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PLANO DE CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação Autorizado pela Resolução nº 17/2018 de 28/08/2018 emitida pelo Conselho Regional do Senac São Paulo Documento vigente a partir de: 01/01/2019

PLANO DE CURSO - Senac · PLANO DE CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação Autorizado pela Resolução nº 17/2018

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PLANO DE CURSO

TÉCNICO EM INFORMÁTICA INTEGRADO AO

ENSINO MÉDIO

Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação

Autorizado pela Resolução nº 17/2018 de 28/08/2018 emitida pelo Conselho Regional do Senac São Paulo

Documento vigente a partir de: 01/01/2019

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

PC – Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio

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INFORMAÇÕES DO CURSO NO SENAC SÃO PAULO

Área de Negócio: Tecnologia da Informação

Subárea: Redes e Infraestrutura

Ficha Técnica: 20974

Formato de Oferta: presencial

Número do Plano de Curso: 253

Habilitação Profissional Técnica Integrada ao Ensino Médio

Curso: TÉCNICO EM INFORMÁTICA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO

Carga Horária: 3000 horas

Qualificação Profissional Técnica de Assistente de Suporte e

Manutenção de Computadores

Qualificação Profissional Técnica de Assistente de Operação de Redes

de Computadores

Qualificação Profissional Técnica de Assistente de Desenvolvimento de

Aplicativos Computacionais

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

PC – Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio

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1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Título do Curso: Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio

Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação

Carga Horária: 3000 horas

Código CBO: 3171-10

2 REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO

Para matrícula, o(a) candidato(a) deve ter concluído o Ensino Fundamental.

Documentos:

Documento de Identidade (RG) (cópia simples);

CPF ou documento que possua a numeração do CPF (apresentação);

Certificado ou Histórico Escolar de conclusão do Ensino Fundamental

(apresentação do original e cópia simples ou cópia autenticada).

As inscrições e as matrículas serão efetuadas conforme cronograma estabelecido

pela Unidade, atendidos os requisitos de acesso e nos termos regimentais. No caso

de menores de 18 anos, a matrícula deve ser realizada pelos pais ou responsável.

3 JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS

A Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em Informática Integrada ao

Ensino Médio – Eixo Tecnológico Informação e Comunicação, de acordo com o

Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio instituído pela Resolução

CNE/CEB nº 03/2008, fundamentada no Parecer CNE/CEB nº 11/2008, alterada

pelas Resoluções CNE/CEB nº 04/2012, de 06/06/2012, e CNE/CEB nº 01/2014

de 05/12/2014, está fundamentada no inciso V do artigo 36 da LDB, alterada pelo

artigo IV da lei n° 13.415/2017. Atende ao disposto no Decreto Federal nº

5.154/2004, alterado pelo Decreto nº 8.268/2014; nas Resoluções CNE/CEB nº

04/2010 e 06/2012, nos Pareceres CNE/CEB nº 07/2010 e 11/2012, no Regimento

das Unidades Escolares Senac São Paulo e nas demais normas do sistema de

ensino.

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

PC – Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio

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As grandes crises mundiais, as políticas dos estados nacionais e o crescente

processo de automação do trabalho têm reduzido, progressivamente, a oferta de

postos de trabalho, o que atinge diretamente a juventude, que também enfrenta

dificuldades no acesso ao sistema educacional e até mesmo o desencanto com a

escola, o que reduz as oportunidades de inserção dos jovens no mundo do trabalho

e na economia.

O cenário brasileiro, além de impactado pelos reveses da economia mundial,

possui peculiaridades culturais que foram analisadas1 em relatório publicado pelo

Banco Mundial, em março de 2018. Nele, a partir de entrevistas e análise da

realidade de jovens do meio urbano e rural que nem estudam e nem trabalham,

as pesquisadoras propõem que o caminho da juventude em direção à participação

no mercado de trabalho ou no sistema educacional pode ser analisado a partir de

três perspectivas: primeira, os indivíduos devem ter aspirações relacionadas ao

trabalho ou à escola e uma predisposição interna para agir sobre elas; segunda

perspectiva, ações efetivas precisam ser tomadas para o alcance dessas

aspirações; e terceira, finalmente, a estrutura externa ao indivíduo deve oferecer

as condições mínimas para que ele acesse essas oportunidades, por exemplo, a

oferta de escolas locais de qualidade ou a disponibilidade de oportunidades

econômicas.

As dimensões citadas - motivação interna, condição de ação, condições estruturais

- possuem uma relação de reforço mútuo e, sobre elas incidem outros fatores,

como a questão de gênero2, a ausência de apoio familiar (financeiro e emocional)

para o prosseguimento dos estudos e o fato de que a escola, de modo geral,

quando consegue ser acessada, não possui estrutura ou ferramentas para apoiar

os jovens nesse processo.

O mesmo estudo destaca que o desencanto dos jovens com o sistema educacional

passa pela dificuldade de ingresso e pela prática educacional não significativa ou

atrativa.

1 MACHADO, Ana Luiza; MULLER, Miriam. If it’s already tough, imagine for me…: a qualitative perspective on youth out of school

and out of work in Brazil (Se já é difícil, imagine para mim...: uma perspectiva qualitativa sobre jovens fora da escola e sem

trabalho no Brasil). World Bank Group – Poverty and Equality Global Practice, March, 2018. p. 9-22. Disponível em:

<http://documents.worldbank.org/curated/en/860281520017410767/If-its-already-tough-imagine-for-me-a-qualitative-perspective-on-youth-out-of-school-and-out-of-work-in-Brazil>. Acesso em: 10 ago. 2018.

2 Segundo a Pnad Contínua, 28,7% das mulheres de 15 a 29 anos não estudam, nem trabalham, principalmente devido aos

afazeres domésticos e os cuidados com os filhos. Disponível em: <http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,com-crise-

numero-de-jovens-que-nem-estudam-nem-trabalham-chega-a-11-15-milhoes,70002314238>. Acesso em: 10 ago. 2018.

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Para o Senac São Paulo, a educação profissional é vista como um veículo de

promoção das pessoas, organizações e comunidades, buscando fortalecê-las por

meio de um processo que visa à inserção social e à ação participativa. Assim,

educação profissional deve estar voltada para desenvolver as competências para

o trabalho e para a melhoria da qualidade de vida3.

De acordo com a pesquisa da Wake Insights4 a percepção dos jovens é que o

ensino médio e a preparação para a vida não estão conectados, uma vez que não

trazem nenhuma relação direta com o mundo do trabalho. Nesse cenário, uma

proposta de ensino integrado contribui com uma formação integral, englobando

aspectos valorativos e técnicos. Para uma formação profissional de qualidade,

pressupõe-se a educação básica como condição indispensável e um alicerce.

Com o advento da cultura digital e suas tecnologias passamos a ter necessidade

de um pensamento mais randômico e associativo, para que as inúmeras

informações a que se tem acesso, possam fazer sentido. Com efeito, estamos

vivendo a quarta revolução industrial, que conforme afirma Klaus Schwab5:

Estamos a bordo de uma revolução tecnológica que transformará

fundamentalmente a forma como vivemos, trabalhamos e nos

relacionamos. Em sua escala, alcance e complexidade, a

transformação será diferente de qualquer coisa que o ser humano

tenha experimentado antes. (SCHWAB, 2016).

Para atingir esse nível de complexidade neural é preciso que as pessoas sejam

preparadas para trilhar itinerários próprios, concebidos dentro das suas esferas de

interesse. O que se vê hoje na educação básica do Brasil, ainda disciplinar, é uma

concepção fragmentada, calcada no ensino e não na aprendizagem, que atende

muito mais aos modelos de uma era mecânica da industrialização do que

propriamente a era digital sob a qual estamos vivendo.

A proposta de um ensino médio integrado ao técnico possibilita o desenvolvimento

de competências abrangentes aliadas à concretude (práxis), necessária para a

construção dos saberes dessa juventude. A concepção de um currículo sistêmico

onde o todo está a serviço de itinerários formativos de modo flexível, garante o

3 Proposta Pedagógica do Senac São Paulo. Disponível em: <http://www.sp.senac.br/pdf/53727.pdf>. Acesso em: 20 dez. 2017. 4 WAKE INSIGHTS. Senac: perfil de público desejado do ensino técnico. São Paulo, 2017. Pesquisa feita com alunos que estão cursando

o ensino técnico. 5 SCHWAB, Klaus Martin. A quarta revolução industrial. São Paulo: Edipro, 2016.

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protagonismo do aluno na busca do que, de fato, lhe faz sentido, podendo

correlacionar, pela transversalidade do mundo do trabalho, seu projeto de vida.

Nas últimas décadas, em especial com a difusão da internet, o uso dos

computadores se expandiu de tal forma que a nossa maneira de trabalhar, de viver

e de se comunicar tem sofrido influência direta da utilização dessa tecnologia.

