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•: ¦-. $ PERNAMBUCO _ Recife—Domingo, 4 2 de Janeiro de 19Q2 ANNO XXV N. 9 A88_?_,N ATURA CAPITAL tres mezes Sala mexes............ 1 A88IQNATURA FORA DA CAPITAL Seis mezes 145000 Um anno 275000 PAGAMENTO ADIANTADO ... .............. BJ000 __H___r^___________B_____í ___________V___________r________¦^______k'^___ _______ _________r^__H______¦ ^^ ________^_H______^_n____B___T ^___ ______ 2X000 _MBTIa ___¦______¦_______________¦ __r ¦ __a^¦¦¦"•%• ' ¦¦v__k._^___F_____¦___¦^B ________ ____¦_____¦_¦_¦__^__r ^___k. apaw" __^____i_^__r^_H _________k _______F _____^___________________________________________________________^__________Z __________________v^_______ _____________^_____________r______________¦^________B^_________________________k. _________________^______________H__________^_l__BH_______r^_________________k __^___________v^HH _______k _______^ _____^____.^____________H_______________B^__9________F__________________________________¦^_______________________^. ,^_____________H¦__¦___________f9HL___________________________^_____I _______L PAGAMENTO __B____m______^_L ^^^^^^^ ^^^^^^^«__L_^V>Í^__k _^_F+^ ___¦V____mm _____& - - __^_____l________k^____________H' ^_____l ^_H ______&^___________________^.____^________________r^___________________L_^______________f^___________B^________H^^_B ^^____l _____________*_.__^__^_____ü___f ^__________H__^_____I_______P^^^^^^^^^^^^^^^___B __^___k Numero do dia 100 réis mm^____>_H I ______ ^^^mmmmmr^mm^___i ^^_________^-a_â^_________r^_fc _M__-------------------M»F---------------MM---M-------M^ æææ ¦--¦¦- (3) FOLHETIM H.-G. WELLS 0 HOMEM INVISÍVEL TRATDUCÇÁO D'A PROVÍNCIA vil - O EXTRANffEIRO DESMASCARADO Fel-o com tanta violência que mistress Hal[ dlou-se. ²A sra. não comprehende,—disse elle,— •quem eu sou. nem o que seja. Vou mostrar-lh'o. Com a breca ! vou mostrar lh'o. E levou immediatamente a mio aberta sobre o rosto, e, quando retirou-a, havia no meio da cara um buraco negro. ²Tome l E, dando dois passos á frente, elle estendeu a mistress Hall alguma cousa que esta, com os •olhos pasmos, presos aquella face transforma- <da, recebeu machinalmente. Vendo, porém, a que era, ella deu um grande grito, deixou ca- hir o objecto e recuou cambaleando. O nariz, —era o nariz rubicundo e luzidio do ex*rangei- ro,—rolou pelo assoalho com o som cavo de papelão oco. 0 extr.-angeiro tirou oa óculos, e cada qual na tabernu ficou de bocca aberta. Tirou o chapéo e, corri um gesto violento, arrancou as suissas a as faixas. Um presentimento passou, como um relâmpago, através da taberna. ²Oh ! meu Deus ! gritaram. E toda a gente fugiu. Era mais terrível do que ae poderia imagi- mar. Mistress Hall, horrorisada, deu um gemi- do e dirigiu-se para a porta da casa. Imagi- mem 1 Esperavam vêr cicatrizes, diaformidades, horrores reaes,—nada ! As faixas e acabellei- ra atravessaram pelos ares o corredor e foram cahir aa taberna, onde as pessoas qua esta- vam deram saltos de. carpa para não serem at- tingidos, e todos despenharam-se pela escada exterior em atropello. Com effeito, o homem que alli estava, berrando uma explicação in- coherente, era dos pis ao pescoço um rapagão solido e cheio de gestos; mas. acima do pes- coco, uada 1... o vácuo ! nada ! nada !... nada que se podesse vêr! A gente, na aldeia, ouviu gritos, clamorea : olhando para a rua, viu a taberna vomitar fora toda a sua freguezia, e todo o seu pessoal. Vi- Tam mistress Hall cahir e Teddy Henfrey sal- tar para não dar uma cambalbeta por cima delia. Ouviram os berros de medo de Miilie, que, sureindo subitamente da cosinha ao ou- vir o tumulto, tinha esbarrado no axtrangeiro sem cabeça. TJm verdadeiro salve-se quem, po- der! Immediatamente, cada qual, de uma ponta á outra da rua, o confeiteiro, o proprietário dós jogos é seu ajudante, o homem do b_lance_ro, a gente do tivoly e das cadeirinhas, os garô- tos e as garotas, marialvas da aldeia, rapari- gas pimponas, velhos de blusa e ciganas de avental, começaram todos a correr. Emquanto o demo esfrega um olho, uma multidão de qua- renta pessoas pouco mais ou menos estav_ reunida, crescendo sempre de mais a mais. E foram então idas e vindas, vaias, perguntas, exclamações, suppo_.iç_oes, a nio se acabaram mais, diante do estabelecimento de mistress Hall. Cada qual que parecesse mais apressado que os outros em fritar ao mesmo tempo ; eis o resultado : a torre de B-bel ! um pequeno grupo sustentava'joistress Hall, a quem tinham apanhado do ch?_.o, desmaiada. Era a discus- são a mais coníar.a, intercortada pelos depoi- mentos incrivej». de uma barulhenta testemu- nha ocular. O mais em. -proporção. —Então, c, que foi que èlle fez ? ²Fez alf^um mal á rapariga, hein ? ²Corre.u para ella com uma faca, suppo- nho eu. ²N3o tem cabeça, digo-lhe eu. E nio é modo fo fallar, não ; digo-o bem : um homem sem cabeça! ²Oh 1.. é uma feitiçaria ! uma questão de phys\ca... ²Atirou fora as suas faixas... A tropellando-se para vel-o pela porta aber- ta, a multidão tomou a forma de uma cunha eu ja ponta, composta dos curiosos mais affou- to s, estava perto da taberna. ²Elle fez alto por um instante, ouvio gri- to da rapariga, depois fez meia volta. Vi saias passarem rapidamente _. elle correu atraz. Isto não levou dez segundos... Eil-o que volta, com uma faca na mão e um pão... Põe.-se onde estava ainda ha pouco, como se observasse... D.ão ha um minuto, passou por esta porta... Afftrmo-lhe que elle absolutamente nio tem enbeça... 0 sr. deixou de... Houve um movimento de recuo e o homem <que fallava interrompeu-se para se pôr de lado •e deixar passar uma pequena procissão que se dirigia rer^iutamente para a casa. Abrindo a marcha, mister Hall, muito ver- melko e muito decidido ; depois mister Bob- Jby Jaffers, o agente de policia da- aldeia, em •seguida o prudente mister Wadggers. Vinham -agora munidos de um mandado de prisão. O povo continuava a trocar em altas vozes informações contradictorias sobre os factos recentes. ²Tenha ou não tenha cabeça—disse Jaffers devo prendei-o e hei de o prender ! Mistre Hall adiantou-se para a escada ex- terior, dirigiu-se direitinho para a porta aa- Jião e achou-a escancarada. ²Agente 1 ordenou elle cumpra o seu dever. Jaffers entrou, Hall atraz delle, Wadggers por ultimo. Na meia escuridão, viram o corpo sem cabeça voltado para o lado d'elles, com uma codea de pão em uma das mãos enluvadas, na outra um pedaço de queijo. —,E' elle ! disse Hall. ²Pelo diabo 1 que diabo signi&ca isto ? Tal foi a pergunta irritada que se ouvio sa- _hir de um pouco mais acima do pescoço da- quelle homem. ²Palavra de honra que o senhor é um per- sonsgem bem exquisito ! declarou Jaffers. Mas, com cabeça ou sem cabeça, o meu man- dado diz (.prisão de corpo»... O serviço é o serviço e... ²Não me toque ! gritou o corpo dando _m salto para traz. De súbito, atirou ao chão o pão e o queijo e mister Hall não teve tempo senão para apo- derar da faca que estava .obre a mesa. Então, a mão esquerda do extrangeiro tirou a luva e atirou-a á cara de Jaffers. N'um instante, este, pondo em pratica a notificação de seu mandado, agarrou o punho sem mão, apertou a gargeota invisível. Recebeu sobre o tibia uma pancada terrível, e pôz-se a urrar, mas sem largar a presa. Hall fez escorregar sobre a mesa a faca até junto de Wadggers que, por assim dizer, fazia o papel de representante da força publi- ca; depois deu alguns passos para a frente, no momento em que Jaffers e o extrangeiro, abraçando-se, apertando-se, esbordoando-se mutuam* nte, luetavam juato d'elle. Uma cadeira estava na sua passagem: foi derribada com estrondo e os dous cahiram juntos. ²Agarrem-lhe os pés ! gritou Jaffers por entre os dentes. Mister Hall, que fazia esforços por obedecer, recebeu nas costellas um ponta-pé, que o im- mobilisou por um minuto. Mister Wadggers vio que o extrangeiro decapitado tinha, revol- vendo-se, trepado em cima de Jaffers. Bateu em retirada para a porta, sempre com a faca na mão, e albarroou assim com mister Huxter e com o carroceiro de Sidderbridge, que cor- riam afim de prestar auxilio á lei e ã ordem. No mesmo instante cahiram de cima do alma- rio da roupa tres ou quatro garrafas, espalhan- do-se pelo quarto um cheiro picante e acre. ²Rendo-me ! gritou o extrangeiro, em- bora contivesse Jaffers por terra. E desde logo se levantou, cada vez mais ex- quisito, sem cabeça e sem mãos, porque tinha tirado a luva da mão direita, depois da da es- querda. ²Não vale a pena! acerescentou elle, com uma voz abafada. Era, com effeito, a cousa mais extraordina- ria do mundo ouvir esta falia que parecia sa- hir do vácuo ; mas os aldeãos de Sussex são talvez as pessoas mais positivas que existam sobre a terra. Jaffers ergueu-se por sua vez e exhibio um par de algemas. Mas arregalou immensamente os olhos. - ²Digam vocês então !— exclamou elle, de?apontado subitamente pêlo absurdo de toda a scena. Com todos os demônios!... pelo que vejo não posso servir-me d'ellas... O extrangeiro fez correr a manga do paletot de alto a baixo do collete e, como por milagre, os botões, que esta manga apalpava, sahiam das respectivas casas. Então elle apalpou as pernas e se abaixou ; qualquer outro parece- ria ter levado a mão aos sapatos, ás polainas. ²Mas! exclamou Huxter, emquanto elle estava assim abaixado não é um homem ! São apenas roupas sem corpo! Olhem: pode- se ver pela gola o avesso do paletot. Eu pode- ria metter por alli o braço. Estendeu a mão, mas afigurou-se-lhe encon- trar alguma cousa no ar e retirou-a aando um grito estridulo. ²Faça favor de tirar seus dedos de meus olhos ! dizia a voz aérea n'um tom da sup- plica atroz. A verdade é que eu estou aqui todo inteiro, cabeça, mãos, pernas e o resto ; mas acontece que sou invisível. E' muito aborrecido, mas é exacto. Isto não é uma razão realmente para que seja feito em postas por todos os imbecis àelfiingl (Continuai. CARTAS FLUMINENSES 20 de dezembro de 1901. Li ha uns quinze dias na Tribuna qne um dos m_is importantes clubs femini- nos Paiiz, em grande reanião para um_. questão grave, resolvera afinal as sentar no modo por que a malher deve ria ser tratada pêlo homem. Aos homens se trata geralmente e in- diferentemente pelo titulo de Mr., sejam elles casados, solteiros e viúvos, tenham setenta annos, vinte on dous mezes, ao passo que para as mnlheres ha nma dif ferenciação que as põem n'um plano in- ferior e ora as tratam de Madame ora de Mademoiselle. Assina cortariam as difficaldades por uma resolução geral. Leio no ultimo numero do Petit Pa- risien o caso mais desenvolvido. O caso não é novo, e nos tempos do império uma escriptora protestava con tra a differenca de tratamento, que aliás não tem explicação histórica rasoavel. Indistinctamente, Madames e mademoi selles eram ora solteiras, ora casadaa. Apenas ás religiosas foi, sem inter rupção, dado o tratamento de madame que inda conservam. Mas Mme. Bejart, a esposa de Molière, foi sempre, mesmo depois de casada, « mademoiselle Molière _. Na cavallaria, uma mulher, mesmo da nobreza, tomava o tratamento de ma- dame quando o marido era sagrado « ca- valleiro »; de outro modo era < mademoi- selle ». Em compensação, todos os que conhe cem esse período trágico da revolução franceza, sabem que a Madame Rogale era a fiíhinda, inda bebê, de Luiz XVI. Ha cinco annos Pariz acclamava nas suas ru-~s engalanadas a «madame, Ia grande duchesse Olga _. Sabem qnem era ? Era a filhinka do czar da Rússia. O tratamento de «madame e demoisel le» não tem, pois, filiação histórica. Para mim, porém, ha uma outra razão mais poderosa para que ias mulheres mesmas uniformisem isso. Em duas viagens suecessivas, a bordo dos transatlânticos, eu fui victima de um medonho desastre. Da primeira vez era uma senhora de seus trinta annos, feições severas, sym- pathica, typo de professora de collegio, conversando com todos a sobre tudo. Em um encontro da conversação, não sei a qne propósito, trato-a de «ma dame». t- Mademoiselle, diz-me ella com o semblante fechado. De outra era uma mocinha de 18 an- nos, acompanhada sempre de uma se- nhora idosa que podia ser mãe, tia, avó, professora, madrasta ou governante. Estávamos na mesma mesa. E quando ao cfferecer-lhe, não sei o que, lhe dúse cheio de delicadezas na voz: Voulez-vous, modemoiselle ? —Madame, s'i"Z doqs plail, responde-me ella. Era casada. Soube depois. Vinha jua- tamante encontrar-sa com o marido, no qual vivia a fallar e que não lhe aa- hia das saudades. E' ama reforma, pois, a fazer. A nós homens chamam sr., quer se tenha sessenta annos quer se tenha quin- ze dias. Gonça__vx8 Maia. __—-_-=____> 0 » fc¦¦ Aos nossos assignantes em atrazo pedimos que mandem saldar suas contas. Aquelles que deixarem de fazel-o até o dia 31 de janeiro nos obriga- rão a lhes suspender a remessa d'A. PROVÍNCIA. As assignaturas de um anno pa- gas ADIANTADAMENTE EM NOSSO ES- CRIPTORIO ATÉ 15 DE JANEIRO gOSa- rão do abatimento de 1§000, eus- tando assim: Para a capital—23^000. Para fora da capital—26^000. CARTA DE LISBOA Aos 29 de dezembro de 1901. Suave Milagre.—Rainha Maria Pia. A questão do Cabido.—Abertura das cortes : os decretos dictatortaes.—Ban- cos de Pernambuco e Portugal.—Con- gresso republicano.—Relações commer- ciaes.—modus vivbndi.—2.° prêmio.— Avenida.—Bibliographia—Theatros.— Commercio e finanças. Entre Euganim e Cesarêa, n'um casebre des- garrado, sumido na prega d'um cerro, vivia a esse tempo uma viuva, mais desgraçada mu- lher que todas as mulheres de Israel. O seu filhinho único, todo aleijado, passara do ma- gro peito, a que ella o creara, para os farrapos da enxerga apodrecida, onde jazera, sete an- nos passados, mirrando e gemendo. Também a ella a doença a engelhára, dentro dos trapos nunca mudados, mais escura e torcida que uma cepa arrancada. E sobre ambos.espessamentea miséria crês- ceu, como o bolor sobre cacos perdidos num ermo. Até na lâmpada de barro vermelho se* cara ha muito o azeite. Dentro da arca pintada não restava grão de côdea. No estio sem pas- to, a cabra morrera. Depois, no «uinteiro sec- cá' a a figueira. Tão longe do povoado, nunca esmola de pão ou mel entrava o portal. E herva8 apanhadas nas fendas das rochas, co- sidas sem sal, nutriam aquellas creaturas de Deus na Terra Escolhida, onde até ás aves ma- leftcas sobrava o sustento ! Um dia, um mendigo entrou no casebre, re- partiu do seu farael com a mãe amargurada, e um momento sentado na pedra da lareira, cocando as feridas das pernas, contou dessa grande esperança dos tristes, esse Rabbi, que apparecera na Galiléa, e d'um pão no mesmo cesto fazia sete, e amava todas as creancinhas, e enxugava todos es prantos, e promettia aos pobres um grande e luminoso reiao, de abun- dancia maior que a corte de Salomão, A mu- lher escutava com olhos famintos. E esse do- ce R»bbi, esperança dos tristes, onde se en- contrava- O mendigo suspirou. Ah . esse doce Rabbi, quantos o desejavam, que se desesperança- vam. A sua fama andava por sobre toda a Ju- déa como o sol, que até por qualquer velho muro se estende e se gosa ; mas, para enxer- gar a claridade do seu rosto, aquelles üi- tosos «.ue o seu desejo.escolhia. Obed, tão ii- co mandara os seus servos por toda a Galiléa, para que procurassem Jesus, o chamassem com promessas a Enganim; Septimo, tão sobe- rano, destacara os seus soldados até acosta do mar, pata que buscassem Jesus, o conduais- sem' por seu mando, a Cesarêa. Errando, es- molàndo por tantas estradas, elle topara os servos de Obed, depois os legionarios de Sep- timo. Ü t°dos ?olt*vam» como derrotados, com as sandálias rotas, sem ter descoberto em que matta ou cidade, em que loca ou pala- cio, se escondia Jesus. A tarde cabia. O mendigo apanhou o seu bordão, desceu pelo duro trilho, entre a urze e a rocha. A mãe retomou o seu canto, a mãe se além mais vergada, mais abandonada, £ então o fi-IA tempestade, de ba muito que lhinho, num murmúrio mais débil que o ro- çar d'uma aza. pediu á mãe que lhe trou- xesse esse Rabbi, que amava as criBnci- nhas ainda as mais pobres, sarava os males ainda os mais antigos. A mãe apertou a cabe- ça esguedalhada : Oh ! filho! e como queres que te deix_, e me metta aos caminhos, á procura do Rabbi da Galiléa ? Obed é rico e tem servos, e debal- de buscaram Jesus, por areaes e collinas, des- de Chorarin até paiz de Moab. Septimo 6 forte e tem soldados, é debalde correram por Jesus, desde o Hebron até ao mar ! Como queres que te deixe 1 Jesus anda por muito longe, e a nossa dôr mora comnosco, dentro destas paredes, e dentro dellas nos prende. E mesmo que o encontrasse, cemo convenceria eu o Rabbi tSo desejado, por quem ricos e fortes suspiram, a que descesse atravéz das cidades até este ermo, para sarar um entrevadinho, tão pobre, sobre enxerga tão rota ! A criança, oom duaa longas lagrimas na fa- ce magrinba, murmurou : ²Oh ! Mãe ! Jesus ama todos os pequeni- nos. E eu ainda tão pequaao, com um mal tio pesado, que tanto queria sarar ! ²Oh ! meu filho, como te poseo deixar ? Longas são as esttadas 4a Galiléa, e curta a piedade dos homens. Tão rota, tão trôpega, tão triste, até os cães ma ladrariam da porta des casaes. Ninguém attenderia o meu reca- dó, e me apontaria a morada do ioce Rabbi. Oh ! filho, talves Jesus moriesse... Nem mes- mo os ricos e os fortes o encontram. O ceu o trouxe, o ceu o levou. E com elle, para iam- pre, morreu a esperança dos tristes. D'entre os negros trapos, erguendo as suas pobres mâósinhas qua tremiam, a criança murmurou:a ²Mãe eu queria ver Jesus... E logo, abrindo de vagar a porta e sorrindo, Jesus disse á criança : ²Aqui estou. Tal a narrativa singella,' infantil a consola- dora, onde o illustre conde de Arrioso, um dil- lelanh nas Tenras, e o poeta Alberto d'01iveira foram buscar o toque de acção desdobrada atravéz os seis qsadros do mysterio «Suave milagre» que hontem se representou pela pri- meira vez no theatro normal. Pôde esta passagem tão simples da obra de Jesus, ou por outra, esta synthese da enterne- cedora phüosophia do christianismo, consti- tuir matéria suffieiente para a efabulação e desenvolvimento de uma peça theatral ? Difficilmente. Mas se dissermos que o fundo em que decorrem e se animam os seis quadros desse auto bíblico, cheio da ingenuidade que é própria de tal gênero litterario e da inexpe- riencia theatral dos seus autores, se dissermos que esse fundo foi trabalhado pelo maravilho- so pincel de Luigi Manin, sem contestação un. dos melhores scenographos do mundo " acerescentarmos que as figuras, para das quaes se desenrola o deslumbrante pano- rama, parecem ter sido arrancadas aa livro il- luminado de Trisot, em cujas gravuras foram escru pulosamente debuchada6 as lindas roupas que en vergam ; se evocarmos a toada plangen- te e mysteriosa dos trechos compostos pelo brilhante maestro Oscar da Silva e que de quando em quando, acompanham num mur- murio de regato, os versos cadenciados de Alberto d'01iveira ; se esclarecermos, emfim, que á montagem e enscenação do «.Suave Mi- lagre», assistiu, por detraz da cortina, o cofre recheiado de certo personagem d'alta enverga- dura social, e presidiu sempre o bom gosto d'alguns dos nossos melhores artistas, empe- nhadoa* em não esquecer o mais leve detalhe porque podesse fallir o conjuneto da mise-en- scéne, ter-se-á a chave da impressão, mais plástica do que intellectual e litteraria, mas em todo o caso deslumbrante, que produziu no espirito dos espectadores a exhibição d'élite, perfeitamente excepcional, que.o nosso pri- meiro theatro acaba de lhes offerecer. A impressão que seria e fòi esse bello**-' pectaculo, a reclame a tinha espalhado pe- los jornaes e centros artísticos, estabelecendo no publico uma tãe suggestiva corrente de at- tracção, que desde muitos dias não se fallava noutra cousa. D'ahi caberem ao tSuave milagrev, foros de acontecimento—em chefe da semana, motivo por que o tomamos para. abertura de nossa chronica de hoje. Políticos, litteratos. gommeux, em summa, todo o mundo intellçctual e que» s'amuse na formosa rainha do Tejo, correu com alvoroço á bilheteiria do D. Maria, pedindo, solicitando, supphcando quasi, uma cadeira para a estréa da fallada oratória. A enchente foi completa e ob bilhetes attingi- ram uma cotação escandalosa. E depois, como se dissera—recurso talvez da própria sociedade artística—que a peça fora escripta por el-rei, boato absolutamente desti- tuido de fundamento ; como se sabia, em todo o caso, que um dos. seus autores era o secreta- rio particular de sua magestade, a corte aeu- diu também a tomar logares, suecedendo ve- rem-se nas torrinhas a na geral algumas das primeiras famílias de Lisboa. A sala apresen- Uva, portanto, um aspecto chie, respirando-se uma atmosphera desusada n'aquelle theatro, de ordimario pouco freqüentado pela aristocra- cia que prefere a Opera ou o Colyseu, deixan- do os outros theatros á burguezia e ao povo. -Emfim, a representação do «Suave Milsgre» foi uno caso de sensação e, como tal, aqui o re- gistramos. Fialho d'Almeida, o luminoso humorista, que assistia também ao espectaculo, oecupando o fauteuil cerra-filà {do nosso, e que durante o espectaculo nos diverliu quasi tanto como o famigerado milagre, quando o panno fechava sobre o ultimo quadro, murmurou-nos ironi- camente ao ouvido : ²Oh ! fllh-, mas isto no fim de contas, é uma peça do Manini com tarjetas do Arnoso. Era o justo commentario do contraste fri- sante entre a riqueza dos scenarios e a relati- va pobreza da parte intellectual e litteraria da obra. *|uer isto dizer que a peça é absolutamente destituída de mérito ? Não. Significa apenas, como atraz explicamos, que o assumpto era restricto para a alimentar, e que ratos te- riam o poder de lhe esticar convenientemente as orelhas. Isso em nada amesquinha, de res- to, o talento do conde de Arnoso nem o do seu collaborador o illustre poeta Alberto d'01iveira. 5gDe regresso da sua longa viagem pelo ex- trangeiro, chegou hontem finalmente a Lisboa sua magestade a rainha d. Maria Pia, acompa- nhada pelo sr. infante d. AffoViso. Na gare do Rocio, além das restantes pes- soas reaes, aguardavam os nobres viajantes as primeiras auloridades civis e militares do rei- no, a fina flor da nossa aristocracia e grande numero de populares. Fazia a guarda d'honra um dos regimentos da guarnicão. Na sua passagem por Madrid, a rainha mãe seu augusto filho foram muito obsequiados pela familia real hespanhola. Continua de a questão com o cabido de Lamego, de que demos larga noticia. Os tu- multuosos prelados d'aquella pretendem agoia fazer desviar a pendência do seu ponto inicial e primário, o desprezo pelo direito de insinuação, fazendo cavallo de batalha das di- vergencias entre o deão e o chantre do mesmo cabido. Apenas se esquecem de que chamar as attenções dos poderes públicos, para esse lado da vergonhosa chicana, é atçgraval-a ainda mais, porquanto vêem acerescentar a um acto de manifesta rebeldia para com os direitos da coria. uma prova do estado anarebico em que se encontra a decantada igrejinha, a uma ma- nifestação clara e ostensiva do maia decidido reaccionarismo. Outra cousa não é a investidu- ra dochantrenasprerogativaaaquesó tinha jus o deãe, unicamente pelo facto de este ser um padre liberal, como fora o honrado bispo da- quella diocese, cuja morte noticiámos em tempo. O govermo, que até aqui soube tomar ener- gicas providencias contra tal estado de cousas, andará melhor avisado se persistir nem atti- tude. E' preciso dar uma licção a esses falsos ministros da igreja que, falseanao a sua alta missão, constantemente buscam pretextos para affligir e agitar um paiz, sobre o qual pesam tantas e tão graves responsabilidades. Annuncia-se para o dia 2, como de costume, a abertura das cortes. Depois da sessão inau- gural, cujo socego é garantido pelas tradi- yões do constitucionalismo, diz-se que haverá mosquitos por cordas na casa do parlamento. - * a vem an- nunciando o baromértro dictatorial. Ultimamen te, como para aproveitar os derradeiros haua- tos do absolutismo, areado pela dissolução das câmaras transadas, são decretos sobre decre- tos, mudando, alterando, reformando, todos os ramos da administração publica. A despei- to, porém, dos brados e invectivas da opposi- ção, a verdade é que alguma cousa se aprovei- tou d'esse delírio transformista : a nuva orga- nisação dos serviços de saúde, com o qual muito teem a lucrar os passageiros que transi- tam por Portugal, e 6a nossos portos, até aqui progressivamente abandonados; útil e vanta- josa também, segundo as opiniões mais auto- risadas, a reforma que modifica o exercito da metrópole e do ultramar. E' aqui muito discutido o desastre dos ban - cos de Pernambuco. A questão do Ranço de Portugal está resol- vida em favor do governo. A imprensa adver- sa á política actual reclama a intervenção do parlamento no contracto, observando que elle, posto fosse resolvido em dictadura, apenas será assignado depois da abertura das cortes. Nos dias 5 e 0 do próximo mez de janeiro realisa-se em Coim.-ra o grande congresso do partido republicano portuguez, ao qual assisti- rão os delegados das commissões municipaes, os representantes da imprensa partidária, os membros dos directorios transados e os ex- candidatos a deputados do partido republi- cano. A propósito das nossas relações commer- ciaes com essa importante republica, dizem alguns jornaes que a vinda do sr. conselheiro Camello Lampreia, nosso ministro abi a Lis- bôa, tem por fim informar o governo por tuguez da situação do nosso commercio no Brazil e do resultado das conferências que teve na Capital Federal, com os ministros das relações exteriores e rda fazeDda, sobre a ne- cessidade de se assentarem as bases para um tratado de commercio. Por elle tendem a des- envolver-se as relações de interesse entre os dois paizes, principalmente para o effeito de alargar o consumo dos gêneros brasileiros em Portugal, como compensação á grande impor- tação dos nossos productos no Brasil. Asseveram mais que o governo brasileiro, nc propósito, aliás muito justo, de estimular o consumo do café em Portugal, está resolvido a elevar as tarifas alfandegárias para alguns gêneros de producção portugueza, a exemplo do que praticou já, no anno passado, com a França e com a Itália. Isto contraria absoluta- mente o que dissemos na nessa ultima carta. Seja como fôr, porém, o facto é que, mesmo favorecendo-se ainda mais do que se favorece, entre nós, a importação brasileira, Portugal difficilmente poderá offerecer a essa republica as devidas compensações, por isso que os ge- neros em que mai_ poderia interessal-a, como sejam o café, o assucar e a borracha, são jus- tamente aquelles em qua consiste a melhor producção das nossas colônias, condemnadas á ruina fatal, desde que lhe supprimamas van- tagens pautaes que lhe concede a importação da metrópole. De resto, o vinho, que é o gênero mais ex- portado por nós, destins-se quasi exclusiva- mente ao consumo dos portuguezes abi resi- dentes, notando-se que o Brasil não o produz, como nós produzimos o café, e na quantidade suffieiente para as exigências do paiz. Por- tanto, qualquer aggravamento aduaneiro que recaia sobre nós, segundo os mesmos jornaes, irá reproduzir-se na economia brasileira, cau- sando immediatamente uma diminuição con- sideravel nos réditos do estado, como conse- quencia da diminuição da importação. Nóa Boflremos com isso sensivelmente, nio ha duvida maa como C-Brasil nenhum pro- veito pôde tirar dessfè.soffrimento, é natural que tudo se resolva a Tsontento das duas par- tes, tão intimamente^ligedas pelos laços do sangue, pelas, tradiçõe;-1.; pelo idioma, pelas "crenças religiosas', pelos- Costumes e pelas vi- brações de sympathia em todos os lances dr. sua vida política, a ponto de se confundirem nos sentimentos de amor pátrio e nas aspirt.- ções pela prosperidade commum. j*Em conseqüência da-assignatura do modus vivendi com a Inglaterra a respeito da África do Sul, melhorou sensivelmente o ágio do ouro em Lourenço Marques. A chuva tem continuado a cahir incessante em Lisboa. O dia de Natal, tão querido do povo portuguez, quasi não foi festejado, de tal sombra se apresentou. Ha muitos annos que não tínhamos um inverno assim, rigoroso, frio e triste. O segundo prêmio da grande loteria hespa- nbola sahio a um portuguez cujo nome igno- ramos. O felizardo, de passagem por Sala- masca, teve de repente a feliz idéa de adqui- rir o bilhete premiado. Os nossos visinhos é que não gostaram da festa. Está publicado o decreto mandando construir as obras da Avenida de Lisboa, um dos pas- seios públicos mais lindos e mais vastos da Europa. A importante casa editora Tavares k Cardo- so prepara um verdadeiro acontecimento litte- rario ; nada mais nada menos do que a reedi- ção da nCaveira da Afor.j/r». notabilissimo ro- mance de Camillo Castello Branco, que desap- parecera completamente da circulação. A primeira edição fora toda comprada ao editor, antigo proprietário da mesma casa, para ser queimada com consentimento do au- tor, por um delegado do fallecido rei d. Fer- nando. Tal expediente, motivara-o a existen- cia no romance de certo personagem copiado do natural. A edição d'agora apresenta ainda uma novi- dade importante. E' um estudo critico de Fia- lho d^Almeida em que se aprecia a obra do nosso maior romancista de costumes, no se- culo XIX. Marcellino de Mesquita e Gualdino Gomes preparam também o renascimento da uRevista Portugueza*. Ao mesmo tempo deverá sahir a nova publi cação mensal, iCousas Nossas» dirigida pi-r Fialho d'Almeida e collaborada pelos primei- ros escriptores portuguezes. tArte Nova* é o titulo da revista que hon- tem subio á scena no Trindade. Dizem-nos que está luxuosamente posta em scena e que Accacio de Paiva, o seu autor, a recheiou de ditos e situações d'uma critica fácil e graciosa aos acontecimentos principaes do anno. O d. Amélia amanhã, em primeira mão, a peça de Prevost Demi-Viòrge». Finanças & Commercio Em additamento ao que atraz escrevemos sobre esta secção, damos em seguida a nota dos câmbios á data d'esta carta, e a revista dos mercados : CÂMBIOS Taxas de abertura e fecho da semana: azeite caixa com bijou caixa com AberturaFecho Compra VendaCompra Venda Londres..! 39 3/4 39.?/33? «/, 39 »/* Paris.. .. 719 722 72o 729 Hamburgo 295 Vs 296 V-297 299 Madrid...) 880 890 885 895 MERCADO» Gêneroscoloniaes.—Cacau, fino, 4g800; paiol, 6£450 ; escolha, 3£200/3$3_0 ; Cera, 360 : Bor- racha, 15300,15200, 820; Ca/e.lBenguella, e S. Thomé, 3£800/_#500 ; Cabo Verde, 3£S0O. Exportaçio c re-exportação : Segundo nota expressa para a oorrespon- dencia d_t Província, fornecida pela casa Sal- danha Jk Costa Lisboa Rua Augusta, 100 : Avellãs kilo 260. Alfazema em flor nova, 15 kilos 900. Alpiste saecos de 10 kilos 560. Alhos canastra de lOO/na. 23400. Amêndoa— nova, 15 kilos 35800. Banha de porco —15 ki- los 45400. Batata —caixa de 30 kilos 15100. Cal barris de 50 kilos 940. Cebolas caixa com 8 molhos (52 kilos liquidi.) 25100. Canella 390/410. Carvão animal kilo 40/45. Comi- Dhos 14 kilos 35100. Cogn_c de vinho, Ma- citira 12 garrafas de litro 456OO. Cravo da índia kilo 3.0. Herv_-doce 15 kilos 35IOO/352OO. Farellos kilo 30. Feijão sac- | co, 60 kilos : frade, 34700; vermelho, 5 600 ; branco, 55700; preto, 4|600; mulatinho, 45700; I manteiga, 55600 ; rajado, 45100. Grão de bico ²sacco, 50 kilos 5g400. Mercúrio doce—Bran- co 1.» —kilo, 15400 ; 2.», Ií200; amarello,!.» I53OO. Manteiga kilo 600/15200. Nozes 15 kilos I595O. Passas—I66OO/35ÕOO. Sald'Avei- ro sacco, 80 litros, posto a bordo. 500. Tou- cinho barril de 15 a 30 kilos. 4|600 por 15 kilos. Vinagre branco, 658OO/75OOO ; tinto 659OO/752OO. Sardinha em 100/4 de 18 m/m 35400; chave 100/4 - 458OÜ/85OOO. VINHOS Tinto T pipa 5/5 335000 —10/10 3fs#X_). Pasto pipa 5/5 48-5000 —10/10 505000. Collares pipa 5/5 525000 —10/10 565000. Collares caixa com 12 garrafas 25OOO. Porto caixa com 12 garrafas A 25^00. > d » » » AA 35OOO. ª» « ª» AAA 35500. ª» _> ª» brinde, 956OO. ªt> n ª» Excelsior, 5|000. Moscatel de Setúbal com 12 garrafas —55000. Bucellas—Vermouth com 12 garrafas—35800. NAVIOS A SAHIR * Para Pernambuco : 6 de janeiro de 1902 Magdalena. 10 de » » » —Eosario. 15 de » » » Oravia. Luiz Galhardo. ¦_-_______fr-__»-^--a-—— Mokins largos, peças de 24 metros a 105, tem para liquidar o armazem da Cruz Vermelha á rua Nova n. 48. Em sessão de assembléa geral reúne aa amanhã ás 7 horas da noite em sna sede á rna Barão da Victoria, a sociedade Re- generadora dos Artistas.* Distribuiu-se hontem o n. 2, anno II, do popular semanário A Pimenta. A começar d'amanhã os bonds da liaha circular e de correspondência com os trens de Olinda voltarão todos pela pon- te Santa Isabel. ________.*-_-__ O clnb carnavalesco mixto Vasculha- dores renne-se hoje, ás 10 hora. do dia, em sua sede provisória, afim de escolher o vestuário cora qne ha de exibir-se no próximo carnaval. ¦1,1 i.i 11_ Aos noivos !—Cortinados de crochet largos e grandes, duas pernas a 126000; colchas de seda, todas as cores a 145 c 150, resolveu liquidar a Cruz Vermelha, rua Nova n. 48. GUARDA NACIONAL Remt-ttidas ao exmo. sr. coronel barão de Casa Forte acham-se no commando superior da guarda nacional a patente apostillada do sr. major Pelagio Lopes de Siqueira e as patentes de tenente-co- ronel do sr. Alfredo M galhães da Silva Porto, de capitão do sr. Waltrido Car ae.ro da Cunha Miranda e de tenente do sr. Manoel Antonio Franca. Está em distribuição o n. 11—12 da Re- vista Industrial e Mercantil, publicada oeste estado. Traz o seguinte summario : I—Orçamento de Sergipe em 1902. II—Regulamento da Junta Commercial do Amazonas. III—Orçamento da Parahyba em 1902. IV—A industria assucareira no Recife. V—Prêmios do assucar, seus flns e me- chanismo (Dr. A. Ramos). VI—Regulamento da Junta Commercial do Paraná. VII—Mensagem do dr. Antonio Augus- to Borges de Medeiros, governador do Rio Grande do Sul em 1901. VIII— Introducção do ultimo relatório do ministro da fazenda (continuação). IXr-JBoaa- feaias. ., —-...-- X—Decisão sobre divergência de peso. XI—Decisões sobre sello naa requisi- ções de transporte. XII—Boletim da alfândega do Rio de Janeiro.. _ XIII—Mappa das notas era substituição. Sidas e gazes, todas as cores, chega daa ha poucos dias a 10 e 10500, liquida de amanhã por diante na rna Nova n. 48 o armazem da Crnz Vermelha. ___>_¦"¦___¦- O Club Cara-Dura reune-se hoje, ao meio dia, na rua do Apollo n. 22, 'A.» an dar, para tratar de assumptos concer- nentes ao sen apparecimento no cama- Tal. Esse sympathico club, que tanto agra- dou o anno passado, consta-nos exbi- bir-se-á com a mesma galhardia e o mes- mo brilhantismo nas próximas festas carnavalescas. Fomos hontem preses teados com um frasco da tinta Americana azul-negro, da _brica Lopes __Faral, do Rio Grande do Sul. £' raalmante magnífica e nós aconse- lhamos o sen uso para esc; iptorios. Os droguistas Lope-*. & F-ral são tam- bem fabricantes de preparado Anti-echi- mosea Faral.que segundo está annuncia- do, faz desapparecer com a sua applica ção sardas, pannos, manchas, espinhas e cravos. —_-l___— Faz hoje ás 7 horas da noite aeu quinto ensaio de canto, no prédio n. 12 N, á rua da Detenção, o club carnavalesco mixto Abanadores. Bramantes de linho e algodão, lisos e trançados, _ 10, 10500, 2.- e 30. Liquida- por metade de seus vslores o arma- zem da Cruz Vermelha á rua Nova n. 48. No Hospital Portuguez está de semana até 11 do corra ta o mordomo sr. Manoel Antonio Esteves. A Companhia Typographica do Brazil, antiga e prospera empreza com sede aa Capital Federal, rua dos InAulidos n. 93. e filiaes em S. Paulo e nesta cidade, re- metteu nos pelo correio uma elegante fo lh»nha blnck, p»ra o anno corrente e própria de escriptorio. Agradeçamos o delicado convite, que veio acompanhado de votos de boas fe_ taa e bom anno, fineza que retribuímos. Remetteram-nos hontem do Cabo : « As novenas de S Sebas ião, nesta pittoresca cidade, estão sendo realisadas com muita animação, havendo todas »s noites grandes kermesses e salientan- do-se a banda musical da sociedade Phi- larmonica e Litteraria Csbense, qua se tem exhibido satisfactoriamente. Está dirigindo a orchestra o professor Manoel Américo e os versos são canta- dos pelo sr. Arthur, fazendo os acompa- nhamentaa, á seraphina, aquelle profia- sional. O hast. amanto da bandeira, que teve logar no dia 9, foi imponente; prestito percorreu toda a cidade, conduzindo o pavilhão qnatro senhoritas, acompanha- das de outras muitas ; era grande o acompanhamento de populares. Em seguida houve nm bazar qua ter mineu depois de meia noite, tocando noa intervallos a referida philarmonica. O templo, com elegante decoração, está sendo illuminado a gazolina. A commissão, que sa compõe dos srs. Ângelo Bazilio, Florentino Cavale -nU e o zeloso vigário João Baptista, trabalha com affinco para que a reaepção do exm. bispo d. Luiz, no dia 17, e a festa, no dia 19, tenham grande realce. » ¦ _-_-__^*--_-__----_a--*--***—- Cretones claros e escuros, francezes e americanos, cores firmes e muito lar- gos a 400 e 500 rs.; na Cruz Vermelha á rua Nova n. 48. Caixa Econômica 52.17_#QU0 11.741*0U_ Movimento de honterr* ; Entradas de deposito.: Sabidas de depósitos Saldo para a delesracie 10._35-O_0 E' director de semana o pli..rm_ceutico Francisco Dias da Costa. Escrevem-nos de Gravata : « Srs. redactores.—Com as justas recla- mações insertas em vossa folha tem de | certo modo melhorado a situação dos ha- bitantes desta cidade, onde o grupo que a governa, fazia cousas do arco da velha. Felizmente, porém, o escândalo vai di- minnindo, e a população vive um pou- qninho mais satisfeita. A prefeitura manda varrer as prin- cipaes ruas, exceptuando, porém, as fren- tes das casas onde moram os desaffectos; isto, se bem que censurável, tem sua graça... Espera-se que brevemente será con- certado o edifício da intendencia, que, segundo disse uma vez, é todo esbu- racado. O que não posso deixar de mencionar, srs. redactores, é o nltimo orçamento municipal, em que foram augmentados diversos impostos. Houve propósito de proteger se escan- dalosamante a um negociante, sendo qua- si duplicados os tributos sobre cereaes e algodão; peço-vos que chameis sobre i _to as attenções do sr. dr. governador do estado, para qne s. exc. compare o orça- mento deste com o de ontros municípios e veja. O cemitério continua em estado de não satisfazer ao fim para que se destina e as suas condições são anti-bygienicas, até.» Mosquiteiros americanos, brancos e de côrea a 100 e 120, grande quantidade recebeu a Cruz Vermelha, rua Nova n.48. No dia 12 de dezembro ultimo, perante a commissão examinadora composta do dr. Amaro Militino de Barros Correia, da professora da cadeira d. Antonia Ribeiro Campos e do examinador Antonio Vai- passos, tiveram logar os exames da esco- Ia publica de Angelim do município de Garanhuns. O resultado foi o seguinte : Primeiro gráo—Antonio Braga Filho, apnrovsdo com distineção. Terceiro gráo—Amaro Gonçalves Fer nandes, Aurélio Gonçalves Fernandes e Marcellina Angélica de Carvalho, appro vados com distineção. Denois do acto as alumnas cantaram o hymno escolar. A alumna Marcellina Angélica de Car- v_lho fez um discurso dedicado á profes- sora e o alumno Antônio Braga Filho re- citou uma linda poesia. A professora felicitou sens discípulos pelos brilhantes resultados obtidos e con- citou-os a que se dediquem com esforço á nobilissima carreira das lettras. Vestuários para creanças de todas as edades a 79, 80, 90 e 100, no armazem da Cruz Vermelha á rua Nova n. 48. Secretaria da justiça.—Despachos do sr. dr. governador do estado, do dia 10 do corrente : Padre Júlio Maria do Rego Barros, vi- gario de Itambé, e cemo tal admini-tra- dor do Hospital de Caridade, existente na freguezia, pedindo que se lhe mande entrfgar a 2 » parte, correspondente aos mezes de outubro a dezembro próximo findo, da subvenção votada na lei do or- çamento em iavor do referida hospital. —Informe o sr. dr. director geral da se- cretaria da fazenda. Henrique Ladisláu da Silva Araújo, solicitando o pngamento da quantia de 740620, despendida com o fornecimento de luz e água feito ao destacamento do Arrayal, no período de 17 de fevereiro a 3 de novembro do anno próximo findo. —Informe o sr. dr. director geral da se- cretaria da fazenda. João Pereira da Silva, conhecido por João Coxo, sentenciado, pedindo certi- dão.—Ao sr. dr. chefe de policia, para mandar entregar ao peticionario a cer- tidão inclusa. Manoel de Hollanda Cavalcante, alfe- res do 3.° batalhão de infanteria da bri- gada policial, pedindo que se lha mande abonar a ajuda de custo a qua tiver di- reito visto ter de destacar para o mani- cipio de Alagoa de Baixo.— Aotonso o pagamento da quantia de 680332, em- qa.nto arbitro a ajuda de custo a que tem direito o peticionario. fedro Affonso Ferreira, alferes do 2.» batalhão da brigada policial, requerendo a ajuda de casto a que tem direito por ter de destacar para a Columna de Pes- queira.—Aulorise o psgameatoda quan- tia de 700998, emquanto arbitro a sjuda de custo a que tem direito o peticiana- rio... . João da Cunha Cavalcante, pedindo qne se lhe mande pagar a quantia de ... 620400, despendida com o fornecimento de água e luz feito á cadeia e quartel da cidade de Itambé, no período de 1 de ia- neiro a 30 de abril do anno findo.—In- forme o sr. dr. director geral da secreta- ria da fazenda. José Manoel dos Santos, vulgoPella- do, João Estevão de Sonza e Estevão An- tonio de Sonza, sentenciadoa, pedindo perdão do resto da pena.— Prejudicado am vi-ta daa informações. Amélia Maria da Conceição Ramos, professora publica ultimamente nomea- da para regera cadeira estadoal de ensi- no mixto no povoado Gamelleira(muni- cipio de Buiqae), pedindo prorogação por 90 dias do pr_so que lhe foi marca- do, -fim de tomar posse da referida ca- deira.—Intorma o sr. dr inspector geral da instrucção publica. José Pereira Lima, commerciante es- tabelecide» na cidade do Limoeiro, recor- rendo contra o orçamento municipal da Suelle município, publicado no Diário e Pernambuco de 31 de dezembro do anno findo.—Informe o sr prefeito do município de Limoeiro. Manoel Thomaz de Albuquerque Ma- ranhão, agricultor residente no eng»nho Itaborahg, do mnnicipio de Páo d'Alho. representando contra a disposição çon- tida no orçamento daquelle município, que creon o imposto de 40 léls por ssc co de assucar.—Informe o sr. prefeito do município de Páo d'Alho. Em additamento aos despachos do dia 9: Companhia de Beberibe, pedindo que sa lhe suande pagar as contas juntas ns> importância de 1340790 de fornecimento d'agna no tr-mestre de julho a setembro do anno próximo findo, sendo do Gym- nasio Pernambucano 670400 e da Escola Normal 670390.—Deferido. A mesma, idem a conta junta na ira- portancia de 909CO de fornecimento d'a gua no trimestre de julho a setembro do anno findo á secretaria dos negócios da justiça e i iterior.—Si n. A mesma pedindo pagamento da conta junt», na importância de 100800, de for- necimento d'»gua no trimestre de julho a setembro do anno passado, á üscola de Engenharia.— Deferido, cora officio desta data á secretaria da fazenda. A mesma, solicitando o pagamento da contajunta, na importância de 1 §0800, de fornecimento d'agua no trimestre dc ju- lho a setembro do anna findo, á Biblto theca Publica.—Como requer. A mesma, pedindo que se lha mande psgar a conta junta, na importância de 745540, de fornecimento d'*gua no tri- mestre de julho a setemb o do anno pro- ximo passado, ao theatro Santa Isabel.— Attendido com officio desta data á aecre- taria da fazenda.—O porteiro, C. Moraes. Fazendas pretas em todos os tecidos, cachemiras pura a 15, Lv-00 e _?5; crepons lavrados a seda, alto relevo, doas larguras, a 25 e 30, vende a Cruz Vermelha â rua Nova n. 48. Desde quinta-feira ultima «íesappare- ceu de casa do sr. Antônio Galdino da Silva, à rua do Rosário da Boa Vista n. 32, o menor de 13 annor Antonio Galdi- no da Silva, st.brinh daquelle. Em outro lugar desta folha vai om annuncio a respeito, para o qual o sr. Galdino pede aaltcnyão dos lcitoics. Ficou transferidr? para rmanbã a sslii- da do vapor Beberibe, que _*e destina aos portos do norte até Camocim. Numero atrazado 200 réis O club carnavalesco Destroçadores d « Epocha faz hoje ensaio de manobras _s 4 horas da tarde, _ rua da Concórdia. v O presidente pede o comparecimento de todos os associados. Das 7 ás 9 horas da noite, de hoje, a sociedade Recreativa Juventude realisa um recreio Capellas para noivas, de pellica ou cera, de mimosos botões a 2$, 35, 55 e 105 tsm cincoenta dúzia para liquidar a Cruz Vermelhs, rna Nova n. 48. Communicon-nos o illustre educador acadêmico Adindo Alberto de Lima qne, afim de dar o maior desenvolvimento ao seu conceituado collegio, acaba de asso- ciar-se ao acadêmico Francisco Alexan- drino, cuja pratica e dedicação ao ma- gisterio é bastante reconhecida. Chamando a attenção dos no_sos lei- tores para o annuncio doLyceu Pernam- bucano inserto em outra parte desta fo- lha, annnncio qne se refere ás aulas no- cturnas qne vão ser alli installadas para os moços empregados no commercio, agradecemos a gentil, za da communica- çao e desejamos aos iliustres educadores as venturas e prosperidades de que são, realmente, merecedores. Não deixem de ler o annnncio do Ar- mazem do Leão e qne vae'em outra sec- ção desta folha—Rna Nova* 42. A convite dos seus estimaveis proprie- tarios visitamos hontem a Mai_on Chie, importante estabelecimento de modas e confecções, á rua Barão da Victoria. Acaba de ser alli insugurada nma bri- lhante exposição de fazendas finas e de phantasia, roupas brancas para homens e senhoras, costumes para creanças e uma extraordinária variedade de ontros artigos que são vendidos com uma re- dneção de preços verdadeiramente admi- ravel. Na secção competente publica aquella conceituada casa nm annuncio, para o qual chamamos a attenção dos leitores. METEOROLOGIA Boletim da capitania do porto do Recife—Es- tado do tempo de 10 :11 de janeiro ao meio 4ís de Green .rich: Estado do cèo—meio encoberto. Estado atmosphcrico—bom. Meteoros—nevoeiro. Vento—E S E regular. Estado do mar- chão. Estado almcspherico nas S- horas anterio- es- incerto. Baptista Franco, e_oU_> do oTto. Capitania de Atagoas—Estado do tetepo na mesma data: Estado do cão— limpo. Estado atmospherico- bom. Vento—E fraco. Estado do »ia<— chão. Estado atnwsphericc nas 5-5 ¦_•_¦.. antena- res—bom. Sadock de Sá. capitão do porto. O escrivão de casamentos, sr. Germano Mot- ta. que funeciona nos dístrictos do Recife, San- to Antonio, S. José e Afogados, affixou no res- pectito cartório, á rua do Imperador n. 50, os seguintes editaes de proclamas: Segunda publicação— Francisco Dias de Sa Leitão, solteiro, natural deste estado e d. Ma- ria Riu da Conceição, viuva, natural do Rio Grande do Norte, residente na freguena de Santo Antonio.. . Pi -inteira publicação—Antonio Teixeira de Magalhães, natural de Portugal e d. DoniliaPe- reira de Mello, natural deste . .mo. solteiros, residentes na freguezia de S. José. 0 que funeciona nas freguezias da Bôa-Vista, Graça, Poço e Várzea, affixou na repartição do registro, á rua Quinze de Novembro n. o», 1." andar, editaes de proclamas dos seguintes con- trahentes:., . _.. Primeira publicação—Manoel José Tinoco de Souza e d. Áurea de Albuquerque Mello, sol- teiros, residentes na frepu-zia da Bôa-Viíta. Aatonio Monteiro da Silra e d. Libania Mana da Co5ta, solteiros, residentes na freguezia da Várzea.. . Abdi-s Gutemberg Jupümano dos Heis e d. Adele Ribeiro Fonseca Braga, solteiros, re- sidentes na freguezia da Bôa-Vista. Leiam o annuncio da grande liqnida- ção de fazendas no Armazem do Leão na rua Nova, 42. Grandes abatimentos. Movimento aos pr« _os, da Casa de De- tenção do Recife,em.10 de janeiro de 1902: Rxistiam°**[ Entraram •••••••••••••- ••_ 5ahiram.»............ •••••_•••••¦* Existem••••• A saber : Sacionaes....••«-.••••••• Mulheres_•;•••• Extrangeiros Total Arraçoados bons Arraçoados doentes Arraçoado louco••• Alimentados . casti» própria...!.. Gorreccionaes..••.._•••> 618 570 18 30 618 526 24 1 4 63 618 24 Total MOVIMB.-TO DA ENFERMARIA Existem Peqceno salão precisa de nm offi- ciai de barbeiro, rna das Trincheiras |n* 1, junto a alfaiataria de Alfredo Motta. NECRÓLOGIA Foram sepultadas no cemitério publico de Santo Amaro, no dia 9 de janeiro, as seguin- tes pessoas:^. _ __ José .Valfrido do Kego Sim»es, Pernambu- co, 24 annos, solteiro. Poço. Manoel Francisco de Lima, Pernambuco, 52 annos, solteiro, S. José. Bernardo José dos Santos, Pernambuco, oo annos, casado. Recife. Isac, Pernambuco. 10 dias. Boa-\ is ta. Esther Gomes Mendes, Pernambuco, 7 dias, Recife. Um feto. feminino, Graça. Car!_.a Maria da Concei«;ão, África, nos, viuva, hospital Pedro II. João Vietor da Paixão, Pernambuco, nos, solteiro, hospital Pedro II. José Cordeiro Accioly. Pernambuco, nos, solteiro, hospital Pedro II. Antonia Joanna. África, 90 annos, solteira, hospital Pedro II. Olvmpia Maria da Conceição, Pernambuco, 43 ann s, solteira, hospital Pedro II. Salvador João Alves dos Santos, Pernambu- co, 32 annos, solteiro. S. José. José Ponce, Pernambuco. 25 annos. solteiro, Re-ife.. 79 an- 45 an- 32 an- PUBLICAÇÕES SOLICITADAS Sem responsabilidads on solidariedade da redaccão ht* -Tis -* - r-|- -•_ o ¦* ~ aan a o _ a H s.5-^--* =• » -_"_ ? ? = 2 *;._-=:_: g -.m 9 •_-<_æZ -í„ 2— t_ * ^.2. £-_.¦_¦_> ? ¦*¦-¦ ° c 2 ? 5 «?— 5 •—¦ ¦—* Z^ Zfi CUBSÕ PRIKáRIO Ü.Í0 Rua do Coronel Suassuna antga 'opsta n. 115 Re- hre-sc as aulas deste curso no dia 13 do corrente sub a riirccC-O da príft.s- sem d Rufina Dca_círia de Souza; serviiá de base ao ensino o ulüiiso projjrjmir.a expediJO pela inslrurção publica est-— doai.

