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Coletânea de contos do 7ºE
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Ana Cristina Fontes Ano letivo 2014/2015
OS NOSSO CONTOS
COLETÂNEA DE CONTOS DO 7ºE
Ana Cristina Fontes Ano letivo 2014/2015
A espada do mundo
Era uma vez, há muito tempo, num reino distante,
um lindo príncipe chamado Toby. Toby era alto e magro.
Tinha cabelos curtos e castanhos. Os seus olhos eram
grandes e verdes, e a sua boca era pequena e só se
abria para falar de tesouros.
Certo dia, Toby encontrou na cave um mapa que
indicava o caminho para a espada que tornava um príncipe ou uma pessoa
normal no rei do Mundo e decidiu enfrentar aquele desafio.
Toby teve que passar por vários obstáculos. Passou por uma gruta
sombria, onde havia um gigante com três olhos, e por um pântano onde viviam
ogres mal cheirosos. Foi tudo muito fácil para ele!
A certa altura, Toby começou a avistar um portão ao fundo da estrada,
era onde se encontrava a espada. Encostado ao portão, estava um anão a
vigiar, para que ninguém entrasse.
Toby chegou ao portão e o anão disse-lhe:
- Só podereis passar se responderdes corretamente a
uma adivinha que eu lhe vou fazer.
- Sou muito bom em adivinhas!-disse o Toby.
- Então, cá vamos - disse o anão- o que se quer mais do
que o dinheiro?
- É muito fácil, as amizades, claro!
- Está correto. Vá lá buscar a sua espada e seja muito feliz! – disse o
anão.
- Muito obrigado e, como sou o rei do mundo, vou dar-lhe umas grandes
férias que está mesmo a precisar.
Pela primeira vez em muitos anos, alguém conseguira chegar àquele
ponto: o príncipe Toby.
Jéssica
Ana Cristina Fontes Ano letivo 2014/2015
A espada do mundo
Era uma vez um reino muito grande, majestoso e belo e tinha um grande
castelo. Nesse castelo, viviam os reis que tinham três filhos: a filha mais velha,
Beatriz, e os dois gémeos Artur e Amadeu. Beatriz tinha cabelos castanhos,
compridos e olhos verdes. Artur tinha cabelo cor de cenoura e era pequeno
como Amadeu. A rainha Elizabete era muito certinha, só fazia coisas dignas de
uma rainha. O rei Pedro, esse, gostava de oferecer banquetes e organizar
concursos de arco e flechas. Ele tinha quatro irmãos, todos muito idiotas,
inimigos e competitivos.
Era a época dos jogos anuais. Todas as pessoas gostavam dessa
época, sobretudo os comerciantes, porque faziam bons negócios. Todos os
reinos se reuniam para este festim tradicional.
Os gémeos gostavam bastante dela, porque pregavam partidas a toda a
gente. Para concretizar essas partidas, tinham túneis por todo o castelo, onde
se podiam esconder e fugir.
Beatriz morava no ponto mais alto do castelo. Do seu quarto avistava-se
todo o reino. Ela gostava muito de ler e de andar a cavalo.
Um dia, começou a ler um livro que o seu bisavô tinha escrito noutro
tempo. Esse livro chamava-se ``A espada do mundo´´ e contava que havia uma
espada mágica que estava espetada numa rocha muito dura numa gruta.
Beatriz interessou-se pelo livro. “Tenho de encontrar aquela espada”, exclamou
ela. Havia só uma coisa que a impedia de ir à sua procura, eram os jogos
anuais.
Enquanto se estavam a preparar para os jogos, os dois gémeos
andavam a tramar das suas, à procura de comida. A certa altura, cheirou-lhes a
comida. Seguiram o cheiro e foram dar a cozinha. Um deles chamou a Rosa,
que era a cozinheira do castelo, para ajudá-los a levantar a mesa. Enquanto o
Artur foi roubar uns bolos acabadinhos de sair do forno, Amadeu fugiu para o
muro do castelo de onde se avistava uma cascata e uns montes.
