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Otimização do Confinamento para Garantir a Qualidade das
Carcaças e Maximizar o Lucro
Roberto D. Sainz1,2
, PhD e Yuri B. Farjalla3, M.Sc.
1University of California, Davis-EUA;
2Embrapa, Brasília-DF;
3Aval Serviços Tecnológicos,
Goiânia-GO
1. Introdução
1.1 Mercado de carne bovina
A pecuária de corte no Brasil atravessa um período de mudanças rápidas, com
enormes oportunidades e desafios à sua frente. Os mercados internos e externos demonstram
tendências de crescimento rápido. A indústria da carne vermelha tem evoluído rapidamente
devido à competição com as carnes brancas, principalmente a de suínos e aves. Para competir
neste mercado, a pecuária brasileira terá que melhorar os seus índices de produtividade,
baixando os custos unitários, e atender as exigências dos consumidores, em relação a
segurança alimentar, qualidade do produto, bem-estar animal, e respeito ao meio ambiente.
Em se tratando de tecnificação temos a atividade de confinamento, sendo utilizada
como uma ferramenta de incremento de produtividade, mediante aumentos da lotação, do
estoque de gado, do aproveitamento das áreas de pastagens, e, em alguns casos,
diversificando a produção com implantação de grãos, enfim, remunerando melhor a terra.
Existem hoje mais de 1.500 propriedades que realizam a atividade de confinamento no Brasil
e cerca de 75% da produção de gado confinado no Brasil está localizada na região centro
oeste e em mais dois estados da região sudeste: SP e MG. Na maioria dos casos o
confinamento é estratégico, porém há alguns confinamentos muito grandes, com capacidade
estática acima de 20 mil animais. No Brasil, os confinamentos apresentam discrepantes níveis
tecnológicos, seja por conta da oferta regional de insumos, animais, capacitação da mão de
obra, opções de comercialização, clima e cultura da região.
Como em qualquer sistema produtivo, o confinamento possui falhas, sendo a gestão
uma delas. Ao longo dos anos os confinamentos comerciais vêm formando os lotes buscando
padronizá-los utilizando dois critérios: peso de entrada e raça (Nelore ou cruzados). No
entanto, apenas com esse esforço não se tem alcançado índices satisfatórios de padronização,
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pois ao longo do período de confinamento, ocorrem grandes variações em ganho de peso,
deposição de tecidos e consequentemente variações também no rendimento de carcaça em um
determinado lote. Este problema ocorre basicamente pelo fato de apenas as duas informações
de entrada, peso e raça, não serem capazes de predizerem qual será o comportamento do
crescimento do animal na fase de confinamento e qual será a composição da carcaça dos
animais a serem entregues à indústria frigorífica.
Os preços recebidos ao abate no Brasil são determinados pelo peso da carcaça e o
grau de acabamento (gordura subcutânea ou de cobertura). Vários frigoríficos já chegaram a
pagar mais por carcaças com pelo menos um mínimo de gordura de cobertura, a qual varia
entre 3 e 6 mm. Isto corresponde a uma carcaça com um teor de gordura química de
aproximadamente 20 a 24%. Isto se deve ao fato dessa gordura ser importante para garantir a
qualidade da carne e evitar uma quebra excessiva no peso durante o resfriamento da carcaça.
Os níveis ideais para diversos mercados estão apresentados na Figura 1.
Figura 1. Exigências de peso e acabamento de carcaça para diversos mercados de
exportação. Fonte: Lanna e Almeida, 2005.
Apesar dessas exigências, o setor pecuário brasileiro não tem sido capaz de suprir essa
demanda. Devido a fatores tais como os genótipos (zebuínos), variações climáticas, e o
sistema extensivo de produção, a oferta de animais que atingem os critérios mínimos de peso
e acabamento geralmente está abaixo de 15% do abate (Figura 2).
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Figura 2. Oferta de animias que atingem os critérios mínimos de peso e acabamento de
carcaça. Fonte: Lanna e Almeida, 2005.
1.2 Custo da heterogeneidade
Para o frigorífico, a heterogeneidade, e principalmente a baixa oferta de carcaças que
atingem os critérios mínimos de qualidade, apresentam desafios importantes na conquista e
retenção de clientes e mercados. Para o produtor (invernista ou confinador), o desafio
consiste em definir um único sistema de manejo e produção ideal, sendo que os animais são
altamente variáveis. A heterogeneidade se apresenta como variações em:
– Tipo racial / biológico
– Idade
– Nutrição / manejo prévios
– Consumo
– Ganho de peso
– Acabamento
Estratégias para lidar com essa variabilidade no confinamento incluem:
– Apartação por peso
– “Descascar” os currais – retirando aqueles animais que apresentam maior
acabamento
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– Confinar por um tempo maior para garantir peso e acabamento mínimos
– Software para tomada de decisões
As primeiras três opções possuem desvantagens sérias: a apartação por peso é pouco
eficaz, o manejo repetido dos animais afeta negativamente o seu desempenho, e o
confinamento por tempo maior implica um custo de produção mais elevado. Existe portanto
uma necessidade por um sistema de tomada de decisões para otimizar a terminação de
animais de forma individual. Tal sistema somente pode ser contemplado com a combina.cão
de um entendimento da biologia do crescimento com técnicas objetivas de avaliação
fenotípica e de simulação matemática.