PERNAMBUCO Recife—Domingo, 4 2 de Janeiro de 19Q2 …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00009.pdf · gas pimponas, velhos de blusa e ciganas de avental, começaram todos a

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PERNAMBUCO_

Recife—Domingo, 4 2 de Janeiro de 19Q2 ANNO XXV N. 9A88_?_,N ATURA

CAPITALtres mezesSala mexes............ 1

A88IQNATURA

FORA DA CAPITAL

Seis mezes 145000Um anno 275000

PAGAMENTO ADIANTADO

... .............. BJ000 __H___r ^___________ B_____í ___________V ___________r ________¦ ^______k' ^___ _______ _________r ^__H ______¦ ^^ ________ ^_H _____ _^_n ____B___T ^___ ______2X000 _MBT Ia ___¦______¦_______________¦ __r ¦ __a^ ¦¦ ¦"•%• ' ¦¦ v__k. _^___F _____¦ ___¦ ^B ________ ____¦ _____¦ _¦_¦ __^__r ^___k.apaw" __^____i_^__r ^_H _________k _______F _____^___________________________________________________________^__________Z _________ _________v ^_______ ___________ __^_____________r ______________¦ ^________B ^_________________________k. _________________ ^______________H __________^_l __BH_______r ^_________________k__^___________v ^HH _______k _______^ _____^____. ^____________H _______________B ^__9 ________F ____________________ ______________¦ ^_______________________^. ^_____________H ¦__¦_________ __f9HL___________________________^_____I _______LPAGAMENTO __B____m______^_L ^^^^^^^ ^^^^^^^ «__L _^V>Í ^__k _^_F _¦ ^ ___¦ V____ mm _____ _¦ &- - __^_____l ________k ^____________H' ^_____l ^_H ______& ^___________________^. ____^________________r ^___________________L_^______________f ^___________B ^________H ^^_B ^^____l _____________*_. __^__^_____ü___f ^__________H __^_____I_______P^^^^^^^^^^^^^^^___B __^___k

Numero do dia 100 réis mm ^____> _H I ______ ^^^mmmmmr ^mm _¦ _¦ ^___i ^^_________^-a_â^ _____ ____r ^_fc

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(3)FOLHETIM

H.-G. WELLS

0 HOMEM INVISÍVELTRATDUCÇÁO D'A PROVÍNCIA

vil - •O EXTRANffEIRO DESMASCARADO

Fel-o com tanta violência que mistress Hal[dlou-se.

A sra. não comprehende,—disse elle,—•quem eu sou. nem o que seja. Vou mostrar-lh'o.Com a breca ! vou mostrar lh'o.

E levou immediatamente a mio aberta sobreo rosto, e, quando retirou-a, havia no meio dacara um buraco negro.

Tome lE, dando dois passos á frente, elle estendeu

a mistress Hall alguma cousa que esta, com os•olhos pasmos, presos aquella face transforma-<da, recebeu machinalmente. Vendo, porém, aque era, ella deu um grande grito, deixou ca-hir o objecto e recuou cambaleando. O nariz,—era o nariz rubicundo e luzidio do ex*rangei-ro,—rolou pelo assoalho com o som cavo depapelão oco.

0 extr.-angeiro tirou oa óculos, e cada qual natabernu ficou de bocca aberta. Tirou o chapéoe, corri um gesto violento, arrancou as suissasa as faixas. Um presentimento passou, comoum relâmpago, através da taberna.

Oh ! meu Deus ! gritaram.E toda a gente fugiu.Era mais terrível do que ae poderia imagi-

mar. Mistress Hall, horrorisada, deu um gemi-do e dirigiu-se para a porta da casa. Imagi-

mem 1Esperavam vêr cicatrizes, diaformidades,

horrores reaes,—nada ! As faixas e acabellei-ra atravessaram pelos ares o corredor e foramcahir aa taberna, onde as pessoas qua lá esta-vam deram saltos de. carpa para não serem at-tingidos, e todos despenharam-se pela escadaexterior em atropello. Com effeito, o homemque alli estava, berrando uma explicação in-coherente, era dos pis ao pescoço um rapagãosolido e cheio de gestos; mas. acima do pes-coco, uada 1... o vácuo ! nada ! nada !... nadaque se podesse vêr!

A gente, na aldeia, ouviu gritos, clamorea :olhando para a rua, viu a taberna vomitar foratoda a sua freguezia, e todo o seu pessoal. Vi-Tam mistress Hall cahir e Teddy Henfrey sal-tar para não dar uma cambalbeta por cimadelia. Ouviram os berros de medo de Miilie,que, sureindo subitamente da cosinha ao ou-vir o tumulto, tinha esbarrado no axtrangeirosem cabeça. TJm verdadeiro salve-se quem, po-der!

Immediatamente, cada qual, de uma pontaá outra da rua, o confeiteiro, o proprietário dósjogos é seu ajudante, o homem do b_lance_ro,a gente do tivoly e das cadeirinhas, os garô-tos e as garotas, marialvas da aldeia, rapari-gas pimponas, velhos de blusa e ciganas deavental, começaram todos a correr. Emquantoo demo esfrega um olho, uma multidão de qua-renta pessoas pouco mais ou menos estav_reunida, crescendo sempre de mais a mais. Eforam então idas e vindas, vaias, perguntas,exclamações, suppo_.iç_oes, a nio se acabarammais, diante do estabelecimento de mistressHall. Cada qual que parecesse mais apressadoque os outros em fritar ao mesmo tempo ; eiso resultado : a torre de B-bel ! um pequenogrupo sustentava'joistress Hall, a quem tinhamapanhado do ch?_.o, desmaiada. Era a discus-são a mais coníar.a, intercortada pelos depoi-mentos incrivej». de uma barulhenta testemu-nha ocular.

O mais em. -proporção.—Então, c, que foi que èlle fez ?

Fez alf^um mal á rapariga, hein ?Corre.u para ella com uma faca, suppo-

nho eu.N3o tem cabeça, digo-lhe eu. E nio é

modo fo fallar, não ; digo-o bem : um homemsem cabeça!Oh 1.. é uma feitiçaria ! uma questão dephys\ca...Atirou fora as suas faixas...

A tropellando-se para vel-o pela porta aber-ta, a multidão tomou a forma de uma cunhaeu ja ponta, composta dos curiosos mais affou-to s, estava perto da taberna.

Elle fez alto por um instante, ouvio gri-to da rapariga, depois fez meia volta.

Vi saias passarem rapidamente _. elle correuatraz. Isto não levou dez segundos... Eil-oque volta, com uma faca na mão e um pão...Põe.-se onde estava ainda ha pouco, como seobservasse...

D.ão ha um minuto, passou por esta porta...Afftrmo-lhe que elle absolutamente nio tem

enbeça... 0 sr. deixou de...Houve um movimento de recuo e o homem

<que fallava interrompeu-se para se pôr de lado•e deixar passar uma pequena procissão que sedirigia rer^iutamente para a casa.

Abrindo a marcha, mister Hall, muito ver-melko e muito decidido ; depois mister Bob-

Jby Jaffers, o agente de policia da- aldeia, em•seguida o prudente mister Wadggers. Vinham-agora munidos de um mandado de prisão.O povo continuava a trocar em altas vozes

informações contradictorias sobre os factosrecentes.

Tenha ou não tenha cabeça—disse Jaffers— devo prendei-o e hei de o prender !

Mistre Hall adiantou-se para a escada ex-terior, dirigiu-se direitinho para a porta dò aa-

Jião e achou-a escancarada.Agente 1 — ordenou elle — cumpra o seu

dever.Jaffers entrou, Hall atraz delle, Wadggers por

ultimo. Na meia escuridão, viram o corpo semcabeça voltado para o lado d'elles, com umacodea de pão em uma das mãos enluvadas, naoutra um pedaço de queijo.—,E' elle ! — disse Hall.

Pelo diabo 1 que diabo signi&ca isto ?Tal foi a pergunta irritada que se ouvio sa-

_hir de um pouco mais acima do pescoço da-quelle homem.

Palavra de honra que o senhor é um per-sonsgem bem exquisito ! — declarou Jaffers.

Mas, com cabeça ou sem cabeça, o meu man-dado diz (.prisão de corpo»... O serviço é oserviço e...

Não me toque ! — gritou o corpo dando_m salto para traz.

De súbito, atirou ao chão o pão e o queijo emister Hall não teve tempo senão para s« apo-derar da faca que estava .obre a mesa. Então,a mão esquerda do extrangeiro tirou a luva eatirou-a á cara de Jaffers. N'um instante, este,pondo em pratica a notificação de seu mandado,agarrou o punho sem mão, apertou a gargeotainvisível. Recebeu sobre o tibia uma pancadaterrível, e pôz-se a urrar, mas sem largar apresa. Hall fez escorregar sobre a mesa a facaaté junto de Wadggers que, por assim dizer,fazia o papel de representante da força publi-ca; depois deu alguns passos para a frente,no momento em que Jaffers e o extrangeiro,abraçando-se, apertando-se, esbordoando-semutuam* nte, luetavam juato d'elle.

Uma cadeira estava na sua passagem: foiderribada com estrondo e os dous cahiramjuntos.Agarrem-lhe os pés ! — gritou Jaffers porentre os dentes.

Mister Hall, que fazia esforços por obedecer,recebeu nas costellas um ponta-pé, que o im-mobilisou por um minuto. Mister Wadggersvio que o extrangeiro decapitado tinha, revol-vendo-se, trepado em cima de Jaffers. Bateuem retirada para a porta, sempre com a facana mão, e albarroou assim com mister Huxtere com o carroceiro de Sidderbridge, que cor-riam afim de prestar auxilio á lei e ã ordem.No mesmo instante cahiram de cima do alma-rio da roupa tres ou quatro garrafas, espalhan-do-se pelo quarto um cheiro picante e acre.

Rendo-me ! — gritou o extrangeiro, em-bora contivesse Jaffers por terra.

E desde logo se levantou, cada vez mais ex-quisito, sem cabeça e sem mãos, porque tinhatirado a luva da mão direita, depois da da es-querda.

Não vale a pena! — acerescentou elle,com uma voz abafada.

Era, com effeito, a cousa mais extraordina-ria do mundo ouvir esta falia que parecia sa-hir do vácuo ; mas os aldeãos de Sussex sãotalvez as pessoas mais positivas que existamsobre a terra. Jaffers ergueu-se por sua vez eexhibio um par de algemas. Mas arregalouimmensamente os olhos. -

Digam vocês então !— — exclamou elle,de?apontado subitamente pêlo absurdo de todaa scena.

Com todos os demônios!... pelo que vejonão posso servir-me d'ellas...

O extrangeiro fez correr a manga do paletotde alto a baixo do collete e, como por milagre,os botões, que esta manga apalpava, sahiamdas respectivas casas. Então elle apalpou aspernas e se abaixou ; qualquer outro parece-ria ter levado a mão aos sapatos, ás polainas.

Mas! — exclamou Huxter, emquanto elleestava assim abaixado — não é um homem !

São apenas roupas sem corpo! Olhem: pode-se ver pela gola o avesso do paletot. Eu pode-ria metter por alli o braço.

Estendeu a mão, mas afigurou-se-lhe encon-trar alguma cousa no ar e retirou-a aando umgrito estridulo.

Faça favor de tirar seus dedos de meusolhos ! — dizia a voz aérea n'um tom da sup-plica atroz.

A verdade é que eu estou aqui todo inteiro,cabeça, mãos, pernas e o resto ; mas aconteceque sou invisível. E' muito aborrecido, mas éexacto. Isto não é uma razão realmente paraque seja feito em postas por todos os imbecisàelfiingl

(Continuai.

CARTAS FLUMINENSES20 de dezembro de 1901.

Li ha uns quinze dias na Tribuna qneum dos m_is importantes clubs femini-nos dè Paiiz, em grande reanião paraum_. questão grave, resolvera afinal assentar no modo por que a malher deveria ser tratada pêlo homem.

Aos homens se trata geralmente e in-diferentemente pelo titulo de Mr., sejamelles casados, solteiros e viúvos, tenhamsetenta annos, vinte on dous mezes, aopasso que para as mnlheres ha nma differenciação que as põem n'um plano in-ferior e ora as tratam de Madame ora deMademoiselle.

Assina cortariam as difficaldades poruma resolução geral.

Leio no ultimo numero do Petit Pa-risien o caso mais desenvolvido.

O caso não é novo, e já nos tempos doimpério uma escriptora protestava contra a differenca de tratamento, que aliásnão tem explicação histórica rasoavel.

Indistinctamente, Madames e mademoiselles eram ora solteiras, ora casadaa.

Apenas só ás religiosas foi, sem interrupção, dado o tratamento de madameque inda conservam.

Mas Mme. Bejart, a esposa de Molière,foi sempre, mesmo depois de casada,« mademoiselle Molière _.

Na cavallaria, uma mulher, mesmo danobreza, só tomava o tratamento de ma-dame quando o marido era sagrado « ca-valleiro »; de outro modo era < mademoi-selle ».

Em compensação, todos os que conhecem esse período trágico da revoluçãofranceza, sabem que a Madame Rogaleera a fiíhinda, inda bebê, de Luiz XVI.

Ha cinco annos Pariz acclamava nassuas ru-~s engalanadas a «madame, Ia

grande duchesse Olga _.Sabem qnem era ?Era a filhinka do czar da Rússia.O tratamento de «madame e demoisel

le» não tem, pois, filiação histórica.Para mim, porém, ha uma outra razão

mais poderosa para que ias mulheresmesmas uniformisem isso.

Em duas viagens suecessivas, a bordodos transatlânticos, eu fui victima deum medonho desastre.

Da primeira vez era uma senhora deseus trinta annos, feições severas, sym-pathica, typo de professora de collegio,conversando com todos a sobre tudo.

Em um encontro da conversação, nãosei a qne propósito, trato-a de «madame».

t- Mademoiselle, diz-me ella com osemblante fechado.

De outra era uma mocinha de 18 an-nos, acompanhada sempre de uma se-nhora idosa que podia ser mãe, tia, avó,professora, madrasta ou governante.

Estávamos na mesma mesa.E quando ao cfferecer-lhe, não sei o

que, lhe dúse cheio de delicadezas navoz:

— Voulez-vous, modemoiselle ?—Madame, s'i"Z doqs plail, responde-me

ella.Era casada. Soube depois. Vinha jua-

tamante encontrar-sa com o marido,no qual vivia a fallar e que não lhe aa-hia das saudades.

E' ama reforma, pois, a fazer.A nós homens chamam sr., quer se

tenha sessenta annos quer se tenha quin-ze dias.

Gonça__vx8 Maia.__—-_-=____> 0 _» » fc ¦¦

Aos nossos assignantes em atrazopedimos que mandem saldar suascontas.

Aquelles que deixarem de fazel-oaté o dia 31 de janeiro nos obriga-rão a lhes suspender a remessa d'A.PROVÍNCIA.

As assignaturas de um anno pa-gas ADIANTADAMENTE EM NOSSO ES-CRIPTORIO ATÉ 15 DE JANEIRO gOSa-rão do abatimento de 1§000, eus-tando assim:

Para a capital—23^000.Para fora da capital—26^000.

