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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR BLAURO CARDOSO DE
MATTOS
JEAN CARLOS ROCHA SILVA VINICIOS PEREIRA DE ARAUJO
OS IMPACTOS DO CONTROLE INTERNO NAS INSTITUICOES: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA
BONNO VEICULOS LTDA
SERRA - ES
2014
2
JEAN CARLOS ROCHA SILVA
VINICIOS PEREIRA DE ARAUJO
OS IMPACTOS DO CONTROLE INTERNO NAS INSTITUICOES: UM ESTUDO DE CASO DA EMPRESA
BONNO VEICULOS LTDA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto de Ensino Superior Blauro Cardoso de Mattos, do curso de Graduação em Ciências Contábeis, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis.
SERRA – ES
2014
3
JEAN CARLOS ROCHA SILVA
VINICIOS PEREIRA DE ARAUJO
OS IMPACTOS DO CONTROLE INTERNO NAS
INSTITUICOES: UM ESTUDO DE CASO DA EMPRESA BONNO VEICULOS LTDA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto de Ensino Superior Blauro Cardoso de Mattos, do curso de Graduação em Ciências Contábeis, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis.
Aprovado em Dezembro de 2014
BANCA EXAMINADORA
Profº.Renan Barros Littig
Instituto de Ensino Superior Blauro Cardoso de Mattos
Orientador
Profº. Esp. Ângelo Roberto Fiorio CustodioInstituto de Ensino Superior
Blauro Cardoso de Mattos
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RESUMO
O foco principal consiste de que forma a auditoria interna pode colaborar para boa administração das organizações, o trabalho apresenta um estudo sobre a auditoria interna. Uma ramificação da auditoria interna é executada por um funcionário da própria empresa ele tem como objetivo encontrar ferramentas verificadora dos registros contábeis. A auditoria mostra a realidade financeira das empresas através do auditor. O foco principal consiste em saber quais impactos que um controle interno trás nas instituições. Subjetivar-se a auditoria interna como auxiliadora à administração da empresa, implementando normas e vigilância, além de ser uma ferramenta que pode ajudar no controle interno, além de todas as suas funcionalidades, pode ajudar na prevenção e detecção de erros, contribuindo com a saúde da empresa em que é implementada. Palavras chave: Auditoria interna, impacto, controle,interno .
5
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar agradeço a Deus por ter me dado a vida e me guiado ate aqui,
bem como agradecer minha mãe por tudo que passou no meu precesso de criação e
educação.
Vale lembrar que um homem não é completo se não tiver uma familia na qual possa
ser acolhido e aceito, desta forma agradeço aos meus filhos, que sao aqueles que
me fazem objetivar um futuro melhor e a minha esposa, que por diversas vezes
esteve.ao meu lado. Enfim, gostaria de agradecer, tambem, aos meus colegas e
mestres que juntos, ao longo desses periodo, passamos por diversas experiencia
proveitosas e maravilhosas. Um agredecimento especial ao meu companheiro de
trabalho Vinicios, pelo seu comprometmento e colaboração, tão importante na
conclusão deste trabalho.
(Jean Carlos Rocha Silva)
Primeiramente, agradeço a Deus, que através da minha fé, não me desamparou e
me acompanhou para chegar até aqui. Agradeço aos meus familiares por
acreditarem em mim e me apoiarem em todas as minhas decisões.
(Vinicios Pereira de Araujo)
6
Dedico todos os meus esforços à minha
pequena Yasmin e meu pequeno Miguel, que
esta à caminho, estes que são como as luzes
que direcionam minha vida.
(Jean Carlos Rocha Silva)
Obrigado meu filho, por me dar a oportunidade
de saber o que é o amor verdadeiro, e a força
para realizar nossos sonhos.
(Vinicios Pereira de Araujo)
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................
