29
PLANEJAMENTO ENERGÉTICO/RENDA PETROLÍFERA/GÁS NATURAL Francisco José Rocha de Sousa CONSULTORIA DE PORTAS ABERTAS

PLANEJAMENTO ENERGÉTICO/RENDA …...Lavra na plataforma continental Lavra na plataforma continental Estados confrontantes 30,00% Estados produtores confrontantes 22,50% 26,25% Municípios

  • Upload
    others

  • View
    5

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: PLANEJAMENTO ENERGÉTICO/RENDA …...Lavra na plataforma continental Lavra na plataforma continental Estados confrontantes 30,00% Estados produtores confrontantes 22,50% 26,25% Municípios

PLANEJAMENTO ENERGÉTICO/RENDA

PETROLÍFERA/GÁS NATURAL

Francisco José Rocha de Sousa

CONSULTORIA DE PORTAS ABERTAS

Page 2: PLANEJAMENTO ENERGÉTICO/RENDA …...Lavra na plataforma continental Lavra na plataforma continental Estados confrontantes 30,00% Estados produtores confrontantes 22,50% 26,25% Municípios

PLANEJAMENTO ENERGÉTICO

•Estudo de longo prazo (visão

estratégica)

• Plano Nacional de Energia 2030

(divulgado em 2007)

•Estudo de curto prazo

• Plano Decenal de Expansão de

Energia 2019 - PDE 2019

Page 3: PLANEJAMENTO ENERGÉTICO/RENDA …...Lavra na plataforma continental Lavra na plataforma continental Estados confrontantes 30,00% Estados produtores confrontantes 22,50% 26,25% Municípios

PLANO NACIONAL DE ENERGIA 2030

Page 4: PLANEJAMENTO ENERGÉTICO/RENDA …...Lavra na plataforma continental Lavra na plataforma continental Estados confrontantes 30,00% Estados produtores confrontantes 22,50% 26,25% Municípios

CONSUMO FINAL ENERGÉTICO -PNE 2030 - ESTRUTURA POR SETOR

Elaboração: EPE

39%

10%29%

5%5%

12%

Transporte

IndustrialResidencial

ServiçosAgropecuário

Setor energético

38%

11%

31%6%

5%

9%

2005

2030

Page 5: PLANEJAMENTO ENERGÉTICO/RENDA …...Lavra na plataforma continental Lavra na plataforma continental Estados confrontantes 30,00% Estados produtores confrontantes 22,50% 26,25% Municípios

OFERTA INTERNA DE ENERGIAPDE 2019

Page 6: PLANEJAMENTO ENERGÉTICO/RENDA …...Lavra na plataforma continental Lavra na plataforma continental Estados confrontantes 30,00% Estados produtores confrontantes 22,50% 26,25% Municípios

OFERTA INTERNA DE ENERGIAPDE 2019

Page 7: PLANEJAMENTO ENERGÉTICO/RENDA …...Lavra na plataforma continental Lavra na plataforma continental Estados confrontantes 30,00% Estados produtores confrontantes 22,50% 26,25% Municípios

OFERTA X DEMANDA DE PETRÓLEO - PDE 2019

Page 8: PLANEJAMENTO ENERGÉTICO/RENDA …...Lavra na plataforma continental Lavra na plataforma continental Estados confrontantes 30,00% Estados produtores confrontantes 22,50% 26,25% Municípios

EXPANSÃO DA CAPACIDADE DE GERAÇÃO ACRÉSCIMO DE POTÊNCIA

Page 9: PLANEJAMENTO ENERGÉTICO/RENDA …...Lavra na plataforma continental Lavra na plataforma continental Estados confrontantes 30,00% Estados produtores confrontantes 22,50% 26,25% Municípios

0,15 0,19 0,28

0,98

1,872,30

3,18

4,40

5,04

6,21

7,70 7,49

10,94

7,98

9,93

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

Val

or (

R$

bilh

ões)

