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Paróquia São Francisco de Assis de Umuarama (PR) Ano II - Nº 017 – Setembro – 2010
As Sagradas Escrituras têm o
poder de comunicar a sabedoria
que conduz à salvação pela fé em
Jesus Cristo.
Queridos paroquianos e paroquianas quero recordar a todos a importância do contato com a Palavra de Deus. A Bíblia é palavra de Deus na boca do povo e palavra do povo na boca de Deus. A Bíblia é carta de amor de um Deus loucamente apaixonado pelo seu povo. Por isso, a Bíblia não é um livro qualquer. A leitura da Bíblia deve ser feita sob guia do Espírito Santo, portanto, deve-se rezar antes de usá-la. Deve-se também usar a Bíblia como um momento profundo de oração, de escuta, de meditação e de contemplação de Deus e das realidades do mundo.
Queremos proporcionar a todos a oportunidade
de aprender a rezar com a Bíblia através das Oficinas de
Oração e Vida. Frei Justino e um grupo de guias são os
instrumentos que Deus escolheu para servir o seu povo
nesta modalidade. Busque informações e participe das
Oficinas de Oração e Vida, você e sua família só
ganharão.
Agradeço ao Frei Fabiano e à Pastoral Familiar
pela organização, divulgação e realização da Semana
Nacional da Família. Que Deus continue abençoando
todas as famílias, particularmente, aquelas que passam
por tribulações. Agradeço também ao grupo de Jovens
Franciscanos Anunciadores de Cristo (JOFAC) pelo
empenho na realização do VI Encontro para Jovens, a
realizar-se nos dias 2, 3 e 4 deste mês no Centro
Diocesano de Formação (CDF).
Aproveito a oportunidade para convocar as
famílias da nossa paróquia que tem filhos adolescentes,
para que façam as inscrições para o VII Encontro de
Adolescentes que acontecerá nos dias 29, 30 e 31 de
outubro na casa de Oração que fica na Estrada
Jaborandi. Este evento está sendo pensado e
organizado pelo Grupo de Adolescentes Nova Geração
(GANG I e II).Enfim, o grande evento deste mês é a Novena e festa de São Francisco de Assis, padroeiro da nossa paróquia e da nossa cidade. Tudo está sendo pensado e organizado com muito carinho para você participar com devoção, entusiasmo e alegria, pois esta será a festa da nossa comunidade paroquial. Frei Idacir Henrique da Silva será o pregador do Tríduo. Confira a programação nesta edição.
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INFORMATIVO PAROQUIAL
Frei Rivaldo Vieira, OFMCap
EXPEDIENTE Direção: Frei Rivaldo Vieira, OFMCap Equipe: Augusto Gaioski
Mercedes Peron Marcela Hammerschmidt Baggio Violada
Revisão: Diagramação: João Paulo Topan Junqueira
Composição e impressão: Gráfica Paraná – Umuarama - PR Tiragem: 2000 Colaboradores:
Endereço
Rua Cambé, 4240 – Cx. Postal 17 – CEP 87502-160 - Tel: (44) 3622 6595 - Fax: (44) 3622 6595 – Umuarama – PR
E-mail: [email protected] | [email protected]
EDITORIAL
Frei Justino Stolf, OFMCap
Milena Victor Violada
LITURGIA DIÁRIA - SETEMRBO 2010
Augusto Gaioski
Frei Fabiano Zanatta, OFMCap
www.matrizsaofrancisco.com.br
Milena Victor Violada
“A Bíblia é a Palavra de Deus, semeada no meio do povo! Que cresceu, cresceu e nos transformou,
ensinando-nos a viver um mundo novo!!!”
