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OSJMT - Programa de Concerto 2013

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O encantamento da música transborda o univer-so lúdico e torna-se fator de evolução social e pro-fissional. É essa realidade que move o Instituto Ci-randa que anuncia um novo ano de oportunidades para crianças e jovens. A Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social se orgulha de apoiar este projeto. É muito gratificante saber que forma-mos não apenas músicos, mas que proporcionamos condições para centenas de crianças mudarem sua história. A promoção da cidadania caminha lado a lado com a transformação social e é isso que o Ins-tituto Ciranda representa.

Além de transformar individualmente cada uma dessas vidas, as ações do Ciranda também provo-cam uma mudança no cenário musical de Mato Grosso. Afinal, ao tempo em que promove a pro-fissionalização do setor, traz ainda a perspectiva da geração de novos organismos musicais. Sendo assim, contribui para a evolução no campo da Cul-

Dia-a-dia tenho vivenciado as experiências cul-turais das mais diversas e num mergulho dentre tantos aparelhos, grupos e instituições voltadas à arte, o Instituto Ciranda tem se revelado um dos mais importantes de todo o setor cultural. Não só por seu caráter artístico, como também social. Crianças e adolescentes têm a oportunidade de de-senvolverem habilidades artísticas, ao tempo em que podem vislumbrar um futuro melhor.

E nesta, a plateia cuiabana agradece!Ultrapassando as fronteiras da gestão para o lu-

gar de plateia, me encantei profundamente com a atuação do Instituto Ciranda quando pude expe-rimentar da sensação maravilhosa de assistir um concerto da Orquestra Jovem de Mato Grosso, uma das frentes de desenvolvimento humano deste apa-relho cultural.

Os músicos que compõem esta Orquestra são os alunos que mais se destacaram e que já têm conhe-

tura, pois serão muitas as ocasiões em que a popu-lação poderá estar em contato com essa arte.

Esse aprimoramento profissional é tão notório que além de formar seus próprios professores, mui-tos alunos atendidos pelo Instituto têm buscado se especializar em cursos superiores em várias univer-sidades do país.

A Secretaria também comemora a irradiação da missão do Ciranda que começa a ampliar o hori-zonte de suas ações não só em Cuiabá, como em outras regiões do Estado, tal qual Nova Mutum e as comunidades de João Carro e Água Fria, em Cha-pada dos Guimarães.

Dessa forma, o projeto de formação pessoal por meio da música que já soma dez anos, vai plantan-do sementes e os frutos já vêm sendo colhidos. Vida longa ao Instituto Ciranda, parceiro do Estado de Mato Grosso na consolidação de um futuro melhor para os que vivem aqui.

cimento musical suficiente para uma responsabili-dade dessa envergadura. Eles representam o Estado e certamente o orgulham disso.

Além da riqueza e da notoriedade técnica da Orquestra Jovem, o Instituto Ciranda também é admirável pela importância da inclusão social e profissionalização musical que o projeto de aperfei-çoamento musical.

A Secretaria de Estado de Cultura quer participar também deste novo momento do Instituto Ciranda, afinal, as boas novas dos cursos sendo ministrados em três comunidades – Nova Mutum, João Carro e no Distrito de Água Fria, em Chapada dos Guima-rães – estimulam e tornam urgentes mais estímu-los ao Ciranda. Temos a pretensão de fortalecer a parceria para que mais municípios de Mato Grosso possam ter a mesma chance. Sem dúvida nenhuma o Instituto Ciranda é um orgulho para a Secretaria.

ROSELI DE FÁTIMA MEIRA BARBOSAPrimeira-dama e secretária de Estado de Trabalho e Assistência SocialJAnETE RIvA

Secretária de Estado de Cultura

4 5Instituto Ciranda - Orquestra Jovem de Mato Grosso Programa de Concerto 2013

Depoimentos

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É com uma enorme crença no futuro que lança-mos a primeira temporada oficial de concertos da Orquestra Jovem de Mato Grosso. Serão seis pro-gramas inéditos contando com a participação espe-cial de artistas atuantes no cenário musical mato--grossense e brasileiro. Em sua primeira temporada oficial a OJMT receberá o violinista Rennan Vi-cente, integrante da primeira formação da orques-tra e que hoje é violinista profissional em Goiânia. Teremos também a participação do contrabaixista Jhon Stuart, da violinista Thais Moraes - nossa pri-meira Spalla-, do violoncelista Luiz Hernane, mú-sico mato-grossense radicado na Holanda há mais de 20 anos, da maestrina Flávia Vieira, professora do Departamento de Artes da UFMT, do violonista Frederico Mil Homens, da aluna destaque da classe de violino Lindi Mariani, um concerto especial com o grupo Monofoliar e mais uma vez a participação

como solista do violinista Fernando Pereira, impor-tante nome do ensino do violino em Mato Grosso.

A OJMT teve seu início no ano de 2007 sendo oriunda da fusão da antiga Orquestra de Sopros do Projeto Ciranda, com a classe de cordas da insti-tuição. Desde então temos trabalhado para que a orquestra cresça e apresente uma programação mu-sical cada vez mais interessante para a sociedade mato-grossense.

O lançamento da primeira temporada oficial de concertos da OJMT não poderia vir em melhor ocasião, pois em 2013 o Instituto Ciranda – Mú-sica e Cidadania, completa dez anos de atividades ininterruptas do ensino dos instrumentos musicais orquestrais em Mato Grosso e a Orquestra Jovem é resultado direto desses dez anos de trabalho.

O Instituto Ciranda atende hoje somente em Cuiabá mais de 400 alunos, possui dois núcleos de

ensino nas comunidades de João Carro e Água Fria em Chapada dos Guimarães com 70 alunos em cada e há quatro anos envia uma equipe de professores para ensinar música na Orquestra Sinfônica Jovem de Nova Mutum, projeto implantado em Nova Mu-tum e que hoje atende 300 alunos, formando assim a primeira orquestra sinfônica criada em uma cida-de do interior do Estado de Mato Grosso.

Através de parcerias que vem rendendo exce-lentes frutos, temos recebido ao longo dos anos o apoio do governo do Estado de Mato Grosso por meio da Secretaria de Estado de Trabalho e Assis-tência Social, da Secretaria de Estado de Cultura e da Orquestra do Estado de Mato Grosso, como parceira educacional, além de empresas do setor privado que tem acreditado nas ações concretas de ensino musical e inserção social que temos apre-sentado. Conosco nesta missão estão Tauro Motors, Supermercados Modelo, Furnas Centrais Elétricas, Banco Sicredi, Rühling – Consultoria Corporativa e Opaktan – Consultoria e Assessoria.

Nesta perspectiva pretendemos nos próximos anos ampliar o número de atendidos em Cuiabá, bem como estender essa ação a outros municípios de Mato Grosso, atingindo um número muito maior de crianças e jovens deixando uma marca indelével em suas vidas que seguramente norteará seu cres-cimento e desenvolvimento enquanto ser humano.

