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PE - 2014/2017-18
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E s c o l a V i v a
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2014
TECNOLOGIA EM EDUCAÇÃO
Elizabeth Fantauzzi
Planejamento Estratégico 2014 Tecnologia em Educação
Elizabeth Fantauzzi
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I. Introdução
A chegada das tecnologias baseadas em computador, que auxiliam a comunicação e
organizam a informação, transformou, significativamente, as formas de se comunicar, ensinar e
aprender. A informática, aliada às principais mídias (on e offline) tornou-se uma poderosa
ferramenta no acesso às informações e nas formas de comunicação, afetando diretamente os
meios de comunicação já conhecidos, como a televisão, o rádio, a imprensa escrita e
potencializou o crescimento dos meios emergentes, como a internet e seus desdobramentos. As
redes deixaram de ser apenas de computadores conectados e passam a integrar pessoas,
resultando em um ambiente fértil para o surgimento de novas tecnologias e mídias interativas,
configurando o que Manuel Castells chamou de sociedade em rede. Para Castells, (1999, p.40) é
certo que a tecnologia não determina a sociedade, porém “as redes interativas de computadores
estão crescendo exponencialmente, criando novas formas e canais de comunicação, moldando a
vida e, ao mesmo tempo, sendo moldadas por elas.”
Na sociedade em rede, configura-se um novo processo comunicativo, de forma a deixar
para trás o modelo emissor-mensagem-receptor, que não mais representa a complexidade do que
ocorre, delineando uma nova cultura comunicacional, onde cada um dos sujeitos envolvidos é
simultaneamente ator e autor no processo comunicativo (GOBBI, 2010, p. 24). A principal
característica deste novo modelo comunicacional encontra-se na liberdade de produzir, organizar,
publicar e compartilhar conteúdos digitais por meio de diversas ferramentas interativas, o que
permitiu formas socializantes de comunicação até então não previstas. O crescimento da internet,
que passou em um curto espaço de tempo, de pouco interativa e com pouca participação dos
usuários, para mais interativa e com mais participação dos usuários, propiciou o surgimento de
novas ferramentas e funcionalidades web que permitem mais autonomia de criação e participação
aos usuários da e na rede e, consequentemente, mais interação entre eles, pois já não dependem
mais de profissionais técnicos e especializados para desenvolver conteúdos digitais que possam ser
veiculados em múltiplas plataformas.
As consequências dessas transformações foram sentidas em vários segmentos da sociedade,
principalmente na escola, no ofício do professor e na aprendizagem dos alunos, o que tem
obrigado os principais agentes do contexto pedagógico – direção, coordenação e professores, a
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refletirem sobre as mudanças de paradigmas nos processos de ensino e nas formas de
comunicação presentes na tríade: escola-professor-aluno. Mediados pelas mais diversas
possibilidades que as tecnologias interativas oferecem, os professores estão sendo desafiados
constantemente a repensar sua prática docente, rompendo com procedimentos rotineiros e
buscando novas formas de atuação que atendam simultaneamente: seus objetivos pedagógicos, o
surgimento - cada vez mais constante - de tecnologias interativas e as necessidades de um perfil
diferenciado de aluno, habituado a navegar no ciberespaço. Neste novo processo de ensino-
aprendizagem a prática docente vai além da sala de aula via redes de aprendizagem colaborativa
o que faz com que sua presença seja exigida física e virtualmente. Assim, faz-se necessário adquirir
novas habilidades e competências, até então não exigidas, para usufruir de todo o potencial que
os recursos tecnológicos já existentes – e os que ainda estão por vir, oferecem quando aplicados
ao ensino.