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

DISTRIBUIÇÃO DE ROYALTIESvalores correntes

DISTRIBUIÇÃO DE ROYALTIES

Page 10: PLANEJAMENTO ENERGÉTICO/RENDA …...Lavra na plataforma continental Lavra na plataforma continental Estados confrontantes 30,00% Estados produtores confrontantes 22,50% 26,25% Municípios

0,00 0,00

1,04

1,72

2,51

5,005,27

6,97

8,84

7,18

11,71

8,45

11,67

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

Val

or (

R$

bilh

ões)

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

DISTRIBUIÇÃO DE PARTICIPAÇÃO ESPECIALvalores correntes

DISTRIBUIÇÃO DE PARTICIPAÇÃO ESPECIAL

Page 11: PLANEJAMENTO ENERGÉTICO/RENDA …...Lavra na plataforma continental Lavra na plataforma continental Estados confrontantes 30,00% Estados produtores confrontantes 22,50% 26,25% Municípios

0,15 0,19 0,280,98

2,91

4,03

5,69

9,3910,31

13,17

16,54

14,67

22,65

16,44

21,60

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

Val

or (

R$

bilh

ões)

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

DISTRIBUIÇÃO DE ROYALTIES + PARTICIPAÇÃO ESPECIALvalores correntes

DISTRIBUIÇÃO DE ROYALTIES + PARTICIPAÇÃO ESPECIAL

Page 12: PLANEJAMENTO ENERGÉTICO/RENDA …...Lavra na plataforma continental Lavra na plataforma continental Estados confrontantes 30,00% Estados produtores confrontantes 22,50% 26,25% Municípios

DISTRIBUIÇÃO DA RENDA PETROLÍFERA EM 2010

R O Y A L T IE S % P A R T IC IP A Ç Ã O % R O Y A L T IE S + P E %E S P E C IA L

m il R $ m il R $ m il R $E S T A D O SA la g o a s 2 9 .7 0 0 ,2 7 0 ,3 % 0 ,0 % 2 9 .7 0 0 ,2 7 0 ,1 %A m a z o n a s 1 3 4 .5 0 1 ,8 0 1 ,4 % 3 0 .0 3 2 ,1 0 0 ,3 % 1 6 4 .5 3 3 ,9 0 0 ,8 %B a h ia 1 5 8 .3 8 0 ,8 2 1 ,6 % 5 .0 6 5 ,9 0 0 ,0 % 1 6 3 .4 4 6 ,7 2 0 ,8 %C e a rá 1 2 .0 6 8 ,3 2 0 ,1 % 0 ,0 % 1 2 .0 6 8 ,3 2 0 ,1 %E s p ír ito S a n to 2 9 7 .4 2 1 ,6 8 3 ,0 % 2 3 5 .9 3 4 ,8 0 2 ,0 % 5 3 3 .3 5 6 ,4 8 2 ,5 %P a ra n á 0 ,0 % 0 ,0 % 0 ,0 0 0 ,0 %R io d e J a n e iro 2 .0 2 6 .6 1 3 ,3 9 2 0 ,4 % 4 .3 8 0 .3 3 7 ,9 0 3 7 ,5 % 6 .4 0 6 .9 5 1 ,2 9 2 9 ,7 %R io G ra n d e d o N o r te 1 5 8 .9 3 3 ,6 5 1 ,6 % 8 .6 9 1 ,4 0 0 ,1 % 1 6 7 .6 2 5 ,0 5 0 ,8 %S ã o P a u lo 1 8 .1 4 9 ,2 9 0 ,2 % 0 ,0 % 1 8 .1 4 9 ,2 9 0 ,1 %S e rg ip e 1 0 6 .3 7 4 ,1 9 1 ,1 % 7 .9 4 2 ,3 0 0 ,1 % 1 1 4 .3 1 6 ,4 9 0 ,5 %T o ta l E s ta d o s 2 .9 4 2 .1 4 3 ,4 1 2 9 ,6 3 % 4 .6 6 8 .0 0 4 ,4 0 4 0 ,0 0 % 7 .6 1 0 .1 4 7 ,8 1 3 5 ,2 3 %

