Upload
cssjp
View
10.098
Download
7
Embed Size (px)
Citation preview
CENTRO SOCIAL SANTA JOANA PRINCESA
Ano letivo 2011/2012
Projeto Curricular de Grupo
Sala 1
Educadora de Infância:
Luísa Campos
1. Diagnóstico inicial
1.1. Caracterização do grupo de crianças a que se destina o
Projecto Curricular de Grupo
Este projecto pedagógico destina-se às crianças da Sala 1, da valência de Pré
Escolar do Centro Social Santa Joana Princesa.
O grupo de crianças que frequenta esta sala é formado por:
1. Afonso Alves Pereira Santiago 30.05.2007
2. Afonso de Oliveira Coutinho 01.02.2007
3. Clara Martins Gonçalves Pinto 24.04.2008
4. Daniel Arredondo Branco 11.03.2006
5. Daniel Fonseca Gomes 17.01.2006
6. Gabriel Silva Gonçalves 27.09.2006
7. Gabi Mota Coelho 18.11.2008
8. Hélder Henrique Santos Muge 27.04.2006
9. Henrique Miguel Pais Nunes da Silva 16.07.2007
10. Iara Fabiana Machado Marcelino 27.01.2008
11. Joana Filipa Ferrão dos Santos 29.02.2008
12. Leonardo Rafael Nunes Marques 22.02.2006
13. Leonor Margarida Rocha da Cunha 17.12.2005
14. Luís Gabriel Alves dos Santos 29.01.2008
15. Margarida Figueiredo Dias 02.02.2007
16. Martinho Jorge Marques Amado 10.01.2006
17. Matilde Serra Alão 08.04.2008
18. Paulo Maximilian Borries Serra 15.01.2008
19. Sebastião Pedro da Palma Diogo 12.05.2007
20. Tiago Lopes Brandão 04.03.2007
21. Victória de Matos Oliveira 02.06.2007
Este é um grupo heterogéneo no que diz respeito às idades uma vez que existem
crianças entre 3 e 5 anos, nascidas nos anos de 2005 e 2008.
São 21 crianças no total: 8 crianças do sexo feminino e 13 do sexo masculino.
Crianças com 3 anos (à data de elaboração do projecto e que completam os 4 no
decorrer do ano lectivo): 7
Crianças com 4 anos (à data de elaboração do projecto e que completam os 5 no
decorrer do ano lectivo): 7
Crianças com 5 anos (à data de elaboração do projecto e que completam os 6 no
decorrer do ano lectivo): 6
Crianças com 6 anos (à data de elaboração do projecto e que completam os 7 no
decorrer do ano lectivo): 1 (criança com NEE)
O grupo de crianças é novo entre si mas inclui crianças que frequentavam a
instituição no ano letivo anterior noutros grupos e que foram agrupadas no novo
grupo num total de 18; há 3 entradas novas na sala / instituição.
Existe uma criança sinalizada com NEE (Necessidades Educativas Especiais)
com intervenção da Equipa de Ensino Especial de Aveiro, com presença na sala
de actividades de uma educadora de ensino especial, 2 vezes por semana (3ªf e
4ªf, com apoio total de 4 horas semanais).
As únicas informações conhecidas das causas do atraso de desenvolvimento da criança (linguagem, motor, cognitivo), reportam a 2007 (equipa de desenvolvimento do Hospital Pediátrico de Coimbra), tendo-lhe sido diagnosticada uma ANOMALIA CROMOSSOMÁTICA, não se conhecendo entretanto outro diagnóstico; a criança continua a ser avaliada / observada pela Equipa do Hospital Pediátrico de Coimbra;
1.2. Características específicas do grupo
Este é um grupo heterógeneo de idades (entre os 3 e os 6 anos), e por isso
mesmo apresenta um grau de desenvolvimento diferente que necessariamente
terá de se ter em conta aquando da planificação das actividades pedagógicas.
O facto de haver mais 5 crianças do sexo masculino do que do feminino também
influencia a organização dos espaços da sala: através da observação direta do
grupo pude concluir que os rapazes apreciam mais brincadeiras de construções,
carrinhos, legos, garagem; já as raparigas optam pela biblioteca, casinha e jogos
de mesa.
Desta forma, os espaços da sala foram criados de modo a permitir um maior
número de crianças no espaço das construções para evitar conflitos e gerar uma
maior dinâmica entre todos.
É um grupo com tendência para actividades de grande grupo, seja brincadeiras
livres (jogos de cooperação), seja para actividades dirigidas (apreciam trabalhar
em grupo).
Todas as crianças controlam os esfíncteres diurnos, sendo que apenas uma
criança não consegue defecar na sanita (só o faz na fralda), mas só iniciará a
frequência na sala / instituição na semana a seguir à data de elaboração deste
projeto.
Cerca de 12 crianças (de 3 e 4 anos) necessitam da sesta diária (duração de 1
hora), tendo essa necessidade decorrido da informação prestada pelos
encarregados de educação e da observação da educadora em contexto de sala.
Ainda se está num período de ajuste de necessidades, sendo portanto flexível o
número de crianças a dormir a sesta ao longo do ano letivo que agora inicia.
A criança sinalizada com NEE requer um pouco mais de atenção por parte do
educador, sobretudo ao nível da compreensão / execução das actividades de
coordenação óculo manual, sendo perfeitamente autónoma ao nível dos auto
cuidados.
1.3. Identificação de interesses e necessidades
Este grupo manifesta, no geral, interesses como:
- Conversas de grande grupo (espaço de manta);
- Jogos de mesa (dominós, puzzles, cartas,…);
- Jogos de construções com blocos, animais, carros, pistas (trabalham muito bem
em equipa);
- Ouvir e ver histórias;
- Cantar e ouvir música (jogos rítmicos, sobretudo acompanhados de instrumentos
musicais, como flauta, pandeireta, guisos);
- Brincar livremente, (“faz de conta”);
- Actividades de expressão plástica (desenho, modelagem e pintura são os
preferidos);
- Respostas a alguns problemas do dia-a-dia (método científico: colocação do
problema, levantamento de hipóteses, experimentação, conclusão);
A par dos interesses, destaco como dificuldades do grupo:
- Algumas dificuldades no cumprimento de regras;
As necessidades mais evidentes neste grupo são:
- A necessidade em trabalhar regras já conhecidas na sala de actividades e/ou
novas regras que possam, eventualmente, vir a ser necessárias;
- Desenvolvimento de competências pessoais como forma de motivação e
melhoramento da auto estima;
- Maior autonomia ao nível da alimentação;
1.4 Metas e objectivos a atingir
O CSSJP rege-se pela Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar (lei nº5/97 de 10 de
Fevereiro). Desta forma, os objectivos a atingir com este grupo são os definidos
para a Educação Pré-escolar em geral, enunciados na referida Lei-Quadro. São
eles:
“ a) Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em
experiências de vida democrática numa perspectiva de educação para a cidadania;
b) Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela
pluralidade de culturas, favorecendo uma progressiva consciência como membro
da sociedade”;
c) Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o
sucesso da aprendizagem”;
d) Estimular o desenvolvimento global da criança no respeito pelas suas
características individuais, incutindo comportamentos que favoreçam
aprendizagens significativas e diferenciadas”;
e) Desenvolver a expressão e a comunicação através de linguagens múltiplas
como meios de relação, de informação, de sensibilização estética e de
compreensão do mundo”;
f) Despertar a curiosidade e o pensamento crítico”;
g) Proporcionar à criança ocasiões de bem-estar e de segurança, nomeadamente
no âmbito da saúde individual e colectiva”;
h) Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências ou precocidades e
promover a melhor orientação e encaminhamento da criança
i) Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer
relações de efectiva colaboração com a comunidade;” (Ministério da Educação,
1997:15).