CARTA DE LISBOAAos 29 de dezembro de 1901.

Suave Milagre.—Rainha Maria Pia.A questão do Cabido.—Abertura dascortes : os decretos dictatortaes.—Ban-cos de Pernambuco e Portugal.—Con-gresso republicano.—Relações commer-ciaes.—modus vivbndi.—2.° prêmio.—Avenida.—Bibliographia—Theatros.—Commercio e finanças.

Entre Euganim e Cesarêa, n'um casebre des-garrado, sumido na prega d'um cerro, vivia aesse tempo uma viuva, mais desgraçada mu-lher que todas as mulheres de Israel. O seufilhinho único, todo aleijado, passara do ma-gro peito, a que ella o creara, para os farraposda enxerga apodrecida, onde jazera, sete an-nos passados, mirrando e gemendo. Tambéma ella a doença a engelhára, dentro dos traposnunca mudados, mais escura e torcida queuma cepa arrancada.

E sobre ambos.espessamentea miséria crês-ceu, como o bolor sobre cacos perdidos numermo. Até na lâmpada de barro vermelho se*cara ha muito o azeite. Dentro da arca pintadanão restava grão de côdea. No estio sem pas-to, a cabra morrera. Depois, no «uinteiro sec-cá' a a figueira. Tão longe do povoado, nuncaesmola de pão ou mel entrava o portal. E aóherva8 apanhadas nas fendas das rochas, co-sidas sem sal, nutriam aquellas creaturas deDeus na Terra Escolhida, onde até ás aves ma-leftcas sobrava o sustento !

Um dia, um mendigo entrou no casebre, re-partiu do seu farael com a mãe amargurada,e um momento sentado na pedra da lareira,cocando as feridas das pernas, contou dessagrande esperança dos tristes, esse Rabbi, queapparecera na Galiléa, e d'um pão no mesmocesto fazia sete, e amava todas as creancinhas,e enxugava todos es prantos, e promettia aospobres um grande e luminoso reiao, de abun-dancia maior que a corte de Salomão, A mu-lher escutava com olhos famintos. E esse do-ce R»bbi, esperança dos tristes, onde se en-contrava-

O mendigo suspirou. Ah . esse doce Rabbi,quantos o desejavam, que se desesperança-vam. A sua fama andava por sobre toda a Ju-déa como o sol, que até por qualquer velhomuro se estende e se gosa ; mas, para enxer-gar a claridade do seu rosto, só aquelles üi-tosos «.ue o seu desejo.escolhia. Obed, tão ii-co mandara os seus servos por toda a Galiléa,para que procurassem Jesus, o chamassemcom promessas a Enganim; Septimo, tão sobe-rano, destacara os seus soldados até acosta domar, pata que buscassem Jesus, o conduais-sem' por seu mando, a Cesarêa. Errando, es-molàndo por tantas estradas, elle topara osservos de Obed, depois os legionarios de Sep-timo. Ü t°dos ?olt*vam» como derrotados,com as sandálias rotas, sem ter descobertoem que matta ou cidade, em que loca ou pala-cio, se escondia Jesus.

A tarde cabia. O mendigo apanhou o seubordão, desceu pelo duro trilho, entre a urzee a rocha. A mãe retomou o seu canto, a mãe

sealém

mais vergada, mais abandonada, £ então o fi-IA tempestade, de ba muito que

lhinho, num murmúrio mais débil que o ro-çar d'uma aza. pediu á mãe que lhe trou-xesse esse Rabbi, que amava as criBnci-nhas ainda as mais pobres, sarava os malesainda os mais antigos. A mãe apertou a cabe-ça esguedalhada :

— Oh ! filho! e como queres que te deix_, eme metta aos caminhos, á procura do Rabbida Galiléa ? Obed é rico e tem servos, e debal-de buscaram Jesus, por areaes e collinas, des-de Chorarin até aó paiz de Moab. Septimo 6forte e tem soldados, é debalde correram porJesus, desde o Hebron até ao mar !

Como queres que te deixe 1 Jesus anda pormuito longe, e a nossa dôr mora comnosco,dentro destas paredes, e dentro dellas nosprende. E mesmo que o encontrasse, cemoconvenceria eu o Rabbi tSo desejado, porquem ricos e fortes suspiram, a que descesseatravéz das cidades até este ermo, para sararum entrevadinho, tão pobre, sobre enxergatão rota !

A criança, oom duaa longas lagrimas na fa-ce magrinba, murmurou :

Oh ! Mãe ! Jesus ama todos os pequeni-nos.

E eu ainda tão pequaao, com um mal tiopesado, que tanto queria sarar !

Oh ! meu filho, como te poseo deixar ?Longas são as esttadas 4a Galiléa, e curta apiedade dos homens. Tão rota, tão trôpega,tão triste, até os cães ma ladrariam da portades casaes. Ninguém attenderia o meu reca-dó, e me apontaria a morada do ioce Rabbi.Oh ! filho, talves Jesus moriesse... Nem mes-mo os ricos e os fortes o encontram. O ceu otrouxe, o ceu o levou. E com elle, para iam-pre, morreu a esperança dos tristes.

D'entre os negros trapos, erguendo as suaspobres mâósinhas qua tremiam, a criançamurmurou: a

Mãe eu queria ver Jesus...E logo, abrindo de vagar a porta e sorrindo,

Jesus disse á criança :Aqui estou.

Tal a narrativa singella,' infantil a consola-dora, onde o illustre conde de Arrioso, um dil-lelanh nas Tenras, e o poeta Alberto d'01iveiraforam buscar o toque de acção desdobradaatravéz os seis qsadros do mysterio «Suavemilagre» que hontem se representou pela pri-meira vez no theatro normal.

Pôde esta passagem tão simples da obra deJesus, ou por outra, esta synthese da enterne-cedora phüosophia do christianismo, consti-tuir matéria suffieiente para a efabulação edesenvolvimento de uma peça theatral ?

Difficilmente. Mas se dissermos que o fundoem que decorrem e se animam os seis quadrosdesse auto bíblico, cheio da ingenuidade queé própria de tal gênero litterario e da inexpe-riencia theatral dos seus autores, se dissermosque esse fundo foi trabalhado pelo maravilho-so pincel de Luigi Manin, sem contestação un.dos melhores scenographos do mundo "acerescentarmos que as figuras, paradas quaes se desenrola o deslumbrante pano-rama, parecem ter sido arrancadas aa livro il-luminado de Trisot, em cujas gravuras foramescru pulosamente debuchada6 as lindas roupasque en vergam ; se evocarmos a toada plangen-te e mysteriosa dos trechos compostos pelobrilhante maestro Oscar da Silva e que dequando em quando, acompanham num mur-murio de regato, os versos cadenciados deAlberto d'01iveira ; se esclarecermos, emfim,que á montagem e enscenação do «.Suave Mi-lagre», assistiu, por detraz da cortina, o cofrerecheiado de certo personagem d'alta enverga-dura social, e presidiu sempre o bom gostod'alguns dos nossos melhores artistas, empe-nhadoa* em não esquecer o mais leve detalheporque podesse fallir o conjuneto da mise-en-scéne, ter-se-á a chave da impressão, maisplástica do que intellectual e litteraria, masem todo o caso deslumbrante, que produziu noespirito dos espectadores a exhibição d'élite,perfeitamente excepcional, que.o nosso pri-meiro theatro acaba de lhes offerecer.

A impressão dó que seria e fòi esse bello**-'pectaculo, já a reclame a tinha espalhado pe-los jornaes e centros artísticos, estabelecendono publico uma tãe suggestiva corrente de at-tracção, que desde muitos dias não se fallavanoutra cousa.

D'ahi caberem ao tSuave milagrev, foros deacontecimento—em chefe da semana, motivopor que o tomamos para. abertura de nossachronica de hoje.

Políticos, litteratos. gommeux, em summa,todo o mundo intellçctual e que» s'amuse naformosa rainha do Tejo, correu com alvoroço ábilheteiria do D. Maria, pedindo, solicitando,supphcando quasi, uma cadeira para a estréada fallada oratória.

A enchente foi completa e ob bilhetes attingi-ram uma cotação escandalosa.

E depois, como se dissera—recurso talvez daprópria sociedade artística—que a peça foraescripta por el-rei, boato absolutamente desti-tuido de fundamento ; como se sabia, em todoo caso, que um dos. seus autores era o secreta-rio particular de sua magestade, a corte aeu-diu também a tomar logares, suecedendo ve-rem-se nas torrinhas a na geral algumas dasprimeiras famílias de Lisboa. A sala apresen-Uva, portanto, um aspecto chie, respirando-seuma atmosphera desusada n'aquelle theatro,de ordimario pouco freqüentado pela aristocra-cia que prefere a Opera ou o Colyseu, deixan-do os outros theatros á burguezia e ao povo.-Emfim, a representação do «Suave Milsgre»

foi uno caso de sensação e, como tal, aqui o re-gistramos.

Fialho d'Almeida, o luminoso humorista, queassistia também ao espectaculo, oecupando ofauteuil cerra-filà {do nosso, e que durante oespectaculo nos diverliu quasi tanto como ofamigerado milagre, quando o panno fechavasobre o ultimo quadro, murmurou-nos ironi-camente ao ouvido :

Oh ! fllh-, mas isto no fim de contas, éuma peça do Manini com tarjetas do Arnoso.

Era o justo commentario do contraste fri-sante entre a riqueza dos scenarios e a relati-va pobreza da parte intellectual e litteraria daobra.*|uer isto dizer que a peça é absolutamentedestituída de mérito ? Não. Significa apenas,como atraz explicamos, que o assumpto erarestricto para a alimentar, e que só ratos te-riam o poder de lhe esticar convenientementeas orelhas. Isso em nada amesquinha, de res-to, o talento do conde de Arnoso nem o do seucollaborador o illustre poeta Alberto d'01iveira.

5gDe regresso da sua longa viagem pelo ex-trangeiro, chegou hontem finalmente a Lisboasua magestade a rainha d. Maria Pia, acompa-nhada pelo sr. infante d. AffoViso.

Na gare do Rocio, além das restantes pes-soas reaes, aguardavam os nobres viajantes asprimeiras auloridades civis e militares do rei-no, a fina flor da nossa aristocracia e grandenumero de populares. Fazia a guarda d'honraum dos regimentos da guarnicão.

Na sua passagem por Madrid, a rainha mãe• seu augusto filho foram muito obsequiadospela familia real hespanhola.

Continua de pé a questão com o cabido deLamego, de que demos larga noticia. Os tu-multuosos prelados d'aquella Sé pretendemagoia fazer desviar a pendência do seu pontoinicial e primário, o desprezo pelo direito deinsinuação, fazendo cavallo de batalha das di-vergencias entre o deão e o chantre do mesmocabido. Apenas se esquecem de que chamar asattenções dos poderes públicos, para esse ladoda vergonhosa chicana, é atçgraval-a aindamais, porquanto vêem acerescentar a um actode manifesta rebeldia para com os direitos dacoria. uma prova do estado anarebico em quese encontra a decantada igrejinha, a uma ma-nifestação clara e ostensiva do maia decididoreaccionarismo. Outra cousa não é a investidu-ra dochantrenasprerogativaaaquesó tinha juso deãe, unicamente pelo facto de este ser umpadre liberal, como fora o honrado bispo da-quella diocese, cuja morte noticiámos emtempo.

O govermo, que até aqui soube tomar ener-gicas providencias contra tal estado de cousas,andará melhor avisado se persistir nem atti-tude. E' preciso dar uma licção a esses falsosministros da igreja que, falseanao a sua altamissão, constantemente buscam pretextospara affligir e agitar um paiz, sobre o qual jápesam tantas e tão graves responsabilidades.

Annuncia-se para o dia 2, como de costume,a abertura das cortes. Depois da sessão inau-gural, cujo socego é garantido pelas tradi-yões do constitucionalismo, diz-se que haverámosquitos por cordas na casa do parlamento.- * — a vem an-

nunciando o baromértro dictatorial. Ultimamente, como para aproveitar os derradeiros haua-tos do absolutismo, areado pela dissolução dascâmaras transadas, são decretos sobre decre-tos, mudando, alterando, reformando, todosos ramos da administração publica. A despei-to, porém, dos brados e invectivas da opposi-ção, a verdade é que alguma cousa se aprovei-tou d'esse delírio transformista : a nuva orga-nisação dos serviços de saúde, com o qualmuito teem a lucrar os passageiros que transi-tam por Portugal, e 6a nossos portos, até aquiprogressivamente abandonados; útil e vanta-josa também, segundo as opiniões mais auto-risadas, a reforma que modifica o exercito dametrópole e do ultramar.

E' aqui muito discutido o desastre dos ban -cos de Pernambuco.

A questão do Ranço de Portugal está resol-vida em favor do governo. A imprensa adver-sa á política actual reclama a intervenção doparlamento no contracto, observando que elle,posto fosse resolvido em dictadura, apenasserá assignado depois da abertura das cortes.

Nos dias 5 e 0 do próximo mez de janeirorealisa-se em Coim.-ra o grande congresso dopartido republicano portuguez, ao qual assisti-rão os delegados das commissões municipaes,os representantes da imprensa partidária, osmembros dos directorios transados e os ex-candidatos a deputados do partido republi-cano.

A propósito das nossas relações commer-ciaes com essa importante republica, dizemalguns jornaes que a vinda do sr. conselheiroCamello Lampreia, nosso ministro abi a Lis-bôa, tem por fim informar o governo portuguez da situação do nosso commercio noBrazil e do resultado das conferências queteve na Capital Federal, com os ministros dasrelações exteriores e rda fazeDda, sobre a ne-cessidade de se assentarem as bases para umtratado de commercio. Por elle tendem a des-envolver-se as relações de interesse entre osdois paizes, principalmente para o effeito dealargar o consumo dos gêneros brasileiros emPortugal, como compensação á grande impor-tação dos nossos productos no Brasil.

Asseveram mais que o governo brasileiro, ncpropósito, aliás muito justo, de estimular oconsumo do café em Portugal, está resolvidoa elevar as tarifas alfandegárias para algunsgêneros de producção portugueza, a exemplodo que praticou já, no anno passado, com aFrança e com a Itália. Isto contraria absoluta-mente o que dissemos na nessa ultima carta.

Seja como fôr, porém, o facto é que, mesmofavorecendo-se ainda mais do que se favorece,entre nós, a importação brasileira, Portugaldifficilmente poderá offerecer a essa republicaas devidas compensações, por isso que os ge-neros em que mai_ poderia interessal-a, comosejam o café, o assucar e a borracha, são jus-tamente aquelles em qua consiste a melhorproducção das nossas colônias, condemnadasá ruina fatal, desde que lhe supprimamas van-tagens pautaes que lhe concede a importaçãoda metrópole.

De resto, o vinho, que é o gênero mais ex-portado por nós, destins-se quasi exclusiva-mente ao consumo dos portuguezes abi resi-dentes, notando-se que o Brasil não o produz,como nós produzimos o café, e na quantidadesuffieiente para as exigências do paiz. Por-tanto, qualquer aggravamento aduaneiro querecaia sobre nós, segundo os mesmos jornaes,irá reproduzir-se na economia brasileira, cau-sando immediatamente uma diminuição con-sideravel nos réditos do estado, como conse-quencia da diminuição da importação.

Nóa Boflremos com isso sensivelmente, nioha duvida maa como C-Brasil nenhum pro-veito pôde tirar dessfè.soffrimento, é naturalque tudo se resolva a Tsontento das duas par-tes, tão intimamente^ligedas pelos laços dosangue, pelas, tradiçõe;-1.; pelo idioma, pelas"crenças

religiosas', pelos- Costumes e pelas vi-brações de sympathia em todos os lances dr.sua vida política, a ponto de se confundiremnos sentimentos de amor pátrio e nas aspirt.-ções pela prosperidade commum.

j*Em conseqüência da-assignatura do modusvivendi com a Inglaterra a respeito da Áfricado Sul, melhorou sensivelmente o ágio do ouroem Lourenço Marques.

A chuva tem continuado a cahir incessanteem Lisboa. O dia de Natal, tão querido dopovo portuguez, quasi não foi festejado, de talsombra se apresentou. Ha muitos annos quenão tínhamos um inverno assim, rigoroso, frioe triste.

O segundo prêmio da grande loteria hespa-nbola sahio a um portuguez cujo nome igno-ramos. O felizardo, de passagem por Sala-masca, teve de repente a feliz idéa de adqui-rir o bilhete premiado.

Os nossos visinhos é que não gostaram dafesta.

Está publicado o decreto mandando construiras obras da Avenida de Lisboa, um dos pas-seios públicos mais lindos e mais vastos daEuropa.

A importante casa editora Tavares k Cardo-so prepara um verdadeiro acontecimento litte-rario ; nada mais nada menos do que a reedi-ção da nCaveira da Afor.j/r». notabilissimo ro-mance de Camillo Castello Branco, que desap-parecera completamente da circulação.

A primeira edição fora toda comprada aoeditor, antigo proprietário da mesma casa,para ser queimada com consentimento do au-tor, por um delegado do fallecido rei d. Fer-nando. Tal expediente, motivara-o a existen-cia no romance de certo personagem copiadodo natural.

A edição d'agora apresenta ainda uma novi-dade importante. E' um estudo critico de Fia-lho d^Almeida em que se aprecia a obra donosso maior romancista de costumes, no se-culo XIX.

Marcellino de Mesquita e Gualdino Gomespreparam também o renascimento da uRevistaPortugueza*.

Ao mesmo tempo deverá sahir a nova publicação mensal, iCousas Nossas» dirigida pi-rFialho d'Almeida e collaborada pelos primei-ros escriptores portuguezes.

tArte Nova* é o titulo da revista que hon-tem subio á scena no Trindade. Dizem-nosque está luxuosamente posta em scena e queAccacio de Paiva, o seu autor, a recheiou deditos e situações d'uma critica fácil e graciosaaos acontecimentos principaes do anno.

O d. Amélia dá amanhã, em primeira mão,a peça de Prevost Demi-Viòrge».

Finanças & CommercioEm additamento ao que atraz escrevemos

sobre esta secção, damos em seguida a notados câmbios á data d'esta carta, e a revista dosmercados :

CÂMBIOSTaxas de abertura e fecho da semana:

azeite — caixa combijou — caixa com

Abertura Fecho

Compra Venda Compra Venda

Londres..! 39 3/4 39.?/3 3? «/, 39 »/*Paris.. .. 719 722 72o 729Hamburgo 295 Vs 296 V- 297 299Madrid...) 880 890

885 895

MERCADO»Gêneroscoloniaes.—Cacau, fino, 4g800; paiol,

6£450 ; escolha, 3£200/3$3_0 ; Cera, 360 : Bor-racha, 15300,15200, 820; Ca/e.lBenguella, e S.Thomé, 3£800/_#500 ; Cabo Verde, 3£S0O.

Exportaçio c re-exportação :Segundo nota expressa para a oorrespon-

dencia d_t Província, fornecida pela casa Sal-danha Jk Costa — Lisboa — Rua Augusta, 100 :

Avellãs — kilo 260. Alfazema em flor — nova,15 kilos 900. Alpiste — saecos de 10 kilos 560.Alhos — canastra de lOO/na. 23400. Amêndoa—nova, 15 kilos 35800. Banha de porco —15 ki-los 45400. Batata —caixa de 30 kilos 15100.Cal — barris de 50 kilos 940. Cebolas — caixacom 8 molhos (52 kilos liquidi.) 25100. Canella— 390/410. Carvão animal — kilo 40/45. Comi-Dhos — 14 kilos 35100. Cogn_c de vinho, Ma-citira — 12 garrafas de litro 456OO. Cravo daíndia — kilo 3.0. Herv_-doce — 15 kilos35IOO/352OO. Farellos — kilo 30. Feijão — sac-

| co, 60 kilos : frade, 34700; vermelho, 5 600 ;branco, 55700; preto, 4|600; mulatinho, 45700;

I manteiga, 55600 ; rajado, 45100. Grão de bicosacco, 50 kilos 5g400. Mercúrio doce—Bran-

co 1.» —kilo, 15400 ; 2.», Ií200; amarello,!.»I53OO. Manteiga — kilo 600/15200. Nozes —

15 kilos I595O. Passas—I66OO/35ÕOO. Sald'Avei-ro — sacco, 80 litros, posto a bordo. 500. Tou-cinho — barril de 15 a 30 kilos. 4|600 por 15kilos. Vinagre — branco, 658OO/75OOO ; tinto659OO/752OO. Sardinha em100/4 de 18 m/m 35400;chave 100/4 - 458OÜ/85OOO.

VINHOSTinto T — pipa — 5/5 335000 —10/10 3fs#X_).Pasto — pipa — 5/5 48-5000 —10/10 505000.Collares — pipa — 5/5 525000 —10/10 565000.Collares — caixa com 12 garrafas — 25OOO.Porto caixa com 12 garrafas A 25^00.

> d » » » AA 35OOO.» « » AAA 35500.» _> » brinde, 956OO.

t> n » Excelsior, 5|000.Moscatel de Setúbal com 12 garrafas —55000.Bucellas—Vermouth com 12 garrafas—35800.

NAVIOS A SAHIR *

Para Pernambuco :6 de janeiro de 1902 — Magdalena.10 de » » » —Eosario.15 de » » » — Oravia.

Luiz Galhardo.¦_-_______fr-__»-^--a-——

Mokins largos, peças de 24 metros a105, tem para liquidar o armazem daCruz Vermelha á rua Nova n. 48.

Em sessão de assembléa geral reúne aaamanhã ás 7 horas da noite em sna sedeá rna Barão da Victoria, a sociedade Re-generadora dos Artistas.*

Distribuiu-se hontem o n. 2, anno II,do popular semanário A Pimenta.

A começar d'amanhã os bonds da liahacircular e de correspondência com ostrens de Olinda voltarão todos pela pon-te Santa Isabel.

________.*-_-__O clnb carnavalesco mixto Vasculha-

dores renne-se hoje, ás 10 hora. do dia,em sua sede provisória, afim de escolhero vestuário cora qne ha de exibir-se nopróximo carnaval.

¦1,1 i.i 11_

Aos noivos !—Cortinados de crochetlargos e grandes, duas pernas a 126000;colchas de seda, todas as cores a 145 c150, resolveu liquidar a Cruz Vermelha,rua Nova n. 48.

GUARDA NACIONALRemt-ttidas ao exmo. sr. coronel barão

de Casa Forte acham-se no commandosuperior da guarda nacional a patenteapostillada do sr. major Pelagio Lopesde Siqueira e as patentes de tenente-co-ronel do sr. Alfredo M galhães da SilvaPorto, de capitão do sr. Waltrido Carae.ro da Cunha Miranda e de tenente dosr. Manoel Antonio Franca.

Está em distribuição o n. 11—12 da Re-vista Industrial e Mercantil, publicadaoeste estado.

Traz o seguinte summario :I—Orçamento de Sergipe em 1902.II—Regulamento da Junta Commercial

do Amazonas.III—Orçamento da Parahyba em 1902.IV—A industria assucareira no Recife.V—Prêmios do assucar, seus flns e me-

chanismo (Dr. A. Ramos).VI—Regulamento da Junta Commercial

do Paraná.VII—Mensagem do dr. Antonio Augus-

to Borges de Medeiros, governador doRio Grande do Sul em 1901.

VIII— Introducção do ultimo relatóriodo ministro da fazenda (continuação).

IXr-JBoaa- feaias. ., —-...--X—Decisão sobre divergência de peso.XI—Decisões sobre sello naa requisi-

ções de transporte.XII—Boletim da alfândega do Rio de

Janeiro. . _XIII—Mappa das notas era substituição.Sidas e gazes, todas as cores, chega

daa ha poucos dias a 10 e 10500, liquidará de amanhã por diante na rna Novan. 48 o armazem da Crnz Vermelha.

___>_¦"¦___¦-

O Club Cara-Dura reune-se hoje, aomeio dia, na rua do Apollo n. 22, 'A.» andar, para tratar de assumptos concer-nentes ao sen apparecimento no cama-Tal.

Esse sympathico club, que tanto agra-dou o anno passado, consta-nos exbi-bir-se-á com a mesma galhardia e o mes-mo brilhantismo nas próximas festascarnavalescas.

Fomos hontem preses teados com umfrasco da tinta Americana azul-negro, da_brica Lopes __Faral, do Rio Grande do

Sul.£' raalmante magnífica e nós aconse-

lhamos o sen uso para esc; iptorios.Os droguistas Lope-*. & F-ral são tam-

bem fabricantes de preparado Anti-echi-mosea Faral.que segundo está annuncia-do, faz desapparecer com a sua applicação sardas, pannos, manchas, espinhase cravos.

—_-l___—

Faz hoje ás 7 horas da noite aeu quintoensaio de canto, no prédio n. 12 N, á ruada Detenção, o club carnavalesco mixtoAbanadores.

Bramantes de linho e algodão, lisos etrançados, _ 10, 10500, 2.- e 30. Liquida-rá por metade de seus vslores o arma-zem da Cruz Vermelha á rua Nova n. 48.

No Hospital Portuguez está de semanaaté 11 do corra ta o mordomo sr. ManoelAntonio Esteves.

A Companhia Typographica do Brazil,antiga e prospera empreza com sede aaCapital Federal, rua dos InAulidos n. 93.e filiaes em S. Paulo e nesta cidade, re-metteu nos pelo correio uma elegante folh»nha blnck, p»ra o anno corrente eprópria de escriptorio.

Agradeçamos o delicado convite, queveio acompanhado de votos de boas fe_taa e bom anno, fineza que retribuímos.

Remetteram-nos hontem do Cabo :« As novenas de S Sebas ião, nesta

pittoresca cidade, estão sendo realisadascom muita animação, havendo todas »snoites grandes kermesses e salientan-do-se a banda musical da sociedade Phi-larmonica e Litteraria Csbense, qua setem exhibido satisfactoriamente.

Está dirigindo a orchestra o professorManoel Américo e os versos são canta-dos pelo sr. Arthur, fazendo os acompa-nhamentaa, á seraphina, aquelle profia-sional.

O hast. amanto da bandeira, que tevelogar no dia 9, foi imponente; • prestitopercorreu toda a cidade, conduzindo opavilhão qnatro senhoritas, acompanha-das de outras muitas ; era grande oacompanhamento de populares.

Em seguida houve nm bazar qua termineu depois de meia noite, tocando noaintervallos a referida philarmonica.

O templo, com elegante decoração,está sendo illuminado a gazolina.

A commissão, que sa compõe dos srs.Ângelo Bazilio, Florentino Cavale -nU eo zeloso vigário João Baptista, trabalhacom affinco para que a reaepção do exm.bispo d. Luiz, no dia 17, e a festa, no dia19, tenham grande realce. »

¦ _-_-__^*--_-__----_a--*--***—-

Cretones claros e escuros, francezese americanos, cores firmes e muito lar-gos a 400 e 500 rs.; na Cruz Vermelha árua Nova n. 48.

Caixa Econômica52.17_#QU011.741*0U_

Movimento de honterr* ;Entradas de deposito.:Sabidas de depósitosSaldo para a delesracie 10._35-O_0

— E' director de semana o pli..rm_ceuticoFrancisco Dias da Costa.

Escrevem-nos de Gravata :« Srs. redactores.—Com as justas recla-

mações insertas em vossa folha tem de

| certo modo melhorado a situação dos ha-bitantes desta cidade, onde o grupo quea governa, fazia cousas do arco da velha.

Felizmente, porém, o escândalo vai di-minnindo, e a população vive um pou-qninho mais satisfeita.

A prefeitura já manda varrer as prin-cipaes ruas, exceptuando, porém, as fren-tes das casas onde moram os desaffectos;isto, se bem que censurável, tem suagraça...

Espera-se que brevemente será con-certado o edifício da intendencia, que,segundo já disse uma vez, é todo esbu-racado.

O que não posso deixar de mencionar,srs. redactores, é o nltimo orçamentomunicipal, em que foram augmentadosdiversos impostos.

Houve propósito de proteger se escan-dalosamante a um negociante, sendo qua-si duplicados os tributos sobre cereaes ealgodão; peço-vos que chameis sobrei _to as attenções do sr. dr. governador doestado, para qne s. exc. compare o orça-mento deste com o de ontros municípiose veja.

O cemitério continua em estado de nãosatisfazer ao fim para que se destina eas suas condições são anti-bygienicas,até.»

Mosquiteiros americanos, brancos ede côrea a 100 e 120, grande quantidaderecebeu a Cruz Vermelha, rua Nova n.48.

No dia 12 de dezembro ultimo, perantea commissão examinadora composta dodr. Amaro Militino de Barros Correia, daprofessora da cadeira d. Antonia RibeiroCampos e do examinador Antonio Vai-passos, tiveram logar os exames da esco-Ia publica de Angelim do município deGaranhuns.

O resultado foi o seguinte :Primeiro gráo—Antonio Braga Filho,

apnrovsdo com distineção.Terceiro gráo—Amaro Gonçalves Fer

nandes, Aurélio Gonçalves Fernandes eMarcellina Angélica de Carvalho, approvados com distineção.

Denois do acto as alumnas cantaram ohymno escolar.

A alumna Marcellina Angélica de Car-v_lho fez um discurso dedicado á profes-sora e o alumno Antônio Braga Filho re-citou uma linda poesia.

A professora felicitou sens discípulospelos brilhantes resultados obtidos e con-citou-os a que se dediquem com esforçoá nobilissima carreira das lettras.

Vestuários para creanças de todas asedades a 79, 80, 90 e 100, só no armazemda Cruz Vermelha á rua Nova n. 48.

Secretaria da justiça.—Despachos dosr. dr. governador do estado, do dia 10do corrente :

Padre Júlio Maria do Rego Barros, vi-gario de Itambé, e cemo tal admini-tra-dor do Hospital de Caridade, existentena freguezia, pedindo que se lhe mandeentrfgar a 2 » parte, correspondente aosmezes de outubro a dezembro próximofindo, da subvenção votada na lei do or-çamento em iavor do referida hospital.—Informe o sr. dr. director geral da se-cretaria da fazenda.

Henrique Ladisláu da Silva Araújo,solicitando o pngamento da quantia de740620, despendida com o fornecimentode luz e água feito ao destacamento doArrayal, no período de 17 de fevereiro a3 de novembro do anno próximo findo.—Informe o sr. dr. director geral da se-cretaria da fazenda.

João Pereira da Silva, conhecido porJoão Coxo, sentenciado, pedindo certi-dão.—Ao sr. dr. chefe de policia, paramandar entregar ao peticionario a cer-tidão inclusa.

Manoel de Hollanda Cavalcante, alfe-res do 3.° batalhão de infanteria da bri-gada policial, pedindo que se lha mandeabonar a ajuda de custo a qua tiver di-reito visto ter de destacar para o mani-cipio de Alagoa de Baixo.— Aotonso opagamento da quantia de 680332, em-qa.nto arbitro a ajuda de custo a quetem direito o peticionario.

fedro Affonso Ferreira, alferes do 2.»batalhão da brigada policial, requerendoa ajuda de casto a que tem direito porter de destacar para a Columna de Pes-queira.—Aulorise o psgameatoda quan-tia de 700998, emquanto arbitro a sjudade custo a que tem direito o peticiana-rio. .. .

João da Cunha Cavalcante, pedindoqne se lhe mande pagar a quantia de ...620400, despendida com o fornecimentode água e luz feito á cadeia e quartel dacidade de Itambé, no período de 1 de ia-neiro a 30 de abril do anno findo.—In-forme o sr. dr. director geral da secreta-ria da fazenda.

José Manoel dos Santos, vulgoPella-do, João Estevão de Sonza e Estevão An-tonio de Sonza, sentenciadoa, pedindoperdão do resto da pena.— Prejudicadoam vi-ta daa informações.

Amélia Maria da Conceição Ramos,professora publica ultimamente nomea-da para regera cadeira estadoal de ensi-no mixto no povoado Gamelleira(muni-cipio de Buiqae), pedindo prorogaçãopor 90 dias do pr_so que lhe foi marca-do, -fim de tomar posse da referida ca-deira.—Intorma o sr. dr inspector geralda instrucção publica.

José Pereira Lima, commerciante es-tabelecide» na cidade do Limoeiro, recor-rendo contra o orçamento municipal da

Suelle município, publicado no Diário

e Pernambuco de 31 de dezembro doanno findo.—Informe o sr prefeito domunicípio de Limoeiro.

Manoel Thomaz de Albuquerque Ma-ranhão, agricultor residente no eng»nhoItaborahg, do mnnicipio de Páo d'Alho.representando contra a disposição çon-tida no orçamento daquelle município,que creon o imposto de 40 léls por sscco de assucar.—Informe o sr. prefeitodo município de Páo d'Alho.

Em additamento aos despachos dodia 9:

Companhia de Beberibe, pedindo quesa lhe suande pagar as contas juntas ns>importância de 1340790 de fornecimentod'agna no tr-mestre de julho a setembrodo anno próximo findo, sendo do Gym-nasio Pernambucano 670400 e da EscolaNormal 670390.—Deferido.

A mesma, idem a conta junta na ira-portancia de 909CO de fornecimento d'agua no trimestre de julho a setembrodo anno findo á secretaria dos negóciosda justiça e i iterior.—Si n.

A mesma pedindo pagamento da contajunt», na importância de 100800, de for-necimento d'»gua no trimestre de julhoa setembro do anno passado, á üscolade Engenharia.— Deferido, cora officiodesta data á secretaria da fazenda.

A mesma, solicitando o pagamento dacontajunta, na importância de 1 §0800, defornecimento d'agua no trimestre dc ju-lho a setembro do anna findo, á Bibltotheca Publica.—Como requer.

A mesma, pedindo que se lha mandepsgar a conta junta, na importância de745540, de fornecimento d'*gua no tri-mestre de julho a setemb o do anno pro-ximo passado, ao theatro Santa Isabel.—Attendido com officio desta data á aecre-taria da fazenda.—O porteiro, C. Moraes.

Fazendas pretas em todos os tecidos,cachemiras pura lá a 15, Lv-00 e _?5;crepons lavrados a seda, alto relevo,doas larguras, a 25 e 30, vende a CruzVermelha â rua Nova n. 48.

Desde quinta-feira ultima «íesappare-ceu de casa do sr. Antônio Galdino daSilva, à rua do Rosário da Boa Vista n.32, o menor de 13 annor Antonio Galdi-no da Silva, st.brinh daquelle.

Em outro lugar desta folha vai omannuncio a respeito, para o qual o sr.Galdino pede aaltcnyão dos lcitoics.

Ficou transferidr? para rmanbã a sslii-da do vapor Beberibe, que _*e destina aosportos do norte até Camocim.

Numero atrazado 200 réis

O club carnavalesco Destroçadores d «Epocha faz hoje ensaio de manobras _s

4 horas da tarde, _ rua da Concórdia.v O presidente pede o comparecimentode todos os associados.

Das 7 ás 9 horas da noite, de hoje, asociedade Recreativa Juventude realisaum recreio

Capellas para noivas, de pellica oucera, de mimosos botões a 2$, 35, 55 e105 tsm cincoenta dúzia para liquidara Cruz Vermelhs, rna Nova n. 48.

