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Diego Ferreira Santos
PERDA DE CARGA DISTRIBUÍDA
Mecânica dos Fluídos
UNIP – Campus Tatuapé
2013
Professor
Simões
Engenharia de Controle de Automação (Mecatrônica)
Experiência Perda de Carga Distribuída Página 2
UNIP
Engenharia em Controle de Automação (Mecatrônica)
Nome: Diego Ferreira Santos RA: B142DC - 5
Turma: EA4P33 Data: 11/05/2013
PERDA DE CARGA DISTRIBUÍDA
São Paulo
2013
Experiência em laboratório de Mecânica dos Fluídos, a fim de mostrar praticamente a diferença de escoamento de um fluído dentro de um conduto liso e um conduto rugoso, neste relatório apresentaremos os cálculos, tabelas e gráficos pertinentes à experiência. Professor: Simões
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Experiência Perda de Carga Distribuída Página 3
“A mente que se abre a uma nova idéia, jamais voltará ao seu tamanho original.” Autor: Albert Einstein
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Experiência Perda de Carga Distribuída Página 4
Sumário
Conteúdo Página
Resumo 05
Perda de Carga Distribuída 05
Abstract 06
Distributed Load Loss 06
Introdução Teórica 07
Perda de Carga Distribuída 07
Diagrama de Moody-Rouse 09
Coeficiente de Reynolds 10
Fator de Atrito 11
Objetivo 13
Cronograma 14
Origem dos Recursos 15
Desenvolvimento 15
Conduto Ranhurado 19
Tabela de Dados 19
Diagrama de Moody-Rouse 19
Cálculo 20
Conduto Liso 22
Tabela de Dados 22
Diagrama de Moody-Rouse 22
Cálculo 23
Conclusão 25
Anexos 26
Fotos da Experiência 26
Referências Bibliográficas 34
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Experiência Perda de Carga Distribuída Página 5
Resumo:
Perda de Carga Distribuída
Perda de carga distribuída à parede dos dutos retilíneos causa uma perda de pressão
distribuída ao longo do comprimento do tubo, fazendo com que a pressão total vá diminuindo
gradativamente ao longo do comprimento do duto.
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Experiência Perda de Carga Distribuída Página 6
Abstract:
Distributed Load Loss
Loss of the wall charge distributed rectilinear ducts causes a pressure loss distributed along
the length of the tube, so that the total pressure check decreasing gradually along the length of the
duct.
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Experiência Perda de Carga Distribuída Página 7
UNIP
Introdução Teórica
Perda de Carga Distribuída
Perda de carga em conduto retilíneo
Se o fluxo é uniforme, ou seja, que a seção é constante, e, portanto a velocidade também é
constante, o princípio de Bernoulli, entre dois pontos pode ser escrito da seguinte forma:
onde:
= constante gravitacional;
= altura geométrica na direção da gravidade na seção ou ;
= pressão ao longo da linha de corrente;
= densidade do fluído;
Ʃλ = perda de carga; Ʃλ = LxJ; sendo L a distância entre as seções 1 e 2; e, J a variação na
pressão manométrica por unidade de comprimento ou inclinação piezométrica, valor que se
determina empiricamente para os diversos tipos de material, e é função do raio hidráulico e
da rugosidade das paredes e da velocidade média da água.
