53 772 153 47 972
Formate 21 18 - 39 12 2 53
Serrana 153 151 16 320 43 15 378
Sandiogo 22 17 8 47 - - 47
TOTAL GERfI.L 1.585 1.438 185 3.208 643 175 4.026
Fonte: Empres s de ônibus da Grande Vitória.
Data: Março- unho/83
QUADRO 3.6.
FUNCIONARIaS DAS EMPRESAS DO ÔNIBUS, POR TEMPO DE SERVIÇO, IDADE E SEXO
( ))
TEMPO DE SERVIÇO FAIXA ETARIA SEXO
tMPRESAS N9 DEFUNC I0NJ\RIOS t~ENORES DE DE 1 A MAIS DE MENOS DE DE 21 A MAIS DE MASC. FEM.1 J\NO 5 ANOS t:; lHJn, ?l llNn, 1t:; llNn, 1t:; I\r\lr'lC:
Grande Vitôri a 488 187 248 53 41 305 142 382 106100% '38% 51 % 11% 80
/ 63% 29% 78% (22%)lo
Joana DI Are 79 74 3 2 6 54 19 60 19(100% ) (93% ) (4%) (3%) (8% ) (68%) (24%) (76%) (24%)
Tabuazei ro 379 122 245 12 12 213 154 367 12(100%) (32%) (65%) (3%) (3%) (56%) (41%) (97%) (3% )
Paratodos 356 165 181 10 23 278 55 330 26(100% ) (46%) (51%) (3%) (7%) (78%) (15% ) (93%) (7%)
Al vorada 1.045 457 534 54 156 560 329 990 55(100% ) (44%) (51%) (5%) (15%) (54%) (31 %) (95%) (5%)
Sanremo 229 161 68 32 138 59 212 17(100% ) (70%) (30%) (14%) (60%) (26%) (93%) (7% )
P1 aneta 972 443 476 53 210 535 227 943 29(100% ) (46%) (49%) (5%) (22%) (55%) (23%) (97%) (3%)
Formate 53 37 14 2 6 34 13 40 13(l00%) (70%) (26%) (4%) (11 %) (64%) (25%) (75%) (25%)
Serrana 378 149 202 27 53 203 122 364 14(100% ) (40%) (53%) (7%) (14% ) (54%) (32%) (96%) (4%)
Sandiogo 47 18 29 7 37 3 47(100% ) (38%) (62%) (15%) (79%) (6%) (100%)
TOTAL GERAL 4.026 1.813 2.000 213 546 2.357 1.123 3.735 291(100% ) (4~%) (50%) (5%) (14% ) (58%) (28%) (93%) (7%) ..,-
<T>
ci pa i s
das)e aros em
47
3.1.3. ARACTERlsTICAS OPERACIONAIS
O siste transporte coletivo por ônibus da Grande Vitória opera, di~
riament , no periodo das 04:00 às 24:00 horas. Fora do periodo normal,algumas empresas prestam um serviço suplementar que atende, precariame~
te, às ecessidades de deslocamento dos habitantes da Aglomeração Urbana
entre a zero horas e quatro horas.
- PER10 O NORMAL DE OPERAÇAO
A popul ção da Grande Vitória e atendida por um sistema de transportes
coletiv s urbanos composto por 176 linhas de ônibus, das quais 70% - li
nhas in ermunicipais - ligam os municipios de Vila Velha, Cariacica, Vi~
na e Se ra ao centro metropolitano de Vitória, 20% unem os bairros perifericos da capital a sua area central, sendo as demais linhas que circu
lam ent e bairros no interior de Vila Velha (7%) e no municipio da Ser
ra (3%)
A ~rea e influ~ncia dessas linhas definida admitindo-se que a distãn
cia m~x ma a ser percorrida a p~ pelo usu~rio não deve exceder aos 400
metros orrespondentes a uma caminhada de cerca de dez minutos, aprange
a quase totalidade das ~reas urbanizadas da microrregião (planta 5).
E, por anto, satisfatória a cobertura espacial da rede, em termos de
acessib lidade ao sistema.
Explora o por 10 empresas particulares que, em conjunto, dispõem de
945 ôni us, o sistema e composto por uma frota operante de 692 veículos,
distrib idos nos municipios da microrregião de acordo com o quadro 3.7 .
As linh s intermunicipais transportam diariamente cerca de 265 milros em um total de 3.175 viagens (ida + volta), as linhas muni
e Vitóri a tra ns portam 192.600 pessoas em 2.243 vi agens real i za
demais linhas municipais (Vila Velha e Serra), 14.900 passagei
41 viagens*.
*Medias de terça, quarta e quinta-feiras.(Fonte: Pesquisas IJSN, set.j82).
48
~
Os para etros operacionais das linhas munlclpais e intermunicipais da
aglomer ção, sintetizados por empresa, são apresentados no quadro 3.7,
cuja an lise revela os seguintes aspectos:
- As re ações Oferta/Demanda, em geral superiores a 1,5 demonstram a sub
utili ação dos coletivos no periodo de pico (decorrente do desequill
brio a demanda por sentido de tráfego) e no Entre Picos~ evidenciando a ecessidade de racionalização do sistema;
- Os ma s elevados nlveis de subutilização são obervados nas linhas municip is de Vila Velha e Serra, cujas condições de operação deficien
tes d slocam sua demanda potencial para o sistema intermunicipal;
- A vel cidade media de operação das linhas intermunicipais que possuem
parte de seus itinerãrios sobre rodovias, e da ordem de 20km/h,
que decresce para l5km/h no caso das linhas municipais de Vitõ
ria, ue trafegam em vias mais congestionadas.
Tendo sOdo esses parãmetros calculados com base nos ciclos completos
(viagen de ida + volta) realizados pelos coletivos, os dados apresenta
dos não exp1i ci tam a concentração de dema nda nas vi agens real i zadas no
sentido de maior movimento nos perlodos de pico, a superlotação dos veiculos nessas viagens e a consequente queda da velocidade operacional do
sistema.
Respons vel por cerca de 60% das viagens diariamente efetuadas na microrregi ão, o sistema de ôni bus urbanos da Grande Vi tõri a opera atualmente
com vã ias deficiências, não tendo condições de garantir aos usuãrios
pontualidade, frequência, segurança e conforto, essentiais ~ sustentaçãode bom nlvel de serviço.
Controlados nos terminais de bairro das diversas linhas, os headways en
tre velculos não são mantidos ao longo do percurso da viagem em decor
rência dos constantes congestionamentos causados pela prõpria estruturada red operacional, pelas condições fisicas do sistema viãrio, pela ca
pacida e de escoamento do trãfego nos pontos criticas ou por paradas em
pontos
mente n
a variaa1, vem
dicam a
de emba
A maior
ri a, patra1 de
bairros
1i nhas
extensonejado.
a1, mi s
tos de
aos
carias,
viço,
49
e ônibus. A superposição de linhas nos corredores e, particu1a~
area central, aliada ao fato de em geral, cada ponto atender
linhas indistintamente, não havendo qualquer organização espaci
contribuindo para a formação de filas de ônibus que não só prej~
fluidez do trafego nessas areas, mas tamb~m a própria operaçaoque/desembarque nos coletivos.
a das linhas de ônibus intermunicipais e do municipio de Vitó
tem dos diversos bairros da aglomeração, atravessam a area oenVitória, onde existem três terminais de retorno, voltando aospelo mesmo itinerario. Nos municipios de Vila Velha e Serra, as
unicipais serpenteiam entre uma serie de bairros, em percursos
, num esquema operacional que não obedece a qualquer modelo p1~
Nos corredores, os ônibus não dispõem de tratamento preferenciurando-se desordenadamente ã corrente de trafego geral.
respectivamente na rua Dom Bosco, na Vila Rubim, e em area con
Terminal Rodoviario Interurbano de Vitória (vide plantas 7,
os três terminais de retorno caracterizam-se como simples po~
arada, não possuindo qualquer infra-estrutura para atendimento
rios e operadores do sistema. Nos terminais de bairro, onde sea fiscalização, o controle operacional e a regularização dos
das linhas, por funcionarios das empresas, as condições são pr~
quer pela ausência de abrigos e sanitarios para o pessoal de ser
er pela exiguidade do espaço disponivel.
Menos 10% dos 2.893 pontos de ônibus da microrregião possuem abrigos.
Em a1gu as vias localizadas nas regiões de menor ocupação demografica,
os locais de parada são estabelecidos ao acaso, pelos próprios usuarios,
de acordo com suas necessidades.
Os ônibus que circulam na aglomeração, a exceção dos que operam na unica
linha e serviço executivo, são veicu10s convencionais, movidos a óleodiese1,com cerca de doze metros de comprimento. A lotação maxima permi
tida ( eterminada em função da capacidade de carga do veículo) e de oi
tenta assageiros; no entanto, para proporcionar conforto aos u~uarios,
a capac
de 45 a
circula
A idade
fabricachassis
redução
de dosanos.
50
dade não deveria exceder os 65 lugares possibilitados por cerca
sentos existentes e pelo espaço, ao longo do corredor interno de
onde podem acomodar-se em torno de vinte passageiros em pe.
media da frota e de 6,8 anos, sendo que 38,2% dos ônibus foram
os hã mais de oito anos. A prãtica habitual de reaproveitar osatraves da montagem de carrocerias novas e responsãvel pela
da idade aparente da frota para 5, 7 anos, embora mais da meta
eIculos circulem com carrocerias cuja idade ê superior a cinco
Do fato idade da frota resultam algumas das principais deficiências do
sistema de transporte publico de passageiros na Grande Vitoria, com im
pacto s bre os usuãrios e a comunidade em geral:
- Maior propensão a acidentes;
Inter upção de viagens devido a falhas mecanicas;
- Não c mprimento de horãrios;
- Exces iva trepidação e rUIdos no interior dos veIculos.
o arran o fIsico da região de embarque dos veIculos configura um dos maio
res pro lemas ligados ao funcionamento do sistema, comprometendo a velo
cidade e operação, o conforto e a segurança dos passageiros. O vao l.:!vre da orta simples de entrada (700mm), a altura da plataforma (lOOOmm)
vencida três degraus (o primeiro dos quais com 400mm de altura), aposição roleta de controle do numero de passageiros transportados
(situad acima do eixo traseiro do veIculo, próxima ã porta) e os obstãculos flSicos interpostos para impedir a passagem de usuãrios sem o p~
gamento da tarifa correspondente (alem de apresentar ate lOOOmm de altu
ra, nos ve'ículos mais novos a roleta ê precedida por uma canalização com
largura igual ã da porta de embarque), concorrem para aumentar o tempo
de emba que, retardando a partida do ônibus, e dificultar sua utilização
por pes oas que conduzam volumes ou crianças de colo.