Atualmente, por exemplo, as organizações de trabalho fazem uso intenso de redes

de computadores em seus processos produtivos.

Esse cenário tem demandado um crescente contingente de pessoas aptas a atuar

na área de informática (MANPOWER, 2016)6 e que possuam, além do domínio

técnico, visão sistêmica, capacidade de atuar em equipe, propor soluções e

resolver problemas, dentre outras habilidades. O desafio, portanto, está em formar

profissionais que sejam capazes de responder com competência suficiente às

múltiplas e complexas demandas da ocupação.

Pelo potencial de crescimento da área de informática no Brasil e pela premente

necessidade de profissionais qualificados para atender às exigências atuais do

mercado de trabalho, prevendo um aumento no número de empregos na área de

TI de acordo com o “crescimento rápido na demanda em todos os setores e locais

geográficos para os analistas de dados necessários para entender o big data”

(MANPOWER, 2016)7.

Das habilitações técnicas da área de TI, o Técnico em Informática é reconhecido e

legitimado pelo mercado de trabalho, ressaltando sua versatilidade e longevidade,

considerando as inovações e profissões do futuro. Nesse sentido, propicia diversos

arranjos curriculares, contemplando uma integração efetiva entre as competências

do técnico e do médio.

O Senac São Paulo é amplamente reconhecido pela qualidade em sua atuação na

educação profissional e agora estende esta expertise para um ensino médio

integrado. Diante do exposto, o propósito da oferta do Técnico em Informática

Integrado ao Ensino Médio é proporcionar formação profissional técnica e cidadã

de qualidade. A instituição visa a oferta do curso em consonância com sua Proposta

Pedagógica, respeitando valores estéticos, políticos e éticos, mantendo o

6 MANPOWERGROUP. A revolução das competências. Julho, 2016. Disponível em: <https://www.manpowergroup.com.br/wp-

content/uploads/2017/02/revolucao-das-competencias.pdf?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost>. Acesso em: 13

ago. 2018. 7 Idem.

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compromisso com a qualidade, o trabalho, a ciência, a tecnologia e as práticas

sociais relacionadas com os princípios da cidadania responsável.

Objetivos

Formar o educando para o trabalho e a cidadania, para continuar aprendendo,

de modo a ser capaz de transformar sua realidade, agir com flexibilidade e se

adaptar aos desafios do mundo contemporâneo.

Promover o desenvolvimento integral do aluno por meio de ações que articulem e

mobilizem conhecimentos, habilidades, valores e atitudes de forma

potencialmente criativa e que estimule o aprimoramento contínuo.

Incentivar a pesquisa como um dos princípios pedagógicos e a consolidação do

domínio técnico-científico.

4 PERFIL DE CONCLUSÃO

O egresso do Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio do Senac é um

jovem consciente de sua atuação, interagindo com indivíduos de diferentes

contextos sociais e culturais, comprometido com as transformações da sociedade,

sendo flexível a novas formas de ser e estar no mundo do trabalho. Trata-se de

um cidadão profissional proativo, com pensamento crítico, participativo e

pesquisador, com condições de prosseguimento de estudos posteriores.

Trabalha em equipe, estabelece relações interpessoais construtivas e compreende

o contexto em que está inserido, demonstrando capacidade propositiva e criativa.

É o profissional responsável pelo planejamento e pela execução dos processos de

manutenção de computadores, pela operação de redes locais de computadores e

pelo desenvolvimento de aplicativos computacionais.

Atua em organizações públicas e privadas de qualquer segmento, tais como da

área do comércio, de serviços, da indústria, de consultoria, de ensino e pesquisa,

por meio da prestação de serviços autônomos, temporários ou contrato efetivo.

O curso Técnico em Informática integrado ao ensino médio do Senac possui as

seguintes qualificações profissionais técnicas:

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Assistente de Suporte e Manutenção de Computadores

O Assistente de Suporte e Manutenção de Computadores é profissional que presta

serviços de manutenção em computadores, especifica componentes e elabora

inventário de hardware e software, atuando em laboratórios técnicos e no

atendimento e suporte ao usuário de computadores.

O profissional qualificado pelo Senac tem como marcas formativas: domínio

técnico-científico, visão crítica, atitude empreendedora, sustentável,

colaborativa, atuando com foco em resultados. Essas marcas formativas reforçam

o compromisso da instituição com a formação integral do ser humano,

considerando aspectos relacionados ao mundo do trabalho e ao exercício da

cidadania. Essa perspectiva propicia o comprometimento do aluno com a

qualidade do trabalho, o desenvolvimento de uma visão ampla e consciente sobre

sua atuação profissional e sobre sua capacidade de transformação da sociedade.

Assistente de Operação de Redes de Computadores

O Assistente de Operação de Redes de Computadores é o profissional que atua

na implementação, suporte e configuração de redes locais de computadores em

empresas públicas e privadas.

O profissional qualificado pelo Senac tem como marcas formativas: domínio

técnico-científico, visão crítica, atitude empreendedora, sustentável,

colaborativa, atuando com foco em resultados. Essas marcas formativas reforçam

o compromisso da instituição com a formação integral do ser humano,

considerando aspectos relacionados ao mundo do trabalho e ao exercício da

cidadania. Essa perspectiva propicia o comprometimento do aluno com a

qualidade do trabalho, o desenvolvimento de uma visão ampla e consciente sobre

sua atuação profissional e sobre sua capacidade de transformação da sociedade.

Assistente de Desenvolvimento de Aplicativos Computacionais

O Assistente de Desenvolvimento de Aplicativos Computacionais é o profissional

que desenvolve sistemas de computadores e atua em empresas de

desenvolvimento de software, fábricas de componentes de software e em setores

de desenvolvimento interno de programa de empresas públicas e privadas.

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O profissional qualificado pelo Senac tem como marcas formativas: domínio

técnico-científico, visão crítica, atitude empreendedora, sustentável,

colaborativa, atuando com foco em resultados. Essas marcas formativas reforçam

o compromisso da instituição com a formação integral do ser humano,

considerando aspectos relacionados ao mundo do trabalho e ao exercício da

cidadania. Essa perspectiva propicia o comprometimento do aluno com a

qualidade do trabalho, o desenvolvimento de uma visão ampla e consciente sobre

sua atuação profissional e sobre sua capacidade de transformação da sociedade.

5 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

É papel do sistema educacional, tanto das escolas de educação básica quanto da

educação profissional, rever a sua atuação e presença no cenário social e,

empreender ações que possibilitem à sociedade - particularmente aos jovens - a

construção de perspectivas, pessoais e coletivas, para o seu desenvolvimento

pessoal e consequente inserção econômica.

Esse posicionamento precisa ocorrer, preferencialmente, em perspectiva

emancipatória, assegurando ao jovem acesso e meios que o afetem positivamente

e ativando o potencial inventivo e criativo, oriundos de seu próprio contexto e

território, de sua própria história e herança de lutas e reveses sociais e familiares.

A proposição de currículos necessita, além das perspectivas de construção de

autonomia do sujeito e de sua emancipação, dialogar com a volatilidade, incerteza,

complexidade e ambiguidade do mundo atual, contribuindo para que os jovens se

desenvolvam com uma “musculatura cidadã” que os capacite a navegar, criar e

transformar realidades, transcendendo expectativas que pesam sobre eles.

É nesse sentido que a proposta de um currículo, que integre educação profissional

e ensino médio, faz convergir os interesses das juventudes, a profissionalização

voltada para a urgência da atualidade e que pode modificar-se rapidamente,

trabalhando por projetos potencializadores do tecido complexo (que envolve

trabalho, ciência, pesquisa, tecnologias, arte e participação) e engajamento nas

pautas da sociedade. Propõe-se, portanto, um currículo que considere em sua

realização pedagógica o situacional e o emergente, as subjetividades e sua relação

com os muitos coletivos que se articulam digital e analogicamente, propondo-se a

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realizar na escola e no processo de escolarização, básica e profissional, as

melhores perspectivas de sociedade, dando suporte a projetos de esperança e

futuro.

O papel da educação escolar básica - incluída a educação profissional –, em uma

sociedade de crescente complexidade, é o de estimular as capacidades

fundamentais para o autodesenvolvimento, a relação interpessoal, a vida em

sociedade e o trabalho (MORAES; KULLER, 2018, p. 48)8. Como uma importante

instância formadora - do cidadão, do profissional e da pessoa -, espera-se que ela

contribua com resultados (MORAES; KULLER, 2016, p. 40)9 para a vida do aluno,

para o seu desempenho no trabalho, a sua atuação política, a sua relação consigo

mesmo e sua convivência amorosa com o outro.

No que diz respeito à preparação para o trabalho, conforme Moraes e Kuller (2016,

p. 105)10, cabe à escola de educação profissional atuar de modo a proporcionar

uma formação plena e integradora, ou seja, que possibilite a compreensão do

mundo do trabalho, que estimule a inserção crítica e atuante na sociedade - em

um mundo em constante transformação científica e tecnológica -, inclusive nas

atividades produtivas.