1.1 PROBLEMÁTICA .............................................................................................
1.2 OBJETIVOS .....................................................................................................
1.2.1 Objetivo Geral ............................................................................................
1.2.2 Objetivos Específicos ...............................................................................
1.3 JUSTIFICATIVA ...............................................................................................
1.4 HIPÓTESE .......................................................................................................
1.5 METODOLOGIA ...............................................................................................
1.5.1 Tipos de Pesquisas......................................................................................
1.5.2 Sujeito...........................................................................................................
1.5.3 Coleta e Tratamento de Dados....................................................................
2 REFERÊNCIAL TEÓRICO ..............................................................................
2.1 A CONTABILIDADE..........................................................................................
2.2 A AUDITORIA...................................................................................................
2.2.1 Definição de Auditoria.................................................................................
2.2.2 O controle Interno........................................................................................
2.2.3 A importância do controle interno..............................................................
2.2.4 Formas de controle interno.......................................................................
2.2.5 Possíveis Irregularidades descobertas pela auditoria interna...............
3 UMA OTICA SOBRE A CONCESSIONÁRIA BONNO VEÍCULOS.................
3.1 ESTUDO SOBRE O CASE BONNO VEICULOS..............................................
4 CONCLUSÃO......................................................................................................
REFERENCIAS......................................................................................................
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1 INTRODUÇÃO
Com o crescente aumento e o acumulo das informações geradas pelas
organizações empresarias, é criado uma enorme necessidade de um melhor
controle destas mesmas informações. O grande problema levantado nestas
empresas é como vai ser guardada estas informações, como vou controlar minha
empresa, devo fazer uso de software para auxiliar no controle. Hoje muito mais
presente nas empresas setores de controles estão sendo implementados das mais
diversas áreas e semento de mercado, sobre uma ótica geral, é fundamental que
cada departamento possa ser o responsável por alimentar as informações
pertinentes aos seu setor, de forma transparente e coerente. Com esta necessidade,
diversas empresas viu a necessidade da criação de um setor de Controladoria, para
a compilar todas as informações geradas e garantir que as mesmas estejam
adequadas para o processo decisorio, auxiliando a diretoria em sua tomada de
decisão.Visando uma transcorrência mais homogenea das informações,
organizações vem utilizando cada vez mais sistemas ERP's que tem como sua
principal função, a de controle das informações da organização.
Nesta ótica foi apresentado a empresa Bonno Veiculos LTDA, uma concessionária
do ramos de veiculos automotivos pesado (caminhões), como o estudo de casos
para mostrar a real necissidade do uso de ferramentas de controle interno.Tendo em
vista este novo tipo de controle, este trabalho visa apresentar a importancia do uso
das ferramentas de controle interno nas organizações empresarias, elucidando
alguns conceitos basicos sobre a controladoria interna e a auditoria e a importancia
deste mesmo uso. Sendo assim, o objetivo central deste trabalho é como e quais os
impactos o controle interno traz para as instituições.
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1.1 PROBLEMÁTICA
Como e quais os impactos a Controle interno colabora para as instituições
1.2 OBJETIVOS
1.2.1 Objetivo Geral
Abordar a forma que a Controle interno atua e quais os impactos.
1.2.2 Objetivos Específicos
Estudar como a controle surgiu para auxiliar as empresas;
Abordar a importância que uma controle interno bem feita pode trazer para a
entidade empresarial;
Verificar a forma que a Controle interno atual, quais impactos;
1.3 JUSTIFICATIVA
Muitas empresas utilizam a controle interno para avaliação da saúde da empresa, e
do funcionamento dos controles nela existentes. Sabe se que a busca por correções
diárias em prováveis erros numa entidade, colaboram para o bom funcionamento da
mesma.
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1.4 HIPÓTESE
Dada a aplicação do controle interno nas instituições, os riscos inerentes aos
negócios podem ser evitados ou não.
1.5 METODOLOGIA
1.5.1 Tipos de Pesquisas
O tipo de pesquisa aqui apresentado é baseado na metodologia que fora
representado por Vergara (1998), tendo como caráter bibliográfico, estudo de casos
e pequisa de campo.
