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Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas
1. Importância LTI doença viral aguda do trato respiratório
Altas perdas econômicas: alta morbidade e mortalidade,
queda no desempenho do FC e na produção de ovos
Distribuição mundial Surtos esporádicos em regiões de produção intensiva
2010 - Notícia do Surto de Laringotraqueíte em Itanhandu/MG e ações do IMA
Doença de Notificação ao Serviço Oficial de Defesa Sanitária Animal Local
Formas severa e silenciosa
Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas
2. Etiologia Vírus da Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas (VLTI)
Família: Herpesviridae
Sub-família: Alphaherpesvirinae Gênero Iltovirus
Espécie: gallid hespervirus 1 ( GaHV-1)
Morfologia: icosaédrico e
envelopado
Genoma: fita dupla de DNA
Patogenicidade: baixa ou alta virulência (estirpe de campo)
Sensíveis a desinfetantes comuns
Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas
2. Etiologia Galinha hospedeiro natural, perus e faisões apenas relatos. Latência em neurônios dos gânglios sensoriais após a infecção
aguda Replicação viral
Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas
3. Epidemiologia Distribuição geográfica cosmopolita e de ocorrência cíclica em
áreas endêmicas de alta produção.
Alta prevalência no Brasil, sorologias para LTI alta reatividade. Forma silenciosa e outras doenças concomitantes.
2010: Focos em Bastos (SP), Paranoá (DF), Toledo (PR),
Westfalia (RS), Guatapará (SP), Pedralva e Terras Altas da Mantiqueira (MG)
Problemas associado a vacinas CEO e TCO: matrizes e poedeiras
Adoção de vacinas vetorizadas : FPV e HVT
Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas
3. Epidemiologia Transmissão: Horizontal
Ave portadora Ave susceptível Secreções oronasais, aerossóis, fômites, esterco, água,
cama, animais e pessoas
Via de entrada do vírus: nasal, ocular e oral
Incubação: 48h ( maioria) ..... 6 a 12 dias após a infecção natural
Replicação (PODEM SER MUITO CITOLÍTICOS) Conjuntiva ocular e células epiteliais das conchas nasais epitélio
dos seios nasais, laringe, traqueia, pulmões e sacos aéreos Latência: gânglio trigêmio (meses) ..... Fatores de REATIVAÇÃO ?
4. Patogenia
Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas
5. Sinais Clínicos
Detecção 6 a 12 dias após a infecção Cessam os SC : termina a eliminação do vírus
Recuperação após de 10 a 14 dias. Doença Subaguda
Morbidade variável e mortalidade baixa
Sonolência Lacrimejamento Descarga nasal Inchaço do seio
infraorbital Estertores
Retardo do crescimento Redução na produção.
Doença Aguda Dispneia severa
Tosse Expectoração de
exsudato mucosanguinolento
Mortalidade 2 a 3 dias (40%)
Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas
6. Lesões Macro
Forma branda: edema, congestão e ou inflamação do epitélio da conjuntiva e seios infraorbitais, traqueíte
mucoíde
Laringotraqueíte hemorrágica e/ou diftérica
Forma severa: hiperemia intensa e exsudato fibrinoso necrose, hemorragia e membrana diftérica espessa. Inflamação de brônquios, pulmões e sacos aéreos.
Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas
7. Lesões Micro 1. Mudança da morfologia das células da traqueia e
infiltração de células inflamatórias
2. Células dilatam, perdem os cílios e se tornam edematosas
3. Células multinucleadas
4. Linfócitos, histiócitos e células plasmáticas para
mucosa e submucosa
5. Descamação epitelial Corpúsculos de inclusão intranucleares 1 a 5 dias
Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas
9. Diagnóstico
Histopatologia: Lesões patognomônica traqueíte fibrino necrótica (diftérica) com descamação epitelial e formação de
sincícios com corpúsculos intranucleares.
PCR
Imunohistoquímica ( IHQ) da conjuntiva e do epitélio respiratório
Isolamento e cultivo do vírus
Soroneutralização, ELISA, Imunodifusão,
Laringotraqueíte Infecciosa das Galinhas
10. Controle
1) Em áreas endêmicas e com múltiplas idades: difícil Nestas áreas a vacinação pode ser considerada
2) Não há período sem aves
3) A infecção é persistente e vitalícia
4) No Brasil: proibida a vacinação com vacina viva;
5) vacina inativada autorizada em Bastos/SP.
Outros países: atenuada viva (Inglaterra, Argentina, etc.)
6) Vacinas vivas: oral, ocular, cloacal ou spray
Problema: disseminação de vírus vacinal
7) Vacinas inativadas: injetável
8) Vacinas vetorizadas
9) Abate, desinfecção, renovação por lote livre e biosseguridade