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1 Professora: Rachel Leão PCN EDUCAÇÃO FÍSICA PROFª RACHEL LEÃO 18/12/2018 Princípios da Educação Física Inclusão Incluir o aluno na cultura corporal do movimento Diversidade Considerar as diversas possibilidades de aprendizagem Objetivos da Educação Física Participar de atividades corporais, respeitando seus limites e dos outros. Adotar atitudes de respeito mútuo e repúdio à violência. Conhecer e valorizar a pluralidade da cultura corporal Adotar hábitos saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais. Conhecer e desenvolver suas competências corporais. Reconhecer condições de trabalho que comprometam seu desenvolvimento. Analisar criticamente os padrões de saúde e estético divulgados pela mídia. Reivindicar o direito à prática de atividade física e esporte. PAPEL DO PROFESSOR Capacitar o indivíduo a refletir sobre suas possibilidades corporais e, com autonomia, exercê-las de maneira social e culturalmente significativa e adequada. Seleção dos Conteúdos Relevância Social Características dos Alunos Características da Área Blocos de Conteúdos Esportes, jogos, lutas e ginástica: informações históricas e das características das modalidades. Atividades rítmicas e expressivas: combina sons e expressões corporais Conhecimentos sobre o corpo: noções básicas de anatomia, fisiologia, aspectos biomecânicos do corpo.

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Professora: Rachel Leão

PCN EDUCAÇÃO FÍSICA

PROFª RACHEL LEÃO 18/12/2018

Princípios da Educação Física Inclusão

Incluir o aluno na cultura corporal do movimento Diversidade

Considerar as diversas possibilidades de aprendizagem

Objetivos da Educação Física • Participar de atividades corporais, respeitando seus limites e dos outros. • Adotar atitudes de respeito mútuo e repúdio à violência. • Conhecer e valorizar a pluralidade da cultura corporal • Adotar hábitos saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais. • Conhecer e desenvolver suas competências corporais. • Reconhecer condições de trabalho que comprometam seu desenvolvimento. • Analisar criticamente os padrões de saúde e estético divulgados pela mídia. • Reivindicar o direito à prática de atividade física e esporte.

PAPEL DO PROFESSOR • Capacitar o indivíduo a refletir sobre suas possibilidades corporais e, com autonomia, exercê-las de

maneira social e culturalmente significativa e adequada. Seleção dos Conteúdos

• Relevância Social • Características dos Alunos • Características da Área

Blocos de Conteúdos • Esportes, jogos, lutas e ginástica: informações históricas e das características das modalidades. • Atividades rítmicas e expressivas: combina sons e expressões corporais • Conhecimentos sobre o corpo: noções básicas de anatomia, fisiologia, aspectos biomecânicos do

corpo.

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Professora: Rachel Leão

PCN DE CIÊNCIAS 1º ao 5º ano do

Ensino Fundamental Profª Rachel Leão

18/12/2018 Perspectiva Histórica do Ensino de Ciências DÉCADA DE 1950 Forte impulso científico, devido à industrialização e urbanização. Escola Nova X Tecnicismo ESCOLA NOVA (John Dewey): Ênfase do processo educativo dentro da esfera social; aprendizagem subjetiva (interesses dos alunos). TECNICISMO: ênfase no professor, no livro-texto e nas aulas teóricas. Primeiros projetos de ciências: produção de texto, material experimental e treinamento para os professores. DÉCADA DE 1960 Tendência tecnicista: instrução programada, ensino por módulos, autoinstrução, ênfase na avaliação. Tendência escolanovista: atividades de caráter experimental, método da redescoberta. Tendência da Ciência Integrada: integração das Ciências Naturais e Ciências Sociais. Reforma universitária. Impulso nas licenciaturas curtas. Lei 4024/61: incorporou a disciplina Iniciação Científica a partir do 1º ano do curso ginasial. DÉCADA DE 1970 Discurso ambiental e abertura política no país – reforço nas análises sobre o papel social da educação. Lei 5692/71 – tornou obrigatório o ensino de Ciências no 1º grau. As aulas passaram a ter um caráter livresco, memoralístico e enciclopédico. Contradição: formação da mão de obra qualificada e proposta do desenvolvimento da capacidade lógica e pensamento crítico dos educandos. DÉCADA DE 1980 Enfoque crítico educacional, redemocratização da educação, concepção emancipatória de educação; educação para a cidadania (concepção FREIREANA). Slogan: “Ciência para Todos”. Decadência do ensino público, ascensão do ensino privado. Crise econômica gerou problemas ambientais. Temas como meio ambiente e Saúde passaram a integrar o ensino de Ciências Naturais. Nova tendência: CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade). Influências dos estudos piageteanos. DÉCADA 1990

• Lei 9304/96. • Ciências: valorização dos conhecimentos adquiridos e preparação da criança para a vida em

sociedade. • Situações práticas de ensino – observação, comparação e sistematização. • Temas como sustentabilidade e sobrevivência passam a integrar o ensino de Ciências.

DÉCADA DE 1990 Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN, 1997): TEMAS TRANSVERSAIS

1. Ética; 2. Saúde; 3. Meio Ambiente; 4. Orientação Sexual; 5. Pluralidade Cultural; 6. Trabalho e Consumo.

DÉCADA DE 2000

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Professora: Rachel Leão

Fortes incentivos do governo nos cursos de licenciatura do país (em especial ciências e biologia). Criação de bolsas como, por exemplo, o PIBID. Programas como REUNI, PROUNI, entre outros. PNLD, PNE (Ensinos Fundamental e Médio), entre outros. Criação de projetos como o OBEDUC, Novos Talentos, LIFE, entre outros. OBJETIVO DO ENSINO DE CIÊNCIAS

• O estudo das Ciências objetiva compreender a natureza, elaborar representações de como se explica o universo, o espaço, a matéria, o tempo, o ser humano, a vida, sempre desvendando e explicando os novos fenômenos naturais, de forma a promover a organização e a sintetização do conhecimento, transformando- o em teorias trabalhadas e debatidas pela comunidade científica, que realizará a difusão social dos resultados obtidos. • A Ciência está ficando tão complexa que é impossível, mesmo ao cientista, dominar todo o conhecimento no âmbito de uma única especialidade, que tipo de conhecimento efetivo pode-se esperar que uma pessoa possa desenvolver na educação básica, sobre o conjunto das ciências? • (Menezes, 2000) • “ Define-se letramento em Ciências como a capacidade de usar

conhecimento científico, identificar questões e tirar conclusões com base em evidências, para entender e ajudar a tomar decisões sobre o mundo natural e as mudanças nele provocadas pela atividade humana.”

• PISA – Programa Internacional de Avaliação de • Estudantes • 2003 (PISA/OCDE)

COMO SE ENCONTRA O ENSINO? Persiste uma tendência que os aborda de modo estanque nas disciplinas científicas, tais como se consagraram há mais de um século, e de forma caricatural. Geologia, dentro de água, ar e solo; Zoologia e Botânica, como sendo classificação dos seres vivos; Anatomia e Fisiologia humana, como sendo todo o corpo humano; Física, como fórmulas, Química, como o modelo atômico-molecular e a tabela periódica. As interações entre os fenômenos, e destes com diferentes aspectos da cultura, no momento atual ou no passado, estudadas recentemente com maior ênfase nas Ciências Naturais, estão ausentes.

O QUE DIZEM OS PCN’S?

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A compreensão do que é Ciência por meio desta perspectiva enciclopédica, livresca e fragmentada não reflete sua natureza dinâmica, articulada, histórica e não neutra, conforme é colocada atualmente. Está ausente a perspectiva da Ciência como aventura do saber humano, fundada em procedimentos, necessidades e diferentes interesses e valores.