1.4.1. Definição dos Objectivos Operacionais
No que respeita aos objectivos específicos gerais deste projecto curricular,
considero que os mesmos se mantêm constantes ao longo de todo o processo
educativo, apesar de as estratégias serem adaptadas à faixa etária a que se
destinam.
Assim, proponho como objectivos gerais do grupo:
Promover a socialização;
Desenvolver a autonomia;
Favorecer a auto-estima e o bem-estar;
Proporcionar a descoberta de novos locais de interesse, no meio envolvente;
Promover o desenvolvimento global da criança (motor, cognitivo, social);
Proporcionar vivências do maravilhoso, do fantástico e do imaginário;
Estimular a imaginação e a criatividade;
Favorecer a expressividade;
Tornar a criança desinibida;
Desenvolver o sentido de responsabilidade;
Estimular a expressão plástica, dramática e musical;
Favorecer a interiorização de regras, hábitos de higiene e de arrumação;
Promover o sentido de civismo e a interiorização de regras básicas necessárias
à inserção na sociedade.
1.5. Características dos 3 aos 5 anos
A Criança de 3 anos:
Desenvolvimento Social / Comportamental / Emocional:
Ao atingir os três anos de idade a criança deixa de ser tão egocêntrica como o era
até agora, sendo agora capaz de melhor partilhar os brinquedos, sejam seus ou da
sala, interagindo com os colegas e tornando-se assim mais
sociável.
Por esta altura, a diminuição da dependência dos pais é já mais aparente e tenta
compreender com mais atenção o mundo que a rodeia, tenta imitar as acções da
pessoa que tem como modelo (mãe, pai ou outra pessoa próxima) e fá-lo com
sucesso, reproduzindo essas acções nas brincadeiras de cozinha, quarto, etc.
Aos três anos a criança já reage ao estranho de forma mais “racional”, pois a
consciência de que pertence ao seu meio familiar torna-se evidente para a ela, ou
seja, ela sabe que pertence a determinada família e conhece os membros dessa
família, uma vez que já adquiriu a sua identidade pessoal, não estando tão à
vontade perante o estranho por “medo” de ficar sozinha, fora do seu ambiente.
Nesta idade tudo o que “foge” à sua rotina a assusta, tudo o que não seja as
pessoas a que está habituada, os locais a que está habituada e mesmo a forma de
fazer determinadas coisas a que não está habituada.
É aos três anos que costumamos dizer que a criança está na idade dos “porquês”,
devido à sua curiosidade permanente e crescente de querer saber como e por que
é que as coisas acontecem ou são assim. Não se contenta com a resposta sem a
explicação. Além disso está também na fase de se começar a afirmar, a par de
gostar de agradar os adultos mostrando como já é “crescido”.
Desenvolvimento Físico / Motriz:
Com três anos o seu equilíbrio da criança está agora mais desenvolvido (salta num
só pé, de olhos fechados é capaz de andar em linha recta durante alguns
segundos, percorre maiores distância a pé…).
Os movimentos da criança já são mais precisos e o tem um maior domínio
relativamente a si própria (os seus pés são mais firmes e ágeis, caminhando em
posição erecta e a coordenação de todos os seus movimentos é mais clara e
ordenada).
No que diz respeito à motricidade fina, a criança já está apta a pegar em objectos
em “pinça” (com os dedos polegar e indicador) e é também capaz de desenhar a
figura humana, constituída por cabeça e pernas.
Com três anos, a criança já é capaz de utilizar correctamente a tesoura, os
talheres (faca e garfo), pede e tem autonomia para ir sozinha à casa de banho,
necessitando apenas de ajuda para se limpar.
Desenvolvimento da Linguagem:
É por volta dos três anos que surge pela primeira vez a forma gramatical da
terceira pessoa, o que significa que a criança, além de si própria, toma também
consciência dos outros. Ela gosta de aprender palavras novas e produz frases
simples, sendo capaz de reproduzir palavras com três sílabas com perfeita dicção.
Utiliza mais os artigos pessoais e começa a diferenciar os géneros das palavras e
a dizer os plurais correctamente;
Nesta fase é normal que a criança seja “tagarela” por natureza, falando até
sozinha ao brincar, fingindo ler histórias ou descrevendo o que faz ou fez.
A sua memória linguística aumenta consideravelmente, tendo um enorme prazer
em aprender palavras novas e está constantemente a fazer perguntas, na sua
necessidade de querer saber mais e mais.
Desenvolvimento Cognitivo / Raciocínio:
Ao atingir os três anos de idade, a criança já é capaz de agrupar objectos ou
imagens por semelhança, tamanho, forma ou cor.
É perfeitamente normal que ainda não consiga dedicar muito tempo a uma tarefa
pois o seu tempo de concentração é ainda curto, assim, pode não estar muito
tempo a jogar um jogo, no entanto já compreende as suas regras básicas.
As suas capacidades linguísticas, juntamente com a curiosidade característica da
sua idade, fazem com que seja capaz de inventar as suas próprias explicações
para as coisas, mesmo que sejam as mais “descabidas”.
Nesta fase, ainda não é capaz de perceber relações de causa-efeito. Utiliza as
cores que gosta e que lhe apetece usar e não por sentido estético.
A Criança de 4 anos:
Desenvolvimento Social / Comportamental / Emocional:
Ao nível da socialização, a criança de quatro anos está mais interessada na
socialização do que a de três anos. Isto pode ser observado no prazer
demonstrado ao imitar os adultos que a rodeiam e este é um sinal evidente do seu
amadurecimento.
Nesta altura ela está a crescer e tendo consciência disso mesmo, ela está
interessada e empenhada no seu “crescer”, ansiosa por ser mais velha. Apesar de
não compreender o ano como unidade de tempo, sabe quando e quantos anos
fará a seguir e pode mencioná-lo vezes sem conta.
Esta fase é de um grande processo de socialização por parte da criança na sua
vida de grupo juntamente com outras crianças da sua. Têm tendência em
organizar-se em grupos de 4 ou 5 crianças, normalmente separando os grupos de
rapazes dos de raparigas, não gostando que mais algum entre nesse seu grupo.
Numa perspectiva de desenvolvimento, este comportamento, aparentemente
negativo, é bastante positivo pois o sentimento de pertencer a um grupo é um
passo importante para a compreensão da natureza dos grupos sociais.
Apesar do exagero comum nesta idade, a criança consegue descrever com
facilidade e com fidelidade o que aconteceu em casa ou no jardim de infância, sem
lhe escaparem as divergências.
Nesta altura a criança começa a perceber a sequência temporal dos dias da
semana, dos períodos do dia (manhã, tarde, noite)
A imaginação de uma criança de quatro anos não pára. O que para ela antes era
um carro, pode ser, uns minutos depois, uma mesa, uma flor ou o que quer que
seja que ache pertinente no momento.
Desenvolvimento Físico/ Motriz:
A criança desta idade domina melhor toda sua parte motora, incluindo a voz. As
mãos, os braços, as pernas e os pés tornam-se sucessivamente mais
independentes do resto do corpo. Os movimentos das mãos são mais
organizados, mais precisos e menos “desajeitados”. A criança consegue atirar uma
bola com a mão acima do ombro e é capaz de cortar com tesoura em linha recta.
Já aperta os atacadores dos sapatos e pode manter-se numa só perna.
Uma criança com quatro anos é capaz de comer sozinha com destreza e eficácia e
consegue comer e falar em simultâneo. É extremamente faladora e gosta de
aprender e utilizar palavras novas e diferentes. Por vezes, inventa ela própria
palavras para descrever situações concretas.
Aos quatro anos, a criança já não se contenta com frases simples, querendo
dominar as conjunções e os advérbios. Usa expressões como “sabes que”,
“realmente”, “enorme”, “faz de conta que”, “e tudo mais”. Tende igualmente a
repetir frases feitas da cultura linguística em que vive tais como provérbios, tais
como “quem foi ao mar, perdeu o seu lugar”.
