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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
Título: Atividades Aquáticas nas Aulas de Educação Física: Diversificando os conteúdos trabalhados na Piscina.
Autora: Telma Angélica Ribeirete de Souza
Disciplina/Área: Educação Física 2013
Escola de Implementação do Projeto:
Colégio Estadual do Paraná
Município da escola: Curitiba
Núcleo Regional de Educação:
Curitiba
Professor Orientador: Marcelo Silva da Silva
Instituição de Ensino Superior:
Universidade Federal do Paraná – UFPR
Resumo:
A partir da experiência enquanto professora de educação física do Colégio Estadual do Paraná, trabalhando com o conteúdo de Natação, destacamos a percepção do pouco envolvimento dos alunos com este conteúdo, seja por medo da água, vergonha do corpo ou por métodos e materiais pedagógicos que não dialogam com a realidade e/ou interesses dos mesmos. Sentiu-se a necessidade de se repensar a oferta deste conteúdo de forma mais atrativa, ampliando o universo de experiências e conhecimentos na Educação Física. Pretendemos proporcionar aos estudantes de duas turmas do 3º ano do Ensino Médio a possibilidade de experimentar práticas diferenciadas no ambiente aquático e alcançar a melhora do envolvimento dos alunos durante as práticas na piscina. A metodologia utilizada será por meio de oficinas abordando teoria e práticas das atividades aquáticas diferenciadas, além de pesquisas, vídeos e discussões com o grupo de forma que este conhecimento seja vivenciado e compreendido.
Palavras-chave:
Atividades Aquáticas – Educação Física – Ensino Médio
Formato do Material Didático:
Unidade Didática
Público: Duas turmas de 3º ano do Ensino Médio (manhã)
APRESENTAÇÃO
Esta Unidade Didática foi elaborada como parte do programa de metas
estipuladas pelo Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE da Secretaria de
Estado da Educação do Paraná – SEED.
Trata-se de uma produção didática da disciplina de Educação Física
destinada a alunos de duas turmas do terceiro ano do ensino médio, tem como
objetivo Possibilitar a experimentação de atividades aquáticas diferenciadas nas
aulas de Educação Física contribuindo com a ampliação do repertório motor do
aluno, assim como permitir o acesso a novos conhecimentos e às novas práticas
que possam contribuir com seu aprendizado e desenvolvimento.
Nem todas as atividades realizadas na piscina são consideradas esporte. As
atividades aquáticas diferenciadas permitem a interação entre o indivíduo e o
ambiente aquático de forma inovadora.
Observa-se que o ensino da natação como conteúdo, priorizando o
aprendizado dos quatro estilos de nado previsto em todas as séries como conteúdo
da educação física, além de prováveis causas de medo, pânico, vergonha torna a
atividade desmotivante e faz que um grande grupo de alunos não apresente
interesse pela prática.
A partir da implementação do projeto, pretende-se discutir com o grupo de
professores de educação física do Colégio Estadual do Paraná no sentido de uma
nova organização dos conteúdos. De acordo com Pereira; Armbrust (2010) esta
adaptação no sentido de incluir estas atividades como conteúdo escolar não tem
vista suprir ou suprimir outros conteúdos abordados, mas como proporcionar um
saber a mais para melhor enriquecimento do acervo cultural e motor dos alunos.
A Educação Física, pode potencializar suas estratégias de ação para
desenvolver, nos alunos, suas habilidades motoras, capacidades físicas e muitos
fundamentos esportivos específicos adaptando à realidade escolar estas atividades,
além de considerar os conteúdos tradicionais, estes conteúdos podem e devem ser
ampliados com a diversidade contemporânea dos alunos, atendendo aos interesses
considerados conteúdos culturais emergentes.
O ensino das Atividades Aquáticas Diferenciadas, para além da apropriação
dos conceitos e da técnica, desenvolvendo experiências motoras que possam
promover o entendimento, bem como práticas que enfatizem e consolidem as
situações de equilíbrio e percepção do corpo com relação ao ambiente aquático.
ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
As atividades que compõem esta unidade didática serão desenvolvidas em várias
etapas:
Apresentação do Projeto de Intervenção Pedagógica para a Direção Geral do
Colégio Estadual do Paraná (CEP);
Apresentação do Projeto de Intervenção Pedagógica para a Coordenação de
Educação Física do CEP;
Aplicação de Questionário on-line para professores de Educação Física do
CEP; (Apêndice 1)
Aplicação de Questionário on-line para as turmas de 2º e 3º anos 2013, pelos
professores de Educação Física do CEP; (Apêndice 2)
Será feita a seleção de duas turmas de Terceiro Ano em 2014, onde será
aplicado o projeto, esta escolha será de acordo com as possibilidades de
horário, aulas que aconteçam no mesmo dia da semana;
Apresentar o Projeto para os alunos envolvidos no projeto durante a aula de
Educação Física, apresentando a estratégia de ensino que será desenvolvida,
sob a qual os mesmos serão coparticipantes do processo;
Convidar por meio da Divisão Educacional e Pedagogas das turmas os pais
e/ou responsáveis dos alunos envolvidos no Projeto, para uma reunião onde
será apresentado o Projeto de Intervenção e onde será recolhido o Termo de
Consentimento e Autorização do uso de imagens;
Organizar com os professores convidados agenda para oficinas;
Sugere-se de acordo com Anderson (2013 páginas: 162, 166, 194, 200, 204,
212) alongamentos específicos para as seguintes atividades: Canoagem,
Corrida, Natação, Remo, Surfe, Triatlo entre outros.