51
são pre ãrias nos coletivos da Grande Vitória as condições de conforto
do moto ista e do cobrador. O motor na dianteira expõe o motorista aintenso ruido e a alta temperatura, a uma ventilação deficiente. Por ou
tro lado, a fraca iluminação no interior dos ônibus e prejudicial ã vi
sao dos obradores, que permanecem ao longo das viagens de seu turno emum espaç exiguo e pouco confortãvel .
t deficiente tambem o sistema de informações aos usuãrios nos pontos de
ônibus e nos próprios coletivos visto que:
- As as de ôni bus não possuem numeros que as i denti fi quem;
- Os pai eis frontais (bandeiras) na maioria dos ônibus, são pequenos, e
em alg ns casos, mal conservados e mal iluminados, o que dificulta sua1ei tur ãdi s tânci a;
- A maio ia dos pontos de ônibus não dispõe de placa da localização enenhum deles contem qualquer informação sobre itinerãrios das linhas
a1i passam;
ma complementar de informações relativas ao trajeto da linha,
de plaqueta colocada ao lado da porta traseira do veiculo, ad~
algumas linhas da Grande Vitória, não supre as necessidades
do usu rio jã que, o tamanho das letras e a posição em que e colocadaa plac , nao permitem visualização a uma distância desejãvel.
Para facfundamen
tos infoo conhectermi nai
atraves
- PERIoo
O serviç
Bacurau,
1i nhas o
litar a utilização dos serviços de transporte coletivo, e de
al importância que o usuãrio disponha de um conjunto de elemen
mativos que possibilitem sua orientação. Torna-se necessãrio
mento satisfatório no que diz respeito a linhas, itinerãrios,, pontos de parada, tarifas e outras caracterlsticas do sistema,
e uma adequada comunicação visual.
NOTURNO DE OPERAÇAO
de ônibus noturno na Grande Vitória, mais comumente denominado
funciona no periodo de 00:00 às 04:00 horas, atraves de oito
eradas por sete empresas (Quadro 3.8).
52
- LINHA MUNICIPAIS
Atendem ao municlpio de Vitória. num esquema definido pela PMV, junto
com as rês empresas que exploram o transporte coletivo por ônibus em
Vitória. quais sejam: Paratodos, Tabuazeiro e Grande Vitória, possuindo,ainda. s seguintes particularidades operacionais:
- Cada mpresa opera quatro meses ao ano, em sistema rotativo com as demais;
INTERMUNICIPAIS
municípios de Cariacica (Viação Planeta), Vila Velha (Viação
e Serra ao Centro de Vitória, segundo itinerãrios coincidentese linhas regulares. constituindo-se, portanto, esse serviço em
o do período normal de operação das,l i nhas i nterveni entes. As
oturnas operadas pela Viação Planeta (Campo Grande e Cariacica),
to, funci onam apenas aos sãbados e feri ados . (Pl anta 6).
Ligam o
Alvorad
Os itinerãrios definidos são em numero de três, alocando-se um veiculoa cad um dos roteiros (planta 6).
- LINHA
com os
ampliaç1i nhas
no enta
Analisaviço de
atendid
do-se os dados constantes do quadro 3.8, conclui-se que o ser
ônibus noturno e deficiente sob o ponto de vista da população
e, provavelmente, deficitãrio para as empresas operadoras.
- USUÃRIOS
Os itinerãrios das seis linhas que operam diariamente e das duas que
so fu cionam aos sãbados e feriados cobrem uma ãrea diminuta da Grande
Vitória, limitando consideravelmente a acessibilidade dos usuãrios;
- A bai a frequência das linhas existentes, traduzindo-se em intervalosque ventre 60 e 100 minutos, ocasiona desconforto e insegurança
ao us que aguarda a passagem do coletivo.
53
- EMPRE ARrOS
A baixa ocupação dos ônibus (em media, 33 passageiros por viagem de idae volta torna anti-econômica a operação das linhas em foco, considerando-se ainda as dificuldades de controle, segurança e a exigência legalde se c adicional noturno nos salários dos motoristas e cobrado
res. P ovavelmente, os custos associados
nao sao compensados pelo valor da tarifa,
do valo cobrado durante o perlodo normal
ã prestação do serviço noturno
em que pese este ser o dobro-de operaçao.
5US DA GRANDE VITORIA
H
EMPRESA FROTAOPERo PM
l. 1Ii tôri a 69 26Joana DI Are 28 19
'abuazei ro 90 23laratodos 33 19
\1 varada 157 42
\1 vorada 6 60
II aneta 7 10
\1varada 15 62
;anremo 18 35
)1 aneta 122 42:ormate 14 29
'1 aneta 29 43
;errana 75 85;andi ogo 14 21ianremo 23 97;. Vi tôri a 19 40
;errana 5 90
:00 às 09 :00 horas)
1S 17 :00 horas)
:00 às 20 :00 horas)
- Quarta-fei ra)
HORARIO DE OPERAÇAO:0:00 as 04:00 horas.
QUADRO 3.8
OADO< !WER~C: \:;s OC! SERVIÇO DE ONJBUS NOTURNQ- BACURAU
02/83
02/83
02/83
01/83
01 /83
02/83
!~ES
01/83
03/83
30
30
30
06
06
28
31
31
DE
DIASI
05
28
65
33
47
21
13
16
OCUP.PASSo /
VIAGEM
60
60
557
105
026
026
084
103
093
43,0
37,0
24,0
19
25
39,7
21
23,4
VELOC. N9 DECOMERG. VIAGENS(KM/H) (MENSAL)
60
80
60
100
90
100
75
90
I tnER~.
(MIN. )
80
60
80
60
100
90
75
90
TEMPO'\DE CICLO
(MINJ
72,0
36,0
39,7
23,4
27.8
31,0
31,4
EXT.
(KM)
300
852
1.650
6.870
15.422
1.209
1.2B4
1.457
N9 PAS~/MtS \
Dl
Dl
Dl
08
Dl
Dl
Dl
Dl
Dl
FROTA
166,00
240,00
140,00
148,00
60,00
148,00
80,00
120,00
I
\
TARIFA
CR$_'------'----'------'----'------L---L-------L----.L..----l----
408
C
224
465
309
305
B
A
N9
Praia da Costa
são Sebastião
Serra - Rodoviãria
Cariacica - (*2)
Campo Grande- (*2)
S.Antõnio _S.Cristõvão - (*1) -
Aeroporto _Caratoira(*1)
J.Camburi _V.Rubim(*1, *3)
Serrana.
Alvorada
Sandiogo
Planeta
Pl aneta
Ta bua zei ro
Para todos
07
08
06
03
05
02
04
Dl
--r-·-·-~ \N9 \ E!'.?i"ESA. \ LI NHI\ .
_---'--------l-----~---
Coletivo
Data:*1 _ Linhas que oõerarn cr, 5ister",' r01:ativo mensal, entre si (4 meses/ano).
*2 _ Linhas Que oper2m apenas aos sãbaóos e feriados.
TOTAL
*3 _ Linhas que ODerarr sem trocador.
BUS NüTURNO- BACURAU
HORARIO DE OPERAÇAO:0:00 ãs 04:00 horas.
I
TARIFA N9 PASSo EXT. TEMPO ItHER'l. VELOC. N9 DE OCUP. N9 DE \\ N9 CR$ FROTA /MF:S ( KM)
DE] CICLO (MIN. ) COMERe. VIAGENS PASSo / \ MF:S(MI N.) (KM/H) (MENSAL) VIAGEM DIAS
\! I I
Rubim
toira
sto
A
B
C
80,00
60,00
120,00
01
01.
01
1 .457
1.284
1.800
31,4
31 ,o
27.8
90
75
90
90
75
90
21
25
19
093
103
084
16
13
21
31
31
28
03/83
01/83
02/83
(*2) 305 148,00 01 1 .209 23,4 60 60 23,4 026 47 06 01 /83
*2) 309 148,00 01 852 39,7 60 60 39,7 026 33 06 01/83
ta 224 140,00 01 6.870 36,0 80 80 24,0 105 65 30 02/83
ãria 408 240 00 01 300 720 100 10O 43,0 60 05 30 02/83
465 166,00 01 1 .650 49,5 80 100 37,0 60 28 30 02/83
08 15.422 557
'-~
19,rte Co1et i vo
:ivo mensal, entre si (4 meses/ano). Ul
los e feriados.Ul
56
3.1.4. T RIFAS E CUSTOS OPERACIONAIS
O univer O tarifãrio das linhas urbanas de õnibus da Grande Vitória ecomposto por uma grande diversidade de preços de passagens cobradas aosusuãrios meia-passagem (redução de 50% no valor da tarifa integral) concedida a s estudantes das escolas de primeiro e segundo graus e de cursos supe iores, e passes-livres (gratuidade), que beneficiam algunas categorias profissionais.
Os reaju tes são determi nados pelos poderes concendentes (Prefeitura M~
nicipal e Vitória, Vila Velha e Serra, e o DETRAN-ES, respectivamentepara as inhas urbanas daqueles municipios e para as demais linhas inte!municipais) após anãlise das planilhas de custos operacionais apresent~
das pel s empresas prestadoras do serviço.
O Quadr 1.4. exibe a grande diversidade de tarifas vigentes na microrregião.
As tari as das 1inhas de õnibus do muni cipio de Vitória enquadram-se emquatro ategorias:
- Tabel- Tabel- Tabel
A - Onze linhas;B - vinte linhas;C - uma linha categoria IIA" (admite apenas passageiros senta
dos);- Tabel O - uma linha seletiva (õnibus tipo rodoviãrio, com ar condicio
nado) .
As tarifas das 1inhas intermunicipais diferenciam-se, basicamente, emtunção de extensão total do percurso ida-volta.
O Quad o 3.9 mostra como os custos de transporte associados a algunsdos ti os de deslocamentos mais frequentes na Grande Vitória incidem s~
bre a enda bruta mensal dos usuãrios. Pode-se observar que os trabalhador s residentes em bairros da periferia e/ou cujos locais de empr!go são mais distantes da casa, geralmente inclufdos nos segmentos de renda mai baixa da população, são fortemente penalizados neste item deseu or amento mensal.