Antenada com este cenário tecnológico atual e compromissada com uma concepção
pedagógica a favor da aprendizagem autônoma de seus alunos, a Escola Viva entende a
necessidade da elaboração de um Planejamento Estratégico - (PE) para a área de tecnologia,
mais precisamente à tecnologia em Educação (TE) e sua interface com tecnologia da informação e
os diversos setores da escola. Esse planejamento tem como objetivos principais:
a) Estabelecer elementos norteadores na área tecnológica a serem seguidos pelos profissionais
da instituição;
b) Facitilitar a tomada de decisões na área/setor (e em outras que se relacionam com este);
c) Permitir a sintonia entre direção, coordenação e equipe docente no que se refere às
práticas e procedimentos pedagógicos apoiados pela tecnologia;
d) Introduzir uma avaliação processual e contínua das estratégias realizadas de forma a mantê-
las ou redirecioná-las;
e) Padronizar os procedimentos para análise, implementação, implantação e suporte dos
projetos que envolvam tecnologia;
f) Definir projetos e prioridades, com acompanhamento das ações de execução dos mesmos.
Espera-se que, por meio do PE da Escola Viva, ocorra uma maior unidade e coerência de
ações entre gestores, coordenadores, professores e alunos na busca de alcançar um desempenho
superior e de excelência na área tecnológica, sem perder de vista seu compromisso maior com a
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educação e os processos pedagógicos já implementados em relação à transformação e produção
de conhecimento. A validade deste PE é de três anos (2014 – 2017). Neste sentido, é fundamental
que todos os atores envolvidos neste processo conheçam e se apropriem dos elementos deste
documento, a fim de que possam internalizá-los e levá-los adiante a sua realização, de forma
coletiva e colaborativa.
III. Estrutura/Organograma
Conforme a estrutura organizacional representada, entende-se que a área de tecnologia implica
em um trabalho conjunto entre TE e TI e ambas apoiam toda área pedagógica (gestores,
coordenadores, professores e alunos) como também área técnico-administrativa (Biblioteca,
Comunicação, RH, Secretaria, Compras, entre outras), já que os setores dependem direta ou
indiretamente de tecnologia e sistemas informatizados. Os processos de trabalho em andamento
constituem-se na formação e orientação da equipe docente em relação ao uso de tecnologia
Técnico Administrativo
TE Tecnologia
em Educação
TI Tecnologia
em Informação
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como apoio às aulas, customização, configuração e administração do ambiente virtual de
aprendizagem adotado (Moodle), bem como planilhas online (implantadas recentemente com
sucesso), diários e planejamentos, além da interface com outros setores de apoio (Biblioteca,
Comunicação, Secretaria, RH) e apoio no que se refere à estrutura física como equipamentos,
suporte e redes garantindo o bom andamento de toda a instituição.
Descrição da função de assessoria na área de Tecnologia em Educação –
TE – responsabilidades atuais
. Alinhamento da proposta pedagógica da Escola Viva em relação ao uso de tecnologia de dentro
da escola, com gestores, coordenação e professores, (famílias, quando necessário);
. Configuração, customização, administração e gerenciamento do ambiente virtual de
aprendizagem (Moodle) para utilização dos alunos, equipes pedagógicas e técnico-administrativas
da escola;
. Pesquisa, demonstração, aquisição e gerenciamento de ferramentas e softwares educacionais,
. Catalogação dos softwares e/ou sites educacionais e descrição de suas aplicações,
. Orientação aos professores em relação à utilização de tecnologia em suas aulas, com objetivos
pedagógicos bem definidos,
. Formação - Treinamento e capacitação da equipe docente (e técnico-administrativa quando
necessário) em relação aos novos conceitos tecnológicos, novos equipamentos, novos aplicativos,
entre outros;
. Participação (eventual) nas reuniões pedagógicas de todos os segmentos, com o objetivo de
levantar necessidades e vislumbrar possibilidades de utilização de tecnologia com base nos
planejamentos de ensino;
. Reuniões (eventual) com gestores e coordenação para integrar-se aos projetos de trabalho
multidisciplinares e possibilidade de inserção de tecnologia nos mesmos;
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. Participação em Seminários, Congressos, Palestras, Treinamentos relacionados à tecnologia, com
o objetivo de atualizar-se na área e mutiplicar/dissminar tais informações dentro da escola;
. Interação com os setores da escola - principalmente Biblioteca, Comunicação e Secretaria para
efetivar a interface com o pedagógico destes setores.