Na sequência será dado seguimento aos módulos:
Módulo I – Teoria e Pesquisa;
Módulo II – Oficinas das atividades aquáticas propostas e oficina de
segurança e salvamento em ambiente aquático;
Módulo III Feedback. – relatório individual dos alunos, relato das vivências
em pequenos grupos, relato de experiências dos grupos para a turma. Como
conclusão será utilizada além da linguagem verbal (oral e escrita), a
confecção pelos alunos de histórias em quadrinhos, charges, tirinhas e/ou
desenhos representando o conhecimento adquirido por eles. A partir disso
será montado um portfólio da turma. Este material permanecerá na escola
para mostra em semana cultural e arquivo do departamento de educação
física.
Com base no exposto, nos propomos construir a Unidade Didática a ser trabalhada.
MÓDULO I – TEORIA E PESQUISA:
Apresentação do projeto, conceituação, pesquisa, formação de grupos para
trabalho, apresentação trabalho;
Objetivo: diagnosticar o conhecimento prévio dos alunos com relação ao tema
natação e atividades aquáticas, proporcionar leituras e pesquisas para a ampliação
do conhecimento, retomar a discussão para uma reavaliação dos conhecimentos.
Verificar o conhecimento dos alunos com relação às atividades aquáticas
diferenciadas; exteriorizar o conhecimento construído por meio de apresentação da
pesquisa pelo grupo para a turma.
Metodologia:
De forma dialogada, investigar a relação já construída dos alunos com
atividades aquáticas, verificando com isso suas experiências e anseios a
partir das seguintes questões:
Quais as atividades aquáticas que você conhece?
Quais atividades aquáticas você já experimentou ou gostaria de
experimentar?
Qual a sua expectativa para nossas aulas teóricas e práticas sobre atividades
aquáticas diferenciadas?
Organizar os grupos para pesquisa, relacionar as atividades aquáticas que
serão pesquisadas, para que cada grupo faça opção da atividade; critérios
que deverão ser apresentados: nome da atividade, história, equipamentos
necessários, locais possíveis de prática, curiosidades;
Agendar data para apresentação do trabalho – nesta data, além da entrega
do material pesquisado de forma impressa, o grupo deverá apresentar sua
pesquisa de forma oral também será permitida apresentação de vídeos que
complementem sua pesquisa;
Apresentação de vídeos; Apresentações das pesquisas pelos grupos;
Entrega dos trabalhos teóricos de pesquisa.
Recursos: data show, vídeos, textos informativos, TV pendrive, pendrive, quadro
negro, giz, projetor de multimídias, sala de aula, etc.
Tempo previsto para realização da atividade: 03 encontros ou 06 aulas.
MÓDULO II – OFICINAS:
1. Canoagem/ caiaque;
2. Duathlon/ Aquathlon
3. Hidroginástica;
4. Nado Sincronizado
5. Polo Aquático;
6. Stand Up Paddle;
7. Surf;
8. Waterline;
9. Segurança em ambiente aquático.
Metodologia: As oficinas serão ministradas pelos professores convidados;
Objetivo: proporcionar a vivência das práticas e o contato com o conhecimento
específico de cada modalidade, como história, regras, fundamentos, curiosidades
por meio de um professor/instrutor convidado para a realização das oficinas.
Recursos: data show, TV pendrive, pendrive, textos, revistas, fotos, e
equipamentos específicos para cada oficina, como banco sueco, colchão,
colchonete, boias, coletes salva-vidas, capacete, remos, pranchas, canoas, etc.
Tempo previsto para realização da atividade: 8 encontros ou 16 aulas
MÓDULO III – FEEDBACK:
Alunos organizados em pequenos grupos, conversar sobre a vivência da
prática das oficinas e sobre os textos, imagens e vídeos previamente assistidos,
fazer um relato desta experiência;
Posteriormente os grupos irão compartilhar o conhecimento construído com o
grande grupo, a partir daí construir um documento com base na experiência vivida
no decorrer das oficinas.
Objetivo: Verificar junto aos alunos se houve aprendizado, se este “saber” é fator
motivador para novos desafios, se exige uma melhor compreensão do corpo e do
espaço a partir das novas experiências.
Tempo previsto para realização da atividade: 8 encontros ou 8 aulas uma para
cada oficina realizada.
