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Santos / SP
PATOLOGIA DE FUNDAÇÕES DE EDIFÍCIOS CAUSADAS POR AÇÕES AMBIENTAIS
Cinpar 2010 – VI Congresso Internacional Sobre Patologia e Recuperação de Estruturas; Córdoba, Argentina
JÚNIOR, F. C. Z.; SANTIAGO, J. W. C. M.
FERREIRA S. R. de M.; OLIVEIRA R. A. de
Universidade Santa Cecília – Santos / SP
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Patologia das Construções
1.) OBJETIVOS
• Identificação dos agentes que interagem com os elementos de fundação;
• Procedimentos que permitam a minimização de tais agentes.
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2.) INTRODUÇÃO Local do estudo: Recife, PE
• Perfil geotécnico com elevado potencial de agressividade (depósitos de argila mole, conchas e fragmentos de corais) em decorrência de eventos geodinâmicos;
• Apenas 20% da Região Metropolitana possuem sistema de esgotamento sanitário, propiciando infiltração das águas servidas no subsolo;
• Cenário encontrado não só em Recife, mas em outras cidades do Brasil e do mundo.
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2.A) PLANÍCIE DA CIDADE DE RECIFE • Região de maior ocupação da cidade com edificações de grande porte;
• Uso de diversos tipos de fundações (rasas e profundas);
• Solo de origem flúvio-marinha, com depósitos de mangues, sedimentos flúvio-lagunares e aluviões recentes;
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2.A) PLANÍCIE DA CIDADE DE RECIFE • Camadas superficiais de areia fina e média, siltosas a pouco siltosas, de
compacidade fofa a pouco compacta, em espessuras de 10 a 15 metros;
• Depósitos de argila orgânica mole em sub-superfície com espessuras superiores a 15 metros.
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2.B) FATORES PATOLÓGICOS
Ação de íons sulfatos sobre blocos de concreto na fundação:
• Concentrações de sulfatos solúveis acima de 0,1%;
• Perda progressiva de massa e resistência;
• Quantidade e natureza do sulfato;
• Nível da água e sua variação sazonal;
• Fluxo da água subterrânea e porosidade do solo;
• Forma da construção e qualidade do concreto.
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2.B) FATORES PATOLÓGICOS Expansão por umidade de blocos cerâmicos de fundação:
• Cerâmicas porosas aquecidas a temperaturas inferiores a 1000°C;
• Absorção de água nos poros maiores;
• Adsorção nas superfícies internas e externas dos corpos cerâmicos;
• Combinação química irreversível da água em condições ambientais;
• Perda de propriedades e resistência mecânica.
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3.) MATERIAIS E MÉTODO • Levantamento topográfico;
• Coleta de amostras de alvenaria;
• Coleta de amostras de solo deformado e indeformado;
• Quantificação das árvores presentes no entorno da área;
• Registro fotográfico;
• Ensaios para identificação de biobactérias;
• Ensaios para caracterização física e química do solo;
• Avaliação dos esforços de cargas verticais mais empuxo;
• Avaliação da capacidade de carga do solo.
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4.) APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS • Trecho do fim do terreno apresenta maior contato entre a fundação e o
lençol freático, e o nível máximo do lençol freático inunda o caixão perdido em alguns blocos;
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4.) APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS • Grande quantidade de árvores popularmente chamadas de
Sombreiro;
• Tijolos aparentes sem qualquer tipo de revestimento;
• Blocos cerâmicos que não atingiram a fase cerâmica durante o processo de fabricação;
• Recobos externos da superestrutura cobertos por fungos;
• Presença de substâncias agressivas no subsolo;
• Não houve crescimento de micro-organismos nas amostras de fungos e/ou bactérias coletadas.
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4.) APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS
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5.) CONCLUSÕES • Vícios dos tipos decorrentes dos materiais e do processo construtivo;
• Raízes das árvores danificando o embasamento das edificações;
• Embasamento sem a proteção do emboço, permitindo contato direto da água com a alvenaria;
• Baixa qualidade dos blocos cerâmicos;
• Empuxo horizontal representou um acréscimo de 18% na tensão vertical de compressão;
• O solo não apresentou características de expansibilidade;
• Patologias encontradas na superestrutura não acarretam problemas de suporte de carga.
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FIM!
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!
CAIO FERNANDES LESSA – 27725