Desenvolvimento Cognitivo / Raciocínio / Linguagem:
Nos desenhos, para além da representação de pessoas e objectos, observa-se
também a representação de acontecimentos.
Começa a existir preocupação em representar formas idênticas àquilo que sabe e
não só ao que se vê. Aparecem assim nos desenhos com grandes detalhes,
surgem os rebatimentos e as transparências. Devido à grande preocupação em
tornar o desenho realista, a criança representa detalhes invisíveis, assim como
várias perspectivas em simultâneo.
O pensamento assenta essencialmente no uso de símbolos, na compreensão de
identidades, na compreensão de causa e efeito, na capacidade para classificar e
na compreensão de número.
O egocentrismo é outra característica desta idade, pois este revela a incapacidade
de entender e considerar o ponto de vista de outra pessoa.
Esta criança tem tendência a atribuir vida a objectos inanimados (animismo), assim
como também confundem o que é real com a aparência exterior.
Apesar de compreender que um dia se segue a um outro, aos quatro anos, a
criança ainda não apresenta uma compreensão concreta do ano como unidade de
tempo. Ela tenta crescer, até de uma forma consciente, pois um dos seus grandes
interesses é ter cinco anos.
Relativamente à linguagem, segundo Gesell, a criança comenta os seus próprios
discursos, gosta de utilizar as palavras, de experimentá-las e brincar com elas,
bem como inventar novas palavras. Nesta fase, o fluxo das suas interrogações é
muito grande, pois os seus usuais “comos” e “porquês” não significam apenas uma
simples procura de conhecimento, mas também uma forma de exercitar a
linguagem e a audição.
Contrariamente aos três anos, nesta fase, a criança interessa-se mais pela
socialização do que pela oposição. Adora passar a maior parte do tempo a brincar
e a conversar com os seus amigos.
A Criança de 5 anos:
Desenvolvimento Social / Comportamental / Emocional:
A criança de cinco anos costuma pensar no que vai dizer, pois preocupa-se em
falar de forma mais cuidada, além disso exige agora respostas plausíveis às suas
perguntas.
Muitas vezes, é uma criança que gosta de ajudar, seja em casa nas tarefas junto
com os pais (por já “ser grande”), no jardim-de-infância ou qualquer outro ambiente
que lhe seja familiar.
Nesta fase, a criança costuma já pedir autorização para realizar tarefas de
responsabilidade, sabe quando tem que pedir “por favor” e “desculpa” sem que
tenha que ser lembrado.
As crianças desta idade que têm irmãos mais novos, começam agora a sentir-se
responsáveis pelos irmãos e é aqui que o ciúme, característico das idades
anteriores, é substituído pelo sentimento de protecção.
A teimosia é uma característica que demarca bem esta idade. Esta provém da sua
maior autoconfiança, o que faz com que dificilmente “saia a perder” perante uma
discussão mesmo com adultos. Enerva-se com facilidade e frequência e não cede
facilmente, contrariando ordens que não são do seu agrado, chorando, gritando e,
por vezes, partindo os seus próprios pertences, muitas vezes levando ao limite a
paciência dos pais.
Algumas crianças nesta idade têm ainda medo de certos elementos da natureza
como trovões, escuridão, porque ainda não compreendem as causas quer
originam estes fenómenos.
O principal temor destas crianças não são as histórias de bruxas e fantasmas, mas
o medo de ver-se privada da companhia da sua mãe e outros familiares mais
chegados, que saia de casa e não volte mais.
Para libertar as suas tensões é comum o roer as unhas ou coçar o nariz, que são
na realidade, formas de libertar e descarregar tensões. Outras mostram-se
ruidosas e revoltadas. Tudo depende do seu carácter e da sua personalidade.
Toda a sua curiosidade se centra no mistério da concepção e do nascimento, e por
isso manifestam uma impressionante ternura para com o irmão mais pequeno. O
menino sente maior interesse pelo bebé do que pelas suas circunstâncias,
enquanto a menina sente certa preocupação em saber por onde saem as crianças
da barriga da mãe.
Meninos e meninas desta idade costumam mostrar-se bastante envergonhados e
não gostam de mostrar algumas partes do seu corpo. Algumas crianças desejam
transformar-se em pessoas de sexo oposto, enquanto outras rejeitam tudo o que
se refere ao sexo oposto.
Desenvolvimento Físico/ Motriz:
A sua motricidade está muito bem desenvolvida.
Possui bastante equilíbrio e mais controlo, as suas posturas cada vez são menos
exageradas. Sobe e desce as escadas alternando os pés e a grande velocidade.
Muda de brincadeira com grande facilidade, mas costuma sentir grande
predilecção pela bicicleta ou jogar à bola (mais os meninos).
É capaz de permanecer sentada muito mais tempo do que antes, embora a sua
imobilidade dure pouco tempo. O seu tempo de concentração numa determinada
tarefa ou num jogo aumentou consideravelmente em relação aos anos anteriores.
Gosta de trepar e subir a todo o lado
Utiliza os olhos e as mãos praticamente como um adulto. Os seus movimentos são
precisos e perfeitamente coordenados. As mãos adquirem maior agilidade e
mostram-se cada vez mais hábeis. A criança sente prazer em realizar trabalhos.
Gosta de construir, observa os movimentos dos adultos para de imediato os imitar,
gosta de copiar desenhos e contornos, algo muito útil, pois constitui uma
preparação para a escrita. Costuma ser muito orgulhosa nos seus trabalhos. Tem
definida a mão para comer e para escrever. Continua a ser necessário muito
esforço para permanecer sentada durante muito tempo.
Normalmente a criança desta idade come sozinha, sabendo usar perfeitamente o
garfo e a colher e alguns ainda não conseguem usar a faca correctamente, sendo
a tarefa de cortar a carne ainda difícil para a criança.
Nas refeições com a família já está à mesa sem se levantar e o seu
comportamento melhora bastante nesta idade.
Já sabe esperar pelo fim das refeições para fazer as suas necessidades e já se
limpa sozinha.
Desenvolvimento Cognitivo / Raciocínio:
A criança é muito orgulhosa de si, muito contente por ser mais velha e
responsável, encanta-a a conduta dos adultos e quer ser como eles.
Cada vez é maior o diálogo com os pais, mais aberto e seguro. Ela responde
ajudando no que pode, dando afecto e agradando, sendo cada vez mais um ser
humano fácil de lidar.
Nesta idade dá-se uma mudança de grande interesse na personalidade da criança.
Começa a fazer planos, já não se mostra passiva perante os acontecimentos, pois
sabe que dela dependem algumas coisas.
Tem uma grande memória. Muitas vezes para agradar a mãe dizem “ mãe hoje
vou-me portar bem”, promessa essa quase nunca cumprida.
Sentem muito orgulho do pai, que lhes oferece sensações de segurança e
protecção.
Toma as suas decisões com bastante rapidez e quando fracassa costuma pôr as
culpas para a pessoa fisicamente mais próxima.
Desenvolvimento da Linguagem:
O Jardim de Infância constitui a prova do nível de aprendizagem de comunicação
da criança. Ao imitar os adultos e seus comportamentos, ganha destreza ao utilizar
as palavras e amplifica o seu vocabulário. é a grande prova do nível de
aprendizagem da comunicação da criança. Nesta fase a criança identifica
pronomes pessoais, distinguindo os géneros (masculino de feminino).
2. Fundamentação das Opções Educativas
A escolha das opções/intencionalidades educativas a desenvolver este ano letivo
na sala 1 advêm da observação direta do educador durante o mês em curso
(Setembro), das informações fornecidas pelas educadoras de algumas crianças
dos anos letivos anteriores e das informações prestadas pelos pais.