CANOAGEM/CAIAQUE
Figura 8 Fonte: Marleide Rosangela Hatschbach Oliveira, 2012
Verificar o quanto deste conteúdo os alunos conhecem ou já experimentaram,
sondar as dúvidas e interesses, a partir deste diálogo apresentar a origem e história
da Canoagem.
Preparação para a prática (fora d’água):
Sugere-se começar pelo manuseio do remo – o tamanho ideal deve ser
definido pelo tamanho total do remo o aluno em pé com o remo na posição vertical à
sua frente, deverá elevar um de seus braços, de modo que os dedos toquem a ponta
da pá; a distância entre as mãos deverá ser de forma que as mãos fiquem à mesma
distância da pá de cada lado do remo, para que aplique a mesma força; A pegada
deverá acontecer com os cotovelos flexionados em 90° acima da cabeça;
Ainda fora d’água iniciaremos a movimentação da remada, a mesma deve
acontecer na altura aproximada dos olhos e deve existir um movimento de extensão
do punho direito (para destros) no momento de preparação para a remada do lado
esquerdo (fase aérea) (Freitas, 1999).
Os alunos deverão utilizar o colete salva-vidas, porém o uso do colete não
garante total segurança, quando estiver em águas profundas é necessário que o
aluno saiba nadar e ou tenha uma excelente ambientação aquática.
Aos hidrofóbicos, é importante mostrar que o colete eleva os para a superfície
d’água, evitando possível aflição ao virar o caiaque, seguido de afogamentos e
afundamentos do barco.
Sugere-se que a iniciação ocorra sempre em locais rasos e seguros.
Entrada na água: sugere-se que o professor segure o caiaque entre as pernas com
o auxílio das mãos, proporcionando maior estabilidade ao aluno;
Quando o aluno já apresentar o domínio ele poderá entrar no caiaque sem a
ajuda do professor, aproximando o barco da margem, colocando um pé, depois o
outro, sentando e estendendo as pernas até o apoio dos pés (finca-pé).
Fonte: arquivo pessoal
A aprendizagem da canoagem é um processo gradativo, sugere-se a seguinte
sequência:
Iniciar com barcos que ofereçam pouca possibilidade de virar (turismo,
oceânico ou wave).
O aluno deverá iniciar sem utilizar o remo, usando as mãos como meio de
propulsão;
Somente após este domínio iniciar a utilização do remo; a virada do caiaque
está relacionada à entrada errônea do remo na água, a chamada “entrada de
faca”, que não utiliza a área total da pá para apoio na água.
Ensinar que o barco deve ser desvirado o mais rápido possível quando os
caiaques são virados de cabeça para baixo, porque entra muita água.
Como desvirar o caiaque: deslocar-se até o centro do barco e empurrá-lo de
baixo para cima, desvirando a embarcação, neste momento ainda tem água
dentro do barco, coloca-se então o remo dentro do caiaque e retorna até a
margem segurando também em uma das extremidades do caiaque.
O aluno não deverá subir no caiaque com água dentro, evitando que vire
novamente ou afunde.
.
DUATHLON ou AQUATHLON
Tem sua origem no triatlo, esporte muito popular que permite participantes de
todas as idades, uma das primeiras competições recebeu o nome de “Iron Man”. As
provas consistem em: natação – as distâncias variam de uma prova para outra mais
comum 800 m. Pode ser realizado em piscina, rio, mar ou qualquer outra extensão
de água aberta; ciclismo – os competidores calçam tênis para ciclismo, vestem
camiseta e pegam sua bicicleta, distância mais comum 25 km; corrida – estágio final,
os atletas se desfazem das bicicletas e substituem os tênis de ciclismo para o de
corrida, distância média entre 10 e 40 km.
Para as aulas de duathlon ou aquathlon, recomenda-se além de trabalhar a história,
propor atividades que alternem o nado com a corrida, determinar percurso de acordo
com a capacidade física dos alunos. Variação: em duplas um realiza a prova de
corrida o outro realiza a prova de nado.
HIDROGINÁSTICA
Figura 9 Fonte: arquivo pessoal
Verificar o quanto deste conteúdo os alunos conhecem, a partir deste diálogo,
apresentar a origem da hidroginástica e os benefícios desta prática.
Segundo Corrêa & Massetto (2010 p.48) A hidroginástica chegou ao Brasil no final
da década de 1980, seu objetivo principal era promover a prática de exercício físico
com reduzido número de lesões provocadas pela prática de ginástica aeróbica,
popular nesta época.
A seguir uma sequência de vídeos para orientar as propostas das atividades
práticas:
http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3DFHv_9qE
WhYU&h=rAQF-6JIs
http://www.youtube.com/watch?v=_mRyaFzZtyM
http://www.youtube.com/watch?v=ytd1o8PC1_s
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=ttNempfaniw
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=WvSg3W4l-94
Recursos: TV pendrive, pendrive, data show, textos informativos, bolas de pólo
aquático, bola de vinil grande, espaguetes, etc.