Tomamos aqui o trabalho em sua dimensão ontológica, ou seja, constitutiva da

identidade do ser humano e mobilizadora de seu potencial transformador. O

trabalho como princípio educativo originário, orienta a integração curricular e,

aqui, conforme afirmam Moraes e Kuller:

o trabalho é assumido como princípio educativo e a pesquisa é

tomada como princípio pedagógico, estando ambos estreitamente

relacionados. Toda a aprendizagem tem origem ou fundamento em

atividades dos estudantes orientadas para uma intervenção na sua

realidade. (MORAES; KULLER, 2018, p. 52)11.

O desenvolvimento para uma cultura do trabalho e para as práticas sociais entre

os jovens exige que a escola se constitua em uma comunidade de aprendizagem

8 Moraes e Kuller afirmam como objetivo do ensino médio, a continuidade de estudos, a capacidade de resolução de problemas

da vida cotidiana e a efetiva preparação do estudante para a vida pessoal, para a convivência social e para o mundo do trabalho.

MORAES, Francisco.; KULLER, José Antônio. Indicações teóricas para o desenho de currículos que integrem o ensino médio à

educação profissional. In: Currículo do Ensino Médio: reflexões e indicações para a sua implantação. Brasília: Unesco, 2018. 9 MORAES, Francisco.; KULLER, José Antônio. Currículos integrados no ensino médio e na educação profissional: desafios,

experiências e propostas. São Paulo: Senac, 2016. 10 Idem. 11 MORAES, Francisco.; KULLER, José Antônio. Indicações teóricas para o desenho de currículos que integrem o ensino médio à

educação profissional. In: Currículo do Ensino Médio: reflexões e indicações para a sua implantação. Brasília: Unesco, 2018.

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capaz de mobilizar coletivos e indivíduos em atividades transformadoras

intrinsecamente relacionadas à pesquisa, já mencionada como princípio

pedagógico.

A aprendizagem ancorada em pesquisa implica na valorização e no mapeamento

das problemáticas que são objeto de curiosidade dos alunos, aquilo que desejam

descobrir, saber, investigar, desvendar. O que rompe com a limitada ideia de

“pesquisa escolar”, na qual o “recortar/copiar/colar” é o meio para a justaposição

fragmentada de informações sem a devida construção de nexo. Como questiona

Mônica Waldhelm:

Sem questionamento, sem ter boas perguntas para serem

respondidas, por que pesquisar? E mais: como identificar que

articulações interdisciplinares serão relevantes para as respostas?

Ao incorporar a pesquisa em sua prática, os professores mudam sua

relação com o conhecimento, reconhecendo-o como infinito,

provisório, construído por um coletivo de trabalho. A cada pesquisa,

a cada resposta dada, novas perguntas podem ser feitas. Muda

também a forma como alunos e professores se relacionam. A

pesquisa os torna parceiros de trabalho e rompe com a visão

autoritária e centrada na figura docente como única detentora de

saber e poder. (WALDHELM, 2018)12.

Além disso, como princípio pedagógico, a pesquisa transforma a relação que os

jovens estabelecem com o saber e com a construção do conhecimento. Rompe-se

também com a hierarquização, a seletividade e a centralidade de saberes

historicamente constituídos. Embora o currículo e a escolarização se constituam

ponto de partida, eles não podem ter como previsível o ponto de chegada para o

sujeito aprendente. Nesse sentido, escola e currículo se transformam em

disparadores da curiosidade por meio da qual as possibilidades de aprendizagem

se tornam ilimitadas.

O trabalho como princípio educativo (transformação) e a pesquisa como princípios

pedagógico (diagnóstico e investigação), quando conjugados, potencializam a

12 WALDHELM, Mônica. Projetos interdisciplinares: estratégias de integração no currículo de ensino médio orientado para o

trabalho e demais práticas sociais. In: Currículo do Ensino Médio: reflexões e indicações para a sua implantação, Brasília: Unesco,

2018.

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articulação entre o trabalho, a Ciência, a Cultura e a Tecnologia, favorecendo a

integralidade da formação e a integração do currículo.

O esforço dessa proposta é de orientar-se pela perspectiva do

metaprofissionalismo (AZEVEDO, 2002, p. 61)13, segundo a qual o jovem é tomado

como sujeito capaz de construir seu lugar social e algum outro tipo de relação

entre os campos sociais da economia (mercado de trabalho e emprego) e da

produção das qualificações (escola). Nessa perspectiva, o jovem torna-se criador

de perspectivas e possibilidades inéditas para a vida e a inserção produtivas. O

metaprofissionalismo alia-se ao referencial educativo promocional, que possui

como elemento principal o desenvolvimento humano, possibilitando caminhos para

a autonomia e a emancipação.

O Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio conta com um currículo que

integra, em proposta formativa, a formação profissional técnica e as áreas de

conhecimento do ensino médio, de modo que as competências da formação

profissional técnica são desenvolvidas no âmbito das áreas de conhecimento. Além

das áreas do conhecimento, o currículo é organizado pelos projetos do ano letivo

em articulação com o projeto profissional e projeto de vida.

Estrutura e Organização Curricular

A integração é uma premissa para a composição curricular, promovendo a

articulação entre trabalho, Ciência, Cultura e Tecnologia, integrando os objetivos

de aprendizagem relativos às práticas sociais (autodesenvolvimento, relação

interpessoal, vida em sociedade) aos saberes relativos à formação para o trabalho,

em sua dimensão ontológica, bem como a formação para inserção crítica e atuante

na sociedade.

O currículo integrado pressupõe uma nova organização que supera a centralidade

das disciplinas, que dificulta o estabelecimento de relações e inter-relações entre

os campos/áreas do saber. Neste sentido, as áreas de conhecimento e a formação

técnica profissional devem coexistir, sem a predominância de saberes e de forma

complementar. Para tanto, a organização curricular deve favorecer a integração,

13 O metaprofissionalismo opõe-se ao neoprofissionalismo que, por um lado aprisiona o sistema educativo no círculo funcional e

ocupacional, como importante fator de adaptabilidade e de empregabilidade; por outro lado, sustenta a visão dicotômica entre

educação geral e educação técnica e formação profissional, tendo grande afinidade com a função seletiva da educação. AZEVEDO,

Joaquim. Continuidades e rupturas no ensino secundário na Europa. In: BRASLAVSKY, Cecília. Educação secundária: mudança

ou imutabilidade? Brasília: Unesco, 2002. p. 61-95.

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como um núcleo único, onde os saberes se articulam e se complementam,

conforme figura abaixo:

A composição curricular do Técnico Integrado ao Ensino Médio se estrutura a partir

de:

Áreas de conhecimento: Linguagens e suas tecnologias; Matemática e suas

tecnologias; Ciências da natureza e suas tecnologias, Ciências Humanas e

Sociais Aplicadas. As competências da formação profissional estão integradas

às áreas do conhecimento.

Projeto de Formação Profissional: convoca as competências da formação

técnica profissional em torno de um desafio que favoreça a conexão entre as

áreas do conhecimento.

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Projeto de Vida: coloca-se a serviço da construção das subjetividades e atua

como contexto de toda a formação proposta para o Técnico Integrado ao

Ensino Médio. Ele contribui e promove a reflexão necessária para a construção

de sentido e significado para a vida do jovem (no mundo, consigo, com os

outros, com seus sonhos e metas). Constitui-se como um exercício contínuo e

orientado para a prospecção de ações que contribuam para o desenvolvimento

pessoal e profissional, definição de percursos formativos e também para o

acompanhamento do desempenho dos alunos na perspectiva de aderência ao

curso, ao seu sucesso e permanência.

O desenvolvimento das competências nas áreas de conhecimento, projeto de

formação profissional e o projeto de vida são orientados pelas intencionalidades

previstas para o Projeto do Ano Letivo. A cada ano são indicadas temáticas, ou

eixos, que organizam a estrutura do trabalho pedagógico. Essa organização

favorece a inter-relação de saberes, a interdisciplinaridade, bem como direciona

as aprendizagens para o contexto, os interesses e as necessidades do universo

juvenil. O percurso formativo, nesse contexto, é flexível e significativo, favorece a

seleção dos saberes e a pesquisa para responder aos inúmeros interesses,

necessidades e características dos educandos e a continuidade das aprendizagens

e estudos (CASTRO, 2013)14.

14 CASTRO, Margareth. Currículo Integrado para Ensino Médio. Brasília: Conselho Nacional de Educação (CNE); Unesco, 2013.