Os jogos estavam a começar e os quatro reinos estavam preparados
para competir.
- Que comece o primeiro reino! - disse o rei.
Ana Cristina Fontes Ano letivo 2014/2015
O idiota que representava o seu povo pensava que era o melhor.
Concentrou-se e atirou a flecha. Conseguiu cinquenta pontos, era o mínimo do
alvo.
- Segundo reino!?- chamou o rei Pedro.
- Estamos preparados. O estúpido apontou, atirou e consegui setenta
pontos. Os seus acompanhantes ficaram tão zangados e enervados que lhe
deram uma tareia das feias.
-Terceiro Reino!
Um homem, se é que lhe podemos chamar ``homem´´, puxou o fio do
arco e apontou, apontou, até que alguém disse:
- Dispara isso!
Ele, assustado, atirou.
- Espetáculo, acertou nos cem pontos!- disse um cidadão.
O reino ficou de boca aberta, ao olhar para o alvo.
Os reinos continuaram os jogos: o lançamento do peso e a corrida de
obstáculos.
A princesa Beatriz fartou-se e fugiu do trono onde estava, montou no seu
cavalo e foi a procura da tal espada. O livro contava que havia uma casa
grande à beira de um lago.
A princesa procurou, procurou, desceu do cavalo e viu uns destroços.
Dentro de uma caixa, debaixo de uma mesa destruída, havia um livro que tinha
gravado umas montanhas.
A princesa olhou para ele e leu: “Segue para lá”. No Oceano, que era o
nome do cavalo, dirigiu-se para as montanhas. ´
Avistou uma gruta e pensou: “Deve ser lá que está a espada”.
Então, entrou na gruta e viu uns olhos a brilhar naquela escuridão. Ficou
com um pouco de medo. De dentro da gruta saiu um urso grande, preto, feroz
a rugir muito alto.
A princesa, em pânico, foi buscar o seu arco com a flecha da sorte.
Apontou, Fechou os olhos e atirou. Mas…falhou! O urso, com medo, começou
a correr e fugiu.
Ela voltou à gruta e viu uma pequena luz. Dirigiu-se para lá e viu a tal
espada. Era azul e grande. Esforçou-se e arrancou-a da rocha. Logo que a
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tirou da pedra viu o seu poder mágico porque deixou-a cair e ela não se
quebrou, era inquebrável.
- O reino vai ficar orgulhoso de mim! -exclamou a princesa.
José Tinoco
A Espada do Mundo
Era uma vez um cavaleiro chamado Josh que andava à
procura de uma linda princesa chamada Lucy, que estava
presa numa torre guardada por um dragão de sete
cabeças.
Josh fartava-se de pensar como salvaria a princesa Lucy
das garras daquele dragão maldito, até que uma velhinha chamada Adelaide
lhe disse que havia uma espada nos Estados Unidos da América, na Lagoa
Azul, que poderia salvar Lucy. Josh foi até ao cais, alugou um barco e lá foi.
Quando chegou à América, foi para os Estados Unidos e perguntou
onde podia encontrar a Lagoa Azul. Só um velhinho lhe respondeu. Era o
marido de Adelaide que o levou até lá. Quando chegou, não viu nada, apenas
umas árvores e uma lagoa pequena. Josh foi explorá-la, viu um ramo estranho
e puxou-o.
No meio da lagoa, erguendo-se lentamente, Josh viu aparecer uma espada.
Pegou nela e foi a correr para o cais dos barcos. Embarcou na primeira
embarcação.
Quando chegou a Portugal, foi logo para a grande torre que ficava no
Algarve, mas não chegou a tempo de entrar na porta da torre. Ele pegou na
espada e cortou três cabeças, mas elas voltaram a crescer. Até que se lembrou
de pegar numa tocha e queimar as cabeças.
Josh conseguiu matar o dragão, mas havia um problema: a porta
fechava-se. Josh reparou, então, numa greta saliente na parede com a
grossura e largura da espada. Pegou nela e enfiou a espada na greta. A porta
abriu-se e ele foi a correr buscar a princesa.
