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Restauração intracoronária do dente 37 com Resina Composta
- Antissepsia intra-oral com 20 ml de digluconato de clorexidina 0,12%, bochechar por 60 segundos e cuspir logo em seguida.
- Anestésico tópico será aplicado durante três minutos com uma bolinha de algodão estéril presa em uma pinça clínica, uma pequena quantidade de anestésico tópico na região onde ocorrerá a puntura.
- Solução anestésica: Lidocaína 2% adrenalina 1:100.000
- Anestesia de bloqueio peterigomandibular com agulha longa:
- Remoção da restauração provisória com a broca 1557.
- Isolamento Absoluto: Preparar o dente para receber o dique de borracha: verificar com o uso de fio dental os espaços interproximais que podem apresentar bordas cortantes podendo rasgar o lençol de borracha. Caso haja bordas cortantes, passar um atira de lixa para resina entre os dentes.
- Escolher o grampo: os grampos que podem se adaptar ao dente 37 são os da numeração 200 a 205. Com a pinça porta grampo escolher o grampo que melhor se adapte ao dente. Tomar cuidado para amarrar um fio dental no grampo que será levado a boca do paciente.
- Preparar o lençol de borracha e montá-lo no arco.
- Marcação e perfuração no lençol de borracha: Com uma caneta de retroprojetor, marcar na fossa central dos molares e realizar a perfuração utilizando o quarto furo do orifício do perfurador de Aishimono.
- Colocar o isolamento: lubrificar o lençol de borracha com lubrificante hidrofílico, posicionar o conjunto com o grampo no dente com o auxilio da pinça porta grampo, posicionar os orifícios nos demais dentes com o auxilio do fio dental. Soltar o lençol da asa do grampo com o auxilio da espátula de inserção, invaginar o dique de borracha com a ajuda do fio dental. Realizar amarrios.
- Na cavidade do dente é aplicado o ácido fosfórico 37% em forma de gel, deixando condicionar por 30 segundos no esmalte e 15 segundos na dentina. Em seguida, enxaguar por pelo menos o dobro do tempo do condicionamento para remoção do ácido não reagido e dos produtos do condicionamento. O excesso de água é removido por uma bolinha de algodão estéril.
- O sistema adesivo deve ser aplicado com aplicadores descartáveis, sendo primeiro aplicado uma camada, aguardar 20 segundos e aplicar uma segunda camada. Depois deve ser fotoativado por 20 segundos.
- Colocar o porta matriz com a matriz de aço e a cunha de madeira.
- Com o Hollenback tirar uma porção do tamanho necessário para a restauração de resina do tubo da resina e colocar em um pote dappen e deixar tampado.
- Com a espátula de inserção a resina deve ser inserida aos poucos na cavidade, em camadas com espessura nunca maior que 02 mm, uma vez que o aumento na espessura da camada pode levar a uma polimerização incompleta nas regiões mais profundas da cavidade a ser restaurada, bem como a um aumento no estresse da contração de polimerização. Cada incremento de resina deve ser fotoativado por 20 segundos. Para
fotopolimerização a ponta da fonte luminosa deve estar situada o mais próximo possível e perpendicular á superfície da resina.
- Após a fotoativação faz- se uma inspeção da restauração á procura de bolhas ou imperfeições. Caso essas estejam presentes devem ser preenchidas com uma camada adicional de resina e então deve-se proceder a uma nova fotoativação.
- Com o cabo de bisturi n°3 e lâmina de bisturi n° 12 ou 15 remover os excessos grosseiros e depois passar a tira de lixa para resina.
Moldagem prévia: Material pesado: Passar vaselina nos dentes, medir a pasta base e a pasta catalisadora e mistura até ficar homogênea e colocar na moldeira parcial, colocar na boca e pressionar levemente e manter a pressão sem apertar por 4 minutos. Remover em um só movimento.
Técnica de preparo:
- Sulcos de orientação da face oclusal e terço médio-oclusal da face palatina: Com broca 3097ou 3216 em alta rotação, confecciona sulcos na face oclusal acompanhando os planos inclinados das cúspides vestibulares e linguais, com profundidade de 1mm.
-União dos sulcos de orientação: Com a broca 3216 faz-se a união dos sulcos oclusais e da área funcional das cúspides de contenção, que devem terminar formando um degrau ou chanfrado oclusal. Este termino devera ser feito na face vestibular e lingual dos inferiores e somente na face palatina dos superiores. Por motivos estéticos, na face vestibular dos dentes superiores o degrau é substituído por um ligeiro bisel que devera ser confeccionado na fase de acabamento.