O ensino de Ciências Naturais não se resume na apresentação de definições científicas, como em muitos livros didáticos, em geral fora do alcance da compreensão dos alunos. Definições são o ponto de chegada do processo de ensino, aquilo que se pretende que o estudante compreenda sistematize, ao longo ou ao final de suas investigações

PAPEL DO PROFESSOR • Nos Parâmetros, o papel primordial do professor é criar oportunidades de contato direto de seus alunos com

fenômenos naturais e artefatos tecnológicos, em atividades de observação e experimentação, nas quais fatos e ideias interagem para resolver questões problematizadoras, estudando suas relações e suas transformações, impostas ou não pelo ser humano. Da mesma forma, é fundamental ao professor ouvir de seus alunos quais os significados pessoais que dão para o que se está estudando. Com isso, eles darão mais valor ao estudo das Ciências Naturais.

EIXOS • Vida e Meio Ambiente • Ser Humano e Saúde • Recursos Naturais e Tecnológicos • Terra e Universo

VIDA E MEIO AMBIENTE • Os temas relacionados ao meio ambiente, como conteúdo escolar, permitem mostrar as relações recíprocas entre a sociedade e ambiente, ressaltando as necessidades, conhecimentos e valores humanos. Ser humano e saúde • Os estudos estão voltados para as transformações durante o crescimento e desenvolvimento do homem, assuntos relacionados ao corpo humano, comportamentos e atitudes nas diversas fases da vida. Recursos naturais e tecnológicos

• A abordagem está voltada para os recursos necessários à compreensão da vida humana, dos aparelhos, máquinas, instrumentos e processos que promovem as transformações dos recursos naturais e em recursos tecnológicos e quais as implicações sociais do desenvolvimento e uso das tecnologias.

Terra e universo

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• As temáticas envolvem a compreensão e comparação de fenômenos da natureza e elaboração de modelos de Universo, do Sistema Solar, e da Terra em associação à existência e à manutenção da vida.

Sugestões dos PCNs Utilização de observações, experimentação, jogos, diferentes fontes textuais para obter e comparar informações, por exemplo, despertam o interesse dos estudantes pelos conteúdos e conferem sentidos à natureza e à ciência que não são possíveis ao se estudar Ciências Naturais apenas em um livro. Valorizar:

• o conhecimento prévio do aluno, • a investigação, • a observação cuidadosa, • a experimentação, • o registro preciso, • a comunicação, • a troca, • e demais procedimentos característicos utilizados na produção científica.

PCN

LÍNGUA PORTUGUESA TURMA DO MAGISTÉRIO

18/12/2018 RCNEI - BLOCOS

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ASPECTOS NOTACIONAIS

* sistema de escrita (correspondência fonográfica);

* a separação entre palavras;

* recursos do sistema de pontuação: maiúscula inicial, ponto final,

exclamação, interrogação, reticências, dois pontos, travessão, aspas e vírgula;

* discurso direto e indireto;

* regularidades e irregularidades ortográficas;

* acentuação das palavras: regras gerais relacionadas à tonicidade.

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* dicionário e outras fontes escritas como resolução de ortográficas.

* Produção de textos utilizando estratégias de escrita: planejar o texto, redigir rascunhos, revisar e

cuidar da apresentação.

*Controle da legibilidade do escrito.

ASPECTOS DISCURSIVOS

* características textuais de cada gênero;

* recursos coesivos, conectivos e expressões temporais e causais,

substituições lexicais, manutenção do tempo verbal, etc.;

* emprego de regência verbal e concordância verbal e nominal.

OS CONTEÚDOS SE ORGANZIAM...]

QUESTÕES PARA ESTUDO PROFª RACHEL LEÃO 18/12/2018 1. Para Vygotsky e Piaget, desenvolvimento e aprendizado são aspectos complementares e fundamentais. Embora suas pesquisas não tenham um caráter eminentemente educacional, elas contribuem ricamente para que o professor compreenda aspectos ligados ao desenvolvimento psicomotor, à importância dos jogos no contexto educativo, dentre outros elementos indispensáveis a uma educação comprometida com todas as crianças. Mas, para que os conceitos de aprendizado e desenvolvimento tenham materialidade no contexto escolar é preciso que a criança:

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A) interaja com os colegas e obedeça às determinações do professor. B) participe de atividades de psicomotricidade, leitura e escrita, a fim de preparar-se para o ingresso exitoso no Ensino Fundamental. C) tenha a oportunidade de interagir permanentemente com outros pares, esteja imersa em uma sociedade letrada, participando de um mundo que utiliza com frequência a palavra escrita. D) execute atividades mimeografadas de desenho e escrita, tais como: cobrir pontilhados, pintar figuras reproduzidas. E) participe de rodinhas de novidades e de atividades espontâneas. 2. Segundo Áries (1978), as visões sobre a infância são construídas social e historicamente. A inserção concreta das crianças em seus papéis variam com as formas de organização da sociedade. Assim, a ideia de infância não existiu sempre da mesma maneira. Para este autor, o conceito de infância surgiu com a sociedade capitalista urbano-industrial, na medida em que mudavam a inserção e o papel social na sua comunidade. Atualmente, este conceito continua em permanente mudança. Se tomarmos as orientações previstas na Lei n° 9.394/96 e os Referenciais Curriculares para os professores em relação à Educação Infantil, veremos que algumas orientações apresentam-se com elevada importância para esta etapa de Educação Básica, a saber: I. cuidar, brincar e educar são princípios fundamentais para o trabalho pedagógico a ser desenvolvido pelo professor da Educação Infantil. II. a avaliação, na Educação Infantil, possui caráter seletivo para acesso ao Ensino Fundamental. III. a Educação Infantil destina-se a crianças de 0 a 5 anos de idade e será oferecida em creches e pré-escolas. IV. o professor tem como tarefas relevantes na Educação Infantil: contribuir para formação social das crianças, incentivar a construção de conhecimentos científicos, culturais e sociais variados, preocupando-se sempre com o aspecto lúdico que deve permear tais processos. Marque a alternativa correta. A) Somente as afirmativas I, III e IV estão corretas. B) Somente as afirmativas II e IV estão corretas. C) Somente as afirmativas I e III estão corretas. D) Todas as afirmativas estão corretas. E) Somente as afirmativas I, II e IV estão corretas. 3. Um dos desafios para o trabalho do professor no contexto atual é assumir e trabalhar com a diversidade na sala de aula. Articular questões de gênero, raça, sexualidade, sustentabilidade humana e ambiental são desafios a serem incorporados ao trabalho cotidiano a partir de uma lógica curricular que se pauta em uma ação multidisciplinar para integrar conhecimentos consagrados pela tradição educacional àqueles que visam à consolidação de direitos civis, sociais, políticos e econômicos em favor das classes menos favorecidas e dos demais brasileiros. Nesse sentido, a Lei n° 11.645/08, que alterou a Lei n° 9.394/96 incluiu nos currículos escolares a obrigatoriedade do ensino de cultura afro-brasileira e indígena, evidenciando que: A) somos todos iguais e a lei vem retificar essa premissa. B) os conteúdos ligados à história e cultura afro-brasileira e indígena serão trabalhados, exclusivamente, nas disciplinas de Artes, História e Literatura. C) preconceitos e desigualdades não fazem parte da realidade brasileira. D) indígenas e afrodescendentes são tratados de forma respeitosa e seus direitos estão garantidos na sociedade brasileira, independente de amparo legal. E) é imprescindível o resgate, valorização e reconhecimento da diversidade cultural brasileira, garantindo que estes grupos étnicos sejam respeitados em seus direitos como cidadãos que são. 4. A avaliação da aprendizagem se configura no contexto atual como uma demanda para os educadores brasileiros; formas diferenciadas de organização escolar (séries/ciclos), notas, conceitos, uso de instrumentos mais formais como provas e testes confrontam-se com propostas que envolvem o diagnóstico, os processos de avaliação formativa e o uso de relatórios. Estes são alguns dos aspectos que fomentam um intenso e controvertido debate sobre o tema. Enfrentar tais desafios exige então, que o professor dos anos iniciais do Ensino Fundamental: I. envolva-se constantemente em práticas de planejamento das situações didáticas, reflita sobre a identidade dos educandos, considerando suas características, histórias de vida e fases de desenvolvimento, modos de interação e os saberes que trazem da vida fora da escola. II. defina com clareza os objetivos do trabalho pedagógico e as finalidades relevantes a considerar na avaliação.