Já em 2013 pretendemos crescer em duas fren-tes, uma em Cuiabá a partir da ocupação do Cen-tro Cultural Nhô Nhô de Manduca – Casa de Bem Bem dobrando a nossa capacidade de atendimento e a outra na implantação de nossas ações em mais quatro municípios também dobrando o número de

crianças e jovens atendidos no interior de nosso Es-tado.

 Hoje, com a firme crença de que é possível tra-balharmos em Mato Grosso por uma realidade so-cial muito mais justa em que a música se apresenta como um caminho seguro a ser seguido, vislum-bramos também um universo musical muito mais pujante e com mais e melhores opções de cultura.

 Continuaremos firmes nas ações de ensino dos instrumentos orquestrais e na formação de grupos de música de câmara e orquestra, firme nas ações de musicalização através dos corais infantis, grupos de percussão e das apresentações públicas de todos nossos grupos musicais.

Teremos para os próximos anos a busca inces-sante da ampliação de nossas ações de modo a atin-gir outros municípios de Mato Grosso, levando as tecnologias de ensino desenvolvidas e adaptadas à nossa realidade, criando em nosso Estado uma verdadeira escola, enquanto tradição no estudo dos instrumentos orquestrais.

 Inúmeros serão os desafios vindouros, mas con-tinuaremos com muita fé em Deus, trabalhando com afinco e com o objetivo claro de levar adian-te, para um número cada vez maior de crianças e jovens, a oportunidade de vivenciarem o universo sonoro por meio do estudo de um instrumento musical e do convívio em grupo numa orquestra, oportunizando-lhes formação para se tornarem protagonistas dessa atividade.

Sejam todos muito bem vindos à temporada de concertos da Orquestra Jovem de Mato Grosso. Si-gamos firmes! Nossa juventude merece.

Murilo AlvesPresidente do Instituto Ciranda – Música e Cidadania e Maestro da Orquestra Jovem de Mato Grosso.

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Depoimentos

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Programade Concerto

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Dia 23 (sábado às 19h)Centro Cultural Nhô Nhô de Manduca Casa de Bem Bem - Barão de Melgaço Dmitri Shostakovitch [1906 – 1975]Festive Overture, Op. 96 Fritz Kreisler – [1875 - 1962]Prelúdio e Allegro 

Edvard Grieg [1843 – 1907]Peer Gynt: Suíte Nº 1, Op. 46

Edward Elgar [1857 a 1934]Pomp and Circumstance - March Nº 1, Op. 39 Oscar Lorenzo Fernández  [1897-1948]Batuque Lindi Mariani , violinoMurilo Alves, regência

Dmitri Shostakovitch nasceu em São Petersburgo, na antiga União Soviética, no ano de 1906. Trabalhou ofi-cialmente para o regime comunista e sua obra abran-ge todos os gêneros, da ópera à música de câmara, da sinfonia à cantata, de balés à música de cinema. Foi levado ao ostracismo no fim de sua vida, apesar de ser considerado, junto a Prokofiev, um dos compositores mais representativos da antiga União Soviética. Foi agraciado por diversas comendas concedidas pelo go-verno russo, ao mesmo tempo em que recebia ataques e desgraças provindas do mesmo governo que lhe concedia premiações. Sua obra é bastante envolvente, com forte uso de temas militares, comuns à época em que viveu. Além disso, ao compor quinze sinfonias, foi um dos maiores sinfonistas do século 20. Também escreveu uma suíte para orquestra de jazz, dois con-certos para piano e orquestra, concertos para violino e violoncelo e diversos quartetos de cordas, além de duas óperas e obras para piano solo. A respeito de sua obra, Dmitri Shostakovich certo dia falou: “Minhas sinfonias são monumentos funerários. Muita gente, entre nós, morreu não se sabe onde. Aconteceu a uma porção de amigos meus. Onde se pode erguer um monumento a eles? Somente a música pode fazê-lo. Estou disposto a dedicar uma obra a cada uma das ví-timas. Infelizmente, é impossível. Dedico-lhes, então, toda a minha música”. Dimitri faleceu em Moscou, no ano de 1975.

Em 2 de junho de 1857 nascia em Broadheath, Wor-cestershire, um compositor inglês de prestígio inter-nacional que desencadeou o renascimento da música inglesa no início do século XX. Filho de um comer-ciante do ramo da música, estudou sozinho as músi-cas que o pai tinha à disposição. Autodidata, começou a tocar uma grande variedade de instrumentos mas teve que lutar muito para ser reconhecido. De 1889 a 1891, foi para Malvern, onde começou a ganhar re-putação como compositor. Desde a morte de Henry Purcell, em 1695, passaram-se 200 anos até que a na-ção inglesa tivesse orgulho de contar com um novo compositor de reputação internacional: Edward El-gar. Na primeira década do século XX, Elgar já era aclamado em todo país e atravessava um período de grande inspiração; compôs o Concerto para Violino, duas sinfonias e o ciclo de cinco marchas, denomina-das Pompa e Circunstância. Com a morte da esposa e o fim da sangrenta I Guerra Mundial, Elgar entrou em um período de depressão. Ainda conseguiu forças para escrever o Concerto para Violoncelo e Orques-tra, uma ode à tristeza e ao desapontamento com re-lação aos destinos da humanidade. Morreu em 1934.

MARÇODmitri Shostakovitch [1906 – 1975]  Edward Elgar [1857 a 1934]

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Dia 19 (domingo às 19h) Cine Teatro CuiabáConcerto Comemorativo 10 anos do Instituto Ciranda Música e Cidadania Aaron Copland [1900 – 1990]Fanfarra para o homem comum Dmitri Shostakovitch [1906 – 1975]Abertura Festiva, Op. 96

Felix Mendelssohn [1809 – 1847]Concerto para Violino em Mi menor, Op. 64

Edward Elgar [1857 a 1934]Pompa e Circunstância – March n.1, Op. 39 Oscar Lorenzo Fernández  [1897-1948]Batuque Rennan Vicente , violinoMurilo Alves, regência

Aaron Copland foi uma das figuras mais importantes da música norte-americana do século XX. Nasceu no dia 14 de novembro de 1900, no bairro do Brooklyn, em Nova York. O mais novo dos cinco filhos de Harris Morris Copland e Mittenthal Sarah Copland, Aaron teve suas primeiras lições de piano com onze anos, graças a uma de suas irmãs, que lhe mostrou os pri-meiros acordes. Em 1921, foi para a França estudar no Conservatório de Fontainebleau, tendo como princi-pal professora a célebre Nadia Boulanger. Atraído pela música de Scriabin, Debussy e Ravel, este período em Paris deu-lhe uma oportunidade de ouvir e absorver as tendências mais recentes da música européia, in-cluindo estréias de obras de gigantes como Stravinsky, Bartók e Schoenberg.