Assim, pretende-se desenvolver actividades lúdicas, apelativas, diferentes todos
os dias e que englobem todas as áreas de desenvolvimento das crianças definidas
para a Educação Pré Escolar (Formação Pessoal e Social, Expressões e
Conhecimento do Mundo).
Será dada especial importância à dinâmica de grupos (sentido de partilha e entre
ajuda, respeito pelo outro e pela diferença), ao cumprimento de regras
estabelecidas em conjunto na sala e a actividades individuais que permitam
desenvolver competências nos vários domínios referidos nas Metas de
Aprendizagem para a Educação Pré Escolar.
Os temas definidos mensalmente não têm um caráter definitivo, estanque,
podendo ser desenvolvidos noutras datas ou sofrer reformulações se o grupo
assim o entender e se o decorrer das actividades assim o ditar.
Assim, este projecto tem como principal objectivo desenvolver um espírito
democrático, permitindo às crianças saber respeitar-se a si e aos outros na
comunidade envolvente.
3. Metodologia
Considero que todo o educador deve ser conhecedor de todos os modelos de
concepção para a Educação Pré Escolar / Pedagógica, sendo capaz de extrair
deles o que considera ser mais proveitoso e enriquecedor das suas próprias
práticas pedagógicas.
Este conhecimento e adequação à sua prática pedagógica deve ser flexível e
aberto à comunidade educativa, partilhando experiências, sucessos e dificuldades,
numa perspetiva de cooperação e trabalho de equipa com o restante corpo
docente da instituição.
Considero que os vários modelos pedagógicos existentes se complementam, e
procuro não basear a minha pratica pedagógica num só, tentando diversificá-la e
indo ao encontro dos aspectos com os quais melhor identifico a minha prática em
cada um destes modelos.
Sendo assim, baseio-me essencialmente nos modelos pedagógicos
socioconstrutivistas como: Movimento da Escola Moderna (MEM) e Reggio Emília
e a Metodologia de Projecto. Todos estes modelos têm como principal
característica a aprendizagem activa por parte da criança, onde os seus interesses
são a base do trabalho desenvolvido pelo educador, que tenta proporcionar à
criança um conjunto de experiências significativas nas quais o que sabem e o que
querem saber são um fio condutor para proporcionar tais experiências.
MEM (Movimento Escola Moderna) - tem como primeiro pressuposto a
constituição dos grupos de crianças, integrando diversas idades e não por faixas
etárias. Esta organização tem como objectivo assegurar a heterogeneidade que
melhor garanta o respeito pelas diferenças individuais no exercício da entreajuda e
colaboração entre as crianças. Defende a organização da sala de actividades por
áreas pedagógicas, que determinam o tipo de actividades e materiais que
proporcionam. Existe uma constante interacção entre a comunidade educativa e as
famílias e restante comunidade, sendo fonte de conhecimento e formação para as
crianças.
Reggio Emília - defende que as crianças aprendem através dos cinco sentidos e
de todos os instrumentos possíveis (o corpo, a palavra e o pensamento). Tudo isso
influencia o modo como a criança constrói a identidade e o conhecimento,
interpretando o meio que a rodeia. Desta forma, as crianças são encorajadas a
explorar o que está à sua volta e a expressar-se através de todas as suas cem
linguagens naturais ou formas de expressão. O ambiente físico é considerado o
terceiro educador.
Metodologia de Projecto - o desenvolvimento do projecto baseia-se numa
conversa entre as sugestões do educador e as das crianças. Esta metodologia,
assente no construtivismo social, baseia-se num percurso em que as fases,
embora interligadas, podem realizar-se de acordo com uma certa ordem, gerida
pelo educador.
4. Organização do Ambiente Educativo
4.1. A organização do grupo
A organização do grupo em contexto de sala permite o desenvolvimento de vários
tipos de interacções e dinâmicas importantes e significativas para o seu
desenvolvimento.
Desta forma teremos:
Actividades individuais – o educador realiza pequenas actividades com cada
criança individualmente, sendo por isso mais fácil aperceber-se das suas
dificuldades e as suas necessidades (identificação de áreas fortes e áreas fracas
da criança);
Actividades em pequenos grupos – o educador realiza actividades, seja em
grupos de idades idênticas ou diferentes, identificando as necessidades das
crianças e promovendo a ajuda entre elas.
Actividades em grande grupo – o educador realiza actividades para partilha de
conhecimentos, de experiências promovendo a ajuda mútua entre os membros do
grupo e entre pares.
4.2. A organização do espaço
O edifício do CSSJP encontra-se dividido, a nível de elementos materiais, da
seguinte forma:
- No piso superior funcionam as valências de Creche (4 salas de actividades, copa
e 2 casas de banho) e de Pré-Escolar (3 salas de actividades, 1 salão polivalente e
3 casas de banho). Quanto a outras dependências encontram-se a secretaria,
gabinete da Coordenadora Pedagógica, sala do Corpo Docente, cozinha, refeitório,
despensa, lavandaria e instalações sanitárias das funcionárias;
- No piso inferior funciona o salão polivalente / festas, bastidores, sala de inglês,
Ludoteca, sala de música, terapia da fala, arrumos;
- No espaço exterior existe uma garagem e a casa das máquinas, o parque infantil,
o parque de jogos e a horta da instituição.
Organização dos espaços da Sala 1:
A sala está dividida em áreas de actividades distintas, devidamente identificadas e
de interesse específico. São elas:
Área da Manta (reunião);
Área dos Jogos de Chão (animais, jogos de construção e carros);
Área da Casinha (Quarto e Cozinha);
Área dos Jogos de Mesa;
Área dos Jogos de Mesa;
Área da Expressão Plástica (desenho e recorte);
Área da Modelagem / Pintura;
(Outras áreas poderão ser criadas / reformuladas ao longo do ano de acordo com
o decorrer das atividades desenvolvidas / interesses do grupo).
4.3. Organização do tempo
Os dias da semana estão estruturados sob a forma de rotinas. A rotina diária
poderá estar sujeita a alteração de acordo com as necessidades e/ou interesses
do momento.
07.45h – 09.00h: CAF *
09.00h – 09.30h: Acolhimento na sala de actividades / Higiene pessoal
09.30h – 11.45h: Atividades dirigidas pelo educador / BSE **
11.45h – 12.00h: Higiene pessoal
12.00h – 13.00h: Almoço
13.00h – 14.00h: Período de Descanso / CAF *
14.00h – 15.45h: Atividades dirigidas pelo educador
15.45h – 16.00h: Higiene pessoal
16.00h – 17.00h: Lanche / Higiene pessoal
17.00h – 19.00h: CAF *
* Componente de Apoio à Família
** Brincar Social Espontâneo
HORÁRIO DE COMPONENTE LETIVA: 09.00h – 12.00h / 14.00h – 16.00h
HORÁRIO DE COMPONENTE DE APOIO À FAMÍLIA: 07.45h – 09.00h / 12.00h – 14.00h / 16.00h –
19.00h
HORÁRIO DE PROLONGAMENTO: 7.30H – 8.00h / 19.00h – 19.30h
4.4. Organização da equipa
21 Crianças;
Uma Educadora de Infância: Luísa Campos
Uma Ajudante de Acção Educativa: Fátima Dinis
Uma Ajudante de Acção Educativa polivalente: Cláudia Granjo
Uma Animadora Sócio Cultural: Liliana Baladares
Uma Educadora do Ensino Especial: Filipa Bagão
Pais das crianças
Restante comunidade educativa do CSSJP (Directora, Coordenadora
pedagógica, Funcionárias, Utentes, Direcção)
Professores das actividades extra-curriculares (Dança, Natação, Karaté,
Capoeira, Música e Inglês)
Comunidade envolvente.
4.5. Organização do estabelecimento
A organização do estabelecimento poderá ser consultada com maior pormenor e
rigor no “Regulamento Interno do Jardim-de-Infância do CSSJP”.