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III. crie condições variadas de aprendizagem, tomando a avaliação como parte de um processo contínuo, lembrando-se da diversidade humana presente na sala de aula. IV. avalie sua própria ação docente e educativa em relação ao trabalho que realiza/realizou, tendo clareza de que ensino e pesquisa são conceitos indissociáveis. Qual das alternativas abaixo é a correta? A) Somente a afirmativa IV está correta. B) Somente as afirmativas I e III estão corretas. C) Todas as afirmativas estão corretas. D) Somente as afirmativas I e IV estão corretas. E) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas. 5. Para Smolka (1996), o processo de alfabetização pode ser analisado a partir de três pontos de vista: o tradicional, o construtivista e o sociointeracionista. Qual das alternativas abaixo, contrariando as discussões da autora, NÃO está correta? A) A abordagem sociointeracionista leva em consideração a troca entre pares, os aspectos históricos e culturais e a interação no processo de construção de conhecimentos. B) Todas as abordagens evidenciam as concepções de alfabetização e educação presentes na prática educativa dos professores. C) A memorização e a repetição de conteúdos, marcas da educação bancária, são aspectos de valor na prática educativa tradicional. D) A abordagem construtivista parte do pressuposto de que existe um sujeito universal que constrói conhecimentos na sua interação com o objeto. E) A abordagem tradicional valoriza o diálogo e a interação entre os sujeitos do conhecimento (alunos-alunos e alunos-professores). 6. Em sua obra Pedagogia da Autonomia (1996), Paulo Freire nos alerta para o fato de “que ensinar não é transferir conhecimentos, conteúdos, e nem formar é a ação pela qual um sujeito criado dá forma, estilo ou alma a um corpo indeciso, acomodado.” Esta afirmação procura destacar que: A) o professor em sua condição de educador, está, hierarquicamente acima de seus alunos que lhe devem obediência total. B) não há docência sem discência, as duas se explicam e seus sujeitos apesar das diferenças que os conotam, não se reduzem à condição de objeto, um do outro. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender. C) a docência deve ser marcada por uma espontaneidade e liberdade onde os alunos possam escolher e decidir o que devem aprender e o professor seguir esta dinâmica. D) ensinar é tarefa simples em que o professor é o protagonista da ação e que os alunos são meros coadjuvantes desse processo. E) os alunos são como tábulas rasas e que cabe ao educador formá-los. 7. De acordo com o Parâmetro Curricular de Língua Portuguesa (1998:43), “A linguagem verbal, atividade discursiva que é, tem como resultado textos orais e escritos. Textos para serem compreendidos.” Diante desta afirmação, é importante considerar que: A) os processos de compreensão se desdobram em atividades de fala e escrita, leitura e escuta. Assume-se assim, que as capacidades a serem desenvolvidas estão relacionadas a quatro habilidades linguísticas básicas: falar, escutar, ler e escrever. B) a linguagem oral tem como conteúdos a leitura de textos escolares e a linguagem escrita, a sua interpretação. C) a finalidade do ensino de Língua Portuguesa é o domínio das regras gramaticais e sua aplicação em provas e testes. D) a linguagem verbal compreende apenas o trabalho com atividades de leitura e escrita. E) os textos selecionados para esta finalidade devem estar relacionados apenas ao desenvolvimento da linguagem oral e escrita a fim de que os alunos possam se tornar bons escritores. 8. “Um professor competente se preocupa em dirigir e orientar a atividade mental dos alunos, de modo que cada um deles seja um sujeito consciente, ativo e autônomo. A disciplina da classe depende do conjunto dessas características do professor que lhe permitam organizar o processo de ensino. Apenas um dos itens abaixo NÃO apresenta requisitos para uma boa organização do ensino. Aponte-o.

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A) Um plano de aula adequado, em que estejam determinados os objetivos, os conteúdos, os métodos e procedimentos de condução da aula. B) A estimulação para a aprendizagem que suscite a motivação dos alunos. C) O controle da aprendizagem, incluindo a avaliação do rendimento escolar. D) O conjunto de normas e exigências que irão assegurar o ambiente de trabalho escolar favorável ao ensino. E) O estabelecimento de regras rígidas que indiquem a superioridade autoritária do professor na condução da aprendizagem. 9. Segundo a LDB - Lei nº 9.394/96, a educação básica tem por finalidades: A) desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores; B) envolver a família do educando no processo educativo, além de assegurar a transmissão de conhecimentos técnicos; C) estabelecer currículos escolares que possibilitem a formação técnica do educando e assegurar-lhe ingresso no mercado de trabalho; D) desenvolver as potencialidades do educando por meio de um currículo rígido e organizado; e proporcionar, por meio de leis, seu ingresso em programas de graduação; E) inserir o educando no mercado de trabalho por meio de conteúdos técnicos e priorizar o conteúdo escolar em detrimento da formação da cidadania. 10. São propostos nos PCNs temas transversais a serem explorados na prática pedagógica. Assinale o item que apresenta apenas temas que foram contemplados como temas transversais nos PCN’s. A) Orientação sexual, saúde, justiça social, preconceito e pluralidade cultural; B) Saúde, meio ambiente, pluralidade cultural, discriminação e justiça social; C) Ética, cidadania, meio ambiente, orientação sexual e preconceito; D) Meio ambiente, saúde, justiça social, cidadania e discriminação; E) Pluralidade cultural, saúde, meio ambiente, orientação sexual e ética. 11. O texto exemplifica um conteúdo da língua portuguesa que aparece no tópico dos PCNs intitulado “Aprender e ensinar língua portuguesa na escola”. Está de acordo com esse conteúdo: A) É necessário organizar situações de aprendizagem que possibilitem a discussão e reflexão da escrita alfabética, voltada apenas para a norma culta da língua, tanto na modalidade oral, quanto na modalidade escrita. B) É preciso que os alunos leiam diferentes textos que circulam socialmente para que aprendam que há somente uma maneira certa de falar e escrever que serve para todas as situações comunicativas. C) O primeiro ciclo do ensino fundamental deve favorecer o aprofundamento e a ampliação dos conhecimentos que os alunos possuem sobre linguagem e língua, selecionando apenas a variação de prestígio social. D) A escola precisa livrar-se de alguns mitos: o de que existe uma única forma “certa” de falar – a que se parece com a escrita – e o de que a escrita é o espelho da fala; ou seja, cabe à escola ensinar o aluno a utilizar a linguagem oral nas diversas situações comunicativas. E) Deve-se apresentar somente a variedade linguística de prestígio social ao aluno, logo no primeiro ciclo do ensino fundamental, pois as demais variações devem ser consideradas erros grosseiros. 12. “O objetivo mais geral do ensino do português para todas as séries da escola é mostrar como funciona a linguagem humana e, de modo particular, o português; quais os usos que tem, e como os alunos devem fazer para estenderem ao máximo, ou abrangendo metas específicas, estes usos nas suas modalidades escrita e oral, em diferentes situações de vida.” (CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Linguística. São Paulo: Scipione, 2003, p.28) Sobre a construção da leitura e da escrita, são feitas as seguintes afirmações: I. Antes de ensinar a escrever, é preciso saber o que os alunos esperam da escrita, qual julgam ser sua utilidade e, a partir daí, programar as atividades adequadamente. II. Ler é uma atividade extremamente complexa e envolve problemas não só semânticos, culturais, ideológicos, filosóficos, mas inclusive fonéticos. III. Para falantes de uma mesma língua, ler um mesmo texto não deve gerar interpretações diferentes, pois se a língua é a mesma, a interpretação deve ser única. IV. A leitura é uma atividade ligada essencialmente à escrita e, como há vários tipos de escrita, assim também haverá os correspondentes tipos de leitura. São corretas:

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A) somente I, II e IV; B) somente II, III e IV; C) somente I, II e III; D) somente I e II; E) I, II, III e IV. 13. Analise as seguintes afirmativas sobre as avaliações sistêmicas, assinalando com V as verdadeiras e com F as falsas. ( ) A Prova Brasil e o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB) são avaliações para diagnóstico, em larga escala, com o objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos. ( ) O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) foi criado com o objetivo de avaliar o desempenho do estudante ao fim da educação básica, buscando contribuir para a melhoria da qualidade desse nível de escolaridade e, depois, passou a ser utilizado também como mecanismo de seleção para o ingresso no ensino superior. ( ) O IDEB sintetiza dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: aprovação e média de desempenho dos estudantes em todas as áreas do currículo. O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no censo escolar e médias de desempenho nas avaliações do INEP, no SAEB e na Prova Brasil. ( ) A Provinha Brasil é uma avaliação diagnóstica do nível de alfabetização das crianças matriculadas no segundo ano de escolarização das escolas públicas brasileiras e acontece em duas etapas, uma no início e a outra ao término do ano letivo. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA. A) V V V V. B) F F F F. C) V V F V. D) F F V F. 14. Em relação à consciência fonológica, assinale a alternativa INCORRETA. A) A consciência fonológica é a consciência dos indivíduos de que as palavras são formadas por diferentes sons ou grupos de sons e podem ser segmentadas em unidades menores. B) A consciência fonológica é a habilidade de perceber a estrutura sonora de palavras ou de partes de palavras. C) A consciência fonológica é a percepção, pela criança, de que a língua é o som. D) A consciência fonológica é sinônimo de consciência fonêmica e de método fônico. 15. Numere a COLUNA II de acordo com a COLUNA I, identificando as características de cada uma das hipóteses da escrita no processo de apropriação do sistema de escrita.

(1) Hipótese Pré-silábica (2) Hipótese silábica (3) Hipótese silábico-alfabética (4) Hipótese Alfabética

( ) Hipótese de que a escrita representa a fala. Registro de cada sílaba por uma única letra. Registro de cada sílaba por uma vogal ou consoante que expressa o seu som correspondente. ( ) Período de transição entre duas hipóteses. Hipótese de que cada sílaba pode ter mais de uma letra. Escrita silábica e alfabética na mesma produção ou em produções diferentes. ( ) Surgimento das questões ortográficas. Correspondência sistemática entre letras e fonemas. Escrita com erros ortográficos seguindo o princípio de que a escrita nota a pauta sonora das palavras. ( ) Uso de desenhos, garatujas e rabiscos para escrever. A escrita representa os objetos e não seus nomes. Uso de letras do próprio nome ou letras e números nas palavras. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA. A) 1 3 4 2. B) 2 3 4 1. C) 3 2 1 4. D) 4 1 2 3. 16. Analise as seguintes afirmativas concernentes às concepções de gênero textual, suporte textual e tipologia textual.

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I. Gêneros textuais são textos orais ou escritos materializados em situações comunicativas recorrentes. São textos que encontramos em nossa vida diária com padrões sociocomunicativos característicos definidos por sua composição, objetivos enunciativos e estilo concretamente realizados por forças históricas, sociais, institucionais e tecnológicas. São exemplos de gêneros textuais: jornais, revistas e livros. II. Tipologia textual designa muito mais modalidades discursivas do que um texto em sua materialidade. O tipo textual define-se pela natureza linguística de sua composição. Em geral, os tipos textuais abrangem um número limitado de categorias conhecidas como: narração, argumentação, exposição, descrição, injunção. III. Suporte de um gênero é um locus físico ou virtual com formato específico que serve de base ou ambiente de fixação do gênero materializado como texto. Numa definição sumária, pode-se dizer que suporte de um gênero é uma superfície física em formato específico que suporta, fixa e mostra um texto. A partir da análise, conclui-se que estão CORRETAS. A) I e II apenas. B) I e III apenas. C) II e III apenas. D) I, II e III. 17. Em relação à leitura, é INCORRETO afirmar que A) a compreensão linear do texto diz respeito à capacidade de reconhecer informações visíveis no corpo do texto e construir, com elas, o fio da meada que unifica e inter-relaciona os conteúdos lidos. B) a leitura é uma prática social que envolve atitudes, gestos e habilidades que são mobilizados pelo leitor, tanto no ato de leitura propriamente dito, quanto no que antecede a leitura e no que decorre dela. C) o trabalho com a compreensão de textos não pode e não deve ser começado antes que as crianças tenham aprendido a decodificar e a reconhecer globalmente as palavras. Essas duas capacidades fazem parte da capacidade mais importante, que é ler com compreensão, e são pré-requisitos para se chegar a ela. D) produzir inferências implica ler nas entrelinhas, compreender os subentendidos, os não-ditos, realizando operações como associar elementos diversos, presentes no texto ou que fazem parte das vivências do leitor, para compreender informações ou inter-relações entre informações que não estejam explicitadas no texto. 18. As orientações didáticas apresentadas nos PCNs, sobre meio ambiente e saúde, afirmam que é necessário proporcionar uma “[...] grande diversidade de experiências e ensinar aos alunos formas de participação, para que possam ampliar a consciência sobre questões relativas ao meio ambiente e assumir de forma independente e autônoma atitudes e valores voltados à sua proteção e melhoria.” (PNC, vol. 9, adaptado.) De acordo as orientações didáticas apresentadas nos PCNs para proporcionar as ações acima, é preciso: A) O exame das principais questões ambientais do local de moradia. B) A consideração do meio ambiente nos aspectos natural e construído. C) A aplicação do enfoque interdisciplinar para que se consiga identificar a questão ambiental. D) A constituição de um processo permanente durante todas as fases do ensino infantil e básico. 19. A matemática permite um amplo campo de relações que contribui para o desenvolvimento da capacidade de generalizar, projetar, prever e abstrair conforme afirmam os PCNs (1997, vol. 3). Para que a matemática desempenhe o seu papel deve procurar, na formação do aluno, contemplar os seguintes itens, EXCETO: A) A formação de capacidades intelectuais. B) A estruturação do pensamento. C) A construção do conhecimento apenas em uma área específica. D) A agilização do raciocínio dedutivo. 20. De acordo com o PCN, a importância dada aos conteúdos revela um compromisso da instituição escolar em garantir o acesso aos saberes elaborados socialmente, pois estes se constituem como instrumentos para os seguintes aspectos, EXCETO: A) Atuação no sentido de refutar ou reformular as deformações dos conhecimentos. B) Inserção do aluno no dia a dia das questões sociais marcantes e em um universo cultural maior. C) Desenvolvimento e socialização. D) Exercício da cidadania opressiva. 21. “As diversas concepções de tempo são produtos culturais que só são compreendidas, ao longo de uma variedade de estudos e acesso a conhecimentos pelos alunos, durante sua escolaridade”. (PCN, 1997, p. 84). Nesse sentido, não deve existir uma preocupação especial do professor em ensinar formalmente uma