Expressões práticas para o cálculo
Para tubos cheios, onde R=D/4, a fórmula de Bazin se transforma em:
Os valores de são:
0,16 para tubos de aço sem soldadura
0,20 para tubos de cimento
0,23 para tubos de ferro fundido
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Simplificando a expressão anterior para tubos de ferro fundido:
A fórmula de Kutter, da mesma forma pode ser simplificada:
Com m = 0,175;
Com m = 0,275;
Com m = 0,375;
Perdas de carga localizadas
As perdas de carga localizadas ou acidentais são expressas como uma fração ou um múltiplo da
chamada "altura de velocidade" da forma:
Onde:
= perda de carga localizada;
= coeficiente de perda de carga distribuída, ou fator de atrito de Darcy;
= comprimento da tubulação (tubos + acessórios);
= velocidade média da água, antes ou depois do ponto singular, conforme o caso;
= Coeficiente determinado de forma empírica para cada tipo de ponto singular
Tipo de singularidade K
Válvula de comporta totalmente aberta 0,2
Válvula de comporta metade aberta 5,6
Curva de 90º 1,0
Curva de 45º 0,4
Válvula de pé 2,5
Emboque (entrada em um tubo) 0,5
Saída de um tubo 1,0
Alargamento brusco (1-(D1/D2)²)²
Redução brusca de seção (Contração) 0,5(1-(D1/D2)²)²
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Experiência Perda de Carga Distribuída Página 9
Diagrama de Moody-Rouse
O diagrama de Moody é a representação gráfica em escala duplamente logarítmica do fator de atrito em
função do número de Reynolds e a rugosidade relativa de uma tubulação.
Na equação de Darcy-Weisbach aparece o termo λ que representa o fator de atrito de Darcy, conhecido
também como coeficiente de atrito. O cálculo deste coeficiente não é imediato e não existe uma única fórmula para
calculá-lo em todas as situações possíveis.
Pode-se distinguir duas situações diferentes, o caso em que o fluxo seja laminar e o caso em que o fluxo seja
turbulento. No caso de fluxo laminar se usa uma das expressões da equação de Poiseuille; no caso de fluxo turbulento se
usa a equação de Colebrook-White.
No caso de fluxo laminar o fator de atrito depende unicamente do número de Reynolds. Para fluxo turbulento,
o fator de atrito depende tanto do número de Reynolds como da rugosidade relativa da tubulação, por isso neste caso é
representado mediante uma família de curvas, uma para cada valor do parâmetro k/D, onde k é o valor da rugosidade
absoluta, ou seja, o comprimento (habitualmente em milímetros) da rugosidade diretamente medível na tubulação.
Na seguinte imagem pode-se observar o aspecto do diagrama de Moody.
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Expressão matemática
Equação de Colebrook-White:
k/D = rugosidade relativa
Re = Número de Reynolds
λ = fator de fricção
D = diâmetro interno da tubulação
Coeficiente de Reynolds
O coeficiente, número ou módulo de Reynolds (abreviado como Re) é um número adimensional usado em
mecânica dos fluidos para o cálculo do regime de escoamento de determinado fluido sobre uma superfície. É utilizado,
por exemplo, em projetos de tubulações industriais e asas de aviões.
O conceito foi introduzido por George Gabriel Stokes em 1851,1 mas o número de Reynolds tem seu nome
oriundo de Osborne Reynolds, um físico e engenheiro hidráulico irlandês (1842–1912), quem primeiro popularizou seu
uso em 1883.
O seu significado físico é um quociente de forças: forças de inércia (vρ) entre forças de viscosidade (μ/D). É
expressado como
sendo
v - velocidade média do fluido
D - longitude característica do fluxo, o diâmetro para o fluxo no tubo
μ - viscosidade dinâmica do fluido
ρ - massa específica do fluido
A significância fundamental do número de Reynolds é que o mesmo permite avaliar o tipo do escoamento (a
estabilidade do fluxo) e pode indicar se flui de forma laminar ou turbulenta. Para o caso de um fluxo de água num tubo
cilíndrico, admite-se os valores de 2.000 e 2.400 como limites. Desta forma, para valores menores que 2.000 o fluxo
será laminar, e para valores maiores que 2.400 o fluxo será turbulento. Entre estes dois valores o fluxo é considerado
como transitório.
O número de Reynolds constitui a base do comportamento de sistemas reais, pelo uso de modelos físicos reduzidos.