Marcela Hammerschmidt Baggio Violada
Sandra Rogoni
Regina Oliveira
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ATIVIDADES REALIZADAS
www.matrizsaofrancisco.com.br
Encontro de mulheres 23 a 25/07 Benção dos motoristas 25/07
Semana da família 8 a 14/08
Festa Julina dos Jovens 31/07Testemunho dos
jovens missionários
Investidura dos coroinhas
Novena Bom Jesus Libertador - Jardim Cruzeiro
31/07 (Alto São Francisco)
08/08 (Jd. Cruzeiro)
Formação Pastoral Familiar - 31/07
Homenagem aos Pais
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www.matrizsaofrancisco.com.br
FORMAÇÃO LITURGICA
Os ritos iniciais foram colocados na missa para
“fazer com que os fiéis, reunindo-se em
assembléia, constituam uma comunhão e
se disponham para ouvir atentamente a
Palavra de Deus e celebrar dignamente a
Eucaristia” (IGMR, 46). Reunidos com o
mesmo objetivo todos os participantes formam
um só corpo e vivem a experiência da
comunhão fraterna. Mais do que presença e
proximidade física os fiéis vivem uma profunda
unidade espiritual. Os cantos, gestos e demais
ritos devem expressar a mútua acolhida, a
alegria de estarem reunidos no amor de Cristo.
O canto de entrada incentiva a comunhão
pela própria alegria do canto, pela sintonia das
vozes que leva à unidade dos corações e pelo
júbilo do encontro dos irmãos entre si e com
Deus. Acompanha a procissão de entrada que
quer manifestar a presença ministerial da
Igreja, peregrina rumo à pátria. O sinal da
cruz, feito em forma de diálogo, une o
presidente e a assembléia. Lembra que
nascemos nas águas do batismo em nome “do
Pai, do Filho e do Espírito Santo”. É um convite
a um novo encontro com Deus-comunhão que
se revela na Palavra e se doa na Eucaristia. A
saudação inicial do presidente e a resposta do
povo manifestam, de forma bem explícita, o
mistério da Igreja reunida: “Que a graça de
nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e
a comunhão do Espírito Santo estejam
convosco”. A resposta do povo: “Bendito
seja Deus que nos reuniu no amor de
Cristo”. Toma-se consciência de que a reunião
foi convocada pelo próprio Deus. O ato
penitencial consiste em tomar consciência de
que somos pecadores e pedimos perdão. Mais
do que isso, porém, está voltado para Deus e
nos faz perceber sua imensa misericórdia e o
perdão que gratuitamente nos oferece.
O Glória, hino cristológico antiquíssimo
inspirado no canto dos anjos em Belém,
manifesta a comunhão da assembléia unida
no Espírito que glorifica e suplica a Deus Pai. A
oração do dia ou coleta aprofunda a
comunhão dos fiéis particularmente durante o
tempo de silêncio em que cada um se
conscientiza das motivações da celebração e
das intenções que quer apresentar ao Senhor.
As preces, feitas pelos fiéis em silêncio, são
elevadas ao céu em voz alta, unidas numa só
oração apresentada pelo ministro.
A união dos fiéis começa nos ritos iniciais se
intensifica fortemente na liturgia da Palavra e
tem seu ponto alto na Oração eucarística
quando se reza: “concedei que alimentando-
nos com o Corpo e Sangue do vosso Filho,
sejamos repletos do Espírito Santo e nos
tornemos em Cristo um só corpo e um só
espírito” (O.E.III). Os ritos iniciais nos fazem
passar da dispersão e da divisão da vida
cotidiana para uma comunhão de fiéis
convocados e unidos pelo Pai e para um clima
de recolhimento e de oração.
Aquela ceia que Jesus celebrou com os
discípulos reunidos deu origem a todas as
outras ceias que a Igreja vem celebrando ao
longo da história. Ali nascia a missa, naquela
reunião de Jesus com os discípulos que nunca
mais deixaram de se reunir para celebrar o
mistério pascal do Senhor, sobretudo depois
de iluminados pelo Espírito em Pentecostes
(SC, 6). Em Atos encontramos muitos relatos
de que os cristãos se reuniam no primeiro dia
da semana e isso marcou profundamente as
primeiras comunidades que passaram a
reunir-se no domingo. Paulo repreende
duramente os coríntios por causa das divisões
na comunidade e lembra-os que a Ceia do
Senhor deve ser uma reunião fraterna (I Cor
11,22). Esse sentido de unidade era muito
forte na tradição que nasce nos primeiros
séculos da Igreja. Um texto de Sto. Inácio de
Antioquia afirma a comunhão que deve haver
entre os cristãos: “Preocupai-vos em participar
de uma só eucaristia. De fato, há uma só carne
de nosso Senhor Jesus Cristo e um só cálice
na unidade do seu sangue, um único altar,
assim como um só bispo com o presbitério e os
diáconos”. O leigo, mártir S. Justino, em Roma,
confirma a mesma tradição: “No dia que se
chama do sol, celebra-se uma reunião de
todos os que moram nas cidades ou nos
campos”.
