Com a provável renovação do patro-cínio de Crefisa ao Palmeiras, o time irá ostentar uma das dez camisas mais caras do futebol mundial (sem conside-rar contrato de material esportivo). Em-bora os valores do pagamento ainda estejam sendo negociados, calcula-se que a empresa deva desembolsar mais de R$ 100 milhões neste ano.

Esse montante é equivalente a US$

31,3 milhões e supera o contrato da Ju-ventus com a Jeep, de US$ 19 milhões. A campeã italiana ocupa a décima po-sição no ranking da Forbes para 2017 (o último divulgado).

O valor recebido pelo Palmeiras é ligeiramente superior aos US$ 28 mi-lhões que o PSG, nono colocado, rece-be da Emirates ao ano. No entanto, a revista não considera os contratos com

Palmeiras é top 10 entre camisas mais caras do mundo

POR ADALBERTO LEISTER FILHO

B O L E T I M

NÚ

ME

RO

DO

DIA

TERÇA-FEIRA, 24 DE JANEIRO DE 2017

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Crefisa mantém exclusividade na

camisa do Palmeiras e usou todas as propriedades possíveis do

uniforme. Entre os europeus, é raro ter mais de uma marca.

Em 2017, time brasileiro deverá

faturar cerca de R$ 100 milhões com o

contrato.

1

450miDe reais é o total de multas aplicadas a

esportistas pelo fisco brasileiro, entre 2003 e 2016, segundo levantou

a “Folha de S.Paulo”. 682

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J O G O S S O B E M A U D I Ê N C I A

Mesmo no sábado, dia de pouca audiência, os jogos transmitidos na televisão aberta conseguiram bons resultados. O amistoso Chapecoense X Palmeiras registrou 17 pontos de média, com share de 33%, na Globo. Foram dois pontos a mais do que a média do horário da emissora. Já o clássico entre São Paulo e Corinthians, pela Florida Cup, colocou a Band na segundo colocação, com 9 pontos de média.

F O X AT I VA L I B E R TA D O R E S

A Fox Sports lançou uma ação para envolver os telespectadores na Libertadores. A ideia é que os torcedores dos times que participam do torneio enviem vídeos de até 10 segundos, via Whatsapp, com o apoio ao time do coração.

Os melhores, mais criativos ou com maior engajamento serão exibidos durante a programação da emissora esportiva, além de serem expostos nas redes sociais do canal.

U M B R O F E C H A C O M AVA Í

A Umbro terá mais um time na principal divisão do futebol brasileiro. A empresa fechou com o Avaí e substituirá a Fila na próxima temporada. Com os catarinenses, a marca inglesa somará sete equipes na Série A do Brasileirão.

Hoje, a Umbro conta com Atlético Paranaense, Bahia, Chapecoense, Cruzeiro, Grêmio e Vasco na Série A do Brasileirão, além do Avaí, que acertou com a companhia.

QNB (Qatar National Bank) e Ooredoo, donos de propriedades no uniforme do clube. Juntos, esses patrocínios superam o do time brasileiro

Outro clube de ponta que fica atrás do Palmeiras é o Atléti-co de Madrid. Recentemente, o vice-campeão europeu renovou

com a Plus500 por US$ 15 milhões. O Palmeiras, porém, está bem distante do Manchester United, líder da classificação, que tem acordo com a Chevrolet de US$ 80 milhões por ano.

O contrato atual com Crefisa e FAM, empresas do mesmo gru-po, venceu nesta segunda-feira (dia 23), mas prevê um período de 30 dias para negociação do novo compromisso. A tendência é a renovação, que deve ser formalizada após a eleição do Con-selho Deliberativo, na qual os empresários José Roberto Lamac-chia e Leila Pereira são candidatos.

O ex-presidente Paulo Nobre havia vetado a candidatura de Leila, alegando que ela não teria condição legal de concorrer. A tendência é o atual presidente, Maurício Galiotte, permitir a participação da empresária, que faz festa de lançamento de can-didatura em 1º de fevereiro.

No ano passado, a Crefisa desembolsou R$ 78 milhões com o patrocínio ao clube. Mais R$ 22 milhões foram investidos na reforma do CT e nos de salários do atacante Lucas Barrios.

Para este ano, já pagaram € 3,7 milhões (R$ 12,59 milhões) para assegurar 50% dos direitos sobre o atacante Dudu. Outros € 2 milhões (R$ 6,8 milhões) foram investidos para a aquisição de 40% do lateral Fabiano junto ao Cruzeiro. Outro presente da Crefisa foi a contratação de Alejandro Guerra, do Atlético Na-cional, por US$ 3,7 milhões (R$ 11,81 milhões).

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O início da temporada é promis-sor para os brasileiros que disputam a Libertadores, que teve início nesta segunda-feira (dia 23). Os times do Brasil são de longe os que mais inves-tem em reforços, em contraste com a crise econômica que abate os clubes argentinos. Não bastasse isso, os bra-sileiros não terão o desgaste de longas viagens para enfrentar os rivais mexi-canos, ausentes nesta edição.

Segundo ranking divulgado no final de 2016 pela revista Forbes, o Bra-sil conta com 13 dos 50 clubes mais

valiosos das Américas. O país só tem menos representantes do que os Es-tados Unidos (17). O México conta com 11. O Canadá tem três.

Nossos decadentes rivais sul-ameri-canos, somados, contam com seis ti-mes na relação, sendo que só três deles estão na atual edição da Libertadores: River Plate (21º), San Lorenzo (44º) e Colo-Colo (47º).