Atividades propostas:
HIDRO COM BOLA:
Os alunos dispostos em duas colunas uma de frente para a outra, de forma que os
exercícios aconteçam em duplas, cada dupla estará em posse de uma bola:
Arremessar a bola para o companheiro sem deixá-la cair na água – saltando;
alternando os pés frente e trás; afastando lateralmente as pernas; jogar bater
palmas e pegar; jogar dar um giro e pegar; etc.
HIDRO RECREATIVA COM BOLA GIGANTE:
Os alunos dispostos em duas equipes deverão passar a bola entre os companheiros
sem deixar que ela seja tomada pelos oponentes, a bola poderá ser deslocada na
água, mas deverá passar por todos os integrantes da equipe antes de atingir o
objetivo que pode ser: arremessar a bola dentro de um arco ou encostar a bola na
lateral oposta ao espaço do grupo. Observação: as regras podem ser alteradas de
acordo com sugestões do grupo possibilitando com isso a expressão da criatividade
dos alunos.
HIDRO FIT
Exercícios para glúteos e pernas:
Elevação alternada das pernas à frente do corpo, o espaguete colocado sob
uma das pernas, eleva e abaixa (perna estendida);
Elevar a perna estendida e flexiona tencionando o espaguete para baixo;
Elevar a perna flexionada depois tenciona o espaguete para baixo;
Os dois pés sobre o espaguete eleva e tenciona com as pernas flexionadas,
utilizando os braços para dar sustentação ao corpo;
Em pé, posicionar o espaguete entre as pernas próximo ao pé, elevando a
perna lateralmente e volta;
Em pé, posicionar o espaguete de forma a elevar a perna atrás do corpo.
Observação: utilizar o mesmo número de repetições para cada perna em cada
exercício proposto.
Exercícios Abdominais:
Utilizar o espaguete aberto sustentando o corpo, segurando as pontas com
braços abertos na posição em decúbito dorsal (barriga para cima): estende e
flexiona as pernas à frente;
Afasta lateralmente as pernas e junta (abre e fecha);
Flexiona e estende as pernas alternadas;
Pernas flexionadas, afastar lateralmente e juntar os joelhos;
Propulsão de pernas;
Pernas unidas, flexionar e estender ora pra um lado, ora para o outro lado;
Utilizar o espaguete de forma que as pontas venham para frente do corpo
passando por debaixo dos braços, as mãos movimentam-se ao lado do corpo
com a palma voltada para baixo, as pernas unidas flexionar e estender à
frente;
Flexionar e estender as pernas ora para um lado, movimentando o quadril,
ora para o outro.
Cardiovascular e tonificação muscular:
Posicionar o espaguete entre as pernas, como se estivesse num cavalo,
deslocar-se pela piscina movendo pernas e braços ora com pernas
alternadas, ora com pernas juntas, os braços ora puxam para trás, ora puxam
para frente;
Segurar o espaguete na horizontal à frente do corpo na altura do peito,
estender e flexionar os braços à frente;
Estender e flexionar os braços tencionando o espaguete para baixo e para
cima;
As pernas uma a frente outra atrás alterná-las de acordo com as repetições
propostas;
Estende e flexiona os braços à frente e ao mesmo tempo estende e flexiona
uma das pernas, alternar;
Posicionar o espaguete com as duas pontas voltadas para baixo e unidas,
com as pernas afastadas, abrir os braços até a altura dos ombros e volta;
Partindo da mesma posição do espaguete movimentar um braço à frente o
outro para trás semiflexionados;
Partindo da mesma posição inicial do espaguete, mantém um braço junto ao
corpo e o outro afasta lateralmente, ao mesmo tempo em que afasta a perna
lateralmente, alternar os lados;
Eleva uma perna à frente, volta e eleva a outra lateralmente; alternar os
lados.
DEEP RUNNING ou CORRIDA EM ÁGUA PROFUNDA
Uma variação da hidroginástica pode ser realizada com ou sem material
flutuante, desde que o indivíduo saiba nadar, caso não saiba deverá utilizar-se dos
materiais flutuantes. Muito utilizada como parte de condicionamento físico para
atletas de variadas modalidades esportivas ou em treino cardiorrespiratório.
Segundo Tartaruga e Kruel (2006) A técnica do movimento consiste em
realizar os movimentos da corrida aquática, utilizando ou não um colete flutuador,
semelhante à técnica da corrida terrestre.
ATIVIDADES PROPOSTAS:
Após a colocação do colete flutuador o aluno entrará na água, o professor irá
explicar que os movimentos de braços e pernas simulam os movimentos da
corrida terrestre;
O tronco ficará levemente inclinado à frente;
A amplitude dos movimentos das pernas deverá ser maior se comparada aos
movimentos da corrida terrestre;
Dedos das mãos deverão estar unidos com os cotovelos bem próximos ao
corpo;
NADO SINCRONIZADO
Verificar o quanto deste conteúdo os alunos conhecem ou já experimentaram,
a partir deste diálogo apresentar a história e origem do nado sincronizado.
