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Plano de Gestão para o INPE
Apresentação PúblicaApresentação PúblicaPetrônio Noronha de Souza
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
13 de dezembro de 2011
Sumário
1.Currículo
2.Da estratégia e dos recursos
3.Das oportunidades e
13 de dezembro de 2011
3.Das oportunidades e dificuldades atuais
4.Compromissos e Prioridades
13 de dezembro de 2011 1. Currículo
Meu currículo� Sou Engenheiro Mecânico pela Unicamp formado em 1982, Mestre em 1986 (INPE) e Doutor em 1993 (Cranfield Institute of Technology, Inglaterra).
� Fui contratado pelo INPE em 1982 para a DMC, hoje Divisão da ETE.
� Participei do projeto dos satélites da série SCDs e do desenvolvimento dos meios de teste dos laboratórios da DMC.
� Participei dos projetos MASCO, CIMEX e dos satélites SACI.
� Fui chefe da DMC de 1997 a 1999.
� Fui gerente das atividades para a ISS de 1999 a 2005.
Fui membro do CTC do INPE, um dos fundadores e primeiro presidente da
13 de dezembro de 2011
� Fui membro do CTC do INPE, um dos fundadores e primeiro presidente da Associação Aeroespacial Brasileira (AAB).
� Sou docente da Pós-graduação do INPE, colaboro com o Programa AEB Escola e com a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA).
� Fui membro da CPA de 2005 a 2008, tendo secretariado a elaboração do Plano Diretor 2007-2011.
� Sou chefe do LIT desde setembro de 2008. Nesta posição tive sob minha responsabilidade a realização da qualificação da parte nacional dos satélites CBERS-3 e 4, e a campanha de testes ambientais do modelo de voo do satélite argentino-americano SAC-D/Aquarius.
� Em 2012 completarei 30 anos de trabalho para o INPE.
13 de dezembro de 2011 2. Da estratégia e dos recursos
Questão
�Quais são as orientações estratégicas e restrições dentre as quais o INPE operará nos próximos quatro anos?
13 de dezembro de 2011
quatro anos?
A Missão do INPE e o Plano Diretor 2007-2011
� O Plano Diretor para o período 2007-2011 deixou um legado de orientação e reorganização da qual o INPE carecia.
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� Dentre eles, sua nova Missão e um conjunto de Objetivos Estratégicos:� Missão: Produzir ciência e tecnologia nas áreas espacial e do ambiente terrestre e oferecer produtos e serviços singulares em benefício do Brasil
O Plano Diretor 2011-2015: a atual orientação estratégica
� O Plano Diretor para o período 2011-2015 mantém a Missão e ajusta os Objetivos Estratégicos do plano anterior.
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� Ele também atualiza o Plano de Missões de satélites até 2020.
Orientações estratégicas em processo de substituição: o PNAE 2005-2014 e o Plano de Ação 2007-2010
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A Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI) 2012-2015
� Deverá substituir o Plano de Ação 2007-2010 do MCTI.
� Estabelece metas de investimento e um conjunto de Programas Prioritários.
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Programas Prioritários.
� Dentre eles dois são de interesse direto para o INPE:
� Aeroespacial (estabelece um Plano de Missões até 2020)
� Fomento da economia verde
Demandas do MCTI para a Política Espacial Brasileira: oportunidades para o INPE
13 de dezembro de 2011
Demandas do MCTI para a integração da Gestão13 de dezembro de 2011
A estratégia orçamentária: Leis Orçamentárias Anuais e o PPA 2012-2015
13 de dezembro de 2011
Sistema de Gestão Técnica dos Institutos de Pesquisa do MCTI
PPA
2012-2015
ENCTI2012-2015
SIGMCTI
SIGCTI
Ferramentas de
Acompanhamento
e Execução
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2012-2015
PDs2011-2015
PPA: Plano Plurianual
ENCTI: Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação
PDs: Planos Diretores dos Institutos de Pesquisa
SigMCTI: Sistema de Informações Gerenciais do MCTI
SIGCTI: Sistema Integrado de Gestão de C,T&I
TCGs: Termos de Compromisso de Gestão
CGs: Contratos de Gestão
TCGs
CGs
Conclusões
� Em linhas gerais todas as atividades atuais do INPE presentes no Plano Diretor 2011-2015 também estão contempladas na LOA 2012, no PPA 2012-2015 e na futura ENCTI 2012-2015.
� Assim, os Objetivos, as Metas, as Iniciativas e Ações para os próximos quatro anos já estão
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para os próximos quatro anos já estão estabelecidos, bem como as alocações orçamentárias para o próximo ano.