Communicon-nos o illustre educadoracadêmico Adindo Alberto de Lima qne,afim de dar o maior desenvolvimento aoseu conceituado collegio, acaba de asso-ciar-se ao acadêmico Francisco Alexan-drino, cuja pratica e dedicação ao ma-gisterio é bastante reconhecida.

Chamando a attenção dos no_sos lei-tores para o annuncio doLyceu Pernam-bucano inserto em outra parte desta fo-lha, annnncio qne se refere ás aulas no-cturnas qne vão ser alli installadas paraos moços empregados no commercio,agradecemos a gentil, za da communica-çao e desejamos aos iliustres educadoresas venturas e prosperidades de que são,realmente, merecedores.

Não deixem de ler o annnncio do Ar-mazem do Leão e qne vae'em outra sec-ção desta folha—Rna Nova* 42.

A convite dos seus estimaveis proprie-tarios visitamos hontem a Mai_on Chie,importante estabelecimento de modas econfecções, á rua Barão da Victoria.

Acaba de ser alli insugurada nma bri-lhante exposição de fazendas finas e dephantasia, roupas brancas para homense senhoras, costumes para creanças euma extraordinária variedade de ontrosartigos que são vendidos com uma re-dneção de preços verdadeiramente admi-ravel.

Na secção competente publica aquellaconceituada casa nm annuncio, para oqual chamamos a attenção dos leitores.

METEOROLOGIABoletim da capitania do porto do Recife—Es-

tado do tempo de 10 :11 de janeiro ao meio4ís de Green .rich:

Estado do cèo—meio encoberto.Estado atmosphcrico—bom.Meteoros—nevoeiro.Vento—E S E regular.Estado do mar- chão.Estado almcspherico nas S- horas anterio-

es- incerto.Baptista Franco, e_oU_> =» do oTto.

Capitania de Atagoas—Estado do tetepo namesma data:

Estado do cão— limpo.Estado atmospherico- bom.Vento—E fraco.Estado do »ia<— chão.Estado atnwsphericc nas 5-5 ¦_•_¦.. antena-

res—bom.Sadock de Sá. capitão do porto.

O escrivão de casamentos, sr. Germano Mot-ta. que funeciona nos dístrictos do Recife, San-to Antonio, S. José e Afogados, affixou no res-pectito cartório, á rua do Imperador n. 50, osseguintes editaes de proclamas:

Segunda publicação— Francisco Dias de SaLeitão, solteiro, natural deste estado e d. Ma-ria Riu da Conceição, viuva, natural do RioGrande do Norte, residente na freguena deSanto Antonio. . .

Pi -inteira publicação—Antonio Teixeira deMagalhães, natural de Portugal e d. DoniliaPe-reira de Mello, natural deste . .mo. solteiros,residentes na freguezia de S. José.

0 que funeciona nas freguezias da Bôa-Vista,Graça, Poço e Várzea, affixou na repartição doregistro, á rua Quinze de Novembro n. o», 1."andar, editaes de proclamas dos seguintes con-trahentes: ., . _. .

Primeira publicação—Manoel José Tinoco deSouza e d. Áurea de Albuquerque Mello, sol-teiros, residentes na frepu-zia da Bôa-Viíta.

Aatonio Monteiro da Silra e d. Libania Manada Co5ta, solteiros, residentes na freguezia daVárzea. . „ .

Abdi-s Gutemberg Jupümano dos Heis ed. Adele Ribeiro Fonseca Braga, solteiros, re-sidentes na freguezia da Bôa-Vista.

Leiam o annuncio da grande liqnida-ção de fazendas no Armazem do Leão narua Nova, 42. Grandes abatimentos.

Movimento aos pr« _os, da Casa de De-tenção do Recife,em.10 de janeiro de 1902:Rxistiam • °**[Entraram •••••••••••••- •• _5ahiram.»............ •••••_•••••¦ *

Existem •••••A saber :

Sacionaes ....••«-.•••••••Mulheres _•;••••Extrangeiros

TotalArraçoados bonsArraçoados doentesArraçoado louco •••Alimentados . casti» própria...!..Gorreccionaes ..••.._•••>

618

5701830

618526

2414

63

618

24

TotalMOVIMB.-TO DA ENFERMARIA

Existem

Peqceno salão precisa de nm offi-ciai de barbeiro, rna das Trincheiras |n*1, junto a alfaiataria de Alfredo Motta.

NECRÓLOGIAForam sepultadas no cemitério publico de

Santo Amaro, no dia 9 de janeiro, as seguin-tes pessoas: ^. _ __ _¦

José .Valfrido do Kego Sim»es, Pernambu-co, 24 annos, solteiro. Poço.

Manoel Francisco de Lima, Pernambuco,52 annos, solteiro, S. José.

Bernardo José dos Santos, Pernambuco, ooannos, casado. Recife.

Isac, Pernambuco. 10 dias. Boa-\ is ta.Esther Gomes Mendes, Pernambuco, 7 dias,

Recife.Um feto. feminino, Graça.Car!_.a Maria da Concei«;ão, África,

nos, viuva, hospital Pedro II.João Vietor da Paixão, Pernambuco,

nos, solteiro, hospital Pedro II.José Cordeiro Accioly. Pernambuco,

nos, solteiro, hospital Pedro II.Antonia Joanna. África, 90 annos, solteira,

hospital Pedro II.Olvmpia Maria da Conceição, Pernambuco,

43 ann s, solteira, hospital Pedro II.Salvador João Alves dos Santos, Pernambu-

co, 32 annos, solteiro. S. José.José Ponce, Pernambuco. 25 annos. solteiro,Re-ife. .

79 an-

45 an-

32 an-

PUBLICAÇÕES SOLICITADASSem responsabilidads on solidariedade da

redaccão

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CUBSÕ PRIKáRIO Ü.Í0Rua do Coronel Suassuna

antga 'opsta n. 115Re- hre-sc as aulas deste curso no dia

13 do corrente sub a riirccC-O da príft.s-sem d Rufina Dca_círia de Souza; serviiáde base ao ensino o ulüiiso projjrjmir.aexpediJO pela inslrurção publica est-—doai.

Page 2: PERNAMBUCO Recife—Domingo, 4 2 de Janeiro de 19Q2 …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00009.pdf · gas pimponas, velhos de blusa e ciganas de avental, começaram todos a

2 A Provincia—Domingo 12 de Janeiro !sr 9

fflUü mm de sesmk mà ws'UNION

Mostraram ser a minha salvação

(Diário Popular S. Paulo)A exma. sra. d. Anna Constância Soa-

res é uma digna e respeitada dama quehabita na villa de Guarehy, comarca de

Tatuhv estado de S. Paulo, e tem tam-

bem residido em S. Roque e outros pon- j PARis, em prédio próprio, na Place Vendôme n. 9tos

Desfalque da Caixa EconômicaContest.çáo offerecida pelo dr. procu

rador da Republica aos embargos no se-questro dos bens do escriptnrario Cae-taao Coelho :

Em sentença d'este juizo, lançada nos¦-¦¦'•"'«. - -. . _. j .ono _.. »_v>_i_.íH <i *»m f i. ui acaie oca u e&te jui_u. i_u^_u_ nu;^Antorisada por Ordenança Real de 5 de outubro de 1828, estaD eleciaa em

^tQ_ ^ seqvuestro contra Joaquim Pe

Carteira da Companhia em 1901 : Frs. 84 milhões 885.663,00.Capitães garantidos: Frs. 18 bilhões 913 milhões.Receitas brutas em 1900: Frs. 20 milhões 911.077,00.Impostos pagos ao governo de França, de sellos e> proporcionaes sobre a

quantia acima: foi 1 milhão 888.373,81 e pagos de 18o0 a 1900: Frs. 39 mi-

lhões 311.174,09. a _ ¦ _ . „ .- _„_ - ......•;i^— Sinistros pagos pela Companhia desde a sua fundação : Duzentos e qua- queo mesmo responsava para com a fa-renta e seis milhões de francos, dos quaes em 1900 pagou frs. 9 milhões 0/4.-05, -o zenda se acha alcançado, muito embora

Conselho de administração e directoriá _\ ^g5_S5^SSSÍ3a£SStMM. *P*« I caso em que podem ser seqüestrados os

C. MALLET {&), de Ia Maison Mallet frè-jA. FAURE, ancien directeur de 1'ünion-1 heas dos responsáveis para com a fazenres, banquiers, président honcraire de IaCompagnie des Chemins de fer de Paris a, ...» - . „.„ v r honLyon rt á Ia Méditerranéè, Président de Ia EU6. GUÉT,'de Ia Maison Guet& C, ban-Banque ottomane, Président.

A. VERNES (#), de Ia Maison Vermes et C,banquiers, régent de Ia Banque de France,administrateur du Çhemin de fer du Nord.VlCE-PRÉSIDENT.

S. DERVXL.I-E' (0- .£), ancien présidant duTribunal de Commerce de Ia Seme, adminis-trateur du Ia Compagnie des Chemins defer de Paris à Lyon et á là Méditerranéè,Censeur de Ia Banque dà France, directeurgeneral adjoint de I'Exploitation (section

ançais) à d'Êxposition universelle de 1900.B °n GERISE (#), ancien inspecteur des Finances, DirecteurALBY, chevalier de Ia couronne dltalie, Directeur-Adjoint.

com o director particular oara os estados de Pernambuco, iUagôas e Para- J ministros da fazenda e seus represen?T "_*_!_. I la.lt*55» naS «ntig-s províncias exerceram

Todos os negócios devem ser tratados e concluidos UNICAMENTE° »- "•* ¦> »l_._.A_._i _. Uo. __

o directoihiba doNorte.

DOM. DE SAMPAIO FERRAZN 16, RUA DO COMMERCIO N. 16, l.° ANDAR

PERNAÍV8BUCOPede se a pessoa que no dia 1.» de ja-

neiro encontrou na missa do Espirito-Santo um chapéo de sol de seda parasenhora, o favor de entregar á rua Ba-rão da Victoria n. 13, que será gratifi-cada.

—-____.. i.

Zulmíra Pereira Girio, professora titu-lada pela Escola Propagadora, participaaos srs. pais de familias que abrio assuas aulas na rua do Rozario da Bôa-Vista n. 1; propondo -se a. leccionar alémdo curso primário, as seguintes mate-rias: portuguez, francez theorico, arithmeUca, geographia, historia do Brazil,chorographiae_pi«no

Liquidação de chapéus de cabeça noPé Chinez. Cabugá. l.A.

n—r_____*"^TJ'it"T'^^M—M^"^~~"Notice

The annual general meeting of snbscri-bers of the British Consular Church andCemetery of this port will be held at theBriti*h Consnlate, rua Bom Jesus n. 13on Wednesday the 15* instantat 230

P* Arthur LI. G. Williams.

Acting cônsul.Desappareeeu

Hontem ás 7 horas da manhã sumio-se da rua de João do Rego n. 8, o menorde nome Manoel F. Moraes de cor pardacom 10 annos de idade, trajando nestaoceasião blusa azul e calça de brim cin-zento já velho, pede-se a quem o encon-tear ò favor de leval-o a mesma rna acima que será gratificado

Eis o qüe aquella sra. tem a dizer:«Por espaço de tím anno sentia dores

de cabeça, inchação nas pernas, pes e

rosto, palpitaçSo do coração, dor no esto-

mago, retenção de urinas, digestão labo-

riosa e falta de appetite.Fui por fim obrigada a ficar de cama

por mais de tres mezes, e, durante aquel-

le tempo, chamei médicos e tomei osremédios que me receitaram ; porem semeXAminha

doença era de caracter pro-

gressivo e a fraqueza e estado de abati-

mento geral augmentavam a passos lar-

Com di. ficuldade comia e muito menosassimilava qualquer alimento, de forma

que o desmoronamento era qnasi total

e sentia-me sem forças ou ambição.O pharmaceutico d'esta villa, sr.. (_.m-

cinato Cândido do Carmo, recommendou me as Pilulas Rosadas do Dr. WU-iliams, e posso asseverar de todo o meu |coração que este grande medicamento jnorte-americano salvou a rainha vida.

Com o uso das Pilulas Rosadas do Dr.Williams o allivio não se fez esperar edentro de quinze dias sentia-me restabe-1 f1 cid.3.

ü coronel Antônio Vieira Filho e o sr.Francisco de Paula Vieira de Camargonão me negarão o seu valioso testemu-nho, se tanto fôr preci-so para que eu as-

segure aos que soffrem que as Pilulas Ko

sadas do Dr. Williams são uma benção

para a humanidade e que, sem duvida,mostraram ser a minha salvação.»

Guarehy (S. Paulo) 20 de maiodelSOU.—Assignado) Anna Constância Soares.

As Pilulas Rosadas do Dr. Williamssão as mais populares em todas os paizesonde teem sido introduzidas. Purihcame enriquecem o sangue, restabelecem osnervos e curam a paralysia parcial, õan-

ça de São Vito, nevralgia, rheumatismo,nervosidade, dôr de cabeça nervosa, pai-pitação do coração, anemia e pallidez,Maldade das mãos e dos pés, írregulandades nas funeções menstruaes das mu-lheres e debilidade em ambos os sexos.

São inexcediveis para as enfermidadesdos homens causadas por indiscreçoesda juventude, excesso de trabalho ou es-tudo, etc. , j.-

Ha muito poucas pharmacias onde senão vendam as Pilulas Rosadas do Dr.Williams; qualquer pe soa qüe tenhadiffi uldade em adquiril-as deve dirigir-se á casa Dr. Williams Medicine Co., deSchenectady, N. Y., Esta los Unidos, eserá informado do logar onde as podecomprar. A mesma casa tem uma re ar-tição medica para attender gratnitamen-te ás consultas dos doentes onde querque elles se encontrem.

Acções do Banco das Claa««sQnem paga maior preço e <. _i_.l_.iu-

VAO WANDERLEY, que é encontradotodos os dias no mesmo ^anco.

PedidoAndrade, Almeida & C, estabelecidos

á ruafiBarão da Victoria n. 33, pedema todos os seus devedores o favor de virliquidar seus débitos.,-r

Al oommercioD. Bellarmina Ricarda Quintão decla-

ra que vendeu seu estabelecimento aosr, Antônio Eutropio Pereira de Souzalivre e desembaraçado de qualquer ônus;

quem se julgar prejudicado apresente-seno prazo de trez dias a contar destadata.

Recife, 11 de janeiro de 1902.Bellarmina Ricarda Quintão.

pectiva sede-2." andar n. 146 a rua Co . nt

-0 da'noss| carinhosa mãe e ido

ronel Suassuna. _ latrada esposa Rosa Amélia CoelhoSimões, commemorando assim o segundo anniversario de seu doloroso passamento ; e para a elles assistir convida-mos todos que tiveram a felicidade deconhecel-a e estimal-a em vida.

A. Pereira Simões e seus filhos.Recife. 9 d" janeiro de 1902

Ao commercioEduardo «fe Capeleiro declaram que

nesta data dissolveram amigavelmente asociedade que tinham no deposito deaviamentos, para sapateiro, sito áruaMarcilio Dias n. 4, retirando-se o sócioManoel Matheus Capeleiro pago e satis-feito de seu capital e lucros; ficando oactivo e passivo a cargo do sócio Eduar-do Victor Pardemene único responsável.

Recife, 7 de janeiro de 1902.Eduardo V. Pardemene.

Manoel Matheus Capeleiro.

Sabão Magpole para as cores azul ma-rinho e preto etc. etc. Completo sorti-mento encontra-se na travessa da rua daConcordia n. 15.

ESCOLA MISTAPateo do Collegio ia. 6

SEGUNDO ANDARA professora MARIA GONÇALVES DA

acceita alumnos internos, semi internos SILVA faz sciente aos senhores pães dee externos.

Pedro Elgsio de Macedo França.

reira da Silva, a 18 de abril do correnteanno, ficou assentada d'um modo claroe indiscutível a competência que tem orepresentante judicial da fazenda parapromover aquella medida de segurança,mediante ordem on representação do ministro da fazenda ou dos delegados fi»cães, no caso em que se conhece á priori

Aos habitantes da freguezia de San-^to Antônio e da de S. José

E' inacreditável por parecer impossi-vel que sendo o sabão Magpole nma in-dustria nova ; já está conhecido de todoo mnndo, vendendo-se por toda a parte,—deposito na travessa da rua da Con-cordia n. 15.

[DENTISTAClinica Cirúrgica Dentaria

DE

ASTHMA

Vie.

qmers. • .C. JAMESON, ancien associe de Ia Mais

Hotitnguer et C, banquiers.

M. MAP.CUARD, de Ia Maison MarcuardKrauss et C., banquiers.

A. MIRABAUD, de Ia Maison Mirabaud,Puerari et C, banquiers.

A. THURNEYSSEN, admmistrateur de IaCompagnie deá Chemins de fer desLan-des. . »

da nacional, tem o seu fundamento noalvará de 28 de junho de I8l)8tit. 3.' § 2°,e no dec. n. 657 de 5 de dezembro dt-1849, art. 7.-, e continua de pé, meamodepois do dec. n 392 de 8 de outubro di1896, que organisou o tribunal de contas,por isso que não é verdade que seja esti-o único competente para ordenar o se-questro hos bens dos responsáveis paracom a fazenda, como assim o affirmou oiilustre advogado do emb^rgante Contrauma tal affirmaçao ezi_tem na luminos.sentença d'este j^fzo, a que me refin-acima, valiosos argumentos, entre osq*aes o de que também tinha o antigtribunal do ihesouro nacional a mesmcompetência hoje conferida ao tribunalde contas (dec. n 736 de 20 de novembrode 1850, srt 2 § 4.), e, apezar d'isto, o>

BISNAGASTubos para bisn. gas vende-se no Novo

Mundo.IR-Q-A nSTOATA 3ST- g ._:

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accordo com o decreto em vigor, fazpor menos do q-^e em outra qualquerparte Alfredo Motta, rua das Trincheiras»n. 1, junto do Bazar Militar.

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Marianna Gertrudes PereiraAntônio Gomtes Pereira Júnior convi-

da a todos quantos prezam a santa me-moria de sua adorada mãe d. MariannaGertrudes Pereira para as missas quemanda celebrar a 15 deste mez,—segun-do anniversario do fallecimento na igre-ja da Penha das 5 ás 7 horas, asseguran-do imperecivel gratidão.

COLLEGIOCidade de Nazareth

As aulas d'esse estabelecimento estãofunecionando regularmente desde o dia9 do eórrente.

Dispõe de pessoal docente idôneo e

COLLEGIOONZE DE AGOSTO;

Reabriu suas aulas no dia 10de Janeiro, funecionando na rua Idaíloncordiü n. 110 em elegantee espaçoso prédio.

Mmtem os seguintes nirsos:PRIMÁRIO — modelado pelas

escolas do districto federal.SECUNDÁRIO — de accordo

com os progrimmas e regimenofficiaes.

ESPECIAL E PRÁTICO — defrancez, inglez e allemào.

Âcceiti alumnos internos, se-mi-internos e externos.

Corpo docente, o mais compe-tente.

Directores:Bacharel Francisco d'Araújo Filho.José Joaquim d'Albuquerque Mello.

BR. JOÃO RANGELMedico dentista

Participa aos seus clientes que rea-briu o seu gabinete na rua Barão daVictoria n. 25, 1.° andar, onde continuaa trabalhar das 8 horas da manhã ás 5da tarde, dando consultas das 11 á 1 datarde, e reservando o resto do tempopara execução dos serviços contracta-dos, os quaes serão feitos com a maxi-ma presteza e barateza.

Garante todos os seus serviços con-sistindo a garantia na reposição gratuitados que se alterarem.

As consultas para ajuste de serviçosão gratuitas.

COLLEGIO PRYTANEUInternato e externato

Fundado e dirigido desde 1893 por. CL0TILDE DE OLIVEIRA

Reabrirá suas aulas no dia 20 de ja-neiro.

Acceita alumnas internas, semi inter-nas e externas.

Rua da Soleudíie üs. 94 c 96

; familia que rearbirá as aulas a seu car| go, no dia 15 do corrente mez á praçaDezesete n. 6, 2.<> andar, outr'ora pateo

j do Collegio, para onde mudou a sua re-sidencia-

CUMCA-CÍRURGICA-DEKTARIACirurgião -D entista

Alfredo MachadoConsultório e residência á rua do

Cabugá n. 11-1.° andar.

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de instrucção primaria e secundariafandado e dirigido pelo

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ANNA GONÇALVESAvisa ás exmas famílias, especialmen-

te ás suas clientes que reside á rua deHortas n. 56, e attende a chamados aqualquer hora.

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Curso commercialENSINO PRATICO DE LÍNGUAS (AULAS

NOCTURNAS) ESCRIPTURAÇÃOMERCANTIL, MUSICA VOCAL E

INSTRUMENTAL• O director desle estabelecimento

pede aos srs. pães de família o ob-sequio de virem examinar as gran-des reformas e melhoramentos queacaba de realisar, não só quanto aoensino das âifferentes matérias queconstituem os cursos acima, comotambém quanto ao aceio e hygienedo prédio em que funeciona.

Acceitam-se alumnos internos,sf mi-internos e e xternos.Matrículas abertas no dia 10 de janeiro

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INSTITUTO DEZENOVE DE Mli_üil« gio V< ro Carreiro

53 -DRTJA. ÜO HOSPICIO-53Estabelecimento de educação e ins-

trucçao para creanças do sexo masculi-no fundado em 1883.

Abre suas matrículas a 7 de janeiro esuas aulas a lõ de janeiro.

Continua a acceitar alumnos internos,semi internos e externos.

Opportunamente publicará a lista dasapprovações obtidas por seus alumnosnos exames de 1901.

A directora,Josepha A Porto Carreiro.

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sempre e sem contestação a altribuiçâde mandarem promover seqüestro msbens dos responsáveis que forem encontrados em alcance, antes mesmo de seriniciado o processo de tomada das suascontas. Por esse lado não procede, port_nto, a allegação do embargante, sendoperf< it>mente legl o seqüestro em seusbenseffectuado. Também não vemos ra-záo procedente para que não seja o embargfnte incluid.« no numero dos responsâvcis para com a f.zenda nricional,como assim o quer o seu iilustre advogndo, o qual pretende encontrar um apoiu

í bUi. ..as. ei ção no respeit .vel despachod'este juizo, exarado n'a petição de haboas corpus em f^yor do seu constituinte.Antes de tudo convém observar que nocit»<ío despacho, do qual juntamos um»certidão, o que se diz a respeito do embargante é que elle não pode ser com-prehendido entre os exactores da fjzen-da publica, «ujeitos a prisão administrativa ou compulsória, quando foremomissos ou remissos em fazerem as en-tradas dos dinheiros ou valores á suaguarda confiados, o que, segundo nos,pareee, não quer absolutamente dizerque elle não possa ser comprehendiooentre aquelles contra os quaes se devempromove, os seque .tros e muis proces-sos civis competentes para segurança eembolso da L.zenda nacional, nos termosdo art. 7 do dec. de 5 de dezembro cita-do.

Pelas informaçies do sr. delegado Mscal a este juizo, constantes da cert dãojunta, vè-se que ò emba>g_ntc que exer-cia na caixa econômica d'este e_tado olugar de escripturario, esteve, desdeabril de 1888, na qualidade de adjunto dothesoureirò, desempenhando as funeçõesde pagador e recebedor de depósitos,cargo este que foi creado p.lo concelhoIscai no anno de 1882. Consta do relato-rio de inspecção da fazenda procedidapelo inspector .1 íinsen viuller, e publica-do no Diário Official de 13 de abril docorrente anno, que em quasi todas as retiradas fraudulentas d? caixa econômicae monte de socorro, o embargante, exercendo as funeções de thesoureirò, é quemdava sahida aquellas quantias, e, comotal, assignava documentos de receita edespeza, e conservava d ariamente emseu poder valores confiados aos referidosestabelecimentos. Ora, como não ser oembargante, em" vista disso, consideradoum èxactor da fazenda, contra o qualtenha esta o direito de promover medidas de segurança, qual um mandado deseqüestro em todos os seus bens.? Senão sm/fre duvida, como affirma o despa-cho d'este juízo, citado peio advogado doembargante, que este haja.exercido, desde abril de 1888 até o anno passado, ocargo de adjunto do thesoureirò, ou di.recebedor e pagador de depósitos, senos afigura que isto só é bastante paracoliocal o no numero dos . responsáveispara com a fazenda nacional, um > vez

que eile em caracter offiicial recebia eUnha sob a sua guarda dinheiros e valores pertencentes a terceiros para com osquaes a mesma fazenda é responsável,por força da lei. Occupando se do crimede peculato, em sua obra—Tratad-. dcDireito Penal Allemão—diz o dr. WonLiszt:

«O peculato dá-se quand* o funccionario pub ico de v a dinheiro ou cousjque em caracter offici»l recebeu ou tems. b a sua guarda, mesmo excedendo os li-mites da sua competência. Ob. cit ,_tr;.d.de dr. Jo-é Hygmo, tomo 2.", p»g 504.

Em uma nòt* do illustr- do tráduçlor,á mesma p^g-, lè se o seguinte : «A lan-sula» em caracter official «não quer dizerque» na competência do o.íicio «se compreüenda o recebimento ou a guarda dacousa que faz objecto de peculato. A

praxe, ue accordo com a opinião predominante, diz Olshansen, reconhece aexistência do requisito legal, desde quea cousa é entregue ao funecionario nasuppoáiçáo de estar elle sutorisado a recrb'd a ou guardai a, embora não tenhapara isso competência, pouco importando que o funecionario mesmo esteja ounão em erro a este respeito, que a entregalhe tenha sido feita d'um modo formalou materialmente não conforme com alei, ou ainda que o facto seja prohibido.»De accordo- com estes princípios, dada.[•esmo a incompetência do concelho fiscal para crear o lugar de recebedor e

pagador de depósitos, e a do gerentepara n'elle prover o embsrgante, o factoe que este, o exercendo por muHos an-nos e tendo durante este tempo sob asua guarda dinheiros e valores pertencentes á fazenda publica, tornou se paracom ella directamente responsável, ecomo tal, sujeito ao seqüestre e maisprocessos competentes para a segurançada mesma. Em face do que fica dito, de-vem, pois, os embargos de íls. sa des-preza 1os, subsistindo para todos os effeitos o seqüestro legalmente feito nosbens do emb.rgante.

Recife, 21 de outubro de 1901.Odilon Nestor.

HA II ANNOSUm amigo, sabendo como

eu sulTria de asthma ha 11annos, aconselbuu-me ouso do

XAROPE DEGRIXDEL.IA robusta com-posto, do pharmaceutico Oli-veira Júnior, e eu, emborasem confiança, pois já tinhausado muitos remédios semproveito algum, comecei afazer uso do referido xaropee com tres vidros curei-mecompletamente.

Sarah Chabry.Rue des Dfoits de l'Hom-

me n. 5.Agent, Lot et Garonne—

(Franç .).Deposito—no Rio de Ja-

neiro :ARAÚJO FREITA.S&C.

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Segundo lot-, mesma marca, n. 33.—üma caixa contendo 7 peças de panno delã pura, pessndo liquido 75 kilos.

Alfândega, 9 de janeiro ae 1902.O inspector,

Hormino Rodrigues de Loureiro Fraga.

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sidencia da rua do Aragão para a ruuVisconde de Goyanna n 1. (antiga doCotovello) onde pôde serprocurada paraos misteres de sua profissão.

Chamados a qualquer hora para den-tro e fora da cidade.

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EH UM SÍGODOO distincto e conhecido cirur-

Kiào-dt. ntista ir. SíItído Mattos,laureado com o primeiro pre-mio na secção de cirurgia-den-taria na Exposição Artistico-In-¦lustrial de 1900. com consult--rio si rua da Carioca ns. i . 6.dirigio-nos, expontaoeamente,seguinte carta:

—Sr. Pharmaceutico OliveiraJúnior.

Tenho a setisfação de comrnu-nic*r-lhe que o—ODOXTAL,-GICO OLIVEIRA JÚNIOR(Instantaneo)é o intltior par»,em um minuto, fazer cs««qualquer DOU DE DENTEpor mais rebelde que seja.

Em minha clinica tenho obli-do resultados tão salisfactoriosque me obrigaram a passar esteattestado por ser a expressãoda verdade.

Rio, 21-11 1901,Silvixo Mattos.

Depositários no Kio de Janeiro:Oliveira Júnior & C—Catte-

te n. 231.

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E' um preparado de gostoagradável e que deve í-er ush-do por t .-das as pessoas Ira-cas e especialmente pelascreanças de constituição p. III—d<«, racbitica ; pelas moçasquando na epocha da puberda-de, pelas senhoras quandoamamentam e pelos velhos de-pauperndos e esgotados.

Depositários noRIO DEJANEIHO

Oliveira Júnior & C.Cttet. n. 231

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(da escada)Residência : Hua Imperial, J.5.Consultório: Rua du Bom Jesus n. 6,

l.o andar.Especialidade : partos e moléstias dc

senhoras. .

Edital n. 198PRASO DE 30 DIAS

Por esta inspectoria se laz pnblico que,achando-se as mercadorias abaixo de-claradas, fora do tempo da lei para per-manecerem nos armazéns desta reparti-

ção, fica marcado desta data, o praso de30 dias para os seus donos on consigna-tarios virem despachal-as e retiral-assob pena de findos estes, serem annun-ciadas a leilão e vendidas por conta erisco de quem pertencer m, sem qne fi-que direito algnm de reclamação, a sa-ber:

Armazém n. 1Marca O. B. & C.—l caixa n. 3219, vin-

da de Havre no vapor francez Cordoba,entrado em 4 de ab:il de 1898, consigna-da a Oliveira Basto.

Marca W. H. W. Iker.—3 caixas semnumero, vindas de Liverpool no vaporinglez Orcana, entradas em 17 de ontn-bro de 1898, consignadas a

"W. H. Wal-

ter.Marca M. & S.-2 caixas ns. 2270e 2271,

vindas <'e Hamburgo no vapor inglezCampana, entradas em 16 de dezembrode »893, consignadas a Miranda & Souza.

Marca F. seiiesl e 3—4 garrafões vin-dos de Ifauiburgo no vapor allemão Ifon-tevideo, entrados em 18 de junho de 1894,à ordem.

Marca F.—B.—_ caixas ns. 1,2, 3 bise4, vindas de Gênova no v. por italianoLas Palmas, entradas em 26 de ontubrode 1894. consignadas a Amorim Irmãos& c- '

^ *_

Marca Gomes de M. Irmãos.—üm Dar-ril sem num.ro, vindo de Gênova nova-

por italiano Rosário, entra io em 28 de

janeiro de 1895. -Marca O. & I. contra-marca B. & C.—l

caixa n. 4 bis, vinda do Havre no vaporfrancez Cordoba, entrada em 27 de mar-eo de 1895, consignada a Oliveira & Ir-mão. _

Marca F. S. & C—3 caixas n.816 á 818.vindas do Havre no vapor francez Villedo Rosário, entradas em 14 de janeiro de1896.

Marca Triângulo S R. 4 C. no centro,1 caixa sem numero, vinda do Havre novapor francez Cordiilére, entrada em 19de maiço de 1896 consignada a SilvaReis & C '

Marca Losango, I. no centro.—1 graden. 18, vinda de Nessijorck no vapor bel-

ga Leibnitz. entrada em 11 de maio de1896, cun.igoada a F. M. da Silva.

Marca E. de A.—i caixa n. 1, vinda deFinme. no vaper belga Szenl Isloan. en-trada em 8 de agosto de 1896, consigna-da a E d'Auzac.

Marca Losango, I. no centro.—30 cai-xas ns. 103'132, vi >das de Nessijorck novapor americ. no Buffon, entrada- em 11de dezembro de 1896 consignadas a F.M. da Silva. •_ .-

Marca D. C. V. & C—1 caixa n. 149,vinda de Nessijorck no vapor austríacoOrion, entrada em 22 de fevereiro, á or-de™. "¦ , ...!,

Marca Cruz, A. R- e A. C. dos lados.—2 caixas ns. 1703/1704, vindas de Bor-deaux no vapor francez Cordiilére, en-tradas em 30 d julho de 1897, â ordem.

Armazém n. 7Marca Triângulo P. S. no centro e S.

do lado.—5 caixas, serie 10, vindas deManchester no vapor inglez Hogwth, en-tradas era 9 de maio de 1901 consignadasa Dias Ferreira &¦ C.

Sem marca—1 sacco sem numero, vin-4o de Porto Alegre n- vapor nacionalItatiaga, entrado em 11 de maio de 1VW1,não consta a consignação.

Alfândega de Pernambuco, ld de de-zembro de 1901.

O inspector,Hcrminm Rodrigues de Lm reiro Praga

Dr. Freitas GuimarãesMEDICO

Participa a seus amigos e clien-tes aue provisoriamente está resi-dindo no seu consultório á ruaLarga do Rosário n. 50 para ondedevem ser dirigidos os chamados.

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FOLHINHA DE PORTAPARA 1902

Cuidadosamente confeccionadaVENDE-SE POR 2üÜ RS

No escriptorio desta typographia

RevoltaTendo o proprietário do Grande Hote

Commercial resolvido do l" de outubr-em diante fazer grande redacção nos preços, quer assignaturas, quer avulsaschama attenção do publico para uma vi-sita í.o grande hotel,o primeiro no norttdo Brazil,' grantiudo fazer menoi pre-co do que outra qu: Iquer casa do mes-mo gênero.

Assim como dispõe de um pessoa' aptpara bem servir aquelles que lhe der .preferencia.

Passar bem e barato é só no Commerciai.

Recile, 29 de setembro de 1901.ROA I.ARGA N- 29—31 33

EDITAES

CANCRO Oü"ÜLCERA

NO1 ¦¦ " "«M_r-_______-____________________________M

EstômagoOsr. capitão de fragata Fran-

cisco Maria Bittencourt, resi-dente á rua do Conde de Bae-pendy n. i'ó (Capitp.l F. df-ral),s«it'ri_ hn dez an rios de cancroou ulcera no estômago, dia-gnosticu feito por &u <iiui<tadesmédicas, e com o uso di

LICOR DEPURA-TIVO E A TI-RHfc.UMA-TICO DE TAYUYÁ'

Ue S Juàu da Barra,de Oliveira Filho & Baptis-ta,que foi aconselhado pt-lo sr.dr. Amanci-j Caldas, curou-se.radicalmente.

DEPOSITO

A AÜJO FREITAS & C •Ourives—114

RIO DE JANEIRO

VIDRO 5.000

LÍHICA ütORGICO-DEITIBUCIDADE DE TIMBAOBA

O dr. Cavalcanti Ramalho, cirurgião- . .dentista, pela faculdade de medicina do. sess Dta garrafas com vinho medicinalRio de Janeiro, participa as illustres fa-* pesando liquido legal 574 kilos.

Dr. Theophilo de Hollanda_s_r_=_3_> ro o

Consultório—Rna Duque de Caxias.jõõ, 1." andar. Con_.i_.lla_. das 2 ás -lhe-1 ras da tarde.

milias residentes n'esta cidade e nas ci-dades visinhas que n'esta data abriu seuconsultório n'esta cidade á rua Direitan. 54, onde pode ser proenrado para osmisteres de sua profissão-

Dispondo de todos os apparelhos mo-dernos e seguindo de perto os progres-sos da sua arte, acceita todo e qualquertrabalho.

