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    Periodonto

    O periodonto é constituído pelas estruturas que participam na sustentação dos dentes namaxila e na mandíbula, divide-se em periodonto de sustentação (cemento, osso alveolar eligamento periodontal) e de proteção (gengiva).

    Periodonto de Inserção ou de Sustentação

    O cemento, o ligamento periodontal e o osso alveolar constituem uma unidade funcional eestrutural entre o dente e o alvéolo. ossuem a mesma origem ectomesenquimal dofolículo e dependem da formação da dentina radicular e da presença da bain!a radicular epitelial de "ert#ig. $eixes de fibras col%genas do ligamento se inserem no cemento e noosso alveolar, formando as fibras de &!arpe'. O desenvolvimento desses tecidos ocorresimultaneamente.

    Cemento

    O cemento é semel!ante ao tecido sseo, porém os fenmenos de neoformação ereabsorção ocorrem com pouca intensidade

    O cemento é um tecido con*untivo minerali+ado que recobre a dentina radicular, tendocomo principal função a inserção das fibras do ligamento periodontal na rai+ do dente.mbora, muitas ve+es se*a considerado como parte do dente, o cemento não é umaestrutura dent%ria. esenvolve-se a partir do folículo dent%rio, uma estrutura que não fe+parte do germe dent%rio propriamente dito (rgão do esmalte e papila dent%ria). orém,por ser depositado na rai+, uma ve+ minerali+ado, adere firmemente. esse modo,quando um dente é extraído, o cemento permanece recobrindo a superfície externa darai+, dando a impressão de pertencer ao dente.O cemento é muito semel!ante ao tecido sseo possui aproximadamente /01 mineral2sua matri+ org3nica é constituída principalmente por col%geno do tipo 4 e por um grupo deproteínas não col%genas (osteopontina, sialoproteína ssea, etc.), suas células,cementcitos e cementoblastos, são similares aos ostecitos e osteoblastos. mcontraste, o cemento é um tecido avascular que depende do ligamento periodontal parase nutrir por difusão. le não sofre, normalmente, remodelação2 embora se*a passível dereabsorção e neoformação, com uma intensidade muito menor do que a do tecido sseo. 5 espessura do cemento varia conforme a região. 5ssim sendo, é muito fino no terçocervical da rai+, onde possui ao redor de 60 a 708m, aumentando gradualmente emdireção ao %pice da rai+, alcançando aproximadamente de 9:0 a ;008m.

    Desenvolvimento

    Células ectomesenquimais do folículo dentário se diferenciam em cementoblastos

    O início do processo de formação do cemento (cementog

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    membrana basal permanece até que as células da bain!a começam a se separar.=uando se inicia a fragmentação da bain!a radicular epitelial de "ert#ig, as célulasectomesenquimais do folículo dent%rio entram em contato com a rai+ em formação,através dos espaço que aparecem entre as células epiteliais da bain!a. esse modo, asprimeiras fibrilas col%genas se inserem na região da membrana basal, a qual começa a seminerali+ar, estabelecendo a camada !ialina. 5s células ectomesenquimais diferenciam-

    se em cementoblastos e fibroblastos, exibindo organelas de síntese e secreção muitodesenvolvidas. 4mediatamente aps a sua diferenciação, os cementoblastos e fibroblastossinteti+am e secretam matri+ org3nica do cemento, constituída principalmente por fibrilascol%genas e outras moléculas. 5 minerali+ação do cemento ocorre pela deposição defosfato de c%lcio na forma de !idroxiapatita, a semel!ança do tecido sseo e da dentina,porém, sem a presença de vesículas da matri+.