Felix Mendelssohn-Bartholdy nasceu em Hamburgo, Alemanha, no dia 3 de fevereiro de 1809. Filho de Lia Salomon e Abraham Mendelssohn (um rico banquei-ro da época), há quem diga que o compositor foi o mais incrível prodígio que a música ocidental já co-nheceu e que nem Mozart alcançou tamanha maestria antes dos dezenove anos de idade. Enquanto Mozart dominava um estilo e se especializava, Mendelssohn o transformava e vivia sua transição para o romantis-mo. Dos 12 aos 18 anos, Mendelssohn viveu sua fase mais ousada e criativa. Tinha total controle de estru-turas musicais, jamais alcançado tão precocemente por seus antecessores. O jovem compositor alemão tinha o domínio absoluto do tempo musical, senso de proporção e muita precisão. Já aos dez anos de idade escreveu uma coletânea composta por 12 sinfonias para orquestra de câmara, a pedido de seu mentor em composição, o professor Carl Friedrich Zelter, com quem estudou a partir de 1819. Mendelssohn desta-cou-se em sua época não apenas por causa de suas ha-bilidades precoces ou por ser um excelente organista, mas também por ser considerado um dos primeiros grandes regentes de orquestra do século 19, estabe-lecendo definitivamente como programa de concerto sinfônico as obras de Haydn, Mozart e Beethoven. Ao contrário de outros compositores, Mendelssohn não viveu grandes tragédias. Era de família rica e sempre encontrou espaço para o seu trabalho, o que resultou numa música alegre e bem sucedida. Tinha a sua pró-pria orquestra e foi reconhecido como grande artista ainda em vida. Morreu em 04 de novembro de 1847, aos 38 anos, em meio a um ataque de apoplexia.

MAIOAaron Copland [1900-1990]Felix Mendelssohn [1809 – 1847]

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Dia 7 (domingo às 19h) Cine Teatro Cuiabá Jean Sibelius [1865-1957]Karelia: Abertura, Op. 10 Carl Dittersdorf [1739 – 1799]Concerto para Contrabaixo n° 2 em Mi maior

Francisco Mignone [1897-1986]Elegia

Astor Piazzolla [1921-1992]Milonga Del Angel

Silvestre Revueltas [1899-1940]Janitzio

Jhon Stuart, contrabaixoFlávia Vieira, regência

Ditters Carl von Dittersdorf nasceu em Viena, na Áustria. Em 1745, aos seis anos, Carl foi apresentado ao violino e a posição financeira mediana de seu pai permitiu-lhe uma boa educação em uma escola jesu-íta e aulas particulares de música, violino, francês e religião. Em 1761, obteve um posto na orquestra do Teatro Imperial. Em 1763, acompanhou Christoph Willibald Gluck na sua viagem à Itália, onde Ditters von Dittersdorf celebrou grandes triunfos, sendo re-conhecido como músico virtuoso. Em 1773, ganhou um título de nobreza, somando, desde então, “von Dittersdorf ” ao seu nome. Como contemporâneos, Haydn, Dittersdorf, Mozart e Vanhal formaram o sonho dourado de qualquer apreciador de naipes de cordas. Tanto que isso deu origem a uma das maiores lendas da história da música, a de que teriam saído em turnê, com Haydn e Dittersdorf tocando violino; Mozart, na viola, e Vanhal, no violoncelo. A imagem de quatro dos grandes compositores da época juntos tornou-se anedota clássica. Em 1794, depois de 24 anos em Johanesburgo, confrontou um príncipe e foi expulso do palácio onde morava. No ano seguinte, foi convidado pelo Barão Ignaz von Stillfried a viver em seu castelo, no sul da Boêmia. Sua última década foi ocupada pela supervisão de produções de ópera e a compilação e edição de sua própria música para pu-blicação. Morreu na Boêmia, três dias antes de termi-nar sua autobiografia.

Jean Sibelius é considerado o mais notório composi-tor finlandês de todos os tempos. Apesar de sua ori-gem puramente finlandesa, recebeu em sua educação influências suecas, então predominantes na Finlân-dia. Estudou direito, mas desde bem jovem cedeu à sua vocação musical. Seus estudos nessa arte se com-pletaram na Alemanha e na Áustria. Sua genialidade musical teve importante papel na formação da iden-tidade nacional finlandesa. Obteve sucesso com obras de tendência nacionalista e recebeu, em 1897, uma pensão vitalícia do governo finlandês. Dessa forma, passou a maior parte da vida em sua propriedade, próxima a Helsinque, aonde veio a falecer, em 20 de setembro de 1957. Sibelius dedicou-se inicialmente a obras para coro e orquestra, de temática nacional, que o tornaram famoso em seu país. A suite Karelia (1893) e a obra orquestral Finlândia (1899) são consi-derados os pontos culminantes na história da música finlandesa. A fama internacional de Sibelius baseia-se principalmente nas suas sinfonias. São obras de ins-piração romântica, moldadas nos esquemas clássicos de Beethoven. Nessas composições registra-se um es-pecial encanto exótico, expressão do espírito nacional finlandês e do seu folclore nacional.

JULHOCarl Dittersdorf – [1739 – 1799]Jean Sibelius [1865-1957]

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Dia 18 (domingo às 19h) Cine Teatro Cuiabá Felix Mendelssohn [1809-1847]A Gruta de Fingal - Abertura, Op. 26

Joaquín Rodrigo [1901-1999] Fantasia para un Gentilhombre Ramón Rios MerceditasKleberson Calanca, arranjo

Mestre Albertino [1906 – 1995]Lambari na Cuia/Lá no Bairro do Areão Vittor Santos, arranjo

Frederico Mil Homens , violãoMurilo Alves, regência

José Albertino da Silva, filho de Dumervil Malhado e Maria José da Silva, nasceu na cidade de Cuiabá, no dia 07 de agosto de 1906. Desde criança, José Alber-tino demonstrava grande interesse pela música. Aos 14 anos, aprendeu as primeiras notas musicais com o maestro Francisco Ferreira Mendes, que o influen-ciaria a ingressar na Força Pública do Estado de Mato Grosso [hoje, Polícia Militar], onde deu continuidade aos estudos musicais. José Albertino aprendeu a to-car bombardino e trombone de pistão, desenvolvendo neste último uma habilidade extraordinária, fazendo com que recebesse a patente de músico e 2º sargento da Força Pública do Estado de Mato Grosso. Já mui-to conhecido como músico e elogiado pelos coman-dantes que passaram pela unidade, foi promovido a 1º sargento e, mais tarde, subtenente, reformado no final dos anos 50, com extensa carreira musical. Depois da aposentadoria, foi contratado pela Escola Agrícola Federal Gustavo Dutra, localizada na serra de São Vicente [60 km de Cuiabá], para formar a ban-da musical de lá, onde transmitiu seu conhecimento para vários instrumentistas. Seus discípulos são hoje músicos profissionais, atuando dentro e fora de Mato Grosso. Na capital Cuiabá, seus filhos João “Bolinha” e Juca “de Mestre” são instrumentistas notórios, bem como Dito Twist, Coronel Lobo, Taurí, Alcione [já fa-lecido], Homero Pascoal Iran e muitos outros. Mestre Albertino morreu em Cuiabá no dia 11 de dezembro de 1995, aos 89 anos.

