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contadora de historias
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23-9-2011
Ateliê & Sessões de Histórias | Paula Rodrigues
ARTE DE
SENTIR A CAXINHA DESTE MAR POR SOLETRAR
PAULI - A SOPRADORA DE HISTÓRIAS
Prefácio
ARTE DE SENTIR
Quando queremos plantar, colocamos uma semente na terra, cultivamo-la para que cresça,
cuidamos para que permaneça em harmonia. Por isso, juntamo-nos para a plantação da Arte
de Sentir, juntos com a força da expressão que nos une e um coração pelo mar de perpétuos
movimentos, queremos cultivar a semente que plantamos. Somos seres receptivos a
acontecimentos com visões essenciais á naturalidade das coisas, á sustentabilidade pela
libertação do que se sente ao fazer voar palavras soletradas pela arte que nos envolve.
A Arte de Sentir tem como intuito dar,transmitir, partilhar a experiência,a filosofia e a
descoberta. Não nos vocacionamos apenas para as crianças, mas sim para aqueles que se
encontrarem receptivos a conhecer-nos.Não seremos apenas matéria, exploramos sentidos
com a divulgação do projeto “A caixinha deste mar por soletrar”.Um projeto ligado ao auto-
conhecimento através da arte e suas manifestações, através do conhecimento mutuo e do
trajecto auto-sustentável.A Arte de Sentir surge num espaço individual em harmonia pela
essência, abarcando o todo da parte . A Natureza proclama o todo da parte nas suas
comunicações balançantes com os seres vivos, envolvendo-nos em suas maravilhas.
Não nos limitemos ao etnocentrismo…. Partilhemos a nossa visão, a nossa linguagem e
escutemos o paladar desta essência.
Pretende-se criar uma entidade fiel á sustentabilidade e ao auto-conhecimento.
Pauli…a sopradora de Histórias
Pauli, a contadora de histórias que faz voar palavras até aos cinco sentidos dos meninos e
das meninas. Sopra letras por contar e recheia a sua mala com melodias misteriosas, eleva
uma viagem sonora em conjunto com as histórias e guarda uma caixinha de deliciosas palavras
para fazer um percurso pela corrente da brisa desta imaginação – A caixinha deste mar por
soletrar. Apresenta-se aos meninos e as meninas pela via do som do coração, porque é desde
pequeninos que devemos aprender a escutar o nosso coração e assim compor uma bela
música, o nosso caminho. É importante dar e receber Amor, por isso, Pauli explora sentidos
com as histórias e com o seu ateliê – A caixinha deste mar por soletrar -, este traz consigo
diversas actividades divertidas e especialmente importantes para o auto-conhecimento e o
conhecimento das coisas, dando assim uma ajudinha aos meninos e as meninas para as suas
futuras escolhas, tendo em conta que Pauli gosta muito de falar sobre a essência, ou a
origem das coisas, porque tudo parte de um sentido, e suas interligações nos ajudam a
perceber melhor o sentido da vida.
É uma contadora que segue algumas temáticas pedagógicas, educação para ela é Orientar,
Orientar para um sentido, estuda também algumas vertentes da psicologia para que possa
orientar da melhor forma as crianças, principalmente a psicologia de desenvolvimento.
As crianças de cada faixa etária devem ser entendidas na integralidade, mas percebidas na sua
singularidade, por isso, o ritmo de cada criança tem que ser respeitado e acompanhado de
uma harmonia, para que se proporcione o fluxo da comunicação entre a criança e a contadora
de histórias. A confiança e a motivação são bons estipulantes para um bom percurso, porque o
comportamento é motivado e a motivação é uma força interior que desperta na parte
cognitiva, promovendo a realização da tarefa, desabrochando uma satisfação na parte
emocional, e assim surge um adulto realizado e não frustrado. Apesar de os momentos com as
crianças serem curtos, procura-se dar a conhecer a mensagem das histórias e suas
interligações da melhor forma possível, embora o ateliê tenha como intuito principal o dar a
conhecer, promovendo o auto-conhecimento e a auto-sustentabilidade. Um recanto que para
bons resultados necessita de ser continuo, mas como tal, Pauli por enquanto não o pode
fazer como contadora de histórias, por isso, ela permanece com o sentido do ateliê durante as
sessões e os princípios da Arte de Sentir, uma entidade a plantar.
Procura desenvolver a espontaneidade da criança e não o automático.
Apresenta as histórias de diversas formas, pela via teatral, pela via meditativa, com as
companheiras marionetas….no entanto faz voar sempre melodias cheirosas aos ouvidos dos
meninos e das meninas para um melhor olhar e um melhor escutar (ouver). Tudo depende da
sua inspiração, e para isso é necessário ajudarem Pauli a soprar suas histórias á moda
antiga, livro na mão e lá vai um solfar pelo ar…
Ateliê
A CAIXINHA DESTE MAR POR SOLETRAR
A árvore da vida suscita interesse e introspecção, não conseguimos sustentar tudo sem
sequer percebemos quem somos, o que fazemos e o que temos como consequências,
se não libertamos tudo aquilo que afundamos em nosso coração ou que simplesmente
possamos desconhecer. Mas o que é certo, contemos imensas coisas que bloqueiam a
nossa inteligência, as nossas atitudes, reflexões, amadurecimento e
conhecimento…por isso, é benéfico começar a soltar desde cedo, aprender a
expressar, e é o que este projecto pretende orientar com o desenvolvimento do ateliê.