Bibliográfico, ainda conforme Vergara (1998), é o estudo sistematizado com base
em livros, jornais, revistas, internet, dentro outros. Fornece dados teóricos para
qualquer outro tipo de pesquisa.
Estudo de casos é circunscrito por uma ou poucas entidades, seja ela física jurídica
ou publica, descrita com certo detalhamento, pode ser esta de campo ou não.
Pesquisa de campo, ainda na linha de raciocínio de Vergara (1998) é um estudo
empírico realizado no local onde determinado fato ocorre ou ocorreu, pode incluir
testes, entrevistas e observações.
1.5.2 Sujeito
Os sujeitos de pesquisas aqui estudados está baseada na Concessionária Bonno
Veículos, analisando juntamente com seus gerentes resultados levantados.
1.5.3 Coleta e tratamentos de dados
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Para uma coleta de dados mais transparente e eficaz, foi realizado um questionário
com a alta administração da organização e analisados separadamente de acordo
com a demanda de cada departamento, sendo por fim mensurada como um todo.
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2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 A CONTABILIDADE
A contabilidade é muito antiga, é o instrumento que fornece o máximo de
informações úteis para auxiliar a tomada de decisões dentro e fora da empresa.
Todas as movimentações possíveis de mensuração monetária são registradas pela
contabilidade (MARION, 2004).
Tem como função, fornecer informações, interpretações e orientação sobre a
composição e as variações desse patrimônio. Possui como objeto de estudo o
patrimônio, e seu campo de aplicação o das entidades econômico-administrativas,
seja de fins lucrativos ou não. Têm como finalidade, assegurar o controle do
patrimônio, fornecendo a seus administradores, informações necessárias às ações
administrativas (FRANCO, 1996).
A contabilidade representa uma linguagem comum no âmbito da empresa, bastante
precisa e mais fácil de ser entendida (PADOVEZE, 2006).
2.2 A AUDITORIA
2.2.1 Definição de Auditoria
A auditoria é uma atividade que exige muita cautela, voltada as regras em vigor por
força das normas já implantadas para controle de um patrimônio, testando sua
atividade e analisando às possibilidades de riscos e erros (ATTIE, 2011).
A auditoria é uma ferramenta contábil aplicada em teste de exame dos registros,
demonstrações e qualquer informe, visando apresentar estudos onde se analisam as
situações ou fenômenos patrimoniais (SÁ, 2009).
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2.2.2 O controle Interno
Os controles contábeis internos, são aqueles que compreendem o plano de
organização, a fidedignidade dos registros financeiros e demonstrações contábeis
são muitos importante para uma boa analise interna (SÁ, 2009).
Controles contábeis são geralmente compostos de processo de controles físicos e
auditoria interna. Por sua vez, os controles administrativos, são compostos por
análises estatísticas, controles de qualidade, programas de treinamento, estudos de
tempo e movimento, analise das variações entre os valores orçados e os incorridos
e relatórios de desempenho ( ATTIE, 1998).
Para Pinheiro e Cunha (2003) a auditoria interna tem como principal função,
contribuir com a administração da empresa, fazendo uma avaliação criteriosa,
protegendo contra diversos riscos, à incluir erros e fraudes. O auditor interno é um
funcionário da própria empresa, que deverá estar ligado ao poder máximo da
empresa, sendo de extrema confiança, prestando serviços por tempo integral e
exclusivamente. O objetivo principal da auditoria interna é atender à administração,
na implementação das normas internas e de sua vigilância, aperfeiçoando-as com
sugestões.
O controle interno é uma de suas responsabilidades, na criação e verificação da
eficiência. As empresas que possuem controle interno, que costumam não ser em
todos os setores devido ao custo de implementação, tem os mesmos verificados
pela auditoria interna se são eficazes para evitar que as fraudes internas aconteçam
como afirma Martins (2011, p. 28): “ A implementação de um controle está vinculada
á avaliação do risco da empresa [...]”.