II. Princípios Norteadores
Missão - propósito da área
Atender as necessidades e expectativas da instituição no que se refere à fluência digital,
soluções criativas e formação tecnológica direta ou indireta dos gestores, corpo docente, discente
e, quando possível, técnico-administrativo, cultivando excelência no uso das tecnologias da
informação e comunicação - as TIC, por meio da apropriação dos aparatos tecnológicos como
ferramentas pedagógicas de transformação.
Visão - o que o setor quer ser
Ser reconhecido externa e internamente pela inovação no uso de recursos e soluções
tecnológicas, sem perder de vista a qualidade do processo de ensino-aprendizagem e uso das TIC
como prática de transformação e construção de uma sociedade afinada com as necessidades da
Educação do futuro.
Valores e Princípios - parâmetros de atuação
Os valores e princípios tem a função de orientar as ações realizadas no trabalho da
instituição, porém, é fundamental que sejam aceitos e incorporados por todos os profissionais
envolvidos, sejam eles da equipe de tecnologia, bem como os que trabalham em outros setores.
• Inovação
• Criatividade
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• Interdisciplinaridade
• Colaboração e Cooperação
• Ética
• Conhecimento
• Autonomia
• Formação continuada
• Trabalho em Equipe
• Comprometimento
• Abertura ao novo
• Aprendizagem em rede
• Comunicação e Linguagem
III. Diagnóstico Estratégico Preliminar - Cenário
No diagnóstico estratégico preliminar, estão sendo consideradas apenas as variáveis do
ambiente interno à instituição relacionado à area tecnológica educacional, ainda que haja
interface com outros setores/áreas, que serão fundamentais na etapa de definição de objetivos e
estratégias de ação. Baseada em análises constantes do cenário atual da instituição, esta etapa
representa o que foi observado em anos anteriores. Cabe ressaltar que houve um avanço
considerável em vários aspectos, o que implica em dar continuidade no que deu certo,
objetivando melhora no que foi atingido e alcançar o que ainda será implementado.
1. Mudança de paradigma - tecnologia vista como linguagem (objeto de estudo) e não
unicamente como suporte técnico ou ferramenta;
2. Importância de incorporar tecnologia na concepção pedagógica da escola como uma área
de conhecimento – com caráter multidisciplinar;
3. Competência pedagógica do professor e fluência digital: planejamento intencional de
atividades que utilizem tecnologia com objetivos de aprendizagem bem definidos, inseridas
nos planejamentos de ensino anuais;
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4. Mudança estrutural - Reengenharia – no que diz respeito a:
a) pessoas: readequação da equipe e descentralização de decisões básicas junto às
instâncias competentes dos segmentos,
b) tecnologia: inovações – soluções, estrutura física e equipamentos que garantam a
utilização de tecnologia no campus da escola como um todo,
c) processos: integração dos diversos setores da escola (principalmente os setores que
servem de suporte e apoio ao pedagógico - Secretaria, Biblioteca, Comunicação e
Editoração) – representação significativa em busca de novos modelos de gestão -
multidisciplinaridade.
Análise SWOT
A análise SWOT tem como objetivo orientar a definição das estratégias para manter pontos
fortes, diminuir a intensidade de pontos fracos, aproveitar oportunidades e proteger-se de
ameaças. Diante da predominância de pontos fortes e fracos e de oportunidades e ameaças,
pode-se adotar as estratégias que busquem a sobrevivência, manutenção, crescimento ou
desenvolvimento do setor/área.