5. Intenções de trabalho para o ano letivo
O mês de Setembro será sobretudo de conhecimento individual das crianças,
conhecimento mútuo, criar laços afetivos entre todos, um espírito de grupo e de
pertença ao mesmo.
Só se a criança se sentir segura, querida, amada, conforto na “escola”, será
possível que aprenda, se divirta, que cresça.
Assim, e com um conhecimento mais aprofundado de cada criança e dos
interesses gerais do grupo, posso delinear as linhas gerais do projecto
pedagógico, que vão ao encontro das necessidades de desenvolvimento do grupo
e dos seus interesses.
Sendo um grupo maioritariamente masculino e com a média de idades nos 4 anos,
os seus interesses passam pelas brincadeiras de “faz de conta” (carros, garagens,
construções); é um grupo com especial apetência para actividades de modelagem
e desenho, valorizando muito as construções livres. Necessitam ainda de modelos
ao nível do desenho, sendo que algumas crianças não pegam corretamente no
lápis; ao nível do recorte há muitas necessidades de ajuda;
As atividades a desenvolver com as crianças mais novas serão ao nível do
desenvolvimento mais aprofundado da “Área da Formação Pessoal e Social” e da
“Área das Expressões”, estando a “Área do Conhecimento do Mundo” mais
vocacionada para as crianças mais velhas.
Isto não significa todavia que existirão actividades apenas para uma faixa etária do
grupo! Significa apenas que o educador fará um esforço acrescido no sentido de
fomentar actividades de carácter geral que englobem TODAS as áreas de
desenvolvimento das crianças preconizadas pelas “Orientações Curriculares para
a Educação de Infância”, nas quais TODAS as crianças participam (com objetivos
específicos bem delineados de acordo com a idade e competências de cada uma),
dando maior destaque e intencionalidade às áreas relacionadas com a formação
pessoal e social e das expressões às crianças mais novas, e enfatizando uma
maior valorização de temáticas relacionadas com o conhecimento científico para
as crianças mais velhas.
Assim, algumas das temáticas escolhidas para desenvolver ao longo do ano,
foram previamente discutidas e escolhidas com as crianças e remetem para os
seus interesses e necessidades (Os Animais, O Corpo, Os Sentimentos,
Comunicação, A Água, As Sementes, O Livro).
Para além destas temáticas, serão realizadas as actividades / festividades comuns
a todas as valências da instituição e que fazem parte do “Plano Anual de
Actividades” e todas as que surgirem e forem do interesse do grupo.
Na organização das actividades vamos tentar possibilitar não só o jogo e as
brincadeiras livres, mas também todo um conjunto de experiências educativas que
possibilitem às crianças a interiorização de regras e valores através do conto de
várias histórias, canções de roda, entre outros.
Relativamente às experiências educativas de cariz mais orientado, estas são
realizadas tendo em conta a faixa etária de grupo de crianças, respeitando quer o
seu nível de desenvolvimento, quer a sua aprendizagem. Como tal, e à
semelhança do que já tem acontecido em anos anteriores da minha experiência
em salas heterógeneas, o grupo de crianças será dividido de forma a que as
crianças que tenham mais dificuldades numa determinada tarefa sejam ajudas
pelas outras que não as sintam. Assim, desenvolve-se a colaboração, a entreajuda
e a auto-estima deste grupo de crianças.
Tendo em conta o Projeto Curricular e o Plano Anual de Actividades, o objectivo é
criar experiências educativas que possibilitem aprendizagens significativas para o
grupo de crianças em geral e para cada uma delas em particular.
Assim, e tendo em conta as Orientações Curriculares e as Metas de Aprendizagem
para a Educação de Infância pretende-se desenvolver as várias Áreas de
Conteúdo:
Área de Formação Pessoal e Social:
Desenvolvimento da auto estima e identidade;
Desenvolvimento da independência e autonomia;
Desenvolvimento da cooperação;
Desenvolvimento da convivência democrática / cidadania;
Desenvolvimento da solidariedade e respeito pela diferença;
Área de Expressão e Comunicação:
Domínio da Expressão Motora:
Desenvolvimento de competências de equilíbrio e deslocamentos no espaço;
Desenvolvimento de competências de perícia e manipulações;
Desenvolvimento de jogos com regras e respeito pelas mesmas;
Domínio da Expressão Dramática:
Desenvolvimento da criatividade e imaginação;
Desenvolvimento de expressão e comunicação;
Domínio da Expressão Plástica:
Desenvolvimento de vários meios de expressão (pintura, desenho, colagem,
modelagem, entre outros meios expressivos);
Desenvolvimento da capacidade de criar objectos, cenas reais ou imaginadas,
em formato tridimensional, utilizando materiais de diferentes texturas, formas e
volume;
Desenvolvimento da capacidade de se apropriar da linguagem elementar das
artes;
Domínio da Expressão Musical:
Desenvolvimento da capacidade de Interpretação e Comunicação;
Desenvolvimento da criatividade;
Desenvolvimento da Percepção Sonora e Musical;
Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita:
Desenvolvimento da consciência fonológica;
Desenvolvimento do reconhecimento e escrita de palavras;
Desenvolvimento da compreensão de discursos orais e interacções verbais;
Domínio da Matemática:
Desenvolvimento do conceito de números e operações simples;
Desenvolvimento de conceitos simples de geometria e medida;
Área de Conhecimento do Mundo:
Desenvolvimento de conceitos de Localização no Espaço e no Tempo;
Desenvolvimento do conhecimento do ambiente natural e social;
Desenvolvimento da compreensão do dinamismo das inter-relações natural-
social;
A fomentação do desejo de saber e de compreender;
O desenvolvimento da capacidade de reflectir, da tomada de consciência e de
espírito crítico.
5.1. Conjunto de Estratégias e Métodos
O conjunto de estratégias e métodos para a operacionalização dos objectivos
anteriormente descritos são:
Actividades dirigidas planificadas;
Actividades dirigidas não planificadas;
Actividades expontâneas;
Saídas ao exterior;
Plano Anual de Actividades, onde constam actividades comuns a toda a
instituição;
Actividades/ Rotinas que promovam e assegurem o bem-estar e os cuidados
básicos de cada criança.
Registos escritos do educador / fichas de observação das crianças;
Em todas as actividades é facilitado o envolvimento das famílias no
desenvolvimento do processo educativo.