QUADRO 3.9
CUSTO MENSAL DE TRANSPORTE X SAUI;RIO PARA ALGUMAS COMPOSIÇOES DE VIAGENS COM MOTIVO "TRABALHO"
IMPACTO DAS DESPESAS COM TRANSPORTE, POR CLASSECUSTO DUiRIO CUSTO MENSAL DE RENDA BRUTA
CASO DE TRANSPORTE DE TRANSPORTE(Cr$) (Cr$) 1 SAL. MIN. 2 SAL. MIN. 3 SAL. MIN. 4 SAL. ~1rN.
l. Usuários de linha municipal de Vitõria (Tabela "B" ) . - 110 ,00 2.310,00 9,8% 4,9% 3,3% 2 ,
2. Usuários empregados no setor Norte de Vitõri a, residentes em Vi rãVelha ou Cariacica. 234,00 4.914,00 20,8% 10,4% 7,0% 5,2(.t
3. Usuários empregados no Centro deVitória, residentes na Serra:
Sede do munidpio 196,00 4.116,00 17,5% 8,7% 5,8% LI ,
Bairros residenciais 156,00 3.276,00 13,9% 7,0% 4,6% 3 ,
Jacaralpe 250,00 5.250,00 22,3% 11 ,1% 7,4% 5 , 6~/'
4. Usuários empregados no CIV IT , res i dentes em Vila Velha ou Cariacl
- 280,00 5.880,00 24,9% 12,5% 8,3% 6, 2~'{,ca.
"---~..__..~--
Tarifas vigentes em Janeiroj83
Salário Nllnimo: Cr$ 23.568,00
QUADRO 3.1(j)EVOLUÇAO DAS TARIFAS, INPC, SAI::.J\RIO MINIMO E ITENS DE CUSTO OPERACIONAL DAS EMPRESAS DE (jNIBUS NO MUNICIPIO DE VITÓRIA
PER10DOTARIFA MEDIA* II
(MUNICTPIO DE VITÕRIA),
VALOR HISTÕRI I t:,% II
CO - (CR$) - I !
INPC
i!! SALJ\RIO MINIMO,rV-ÃLOR HISTO I t:,%! RICO (CR$) I
ITENS PARA COMPOSICAO DE CUSTOOPERACIONAL DAS EMPRESAS DE· ÔNIBUS
SALJ\RIOpO 1 -ÓLEO IPNEUslcHA<-SIS/ CAR.RüMOTORIsrA D,IESEL . ..) CERIA, .. . • .1
Abr./79 2,80 1.449,607,1 3,45 43,4
Maio/79 a Out./79 3,00 2.107,2056,0 28,2 31, O
Nov./79 a Abr./80 4,67 2.760,0034,0 37,0 50,0
Maio/80 a Out./80 6,25 4.149,6049,0 39,4 40,0
Nov./80 a Abr./81 9,33 5.788,8077 ,O 44,2 46,0
Maio/81 a Dut. /81 16,50 8.464,8043,0 39,0 41, O
Nov./81 a Abr./82 23,67 11 .928,0058, O 40,2 39,0
Maio/82 a Out./82 37,33 16.608,0034,0 40,5 42,0
Nov./82 a Jan./83 50,00 23.568,0023,0
VARIAÇAO ACUMULADA 1. 788% 1.230% 1.603% 2.250% 1.900% 2.3~0%1 .700%1~650%
*Calculada para as linhas jnc~uldas na tabela "B" da Prefeitura Municipal de Vitôri aU1
Fontes: Revista Econômica (Abril/83)/FIBGE/GEIPOT. Cf)
Conjuntura.
59
Deve-se essa situação um dos fatos mais preocupantes do problema dotranspor e coletivo urbano na Grande Vitõria, declarado por empresãriosdo setor a redução, ao longo do ultimo decênio, no numero total de pa~
sageiros transportados anualmente pelas empresas, a despeito do signiflcativo a menta da população observado no perlodo. Alem de representarum dos a pectos da diminuição da qualidade da vida urbana, jã que sãosacrific das aquelas viagens realizadas com motivos diferentes de traba
lho, ess fato concorre, simultaneamente, para o aumento do valor realdas tari as e para a determinação do nlvel de desempenho do sistema.
o Quadro 3.10 mostra que a variação no valor das tarifas, acumuladanos suces ivos reajustes verificados ao longo dos ultimas quatro anos,supere a eposição do valor dos salãrios dos trabalhadores atraves dosreajustes acumulados do salãrio mlnimo regional. Os aumentos nos pr!ços unitã ias dos principais componentes do custo operacional das empresas, a umulados no quadriênio, têm sido, portanto, repassados aosusuãrios ue, por seu lado vêem-se na contigência de reduzir, ou mesmoeliminar, outros itens de despesas para satisfazer suas necessidades delocomoção
Sob o ãng lo da estrutura tarifãria do sistema de transporte coletivo daGrande Vi õria, sobressai, mais uma vez, a incompatibilidade que existeentre a c nfiguração da rede de linhas urbanas de ônibus e as diretrizesestabelecidas para o desenvolvimento urbano e da ocupação do solo. Apequena - em alguns casos, nula - diferença entre as tarifas que pesamsobre as iagens no interior dos municlpios perlfericos e as que oneramas viagens intermunicipais para Vitõria, constitui-se em importante fator de des stlmulo ã polltica de descentralização das atividades urba
a aliviar a congestionada ãrea central da capital atraves dade centros comerciais e de serviços localizados naqueles mu
... ~ ..mClplos.
de tarifas em vigor concorre para dificultar a compreensaodo sistema da população o que, devido ã ausência de um siste
ma de info ações ao usuário do transporte coletivo, representa um fator adido al que se opõe ao objetivo de atrair novos usuãrios.
60
3.1.5. PRI CIPAIS TERMINAIS DE ÔNIBUS URBANOS
Os pontos e retorno das linhas de ônibus que convergem para a area ~en
tral de Vi ôria situam-se em vias publicas que funcionam como terminaisimprovisad s de passageiros, pois não dispõem das edificações e instalaçoes acess rias prôprios a esse equipamento urbano.
Devido ã i existência de terminais especializadas, a maioria dos usuarios do si tema de ônibus da Grande Vitôria expõe-se, diariamente, a co~
dições ins guras e desconfortãveis ao embarcar e desembarcar do veiculo.Esses inco venientes são ainda maiores no caso dos passageiros que efetuam os tr nsbordos necessãrios para a complementação de viagens entreo sul e o orte da aglomeração.
Velha80S
de
1. TERMINA DOM BOSCO
Os terminals mais significativos quanto ã concentração de ônibus, cujosaspectos c racteristicos são abordados a seguir são: Dom Bosco, Vila Rubim e a ãr a contigua ã Rodoviãria Grande Vitória.
r utilizad por 71 linhas intermunicipais que ligam Vitória a Vila(32), Cari cica (30) e Viana (9). Situa-se em via publica (Rua Domco) com duas pistas de rolamento, o que permite a separação do fluxocoletivos das empresas (Alvorada e Planeta) que operam aquelas linhas.(Planta 7).
Em suas adjlegios, hosAlem dissoVitória)norte depor emprega
Como conseqtermi na 1 paferênci as e
cências, localizam-se diversos pólos geradores de trãfego (cQ
ital, maternidade, estabelecimentos comerciais e industrias).terminal e contiguo ao corredor de transporte coletivo (Av.onde são carreadas as viagens geradas pelos bairros da zona
ôria e do municipio da Serra, predominantemente realizadasos em industrias e na construção civil.
ência, cerca de 15 mil usuãrios transitam diariamente peloa embarque ou desembarque, entre os quais se incluem as transtre linhas do setor sul e do setor norte da aglomeração.
A ãrea do230 ônibude sessen
ci os, i nssao respomentandorisco decondições
61
terminal ~ de 2.040m2 , insuficiente para acomodar cerca deque por ele trafegam na hora de pico. A existência de cerca
a barracos, destinadas ã comercialização de produtos alimentI
alados sobre o passeio,e a permanência de vendedores ambulantessãveis pela redução da ãrea para circulação de pedestres, aus conflitos entre esses e os veTculos e, consequentemente, ocidente. Devido, tamb~m, a esse comercio, são precãrias asde higiene no terminal.
2. TERMINA VILA RUBIM
Recebendo ssa denominação devido as suas caracterTsticas funcionais, umavez que ve como ponto de retorno de dezoito linhas do municipio deVitória e inco linhas intermunicipais Vitória,-Serra, o terminal da VilaRubim cons'ste na utilização de uma faixa de trãfego da rua Pedro Nolasco, situad na principal ãrea de comercio popular de Vitória, onde sedestaca o ercado municipal da Vila Rubim. (Planta 9).
Devido aocom frequêbre a operresponde c
xpressivo volume de coletivos (150 na hora de pico), ocorrecia a formação de longas filas de ônibus, com implicações so
do próprio sistema e sobre o trãfego geral, ao qual cor
de 85% do volume de veiculos naquela via.
o embarque e desembarque de passageiros se processa ao longo de um trecho com la (cem) metros de extensão, onde os ônibus param em fila india
-na, obriga do muitas vezes ao usuãrio se deslocar pelo passeio, onde eintenso o luxo de pedestres gerado pelos estabelecimentos comerciais,
originando ituações de conflito.
O terminal recebe os usuãrios que se transferem das linhas provenientes dosetor sul, s quais trafegam pela adjacente avenida Elias Miguel, com destino aos ba"rros ao norte da aglomeração.
Não hã abri os para os usuãrios que aguardam embarque.
62
3. TERMIN L RODOVIARIA
Este term nal, contlguo a Estação Rodoviâria da Grande Vitõria, consistede um pon o de parada, com abrigo para os usuârios, localizado em via
utilizada exclusivamente por veiculos de transporte coletivo. Dele retornam nove linhas do municipio de Vitória e oito linhas intermunicipais Vitõri a - Se ra. (Pl anta 8).
Devido ao pequeno numero de linhas que afluem a esse terminal, suas caracteristicas favorãveis de localização beneficiam a um numero também p~
queno de u uârios.
A existênc"a de ãreas nao ocupadas no entorno da Rodoviâria oferece condições para e estudar a viabilidade de implantação de um terminal urbanode maior p rte, agrupando linha de todas os bairros da Grande Vitória,possibilit ndo a integração dessas linhas entre si e com o sistema detransporte intermunicipal e de longa distância.