O Nado sincronizado teve sua estreia em campeonatos mundiais no ano de
1953. Em 1973 como esporte de competição no Mundial de Esportes Aquáticos e
nos Jogos Olímpicos em 1984. No Brasil, a primeira apresentação aconteceu em
1943, por intermédio de Maria Lenk, ela foi a terceira colocada nos Jogos Pan
Americanos, vinte anos mais tarde, em São Paulo.
De acordo com Fugita (2010, p. 71) este é o único esporte no qual são realizadas
manobras complexas na água, com vigoroso trabalho muscular, muitas vezes em
apneia prolongada.
História do nado sincronizado disponível em:
http://www.suapesquisa.com/educacaoesportes/nado_sincronizado.htm
Acessado em 16.11.2013
O Nado sincronizado é um esporte olímpico somente para mulheres, mas isso
não impede que os alunos do sexo masculino possam praticá-lo na escola. Consta
de duas provas: uma de exercícios obrigatórios e outra de rotina. Dentre sete
exercícios, são sorteados quatro, que devem ser executados obrigatoriamente.
De acordo com Duarte (2004 p. 371) As posições básicas são: delfim,
flamenco, grua, carpa e perna de balé.
Delfim: uma volta completa sob a água executada pela nadadora;
Flamenco: quando a nadadora eleva uma perna sobre a água enquanto a outra
perna é levada até o peito;
Grua: a cabeça permanece sob a água enquanto as pernas formam ângulo reto.
Carpa: a nadadora coloca a cabeça para baixo e o corpo forma um ângulo de 90°.
Perna de balé: quando a nadadora levanta uma perna em direção perpendicular à
superfície, estando de costas;
As nadadoras não podem tocar o fundo nem a lateral da piscina durante as
evoluções. Conforme Duarte (2004 p. 372) As nadadoras usam uma “pinça” de aço
inoxidável, coberta de borracha, ou outro material, no nariz, evitando a entrada de
água durante os mergulhos.
Atividades propostas:
Ensino de habilidades aquáticas oportunizando a aquisição de fundamentos
para sustentação, deslocamento, inversão e afundamento.
No livro de regras da Federação Internacional de Natação – Fina encontram-
se descritas e ilustradas as posições e os movimentos básicos do nado
sincronizado.
Flutuar com o corpo deitado, de costas ou de bruços.
ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS:
Para que ocorra a estabilização nesta posição, o aluno deverá imaginar uma
reta paralela à superfície, formada por uma sequencia de pontos imaginários
na orelha, na articulação do ombro, no quadril e no tornozelo;
Alertar o aluno para apontar o nariz para cima e pressionar na água o
triângulo de pressão, ou seja, uma base formada pela nuca e escápulas,
evitando com isso que o aluno eleve a cabeça, causando a submersão do
queixo e o encolhimento dos ombros, muito comum em iniciantes.
Para que o aluno perceba esta base é necessário ajuda do professor, que faz
um triângulo entrelaçando os dedos das mãos e afastando os cotovelos,
apoia os punhos fechados e com os dedos entrelaçados na base da cabeça
do aluno, próximo à nuca e apoia cada cotovelo seu nas costas do aluno; em
seguida solicita que este faça força, empurrando todo o triângulo formado
pelos braços do professor;
Na flutuação de costas, o quadril deverá estar alinhado com os demais pontos
imaginários.
Utilizar uma prancha sob o segmento mão-antebraço ou segurando a alça de
dois galões e pressionando-os contra a água, fará o aluno perceber o ponto
de pressão, para que eleve o quadril e mantenha pernas e dorso dos pés na
superfície;
Ao estabilizar-se e perceber o ponto de maior resistência o aluno deverá
soltar os galões e realizar nesse ponto a remada ou palmateio.
Desenvolvimento da remada: movimentos exagerados das mãos procurando
puxar, arranhar, abafar e cavar a água.
A instrução visual é muito importante e o professor poderá se utilizar de
recursos como demonstração pelo professor, atleta ou colega, utilização de
vídeos, etc.
Alunos em pé, de costas para uma parede lisa, com os cotovelos flexionados,
os polegares ao lado do quadril e a palma da mão contra a parede, partindo
desta posição estender e flexionar os cotovelos, pressionando as paredes
com leve pronação e supinação dos punhos, realizando a remada em “oito”.
A partir disso serão realizados exercícios para deslocamento, inversão e
giros.
Referências:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=akQiZTlXn0M
http://www.suapesquisa.com/educacaoesportes/nado_sincronizado.htm
PÓLO AQUÁTICO
Verificar o quanto deste conteúdo os alunos conhecem ou já experimentaram
suas curiosidades e anseios, á partir deste diálogo apresentar vídeos ou textos
informativos sobre a origem e a história do Polo Aquático. Texto disponível em:
http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=244
Segundo Duarte (2004) O pólo aquático ou water-polo, conhecido hoje, é o
futebol na água, cujo desenvolvimento se deu na Inglaterra. O pólo é disputado por
sete jogadores (seis e o goleiro), em quatro tempos de sete minutos.