5.2. Plano de Actividades Sociopedagógicas
Mês Temáticas a
explorar
Objectivos
específicos
Algumas
estratégias a
adoptar
SETEMBRO
- Conhecimento
do grupo;
- Identificação
dos espaços /
áreas;
- Introdução de
instrumentos de
registo
(calendário,
mapa de tempo,
regras dos
espaços);
- Elaboração de
símbolos
individuais;
- Primeiras
observações /
registos do grupo
(identificação das
“áreas fortes” e
“fracas” );
- O Outono
(principais
características e
trabalhos
alusivos);
- Primeira
Reunião de Pais;
- A NOSSA
HORTA (cuidar
de pedaço de
terra em horta
comum com as
restantes salas
de pré escolar e
CATL, plantação
- Permitir um
conhecimento
mais
aprofundado do
grupo / adultos /
pais;
- Desenvolver
um espírito de
pertença ao
grupo e aos
espaços;
- Estabelecer
laços afectivos
entre todos os
envolventes no
processo
educativo;
- Estabelecer as
áreas da sala e
respectivas
regras;
- Permitir um
conhecimento
mais
aprofundado de
algumas
características
relacionadas
com o Outono
(vestuário,
alterações
climáticas,
observação de
elementos da
Natureza, frutos
da época, …);
- Desenvolver e
Brincar Social
Espontâneo
(BSE),
Conversas de
grande grupo e
pequeno grupo,
canções,
histórias, jogos
motores,
desenhos livres,
colagens,
recorte,
modelagem,
elaboração de
cartazes e
outras…
de ervas
aromáticas);
alargar o
vocabulário;
OUTUBRO
- SEMANA DO
ANIMAL – PAA
(campanha de
recolha de bens
para oferta a
uma organização
de apoio aos
animais
abandonados,
diferenças entre
animais
domésticos,
selvagens e
marinhos,
principais
caraterísticas,
como nascem,
de que se
alimentam, o
habitat de cada
um, revestimento
do corpo,
elaboração de
origamis, de
máscaras de
animais, registo
escrito com
recurso a
recortes,
desenhos,
pesquisas sobre
o mundo animal);
- EU E O MEU
CORPO (os
cuidados a ter
com o nosso
corpo,
elaboração de
um boneco
articulado com
as principais
- Sensibilizar as
crianças para o
respeito pelos
animais;
- Desenvolver
conceitos /
conhecimentos
do mundo
animal;
- alargar o
conhecimento do
meio natural dos
animais;
- fomentar a
partilha e
educação para a
cidadania;
- Alargar o
conhecimento
individual;
- Explorar as
diferenças entre
géneros;
- Desenvolver o
vocabulário;
- Chamar a
atenção para os
cuidados a ter
com o corpo /
saúde;
- Favorecer as
relações entre a
escola e as
famílias;
BSE, histórias,
canções, registos
fotográficos,
trabalhos de
expressão
plástica,
actividades de
expressão
dramática na
sala, recortes,
pinturas,
colagens…
Confeção de
receitas
culinárias na
sala;
Visita à Quinta
Pedagógica;
Visita à Loja do
Cidadão;
partes do corpo
identificadas,
exploração de
fotos das
crianças com
diferentes
idades,
elaboração do
Bilhete de
Identidade,
elaboração de
tabela com peso
e altura das
crianças;
- I Feira
Gastronómica
do CSSJP –
PAA (confeção e
comercialização
de produtos
alimentares);
Outras
actividades do
PAA:
- A NOSSA
HORTA (cuidar
de pedaço de
terra em horta
comum com as
restantes salas
de pré escolar e
CATL, plantação
de ervas
aromáticas);
- Pequeno
Almoço na
Escolinha (ao
longo de todo o
ano);
- As Profissões
(última 6ªf de
cada mês);
- Cozinha
pedagógica
(uma vez por
mês);
- Vamos Dar
Vida ao Salão
de Festas (uma
vez por mês);
NOVEMBRO
- Semana da
Saúde e Bem
Estar (higiene
oral, higiene do
corpo,
alimentação
saudável,
exercício físico e
boas práticas) -
PAA
- S. MARTINHO
(comemoração
de data festiva,
lenda S.
Martinho,
trabalhos
alusivos ao tema,
as castanhas);
- Vamos
Comunicar com
os Nossos
Amigos (o que
são cartas,
explorar
diferentes formas
de escrita,
construir
envelopes e
selos, construção
de marco do
correio, registo
das cartas
enviadas e
recebidas,
intercâmbio com
as outras salas,
- Sensibilizar
para uma vida
saudável;
- desenvolver
competências ao
nível da
formação
pessoal e
conhecimento do
mundo;
- promoção de
saúde e bons
hábitos de vida;
- promover a
vivência de uma
data de
calendário;
- promover
diferentes formas
de comunicação;
- promover as
relações inter
familiares;
- criar o gosto
pela
comunicação
oral e escrita;
- fomentar o
intercâmbio de
experiências
entre as
valências e
restante
comunidade
educativa
BSE, histórias,
canções, registos
fotográficos,
trabalhos de
expressão
plástica,
actividades de
expressão
dramática na
sala, recortes,
pinturas,
colagens…
Confeção de
receitas
culinárias na
sala;
Visita aos
Correios de
Santa Joana
escrever cartas
às famílias;
Outras
actividades do
PAA:
- A NOSSA
HORTA (cuidar
de pedaço de
terra em horta
comum com as
restantes salas
de pré escolar e
CATL, plantação
de ervas
aromáticas);
- Pequeno
Almoço na
Escolinha (ao
longo de todo o
ano);
- As Profissões
(última 6ªf de
cada mês);
- Cozinha
pedagógica
(uma vez por
mês);
- Vamos Dar
Vida ao Salão
de Festas (uma
vez por mês);
envolvente;
DEZEMBRO
Actividades
relacionadas
com o NATAL;
- Festa de Natal;
- A NOSSA
HORTA (cuidar
de pedaço de
terra em horta
comum com as
restantes salas
de pré escolar e
- Promover o
imaginário e a
fantasia;
- Promover a
partilha e a
capacidade de
ajudar o outro;
- Fomentar a
participação em
projectos
comuns
(decorações,
BSE, trabalhos
de expressão
plástica,
actividades de
expressão
dramática,
canções, lenga
lengas, histórias
e contos…
Visita à Casa do
Pai Natal,
CATL, plantação
de ervas
aromáticas);
festa de Natal);
- Sensibilizar
para a
importância de
pensarmos no
Outro;
Almoço e
Cinema (Fórum
de Aveiro)
JANEIRO
- Dia de Reis
(elaborar coroas
de reis,
confeccionar
bolo-rei)
- O Inverno
(principais
caraterísticas);
- Semana da
Educação para
a Cidadania
(respeito pelo
outro,
multiculturalidade
, respeito pela
Natureza,
reciclagem,
educação
rodoviária) –
PAA
Outras
actividades do
PAA:
- 2ª Reunião de
Pais;
- Exposição
Fotográfica;
- A NOSSA
HORTA (cuidar
de pedaço de
terra em horta
comum com as
restantes salas
de pré escolar e
- Comemorar
uma data de
calendário;
- Promover uma
tradição popular /
conhecimento do
mundo;
- Desenvolver o
vocabulário
associado ao
Inverno;
- Inventariar as
principais
características
desta estação do
ano;
- Educar para os
valores de
respeito, partilha;
- Educar para a
cidadania;
- Promover
atitudes e
comportamentos
responsáveis;
- trabalhar a
educação
rodoviária;
- Proceder à