63
3.1.6. SI TEMA VI~RIO DE SUPORTE ~ REDE DE TRANSPORTE COLETIVO
As condiços princiconvergerias.
Por outroda, formaque dependeslocameçao e derios.
es atua i s de pavimentação e il umi nação das vi as que constituemais corredores estruturais da Aglomeração Urbana para ondemaioria dos itinerários das linhas de ônibus são satisfató
lado, nos bairros perifêricos cujos habitantes, de baixa rena maior parcela dos usuários do sistema de ônibus - aqueles
em exclusivamente dessa modalidade de transporte para seustos na área urbana - ocorrem os maiores deficits de paviment~
luminação, em prejuizo do conforto e segurança desses usua
Alêm diss , a aus~ncia, em muitos bairros, de estrutura viária com condições favo âveis ã operação do transporte coletivo provoca, principalme.!:!.te no perlodo de chuvas, mudanças dos itinerários das diversas linhas,ocorrendo muitas vezes a diminuição de seu percurso através da realização de tr fego mais direto em direção ao terminal, em vias com melhorescondições fisicas. Fica com isso prejudicada a acessibilidade do usuario, penalizado com caminhadas mais longas entre a casa e o ponto deparada do coletivo.
- PAVIMEN AcAo E ILUMINAÇAO DAS VIAS
Grande Vitória
Sobre a malha viária que recorta a microrreglao da Grande Vitória umtotal de 4 4,7km constitui a rede de suporte ao sistema de transportecoletivo (11anta 10 e 11). Em 20,4% desta extensão inexiste qualquer tipo de pavi entação, enquanto 38,4% não dispõe de iluminação. Outros29,4% exig mmelhorias nas condições de pavimento, seja ele concreto,asfalto ou paralelepipedo, enquanto 38,3% demandam melhor iluminação. OsQuadros 1, , 1,3 e 3,12 possibilitam uma avaliação das condições fisicasdos itiner rios dos ônibus em cada um dos municipios da aglomeração.
64
Considera do que grande parte dos itinerários das diversas linhas queoperam na Grande Vitõria são cobertos sobre as rodovias federais e estaduais BR- 01, BR-262, ES-10, ES-60 e ES-80, cujas condições fisicas ede conser ação são normalmente muito boas, pode-se concluir que os
rede de transporte coletivo percorridos em vias municipaisproporcio am uma imagem ainda mais problemática da situação dessa malhaviária, c mo demonstra o Quadro 3.13.
· Vitória
Contendo 2,6% da malha viária de suporte ~o sistema de transporte coletivo da m crorregião, da qual 63% dispõe de iluminação em vapor de mercurio ou õdio, o municipio de Vitória e o que se encontra com menor extensão em terra. Sobre a maior parte dessa malha transitam atualmente36 linhas municipais que se juntam, nos principais corredores, a 128 linhas inte municipais provenientes da Serra, de Vila Velha, de Cariacicae de Vian .
· Vila Ve ha
Contandodor, o mcondiçõesencontramintermuniculam ent
om cerca de 21% da rede de transporte coletivo em seu intenicipio de Vila Velha vem apresentando sensivel melhoria nasde pavimentação, visto que atualmente apenas 31% dessas vias
ainda em terra. Sobre essa malha viária operam 51 linhasipais que se destinam a Vitõria e 12 linhas municipais que cire os diversos bairros do municipio.
· Cariaci a
A rede de transporte coletivo no municipio de Cariacica,que representa26,3% do otal, e a que, em termos relativos, apresenta piores condiçõesfisicas. Com 35,4% em terra, 53,3% das vias pavimentadas necessitam ai~
da melhoria no leito. 65% dessas vias não dispõem de qualquer iluminação, send que 29% do restante ainda exige melhoria na iluminação existente. S b essas condições trafegam diariamente 42 1inhas intermunici
pais que, partindo dos diversos bairros de Cariacica, se destinam aoCentro da capital.
QUADRO 3.12
CONDIÇDES DE PAVIMENTAÇAO DO SISTEMA VIARIO DE SUPORTE A REDE DE TRANSPORTE COLETIVO
EXTENSAO DAS VIAS POR MUNICTPIO: f~) TOTAL DAPAVIMENTO CONDIÇAO
I VILA VELHA I I IGRANDE PAVIMENTO
VITORIA CARIACICA VIANA SERRA VITORIA
L O 3 .U 43,3 1111 33 I 94 6Precari o (2,4%) (3,1%) (35,4%) (48,4%) (29,4%) (20,4%) Precari o
TERRA2.. 5 3.. O 43.. 3 12.. 1 33.. 7 94.. 6
TOTAL(2.. 4%) ( 3.. 1%) (35.. 4%) (48.. 4%) (29.. 4%) (20.. 4%)
Terra
33,3 0,6 2,7 1,5 7,0 45, 1Bom (31,8%) (0,6%) (2,2%) (6%) (6,1%) (9,7% ) Bom
3,0 31,3 40,6 2,2 - 77, 1CALÇADO Precario (2,8%) (32,0%) (33,2%) (8,8%} (16,6%) Precari o
TOTAL36.. 3 31.. 9 43.. 3 3.. 7 7.. O 122.. 2
Calçado(34.. 6%) (32.. 6%) (35.. 4%) (Ui.. 8%) ( 6.. 11%) (26.. 3%)
56,6 43,6 11 ,2 5,0 71,7 188, 1Bom (54,0%) (44,6%) (9,2%) (20%} (62,4%) (40,5%) Bom
CONCRETO/ 9,4 19,2 24,5 4,2 2,4 59,7ASFALTO Precario (9,0%) (19,7%) (20,0%) (16,8%} (2,1%) (12,8%) Precario
66.. 0 62.. 8 35.. 7 9.. 2 74.. 1 247.. 8 ConcretolTOTAL
(63.. 0%) (64.. 3%) (29.. 2%) (36.. 8%) (64.. 5%) (53.. 3%) Asfalto
TOTAL GERAL104.. 8
(100%)
97.. 7
(100%)
122.. 3
(100%)
25.. O
(100%)
114.. 8
(100%)
464.. 7
(]OO%)
Fonte: TRANSCOL-GV - Cadastramento do Sistema ViãrioData: Dezembro/1982 a Janeiro/1983
QUADRO 3.13
CONDIÇOES DE PAVIMENTAÇAO DAS VIAS MUNICIPAIS DE SUPORTE A REDE DE TRANSPORTE COLETIVO
ESTADO DO PAVIMENTOEXTENSAO DAS VIAS POR MUNICIPIOS: t~)
TOTAL DA
VITORIA VI LA VELHA CARIACICA VIANA SERRA GRANDEIITT1'\OTYI
TERRA 2,5 3,0 43,8 12, 1 33,7 95, 1(2,5%) (3,7% ) (49,3%) (74,7%) (43,0%) (26,0%)
Calçamento ou Pavimento (a~ 12,4 48,0 42,4 2,,6 2,4 107,8falto/concreto) em Estado (12,3%) (59,0%) (47,7%) (16,0%) (3,1%) (29,5%)Precârio
Calçamento ou Pavimento (as30,3 2,7 1,5 42,2 162,7fa1to/ concreto) em Bom Esta 86,0
- (85,2%) (37,3%) (3,0%) (9,3%) (53,9%) (44,5%)do
TOTAL GERAL 100!J9 81!J :3 88!J9 16!J2 ?8!J :3 :365!J 6
100% 100% 100% 100% 100% 100%
Fonte: TRANSCOL-GV - Cadastramento do Sistema ViãrioData: Dezembro/1982 a Janeiro/1g83
(j)
(j)
67
. Serra
Compondo um total de 24,7% da rede de suporte ao sistema de transportecoletivo da microrregião, os itinerârios de 5 linhas municipais e de 28linhas i termunicipais da Serra se encontram tambem em situação bastanteprecâria em termos de segurança e conforto aos usuârios, jâ que 29,4%de sua e tensão total possui atualmente leito em terra em mâs condiçõesde canse vação e 54% não dispõe de qualquer tipo de iluminação .
. Viana
Represen ando apenas 5,4% da rede de transporte coletivo da Grande Vitõria, os itinerârios de 7 linhas intermunicipais de Viana possuem 48,4%de seu 1ito sem qualquer tipo de pavimentação e 82% sem iluminação.
- PONTOS DE PARADA DAS LINHAS DE ONIBUS
são precâ ias as condições de conforto dos usuârios do sistema de trans
porte COlttiVO nos pontos de ônibus da aglomeração urbana.
Do total e 2.893 pontos, distribuidos nos 5 municipios de acordo como Quadro 3.14 menos de 10% possui abrigos que~ em sua grande maioria são p quenos, não dispõem de bancos para acomodação dos usuârios, ecujos lay outs não fornecem suficiente proteção às fortes chuvas ou aosol em de erminados horârios do dia. Raras são as calçadas arborizadasnas imedi~çôes das paradas de ônibus, cuja identif.icação fica extremame~te dificuftada quando da inexistencia de placas de localização, as quaisatualmentf vêm sendo implantadas em alguns municipios da microrregião.
68
QUADRO 3,.14
DISTRIBU lç~ DOS PONTOS DE PARADA DE COLETIVOS POR MUNICÍPIOS DA GRANDEVITORIA
~ UNICIpIO
VitóriaVila VelhaCa ri aci caSerraViana
Grf;1nde Vitória
Nm1ERO DE PONTOS DE PARADA
745
673
745
528
202
2.893
Nos princ'pais corredores, onde são maiores a circulação de pedestrese o volum~ de passageiros nos pontos, as calçadas estreitas, com larguramedia da ordem de 2,00 metros, dificultam e atrasam as operações de embarque e iesembarque nos coletivos, contribuindo para o desconforto dosusuários 8urante o tempo de espera.
Alem disso, os pontos de onibus da Grande Vitória carecem de um sistemade inform que auxiliem as pessoas na escolha da linha que as levarã ao des~ no desejado.
69
- CONDIÇDs DE TR~FEGO
A ocupaça do solo na microrregião da Grande Vit6ria, fundamentada na concentração de atividades na ãrea central da ilha, determinou a consolidação de uma rede radial de transportes cujo ponto de convergência - o centro metrop litano da capital - encontra-se atualmente saturado.
Compreendi a em estreita faixa de terra localizada entre o morro e o canal da Bai de Vit6ria, essa area nao dispõe de opções para ampliaçãode sua a viãria sem grandes obras de engenharia.