2.2.3 A importância do controle interno
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A funcionalidade de um sistema de controle interno dá maior credibilidade,
segurança aos demonstrativos administrativos e contábeis, diminui riscos, como
erros involuntários ou frades nas operações desempenhadas diariamente.
É possível constatar a importância do controle interno, quando não se consegue
sem ele dar continuidade em seguimentos administrativos ou contábeis (ATTIE
1998).
Attie afirma que para que se verifique a importância do controle, é oportuno analisar
o crescimento e a diversificação de uma empresa, só assim pode-se analisar o nível
de melhora. De acordo com o crescimento da empresa e pela quantidade de
funcionários, mais ela se afasta da organização e de padrões organizacionais.
Indo mais afundo, Almeida diz que “com a evolução das empresas e crescimento no
mercado, viu se a necessidade de busca controles organizacionais que permitissem
os sócios, ter o controle da empresa mesmo ela sendo grande.
Outro lado, e que o funcionário vendo o tamanho da organização, também ira se
empenhar em dar o seu melhor para contribuir com o bom desempenho da empresa
no mercado, sendo também muito criterioso (ATTIE, 2010, p.192).
A qualidade do serviço de auditoria interna é um fator relevante. Não teria
justificativa aplicar os serviços da auditoria, com todo o processo de organização e
elaboração, se o mesmo não pudesse transmitir confiança e credibilidade aos
administradores, deixando passar não apenas erros mas também fraudes que
prejudiquem a empresa.
2.2.4 Formas de controle interno
Existem varias forma de controle internos, dentre elas as mais utilizadas, são para o
registro dos procedimentos de controle internos:
Segundo Attie (2009, p.211) os fluxogramas têm sido utilizados como instrumento de
documentação de controle interno. Permitem representar graficamente os ciclos
operacionais e oferecem as seguintes vantagens:
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Dar mais transparência e tornar pratica a visualização
Poder também, visualizar de primeira a controles contendo menos lances
descritivos
Facilitar a identificação de deficiências de controle interno em especial, pois
evidenciam aspectos relacionados com a eficiência operacional,
O método de questionários baseia-se na utilização de listas de perguntas
padronizadas referente a aspectos básicos do sistema visando fornecer um
conhecimento genérico e uma avaliação global quanto ao seu funcionamento.
2.2.5 Possíveis Irregularidades descobertas pela auditoria interna
Nem sempre a busca por irregularidades, é o motivo principal de uma auditoria,
podendo ser o resultado encontrado. Attie (2011, p. 16) afirma que:
O objetivo de um exame normal de auditoria sobre as demonstrações contábeis é expressar uma opinião acerca da propriedade das mesmas, e portanto, não é destinado especificamente a desvendar fraudes e outras irregularidades. Entretanto, ao efetuar seu exame e ao expressar sua opinião sobre estas demonstrações contábeis, o auditor deve estar alerta á possibilidade da existência destes, que em alguns casos podem ser de tal grandeza que afetem a posição patrimonial e financeira ou o resultado das operações da empresa em exame. No caso de descoberta de irregularidades, cabe ao auditor estudar sua relevância e os possíveis efeitos em relação às demonstrações contábeis em exame para a determinação de seu parecer e a divulgação á administração da empresa auditada de forma sigilosa e confidencial.
A auditoria pode não ter como objetivo principal a descoberta de irregularidades,
mas cabe ao auditor fazer um trabalho bem feito dentro das normas de auditoria em
que, se houver irregularidades, sejam descobertas durante a execução do trabalho,
o auditor deve ter ciência de que a qualquer momento, durante o trabalho, podem
aparecer irregularidades.
Attie (2011) ainda diz que, o auditor pode ser responsabilizado pela não descoberta
de fraudes, como consequência da negligencia na execução das normas de
auditoria, ou em consequência de não tê-las aplicado convenientemente.
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Tendo em vista que há irregularidades que podem comprometer gravemente a
saúde da empresa, principalmente se não percebidas. Caso alguma irregularidade
não tenha sido descoberta e venha a prejudicar a empresa, o mesmo será
responsabilizado justificando a sua falta de diligencia e atenção.