     A maior parte das fibras colágenas do cemento acelular são fibras de Sharpey, produzidas pelos fibroblastos do ligamento

    urante o início da cementoges das célulasectomesenquimais através de receptores de membrana (integrinas) com moléculas damatri+ extracelular são as respons%veis pelo desencadeamento da diferenciação decementoblastos, fibroblastos e osteoblastos para a formação simult3nea dos tres da rai+ mais prximas do colo do dente, apesar de não seremoriginadas dos cementoblastos e de serem consideradas, portanto, extrínsecas aocemento. ntre elas, observa-se escassa matri+ org3nica, esta sim formada peloscementoblastos. @om a deposição de cemento sobre toda a superfície radicular, ascélulas da bain!a de "ert#ig em fragmentação aparecem afastadas da dentina,constituindo grupos celulares (restos epiteliais de Aalasse+). sses restos sãoobservados no ligamento periodontal, afastados do cemento, porém mais prximos quedo osso alveolar. urante os eventos iniciais da formação dos constituintes do periodontoocorre apoptose, tanto nas células epiteliais como nas células ectomesenquimais. 5formação do cemento ocorre por aposição, sendo que durante a formação das primeirascamadas de cemento, na altura do futuro terço cervical da rai+, tanto os fibroblastos queformam os feixes de fibras col%genas extrínsecas quanto os cementoblastos que recuamao secretarem essa matri+, não serão aprisionados por ela. or esse motivo, o cementodessa região é c!amado acelular.

     As fibrilas colágenas do cemento celular são oriundas tanto dos fibroblastos quanto doscementoblastos

    =uando a formação da dentina radicular alcança aproximadamente a metade da rai+, oscementoblastos recém-diferenciados passam a secretar maior quantidade de matri+org3nica que nas regi>es cervicais onde a secreção dessas células é mínima. 5lém disso,nessa época o dente encontra-se em franco processo de erupção, propiciando, éprov%vel, a mais r%pida secreção de matri+ org3nica desta região. urante esse processo,cementoblastos ficam aprisionados na matri+, tornando-se cementcitos, de modosemel!ante ao que ocorre com os ostecitos no tecido sseo. sse padrão de formação

    do cemento nos terços médio e apical da rai+, denominado cemento celular, resulta numamatri+ contendo fibras mistas (fibras extrínsecas originadas a partir dos fibroblastos doligamento periodontal e fibras intrínsecas formadas pelos prprios cementoblastos).

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    Bo terço cervical predomina o cemento acelular de fibras extrínsecas e no terço apical ocemento celular de fibras mistas, a partir do terço médio, diversas regi>es apresentamcamadas alternadas desses dois tipos de cemento.

    Estrutura

    Tipos de cemento

     5lguns autores descrevem uma camada delgada de aproximadamente 9 a ;8m deespessura entre a dentina radicular e o cemento propriamente dito. mbora essa camadaten!a sido considerada um tipo de dentina (camada !ialina de "ope#ell-&mit!), umavariedade de cemento (cemento intermedi%rio) ou mesmo uma camada semel!ante aoesmalte aprism%tico, estudo recentes indicam que esta camada não existe no denteformado. C prov%vel que ela se*a apenas formada durante est%gios que precedem o inícioda cementoges por desgaste, apresenta um aspecto!omog

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    cementoblastos como por fibroblastos do ligamento durante a formação do periodonto deinserção. Outra característica que o fa+ diferente do cemento acelular é a minerali+açãoincompleta das fibras de &!arpe'. or esse motivo, nas preparaç>es descalcificadas,essas fibras extrínsecas, mais numerosas nas camadas superficiais do que nasprofundas, aparecem caracteristicamente visíveis no interior do cemento. 5lém disso, aaltern3ncia acima mencionada, de camadas de cemento acelular e celular nos terços

    médio e apical, ?s ve+es, é caracteri+ada pela presença de uma fina e irregular camadaexterna de cemento acelular de fibras extrínsecas.Bo cemento celular de fibras mistas est% presente também o cementide, que é recobertopor uma camada contínua de cementoblastos, geralmente em estado de repouso. ssacamada permite a passagem, através de espaços ou canais entre as células, de fibras doligamento que se inserem no cemento minerali+ado, ? semel!ança do osso alveolar.@élulas cl%sticas não são normalmente observadas na superfície do cemento. ntretanto,quando ocorrem estímulos excessivos, como na movimentação ortodntica, essas célulasaparecem, acarretando reabsorção do cemento.