A missa é uma ação da Igreja que deve criar
comunhão e não uma devoção particular,
in t imis ta . “A missa é a pr incipal
manifestação da Igreja, na qual o povo
santo de Deus participa plena e
ativamente”, enfatiza o Missal. O cristão
batizado é Igreja em qualquer lugar em que se
encontre. Mas na celebração eucarística o ser
Igreja é muito mais forte, não apenas pela
proximidade física, mas pela motivação que
reúne os fiéis, pela presença de Cristo (onde
dois ou três estiverem reunidos...), e até
mesmo os gestos e posições dos participantes
são sinais de “unidade dos membros da
comunidade cristã, reunidos para a sagrada
Liturgia”.
PROGRAMAÇÃO FESTA E NOVENA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS
Frei Justino Stolf
RITOS INICIAISDA MISSA
25/09 (Sab - 19h30) - Abertura da Novena: São Francisco descobre o Evangelho e o institui como regra de vida.26/09 (Dom - 19h30) - O Jovem Francisco e a fraternidade universal27/09 (Seg - 20h) - São Francisco e a reconstrução da Igreja do seu tempo.28/09 (Ter - 20h) - São Francisco e o testemunho de fidelidade e serviço à Igreja29/09 (Qua - 20h) - São Francisco e a descoberta de Deus no irmão enfermo.30/09 (Qui - 20h) - São Francisco e a comunhão eclesial e universal.01 a 03/10 (Sex - 20h; Sab - 19h30 e Dom - 19h30) - Tríduo - Pregador: Frei Idacir Henrique da Silva.04/10 (Seg - 09h30) - Missa do Padroeiro - Feriado Municipal04/10 (Seg - 16h) - Benção dos animais - (em frente a Igreja Matriz)Outras Informações:26/09 (11h30) - Almoço - Tradicional Costela (Levar talheres)Quermesse nas noites de 28,29;30/09;01 e 02/10 (Rua Cambé, fundos da Matriz)
Um livro pouco lido, pouco compreendido no Antigo Testamento. O terceiro livro do Pentateuco é chamado “Levítico”, pois o conteúdo se interessa pelos sacerdotes da tribo de Levi. Após o dom da Lei no Sinai (Ex 20), a conclusão da Aliança, com suas leis civis e religiosas (Ex 21-24), as leis do culto da Tenda da Reunião no deserto (Ex 25-40, surge a necessidade de regular os vários aspectos do culto com os diversos ritos e sacrifícios para todas as circunstâncias da vida do povo, com normas específicas aos sacerdotes. Êste é o conteúdo fundamental do livro do Levítico: a lista de normas precisas aos sacerdotes, regras para o culto ordinário, normas que regulam as relações da classe sacerdotal com a comunidade, bem como as normas litúrgicas para as festas. Portanto, no conjunto do Pentateuco, o levítico mais que um código de leis, é um grande ritual onde são dadas as rubrícas para a correta celebração do culto.Um ritual que fez uma grandiosa síntese de todas as tradições cultuais de Israel. A originalidade do culto transparece no culto ao Deus pessoal de Abraão e ao Deus da Aliança de Moisés. Um Deus a quem se serve pela obediência as leis e se tem acesso pela fé. Claro, certo risco de um legalismo permanece, os testemunhos proféticos (Am 5,21; Os 6,6; Mq 6,6-8; Is 1,11-18; Jr 6,20) e do próprio Novo Testamento (Mt 23,23-32; 6,5) nos documentam.Qual seria o contexto do surgimento do Levítico? O livro do levítico contêm elementos antiquíssimos, pré-exílicos, mas a sua redação final aconteceu depois da volta do exílio