No mesmo raciocínio que Attie, Almeida (2003, p. 16) diz que o auditor:
[...] deve examinar as demonstrações contábeis de acordo com as normas de auditoria geralmente aceitas; portanto, não é seu objetivo principal detectar irregularidades (roubos, erros propositais, etc.) conquanto estas possam vir a seu conhecimento durante a execução do serviço de auditoria. Se o auditor externo fosse dirigir seu trabalho no sentido de detectar irregularidades, o preço de seu serviço seria muito alto; mesmo assim, ele não poderia assegurar-se de que todas as irregularidades foram descobertas, devido ao fato de que é muito difícil detectar irregularidades não registradas.
Seria muito difícil para o auditor externo focar seu trabalho apenas na detecção de
irregularidades, já que muitas delas não são nem registradas. Para a auditoria
interna, o controle e conhecimento ao longo do tempo da empresa, são fatores que
podem pesar positivamente, além do histórico de erros e fraudes que já ocorreram, e
que deveriam ser de conhecimento do auditor interno.
Sá (2009) refere-se ao erro, como um acidente que o auditor encontra no percurso
de suas tarefas, e a fraude também, motivo que faz parte da cultura profissional
conhecer como tais eventos ocorrem. O conhecimento da fraude facilita a forma de
detecta-la e fortalece o planejamento em auditoria. Ainda afirma que a fraude não
pode ser excluída, dos propósitos do exame do auditor. Mesmo que os auditores
levem a honestidade como principio, o gênio humano tem imaginado os mais
diversos tipos de fraudes, contravenção, alterando a natureza dos fatos.
Sá (2009, p.54) justifica dizendo que “Esta é a razão pela qual os critérios na
descoberta das fraudes devem ser os mais engenhosos, dispondo, por esta razão, a
auditoria moderna de habilidosos processos de sondagem”.
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O erro, sendo involuntário, pode ser descoberto da forma mais simples. Quando um
erro ocorre, uma serie de outros erros podem acontecer da mesma forma. O auditor
interno fazendo uma sondagem irá descobrir onde os erros são mais propícios
dentro da empresa. As fraudes normalmente são feitas com a intenção de não
serem descobertas, necessitando de uma atenção e inteligência maior do auditor
para que possa ser evidenciada.
É importante para o auditor interno, conhecer como pode ocorrer as irregularidades
dentro da empresa em que trabalha, já que dependerá dele as aparições. Sabendo
como normalmente ocorrem as irregularidades, o planejamento habilidoso que pode
criar para a execução da auditoria irá evitar que aconteçam novas irregularidades.
Sá (2009) ainda dá maior credibilidade a auditoria, afirmando que em um caso de
remessa fictícia, em que não era registrada a entrada de dinheiro, destruindo a
duplicata que um possível cliente fizesse o pagamento, dando fim ao titulo, tal fraude
não ocorreria pois se há uma revisão programada, dificilmente torna-se possível
realizar tais remessas de dinheiro sem que isso seja detectado. A não ser que os
serviços de auditagem se tornem de má qualidade não cumprindo o que é
recomendável.
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3 – UMA OTICA SOBRE A CONCESSIONÁRIA BONNO VEÍCULOS
Uma das empresas do Grupo Orlandi, juntamente com a Transportadora Transfinal,
Loca Locações Express e Bharat Veículos, a Bonno Veículos é uma concessionária
autorizada de caminhões Iveco que está há 16 anos no mercado. Foi fundada em 02
de Janeiro de 1998, com sua matriz localizada na Serra. A concessionária possui
atualmente filiais em Linhares e Colatina.
Figura 1: Fachada da Concessionária Bonno Veículos
A palavra Bonno veio do italiano e significa bom. Por ser uma montadora italiana, o
diretor resolveu, então, fazer essa ligação ao nome da concessionaria. A empresa é
responsável pela venda de caminhões novos e seminovos da Iveco, e carros de
pequeno porte seminovos, além do serviço autorizado de pós-venda em toda a
cobertura do Estado do Espírito Santo, sendo a sua matriz responsável por auxiliar e
coordenar suas filiais.