Um exemplo comum é o túnel aerodinâmico onde se medem forças desta natureza em modelos de asas de
aviões, automóveis, edificações. Pode-se dizer que dois sistemas são dinamicamente semelhantes se o número de
Reynolds, for o mesmo para ambos. D refere-se em geral, a qualquer dimensão do sistema, por exemplo a corda de asa
de um avião, o comprimento de um navio, a altura de um edifício. Geralmente, nos túneis aerodinâmicos a semelhança
mais utilizada é a de Mach. Tipicamente, por valores experimentais, costuma-se caracterizar um fluido com escoamento
laminar com Re < 2100 e escoamento turbulento com Re > 4000.
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Experiência Perda de Carga Distribuída Página 11
Valores típicos em escoamentos
Fluxo laminar:
Água ~
Espermatozóides ~
Fluxo de sangue no cérebro ~
Fluxo de sangue na aorta ~
Fluxo turbulento:
Pessoa nadando ~
Avião ~
Baleia azul ~
Um grande navio (RMS Queen Elizabeth 2) ~
Experimento de Reynolds
O experimento de Reynolds foi apresentado por Osborne Reynolds em 1883, provando que só existe Reynolds
para escoamento turbulento. Neste experimento é construído um dispositivo com um tubo transparente horizontal, pelo
qual água flui a partir de um reservatório onde se está inicialmente em repouso. Por meio de uma canícula um filete de
substância corante é injetada na corrente de água no tubo, o que propicia visualizar-se o escoamento através do
comportamento deste filete colorido. Quando o filete escoa retilineamente pela tubulação, sem ocorrer sua mistura com
a água, o escoamento é dito laminar. No caso de mistura rápida com a água, resultando na diluição do filete, o
escoamento demostra atingir o regime turbulento. Para obter-se a redução da agitação da água no reservatório é
necessário que esta permaneça em repouso por um tempo normalmente maior que uma hora, com o que se evita a
formação de escoamentos secundários na tubulação transparente, que causam deformações no filete de corante que
passa a assumir formas não úteis à demonstração, como rotações e translações ao longo do eixo do tubo.
Fator de atrito
O fator de atrito ou coeficiente de resistência de Darcy-Weisbach, algumas vezes citado como fator de
fricção (f) é um parâmetro adimensional que é utilizado para calcular a perda de carga em uma tubulação devida ao
atrito.
O cálculo do fator de atrito e a influência de dois parâmetros (número de Reynolds Re e rugosidade relativa εr)
depende do regime de fluxo.
a) Para regime laminar (Re < 2000) o fator de atrito é calculado como:
Em regime laminar, o fator de fricção é independente da rugosidade relativa e depende unicamente do número
de Reynolds
b) Para regime turbulento (Re > 4000) o fator de atrito é calculado em função do tipo de regime.
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b1) Para regime turbulento liso, se utiliza a 1ª equação de Karmann-Prandtl:
Em regime turbulento liso, o fator de atrito é independente da rugosidade relativa e depende unicamente do
número de Reynolds
b2) Para regime turbulento intermediário se utiliza a equação de Colebrook simplificada, mais conhecida como
equação de Haaland:
Em regime turbulento intermediário, o fator de atrito depende da rugosidade relativa e do número de Reynolds
b3) Para regime turbulento rugoso se utiliza a 2ª equação de Karmann-Prandtl:
Em regime turbulento rugoso, o fator de atrito depende somente da rugosidade relativa:
Alternativamente ao anterior, o coeficiente de atrito pode ser determinado de forma gráfica mediante o
diagrama de Moody. Tanto entrando-se com o número de Reynolds (regime laminar) quanto com o número de
Reynolds e a rugosidade relativa (regime turbulento).