Apesar dis o, dispondo basicamente de dois corredores que a atravessamlongitudin lmente, na direção norte-sul, a ãrea central faz parte dopercurso d s ônibus de praticamente todas as linhas da aglomerq:ção urb~
na, de ôni us interurbanos e fretados, alem de ser itinerãrio prefere~
cialmente tilizado por autom6veis e caminhões que circulam entre o continente no te e o continente sul, a despeito da existência do contornoda ilha pe a BR-10l que une Cariacica ã Serra, e da Rodovia Serafim Deren
zi que con1orna sua ãrea central.
Levantamen os recentemente efetuados nessa ãrea demostram a existência depontos cri icos no sistema viãrio onde o volume de trãfego na hora picoe no minim 30% supe(ior ã capacidade da via, como se pode observar noQuadro 3. 5. r grande a variação de largura nas vias que constituemos princip corredores de trãfego (planta 12). Entretanto, e no CentroMetropolit que essa variação se torna marcante quando alguns trechosmáis estreitos, em confronto com a grande concentração de veiculos, ocasionam a rtenção da corrente trãfego no periodo de pico, resultando naselevadas r lações "V/C" apresentadas no Quadro 3.15. A localizaçãodesses est.angulamentos em pontos estrategicos da aglomeração urbana(vide plan a 13) vem provocando serios problemas de ordem econômica e social a cal tividade.
Não s6 o elevado volume de trãfego, mas a desorganização do fluxo de veiculos, pri icipalmente dos coletivos, vem contribuindo para complementar adeterioraçao das condições de circulação na ãrea central.
QUADRO 3. 1 5
AN~LISE DE CAPACIDADE EM PONTOS CRITICOS DO SISTEMA VI~RIO DA GRANDE VITÓRIA
LARGURA VOLUME DE TR~FEGO NA CAPA.CIDADE - UCPS/HORA RELAÇ~O VOLUME/CAPACIDADEPISTJ.\ DE HORA PICO - UCPSPONTO cRTn CO
ROLA~1EN ITO (Mí SENT& S/C SENT. C/S SENT. S/C SENT. C/S SENT. S/C SENT. ClS!
*Av. Jerônimo Monteiro 10,60 - 3.110 (T) - 2.400 - 1,30
*Av. Getulio Vargas 11 ,90 3.474 U~) - 2.400 - 1,45 -**Ponte Florentino Avidos 8,00 1.710 (M) 1.716 (T) 800 800 2,14 2,15
**Ponte da Passagem 7,80 1 .801 (T) 1.527 (M) 800 800 2,25 1 ,91
***Av. Marcos de Azevedo 10,00 - 3.372 (T) - 2.400 - 1 ,41
*Pesquisa em Campo - DETRAN-ES - 1982
**Pesquisa em Campo - IJSN - 1982
***Pesquisa em Campo - DETRAN-ES - 1980 (Expansão) .
(M) Perlodo da Manhã
(T) Perlodo da Tarde
'-Jo
71
Por um ado, o grande movimento de passageiros na hora pico concorrepara o aum nto do tempo de permanência dos ônibus nos pontos de parada,diminuindo a capacidade de trãfego da faixa da direita. Por outro, a excessiva su erposição de linhas no centro metropolitano aumenta a solicitação, por parte dos coletivos, de vagas junto a cada um desses pontos.Assim os ô~ibus são forçados a invadir as faixas do centro e da esquerdanas operaçdes de saida dos pontos e nas ultrapassagens que, no centro saofrequentes em função da inexistência de baias de proteção nos pontos alternados.
A influênci da operação dos ônibus na circulação do trãfego geral ficaevidenciada atraves dos dados da pesquisa de contagem de trãfego por falxa, desenvo vida junto a dois pontos de parada na Av. Jerônimo Monteiro,na area cen ralo Como mostra o Quadro 3.16, do volume de trãfego obseivado na hor pico nestes locais, mais de 30% corresponde a coletivos.
Em decorrên ia desse elevado volume e da baixa capacidade da faixa dadireita jun o aos pontos, esses veiculos têm necessidade de recorreras faixas r stantes, tendo-se observado 71% dos ônibus trafegando na faixa central o ponto das linhas do municipio de Cariacica, e 12,3% na faixa da no ponto das linhas de Vila Velha.
Essa interf rência vem concorrendo para a queda da fluidez do t~ãfego
geral, situ çao que e agravada pelo alto volume de caminhões que na horapico repres ntam em media 5% do volume total, tendo sido registrada, inclusive, a assagem de carretas no periodo da pesquisa.
QUADRO 3.16
CONTAGEM DE TRAFEGO POR FAIXA NA AV. JERONIMO MONTEIRO: VOLUME DE TR~FEGO NA HORA PICO*
LOCALIZAÇAO DO POSTO I FAIXA I % EM RELAVOCULO I DIREITA CENTRAL ESQUERDA TOTAL I -
DE CONTAGEM I ÇAO AO TO\
I ABS T % ABS ,I % ABS I % ABS I '?L I TlIl -
-
Po nto de Oni busOni bus 174 41 , 13 197 46,57 52 12,30 423 100 30',70Automõvei s 28 3,15 290 32,62 571 64,23 889 100 64,51
da Viação AlvoradaCaminhões 1 1,52 30 45,45 35 53,03 66 100 :4, :;9
Sub Total 203 517 658 1.378 100
Ponto de Onibus Onibus 103 22,,110 ,3.34 71,,67 29 6,23 466 100 36,49
Automóveis 14 1,90 208 28,30 513 69,80 735 100 57,56fra Viação Planeta
Caminhões 38 50,00 38 50,00 76 100 5,95
Sub Total 117 580 580 1.277 100
*18 às 19 horas
DATA: 5 de maio de 1983
73
~.
ONIBUS FRETADO
de ônibus fretado exerce função expressiva no sistema de trans
blicos da Grande Vitória, pelo atendimento que presta a cercafuncionários de 35 empresas, entre industrias estabelecidas na
ião e empreiteiras mobilizadas nas obras de construção e montalantas dessas industrias.
o serviç
portes p
de 19 mi
o serviç e explorado por 25 empresas transportadoras, das quais seis
também r alizam o transporte publico de passageiros em linhas regularesde ônibus.
gem das
3.2.
te inexiste qualquer ação normativa sobre o serviço de fretamento. a maioria das 269 linhas que operam os 139 percursos distintos
sao unlclpais, o órgão que exerce maior controle e influencia sobreo serviço é o DETRAN-ES. No entanto, sua ação limita-se ao registro dos
fretament s de carater permanente, não chegando ao seu conhecimento aqu~
les event ais - caso em que se inclui grande parte das linhas existentes.
novembro/
serviço7,6%
570 mi 1 .
Pesquisas realizadas pelo Instituto Jones dos Santos Neves em
82, no ãm ito do TRANSCOL-GV, indicam que os 18.709 usuários do
realizam o todo 43.404 viagens diárias, as quais correspondem a
da demand do transporte publico por ônibus, situada em torno de
viagens p r dia.
As duas p incipais classes de usuários - os funcionários do quadro pe.!:.
manente d s empresas e os operários das empreiteiras - apresentam padrões
disti'ntos de utilização do serviço. As linhas de onibus que atendem aosfuncioná rios das empresas mantem itinerári os pra ti camente fixos enquanto
que há um variação natural dos locais de emprego, e até de moradia - e~
tes, geral ente, em bairros perifericos - dos usuários do segundo grupo.Em funçãO dessa maior mobilidade no espaço urbano, o numero e os itinerã
rios das llinhas que servem aos operarias das empreiteiras alteram-se p~
riodicamente.
74
Os servi os de ônibus escolares e de turismo compõem uma terceira classede freta lento, que participa com 0,4% do trãfego diãrio de veiculas naGrande V t5ria - contra os 1,5% correspondentes ao volume diãrio de trãfego ger do pelas linhas das duas classes mencionadas anteriormente.
A frota ue opera o serviço representa 36% de frota de coletivo em circulaçâo a Grande Vit5ria, sendo composta por 392 veIculas, entre osquais in luem-se ônibus convencionais, microônibus e ônibus do tipo rodoVlarlO, om e sem ar refrigerado. Devido ã concentração de viagens emdois perlodos de pico bem caracterIsticos, correspondentes ao inicio eao termin da jornada de trabalho, a taxa de utilização da frota e deapenas 2, 2 viagens/veIculo/dia, bem inferior, portanto, as 27 viagens/veiculo/dia realizadas pelos ônibus das linhas regulares de coletivos, asquais ope am ao longo de todo o dia.
As empres s contratantes pagam ã transportadora o valor do serviço pre~
tado, est'pulado com base na quantidade ofertada, medida em veiculos Xquilômetr s ou pelo numero de viagens realizadas. Na maioria dos casos,
I
parte destes custos e aborvida pelas empresas e a outra parte ê repassadaaos seus fundonãrios, na forma de uma tarifa mensal cobrada atraves de
consignaçfo em folha de pagamento. Registram-se, tambem, casos de gratuidade tota para os usuãrios diretos do serviço.
A extensâquilômetrrados pelçao da ve
O serviçole sobreces de atporte coltransporta custo pgeiros.
media das linhas de ônibus fretados e de, aproximadamente, 24s e o tempo media de viagem, 47 minutos por sentido. Pondenumero de via gens real i zadas, esses dados conduzem ã determi na
ocidade comercial media, de 33 quilômetros por hora.
de ônibus fretados garante às empresas que o utilizam, o controhorãrio de chegada dos seus funcionãrios, minimizando os indi
asas e absenteIsmo gerados por deficiências do sistema de transtivo. Sob a optica dos seus usuãrios diretos, proporciona o
de porta a porta com mais rapidez e conforto, sem baldeações,r viagem inferior ao do sistema de transporte publico de pass!