no período do segundo templo (515aC.) num contexto de exploração econômica e política refinada do império persa. Os Persas não usavam métodos violentos como os Assírios e Babilônios, mas utilizava-se da religião dos povos dominados, para mantê-los submissos. Daí entende-se a política de tolerância religiosa dos Persas. Outro fator que nos ajuda numa leitura crítica do levítico é o conflito entre o povo da terra e os filhos do cativeiro. O conflito não é apenas "cultual",
mas político e econômico. A obra de Neemias (445aC) e Esdras (398 aC) fortalecerá o lado dos repatriados. A terra será retomada, por lei por quem é verdadeiro Israel e não se misturou com os povos da terra considerado impuro. Jerusalém e o templo serão o centro do poder. O espaço profético no período do segundo templo (515aC) é reduzido. O profeta e a palavra profética darão lugar ao escriba e doutor da lei. O templo doravante será o lugar onde será promulgada a "lei" que Esdras trouxe de Babilônia, com o apoio do rei (Esd.7,26). A leitura, a explicação, a tradução, tomam lugar da palavra profética (Ne 8,1-8).O Sumo sacerdote e os Anciãos exercerão o poder. Aqui está o pano de fundo da figura de Arão não apenas irmão de Moisés mas elevado a mediador e progenitor de uma família sacerdotal. Portanto se entende a partir do contexto histórico o sistema de culto empreendido sob a liderança do sacerdócio de Arão e seu compromisso com o altar de sacrifícios e os sacerdotes. O templo, e o sistema de sacrifícios, em parte favorecia a arrecadação dos tributos, pois legitimava e reforçava as leis e normas sobre o santuário e a necessidade de sacrifícios. Para os aronitas (sacerdotes ligados a Aarão) o sacrifício expiatório possibilitava o rejuvenescimento da sociedade, através da confissão dos pecados e a disposição de agir de acordo com a justiça divina. O povo precisa primeiro expiar seus pecados (Lv.1-16) para depois implementar a justiça social na comunidade (Lv. 7-26) A centralidade do templo, a valorização dos sacrifícios, principalmente os sacrifícios pelos pecados no livro do levítico, torna-se meio de legitimar a concentração econômica da classe sacerdotal que viviam dos sacrifícios e ofertas de animais e farinha. O sistema do puro e impuro obrigava o povo a se purificar contínuamente para não incorrer em castigo. É uma vida que deve ser contínuamente purificada: doenças venéreas, menstruação e hemorragia (Lv.15,15.30); parto (Lv.12,6-8); lepra (Lv.14); contato com cadáver (Lv.5,2).As chances de pecado de impureza se multiplicava. Só os sacrifícios poderiam reparar. O povo, vítima de um sistema que gerava miséria e exploração, se tornava sempre culpado, sempre devedor, enquanto os verdadeiros culpados se julgavam impunes e abençoados por Deus. As desgraças eram vistas como castigo pelo pecado, e o pecado podia ser expiado pelos
sacrifícios e oferendas no temploPara facilitar a leitura o Levítico tem a seguinte estrutura:
a-Lv 1-7 - Leis sobre os sacrifícios;b-Lv 8-10 -Leis sobre os sacerdotes;c-Lv 11-15 - O código da pureza;d-Lv 16 -O dia das expiações;e-Lv 17-26 -O código da Santidade;f-Lv.27 - Apêndice sobre tarifação das promessas.