� Restará para a próxima direção do INPE, sob o ponto de vista das metas e estratégia, conduzir o Instituto de forma a alcançar os objetivos já longamente debatidos interna e externamente.
13 de dezembro de 2011 3. Das oportunidades e dificuldades
atuais
As oportunidades estratégicas
� Para o futuro é possível enxergar amplas possibilidades de crescimento na quantidade e na qualidade das contribuições revertidas para a sociedade brasileira.
� Dentre as razões, vale a pena citar:�O pioneirismo e a relevância alcançada ao longo de sua
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�O pioneirismo e a relevância alcançada ao longo de sua história.
� As contribuições para as grandes questões nacionais.
� A importância dos programas espaciais para as grandes questões nacionais.
� A capacidade do INPE de se articular a colaborar com outras organizações.
� A sua presença em escala nacional.
Os recursos orçamentários
� A partir de 2004 o orçamento global anual do INPE foi elevado para um patamar em torno de 150 Milhões de Reais, que voltou a se elevar após 2008.
� Espera-se, no entanto, uma redução nos próximos anos, resultado eventual tanto da crise MEC/CAPES MDIC/INMETRO/MEC/CAPES MDIC/INMETRO/MEC/CAPES MDIC/INMETRO/MEC/CAPES MDIC/INMETRO/
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resultado eventual tanto da crise econômica atual, quanto da presença de novos atores no Programa Espacial Brasileiro (PEB).
� Embora os montantes globais do PEB possam aumentar, a questão é saber qual será o destino dos recursos. Estimativa de recursos federais, de empresas estatais e de
fundações estaduais de amparo à pesquisa para 2011 – 2015
R$ 88 bilhões
MCTI
R$ 33,8
(38,4%)
MEC/CAPES
R$ 14,7
(16,7%)
MDIC/INMETRO/
BNDES
R$ 9,0
(10,2%)
MME/PETROBRAS
/ELETROBRAS
R$ 8,3
(9,4%)
MD
R$ 4,3
(4,8%)
MS
R$ 2,6
(2,9%)
MAPA/EMBRAPA
R$ 2,2
(2,5%)
FAPs
R$ 12,2
(13,9%)
Outras fontes
R$ 1,0
(1,1%)
Estimativa de recursos federais, de empresas estatais e de
fundações estaduais de amparo à pesquisa para 2011 – 2015
R$ 88 bilhões
MCTI
R$ 33,8
(38,4%)
MEC/CAPES
R$ 14,7
(16,7%)
MDIC/INMETRO/
BNDES
R$ 9,0
(10,2%)
MME/PETROBRAS
/ELETROBRAS
R$ 8,3
(9,4%)
MD
R$ 4,3
(4,8%)
MS
R$ 2,6
(2,9%)
MAPA/EMBRAPA
R$ 2,2
(2,5%)
FAPs
R$ 12,2
(13,9%)
Outras fontes
R$ 1,0
(1,1%)
Estimativa de recursos federais, de empresas estatais e de
fundações estaduais de amparo à pesquisa para 2011 – 2015
R$ 88 bilhões
MCTI
R$ 33,8
(38,4%)
MEC/CAPES
R$ 14,7
(16,7%)
MDIC/INMETRO/
BNDES
R$ 9,0
(10,2%)
MME/PETROBRAS
/ELETROBRAS
R$ 8,3
(9,4%)
MD
R$ 4,3
(4,8%)
MS
R$ 2,6
(2,9%)
MAPA/EMBRAPA
R$ 2,2
(2,5%)
FAPs
R$ 12,2
(13,9%)
Outras fontes
R$ 1,0
(1,1%)
Estimativa de recursos federais, de empresas estatais e de
fundações estaduais de amparo à pesquisa para 2011 – 2015
R$ 88 bilhões
MCTI
R$ 33,8
(38,4%)
MEC/CAPES
R$ 14,7
(16,7%)
MDIC/INMETRO/
BNDES
R$ 9,0
(10,2%)
MME/PETROBRAS
/ELETROBRAS
R$ 8,3
(9,4%)
MD
R$ 4,3
(4,8%)
MS
R$ 2,6
(2,9%)
MAPA/EMBRAPA
R$ 2,2
(2,5%)
FAPs
R$ 12,2
(13,9%)
Outras fontes
R$ 1,0
(1,1%)
Os recursos humanos
� Insucessos nas iniciativas em prol da reposição e normalização do perfil etário dos quadros do Instituto ao longo da última década.