Acceita chamados para os lugares pro-xiraos mediante ajuste.

¦ i mu ¦ ¦

Em liquidação, calçado de verniz parahomens de 105 a 20^000 o par, vende, oPé Chinez. Cabugá, 1, A.

0FFICIM DE OURIVESDB

J *(júm Moreira da Silva JúniorExecuta-se com a maior perfeição qual-

quer trabalho de ourives e gravador,grava se sobre todos os met es.

PREÇOS SEM (. OMPETLNCIACompra-se ouro, prata e pedras pre-

ciosas.Rua das Larangeiras n. 25

—^__—>—m

Lindos sapatinhos de setim branco,azul e cor de rosa. Sandálias de setimrosa.

O Pé Chinez. Cabugá, 1, A.

Alfândega de PernambucoEDITAL N. 2

Segunda praça do edital 199Por esta inspectoria se faz publico que

no dia 14 do corrente, ás 11 horas, irãoa leilão á porta deita alfândega, os volu-mes abaixo declarados :

Segunda praçaArmazém n. 1.—Primeiro lote, G. B., n.

1101 B. - Uma caixa contendo o leguin-te : 22500 grammas de cartazes annun-cios, uma dúzia de canivetes com cabosde chifre, quatro du/.ias de leques de pap.-l, quatro dúzias de frascos com vinhomedicinal e seis facas de madeira comcabos de celluloide.

Segundo lote. G., n. 141. — Uma caixacom uma coroa de vidrilhos, para tu-mulo, pesando 6 kilos.

Terceiro lote, G. B. & C , ns. 718. 719 e720.—Tres caixas contendo jornaes,_pe-sando liquido 405 kilos ; G ti., n. 1072 a1101—trinta caixas contendo trezentas e

Dr. Carneiro LeãoMedico e parteiro, de volta de su« via-

gem a Europa onde freqüentou os prin-cipaes hospitaes de moléstias da pelle,de partos e moléstias de senhoras, rea-briu seu consultório á rua Duque deCaxias, 55, 1.° andar. . .

Consultas de 12 ás 2 da tarde.Residência à roa formosa n. 0, A.Telephone n. 325.

A-maze.u n. 2. —Qu-rto lote, lozango,P. no centro ns. 13 a 17. - Cinco caixascom 585 latas contendo doce em massa,pes-m to nas mesmas 206 kilos.

Quinto lote, A. R. C, ns. 1 a 25.—Vintee cinco caixas com 1740 garrafas conten-do cervrja commum pesando nas mesmas 174 kilos.

Armazém n. 4.—S-.xtolote, F. M. &C,sem numero. — Uma caixa com 12 kilosde catálogos ; D F. n. 120 — uma c. ix_com 19 kilos de obras ia pressas de um_só còr; B C., n. 6—uma caix nha de ma-deira para instrumentos mathematicos.

Sétimo lote. M. J. M., ns. 28 a 35.-Oitofardus contendo papelão, não espec.fi-c do, pesa ido 21< 0 kil .s.

Oitavo lote, lozango, B. no centro, n.2776— Uma caixa contendo pastas simpies de papelão, pesando aos envolto-rios 310 kilos. __

Nono lote, mesma marca, n. 277S.—Uma caixa contendo obras de folhai deFlandres não classificadas, pesando nosenvoltórios 216 kilos.

Armazém n. 5.—Décimo lote, lozango,A. F. C contra marca J. P. C. L, no cen-tro, sem nnmero.—Um volume com per-tences para caldeira de machina, pesan-do 21 kilos.

Décimo primeiro lote, V. J. A. V., con-tra marca K, n. 8310.—Uma caixa cocten-do ramos de flores naturaes e . ríiíiciacs,pesando liquido 8 kilos.

Décimo segundo lote. lozango, D F.no centro e contra mai ca T. C, ns. 6 c 7.—Duas caixas contendo cartazes annun-cios para distribuição gratuita, pesandonos envoltories 41 kilos.

Décimo terceiro lote, lozango, F. A. nocentro, contra marca.Natal, n. 4.—UmaeaiXa contendo um corre de ferro, me-dindo m.is de 5 ãYê 75 c&if¥mi«ír«;s

DECLARAÇÕESl.yceu «le Arl»s • Officios

CONGREGAÇÃODe ordem do sr. dite*tor, convido a

to ios os professores para a s.tsa.ao «ãecongsegaçao a realisar se no dia 13 docorrente, ás 6 e mein horas da tarde.

Secretaria do Lycen de Artes e Om-cies, cm 10 de j. nei<-.. «'e 1902.

O secretario,Thomaz Ferreira de Aquino.

S.»cie<ia«!e dos Artistas M' chanicosc Liberaes, H ailenedora do Ly-ctu de Arl^s e Oífi«i-s.

ASSEMBLÉA GERALDe ordem do sr. director e de confor-

midade com a deliberação tomada emconcelho, convido a todos os srs asso-ciados a se reunirem na sede social, naterça-feira, 14 do corrente, ás 7 horas ^anoite, afim du se proceder á eleição deorador e vice orador, vagos, o primeiropor fallecimento e o segundo por forçados novos estatutos nltimamente pro-mnlgados.

Recife, 10 de janeiro de 1902.José de Oliveira Guimarães,

1." secretario.

Sociedade Mechanica BeneficenteQuatorze de Julho

"- Deliberou transferir suas sessões paraas quartas feiras, por isso avisa a todosos seu sócios e a qualquer pessoa que te-nha necessidade de se entender com estacorporação.

Recife, 11—1-1902.O 1.° secretario,

Francisco Ratis.

Irmandade do Glorioso Santo Ama-ro das Salinas

ELEIÇÃONão tendo comparecido numero legal

de irmãos na primeira convocação, pelopresente convido a todos os irmãos des-ta irmandade a comparecerem neste con-sistorio, domingo, 12 do corrente, ás 12horas do dia, afim de, em sessão de mesa

geral, proceder se á eleição dos funccio-narios que hão de administrar a nossairmandade no anno compromissal de1902 a 1903.

Consistorio da Irmandade do GloriosoSanto Amaro das Salinas, 9 de janeiro de1902.

O escrivão,Nicoláo Alves de Souza.

Devoção Particular de Santa .Luzia

Convidamos a todos os nossos irmãosem pleno goso de seus direitos para comesta devoção, a se reunirem domingo 12do corrente, ao meio dia a rna Velha deSanta Rita n. 64, afim de se proceder aeleição dos novos funecionarios que têmde administrai a no anno de 1902 - 1903.

Francisco Odorico Correia de Araújo.Antônio Maximino Lins.João C. Mello Cabral.

lompanhia Fabrica de EstopaDIVIDENOO

São convidados os srs. accionistas areceberem o aividendo do 1.® semestredo anno social de 1901 a 1902, na razãode 10 u/0 equivalente a 20^000 por acção,no escriptorio da comp. nhia á rua doCommercio n. 15, 1. andar, de meio diaás 2 horas.

Recife, 28 de dezembro de 1S01.William M. Webster,

Director thesoureirò.

Lompanhia de Tecidos Paulista.DIVIDENDO N. 1

Sio convidados os srs. accionistas daco!:;p?rsh!-i scimn, o receber o divitien-

- ctârti&zemn 6. Décimo ^u^rto lott^.üo üc íuu acçoc- u ii__ão dclO.^aoA. R. & M., n. 4.—Uma caixa com livros 1 anno, relativo ao segundo semestre do

Page 3: PERNAMBUCO Recife—Domingo, 4 2 de Janeiro de 19Q2 …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00009.pdf · gas pimponas, velhos de blusa e ciganas de avental, começaram todos a

m 9 -A Pfo^inria-Domingo 12 /*^ j£!. Janeiro s9S

anno próximo passado, ou 10$000 poracção, a contar do dia 8 do corrente emdiante, no escriptorio á rua do BomJesus n. 1, pavimento térreo.

Recife, 4 de janeiro de 1902.Cornelio R. Padilha,

Director-presidente.

Aug.\ Benem/. h<).: Cap/. Cav. U.\ da Cruz

Communicamos aos ill.'. e rr •. iir.*.do qundr.'. que, na próxima segunda-feira, 13 do corrente, funccionaráaug.-. c ff.\ em scss.-. econômicapi .-. no logar e hora do costume.

Recife, 7 de janeiro de 1902.Bismarck S0.'.

Gr.v secret.-. do S. . CJ.\ S •• _._.•.

Secret.-. da B.\ Loj.*.

estae ca-

Banco de PernambucoDe ordem da directoria convido os

srs. accionistas a realisarem uma entradade 15 °/„ sobre o valor nominal de suasacções, no 'praso de 15 dias contadosdesta data. .-

Recife, 4 de janeiro de 1902.A. F. Pereira de Carvalho,

Director-secreta rio.

LeilãoNa cidade do Cabo

De excellentes moveis, importan-te piano de Carl Scheei in Cas-sei, 1 piano novo de Dqrner deStutfgnrt, louças, crystaes, elec-troplate vidros, 1 secretaria etc.

A saber: ¦_,' „Dm sofá grande de jacarandá. 2 me

zas de jacara.dá paia jogo, 2 mesasWandes redondas com pedra, 1 pianode Carl Scheei in Cassei, 1 cadein parapiano, 1 hureau eseritoire grande Daveu-port com guarda-livros e portas de vi-dro, 1 par de consolos com pedra, 1mesa grande, 1 piano novo de Dorner deStuttgart, 1 cadeira para piano. 1 sofágrande, 1 mesa peauenà occu-ional, 1mesa redonda de jacarandá, 12 cadeirasde amarello, 1 marqueza (sofá grande) 1marqueza pequena, 2 consolos com pe-dn». 1 raèsa pequena para uso de quar-to, 3 lavatorios diversos, 1 grande relo-gio para sala de jantar, 1 gonzo de metalamarello, 1 gnarda garrafas, 1 chaleirade metal para queimar espirito e usar.nasala de iantar, diversas peças de electroplate, íouças, crystaes, vidros, lampeoes,1 water closet com aguà e muitos outrosobjectos apropriados a uma casa decampo.Quarta-feira, 15 do corrente

A'S 11 E MEIA HORASNa casa do ex-superintendente, de-

fronte da estação do CaboA's 11 horas partirá da estação de Cin-

co Pontes um trem especial que dará

pasasgem grátis aos concorrentes.O agente Gusmão, autorisado pelo ex

superintendente da estrada de ferro doRecife aS. Francisco, fará leilão dos moveis acima descriptos

LeilãoÚe 8 e meia dúzias de camisas .pata

• homens, avariadasSeounda-fèira, 13 do corrente

A'S 11 HORASAgente Pinto

Rua do Bom Jesus n. tóEm continuação differentes moveis e

outros objectos.

AGENTE BUÉLAMAQUILeilã

Terça-feira, 14 do correnteA'h 11 HORAS

Na rua da Imperatriz n. ilDe uma boa armação

O agente acima por mandado do dr.juiz do cível, a requerimento dá inven-tariante dos bens deixados por l inoFrancisco das Chagas, vendará em leilão ao correr do martello, urna armação,utencilios é, resto de calçado nacionalexistentes cio .rmizem á rna da Impei*.trií n. 11 egirante se a ch.ve rio arm . -zera a quem comprar a armação. . .

LEILÃOAgente Britto

De bons moveis, espelho ovai, qua-dros a óleo, 1 importante cavai-Io andador de baixo, meio a es-quipar com 7 palmos altura, pro-prio para commando de bata-lhão, 2 carneiros gordos parasela etc. etc.

O agente acima competentemente au-torisado pelo exm. sr. tenente coronelcommandante do 14°batalhão de infan-taria, que segue para a Capital Federal,fará leüão dos objectos abaixo

Ao correr do martelloUma mobília de junco, 1 espelho oval,

2 importantes quadros a óleo, 1 can-dieiro de suspensão, 2 jarros, 1 camafranceza 1 bidet com pedra, 1 commo-da, 1 sanctuario, 1 toílett, 1 cabide decolumna, 1 estante nova, 1 guarda-rou-pa para solteiro, 1 gu. rda-vestido, 1 importante mesa elástica, 2 aparadores, 1banco com pedra para filtro,- 1 guarda-comida armário, 1 guarda comida suspenso, cadeiras de junco, jacarandá,machina de costura, trem de cosinha,loucas, vidros, mesa de cosinha, cadei-ras de balanço, bancas, lavatorio, qnar-tioheiras de columna e parede, 1 portabengalas e muitos outros objectos queestarão a vista dos srs. compradores.

Terça-feira, 14 do co*. renteA'S 11 HORAS

Pateo de Santa Cruz n. 24

%J m ERGIODIA 11

MERCADO OE CAMBIOO mercado abrio a 12 3/gmí*ntendo-se duran-

te todo o dia, tendo saccado o London Brazi-lian a 12 7/16 e fechando a 12 5/,6.

Nada constou em papel particular.

BOLSA DE PERNAMBUCOCOTAÇÕES DA JUNTA DOS CORRETORES

DiailAcções da companhia de Seguros Thetys do

valor realisado de 200# a 201-5000 cada uma.Milho a 90 e 85 réis o kilo em saccos *4Íe 60

kilos.. Farinha de mandioca ia3§500 o sacco de 42kilos. . . ,. . Cambio sobre Londres a 90 d/v a 12 7/16 d.,po* !£000 do banco.

Cumbio sobre Londres a vista a 12 V4 a- Por:U0 0 do banco.

Sob proposta :20 Acções da companhia Thetysra 201 #000.

Presidente—Manoel Gonçalves da Silva Pinte.Secretario -Eduardo Dubeux.

s MERCADO DE GÊNEROSísbucàr—Para o agricultor por 15 küos:Usinas 2ó600a3ô200Crystalísados ... 6 a 2*800Demeráras... (96 gr.. H600 a 1*700Brancos 2^300 a 2$700Soxnenos 1*900 a 2tf000Mascavadoc & a 1Ü400Brutosseccos # a l^OBrutos melados 4£I00 a l#lo0Retames ífcOO a #900

A.lgod._o---Foí vendido a 9#õ00 o do sertão..lcool—De 38 graus a S320 e de 40 graus»5«)0. .".__.

Aguardente—Cota-se para o agricultor *e£180 a #220 a canada conforme o grau.

Borracha—De mangâbeira 1#500 a 2#400, okilo. ' - ,„, . ,Bagas de mamona—2£!50 por 15 ki., frouxo.

Caroços de algodão—A #600 sem negocio,Couros espichados—#930 nominal.Couros salgados—Vendas a />930 nominal.Couros verdes—Cota-se a 5500 o kil. idem.Favas—Não constou negocio.Feijão mulatinho—Cota-se a 13#0C0 com

barro e sem barro a 13*500.Farinha de mandioca—Vendida a 3#500.Milho—Perfeito a 90 réis o kilo. ,Mel—A 20#000 a pipa. ^^Pelles de cabra—Primeira sorte 320^000,

refugo a 50#000 e cabrito a 105000 o cento.Pelles de carneiro—Primeirasorte

1000000, refugo a 400000 e cordeirinhos a..LOSUOO o cento. • . _ ,sola—7A000 e 9_000 conforme a aualidadi-.

RECEBEDORIA DO "ESTADO

DE PERNAMBUCO

PAUTA DOS VALORES J>A9 MERCADORIAS DE _ RODDCÇÃO E MANCFA-

CTORA DO ESTADO SUJEITA AO IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO

Semana de 13 a 18 de janeiro de Í902

eilaoDas.mercadorias salvadas do ia-

cendio da Cooperativa Central árua Barão da Victoria n. 47.

Na quarta-feira 15, quinta.16 e sex-ta-feira 17 do corrente

a*s 1i HORASO agente Mirtins venderá em lotes por

conta e risco de quem pertencer as mercadòrias salvadas do incêndio doperativa Central. •

Ao correr do martelloCoo-

AGENTE SILVEIRALeilão

1. De prédioQuarta-feira, 15 do corrente

A.S 11 HORASNo armazém d rua da Imperatriz

n. 32O agente acima por mandado do illm.

sr. dr juiz de direito de ausentes, á re«uerimento do dr. curador de ausentes,levará a leilão a casa térrea n. 28 á ruada Intendeocia, freguezia da Boa Vista,com porta e janella de frente, 2 salas, 2quartos, cosinha externa, quintal mur*-do, cacimba meeira, medindo de frente3 met os e de fundo 12 metros e 10 centi-metros.

Espolio do finado Ludgero Lopes Li-

Assucar branco, kilo.Assucar mascavado, idemAssucar refinado, idem.Asssucar demerara, idemAguardente (cachaça), litroAguardente de canna, idemÁlcool, idemAlgodão em caroço, kiloAlgodão ein rama, idemArroz em caroço, kilo.Arroz de casca, idemAzeite de coco. litroAzeite de dendê, idemAzeite rte ppixp, idem ••Bagas de mamona kiloBorracha de mangabeira. idemBorracha de m niç< ba. idemBotinas até li cenl. de comp. par....Ditas de mais de 22cent. idem........Bronze, kilo * • • •Cacau, (fructç) idemCafé bom, i>.iem ..'.Café ordinário, idemCapilé, litroCartas de jotrar, baralhoCaroço de algodão, kiloCascos de tartaruga, idemCera em bruto ou preparada, idem..Cera amarella, idemCera carnaúba, idem,Cerveja, litroCharutos, centoChifres idemChinello, parCidra, litroCobre, kiloChumbo, idemCocos com casca,cento ••Dito sem casca, idemCigarros, milheiroCognác, litro • • •Couros cortidos ou preparados, kilo.Couros seccos salgados, idemCouros verdes, idemCouros seccos espichadosj idem ....Doces, idem • • • • * Farellode car. de algodão, idemFarinha de mandioca, idemFeijão, idemFructas, cento • • • •Genebra, litroJacarandá eco costadinhos, um ..

: 1

#1800085£_6U#145§050#200siixi§520.#555#220#140#8002#o00l#500po

2#'-.0u3#UÜ03S0007#0001#0UJ'#700£590S4001#000#50-'#030

I0#00l2#00056000£890150008#0004#0OUI#6001#000t#000#200

74>00010#00085000#600255001#090£540

1#150IJC.iüO#07u#07t.'#240##200

25#>>0>.

ma.Os srs. pretendentes podem examinar.

LeilãoDe vários movei*, 1 importante

piano Carl Scheei, mascaras sor-tidas, chapéos, enfeitados parasenhoras, fcl graphophone comcylindros e outras mercadorias.A SABER:

Uma mobília de junco completa, 1 mo-bilia de jacarandá com palha no encosto,composia de 1 sofá, 12 cadeiras de guar-nição, 4 de braços e 2 dunquerques compedra e espelho, 1 guarda-vestidos deamarello, 1 cama de ferro para cazal, 1mesa de carvalho para jantar, 2 ditosidem quadrados, 1 cama para menino, 2ditas de ferro idem, 1 berço, 1 mesaelástica com 3 taboas, 1 banca com gaveta. 1 banca de cabeceira de cama compedra, 1 pedra para desenho, 1 bahú demadeira, quadros, 1 mesa de amarellocom 3 gavetas, 1 marqueza de amarello,2 lindos dunquerques com pedra e espe-lho, 1 candieiro para 3 luzes, 1 guarni-ção de pannos de crochet pura mobília,1 mala para viagem, 2 grades de ferro, 1

Tjaiicõ para jarros, 1 apparelho de côrparaijantar, 1 dito estampado para almo-ço uma variedade de vidros, colhe-res, talheres, cazáes de | hicaras de por-celana, escarradeiras idem, copos, cali-ces 1 centro de côr para mesa, diversosjarros, porta-retratos, 1 tapete para sofá,1 capacho; caixas com lenços, leques,toucas de seda, papel para cartas, toa-lhas de vários tamanhos e qualidades,candieiros, 3 dúzias de camisas de meias,1 graphophone e pertences, bandejas,bacias, 2 lindas cadeiras para oração,outros moveis e mercadorias.Terça-feira 14 do corrente

A'S 11 HORASNarua Marquez de Olinda n. 33O agente Gusmão, autorisado íará lei-

Jãu dos iüo.eis c mercadorias acim«. re-ftridos,

Dito em pranchoes, idem „!"$£!_Dito em taboas, dusia 150#ooüDitos em toros ou páos, um. 1U§YÍ~Latão, kilo fi«WLicores, litro ...._. MgKLouro em pranchoes. um b^ouuDito em taboas de 0,040 de gros, idem l#b00Madeira de construecão ou tinturaria #Massas alimentícias, küo 1#000Dita de tomate, idem 1y?xi:Milho, kilo f°wMel ou melaço, litro #040Mel de abelhas, idem 1^800Óleo de bagas de mamona, litro #o00Óleo de caroços de algodão, idem... #í00Óleo de mocotó, idem #600Óleo perfumado, idem «#6i0Ossos, küo f030Ouro, gramma o^tFumo em folha, kilo..... #400Dito em rolo ou corda, idem #oüüDito em lata, idem l#500Dito picado ou desfiado, idem _# _uu

A. Maia & C. *5 volumes com 1242 kilos detecidos de algodão.

E. Guedes Jb Duarte 18 volumes com L527ki-los de queijos..

B. Lima ífc.C. 1 volume com 212 kilos" de cy-lindros virgens.

Pontual Jb Sobrinho 12 volumes com 6699 ki-los de carros de estrada de ferro.

A. P. da Silva Sc C. 2 volumes eom 415 kilosde balanças, 1 dito com 222 kilos de eocos deferro.

i M. Carneiro & C. 1 volume com 67 kilos detecidos.

C. Dubeux 1 volume com 71 kilos de óleo decravo, 1. dito com 13 kilos de farinha de trigo.

E. Layme 40 volumes com 2687 kilos de pa-pelão.M. Braga 1 volume com 10 kilos de carne fu-mada.

J. A. C. Lima 1 volume com 4 kilos de salol.Companhia Fabrica de E.topa 4 volumes

com 818 kilos de óleo vegetal, 150 ditos com56144 kilos de fio de juta.

R. Dias 4 volume com 85 kilos de chapéos,fitas, e'scomilha etc.

J. D'. Campos 1 volume com 35 kilos de fru-etas.

P. Lemos 44 volumes com 2482 kilos de mo-vgís ds insidcirs*

Lemos & C. 24 volumes com 679 kilos dequeijos.

J. F. Lima 8c C. 3 volumes com 418 kilos dexaropes, licores, etc.

F. Rodrigues & C. 46 volumes com 503 kilosde queijos.Lopes Alheiro & C. 60 volumes com 4307 ki-los de queijos.Superior das Damas Christãs 3 volumes com886 kilos de vinho.

Moreira & C 2 volumes tom 412 kilós de fo-lhas de estanho.

J. L. Teixeira 2 volumes com 404 kilos de ca-mas de ferro, 7 volumes com 145 kilos de vi-nho.

G. E. de Medeiros 2 volumes com 415 kilosde legumes, peixes em conserva.

, A. I. G. Fraga 4 volume com 468 kilos dechá.

Companhia de Drogas 5 volumes com 582 ki-los de azul ultramar, 2 ditos co h 16 kilos üeobras de vidro, 1 dito com 62 kilos de vinhomedicinal.

A. de Freitas Irmãos 7 volumes com 229 ki-los de queijos |

C. jlibeiro 1 volume com 45 kilos de obrasde tecidos.

N. Pedrosa & C. 11 volumes com 356 kilos dequeijos.

E. J. do Recife 2 volumes com 418 kilos detinta preparada.

C. Ferdandes & C.,4 volume com 235 kilosde louça, 4 dito com 482 kilos de galões de pa-pe**

F. Guedes & Duarte 24 volumes com /29 kilos de queijos.

M. L. S. Carvalho 25 volumes com 909 kilosde queijos. • .,.

Barbosa & C. 4 volume com 16 kilos de colia.E. Layme 4 volume com 23í? kilo . de tinta.S. Araújo & C. 40 volumes com 147 L2 kilos

de soda.G. de Mattos Irmãos & C. 4 volume com 2to

kilos de'pentes e caixas vasias.A. Silva Sc C, 2 volumes com 137 kilos de

obras de cobre e navalhas, 2 ditos curo 469 ki-los de obras de cobre e ferro, 14 volumes cou_884 kilos de obras de aço, 1 dito com 387 kilusde obras de ferro batido, 1 dito com 3jõ kil.sde panno esme.il, 2 ditos com 71 kilos de cor-rsias ds algodão, 3 ditos com 637 kilos de pa-pelão.

A. Bockman 1 dito com 65 kilos de cadeirase moveis. - ,.O. Pereira de Rego.44 volumes com 3ol ki-los de queijos. %

J. F. de Almeida 45 volumes com 443 kilosde queijos.

J. Leits 2 volumes com 344 kilos de cadeirasde madeira.

Araújo Mello & C. 44 volumes com 523 kilosde queijos.

M. Geuyther 4 volume com 5 kilos de tecidosecu roupas.

Companhia Fabrica de Estopa 1 volume com405 kilos de eixos de aço.

M. Souza & C. 60 volumes com 645 kilos deobras do vidro, 4 volumes com 135 kilos de pa-vios de algodão.

M. .1. Pereira 1 volume com 98kilos de can-ditiros. '¦-<¦ .

Kamos & Geppert 5 volumes com o89 kio»de tachas de cobre.

Lemos & C. 46 volumes com 1333 kilos dequeijos, 15] ditos com 4_374 kilos de leite con-densado.

u=._-u Duarte Ribeiro 50 volumes com 4700kilos de xarque.

W. E. G. Boxwell 3 volumes com 113 kilos dequeijos, doces etc. a

L. Barbosa oc C. 24 volumes com 758i_ilos dequeijos.A. de Britto & C. 4 volumes com 607 kilos detecidos. „„¦ _

Soares Irmãos & C. 47 volumes com o97 ki-los de queijos.

A. Lima & C. 41 volumes com 330 kilos d*-queijos. ....

J. _. de Carvalho 8c C. 45 volumes com 446kilos de queijos.

Manuel Sc C. 1 volume com 244 kilos de pen-nas, Ihesoura- etc.

Abrantes v C. 1 volume com 3 kilos de peça.de, gramophone, 4l volumes com 3l7 kilos u>queijos.

EXPORTAÇÃO9ut JANEIRO OE l90i

tixierioiNo vapor inglez Brit/i Prinoe, para E. Uni

dos, carregaram : i'. J. Mello & c. 1010 sacco.--. um 75750 kilus de a.&ücrtr m-scavado e 28atos cum _ H.-75 kilos de assucar mascavada.

Pai» N Y ik . H. Forstér & C J. von Soh!• ii, 9^V s». eu., cuuj 649.4 kilos de assu^smascavado.

iV. vup<-i inglez Wileball, p«i . N-.vai ikCtioegarnni : 11. .'o• .-ler « C, S 00 .-«teus cc-nIòOOjO klluS d>- «ssucal- in«~< i-.vadvi.

No bngue p. itugutz Clara, paia Puitn, car-regaram - A. limas & C, -ò sacCos com 44ÜÇ«.lios de algodão.

Nu vapor iugii-z Chili paia Uiugu^yanaiv-gr-ratu : .1- L. Barros, 50 sacco» cuiikilos de assucar branco.

i.o vapoi íugle- Megnatic, para Ni"vr Y. ik,c.fveg«i»m : 1 n.i & Kiau_e, 48 fardo» con6'Àó iulos de pelles e 32 Uitos com 5/45 kilo.Ue pelles. L. Biuth.rò, 13 fardos cem iu5S ki-¦o» de pelles. ¦• ¦

Nu vapor inglez Acon, para Liverpool, c«i-regaram : J. H. B. & C, 26UO saccos comiótJOoO kilos de a.-sucar mascavado e 240 sa'--cos cooi 163í5 kilos de assucar mascavado.

No vapor allemão Tiers, para o Porto, cai regaram : Neesen & C, iSl banis com 37153 kiios de algodão.

interiorNo vapor nacional Alagoas, para Manaus,

carregaram : A. Cruz 86 C, 1 pipa com 530 li-tros ue álcool, 2 cartoilas com 440 litros de viuagre. P..Alves 8c C, 5 pipas e 30 barri., cimoilO litros de aguardeute. P. Pinto 8c C, 18obarris com i47tíü litros de aguaroente, 1»' pip»:-com 5390 litros de álcool. C. Filho & U., 30 oar-ricas e 10/j de ditas com 600 kilos de assucairefinado. P. Santos & C, 6 caixas com 30t0ovos.

Para o Pará: A. Reis & C , 2 caixas comcalçados. M. Caetano, 24o galliuhas, 70 sacco.com 4l0J kilos de milho, 12 pacotes com 120kilos de doce. Rodrigues & C, 35 sacco» com¦1UM kilos de miiho. A. Silva ac C, bO sacco?com i8u0 kilos de café.

Para Manaus : A. & Cardoso & C, 45/j barricas com 6255 kilos de assucar branco.

No vapor nacional Grão Pará, para o Pari.carregaram : P. Pinto & C, íO pipas com 5950litros de álcool.

Para o Ceará : C. Filho & C, 30 barrica*e bü/,e 25/4 de ditas com 5460 kilos de assucarrefinado e 30 saccos com 1800 kilos de assucaibranco.

Para o Pará : C. Filho & C, 56/» barricascom 3360 kilos de assucar refinado

hecife DraynageDia 2 a 40 4631267Dia44 481000

Total... 514#267

PWCFEITUBA MUNICIPALDia 4 a 47.597.888DialO 1.808.257

Tota__... ..-. 19.4Ò6#Í25

H0TAS MARÍTIMASVAPORES ESPERADOS

Mez de JaneiroBellanoch, do sul. a 12.Itanema, do sul, a 12.Danube, do sul, a 12.Trisr, do sul. a 12.Belém, do sul, a 13.Planeta, do norte a 14.Magdalena, da Europa, a 15.Handel, do sul, a 16.Vistoria, do sul, a 17.

La Plata, do sul, a 49.Scholar, da Europa, a 21.Taquary, do sul, a 21. '¦Oravia, da Europa, a 25.

VAPORES A SAHIRMez de Janeiro

New York e esc, Bellanoch, a 12, ás 4 horas.Bremen e escala, Trier. a 13, ás 4 horas.Southampton e escala, _>a«M&e, al4, ás 12 hor.Rio e escala, Pleneta, a 14. ás 4 horas.Buenos-Ayres e esc, Magdalena, a 15, ás 12 h.Bahia e escala, Jaboitã<>, a 15, ás 4 horas.New-York e esc, Handel, a Io, ás 4 horas.Bordeaux e escala. La t- lata, a 19, ás 12 horas,Liverpool e esc, Scholar. a 25, ás 4 horas.Valparaiso e esc, Oravia, a 25. ás 12 horas.

PORTO DO RECIFEMOVIMENTO DO DIA 11 DE JANETR»

EntradaPorto-Alegre e escala—29 dias. vapor nacional

Jtaqui d* 5i3 toneladas, commandante J.Leary. equipsg^n. 30, carg» v.rios gêneros;a J. I. Guedes Pereira.

SahidasPorto—Brigue portuguez Clara, commandante

,T. Ramos, car«.-a vnri<>s gêneros.New-York—Lugar inglez Hillside comman-

dante C. Morrei, carga assucar.Observaçcu)

Procedente de Valparaizo e escala fundeouno Lamarão, onde deixou e recebeu malas emqurenten. , seguindo para Liverpool_ e escala,o vapor inglez Lake Megantic, da Pacific Ste. n_Navegation Company.

Janta CommercialA junta commeraial do Recife manda fazer

pwblico, para os fins convenientes e ne.= ter-mos dos artigos 14 e i5, do decreto n. 806 de26 de julho de 1851, que faíleceu o corretorgeral desta praçaAntonioLeonardo Rodrigues.

Secretaria da Junta Commercial do Recife,10 de janeiro de 19u2.

O secreta"io,Joaquim Theotonio Soares de Avellar.

rentes e amigos e especialmente ao sr.Luiz Amorim Silva que acompanharamos restos mortaes de José "Walfrido Si-mõea. á sua ultima morada De novo osconvidam a assistirem á missa, do sétimodia que terá logar na quarta-feira, lõ docorrente, is 8 horas da manhã, no con-vento da Gloria.

FUNHBEESlgnez Alves aa Fonseca

SÉTIMO DIA

tBr?z

Avelino da Fonseca e seusfilhos, mergulhados em prof^nd.dôr, pelo fallecimento de sua oun-ca esquecida esposa e mãe lgnezAlves da Fonseca, agradecem do

intimo d'alma a todos os parentes e amigos que se dignaram acompanhar os seusrestos mo: taes ao cemitério publico deSanto Amaro, e de novo as convidampara assistirem ás missas, que mandamcelebrar na matriz de S, José, na segunda feira, 13 do' corrente, ás 8 horas d*manhã, sétimo di* do seu fallecimento,ntecipynio desde jã os seus agredeci-

;r)fn1os

COMPANHIA PERNAMBUCANADE

NAVEGAÇÃOPortos do sul

MACEIÓ', PENEDO, VILLA-NOVA, ARA-CAJU' E BAHIA

o _e-_A_<aTjrEo:__

JABOATÃOCommandante M. de Andrade

Segue no dia lõ do corrente ás 4 horasda tarde.

Recebe carga, encommendas, passa-gens e dinheiro á frete, até ás 11 horasda manhã do dia da partida.

Portos do nortePARAHYBA, NATAL, MACAU, MOSSO-

RO', ARACATY, CEARA' E CAMOCIM

"____*¦ ______ T"6 "B"£ "W* TT_. "Cl

Commandante Guennes WanderleySegue no dia 13 do corrente ás 4 horas

da tarde. •Recebe carga, encommendas, passa-

gens e dinheiro á frete, alé ás 11 horasda manhã do dia da partida.

Portos do sulDIRECTO A SANTOS

O PAQUETE

APIBARIBECommandante Castello

Segue nestes dias. ...Recebe carga, encommendas e dinhei-

ro á frete, ate ás 12 horas da manhã dodia da partida.

Chama-se a attenção dos srs. carrega-dores para a cláusula 10.a dos conheci-mentos que é a seguinte :

No caso de haver alguma reclamaçãocontra a companhia, por avaria ou per-da, deve ser feita por escripto ao agenterespectivo do porto da descarga, dentrode tres dias depois de analisada. Nãoprecedendo esta formalidade, a compa-nhia fica isenta de toda responsabilidade.Escriptorio—Cáes da Companhia

Pernambucana n. 12

As passagens pagas a Dorüo custam-nais 15 «/o.

As encommendas serão recebidas até1 hora da tarde do dia da sahida, no tra-piche Barbosa, no Cáes da CompanhiaPernambucana.

Aos srs. carregadores pedimos a snaattenção para a cláusula Ia dos conheci-mentos que é a seguinte:

No caso de haver alguma reclamaçãocontra a Companhia por avaria ou per-da, deve ser feita por escripto ao agenteno respectivo porto de descarga, dentrode 3 dias depois de realisada. Não pre-cedendo esta formalidade a Companhiafica isenta de toda a responsabilidade.