Ana Cristina Fontes Ano letivo 2014/2015
Em seguida, pegou num barco e foi para a Lagoa Azul. Entregou a espada
mesmo a tempo. No final, ficou lá, casou com a princesa e tiveram filhos, mas
isso já é outra história.
Leandro
A espada do mundo
Artur era um rei feliz. Os vassalos eram os seus escravos, mas o que
Artur não sabia era que os seus escravos tencionavam roubar a espada para
dominar o reino e o mundo.
Foi então que a rainha descobriu o plano e foi a correr falar com Artur. O
rei preparou-se, mas já foi tarde demais. Os vassalos já tinham roubado a
espada. O ferreiro ainda tentou arranjar uma, mas o rei disse que precisava de
mais para todos os seus anões.
As pessoas achavam que o rei não tinha cabeça para pensar, mas só
ele, os anões e a rainha sabiam. Os anões eram um exército e eram pequenos
para passarem disfarçadamente entre os outros, para se esconderem com
facilidade.
O rei e os anões partiram de manhã. Enfrentaram o frio, a chuva e
dormiram em cavernas até que chegaram ao templo onde estavam os
escravos. Lutaram dias e noites. Quem ganhou foi o rei Artur que foi
considerado “o rei” a nível mundial.
Mariana
A lição
Era uma vez, um rei muito rezingão. Como o rei era rezingão, ninguém
gostava dele, principalmente o ferreiro, porque ele dizia que as espadas
estavam todas mal feitas.
Ana Cristina Fontes Ano letivo 2014/2015
A culpa disto era do anão que era conflituoso e ia dizer à rainha mentiras
sobre o ferreiro. No reino, no templo dos anões, todos sabiam que o anão
merecia uma lição.
Foram os vassalos do rei que lhe disseram que o anão estava a dizer
mentiras e o rei percebeu que estava rezingão por causa do anão.
O rei foi ao templo dos anões dizer que ia fazer uma reunião com o anão
e com eles na caverna, para resolver a situação. O anão não sabia que nessa
caverna vivia um dragão.
Os anões concordaram com o rei de imediato, pois sabiam que o anão
tinha feito mal. O anão mentiroso foi então até à caverna. Lá encontrou o
ferreiro, os anões, a rainha e o rei.
Saíram todos de imediato e prenderam o anão lá dentro e ele ficou a
viver pra sempre com o dragão.
O rei voltou a ser simpático e as pessoas passaram a gostar mais dele,
porque já não havia mal-entendidos.
Lara
O Grande Cientista
Zack era um miúdo baixo e inteligente, tinha muito cabelo, estava
sempre com óculos, usava botas brancas e umas luvas laranja. Queria ser
cientista, mas toda a gente gozava com ele e sentia-se sozinho.
Certo dia, Zack foi para o seu pequeno laboratório (a cave de sua casa)
e começou a fazer experiências, misturando líquidos. Ao longo de vários anos,
Ana Cristina Fontes Ano letivo 2014/2015
Zack fez várias descobertas como as Mega sapatilhas que faziam com que ele
corresse super rápido, o gelado com sabor a carne que era como uma refeição.
Ao fim de várias tentativas, Zack misturou dois líquidos que ficaram
sólidos e formou-se a supe rpastilha que teria como efeito ficar com super
poderes.
Zack saiu do seu laboratório a correr, pegou na bicicleta e foi até à
escola ter com o seu professor de ciências para lhe mostrar a sua maior
descoberta, a super pastilha.
A caminho da escola, a pastilha saltou da mochila de Zack com os
solavancos e foi parar ao esgoto. Logo que caiu, Zack ouviu sons estranhos.
Aproximou-se e viu quatro tartarugas a disputarem a pastilha. A pastilha partiu-
se e cada tartaruga comera um bocado. Logo de seguida, houve uma explosão
e elas ficaram com super poderes, tartarugas-ninja.