Proposta de atividade:
Dividir a turma em dois grupos um deles será o goleiro, o objetivo do jogo é
fazer gols. Utilizando somente uma das mãos, os alunos deverão trocar
passes entre os jogadores da mesma equipe tentando marcar gol, as regras
podem ser discutidas e alteradas quando pensamos no jogo da escola,
permitindo ao aluno desenvolver sua capacidade criativa e a convivência com
os demais.
Depois desta atividade focada no prazer e diversão apresentam-se as regras
do jogo, para que eles tenham acesso ao conhecimento das mesmas.
É proibido:
Agarrar a bola com ambas as mãos;
Dar socos na bola;
Segurar a bola sob a água;
É permitido aos jogadores:
Movimentar-se com a bola;
Apossar-se da bola;
Segurar a bola sobre a água;
Permanecer parados com a bola;
Passar ou atirar a bola;
Jogar enquanto a bola está no ar;
Às equipes não será permitido:
Ficar com a bola mais de 45 segundos sem atirá-la ao gol;
A área do goleiro:
Tem 4 metros e nesta área, o goleiro poderá mergulhar usar ambas as mãos,
saltar e andar.
Não é permitido ao goleiro:
Cruzar a linha do meio da piscina;
Segurar a trave, a raia divisória;
Apoiar-se à beira da piscina.
Os times serão identificados pela cor do gorro ou touca.
Referências:
DUARTE, Orlando. História dos esportes. 3ªed. São Paulo: SENAC São Paulo,
2004, p. 413.
http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=244
acessado em 15 de novembro de 2013 às 19h23min
STAND UP PADDLE (SUP)
Verificar o quanto deste conteúdo os alunos conhecem ou já experimentaram,
seus interesses e curiosidades, a partir deste diálogo apresentar a origem e história
do SUP.
Esta apresentação dar-se á por meio de textos informativos, vídeos e/ou outro
recursos.
Sugere-se também a apresentação do vídeo: publicado em 16/06/2011,
durante as gravações sobre o Stand Up Paddle, o surfista de “town in” Romeu
Bruno, especialista em resgate no mar, deu várias dicas a Glenda sobre como
praticar este esporte. Este vídeo é de iniciação à prática do SUP.
Disponível em <globotv.globo.com/rede-globo/globo-mar/v/professor-ensina-todas-as-
dicas-para-voce-praticar-o-stand-up-paddle/1538629/> Acessado em 19.10.2013 às 20h50min.
Após os alunos terem assistido ao vídeo, verificar se algum deles já vivenciou
este esporte, explorar seus conhecimentos e então sugerir a prática das atividades:
Atividade 1:
Propor aos alunos que individualmente se posicione na posição “decúbito
ventral”, sobre o banco sueco ou banco similar;
Partindo da posição deitado, apoiar-se primeiro com um joelho à frente
seguindo com o outro joelho ficando então na posição de joelhos sobre o
banco;
Alcançar o remo e colocá-lo à frente sobre o banco de lado;
Partindo então do estado de equilíbrio do corpo, apoiarem-se com as duas
mãos e subir, elevar-se primeiro com um pé depois o outro para a posição em
pé, com o remo na mão.
Remar.
Atividade 2:
Remar na posição de joelhos;
Atividade 3:
Após vivenciar o equilíbrio sobre a prancha ou banco, propõem-se o
aprendizado sobre o remo e a remada. Observando-se o remo, nota-se que
ele tem um lado inclinado “visualizaremos uma pá” aquela parte inclinada
para cima, ficará voltada para frente durante a remada;
Quando o aluno for realizar a remada à sua esquerda, a mão esquerda ficará
embaixo, puxando o remo e a mão direita ficará em cima, empurrando o remo
para frente, com o braço sempre estendido;
O remo sairá para uma nova remada, logo ao lado do corpo;
Quando o aluno for realizar a remada à sua direita, a mão direita ficará
embaixo, puxando o remo e a mão esquerda ficará em cima, empurrando o
remo para frente, com o braço sempre estendido;
Para virar, mudar o sentido, realiza-se então a remada para frente, e do outro
lado, até conseguir a direção desejada;
Atividade 4:
Após a execução dos exercícios propostos sobre o banco, propõem-se executá-los
sobre a prancha de SUP.
Num primeiro momento com a prancha no chão;
Depois com a prancha apoiada sobre dois cavaletes ou bancos;
Depois com a prancha dentro da água (mar, lago ou piscina);
Sugere-se que o professor ou colega auxilie, segurando a prancha, para os
primeiros movimentos;
Atividade 5:
Objetivo: Variação da velocidade na remada:
Executar 3 remadas de cada lado, sendo a primeira curta – bem próxima do
corpo e rápida, a segunda remada será mais longa pouco a frente do corpo e
a terceira partindo da frente da prancha;
SURFE
http://zip.net/bdlHG4
Disponível em: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/d5/760-
Surf.jpg/93px-760-Surf.jpg
Verificar o quanto deste conteúdo os alunos conhecem ou já experimentaram,
á partir deste diálogo apresentar origem e história do Surfe.