1.3 Biologia do crescimento e composição corporal
O crescimento animal exibe propriedades alométricas, isto é, os componentes
corporais não crescem ao mesmo ritmo. Geralmente, dos componentes da carcaça o esqueleto
cresce mais cedo, seguido da musculatura, e finalmente do tecido adiposo ou gordura. Desta
maneira, a gordura é depositada por último, fazendo juz ao seu nome de “acabamento”. Ela
também serve como indicador da maturidade fisiológica do animal. Animais com tamanhos
adultos diferentes encontram-se em estágios fisiológicos diferentes ao mesmo peso corporal.
Por exemplo, dois bovinos de pesos adultos de 525 kg (frame score 5) e 600 kg (frame score
7) atingiriam composições químicas corporais similares em pesos diferentes (Figura 4).
Figura 4. Crescimento alométrico e acúmulo de gordura
5
Além do fator genético de tamanho adulto, a nutrição também exerce um papel
fundamental no acúmulo de gordura no corpo do animal. Isto porque, a gordura é o depósito
de energia do corpo, e somente é depositada quando há energia alimentar disponível depois
de suprir as necessidades para a manutenção e o crescimento dos tecidos magros (proteína)
(Baldwin e Sainz, 1995). Dessa forma, a quantidade e a proporção de gordura no ganho irá
depender da disponibilidade de energia alimentar (Figura 5), o que explica a resposta rápida
do ganho e acabamento quando os animais são terminados em confinamento com dietas à
base de concentrados. Existem muitos outros fatores que afetam o padrão de crescimento e da
composição corporal em bovinos. Dentre estes estão a idade, o sexo, estado hormonal, estado
de saúde, o uso de anabolizantes, e de aditivos alimentares (NRC, 2000; Pádua et al., 2004;
McPhee et al., 2006).
Figura 5. Retenção de energia (RE) em proteina (REprotein) e gordura (REfat), em
resposta ao consumo de energia metabolizável (ME intake)
1.4 Ultrassonografia
Tradicionalmente, a composição corporal e da carcaça somente podia ser avaliada
após o abate do animal. Mais recentemente, a ultrassonografia em tempo real (USTR) tem-se
desenvolvido como uma ferramenta objetiva e não-invasiva, com um custo muito menor, para
estimar a musculosidade, cobertura de gordura, marmoreio e rendimento de carne à desossa
(Herring et al., 1998; Wilson et al., 1998). As características da carcaça que podem ser
medidas no animal vivo por ultrassonografia (Figura 6) são:
Área do olho do lombo (AOL)
6
Gordura de cobertura (EG)
Gordura da garupa (P8)
Percentagem de gordura intramuscular ou Marmoreio
Figura 6. Locais das medidas de ultrassom
A USTR é amplamente utilizada nos principais países produtores de carne (EUA,
Brasil, Austrália, etc.) para a seleção genética para qualidade de carcaça (Herring et al., 1998;
Wilson et al., 1998). Até hoje, tem sido pouco utilizada para a tomada de decisões de manejo
dos animais, quiçá porque ela mede apenas o fenótipo atual do animal. Porém, alguns estudos
já demonstraram que as duas metodologias, de avaliação fenotípica objetiva pela USTR,
aliada a um modelo de simulação, aplicadas na entrada ao confinamento, são capazes de
segregar os animais em lotes de composição mais homogênea ao abate (Sainz e Oltjen 1994;
Sainz et al., 1995).
1.4 Modelagem
Haja vista que existem muitos fatores que influenciam o crescimento e a composição
corporal em bovinos, podemos supor que os mesmos fatores afetarão a composição e a
qualidade da carcaça. A multiplicidade de fatores, e as suas mudanças no tempo, indicam que
para compreender e predizer os seus efeitos é necessário lançar mão de técnicas avançadas de
modelagem e simulação. Basicamente, um modelo pode ser definido como uma abstração de
uma parte da realidade, que serve de ferramenta para estudar e predizer mudanças no sistema
real. Uma maquete de um prédio, por exemplo, permite que um comprador visualize como
7
ficará o condomínio onde irá morar – este é um modelo físico. No caso dos modelos de
simulação, trata-se de um conjunto de equacões matemáticas que representam os
componentes do sistema e as suas interações (Tedeschi et al., 2005).