M U N IC ÍP IO S - A la g o a s 3 2 .8 8 5 ,0 9 0 ,3 % 3 2 .8 8 5 ,0 9 0 ,2 % - A m a p á 2 6 0 ,1 8 0 ,0 % 2 6 0 ,1 8 0 ,0 % - A m a z o n a s 6 1 .3 0 4 ,8 3 0 ,6 % 7 .5 0 8 ,0 0 0 ,1 % 6 8 .8 1 2 ,8 3 0 ,3 % - B a h ia 1 3 4 .4 3 7 ,6 2 1 ,4 % 1 .2 6 6 ,5 0 0 ,0 % 1 3 5 .7 0 4 ,1 2 0 ,6 % - C e a rá 2 8 .2 9 9 ,8 8 0 ,3 % 2 8 .2 9 9 ,8 8 0 ,1 % - E s p í r ito S a n to 3 0 4 .0 9 5 ,9 9 3 ,1 % 5 8 .9 8 3 ,7 0 0 ,5 % 3 6 3 .0 7 9 ,6 9 1 ,7 % - M in a s G e ra is 5 1 1 ,2 7 0 ,0 % 5 1 1 ,2 7 0 ,0 % - P a rá 1 .4 7 4 ,3 6 0 ,0 % 1 .4 7 4 ,3 6 0 ,0 % - P a ra íb a 1 ,2 2 0 ,0 % 1 ,2 2 0 ,0 % - P a ra n á 0 ,0 % 0 ,0 0 0 ,0 % - P e rn a m b u c o 4 5 .1 0 2 ,8 5 0 ,5 % 4 5 .1 0 2 ,8 5 0 ,2 % - R io d e J a n e iro 2 .2 3 3 .0 5 5 ,3 7 2 2 ,5 % 1 .0 9 5 .0 8 4 ,5 0 9 ,4 % 3 .3 2 8 .1 3 9 ,8 7 1 5 ,4 % - R io G ra n d e d o N o r te 1 4 8 .7 2 0 ,8 9 1 ,5 % 2 .1 7 2 ,9 0 0 ,0 % 1 5 0 .8 9 3 ,7 9 0 ,7 % - R io G ra n d e d o S u l 4 2 .1 6 2 ,0 5 0 ,4 % 4 2 .1 6 2 ,0 5 0 ,2 % - S a n ta C a ta r in a 2 8 .4 9 6 ,5 9 0 ,3 % 2 8 .4 9 6 ,5 9 0 ,1 % - S ã o P a u lo 1 8 6 .1 5 7 ,0 0 1 ,9 % 1 8 6 .1 5 7 ,0 0 0 ,9 % - S e rg ip e 1 0 9 .9 8 4 ,9 3 1 ,1 % 1 .9 8 5 ,6 0 0 ,0 % 1 1 1 .9 7 0 ,5 3 0 ,5 %T o ta l M u n ic íp io s 3 .3 5 6 .9 5 0 ,1 2 3 3 ,8 % 1 .1 6 7 .0 0 1 ,2 0 1 0 ,0 % 4 .5 2 3 .9 5 1 ,3 2 2 0 ,9 %D E P Ó S IT O S J U D IC IA IS 3 3 .9 9 1 ,1 0 0 ,3 % 3 3 .9 9 1 ,1 0 0 ,2 %F U N D O E S P E C IA L 7 8 9 .8 2 9 ,8 3 8 ,0 % 7 8 9 .8 2 9 ,8 3 3 ,7 %C O M A N D O D A M A R IN H A 1 .5 7 9 .6 5 9 ,6 3 1 5 ,9 % 1 .5 7 9 .6 5 9 ,6 3 7 ,3 %M IN IS T . C IÊ N C IA E T E C N O L O G IA 1 .2 2 7 .4 1 6 ,1 9 1 2 ,4 % 1 .2 2 7 .4 1 6 ,1 9 5 ,7 %M IN IS T . M E IO A M B IE N T E 1 .1 6 7 .0 0 1 ,1 0 1 0 ,0 % 1 .1 6 7 .0 0 1 ,1 0 5 ,4 %M IN IS T . M IN A S E E N E R G IA 4 .6 6 8 .0 0 4 ,4 0 4 0 ,0 % 4 .6 6 8 .0 0 4 ,4 0 2 1 ,6 %