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Segue a análise SWOT realizada pelo setor e, em seguida, a descrição de cada um dos itens
levantados - (S) Strengths - Forças, (W) Weaknesses - Fraquezas, (O) Opportunities -
Oportunidades, (T) Threats - Ameaças.
Quadro análise SWOT
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Tabela descritiva dos itens apontados na análise SWOT
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V. Objetivos Estratégicos
Os objetivos estratégicos foram definidos levando em consideração os pontos fortes da área,
as fraquezas e as oportunidades, itens elencados na análise SWOT. Se alcançados, serão a base
para o sucesso das estratégias e a internalização dos valores e princípios por parte dos profissionais
da instituição.
1. ampliar a comunicação entre os diversos setores/áreas da instituição utilizando as TIC,
2. integrar os segmentos Infantil, F1, F2 e Médio utilizando tecnologia existente na escola para estabelecer procedimentos e ações comuns entre gestores, coordenação e equipe docente,
3. definir responsabilidades e funções dos profissionais e compartilhar com equipes de outros setores, a fim de esclarecer o papel de cada um e otimizar processos,
4. implementar ambientes tecnológicos atualizados e oferecer condições e recursos para uso das TIC em toda a instituição, permitindo fluência digital nas equipes pedagógicas e técnico-administrativas no desempenho das tarefas cotidianas,
5. proporcionar formação continuada para os profissionais da instituição, presencial e a distância, utilizando as TIC,
6. transformar a instituição em uma rede de aprendizagem com comunidades e grupos de estudo por áreas de interesse, com vistas à inteligência coletiva.
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VI. Metas/indicadores
• Ampliação da equipe de TE e otimização de relações entre os profissionais já existentes,
• Elaboração de parâmetros básicos em tecnologia para incorporar nos planejamentos
estratégicos das equipes pedagógicas e técnico-administrativas da Escola Viva,
• Informatização dos registros de caráter pedagógico como planilhas, diários e
planejamentos e garantia de bom funcionamento no que se refere à estrutura e recursos,
• Indicadores e Métricas - Relatórios de acompanhamento sobre as atividades realizadas nas
salas de informática dos segmentos da Escola Viva,
• Implantação da newsletter VivaNews, primeiramente para o pedagógico e, posteriormente,
para as equipes técnico-administrativas, estendendo-se à toda comunidade escolar,
• Elaboração de banco de projetos e aulas - utilizando tecnologia,
• Proximidade com gestores para implementar processos tecnológicos na área de tutorias de
área, pesquisa, desenvolvimento e inovação,
• Garantir horários e plantões (presencial e a distância) para cobrir os segmentos no apoio ao
uso da tecnologia aos professores,
• Elaboração de material didático para os professores: tutoriais e apostilas para facilitar o uso
de ferramentas tecnológicas como planilhas online entre outras,
• Indicadores e Métricas - Elaboração de Pesquisas/opinião (SurveyMonkey), a fim de levantar
expectativas e sugestões para trabalhos e projetos futuros,
• Banco de softwares, sites e programas com descrição e resenha de cada um para facilitar a
escolha do professor por este ou aquele material,
• Implantação de pelo menos uma atividade por professor utilizando tecnologia no semestre,
contida nos planejamentos de ensino,
• Elaboração de objetos de aprendizagem para apoio às aulas presenciais e a distância -
vídeoaulas, podcasts, filmes, apresentações, entre outros – para uso colaborativo.
• Cursos e Oficinas (presencial e a distância) de acordo com interesse em relação à
determinado programa ou ferramenta,
• Publicações coletivas com selo Escola Viva e Revoada de práticas pedagógicas realizadas,
• Programas de formação continuada para os professores e funcionários.