� O INPE ruma para uma potencial redução de:� 39% no quadro de pesquisadores
� 23% no quadro de tecnologias
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� 23% no quadro de tecnologias
� 35% no quadro de analistas de C&T
... em um horizonte de apenas três anos!
� O resultado poderá ser o desaparecimento de competências técnicas e científicas que o país levou meio século para desenvolver, e isto tudo ocorrerá já durante a administração do próximo Diretor!
Previsão de aposentadorias em 5 e 10 anos para todas as unidades do INPE – dados de 2007
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O marco regulatório: Licitações
� A atual Lei de Licitações é inadequada para a aquisição de equipamentos e sistemas ainda por desenvolver, já que não admite riscos e incertezas de qualquer espécie.� Desenvolver, criar e avançar só é possível correndo riscos.
� A imposição compulsória de penalizações às empresas é um fator de desestímulo para o desenvolvimento industrial, fonte permanente de conflitos e de insegurança para os gestores.
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conflitos e de insegurança para os gestores.
� A busca pela aplicação de todas as normas vigentes tem também gerado divergências, atritos e dificuldades com a Consultoria Jurídica da União (CJU).
� A saída da consultoria jurídica do INPE foi extremamente contraproducente para a administração do Instituto.
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O marco regulatório: RJU
� Organizações que dependem do mérito e do desempenho individual para prosperar têm tido grandes dificuldades em estabelecer uma política de recursos humanos adequada aos seus propósitos.
� Procedimentos para a realização dos concursos
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� Procedimentos para a realização dos concursos públicos: morosos, onerosos, e de resultado incerto.
� As organizações de P,D&I não estão bem servidas com a atual modalidade de seleção e contratação.
O relacionamento com a AEB
� Não é possível ignorar o papel da AEB como Unidade Orçamentária dos recursos do PNAE: consequentemente ela é co-responsável pelos resultados dos projetos de satélites.
� INPE e AEB têm tido dificuldades variadas em seu
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� INPE e AEB têm tido dificuldades variadas em seu relacionamento na execução orçamentária e na condução dos projetos.
� Há divergências de fundo quanto à forma como os recursos são distribuídos e executados no INPE: outro fator de desgaste e perturbação.
Os atores do Programa Espacial Brasileiro (2011)
INPE
(D)CTA
ACS(2006)
AEB(1994)
? ?
13 de dezembro de 2011 (M. das Com.)SGB
Telebras/Embraer(2011)
(M. da Def.)Estratégia Nacional da Defesa(2008)
? ?
Os atores do Programa Espacial Brasileiro (2011) (cont.)
� No novo cenário, é necessário compreender que a atenção governamental para com as atividades espaciais estará dividida entre várias frentes.
� Com sua posição de subordinação ao MCTI, a AEB não poderá coordenar este novo PEB.
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não poderá coordenar este novo PEB.
� Ainda não existe um arranjo institucional que dê governança ao PEB formado por múltiplos polos.
� A desarticulação poderá levar a uma competição irracional por recursos, já que o sucesso de um não estará vinculado ao de outro.
Conclusões
� A despeito das dificuldades, nunca foram tão amplas as oportunidades para o INPE, graças à confluência entre a realidade brasileira atual e a credibilidade construída ao longo de 50 anos de trabalho.
� A crise com os seus recursos humanos coloca em risco tanto o que já foi conquistado, quanto o aproveitamento das oportunidades que se abrem.
A excelência administrativa é fruto tanto da eficácia no alcance de
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� A excelência administrativa é fruto tanto da eficácia no alcance de seus objetivos, quanto da eficiência no uso de seus recursos – é necessário reconhecer que o atual marco regulatório é um obstáculo para que a meta da excelência seja alcançada.
� A nova realidade multipolar do PEB poderá levar a uma pulverização orçamentária.
� O INPE precisará trabalhar nos próximos anos em um ambiente cuja regras de governança ainda estão em construção.
13 de dezembro de 2011 4. Compromissos e Prioridades
De hoje para o futuro
� Ao futuro Diretor do INPE não recairá o ônus de propor, negociar e pactuar novas prioridades institucionais.
� Este trabalho coube aos recentes processos de planejamento estratégico, que buscaram a
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planejamento estratégico, que buscaram a convergência de objetivos em meio à diversidade de papéis, áreas e atividades da instituição.
� Os resultados são públicos e refletem o que de melhor o Instituto pode reverter para a nossa sociedade.
Da unicidade do INPE
� O INPE é o que conhecemos graças ao seu porte e variedade de atividades, que vão da pesquisa básica e aplicada ao desenvolvimento de produtos e processos, e chegam aos serviços e produtos resultantes das aplicações espaciais.