T O T A L 9 .9 2 9 .9 9 0 ,2 8 1 0 0 ,0 % 1 1 .6 7 0 .0 1 1 ,1 0 1 0 0 ,0 % 2 1 .6 0 0 .0 0 1 ,3 8 1 0 0 ,0 %F o n te : A N P

Page 13: PLANEJAMENTO ENERGÉTICO/RENDA …...Lavra na plataforma continental Lavra na plataforma continental Estados confrontantes 30,00% Estados produtores confrontantes 22,50% 26,25% Municípios

RECEITAS GOVERNAMENTAIS

Contrato de concessão Contrato de partilha de produção

Bônus de assinatura Bônus de assinatura

Royalties 10,0% Royalties 15% - alíquota típica grandes campos situados na plataforma - alíquota (% da produção) continental (% da produção)

Participção especial Não há participação especial - alíquota pode alcançar até 40% da receita líquida de produção.(função da produção e da localização do campo)

Pagamento pela ocupação ou retenção de área

Regime de partilha

Lei nº 12.351/2011 e PL nº 8.051/200Leis nos 7.990/89 e 9.478/97

Regime de concessão

Page 14: PLANEJAMENTO ENERGÉTICO/RENDA …...Lavra na plataforma continental Lavra na plataforma continental Estados confrontantes 30,00% Estados produtores confrontantes 22,50% 26,25% Municípios

PARTILHA DE PRODUÇÃO(em oleo)Valores hipotéticos

Excedente em óleo da União

49 barris

Custo em óleo

+

Royalties

+

Excedente em óleo

Excedente em óleo

custos de exploração, desenvolvimento volume total de produção - 30% do contratadoe desativação de instalações custo em óleo - royalties 21 barris

15 barris 15 barris 70 barris

Produção total: 100 barris

70%

Receita de comercialização do petróleoda União será destinada ao Fundo Social

Page 15: PLANEJAMENTO ENERGÉTICO/RENDA …...Lavra na plataforma continental Lavra na plataforma continental Estados confrontantes 30,00% Estados produtores confrontantes 22,50% 26,25% Municípios

Compensação Financeira (royalty)

• O royalty é uma compensação financeira pela produção de

petróleo e gás natural.

• Não se destina a compensar Estados, Municípios ou União

por danos ambientais.

• A Constituição Federal (art. 225, 3º) já obriga as pessoas

físicas e jurídicas a reparar danos causados por condutas e

atividades consideradas lesivas ao meio ambiente, sem

prejuízo de sanções penais e administrativas.

Page 16: PLANEJAMENTO ENERGÉTICO/RENDA …...Lavra na plataforma continental Lavra na plataforma continental Estados confrontantes 30,00% Estados produtores confrontantes 22,50% 26,25% Municípios

CRITÉRIO DE DISTRIBUIÇÃO DE ROYALTIES PARA ÁREAS CONTRATADAS

SOB O REGIME DE CONCESSÃO

Valor médioroyalties=10%

Lavra na plataforma continental Lavra na plataforma continental

Estados confrontantes 30,00% Estados produtores confrontantes 22,50% 26,25%

Municípios produtores e suas respectivas áreas geoeconômicas 30,00% Municípios produtores confrontantes 22,50% 26,25%