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Base N

acio

nal

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Fo

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*

Componentes curriculares

Carga horária

semanal Carga horária anual

ano

ano

ano

ano

ano

ano

Pro

jeto

do

an

o l

eti

vo

Linguagens e suas

tecnologias 7 7 6 280 280 240

Matemática e suas

tecnologias 4 4 5 160 160 200

Ciências da natureza e

suas tecnologias 5 5 5 200 200 200

Ciências humanas e

sociais aplicadas 5 5 5 200 200 200

Projeto de Formação

Profissional 3 3 3 120 120 120

Projeto de Vida 1 1 1 40 40 40

Total da carga horária 25 25 25 1000** 1000** 1000**

Total geral do curso 3000

* O itinerário formativo (Formação técnica e profissional) está integrado às áreas do conhecimento, conforme o parágrafo 3º do

artigo 36, da Lei Nº 13.415/2017.

** Para oferta da Aprendizagem Técnica no curso Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio, a carga horária considerada é de 400

horas por ano, que diz respeito à formação técnica e profissional.

5.1 Detalhamento da organização curricular:

PRIMEIRO ANO

PROJETO DO ANO LETIVO

O Projeto do Ano Letivo se configura como uma intencionalidade formativa, na

qual se orientam e se desdobram os conhecimentos a serem mobilizados em cada

área do conhecimento a partir de temáticas ou eixos estruturantes. Dessa forma,

para cada ano há uma intencionalidade que se relaciona às necessidades,

expectativas e desejos dos alunos, o que contribui para a superação de um dos

principais desafios colocados para o Ensino Médio: promover uma educação

realmente significativa para os jovens, que respeite e desperte interesses, que os

auxilie na definição de seu Projeto de Vida com vista à continuidade dos estudos.

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O Projeto do Ano Letivo propõe ênfases contextualizadas pela compreensão do

universo juvenil, a partir da concepção de juventudes e não de uma juventude

única. Contribui para a integração curricular e a articulação de processos

educativos social e culturalmente produtivos no cotidiano do processo formativo e

na singularidade das trajetórias dos jovens.

Quando falamos de juventudes, tocamos em um aspecto sensível para as

instituições escolares, que por vezes têm a expectativa de acolher alunos e são

surpreendidas pela chegada de sujeitos com múltiplas trajetórias e experiências

de vivência do mundo. Quando se trata de territórios periféricos, trata-se de

jovens que, em sua maioria, estão aprisionados no espaço e no tempo – presos

em seus bairros e com uma visão limitada pelas restrições sociais, o que impede

e limita a produção qualificada de projetos de futuro.

Sujeitos que, por diferentes razões, têm pouca experiência de

circulação pela cidade e se beneficiam pouco ou quase nada das

poucas atividades e redes culturais públicas ofertadas em espaços

centrais e mercantilizados das cidades. Jovens que vivem em bairros

violentos, nos quais a violência é a chave organizadora da experiência

pública e da resolução de conflitos. Talvez seja possível pensar as

possíveis reorganizações curriculares não apenas como estratégias

funcionais de favorecer o ensino-aprendizagem, mas como políticas

educativas e culturais que permitam reorganizar espaços e tempos

de compartilhamento de saberes, ampliar a experiência social pública

e o direito de todos às riquezas materiais e espirituais das cidades.

(CARRANO, 2018)15.

O Projeto do Ano Letivo é um disparador de temáticas, relacionadas com a

intencionalidade formativa de cada ano. As temáticas podem se desdobrar em

desafios que podem originar um ou mais projetos a serem desenvolvidos pelas

áreas do conhecimento, contribuindo para contextualização e integração dos

saberes. Assim, o Projeto do Ano Letivo é uma dimensão norteadora de todo o

percurso formativo, em que as temáticas podem perpassar as áreas do

conhecimento, proporcionando a complementação e o entrelaçamento das

aprendizagens16, proporcionando um processo formativo disruptivo e

descentralizado, que gere novos conhecimentos a partir de suas inter-relações. As

temáticas não se encerram ao término de cada ano, mas se ampliam com uma

15 CARRANO, Paulo Cesar R. Jovens e professores: sujeitos do ensino médio em diálogo. In: Currículo do Ensino Médio: reflexões

e indicações para a sua implantação. Brasília: Unesco, 2018. 16 Disponível em: http://educonse.com.br/2011/cdroom/eixo%2014/PDF/Microsoft%20Word%20-%20RIZOMA-

APRENDIZAGENS%20E%20ECOLOGIAS%20COGNITIVAS.pdf. Acesso em 15 ago. 2018.

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nova abordagem e reflexões, alimentando e enriquecendo a construção do Projeto

de Vida dos alunos.

Assim, o Projeto do ano é uma proposta de diálogo e de composição compartilhada

de um currículo vivo, dinâmico em constante atualização, no qual os sujeitos,

alunos e professores, possam compor uma jornada contextualizada e significativa,

com base na realidade do lugar e do tempo, nos quais as aprendizagens estão

situadas17.

17 BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: Ministério da Educação, 2017, p. 9. Disponível em:

<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em 08 ago2018.

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Propostas de temas por ano:

Projeto do primeiro ano – intencionalidade formativa: autoconhecimento

O projeto do primeiro ano visa tratar da identidade do indivíduo, o “quem eu sou”,

trazendo suas ideias e pensamentos, repertórios pessoais, história de vida e

descoberta de desejo pessoal. A intencionalidade é proporcionar um exercício

intenso de percepção e reflexão no qual os jovens possam reconhecer-se (em sua

identidade individual e coletiva), e desenvolver as relações e inter-relações, ou

seja, o ser e estar no mundo. Esta intencionalidade formativa desdobra-se em

eixos temáticos que devem mobilizar os saberes das áreas de conhecimento de

forma significativa e contextualizada.

Projeto do segundo ano – intencionalidade formativa: emancipação

O projeto do ano letivo visa a emancipação do aluno extramuros, considerando o

alinhamento com a comunidade, a ampliação geográfica (bairro, cidade, país) e

quais intervenções ele pode fazer na sociedade. As reflexões sobre identidade se

ampliam para a percepção de novos cenários, nos quais a comunidade, os

contextos sociais, as manifestações da sociedade em todos os âmbitos, favorecem

a construção significativa de conhecimentos. Esse contexto se insere na

perspectiva de cidades educadoras, favorecendo a aprendizagem e indicando

possibilidades de atuação.

Projeto do terceiro ano - intencionalidade formativa: autonomia

O projeto do terceiro ano visa o protagonismo juvenil, de modo a construir,

transformar, modificar e propor mudanças. Essa intencionalidade formativa

consolida um processo no qual o reconhecimento e a percepção de identidades, as

relações sociais - cidade e território -, favorecem a construção de projetos pessoais

e trajetórias formativas. Essa dimensão busca trazer o novo, ou novos olhares,

despertar interesses de intervenção na realidade, de criação de projetos que visam

a solução de problemas, de proposição de novas ideias e favoreçam percursos

pessoais e coletivos.

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ÁREAS DO CONHECIMENTO:

PRIMEIRO ANO

Linguagem e suas tecnologias

Carga horária: 280 horas

Competências

Compreender, reconhecer e ressignificar o papel das linguagens em contextos cada

vez mais digitalizados, integrando as diversas manifestações artísticas, corporais,

culturais e tecnológicas com todos os campos do conhecimento (Linguagens,

Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Matemática) para conhecer e discutir os

novos letramentos e multiletramentos como possibilidades de expansão de

conhecimentos em relação à educação profissional e digitalidade.

Compreender as línguas como um fenômeno plural e sensível aos diversos contextos

de uso, reconhecendo e vivenciando a língua como parte do processo de

formação/construção da identidade e proporcionando conhecimentos e interações

sobre as diversas linguagens (artísticas, culturais e tecnológicas), contemplando

inúmeras formas de expressão e construção de produções autorais de viés crítico e

criativo, para promover, por meio do desenvolvimento da leitura e do significado

dos diversos contextos (local, regional e global), a reflexão sobre a diversidade

cultural (local, regional, nacional e global); sobre quais formas tais diversidades

influenciam e contribuem com a formação dos alunos; e promover o respeito às

diversidades e o enfrentamento de preconceitos que permeiam a sociedade.

Matemática e suas tecnologias

Carga horária: 160 horas

Competência

Compreender os aspectos da matemática, sistemas de numeração e raciocínio

lógico, interpretando e elaborando gráficos, tabelas e escalas, para solução de

problemas cotidianos, aplicados à arquitetura computacional e outras áreas do

conhecimento.

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Ciências da natureza e suas tecnologias

Carga horária: 200 horas

Competências

Compreender diferentes modelos de caracterização da natureza, com base nas

relações entre matéria, ambiente e movimento, visando interações com os diversos

processos tecnológicos.

Relacionar as diferentes interfaces físicas e tecnológicas, com a dinâmica da Vida,

da Terra e do Cosmos, elaborando argumentos e realizando previsões sobre o

funcionamento e a evolução dos seres vivos, sistemas tecnológicos e do Universo.