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� Dividi-lo ao longo das linhas da área espacial e do ambiente terrestre, por exemplo, seria desvalorizar um patrimônio que custou meio século para o país acumular; seria enfraquecer irremediavelmente os dois lados.
Das missões espaciais
� O Plano de Missões atual deverá ser mantido, com ênfase em sua fase inicial, que inclui os lançamentos dos satélites CBERS-3 e 4 e do Amazônia-1 e 1B (ver OE-1 e 2).
� O sucesso no desenvolvimento das novas missões, entre as quais a de um satélite radar (SAR), dependerá da solução de questões de natureza interna (particularmente de recursos
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questões de natureza interna (particularmente de recursos humanos), de orçamento, e do arranjo industrial a ser implantando.
� A percepção de “atraso do Programa Espacial” vem, em boa medida, dos permanentes conflitos entre Escopo x Prazo x Qualidade x Custo.
Plano de Missões 2012-202013 de dezembro de 2011
Das missões espaciais (cont.)
� O INPE precisará aprender a lidar com a nova realidade industrial imposta pelos novos polos de atividades espaciais.
� Enquanto houver missões financiadas com recursos públicos, sempre haverá a necessidade de uma organização que defenda os interesses do Estado. Para os satélites ambientais e científicos este papel cabe ao INPE.
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ambientais e científicos este papel cabe ao INPE.
� A existência de uma empresa integradora (prime contractor) recém chegada poderá tanto ajudar quando interferir indevidamente na condução dos programas atuais.
� A empresa integradora pode ser uma boa solução para uma parte do problema, não para a totalidade das tarefas de uma missão espacial.
Metas da ENCTI para o Programa Espacial até 2020
Principais Metas de Lançamento do Programa Espacial até 2020
Satélites
• Série CBERS: dois lançamentos 2012 e 2014
• Série Amazônia: três lançamentos 2014, 2015 e 2018
• Geoestacionários
Comunicações: dois lançamentos 2014 e 2019
Meteorologia: um lançamento 2019
• Radar de Abertura Sintética (SAR): um lançamento 2018
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• Radar de Abertura Sintética (SAR): um lançamento 2018
Lançadores
• VLS: três lançamentos 2012, 2013 e 2014
• VLS-alfa: dois lançamentos de qualificação e dois operacionais 2016, 20117, 2018 e 2020
• VLS-beta: dois lançamentos de qualificação e um operacional 2018, 2019 e 2020
• VLM: lançamentos anuais 2014 em diante
• Cyclone-4: lançamento de qualificação e lançamentos comerciais após 2013 2013 em diante
Do desenvolvimento de plataformas e tecnologias críticas
� O sucesso no desenvolvimento das futuras missões depende de nossa capacidade de desenvolver simultaneamente os segmentos espacial, solo, e de aplicações.
� Alcançar este objetivo não é tarefa de uma única
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� Alcançar este objetivo não é tarefa de uma única área do INPE, nem necessariamente do INPE sozinho (ver OE-3).
� Espera-se também retomar um ritmo ascendente de complexidade tecnológica das missões. Urge elevar este patamar nas futuras missões.
Dos programas de aplicação e pesquisa
� As linhas tradicionais dos programas de aplicação e pesquisa (Uso e Cobertura da Terra no Brasil; Previsão de Tempo e Clima; Astrofísica; Geofísica; e outros) deverão se mantidas dentro de suas orientações estratégicas atuais (ver OE-6, 7 e 8).
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� O mesmo para os programas de aplicação mais recentes, como o Espaço e Sociedade, de Mudanças Globais e Clima Espacial (ver OE-9 e 11).
� Ampliações deverão sempre considerar antes as dificuldades associadas aos recursos humanos e à infraestrutura institucional.
Da Pós-graduação
� Os programas de pós-graduação do INPE são um patrimônio a ser mantido e ampliado (ver OE-6, 7 e 9).
� Os quadros docentes são formados em larga medida pelos profissionais mais experientes do
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medida pelos profissionais mais experientes do INPE, muitos já em final de carreira.
� A situação atual é passageira e a manutenção dos atuais níveis de qualidade dependerá da urgente renovação dos quadros.
� A falta de renovação levará fatalmente ao declínio dos atuais níveis de excelência.