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Figura 2: Entrada para recepção técnica e estacionamento para clientes.
Dentre os principais concorrentes da marca são as concessionárias que
representam os caminhões da Volvo, Scania, Volkswagen e Mercedes. Seu banco
de dados apresenta cerca de 5 mil clientes cadastrados e seus principais
fornecedores são: IvecoLatin América Ltda, Auto Tintas Ltda, Distribuidora Nacional
de Auto Peças, Petronas Lubrificantes, Comal - Comercial de Acumuladores e
Componentes Ltda e Repintura Comércio De Tintas Ltda.
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Fonte: Setor de Recursos Humanos da Bonno Veículos – 2013
Em janeiro de 2011 a Bonno elaborou, em conjunto das gerências e alguns
colaboradores, um plano estratégico que reestruturava alguns valores da instituição,
bem como definindo sua missão e visão. A Bonno tem em seu escopo empresarial a
seguinte missão:
Representar a Iveco através da comercialização de produtos e serviços automotivos de qualidade, assegurando a satisfação de nossos clientes, investidores, colaboradores, fornecedores e comunidade. Já os seus valores são equipe qualificada, fidelizada e comprometida, ética e transparência em nossas relações internas e externas, inovação em nossas ações na busca pela excelência, gestão qualificada atuando com profissionalismo, determinação para buscar e alcançar resultados. (Bonno Veículos, 2011).
Como visão empresarial, busca
Ser referência nacional de concessionária autorizada Iveco na comercialização de produtos e serviços da marca, sendo reconhecida, tanto pelo mercado de atuação quanto pela montadora, pela excelência no atendimento e prestação de serviços. (Bonno Veículos, 2011).
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Atualmente, as formas de controle interno, consistem, dentre outros no uso de
software de gestão ERP (Enterprise Resource Planning), a utilização de planilhas
“xls” para controle financeiro de fluxograma de caixa e o uso de controles via internet
como o Iveco.nx-services.
DealerNet é um sistema ERP, desenvolvido e comercializado pela Ação Informática,
homologado pela Iveco S.A, sendo este utilizado em cerca de 80% de todas as
concessionárias da marca no Brasil.
O sistema disponibiliza diversos módulos para a um melhor controle da
concessionaria, são os módulos DealerNet:
Clink;
Balcão de Peças;
Contas a pagar;
Contas a receber;
Controle bancário;
Contabilidade;
Escrita Fiscal;
Estoque de peças;
Integração Contabil;
Integração com a fábrica;
Oficina;
Segurança do sistema;
Sincronizador de versões;
Útil e
Veículos.
Dentre estes podemos destacar os modulos de contas a pagar e a receber, são os
módulos de responsabilidade do financeiro, no qual alimentam todas as entradas e
saídas pertinentes aos ativos e passivos da empresa. Os módulos financeiros são
de grande valia no levantamento de dados a ser geridos e contabilizados. Destaca-
se, também, o modulo de Integração Contabil é aquele que mensura todas as
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informações dos demais módulos, com excessão do contábil, gerando arquivos que
alimentaram o módulo Contabil.
Cada modulo é alimentado por determinado usuário de um certo setor, por exemplo,
o financeiro alimenta e cuida da manutenção dos módulos de Contas a receber,
Contas a pagar e Controle Bancário. Este setor, ainda, responde por toda a
veracidade destas informações.
Dentre os módulos citados acima, o modulo de Integrador Contábil é aquele
responsável pelo agrupamento das informações e posteriormente sua exportação à
o modulo contábil.
O modulo Contábil é aquele que compila todas as informações geradas dentro de
um determinado período, gerando relatórios gerenciais, que são levados à diretoria.