O compositor espanhol Joaquín Rodrigo tem uma trajetória de superação e ao mesmo tempo de contri-buição inusitada ao registro musical. Nascido em Sa-gunto, em 1902, perdeu a visão aos três anos de idade por causa de uma difteria, motivo de todas suas com-posições terem sido feitas em Braille. Por três anos, no início da década de 1920, estudou composição em Va-lência, e logo, em 1927, mudou-se para Paris. Lá, es-tudou musicologia com Maurice Emmanuel e André Pirro. Mais tarde, em 1933, casou-se com uma pia-nista turca e estabeleceu-se definitivamente em Ma-drid. Neste mesmo ano, seu Concierto de Aranjuez para violão e orquestra o projetou. Além de compor importantes obras para violino, violoncelo e flauta, Joaquin também escreveu composições para o teatro, mas foi a contribuição para o repertório de violão – a partir da universalização da guitarra espanhola como instrumento de concerto – que lhe rendeu as honras. Entre as obras que lhe renderam fama, figura Fanta-sia para un Gentil hombre (1955), que foi incluída no programa de concerto da Orquestra Jovem de Mato Grosso na Temporada 2013. Em toda a vida, ganhou várias medalhas de honra e ganhou título de “doutor honoris causa” em várias universidades espanholas. Ele morreu em Madri, em 1999.

AGOSTOMestre Albertino [1906 – 1995] Joaquín Rodrigo [1901-1999]

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Dia 06 (domingo às 19h) Cine Teatro Cuiabá Piotr Ilyich Tchaikovsky [1840-1893]Concerto para Violino em Ré maior, Op. 35

Grupo Monofoliar - Convidado EspecialSons da Terra - Encontros

Fernando Pereira, violinoMurilo Alves, regência

O Grupo  Monofoliar  é a união dos músicos mato--grossenses  Estela Ceregatti,  Jhon Stuart  e  Juliane Grisólia. Nasce em 2009 e inicialmente é formado por um sexteto, que assume posteriormente a formação de trio.  Apesar de estar localizado fora dos grandes eixos de produção, o grupo reflete em sua criação artística a concepção de arte denominada “world music” (mú-sica do mundo, universal).  Através da realização de intensas pesquisas ao encontro de diversas culturas do mundo, inclusive da matriz cuiabana e também do universo musical interior presente em cada um dos músicos, o grupo estabelece um som próprio, onde as influências são transformadas e novos arranjos são elaborados em um repertório constantemente inova-do e aperfeiçoado. O Monofoliar tem composições próprias de concepção instrumental, onde são atribu-ídos timbres e texturas diversas de instrumentos con-vencionais como piano, violão e pandeiro ou atípicos instrumentos como o mocho, muringa, didgeridoo, banjo, derbake, djambê, contrabaixo acústico, garra-fas, taças e tank drum, entre outros. Dos trabalhos re-alizados desde então, destaca-se o show “Tilintar dos Cristais”, o  “Monofoliar” – que apresenta a formação de trio e novas composições, e o “Mel de Melão” - vol-tado para o público infantil, que possui repertório au-toral na soma de releituras de compositores locais ou com notoriedade nacional.

No século 19, a Rússia ainda era um país de carac-terísticas feudais, sem visíveis condições de superar seu atraso econômico em relação ao resto da Europa. Àquela época, as oportunidades de seguir uma carrei-ra musical eram poucas. Tchaikovsky foi uma exce-ção. Nascido no seio de uma família burguesa, Piotr Ilyich Tchaikovsky, apesar de seu interesse musical, foi educado para seguir carreira de funcionário público. Para isso, aos 10 anos ingressou na Escola de Direito de São Petersburgo, onde permaneceu até 1859. Antes mesmo de se formar foi empregado como funcioná-rio do Ministério da Justiça, mas abdica da carreira jurídica e, em 1863, decide dedicar-se integralmente à música, opondo-se às expectativas da família. Tchai-kovsky foi o primeiro compositor russo a ter grande fama internacional. Talvez seja mais conhecido por seus balés O Lago dos Cisnes (Op. 20), A Bela Ador-mecida (Op. 66) e O Quebra-Nozes (Op.71), escritos já no final de sua carreira e a partir dos quais passou a ser reconhecido por seus contemporâneos. Tchaiko-vsky morreu aos 53 anos, em São Petersburgo, no dia 6 de novembro de 1893, vítima de cólera, apesar de algumas biografias sugerirem que o compositor teria cometido suicídio.

OUTUBROGrupo Monofoliar Piotr Ilyich Tchaikovsky [1840-1893]

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Dia 15 (domingo às 19h) Cine Teatro Cuiabá Gioacchino Antonio Rossini [1792-1868]O Barbeiro de Sevilha: Abertura Joseph Haydn [1732-1809]Concerto para violoncelo n° 1 em Dó Maior

Johann Sebastian Bach [1685-1750]Jesus Alegria dos Homens*

Andrew LIoyd WebberPie Jesu*

Giusepe Verdi [1813-1901]Va Pensiero*

Luiz Hernane, violonceloMurilo Alves, regência

A opinião pública dos últimos dois séculos enxergou em Franz Joseph Haydn apenas um predecessor ta-lentosíssimo, é verdade de Mozart e Beethoven. Uma injustiça que não vingou entre os músicos. Johannes Brahms, um dos mais rigorosos compositores do sé-culo XIX, foi categórico: “Que homem! Perto dele somos pobres-diabos!” Ele se referia à capacidade de Haydn em absorver tendências musicais e fixá-las ao longo do tempo e à grandiosidade de sua produção. No campo da sinfonia, é de Haydn o mais imponente conjunto sinfônico da história da música: 106 obras que condensaram um tipo de música que estava no ar, mas que ainda não havia sido codificado. Haydn estabeleceu a forma da sinfonia em quatro movimen-tos, que prevalece até hoje. Joseph Haydn nasceu em Rohrau, Áustria, em 31 de março de 1732. Foi um dos mais importantes compositores do século XVIII. Com suas obras, estabeleceu também os padrões, da sonata e dos quartetos de cordas, sendo fundamental para o desenvolvimento da música erudita. Suas peças serviram de inspiração e mostraram o caminho a dois gênios que viveram na mesma época que ele: Mozart e Beethoven. Joseph Haydn faleceu em Viena, na mes-ma Áustria de toda sua vida, em 1809.