Alguns dos brasileiros de maior po-derio econômico disputam o torneio deste ano. É o caso de Palmeiras (vice--líder) e Grêmio (terceiro colocado).

Atlético-PR (25º), Flamengo (27º), Santos (34º) e Atlético-MG (39º) também estão entre os 50. Botafogo e Chapecoense não aparecem na lista.

Por que, então, mesmo com o di-nheiro nas mãos, os brasileiros fica-ram fora das últimas três finais? Para o bem do torneio, o poderio econômico não determina os campeões. Cabe aos brasileiros quebrar essa escrita, como fazem competentemente os europeus no Mundial de clubes.

Brasil precisa mostrar em campo predomínio fora dele

O SBT não vai transmitir o amistoso entre Brasil e Colômbia, cujos direitos foram ofere-cidos gratuitamente pela CBF. A partida será disputada, na próxima quarta-feira, no estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro, e terá a ren-da revertida para as vítimas do acidente aéreo com o time da Chapecoense.

Segundo a programação da semana disponí-vel no site do canal, a emissora de Silvio Santos irá passar, no horário do jogo da seleção bra-sileira, a novela Chiquititas, o game show Pra ganhar é só rodar e o Programa do Ratinho.

A informação de que o SBT abriu mão do evento partiu da CBF. Procurado, o SBT, cuja diretoria discutiria o tema nesta segunda-feira

(dia 23), não se pronunciou.A emissora de Silvio Santos é a segunda TV

aberta a não colocar o jogo em sua programa-ção. Antes, a Record havia optado por manter sua grade normal, com a apresentação do Jor-nal da Record e a volta do Programa do Gugu.

A Record, porém, irá transmitir a partida na Record News e na Record Internacional, que atinge mais de 150 países.

Entre as outras abertas, Globo, Band, Rede TV! e Rede Vida já confirmaram a transmissão A TV Brasil, por ser estatal, estuda o contrato, mas também deve integrar o pool.

Na TV fechada, SporTV, Fox, ESPN, Esporte Interativo e BandSports exibirão o jogo.

SBT vai de Chiquititas e Programa do Ratinho e não exibe seleção brasileira

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POR REDAÇÃO

O P I N I Ã O

POR ADALBERTO LEISTER FILHO

diretor de conteúdo da Máquina do Esporte

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A Máquina do Esporte pro-moverá, entre os próximos dias 13 e 16 de fevereiro de 2017, o II Curso de Férias da Máquina do Esporte - Marketing Esportivo na Prática, com o objetivo de apre-sentar as melhores práticas e casos do mercado brasileiro e mundial.

Depois do grande sucesso do curso ministrado em janeiro de 2016, a segunda edição do evento trará novos temas para os partici-pantes, sempre com o objetivo de levantar o panorama do marketing esportivo no Brasil e no Mundo por meio da junção de aulas teóri-cas com estudos de caso.

Se em 2016 o mercado esportivo se preparava para os Jogos Olímpi-cos do Rio de Janeiro, agora os ol-hares estão para a sustentabilidade do segmento pós-megaeventos, em cenário de crise econômica. Com o encontro organizado pela

Máquina do Esporte, executivos de diversas áreas terão um espaço para discutir e analisar o que tem gerado maior retorno para marcas e entidades dentro das diversas possibilidades que envolvem um patrocínio esportivo.

O formato do curso é livre, to-talizando 20 horas de palestras. O programa abordará tanto concei-tos teóricos de marketing esport-ivo quanto visões de quem está no dia a dia do mercado, proporcio-nando a reciclagem de conceitos e uma visão de como a prática per-mite o aprimoramento profission-al no segmento.

As aulas serão entre 19h e 22h30, na sede da Máquina do Esporte, em São Paulo (Rua Dr. Bacelar, 231 - Vila Clementino - São Paulo-SP), próximo ao Metrô Santa Cruz.

O primeiro dia contemplará a apresentação de Rodrigo Vicen-

tini, diretor global de parcerias e novos negócios da NBA no Brasil, que falará sobre o crescimento da liga no país. Depois, entrará em cena Rogério Louro, gerente de comunicação da Nissan, com a es-tratégia da marca nos Jogos Olím-picos do Rio de Janeiro.

Na terça-feira, Thales Mendes, sócio-diretor da agência TK10, falará sobre a eficiência do mar-keting esportivo no meio digital, enquanto que Rodrigo Cocenza e Rosana Fortes, ambos do market-ing da Nike, contarão sobre case Nike Running Club.

No dia 15 de fevereiro, Carlos Pereira, sócio-diretor da Campo de Ideias, falará sobre market-ing em clubes de futebol. Vinicius Mastiguim, do marketing da Am-bev, apresentará o case Movimen-to por um Futebol Melhor.

Para fechar o curso, Erich Bet-ing, sócio-diretor da Máquina do Esporte, comentará a efetivi-dade de patrocínios a estádios de futebol. O ciclo de palestras será encerrado por Bernardo Pontes, gerente de marketing da Arena Corinthians, que contará como tem sido a gestão comercial do es-tádio corintiano.

As inscrições para o II Curso de Férias da Máquina do Esporte - Marketing Esportivo na Prática já estão abertas e custam R$ 600. Quem estiver interessado basta clicar aqui.

POR REDAÇÃO

Máquina do Esporte lança novo curso sobre marketing esportivo