elaboração dos
relatórios de
observação /
avaliação
qualitativa de
BSE, histórias,
canções, registos
fotográficos,
trabalhos de
expressão
plástica,
actividades de
expressão
dramática na
sala, recortes,
pinturas,
colagens…
Confeção de
receitas
culinárias na
sala;
CATL, plantação
de ervas
aromáticas);
- Pequeno
Almoço na
Escolinha (ao
longo de todo o
ano);
- As Profissões
(última 6ªf de
cada mês);
- Cozinha
pedagógica
(uma vez por
mês);
- Vamos Dar
Vida ao Salão
de Festas (uma
vez por mês);
cada criança;
- fomentar o
intercâmbio de
experiências
entre as
valências e
restante
comunidade
educativa
envolvente;
FEVEREIRO
Os Sentimentos
e Afetos:
(comparar
caraterísticas
individuais,
explorar imagens
de expressões
faciais e
corporais, o que
é ter amigos,
elaborar a árvore
dos afetos,
jogos);
- O Carnaval
(trabalhos
alusivos, desfile
pelas ruas da
freguesia);
Outras
actividades do
PAA:
- A NOSSA
HORTA (cuidar
de pedaço de
- Reconhecer a
importância das
relações afetivas;
- Exprimir afetos
e sentimentos;
- Estabelecer
laços de amizade
e confiança;
- Conhecer e
valorizar a
amizade;
- Comemorar
uma data de
calendário;
- fomentar o
intercâmbio de
experiências
entre as
valências e
BSE, histórias,
canções, registos
fotográficos,
trabalhos de
expressão
plástica,
actividades de
expressão
dramática na
sala, recortes,
pinturas,
colagens…
Confeção de
receitas
culinárias na
sala;
terra em horta
comum com as
restantes salas
de pré escolar e
CATL, plantação
de ervas
aromáticas);
- Pequeno
Almoço na
Escolinha (ao
longo de todo o
ano);
- As Profissões
(última 6ªf de
cada mês);
- Cozinha
pedagógica
(uma vez por
mês);
- Vamos Dar
Vida ao Salão
de Festas (uma
vez por mês);
- As Feirinhas
do CSSJP (4
tasquinhas
temáticas – livro,
artesanato,
gastronomia,
avós)
restante
comunidade
educativa
envolvente;
MARÇO
- A ÁGUA
(explorar a
importância da
água para os
seres vivos,
como poupar
água, onde
podemos
encontrar água,
os estados da
água- líquido,
sólido e gasoso -
, experiências na
sala – vapor de
água, gelo, o que
- Incentivar a
capacidade de
observação e
análise;
- Desenvolver o
espírito científico
e a capacidade
de encontrar
respostas para
os problemas;
- Reconhecer o
ciclo da água;
- Reconhecer a
importância da
água para a vida;
BSE, histórias,
canções, registos
fotográficos,
trabalhos de
expressão
plástica,
actividades de
expressão
dramática na
sala, recortes,
pinturas,
colagens…
Confeção de
receitas
MARÇO
flutua e não
flutua, elaborar
folhetos de
sensibilização
para distribuir na
comunidade
educativa e pelos
pais);
- Elaboração da
prenda alusiva
ao “DIA DO PAI”
- A Primavera
(principais
características,
vestuário,
frutos,…) -
Comemoração
do “Dia da
Árvore”;
- Semear feijões
em frascos e
outras plantas na
sala
(aromáticas),
construção de
espantalhos,
elaborar um
herbário conjunto
com flores e
plantas secas;
Outras
actividades do
PAA:
- A NOSSA
HORTA (cuidar
de pedaço de
terra em horta
comum com as
restantes salas
de pré escolar e
CATL, plantação
- sensibilizar
para a ecologia e
formas de
preservação do
ambiente;
- Comemorar
datas festivas e
festas de
calendário;
- explorar as
principais
caraterísticas da
Primavera;
- Sensibilizar
para a vida
vegetal;
- Explorar o ciclo
de crescimento
das plantas;
- Explorar
vocabulário
associado;
culinárias na
sala;
Visita a uma
estação de
tratamento de
águas residuais
MARÇO
de ervas
aromáticas);
- Pequeno
Almoço na
Escolinha (ao
longo de todo o
ano);
- As Profissões
(última 6ªf de
cada mês);
- Cozinha
pedagógica
(uma vez por
mês);
- Vamos Dar
Vida ao Salão
de Festas (uma
vez por mês);
ABRIL
- A PÁSCOA
(alguns trabalhos
alusivos, lanche
convívio);
- Semana das
Artes (histórias,
contos e ditos,
pintura, expªº
dramática,
workshop de
música, cinema)
- PAA;
- O Livro (conto
de histórias,
exploração de
lenga lengas,
construção do
Livro dos
problemas,
construção do
Livro das
Profissões dos
Pais);
- Comemorar
uma data de
calendário;
- Incentivar o
gosto pela
cultura;
- Promover a
comunicação
através de
diferentes formas
de expressão;
- Abrir a
instituição à
comunidade;
- Sensibilizar
para a leitura e
diferentes formas
de escrita;
- Dar
continuidade a
uma actividade
do plano anual
de actividades
(profissões);
BSE, leitura em
voz alta de
contos infantis,
manuseamento
de histórias pelas
crianças,
elaboração de
histórias em
pequeno grupo,
inventariação de
trava línguas e
lenga lengas
conhecidos dos
pais e das
crianças, filmes,
dramatizações;
Visita à Bilioteca
Municipal de
Ílhavo;
Ida à Feira de
Março;
Visita à Portucel
de Aveiro
ABRIL
Outras
actividades do
PAA:
- A NOSSA
HORTA (cuidar
de pedaço de
terra em horta
comum com as
restantes salas
de pré escolar e
CATL, plantação
de ervas
aromáticas);
- Pequeno
Almoço na
Escolinha (ao
longo de todo o
ano);
- As Profissões
(última 6ªf de
cada mês);
- Cozinha
pedagógica
(uma vez por
mês);
- Vamos Dar
Vida ao Salão
de Festas (uma
vez por mês;
- Exposição
Fotográfica;
MAIO
- Elaboração da
prenda alusiva
ao “DIA DA
MÃE”
- Semana da
Cidade de
Aveiro – PAA
(explorar
actividades e
elementos
específicos da
nossa cidade,
- Comemorar
uma data festiva
de calendário;
- Evidenciar o
meio envolvente;
- Fomentar o
gosto pela zona
geográfica em
que as crianças
residem;
- Fomentar as
BSE, leitura em
voz alta de
contos infantis,
manuseamento
de histórias pelas
crianças,
elaboração de
histórias em
pequeno grupo,
inventariação de
trava línguas e
lenga lengas
conhecidos dos
MAIO
pintura de
barricas de ovos
moles);
- Comemoração
do DIA DA
FAMÍLIA - PAA
Outras
actividades do
PAA:
- A NOSSA
HORTA (cuidar
de pedaço de
terra em horta
comum com as
restantes salas
de pré escolar e
CATL, plantação
de ervas
aromáticas);
- Pequeno
Almoço na
Escolinha (ao
longo de todo o
ano);
- As Profissões
(última 6ªf de
cada mês);
- Cozinha
pedagógica
(uma vez por
mês);
- Vamos Dar
Vida ao Salão
de Festas (uma
vez por mês;
raízes culturais
da comunidade
envolvente;
- Sensibilizar
para a
preservação do
meio ambiente;
- Incentivar a
participação das
famílias no
processo
educativo;
pais e das
crianças, filmes,
dramatizações;
Passeio de
Barco Moliceiro;
Visita à Oficina
do Doce;
Visita à UA;
Visita ao Museu
de Santa Joana;
Ida ao parque D.