    Cemento Celular (de Fibras Intrínsecas!

    ste não se forma durante o desenvolvimento do dente. O fato de os 6 tecidos queconstituem o periodonto de inserção de desenvolverem simultaneamente resulta naincorporação, em maior ou menor proporção, de fibras extrínsecas durante acementog

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    apresentam muitas semel!anças, os cementcitos possuem numerosos prolongamentosque estabelecem comunicação com o das células vi+in!as através de canalículos. Oscementcitos são células com pouca atividade metablica, com poucas organelas nocitoplasma.@omo a vitalidade dos cementcitos depende da difusão dos nutrientes essenciais a partir dos vasos sanguíneos do ligamento periodontal, a maioria dos canalículos, com seus

    prolongamentos dirige-se para a superfície externa cement%ria.

    $imite Amelocement%rio

     5pesar do cemento não ser um tecido dent%rio propriamente dito, seu limite com oesmalte determina a separação entre a coroa e a rai+ do dente. ssas duas estruturaspodem relacionar-se de tr

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    "s fibroblastos do ligamento se diferenciam de células ectomesenquimais do folículodentário

    O ligamento periodontal, derivado do folículo dent%rio, começa seu desenvolvimento

    imediatamente aps o início da formação da rai+ do dente. =uase simultaneamente com adiferenciação de algumas células ectomesenquimais do folículo dent%rio emcementoblastos, ocorre a diferenciação de outras células da região central do folículo emfibroblastos. stas células se disp>em obliquamente, com uma extremidade voltada parao osso, locali+ada mais cervicalmente, e outra voltada para o cemento em formação maisapicalmente. sses fibroblastos récem-diferenciados formam a matri+ extracelular doligamento periodontal. 5lém disso, do lado do cemento, os fibroblastos são respons%veispela formação das fibras extrínsecas, especialmente no cemento acelular da região maiscervical. o lado oposto, os fibroblastos da ligamento formam as fibras que ficarãoinseridas no osso alveolar.

    @omo a formação do ligamento periodontal ocorre durante a formação da rai+ do dente e,portanto, durante o processo eruptivo, os feixes de fibrilas col%genas sofrem mudanças noseu arran*o e disposição ? medida em que estão sendo formados. 5 orientação dosfibroblastos e, consequentemente, dos feixes col%genos do terço cervical mudanotadamente durante a ri+og

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    desenvolvidos, bem como numerosos gr3nulos de secreção. ntretanto, além dessas ede outras organelas como mitocndrias e elementos do citoesqueleto, os fibroblastospodem apresentar vacDolos citoplasm%ticos de nature+a lisosmica contendo fragmentosde fibrilas col%genas e en+imas !idrolíticas que incluem proteinases.

    ssas características são compatíveis com as observaç>es que mostram que ofibroblasto periodontal est% envolvido na formação e destruição das fibras col%genas,sendo assim respons%vel pelo turnover do col%geno. Os fibroblastos se disp>em noligamento periodontal com seu longo eixo seguindo a orientação dos feixes de fibrasprincipais. &eus longos processos citoplasm%ticos estabelecem contatos *uncionais dotipo aderente e principalmente comunicante, com os prolongamentos dos fibroblastosvi+in!os que, ?s ve+es, rodeiam parte dos feixes de fibras col%genas. &ão também célulasricas em fosfatase alcalina e possuem capacidade contr%til e migratria importantesdurante o desenvolvimento, movimentação e reparação do ligamento.