Sugestão de atividades:
Fora da piscina: o aluno deita na prancha em decúbito ventral, simula
braçada;
Partindo da posição deitado, apoiar as mãos na prancha e trazer o corpo para
a posição em pé na prancha;
Dentro da piscinha: dois a dois - Um aluno deitado sobre a prancha em
decúbito ventral, com um colega segurando a prancha para dar estabilidade,
rema com os braços, realizando braçadas;
O aluno deitado sobre a prancha em decúbito ventral realiza braçadas, sem
apoio do colega, ao se aproximar da área de limite próxima à borda da
piscina, apoia as duas mãos na prancha e senta-se nela, deixando uma perna
para cada lado da prancha;
O aluno deitado sobre a prancha em decúbito ventral realiza braçadas e de
tempo em tempo apoia as duas mãos nas laterais da prancha segurando-a e
ao mesmo tempo apoia o pé na prancha, inclinando-a isso simula estar na
prancha sobre a onda;
Com o apoio de um colega segurando a prancha passar da posição deitado
para a posição em pé na prancha;
Depois de adquirir equilíbrio na posição em pé, o colega que está segurando
a prancha fará com que a prancha se desloque devagar com algumas
oscilações laterais.
Esta sequência de atividades foi retirada do vídeo:
http:zip.net/bnlG62 projeto Salva Vidas – Joinville –SC educasurf;
http:zip.net/bylHK9 acessado em 03.12.2013
WATERLINE
http://zip.net/bvlHWY
Figura 10 http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/8/8e/Slacklining_Kiel.jpg/84px-Slacklining_Kiel.jpg
Verificar o quanto deste conteúdo os alunos conhecem ou já vivenciaram, a
partir deste diálogo, apresentar aos alunos vídeos sobre slackline, que tratem
da origem e variações; vídeos de como montar o slackline;
Sugestão de texto para apresentar o slackline:
Slackline
Uma fita elástica esticada entre dois pontos fixos que permite ao praticante andar e
fazer manobras, tais como pulos, posições de ioga, “flip” (conhecido como mortal),
imitar movimentos utilizados na prática do skate.
Apresenta algumas variações como WATERLINE (slackline sobre água), HIGHLINE
(slackline em grandes alturas: montanhas e pontes), TRICKLINE (slackline utilizado
somente para manobras) e LONGLINE (slackline de longa distância, acima de 40
metros).
História e Evolução
Conhecido como “corda bamba” apresenta história extensa, porém a mais aceita
tem início nos anos 80 nos Estados Unidos da América. Conta-se que escaladores
do Parque Yosemite na Califórnia, andavam sobre correntes e corrimões, depois se
utilizaram dos materiais de escalada, percebendo que esta atividade fortalecia a
musculatura e desenvolvia equilíbrio o que contribuía em suas escaladas, adotaram
então esta modalidade como coadjuvante para a escalada.
A partir daí houve uma grande evolução: as fitas de escaladas utilizadas para o
slackline foram substituídas por equipamentos mais seguros desenvolvidos
especificamente para a prática do slackline, a partir de estudos as fitas apresentam
diferentes larguras e elasticidades para atender as variações de slackline.
Chegou ao Brasil, nas praias do Rio de Janeiro, no ano de 2010. Hoje sua
popularidade espalhou-se pelo país inteiro.
Benefícios
A prática do slackline fortalece a musculatura corporal, principalmente região
abdominal e membros inferiores, além de desenvolver equilíbrio e concentração.
Sugere-se apresentação do vídeo que explica como montar seu slackline disponível
em: http://www.youtube.com/watch?v=utZXcCJ9UtU acessado em 05.12.2013.
A foto a seguir é a forma como foi fixada próximo a piscina do CEP, foram
utilizadas duas estacas à distância de 2,30 metros de cada lado da piscina, a fita
passava então sobre um suporte confeccionado com madeira, parafuso e unindo os
dois pés do suporte uma corda esticada, que passa por dentro de cada pé do
suporte presa por um nó em cada ponta.
FIGURA 11 demonstração de como foi fixado o slackline para demonstração em aula. Fonte: arquivo pessoal
Esta atividade pode ser aplicada em qualquer espaço desde que se respeite a
segurança dos envolvidos, independente de haver piscina na escola.