Para cargas, passagens e valores, tra-ta-se com os agentes

Pereira Carneiro & C.6—Rua do Commercio—6

PRIMEIBO ANDAR

COMPANHIA NACIONAL DE NA .EGÁÇÃQ COSTEIRA

O VAPOR

i d-h iE' esperado do sul até o dia 12 do cor-

rente e seguirá depois de pequena de-mora, para Porto-Alegre e escala.

O VAPOR

Ãâul

ITÂN EMAE' esperado dn sul até o dia 12 do cor-

rente e seguir* depois de pequena Üe-mora para Porto-Alegre e escalas.

N. B.—As reclamações de faltas sóserão attendidas até 4 dias depois dasdescargas dos vapores

Para carga, valores e encommendastrata-se com o agente

José Ignacio Guedes PereiraN. _6—-Rua do Commercio—If. 16

PRIMEIRO AHDAR

BMSILEfflO

Francisco uavalcante

til

dia.

chi-cum 50-U

iii.ach.aau TSETIMÓ DIA

Anna Gercina Machado da Silva,Amaro Machado da Silva, MariaMachado da Silva, Brites Maria deG. Moura, coronel Manoel MachadoT. Cavalcante, Maria Cavalcante de

G. Moura e João Machado T. Cavalcante(ausente), agradecem a todos que digna-ram-se acompanhar os restos mortaes deseu esposo, pae, fiiho e irmão Francis-co Machado T. .Cavalcante, e convi-viam aos parentes e amigos para assisti-reru ás missas que mandam celebrar namatriz do Corpo Santo, segunda feira, 13.o corrente, ás 8 horas do dia, sétimo dia

do seu passam, r.to, confessan^i^-se etei-namente agradecidos aos que compare-cerem a est«* "'Cto de reüg ã

Amélia Roiirigu«a ViilaresSÉTIMO DIA

Luiz Rodrigues Viilares, seus fi-lhos, presentes e ausentes, cunl. -das, tia, genros, noras e netos cen-fes>ítm se agradecidos a UkIos que-e dignaram acompanhar á sua ul-morada o corpo de *u;. s:!nta e ido

1.trada esposa, mãe, ir i ã, xjbririha, so-4ri e:.vó Amélia Rodrigues Villare:-,e é. peram merecer dos dignos amigos oco npárèelrnerito á- missas, que mandamc iebrar no-dia 13 do corrente, sétimoda >U' seu fallecimento, pilas8 horas daríanhã, n;i matriz da Bôa-Vista, pelo que

lh « hy;.othefam s'n:' eterna gratidão.

Dv.ipfcuna Isabtl aa BncaruaçSoSETIiMO DIA

Manoel Olympio Ferreira e sunsjL_filhas, Maria Joaquina Ferreira e

jj su:'sfilhasagrade' em .a todos aquel-les que dignaram se acompanhara

? sua ultima morada os restos mor-taés de suh nuncü esquecida e estimadamãe e avó Dtlphina .'sabei da Encar-nação, e especialmente as irmandadeste Nossa Senhora do Livramento e doRosário, e de novo os conviuam para as-sistirem ás missas, que pelo seu repousomandam celebrar na igreja doLivramen-to da Várzea, no dia 13 do corrente, ás 8horas da manhã, sétimo dia de seu pass -mento, e desde já antecipam seu «terno sgr-idçcimento.

LLOYDO VAPOR

PLANCommandante 1.° tenente Pedroso

E' esperado dos portos do norte nodíà 14 do corrente.

"

Seguirá para os portos do sul no mesmo

O VAPOR

VICTORIAE' esperado dos portos do sul no

Ü3 17 do corrente. - '¦*

Seguirá para Rio de Janeiro, Rio Gran-dè do Sul.Pelotas e Porto Alegre depoisde pequena demora.

O VAPOR

J _ M 1} []( 0Commandante !.• tem nte Salgado Menezes

E' esperauo dos portos do sM no dia16 do corrente.

Seguirá pura os portos do norte no mes-mo dia.

F.B__-I»i.^ £*..«'¦-*

COMPANHIA PARAENSEDE NAVEGAÇÃO A VAPORSEDE ISTO _í?_____:R._íV

O VAPOR

BELÉMCommandante J. Cardoso

E' esperado do sul até o dia 12 do cor-rente e seguirá com pequena demoraparaCeará, Para, Itacoatiara e Manáos

Para carga, encommendas, valores epassagens, a tratar com os agentes ,

José Baltar k C.9—Rua do Commercio--9

PRIMEIRO ANDAR

TPS & J\S H-_IS0_VAPOR INGLEZ

SCHOLARE' esperado de Liverpool no dia 21 de

aneiro seguindo depois da demora ne-cessaria para o mesmo porto.^

Para carga, encommendas, valores epassagens, trata-se com os agentes

Julius von Sohsten13-Rua do Commercio-13

PRIMEIRO ANDAR

tBB

nervosa....

__#?>**^_^__.__.^A*o^___S $ IIç. BILHARES ü§%£_* J?M

Ovos, cento ^P*99_Páo Brazil, kilo..Pau de jangada, um..._.Páo d'oleo em pranchoes, idemPelles, kiloPólvora, idemPrata, grammaResiduos de algodão, kiloDito de caroço de algodão, idem ....Sabão, idemSandálias, par :•*••*Sapatos até 22 cent. de comp., idem.Ditos de mais de 22 cent. de comp, idemSebo ou graxa, kiloSementes de carnaúba, idemSemente de cacau, idemSola, meioTaboas de amarello, dúziaTraves em linhas até 5 met., uma...Ditas de mais de õ até 11 metros, idemDitas de mais de 11 metros, idemUnheis, cento.«...._*...••••••••••••••Vaqueta, kilo

ti

Varas para canoa, umaVinhatico em costadinho, umDito em taboas até40m de gros., dusiaVinagre, litroVinho de fructas,idemVinho de cana, idemVermouth, idemZinco, kilo

Os demais gêneros de exportação não sotfre-ram alteração alguma.

3.» Secção da Recej-edoria do estado de Per-nambuco, em 11 de janeiro de 1902.—(Assig-nados), o chefe J. J. Alves de Albuquerque.—approvo, Marianno A. de Medeiros.

504010S0005JU00§2001£-2Ü0#>í0£500£020#3005£000

1JJ5003S000IJJIOO

^800#80085000

13U500095OOO

25$0OO425000

#i007£00ü#5002_#00U

13U50005100#200#200#500#500

Para o Ceará : G. Fonseca & C, 2 barricascom carvão animal.

Para o Pará: M. Caetano, 240 gallinhas.Para o Ceará: J. G. Dias, 1 f.rdo com 37

kilos de vaquetas. J. À. Sã Leitão, 1 caixa com30 litros de óleo Je ricino.

Para o Pará : A. Silra & C, 4_3/s e 31õ/4 debarricas e 80 saccos com 62985 kilos de «stiu-car branco, li. & Rodrigues, büu gallinhas. M.Sdva, 300 gallmbas.

Para o Ceará : A. & Cardoso, 200 saccos comNu vapoi uacioual tíuajará, para Santos,

carregaram : G. Feireira & C, 1000 saccoscom t>0000 kilos de assucar branco. A. Irmãos<__ C, 500 saccos com 30u0C kilos de asaucarmascavado. A. Silva & C, 2000 saccos comassucar branco. J, Moieira, 536 saccos com32160 kilos de assucar branco e2031 saccos com121860 kilos de assucar mascavado.

Na barcaça D. Amélia, para a Penha, carre-garam : O. Maia Sc C, 1 caixa com calçados.

No hiate Itajahy, para a Parahyba, carrega-ram : J. H. B & C, bU volumes com estopa.

Para Parahyba : Neesen at C, 40 volume2com saccos de estopa.

Na barcaça L. Silva, para Macau, carregaram : L. Ferreira & O., 180 caixas com 3740kilus de sabão. F. Irmãos & C, 80 caixas com1750 kilos de sabão.

No hiate D. Sinhá. para Natal, carregaram :J R. Fonseca, 1 caixa com 2 litros de peifu-m árias.

No hiate Brilania, para S. Miguel, carre-garam : J. Soares Seixas, 100 caixas com 2200kilos de sabão.

Na barcaça Independência, para S. Luiz, car-regaram : J. Pinheiro &. C, 1 caixa com 12/.de sola e 1 caixa com calçados.

. íRECADACOESFEDERAES, ESTADOAüS E MUN1CIPAES

ALFANDE5ADia 2 a 10 492.2231471Dia 11 71.638^6:8

Total í63.86l£4o9

João Fernando da Silva _*mtoTRIGESIMO DIA

José Soares de Azevedo Maia eAlfredo de Moura Rolim, convidamos parentes e amigos de seu pre-a-do sócio e amigo João Fernandoda Silva Pinto, para assistirem ás

missas que, pelo seu eterno repouso,mandam celebrar no dia 15 do corrente,ás 8 horas da maohã, na igreja do Espi-rito Santo, trigesimo dia do seu passamento. Antecipam os seus agradecimen-tos a todas as pessoas que se dignaremçompareçor a p.síp •¦<<-to de rH'giã" .

Victimas do naufrágio do vapur «Ja-pura»

Os officiaes c mais tripolantes dovapor nacional Capibaribe, compun-giaos, pelo desapparecimento éter-no de seus inditosos companheiros,victimados naquella catastropbe,

convidam aos parentes e collegas dasvictimas, para assistirem á missa, quemandam celebrar na igreja do CorpoSanto, por alma das mesmas, na terça-feira, 14 do corrente, pelas 8 horas damanhã. I ^l_Pf_JL_il« J_U_MUHW1____________________IHenriqueta Teixeira i_opes e Silva

PRIMEIRO ANVIVEKSARIOMarcoiino Lope- Catão convida a

todos os parentes e amigos, para as-sistirem ás missas que manda ceiebrar na Ordem Terceira de S. Fran-cisco, ás 8 horas do dia 14 do cor-

rente, primeiro anniversario do f .lleci-mento He sua tix Henriqueta TeixeiraLtopese Silva, confessando se agradeci-do <osqu'> comparecerem.

t!

fi <

"fl

CONSUMOMERCADORIAS DESPACHADAS EM 19 DE

DEZEMBRO DE 1901F. Rodrigues 6c ü. Io volumes com 2415 kiloa

de cerveja

RECEBEDORIA DO ESTADOtíenda geral

Dia 2 a 10Dia 11:

Direitos de importação...Direitos de exportação...

XOtftl ItllllMMiiH

151.528^218

11.916£60338.455ã774

Liobato Barros cia CruzTRIGESIMO DIA

Thiísgo Barros da Cruz, João Bar-ros da Cruz, Joseph» Cavalcanti daCruz, M»ria Rosa de Faria Cruz,Albino Leite de Faria e FrancelinaJuliana de Jesus, mandam celebrar

missas, pelas 7 horas da manhã, do dia16 do corrente, na matriz de S. José, tri-gesimo dia do fallecimento de LobatoBarros da Cruz, pelo que convidam osseus amigos para assistil-a.

j$sWswmnsWÊawàsmmamaWÊsWÊmJosé "Walfrido Simõ.s

SÉTIMO DIADr. Luiz Demttrio Dias Simões

(ausente), Cândida Primitiva doRego Simões e seus filhos, MariaJosé Dias Simões, José JoaquimDias do Rego e sua mulher, Alfre-

do Rego e sua mulher, Augusto Rego esua mulher, Augusto Paulino de Figuei-redo e sua mulher, Antônio Anncs Jaco-me e sua mulher, pae, mãe, irmãos, avó e

t!_uj^ wuffxju_ | tj0Sj agradecem do intimo d'alma aos pa-

A mulher pela OT^or|OTÍsaç_o especial, otâ prin-cipalmente pujeita a exataçõés nervosas. • .

Sem estar enferma no verdadeiro sentido d» pajávra,nSo está entretanto Htt estado normal -. l ' •

Aborrecida, inquieta, írascteel, deseóótâõfç, ttrffre nmamoléstia indeí_wvelr qnççcã-se de falta de. ar, de exitacfio

oervçsa e desgostôsa edesa-camada,- lamenta-se <fe âertntrito desgraçaa».

Incapaz de fixar a suaattenç&o sobre qualquer cousa,nSo podendo nada fazer, sen-te-se mal para tnd<x não estáquieta, ri, canta, chora, vai,vem, tem 'temores absurdos,©.finalmente faro .-encontra noaornuo nm reconforío.

Uina vae liberta dessemáo estar interrogi-rô â ú mesma è vê quê fez mal,que foi injusta, nia e desconfiada e então procura des-culpar o máo effeito de seus actos 6 gede perdão d*ellesporque estava iwspvoaa." ^

Desde que ama mulher reconhece que está nervosa,deve tratar-se, principiando po? tomar ó

HO GARAMURÚa. Of* Assis

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Este medicamento tomado tA dôíe da. cq cálice antese depois das refeições contribuirá para qne a exdtibilidadese deprima rapidamente, pai» qne o apprtite a as forças

reapjbre^am, para qne o.somno renasça, em uma pai»*?vra para que a sáá_e toltít'e com ella a calma e a tran-quillidade de espirito, fazen.do-nos amar de novo a ridae q trabalho. .

Como tônico e.-rscomâi.tuínte ó «Vinho Caramnrd»do Dr. Assis é de.inqaestio-na vel efficacia, a mais dosmilhares de doentes curados,

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que só raramente concedem attestados, depois de compro-varem tratar-se de medicamentos sérios e decertos e reáes.

de resultados

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f-j-rn io Correia, SSS. I.í;i5BAttendem-íe oarutultas por escripto, grefis onde qcer q_e os__i_tcs Ç<'Â

se e_conlrem.—Dirigi* a correspondência ão Dr. A8SÍS—S. PAULO.S___3!5__ .-':-i ~éiL

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HANDELE' esperado do sul até 16 de janeiro

e seguirá depois de peqnena demorapara New York em direitura.

Este vapor não leva psssageiros.

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paradoem xaropes e pastilhas. Cura prodígio*samente: bronchite, asthma, coqueluche, in-fluenza, escarro* sangüíneos, tisica pulmonar,

Não é um mysterioso especificopara enganar a bôa fé do povo,apregoando-lbeimmerecidas e£__

cacias, como freqüentemente boje aconteceentre productos similares. A sua acção é so*berana sobre qualquer outra prepara-jão exis»nte.A T fl _ rflDAT ^€fl0 r^06,0 de coatest«çioA I il 1A I' n i 11 i eis o veraadeiroe único reSi_JJUa 1 Ituu medi0 contra as moiestiaa.gudas ou chrònicas do peito, adoptado pelaasummidades médicas e coroado dos mais bri-lhantes suecessos curativos.

nas suas applicações 4de acção rápida e evi»dente, sedativo porea.cellencia estanca quasi

immediatamente a tosie; é balsamico- AN-TisEPTico. cauterisantb e na serie gradualdos seus effeitos alii via e cura com prodigiosaefficacia._' .enúa ei toâas as p_araa.ias e Ircsartu

ÚNICOS PABRJCANTES

dr. v. a. de mm I IRi\0_xj:o o_>__ 0Tjf_isr__xi=iC5

CAIXi P03T_L—50. ROA MiSFRICOaDU—S

Cal de JaguaribeVende-se a verdadeira cal virsjem de

Jaguaribe para fabrico de assucar, assimcomo a branca pers fingido e caínçãono armazém de CUNHA <fc C, no cáes doÀpoll» n. 73.

ALCATROL

&LC&TR0L

inames suecessos cura

ALCATROL

Page 4: PERNAMBUCO Recife—Domingo, 4 2 de Janeiro de 19Q2 …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00009.pdf · gas pimponas, velhos de blusa e ciganas de avental, começaram todos a

—Dominar»" i % H* Janeiro (VT 9

ALDGA-SE—a casa junto á estação da |

Jaqueira; a tratar na rua Vidal deNegreiros n. 147.

ALTOINEGOCIO—vende-se uma im-

^portanto fabrica com todos os per-tènces para preparar couros garantindo-se a chave da casa. A tratar á rua deSanta Cecilia n. 11. ¦

AMA DE LEITE-precisa-se de uma

com urgência paga-se bem ;_a tratarna rua da Imperatriz n 36, 2.» andar.

LUGA-SE—bons commodos* a pes-ALUGA-SIS—oons

cuuiwuuuo » isoas empregadas no commercio; as-

sim como, também alug i se um sotão51 LU bUUlu. ii»u.«w— ">*"& -. MJ._ Popemuito arejado próprio para família. Cães

do Ramos n. 32,2.<> andar, junto a pren

ça de algodão. ,- •-Vende-se uma boa e que

ARMAÇÃOpresta-se *.— - -»--- „• n *,„rante-se a casa na rua da Penhapresta-seW* qualquer negocio ga-

íl „ „„=o na i-nn da Penha n. l.

cosinhe

AMA—precisa-se d'uma que .

bem, para duas Ressoas^andoin^formações de sua conducta. Prefere se

Idosa, âjrna das Cruzes n. 20, 3.° andar.

LUGA SE—as lojas ns.ia Regenerí

Primeiro de Março n. 15.ATTii-fA-Sü—as i«,i!»*j «=>• «O e oa ao

cáes da Regeneração : a tratar á rua

ALUGA-SE-o 2.o andar do sobrado n.

45 árua do Apollo bastante arejado e

com água; a trator na loj^domesmo.

LUGA-SE— o segundo andar, comsotéa no sobrado^á rna do Rangel n.

44 tendo água éncanada e banheiro; a

tratar üa rua Direita n. 3,2.» andar.

El BARATO—aluga-se uma boa casa

muito fresca e com xioda, pintada elimpa de novo, com um bom e bem ar-bonsada sitio dando fructos, comumesplendido banho no rio que banha as

proximidades pelos fundos, cujo sitio to-do cercado de arame farpado, e a frentecom folhas de zinco, tudo isto por trintamil réis mensaes. A tratar á rna da Con-cordia n. 98.

EXERCITO—725000 uma túnica de fla-

nella especial, 455 nm calça garan-ce fazendas compradas ultimamente aocambio de 12 e meio é só em casa deAlfredo Motta, rua das Trincheiras n. 1.

— Precisa-se defamilia

enTCaxabgá, exige-se pessoa de boa conducta, a tratar na rua Nova n 69, arma-zem. .

FREGUEZIA! DE AFOGADOS.—Ven-

de-se o sitio de Escobal n. 9, travessa de Motocolombó, com bons commo-dos, bem arborisado, mais uma casinhae um viveiro, mais uma casa na rua deMotocolombó n. 27 c m bons commodosauintal e cacimba; mais outra casa a ruado Quiabo n. 52 com extenso commo-dos, auintal murado e boa cacimba : atratar como sr. Luiz Tavora na mesmacasa citada. ,~to;

DE PORTA - Para 1902.ite confeccionada,

rs. No escriptorio desta

EENGOMMADEIRAuma para casa de pequena

a JAQUETAS—pretas e brancas, sollasWpara calçados, raspas em bruto e

preparadas, couros de carneiro corti dos,e cordavão nacional, vende a preço semcompetência o Dias na rna da Palman. 97

ACGAS — Vende-se 2^_ vaccas paridas de no-

vo; vere tratar no sitio de-fronte da estação do Sal-gadinho, Olinda.

TIO BR1110'OLEO DB FÍGADO DE BACALHAU COM HYPO-

PHOSPHITOS DE CAL E SODA E EXTRA-CTO DE MAI/T QUINADO

DO PHARMACEUTICOJúlio Pinto d'Almeida Brandão

GMffl E limOMHA.UA LiMIiüÇiüFazendas de todas as qualidades

I Grande armazém

NOm M\ ZEM DO LEÃONa rua Nova n. 42

_D-A_

|K"C7PORTA LARGA

%.

CONFRONTE A EGREJA

Os oronrietarios do grande Armazém do Leão na rua Nova n. 42, confronte

a ecreiaPdo? militarls? bquidam sem limite de preços, para acabar todas as mer-

AMA—precisa-se de uma para criança

na rna da Matriz n. 28,1.° andar.

A MAS-precisa-se de duas : uma paracosinhar e outra para lavar e fazer

alguns sS^iços domésticos; de boa con-

dueta e que durmam em casa dos pa-frões. Atolar árua Barão de S. Borja

n. 49.

FOLHINHA --- Von

Cuidadosamente confeccionada. Vende-se por 200typographia*

sos carregamentos ue lazenuas uc «.«w.»., -_ m---------* tor_ aioresEuropa e\ue são igualmente

^gJ«^JSSffi.Sn!S?ã_ffidos srs. compradores e das exmas. famílias,á vontade

conforme a nomenclatura abaixo de

^^^^^m^^ÊMmrasóaveL í è

HYPOTHECAS

— Empréstimos sobrecanção de títulos e hypothecas, diri-

,ns se ao corretor Pedro Soares. ;

MERCEARIA—vende-se uma bem afre-

guezada e localisada com pouco capi-tal; a tratar no pateo do Terço n. 32.

ERCEARIA CORDEIRO — vende seou aluga-se a armação da casa, sita

á estrada nova de Caxangá n. 192. Ttr-ta se na rua da Palma n. 71. Aluguel

Tônico por excellencia na fraqueza ge-ral »a anemia, no escrophulismo n* ia-berculose, no rachitismo, dgspepsia, ame-norrhéa, etc. etc.

O douto i Manoel Clementino de Bar-ros Carneiro formado pela Faculdade deMedicina do Rio de Janeiro, medico substituto do Collegio dos Orphaos e Casados Fxpostos neste estado.

ATTESTO—que tenho empregado sem-pre com resultados satisfactorios o Vinhode óleo de fígado de bacalhau comhgpo-phosphitos de cal e soda e extracto dema.lt

quinado formula do pharmaceutico JúlioPinto de Almeida Brandão, e o conside-ro um excellente e maravilhoso prepa-rado em todos os casos de fraqueza geralanemia e escrophulismo.

Recife, 28 de junho de 1901.Dr. Barros Carneiro.

artigos . preços. FAZENDAS DE LEI

SEDA palha com duas larguras a 500 i éis.CRETONES francezes claros e escuros a 400 reis

MADAPOLÕES largos americanos supenores wmisei o (especi^aae «c

clusiva do Armazém do Leão) ^o

val°r de 20^ ^

e 24$, peçasgrandes de 24 jaroas vende-se por 12#, 14$ elb£ a peça.

ALGODÃO largo crú para lençoes a Sfi a peça.FUSTÕES inglezes largos, de cordão a *JJ réis.

DITOS, ditos, com pintas de côr de 2,5500 por 1 £200.CAMBRAIAS brancas com relevos a 400 reis.FOÜLARDS de cores modernos de 1A000 por 500 reis.

CACHEMIRAS com duas larguras bordadas a seda de toías as cores, do valor de

2A800 vende se a 1£200. ..CACHEMIRAS cores escuras de 1£5H0 por «00 reis.

CAMBRAIAS e tuquins de lã a 300 réis í> sovado.COLCHAS com relevos para cama ^asal de 20$ e 2o$ por ofl e 8$.

ATOALHADO*- enfestados a 2ff000 o metro.GUARDANAPOS de linho 35000 a dúzia.

ClStt-SC "C uma «."•-

tratar na rua da Santa Cruz

n. 14.

ATTENCÃO—vende-se por preço com-

modo, uma pequena fabrica de cha-péos de sol, bem montada e afreguezadanor querer o dono retirar-se para forada cidade. A' rua Duque de Caxias n.56, se dará informações.

_t MA—precisa-se de nma ama de cosi-#% nha, na rua Padre Flqriano n. 5, 2.°andar.

NA RUA DO VIGARION 7-1." andar

—precisa se de criados menores e

AMA—precisa-se de uma para cosinhar

e mais serviços de casa de família;a tratar na estradado Arrayal n. 1, es-

quina da Cruz das Almas, defronte aoaçougue da Tamarineira.

RMACÃO—vende-se a explen-dida

'armação, própria para

fazendas, que se acha no Jardimdas Damas á rua do Crespo n. 12.Trata-se á rua Quinze de Novem-bro n. 37, typographia do Com-mercio.

ALUGA SE—o chalet á rua de João

Ramos n. 12. A tratar com o mesmoJoão Ramos na companhia Paraense.

AMA—precisa-se de nma que saiba co-

sinhar para tres pessoas e que dur-ma em casa dos patrões ; a tratar na ruaDuque Caxias n. 45. ,

AMA—Precisa-se de uma cosinheira á

rua da Praia n. 33, 1.° andar.

A~~ LUGA-SE.—Uma casa em Olinda.ruaVinte e sete de janeiro grande e

muito fresca, a tratar no largo do CorpoSanto n. 17 3.» andar.

ALUGA-SE—a casa n. 16 á rua da Bai-

xa Verde na Capunga. Trata-se árua do Brum n. 76, armazém.

copeiras moças. _____LiPTIMÀ cOLLOCAÇAÔ-véndé-se a

grande casa toda de pedra e cal com9 */. metros de frente e 13 metros de fundotoda travej ada em ponto de receber astaboas do assoalho, com 2 janellas emcada oitão; aonde funeciona o barracãoda usina PrúÇrèsào Colonial na colôniaSuassuna a 20 minutos da estação de Ja-boatão. Arrendada por 5000000 annuaese findando-se o praso do arrendamentoa 31 de outubro deste anno. O sitio me-de cerca de 32 metros de .£. ente por 80 defundo mais ou menos e é bem arborisadocom diversas qualidades de frueteiras.Optima collocação para os apreciadoresdo bom clima, bons banhos, boaagiiaeum dos mais saudáveis arrabaldes doestado, vende se barato, o motivo davenda se dirá ao pretendente. Para tra-tar com o proprietário em Jaboatão noPateo da Feira, (ven >a).

PT1MA ACQUISIÇAO-vende se umaloia de miudezas n'um dos melhores

pontos desta cidade com uma boa arma-

ção, dependendo de pequeno capital; atratar na rna Duque de Caxiasji. 5/.

LINDA—aluga-se uma pequena casacom terreno murado sita á Praia dos

Preço da garrafa 3#000depósitos geraes—Pharmacia e Dro

aaria Americana, de Campos & C, ru*Duque de Caxias n. 57 e Pharmacia <

Drogaria Oriental de M. J. Campos, ru»Estreita do Rosário n. 3.

Encontra-se a venda:

Pharmacia Ferreira—Bôa-Vista.Pharmacia Victoria—Rua Nova

PEBNaMBOCO

o metro.

ALUGA-SE—a casa a travessa do Mon-

teiro n. 4; a tratar na rua do BomJesus n. 24—1.° andar.

MilagresJesus n.

n. 53Í8.

tratar á rua do Bom

^#%to*' em* ^É* y *" \)^áW**ÉÉÈ

GABINETE DE LEITURA

ALUGA-SE.—Uma bôa casa na Várzea,

caiada e pintada de novo, tendo cin-co quartos, duas salas e cosinha; a tra-tar com Amorim Silva & ,C, á rua doBom Jesus n. 18.

ALUGA-SE—uma boa casa na rua da

Aurora, Bôa-Viagem; a tratar áruaLarga dò Rosário ri. 29.

ALUGAM SE—po:- preços^rasoaveisas

casas n. 48 á rua dos Prazeres e 26 árua dò Jasmm, freguezia da Bôa-Vista,ambas com água pótayel, tendo a pri-meira grandes accommodaçõe:-5 sscelien-te sotão comjanellas paraos oitees ebomquintal com portão tie ferro ao lado ; atratar na rua Nova a. 69 (armazém).

uma victo-embote es-

Francisco n.

OLINDA—á beira-mar

aluga-se uma bôa ca-sa ; tçata-se á rua Viga-rio Tenorio n. 4.

PRECISA-SE—de uma cosinheira e de

uma ama para engommar e arrumar;no Corredor do Bispo n. 69.

PRÉDIOS—precisa se cohiprar 4 casas

lerrVas, pitieiiuuo ae na fícgtiéziada Bôa-Vista, e uni sitio dó Ftí.npndesVieira a Soledade, *fôa *_ src üa i*. tor me-diários : trata se na rua de Hort?-. p. âl.

DA

LIíMRIÂ POPÜLAr.

EDRO ALVES D , SILPadre Muniz n.ÍT"ã rua

gencia.

VA—tem c.1 A com

riaúr-

DE

kmm itôDRÍ&ÜSS Dfi PMVâE' ná» rua Estreita do Rosorio n. 8,ncipaJ centro litterario* de Pernano. A eeeitani- ae assignaturas para le

qxie u sissignante desejar d'esta livrna.

Ascondições são por demais va t;o^«*-

Ersntuco

PRECISA--E

-ae umbom oíficial de bai -

beiro ua rua das Trin-cheiras n. 1.

BARATISSIMO—vende se

ria e 3 carros de passeitado32.

a tratar á rua de S

REGÍSA-SE—de um ca;xeiro de 12 a14 a d aos de-idade, eom pratica de

molhados dando fiidoi* de sua conducta;a tratar aa Mercearia Lasalvia á rua dosCoelhos n. 10.

PRECíSA SE de uma engommadeira,

uma iavaaeira, um.s. criada para serviço doméstico e um criado e copeiro ; atratar no sobrado da ilha do Retiro.

BOA ACQUISICAO— vende-se a taver-

na muito afreguezada e tendo diária-mente muito bons apurados, sita á ruaD. Maria César n. 7, como também ga-rante-se a chave ; a tratcir n?. mesma aqualquer hora ào dia.

,*^AIXEIRO—com bastante pratica de^fScobrança na capital e co irderior doestado com os mais affirmatiyos alteàta-dos de sua conducta ; a tratsr com Fran-cisco Tondella á rua do Imperador n. 45.

COSINHEIRA—precisa-se dc uma para

duas pessoas

RECISA-SE de uraa bôa cosinheira,uma copeira e de uma engommadei-

ra para roupa de senhora ; a tratar nocáes de Capibaribe, ns. 30 e 32, serranaPernambucana.

PELLES--para bombos e csixas de

guerra ou musica e couros em ca-bello para tapeies, prepara-se ca fabricado Diy*3 na rna ás Palma 97.

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O proprietário deste acreditado estabelecimento, forçado a realisar noprédio em que elle está situado—Grande reforma—no intuito de

ampliar-lhe as accomodações, tão grande é o deposito de mer-cadorias importadas dos principaes mercados europeus, con-

vida aos senhores de engenho, commerciantes do interiore as exmas. familias desta capital afim de se aprovei

tarem do grande abatimento de 40 % que resolveufazer nos preços do seu stock mercantil.

Madapolões de pelle de ovo de 2#, 3$ e 4$.Ditos n. sessenta mil a los. _

Cretones francezes para vestidos de 400,500 e 600 rs.Ditos padrões ultima moda 300 e 400 rs.

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Ditas Santos Dumont ultima moda a^00 rs.Ditas a madame Ancor 200,300, 400 e 500 rs.

Brins de cores puro linho de 400, 500, 600 e 700 rs.Sedas em cortes a 20§000.

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Capas pretas e cores forradas a seda de 5# a 35f.Trinta mil espartilhos—liquidam-se a 4*000.

Camisas brancas francezas puro linho 4$ a 10$.Colchas brancas e de cores adamascadas de 44,6$, 8# e 100.

camisetas de sedas escossezas de 4& 50, 60 e 70.Toalhas para banho de 600, 700,105000, 20500 e30-

Guardanapos brancos e cores dúzia, 20 e 30.Meias, carrinhos, gravatas, punhos, peitilhos.

E muitos outros artigos, que só com uma visita podarão acreditar.Verdadeiras machinas de costura Singer 250,300,400,500, 60$ e 700.

Camas de ferro douradas a 400 e 600.Oitocentos mil metros de retalhos acabo de receber, os quaes se li-

quidam a vontade do freguez. .N B.—O freguez que comprar para cima de 250000 terá di-

reito a um PRÊMIO que com o mesmo premi-o terá direito a 20000 0de mercadorias.

RUA IBAIRAO DA VICTORIA 2S3\ 34B. RIBEIRO DA CUNHA

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vidades em miudezas fin -s. .'"_, .. .,_«-,- -_ * jEfifectuando snas vendas ao cambio do dia, continua A CAMELIA fazendo

grandes reducções nos preços de sens

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Gnmàe üortimeutV. ue costumes pammerino de 2 a 12 annos de idade, en*brim branco e de cores assim como emCíisitnira e alpaca recebeu nova remessa a

ua rua da Pente Velhan. 89.

CAIXEIRO—precisa sa de um cora pra-

tica de padaria e que dê conhecimento de sua conducta ua rua Vidwl deNegreiros n. 153.

CRIADO—precisa-se de um de 12 a 16

annos de idade á rua Barão de S.Borja n. 26.

COSINHEIRA—precisa-se de uma, que

seja perita ; a tratar na rua do Pay-sandú n. 36. Prefere se que durma noaluguel.

AIXEIRO—para venda, em engenhoPproximo, precisa-se de um de 12 an-

nos trata-se á rua do Brum n. 74.

COPEIRA—limpa e que entenda bem ;

precisa-se á rua da Soledade n.58.

OSINHEÍRO E CRIA-DO—precisa-se á rua

Paysandú n. 19.

CASAS—aluga se a de n. 303—A á rua

Imperial freguezia de S. José e a den. 82 á rua Direita de Afogados, as quaestèmbastantes accommodaçoes, estão caiadas e~ pintadas e têm água éncanada; atratar no Bazar de Afogados.

COSINHEIRA—precisa-se de uma que

seja perita ; a tratar na rua do Condi*da Bôa-Vista n. 157.

CACAU E BAUNILHA—compra se em

qualquer porção na fab; ica de cho-oolate á rua da Imperatriz n. 3.

üP^RECISA SE de uma bò) cosinheira,i^ de uma copeira ede uma mulher paraarrumar quaitos e engommar roupa desenhora, a traUr na rua do Queimadon. 45.

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para venderPedro Soa

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vende o Dias na rua

ASA EM OLINDA—aluga-se o chalet•n. 2, á rua dos Milagres ; á tratar á

rua Marquez de Olinda n. 39, Recife.

CAXANGA'—aluga-se oa venüc-st- uma

casa de pedraié c;i sita árua oe S.Francisco de Paula n. 12, cora corauio-dos para grande familia e excellente ba-nho no rio ; a tratar na mesma hiá n. 10oa no Recife rua do Imperado- 55 e nada Alegria n. 36(Boa-Vista.)

ASAS EM OLINDA—aiagu-oCü tratarna' rua Bom Jesus n. 24, !.- andar.'

¦B^AVEHNA—vende-se uma com arma-| ção envidraçada oú vende-se só as

mercadorias; muito afre uezada, aluguelbarato e é n'um d-os melhore* arrabaldesdesta cidade; carta nesta redacção comas iuiciaes W. C.

'•• GENTE—Precisa-se de uma bôa co-peira que não seja muito moça, au.

tratar ua rua da Soledade 72 A.

;toENDE-S!i — a mercearia sita a rua«# Marquez do Herval n. 98 livre e de-sembaraçada de todo e qualquer ônus ebem afreguezada; a tratar na mesma.O motivo da venda se dirá ao compra-dor.

síENDESE-uma casa á rua da Auro%* ro n. 149 com iOO paimos de frente emil e tantos de fundo;-tendo um grandee exceíie^ie viveiro. Trata-se na ruaMarque/, de Olinda n. 13.