    C"lulas Indi'erenciadas

    Bo ligamento periodontal do dente formado existe uma população de célulasectomesenquimais que permite a diferenciação, quando necess%rio, de novas células denature+a con*untiva. struturalmente, por serem estas células muito pequenas efusiformes, apresentam aspecto de fibroblastos inativos e locali+am-se, principalmente,prximas aos vasos sanguíneos. C prov%vel que essas células continuem comoprecursoras dos fibroblastos do ligamento, bem como dos cementoblastos e osteoblastosno dente formado.

    estos Epiteliais de alasse)

    urante a formação da rai+ do dente permanecem grupos de células epiteliais, resultantesda fragmentação da bain!a de "ert#ig. ssas células epiteliais locali+am-se no terço doligamento periodontal prximo ao cemento e são unidas entre si por desmosomas,agrupando-se em pequenos cord>es rodeados por uma l3mina basal contínua. Os restosepiteliais de Aalasse+ permanecem durante toda a vida do indivíduo, apresentando suascélulas nDcleo esférico e poucas organelas no citoplasma. mbora de funçãodescon!ecida, as células epiteliais podem ser ativadas quando do estabelecimento deprocessos inflamatrios no ligamento periodontal, podendo proliferar e desenvolver cistosperiodontais laterais ou periapicais, segundo sua locali+ação.

    atri) Extracelular 

    &e remov

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    característicos do ligamento periodontal c!amados de fibras principais.

    Fibras Principais do $i&amento

    "s fei&es colágenos que se inserem do cemento ao osso aleolar atraessando oligamento constituem as fibras principais

    O feixe é formado por fibras e fibrilas que se entrelaçam lado a lado e umas ? continuaçãodas outras, são os componentes mais característicos do ligamento periodontal. Jecebemsua denominação segundo a orientação e a região da rai+ na qual se encontraminseridas. Kem-se 7 grupos principais

    1. Frupo de fibras da crista alveolar os feixes se inserem no cemento logo aps o

    limite amelocement%rio, dirigem-se obliquamente em sentido apical e inserem-sena crista do processo alveolar. 5ssim, a inserção cement%ria dos feixes dessegrupo locali+a-se mais cervicalmente que a inserção ssea.

    2. Frupo de fibras !ori+ontais locali+ado na continuação do grupo anterior, emsentido apical. 5ps sua inserção no cemento, os feixes dirigem-se para o ossoalveolar, formando 3ngulo reto com a superfície radicular.

    3. Frupo de fibras oblíquas constituído pelo maior nDmero de feixes (que cobremaproximadamente dois terços do comprimento da rai+), os quais apresentam umainclinação em sentido inverso ao do grupo da crista, sua inserção cement%ria émais apical que sua inserção ssea.

    4. Frupo de fibras apicais constituído pelos feixes que, aps sua inserção nocemento que recobre o %pice do dente, dirigem-se radial e divergentemente para oosso alveolar.

    5. Frupo de fibras inter-radiculares encontrado apenas nas região de furcação dosdentes com duas ou mais raí+es. Os feixes desse grupo dirigem-se, radial econvergentemente, desde o cemento para a crista ssea do septo inter-radicular.

    =uando as raí+es são cortadas transversalmente em seus respectivos alvéolos, constata-se que a diverges inseridas no cemento e no ossoalveolar, as fibras de &!arpe'. ssas fibras apresentam evid

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    periodontal, existem outras fibras e fibrilas col%genas c!amadas também de fibrassecund%rias. ssas fibras além de não se entrelaçarem, constituindo feixes grossos, nãoapresentam uma orientação regular como as fibras principais, sendo encontradasgeralmente rodeando os elementos vasculares e nervosos. Outros tipos de col%geno sãotambém encontrados, tais como col%geno tipo 444, M, 4M e N44.

    Fibras *xital+nicas

    &ão estruturalmente semel!antes as fibras el%sticas em desenvolvimento. &ãoconstituídas por fibrilas de 97nm de espessura, as quais não possuem estriaç>estransversais. 5s fibras oxital3nicas do ligamento periodontal distribuem-se entre as fibrascol%genas e mantes do ligamento, incluindo o amortecimento das forças aplicadas sobre ocomplexo dente-periodonto.

