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• 18 a 21 de Junho de 2012
• Centro de Convenções do Ceará
• www.pecnordeste.com.br
PAS LEITE – pagamento por qualidade
Fortaleza, 19 de junho de 2012
PAS Leite
► é uma parceria do Sistema S
(SENAI, SEBRAE, SENAR,
SENAC e outros), que iniciou
há dez anos, e que trabalha
apoiando as empresas, de toda
cadeia de produção de
alimentos, a implantar as Boas
Práticas, visando a qualidade e
a segurança dos alimentos
produzidos.
► Promover a produção de leite de qualidade e
seguro na cadeia do leite, garantindo a saúde dos
consumidores.
PAS Leite
► SEBRAE-NA
► SENAR-AC
► EMBRAPA – GADO DE LEITE (CNPGL)
► SENAI-DN
► Instituições:
► Laticínios :
► 09 Produtores de Leite – Iguatu (Betânia);
► 12 Produtores de Leite – Quixadá (Danone).
SP
MG
PR
SC
GO
AL
CE
LATICINIO
USINA DE RESFRIAMENTO
TANQUES INDIVIDUAIS
PRODUTOR RURAL
transporte
transporte
4 supervisões
(nacionais)
(06-07)
instrutores
(estaduais)
20 produtores
(CIO Leite)
2 cursos
(teóricos)
2 laticínios
(BPF/indústria)
- Cartilhas PAS Campo Leite: Perigos na Produção de Leite seguro;
- Cartilha Boas Práticas Agropecuárias na Produção de Leite Seguro;
- Caderno de BPA, POs, ITs e Registros;
- Mala de nylon PAS Campo
► Curso de Implantação Orientada (materiais para o produtor rural)
► Curso para Transportadores
- Cartilha “Boas Práticas de Transporte do Leite “.
TEORIA
PRÁTICA
TEORIA
PRÁTICA
MODULADO
Carga Horária:
Teórica – 20 horas
Consultoria/instrutoria – 36 horas/propriedade
Trabalho em escritório – 7 horas/propriedade
Total – 63 horas.
Englobam o Programa de Boas Práticas e Procedimento
Operacionais (PO):
►MÓDULO I – Ambientação ao Curso; Aspectos Gerais de Boas
Práticas, Teoria sobre Procedimentos Operacionais PO. Diagnóstico
da Propriedade;
►MÓDULO II – Procedimento Operacional de Segurança da Água,
Aplicação deste PO na propriedade;
►MÓDULO III – Procedimentos Operacionais de Manejo de Ordenha
e de Higiene e de Manutenção de Equipamentos utensílios e
instalações. Aplicação destes PO na propriedade;
►MÓDULO IV – Procedimentos Operacionais de Refrigeração e
Estocagem do Leite e de Manejo Satinário. Aplicação deste na
propriedade;
►MÓDULO V – Procedimento Operacional de Produção e
Armazenagem de alimentos. Aplicação deste na propriedade.
► Qualidade e segurança (inocuidade) do Leite;
► Focos:
- Redução de CCS e CTB
- Controle de resíduos de antibióticos;
- Medidas para: evitar formação de:
• toxina estafilocócica e micotoxinas;
► Procedimentos Operacionais que serão controlados;
PO 1- Segurança da água;
PO 2- Manejo de Ordenha;
PO 3- Higiene e manutenção de equipamentos,
utensílios e instalações;
PO 4- Refrigeração e estocagem do Leite
PO 5- Manejo Sanitário;
PO 6- Manejo Alimentar.
► Ter BPF implantada;
► Indicar 10 produtores vinculados e dispostos à implantar;
► Planejar, junto com a coordenação, cursos para
transportadores;
► Supervisionar a implantação nos produtores;
► Indicar seu(s) técnicos de campo para acompanhar os CIO;
► Realizar as análises: CBT, CCS, Gordura, PTN, Resíduos de
antibióticos, Lactose, EST, ESD; duas vezes por mês, de cada
propriedade assistida no PASLEITE;
► Começar a desenvolver (ou estudar) política de preço por
qualidade.
O produtor de leite deve:
Estar ciente da importância da
implantação;
Estar comprometido com a implantação;
Seguir as recomendações acordadas com
os instrutores;
Apoiar os instrutores na implantação;
Ter assistência veterinária.
►Aplicação dos diagnósticos das propriedades;
►Aplicação dos cinco módulos;
►Análises química e físico-química da águas das
propriedades;
►Realização das consultorias referentes a cada módulo e as
de verificação, em cada propriedades;
►Capacitação dos transportadores de leite dos laticínios
DANONE e BETÂNIA – 14 participantes;
►Pagamento por qualidade a todos
produtores do PAS Leite Ceará.