Autor da ópera O Barbeiro de Sevilha, uma de suas obras mais conhecidas e executadas de toda a história da música erudita, Rossini nasceu em 1792 na cida-de de Pesaro, na Itália. Virtuose do canto, integrava o coro infantil da igreja e essa função representava fonte de renda familiar. Para escapar da pobreza, seu pai cogitou castrá-lo, prática ainda comum na Itália de então, para que sua voz não mudasse a partir da adolescência e continuasse sendo requisitado como cantor. A mãe não permitiu. As atividades da famí-lia – possuía um tio barbeiro – foram a inspiração para sua obra mais famosa. Autor de 30 óperas, ini-ciou na composição do gênero aos 18 anos. Depois de muitos anos de produção escrevendo óperas sob encomenda para grupos italianos, chegou a compor pelo menos 20 obras líricas. Quando chegou aos 31 anos, mudou-se para a França e foi nomeado pelo rei da França como “primeiro compositor real”. Mas aos 37 anos, em julho de 1830, anunciou sua aposenta-doria e interrompeu a produção musical. Retornou à Itália e ficou viúvo em 1845. Um ano depois, casou-se pela segunda vez, com a esposa que o acompanharia até a morte. Com a carreira musical já consolidada, morreu em 13 de novembro de 1868, deixando uma fortuna em seu testamento. Como não tinha filhos, grande parte do dinheiro foi destinado à fundação de uma instituição beneficente que abrigava músicos sem recursos financeiros. Outra parte foi encaminha-da à Fundação Rossini, uma entidade que ainda hoje salvaguarda seu acervo musical.

DEZEMBROJoseph Haydn [1732-1809]Gioacchino Antonio Rossini [1792-1868]

* Participação do Coral Ciranda Mirim, direção e regência de Karoline Bataioli

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Biografias

Nascido em Assis Chateaubriand, no Paraná, Murilo Alves desenvolveu seus estudos musicais em Mato Grosso. Realizou a graduação e mestra-do na área de Música na Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT e com orientação do compo-sitor Roberto Victorio, desenvolveu pesquisa tendo como foco a regência e os processos de realização da música contemporânea.

Em 2004 iniciou seus estudos de regência com as maestrinas Flávia Vieira e Érika Hindrikson. Na Oficina de Música de Curitiba, estudou com o ma-estro Osvaldo Ferreira e nos anos de 2006, 2007, 2008, 2009 e 2011 estudou regência orquestral com o maestro Daisuke Soga no Festival de Música de Londrina.

Atua como regente desde 2005 dirigindo a Or-questra de Sopros do Projeto Ciranda, Orquestra de Câmara da UFMT, Orquestra Sinfônica do Festival de Música de Londrina, Orquestra Jovem de Mato Grosso e Orquestra do Estado de Mato Grosso. À frente da Orquestra de Mato Grosso tem desen-volvido intensa atividade pedagógica, ministrando oficinas de música para professores de escolas das redes pública e privada, além de dirigir a orques-tra em numerosas séries de concertos didáticos nas

temporadas 2007, 2008, 2009, 2011 e 2012, ultra-passando uma centena de concertos realizados.

Na música popular desenvolveu trabalhos com grandes instrumentistas brasileiros como Sér-gio Galvão, Vittor Santos, Nailson Simões, Itiberê Zwarg, Daniel D’Alcântara, Carlos Malta e Rade-gundis Feitosa.

Em 2007 participou, na Inglaterra, de uma tem-porada de concertos didáticos em escolas de Lon-dres, como assistente do renomado educador inglês e ‘Workshop leader’ Tim Steiner.

Atualmente é presidente do Instituto Ciranda – Música e Cidadania, professor substituto do De-partamento de Música da UFMT, regente titular da Orquestra Sinfônica Jovem de Mato Grosso e coor-denador pedagógico na Orquestra Sinfônica Jovem de Nova Mutum.

Como destaque artístico em 2012 está a sua dire-ção musical e regência da temporada de concertos didáticos da Orquestra do Estado de Mato Grosso, que teve como tema a obra “A história do soldado” do compositor russo Igor Stravinsky e que foi apre-sentada por 16 vezes nos teatros do Sesc Arsenal e Cine Teatro Cuiabá.

Murilo AlvesDiretor Artístico e regente principal da OJMT

Foto Cláudio Sampaio

22 23Instituto Ciranda - Orquestra Jovem de Mato Grosso Programa de Concerto 2013

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Biografias

Possui bacharelado em piano e regência pela Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ, mestrado em música brasileira na área de Práticas Interpretativas- “A regência na música brasileira atual - um estudo de caso”, sob orientação da Prof. Dra. Marisa Rezende, pela Uni-versidade do Rio de Janeiro- UNIRIO e doutorado em musicologia “As práticas de Reelaboração Mu-sical” pela ECA-USP, sob orientação do Prof. Dr. Fernando Iazzetta. Participou de cursos de regência no Brasil e no exterior, como o curso de “Direcione deLa Orquestra” com o maestro italiano Francesco L’a Vechia, em Anzio, na Itália e com o maestro Pe-ter Etvos, na Alemanha e o curso especializado em regência na música contemporânea. Atua também como regente e pianista do ”Grupo Música Nova” do Rio de Janeiro, especializado em música contem-

Natural de Americana, interior de São Paulo, Fernando iniciou seus estudos na Escola de Música de Piracicaba. Em 2000, como aluno destaque do curso de bacharel em música pela Universidade de São Paulo, o jovem violinista recebeu o convite para continuar seus estudos na Academia Nacional de Sophia – Bulgária, sob a orientação da professora búlgara Evgenia-Maria Popova.

Durante os anos no qual permaneceu nesta con-ceituada instituição do leste europeu, Fernando realizou recitais nas mais prestigiadas salas de con-certos da Bulgária tais como a “Dimitur Nenov” e a “Sala Bulgária”. Atuou como spalla adjunto da Or-questra Acadêmica de Sofia, e como solista, execu-tou o concerto de Felix Mendelssohn Op.64 e o de

porânea, sob a direção de Marisa Rezende, desde 1989. Este grupo que vem atuando sistematicamen-te no meio da música de concerto contemporânea é responsável por mais de 200 estreias de obras de compositores brasileiros contemporâneos e teve seu primeiro CD gravado em 1997. Atualmente atua também como regente convidada de diversos grupos e orquestras como Orquestra de Câmara da UNIRIO, Orquestra de Câmara de Niterói, Orques-tra da Prefeitura de Londrina, Orquestra Sinfônica da UNICAMP, entre outras. Atualmente é profes-sora efetiva de regência, e prática de orquestra do Departamento de Artes da Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT, onde também atua na dire-ção e regência da Orquestra de Câmara (Ocam) do Departamento de Artes da Universidade Federal de Mato Grosso.

Johanes Brahms Op.77. Em 2004, após a sua inter-pretação do concerto de Pyotr Tchaikovski Op.35, foi considerado pela cátedra de violino o aluno des-taque do ano. Graduou-se com mérito em 2005, e dois anos depois concluiu o seu mestrado em per-formance musical.

Atualmente, Fernando é membro da Orquestra do Estado de Mato Grosso, do grupo de câmara Cordas do Pantanal, ministra aulas regularmente no Instituto Ciranda e na Escola de Artes de Nova Mutum. De 2009 a 2010, participou do quadro de docentes convidados da Universidade Federal de Mato Grosso, assim como da Orquestra Universi-tária.