    Suprimentos ,ascular e -ervoso

     A grande asculariza!ão do ligamento periodontal reflete o alto metabolismo e rápidoturnoer dos seus constituintes

    O ligamento periodontal é bem mais vasculari+ado que a maioria dos tecidos con*untivosde outras regi>es do organismo. 5 maior parte dos vasos que irrigam o ligamento

    periodontal penetra pela região apical, no fundo do alvéolo, e provém de ramos laterais daartéria dent%ria, antes que essa atravesse o forame apical em direção ? polpa dent%ria.Lm segundo grupo é constituído pelas artérias perfurantes, ramos laterais das artériasinteralveolar e inter-radicular que nutrem o processo alveolar e que penetram noligamento através de v%rias perfuraç>es da parede do alvéolo. 5lém disso, um pequenonDmero de ramos das artérias periosteais que nutrem a t%bua externa cortical, apsirrigarem a gengiva, penetram na porção cervical do ligamento, c!egando até a l3minaprpria da gengiva livre.

    Lma ve+ no ligamento periodontal, as artérias que ficam mais prximas do osso alveolar do que do cemento seguem seu padrão de ramificação até capilares, continuando depoiscom a parte venosa do sistema vascular. Bo ligamento são observadas numerosasanastomoses arteriovenosas, as quais t

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     A capacidade sensorial do ligamento está relacionada ao controle da acomoda!ão dosarcos dentários durante os moimentos funcionais

    =uanto a sua inervação, o ligamento periodontal recebe ramos do nervo dent%rio, os

    quais penetram na região apical e se dirigem por todo o ligamento até a margem gengival.Outro grupo de nervos, porém menos numerosos, penetra lateralmente no ligamentoperiodontal, proveniente do osso alveolar, seguindo a tra*etria das artérias perfurantes, eramifica-se em sentido apical e cervical. ssas fibras nervosas tes nervosas de v%rios tipos, dependendo da região. Kerminaç>esde Juffini e corpDsculos encapsulados estão presentes no terço apical, enquanto fibrasnociceptivas são encontradas em todas as regi>es. O sistema autnomo, principalmentesimp%tico, est% representado pela inervação associada aos vasos sanguíneos.

    *sso Alveolar 

    C a parte da maxila e da mandíbula que constitui, *unto com cemento e ligamentoperiodontal, o sistema de ancoragem do dente no seu alvéolo.

    Osso basal, processo alveolar e osso alveolar são porç>es de origem e funç>es diferentes

    O osso basal, que constitui o corpo da mandíbula e da maxila, inicia sua formaçãoenquanto o germe dental encontra-se nas primeiras fases da odontog

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    lingualGpalatina), o osso alveolar que forma as paredes do alvéolo e o osso espon*oso quefica entre ambos. Kodavia, as corticais unem-se ao osso alveolar nas cristas alveolares,prximas ao colo do dente.

    Desenvolvimento

     5 primeira porção ssea que se forma é a correspondente ao osso basal. ste começa asua formação na /P semana de desenvolvimento do embrião, quando a maioria dosgermes dent%rios estão na fase de botão.

    @omo tanto a maxila quanto a mandíbula (apenas com exceção do cndilo e de pequenasregi>es da sínfise) desenvolvem-se por ossificação intramembranosa, o primeiro eventoobservado é a condensação do ectomeses correspondentes. O fator indutor desencadeante desse processo foi discutido por muito tempo. Ba mandíbula, por exemplo, a cartilagem de AecQel foi associada com esse papel. $oi demonstrado queinteraç>es epitélio-ectomeses são as respons%veis pela iniciação do

    desenvolvimento do osso basal tanto na maxila quanto na mandíbula. 5 cartilagem deAecQel desempen!aria, então, apenas função de suporte, enquanto o corpo damandíbula é formado2 posteriormente essa cartilagem é reabsorvida.

