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Pensamento e ao
PENSAMENTO E AO16-06-2014Luzia
Conta a literatura Zen-budista que um discpulo acompanhava seu mestre numa caminhada que os levaria a um rinco distante, onde passariam a noite.
Conversavam tranqilamente enquanto andavam a passos cadenciados, quando se detiveram diante de uma ponte que havia cado.
Observaram por alguns minutos a situao e perceberam que, se quisessem prosseguir, teriam que atravessar pelo leito do rio.Testaram a profundidade e perceberam que seria possvel atravess-lo, embora tivessem que faz-lo com a gua pela cintura.
Ao se prepararem para a travessia, uma voz desesperada de mulher fez com que ambos se detivessem.A mulher tambm precisava atravessar o rio, mas no se sentia em condies de enfrentar os perigos da correnteza.
Discpulo e mestre se entreolharam e, aps alguns momentos, o mestre tomou a mulher em seus braos e adentrou no rio a passos firmes.O discpulo, um tanto assustado, seguiu-os.
Chegando outra margem, a mulher agradeceu comovida o gesto do seu benfeitor, despediu-se e se foi.Novamente discpulo e mestre caminharam a ss, por quase toda a tarde, trocando apenas algumas palavras.
Chegaram ao local onde passariam a noite. Quando se recolheram para dormir, o discpulo muniu-se de coragem e perguntou ao mestre:
Senhor, desculpe minha intromisso, mas gostaria de uma explicao. O senhor carregou uma mulher nos braos e isso contra nossos princpios. O que o senhor tem a dizer?
O mestre contemplou o discpulo com olhar sereno e aproveitou para lhe ministrar um grande ensinamento:Meu filho, eu carreguei a mulher nos braos de uma margem outra do rio e a deixei l, e voc a conservou no pensamento at agora.
Quem de ns feriu os princpios?O discpulo abaixou a cabea e, um tanto retrado, pediu permisso para se recolher.
FORMATAO: LUZIA GABRIELEEMAIL: [email protected]: INTERNETTEXTO: HISTRIA NARRADA EM PALESTRA PBLICA POR DIVALDO FRANCOMSICA: VIOLONCELODATA : 16 DE JUNHO DE 2014
Ns at podemos mascarar, aos olhos dos homens, o mvel das nossas aes, mas as Leis Divinas jamais conseguiremos enganar, por estarem escritas em nossa conscincia.Comentrio