Ciências humanas e sociais aplicadas

Carga horária: 200 horas

Competência

Identificar e reconhecer processos políticos, econômicos, sociais, ambientais e

culturais nos âmbitos local, regional, nacional e mundial em diferentes tempos, a

partir de raciocínio lógico e analítico, consequentemente científico e epistemológico,

posicionando-se criticamente a esses processos e às possíveis relações entre eles.

SEGUNDO ANO

Linguagem e suas tecnologias

Carga horária: 280 horas

Competências

Compreender, reconhecer e ressignificar o papel das linguagens em contextos cada

vez mais digitalizados, integrando as diversas manifestações artísticas, corporais,

culturais e tecnológicas com todos os campos do conhecimento (Linguagens,

Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Matemática) para conhecer e discutir os

novos letramentos e multiletramentos como possibilidades de expansão de

conhecimentos em relação à educação profissional e digitalidade.

Compreender a inter-relação da língua enquanto movimento, ampliando suas

percepções e visões sobre os conflitos e relações de poder que permeiam as práticas

sociais e a construção de uma identidade determinada pelo meio, para se reconhecer

como sujeito social e histórico, atuando como agente transformador desse processo

formativo.

Utilizar as múltiplas linguagens e diferentes formas de expressão cultural,

integrando as diversas manifestações artísticas, corporais, culturais e tecnológicas

com todos os campos do conhecimento (Matemática, Ciências Humanas e Ciências

da Natureza), a partir da interpretação de diversos contextos locais, regionais e

globais para a construção de produções autorais com viés crítico e criativo.

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Matemática e suas tecnologias

Carga horária: 160 horas

Competência

Analisar situações que envolvam progressões, probabilidade e noções financeiras,

considerando diagramas e modelagem de dados para construir modelos e resolver

problemas em diversos contextos e a adequação das soluções propostas.

Ciências da natureza e suas tecnologias

Carga horária: 200 horas

Competência

Caracterizar variáveis relevantes no mundo de acordo com demandas locais,

regionais e globais, analisando e articulando os conhecimentos científicos e

tecnológicos em diversos contextos, de modo a propor soluções de situações-

problemas, próprias das ciências da natureza.

Ciências humanas e sociais aplicadas

Carga horária: 200 horas

Competências

Analisar criticamente as relações de produção, capital e trabalho em diferentes

territórios, contextos e culturas, discutindo o papel dessas relações na construção,

formação e transformação das sociedades.

Reconhecer a ética, igualdade e liberdade como princípios para uma sociedade justa,

por meio da análise dos processos históricos e dos movimentos sociais, visando

combater as diversas formas de desigualdade e violência.

Compreender a modernidade, mediante a análise de conceitos histórico-filosóficos,

Estado, territórios e territorialidades, e processos geradores de conflito e suas

consequências para o indivíduo, a fim de identificar e questionar estruturas de poder.

Contextualizar e analisar criticamente sociedade e natureza e seus desdobramentos

econômicos e socioambientais, refletindo sobre globalização, processos produtivos

e a massificação da cultura, para uma visão crítica da sociedade de consumo.

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TERCEIRO ANO

Linguagem e suas tecnologias

Carga horária: 240 horas

Competências

Compreender, reconhecer e ressignificar o papel das linguagens em contextos cada

vez mais digitalizados, integrando as diversas manifestações artísticas, corporais,

culturais e tecnológicas com todos os campos do conhecimento (Linguagens,

Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Matemática) para conhecer e discutir os

novos letramentos e multiletramentos como possibilidades de expansão de

conhecimentos em relação à educação profissional e digitalidade.

Produzir discursos (corporais, artísticos, escritos, orais, digitais e multimodais) de

modo a ampliar as formas de engajamento e participação social, criando

oportunidades para participação ativa dos jovens, para posicionar-se criticamente

em relação aos processos educacionais, pessoais e profissionais.

Matemática e suas tecnologias

Carga horária: 200 horas

Competência

Construir modelos e representações matemáticas, considerando diferentes

elementos tecnológicos no desenvolvimento de aplicativos, visando soluções de

problemas e apresentação de resultados.

Ciências da natureza e suas tecnologias

Carga horária: 200 horas

Competência

Elaborar e avaliar processos, métodos e intervenções científicas no âmbito da

relação entre ciência, ambiente e sociedade, analisando os impactos decorrentes da

utilização de recursos naturais e tecnológicos, para disseminar as possíveis

descobertas e conclusões a públicos variados referente aos conhecimentos

científicos.

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Ciências humanas e sociais aplicadas

Carga horária: 200 horas

Competências

Reconhecer-se como indivíduo político nos diversos espaços em que circula,

refletindo criticamente sobre ideologia e as diversas formas de governo, a fim de

compreender sua atuação como agente de mudança.

Compreender o processo histórico-filosófico da formação do Estado e de seus

territórios, mediante a análise dos processos geradores de conflito e das

consequências para o indivíduo, a fim de identificar e questionar estruturas de poder.

Analisar criticamente as relações de produção, capital e trabalho em diferentes

territórios, contextos e culturas, discutindo o papel dessas relações na construção,

formação e transformação das sociedades, a fim de identificar os efeitos dos

processos de modernização do trabalho sobre os níveis de emprego, os perfis

profissionais e o aumento das ocupações informais.

PROJETO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Carga horária: 360 horas (120 por ano)

Um dos principais desafios de um currículo integrado é evitar a sobreposição ou

hierarquização de saberes. Nesse sentido, o Projeto de Formação Profissional é

uma dimensão integradora, fundamentada na pesquisa como princípio pedagógico

e no trabalho como princípio educativo.

O Projeto de Formação Profissional mobiliza as competências do Técnico em

Informática, sendo norteado pela intencionalidade formativa do Projeto do Ano.

Assim, as propostas têm como contexto o universo juvenil, suas necessidades,

expectativas e perspectivas de transformação da realidade. O Projeto de Formação

Profissional é também o articulador das certificações intermediárias previstas na

habilitação profissional técnica, sendo desenvolvido em cada uma das

qualificações.

O Projeto de Formação Profissional visa estabelecer conexões com a realidade,

sendo significativo para os alunos. Ele tem como premissa a mobilização de

saberes dos estudantes em ações criativas e transformadoras das condições

naturais, sociais e culturais em que vivem, possibilitando uma aprendizagem

significativa e engajada. Ademais, promove desafios que estimulam a pesquisa, a

investigação da realidade e a descoberta de novas ideias e soluções, favorecendo

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o intercâmbio de relações sociais e culturais que se estabelecem dentro e fora da

sala de aula.

PROJETO DE VIDA

Carga horária: 120 horas (40 por ano)

O processo de construção do Projeto de Vida acontece durante todo percurso

formativo, ao longo dos três anos, com carga horária destinada e orientação

docente, em momentos coletivos e individuais.

Projetar a vida – no sentido de projetar-se, lançar-se para além da realidade

imediata - é um processo reflexivo, lógico e progressivo, necessário na construção

de sentidos. Conferir sentido e significado para a vida no mundo, diante de si

mesmo, diante daqueles com quem nos relacionamos e perante os compromissos

assumidos com os próprios sonhos e metas torna-se caminho para uma

consistente experiência de autoconstrução e autorrealização. Como processo, o

projeto de vida não é um fim em si mesmo, mas algo contínuo, uma tarefa para a

vida.

A escola deve colocar-se ao lado dos jovens e adolescentes nas contínuas

elaborações e reelaborações do projeto de vida, encorajando-o em um processo

que precisa apoiar e estimular o autoconhecimento, a identificação dos valores

humanísticos, o potencial da atuação transformadora do jovem, o engajamento

social e, enfim, a emancipação.

Nesta proposta, o Projeto de Vida é processo apoiado a serviço da construção da

subjetividade, não se tratando, portanto, de um projeto de aprendizagem ou

componente curricular mensurável, embora esteja intrinsecamente relacionado à

progressiva compreensão dos jovens acerca do mundo do trabalho, das relações

produtivas e da construção do perfil profissional.

Esta proposta dialoga com a Base Nacional Comum Curricular18, que menciona

como uma das competências gerais da Educação Básica:

Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-

se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender

as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas

18 BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Ensino Médio. 2017. Disponível em:

<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/06/BNCC_EnsinoMedio_embaixa_site_110518.pdf>. Acesso

em: 15 ago. 2018.

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alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com

liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

(BRASIL, 2017, p. 9)

Está referenciada, também, nas diretrizes institucionais para Projeto de Vida19 a

proposta de que:

[...] a partir de ferramentas de autoconhecimento e planejamento pessoal,

o aluno torna-se capaz de assumir com autonomia a construção de seu

percurso formativo, com apoio da equipe Senac. Em um mundo em que

carreiras tradicionais deixam de existir torna-se crucial desenvolver a

sensibilidade para novas carreiras e trajetórias pessoais. Em um percurso

personalizado, as ações formativas têm de fato significado e motivam o

aluno. O processo de construção e concretização do projeto de vida

proporciona ao aluno um estado de felicidade e isso é fundamental para que

ele articule seus anseios, sonhos, relações e sentimentos como

impulsionadores da sua caminhada educacional. (SENAC SÃO PAULO,

2017).