     5 formação do osso basal continua com o aparecimento de trabéculas de osso prim%rioou imaturo que se anastomosam enquanto os processos maxilares e mandibular crescemcomo um todo. esse modo, por volta da fase de capu+ da odontoges correspondentes ?sfuturas cDspides do dente, pois logo aps a formação do teto da cripta, começam oseventos de diferenciação dos odontoblastos e ameloblastos e o início da formação dedentina e esmalte. ntretanto, a permanRncia das delgadas trabéculas do teto da cripta émuito curta e logo aparecem osteoclastos para reabsorv

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    Estrutura

    " osso aleolar é e&tremamente din$mico, respondendo rapidamente ' estímulos queinduzem forma!ão e reabsor!ão

    nquanto na parte mais profunda do osso alveolar (que tem continuidade com o ossoespon*oso) existem alguns sistemas de "avers, sua maior parte, voltada para o ligamento, é constituída por lamelas paralelas. m geral, a estrutura b%sica do osso alveolar ésemel!ante ao tecido sseo de outras regi>es do organismo, com numerosos ostecitosalo*ados em lacunas e comunicados por meio de prolongamentos nos canalículos quepercorrem a matri+ minerali+ada. ntretanto, sua característica principal reside nosinDmeros feixes de fibras col%genas nele inseridas, orientados perpendicularmente ?superfície, ou se*a, as fibras de &!arpe', que l!e conferem um aspecto fasciculado (por essa ra+ão é também c!amado osso fasciculado). 5s fibras do osso alveolar propriamenteditas S intrínsecas S são perpendiculares ?s fibras de &!arpe' S extrínsecas S. 5

    superfície do osso alveolar voltada para o ligamento est% recoberta por uma camada deosteoblastos ou células de revestimento *ustapostos (dependendo do estado funcionaldestas células). ntre duas ou mais células existem tDneis pelos quais passam os feixesde fibras principais que ficam em íntimo contato com a membrana das células. m regi>esonde est% !avendo reabsorção ssea, osteoclastos estão presentes na superfície ssea.

     5 movimentação ortodntica é possível, principalmente devido ? maior plasticidade dotecido sseo em relação ao cemento. 5ssim sendo, no lado da pressão predominareabsorção ssea, enquanto no lado da tração ocorre principalmente neoformação(aposição) ssea. 5 remodelação do ligamento periodontal acompan!a esses eventos.

    O osso alveolar, cu*a espessura varia entre 0,9 e 0,Imm, é observado em radiografias

    com maior radiopacidade que o osso espon*oso, sendo c!amado l3mina dura nasdescriç>es radiolgicas. ntretanto, a radiopacidade é provocada pela superposição enão porque possua maior grau de minerali+ação que o osso espon*oso. 5lém disso, oosso alveolar não constitui uma camada contínua, pois é atravessado por numerosasaberturas que passam da medula ssea do osso espon*oso sub*acente ao ligamentoperiodontal, através das quais cru+am numerosos vasos sanguíneos e fibras nervosas.or conter muitas perfuraç>es, o osso alveolar também é c!amado l3mina cribiforme.

    Feralmente, o osso alveolar possui maior espessura nas paredes distais dos alvéolos dospré-molares e molares, devido ? migração fisiolgica mesial dos dentes que gera umalenta deposição de osso nessas regi>es.

     5 grande plasticidade do tecido sseo do complexo alveolarGosso alveolar permite acolocação de implantes biocompatíveis, como de tit3nio, que resulta na integração osso-implante (fenmeno de osseointegração), consiste em uma espécie de anquilose em quea interface osso-implante é constituída por moléculas que incluem a osteopontina, não seformando dessa forma, ligamento.

    Periodonto de Proteção (.en&iva!