O sistema ERP é de grande importância para empresa, pois os principais relatórios
da empresa são fornecidos por ele, todo o controle financeiro, administrativo e
operacional é voltado para o DealerNet. Seria impossível manter o controle interno
de uma empresa do porte da Bonno Veiculos Ltda sem que houvesse um bom
software gerencial.
Paralelo ao Sistema ERP, a empresa utiliza diversas planilhas no formato de Excel
para um melhor controle da organização, dentre as diversas planilhas usadas,
destacam-se à Business Analyses (B.A), a Fluxo de Caixa Diario (FCD) e a Matriz de
Performance.
O Business Analyses é uma planilha estritamente gerencial, alimentada pela
Contabilidade, tem a função de informar a Montadora toda a situação
socioeconômica da empresa, bem como sua situação contábil. Mensuram-se
quantidades de vendas, números de horas vendidas e improdutivas e diversos
apontamentos sobre o faturamento da empresa.
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Internamente, o Business Analyses tem a função de monitorar os departamentos,
informando à diretoria quanto cada setor colabora na formação do faturamento e
qual o valor de custeio destes mesmos, dentro de um período. Além disso, tem a
função de “manipular” os valores que serão recebidos pelo concessionaria em forma
de bonificação dada pela Montadora.
Com a finalidade de gerir o fluxo de caixa a planilha de Fluxo de Caixa Diário, é
alimentada pelo Financeiro e em seguida validada suas informações pela Diretoria.
Nesta planilha englobam-se todas as contas de curto, longo, de alta ou baixa
liquidez, todas as receitas ao receber, relatório de títulos descontados, juros pagos,
enfim toda a movimentação de recursos da empresa.
Já a planilha de Matriz de Performance é de responsabilidade do gestor de peças, e
nela é alocada todas as vendas de peças por vendedor, percentual de meta atingida,
levantamento de peças faturadas dentro de determinado período.
Iveco.nx-services é uma ferramenta de controle, tanto interno quanto externo.
Interno, pois mensuram-se todos os resultados referente ao trimestre, alimentado
pela Contabilidade com os dados extraídos do Business Analyses. Externo, pois a
Montadora utiliza os dados que são inseridos no site para análise financeira da
concessionaria, quanto melhor os índices apurados pela empresa melhor o retorno
que a Fabrica paga aos seus concessionários.
3.1 ESTUDO SOBRE O CASE BONNO VEICULOS
Após aplicação do questionario, sendo este respondido pelos gestores da empresa,
podemos analisar que a organização, mesmo sendo de porte médio, possui um
sistema de controle interno funcional e de grande importancia na organização. Das
ferramentas de controle interno a mais utilizada é o sistema ERP DealerNet,
homologado pela Montadora, que tem a função de organizar a recepção de todos os
registros da empresa.
Analisou-se também, a deficiencia na falta de um setor de Controladoria, este sendo
24
suprido parcialmente pela Contabilidade, porém om uma complexidade muito inferior
a uma Controladoria, bem como uma falta de planejamento estratico no setor de
Recursos Humanos, dentre os setores analisados o RH, foi o que mais apresentou a
necessidade do uso de ferramentas de controle interno setorial. Percebeu-se,
também, que a Bonno Veiculos utiliza de suas ferramentas de controle interno para
a percepção na tomada de decisão, algo que otimiza o tempo de analise
operacional. Existe, também, um planejamento estratégico, financeiro e comercial,
findados todos em Dezembro de cada ano e acompanhado mensalmente pela
contabilidade e a diretoria.
No geral a Bonno Veiculos apresentou-se como uma empresa moderna, para seu
porte, quando tratamos de controle internos, ferramentas uteis e o mais importante o
uso correto das informações, pois de nada vale uma informação apurada
corretamente se a alta administração não dar a devida importancia para este tipo de
trabalho, que não só pode otimizar o tempo operacional gasto, mas também melhor
na saude financeira e economica da empresa.