As tartarugas começaram a salvar as pessoas e Zack ficou a ser
conhecido porque, graças aos poderes das tartarugas, o mundo se tornara
muito mais pacífico.
João Munhoz
Alfred
Alfred era um menino imaginativo, inteligente e curioso. Desde muito
cedo, revelou grandes capacidades e gosto pela ciência. Para ele, não havia
férias porque todos os tempos livres que tinha eram ocupados no seu
laboratório improvisado, que se situava no anexo.
Foi precisamente nesse pequeno espaço que foram feitas descobertas
espantosas que permitiram um avanço na saúde. A primeira foi descobrir que
as penas das galinhas causavam a gripe A. Contudo, este cientista não parou
e, perante as notícias do vírus do Ébola, iniciou uma nova pesquisa para
encontrar a cura.
Dirigiu-se, então, para o seu laboratório e começou a misturar gases
com líquidos. Alguns dias depois, chegou ao seu laboratório e viu que a sua
mistura tinha evaporado.
Ana Cristina Fontes Ano letivo 2014/2015
Perante tal cenário, não desistiu e voltou a tentar, tendo misturado água,
açúcar e vinagre. Deixou a mistura repousar durante uns dias, tentou de
seguida testar esta vacina em animais. Três dias depois, as suas cobaias
começaram a reagir demonstrando melhorias significativas.
No dia seguinte, soube que no hospital CHUC se encontrava um doente
infetado com o vírus ébola. Resolveu dirigir-se ao hospital para revelar a sua
experiência, reunindo todos os médicos. Estes decidiram experimentar naquele
doente a vacina.
Passado uma semana, este doente estava totalmente curado. Esta
vacina foi aplicada noutros doentes com sucesso e o cientista foi distinguido
como o “Cientista do Ano”.
Bernardo
Janito Descobertas
Janito Descobertas era um cientista tímido, trapalhão e careca.
Um dia, na sua cave, fez duas descobertas: a causa de rir e a causa de
chorar. Bem, o riso era causado por uma pena de pavão e o choro por uma
cebola.
Mas a sua maior e mais importante descoberta foi a poção que fazia as
pessoas ficarem invisíveis. Ao apanhar dois frascos, que continham água de
rosas e gelatina em pó do chão, ficou com as mãos invisíveis.
Sem se lembrar da sua timidez, correu mais que uma lebre para a rua, a
contar a sua descoberta. Infelizmente a primeira pessoa que lhe apareceu foi
um espertalhão que lhe roubou a invenção, utilizando-a para assaltar um
banco, tendo ficado ele como o principal culpado. Esteve preso durante 20
anos. Saiu da prisão já velhinho e, assim, acabou a carreira como cientista.
João Cacais
Ana Cristina Fontes Ano letivo 2014/2015
O grande cientista
Jacinto era um rapaz que adorava ciência, e ver televisão.
Certo dia, o Jacinto estava a ver “Jackie Chan” e, de repente, apareceu
o tio e disse:
- “Hmochichilailau”. - e ele ficou com a força de 10 touros.
O Jacinto, ao ver isto, foi a correr para debaixo da sua cama e abriu o
alçapão que ia dar à cave, ou seja, ao seu laboratório secreto. O seu
laboratório era grande, roxo e cheio de coisas muito estranhas.
O Jacinto pegou num caldeirão colocou-o em cima de uma fogueira e
juntou água, rabo-de-cavalo, patas de rã, olhos de morcego e ainda pelos de
panda.
No dia seguinte, o Jacinto voltou para o seu laboratório e a poção tinha-
se transformado em pó. Então, o Jacinto fez um círculo em seu redor e depois
disse:
-“Humochichilailau”. – mas, em vez de ficar forte como 10 touros,
apareceram-lhe montes de dinheiro.