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conceituação ou outra, mas trabalhar atividades didáticas que envolvam essas diferentes perspectivas de tempo. Assinale a alternativa que apresenta uma ação do professor que NÃO condiz com o trecho anteriormente apresentado. A) Criar situações pedagógicas que permitam revelar as dimensões históricas dos acontecimentos passados e presentes, expondo suas complexidades e sua presença na realidade e na história. B) Trabalhar a concepção de cotidiano que se apresente como motivação para estudo do passado focando as experiências de pessoas comuns ou famosas desligadas de seus contextos sociais. C) Propor o estudo de medições de tempo e calendários de diferentes culturas. D) Planejar atividade que envolva a habilidade de relacionar um acontecimento com outros acontecimentos de tempos distintos. 22. “O geógrafo Milton Santos (1985) afirma que o mais pequeno lugar, na mais distante fração do território tem, hoje, relações diretas ou indiretas com outros lugares de onde lhe vêm matérias-primas, capital, mão de obra, recursos diversos e ordens [...]. Em nossos dias, o espaço é apropriado, ou ao menos, comandado, segundo leis municipais.” (CASTRO GIOVANNI, 2008, p.17) É INCORRETO afirmar que estudar e compreender o lugar em geografia significa que A) a ideia de lugar está associada à imagem da significação, do sentimento, da representação para o aluno. B) o estudo da apreensão do espaço pela criança deve apresentar as três etapas essenciais e respeitar a seguinte sequência: a etapa do espaço concebido, a do espaço percebido e a do espaço vivido. C) cada lugar é sempre uma fração do espaço totalidade e dos diferentes tempos. D) o lugar é formado por uma identidade, portanto, o estudo dos lugares deve contemplar a compreensão das estruturas, das ideias, dos sentimentos e das paisagens que ali existem. 23. O ato de ensinar pressupõe o de aprender. “Ninguém educa ninguém, os homens se educam mediatizados por seu trabalho diário”, no dizer de Paulo Freire. Todas as alternativas sobre o processo de ensino-aprendizagem estão corretas, EXCETO : a) O processo ensino-aprendizagem: o ensinar e o aprender devem ser trabalhados em conjunto, isto é, professor e aluno trabalhando para alcançar os resultados esperados. b) A aprendizagem é um processo pessoal e interno, as pessoas aprendem, não apenas pelas explicações que recebem, mas principalmente pelas oportunidades que lhes são oferecidas para praticar o que lhes está sendo ensinado. c) A flexibilização do processo de ensino e aprendizagem promove a autonomia do aluno, desenvolvendo nele a capacidade de saber pensar de modo sistemático e flexível, o que assegura formação básica sólida. d) Na concepção da educação tradicional o aluno escolhe o conteúdo dos programas a serem aprendidos, permitindo uma integração constante com o educador, o que garantirá uma aprendizagem significativa. 24. A avaliação tradicional empobrece a aprendizagem e propicia aos professores utilizarem didáticas conservadoras, segundo Perrenoud. Assim, entre diferentes atividades estratégicas, a prática que atende a uma concepção de avaliação baseada no respeito às diferenças é: a) Aplicação de provas individuais mensais, elaboradas segundo um padrão avaliatório. b) A realização de autoavaliação pelo aluno, com atribuição de notas a aspectos específicos do desempenho; c) A realização de exercícios individuais com muitas questões sobre o mesmo assunto para fixação do conteúdo; d) A organização do portfólio de aprendizagem com participação de professores e alunos. 25. A respeito dos Parâmetros Curriculares Nacionais, é correto afirmar que: a) devem ser utilizados como um guia para o trabalho dos professores em sala de aula, substituindo os livros didáticos, que propõe um modelo curricular homogêneo e que garanta a qualidade do ensino, independente da diversidade e das particularidades apresentadas nos estados e municípios brasileiros; b) indicam, como um dos objetivos do Ensino Fundamental, que os alunos sejam capazes de posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas; c) propõem que a avaliação seja realizada, exclusivamente, pelo professor, em atividades pontuais, com o objetivo de verificar os conteúdos aprendidos ao final do processo de ensino e aprendizagem; d) apresentam os conteúdos em três grandes categorias (conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais), considerando que estes conteúdos não podem ser centrais no processo de ensino e aprendizagem, visto que a formação para a cidadania deve ser o eixo norteador do trabalho pedagógico;

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e) adotam a proposta de estruturação por ciclos, que favorecem uma apresentação mais parcelada do conhecimento pelo reconhecimento de que os alunos necessitam de mais tempo para a aprendizagem dos conteúdos básicos como leitura, escrita e cálculo. 26. De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, é incorreto afirmar que: I. as instituições de educação infantil devem incorporar, de maneira integrada, as funções de educar e cuidar, conduzindo, dentre outros fatores, à valorização dos profissionais que atuam com crianças pequenas; II. o ato de brincar deve ser valorizado, uma vez que contribui com o desenvolvimento da criança, possibilitando uma articulação entre a imaginação e a imitação da realidade, a expressão de emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades; III. a prática da educação infantil, dentre outros objetivos, deve possibilitar que as crianças desenvolvam a capacidade de estabelecer e ampliar as relações sociais, para que aprendam a articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração; IV. os profissionais que atuam nas instituições de educação infantil das diferentes regiões brasileiras possuem formação adequada, embora recebam baixa remuneração. De acordo com as afirmativas acima, está incorreta a alternativa: a) somente as alternativas I e II estão incorretas; b) somente as alternativas I e III estão incorretas; c) somente as alternativas I, II e III estão incorretas; d) somente as alternativas II e IV estão incorretas; e) somente a alternativa IV está incorreta. 28. Em ciências humanas ou naturais, que constituem a área de ensino sobre a Natureza e Sociedade, as respostas não são sempre exatas, principalmente para problemas mais abrangentes e complexos (...) O conhecimento é construído historicamente e de forma não-linear, com conceitos que são discutíveis, se superam, podendo em outra época serem recuperados e reelaborados. Portanto, (A) sistematizar os conhecimentos ensinados favorece a organização do pensamento do aluno e ajuda a estruturar o caminho de como se deve aprender de forma correta. (B) o ensino de conceitos prepara o aluno a discernir o certo do errado, preparando-o para não ter dúvidas ou cometer equívocos. (C) relativizar o que se conseguiu como a melhor resposta ou a mais completa é importante para não se educarem os alunos na falsa ideia de que verdades científicas são absolutas e imutáveis. (D) ensinar um caminho seguro para se construir o conhecimento possibilita que o aluno se torne sujeito no seu processo de ensino/ aprendizagem. (E) a compreensão de conceitos e conhecimentos abstratos exige etapas anteriores de aprendizagem; é preciso partir do simples para poder se chegar ao saber mais complexo. 29. Estamos diante de uma das metas mais complexas vivenciadas pela pedagogia nos últimos tempos: aliar o processo de democratização quantitativa ao processo de qualificação da escola pública. Por meio desta constatação pode-se afirmar que a grande meta da educação brasileira é (A) permitir que todas as crianças e adolescentes brasileiros tenham respeitados os seus direitos de acolhimento e aprendizagem, num processo de emancipação política e intelectual, na conquista de sua autonomia de pensamento e ação. (B) garantir o acesso à escola, ou seja: permitir que todas as crianças, jovens e adultos - deficientes ou não - possam entrar na escola e sejam incluídas na rede regular de ensino. (C) envolver todos educadores na tarefa de transformar a escola pública num espaço democrático, por meio de um processo de qualificação profissional, para se construir um projeto de escola inclusiva. (D) gestar uma escola inclusiva por meio de um projeto pedagógico elaborado em parceria entre a comunidade e os profissionais da escola com o objetivo de construir um ensino sem preconceito, discriminação e exclusão. (E) oferecer uma educação de qualidade a todos, sem diferenciar ou excluir qualquer aluno, para que efetivamente possa se oferecer, democraticamente, um ensino igual e padronizado a todos. 30. Se é verdade que a quantidade de informação disponível, principalmente em funções das telecomunicações é enorme e diversificada, não é verdade que por causa disso as pessoas tenham imediatamente melhor compreensão do mundo em que vivem. (...) A simples posse de uma informação não significa aprendizagem nem maior capacidade de compreensão do mundo. Portanto,