Obs.: No período de 04 a 16 de julho serão
realizadas as auditorias.
Segurança da água;
Manejo da ordenha;
Higiene e manutenção de equipamentos,
utensílios e instalações;
Refrigeração e estocagem do leite.
Manejo sanitário;
Manejo alimentar.
Região Período CCS
(células/mL)
CBT
(UFC/mL)
Resíduos de
antibióticos e
inibidores
Sudeste,
Centro-Oeste
e Sul
De 01/07/2005
a 01/07/2008 1.000.000 1.000.000 *
De 01/07/2008
a 01/07/2011 750.000 750.000 *
A partir de
01/07/2011
01/01/2012
400.000 100.0001
(300.0002) *
Norte e
Nordeste
De 01/07/2007
a 01/07/2010 1.000.000 1.000.000 *
De 01/07/2010
a 01/07/2012 750.000 750.000 *
A partir de
01/07/2012 400.000
100.0001
(300.0002) *
Limites para CCS, CBT e resíduos químicos
Fonte: Adaptado de Brasil, Mapa, IN 51/02.* Limites máximos previstos no Programa Nacional de Controle de Resíduos do Mapa.
Região Período CCS
(células/mL)
CBT
(UFC/mL)
Resíduos de
antibióticos e
inibidores
Sudeste,
Centro-Oeste
e Sul
De 01/07/2008
a 31/12/2012 750.000 750.000 *
A partir de
01/01/2012 a
30/06/2014
600.000 600.000 *
A partir de
01/07/2014 a
30/06/2016
500.000 300.000 *
Apartir de
01/07/2016 400.000 100.000 *
Limites para CCS, CBT e resíduos químicos
Fonte: Mapa, IN 62/2011 - * Limites máximos previstos no Programa Nacional de Controle de Resíduos do Mapa.
Região Período CCS
(células/mL)
CCP
(UFC/mL)
Resíduos de
antibióticos e
inibidores
Norte e
Nordeste
De 01/07/2010
a 31/12/2012 750.000 750.000 *
A partir de
01/01/2013 a
30/06/2015
600.000 600.000 *
A partir de
01/07/2015a
30/06/2017
500.000 300.000 *
Apartir de
01/07/2017 400.000 100.000 *
Limites para CCS, CBT e resíduos químicos
A partir de 01/07/2008 a
31/12/2011 - Regiões S,
SE e CO. A partir de
01/07/2010 a 31/12/2012 -
Regiões N e NE
Contagem Padrão de
Placas (CCP) - (UFC/ml
Contagem de Células
Somáticas (CCS) -
(CS/ml de leite)
750 mil
750 mil
600 mil 300mil 100 mil
A partir de 01/01/2012 a
30/06/2014 - Regiões S,
SE e CO. A partir de
01/01/2013 a 30/06/2015 -
Regiões N e NE
A partir de 01/07/2014 a
30/06/2016 - Regiões S,
SE e CO. A partir de
01/07/2015 a 30/06/2017 -
Regiões N e NE
A partir de 01/07/2016
- Regiões S, SE e CO.
A partir de 01/07/2017
- Regiões N e NE
600 mil 500 mil 400 mil
Fonte: Mapa, IN 62/2011 - * Limites máximos previstos no Programa Nacional de Controle de Resíduos do Mapa.
• Obrigatoriedade de coleta de cada produtor ligado a
tanque comunitário;
• Obrigatoriedade dos testes de Resíduos de
Antibióticos/outros inibidores do crescimento
microbiano de acordo com os Limites Máximos
previstos no PNCR do MAPA;
• Leite tipo B
► É aquele que não oferece risco à saúde e
integridade do consumidor.
► Nele, os perigos estão controlados.
• Biológicos
• Químicos
• Físicos
► Baixa CBT
► Baixa CCS
► Sabor, cor e cheiro adequados
► Composição adequada (% proteína, % gordura, etc)
► Qualidade e segurança (inocuidade) do Leite;
► Focos:
- Redução de CCS e CTB
- Controle de resíduos de antibióticos;
- Medidas para: evitar formação de:
• toxina estafilocócica e micotoxinas;
RESULTADOS ALCANÇADOS
PRODUTOR MUNICÍPIO FONTE
COLIFORMES
TOTAIS
(nmp/100 mL)
Coliformes
termotolerantes (fecais)
(NMP/100 mL)
CONTAGEM DE
BACTÉRIAS
HETEROTRÓFICAS
(UFC/Ml)
NOTAS
A 1 POÇO
PROFUNDO 240 80 1,7x102
A amostra não se encontra de
acordo com a portaria Nº 518, de
25 de março de 2004 do Ministério
da Saúde.