Uma vez conhecido o coeficiente de atrito pode-se calcular a perda de carga em uma tubulação devida ao atrito
mediante a equação de Darcy-Weisbach :
Tabela resumo
Resumo dos regimes, equações do coeficiente e dependências
Regime Coeficiente de atrito f Dependência
Laminar
Turbulento
liso
Turbulento
intermediário
Turbulento
rugoso
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Objetivo
O principal objetivo desse experimento é mostrar praticamente a diferença de escoamento de um fluído dentro
de um conduto liso e um conduto rugoso.
.
Em questão didática, esse projeto tem por finalidade o aprimoramento da prática de disciplinas como:
Mecânica dos Fluídos: cálculos de vazão, perfis de velocidade, cálculos de cargas distribuídas, análise do
diagrama de Moody-Rouse e aplicação das equações de mecânica dos fluídos no processo da experiência.
Matemática: aplicação de cálculos matemáticos;
Informática: manuseio de softwares para confecção do relatório e criação dos gráficos.
Com Base no conceito de perda de carga distribuída deve-se realizar um procedimento experimental com o objetivo
de:
Traças a curva DH/k para o conduto liso (diâmetro 0,0207m);
Determinar o respectivo valor da rugosidade equivalente.
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Cronograma
Etapas
Abril/Maio
Dias
27 28 29 30 31 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11
Experiência
Estudo
Cálculos
Criação das Tabelas
Pesquisas
Relatório
Entrega
- Previsão de execução
- Executado
- Execução prevista antes do dia ocorrido
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Origem dos recursos
Os recursos utilizados foram oferecidos pela Universidade Paulista – Campus Marquês, no
laboratório de Mecânica dos Fluídos, onde foram utilizados os seguintes equipamentos:
Reservatório com dimensões: Com.: 0,318m e Prof.: 0,318m;
Bomba;
Distribuição Hidráulica;
Manômetro em U;
Régua de 60cm;
Cronômetro;
Sistema com Conduto Liso: Diâ.: DH 0,0207m e Com.: 1,5m;
Sistema com Conduto Ranharudo: Diâ.: DH 0,0207m e Com.: 1,5m.
Desenvolvimento
Em Abril dia 27, como grade curricular do curso de engenharia Mecatrônica, o experimento da
Carga Distribuída foi feito pelas turmas do 4º e 5º semestre de engenharia.
O experimento tem como princípio analisar o escoamento da água em dois diferentes tipos de
conduto, ranhurado e liso, para isso foi utilizado um reservatório com uma bomba, um sistema com conduto
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liso, um sistema com conduto ranhurado e um manômetro em U. A bomba quando ligada cria uma vazão no
sistema, o fluído então passa pelo conduto que é conectado no manômetro em U, assim a vazão é medida
para se calcular a velocidade média, a perda de carga distribuída, o fator de atrito e Reynolds.
Quando o fluído passa pelo Conduto e pelo manômetro em U temos uma diferença de cota na
coluna do fluído manométrico, que no nosso caso é o Bromo.