Municípios onde se localizarem instalações marítimas ou terrestres Municípios afetados pelas operações de embarque e desembarque dede embarque ou desembarque de óleo bruto ou gás natural 10,00% petróleo e gás natural 7,50% 8,75%

Ministério da Marinha para atender aos encargos de fiscalização e Ministério da Marinha para atender aos encargos de fiscalização dasproteção das atividades econômicas das referidas áreas 20,00% áreas de produção 15,00% 17,50%

Ministério da Ciência e Tecnologia para financiar programas de amparoà pesquisa científica e ao desenvolvimento tecnológico aplicados àindústria do petróleo, do gás natural, dos biocombustíveis e à indústriapetroquímica de primeira e segunda geração, bem como para programasde mesma natureza que tenham por finalidade a prevenção e a recupe-ração de danos causados ao meio ambiente por essas indústrias 25,00% 12,50%

Fundo especial a ser distribuído entre os estados e municípios 10,00% Fundo especial a ser distribuído entre os estados e municípios 7,50% 8,75%

parcela do valor do royalty que representar 5% da p roduçãoLei nº 7.990, de 28/12/1989 Lei nº 9.478, de 6/8/1997

parcela do valor do royalty que exceder 5% da produ ção

Page 17: PLANEJAMENTO ENERGÉTICO/RENDA …...Lavra na plataforma continental Lavra na plataforma continental Estados confrontantes 30,00% Estados produtores confrontantes 22,50% 26,25% Municípios

CRITÉRIO DE DISTRIBUIÇÃO DE ROYALTIES PARA ÁREAS CONTRATADAS SOB O REGIME DE

PARTILHA DE PRODUÇÃOPL Nº 8.051/2010

Regime de Concessão Regime de partilha de produção (PL nº 8.051/2010)valores médios assumindo alíquota do royalty igual a 10% da produção alíquota de royalty igual a 15% da produção

Lei nº s 7.990/1989 e nº 9.478/1997

Lavra na plataforma continental Lavra na plataforma continental

26,25% aos estados produtores confrontantes 25,0% aos estados produtores confrontantes

2625% aos municípios produtores confrontantes 6,0% aos municípios produtores confrontantes

8,75% aos municípios afetados pelas operações de embarque e desembarque 3,0% aos municípios afetados pelas operações de embarque e desembar-de petróleo e gás natural que e desembarque de petróleo e gás natural

8,75% para constituição de fundo especial a ser distribuído entre Estados e 22,0% para fundo especial a ser distribuído entre Estados e Distrito FederalMunicípios de acordo com o critério de partilha do FPE

22,0% para fundo especial a ser distribuído entre Municípios de acordo como critério de partilha do FPM

17,5% ao Ministério da Marinha 19,0% para a União, a ser destinado ao Fundo Social (Lei nº 12.351/2010)

12,5% ao Ministério de Ciência e Tecnologia para financiar programas de ampa- 3,0% para a constituição de fundo especial para o desenvolvimento de paro à pesquisa científica aplicado à indústria do petróleo, do gás natural e dos ações e programas para a mitigação e adaptação às mudanças climáticas,biocombustíveis bem como para proteção ao ambiente marinho

Page 18: PLANEJAMENTO ENERGÉTICO/RENDA …...Lavra na plataforma continental Lavra na plataforma continental Estados confrontantes 30,00% Estados produtores confrontantes 22,50% 26,25% Municípios

CRITÉRIO DE DISTRIBUIÇÃO DE PARTICIPAÇÃOS ESPECIAL PARA ÁREAS

CONTRATADAS SOB O REGIME DE CONCESSÃO

AtualLei nº 9.478/97

Lavra na plataforma continental

Ministério de Minas e Energia 40,00%

Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da AmazôniaLegal 10,00%

Estados confrontantes com a plataforma continental 40,00%

Municípios confrontantes com a plataforma continental 10,00%

Total 100,00%

Page 19: PLANEJAMENTO ENERGÉTICO/RENDA …...Lavra na plataforma continental Lavra na plataforma continental Estados confrontantes 30,00% Estados produtores confrontantes 22,50% 26,25% Municípios

CARACTERÍSTICAS DO SETOR DE GÁS NATURAL NO BRASIL

• Existência de agente dominante. A Petrobrás tem

monopólio de fato da comercialização e da importação

de gás natural.