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VIII. Estratégias
1) Programa de Formação continuada para Formadores – com certificado de
participação e politica interna de incentivos.
a) Oficina/Curso - Capacitação Moodle – Coletivo. Potencializar o uso do ambiente virtual de
aprendizagem já implementado e consolidado na Escola Viva e ampliar sua utilização no
que se refere às novas funcionalidades e ferramentas de uso pedagógico. (Modelo híbrido:
presencial e a distância, Público- alvo: gestores, coordenadores e professores de todos os
segmentos – Infantil, F1, F2 e Médio).
b) Oficina/Curso – ambientes e ferramentas WEB2.0 para professores – Coletivo. Apresentar
ferramentas gratuitas da WEB2.0 para uso em sala de aula. (Modelo híbrido: presencial e a
distância, Público- alvo: gestores e professores de todos os segmentos – Infantil, F1, F2 e
Médio).
c) Oficina/Curso – escolha de uma ferramenta WEB2.0 e exploração da mesma por diversas
áreas – Coletivo. (Modelo híbrido: presencial e a distância, Público- alvo: gestores e
professores de todos os segmentos – Infantil, F1, F2 e Médio).
d) Formação Não-formal - Banco de ferramentas e softwares pedagógicos específicos e/ou
instrumentais para consulta – Coletivo. Organização e Catalogação de softwares (livres,
opensource, pagos) e sites por área de conhecimento. Orientação no planejamento e na
utilização. Acompanhamento durante a realização da atividade e registro das
dificuldades/facilidades de uso. (Modelo – auto instrucional e a distância, Público- alvo:
gestores e professores de todos os segmentos – F1, F2 e Médio).
e) Formação Não-formal – Dicas de uso, vídeos interessantes, indicação de leituras, livros e
artigos – Individual (auto-instrucional) - Mailing interno dos professores (VivaNews) com
dicas quinzenais sobre tecnologia, sociedade da informação, mídias sociais, acontecimentos
do mundo tecnológico, new gadgets, entre outras informações, para manter os professores
inseridos no mundo tecnológico. Modelo – totalmente a distância. (Modelo – auto
instrucional e a distância, Público- alvo: gestores e professores de todos os segmentos – F1,
F2 e Médio).
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f) publicações colaborativas de material digital com experiências práticas realizadas na Escola
Viva de forma a ser publicada no formato digital (pdf e e-pub) ppara divulgar o trabalho
dos professores e da instituição.
2) Gestores e Coordenação
a) Oferecer soluções tecnológicas inovadoras no que se refere ao acompanhamento em
relação às demandas apresentadas, estrutura de processos e indicadores de avaliação,
análise de resultados, além de fornecer orientações em relação à procedimentos comuns
como documentos de orientação e parâmetros gerais. (Modelo – híbrido: presencial e a
distância, Público- alvo: gestores e coordenadores de todos os segmentos – F1, F2 e Médio)
3) Secretaria Escolar
a) Oferecer soluções tecnológicas inovadoras em relação à documentação pedagógica, de
forma a otimizar processos e agilizar junto à equipe docente o preenchimento de tais
documentos e permitir um maior acompanhamento por parte dos gestores. Essa estratégia
está ligada diretamente ao prestador de serviços – ACCESS e deve ser trabalhada em
conjunto. (Modelo – híbrido: presencial e a distância, Público- alvo: secretaria escolar,
gestores e coordenadores de todos os segmentos – F1, F2 e Médio).
4) Gerais
a) Apoio ao corpo docente – pessoal e/ou coletivo – acompanhamento e auxílio ao trabalho
da sala de aula, nos segmentos Infantil, F1, F2 e Médio, em relação ao uso das TIC e
desenvolvimento de projetos. (Modelo – híbrido: presencial e a distância, Público- alvo:
professores de todos os segmentos – Infantil, F1, F2 e Médio).
b) Pesquisas (SurveyMonkey), a fim de levantar expectativas e sugestões para trabalhos e
projetos futuros na área tecnológica. (Modelo – a distância, Público- alvo: gestores,
coordenadores e professores de todos os segmentos – F1, F2 e Médio e os profissionais das
áreas técnico-administrativo quando necessário).