B 1 POÇO
PROFUNDO < 2 < 2 < 10
A amostra encontra-se de acordo
com a portaria Nº 518, de 25 de
março de 2004 do Ministério da
Saúde.
C 2 CACIMBA 240 27 1,4x102
A amostra não se encontra de
acordo com a portaria nº518 , de
25 de março de 2004 do Ministério
da Saúde
D 1 AÇUDE 920 120 1,8x103
A amostra encontra-se de acordo
com a Resolução nº 357, de 17 de
Março de 2005 do Conselho
Nacional do Meio Ambiente -
CONAMA para Águas doces da
classe 3 e destinadas a
dessedentação de animais. Para
higienização de equipamentos e
utensílios utilizados na produção
de alimentos, estas águas devem
ser submetidas a tratamento
convencional ou avançado. * Não
deverá ser excedido um limite de
1000 coliformes termotolerantes
por 100 mililitros em 80% ou mais
de pelo menos 06 amostras
coletadas durante o período d
eum ano, com frequencia
bimestral.
Resultados das análises das amostras da água
EXAMES FISICO-QUIMICOS DO LEITE
PROGRAMA PAS Leite
Código:
FQ.Q.LAB.002.00
Setor: Central de Leite
CENTRAL:
CBL IGUATU – CE (Lagoa Seca)
FORNECEDOR:
ANTONIO FERREIRA DE SOUSA ANO: 2011
Data GORDURA PROTEINA LACTOSE EST ESD CCS(x1000) CBT(x1000)
AGOSTO 3,35 2,94 4,38 11,46 - 152 4869
SETEMBRO 3,58 2,95 4,49 11,96 - 152 5705
OUTUBRO 3,62 3,28 4,34 12,21 - 102 1272
NOVEMBRO 3,98 3,06 4,58 12,62 - 266 492
DEZEMBRO 3,98 3,06 4,58 12,62 - 266 492
JANEIRO 3,81 3,29 4,44 12,48 8,67 653 189
FEVEREIRO 2,59 3,18 4,29 10,86 8,27 368 126
MARÇO 4,60 3,52 4,42 13,04 8,96 655 199
ABRIL 4,09 3,52 4,41 12,97 8,88 514 78
MAIO 4,07 3,51 4,33 12,89 8,82 468 157
JUNHO 4,92 3,35 4,21 13,57 8,65 422 50
Tabela de bonificação do leite dos produtores de Iguatu
MÊS: Março/2011
PRODUTORES Litragem Materia
Gorda Proteina CCS CBT Bonificações Valor pago
1 Faz. Canteiro - Francisco Alves de Lucena 18.771 (0,0100) - - 0,0200 0,0100 187,71
2 Faz. Avaré - Luiz Fernandes Filho 20.603 0,0100 (0,0250) (0,0200) 0,0200 (0,0150) (309,05)
3 Faz. Floresta - Amaury Carneiro 20.344 0,0100 (0,0250) (0,0200) - (0,0350) (712,04)
4 Faz. Gavião José Waldery Pedrosa 24.955 0,0250 0,0120 (0,0100) 0,0100 0,0370 923,34
5 Faz. Monte Verde - Geomar Alves do Carmo 13.305 0,0250 0,0120 - 0,0100 0,0470 625,34
6 Faz. Lagoa Seca - Antonio Ferreira de
Sousa 11.346 0,0250 0,0120 (0,0100) 0,0200 0,0470 533,26
7 Faz. Corrego - Milna Julieta 8.780 (0,0200) (0,0250) 0,0100 - (0,0350) (307,30)
8 Faz. Santa Clara - João Mauro Linhares 12.906 (0,0150) - 0,0100 - (0,0050) (64,53)
9 Faz. Transual - José Ferreira Vidal 21.926 0,0250 - - 0,0300 0,0550 1.205,93
TOTAL
152.936
3.168,27
Tabela de bonificação do leite dos produtores de Iguatu
MÊS: Junho/ 2011
PRODUTORES Litragem Mat Gorda Proteina CCS CBT Bonificações Valor pago
1 Faz. Canteiro - Francisco Alves de
Lucena 17.324 (0,0150) - 0,0100 0,0300 0,0250 433,10
2 Faz. Avaré - Luiz Fernandes Filho 20.636 0,0200 0,0070 (0,0200) 0,0300 0,0370 763,53
3 Faz. Floresta - Amaury Carneiro 7.501 0,0250 - (0,0200) (0,0200) (0,0150) (112,52)
4 Faz. Gavião José Waldery Pedrosa 8.635 0,0250 0,0120 - 0,0200 0,0570 492,20
5 Faz. Monte Verde - Geomar Alves do