6 ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS

Em consonância com a Proposta Pedagógica do Senac, as orientações

metodológicas deste curso pautam-se pelo princípio da aprendizagem com

autonomia e pelo desenvolvimento de competências, estas entendidas como a

“capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação valores, conhecimentos e

habilidades necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades

requeridas pela natureza do trabalho” 20. Assim, a abordagem por competências

torna-se um dos pilares metodológicos deste curso, considerando igualmente

importantes os processos de ensinar e aprender.

As competências que compõem a organização curricular do curso foram definidas

a partir das competências previstas na Base Nacional Comum Curricular21 e do

perfil profissional de conclusão da Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio

em Informática, considerando o Ensino Médio, a área de atuação e os processos

de trabalho desse profissional. Para o desenvolvimento das competências

configura-se um percurso metodológico que privilegia a prática pedagógica

contextualizada, colocando o aluno frente a situações de ensino-aprendizagem que

19 SENAC SÃO PAULO. Educação no Futuro: uma visão compartilhada. Documento interno, 2017. 20 Esta é a definição de competência profissional presente nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de

Nível Técnico – Resolução CNE/CEB nº 04/99. 21 Na Base Nacional Comum curricular (BNCC), a competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e

procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da

vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.

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possibilitam o exercício contínuo da mobilização e a articulação dos saberes

necessários para a ação e para a solução de questões inerentes às demandas

complexas da vida cotidiana e à natureza da ocupação.

A incorporação de tecnologias e as práticas pedagógicas inovadoras à organização

curricular atendem às constantes transformações que lhe são impostas e às

mudanças socioculturais relativas ao mundo do trabalho. Essa organização do

currículo visa propiciar aos alunos a vivência de situações desafiadoras que levam

a um maior envolvimento, instigando-os a decidir, opinar, debater e construir com

autonomia o seu desenvolvimento pessoal profissional. Ela permite, ainda, a

oportunidade de trabalho em equipe, assim como o exercício da ética e da

responsabilidade.

Outro pilar metodológico desse curso é o trabalho por projetos e seu

desenvolvimento, constituindo-se como um dos impulsionadores das ações

docentes no processo de ensino-aprendizagem, bem como da organização

pedagógica da instituição.

O projeto é o fio condutor que integra todas as ações, materializando-se ao longo

dos anos letivos. É dele que emergem os desafios para os quais os alunos devem

buscar e criar as soluções, considerando as especificidades de cada área de

conhecimento. O desenvolvimento das competências previstas em cada área de

conhecimento é favorecido pelo projeto, na medida em que considera contextos

similares àqueles encontrados nas condições reais de trabalho e de singularidades

de vida, estimulando a participação ativa dos alunos na busca de soluções para os

desafios que dele surgem.

A composição das práticas pedagógicas se configura, portanto, a partir do

desenvolvimento de projetos e de competências, que por sua vez, se estrutura

com o apoio de estratégias de ensino-aprendizagem compatíveis com os princípios

e pressupostos educacionais que buscam a emancipação e autonomia do aluno na

construção do conhecimento.

A mobilização e a articulação das habilidades e conhecimentos requer a proposição

de situações desafiadoras de ensino-aprendizagem, que apresentem níveis

crescentes de complexidade e se relacionem com a realidade do aluno e com o

contexto da ocupação.

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7 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E DE

EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

De acordo com a legislação educacional em vigor, é possível aproveitar

conhecimentos e experiências anteriores dos alunos, desde que diretamente

relacionados com o de Conclusão do presente curso.

O aproveitamento de competências anteriormente adquiridas pelo aluno por meio

da educação formal, informal ou do trabalho, para fins de prosseguimento de

estudos, será realizado em acordo com as diretrizes legais e orientações

organizacionais vigentes.

8 CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação da aprendizagem também é uma estratégia que deve favorecer o

modelo de um currículo integrado. Um dos princípios deste modelo é promover

uma formação que considere os espaços e características dos sujeitos, bem como

favorecer a criação e a construção de projetos.

Assim, a avaliação deve orientar-se por objetivos que propiciem acompanhar o

desenvolvimento dos alunos e não a mera aquisição de saberes. A perspectiva é a

de uma avaliação formativa, amplamente participativa e dialógica, que favoreça o

estabelecimento de relações horizontais entre alunos e professores. A Avaliação

deve estimular e promover processos de autoavaliação, coerentes com uma

educação para a autonomia, possibilitando ao aluno recriar, refazer o que

aprendeu, criar e propor, conforme Kuller (2018, p. 10)22, novos caminhos de

aprendizagem.

Nesta proposta, a avaliação parte do desenvolvimento das competências presentes

nas áreas de conhecimento. A avaliação das competências é orientada para

acompanhar o desenvolvimento de habilidades que se configuram como

indicadores de aprendizagem. As habilidades orientam a identificação de

evidências de desempenho e evolução dos alunos.

Os projetos serão avaliados de acordo com a definição de indicadores previamente

estabelecidos e acordados entre os professores e alunos. Os indicadores devem

22 KULLER, José Antônio. Protótipos curriculares de ensino médio e ensino médio integrado: Resumo Executivo. Brasília: Unesco,

2018.

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evidenciar tanto as aprendizagens relativas ao fazer profissional refletido na

proposta do projeto quanto as aprendizagens decorrentes de um processo crítico,

dinâmico e colaborativo.

8.1 Formas de expressão dos resultados da avaliação

O processo de aprendizagem é acompanhado permanentemente, devendo contar

com devolutivas periódicas e sistemáticas, com registros bimestrais de menções.

Foram definidas formas de registros de resultados para as áreas de conhecimento

e projeto de formação profissional, considerando suas especificidades.

8.1.1 Menção por “Áreas de Conhecimento”

Bimestralmente, devem ser atribuídas menções que evidenciam o

desenvolvimento ou não das competências de cada área do conhecimento. As

menções possíveis são:

Desenvolvida (D);

Em desenvolvimento (ED);

Não desenvolvida (ND).

8.1.2 Menção no “Projeto de Formação Profissional”

Para acompanhar o andamento do projeto são realizados registros bimestrais que

refletem informações qualitativas sobre seu desenvolvimento e a evolução das

aprendizagens. As menções possíveis são:

▪ Desenvolvida (D);

▪ Em desenvolvimento (ED);

▪ Não desenvolvida (ND).

8.1.3 Menção para aprovação no ano

É atribuído resultado anual, considerando o desenvolvimento das competências

das áreas do conhecimento e do projeto de formação profissional.

Para aprovação no ano, o aluno deve obter a menção Desenvolvida (D) em todas

as áreas de conhecimento e projeto de formação profissional.

Os resultados possíveis para cada ano são:

▪ Aprovado (AP);

▪ Reprovado (RP).

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Além do desempenho nas áreas de conhecimento, o aluno deve ter frequência

mínima de 75% no ano letivo, em cada área conforme legislação vigente, com

exceção do Projeto de Formação Profissional, que tem como critério para

aprovação apenas a menção Desenvolvida (D).

8.2 Recuperação

A recuperação é um processo contínuo que visa o desenvolvimento ou

potencialização de aprendizagens. Para tanto, alunos e professores devem

elaborar um plano que contemple ações diversificadas que visem a aprendizagem,

não apenas a recuperação de uma menção. Importante considerar que as

devolutivas são momentos qualificados de diálogo, que contribuem tanto para o

redirecionamento de planejamentos quanto para que os alunos possam

compreender e agir em favor da sua evolução.

9 ESTÁGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO

O Estágio tem por finalidade propiciar condições para a integração dos alunos no

mercado de trabalho. É um “ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido

no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de

educandos” (Lei n° 11.788/08).

Conforme previsto em legislação vigente, o Estágio pode integrar ou não a

estrutura curricular dos cursos. Será obrigatório quando a legislação que

regulamenta a atividade profissional assim o determinar.

No presente curso, o Estágio não é obrigatório. Pode ser facultada aos alunos

a realização do Estágio, de acordo com a demanda do mercado de trabalho.

INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E RECURSOS DIDÁTICOS

A rede de Unidades Escolares do Senac São Paulo tem a infraestrutura necessária

para a realização dos cursos propostos, contando com dependências para

acolhimento dos alunos, salas de aula devidamente mobiliadas com cadeiras

móveis e armário para organização dos materiais, sala de atendimento, salas para

Direção, Secretaria, Equipe Técnica e Docentes, laboratórios de informática,

bibliotecas com o acervo contendo os títulos da bibliografia básica indicada no

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correspondente Plano de Curso, computadores conectados à Internet, data show

e outros equipamentos.

