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Para que organizar? Ordenar o conhecimento sobre os seres
vivos. Espécies eram fixas e imutáveis -> conhecer a obra divina da criação depois de estabelecida uma ordem (século XVIII).
Muitas vezes o critério utilizado para classificação era uma utilidade ou função do ser vivo para as pessoas. – não pertencia de fato à essência do ser. Exemplo: animais úteis, nocivos e indiferentes.
Após o século XVIII, modificações da sociedade européia e as grandes viagens marítimas – naturalista viajante (Hans Staden)
Como organizar? Primeiro passo -> reconhecer, localizar e nomear os
seres ou objetos.
Segundo passo -> Critérios para organizar (limites).
E como organizar a biodiversidade? Mesmos passos, porém as
etapas de identificação e atribuição de nomes se tornam bem mais complexas.
Necessário um longo processo e muitos estudos.
Taxonomista -> profissional que realiza esse estudo.
Nomenclatura -> atribuição de nomes seguindo regras compartilhadas pelos cientistas
Descoberta da espécie -> registro detalhado do local -> descrição minuciosa das características (físicas, ecológicas e genéticas) -> comparação com outras espécies semelhantes -> atribuição de um nome -> coleta de um exemplar (instituição – nome de espécie-tipo) -> publicação em uma revista ou jornal científico.
Fósseis
Antigas Classificações TAXONOMIA -> campo dedicado a descrever e
classificar os seres
Aristóteles (384-322 a.C.)
Teofrasto – classificação de plantas
Século XVIII – ideias transformacionistas (história evolutiva era considerada na classificação científica).
Sistemática e Filogenética Sistemática -> expressar relações de parentesco evolutivo;
reunir em grupos animais com um ancestral comum mais próximo(complexas)
Árvore Filogenética (espécies atuais e ancestrais)
CLADOGRAMA
Classificações Atuais Sistema Lineu (1707-1778) -> “pai da taxonomia” Trabalho detalhado e cuidadoso Legado => categorias de classificação hierarquicamente
organizadas (semelhanças compartilhadas)
Família X
Gênero A
Gênero B
Espécie 1 Espécie 2
Espécie 3 Espécie 4
Classificações Atuais 4 categorias -> 7 categorias principais.
REFICOFAGE
Mais específico
Classificações pós-Darwin As espécies deveriam ser
reunidas de acordo com sua ancestralidade: as espécies mais próximas ocupavam o mesmo gênero e assim por diante.
Século XIX – imprecisão da história evolutiva Estruturas Homólogas –
mesma origem
Estruturas Análogas – não tem origem, porém tem mesma função
Cladística
Homóloga - membros
Análoga - asas
Nomenclatura Científica Único sistema de nomes (regionalismos), gera
estabilidade e universalidade
Regras: 1) Estar em Latim ou latinizado (língua morta)
2) Ser destacado do texto (itálico, sublinhado ou destacado)
3) Sistema Binomial: duas palavras 1ª - se refere ao gênero, estar em maiúscula
2ª - se refere a espécie, estar em minúscula
Espécie-tipo
Classificação em 5 Reinos Classificações são hierárquicas e inclusivas
Reino Monera
(microscópicos, procarióticos, unicelulares)
Reino Protista (eucarióticos, uni ou
pluricelulares)
Reino Fungi
(eucarióticos, uni ou pluricelulares, heterótrofos)
Reino Metaphyta
(eucarióticas, pluricelulares, fotossintetizantes e
macroscópios)
Reino Metazoa
(eucarióticos, pluricelulares, heterotróficos)
Ser vivo Reino Filo Classe Ordem Família Gênero Espécie
Humano Metazoa Chordata
Mammalia Primata Hominidae Homo Homo sapiens
Chimpanzé
Metazoa Chordata
Mammalia Primata
Hominidae Pan Pan troglodytes
Lobo-guará
Metazoa Chordata
Mammalia Carnivora Canidae Chrysocyon
Chrysocyon brachyurus
Chimpanzé compartilha conosco o reino, filo, classe, ordem e família. E o lobo compartilha menos categorias (mais distante).