Flávia vieiraRegente Convidada

Fernando PereiraSpalla

24 25Instituto Ciranda - Orquestra Jovem de Mato Grosso Programa de Concerto 2013

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Biografias

Aluna de destaque iniciou seus estudos musicais na flauta doce ainda criança, recebendo orienta-ções do maestro Murilo Alves. Desde 2008 parti-cipa regularmente da classe de violino do professor Fernando Pereira no Instituto Ciranda – Música e Cidadania e vem despontando como uma das pro-messas da nova geração de violinistas mato-gros-senses.

É integrante da Orquestra Jovem de Mato Gros-so e participa como convidada da Orquestra do Es-tado de Mato Grosso. Como integrante da OJMT já se apresentou em várias cidades como Rondo-nópolis, Sinop, Nova Xavantina, Pontes e Lacerda, Araputanga, Cáceres e Rio de Janeiro. Em Cuiabá se apresenta regularmente como recitalista e em gru-pos de câmara diversos.

Seguindo o ideal multiplicador do Instituto Ci-randa, Lindi Mariane ensina violino no próprio Instituto Ciranda – Música e Cidadania e também no Instituto Federal de Mato Grosso.

Jhon Stuart, 23 anos, é pianista, contrabaixista e compositor. Desenvolveu a técnica do piano au-xiliado por professores de renome como: Leandro Braga, Glauton Campelo, Mika Mori e Ricardo Nakamura. Em sua trajetória, teve aulas de harmo-nia com Sidnei Duarte e Ebinho Cardoso e aulas de composição com renomado Professor /Doutor Roberto Victorio, com os quais já dividiu o palco profissionalmente em apresentações na cidade de Cuiabá. Teve aulas de contrabaixo acústico com Lyubomir Popov, e Cláudio Torezan (OSESP). Atu-almente, é graduando do curso de Música – UFMT, professor de música do SESC Arsenal (piano e mu-

O instrumentista nasceu em Cuiabá, em 1991. Iniciou seus estudos de violino aos 8 anos de idade. Foi aluno do violinista e violista Ney Alves de Ar-ruda, o qual teve um papel fundamental na sua car-reira incentivando-o a seguir a vocação. Também foi aluno por dois anos do violinista escocês Mark Wilson.

Atualmente é aluno de bacharelado em Violino pela Universidade Federal de Goiás e tem Alessan-dro Borgomanero, como um de seus professores. Participou de vários festivais entre eles o Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão.

Neste, foi escolhido para tocar na master-class do grande violinista e maestro Pinchas Zukerman. Participou ainda de uma turnê internacional com a Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás,  tocando em um dos mais importantes palcos da Europa, o Palau de la Musica Catalana, em Barcelona, Espanha. Re-centemente foi aprovado para compor a Orquestra Filarmônica de Goiás. 

Lindi Mariani

Jhon Stuart

Rennan vicente

Solistas Convidados

sicalização), professor de contrabaixo no Ins-tituto Ciranda, ponto de cultura de Cuiabá e professor de contrabaixo da Escola de Música de Nova Mutum (MT). Ele também desenvolve projetos paralelos, como é o caso do Monofoliar, com composições próprias de concepção instru-mental, onde são atribuídos timbres e texturas diversas de instrumentos convencionais como piano, violão e pandeiro ou atípicos instrumen-tos como o mocho, muringa, didgeridoo, banjo, derbake, djambê, contrabaixo acústico, garrafas, taças e tank drum, entre outros

26 27Instituto Ciranda - Orquestra Jovem de Mato Grosso Programa de Concerto 2013

Page 15: OSJMT - Programa de Concerto 2013

Biografias

Nascido em Alto Araguaia - Mato Grosso iniciou seus estudos musicais ao piano em Rondonópolis com Zaine Francisco da Silva e Marisa Senhorino.

Em Tatuí - São Paulo iniciou seus estudos ao violon-celo com João Del Fiol e a seguir com a violoncelista e pedagoga americana Gretchen Miller, na UNICAMP estudou com Antônio Del Claro. Em 1989 a convite do Governo do Reino dos Países Baixos mudou-se para a cidade de Haia para prosseguir seus estudos com o vio-loncelista Fred Pot (Orquestra Real da Concertgebouw de Amsterdã) no Conservatório Real de Haia formando--se em 1996 com a nota mais alta de sua classe e menção honrosa. Prosseguiu seus estudos com a violoncelista e pedagoga Irene Sharp no Conservatório de San Francis-co - Califórnia e na Mannes School of Music em Nova Iorque.

Luiz Hernane Barros de Carvalho

Participou de Master-classes com Mstislav Rostropo-vich, Janos Starker, Yo-Yo Ma, Natalia Gutman, Dimitri Ferschtman, Jean Decroos e em Nova Iorque com Isaac Stern no Carnegie Hall.

Como violoncelista profissional atuou com as orques-tras: Sinfônica de Campinas, Sinfônica Estadual de São Paulo (OSESP) Orquestra do Teatro de Amsterdam e Orquestra da Província da Zelândia, entre outras.

Como professor foi docente na USP (1997-1998), Universidade Livre de Música e Conservatório de Ta-tuí. Durante três anos foi Coordenador Pedagógico do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, durante a gestão do Maestro Roberto Minczuk. Em 2012 preparou o Festival para a OSESP.

No Brasil venceu vários concursos nacionais e rece-beu vários prêmios tais como: Prêmio Revelação do ano de 1985 pela Secretaria de Estado da cultura de São Pau-lo, Jovens solistas da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Melhor Intérprete de Bach, Melhor Intérprete de Música Brasileira e Melhor Leitura à Primeira Vista.

Como recitalista e solista tem tocado em vários países europeus, EUA, Austrália e África do Sul e nas principais salas de concertos do Brasil.

No momento é diretor de projetos do Centro de Mú-sica dos Países Baixos (MCN) em Amsterdã, diretor de Intercâmbios do Centro de Música da Rádio (MCO) em Hilversum e foi nomeado Conselheiro do Fundo Nacio-nal de Artes de palco (NFPK) órgãos do Ministério da Cultura, Educação e Ciência do Reino dos Países Baixos. É também membro da comissão para o Brasil do Insti-tuto de relações internacionais do Ministério da cultura (SICA).