Definições
Modelo: representação abstrata de um sistema
Sistema: conjunto de elementos que interagem entre sí; este tem limites, entradas e
saídas
Simulação: o processo de aplicar um modelo para previsão de respostas a determinadas
combinações de entradas
Existem várias formas de equações clássicas para descrever o crescimento (Sainz e
Baldwin, 2003). Existem também os sistemas de alimentação, como o NRC (2000), que
representam os efeitos de raça, sexo, idade e nutrição de forma estática, sem incluir o fator
tempo. Há modelos mais sofisticados, que incluem os efeitos genéticos e nutricionais, entre
outros, através do tempo, no crescimento e na composição de bovinos de corte (Oltjen et al.,
1986; Sainz e Hasting, 2000; Oltjen e Sainz, 1995; Garcia et al., 2008). Hoje em dia, estes
modelos mais sofisticados são capazes de simular a curva de crescimento de um bovino de
corte, incluindo os efeitos de raça, regime alimentar e manejo. Esta capacidade abre as portas
para a sua utilização como ferramentas para auxílio à tomada de decisões, desde que
adaptado para os genótipos e as condições locais (Sainz et al., 2006).
2. Objetivos
Desenvolver uma ferramenta para auxílio à tomada de decisões, capaz de avaliar os
animais na entrada ao confinamento fenotipicamente, e predizer o seu desempenho e
composição final. A ferramenta poderá ser utilizada para definir lotes ao início do
confinamento, que serão mais homogêneos na sua composição ao final.
3. Metodologia
3.1 Software
Foi desenvolvido um software, o Nanobeef© , e este software é parte de um sistema de
otimização de lotes em confinamento (Sistema Aval). O “motor de inferência” para o sistema
é um modelo de crescimento e composição corporal do bovino de corte. Neste sistema, o
gado é apartado na entrada ao confinamento. Cada animal passa por uma avaliação que inclui
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o sexo, tipo racial, peso, altura (frame score, ou tamanho adulto), e gordura de cobertura (por
USTR), e o software projeta a sua curva de crescimento até atingir critérios de carcaça pré-
determinados. Os lotes são definidos baseado nos dias esperados para atingir o peso e a
composição ideal de carcaça. O gado pode ser re-apartado após um período intermediário,
para maior precisão.
O Nanobeef© tem as seguintes características:
INPUTS
• Commerciais
– Custo da(s) dieta(s)
– Custo dos animais
– Peso ideal da carcaça
– Acabamento ideal da carcaça
• Biológicos
– Composição da(s) dieta(s)
– Peso inicial
– Sexo
– Raça
– Frame
– Gordura subcutânea (ultrassom)
OUTPUTS
• Dias até o abate
• Peso da carcaça
• Gordura de cobertura
• Marmoreio (?)
• Lucro/dia
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O Nanobeef é uma ferramenta que otimiza recursos de diárias de confinamento e também
a utilização da carcaça dos animais, com predições do peso ótimo de abate por animal e lote.
O software também visa a uniformização do acabamento de carcaça ao abate. Outra
contribuição significativa da tecnologia está no auxilio na logística de insumos, com as
predições de diárias e auxilio na comercialização, com predições antecipadas dos abates. Fica
claro que a utilização do Software Nanobeef para a formação de lotes homogêneos de
animais em confinamentos se justifica pelo fato dele contribuir efetivamente para a produção
de carne de qualidade de maneira sustentável garantindo mais satisfação ao mercado
consumidor e mais lucro ao produtor.
Figura 7. Tela inicial – software NanobeefT(c)
Figura 8. Tela individual – software Nanobeef©
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Estes relatórios possibilitam que o confinador tenha a informação antecipada, ou seja,
o que cada animal e cada lote irá apresentar em peso de abate; gordura de acabamento, assim
como dias de confinamento. Além de ilustrar o potencial produtivo dos animais avaliados,
esses dados permitem tomadas de decisão importantes e estratégicas para negociação.
3.2 Experimento Fazenda Nova Esperança
Foi conduzido um trabalho na Fazenda Nova Esperança (Prop. Carlos Alberto de
Oliveira Filho) de Nova Crixás, GO. O confinamento contava com assessoria nutricional da
Nutron. Os animais eram da própria fazenda, ou comprados, e apresentavam as variações
raciais e fenotípicas que são normais no setor. O trabalho contou com 1.263 bovinos,
provenientes de recria extensiva a pasto. Foram confinados em 12 currais, e alimentados com
uma dieta à base de silagem de capim (62% NDT, 6% proteína bruta) e concentrado
peletizado. Na entrada ao confinamento, sete lotes foram apartados usando o sistema Aval e
cinco foram apartados visualmente conforme a metodologia tradicional da fazenda.