10.1 Instalações e equipamentos específicos:

Computadores com suporte à virtualização;

Laboratório de Informática com os seguintes softwares instalados:

- Editor de texto;

- Planilha eletrônica;

- Apresentação de slides;

- Navegadores Web;

- Virtualização;

- Gerenciamento de projetos;

- Banco de dados relacional;

- Editor de imagens;

- Editor para desenvolvimento de código;

- Emulador de servidor;

- Emulador de roteadores e switches;

- Emulador de sistemas mobile;

- Mobile Sistema Operacional Desktop;

- Sistema Operacional de Redes;

- Análise de Protocolos.

Laboratório de hardware, contendo:

- Ferramentas e instrumentos para aplicação de teste, adequados à

instalação e suporte para cabeamento estruturado;

- Kit para montagem de computadores e máquinas para configuração de

software e equipamentos de testes e ferramentas;

- Cuba ultrassônica.

Tablets e smartphones para implementação e teste de software nas

plataformas Android, Windows e iOS.

Kit de Ciências da Natureza para realização de experimentos: instrumentais e

utensílios.

Quadra poliesportiva.

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10 PERFIL DO PESSOAL DOCENTE

O desenvolvimento da oferta ora proposta requer docentes com experiência

multidisciplinar em trabalhos com jovens, mediação de grupos ou projetos sociais,

lidar com o diverso, trabalho em equipe, trabalho por projetos, ter postura

democrática, visão de mundo includente e crítica, e que tenha familiaridade com

tecnologia da informação e comunicação, contemplando, também, a seguinte

formação profissional específica:

Ano Perfil do Pessoal Docente

Primeiro ano

Docentes com licenciatura em Educação Física, Língua

Portuguesa, Artes, Língua Inglesa, Geografia, História, Filosofia

e Ciências Sociais, Matemática, Biologia, Física e Química.

Para o itinerário de formação profissional e técnica é necessário

docentes graduados ou com notório saber em sistemas

operacionais Windows, pacote Microsoft Office, internet, e-mail

e digitação, montagem e manutenção de computadores,

notebook, impressoras, eletroeletrônica e lógica de

programação.

Segundo ano

Docentes com licenciatura em Educação Física, Língua

Portuguesa, Artes, Língua Inglesa, Geografia, História, Filosofia

e Ciências Sociais, Matemática, Biologia, Física e Química.

Para o itinerário de formação profissional e técnica é necessário

docentes graduados ou com notório saber em lógica de

programação, administração de redes, cabeamento estruturado,

tecnologias de redes e servidores, bem como domínio em:

sistemas operacionais de redes, instalação e configuração de

serviços de rede (Windows Server e Linux), segurança em

servidores Windows e Linux.

Terceiro ano

Docentes com licenciatura em Educação Física, Língua

Portuguesa, Artes, Língua Inglesa, Geografia, História, Filosofia

e Ciências Sociais, Matemática, Biologia, Física e Química.

Para o itinerário de formação profissional e técnica é necessário

docentes graduados ou com notório saber em programação e

análise de sistemas, incluindo a criação e a manutenção de

software, bem como domínio em: lógica de programação,

linguagem de programação cliente/servidor, linguagem SQL e

orientação a objeto, desenvolvimento de sistemas em

plataformas desktop, mobile e internet. Criação e programação

de websites, HTML 5, CSS, tableless, software gráfico vetorial,

interface de usuários, tratamento de imagens e editor de

animação.

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12 BIBLIOGRAFIA

1° ANO

Linguagens e suas tecnologias

Bibliografia Básica

ACUNZO, C. M.; DELEGÁ-LUCIO, D.; PINTO, M. V.; SOUZA, R. C. de. What's on:

aprenda inglês com filmes e séries. São Paulo: Senac, 2014.

PENTEADO, A. et. al. Ser protagonista língua portuguesa. São Paulo: SM, 2016.

Volume 1.

SENISI, A. Estruturas e funções do corpo. São Paulo: Cengage Learning, 2017.

VIANNA, K. A dança. São Paulo: Summus, 2005.

XAVIER, G. F. C. Lógica de Programação. São Paulo: Senac, 2014.

Bibliografia Complementar

CABRAL, A. L.; GYENGE, F.; BIANCHI, M. A. Glossário de termos técnicos de TI. São

Paulo: Senac, 2018.

MILLER, J. A escuta do corpo: sistematização da Técnica Klauss Vianna. São

Paulo: Summus, 2007.

PESSOA, M.; CASTRO, R. B. F. de. Redação e edição de textos para Enem,

vestibulares, concursos e cotidiano profissional. São Paulo: Senac, 2016.

THOMPSON, M. A. S. Inglês instrumental: estratégias de leitura para informática e

internet. São Paulo: Érica, 2015.

Matemática e suas tecnologias

Bibliografia Básica

IEZZI, G. et. al. Conecte: matemática. São Paulo: Saraiva, 2015. Volume único.

SCHORSCH, M.; LACERDA, I. M. F. Manutenção de microcomputadores na prática.

São Paulo: Senac, 2015.

Bibliografia Complementar

POSKITT, K. Matemática mortífera. São Paulo: Melhoramentos, 2010.

SCHORSCH, M. Guia prático de manutenção de impressora a jato de tinta. São

Paulo: Senac, 2014.

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

PC – Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio

| 33 |

Ciências da natureza e suas tecnologias

Bibliografia Básica

ANTUNES, M. T.; NOVAIS, V. L. D. de. Química: parte I, II e III. São Paulo: Moderna,

2018. (Serie Vereda Digital).

DIAS, P. R. P. Microsoft Project 2016. São Paulo: Senac, 2016.

MARTHO, G. R.; AMABIS, J. M. Fundamentos da biologia moderna. São Paulo:

Moderna, 2017. (Série Vereda Digital).

PIETROCOLA, M. et al. Física: Conceitos e Contextos. São Paulo: Editora do Brasil.

2016. Volumes 1, 2 e 3.

Bibliografia Complementar

BRUNI, A. T. et al. Ser protagonista: Química. São Paulo: SM, 2016. Volume 1.

CISCATO, C. A. M.; PEREIRA, L. F.; CHEMELLO, E.; PROTI, P. B. Química: Ciscato,

Pereira, Chemello e Proti. São Paulo: Moderna, 2016. Volumes 1, 2 e 3.

HEWITT, P. G. Física conceitual. Porto Alegre: Bookman, 2002.

KEAN, S. A colher que desaparece: e outras histórias reais de loucura, amor e morte

a partir dos elementos químicos. Rio de Janeiro: Zahar, 2011.

POSKITT, K. Isaac Newton e sua maçã. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

Ciências humanas e sociais aplicadas

Bibliografia Básica

BOULOS JUNIOR, A. História, sociedade e cidadania. Ensino Médio Integrado. São

Paulo: FTD, 2019. Volume único.

CAMPUS, J. L. de. Sociologia. Curitiba: Intersaberes, 2018.

CHAUÍ, M. Iniciação à filosofia. São Paulo: Ática, 2017.

MATTAR, J. Introdução à filosofia. São Paulo: Pearson, 2010.

SENE, E.; MOREIRA, J. C. Geografia geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2018.

Volume único.

WAZLAWICK, R. História da computação. São Paulo: Elsevier, 2016.

Bibliografia Complementar

DIAS, R. Introdução à sociologia. São Paulo: Pearson, 2010.

IBGE. Atlas Nacional do Brasil Milton Santos. Rio de Janeiro: IBGE, 2010.

FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2015.

GAARDER, J. O mundo de Sofia. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

NOGUEIRA, M. A. Em defesa da política. São Paulo: Senac, 2017.

MUNANGA, K. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional versus

identidade negra. São Paulo: Autêntica, 2019.

SANTOS, M. Metamorfoses do espaço habitado: fundamentos teóricos e

metodológicos da geografia. São Paulo: Edusp, 2014.

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

PC – Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio

| 34 |

2° ANO

Linguagens e suas tecnologias

Bibliografia Básica

ACUNZO, C. M.; DELEGÁ-LUCIO, D.; PINTO, M. V.; SOUZA, R. C. de. What's on:

aprenda inglês com filmes e séries. São Paulo: Senac, 2014.

BARBOSA, A. A. T. B.; MINERINI, J. História da arte: do moderno ao contemporâneo.

São Paulo: Senac, 2018.

BRIKMAN, L. A linguagem do movimento corporal. São Paulo: Summus, 2014.

FIGUEIREDO, O. D. História dos esportes. São Paulo: Senac, 2016.

MUNIZ, M. L.; ROCHA, M.A.; AZOUBEL, J.; VIVAS, R. Arte de perto. São Paulo: Leya,

2016.