    O periodonto de proteção (gengiva), divide-se clinicamente em 6 porç>es gengiva

    marginal ou livre, gengiva papilar ou interdent%ria e gengiva inserida. 5pesar da gengivaem geral ser parte da mucosa oral, as gengivas marginal e papilar fa+em também partedo periodonto. 5 gengiva marginal ou livre constitui uma espécie de banda ou colar que

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    rodeia o colo do dente no nível do limite amelocement%rio. Bas superfícies vestibular elingual, ela possui forma piramidal com sua vertente externa voltada para a cavidade oral,compreendida entre o vértice da margem gengival e a depressão que segue o contornodo dente. ssa dist3ncia é de 9,;mm na dentição decídua e 9,7 a 9,:mm na permanente.O lado voltado para o dente é constituído por dois segmentos o sulco gengival e o epitélio *uncional.

    Desenvolvimento

    " epitélio %uncional é formado pela fusão do epitélio reduzido com o epitélio da mucosaoral 

    urante a fase de proteção da amelog

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    (ader

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     5 ader

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    tipos celulares constituintes da matri+ extracelular que o restante da mucosa gengival. 5lém desses elementos, existem grossos feixes de fibras col%genas, ? semel!ança dasfibras principais no ligamento periodontal. sses feixes constituem o ligamento gengival,embora nem sempre possuam alguma de suas extremidades inseridas no cemento.&egundo sua locali+ação e orientação, as fibras principais da gengiva dividem-se em /grupos

    1. Frupo de fibras dento-gengivais os feixes inserem-se na porção mais cervical docemento e dirigem-se para a l3mina prpria da gengiva abrindo-se como um leque. 5lgumas fibras ficam paralelas ? base do epitélio *uncional, outras acabamprximas ? base do epitélio oral da vertente externa da gengiva, enquanto quealgumas delas dirigem-se para a l3mina prpria da gengiva inserida.

    2. Frupo de fibras dento-periosteais constituído pelas fibras que, aps sua inserçãono cemento cervical, seguem um curto tra*eto !ori+ontal, até alcançar a cristaalveolar, aps o que curvam-se no sentido apical, porém pelo lado externo dat%bua ssea, inserindo-se finalmente no prprio processo alveolar.

    3. Frupo de fibras alveolo-gengivais constituído pelos feixes que aps a inserção nacrista alveolar dirigem-se coronalmente para a l3mina prpria da gengiva livre.

    4. Frupos de fibras circulares feixes que se locali+am na l3mina prpria da gengivalivre, seguindo-se uma tra*etria em torno do dente.

    5. Frupo de fibras inter-papilares fibras que se locali+am apenas na região maiscoronal da l3mina prpria das papilas interdent%rias, dirigindo-se da porçãovestibular para a palatina (ou lingual) da mesma papila, atravessando o col.

    6. Frupo de fibras transeptais inserem-se no cemento da rai+ de um dente e seguemuma direção !ori+ontal, atravessando mésio-distalmente a l3mina prpria da papilainterdent%ria, se inserindo no cemento da rai+ do dente vi+in!o.

    evido ? grande quantidade de feixes de fibras col%genas existentes na l3mina prpriama gengiva livre clinicamente normal apresente consist

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    venosa.

     5 inervação da gengiva ocorre através de fibras mielínicas, que seguem o tra*eto dosvasos sanguíneos. Kerminaç>es nervosas sensoriais de v%rios tipos estão locali+ados naregião papilar da l3mina prpria.

     5lém das moléculas estruturais da matri+, o periodonto contém quantidades variadas de

    fatores de crescimento, proteínas morfogenéticas, imunoglobulinas, citocinas,prostanides, metaloproteinases e produtos oriundos da degradação do osso alveolar,ligamento periodontal e cemento. 5 elucidação das funç>es desses v%rios fatores, emcombinação com os recentes avanços em genética, deverão auxiliar na previsãoprevenção, tratamento e regeneração do periodonto.