Os animais foram abatidos em frigoríficos da região (Independência, Bertin, Marfrig),
de acordo com as previsões do software, ou com a avaliação visual do administrador,
respectivamente. Quando possível, foram coletadas informações detalhadas das carcaças. Até
o momento, resgatamos dados referentes a oito lotes (cinco apartados pelo Sistema Aval, e
três visualmente) contendo 848 animais.
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4. Resultados
Os dados de entrada e de saída dos animais estão apresentados nas Figuras 9 e 10, e
na Tabela 1. Cada lote exibiu variação nas características iniciais.
Figura 9. Pesos e espessuras de gordura P8 de entrada e pesos de saída e da carcaça dos
lotes apartados pelo Nanobeef (US) ou visualmente (VIS)
7.05.64.22.81.40.0-1.4
8
7
6
5
4
3
2
1
0
Gordura_mm
Pe
rce
nt
3.821 1.254 106
4.198 1.172 106
4.223 1.163 103
4.410 1.094 199
3.866 1.341 108
2.076 1.530 105
3.598 1.247 107
Mean StDev N
US-1
US-10
US-3
US-5
VIS-11
VIS-7
VIS-8
Lote
Histogram of Gordura_mmNormal
Figura 10. Distribuição de gordura de acabamento dos lotes apartados pelo Nanobeef
(US) ou visualmente (VIS)
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Os animais entraram no confinamento com pesos médios ao redor de 440 kg, 138 cm
de altura e 2 mm de gordura. Após períodos variando de 42 a 94 dias, foram abatidos com
médias de pesos corporais de 506 a 533 kg, pesos de carcaça de 275 a 302 kg, e gordura de
cobertura de 2,1 a 4,4 mm.
Os lotes que foram apartados pelo Sistema Aval apresentaram médias de gordura
maiores que os lotes apartados visualmente (4,2 vs. 3,2 mm, respectivamente). Além disso,
68% dos lotes US apresentaram gordura de cobertura superior a 4 mm, o dobro da
percentagem apresentada pelos lotes apartados visualmente (34%). Desta maneira, o Sistema
Aval de otimização de lotes permitiu que esses lotes fossem mais valorizados pelos diversos
sistemas de premiação dos frigoríficos.
5. Conclusões
A variabilidade dos animais em confinamento causa problemas de manejo, custos
elevados, e qualidade de carcaça inferior. Estes problemas podem ser minimizados pela
formação inicial de lotes mais homogêneos (ao final). Esta otimização pode ser conduzida
utilizando um sistema auxiliado por um software de tomada de decisão baseado na
metodologia de modelos de simulação, aliado à tecnologia de ultrassonografia em tempo real.
Os lotes assim formados são mais homogêneos no momento de abate, e têm um grau de
acabamento mais adequado às necessidades do mercado. Em confinamentos que já aderiram
à tecnologia Nanobeef foi constatada significativa redução de custos de diárias de cocho,
padronização do ganho de peso diário e dos níveis de gordura de acabamento e melhoria do
rendimento de carcaça. Além disso, o Software Nanobeef identifica os animais não-viáveis
economicamente, sugerindo que o mesmo não seja confinado, reduzindo os riscos da
atividade.
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Tabela 1. Dados de entrada e saída dos lotes apartados pelo Sistema Aval (US) ou visualmente (VIS)
Inicial Final
Apartação Lote N Dias Peso, kg EGP8,
mm Altura, cm
Peso, kg
Peso
carcaça,
kg
Gordura,
mm
%
carcaças
com > 4
mm
US 1 110 60 460 2,0 136 517 279 3,8 53 3 105 84 425 1,9 138 511 289 4,2 69
4 102 84 427 1,9 138 513 290 4,4 76
5 100 94 414 1,7 140 506 293 4,4 76 10 107 74 437 1,8 138 533 302 4,2 68
Média 524 79 433 1,9 138 516 291 4,2 68
Desvio
padrão
12 24,6 1,0 3,9 32 21,4 1,2 -
Visual 7 106 42 471 - - 522 275 2,1 6
8 109 60 455 - - 532 302 3,6 44
11 109 76 417 1,5 139 516 289 3,9 53 Média 324 59 447 1,5 139 523 289 3,2 34
Desvio
padrão
14 30,6 0,8 4,0 26 20,6 1,6 -
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6. Referências
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