Para cálculo da vazão, utilizaremos os dados do reservatório, sabemos que o comprimento e a
profundidade do reservatório são de 0,318m para isso precisamos da altura, com um cronometro e uma
régua de 60cm medimos o quanto é preenchido do reservatório em 5 segundos, para maior obtenção do
valor real tiramos uma média em uma medição com três amostras, e ai aplicamos a seguinte equação para
Volume e Vazão:
Fórmula de Volume do reservatório:
Onde:
ᗄ - volume (m3)
c – comprimento (m)
a – altura (m)
p – profundidade (m)
Fórmula de vazão do sistema:
Onde:
Q – Vazão (m3/s)
ᗄ - volume (m3)
ᐃt – tempo (s)
Como os condutos tem área circular utilizaremos a seguinte fórmula:
Onde:
A – Área (m2)
DH – Diâmetro do Conduto (m)
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Após calcularmos a vazão e a área podemos calcular a velocidade média pela seguinte fórmula:
Onde:
Vm – Velocidade Média (m/s)
A – Área (m2)
Q – Vazão (m3/s)
Para calcular a perda de carga distribuída aplica-se a equação da energia e após a simplificação
chegaremos a seguinte fórmula:
Onde:
hf – Perda de Carga Distribuída (m)
h – Diferença de Cota do Manômetro (m)
gH2O – Peso Específico da Água (N/m3)
gm - Peso Específico do Bromo (N/m3)
Para análise no gráfico de Moody-Rouse precisaremos do fator de atrito e do valor de Reynolds
apresentador a seguir:
Fator de Atrito – aplica-se a fórmula de carga distribuída e isola-se o fator de atrito
Onde:
f – Fator de Atrito
hf – Perda de Carga Distribuída (m)
DH – Diâmetro do Conduto (m)
g – Aceleração da Gravidade (m/s2)
L – Comprimento do Conduto (m)
Vm – Velocidade Média (m/s)
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Número de Reynolds – Aplica-se a seguinte fórmula:
Onde:
Re – Número de Reynolds
Vm – Velocidade Média (m/s)
DH – Diâmetro do Conduto (m)
g – Aceleração da Gravidade (m/s2)
L – Comprimento do Conduto (m)
uH2O – Viscosidade Dinâmica da Água (m2/s)
E finalmente calcular o valor de rugosidade em condutos completamente turbulentos (rugoso)
utiliza-se a seguinte fórmula:
Onde:
f – Fator de Atrito
DH – Diâmetro do Conduto (m)
k – Valor de Rugosidade do Conduto (m)
Após as informações básicas vamos aos cálculos, tabelas e diagramas.
Dados:
gH2O = 10000 N/m3
gm = 136000 N/m3
uH2O = 1x10-6
m2/s
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Tabela de Dados
Primeiro Conduto - Ranhurado
t C V Q Vm h hf f R
(s) (m) (10-3m3) (10-4m3/s) (m/s) (m) (m) 104
d m c c c m c c c
5 0,04 4,04 8,08 2,401 0,66 8,442 0,4042 4,97
5 0,03 3,03 6,06 1,801 0,54 6,804 0,5789 3,73
5 0,025 2,525 5,05 1,501 0,42 5,292 0,6483 3,11
5 0,02 2,02 4,04 1,2 0,30 3,78 0,7245 2,48
5 0,015 1,515 3,03 0,9 0,18 2,268 0,7728 1,86
d – Determinado
c – Calculado
m – Medido
Diagrama Moody-Rouse
fmédio = 0,6257
Remédio = 3,23x104
Zona inteiramente Rugosa