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(A) para que se aprenda um conhecimento é preciso que a pessoa acumule suas próprias informações, por meio de estudos coletivos ou individuais. (B) as informações não estão dadas, elas foram construídas por uma pessoa ou um grupo, por isso podem ser assimiladas e apreendidas por qualquer aluno. (C) os atos de ensinar e aprender devem ser concebidos como uma troca de informações, para que aluno e professor se tornem sujeitos desse processo. (D) estudar é uma ação reflexiva, pressupondo finalidade e compromisso dos participantes; trata-se de buscar saber, de poder conhecer e explicar fatos do mundo material, da vida humana. (E) conhecer é diferente de se informar, pois uma pessoa precisa conhecer um assunto para poder informar à outra. 31. Priscila Monteiro afirma que, atualmente, pesquisas preocupadas com a aprendizagem de matemática pelas crianças pré-escolares têm revelado as seguintes questões sobre o processo de aprendizagem de meninos e meninas: I. Crianças prescindem dos conhecimentos de classificação e seriação como condições obrigatórias para o trabalho posterior com números. II. Crianças aprendem sozinhas, não havendo interferências do meio social e cultural em que vivem. III. É absolutamente necessário que a criança domine a escrita dos primeiros números para realizar um trabalho que amplie seus conhecimentos. IV. As crianças da educação infantil não têm condições de resolver problemas simples de adição, subtração, multiplicação e divisão, sem que antes dominem as formas convencionais dessas operações. Estão corretas APENAS as afirmativas (A) I. (B) I e IV. (C) II e III. (D) III e IV. (E) I, II e III. 32. Segundo Delia Lerner, a versão escolar da leitura e da escrita parece atentar contra o senso comum. Por que e para que ensinar algo tão diferente do que as crianças terão que usar depois, fora da escola? Reverter esse quadro implica: I. Analisar o abismo que separa a prática escolar da prática social de leitura e escrita. II. Transformar as práticas sociais que se tenta comunicar na escola em objeto de ensino. III. Considerar que a fragmentação dos objetos de ensino é necessária porque alimenta duas ilusões muito arraigadas na tradição escolar: contornar a complexidade dos objetos de conhecimento reduzindo-o a seus elementos mais simples e exercer um controle estrito sobre a aprendizagem. IV. Levar em conta que o objetivo final do ensino é que o aluno possa fazer funcionar o aprendido fora da escola, em situações que já não serão didáticas e, para isso será necessário manter uma vigilância epistemológica que garanta uma semelhança fundamental entre o que se ensina e o objeto ou prática social que se pretende que os alunos aprendam. V. Fazer uso intensivo de modelos para que os alunos, através do treino numa variedade de exercícios, se apropriem daquelas habilidades que serão exigidas fora da escola. Estão corretas APENAS as afirmativas (A) I, III e IV. (B) I, III e V. (C) II, IV e V. (D) I, II e IV. (E) III, IV e V. 33. Construir o objeto de ensino à imagem e semelhança das práticas sociais de leitura e escrita implica, para Delia Lerner, em considerar que estas práticas (A) sejam explicitadas como conteúdos obrigatórios nas propostas curriculares, porque o domínio da norma culta da nossa língua é o objetivo primeiro da escola. (B) sejam definidas como conteúdos inseridos nas práticas de sala de aula quando lê e se escreve. (C) ao serem clareadas, façam supor que os comportamentos do leitor e do escritor sejam concebidos como conteúdos fundamentais e não apenas tarefas escolares. (D) devem ser selecionadas e organizadas de forma a garantir uma certa sistematização do conhecimento.

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(E) sejam organizadas pelo valor sociocultural que tem na sociedade. 34. Tenho um grande respeito e, principalmente um grande carinho, pelo ofício de professor e por isso mesmo me reconforta saber que eles também são vítimas de um sistema de ensino que os induz a dizer besteiras. Uma das pessoas inesquecíveis em minha vida é a professora que me ensinou a ler, aos cinco anos. Era uma moça bonita e sábia, que não pretendia saber mais do que podia, e era tão jovem que com o tempo acabou sendo mais jovem que eu. Era ela que nos lia, em classe, os primeiros poemas. Lembro com a mesma gratidão o professor de literatura do colégio, um homem modesto e prudente que nos conduzia pelo labirinto dos bons livros sem interpretações rebuscadas. Esse método possibilitava a seus alunos uma participação mais pessoal e livre no milagre da poesia. Em síntese, um curso de literatura não deveria ser mais do que um bom guia de leituras. Qualquer outra pretensão só serve para assustar as crianças. Cá pra nós, é o que penso. (Gabriel Garcia Márquez) Este pequeno texto, dentro da temática “É possível ler na escola?”, discute a questão da interpretação de textos na prática das escolas. A esse respeito, de acordo com Delia Lerner, a interpretação deve ser vista como (A) um enfoque no reconhecimento e aceitação de uma única forma de interpretação para cada texto no trabalho com os alunos. (B) uma exigência de oralizar com exatidão o que está escrito como forma de controle minucioso da aprendizagem. (C) exercício rigoroso de análise e compreensão de um texto para identificar estilo, para levantamento de hipóteses sobre personagens, destaque de ideias principais, etc. (D) divagação em torno das ideias do autor, pois a criança precisa aprender com competência. (E) uma forma de utilizar a leitura para abrir todas as portas possíveis, inaugurando um caminho onde todos podem percorrer para chegar a ser cidadãos da cultura escrita. 35. A partir de apresentação dos conteúdos e a organização das atividades visando uma mudança qualitativa na utilização do tempo didático, pode-se desenvolver situações didáticas que favorecem a apresentação da leitura escolar como uma prática social complexa e a apropriação progressiva desta prática por parte dos alunos. Para isso, Delia Lerner sugere escolher: I. Realização de projetos que, além de criar contextos nos quais a leitura ganha sentido, permitem uma organização muito flexível do tempo. II. Atividades habituais que se reiteram de forma sistemática e previsível uma vez por semana ou por quinzena, durante vários meses ou ao longo do ano escolar, oferecem a oportunidade de interagir intensamente com um gênero determinado. III. Situações específicas para o desenvolvimento da habilidade de leitura oral. IV. Sequências de atividades direcionadas para se ler com as crianças diferentes exemplares de um mesmo gênero ou subgênero, diferentes obras de um mesmo autor ou diferentes textos sobre um mesmo tema. V. Situações de sistematização que irão possibilitar a sistematização dos conhecimentos linguísticos construídos através de outras modalidades organizativas. Estão corretas as afirmativas (A) I, II e IV, apenas. (B) II, III e IV, apenas. (C) II e V, apenas. (D) I, II, IV e V, apenas. (E) I, II, III, IV e V. 36. ...os dados disponíveis parecem apontar para a mesma direção: os professores leem pouco, escrevem menos e estão mal alfabetizados para abordar a diversidade de estilos da língua escrita. Na realidade, eles são o produto das más concepções de alfabetização ainda em uso. Parece indispensável que os programas de capacitação incluam, como um dos objetivos, o de “realfabetizar” os professores alfabetizadores. É muito difícil que alguém, que não lê mais do que o absolutamente indispensável, possa transmitir “prazer pela leitura"; que alguém que evite escrever, possa transmitir o interesse pela construção da língua escrita; que alguém que nunca se perguntou sobre as condições específicas das diferentes situações de produção de textos possa informar seus alunos a respeito. Se eles têm medo de enfrentar os estilos da escrita que desconhecem, evitarão introduzi-los na sala de aula. Há que estimulá-los a descobrir, junto com os seus alunos, o que não tiveram ocasião de descobrir quando eles mesmos eram alunos. (Emilia Ferreiro) A análise da autora nos permite pressupor que:

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I. Não se pode permitir à criança que entre em contato com um objeto antes de ter as condições de maturidade. Os exercícios de desenvolvimento da maturidade são ótimos para treinar as capacidades motoras das crianças. II. A alfabetização não é um estado ao qual se chega, mas um processo cujo início é, na maioria dos casos, anterior à escola e que não termina ao finalizar o Ciclo do Ensino Fundamental. III. A alfabetização passa a ser uma tarefa interessante que dá lugar a muita reflexão e a muita discussão em grupo. A língua escrita se converte num objeto de ação e não de contemplação, é possível aproximar-se dela sem medo, porque se pode agir sobre ela, transformá-la e recriá-la. IV. O processo de capacitação deveria começar por algo que chamaria de “experiências críticas”, ou seja, experiências que ajudem a por em crise as concepções anteriores. V. Há que se alfabetizar para ler o que outros produzem ou produziram, mas também para que a capacidade de “dizer por escrito” esteja mais democraticamente distribuída. Alguém que pode colocar no papel suas próprias palavras é alguém que não tem medo de falar em voz alta. Estão corretas APENAS as afirmativas (A) II, III e V. (B) I, II, IV e V. (C) II, III, IV e V. (D) I, III e V. (E) III e IV. 37. Se a leitura pode ser considerada como um processo constante de elaboração e verificação de previsões que levam à construção de uma interpretação, este processo embora seja interno deve ser ensinado e aprendido e este é um papel por excelência da escola, via ação dos professores. Sendo assim, para Isabel Solé, o problema do ensino da leitura (A) situa-se basicamente no nível do método utilizado pelo professor. (B) reside essencialmente em garantir que o sujeito que está construindo o processo de aprender a ler, compreenda o que lê pois a compreensão é um requisito essencial para ler eficazmente. (C) deve estar centrado na realização de um conjunto de atividades tendo em vista determinados resultados que através dos dados da avaliação se poderá constatar se os alunos aprenderam ou não a ler. (D) está centrado na escolha de bons materiais de leitura e na garantia das condições básicas para um ensino eficiente. (E) está centrado na competência do professor para motivar o aluno. 38. Em geral, o trabalho rotineiro com a linguagem segue esta sequência: leitura em voz alta pelos alunos de um determinado texto − cada um deles lê um fragmento, enquanto os outros “acompanham” em seu próprio livro; se o leitor cometer algum erro, este costuma ser corrigido diretamente pelo professor ou, a pedido deste, por outro aluno. Depois da leitura elaboram-se diversas perguntas relacionadas ao conteúdo do texto, formuladas pelo professor. A seguir, se preenche uma ficha de trabalho mais ou menos relacionada ao texto lido e que pode abranger aspectos de sintaxe morfológica, ortografia, vocabulário e, eventualmente, a compreensão da leitura. Para ultrapassar esta forma usual de trabalhar com a linguagem na escola, Isabel Solé defende que I. a leitura precisa estar orientada por objetivos, ou seja, o fato de sabermos porque fazemos alguma coisa é o que nos permite atribuir sentido ao que fazemos. II. para que uma criança ou qualquer outro sujeito possa se envolver numa atividade de leitura é necessário que se sinta capaz de ler, de compreender o texto que tem em mãos. III. a maior parte dos alunos alfabetizados consegue posteriormente resolver, com significado, as tarefas de leitura mesmo quando não conseguem compreender o que estão lendo. IV. as atividades de leitura para serem motivadoras em si mesmas é necessário que o conteúdo do texto esteja ligado aos interesses da pessoa que tem que ler. V. a organização do trabalho não se apresente como uma rotina repetitiva mas, pelo contrário, vá incorporando outras dinâmicas e outras formas de participação dos alunos de forma a se adequar às alterações decorrentes do próprio movimento da aprendizagem dos alunos. Estão corretas APENAS as afirmativas: (A) I, II, IV e V. (B) II e V. (C) I, III e V. (D) II, III, IV e V.

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(E) I, III e IV. 39. Ler é um procedimento e se consegue ter acesso ao domínio dos procedimentos através da sua exercitação compreensiva. Por este motivo, é interessante que os alunos, além de assistir ao professor quando lhes mostra como constrói suas previsões, como as verifica, em que indicadores do texto se baseia para fazer isso e aquilo, possam participar mais ativamente, selecionando marcas e indicadores, formulando hipóteses para eles próprios verificarem e construÍrem interpretações. Uma das formas de propiciar esta dinâmica, conforme Isabel Solé, pode ser a leitura compartilhada por (A) estar baseada em uma conceitualização das situações de ensino e aprendizagem como situações conjuntas destinadas a compartilhar o conhecimento, em que se aprende a utilizar toda uma série de estratégias que deverão fazer parte da bagagem dos alunos, para que possam utilizá-la de maneira autônoma. (B) pressupor que existe uma determinada sequência temporal e que até os alunos serem totalmente competentes em cada uma das fases não se pode passar para a seguinte. (C) constituir-se numa atividade interessante porque facilita o desenvolvimento da habilidade de fazer previsões. (D) permitir que os alunos assumam a responsabilidade de organizar a tarefa de leitura e de envolver todos na mesma. (E) motivar toda classe se for desenvolvida de vez em quando para a aula não ficar monótona e possibilitar a associação entre teorias e práticas, incentivando a imaginação e a curiosidade dos alunos na leitura de textos cada vez mais longos, complexos e diferentes em sua complexidade. 40. Se quiser trabalhar com uma concepção construtivista da aprendizagem, segundo Telma Weisz, é importante que o professor desenvolva uma sensibilidade e uma espécie de escuta para a reflexão sobre o que as crianças fazem e falam, supondo que atrás daquilo que pensam há coisas que têm sentido e que não são apenas ignorância. Por isso, I. o fato de acreditar que os alunos pensam que são capazes é fundamental para que eles progridam, pois nos leva a respeitá-los e apoiá-los. II. o professor descobre que a prática pedagógica, qualquer que seja o conteúdo, em qualquer área, pode ser analisada a partir do trio conteúdo/aprendizagem/ensino. III. diante da informação de que quem constrói o conhecimento é o sujeito, o professor entende que sua intervenção no processo de aprender do aluno é desnecessária. IV. quando se acredita que o motor da aprendizagem é o esforço do sujeito para dar sentido à informação que está disponível, quando percebe a confiança do professor em sua capacidade de pensar e se expressar, tem-se uma situação bastante diferente daquela em que o aprendiz teria de permanecer tranquilo e com os sentidos abertos para introjetar a informação que lhe é oferecida. Estão corretas APENAS as afirmativas: (A) I, II e III. (B) I, III e IV. (C) I e IV. (D) II e IV. (E) II e III.

