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Paróquia de Rio Tinto, Rua da Lourinha, 33 4435-308 Rio Tinto 224890285 Www.paroquiariotinto.pt
13-11-2016
Sereis entregues até pelos vossos pais, ir-
mãos, parentes e amigos. Causarão a
morte a alguns de vós e todos vos odiarão
por causa do meu nome; mas nenhum ca-
belo da vossa cabeça se perderá. Pela vos-
sa perseverança salvareis as vossas almas».
Em Foco PONTO DE MIRA
Os meios simples
Aquela palavra de Jesus «ide por todo o mundo e anunciai o meu evangelho a toda a criatu-ra” (para a maioria dos cristãos é a terra onde vivem e o local onde exercem a profissão) cons-titui o grande desafio que se coloca a padres e leigos. Ao longo da minha vida de pa-dre tenho tido sempre a sensa-ção de que a maior parte das vezes não acertamos no alvo. Uma das razões creio que con-siste na tentação de pormos de lado «os meios simples” Esses meios simples são a ora-ção pessoal, a participação e celebração da missa com digni-dade e beleza, os sacramentos, sem esquecer a confissão. Nota-se a tentação de correr a trás de de terminadas “estrelas”, em vez de se correr atrás de Cristo. Ora a missa é fundamentalmente Cristo que se oferece por nós. Não perten-
ce a nenhum padre, nem está condicionada por modas exibi-cionistas. E, acima de tudo, é preciso co-nhecer a «largura, a altura e a profundidade do coração de Cristo». Constato que o conhe-cimento de Cristo é quase ine-xistente para a maioria dos católicos. Sem estes meios simples falha-remos no alvo. “ No meio de vós está quem vós não conheceis”
Bispos portugueses preparam documento orientador para este setor da catequese Fátima, 10 nov 2016 (Ecclesia) – A Igreja Católica em Portugal está a preparar um documento orientador sobre a Catequese, com base em sugestões das dioceses, para dar um novo rumo a este setor da educa-ção cristã. Em declarações aos jornalistas, no final da assembleia plenária da Conferência Epis-copal Portuguesa (CEP) em Fátima, D. Ma-nuel Clemente sublinhou a necessidade de passar de “um modelo escolar”, marcado pela simples transmissão e aprendizagem de conhecimentos, para “um modelo ca-tecumenal”, que implica “a participação ativa na comunidade”. “Há aqui uma caminhada que envolve a pessoa completa e não apenas a sua parte intelectual, como quem ouve noções, as decora e as debita”, disse o presidente da CEP e cardeal-patriarca de Lisboa. O novo documento assenta na base de que a educação cristã das “crianças, adoles-centes, jovens e adultos” não se pode resu-mir à transmissão de conteúdos mas tem de fazer “referência a atitudes práticas que se vão assumindo”, no “seguimento con-creto de Jesus Cristo”.“ Cristo que é uma pessoa, modelo de com-portamento, e não apenas noções teóricas como poderia aprender numa outra religi-ão qualquer”, acrescentou D. Manuel Cle-mente. A ideia é favorecer cada vez mais um setor pastoral que possa ser “transmissão de vida”, porque Cristo “não é uma história qualquer que se conta”…
Ecclesia
UNIDOS NA FRACÇÃO DO PÃO
NOVOS FILHOS DE DEUS Dia 12 de novembro Maria Couto Ferreira Dia 13 de novembro
PARTIRAM PARA O PAI
“Um apelo particular dirijo às famílias: que os pais, e especialmente as mães, sejam generosos em dar ao Senhor os seus filhos, chamados ao sacerdócio, e colaborem com alegria no seu itinerário vocacional, conscientes de que, deste modo, tornam maior e mais profunda a sua fecundidade cristã e eclesial e po-dem experimentar, em certa medida, a bem-aventurança de Maria, a Virgem Mãe: "Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre"
Neste fim de semana, os ofertórios das missas revertem a favor dos seminários
S. Joâo Paulo II
O CARISMA VICENTINO
A partir de uma primeira “comunidade de missionários” nasceram projetos como “a Congregação da Miss ão, a Companhia das Filhas da Caridade e a plêiade de instituições de serviço fraterno aos mais pobres e marginalizados, de que as Conferências Vicentinas são hoje uma das expressões sociais mais conhecidas”, realçam os bispos. Associando-se em “ação de graças” a “toda a Família Vicenti-na”, por ocasião destes festejos, a CEP realça os “desafios do carisma vicentino” para este tempo, em primeiro lugar uma necessária “atualização” que tem de passar por um renovado “compromisso com os mais pobres”.