Jesus superou as leis antigas do levítico. Como fizeram os profetas, privilegiou a misericórdia e a justiça: “Quero as misericórdia e não o Sacrifício”(Os 6,6). As leis, em nosso caso as normas litúrgicas no Levítico, são meios para ajudar o culto. Porém carecem de contínua atualização. A frase de Jesus: “aos antigos foi dito, eu porém, vos afirmo” (Mt 5,17) evidencia a necessidade contínua de atualização para novos tempos, novas culturas e realidades bem diferentes dos tempos do Antigo Testamento. Fica claro, com a inclusão do livro do Levítico que a comunidade foi libertada do Egito e como povo livre deve servir os Deus único. O contexto da parada no Sinai onde o Levítico foi inserido, mostra que o povo de Deus é raça escolhida, povo sacerdotal porque oferece sacrifícios a Deus, e nação Santa. O Deus que se revelou no monte Sinai, na sua glória é o mesmo Deus de Abraão de Isaac e Jacó, que acompanha o povo no deserto através da nuvem e da tenda do encontro. Se o Levítico apresenta certas leis que para nós não tem sentido, é sinal que deve ser interpretado com mais cuidado. Ele reflete a fé e mística em Israel de um povo que fez a experiência de Deus. Celebrar o Deus que dá a vida, o Deus que nos libertou do Egito, o Deus que remiu toda a humanidade pela morte e ressurreição do seu Filho, é um dever. Porque fomos criados? Para conhecer, amar, e servir a Deus único e verdadeiro (antigo catecismo da Igreja Católica). Portanto para nós cristãos, o culto verdadeiro é feito em espírito e verdade. As motivações vão além das obrigações colocadas pela instituição, e das normas litúrgicas, elas brotam da experiência da vida no Espírito que é encontro com um Deus pessoal que se revela na história e na vida. A nós cabe prestar culto, e dar-lhe uma resposta pela fé com uma vida de acordo com seus preceitos.
5 VOZ DA IGREJA
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O Levítico: Um livro litúrgico do Antigo
Testamento
Frei Vicente Artuso, OFMcap
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PASTORAIS E MOVIMENTOS
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Gráfica Paraná
Ser coroinha é uma proposta de vida, um chamado de Deus para servir não apenas o altar, mas toda a comunidade. Esse chamado dá a essas crianças e adolescentes uma proximidade com o que é sagrado, o que lhes pede não apenas a disponibilidade de servir na missa, mas também de evangelizar outras crianças através de sua vivência cristã. O coroinha tem responsabilidade de viver o bom exemplo, a dedicação, o amor e o respeito por todos aqueles
que o cercam.Em nossa paróquia, temos em
torno de 200 coroinhas que se dividem pelas comunidades e capelas. São crianças e adolescentes entre 4 e 16 anos que participam da liturgia auxiliando os freis, diáconos e ministros nas celebrações.
O movimento dos coroinhas é responsabilidade do SAV - Serviço de Animação Vocacional, que desde junho deste ano, propôs mudanças em sua estrutura, tais como: encontros de formação semanais, reorganizações práticas como limite de idade e orientações espirituais para uma maior proximidade do serviço prestado e do
serviço vivido.Para ser um bom coroinha,
não é preciso apenas saber e entender os ritos da missa, é necessário amar o Cristo Eucarístico e vivenciá-lo todos os dias após o término da celebração.
Coroinhas
Milena Victor Violada
SOCIEDADE DE SÃO VICENTE DE PAULO – VICENTINOS
A Sociedade de São Vicente de Paulo é uma comunidade cristã espalhada pelo mundo inteiro, fundada em Paris, França, em 1833, por um grupo de jovens leigos católicos, que se reuniram para criar a primeira conferencia. O Espírito Santo inspirou e esteve sem dúvida presente quando da fundação da S.S.V.P., e entre os fundadores, o Bem-Aventurado Frederico Ozanam foi uma fonte radiosa de inspiração.
A Sociedade é católica desde suas origens, organizada por leigos de boa vontade, homens chamados carinhosamente de confrades e as mulheres de consocias, reúnem-se uma vez na semana como irmãos e irmãs na presença de Cristo no seio das C o n f e r e n c i a s , v e r d a d e i r a s comunidades de fé e de amor, de oração e ação. Há um laço espiritual e uma amizade efetiva entre os membros
e uma missão comum ao serviço dos desprovidos e dos marginalizados. A Sociedade representa realmente uma s ó e ú n i c a c o m u n i d a d e d e companheiros vicentinos através do mundo.
A vocação dos membros da Sociedade, chamados vicentinos, é seguir Jesus Cristo servindo aqueles que precisam e, desta forma, dar testemunho do seu amor libertador, cheio de ternura e compaixão.
Os fundadores colocaram a Sociedade sob a proteção de São Vicente de Paulo, os seus membros procuram seguir seu exemplo e inspiram-se na sua espiritualidade que moldam o seu pensamento, a sua linha de conduta e a sua maneira de se dirigir e se organizar.