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Page 5: PERNAMBUCO Recife—Domingo, 4 2 de Janeiro de 19Q2 …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00009.pdf · gas pimponas, velhos de blusa e ciganas de avental, começaram todos a

PERNAMBUCO Reeiie—Domingo, 12 d« Janeiro de 1902 ÜMQ XIVSÜMBRO DO DIA

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TELEGRAMMASRio, 11.

Foram exonerados os juizes substitu-tos seccionaes:

De Sergipe, dr. Nobre de Lacerda ;do A nazonas, dr. Octaviano de Siquei-

ra Cav.dcan.ti.Em substituição do primeiro, já se

acha nomeado o dr. Francisco Vieira deMello.

Ao 1-inte cathedratico da escola de di-reito *esse estado dr. Augusto CarlosVaz ide Gliveira foi concedida a gratifica-ção de 10 °/0 sobre os respectivos venci-mentos.

Acompanhado de seu estado maior ede diversos generaes, seguio para Lore

propriedades physico-cbimicas ds mstsris edefinia a vida assim : aa vida é • conjuneto dasfuneções que resistem á morte».

Msgendie, o mestre de Cláudio Bernard, se-guio rumo diverso e procurou reduzir o maispossivel os actos vi taes a actos physico-chi-micos.

Cláudio Beraard, seguindo o seu mestre, in-sistio na demonstração da natureza physico-chimica dos phenomenos íntimos do organis-mo. «Nunca, dizia elle, a mesma matéria ser-ve duas vezes. O consumo molecular é sem-pre proporcionado á intensidade das manifes-tações vitaes. A vida é a morte-a.

Em outra oceasião elle disse: aa vida c acreação». (15)

Blainville, notável naturalista, discípulo deCuvier, deu á definição que é hoje msis com-mummente adoptada na França: «A vida é umduplo movimento de composição e de decom-

_a, estado de S. Paulo; o marechal Mallet, P0J»-*° *° mesm° temP° 8er- _; continuo»ministro da guerra. Virchow,

o celebre professor ailemão, exclaConforme já annunciei, vae escolher

local apropriado para o estabelecimentode uma fabrica tle pólvora sem fumaça eassistir ao assentamento da primeira pe-dra do edifício destinado a sanatório pa-ra tuberculosos militares.

Hontem deram-se aqui trez suicídios.

A Gazeta do Commercio affirmou hojeque. o conselheiro Francisco de PaulaMayrinck (deputado federal de Minas) ven-dera em 1898 um prédio ao commenda-dor Modesto Leal; que o anno próximo

Cassado, em juiho, hypothecou ao sr.

heodoro Wille o mesmo prédio; e queem outubro, também de 1901, tornou ahypothecal-o.

A referida folha pròmetteu que dentrode breves dias tornará publico o nomede outro deputado qne deflorou uma mo-ça de bôa sociedade e agora pretendeenclausural-a n'um convento.

Montevidéo, 11.O presidente Aceval, do Paragnay, con-

tinúa preso.O-dr. Eguzquiza está refugiado na Je

gação argentina em Assumpção.O estado do senador general Caballe

ro e.do deputado Carreras continua melindrosissimo.

Averiguou-se que os ponflictos de an-te-hontem, na câmara, por oceasião dos

quaes foram elles feridos, teve como pro-motor o senador Bpgarj«L. ...v—-^.-. -¦ ¦

La Nacion, de Buenos Aires, revelouque, emquanto duraram suas recentesnegociações com o Chile, a RepublicaArgentina fazia annunciar diariamente,em tom de grande enthusiasmo, o sue-cesso da consrcipção militar, entretanto

2ue ella foi um verdadeiro fracasso, ten-

o se da o até a fuga, em massa, para oexterior de conscriptos desejosos de sefurtarem ao serviço.

Paris, 11.Acaba de fallecer aqui o visconde da

Penha, marechal reformado do exercitobrasileiro.

A imprensa ingleza ataca o general Ki-thchener, a quem aceusa de inépcia, emostra-se indignada por haver elle pedi-do mais 10 mil homens, depois de annun-ciar tantas vezes a victoria.

Partio para Venezuela o cruzador ai-lemão Gazella.

Londres, 11.The Standart declara que o discurso

do conde de Bulow, chanceller da Ali. -manha, aggredindo ao ministro Chambertain, é também uma aggressão á In-glaterra.

*

Garante-se que o Summo Pontífice far-se-á representar na coroação do rei Edu-ardo VII.

Madrid, 11.Em Barcelona e Saragossa está intei-

ramente restabelecida a paz.

Roma, 11.O sr. Visconti Venosta recusou a con-

decoração que lhe foi enviada pelo ne-gus Menelik.

Nova-York, 11.A câmara dos deputados rejeitou todas

as emendas tendentes a modificar o pi o-jecto sobre o canal de Nicarágua.

O cómmissario norte-americano emGuatemala communicou que a colheitado café alli este anno é inferior 40 v/0 á de1900.

ii aici r> nmv

NOTAS DE SCIENCIAVIII

0 systema nervoso¦ - ¦. (Continuação)*

A vida do individuo é a summa dss vidasdas suhs cellulae componentes.

A cellui» elementar resume a vida. de todo oorgauismo. Ella constitue, por si só, um or-gão que respira e digere, isto é que realisa asduas operações do exercicio das quae* depen-ele a vicia.

A vida foi sempre o mysterio dos mysteriose muitas têm sido as formulas para definil-a.

Bichat (14), o fundador da anatomia geral,oppunha as propriedades vitaes dos tecidos iB

ma : «Não ha nada parecido com a vida comoseja a mesma vida... a natureza inorgânicapossue também a sua actividade, mas esta. a»-lividade não é a vida, a não ser em caso figu-radoi). (16)

EÍ8-como Spencer, o notsvel philosopho in-glez, define a vida : o continuo accordo entreas relações internas e as relações externas».

Letourneau dá a seguinte definição : «a vidaé um duplo movimento de composição e dedecomposição continuas e simultâneas no seiode substancias plasmaticas ou de elementosanatômicos figurados, que, sob a influenciad'esse movimento intimo; funecionam em con-formidade com a sua estruetnra». (47)

Esta definição é quasi um compêndio ; peccaems aér prolixa. Quanto ás outras, umas-sãovagas outras obtusas e todas ellaB attestam avacillação.

Se me fosse permittido também dar uma definição summaria da vida, eu começaria peloseguinte raciocínio: ¦

Ávida é a funeção resultante da vitalidade'evitalidade é a propriedade inherente â matériaorganisada.

Mas, como se faz- a passagem do estado vir-tual de vitalidade para o estado funccional davida. i -to é : como começa a vids ?

Necessariamente, por uma primeira inspira-ção, porque sem respiração não ha vida: e,assim como a morte é a conseqüência do ulti-mo a.ssü/ji-o, assim também a vida é constquen-cia do primeiro assopro.

O acto de respirar é composto de dois movi-mentos alternados : o de aspirar a o de #ú*pi-rar. Morremos expirando e Baseemos aspiran-do ; logo: a vida, que é o intervallo entre onascimento e a morte, è a respiração.

E' verdade que a vida é mantida pela mitri-ção, que se compõe da respiração e da digas-tão eu assimilação ; mas, esta segundo movi-mento é complementar do primeiro : é a suaconseqüência e não a sua essência.

O movimento inicial da vida é a respiração.E' por meio d'ella que se realisa a end+smosegazosa, quer seja na superfície dos tecidos eapparelhos aéreos dos animaes e vegetaes,quer seja nas profundidades do organismo empresença dos seus elementos anatômicos.

O corollario desta demonstraçãoé portantoo seguinte:

ÁVIDA _ A RESPIRAÇÃO «NIVERSAL.Esta definição não só abrange a totalidade

dos seres vivos animaes e vegetaes como tam-bem é extensiva ao mundo inorgânico, ao Cos-mos infinito, guardadas ae convenientes rela-ções ; pois tudo me leva a suppôr que os as-tros vivem e, portanto, respiram.

Sobre a Terra não ba a menor duvida a res-peito. Sabe-se já que ella é dotada d'um mo-vimento regular accusado por delicados ins-ti umentos sismologicos. A Terra palpita comoo coração humano.

«A observação attenta doa nivei» de bolhad'ar e dòs fios micrometricoa reflectindo-se nasuperfície d'um banho de mercúrio permitti-ram ao sr. d'Abbadie affirmar que a terra estáem estado de vibração constante. Os interval-los d'immobilidade que elle verificou não ex-cederam nunca de trinta horas....

O solo, que os povos consideram aindacomo symbolò do immutavel, está pelo con-trario n'um estado de oscillação constante....O astrônomo chileno Moetta poude verificarque o obseivatorio nacional do Cbile, situadona coluna de Santa Lúcia, perto de Santiago,sobe e desce alternativamente no espaço devinte e quatro horas.s (18)

Este phenomeno é explicável por um effeitothermico. Como se sabe, as moléculas da ma-teria tendem a approximar-se pela lei da affi-nidade em quanto que o calor aa afasta. Ora,durante o dia o Sol envia á terra ondas ds ca-lor que esta armazena, dilatando-ae, e qus denoite desprende, coutrahindo-se.

Esta é a aspiração e a expiração, dou _un-dos, análoga á respiração animal evegetal, queabsorve e ar atmospherico para . se apoderardo oxygênio ou calor que nelle existe aceumu-lado.

Tal é o movimento continuo, tal é a vida daNatureza uniforme em sua essência, variávelem seus modos.

Agora, já que estudamos o modo como avi-la se manifesta e-é mantida noa corpos or-gãnisados, isto é, dotado de vitalidade, e quepeite de uma primeira inspiração, sustentadaem continuidade pel* respiração, até a ultimaexpiração] que ó a morte, devemos ainda in-dagar a que impulso obedece essa vitalidadepaia estabelecer a sua pi imeira inspiração.

Está claro que deve partir d'um_ vibraçãoque tem de lhe ser communicada, pois toda avi?tui.;idade é estática e p ra pas»ar á condi-ção dynanica precisa de um «gente exteriorque a impressione.

Ora, os corpos urganisados, além da vitali-dade, são tanmein dotados de fecunaidade. E'o «crescei e muttiplicai-vosa da Btulia, em ac-ção desde o príncipe Uo mundo.

O ôvo, que não fôr fecundado, não pode ad-quirir o direito á natalidade ; e todos os aéreavivos nasceram de um ôvo «Omne vivtwiexovo» (19)

i theons ds geração espontânea, oriunds dsGrécia antiga e sustentada ka poucos annos,na França, por Pouchet contra Pasteur. segui-da também per toda a escola aaaterialiata,cahiu redondamente, como já havia cahido sprimeira vez antes da descoberta do micros-copio.

Está definitivamente provado que tudo nasced'um germsn, pre-existente dentro d'outro sêrda mesms espécie, e a transmutação nas espe-cies de Darvrin e Haeckel, que brilhou um ias-tante, já hoje é uma doutrina caduca.

Apezar dos últimos esforços de Ch. Robis eseus discípulos, que sustentam ainda a possi-bilidade da formação de cellulas fibrosas, es-pontaneamente, por gênesis, no seio dos liqui-dos plastsmaticos.ests doutrine ca escola frsn-ceza acha-se subjugada pela da escola allemã,geralmente acolhida, a qual sustenta, comVirchow, a velha theoria de Raspail «omniscellula e cellala.»

Só umacellula pódedar origem, em seu seio,a outras cellulas de igual espécie, como ensi-nava Quatrefages contra Oarwin, e só os ad-verearios systematicos da creação procuramainda descobrir a geração espontânea, isto é,a creação sem creador ou a organisacão rea-lisada por combinação chimica da matéria inor-ganica.

E' cançar debalde, porque nem nos labora-torios se conseguio nunca, apezar de todos osesforços empregados para tal fim, fabricar ar-tiflcialmente o mais pequeno organismo vivo,nem mesmo no grande laboratório da Nature-za poude ainda ser descoberto um ser vivosabido directamente de quaesquer princípiospor geração espontânea.

Um sêr só apparece nascido de outro ser deigual espécie, arrancado do seu seio pela vi-braçio da fecundidade unida a um raio decalor.

Não descerei ás minudencias da embryoge-nia para não repetir o -juerjá foi dito em ante-rior artigo, comtudo acerescentarei que para asemente, que é o ovo da planta, também gera-do em seu seio e recebido pela terra, esta re-presente a madre que vae fornecer-lhe a hu-midade e a escuridão exigidas pelo silenciosotrabalho da germinação e apprehensão do fogosagrado do sol que vem fecundal-a no seio daterra com um beijo de amor divino.

«B produzio a terra erva verde, qus fazia se-mente segundo o seu.gênero, e arvores que da-vão frueto, e que cada uma tinha semente se-gundo a sua espécie. E vio Elobim (os espíritosde Deves) que isto era bom» (Gênesis, 1,12.).'(Disse também Elohim : Produza a terraanimaes viventes, segundo o seu gênero : ani-mães domésticos, reptis e bestas da terra, se-gundo-as suas espécies. «E assim se fez» (Gene-sis, 1,24).

Estas leis magnificentes da Natureza, promulgadas pela Suprema Sabedoria e recolhidaspela tradição piedosa, nas eras priscas da bu-mahidade, nunca serão postergadas pelos sa-bios de laboratório orgulhosos da sua pallidasciencia.

(.Continua)'.Pedro d'í__e.

(14) Morreu com 31 anãos de idade deixan-do um nome immortal e importantes obras so-bre anatomia e physiologia.

(15) Cl. Bernará, Introduction á Vétude de Iamédecine expérimentalei p. 163.

(16) Revue des cours scientiflques, 22 de se-tembro de 1866 ; discurso de Virchoiv em Ber-hm : Átomo eindividuo.

(17) Ch. Letourneau, La Biolagie, p. 35.(18) Elieée Reclue, La Terre, I vol, pp. 710,

750, 753.(19) Eete axioma é de Harvey, celebre medi-

co inglez que descobriu a circulação do san-gue em 1628.

COIFERENCUS CATM0LIC9-S0CUESDO

Padre dr. Júlio MariaNa igreja do Espirito Santo realisa

hoje o iliustre sacerdote dr. Jnlio Maria,começando ás 7 horas, a nona conferen-cia, primeira da série Heresias (critica,philosophia, economia politica e protes-tantismo).

A these é: Jesus Christo e o criticis-mo histórico : como e uma mentira perante a historia que Jesas Christo fosse«pcnns um grande homem.

Ao passar ante-hontem ás 8 horas danoite na rua da Concórdia, junto * tra-vessa de S. João, o sr. Isaac José de Vjs-conceitos foi aggiedido por quatro indi-viduos, de côr braüc», um dos quaes lhevibrou tremenda f-cada na região Ihoxica.

Os offensí-res evadiiam sp logo.A victin!». que fie- u em estado grave,mór» na irav s.s* -.-o Raposo e foi tiar.s-

portada para o bos| il-1 Pedro II; oiznào eonhetei nenhum ?os aggressoies.

O exm. bi'jioante honte.tr mi••nãos e administrou %Òhrisma a Ü-i6 pessoa

No Peres, ante-hontem, travaram luetaos indivíduos Adolpho de Oliveira Nas-cimento e Euzebio Benedicto da Costa.

Este ultimo sahio ferido com tres faca-das, sendo uma no braço, ama no beiçoe outra nas costas, sendo transportadono trem para o Recife e recolhido ao hos-pitai Pedro II.

0 criminoso evadio-se.

DÍVERSÕESA sociedade recreativa Quatorze de

Julho realisa hoje á noite mm recreiosimples, para o qual nos endereçou ama-vel convite.

Hole terá logar no theatro da Encruzi-lhada um espectaculo pela troupe doactor Angusto Peres.

Serão levados a scena o drama em 3actos A honra de um general, uma come-dia e uma cançoneta.

No Hippodromo do Campo Grande hahoje corridas.

O programma está confeccionado demodo a attrahir aquelle estabelecimentoos amadores do sport.

A sociedade musical Quinze de Janei-ro, em Jaboatão, procedeu no dia 9 docorrente á eleição da sua nova directo-ria. que ficou assim constituído:

Director—dr. Júlio Ramos.Vice-director—coronel Maximiano Lv-ra. J

Orador—engenheiro Carvalho Sobri-nho.

Thesoureiro—João Evangelistade Souza.

Faz annos hoje o menino José C. Fra-goso, filho do sr. Ernesto Fragoso, com-merciante n'esta cidade.

A irmandade de Santo Amaro das Sa-linas procede hoje á eleição de sua mesaregedora.

— O mesmo fará a devoção particularde Santa Lazia, em sua sede á rua Velhade Santa Rita, ao meio- dia.j

A companhia Fabrica de Estopa come-çou a pagar o dividendo do l.o semestredo nltimo anno, a razão de 10 % ou 20,5por acção.

Df ve ter logar hoje ás 2 horas da tar-de, no consulado da Itália, desta capital,uma reunião da colônia italiana para se-rem inscriptos os secios e eleito o direc-torio da Commissão de Soccorros e deRepartição, ultimamente fundada peloexm. cônsul sr. Ruffilo Agnoli.

Os professores do Lyceu de Artes eOfficios reunem-se amanhã em congre-gação, naquelle estabelecimento, ás 6e meia horas da tarde.

Em sua sede prédio n. 8 do Feitosa, oclub carnavalesco Ciscadores faz hoje osétimo ensaio, ás 4 e meia horas da tar-de ; o presidente pede o comparecimentodos sócios.

_ LIGA COIVTRA A TCBERCBLOSICollecta em 4 do corrente :A Provincia 27099 coupons e 57A62Ò ;Jornal do Recife 7189 e 52*840; Moreira,

Lima & C. 2076 e 64-5910: CompanhiaFerro Canil 1032; Armazém Brazil 710 e220; Braga e Sá 656 e 35j000 ; CouceirosIrmãos350 e 700 réis; M.nocl Telles 338e 200 réis ; Igreja Evangélica 294: CostaRamos 294 e 8£000 ; Carioca 192 ; Pontode 100 réis de Afogados 72; Ponto de 100reis de Santo Amaro 59 ; Ponto terminalde Afogados 48.

Total 40333 coupons e 213^190.

Hontem nos enviaram : os emprega*dos da Companhia de Drogas e Produ-ctes Chimicos 1902 coupons ; os peque-nos Ruth, Carmelita e Zoraido, filhos do*sr. Francisco de Paula Lima, 1118 ; Her-cola da Costa Estelía 689 ; José Lyra deCarvalho e Maria Cândida de Barros 683:Marcina Ferreira 522 ; Francisca Ca di-da Fioza Lin_b5Q0; Ambrosinada RochaWanderley 500 ; Adalgisa de Lima Dias.29 ' »° .negociante Domingos-Palheíros460 ; Lmz Lopes da Silva 340; Ângelo Ri-beiro 333 ; d. Maria Gregorja ; José Cala-zanse José Marques.empregados da livra-na Leopoldo A. da Silieira^ 230: Judia

'Costa Estella 200 ,- Luta de Gonzag Gi-rão 480; José Maria Soares 177; José Ma-noel Paulo 173; d. Maria ClementinaRo*Sdrigues das Chagas 141; Júlio de AguiarCosta 114 ; Miranda & C. 87; Clovis Tho=maz da Costa 70 ; Alfredo Gonçalves dáCosta Lima 50; Thereza Segado 50; Clau-dio de Carvalho 42 ; José Alherico dosSantos 30 ; Manoel Menezes Corrêa deAraújo 28 ; Casimiro Alves da Sirva 26 ;Antônio Lopes de Magalhães Sobrinho26 ; Arthur Leal de Barros 25.

Para a subscripção d'_ Provincia t*>metteram-nos hontem :Ângelo Ribeiro 1|000Miranda & 420Quantia já publicada 4:649.-680

Total. 4:651,5100Remettem-nos:« Foi pago hoje pela Casa da Fortuna

dos srs. Martins Fiúza & C. á rua Pri-meiro de Março n. 23o prêmio de..?15:000^000 que coube ao bilhete n 26Ò13da loteria federal extrahida no dia 2 dejaneiro.j„0 bilhete foi veadido pela mesmacasa. *

Distribuição do serviço da alfândegapara a semana que entra :

Arqueação—Francisco Maranhão e JoséGomes da Silva.

Avarias—Augusto Baltar e JoséCandi-do Moraes.

Vinhos—Júlio de Miranda.Bagagem—Silverio Jorge Filho.Correio—Odilon Padilha.

LUIZdesta diocese celebrouv.i campal em-Dois Ir-

•a- ramento da< ffcctuün io o

v.Jni. j>j«.1:ç Zi ferino Velloso, nessn oocasião, seis casamentos.

Ao hiCul du ceremonia compareceuwaode na-etero «le pessoas1, entre os

mies d-rimpreu.'¦* pelo iliustre

quaes diversos representisa, gentilmente c-mívííI..prelado.

Por alma do pranteado sacerdote Ma-ncel José d>> Ain.-rai celebra se missaamanhã ás 8 horas, na igreja da SantaCruz.

-:--:____i» .:__ ^_--.-¦-**"

O club carnavalesco mixto Espanado-res faz hoje ás 4 horas da tarde ensaiode manobras no prédio n. 4 á travessado Peixoto e reúne se amanhã ás 7 danoite, no logar do costume, para tratarde assumptos urgentes.

Ao descer de um bond, escapou, hon-tem, de ser esmagado o dr. Regneira Ces-ta, pOrum carroção de bagagem, que,segundo nos informam, pertence á casaAgra & C.

O facto deu-se ás 4 horas da tarde, narua da Imperatriz, com pasmo e indigna-ção dos passageiros do bond, ao veremo desalmado cocheiro continuar na suacarreira, sem ao menos se importar como qne se passava e de que era elle o uni-co causador

Não é o primeiro facto que se dá, desemelhante natureza, e seria convenien-te que partissem as necessárias provi-dencias d'aquelles a quem compete dal-as.

Escrevem-nos:o Por telegramma recebido pelos srs.

Martins Fiúza & C. á rua Primeiro deMarço n 23, Casa da Forlunay sabe-seque o bilhete inteiro n. 40073 da loteriaextrahida hontem, premiado com200:000^000, foi ven .ido no estado doPará pelos agentes Moura Ferro & C. »

Passa heje o anniversario natalicio dosr. Jo.sé Augusto Nobre, digno comman-da "de do vapor Manjo.

Reúne se hoje ás 7 horas em sua sedeprovisória á rua <los Hr^zeres n. 29, ociub carnavalesco Lenhadores, afim detratar de «.ssumpto- referentes ao proxi-mo carnaval.

O mesmo club f.;iá o seu primeiro en-saio no dia 15 nu iua Maciel Monteiron. 6.

Recebedoria do estado. Despachos dodia 11 :

João Antônio Corrêa, Miguel Carnt irodas Neves, Antônio Baptista da M. ItaAlmeida, José Jaciutho. — Informe a 1.»secção.

Rodrigues Lima Sc C — Informe a 3.»secção.

Joaquim Antônio d'01iveira Badouin.—Sim, ficando certidão.

Cuuha Campos & C , Teixeira & C,Mendonça, Santos <fc C, Luiz de M;-ga-lhães, Fernando Silva & C. — Deixo deencaminhar o recurso, determinando abaixa da collecta, de accordo com a in-formação.

Miguel Isabella & C, Cassella & DéCarli, Casado d'01iveira, Fernando d'Aze-vedo & C, Costa Guedes.—Diferido, afimde ser dada baixa da collecta em vista dainformação.

Ferreira Rodrigues & C. — Defrridoafim de ser dada baixa da responsabili-dade e restituida a importância em depo-sito, na fôrma da lei.

Coronel Tiio Livio Soares, José Do-mingnes Maia.—Com officio ao dr. dire-ctor geral do thesouro.—O porteiro, Se"bastião Cavalcanti.

Escoltado por tres sargentos e seis ca-bos de policia chegou hontem no tremde 6 horas e 12 minutas, da Great \Ves-tern, o famigerado Manoel da Silva Ia-bral, preso ultimamente na Par.hyba,conforme noticiamos.

Tri-java frak azul, calça de casemiraclara, gravata branca, trazendo con- ilede ouro. Sem alteração alguma no pby-sico.

Foi logo conduzido para a Casa de De-tenção, nem c< mo mais tres presos quevieram, com elle, do referido esta io.

Fez annos hontem o hábil acadeu icoHygino H. norato de Oliveira.

E. Zola, Romu 2 v< !<;, 2^000—J. Mary,Testamento roubado !,Mjü0— AlmanackíVüScctiio 1902. 1#j0u—Mantegaz/.a Amordos homens, 36000 - a' venda na LivrariaS ixr.uíK rua Duquí «U-.Caxias, 34.

• ¦ - «T »'

Felúí* primeira \fz este anno ensaiamanobras, hoje, o nub carnavalescotüixlo V s oui inh-í*.

— As Viuvas Uivci tidas ensaiam, tam-bem, devendo executar uma bonita mar-c.ii;: denominada — Saudades de minhaterra.

Hontem as linhasfunccion&ram bem.

do tslegrapho n&c:><nal

A' nouií estavam retidos ua estação d'e*. cl-dade os seguintes despachos:Do Rio Formoso, para Bí-.ímiro Couto, ho»el

Louvei.Aviso :Do Rio, para Pacheco.

Sei ri•;• o da origadR policial pnra hoj« :Superior do dia á guarnição o sr. majo> rfo3.c batalhão de infantaria João Joaquim Fran-

cisco da Silva.O 1.° de infantaria dará

idade.a guarnição da ei-

Page 6: PERNAMBUCO Recife—Domingo, 4 2 de Janeiro de 19Q2 …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1902_00009.pdf · gas pimponas, velhos de blusa e ciganas de avental, começaram todos a

A Promcia—Domingo, 12 d€. Janeiro,de 1902s^t^s^sXAswms^sWÊiÊmsWÊtÊmAmms^^t^t^'^*^^^^ «» i_; j_ jm~ j„ Mentiu.

M. 9

í?s

Dia ao quartal d. commando da brigada,amaauense Francisco de Paula e. Souza.

Uniforme a. 1. _

IuíeS"h|l. águarniçãc, o sr.^.apUão-fis-cal do 1.» batalhão Jeronymo Odon Ferreira oabl0'2.»

de infantaria dará a guarnição da ei-^Dia

ao quartel do commando da brigada oamanuense João Pinto de Miranda.

Uniforme n. 2.

Detalhe de hentem ..miadr*Noa requerimentos dos cabos de es^""*

do e^aàrão de cavaUaria Joaquim^^8*°dos Santos e do 3.» batalkào *°£*?^j£«íilva ani mie oedem pera serem engsjaaosní formídTlei vürtô terem concluído o£mpoaaue se obrigaram» servir foram «caraaosSs^fntes deVpàckos: « Sejam apresentadosno dia 45 do corrente á junta sanitária para terlugar àjnspeçção d» saúde.»

Serviço militar pare hoje: -. . __.Superior do dia a guarnição o sr. capitão do

40.» Francisco Jeronymo Lopes Pereira.014«deinfantaria dará a guarnição da ei-

dade e o 34.» a fachina para o quartel general-Dia áo quartel general o amaimense Ubaldo

Teixeira de Farias.Uaiforme a. 8.

Para amanhã: '.<?.¦¦ .._ viSuperior dò dia á guarnição o sr. capitão do

14.» Joanuim Villar Barretto Cpuhnho. .,Ò là^démfantariadará ãgxtarmção da ei-

dade *o 34> a factam* fcara o quartel- general.^Dia-ao quartel general o amanuense ManoelCavalcanti Linsi ¦-; &gi&&& . -:'^ *

Uniforme n. 4.

Temmais* rnâl de praso afim dexonejuir oinquérito de *dVse acha encarregado o alferesdoWde irifintaria-ManoerVarella de SouzaBarca, conformepedioem éfficiode hoje. • >

Serviço dacòmpanhia de bombeirosdo Recife para hoie:

Offieial do estado maior o sr. alferesalmoxafife Manòèl Henrique. Gonçalves

Inferior'do dia o 2.t sargento eftectivo"Commandante

da gparda a praça n. 19.Dia à companhia o.cabon. 3. . .Corneteiro dè piquete aò quartel a pra-

ça n. 13.Uniforme n. 5. *?

O agente Pinto faz leilão amanhã, ás 11horas"de moveis, camisas etc, no arma-zem n. 45 á rua do Bom Jesus.

Celebram-se amanhã'as seguintes mis-sas fúnebres :

A's 8 horas, na igreja da Soledade, poralma de Rosa Amélia Coelho Simões ; namatriz^dè S. José, por alma de IgnezAl-ves da Fonseca1; na matriz do Corpo San-to pór alma de Francisco Machado T.Cavalcante; na matriz da Bôa Vista, poralma de d. Amélia Rodrigues Villares;na- igreja do Livramento, por alma ded. Delphina Isabel da Encarnaçao.

50321 a 50330.Centenas

Os números de 35301 a 35400 estão premia-^Os^um^oTde

31501 a 31600 estão premia-d°õsCZme?oí

de 32001 a 32100 estão premia-^Os^umeWeSOSOl a 50400estão premiadoscom 10JÍ000. . , __. » „_..s-

Todos os números teraunados em 6 estãopremiados com 44000.

Passageiros sabidos para os portes denorte no paquete nacional Alagoas:

PARA A ÍARAHYBA-Euzebio Neryde Souza e Francisco Pereira.

PARA NATAL —Eunco Monteiro deMattos,' Eugênio Mendes^ JaCques, Anto-nio Pinheiro, Antônio B. M. de Macedo,José Raul de Moraes, Francisco de Fran-

ça, Francisco Amynffias de CarvalhoMoura, João Coimbra Filho, José de Ohveira Fonseca. - '. . ., . j„

PARA O MARANHÃO José Ferreira da

VARA O PARA' -Adalberto Coimbra,Alfredo Gonçalves, Antonia José de Mel-Io Francisco André Soares, FranciscaLúcia da Conceição e 3 filhos, J. Auma-trej José Gonçalves, Leoncio Miranda eManoel Magalhães. :

PARA MANAUS—Francisco das Cha-

gas Vasconcellos e Francisco Tavares.

PUBLICAÇüES SOLICITADAS

Lista geral da 78-7 loteria da Capitalral extrahida hontem;: -,__™„..

Premioi de 200 QW>$ a 2.000$Fede-

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43875

4007318394....38399....40507....42468....28281220716031•••••••••-•17763•*•••••••••2779627797388084106344847487Q3 .«,,«•..••«••••••••••«

Prêmios de 1:000$32 ! 7334 | 11264 | 18833 | 27010 , .„_._

£640 7760 | 119Í4 | 20662 | 29136 | 441144869 10067 | 12105 | 22507 I 35364 | 463077315 10293 118432 | 24530 | 37C94 | 47543

49198 1 .....¦ Prêmios de 500$

325 I 708G | 16421 | 28036 | 34086 | 440891943 7407 118*95 | 28042 | 34484 | 444494175 I 8491 119158 | 28355 | H5265 | 452694459 9036 | 20780 | 29260 | 35448 | 458735636 10769 23472 l 30309 i 36578 | 469185691 11282 1 24278 . 30696 | 3S0Í2 | 474223780 114163 I 25160 l 31549 \ 40554 | 478416804 14972 | 27682 | 32050 ,| 43658 | 47967Vi 43934 149054

Dezena*40071 a 40030......V... G00£I839la18400 •-• --¦• 200038391*38100 ICO4

Approximações40072 e 4007* 2:£íí$18393 e 18395 79$33398 e 38400 4a0ff

CentenasOs números de 40001 a 40100 estão premia-

dos com 2004000.Os números del8301 a 18100 estão premia-

dos com 504000.Os números de 38301 a 38400 estão premia-

dos com 5040OO.Todos os numero» terminados, em d estão

premiados com 204Q00. -

Lista geral da 3.5 seriei}» 1." loteria, do plano80, do citado de Sergipe, extrahida no dia tide Janeiro :_^

deA0.omtm,a 4Q0$0W3533631560 ..32088...50328 '•--.¦30293 ••464S3 ..-.-39210.... - '¦¦¦ • • ~'"5568773359161 147.!8*7^<íii .._„,...

Prem iós de 2tí0$0006174 | 14>4 | 22498 | iiStSSI7926 i 19294 | Hr,85 | 44040

Prenno» de IWSItOO994S i 232i8 | 26490 | 34162 ' 4S864

11966 ! 2503-2 1 27013 . 430i4 1 593:6Atproximações

35335 e 35337...31559 e 31561..•••••«...-•--320S7 e 32089..................«•50327 6 503á). •• .......

Itezenatg533la35340 ;31551 a 31Õ603M»la 3â09Á>.

40:0004lt>:ys;04'6:DuÔâ4:(!00í2:00!$2:0U(-4

1 Xttoit' hW$40044004400ó

200,<200í200410v*ó

Denuncia falsa!Ao publico desta bella e hospitaleira

capital, que não me conhece, e ondeaportei no dia 9 do corrente vindo do Rio

Grande do Norte a bordo do vapor Bebe-

ribe da Companhia Pernambucana, devoexplicação sobre o facto gravíssimo deminha detenção pessoal, apprehensao de

minhas bagagens e conseqüentes exames,e buscas perante o dr. delegado do l.*districto por oceasião do meu desembar-

que.Ao-chegar aqui nesta capital quando

em companhia de minha mulher, minha

irmã e meus filhos menores e um criado,

já no bote, dirigia-me para terra, fui in-timado por um senhor, que depois sou-be ser offieial externo da policia do por-to, para não desembarcar.

Sorprehendido com uma tal ordem,—

obedeci a intimação, mas reflecti ao se-

nhor offieial da policia do porto que mi-nha familia não poderia ficar exposta ao

sol quente que fazia, no que comma von-

tade e á muito custo fui attendido-; pas-sando minha mulher e filhos para um

bote da policia com toldo seguindo com

as bagagens sob a fiscalisação de umagente de policia para o hotel de d. Ma-ria, voltando eu para bordo em compa-

nhia do dr. delegado do l.o districto queentão havia chegado.

Ao chegar a bordo em verdadeiro esta-

do de sorpreza, sem conhecer e sem mes-

mo poder desconfiar siquer do motivo de

tamanha violência que contra mim se

exercia, tive conhecimento depois de ai-

gumas perguntas que me foram dirigi-das, que o motivo da minha detenção

prendia-se á uma denuncia recebida portelegramma vindo do Ceará de que tra-

zia eu em meu poder cédulas falsas.Immediatamente apresentei ao sr. dr.

delegado, que a principio tratou me as-

peramente e somente depois voltou asua habitual docilidade, todo o dinheiro

que trazia em uma bolsa de mão e quesommava a quantia de 108:ül0è000, emcédulas de quinhentos, duzentos, cem edez mil réis, afim de serem examinadase verificada a sua legalidade.

O dr. delegado não tendo a bordo os

meios indispensáveis, os elementos pre-cisos para realisação do exame, condu-zio-me para a delegacia fiscal do thesou-ro nacional, onde infelizmente logo queapresentei o meu dinheiro um senhor ao

pegar em umas cédulas leviana e incon-scientemente acoimou as de falsas, affirmativa, que, partindo de um empregado

que depois soube chamar-se Manoel daCruz Ribeiro e ser fiel do thesoureiro,teria esrnagado-me e confundido, se nãofosse, depois de um exame minucioso ereflectido procedido por peritos como osr. Francisco A. Carls e Antônio da CruzRibeiro, thesoureiro da delegacia fiscal,desmentida categoricamente pelo resul-tado desse exame que reconheceu a ve-racidatíee legalidade do mx.u diuheiio,como se vê do auto de vistoria e examefeito que abaixo faço publicar.