Então, o Jacinto descobriu que devia utilizar rabo de égua e não rabo de
cavalo, e voltou a fazer a poção, fez um círculo em seu redor e disse:
-“Hmochichilailau”. E, desta vez, ficou mesmo com a força de dez touros
Com o dinheiro da poção falhada, abriu um ringue de boxe e tornou-se
num grande campeão
João Francisco
O grande cientista
Era uma vez um cientista que não era conhecido por ninguém, o que o
deixava muito tão triste que não se sentia capaz de continuar com as suas
invenções.
Sim, é verdade! Apesar de ser ainda uma criança, pois só tinha onze
anos, era um verdadeiro inventor. Tinha mesmo vocação para cientista,
embora fosse muito tímido e se sentisse incapaz de enfrentar as pessoas.
Ana Cristina Fontes Ano letivo 2014/2015
Por isso, guardava as suas invenções só para si. Os pais achavam que
ele podia tentar fazer de conta que era outra pessoa, para assim poder mostrar
as suas invenções, disfarçando a sua timidez.
Um dia, o cientista ficou órfão de pais, ainda não tinha completado os
doze anos. Quando os pais morreram, o jovem cientista não estava na cidade.
Tinha viajado para outra região para ter o seu laboratório, o que o fez ficar
ainda mais triste.
Ao ficar sozinho, sem ter família muito próxima, teria de ir viver para
casa de um tio ou para um centro de acolhimento. Sentia-se confuso, sem
saber o que fazer pois, apesar de o tio ser muito maluco, ao menos, junto dele,
o jovem poderia continuar com as suas invenções.
No ano seguinte, ninguém se lembrou do dia do seu aniversário, nem
sequer o tio. Por isso, ele sentia-se cada vez mais triste, recordando com
saudade os conselhos dos pais. Decidiu continuar a disfarçar-se para mostrar
as suas capacidades, a sua arte. Foi assim que resolveu correr o mundo para
ser conhecido, para que todos pudessem saber das suas invenções e
reconhecer o seu valor.
Foi tal a fama que ficou mundialmente como “ O grande cientista”.
Maria
Era uma vez um príncipe que não achava mulher que lhe
agradasse. Um dia foi a uma feira e viu lá o retrato de
uma menina tão linda, tão linda que mal pode imaginar-
se; perguntando de quem era, responderam-lhe que era
da princesa de tal, mas custou-lhe a crer que houvesse
uma dama tão formosa. Logo que chegou ao palácio
disse a el-rei, seu pai, que só casaria com a princesa de
Ana Cristina Fontes Ano letivo 2014/2015
quem vira no retrato. Tratou-se do casamento que foi feito por procuração e o
príncipe, antes de casar com ela, foi vê-la.
Escondeu-se no castelo e vestiu-se de criado. De repente, viu uma
senhora nas cavalhadas, mas não deu importância. Então entrou no
quarto da princesa e ficou deslumbrado. Ela era mesmo muito bonita!
Perguntou-lhe como estava. A princesa, descobrindo que aquele
era o príncipe com quem iria casar mandou-o sentar-se ao pé dela.
Falaram muito mas, quando o príncipe se foi embora, entrou no quarto
uma dama feia e enfeitiçou-a.
No dia a seguir, o príncipe regressou aos aposentos da princesa e
assustou-se: a princesa tinha-se transformado numa mulher muito feia.
Perguntou-lhe o que tinha acontecido mas ela não respondeu. Quando o
príncipe se foi embora, uma velha entrou no quarto da princesa e curou-a.
No dia do casamento, o príncipe, ao ver a princesa, ficou
espantado. Ela já estava linda de novo. Quando chegou ao altar, ele
perguntou-lhe o que tinha acontecido.
Ela então disse-lhe que a dama feia que ele tinha visto nas cavalhadas
era uma aia sua e que o tinham enganado, pois que o retrato que estava na
feira era realmente dela. O príncipe ficou muito contente sabendo que nunca
fora a velha quem tinha quebrado o encanto que trazia feia a princesa.