Da infraestrutura para os programas de satélites
� Para o cumprimento do Plano de Missões, atenção especial deverá ser dada para a manutenção e modernização das infraestruturas destinadas a:
� Desenvolvimentos/validação de tecnologias básicas
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básicas
� Integração e Testes (ver OE-4)
� Rastreio e Controle (ver OE-5)
� Centros de Dados (ver OE-6)
� Demais infraestruturas necessárias ao longo do ciclo de vida das missões
Da infraestrutura institucional
� O INPE completou 50 anos.
� Parte significativa de sua infraestrutura já se ressente da idade e precisará ser renovada ou substituída em breve (ver OE-12).
� Ao mesmo tempo novas demandas se acumulam, como as descritas no Plano Diretor.
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descritas no Plano Diretor.
� Caberá à nova direção determinar as prioridades, considerando a urgência, as oportunidades e as limitações orçamentárias.
� Também a ela caberá a responsabilidade por buscar fontes complementares de recursos para infraestrutura.
Dos Centros Regionais
� Deve ser mantida a orientação estratégica de ter os Centros Regionais explorando nichos específicos de atuação (ver OE-10).
� Deve-se buscar a consolidação das atribuições já colocadas para cada um, endereçando os
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colocadas para cada um, endereçando os problemas de recursos humanos e infraestrutura, que são comuns a todos.
� É desejável que os CRs se tornem unidades gestoras para ganhar eficiência e serem cobrados por resultados.
Dos recursos humanos
� Este é o maior desafio para a próxima administração do INPE.
� É necessário buscar estratégicas que reforcem a urgência de nossos pleitos, tais como:� A vacância de cargos que somente podem ser exercidos por servidores públicos da carreira de gestão.
� A iminência da interrupção de serviços e atividades essenciais em
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� A iminência da interrupção de serviços e atividades essenciais em virtude da vacância em cargos das áreas finalísticas, particularmente da carreira de pesquisa.
� Para os muitos cargos de tecnologistas demandados, será necessário diferenciar o que se considera como competência essencial para o INPE, daqueles cargos que poderiam ser supridos por meio de expedientes menos formais e de duração limitada, como as contratações com o uso da Lei 12.349.
Dos recursos humanos (cont.)
� Na questão dos quadros necessários para conduzir as missões espaciais, é fundamental que o INPE saiba eleger as competências das quais não pode prescindir, aquelas que lhe permitirão no futuro manter as capacidades para:
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� Empreender o desenvolvimento tecnológico fundamental.
� Formular missões espaciais.
�Gerenciar contratos industriais.
� Fazer ou acompanhar a engenharia de sistemas dos projetos.
� Atuar na qualidade, na integração, nos testes, no controle e nas aplicações de satélites.
Do orçamento do PNAE e do relacionamento com a AEB
� A próxima administração terá que conviver com o marco regulatório atual, no qual a AEB continuará como a Unidade Orçamentária para os recursos do PNAE, assim como a organização com a atribuição de coordenar suas atividades.
� Não acreditamos que a aspirada autonomia do INPE possa se materializar no curto prazo, a despeito de nossas
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se materializar no curto prazo, a despeito de nossas competências e da fragilidade institucional e técnica da AEB.
� Caberá à próxima direção negociar com a AEB uma forma de convivência que preserve a autonomia do INPE como órgão executor de parcela das atividades do PEB, sem deixar de observar o papel coordenador hoje atribuído a AEB.
Do orçamento do PNAE e do relacionamento com a AEB (cont.)
� Para tanto:�Os Termos de Cooperação e Descentralização de Crédito (TCDC) precisarão ser negociados mais cedo e mais rapidamente.
� A AEB deverá reconhecer a existência dos custos diretos, indiretos e operacionais do INPE, e não criar dificuldades
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indiretos e operacionais do INPE, e não criar dificuldades administrativas e legais para o uso dos recursos.
�O INPE deverá estruturar as suas metas de forma que a AEB possa acompanhá-las de forma mais direta.
� INPE e AEB deverão trabalhar para ampliar as dotações da Ação de Funcionamento do INPE, que resultará e um menor impacto sobre as ações finalísticas.
Conclusões
� O INPE é um patrimônio nacional e público construído a partir do esforço de ao menos duas gerações de profissionais, que busca se perenizar e continuar devolvendo à sociedade brasileira os investimentos nele realizados.
� Nos próximos anos ele deverá continuar a utilizar
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� Nos próximos anos ele deverá continuar a utilizar sabiamente o patrimônio acumulado nas duas vertentes de sua missão – as áreas espacial e do ambiente terrestre – para com ele ampliar sua capacidade de entregar mais conhecimento e melhores produtos e serviços para a sociedade.
� É nosso compromisso trabalhar para que esta trajetória seja mantida.
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Obrigado