75
Essas va tagens comparativas indicam que o serviço de ônibus fretadoscontinua ã a existir na Grande Vitória, mesmo que venham a ser empreendidas as m lhorias necessãrias no sistema de transporte publico de pass~
geiros. Entre essas melhorias, contudo, devem incluir-se o aumento daoferta d linhas regulares de coletivos nas ãreas adjacentes ãs industrias, visando a eliminar a carencia atualmente sentida pela populaçãoresident nessas ãreas e pelos próprios funcionãrios das industrias qua~
do neces itam deslocar-se fora dos horãrios normais de operação dos ônibus fret dos, haja vista que a existencia das linhas especiais tem oefeito d desestimular a criação de linhas de transporte rublico ou reduzir sua equencia.
da linha dcais de PaNa nova fa
76
3,3. SI TEMA AQUAVIARIO
o Sistema Aquaviãrio de Transporte de Passageiros da Grande Vitoria eoperado p la COMDUSA - Companhia de Melhoramentos e Desenvolvimento Urbano S/A, e faz a ligação da Ilha de Vitoria com bairros dos Municlpios deVila Velh e Cariacica atravis de tr€s linhas regulares (planta 4).
3.3.1. TE MINAIS EXISTENTES
Atualment , o Sistema Aquaviãrio da Grande Vitoria e formado por umconjunto e sete terminais de passageiros - tres localizados no continente e quat o na Ilha de Vitoria.
- TERMINA PRAINHA
o terminal Prainha, cujo inlcio de operação ocorreu no mês de junho de1978, coma implantação da linha Centro/Prainha, situa-se próximo ao Ce-!!tro de Vi 1a Velha, ao sope do Morro do Convento da Penha, entre a 3.89 Ba t~lhão de I Jantaria e a Escola de Aprendizes de Marinheiro. O centro deVila Velha e o segundo; em ordem de importância, dentre os centros decomercio serviços da Aglomeração Urbana da Grande Vitória. (planta 14)
- TERM INAL PAUL
O terminal Paul está localizado no bairro do mesmo nome, no Municlpio deVila Velha, Em situação frontal ao terminal Centro de Vitoria. (planta 15)
A linha Pa l/Centro ê a pioneira do Sistema de Transporte Aquaviário daGrande Vit ria e sua origem remonta a 1850. Ela teve influencia na forma
ocupação do solo no Municlpio de Vila Velha, ocorrido ao longobondes - extinta em 1967 - que ligava a sede municipal ao
1, onde havia integração entre os dois modos de transporte.e, jã sob a administração da CQMDUSA, este terminal entrou em
operaçao e janeiro de 1978.
77
Ponto de P rada intermediaria na linha Centro/Porto de Santana. (Planta 18)
- TERMINALAQUAVI~RIO DOM BOSCO
Esse termi al esta situado na Av. Beira Mar, em frente ã rua Dom Bosco,onde funci na o terminal das linhas de ônibus urbanos que servem os municTpios de ila Velha e Cariacica. r o de construção mais recente, te~
do-se iniciado sua operação em setembr0 de 1982, quando a linha Centro/Prainha passou a utiliza-lo como parada intermediaria. Nas horas de picopassa a operar a linha Dom Bosco/Prainha (Planta 19).
As principa's caracterlsticas fisicas e locacionais dos terminais doSistema Aqu viario são apresentadas no Quadro 3.17.
3.3.2. LINH S EXISTENTES
Atualmentede Vitõriaves da linhciou os seroperação dalinha passoRodoviaria.Aquaviarioparada intemas viagens
- OPERAÇAO
Sistema Aquaviario dispõe de três linhas interligando a Ilhao continente. A COMDUSA assumiu a operação do sistema atraPaul/Centro, em janeiro de 1978. Em julho do mesmo ano ini
iças da ligação Prainha/Centro e, em novembro, deu inTcio ãlinha Centro/Porto de Santana. Em julho de 1979, a ultimaa ter um ponto de parada intermediario no terminal da EstaçãoEm setembro de 1982, com o inTcio da operação do Terminal
om Bosco, a linha Prainha/Centro passou a ter como ponto demediario esse terminal. Nas horas de maior movimento, algudesta linha são realizadas no percurso Dom Bosco-Prainha.
O Sistema o era em horarios definidos para cada linha. Contudo,rTodos àe p co, estes são aumentados, atraves do acrescimo deções, a fim de melhor atender ã demanda de passageiros.
nos p~
embarca
As principa s caracterTsticas operacionais das linhas existentes sao apr~
sentadas no Quadro 3.18.
QUADRO 3.17
SISTEMA AQUAVI~RIO: LOCALIZAÇ~O E CARACTERlsTICAS DOS TERMINAIS
, CONDIÇOES DE CONFORTO AOSUSOS DO SOLO NA ~REA DE USU~RIOS
FACILIDADES EXISTENTESTERMINAL MUNIC1PIO
INFLUÊNCIA DO TERMINAL ACESSO I ESPERA PONTO DE 6NIBUSl ESTACION. !BICICLET~RIOComerci o Boas Boas 9 linhas munic. 150 vagas 50 vagas
Institucional
Residencial
PAUL VILA VELHA Residencial Insa ti sfa tõrias I nsa ti sfa tõri as 6 linhas interm. 32 vagas(a SOam)
PORTO DE SAN CARIACICA Residencial I nsa ti sfa tôri as Boas 4 1 i nhas i nterm. 40 vagasTA NA (a 1. OOOm)
Comercio Boas Boas Todas as linhas
CENTRO I VITORIA Serviços Mu ni ci pa i s e Intermuni ci pa i s.-
Institucional
Comerci o Boas Boas Toda s as 1i nhasCENTRO I I VITORIA Serviços Municipais e In
termuni ci pa i s.-I nsti tuc i ona 1
RODOVI~RIA VITORIA Conjugado com o Terminal Boas Boas 9 linhas munic. 103 vagasRodoviario de Passageiros 1i nhas i nterm.da Grande Vitõria (Serra e V.Velha)
Comercio Boas Boas 5 linhas munic.
DOM BOSCO VITORIA I ns tituc i ona 1 (Linhas intermun.de V. Ve1ha, Ca
Residencial riacica e Viana,a SOam).
--..Jm
QUADRO 3.SISíE14A AQUAVIÁRIO: CARACíER1SíICAS OPERACIONAIS DAS LINHAS EXISíENíES
LINHADE INTERVALO EN
OPERAÇ~O* IRE PARíIDASTEMPO DE
VIAGEMN9 DE VIAGENS/DIA
Centro - Paul 05:15 as21 :OOh
15 mino 4 mio. 124 22.320 4.60020,00
Centro - Dom Bosco - Prainha 05:30 as21 :OOh
- Centro - Oom Bosco- Dom Bosco - Prainha
Centro - Rodoviaria - Porto de 05:10 asSantana 21 :OOh
- Centro - Rodoviaria
- Rodoviaria - Porto de Santana
íOTAL
20 mino
30 mino
20 mino
6 mi n.
13 mi n.
18 mino
8 mi n.
7 mi n.
90
64
12.600
11.520
.440
4.260
3.990
l2.USO
33,8%
34,6>
27,n
40,00
30,00
*Aos sabados, as linhas operam ate as 13:00 horas e aos domingos e feriados não funcionam.
Fonte: COMDUSA.
ADRO 3.18
5TEMA AQUAVI~RIO: CARACTER1STICAS OPERACIONAIS DAS LINHAS EXISTENTES
1
~~__L_I_NH_A~ --+~PO::.E~-=~::~~~~::..:AO::.D~--i_~:.::~..:::~E-:.~.:.:XA~Ri~~~DA~E'~~r--_T~~~~:~~~E~.l-E_--i~_N.kLciE!=J.~l>d~LJ/D!L!ViJ::lÃ~--l~~'-""~~bJ-,>nA,-""I~.~E~~nR°--JF~""-'I~,AEr:i~:;·{~II:Of~Jfz~ç:~TA~~~lir$)
1tro - Paul 05: 15 as21 : OOh
ltro - Dom Bosco - Prainha 05:30 às21:00h
:entro - Dom Bosco)om Bosco - Prainha
Itro - Rodoviãria - Portorle 05:10 asItana 21: OOh
entro - Rodoviãria.odoviãria - Porto de Santala
'OTAL
15 mino
20 mino
30 mi n.
4 mino
20 mino
6 mino13 mino
18 mi n.
8 mi n.
7 mi n.
124
90
64
22.320
12.600
11 .520
46.440
4.600
4.26
3.99\
- \12 ~ ({oOj
2Q~6%
33>~8%
34,6%
27 ~ 7%
20~00
LlO,OO
30,00
'$ sábados, as linhas operam ate as 13:00 horas e aos domingos e feriados nao funcionam.
te: COMDUSA.
\i\
80
- DEMANDA
~ epoca da implantação do sistema, o acesso rodoviãrio ao centro de Vitõria import va em pesado onus aos habitantes de Vila Velha e Cariacica,devido ã e istência de apenas uma ponte (Florentino Avidos) de ligação e~
tre a ilha e o continente-sul. Essa acessibilidade aumentou consideravelmente c m a inauguração da Segunda Ponte, fazendo-se sentir seus efeitos atrave da redução de 26,4% no movimento total de passageiros transportados plo sistema aquaviãrio, de 1979 para 1980 (Quadro 3.19).
- EMBARCAÇ ES
o sistema opera com lanchas, com motor diesel e propulsão a helice, queapresentam um consumo media de 25 litros de combustlvel por hora. (Quadro3.20).
QUADRO 3 19
SISTEMA A UAVIARIO: EVOLUÇAO HISTORICA DO MOVIMENTO DE PASSAGEIROS
81
PASSAGEIROS TRANSPORTADOS: TOTAL ANUAL -(MEDIA MENSAL)
ANOCENTRO-PAUL 1
CENTRO- 2 CENTRO'-POR 3-PRAINHA TO DE SANTANA
TOTAL GERAL
1978 2.453.822 900.605 175.466 3.529.893
(204.485) (128.657 ) (87.733) (420.875)
1979 2.170.422 1.898.592 1.025.299 5.094.313
(180.868) (158.216) (85.442 ) (424.526)
1980 1.350.888 1.443.924 954.054 3.748.866
(112.574) (120.327 ) (79.504) (312.405)
1981 1 .302.970 1.239.630 997.862 3.540.462
(108.581 ) (103.302) (83. 155) (295.038)
1982 1.362.901 1.259.882 1.180.633 3.803.416
(113.575) (104.990) (98.386) (316.951)
lInlcio ce Operação: Janeiro/78
2 Inlci o de Operação: Ju1 ho/78
3Inicio ce Operação: novembro/78
Fonte: C MDUSA.
82
QUADRO 3.12
SISTEMA Ali), If\RIO: UTILIZAÇAO DAS EMBARCAÇÕES
N9 DE EMBARCAÇOES CAPACIDADELINHA HOR1\R IO DAS
HOR1\RIü EMBARCAÇOESDE PICO NORMAL
Centro-Dom Bosco-Pralnha
Dom Bosco - Prainha
Centro - au1
Centro-Pato de Santana
Fonte: COMDUSA.