Guilherme
A espada do mundo
Era uma vez um menino adorável que não conseguia dormir. A mãe do
menino, ao ouvi-lo chorar, foi ter com ele. No início, ela não sabia arranjar uma
maneira de o adormecer. Lembrou-se de lhe contar uma história, mas não era
uma história qualquer, era sobre o livro “A espada do mundo”. A mãe do
menino perguntou-lhe se ele estava pronto para ouvir a história e ele
respondeu que sim. Então, a mãe começou a contar a história:
Ana Cristina Fontes Ano letivo 2014/2015
“Era uma vez uma espada mágica que tinha poderes que podiam salvar
o mundo, mas, só um guerreiro muito valente a
podia empunhar. Todos os guerreiros mais
aventureiros, mais valentes, tentaram tirar a espada
da rocha onde ela estava cravada. Um dia, o
malvado Dr. Doof e a sua filha Vanessa invadiram a
gruta da espada para a poderem destruir. Mas, de
repente, apareceram dois miúdos chamados Zack e
Cody, dois guerreiros muito valentes que tinham
vindo tentar empunhar a espada. O duelo foi muito intenso, mas o Zack
lembrou-se de utilizar a espada para derrotar o malvado Dr. Doof. Zack, só com
um golpe, derrotou o adversário e o duelo terminou e o Cody e a Vanessa
ficaram namorados.”
No final da história, o menino já tinha adormecido e assim a mãe foi para
a cama.
Fernando
O Grande Cientista
Esta é a história do grande cientista Português João, o cientista louco.
Tinha cabelo encaracolado, um pouco despenteado, cinzento e era de estatura
média, olhos castanhos, e muito inteligente, mas desconfiava de toda a gente
por ter medo que lhe roubassem as ideias.
Na escola, já dava nas vistas aos 8 anos. Nessa altura, tinha a alcunha
de Einstein.
Com 11 anos dava espetáculos de artifício na vila de Montemor-o-Velho.
Aos 15, transformou o carro do pai num carro elétrico.
Quando fez 18 anos foi convidado a ir para a melhor universidade dos
Estados Unidos da América. Meses depois de ter acabado a universidade, foi,
contratado para trabalhar na estrutura mais secreta do mundo a Área 51.
Ao chegar de avião ao destino, reparou que tinha aterrado no meio do
nada. Num piscar de olhos, painéis retrorrefletores começaram a rodar,
tornando visível a Área 51, mais precisamente a montanha onde estava um
Ana Cristina Fontes Ano letivo 2014/2015
edifício importante com laboratórios de alta tecnologia, duas arcas frigoríficas
do tamanho de um pavilhão, uma fábrica de armas, munições, aviões,
granadas, lança-chamas, mísseis e muita tecnologia militar, tudo escondido
debaixo da montanha. Lá fora, havia dezenas de militares, aviões e tanques,
mas os tanques tinham sido importados da China.
Cerca de 2 anos depois, já tinha criado carros anti gravidade que, com o
motor de um avião a jato, percorriam centenas de km com apenas 5 litros de
combustível, motas supersónicas capazes de andar a 1.600 km/h e o
teletransporte. Para o concretizar, João teve que construir um computador
cerca 5 mil vezes mais potente do que o do C.E.R.N. para reconstruir o tecido
vivo.
No primeiro teste para teletransportar um rato, correu tudo perfeito, mas
o João queria mostrar a toda a gente que se podiam transportar “coisas”
maiores que um rato.
Então, um més depois teletransportaram uma vaca. Ao comparar os
resultados obtidos com os dois animais, encontraram diferenças: o rato
começou a aumentar de tamanho, a deitar fogo pelas narinas e a crescer-lhe
um par de cifres; a vaca foi bem diferente pois, em vez de comer erva, comia
metal e o seu corpo ficou revestido de ouro puro. A diretora da base, ao
descobrir isto, ordenou o abate dos animais. O rato ficou a dormir com uma
granada de fumo tóxico. À vaca, lançaram-lhe fumo tóxico, mas não resultou.