1) C 2) A 3) E 4) C 5) E 6) B 7) A 8) E 9) A 10) E 11) D 12) A 13) C 14) D

15) B 16) C 17) C 18) D 19) C 20) D 21) B 22) B 23) D 24) D 25) B 26) E 27) D

28) C 29) A 30) D 31) E 32) E 33) A 34) C 35) D 36) C 37) D 38) C 39) A 40) B

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PCN DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA

PROFª RACHEL LEÃO 18/12/2018

INTRODUÇÃO • Durante muitas décadas o ensino da Geografia e da História esteve condicionado a aulas expositivas,

onde os conceitos geográficos e os fatos históricos eram apresentados em obediência a um critério de sucessão, que pode ser exemplificado através de abordagens que partiam do simples para o complexo e do local para o global,

• o que nos leva a concluir que a aprendizagem resumia-se na capacidade de descrever paisagens naturais, memorizar conceitos e informações de caráter físico e político, bem como nomes, datas e fatos.

• Se olharmos atentamente para as práticas pedagógicas atuais, constataremos que a concepção de ensino e aprendizagem em Geografia e História não sofreu mudanças significativas. Muitas escolas ainda são adeptas ao ensino enciclopédico o que impede o aluno de entrar verdadeiramente em contato com o universo geográfico e histórico para construir conhecimentos reais e não apenas passageiros.

• Uma nova abordagem pedagógica na área de Geografia e História requer a constatação de que o processo de ensino e aprendizagem ocorre através da atividade construtiva do aluno em contextos de interação social. Tal concepção é resultante de pesquisas de enfoque genético e social, cunhadas principalmente por Piaget e Vygotsky.

• Vygotsky também defendeu a importância dos processos de interação afirmando que a aprendizagem não é apenas fruto de um processo de simples maturação do organismo, mas de intensa interação do indivíduo com o meio e com os demais indivíduos que compõem esse meio.

• Baseando-se nos postulados de Piaget e Vygotsky nos cabe afirmar que os conteúdos de Geografia e História para o primeiro e segundo ciclo do Ensino Fundamental devem estar ligados à realidade. Os conhecimentos prévios dos alunos e sua percepção sobre o lugar onde vivem e sobre os fatos do dia-a-dia podem ser o ponto de partida para uma aprendizagem mais significativa.

• Além disso, a problematização das questões a serem investigadas e a seleção adequada dos materiais a serem usados também podem ser constituir como aliadas para o surgimento de efetivas aprendizagens.

geografia

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Em Geografia, é importante ir além das aulas descritivas. Tornar a sua aprendizagem realmente significativa é o grande desafio do professor que historicamente dispõe de estratégias que remetem a um universo de dados e informações que parecem dissociados da realidade do aluno.

• Hoje, cabe ao professor, desenvolver um trabalho que possibilite ao aluno se perceber “como participante no processo de construção do espaço, onde os fenômenos que ali acontecem são frutos da vida e do trabalho dos homens” (ALANO, 2002, p.2).

• Os alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) devem desenvolver a capacidade de identificar e refletir sobre diferentes aspectos da realidade, compreendendo a relação sociedade-natureza. Essas práticas envolvem procedimentos de problematização, observação, registro, descrição, documentação, representação e pesquisa dos fenômenos sociais, culturais ou naturais que compõem a paisagem e o espaço geográfico, na busca e formulação de hipóteses e explicações das relações, permanências e transformações que aí se encontram em interação.

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• A observação, descrição, experimentação, analogia e síntese devem ser ensinadas para que os alunos possam aprender a explicar, compreender e até mesmo representar os processos de construção do espaço e dos diferentes tipos de paisagens e territórios.

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História

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Professora: Rachel Leão

história

• O grande desafio da área de História é estabelecer relação direta ou indireta dos fatos do passado com as questões presentes no dia-a-dia. A História é uma área que abarca inúmeras possibilidades de trabalho que poderão contribuir para que o aluno, à medida que entre em contato com a realidade, estabeleça relações com os fatos ocorridos no passado e realize possíveis conjecturas sobre o tempo e espaço presente.

• A constituição da noção de identidade também deve se configurar como um dos objetivos da área de História, visto que, ela é fundamental à formação para a cidadania.

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O ensino de história do 1º ao 5º ano

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objetivos

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O que cabe à escola?

• Cabe à escola apresentar aos alunos do ensino fundamental as diversas formas de comunicação escolar apresentadas no processo pedagógico, constituindo o que se denomina saber histórico escolar. Ao se recuperar esses materiais, que são fontes potenciais para construção de uma história local parcialmente desconhecida, desvalorizada, esquecida ou omitida,

• o saber histórico escolar desempenha um outro papel na vida local, tornando o aluno um observador atento ao que se passa ao seu redor para que ele seja capaz de estabelecer relações e comparações, relativizando sua atuação no tempo e espaço. Isso permitirá a ele uma compreensão da realidade em uma dimensão histórica, que extrapola as explicações sustentadas apenas no passado ou só no presente imediato.

O TRABALHO COM AS ÁREAS

• Partindo do pressuposto que a Geografia trabalha primordialmente com o espaço e a História com o tempo, segundo Alano (ibid, p.2), “é fundamental o desenvolvimento de um trabalho interdisciplinar (...), haja vista a intensa ligação que essas duas áreas do conhecimento possuem entre si”.

• Considerando que o processo de surgimento e disseminação dos saberes geográficos estará sempre sujeito à História, pois ao longo dos tempos eles traduzem o modo de pensar de uma época é primordial que no contexto escolar a abordagem dos conceitos de espaço e tempo ocorra concomitantemente.

• Apesar dessa constatação é importante sinalizar que não cabe ao professor do século XXI assumir para si uma visão utópica ou pessimista da realidade do ensino e da aprendizagem da Geografia e da História, mas sim refletir sobre os conhecimentos que são produzidos nos meios educacionais de modo a extrair elementos que contribuam para a ressignificação destas áreas no contexto escolar, assim como buscar estratégias de trabalho que resultem em aprendizagens significativas. RECURSOS DIDÁTICOS

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• A utilização da observação, da descrição, da comparação e da explicação como procedimentos para a abordar as áreas de Geografia e História garantirá uma maior compreensão de fenômenos e processos históricos e sociais se vier associada ao contato com fotos, imagens, desenhos, mapas, músicas, obras literárias e plásticas dessa e de outras épocas.

• Todo esse acervo permitirá a interação entre a Geografia e a História. Além disso, as fontes de informação como jornais, revistas, noticiário de TV ou rádio, Internet, documentários em vídeo, depoimentos, textos e passeios ou excursões muito contribuirão para aproximar o aluno do objeto de conhecimento. CAMINHANDO PARA A CONCLUSÃO

• Associando as ideias difundidas por Piaget e Vygotsky com as considerações feitas anteriormente e os procedimentos e recursos apontados acima, podemos afirmar que é possível a organização de uma prática pedagógica em Geografia e História ausente de utopias e distante dos modelos tradicionais e, portanto, sob a perspectiva construtivista-interacionista que pressupõe a

• adoção do “modelo metodológico da resolução de problemas que se expressa, principalmente, no planejamento de situações de ensino e aprendizagem ao mesmo tempo difíceis e possíveis” (BRASIL, 2000, p.1), ou seja, em atividades e intervenções pedagógicas adequadas às necessidades de aprendizagem dos alunos, o que implica em expor o aluno a situações-problema em que terá de elaborar hipóteses e testá-las