- Abertura da caixa: a abertura da caixa oclusal é feita com broca 3069 ou 1066, seguindo o contorno das cúspides ate formar uma cavidade típica de classe 1. A profundidade da caixa oclusal deverá ser maior que a largura (1.3 d0 diâmetro V-L) e as paredes ligeiramente expulsivas para oclusal.
- Desgaste proximal: Protege-se o dente vizinho com matriz de aço e elimina-se os pontos de contatos proximais e a convexidade natural dessas faces, usando a broca 3195 ligeiramente inclinada para oclusal. O desgaste proximal deverá chegar a 0,5mm do nível gengival
- Acabamento: O acabamento é feito com a mesma broca de baixa rotação, regularizando toda a superfície preparada e simultaneamente faz-se o biselamento das arestas axio-superficiais das cúspides. Na face vestibular deve-se fazer um ligeiro bisel para não interferir na estética e nas regiões proximais o acabamento pode ser feito com disco de lixa.
Características MOD:- Paredes axiais das caixas proximais expulsivas no sentido gengivo-oclusal- Parede pulpar da caixa oclusal e gengival das proximais planas e perpendiculares ao longo eixo dos dentes- Paredes vestibulares e lingual das caixas proximais ligeiramente expulsivas no sentido gengival.
Coroa Provisória:
- Preparo do provisório em resina acrílica: Preparar a resina no pote dappen até atingir a
fase arenosa e colocar no interior do molde, vaselinar o preparo e levar a moldeira á
boca e após a polimerização da resina, o provisório é removido do molde. Após a
polimerização da resina, a coroa é removida do molde, os excessos desgastados e
procede-se ao reembasamento da restauração. Após a polimerização da resina, a
restauração é removida do dente, o término é delimitado com grafite, os excessos
eliminados e a restauração polida.
- Cimentação do provisório com cimento de hidróxido de cálcio.
Moldagem do preparo:
- Material pesado: Passar vaselina nos dentes, medir a pasta base e a pasta catalisadora e mistura até ficar homogênea e colocar na moldeira parcial, colocar na boca e pressionar levemente e manter a pressão sem apertar por 4 minutos. Remover em um só movimento.
- Fazer alívio da moldeira com a fresna.
- Material leve: manipular na placa de vidro na mesma proporção a pasta base e a catalisadora, colocar na seringa de elastômero levar no local do dente na moldeira e no próprio dente. Aguardar 4 minutos.
Troquel:
- Confecção de orientação: Marcar no molde o limite do preparo para poder ter orientação na hora de serra e passar vaselina.
- Colocação dos alfinetes no molde: colocar os alfinetes no molde traspassando o material de vestibular para lingual
- Fixação do pino: fixar o pino no alfinete com superbond ou cera pegajosa de modo que sua extremidade retentiva permaneça 2 mm aquém do preparo e 3mm do bordo do preparo até o alfinete.
- Vazamento do gesso especial: cobrir apenas a região dos dentes, usar vibração para permitir que o gesso escoe.
- Criação de retenções: Colocar retenção com o próprio gesso ou com fio ortodôntico.
- Guia de cera: colocar cera n° 7 na ponta do pino para ter orientação
- Passar vaselina sobre o pino e gesso adjacente
- Vazamento do gesso pedra
Prova do padrão de cera: Colocar a escultura em cera no paciente para provar e verificar a adaptação marginal, contato proximal e oclusão.
Prova da RMF: Verificar a adaptação marginal, contato proximal e oclusão. Se precisar fazer desgaste a RMF, utilizar o espessímetro para medir a espessura da peça.
Cimentação:
- Isolamento do campo
- secagem dos preparos
- Aplicação de vaselina fora do preparo
- Manipulação do cimento fosfato de zinco:
- Aplicação do cimento na superfície interna da RMF- Inserção da RMF com cimento no dente preparado- Manter sob pressão por 1 minuto
- Aguardar de 5 a 9 minutos- Remover excessos
Referência:
PEGORARO, Luiz Fernando; TELLES, Daniel de Moraes; HOLLWEG, Henrique; BARBOSA, Luciano de Castellucci. Prótese fixa. São Paulo: Artes Médicas, 2001. 313 p. : il. (EAP-APCD 7) ISBN 85-740-4010-X