3
2
3
3
2
180 1ug.
180
140
180
83
- PESSOA
O pessoa que trabalha na operação das lanchas do sistema, bem como o salãrio, er~ janeiro/83, são mostrados no Quadro 3.21 Os turnos de trabalho sã( de oi to horas diãrias, nos seguintes periodos:
19 turno - das 05:00 às 13:00 horas
29 turno - das 13:00 às 21:00 horas
QUADRO 3.21
SISTEMA PQUAVI7!:RIO: TRIPULAÇAO POR LANCHA
PESSOAL
01 mestre
01 condutor
01 marinheiro
01 moço
Fonte: COMDUSA - Janeiro de 1983.
- TARIFAÇ~O E BILHETAGEM
SAL7!:RIO (CR$)
136.551,00
136.417,00
90.018,00
81.148,00
Alem da t3rifa integral, diferenciada entre as diversas linhas (Quadro
2.3.2) o sistema admite reduções de 50% e passes-livres, concedidos a estudantes (meia-passagem) e algumas categorias profissionais.
Em media, 4,1% dos usuãrios beneficiam-se da meia-passagem e 0,7%, daconcess te de passes 1i vres.
84
Alguns te minais já operam com o sistema de bilhetagem e controle aut~
máticos, m que o ticket, ao ser introduzido no dispositivo eletro-mecânlco apropr ado, e cancelado e libera a passagem do usuário pela roletaque, de o tra forma, permanece travada.
3.3.3. AS ECTOS DE INTEGRAÇAü
As vantag ns comparativas do transporte aquaviário, em cotejo com asmodalidad s rodoviárias, sob o ponto de vista dos usuários (Quadro 3.22)indicam a condições latentes para ampliação do mercado atual de pass~
geiros, P3ssibilitando melhor aproveitamento de sua capacidade ociosa, e~
pressa pela diferença entre o numero de lugares oferecidos e a demandamanifesta (Quadro 3.18).
Haja vist que o sistema aquaviário e predominantemente utilizado para
viagens p ndulares com origem nas imediações dos terminais no continente(Prainha, Paul e Porto de Santana), realizadas por usuários que chegama pe para o embarque, o mercado potencial para captação de novos pass~
geiros lo aliza-se em áreas mais distantes que somente podem ser atingldas por ô automóvel, moto ou bicicleta.
Mediante integração dessas modalidades com o sistema aquaviário pode-sevariar fa oravelmente o coeficiente de utilização deste (27,7%, atualmente), aumentando-lhe a eficiência e a eficácia, e proporcionando maior mobilidade a atuais usuários do sistema de ônibus e do automóvel partic~
lar.
Para a consecução desses objetivos, e necessário que seja propiciada aintegração flsica, operacional, tarifária e institucional dos modos de
transporte envolvidos.
Entre os beneflcios que podem advir da implementação do sistemado, enume am-se:
i ntegr~
QUADRO 3.22ASPECTOS COMPARATIVOS DA UTILIZAÇAO DO SISTEMA AQUAVI,n:RIO
N
TRANSPORTE AQUAVf,n:RIO TRANSPORTE RODOVI,n:RIO
TEMPO TEr~pO TEMPO ONIBUS AUTOSMUNICrPIO LIGAÇAO MUNICrPIO DE ~1EDIO DE DA TARI FA\
PERCURSO ESPERA VIAGEM (CR$) TEMPO TEMPO TEMPO TARIFA TEMPO CUSTO DISTAMEDIO
(mi n. ) ( min.) (mi n. ) DE DA CR$ DA DE COMB. elAPERC~O ·DE ESP ~ VIAGEM
,CJAN/83) VIAGEM (CR$) Km
-Vila Velha Prainha - Centro Vitôria 20 10 30 40,00 30 4 34 62,00 20 267,00 13
Vila Velha Prai nha - O.Bosco Vitória 13 10 23 40,00 36 4 40 62,00 22 300,00 14,5
Vila Velha Paul - Centro Vi tôri a 4 7,5 11 ,5 20,00 12 2 14 62,00 7 , 100,00 4,8
Cariacica P. Santana - Centro Vitõri a 18 15 33 30,00 19 4 23 62,00 12 164,00 7,8
Cari aGi ca P,S'antana - Rodovi ã- Vi tõr; a 7 15 22 30,00 17 4 21 62,00 9 125,00 6ri a
PREÇOS E TARIFAS 'J.l'GENTESEM JAN/83
o:lU1
86
Redução do volume de tráfego em vias de acesso ao Centro Metropolitano,com efe'tos sobre os niveis de congestionamento, poluição ambiental eruidos;
- diminui ao da demanda por vagas para estacionamento de veiculas na area
Presentem nte, os terminais do sistema aquaviário estão equipados com algumas facilidades para integraçao fisica (Quadro 3.23) e o sistemade bilhe gem recentemente implantado pela COMDUSA favorece a integraçãotarifári a.
Dentre os terminais do sistema aquaviário, Prainha e o que oferece melhores condições para o desenvolvimento da integração.
QUADRO 3.23SISTEMA AQUAVIARIO: LOCALIZAÇAO E CARACTERlsTICAS DOS TERMINAIS
CONDIÇOES DE CONFORTO AOS ----
FACILIDADES EXISTENTESTERMI NAL MUNIC1PIO USOS DO SOLO NA AREA DE USUAR IO S
INFLUÊNCIA DO TERMI NAL ACESSOr
ESPERA PONTO DE ÔNIBUSI ESTAC ION. r BICICLETAR10
Comêrc io Boas Boas 9 linhas munic. 150 vagas ~)O vagas
Institucional
Residencial
PAUL VILA VELHA Residencial Insatisfatorias Insatisfatorias 6 linhas interrn.(a SOOm)
32 vaSJds
PORTO DE SAN CARIACICATA NA
Residencial I nsa ti sfa tori as Boas 4 linhas interm.(a 1. OOOm)
40 vaga s
Todas as 1i nhasMunicipais e I!2termu ni ci pa i s .
BoasBoas
VnDRIA
Comercio
Serviços
Inst i tu ci ona 1._-----------=.:.:..::....:...:-.;::...::...:....:...::......::.:-.._------------------------------- ----~~-~-
CENTRO I
CENTRO 11 VITOR IAComêrci oServiçosInstitucional
Boas Boas Todas as 1i nhasMunicipais e Interrnúni ci pa i s.-
RODOVIARIA VITOR IA Conjugado com o TerminalRodoviârio de Passageirosda Grande Vitoria
Boas Boas 9 linhas munic. 103 vagaslinhas intenn.
(Serra e V.Velha)
DOM BOSCO VnORIAComêrcioI ns tituc i ona1
Residenc:al
Boas Boas 5 linhas munic.(Linhas intermun.de V.Velha, Cariacica e Viana,a 500rn).
88
3.4. SE VI~O DE TAXIS
Na Grande Vitória a concessão e o controle do funcionamento do serviço
de transporte de passagei ros em tãxi s são exerci dos pe1 as Prefeituras ~1u
nlclpais, ficando a critério das mesmas o estabelecimento do numero de
veicu10s em função do total de habitantes dosmunicipios.
Circulam atualmente na microrregião 1.151 tãxis, dos quais 321 possuem
placas dE Vi tõri a, 400 de Vi 1a Ve1 ha, 264 da Serra e os demais, p1 acas
de Cari ac i ca. O Quadro 3.24 re1aci ona o numero de tãxi s 1i cenci ados
ã popu1alão, por municipio da Grande Vitória.
QUADRO 3.24
TAxIS LI ENCIADOS X POPULAÇAO DOS MUNICípIOS DA GRANDE VITÓRIA
~1UN C1PIO POPUU\Cl\O TAxIS íNDICE: 1 TAxIS PA(HABITANTES) LICENCIADOS RA NHABITANTES -
Vi tõ v-ia 207.000 321 1/645
Vila Velha 203.000 400 1/508
Serra 82.400 264 1/312
Cari acica 190.000 166 1/1 .145
Viara 23.000 - -
GRAr DE VITÕRIA 705.400 1 .151 1/613
FONTE: I refeituras Municipais
DATA: Jiln ro/1983
89
Com exceçao da unica empresa sediada em Vitôria - Empresa Capixaba de T~
xis Ltda - que hoje possui apenas um velculo, todos os demais táxis pert~
cem a co dutores autônomos. A vistoria é feita anualmente, no emplacame~
to, a se elhança dos velculos particulares. Não há padronização de cor,e os táxis de cada municipio são identificáveis pelas placas. No entanto, a coletividade desconhece tal diferenciação, ficando facilitado esseprocesso em Vitôri a já que os táxi s possuem o nome do muni cipi o nas po.!:.tas.
Não exis em na aglomeração, os chamados tãxis especiais. Os aumentos detarifa s o reivindicados através do sindicato da classe e submetidos aapreciaç o de todas as prefeituras, inexistindo qualquer dispositivo queregulame te a concessão desses aumentos.
Há uma g ande interferência de mercado entre os táxis dos diversos municipios, pr\lncipalmente em Vitôria para onde se dirigem táxis sem mercadoem seus ~unicipios, forçando uma concorrência que prejudica motoristase usuãri s. Este problema é gerado pela concentração de atividades na
area cen ral da ilha.
Os altos preços dos combus tivei s e o excesso de táxi s na praça vem induzindo os motoristas ã cobrança de taxas elevadas, fora do que estabelece
o taximetro. Por outro lado, a queda do poder aquisitivo da populaçãovem gerando a evasão de passageiros para o sistema de ônibus. Esses doisprocess s determinam um ciclo vicioso que culmina com a crise do sistema
de táxi que hoje se observa na mi.crorregião da Grande Vitória.
90
4. ANÃLISE DO DESE1~1PENHO DO SISTE~A DE ÔNIBUS
Para enqu drar os di ferentes aspectos re1aci onados ã oferta e ã demandado serviç de transporte coletivo de passageiros da Grande Vitória numreferenci 1 que permita o estabelecimento de comparações entre a si tuação atual e as propostas alternativas de reorganização do sistema quedeverão s r formuladas ao longo dos estudos que compõem o TRANSCOL-GV, f~
ram se lec'onados três conjuntos de i ndi cadores numeri CQS do desempenhodo siste a existente.
o primei o desses conjuntos é formado por variáveis sob o controle das empresas o eradoras, e dizem respeito ã efi ciência do sistema. Através delas, pro determinar como sao utilizados os recursos disponíveis p~
ra prestção do serviço.