PENTEADO, A. et. al. Ser protagonista língua portuguesa. São Paulo: SM, 2016.

Volume 2.

XAVIER, G. F. C. Lógica de programação. São Paulo: Senac, 2014.

Bibliografia Complementar

BAGGIO, M. A.; NOVA, M. G. C. Libras. Curitiba: Intersaberes, 2017.

GONÇALVES, P. S.; LOZADA, C. R. Metodologia do esporte I: vôlei e basquete. Porto

Alegre: Sagah, 2018.

MANZANO, J. A. N. G.; OLIVEIRA, J. F. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de

programação de computadores. São Paulo: Érica, 2016.

SOUZA, A. L. S. Letramentos de reexistência: poesia, grafite, música, dança: hip-

hop. São Paulo: Parábola, 2011.

THOMPSON, M. A. S. Inglês instrumental: estratégias de leitura para informática e

internet. São Paulo: Érica, 2015.

Matemática e suas tecnologias

Bibliografia Básica

IEZZI, G. et. al. Conecte: matemática. São Paulo: Saraiva, 2015. Volume único.

SERAGGI, M. R.; CABRAL, A. L. Redes de computadores: teoria e prática. São Paulo:

Senac, 2017.

Bibliografia Complementar

GOLDSMITH, D. M. Robôs rebeldes. São Paulo: Melhoramentos, 2010.

SERAGGI, M. R. Windows Server 2016. São Paulo: Senac, 2018.

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

PC – Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio

| 35 |

Ciências da natureza e suas tecnologias

Bibliografia Básica

BRIAN, J. S. C.; JUNIOR, C. F. Computação em nuvem: cloud computing: tecnologias

e estratégias. São Paulo: M. Books, 2013.

MARTHO, G. R.; AMABIS, J. M. Fundamentos da biologia moderna. São Paulo:

Moderna, 2017. (Série Vereda Digital).

MONK, S. 30 Projetos com Arduino. Porto Alegre: Bookman, 2014

XAVIER, C.; BARRETO, B. 360º Física: aula por aula: parte 1. São Paulo: FTD, 2015.

Volume único.

Bibliografia Complementar

BRUNI, A. T. Ser protagonista: Química. São Paulo: SM, 2016. Volume 2.

CISCATO, C. A. M.; PEREIRA, L. F.; CHEMELLO, E.; PROTI, P. B. Química: Ciscato,

Pereira, Chemello e Proti. São Paulo: Moderna, 2016. Volumes 1, 2 e 3.

HEWITT, P. G. Física conceitual. Porto Alegre: Bookman, 2002.

POSKITT, K. Isaac Newton e sua maçã. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

KEAN, S. A colher que desaparece: e outras histórias reais de loucura, amor e morte

a partir dos elementos químicos. Rio de Janeiro: Zahar, 2011

Ciências humanas e sociais aplicadas

Bibliografia Básica

CAMPUS, J. Sociologia. Curitiba: Intersaberes, 2018.

DIMENSTEIN, G.; HEIDI, G.; ALVARO, C. Dez lições de filosofia para um Brasil

cidadão. São Paulo: FTD, 2012. Volume Único.

GOUCHER, C.; WALTON, L. História mundial: jornadas do passado ao presente.

Porto Alegre: Penso, 2011.

SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência

universal. Rio de Janeiro: Record, 2008.

SENE, E. de et al. Geografia geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2018. Volume

único.

Bibliografia Complementar

GLOBO LIVROS. O livro da sociologia: as grandes ideias de todos os tempos. Rio de

Janeiro: Globo Livros, 2016.

KAHANE, A. Como resolver problemas complexos: uma forma aberta de falar,

escutar e criar novas realidades. São Paulo: Senac, 2008.

MICELI, P. História moderna. São Paulo: Contexto, 2013.

TELES, M. L. S. Filosofia para jovens: uma iniciação a filosofia. São Paulo: Vozes,

2011.

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

PC – Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio

| 36 |

3° ANO

Linguagens e suas tecnologias

Bibliografia Básica

ACUNZO, C. M.; DELEGÁ-LUCIO, D.; PINTO, M. V.; SOUZA, R. C. What's on: aprenda

inglês com filmes e séries. São Paulo: Senac, 2014.

ANDRADE, M. S. Adobe Photoshop CC. São Paulo: Senac, 2018.

BARBOSA, A. A. T. B.; MINERINI, J. História da arte: do moderno ao contemporâneo.

São Paulo: Senac, 2018.

MUNIZ, M. L.; ROCHA, M.A.; AZOUBEL, J.; VIVAS, R. Arte de perto. São Paulo: Leya,

2016.

PENTEADO, A. Ser protagonista língua portuguesa. São Paulo: SM, 2016. Volume 3.

RUBIO, K. Esporte, educação e valores olímpicos. São Paulo: Casa do Psicólogo,

2009.

Bibliografia Complementar

CABRAL, A. L.; FILHO, O. V. S.; MARTELLI, R. Modelagem e banco de dados. São

Paulo: Senac, 2017.

CARLI, A. M. S. de; RAMOS, F. B. Tropicália: gêneros, identidades, repertórios e

linguagens. Caxias do Sul: Educs, 2008.

PESSOA, M.; CASTRO, R. B. F. Redação e edição de textos para Enem, vestibulares,

concursos e cotidiano profissional. São Paulo: Senac, 2016.

XAVIER, G. F. C. Lógica de programação. São Paulo: Senac, 2014.

Matemática e suas tecnologias

Bibliografia Básica

GOMES, A. L.; MARTELLI, R. HTML5 e CSS3. São Paulo: Senac, 2018.

IEZZI, G. et. al. Conecte: matemática. São Paulo: Saraiva, 2015. Volume único.

Bibliografia Complementar

GOLDSMITH, M. Robôs rebeldes. São Paulo: Melhoramentos, 2010.

LECHETA, R. R. Android essencial com Kotlin. São Paulo: Novatec, 2018.

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

PC – Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio

| 37 |

Ciências da natureza e suas tecnologias

Bibliografia Básica

MARTHO, G. R.; AMABIS, J. M. Fundamentos da biologia moderna. São Paulo:

Moderna, 2017. (Série Vereda Digital).

PIETROCOLA, M. et al. Física: conceitos e contextos. São Paulo: Editora do Brasil.

2016. Volumes 1, 2 e 3.

Bibliografia Complementar

BRUNI, A. T. Ser protagonista: química. São Paulo: SM, 2016. Volume 3.

CISCATO, C. A. M.; PEREIRA, L. F.; CHEMELLO, E.; PROTI, P. B. Química: Ciscato,

Pereira, Chemello e Proti. São Paulo: Moderna, 2016. Volumes 1, 2 e 3.

HEWITT, P. G. Física conceitual. Porto Alegre: Bookman, 2002.

KEAN, S. A colher que desaparece: e outras histórias reais de loucura, amor e morte

a partir dos elementos químicos. Rio de Janeiro: Zahar, 2011.

POSKITT, K. Isaac Newton e sua maçã. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

Ciências humanas e sociais aplicadas

Bibliografia Básica

CAMPOS, F.; CLARO, R. Oficina de história. São Paulo: Leya, 2016. Volume único.

HAN, B.-C. Sociedade do cansaço. São Paulo: Vozes, 2015.

SENE, E. Geografia geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2018. Volume único.

Bibliografia Complementar

HOBSBAWN, E. Tempos fraturados: cultura e sociedade no século XX. São Paulo:

Companhia das Letras, 2013.

IBGE. Atlas Nacional do Brasil Milton Santos. Rio de Janeiro: IBGE, 2010.

LOURO, G. L. Gênero, sexualidade e educação. São Paulo: Vozes, 2014.

ORTIZ, R. G. O livro do aprovado: um conteúdo por dia para passar no ENEM. Porto

Alegre: Penso, 2018. (Série me salva!).

SANTOS, M.; SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI.

São Paulo: Record, 2004.

SARDE NETO, E. Território, cultura e representação. Curitiba: Intersaberes, 2016.

SOUZA, J. C. História: vestibular + ENEM 2018/2019. São Paulo: Abril, 2017.

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

PC – Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio

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13 CERTIFICAÇÃO

Àquele que concluir com aprovação o primeiro ano será conferido o certificado de

Qualificação Profissional Técnica de Assistente de Suporte e Manutenção

de Computadores.

Àquele que concluir com aprovação o segundo ano será conferido o certificado de

Qualificação Profissional Técnica de Assistente de Operação de Redes de

Computadores.

Àquele que concluir com aprovação o terceiro ano será conferido o certificado de

Qualificação Profissional Técnica de Assistente de Desenvolvimento de

Aplicativos Computacionais.

Àquele que concluir com aprovação os três anos que compõem a organização

curricular deste curso de Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio em

Informática Integrado ao Ensino Médio será conferido o diploma de Técnico em

Informática Integrado ao Ensino Médio com validade nacional.