PROGRAMA DA LEGIÃO DE MARIA PARA O PRÓXIMO FIM DE SEMANA
Dia 19, sábado - Missa ás 9:30 pelos legionários e auxiliares falecidos
Dia 20, domingo - !4,45, tarde de formação, seguida de convívio no
Centro Social.
Do Evangelho de S. Lucas
Naquele tempo, comentavam al-guns que o templo estava ornado com belas pedras e piedosas ofertas. Jesus disse-lhes: «Dias virão em que, de tudo o que estais a ver, não ficará pedra sobre pedra: tudo será destruído». Eles perguntaram-Lhe: «Mestre, quando sucederá isto? Que sinal haverá de que está para acon-tecer?». Jesus respondeu: «Tende cuidado; não vos deixeis enganar, pois muitos virão em meu nome e dirão: ‘Sou eu’; e ainda: ‘O tempo está próximo’. Não os sigais. Quan-do ouvirdes falar de guerras e revol-tas, não vos alarmeis: é preciso que estas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim». Disse-lhes ainda: «Há-de erguer-se povo contra povo e reino contra reino. Haverá grandes terramotos e, em diversos lugares, fomes e epidemi-as. Haverá fenómenos espantosos e grandes sinais no céu. Mas antes de tudo isto, deitar-vos-ão as mãos e hão-de perseguir-vos, entregando-vos às sinagogas e às prisões, con-duzindo-vos à presença de reis e governadores, por causa do meu nome. Assim tereis ocasião de dar testemunho. Tende presente em vossos corações que não deveis preparar a vossa defesa. Eu vos darei língua e sabedoria a que ne-nhum dos vossos adversários pode-rá resistir ou contradizer. Sereis entregues até pelos vossos pais, irmãos, parentes e amigos. Causa-rão a morte a alguns de vós e todos vos odiarão por causa do meu no-me; mas nenhum cabelo da vossa cabeça se perderá. Pela vossa perse-verança salvareis as vossas almas».
Ao aproximar-se o fim do ano litúrgico, a Igreja
coloca-nos perante a segunda vinda de Jesus
Cristo, já não crucificado, mas glorioso a julgar
os vivos e os mortos. Esta segunda vinda nin-
guém sabe quando acontecerá embora ao longo
dos séculos, sobretudo no dobrar dos milénios se
tenha alguns cristãos tenham resvalado para o
chamado milinarismo. Teria chegado a hora da
segunda vinda do Senhor Jesus. O mesmo tem
acontecido quando o mundo parece estar à beira
duma catástrofe universal e destruidora.
Todavia estas teorias não têm fundamento, um
vez que para Deus, o tempo não existe. Há sem-
pre o mesmo «dia» imutável. «Mil anos são co-
mo são dia» - diz um dos salmos».
A segunda vinda de Jesus não será de terror co-
mo tantas vezes se tem pensado. Será de alegria
e de festa, porque significa que o reio de Deus,
reino de paz e e de amor atingiu a plenitude que
nos designios misteriosos de Deus está acabada.
Mas então não haverá aquilo a que tantas vezes
se chama juízo final. Certamente que sim, mas
não podemos imaginar Jesus à maneira do juiz
de rosto severo e autoritário.
Em certo sentido, podemos dizer que somos nós
que nos julgaremos definitivamente. As nossas
obras é que nos julgarão a nós próprios. E essas
boas obras estão contidas numa única palavra. É
a palavra AMOR.
´´E muito conhecida a palavra de Santa Teresa
de Jesus. «No fim seremos julgado pelo amor».
Também podemos afirmar que o julgamente
final de certo modo acontece todos os dias. SEm-
pre que terminamos um dia ou uma etapa da vida
a voz da nossa consciência nos julga. E os pe-
quenos ou grande atos de amor são a única lei.