Afonso V
JUNHO
- Comemoração
do “DIA
MUNDIAL DA
CRIANÇA”
(actividades
lúdicas);
- Desenvolver
actividades que
permitam a
comemoração de
todas as crianças
de um dia
diferente, que
BSE, leitura em
voz alta de
contos infantis,
manuseamento
de histórias pelas
crianças,
elaboração de
JUNHO
- Festa / Desfile
dos Santos
Populares;
- Festa de Final
D’Ano / Festa de
Finalistas
(atuações dos
grupos e entrega
de diplomas e
pastas de
finalistas às
crianças de 5
anos);
- Elaboração
das “avaliações
qualitativas” /
relatórios de
observação finais
para os
encarregados de
educação;
- Terceira
Reunião de
Pais;
- O VERÃO /
(principais
características);
Outras
actividades do
PAA:
- A NOSSA
HORTA (cuidar
de pedaço de
terra em horta
comum com as
restantes salas
de pré escolar e
CATL, plantação
de ervas
aromáticas);
lhes é dedicado;
- Comemorar
uma tradição
popular;
- Comemorar o
encerramento
das atividades
letivas;
- Reunir
elementos de
observação e
avaliação
qualitativa das
crianças e sua
discussão com
os pais;
- Fomentar o
intercâmbio entre
as valências e
maior
envolvimento das
famílias;
- Permitir às
crianças mais
velhas o
encerramento de
uma fase / etapa
das suas vidas;
histórias em
pequeno grupo,
inventariação de
trava línguas e
lenga lengas
conhecidos dos
pais e das
crianças, filmes,
dramatizações;
JUNHO
- Pequeno
Almoço na
Escolinha (ao
longo de todo o
ano);
- As Profissões
(última 6ªf de
cada mês);
- Cozinha
pedagógica
(uma vez por
mês);
- Vamos Dar
Vida ao Salão
de Festas (uma
vez por mês;
-
JULHO
- Período de
Praia;
- Jogos de
grande grupo;
- Promover
actividades de
carácter lúdico;
- Promover o
contacto com a
Frequência do
período balnear,
actividades no
parque exterior,
passeio grande,
JULHO
- Passeio final
de ano Pré
escolar
Outras
actividades do
PAA:
- A NOSSA
HORTA (cuidar
de pedaço de
terra em horta
comum com as
restantes salas
de pré escolar e
CATL, plantação
de ervas
aromáticas);
- As Profissões
(última 6ªf de
cada mês);
- Cozinha
pedagógica
(uma vez por
mês);
- Vamos Dar
Vida ao Salão
de Festas (uma
vez por mês;
- Exposição
Fotográfica;
Natureza;
AGOSTO
Outras
actividades do
PAA:
- A NOSSA
HORTA (cuidar
de pedaço de
terra em horta
comum com as
restantes salas
de pré escolar e
CATL, plantação
de ervas
aromáticas);
- Cozinha
pedagógica
- Proceder ao
encerramento
das actividades;
Actividades
lúdicas,
arrumações e
limpezas;
(uma vez por
mês);
- Vamos Dar
Vida ao Salão
de Festas (uma
vez por mês;
- Encerramento
do ano letivo;
5.3. Outros Aspectos Relevantes
Existe no CSSJP um Plano Anual de Actividades (PAA) que constitui, em conjunto
com o Projecto Educativo da instituição e os Regulamentos Internos das valências,
um dos principais instrumentos de trabalho e de práticas pedagógicas a
desenvolver ao longo do ano. O principal objectivo deste Plano (respeitando os
objectivos definidos nas Orientações Curriculares para a Educação de Infância), é
o de sistematizar todas as vivências comuns às valências, integrando assim as
crianças na comunidade educativa e na comunidade em geral.
6. Procedimentos de avaliação
6.1. Avaliação com as crianças
Durante o desenvolvimento do projecto recorrerei aos seguintes elementos de
avaliação:
Observação directa de cada criança; Elaboração de Portfólio Individual da Criança, ao longo do ano onde constarão
registos escritos, Ficha de Registo de Observação, Ficha de Observação
Individual, trabalhos exemplificativos e outros elementos que se mostrem
pertinentes para a avaliação qualitativa das crianças;
Avaliação em conjunto com a crianças: o que tem corrido bem / mal; onde
podemos melhorar, o que podemos mudar na nossa sala;
6.2. Avaliação com a equipa educativa
O Projecto Curricular de Grupo será o instrumento principal de orientação nas
actividades pedagógicas ao longo do ano lectivo e será alvo de constante reflexão
em conjunto com a restante comunidade educativa.
Todas as atividades desenvolvidas no âmbito do Plano Anual de Atividades serão
devidamente avaliadas na Ficha de Avaliação do referido Plano.
6.3. Avaliação com as famílias
Esta colaboração é de extrema importância no que toca a todo o processo
educativo da criança, na medida em que ajuda permanentemente no
desenvolvimento e na aprendizagem de cada criança.
Será feita através da consulta aos pais, de registos de reuniões gerais e individuais
e do inquérito de final de ano distribuído às famílias.
7. Relação com as famílias e outros parceiros educativos
Ao longo do ano lectivo é importante a relação que se estabelece com os Pais /
Encarregados de Educação e outros parceiros educativos:
Trocas informais sobre o decorrer do Projecto;
Partilha de saberes e de interesses sobre as motivações das crianças.
Além disso, tentaremos estabelecer momentos de trabalho em equipa quer com as
restantes salas da instituição, assim como o restante pessoal, com o objectivo de
uma maior comunicação entre os elementos desta equipa pedagógica, sempre que
as atividades desenvolvidas assim o proporcionem ou seja vontade expressa do
grupo de crianças.
8. Comunicação de resultados e divulgação da
informação
As estratégias de divulgação de informação adoptadas pelo CSSJP são:
Horário de atendimento aos pais e Encarregados de Educação (todas as 4ªs e
5ªs feiras das 16.00h às 17.00h e todas as 6ªs feiras das 16.00h às 19.00h);
Caderneta do aluno;
Reuniões de pais - à semelhança dos anos anteriores existirão três momentos
chave de avaliação: Setembro, Janeiro e Junho. Estes períodos são coincidentes
com as Reuniões de Pais cujo objectivo é, em conjunto, reflectir sobre o trabalho
pedagógico que tem vindo a ser realizado;
Site do CSSJP (http://www.cssjp.pt/)
O Projecto Pedagógico de Sala poderá ser solicitado, em suporte de papel, na
secretaria do CSSJP.
9. Planificação das actividades
Para além de tudo o que ficou definido no Plano Curricular de Grupo, a
planificação com intencionalidade pedagógica será realizada e afixada semanal e
mensalmente.
10. Observações finais
Seguem-se algumas informações de carácter geral que poderão ser úteis aos pais
e a todos os agentes educativos envolvidos neste projecto.
Período a que se reporta o Projecto Curricular de Grupo
O período de vigência deste projecto é de 1 de Outubro de 2011 a 15 de Agosto de
2012, sendo que o mês de Setembro será destinado à adaptação do grupo aos
novos espaços e rotina, à equipa educativa e à primeira observação do grupo.
A Componente lectiva e a Componente de Apoio à Família
A Lei-Quadro (Lei nº5/97 de 10 de Fevereiro) consigna os objectivos da educação
pré-escolar e prevê que, para além dos períodos específicos para o
desenvolvimento de actividades pedagógicas, curriculares ou lectivas (25 horas
semanais), existam actividades de animação e apoio às famílias.
A grande diferença entre a componente lectiva e a componente de apoio à família
reside na intencionalidade de cada período. Assim, durante o tempo de actividades
lectivas pretende-se proporcionar à criança a estimulação e desafio para que
possa progredir, atingindo níveis de desenvolvimento e aprendizagem a que não
chegaria por si só. Isto é, são planificadas e estruturadas actividades cujo objectivo
é o desenvolvimento integral e harmonioso de cada criança. No que respeita à
componente de apoio à família, esta será marcada por um processo educativo
informal, onde o principal objectivo é o fruir, ou seja trata-se de um tempo onde a
criança deve ter liberdade para escolher o que deseja fazer.
Desta forma, no CSSJP estão distintos estes dois períodos de acordo com o
seguinte horário:
HORÁRIO DE COMPONENTE LETIVA: 09.00h – 12.00h / 14.00h – 16.00h
HORÁRIO DE COMPONENTE DE APOIO À FAMÍLIA: 07.45h – 09.00h / 12.00h – 14.00h / 16.00h –
19.00h
HORÁRIO DE PROLONGAMENTO: 7.30H – 8.00h / 19.00h – 19.30h
Outras Informações:
- Horário de Entrada
O horário de entrada para o Jardim-de-infância é até às 9h30m, salvo aviso prévio por parte do Encarregado de Educação. É importante o seu cumprimento dado que as actividades na sala iniciam a essa hora;
- Actividades Extra-Curriculares
(Decorrem no horário da componente de apoio à família) Natação (duas vezes por semana, na Piscina dos Galitos); Dança (uma vez por semana, nas instalações do CSSJP); Inglês (para as crianças de 4/5/6 anos, uma vez por semana, nas instalações do CSSJP) Karaté – Do (uma ou duas vezes por semana, nas instalações do CSSJP); Capoeira (duas vezes por semana, nas instalações do CSSJP); Música: (uma vez por semana, nas instalações do CSSJP); Teatro (uma vez por semana, nas instalações do CSSJP); Todas as actividades extra curriculares são da responsabilidade dos técnicos
especializados para o efeito e serão dinamizadas no horário de componente não
lectiva do educador de infância.