Paulista, nascido em São José do Rio Preto, for-mou-se em Farmácia e Medicina, mas sua paixão pela música o levou a dedicar-se a esta arte. Iniciou seus estudos musicais aos 3, em Porto Velho (RO). Mais tarde, estudou violino e piano no Conservató-rio Musical do Brooklyn Paulista sob orientação da professora Lúcia Ramos. Ao mudar-se para Cuiabá, em 1992, continuou seus estudos de piano com a professora Dalva Lúcia Duarte. Na mesma época começou a estudar violão clássico, sob orientação do professor Carlos Orlando Monteiro. Depois de 3 anos de estudos de violão, aprimorou-se com o professor Euclides Ferreira Filho. Também estudou flauta transversal com a professora Marília Cortez no Conservatório Dunga Rodrigues. Em Cuiabá,

Frederico Mendes de Oliveira Mil Homens

tem atuado em diversas formações musicais, como o Duo Brito-Mil Homens com o violonista Gilson Brito; Thetrachord quarteto, com os violonistas Gilson Brito, Leonardo Yule e Juliano Yule e o duo Arruda-Mil Homens com o violinista Ney Arruda desde 1999, além de também trabalhar com a pia-nista Marisa Rosati, em duo de flauta e piano des-de 2004. Como músico de orquestra atuou como flautista e flautinista da OSUFMT sob regência de Fabrício Carvalho e Yllen Almeida durante 7 anos. Atualmente atua como guitarrista da banda “The furious five” com os músicos Rodrigo Neumann, Luiz Guilherme Volpato, Leonardo Vilani e Alberto Morales.

Solistas Convidados

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Em 2012, o Instituto Ciranda – Música e Cidadania avançou em mais uma etapa rumo à consolidação do seu programa de expansão. Trata-se dos dois novos pó-los que foram abertos nas comunidades de João Carro e Água Fria em Chapada dos Guimarães. Com as duas novas turmas, o Instituto Ciranda passou a atender mais de 500 alunos; 140 deles somente em João Carro e Água Fria. Para essa nova ação o Instituto Ciranda conta com o apoio de importantes parceiros como o Governo de Mato Grosso, a Prefeitura Municipal de Chapada dos Guimarães e mais uma vez de Furnas Centrais Elétricas, empresa parceira de nossa instituição há quase uma dé-

Jorge MouraDiretor Executivo Instituto Ciranda Música e Cidadania

Novas Cirandas Equipe Instituto Ciranda – Música e Cidadania

Fernando Pereira - Coordenador do núcleo de Cordas do Instituto Ciranda Música e Cidadania

Formado em violino pela Academia Nacional de Sophia, na Bulgária onde também obteve seu mestrado em violino com foco na alta performance, é hoje violinista chefe de naipe da Orquestra do Estado de Mato Grosso, spalla da Orquestra Jovem de Mato Grosso, coor-denador do Núcleo de Cordas do Instituto Ciranda e professor de violino na Orquestra Sinfônica Jovem de Nova Mutum e no Instituto Ciranda - Música e Cidadania

Jorge Moura - Diretor Executivo do Instituto Ciranda – Música e Cidadania

É violinista da Orquestra do Estado de Mato Grosso desde sua primeira formação em 2005. Foi professor de violino da escola de Artes de Nova Mutum durante os anos 2009 e 2010 e desde 2012 leciona aulas de violoncelo nesta instituição. É violoncelista da Orquestra Jovem do Estado de Mato Grosso e também leciona violoncelo no Instituto Ciranda, onde exerce o cargo de coordenador pedagógico desde 2009.

Elisangela Passos - Diretora de Administração do Instituto Ciranda Música e CidadaniaAtualmente dedica-se as responsabilidades administrativas e financeiras do Instituto Ci-randa e da Orquestra do Estado de Mato Grosso, desenvolvendo atividades como:  Gerên-cia, controle e direção. Elaboração, execução e acompanhamento de programas, projetos, viagens, turnês e concertos da Instituição. Também atua na elaboração de planejamento organizacional, planilhas, informações e pareceres técnicos.

Murilo Alves - Presidente do Instituto Ciranda - Música e Cidadania

Integrante do Instituto Ciranda desde sua fundação em 2003, é atualmente presidente da instituição, regente titular da Orquestra Jovem de Mato Grosso, coordenador pedagógico da Orquestra Sinfônica Jovem de Nova Mutum e professor substituto do Departamento de Artes da UFMT

cada.Desde setembro de 2012, as crianças e jovens de João Carro e Água Fria recebem semanalmente aulas de teoria musical, flauta doce, flauta transversal,clarineta, saxofone, trompete, trombone, percussão e coro infantil.

As aulas em João Carro e Água Fria seguem padrão similar ao trabalho desenvolvido no Instituto Ciranda em Cuiabá e na Orquestra Sinfônica Jovem de Nova Mutum, instituição que há quatro anos ensina músi-ca orquestral para 300 alunos na região norte de Mato Grosso e que também recebe os professores do Instituto

Ciranda. Nos dois novos pólos os alunos são atendidos com aulas, uniformes, instrumentos musicais e todo o material didático gratuito.

Há anos trabalhamos para que cada vez mais crianças e jovens tenham acesso à música orquestral e ao proces-so de aprendizagem de um instrumento musical. Este é um momento de grande importância, pois remete à atual fase da instituição, marcada por amadurecimento e pos-sibilidades de descentralização das ações potencializa-das por parceiros com essa mesma percepção, como é o caso de Furnas Centrais Eletricas e do Governo de Mato Grosso, é possível construir algo muito maior e mais sig-

nificativo.Além de João Carro, Água Fria e a atuação junto a

Orquestra Sinfônica Jovem de Nova Mutum, o Instituto Ciranda pretende ainda este ano desembarcar em Sinop, Rondonópolis e Campo Verde no interior do Estado de Mato Grosso e em três pólos regionais distribuídos em Cuiabá e Várzea Grande. Estamos ainda em fase de apre-ciação tendo em vista a possibilidade de atuação nessas regiões

32 33Instituto Ciranda - Orquestra Jovem de Mato Grosso Programa de Concerto 2013

Page 18: OSJMT - Programa de Concerto 2013

Orquestra Jovem de Mato Grosso - Temporada 2013

MaestroMurilo Alves

ViolinosFernando Pereira Spalla

Alisson SilvérioCaroline Kelli

Gleciane FreitasJosé Vinícius*Lindi MarianiNaysi Oliveira

Rafael Fontinele**Rafaela SampaioRenato Barreto*Samâra PolyneThais MoraesYuri Semenov

