Perspectiva Da Liberdade - Amartya Sen

5/7/2018 Perspectiva Da Liberdade - Amartya Sen - slidepdf.com

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Aspectos de análises para a compreensão da

natureza do desenvolvimento:

Concentração na riquezaeconômica

Amplitude da vida quepodemos levar

A PERSPECTIVA DA LIBERDADE



A perspectiva da liberdade em outras narrativas:

Clássicos: Aristóteles e Adam Smith;Século XVII: William Petty, seguido por Joseph-LousLagrange e outros, acreditavam que ³a importânciada renda é instrumental e depende dascircunstâncias´ (SEN, 2010, p. 41).Século XIX: sobre Mercado e liberdades, análisemarxista teve afinidade com a perspectiva libertária.WEBER (1864-1920): Oportunidades de vida.Liberdade do trabalhador em vender a sua força detrabalho.



Formas de privação da liberdade: A) Liberdades substanciais:- privação de alimentos;- privação de nutrição adequada;- privação de serviços de saúde;

- privação de serviços de saneamentobásico e água tratada;- privação de uma educação eficaz;- privação de um emprego rentável;- privação de segurança econômica e

social;- privação de igualdade entre homens emulheres.B) Liberdades políticas e de direitos civis:- privação do funcionamento da

democracia.



Abordagens de ética e justiça socialUtilitarismo, liberalismo e justiça

rawlsianaCapacidades

Enfoque econômico e libertário Enfoque qualidade de vida e

liberdades substantivas

Sistema avaliatório renda eriqueza e, satisfação mental

expansão das liberdades

Visões estreitas dodesenvolvimento

Visão fundamental dodesenvolvimento como liberdade



A racionalidade da liberdade:

1)A razão avaliatória: a avaliação do progresso

tem de ser feita verificando-se primordialmentese houve aumento das liberdades das pessoas.

2) A razão da eficácia: a realização dodesenvolvimento depende inteiramente da livrecondição de agente das pessoas.



E s t a d o s U n i d o s( b r a n c o s )

E s t a d o s U n i d o s( n e g r o s )

1 0 0

9 5

9 0

8 5

8 0

7 5

7 0

6 50 5 1 5 2 5 3 5 4 5 5 5 6 5 7 5

S o b r e v i v ê n c i a ( % )

I d a d e ( a n o s )

G R Á F IC O S 1 . 1 : V A R I A Ç Ã O P O R R E G I Ã O N A S T A X A S D E S O B R E V I V Ê N C I A P A R A O S E X O M A S C U L I N O

C h i n a

K e r a l a , Í n d i a

F o n t e s : E s t a d o s U n i d o s , 1 9 9 1 - 1 9 9 3 : U . S . D e p a r t m e n t o f H e a l t h a n d H u m a n S e r v ic e s ,H y a t t s v i l l e , M D , N a t io n a l C e n t e r f o r H e a l t h S t a t is t ic s , 1 9 9 6 ; K e r a l a , 1 9 9 1 :

G o v e r n m e n t o f I n d i a , N o v aD e h l i, O f f ic e o f t h e R e g i s t r a r G e n e r a l , 1 9 9 1 ; C h i n a , 1 9 9 2 : W o r ld H e a l th O r g a n i z a t i o n ,

G e n e b r a , W o r ld H e a l t h O r g a n iz a t i o n , 1 9 9 4 .

H e a l t U n i t e d S t a t e s 1 9 9 5 ,

S a m p l e r e g i s t r a t i o n s y s t e m : F e r t i l i t y a n d m o r t a li t y in d ic a t o r s 1 9 9 1 ,W o r ld

h e a l th s t a t is t ic s a n n u a l 1 9 9 4 ,

GRÁFICO 1: VARIAÇÃO POR REGIÃO NAS TAXAS DE SOBREVIVÊNCIA PARA O SEXO MASCULINO



S o b r e v i v ê n c i a ( % )

1 0 0

9 5

9 0

8 5

8 0

7 5

7 0

6 50 5 1 5 2 5 3 5 4 5 5 5 6 5 7 5

Id a d e ( a n o s )

G R Á F I C O S 1 .2 : V A R IA Ç Ã O P O R R E G I Ã O N A S T A X A S D E S O B R E V I V Ê N C I A P A R A O S E X O F E M I N IN O

E s t a d o s U n i d o s( b r a n c a s )

C h i n a

K e r a l a , Ín d i a

E s t a d o s U n i d o s( n e g r a s )

F o n t e s : E s t a d o s U n i d o s , 1 9 9 1 - 1 9 9 3 : U . S . D e p a r tm e n t o f H e a l th a n d H u m a n S e r v ic e s ,H y a t t s v i ll e , M D , N a t io n a l C e n t e r fo r H e a l th S t a t is t ic s , 1 9 9 6 ; K e r a l a , 1 9 9 1 :

G o v e r n m e n t o f In d ia , N o v aD e h l i, O f fic e o f th e R e g i s t r a r G e n e r a l , 1 9 9 1 ; C h i n a , 1 9 9 2 : W o r ld H e a l th O r g a n i z a t io n ,

G e n e b r a , W o r l d H e a l t h O r g a n i z a t io n , 1 9 9 4 .

H e a l t hU n i te d S ta t e s 1 9 9 5 ,

S a m p l e re g is t r a ti o n s y s t e m : F e r ti l it y a n d m o r t a li ty in d i c a t o r s 1 9 9 1 ,W o r ld

h e a l t h s t a t i s t ic s a n n u a l 1 9 9 4 ,

GRÁFICO 2: VARIAÇÃO POR REGIÃO NAS TAXAS DE SOBREVIVÊNCIA PARA O SEXO FEMININO



Kliksberg (2003), fonte: Amartya Sem, ³Mortality as indicator of economicsuccess and failure´. The Economic Journal, jan. 1998.



Apontamentos sobre tradição, cultura edemocracia:

A)O desenvolvimento como liberdade pode conduzir à eliminação de suas tradições e herança cultural.

B) A negação da democracia ajuda a estimular ocrescimento econômico e é ³benéfica´ para odesenvolvimento econômico rápido.



Observações finais:

�Desenvolvimento se dá com a expansão das capacidades dosindivíduos, isto é, melhoramento de sua realidade social com ocrescimento de liberdade que cada sujeito irá ater.�O crescimento das capacidades dos sujeitos vincula-se a expansão da

liberdade detida deles em sociedade e pelas escolhas cabíveis a estes.�Sen conflita com argumentos que associam o desenvolvimento àindustrialização e ao aumento do Produto Nacional Bruto (PNB).�Destaca a necessidade das condições de bem-estar dos sujeitos quedeverão ser oportunizadas pelo Estado.�

O crescimento econômico é relacional, pois nem sempre o alvo deanálise é a rentabilidade, à expansão de liberdade dos sujeitos, sendoque ³o desenvolvimento requer que se removam as principais fontes deprivação de liberdade: pobreza e tirania, carência de oportunidadeseconômicas e destituição social sistemática, negligência dos serviçospúblicos´ (SEN, 2010, p. 16).



Werley Pereira de Oliveira, mestrando em Desenvolvimento Social peloPrograma de Pós-Graduação em Desenvolvimento Social ± PPGDS, daUniversidade Estadual de Montes Claros/MG. [email protected]

Exposição socializada na disciplina Teoria do Desenvolvimento Social,ministrada pela profa dra Luciene Rodrigues, no 1º semestre de 2011.

Obrigado pela atenção!

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