• O consumo de gás natural em termelétricas é função das

chuvas e do nível dos reservatórios de água.

• Os segmentos residencial e comercial são pouco

desenvolvidos (responderam por apenas 2,6% das

vendas das distribuidoras em 2008)

Page 20: PLANEJAMENTO ENERGÉTICO/RENDA …...Lavra na plataforma continental Lavra na plataforma continental Estados confrontantes 30,00% Estados produtores confrontantes 22,50% 26,25% Municípios

AGENTES DO MERCADO DE GÁS NATURAL

• Produtor

• Transportador

• Carregador

• Distribuidor

• Comercializador

• Armazenador

• Autoprodutor

• Auto-importador

Page 21: PLANEJAMENTO ENERGÉTICO/RENDA …...Lavra na plataforma continental Lavra na plataforma continental Estados confrontantes 30,00% Estados produtores confrontantes 22,50% 26,25% Municípios

MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO DE GÁS NATURAL OFERECIDAS PELA

PETROBRAS• Firme inflexível: Garantia de entrega por parte do

fornecedor. Preço do gás natural é indexado a cesta de óleos combustíveis.

• Firme flexível: A Petrobrás assume o compromisso de fornecer o combustível substituto necessário para manter a operação do consumidor sem ônus para este ou para a distribuidora.

• Interruptível: O fornecimento pode ser interrompido pelo fornecedor.

Page 22: PLANEJAMENTO ENERGÉTICO/RENDA …...Lavra na plataforma continental Lavra na plataforma continental Estados confrontantes 30,00% Estados produtores confrontantes 22,50% 26,25% Municípios

• Preferencial: Opção desenvolvida com vistas ao

suprimento das usinas termelétricas. O fornecedor está

obrigado a providenciar o suprimento de gás natural

quando solicitado. Trata-se de consumo ocasional, que

tem preço indexado ao preço do GNL.

• Leilão de venda de gás natural de curto prazo destinado

ao mercado não térmico.

MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO DE GÁS NATURAL OFERECIDAS PELA

PETROBRAS

Page 23: PLANEJAMENTO ENERGÉTICO/RENDA …...Lavra na plataforma continental Lavra na plataforma continental Estados confrontantes 30,00% Estados produtores confrontantes 22,50% 26,25% Municípios

OFERTA E DEMANDA DE GÁS NATURAL NO BRASIL

2010Item milhões m3/d Item milhões m3/d

Produção doméstica 62,3 Venda nas distribuidoras 49,6 - Reinjeção 12,0 - Queima e perda 6,6 Consumo em refinarias e - Consumo nas unidades de E&P 9,7 fábricas de fertilizantes 9,0 - Consumo em transporte e arma-zenamento/ajustes 3,0 Consumo direto em termelé- - Absorção em UPGN 3,5 tricas da Petrobrás (FAFEN/Oferta de gás de produção interna 27,5 Termobahia/Canoas) 2,7

Importação 33,8 - Bolívia 27,1 - GNL 7,6 - Consumo em transporte 0,9

Oferta total 61,3 Demanda total 61,3Fonte: MME

OFERTA DEMANDA

Page 24: PLANEJAMENTO ENERGÉTICO/RENDA …...Lavra na plataforma continental Lavra na plataforma continental Estados confrontantes 30,00% Estados produtores confrontantes 22,50% 26,25% Municípios

ASPECTOS INSTITUCIONAIS DO SETOR DE GÁS NATURAL

• A Constituição Federal estabelece que compete privativamente à União legislar sobre energia (art. 22, IV) e que cabe aos Estados explorar, diretamente, ou mediante concessão os serviços locais de gás canalizado (art. 25, 2º).