Os confrades e as consocias mostram sua entrega mediante o contato pessoa-a-pessoa. O vicentino serve com esperança, visitando o assistido semanalmente aliviando o sofrimento a miséria e promovendo a dignidade integridade do homem em
todas as suas dimensões.
Também se reúne uma vez por semana para as orações Tradicionais da SSVP e reflexão do Boletim Informativo Diocesano, os membros colocam o trabalho realizado durante a semana e prepara os trabalhos da próxima semana.
Os vicentinos convencidos da verdade segundo (Gálatas 2,20) “Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vive-a na fé do Filho de Deus...” – e que desde agora na atenção e entrega aos pobres possam vislumbrar um clarão do amor infinito de Deus para com os homens.
“Eu gostaria de reunir o mundo inteiro numa grande rede de Caridade” (Antonio Frederico Ozanam).
Maria Aparecida Françolin
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DESTAQUES DO MÊS
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RECANTO DO PIZZA
O que se comemora na Semana da Pátria? Quando e como ela é comemorada? Quantos brasileiros têm consciência do que se festeja, de fato, na Semana da Pátria? São perguntas cujas respostas provavelmente revelarão um desconhecimento de grande parte dos brasileiros. Talvez muitos nem saibam quando e através de quem o Brasil se l ibertou definitivamente de Portugal. O que se comemora nessa semana, ano a ano, é
fruto do esforço de cada cidadão que contribui com o seu trabalho e com o seu amor pela felicidade deste país tão rico, tão bonito e, muitas vezes, tão desrespeitado. No início de setembro, as escolas, as instituições públicas e privadas, as sociedades organizadas e muitos brasileiros estarão realizando atividades cívicas para engrandecer os heróis que lutaram pelo progresso desta terra e que deram a sua vida para salvá-la da escravidão. Hoje somos nós os responsáveis pela nossa pátria. Se queremos um país democrático, rico, feliz e abençoado, temos que
dedicar-lhe o nosso amor trabalhando pelo seu progresso. Brasil: “Paz no futuro e glória no passado!”
SEMANA DA PÁTRIADiácono Augusto Gaioski
Os orientais celebram a festa da Exaltação da Santa Cruz com uma solenidade semelhante à da Páscoa. O imperador Constantino havia mandado construir em Jerusalém uma basílica no Gólgota e outra no sepulcro do Cristo Ressuscitado. A dedicação dessas basílicas se realizou a 13 de setembro
de 335. No dia seguinte se lembra ao povo o significado profundo das duas igrejas, mostrando o que restava do lenho da Cruz do Salvador. Daí originou-se a celebração do dia 14 de setembro. A mesma festa começou a ser celebrada em Roma pelo século VII. Nesse aniversário se acrescentou mais tarde a lembrança da vitória de Heráclito sobre os persas, em 630, dos quais o imperador arrebatou as rel íquias da Cruz, que foram solenemente levadas a Jerusalém.
Desde então, a Igreja celebra nesse dia o triunfo da Cruz. (Missal Cotidiano, 8ª ed., Paulus: São Paulo, 1996, p. 1735).
EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ
Diácono Augusto Gaioski
No dia oito de setembro celebramos com alegria o nascimento da Virgem
Maria: por ela nos veio o Sol da Justiça, o Cristo, nosso Deus. É a festa da Natividade de Nossa Senhora. Como quase todas as solenidades principais de Maria, também a Natividade é de origem oriental. Lembremo-nos de que os seus pais são Joaquim e Ana,
longínquos descendentes de Davi. Devemos buscar neste culto da Natividade de Maria uma verdade profunda: a vinda do homem-Deus a terra foi longamente preparada pelo Pai no decurso dos séculos. A verdadeira devoção a Maria leva sempre a Jesus.
NATIVIDADE DE NOSSA SENHORA
Diácono Augusto Gaioski
Você já parou para pensar na importância de uma árvore? A árvore representa vida. Uma vida que nos traz inúmeros benefícios, que vão desde a sombra, que tantas vezes nos passa despercebida, até a renovação do ar e as folhas de papel.