25
3 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sabe-se que a informação esta cada vez mais intrinsecamente inserida no escopo
de uma sociedade empresarial, sendo esta responsável pelo incentivo da tomada de
decisões que são embasadas nos dados auferidos em um determinado período.
Após estudos no decorrer dos anos sobre controle interno, auditoria interna,
analisando toda a sua importância e além da necessidade de um controle interno
mais eficiente e eficaz da Bonno Veiculos, foi elaborado uma analise, com finalidade
de aperfeiçoar cada vez mais a organização da empresa.
Assim, analisando os dados extraídos da Bonno Veiculos, conclui-se que mesmo
havendo setores que utilizam ferramentas de controle interno, a empresa ainda está
deficitária quanto ao sua segurança de informação. O tema, aqui retratado, visou
mostrar o controle de dados capazes de influenciar uma tomada de decisão. Vale
lembrar que a empresa, mantem um setor de qualidade no qual além do tratamento
das informações interna, avalia-se as informações dita como externa.
Com isso podemos definir que a Bonno, encontra-se no caminho correto para uma
empresa que possui padrões e feramentas eficazes de controle interno, podemos,
ainda ressaltar, que as todas as informações tratadas por tais ferramentas são de
uso periódico da alta administração na tomada de decisão.
26
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Marcelo Cavalcante. Auditoria: Um curso moderno e completo. 6.ed..
São Paulo: Atlas, 2003.
ATTIE, William. Auditoria: Conceitos e Aplicações. 3.ed.. São Paulo: Atlas, 1998.
ATTIE, William. Auditoria: Conceitos e Aplicações. 6.ed.. São Paulo
SÁ, Antônio Lopes. Curso de Auditoria. 10.ed.. São Paulo: Atlas, 2009.
ALMEIDA, Marcelo Cavalcante. Auditoria: Um curso moderno e completo. 6.ed..
São Paulo: Atlas, 2003
CAMARGO, Daiana; DALL’IGNA, Felipe Silveira. A importância da auditoria
interna na prevenção de erros e fraudes. Disponível
em<http://ged.feevale.br/bibvirtual/Artigo/ArtigoDaianaCamargo.pdf> Acesso em : 11
de Nov. 2014
ORLANDI, Nathasha Lopes. Plano de Comunicação Interna - Estudo de Caso:
Bonno Veículos – Vila Velha, 2011. Comunicação Social. Centro Universitário Vila
Velha
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APÊNDICE – Formulário da Pesquisa
Prezado (a) gestor(a),
Esta é uma pesquisa acadêmica para meu Trabalho de Conclusão de Curso do
Curso de Ciências Contábeis do Instituto Blauro Cardoso de Mattos – FASERA.
Leia com atenção as informações abaixo:
1) Seu nome e função já estão em seu questionario;
2) Suas respostas ficarão em sigilo e se juntarão a dos outros colaboradores;
3) Não há resposta certa ou errada;
4) Ao termino, favor verificar se respondeu todas as perguntas. É muito
importante que todas estejam respondidas.
PREENCHIMENTO: Favor marcar “X” na resposta que achar mais conivente ao
seu departamento/setor, se houver mais de uma alternativa, favor preenche-la.
AGRADEÇO SUA COLABORAÇÃO!
JEAN CARLOS ROCHA SILVA
VINICIUS ARAUJO PEREIRA
QUESTIONARIO
OPÇÕES DE RESPOSTAS
NOME DO ENTREVISTADO
CARGO OCUPADO SIM NÃO NÃO SEI
PERGUNTA DESCRIÇÃO
1 A empresa possui um planejamento estratégico em seu departamento?
2 Se possui é realizado o acompanhamento dos resultados?
3 A empresa possui uma área responsável pela Controladoria?
4 A empresa dispõe de um sistema para o controle interno?
5 A empresa possui ferramentas de controle interno?
6 O sist. De controle interno cobre todos os procedimentos setoriais?
7 São divulgados os documentos a quem define o controle interno?
8 O sistema de controle interno encontra-se documentado?
9 Onde são registados os controles internos da empresa?
28