“Neste projecto pretende-se criar um espaço criativo, saudável e cordial, propomos o
recanto da melodia de expressão.”
Objectivo
Fazer atenuar tudo aquilo que esteja por soletrar através da transmissão do
conhecimento e da partilha de histórias, e mutuamente promover a sustentabilidade.
- Atenção, num processo gradual, inicialmente estabelecer a confiança e o interesse.
Como executar?
Num espaço harmonioso, criarmos actividades, convivências, partilhas, opiniões,
experiências e com elas absorções significativas à existência.
Nesse espaço surgirá diversos trabalhos de diversas áreas e contextos. Desde as artes,
as ciências, as políticas, entre outras se falará, com especial inclinação para a
sustentabilidade. Agrupadas estarão as actividades estipuladas, o desempenho, a
criatividade, a demonstração…
O espaço estará sempre dentro do possível harmonioso, contudo se adaptará aos
momentos e aos acontecimentos.
Pretende-se, essencialmente, dar a conhecer.
Teremos como tarefa inicial a execução da decoração de uma garrafa, em que essa
será o nosso prefácio. A tradução para onde queremos ir.
Slogan
O recanto da melodia de expressão. Aqui recolhes canções, escreves desenhos, fluis por um ateliê, aplaudes histórias, abraças o encanto de uma imaginação. Elevas o teu desconhecer para um lado introspectivo, desabrochas harmonia com o conhecimento e a experiência, e suscitas um solfar notório daquilo que te rodeia.
“A caixinha deste mar por soletrar”
O NOSSO CONCEITO
A vida é movimento, o nosso coração necessita de movimento, o mar é movimento contínuo, tal como as emoções. Por isso, a aplicação da palavra mar;
A melodia é a canção, e a canção é expressão, por isso devemo-la cantar/soletrar;
A caixinha refere-se àquilo que permanece no coração (emoções/sentimentos/movimentos), que por vezes fica desactivado pela falta de movimento;
ANEXO
Proposta
Dirigida: BOOK.IT As crianças são uma fonte reprodutiva de expressividade, por isso devemos orienta-las para
que esse percurso lhes seja sempre espontâneo e sincero. Elas são livres de atalhos, nós é que
muitas vezes exigimos demais, pondo de lado o fato que elas ao nascerem são expostas
imediatamente ao desconhecido, para além da permanência instintiva, então procuro
trabalhar esse âmbito, o fluir da expressão mantendo a orientação pela via da calma,
transpondo a explicação das coisas e a sua interligação, não encerrando a criatividade natural,
mas sim explorando-a.
Os frutos são visões claras daquilo que se absorve, e assim traço o objectivo de explorar
sentidos através das diversas actividades executadas. Por isso, gostaria de partilhar com vocês
as minhas sessões da hora do conto, transmitindo o meu trabalho, porque guardo dentro de
mim uma mão aflorada de ideias e um coração cheio de amor, e todo o meu trabalho é feito
com respeito mutuo e amor. Gosto da razão das coisas e da sua interligação e é partindo desse
ponto que vou fluindo a minha planificação de actividades, para além de seguir alguns
conteúdos pedagógicos e vertentes de estudiosos e amantes da psicologia.
É óbvio que não poderia apresentar todo o pretexto do ateliê – A caixinha deste mar por
soletrar -, mas posso aplicar partículas de conhecimento acerca do projecto nas intervenções
decorridas ocasionalmente no ateliê, após uma sessão de histórias, mantendo o sentido do
projecto e os princípios da Arte de Sentir. O intuito maior com vocês seria a proposta das
sessões infantis, no qual teria todo gosto em participar, mesmo não havendo remuneração,
caso haja interesse de vossa parte, embora elabore, se houver boa receptividade na
participação das crianças, o ateliê de vez a vez.
Um recanto de leitura e de expressões é sempre um contributo para promover um
estabelecimento, para além de ser um espaço de animação infantil é também um serviço
educativo, porque estará sempre a desenvolver uma parte intelectual, como a estimular a
motivação, de forma orientada e informativa, sempre na vertente do auto raciocínio, como
também estará a promover o interesse de livros que estejam no vosso estabelecimento.
Proponho a hora do conto e ocasionalmente o ateliê - A caixinha deste mar por soletrar -.
Tendo em conta que o vosso recanto da hora do conto ainda não se encontra suficientemente
activo e eu tenha outros trabalhos para realizar, solicito a hipótese das sessões decorrerem
quinzenalmente ou mensalmente, é um caso de analisarem a melhor estratégia.
Saudações,
Paula Rodrigues