Sem ninguém reparar, a vaca comeu a fechadura da jaula e foi direita ao
campo de tiro. Levou com uma centena de balas mas, em vez de cair para o
lado, absorveu as balas.
Ao saber disto, o cientista teve que ajustar a máquina para fazer testes
em humanos. Correu tudo muitíssimo bem e mês apos mês, a cobaia não
apresentava alterações físicas ou mentais.
Anos mais tarde, no ano 2054, a máquina de teletransporte foi
apresentada ao público. Custava 25 milhões. Nos aeroportos, cada viagem
custava 10 mil euros.
O João ficou milionário e, com o dinheiro ganho, comprou um
laboratório, mas ninguém sabe onde ele se situa.
João Pimentel
Ana Cristina Fontes Ano letivo 2014/2015
A ESPADA DO MUNDO
Conta a lenda que havia um cavaleiro que era de tal modo corajoso que
quem se metesse com ele tinha como certa a morte. Por isso, chamavam-lhe o
Cavaleiro Negro.
Um dia, esse cavaleiro foi enfrentar um dragão. Infelizmente, ficou todo
queimado, só se salvando a espada e a alma. A espada ficou espetada numa
rocha cravada de diamantes, enquanto a alma ainda anda por aí a vaguear.
A dada altura, chegou um jovem à aldeia de Cerc. Era alto, musculado e
tinha uma capacidade incrível de matar dragões. Chamavam-lhe o “Mata-
dragões”.
Este cavaleiro destemido chegou à aldeia para tentar matar o dragão.
Foi ao monte mais alto procurar a espada perdida e teve a sorte de a encontrar
nessa rocha de diamante.
Então, pegou na espada com toda a sua força e conseguiu tirá-la de lá.
Ergueu-a e foi à caverna do dragão, que estava a dormir. Abriu-lhe o estômago
e lá encontrou a armadura negra do Cavaleiro Negro.
Depois, cortou a cabeça do dragão, foi para a aldeia e espetou-a numa
estaca colocada num local central. Depois desta cena, a espada de que o
cavaleiro se serviu passou a ser conhecida como a “Espada do Mundo”.
Diogo
A ESPADA DO MUNDO
Era uma vez, um Reino governado por um rei chamado Artur e pela
rainha Elisabete.
Num dia de Inverno o rei, enquanto dormia, teve um sonho que lhe disse
que o mundo iria acabar e o seu reino desabar, a não ser que ele fosse até ao
Templo da Vida.
Ana Cristina Fontes Ano letivo 2014/2015
Logo de manhã, o rei saiu em direção à aldeia, onde pediu ao seu velho
amigo ferreiro que lhe construísse a maior e melhor arma, uma espada capaz
de o ajudar a ultrapassar todos os perigos.
O rei esperou 1,2,3,4, dias para que o ferreiro terminasse o seu trabalho.
Só então ele lhe bateu à porta do castelo real e lhe entregou uma
espada … uma normalíssima espada com a pega feita de cobre e o símbolo da
bandeira real.
O rei, surpreendido mas confiante, mandou chamar dois dos seus
vassalos para o acompanharem na sua longa jornada.
E lá foi ele montando o seu lindo cavalo de longas crinas pretas.
Um dos dois vassalos morreu por desidratação e o outro afogou-se em águas
profundas.
Passadas várias semanas, o rei, exausto e sem rumo certo, encontrou
uma caverna onde passou a noite. De repente, um urso saltou-lhe para cima,
mordendo-lhe o ombro direito e deixando-o à beira da morte. O rei Artur, ainda
com algumas forças, pegou na espada que o ferreiro lhe deu e zás!!! Com um
só golpe Artur decapitou o enorme urso. Foi assim que percebeu que aquela
espada não era vulgar.
Continuando a viagem, e já recuperado, Artur não tirou da mente a
imagem da espada.
Foi então que encontrou uma aldeia de anões que não se mostraram
muito satisfeitos pelo facto de Artur invadir as suas terras e lhe declararam
guerra com canhões, lanças, espadas.