JSão satisfeito ainda co» o icsultadodesse exame, o dr. delegado vouduzio-mepara o hotel d. Maria oude acimva se mi-nha familia e minhas bagagens, c em ahichegando vistoriou e deu busca em to-dos os volumes e até na minha pessoa eminha mulher, irmã e creado, sem encontrar cousa alguma que podesse justifi-car a violência estupenda que contramim se exercia, como se vê do auto quetambém faço publicar.

Estou pois, satisfeito com o resultadodas provas a que fni submettidoe que

trouxe à convicção a falsidade da denun-

cia contra mim dada.Mas não posso quedar-me, nem silen-

ciar perante a negra calumnia contra

mim surdida, com a lembrança amargadas violências de que fui victima por ai-

gumas horas, e nem supportar de cara

alegre as manchas da lama atirada sebremim.

Não sei, não conheço os termos do te-

legramma enviado do Ceará contra mim

de modo a poder aquilatar da regulari-dade áo procedimento da policia desta

capital, mas sei que fui violeetado em

minha liberdade de cidadão brasileirosem que tivessem sido observadas as for-

malidades legaes.O Ceará, onde estive ultimamente sete

mezes e onde procedi com a maior cor-

recção, onde cento bons amigos, aninhainfelizmente também em seu seio inve-

josos e calumniadores, desalmados para

quem nada vale a honra alheia, para

quem nem uma importância tem, nem

uma significação merece o facto de ser

uma familia inteira joguete de umamise-

ravel intriga cujas conseqüências pode-riam ser desastrosas e funestas, si não

fosse ella tão mal urdida qne coma maior

facilidade cahio diante da luz radiante

da verdade.Não é porém impunemente que se atas-

salha a reputação alheia.Recife, 11 de janeiro de 1902.

Flaminio Vaz de Limm.

ts^s^kWs^sVts^s^kWs^s^sWmk^s^s^sWs^s^s^s^s^sms^ÊWAm$i^smmmms^s^ms^sisu^^^s^^ss^^^^— _

AUTO DK VISTORIA.Àos nove dias do mez de janeiro do

anno de mil novecentos e dois, nesta ei-dade do Recife, estade de Pernambmco,haDelegacia Fiscal, presente o domtordelegado do 1.» districto da capitei Ma-noel Francisco de Barros Rego, commi-go escrivão de seu cargo abaixo assigna-do e os peritos nomeados FranciscoHenrique Carls e Antônio da Cruz Ri-beiro, thesoureiro da mesma DelegaciaFiscal, è também presente o dr Henn-que Augusto de Albuquerque Milet, pro-cedeu-se á exame em cento e sessentanotas de quinhentos mil réis da 6.» es-tampa, setenta e quatro notas de duzea-tos mil réis da oitava estampa, qumzenotas de quinhentos mil réis também dasexta estampa, cincoenta e sete notes decem mil réis da sétima estampa e cinconotas de dois mil réis da nova estampa,todas encontradas em nma bolça de pa-lha que Flaminio VaZjde Uma traziacomsigo a bordo do vapor Beberibe e foipor elle eonduzida em companhia dodoutor deleaado para esta Delegacia Fis-caL onde se fez o mesmo exame presidi-do pelo mesmo doutor delegado ; mandou o mesmo delegado que se proceees-ae á verificação dam mesmas notas eres-pondessem aos quesitos seguintes: i.«Se ditas notas eram fsleas ; 2.» Em queconsistia a falsidade; 3.« Emquanto ava-liam o damno causado.

Em conseqüência passaram os peritosa faser o exame e investigaçees ordena-des confrontando ás notas de ^que seíalla acima com os especimens das queexistem nesta repartição remetüdas pelogoverno federal, íe bem que notassempouca differença nas tintas de algumastodavia reconhecem perfeita igualdadedas cédulas com a existente nesta re-

Dartição para confrontação, cuja gravu-í-a é amesma, variando tão somente nasseries e números, pelo que respondem—ao 1.° quesito negativamente, ficando

prejudicados assim os demais quesi-t0E

por nada mais haver a traUr deu-senor findo o exame ordenado e de tudose lavrou o presente auto que vaiassignado pelo doutor delegado, peritos, in-diciado e pelo doutor Henrique Milet,advogado do mesmo indiciado commigoEusebioda Costa escrivão, escrevi. Ma-noel Francisco de Barros Rego, F. ti.Carls, Antônio da Cruz Ribeiro. FlaminioVaz ae Lima dr. Henrique A. de A. Milet—Easebio Costa.

AUTO DE BUSCANa mesma data retro, no hotel deno-

minado D liaria, sito á rua do Apollo n.2 ahi compareceu o mesmo doutor delegado, commigo escrivão do sen cargoabaixo assignado e o advogado do indi-ciado doutor Henrique Milet, foi pelomesmo doutor delegado ordenado quese desse busca aas bagagens de Flami-nio Vaz de Lima, as quaes de ordem domesmo uoutor delegado foram de bordodo vapor Beberibe transportadas paraaqueile hotel e constam de vinte e cm-co volumes entre malas, caixas, caixõese bolsas, e não foi encontrada cédula ai«uma de qualquer valor, novas ou ve-lh*s, polo que mandou dito delegado Iavrar o presente auto, depois de ter pro-cedido uma busca pessoal no mesn.0Fiaminio, em sua mulher d Maria Lisnaue C-rvalh-.», em sua irmã Joanna Luna« um seu creado Antônio áe Carvalho,que constituíam »u* f milia, ebtendo ouiesnío resultado, isto é,nao encontran-ao outias cedala* além «as indicadas no*uto de vistoria junto; o qual vae as-danado pelo mesmo dr. uelegado, peloindiciado Flaminio, commigo Eusebioda Costa, escrivão escrevi Manoel Fran-cheo de Burros Rtgo, Flaminio Yaz deLima, Eusebio Costa

JOSÉ DE OLIVEIRA BASTOSEGUNDO AMIVERSARIO

Antônio Nunxs da FoNSHCA > se a^ulhek mandamgÇ^-r^ssas no dia^G

do corrente, ás 8 e meia horas da manha, na ^"^^"p rc OLIVEIRA

paz á almi de seu saudoso e presadissimo pae JOSÉ DE Ul-IVfcltt»

BAf JP.ssistirem-n as convidam os seus parentes e smigos, bem como os do

finad?, expre"SanTo desde 3* os seus sincerossgradeemientos.

ie com a noücia de minha demissáoldoreferido logar ; comnreh.ndereis o meuesDanto porquanto, depois da 2.»_proro-SçãS, oi ditos exames só deverão prin-cipiar no dia 3 de fevereiro próximo»vm-douro, não tendo en, portanto, tido oces-sião de desempenhar o logar q«»«fôra confiado e que açceitei «muitosinstâncias da commissão de machinis-tas oue me ponderou que para ser posta em praticaa lei, ba já bastantes annos,nromuleada, dependeria isso de mim,Sois qul, segund? ella,.só nmengenheiroSiechanico poderá decupar * P^eMcia dareferida commissão de exames,cia aarc

^g Fcrn-nd« LimaJumor.Recife, em 11 de janeiro de 1902.

Ao commercio ,O abaixo assignado, declara que,^n es-

ta data liquidou com o sr. Antônio Mo-

SiS da iilva, a parte que ***£ft*££seu estabelecimento commercial â rua

Marquez do HervaL.conÜnuando o mes-

mâestabelecimento sob sua reponsabi-

^fr^míTficam sem effeito as> pu-bHcações feitas nos Jornaes de 9 do cor-

rente, sobre o mesmo estabelecimento,por Bento de Almeida AC.

Recife, Udcaneiro ggJJ^-

— ¦ "Agradecimento

D Bezerra & C- vêem em publico agra-

dec4rUos™r* agentes das companhiasde Teauros, Parmense e L'Um»n ojprom-nto oacamento pela indemnisaeao aos

oceorrido em a tarde do dia 29 de oe

"sn^m que" não houvesse um. inteira

facto da intervenção officiosa ™ «m

Grande SitioAlnea-se um bom sitio com mil pai-

mos d? fundo e seiscentos de largura.S,m unia casa muito boa para famüia,

coni ceufo etantos pés de «£««»»£íos dando frueto, grandeo qn«*£d- de

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bSffSm muito bem feita com com- j£ Alfredo Carvalho. .Sodos para feitor e sua familia noapra-. Coronel Antônio M- Perei

í?eSrrdo*CPeK~tr^a°. ra. Marqae, do

Herval n. 26. ._«„R.oif.,Ud.3«ae.g(do190J;(!ra.ro_

esperto, olhos pretos e pequenos, sabeler e escrever e ó natural de Timbaúba.Vestia na oceasião roupa de brim claro,chapéo preto e calçava botinas.

Pede-se ás autoridades e a quem querque o encontre que o apprehenda, en-tregando-o ao abaixo assignado que fi-cará agradecido.

Recife, 11 de janeiro de 1902.Anlonio Galdino da Siloa.

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retalho. Preços sem competência, á casaReligiosa n. 2 B, rua Estreita do Rosa-rio.. _____________

PedidoPede-se ao sr. dr. Renedicto Palha de

vir buscar um documento por eUe as-signado, á rua do Barão da Victoria n.46 (alfaiataria.)

Recife, 12 de janeiro de 1902.~~T Festa de Ca_ang_

ELbição dos juizes e mais devotos, queteem di fe8thjar o glorioso s. s_-BASTIÃO, NA CAFE1_A DE S. FRANCISCOde Paula, em caxangá, no dia 20 docorrente. ? _,

Juizes por eleiçãoO exmo. sr. dr. governador do estado.

Os illms srs.:Joaquim de Oliveira.João Mendonça Primo.Antônio Gonçalves de Oliveira.

Juizas per eleiçãoExme. esposa do sr. Antônio Pinto daSilva. .. ,_,_,-

Exma. sra. d. Maria Clementina Medei-ros. _

Exma. sra. d. Gertrudes Raposo Soares.Juizes protectores .

Os illms. srs.:Antônio Francisco Loureiro.Domingos Mendonça.João Gonçalves Pereira.João Valongueiro.Pedro Ramires.Paulino Antunes.João Ferreira da Silva. *Jorge Santos.Joaquim i.ama.Antônio Ribeiro.João R:beiro.Walfrido Mendonça.Carlos Costa.Manoel Cortez.Carlos Rodrigues Ferreira.Américo Gama.Arthur Wanderley.Antônio Jovino da Fonseca.José dos Santo* da Costa Moreira.Antônio Ferreira da Silva.Francisco Ramos «a Silva.Henrique da Cruz.Dr. João Farias.Dr. Thomaz _íns Caldas.

1

Deolaração necess»ria _Jn,é _èaventurã declara que despe-

de se nesU data da ca«a Alves dosSantos

flrmiosTpor sua livre e expontânea

T°Recife. 11 de janeiro de 1902.

Salve-12-l-49<>2Felicito a minha symp.thica amiga

Alice Teixeira pelo seu anmversario na-

taliCÍO' Tua amiga,A iram Adidnac ad Avlis.

Salvei--1—1902CLUB DO TIRRADO

Felicitamos o nosso amigo e collega

Joíé Ferira Santi.go J^^jgSsario natalicio e que muitas datas iguaes

se rqmdonm^ __ Longarito.Manoel da Siloa Santos.Domingos Gomes Teixeira.

20-^1-20120ô

A' Beatriz RolimSALVE 12 DB JANEIRO

Exulta hoje de contentamento o cora-

ção de teus extremecidos pães, por comnletares mais um anno em tna ínnocente eTdespreoccupada existência e eu

sentindo por ti quísi a mesma *ft>iça.,

que teus Jueridos Progenitores,.a braço?ee beijo-te comeffusão desejando temil venturas.

19 — 1 —1902 * Reginaldo F. Chagas.

Menor deaapparecidoNa quarta feira ultima, 8 do corrente,

desappareceu da casa do abaixo, «ssig¦ado i rua do Rosário da Bo, ?»^» ". 32seu sobrinho e tutelado João de Souz-Monteiro, de 13 apnos de idade, pequenaeXura, branco, tendo uma cicatríz na

l__orout:i auiuuiu *"¦• » ~»—ira Yiaun •Coronel João Fernandes Lopes.Capitão Moraes.

Juízas protectorasAs exmas. sras.: .

Esposa do sr. capitão Trajano.Esposa do sr. Miguel Seixas.D. Cândida Gurgei.D. Rosa Azevedo.D. Maria Cândida Ganches.D. Maria Rarros Cavalcanti.D. Maria Guilhernaina Macedo.D. Adelia Plesaeman.D. Albertina Leal Rolim.D. Maria Luiza Caldas.D. Leonor Gomes.D. Angelina Leal.D. Anna da Cunha Alves de Freitas.D. Maria da Gloria Victor.D. tlisa de Araújo Lacerda.D. Antonia Carneiro.D. Anna Carneiro de Albuquerque.D. Anna Alfarra.D. Isabel Maria da Costa.D. Mai ia Olympia Machado.D. Joanna Ribeiro.D. Delfina Ribeiro.D. Elisa Lima.

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Elias n. 8.

Marea K. S. C—uma dita n. 154 idem.Marca A. de B. contra marcaP.—daas

ditas ns. 1177 e 1179, idem.Marca parallelogrammo Malha, ho

centro J. O. A. & C., em cima uma ditan. 406, idem.

Marca Wilson Sons & C. uma dita semnumero, idem.

Marca N. M. & C, contra ms rca S.—uma dita n. 2913, idem.

Marca N. F. £ C—uma dita a. 1280,idem.

Marca Lozango L. B. no centro—umadita n. 114, idem.

Vapor allemão S. Nicolas, entrado deHamburgo em 6 de janeiro corrente :

Manifesto n. 10Marca D. C. & S. contra marca C. W.

—uma caixa n. 385, avariada.Marca J. M. F.—uma dita n. G3889,

idem.Marca J. S. F.—daas ditas ns. 28530 e

28531, idem.Marca M. B. contra marca C. W.—uma

dita n. 7707, idem.Marca R. R. S. contra marca M. B.—

uma dita n. 7717, idem.Marca Triângulo C. no centro contra

marca B. uma dita n. 324, idem.Marca M. M. C, contra marca A. & C.

tres fardos ns. 28i2, 2848 e 2851, idem.Marca G. M. I.—dous ditos ns. 4161 e

5163, idem.Marca Triângulo—Alheiro no centro

duas caixas, sem numero, com falta.Marca A. C. I.—uma dita n. 489, idem.Marca D. S. & C. contra marcaX._ W.

—nma ditan. 382, idem.' ' .." *Marca Triângulo Àlhéiro no centro-

doas ditas s _m numero idem, uma ditada mesma marca sem numero, vasando.

Marca Louboza, onze saccos as. 679,653, 681, 683, 750,662, 696,700, 687, 685. a668, com falta. ., . .- .

Marca Estiva, dous ditos ns. 16 • 17,idem. ... x«£. « V/J

Alfândega de Pernambuco, em 9 de ja-neiro de 1902.

O chefe,***>¦* Luiz P. Codeceira.

ANNUNCIOS

COMPÀGNIEDES

MESSAGERIES MABITII.Paquebots — Poste Français

Linhas do AtlânticoE' esperado do sul no dia 19 do cor-

rente o paquete francez

LÂPLATACapitão Lidin

e seguirá depois da demora necessáriapara Dakar, Lisboa e Bordeaux.

N. B.—Não serão attendidas as recla-ma ções de faltas que não forem commu-n içadas por escripto a esta agencia até6 (seis) dias depois das descargas das ai-varengasparaa alfândega ou outros pon-tos por ella designados. Qnando foremdescarregados volumes com termo deavaria, a presença da agencia é necessa-ria para a verificação de faltas, si as hou-ver.

Para carga, passagens, encommendas evalores trata-se com o agenteDom. de Sampaio Ferrazv N. IG—Lingueta—N. 16

primeiro andar (frente)rO-NT-H -KT. 1 a

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. DECLARAÇÕESVenerarei Confraria da Gloriosa

Senhora SanfAnna da e§rejada Santa Cruz.

TRIGBSIMO DIA.Padre Manoel José do Amaral

t

Tendo o revm. padre José Ana-nias da Silva coadejutor d'esta fre-guezia de celebrar n'esta egreja nodia '23 do corrente, pelas 8 horas damanha uma missa pelo descanço

eterno da alma do revm. padre ManoelJoaé do Amaral, o conselho adminis-trativo, tendo em vista os relevantes ser-vlços prestados pelo mesmo a esta fre-guezia no cargo ue coadejutor qne exer-ceu por espaço de 12 annos, convida atodos os seus caríssimos confrades e aosdemais amigos do finado a assistirem aoreferido acto.

A todos qnanto comparecerem hypo-theca desde já o seu profundo reconhe-cimento. ,_,„._.

Secretaria da Veneravel Confraria daGloriosa Senhora SanfAnna da egreja daSanta Cruz, em 11 de janeiro de 1902.

O secretario,Manoel Pertira A. Vianna Jmnior.

Club Carnavalesco M. AbanadoresA directoria desta sociedade man

da celebrar uma missa por almado consocio José Pedro Freitasda Silva, pelo trigesimo dia do sen

, fallecimento, na egreja de NossaSenhora do Carmo, amanhã, 13 do cor-rente, ás 7 e meia, pedindo o compare-cimento da exma. famiiia do finado e detodos os consocios, antecipando os seusagradecimentos.

Em 12 de janeiro de 1902.O 1.» secretario.

Ulgsses Wanderleg.

11

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e intestinos, syphilis e suas manifestoefies, febres e ernptivas, tratamento doestreitamento da urethra pela dilataçãogradual, dá consultas das 7 ás 9 horasda manhã no sen escriptorio e residen-da- R_» da ImDera---4» n §.

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E' um neurasthenico de primeira or-dem, mais útil e melhor tolerado, que oóleo de fígado de bacalháo e suas emul-oqac

O seu emprego é de incontestável pro-

Alfândega de PernambucoEOITAL N. 7

Por ordem da inspectoria desta repar-tição se faz publico para conhecimentodos interessados que foram descarrega-dos para a mesma com signaes de ava-ria e falta os volumes abaixo declaradosdevendo seus donos ou consignatariosapresentarem-se no praso de oito diaspara providenciarem a respeito.

Vapor inglez Eastern-Prinee, entradode New-York em 3 de janeiro corrente :

Manifesto n. 4Marca—M. * P, uma caixa n. 3, comf-lta- .. ._

Marca M. & R.—uma dita n. 3, ídtm.Marca J. C. C. coatra marca H.—uma

dita n. 2, idem.Marca Albino—tres ditas ns. 1717,1724

e 1730, idem.Marca M. S. & C.,—uma dita n. 731,

idem. __ __Marca J. S. L. contra marca E. R.—

uma dita n. 3, idem.Marca parallelogrammo S. & C no cen

tro contra marca C. & C—uma dita semnumero, idem.

Marca C. F.—uma dita sem numero,idem.

Marca G. M. I. um atado de caixas n.48, idem. _ _

Vapor ing'ez Chile entrado de Southampton, em 3 de janeiro corrente :

Manifesto n. 5Marca T. I. contra marca H.—duas cai-

xas ns. 77 e 78.Vapor inglez In entor, entrado de Li

verpool em 7 de janeiro corrente :Manifesto n. 12

Marca L. B & C—uma caixa sem nu-mero, com.falta.

Sociedade União Beneficente dosProfessores

De ordem do sr. director convido atodos os associados para se reuniremem assembléa geral ordinária, no dia 15do corrente, ás 10 horas da manhã, nasede social á rna Velha n. 34, afim de seeleger a nova directoria.

Recife, 11 de janeiro de 1902.O secretario,

Anlonio Euthgmio Vianna.

Sociedade Recreativa JuventudeRecreio hoje das 7 ás 9 horas da noi-

te); espera-se o comparecimento dos srs.sócios e suas familias.

Secretaria da Sociedade Recreativa Ju-ventude, em 12 de janeiro de 1902.

J. Martins,1.° secretario,

Companhia Fer* o Carril de Per-nambuco

AVISO AO PUBLICOEm vista da recusa formal que faz a

delegacia fiscal de receber notas parti-das ao meio para o resgate, prevenimosaos srs. passageiros qne demos ordemaos eonuuctores para não receberemtaes notas.

A directoria.

Lyceu PernambucanoBUA OA MATRIZ N. 24

N'este estabelecimento de instrucçãovae ser installudo do dia 1 de fevereiroem diante um curso noctnrno destinadoao preparo d'aquelles que se dedicam ávida commercial.

As respectivas aulas, que lcam a car-go do dr. Francisco Alexsndrin.', funccisnarão das 6 ás 10 horas da noite.

O director,Arlindo Alberto de Lima.

líorddeutscher Lloyd^3Í O VAPOR

07_r,i:e_:r,E' esperado dos portos do sul no dia

16 do corrente e seguirá depois da de-mora necessária para os portos de Ma-deira, Lisboa, Antuérpia e Bremen.

Este vapor é .Iluminado a luz ele-ctrica.

Entrará no porto e recebe passageiros.N. B.—Não se attenderá mais a ne-

nhuma reclamação por faltas que não fo-rem communicadas por escripto á agendaaté 3 dias depois da entrada dos gênerosna Alfândega.

No caso em que os volumes sejam des-carregados com termo de avaria, é ne-cessaria a presença da agencia no actoda abertura, para poder verificar o pre-juizo e faltas se as houver.

Para passagens, carga, frete etc, tra-ta-se com os consignatarios

1VEESEN & C.N. 4-Caes do Ramos-N. 4Hamüurn siieflamerikaniscíie dam-

pi.cMIHalirts-i.sellsc.aItO VAPOR

TAQUARYE' esperado do snl até o dia 21 do cor-

rente mez e seguirá depois da demoranecessária para

Lisboa e HamburgoEntrará no porto.

N. B.—Não se attenderá mais a ne-nhuma reclamação por faltas que nãoforem communicadas por escripto á agen-cia até 3 dias, depois da entrada dos ge-neros na alfândega.

No caso em que os volumes sejam des-carregados com termo de avaria, é ne-cessaria a presença da agencia no actoda abertura, para poder verificar o pre-juizo e faltas se as houver.

Para passagens, carga, frete etc. trata-se com os consignatarios

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vemente para o Rio Grande do Sul e Pe-.otas; pura o resto da carga trata se nana do Commercio n. 26, 1.* andar.

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Presentemente neste porto e já tendomais de metade do seu carregamentorecebe o resto até quarta-feira, 15 docorrente.

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A PmiMft—Domingo, 12 de Janeiro it 1902

HIPPOMOi do um WIIIIPROGRAMMA

Para a corrida ordinária a realisar-se no domingo, 12 do corrente

DE PARTIDAS—Illm. sr. Affonso de Moraes Pinheiro.DE CONFIRMAÇÃO—Illm. sr. Carlos Adour.DE CHEGADAS Illms. srs. Antônio Mello, João Loyo, Victor Beirão e Zeca Loyo.t)i PHSAGEM—Illms. srs. Affonso Leal e Antônio Mello.DE EXSILHAMENTO—Illms. srs. Antônio Beirão e Francisco Castro.

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Pareô—Tiuma—1300 metros—Animaes de Pernambnco. Prêmios:cto de arte no valor de 15041 ao 1.» e um dito de 20^ ao 2.o.

M. Tavares.Figueiredo .,Z. L.T. Castro.

M. Barros.J. Loyo.Assumpção.Agniar.

um obje-PortugalRealengo......)Ociola .. .*.Gatinho

50 ks.» »» »» »

Verde e onro..Azul e branco.BrancoVerde^e- amarello...

)«*•••••••

V. Beirão.Coud. Barth.Xenophonte.Figueiredo.

Pareô—S. Lourenço — 1350 metros—Animaes de Pernambuco. Prêmiosnm objecto de arte no valor de 150# ao 1.» e nm dito de 200 ao 2.».Satellite....... 50 ks

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ExpressoScaine ex-Aruei--J.3** » ¦> Musgo.. M. *&.Galileu......... » » Verde ebranco....• J.L.Perigo ........ » » ' Ouro e*a*?til ....'-JM. T.Pareô—Nazareth—1609 metros—Animaes de Pernambuco. Prêmiosobjecto de arte no valor de 1500 ao l.o e um dito de 20# ao 2,«.

Verde e amarello...Azul e branco......

Figuèirêdo7F. C.

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AtrozLubimTenebroso * lãDctíi* • • • • • • • •Porto-Principe..

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Verdee ouroAzule branco......Preto e brancoAzul e branco

V. Silveira.M. B.Cond. Bèa-Esp.As-umpção.Antônio.

Alho do matto e-urucú,Dr. Constancio Pontual, medico do

Hospício- de alienados, etc—Attesto terempregado freqüentemente em minha cli-nica o xarope de alho do matto eurucú dô Graciliano Martins & C. O sa-bor agradável e acção calmante do xaro-pe tornam-n'o digno de ser aconselhadonas bronchites catharraes, nas broncho-pneumonias e ainda nas bronchites per-tinazes dos tuberculosos. Nos casos detracheo-bronchite, com prurido laryn-geo, commumente observados em Per-nambuco na mudança das estações, opreparado do sr. Martins produz umgrande allivio, diminuindo a* tosse e fa-zendo desapparecer o prurido que tantoincommoda os doentes,

Além do effeito calmante, nenhuma ac-ção especifica encontrei no xarope dealho do matto s urucú.—Recife, 17 deoutubro de 1896.—Dr. Constancio Pon-taal.—Subscrevo o parecer supra—Dr.Francisco Leopoldino Gonçalves Lima.

Alho do 'j-ea-cco e urucúDr. João Baptista de Carvalho, medico

pela faculdade do Rio de Janeiro, etc.—Attesto que tenho empregado em minhaclinica, sempre com exceliente resultado,no tratamento da asthma e bronchitescatharraes, quer agudas,quer chronicas,o xarope de alho do matto e urucú,preparado pelos srs. Graciliano Mar-tins & C.

O sabor agradável e seu effeito prom-{>to

e seguro tornam a sua administraçãoàcil e sua indicação necessária, in fide

medici.—Recife, 22 de outubro de 1896.——Dr. Baptista de Carvalho.

.eitamento nos casos de bronchites simivles, principalmente nas creanças, cuj-fôrma é catharral-nervosa.

Do amigo criado obrigado.—27—10—97.—Dr. Silva Ferreira.

idade, que estava soffrendo ha mais daum anno com a terrível moléstia chama-aa asthma, oupuchado.como vulgarmeo-te chamam.e não eolhendo dnrante esselongo espaço de tempo mehoras com ocmuitos remédios tidos como efncazesque appliquei, resolvi abandonal-os. •experimentar o poderoso alho do ma-ro

* -« E urucú, invenção de v. v. s. s. • loao maem longa escala nos casos de bronchite primeiro frasco obtive nm allivio sm--catbarral aguda ou chronicã, e como ve- prehendente e quando acabei o reei-hiculo e auxiliar na bronchite asthma | ro, estava completamente restabe^-cid-atica, sempre com resultado feliz, o que apresentando hoje uma robustez como

Attesto que o xarope de alho do matto e urucú, formula dos srs. G. Mar-tins & C, tem sido por mim empregado

, o auepropriedadesjustifica suas apregoadas

calmantes e balsamicas.Recife, 5 de novembro de 1897.—

Simões Barbosa.Dr

Affonso Arthur Cysneiro de Albuqner-que dr. em medicina. — Attesto e façocerto a qnem convier que na cidadecomo no campo tenho aconselhado, emuitas vezqs empregado o xarope dealho do matto e urucú da formula epreparação dos srs. Graciliano Martins«C, e que os seus effeitos calmantessão manifestos nas irritações e fluxõesda larynge e tracheo-bronchicas, espe-cialmente nas creanças.

Recife, 25 de outubro de 1897.—Dr. Af-fonso Arthur Cusneiro d'Albuquerque.

Secretaria do Hippodromo do Campo Grande, 9 de janeiro de 1902.O SECRETARIO,

fonso Leal.APo .i imiii i íh Mm n mmLiquidação para acabar!

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Em oito dias do corrente mez de ianei-ro a casa o REI DA FORTUNA pagou nada menos de 5 sortes, «Ia loteria de Sergipe, vendidas no estado de Pernambuco.

Foram os segnintes os prêmios pagos :43o° 10.0ü0£000approximações, dezenas e centenas.

3673" 4.000^000approximações, dezenas e centenas.5*29jj 2.000000012158 10.0000000

approximações, dezenas e centenas.354b9 5.0000000

approximações, dezenas e centem s.Alem dos acima especificados foramvendidos muitos outros de 1.0000, 500á2,00, 1000 e 500 ff?

Em um anno «dias a loteria de Sergi-pe vendeu no estado de Pernambuco cer-ca de J

em sortes grandes distribuídas a variasEessoas

pobres cujos nomes têm sido pu-licados nos jornaes desta capital.A loteria de Sergipe

éa ÚNICA que paga impostos ao es-tado.

Alho do matto e urucíDr. Carneiro Leão, formado em medi-

cina pela faculdade da Bahia, etc—Attes-to que tenho empregado em minha cli-nica o xarope de alho do matto e urccúpreparado pelos srs. Graciliano Martins& C., com exceliente resultado nos casosde bronchites catharraes, broncho pneu-monias, coqueluche; e, em geral, emtodas as affecções dos órgãos respirato-rios, não excluindo mesmo a tuberculo-se pulmonar em que o xarope de alhodo matto e urucú produz uma acção se-dativa notável, diminuindo sensivelmen-te a tosse que tanto incommoda aosdoentes.—Recife, 20 de outubro de 1896.—Dr. Carneiro Leão.

Illmos. srs. Graciliano Martins & C—Tenho empregado freqüentemente emminha clinica o xarope de alho do mat-to e urucú preparado por v. v. s. s. nasaffecções catharraes e spasmodicas noappareiho respiratório, e o exceliente re-sultado que tenho obtido d'esta pratica,leva-me a dizer-lhes que o referido pre-Sarado

é um poderoso calmante e modi-cador da secreção broncho-pulmonar,

cujo effeito póde-se esperar com toda se-gurança.

Podem v. v. s. s. fazer deste o uso quelhes convier.—De v. v. s. s. att. cr.—Re-cife—8—3—97.—Dr. Arthur Cavalcanti.

Attesto que tenho feito applicaçõesdiárias em minha clinica do xarope dealho do matto e urucú preparado pelossrs. GracilianoMartins & C, com apro-

O dr. Manuel Clementino de BarrosCarneiro, tormado pela faculdade do Riode Janeiro, medico substituto do colle-

fio dos Orphãos e Casa dos Expostos.—

ttesto que os resultados benéficos obti-dos diariamente com o emprego do xa-rope de alho do matto, formula dossrs. pharmaceuticos Graciliano Martins&. C.—autorisaru-me a aconselhar estepreparado, como um dos melhores bal-samicos e expectorantes em todas asmoléstias do appareiho broncho-pulmo-nar ; do que dou fé publica com o favo-ravel êxito que em mim próprio conse-gui, bem assim em pessoas de minha fa-milia e clientes.

Recife, 22 de novembro de 1897.—Dr.Barros Carneiro.

Alho do matto e urucúSrs. G.Martins & C.—Comarca de Bom-

Jardim. — Engenho Desengano, 29 de ou-tubro de 1891.— Agradeço-lhe o xaropede alho do matto e urucú de sua for-mula que appliquei cm uma menina deoito annos, a meu pedido, para combateruma horrível asthma que ella soffria hamais ..e u "feiro annos, tendo já emprega-do muitos outros remédios sem dellestirar proveito, e que graças a seu mara-vilhoso medicamento até hoje não maisvoltou o tal soffrimento.

Desejo que ymes. vão fazendo ames-ma applicação a tantos 'outros qne sof-trem do mesmo mal e espero que te-nham a mesma felicidade que obtive.

Podem vmes. fazer uso dessa minhadeclaração.

Com estima e consideração.— Sou devmcês., amigo attento, criado e obrigado I—Antônio Coelho Ferreira Rabello.

talvez nunca possuísse. Com prazer af-firmo qne o xarope de alho do mattob urucú está acima de todos os remédiosconhecidos para a asthma.Testemunhando-lhes o meu reconhe-cimento por tão importante cura, auto.riso-os a fazer desta minha declaraçãoo uso que lhes approuver.Subscrevo-me, com alta estima e cos*sideração.—De w. ss. amigo ven. cr.—Recife, 14 de março de 1894.—Ar tonioRibeiro da Silva.

Srs. Craciliano Martins & C—O xaio-pe ide alho do matto e urucú prepara-do porvv. ss. tem sido usado por espaçode tres annos por diversas pessoas dôminha familia, em casos de affecções doórgãos respiratórios, produzindo semexcepção de uma só vez, bom resultado.Para as creanças, o seu'xarope é «dauma vantagem superior, por ser de omsabor mnito agradável e ellas o tomamcom a maior facilidade.

A todas as pessoas ¦ quem o tenho ap*plicado começam r experimentar nielho-ras com a terceira doze, até qne ficam H-vres do mal, seja alies nm «•taj-aV-Jamàaao.asthma ou coqueluche.

Estimo ter oceasião de offerecer-iheeste documento para a propaganda-doreferido xarope, do qual tenho sido, caaaErazer,

devotado propagador.—Pernam-uco 27 de outubro de 1896.—De w. ss.-•tento e obrigado.—Joaquim Gonçajhmde Albuqueraue Silva.

'J" V.

t-

<-

yAttesto que tenho asado o xarope oaalho do matto e urucú, preparado pe-los srs. Graciliano Martins Jfc C, tanto

em mim próprio eomo -em pessoas daminha familia, para combater toss: .{be«nignas e rebeldes, sempre com o n-.clhofêxito, pela acção essencialmente caiman-te do referido xarope. Posso, portanto,por experiência própria, recommen lal-oaos que soflrerem incommodos como oaque apontei, aue, certamente, tirariaoptimo resultado com o sen nso.

Recife, 10 de outubro de 1-896.—A. •»,Barboza Vianna.

»sf 1.

Alho do matto e urucúIllms. srs. Graciliano Martins & C.—

Muito agradeço a v. v. s. s. pelo sensanto remédio denominado xarope deALHODGMAT10 E URUCÚ.

fonho me i filhinho de 10 annos de

Attesto, por ser rigorosamente exacto,que tenho usado no seio de minha : imi-lia e aconselhado a amigos, sempre cotao mais lisongeiro proveito, o xarofe dbalho do matto e urucú preparado pelashábeis pharmaceuticos Graciliano Mar-

I tins & C., observanao seguro efleito cal-mante nas diversas formas catharraes aaté mesmo nos accessos asthmatico-.. pe-Io que reputo-o um medicamento ef&oaa,além de seu sabor agradável.

Recife, 9 de dezembro de 1897.—JoséJoaquim tPereira do Rego.

Todas as firmas acham-se lbgalm km-t»reconhecidas.

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