Os indi cdo siste
relacionados no segundo grupo fornecem medidas da eficáciaparâmetros percebidos por seus usuários.
O tercei o cQnjunto representa o impacto da operação do sistema de transporte co etivo sobre a comunidade, através de variáveis que são objetodas polí icas urbanas relacionadas com a preservação do meio-ambiente ea me 1hor' a da qual i dade de vida.
4.1. ANÃLISE DA EFICIENCIA
recursos alocados pelas empresas operadoras para prestaçãotransporte s~o veículos e mão-de-obra.
Osdo
A fraçã efetivamente realizada pelas empresas da quantidade máxima doserviço que pode ser produzida, expressa em veículos X horas de operação,fornece a base para aval iar-se quão efi cientemente aqueles recursos estão
sendo a 1i cados.
91
UTILIZAÇA DO VETCULO
A eficiên ia da utilização do veículo e medida por um índice cujo valor
limite (1 O) corresponde ã situação em que todos os veículos circulam du
rante as inte horas de operacão normal.
Examinand -se o Quadro 4.1.~ verifica-se que:
- O padrã
Grande
de utilização de veículos e homogêneo entre as empresas
itôria (variação de 0~68 a 0~78);
da
- de mane ra geral ~ os índices mais elevados encontram-se nas empresas
menores ~ que possuem menos f1exibi 1i da de para efetuarem remanejamentos
ao longo do dia;
- as empr sas que operam diversas linhas ao longo de corredores de maior
demanda de passageiros ~ ou que di vi dem o atendi mento a esses corredores
com ou empresas ~ dispõem de maior f1exibUi dade para efetuar o aju2.
te ent a oferta e a demanda atraves de regulação da frota;
- por ou
suas a
gei ros
tam os
ro 1ado ~ as empresas cujas 1i nhas atendem com exc1 usi vi dade a
eas de influência e~ portanto~ mantêm um mercado cativo de pass~
utilizam mais intensamente a frota~ sendo essas as que aprese~
índices mais elevados;
- o lndi!.e mais baixo (0~68) foi encontrado na Viação Sanremo~ que opera
linhas in te""uni ci pai s Serra - Vitori a e 1i nhas muni ci pai s em Vil a Ve
1ha~ em efeito diversos sobre o valor do índice~ em função da dife
rençae suas caracterlsticas: as linhas intermunicipais com área de
atendi ento exclusiva eas municipais apresentando trechos dos itinerã
incidentes com outras linhas.
UTILIZAÇ O DO TRABALHO
Mede-se a efi ciência do fator traba1 ho
ção máxima da empresa por funcionário.
dem ã 1ização mais interrl'sa do fator
por lndi ces que refletem a prod~
Os valores mais baixos cOl1respo~
trabalho.
QUADRO 4.1
EFICIÊNCIA DA UTILIZAÇAO DOS VEIcULOS E DA MAO-DE-OBRA PELAS EMPRESAS DE ÔNIBUS
PRODUÇAO NUMERO DE RI:.L. rUI'lL./..,! I~DI €E5 8E
(VElC. X HORAS) FUNCION1í.RIOS FROTA EFIC IÊNCIA
EMPRESA FROTA UTI LIZAÇJ.\O DAOPERANTEl M1í.XIMA EFETIVA OPERA TOTAL OPERA TOTAL UTILIZ. MJ\O-DE-OBRA
TI VOS TIVOS vETc.OPERATIVA TOTAL
Grande Vitória 88 1.760 1.250 400 488 4,5 5,5 0,71 4,4 3,6
Joana D1Arc 28 560 415 55 79 2,0 2,8 0,74 10,2 7,1
Tabuazei ro 90 1.800 1.296 315 379 3,5 4,2 0,72 5,7 4,8
Paratodos 33 660 504 270 356 8,2 10,8 0,76 2,4 '1,8
Alvorada 178 3.560 2.849 810 1.045 4,6 5,9 0,80 4,4 2,7
Sanremo 41 820 555 180 229 4,4 5,6 0,68 4,6 3,6
Serrana 80 1 .600 1.106 320 378 4,0 4,7 0,69 5,0 4,2
Sandiogo 14 280 212 47 47 3,4 3,4 0,76 6,0 6,0
Pl aneta 158 3.160 2.227 772 972 4,9 6,2 0,70 4, 1 3,2
Formate 14 280 219 39 53 2,8 3,8 0,78 7,2 5,3
lNQ de veiculos em operaçao no dia 22/09/82 (Quarta-feira).
wN
93
As empre as cujos indices mais se afastam do valor medio, para maior, sãoas que a resentam a relação entre numero de funcionários e numero develculos mais prõxima de 2/1, refletindo, provavelmente, o cumprimentode dois ermos de trabalho pela maioria dos motoristas e cobradores.
o indice mais baixo (Viação P~ratodos) é afetado pelos funcionários daempresa ue operam linhas de ônibus fretados, haja vista que a frota alocada a e sas linhas não está computada.
DA EFICACIA
Os indic dores que compõem o segundo conjunto representam o nivel de serviço das linhas urbanas de ônibus mediante as variáveis, extraidas da op~
ração do sistema de transporte, que são percebidos pelos usuários.
A melhor a do nivel de serviço das linhas de ônibus é fator fundamentalpara a c nsecução dos dois principais objetivos de um plano de transpo~
te coletivo, quais sejam:
- Aumentsistemdes dedo, re- deçao
tos in
r a mobilidade dos atuais usuários, em sua maioria cativos dopor não disporem de outra opção, ampliando-lhes as oportunid~
acesso às atividades urbanas. Este objetivo, para ser atingiuer a redução. dos tempos atua 1mente di spendi dos para a real i zaviagens na área urbana, acompanhada de uma diminuição dos cusorridos pelos usuários;
- Atrai rmente
usuários para o sistema de transporte coletivo,os habitantes da área de estudo que utilizam o
especialautomõve1.
O quadro
cadoresria.
3.7, analisado na seção 3.1.3, apresenta os principais
o nivel de serviço do atual sistema de ônibus da Grande
i ndi
Vi tõ
94
4.3. ANfLISE DO IMPACTO
Os valor s dos índices incluídos neste conjunto devem ser alterados porinterven ões no sistema de transporte coletivo com os objetivos de:
petr~
transpo~
o congestionamento do trãfego, especialmente na ãrea centralresponsãvel por atrasos na operação dos coletivos egeral, e por nlveis indesejãveis de ruído;
- Reduzi o consumo decombustíveis e lubrificantes derivados doleo, a enuando a dependência desses insumos pelo setor dostes, e minimizando os niveis de contaminação atmosférica;
- Reduzida agldos ve
- Estimular o desenvolvimento urbano da microrregião de forma integrada,promov ndo a desconcentração de atividades através da dinamização depólos ecundãrios;
- Diminuir o numero de acidentes de trãfego.
O quadro 4.2. evidencia a concentração da oferta e da demanda das linhas urb nas de ônibus intermunicipais e do município de Vitória, em relação as linhas que atendem, exclusivamente, a viagens contidas nos limites do municlpios periféricos da Grande Vitória. Alem disso, o elevado coe iciente de utilização das linhas intermunicipais da Serra indica que e sas linhas estão carreando parcela significativa das viagensinternas do municlpio, devido ã inexistência de serviço local na maioriados bair
A altera situação, a partir do aumento da oferta de lugares naslinhas m indicarã a compatibilização entre a configuração darede de ransporte coletivo e as diretrizes do desenvolvimento urbano daGrande Vitória que preconizam a dinamização de pólos secundãrios nos municípios da microrregião.
Os 466 ô ibus que atravessam a area central na hora de pico -em sua maioria oper ndo nas linhas regulares de transporte coletivo urbano con
QUADRO 4.2
OFERTA E DEMANDA DAS LINHAS URBANAS, POR MUNIClPIO DA GRANDE VITÓRIA
--~- --;---
LINHAS INTERMUNICIPAIS LINHAS MUNICIPAIS TOTAL LUG.IPOPULAÇAO
O~~~~~A1 DH4AN DA
DIAMUNIClpIO
~Bn' N'U nC"l: DT 1\ DEMANnA ~~~~ -i1ffR~.DEMANnA pnR
lJUAI'lI. LUG IDIA PASSAG./ lJUAIIII. '"'VI.. • .11-1 PASSAG.I HABIT .UTIL. LUG./DIA PASSAG'/ UTIL. LUG./DIA. DIA DIA DIA
Vi tôri a *207.560 33 284.960 182.859 0,64 284.960 182.859 1,4
Vil a Velha 203.498 50 191.590 115.238 0,60 12 30.550 14.073 0,46 222. 140 129.311 1,1
Ca ri aci ca 189. 171 41 143.260 89.733 0,63 143.260 89.733 0,8
Serra 82.450 26 80.730 55.276 0,74 5 1.430 573 0,40 82.160 59.877 1,O
Viana 23.459 9 29.640 19.923 0,67 29.640 19.923 1,3
TOTAL GERAL 706.138 126 445.220 282.170 0,64 50 316.940 197.505 0,62 762.160 481.703 1,1
*Linhas intermunicipais computadas no municlpio de origem.
96
tribuem ara agravar os n;veis de congestionamento e de rUIdo nas suasprincipa s vias; na avenida Jerônimo Monteiro, esses ônibus representam59,2% do volume de trãfego total, em unidades de carro de passeio (UCPs).
Esse vol me e assim elevado devido ao fato de, na configuração atual darede de todas as linhas urbanas de ônibus da aglomeração (comexceçao linhas que prestam o serviço local nos municIpiosda Serra Velha) demandarem o Centro Metropolitano.
Durante ano de 1982 ocorreram 670 acidentes de trânsito com particip~
ção de c letivos na Grande Vitória, envolvendo 723 ônibus. Do totalde acide 43% foram ocasionados pelo próprio coletivo; registraram-se588 caso de abalroamento (colisão de veiculos) e 60 atropelamentos. Osdezoito ortos e 150 feridos nos acidentes envolvendo coletivos repr~
sentam, espectivamente, 24% e 7,6% do numero de vItimas fatais e naofatais e todos os acidentes de trânsito registrados naquele ano na Grande Vitória.