Carmo 11.625 0,0250 0,0070 (0,0200) - 0,0120 139,50
6 Faz. Lagoa Seca - Antonio Ferreira
de Sousa 12.872 0,0250 0,0120 - 0,0300 0,0670 862,42
7 Faz. Corrego - Milna Julieta 8.660 0,0250 0,0120 - 0,0200 0,0570 493,62
8 Faz. Santa Clara - João Mauro Linhares 9.017 (0,0100) 0,0120 (0,0200) (0,0200) (0,0380) (342,65)
9 Faz. Transual - José Ferreira Vidal 27.910 0,0250 0,0120 0,0100 0,0300 0,0770 2.149,07
TOTAL 124.180 MÉDIA = 0,03928 4.878,28
Este caso real trata-se um tanque comunitário com 5 produtores. O grupo teve, a partir do apoio da equipe
Danone e do modelo de bonificação da qualidade do leite, um acréscimo de R$0,03/L.
OSAIAS ALEMEIDA DE CASTRO - TQ COMUNITÁRIO
1.253
-
20
40
60
80
100
120
abr-10 mai-10 jun-10 jul-10 ago-10 set-10 out-10 nov-10 dez-10 jan-11 fev-11
-0,040-0,030-0,020-0,0100,0000,0100,0200,0300,040
CBT (ufc/ml x 1.000) CBT (R$/L)
OSAIAS ALMEIDA NETO - TQ. COMUNITÁRIO
0
5000
10000
15000
20000
25000
mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11
VOLUME (L/mês)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11
média
Máximo
Mínimo
Gráfico - Análises da amostra do leite do tanque individual
no período de agosto de 2010 a junho de 2011, no município
de Quixeramobim (Contagem de Células Somáticas - CCS).
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
média
Máximo
Mínimo
Gráfico - Análises da amostra do leite do tanque coletivo no
período de agosto de 2010 a junho de 2011, no município de
Quixeramobim (Contagem de Células Somáticas - CCS).
0
50
100
150
200
250
300
350
ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11
média
Máximo
Mínimo
Gráfico 1 - Contagem Bacteriana Total (CBT), em UFC/ml, das
amostras do leite do tanque coletivo do Sítio Lagoa do São Miguel,
no município de Quixeramobim, no período de agosto de 2010 a
junho de 2011.
0
100
200
300
400
500
600
700
média
Máximo
Mínimo
Gráfico - Análises da amostra do leite do tanque individual no
período de agosto de 2010 a junho de 2011, no município de
Quixeramobim (Contagem Bacteriana Total - CBT).
►Numero de produtores capacitados e orientados:
21 produtores (9 no Iguatu e 12 no Quixadá);
►Curso para os transportadores de leite: 02:
Laticínios Betânia e Danone – 17 treinandos;
►Curso de Implantação Orientada - cinco módulos:
20 horas aula/grupo – total 40 horas aula;
24 participantes;
►Elaboração de Procedimentos Operacionais: 126
►Elaboração de Instruções de Trabalho: 231
►Consultorias: 903 horas
SENA (Colombia) – SINDIRAÇÕES – ABIMA – ABIA – ABIS – AFREBRAS – ABNT
OUTROS PARCEIROS: AÇÕES ESTRATÉGICAS, TÉCNICAS E POLÍTICAS
MANTENEDORES (Gestão Executiva – SENAI)
Está em curso o desenvolvimento de duas cooperações internacionais
68
OUTRAS AÇÕES
SISTEMA FAEC/SENAR
69
70 70
SENSIBILIZAR O PRODUTOR PARA
O PROBLEMA
71
“ NÃO É O MAIS FORTE,
NEM O MAIS INTELIGENTE QUE SOBREVIVE.
É O MAIS ADAPTADO À MUDANÇAS”
Charles Darwin
MUITO OBRIGADO!
Eduardo Queiroz de Miranda Engenheiro Agrônomo, M.Sc.
Coordenador de Supervisão
SENAR-AR/CE
Gestor do PAS Leite Ceará
e-mail: [email protected]
Fone: (85) 3535 8024