ViolaDiego Monteiro

Adriano CamargoKaroline Knorst*

ViolonceloJorge Moura

Estela CeregattiFlávia Marques*Helen Carvalho

Jonathan Campos*Karoline Bataioli

Paulo Sergio Ferreira **

ContrabaixoJhon Stuart

Karolini KafySamuel Ribeiro*

Flauta TransversalLeonnid PanniagoCarlos Soupinski*

Neto Morais

OboéJizele André

Eleilson Silva*

ClarineteNiger OrtegaJéssica Gubert

Eduardo AzevedoLidiane Alves*

Victor Gabriel Pedra

ClaroneLigia Alves

SaxofoneJasson André

Gabriela FigueiredoMateus Azevedo

FagoteFábio FragosoRute Gomes

Eginaldo Almeida*

TrompaJonas Gomes*

Rebeca AlmeidaReginaldo dos Santos*

TrompeteTiago Sanches

Marcos Rogério*Tiago Dames

Jeyvaldo AnjosFábio Cerqueira

TromboneNemuew Wylk

Maycon AlencarPedro Faria

Rykaelle Vieira

TubaJeziel André

PercussãoTarcísio SobreiraAlberto Ramos

Anderson CardosoEdcarlos MendesKenniel MezaqueWeverson BarrosMayron Glauko

Professores ConvidadosCláudio Torezan - Contrabaixo

Félix Alonso - ClarineteGiuliano Rosas - Clarinete

José Evangelista - Flauta TransversalJosé Medeiros - Oboé

Kayami Satomi - ViolonceloRadan Slivensky - FagoteStanislav Schulz - Trompa

SolistasFernando Pereira - Violino

Frederico Mil Homens - Violão

Jhon Stuart - ContrabaixoLindi Mariani - Violino

Luiz Hernane - ViolonceloRennan Vicente - Violino

Regente ConvidadaFlávia Vieira

Grupo ConvidadoMonofoliar

Equipe Instituto CirandaMurilo Alves - Presidente

Diretor ExecutivoJorge Moura

Coordenador do Núcleo de Cordas do Instituto Ciranda

Fernando Pereira

Conselho Fiscal: Paulo Rühlling , Jeyvaldo AnjosGliciane Chiarelle, Fernando Pereira

Diretora AdministrativaElisangela Passos de Andrade

Secretaria e Produção - Pâmela Zany Assessoria de Imprensa - Lidiane Barros

Diretor de Fotografia - Protásio de MoraisDesign - Perk Comunicação Marketing - Laura Montes

Consultoria - Magna Domingos

* Integrantes da Orquestra Sinfônica Nova Mutum** Convidado

34 35Instituto Ciranda - Orquestra Jovem de Mato Grosso Programa de Concerto 2013

Page 19: OSJMT - Programa de Concerto 2013

Com um número de pessoas envolvidas que cresce a cada dia, nesses dez anos o Instituto Ciranda avançou em várias frentes que vão desde ações sociais, às aulas iniciais de musica-lização até a alta performance e profissionali-zação dos alunos. Parcerias importantes foram consolidadas permitindo a realização de um trabalho de cada vez mais qualidade e muito mais abrangente.

Reconhecimentos também está simboliza-do em importantes conquistas como a parti-cipação no projeto Criança Esperança, numa parceria entre Rede Globo, Unesco e Institu-to Ciranda, que possibilitou a contratação de mais professores e a compra de vários instru-mentos de percussão, alguns deles ainda raros em Mato Grosso como a marimba, o xilofone e o vibrafone, bem como disponibilizar mais 80

vagas para o estudo destes e outros instrumentos de percussão.

O ano de 2012 foi de divulgação do trabalho do Instituto Ciranda que somou matérias publi-cadas em diversos jornais impressos e na televi-são, com destaque para a programação do Bom Dia Brasil, jornalístico matinal da Rede Globo de Televisão, com transmissão nacional.

O Instituto Ciranda também obteve alcan-ce em nível nacional como destaque entre os 10 projetos sociais de relevância no país, numa excelente reportagem de Heloisa Fischer para o Anuário VivaMusica que é a publicação mais importante do setor. Tivemos ainda a criação do site do Instituto Ciranda no endereço www.ci-randamusicaecidadania.org que teve mais de 65 mil acessos somente em 2012.

Assim, o Instituto Ciranda – Música e Ci-

36 37Instituto Ciranda - Orquestra Jovem de Mato Grosso Programa de Concerto 2013

Instituto Ciranda 10 Anos

Page 20: OSJMT - Programa de Concerto 2013

Mantenedores

Apoio Cultural

Patrocinadores Parceiro Educacional

Gente que coopera cresce

Realização

CIRANDAinstituto

música e cidadania

C O N S U L T O R I A C O R P O R A T I V A

CIRANDADO ESTADO DE MATO GROSSO

regência: murilo alves

orquestra jovemCIRANDA

instituto

música e cidadania

dadania consolida sua participação não somente no âmbito social do ensino musical, como na formação profissional, sendo responsável pelo direcionamento de um grande número de alunos que hoje continuam seus estudos acadêmicos em música na Universidade Federal de Mato Grosso, em outras grandes universidades brasileiras e até em tradicionais escolas de música no exterior, caso da aluna Rafaella Albuquerque que hoje estuda violoncelo na Academia Nacional de Sophia, na Bul-gária.

Com o direcionamento pedagógico voltado para as experiências musicais coletivas, o Instituto Ciranda é o respon-sável pela formação de grupos atuan-tes no cenário musical mato-grossense, práticas que proporcionam aos alunos a rica experiência de tocar em conjunto e para além da experiência musical, traz a vivência de situações em que o senso de protagonismo e socialização aflora natu-ralmente. Entre esses grupos estão a Or-questra Jovem do Estado de Mato Grosso, o Coral Ciranda Mirim, a Camerata Ci-randa, o Ciranda Sax, o Ciranda Brass, a Banda Sinfônica do Instituto Ciranda e a Orquestra Primeira Ciranda. Cada grupo possui níveis diferentes de aprendizado, e seus integrantes são sempre orientados por profissionais do Instituto Ciranda que possuem trabalhos significativos no meio artístico do Estado e constante atu-

alização de sua formação musical e peda-gógica.

A Orquestra Jovem do Estado de Mato Grosso, formada por alunos e professores do Instituto Ciranda, realizou nos últimos anos mais de uma centena de concertos em espaços culturais brasileiros, com destaque para os concertos em come-moração aos 55 anos de FURNAS CEN-TRAIS ELÉTRICAS no Rio de Janeiro e a abertura das Olimpíadas Escolares, even-to nacional – 2012, em Cuiabá. Em Mato Grosso mais de dez cidades já receberam a OJMT, com destaque para a apresenta-ção em Nova Mutum-MT unindo duas orquestras Jovens (Orquestra Jovem de Mato Grosso e Orquestra Sinfônica Jo-vem de Nova Mutum) com mais de 150 jovens músicos no palco, num momento histórico para a música orquestral mato--grossense. Todos os concertos tiveram entrada gratuita ou a preços simbólicos.

Na comemoração dos seus dez anos o Instituto Ciranda terá um ano cheio de realizações, além da programação artísti-ca que está repleta de boa música e exce-lentes convidados, trabalhará com afinco para a efetiva e necessária ocupação de sua nova sede: o Centro Cultural Nhô Nhô de Manduca – Casa de Bem Bem.

Sigamos juntos fazendo parte dessa Ciranda. É de Cuiabá, é de Mato Grosso!

Ótima temporada a todos!

38 39Instituto Ciranda - Orquestra Jovem de Mato Grosso Programa de Concerto 2013

Instituto Ciranda 10 Anos

Page 21: OSJMT - Programa de Concerto 2013

65 3623-1239facebook.com/InstitutoCiranda

CIRANDAinstituto

música e cidadania

www.cirandamusicaecidadania.org