Upload
others
View
1
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Pharmacokinetic properties in
drug discovery
Prof. Dr. Andrei Leitão
A farmacocinética
2
Farmacocinética Farmacodinâmica
ADME
A: absorção D: distribuição
M: metabolismo E: excreção
A janela terapêutica
3
Oral dose
Gareth Thomas - Medicinal chemistry: an introduction. John Wiley & Sons Ltd.
Absorção
4Intestino delgado
Enterócito
Principal via de administração: Oral
Outras vias também usadas:
- Pulmonar - Injetáveis
- Retal - Mucosas
- Transdérmica
A célula e a permeabilidade
5
núcleo
mitocôndria
Membrana celular
citoplasma
lisossomo
Esquema de uma
célula humana
Permeabilidade
6
Permeabilidade pela membrana é importante para a absorção
glicoproteína
Proteínas de membrana
fosfolipídeos
Fosfatidilcolina
Tipos de transporte
7https://www.pharmaceutical-journal.com/news-and-analysis/features/a-barrier-to-progress-
getting-drugs-to-the-brain/20202723.article?firstPass=false
Transportadores em membrana
8Small molecule medicinal chemistry : strategies and technologies / edited by Werngard Czechtizky,Peter Hamley. John Wiley & Sons, Inc. 2016.
Como medir a permeabilidade
9
Diversos métodos são aplicados para determinar a
partição (log P) da molécula Sistemas que usam solventes pouco miscíveis,
cromatografia líquida ou membranas artificiais
Métodos in vitro em células → permeabilidade
Modelos computacionais → cálculo de log P e de energia
usando modelo de membrana
Complexidade estrutural
e permeabilidade/absorção
10
Propriedade Composto matriz (1) Imatinib (Gleevec®)
Clog P 3,21 4,53
Massa molecular 248,29 493,62
Regra dos 5 de Lipinski (Ro5)
11
Estabelecida para fármacos administrados por via oral:
MM ≤ 500 Clog P ≤ 5
Ligação hidrogênio: doadores ≤ 5 aceitadores ≤ 10
Número de violações ≤ 1
90% dos compostos seguem a “regra”
Produtos naturais não seguem a “regra”
Regra dos 5 de Lipinski
Exemplos:
12
Massa Molecular: 296,4 206,3
CLog P: 3,86 3,68
Ligação hidrogênio
Doadores: 2 1
Aceitadores: 2 2
Número de violações: 0 0
Administração: Via oral Via oral
Distribuição
13
Vaso sanguíneo
Diversas interações com proteínas plasmáticas
no sangue alteram o volume de distribuição dos
compostos. Distribuição para o sistema nervoso
central e placenta também é importante.
Distribuição
14
Poucas informações são obtidas devido à falta de
modelos in vitro adequados
Estudos in vivo são muito dispendiosos, lentos e
requerem muitos animais para testes
Nas fases iniciais de pesquisa, modelos computacionais
baseados nos dados disponíveis são usados
Relação entre VDss calculado e predito para uma série de
moléculas
DistribuiçãoInteração com proteína plasmática
15https://www.cyprotex.com
Modelo de interação com albumina
16Ghuman, J. et al. Structural Basis of the Drug-binding Specificity of Human Serum Albumin.
J. Mol. Biol. 2005, 353, 38-52
Metabolismo
17
Fígado
Hepatócito
Principal via de metabolismo é a
hepática (fígado).
A priori, todas as células podem
metabolizar compostos, mas com
graus diferenciados.
Fases do metabolismo
18
Reações mais comuns envolvem:
Fase I:
Oxidação
Redução
Desalquilação
Hidrólise
Reações de oxi-redução são comumente realizadas pelas
enzimas da família do citocromo P450
Fase II:
Glicuronidação
Metilação
Acilação
Algumas reações de Fase I:
19
Oxidação:
Epoxidação:
Carboxilação:
Algumas reações de Fase I:
20
Desalquilação:
Hidrólise:
Algumas reações de Fase I:
21
Redução:
Grupo nitro:
Carbonila:
Algumas reações de Fase II:
22
Conjugação
(Ex.: glicuronidação)
Acilação
glicuroniltransferaseN-aciltransferase
Reações regiosseletivas e
estereosseletivas
O anticoagulante warfarina (S, R) possui diferentes rotas
de metabolismo
R-warfarina
S-warfarina
(S)-6-hidróxi-warfarina R,S-álcool R,R-álcool
Rota principal Rota secundária
23
Racemato do ibuprofeno é administrado. R-ibuprofeno é
inativo, mas é metabolizado a S-ibuprofeno no organismo.
24
Interconversão de estereoisômeros
R-ibuprofeno S-ibuprofeno
Metabolismo
Aplicação no planejamento
de fármacos
25
Aumento da meia-vida por bloqueio do metabolismo
26
O metabolismo no planejamento
de moléculas bioativas
Aumento do tempo de meia-vida
Meia-vida: 1 h > 20 h
Redução do tempo de meia-vida
680 h (cães) 9 h (cães)
10-12 h (humanos)
Aplicação no planejamento
de fármacos
27
Estudo de pró-fármacos
28
Um pró-fármaco é uma molécula inativa e depende da reação
enzimática para gerar um metabólito, que é o fármaco.
Pró-fármaco & estabilidade química
29
Pró-fármaco & propriedade sensorial
30
Excreção
31
Excreção renal é a principal
Poucos dados disponíveis por causa dos estudos in vivo
Modelos in vitro inexistentes
Sem modelos computacionais adequados em amplo uso
Rins
Excreção – tempo de meia-vida
32
Rins
Excreção – cinética de eliminação
33
Clearance
34
Cinética de injeção intravenosa
35
Drug delivery systems
Example: antibody conjugation
36
An integrated approach
37