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c) acompanhamento e auxílio aos profissionais da área técnico-administrativa na integração
de processos e procedimentos comuns, orientação e uso do ambiente virtual a distância
Moodle e orientação quanto ao uso das redes sociais, blogs e outros mecanismos que
fazem uso das TIC dentro da Escola Viva. (Modelo – a distância, Público- alvo: gestores das
áreas técnico-administrativo).
d) administração, gerenciamento e monitoramento constante do ambiente virtual de
aprendizagem (upgrades e migração para novas versões e instalação de plug-ins) e garantia
de backup dos documentos pedagógicos contidos no Moodle. (Modelo – híbrido:
presencial e a distância, Público- alvo: área de tecnologia – TE e TI).
e) participação da área em cursos/congressos/seminários – para manter a área conectada com
as novas tecnologias e propostas de tecnologias em educação, buscando atender às novas
demandas de uma sociedade conectada e tecnológica. (Modelo – híbrido: presencial e a
distância, Público- alvo: área de tecnologia – TE e TI).
f) administração, gerenciamento e monitoramento constante do ambiente virtual de
aprendizagem (upgrades e migração para novas versões e instalação de plug-ins) e garantia
de backup dos documentos pedagógicos contidos no Moodle. (Modelo – híbrido:
presencial e a distância, Público- alvo: área de tecnologia – TE e TI).
g) administração, gerenciamento e monitoramento constante dos equipamentos e salas de
informática para garantir bom funcionamento e evitar problemas de desgaste e quebra.
Monitoramento dos ambientes e externos e propostas de melhorias no que se refere à
implantação de redes wifi e outros recursos que garantam o uso de tecnologia em toda a
Escola Viva. (Modelo: presencial, Público- alvo: área de tecnologia – TE e TI).
VIII. Gestão Estratégica
O gerenciamento das estratégias ou gestão estratégica é a responsável por fazer com que a
estratégia definida no PE seja realizada, monitorada e sistematicamente analisada, para que, se
necessário, seja redefinida, constituindo-se aí, um dos maiores desafios da instituição. A gestão
estratégica deve estar voltada para longo prazo e deve estar integrada em um sistema de gestão
com foco em resultados. Nesse sentido, faz-se necessário definir ciclos de acompanhamento (que
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podem ser atrelados à sazonalidade dos principais processos da instituição – bimestrais, semestrais,
anuais), estabelecendo ambientes – presenciais ou a distância de reflexão estratégica, de forma a
garantir que a análise dos resultados seja efetiva e propicie agilidade e segurança na tomada de
decisões.
A gestão estratégica prevê uma mudança atitudinal nos profissionais da instituição, desde o
corpo gestor até o corpo operacional, passando também pelas áreas de apoio e empresas
terceirizadas. Neste contexto, os profissionais dos diversos setores da instituição devem conhecer
previamente as estratégias definidas para que possam vislumbrar em que medida a sua
contribuição será importante no conjunto de realizações, tendo como objetivo os indicadores e
metas previstas no planejamento estratégico.
O PE da Escola Viva está previsto para um tempo de realização e implementação de três
anos, com reflexões, avaliações e análise de resultados semestrais.
IX. Referências Bibliográficas
BARBOSA FILHO, A.; CASTRO, C. Comunicação Digital: educação, tecnologia e novos
comportamentos. São Paulo: Paulinas, 2008.
CASTELLS, M. A galáxia da internet. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2003.
GOBBI, M. C.; KERBAUY, M. T. (orgs). Televisão digital: informação e conhecimento. São
Paulo: Cultura Acadêmica, 2010.
Este Planejamento Estratégico foi elaborado baseado na metodologia Balanced Score
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Balanced_scorecard ). Curso realizado junto aos funcionários do
Conselho Nacional de Justiça – CNJ.