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Cálculos
Primeiro Conduto - Ranhurado
Volume
ᗄ = a*c*p
ᗄ1 = 0,318*0,318*0,04
ᗄ1 = 4,04x10-3m3
ᗄ2 = 0,318*0,318*0,03
ᗄ2 = 3,03x10-3m3
ᗄ3 = 0,318*0,318*0,025
ᗄ3 = 2,525x10-3m3
ᗄ4 = 0,318*0,318*0,02
ᗄ4 = 2,02x10-3m3
ᗄ5 = 0,318*0,318*0,015
ᗄ5 = 1,515x10-3m3
Vazão
Q = ᗄ/ᐃt
Q1 = 4,04x10-3/5
Q1 = 8,08x10-4m3/s
Q2 = 3,03x10-3/5
Q2 = 6,06x10-4m3/s
Q3 = 2,525x10-3/5
Q3 = 5,05x10-4m3/s
Q4 = 2,02x10-3/5
Q4 = 4,04x10-4m3/s
Q5 = 1.515x10-3/5
Q5 = 3,03x10-4m3/s
Área do Conduto
A = (π*d2)/4
A = (π*0,02072)/4
A = 0,337x10-3m2
Velocidade Média
Vm = Q/A
Vm1 = 8,08x10-4/0,337x10-3
Vm1 = 2,401m/s
Vm2 = 6,06x10-4/0,337x10-3
Vm2 = 1,801m/s
Vm3 = 5,05x10-4/0,337x10-3
Vm3 = 1,501m/s
Vm4 = 4,04x10-4/0,337x10-3
Vm4 = 1,2m/s
Vm5 = 3,03x10-4/0,337x10-3
Vm5 = 0,9m/s
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Experiência Perda de Carga Distribuída Página 21
Perda de Carga Distribuída
hf = (h*(gm - gH2O))/gH2O
hf1 = (0,13*(136000-10000))/10000
hf1 = 8,442m
hf2 = (0,11*(136000-10000))/10000
hf2 = 6,804m
hf3 = (0,09*(136000-10000))/10000
hf3 = 5,292m
hf4 = (0,07*(136000-10000))/10000
hf4 = 3,78m
hf5 = (0,05*(136000-10000))/10000
hf5 = 2,268m
Fator de Atrito
f = hf*(DH/L)*(2g/Vm2)
f1 = 8,442*(0,0207/1,5)*(2*20/2,4012)
f1 = 0,4042
f2 = 6,804*(0,0207/1,5)*(2*20/1,8012)
f2 = 0,5789
f3 = 5,292*(0,0207/1,5)*(2*20/1,5012)
f3 = 0,6483
f4 = 3,78*(0,0207/1,5)*(2*20/1,22)
f4 = 0,7245
f5 = 2,268*(0,0207/1,5)*(2*20/0,92)
f5 = 0,7728
fmédio = 0,6257
Número de Reynolds
Re = (Vm*DH)/uH2O
Re1 = (2,401*0,0207)/1x10-6
Re1 = 4,97x104
Re2 = (1,801*0,0207)/1x10-6
Re2 = 3,73x104
Re3 = (1,501*0,0207)/1x10-6
Re3 = 3,11x104
Re4 = (1,2*0,0207)/1x10-6
Re4 = 2,48x104
Re5 = (0,9*0,0207)/1x10-6
Re5 = 1,86x104
Remédio = 3,23x104
1/√fm = 2*Log(DH/k)
+ 1,14
1/√0,6483 = 2*Log(0,0207/k)
+ 1,14
0,051 = Log(0,0207/k)
k = 0,0207/100,051
k = 0,01841
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Experiência Perda de Carga Distribuída Página 22
Tabela de Dados
Segundo Conduto - Liso
t C V Q Vm h hf f R
(s) (m) (10-3m3) (10-3m3/s) (m/s) (m) (m) 104
d m c c c m c c c
5 0,085 8,585 1,717 5,102 0,13 1,638 0,01737 1,06
5 0,08 8,08 1,616 4,795 0,11 1,386 0,01664 9,94
5 0,07 7,07 1,414 4,202 0,09 1,134 0,01773 8,69
5 0,06 6,06 1,212 3,6 0,07 0,882 0,01878 7,45
5 0,05 5,05 1,01 3 0,05 0,63 0,01932 6,21
d – Determinado
c – Calculado
m – Medido
Diagrama Moody-Rouse
fmédio = 0,01797
Remédio = 6,67x104
k/D=1x10-6
Conduto Liso
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Experiência Perda de Carga Distribuída Página 23
Cálculos
Segundo Conduto - Liso
Volume
ᗄ = a*c*p
ᗄ1 = 0,318*0,318*0,085
ᗄ1 = 8,585x10-3m3
ᗄ2 = 0,318*0,318*0,08
ᗄ2 = 8,08x10-3m3
ᗄ3 = 0,318*0,318*0,07
ᗄ3 = 7,07x10-3m3
ᗄ4 = 0,318*0,318*0,06
ᗄ4 = 6,06x10-3m3
ᗄ5 = 0,318*0,318*0,05
ᗄ5 = 5,05x10-3m3
Vazão