• A Lei do Petróleo (Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997) estabelece que:– as atividade de exploração, desenvolvimento e produção de gás

natural serão exercidas mediante contratos de concessão, precedidos de licitação.

– as atividades de importação podem ser exercidas mediante autorização por meio de empresa constituída sob as leis brasileiras, com sede e administração no País.

Page 25: PLANEJAMENTO ENERGÉTICO/RENDA …...Lavra na plataforma continental Lavra na plataforma continental Estados confrontantes 30,00% Estados produtores confrontantes 22,50% 26,25% Municípios

ASPECTOS INSTITUCIONAIS DO SETOR DE GÁS NATURAL

• A Lei do Petróleo (Lei nº 9.478, de 6 de agosto de

1997) estabelece que:

– as atividades de transporte de gás natural devem ser

segregadas.

– assegura o livre acesso aos gasodutos de transporte, com

exceção dos terminais de gás natural liquefeito (restrição

introduzida pela Lei do Gás).

Page 26: PLANEJAMENTO ENERGÉTICO/RENDA …...Lavra na plataforma continental Lavra na plataforma continental Estados confrontantes 30,00% Estados produtores confrontantes 22,50% 26,25% Municípios

• A atividade de transporte de gás natural será exercida mediante regime de concessão, precedida de licitação, salvo no caso de gasodutos que envolvam acordos internacionais.

• O critério de seleção da proposta vencedora será o de menor receita anual.

• Para os gasodutos objeto do regime de concessão, caberá à ANP fixar as tarifas de transporte.

• Ratificou as autorizações para exercício da atividade transporte de gás natural expedidas pela ANP por período de 30 anos, contados da data de sua publicação

A LEI DO GÁS NATURALLei nº 11.909, de 4 de março de 2009(1)

Page 27: PLANEJAMENTO ENERGÉTICO/RENDA …...Lavra na plataforma continental Lavra na plataforma continental Estados confrontantes 30,00% Estados produtores confrontantes 22,50% 26,25% Municípios

• Concedeu período de exclusividade para os carregadores iniciais para os gasodutos de transporte existentes de 10 anos, contados do início da operação comercial.

• Facultou ao consumidor livre, autoprodutor e auto-importador cujas necessidades de gás natural nãopossam ser atendidas pela distribuidora estadualconstruir instalações e dutos para seu uso específico,mediante contrato que atribua à distribuidora estadualsua operação e manutenção, devendo as tarifas dessesserviços ser estabelecidas pelo órgão regulador estadual.

A LEI DO GÁS NATURALLei nº 11.909, de 4 de março de 2009(2)

Page 28: PLANEJAMENTO ENERGÉTICO/RENDA …...Lavra na plataforma continental Lavra na plataforma continental Estados confrontantes 30,00% Estados produtores confrontantes 22,50% 26,25% Municípios

• Prevê o estabelecimento de plano de contingência, a ser regulamentado pelo Poder Executivo

A LEI DO GÁS NATURALLei nº 11.909, de 4 de março de 2009(2)

Page 29: PLANEJAMENTO ENERGÉTICO/RENDA …...Lavra na plataforma continental Lavra na plataforma continental Estados confrontantes 30,00% Estados produtores confrontantes 22,50% 26,25% Municípios

A REGULAMENTAÇÃO DA LEI DO GÁS

• A Lei do Gás foi regulamentada pelo Decreto nº 7.382, de 2/12/2010.– Instituiu o Plano decenal de Expansão da Malha de Transporte

Dutoviário.

– Regulamentou o acesso de terceiros aos gasodutos de

transporte, inclusive a troca operacional de gás natural (swap).

– Estabeleceu que o critério de reajuste da receita anual do

transportador deverá considerar o Índice de Preços ao

Consumidor Amplo - IPCA como instrumento de correção

monetária.