O rei, mesmo ripostando com a sua espada, estava encurralado. Foi
então que pressionou o símbolo da bandeira da sua espada e se tornou
invisível. Os guerreiros anões procuraram-no, mas não o encontraram e o rei
prosseguiu assim a sua viagem até ao Templo da Vida.
E, de repente, a sua espada fugiu das suas mãos em direção ao céu e o
rei percebeu que a sua missão tinha acabado. Regressou ao Castelo, olhando
para o céu vendo uma estrela chamada “A Espada do Mundo”.
David Portulez
Ana Cristina Fontes Ano letivo 2014/2015
O GRANDE CIENTISTA ALVIN
Há muito, muito tempo, numa casa assombrada, morava um rapaz com
a sua família. O rapaz chamava-se Alvin e andava no 5ºano de escolaridade,
mas não sabia ler, não gostava da escola, não gostava dos professores, enfim,
não gostava de nada.
Até que um dia, como prenda de aniversário, o seu tio David decidiu
oferecer-lhe um livro de ciências físico-químicas. A partir desse dia, Alvin
começou a gostar de números e da escola, e até fez novos amigos. Começou a
interessar-se pelo estudo. Chegou ao 7ºano de escolaridade e todos os
professores lhe perguntavam:
- Alvin, o que queres ser quando fores grande?
Alvin respondia:
- Quero ser cientista, professor.
Quando era a hora das aulas de ciências físico-químicas, Alvin
mostrava-se bastante interessado e era o mais participativo.
Um dia, dois rapazes, um chamado Teodoro e outro chamado Simão,
decidiram ir ter com Alvin para iniciarem uma nova amizade. Então, Teodoro
chegou-se à frente e perguntou:
- Olá, eu sou o Teodoro e este é o Simão. Como te chamas?
Ele respondeu:
- Chamo-me Alvin.
Simão gritou:
- Boa, já somos amigos!
Alvin contou a Teodoro e a Simão que queria ser cientista e eles
prometeram ajuda lo a alcançar o seu objetivo. Estavam para começar a fazer
uma experiência, quando quatro rapazes chegaram ao pé deles e lhes
perguntaram se eles queriam ser seus amigos. Claro que eles disseram que
sim.
Com o passar do tempo, Alvin, Simão e Teodoro perceberam que, afinal,
os quatro rapazes que se faziam passar por amigos eram pessoas falsas.
Ana Cristina Fontes Ano letivo 2014/2015
Alvin, Simão e Teodoro apanharam-nos a sabotar uma das suas experiências.
Ao verem isso, ficaram indignados e mandaram-nos dali para fora.
Com a ajuda dos seus melhores amigos, Simão e Teodoro foram cada
vez chegando mais longe. Trabalhavam dia após dia e, às vezes, até
passavam noites em branco.
Começaram a estudar as plantas, os oceanos, os insetos, até que
descobriram fósseis. Todas as pessoas o consideravam Alvin o Grande
Cientista, por todos as fórmulas que ele inventara e por tudo o que ele
descobrira.
Alvin começou a namorar com uma rapariga chamada Tayllor. Ao fim de
três anos, casaram. Tiveram dois filhos gémeos, um chamado Zac e o outro
Cody.
O Grande Cientista Alvin, o Simão e Teodoro começaram a ensinar
várias experiências a Zac e Cody e eles começaram a gostar de ciências, mas
não queriam ser cientistas. Enquanto Zac e Cody ficavam com o tio David,
Tayllor ia trabalhar para o hospital e Alvin ia para o seu laboratório com Simão
e Teodoro. Cada dia iam evoluindo mais. As experiências iam-se complicando
e as descobertas iam sendo mais difíceis de alcançar.
Mas um Homem nunca deve desistir do seu objetivo. Por isso, o Grande
Cientista Alvin lutou sempre até ao fim. Graças ao seu esforço e dedicação,
Alvin tornou-se, com a ajuda dos seus amigos, o melhor cientista do mundo.
Diana Carolina Cavaleiro Gonçalves