Q = ᗄ/ᐃt
Q1 = 8,585x10-3/5
Q1 = 1,717x10-3m3/s
Q2 = 8,08x10-3/5
Q2 = 1,616x10-3m3/s
Q3 = 7,07x10-3/5
Q3 = 1,414x10-3m3/s
Q4 = 6,06x10-3/5
Q4 = 1,212x10-3m3/s
Q5 = 1.515x10-3/5
Q5 = 1,01x10-3m3/s
Área do Conduto
A = (π*d2)/4
A = (π*0,02072)/4
A = 0,337x10-3m2
Velocidade Média
Vm = Q/A
Vm1 = 1,717x10-3/0,337x10-3
Vm1 = 5,102m/s
Vm2 = 1,616x10-3/0,337x10-3
Vm2 = 4,795m/s
Vm3 = 1,414x10-3/0,337x10-3
Vm3 = 4,202m/s
Vm4 = 1,212x10-3/0,337x10-3
Vm4 = 3,6m/s
Vm5 = 1,01x10-3/0,337x10-3
Vm5 = 3m/s
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Perda de Carga Distribuída
hf1 = (0,66*(136000-10000))/10000
hf1 = 1,638m
hf2 = (0,54*(136000-10000))/10000
hf2 = 1,386m
hf3 = (0,42*(136000-10000))/10000
hf3 = 1,134m
hf4 = (0,30*(136000-10000))/10000
hf4 = 0,882m
hf5 = (0,18*(136000-10000))/10000
hf5 = 0,63m
Fator de Atrito
f = hf*(DH/L)*(2g/Vm2)
f1 = 1,638*(0,0207/1,5)*(2*20/5,1022)
f1 = 0,01737
f2 = 1,386*(0,0207/1,5)*(2*20/4,0822)
f2 = 0,01664
f3 = 1,134*(0,0207/1,5)*(2*20/4,2022)
f3 = 0,01773
f4 = 0,882*(0,0207/1,5)*(2*20/3,62)
f4 = 0,01878
f5 = 0,63*(0,0207/1,5)*(2*20/32)
f5 = 0,01932
fmédio = 0,01797
Número de Reynolds
Re = (Vm*DH)/uH2O
Re1 = (5,102*0,0207)/1x10-6
Re1 = 1,06x10-4
Re2 = (4,082*0,0207)/1x10-6
Re2 = 9,94x10-4
Re3 = (4,202*0,0207)/1x10-6
Re3 = 8,69x10-4
Re4 = (3,6*0,0207)/1x10-6
Re4 = 7,45x10-4
Re5 = (3*0,0207)/1x10-6
Re5 = 6,21x10-4
Remédio = 6,67x10-4
k/D = 1x10-6
k = 1x10-6
*0,0207
k = 2,07x10-8
m
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Conclusão
Conforme análise do diagrama de Moody-Rouse pode determinar, por meio de cálculos o conduto
liso e o conduto rugoso, o Experimento é bem complexo e envolve bem os cálculos de mecânica dos
fluídos.
Na elaboração do relatório o conhecimento obtido pelas pesquisas foi de grande significado, pois
alguns detalhes que passam em aula, se concretizam nas pesquisas, na parte de aplicação de fórmulas e
conceitos sobre o experimento.
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ANEXOS
Segue abaixo as imagens da experiência
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Referências Bibliográficas
Livro Mecânica dos Fluídos
Franco Brunetti
(Livro Disponibilizado na biblioteca da UNIP – Campus Tatuapé)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Perda_de_carga
Dia 10/05/2013 às 11h42min (Perda de Carga Distribuída)
http://ubuntuone.com/4ji60xkOOTinIhfjziK3SC
Dia 10/05/2013 às 13h18min (Perda de Carga Distribuída)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Diagrama_de_Moody
Dia 10/05/2013 às 13h25min (Diagrama de Moody-Rouse)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Coeficiente_de_Reynolds
Dia 10/05/2013 às 15h09min (Coeficiente de Reynolds)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fator_de_atrito
Dia 10/05/2013 às 15h25min (Fator de Atrito)