O dia 21 de setembro foi oficializado para que possamos comemorar o d ia da árvore , anunciando a chegada da Primavera, a estação de renovação, de cores, de alegria.
Precisamos aproveitar e repensar a relação que o homem estabeleceu com a natureza e tornar concreto aquilo que é tão bem
discursado em prol da preservação do meio ambiente.
A árvore representa toda renovação da vida existente na natureza e, precisamos cuidar melhor desse presente tão especial que recebemos do Criador, que é o nosso meio ambiente.
Milena Victor Violada
Dia da árvore
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DESTAQUES DO MÊS
Paz e Bem! MEU DEUS E MEU TUDO! Paz e Bem!
ESPAÇO DO LEITOR
Escreva para os seguintes e-mail’s : [email protected] / [email protected]
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Marcos e CleuniceCoordenadores da Pastoral Familiar
Num momento em que somos convidados a fazer uma reflexão acerca do papel dos meios de comunicação na formação das famílias (ver o subsídio “Hora da Família” Vol. 14, editado neste ano pela Comissão Nacional da Pastoral Familiar), é muito importante que os pais conscientizem seus filhos acerca das consequências do mau uso de determinados meios de comunicação, sem, contudo, impedi-los de ter acesso às modernas tecnologias. Inclusive, existem meios de comunicação que contribuem para a evangelização das famílias, a exemplo do Informativo Paroquial “Paz e Bem”, que desempenha um importante papel, na medida em que, além de informar acerca das atividades da paróquia, preserva o papel catequético, abordando assuntos de interesse geral da vida cristã. Paz e Bem!
Motorista, no dia 25 de setembro, comemora-se o Dia Nacional do Trânsito. Olhando o número de acidentes de trânsito neste ano de 2010 na região de Umuarama, muitos com morte, pergunto-lhe: Por que você dirige o seu veículo com a velocidade além da permitida pelas normas de trânsito e coloca em risco a sua vida e a dos outros? falando ao celular sem estacionar o seu veículo?e ultrapassa outros veículos em lugares proibidos, em faixa contínua?e bebe ao mesmo tempo? embriagado?achando-se dono da avenida, mantendo o seu carro no lado esquerdo da pista em vez de ficar no lado direito?
e não mantém distância de pelo menos 20 metros do carro da frente?e xinga os outros motoristas enquanto dirige?e fica mexendo no som do seu carro, trocando CDs, enquanto dirige?com sono?com a luz do farol alta na frente de outros veículos?Responda todas as perguntas e reflita s o b r e c a d a u m a d a s s u a s respostas. Prezado motorista, Frei Ovídio Zanini fez uma bela oração para você rezar quando está iniciando uma viagem. É uma oração bonita e bem prática para os momentos de viagens. A oração é a seguinte:"Ó Deus, por intercessão de São Leopoldo, abençoai meu veículo, dirigi minhas mãos, meus pés e meus olhos, protegei-me nas curvas e no asfalto molhado e dai-me prudência com os freios.Defendei-me de colisões e de pneus
estourados. Livrai-me de derrapagens. Que eu preste atenção em animais soltos e pedestres distraídos e imprudentes.Dai-me cortesia com os outros motoristas e, sobretudo, com os agentes de trânsito.Que eu seja cauteloso nas ruas m o v i m e n t a d a s , a t e n t o n o s cruzamentos e sempre dirigindo em sobriedade.Vossa Luz Divina sempre me oriente para seguir em paz pelas estradas da vida e assim cumprir minha missão. Amém".
DIA NACIONAL DO TRÂNSITO
Diácono Augusto Gaioski
Paz e bem! Fico feliz em poder escrever neste espaço e expressar toda a minha admiração pela
Matriz São Francisco de Assis, pelo dinamismo e respeito que tem por seus paroquianos.
Gostaria de dizer que a transparência deste jornal enaltece a nossa fé e fortalece a nossa
caminhada. Deixo também o meu carinho para os que fazem com que este informativo chegue
a todos, inclusive para as comunidades rurais.
Aproveito a oportunidade para agradecer a Deus por servir esta paróquia através do grupo de
|jovens JOFAC . Obrigada! Rosana Maria Costa.