Dividir a turma em três ou quatro grupos, para que a atividade fique mais dinâmica –
estender cordas ou fitas no chão na vertical na frente das colunas de alunos;
Os alunos deverão deslocar-se um a um, andando devagar, simulando
equilibrar uma bola gigante sobre a cabeça, utilizando para isso os braços de
forma a não deixar a bola cair, mantendo-se em equilíbrio sobre a corda ou
fita;
Variação: de costas, olhos fechados, pulando num pé só;
Os alunos deverão deslocar-se andando devagar, utilizando-se dos braços
para manter o equilíbrio do corpo;
A cada nova tentativa após uma queda iniciar com o pé contrário ao que
utilizou para começar a travessia;
Fixar o slackline próximo ao chão um pouco inclinado, caminhar sobre o slack
partindo do mais baixo para o mais alto;
Apresentação do vídeo sobre a montagem do slackline – atentar para as
normas de segurança quanto à fixação do mesmo, orientar para que proteja a
árvore onde o slackline for afixado;
Caso a escola tenha mais de um equipamento de slackline fixá-los em alturas
diferentes oportunizando experimentar a utilização aumentando o grau de
dificuldade do mais baixo para o mais alto;
Proposta de atividade para o início da aprendizagem do WATERLINE:
Os alunos agora farão o deslocamento sobre a fita conforme sequência
pedagógica sugerida para a fita posta ao chão;
A próxima etapa de experimentação será a partir da fixação do slackline de
uma borda lateral à outra da piscina – para tanto é necessário ao aluno estar
utilizando a vestimenta recomendada pela escola: maiô e touca para as
meninas, sunga e touca para os meninos, pois neste momento, caso ocorra
queda, será prazerosa e refrescante;
Na borda da piscina, próximo ao local onde estará o slackline deve haver
colchão ou colchonetes envoltos em lona para amortecer o impacto caso o
aluno se desequilibre no início;
Orientar aos alunos para que quando houver desequilíbrio se jogue na água e
nunca em direção à borda da piscina;
Orientar aos alunos que já caíram na água, para distanciar-se do local de
queda do praticante do slackline;
Um a um agora, fora da piscina, o aluno receberá apoio do professor ou do
colega para subir na fita, será orientado para olhar para frente, deslocar-se
andando devagar, utilizando os braços abertos e para cima como forma de
equilibrar-se.
Depois de experimentar a travessia deslocando-se para frente, para trás, com
os olhos fechados, chegou a hora de ousar:
Quando o aluno atingir o centro da fita, deverá realizar uma posição inusitada,
imitando pássaro, avião ou outra representação;
A partir daí pode se iniciar as manobras acrobáticas sobre a fita.
O próximo exercício pode ser aplicado no início das atividades na água antes de
andar sobre a fita:
Os alunos, um de cada vez, vêm pela água até embaixo da fita, segura a fita
com as mãos, entrelaça as pernas na fita, e faz deslocamento utilizando a
força do braço. Conforme figura:
SEGURANÇA EM AMBIENTE AQUÁTICO
“AGUA NO UMBIGO, SINAL DE PERIGO!”
Correntes de retorno: se formam onde as ondas se quebram, fique calmo e
concentre-se em afastar-se da corrente.
ORIENTAÇÕES:
Nade cruzando a corrente, não tente lutar contra ela;
Assim que estiver fora da corrente, nade de volta para a costa;
SINAIS DE ALERTA:
Se você encontrar a placa com uma bandeira vermelha: não nade! Ela
significa PERIGO.
Procure os sinais de alerta;
Avise alguém para onde está indo;
Obedecer às bandeiras e avisos que indicam onde nadar;
Nade paralelo à costa, mantendo-se na mesma distância o tempo todo;
Saia da água se ela estiver muito fria;
Não nade sozinho;
Nunca nade perto de píeres (locais onde os barcos são ancorados) ou em
áreas com fortes correntes;
Nunca nade próximo a embarcações;
Não fique em local que não dá pé, a menos que seja exímio nadador;
Nunca mergulhe em águas com menos de 2 metros de profundidade; risco de
traumas; (existem placas que indicam a profundidade).
Na dúvida, nunca mergulhe de cabeça sem saber a profundidade;
Sugestão: assistir ao trecho do filme: Feliz Ano Velho. Cena do acidente.
Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=KnC76XbHuhM acessado em: 25.11.2013
as 00h23min
Referência: Feliz Ano Velho. Direção: Roberto Gervitz: Embrafilme, 1987.
Sugere-se também oficina de salvamentos, na ocasião da implementação do
projeto será realizado oficina de segurança e salvamento para alunos e para
professores do CEP.
Vejam algumas dicas de segurança caso você se encontre em dificuldades:
Mantenha-se calmo;
Boie até que chegue para socorrê-lo;
Flutue em pé na água e acene com um braço para pedir ajuda;
Se nadar de volta em busca de segurança, use o nado de costas, mas com a
pernada do nado de peito para movimentar-se mais rápido, este nado permite
manter a cabeça fora d’água, permitindo respirar mais facilmente;
Dica para quando outra pessoa estiver em dificuldade:
Permaneça calmo;
Grite por socorro ou vá buscar mais alguém para ajudar;
Não entre na água com intenção de salvar se você não tiver treinamento de
salvar vidas;
Use objetos para resgatar a pessoa, sem nadar até ela, para que não entre
em dificuldades também.
O segredo para resgatar alguém é garantindo a própria segurança, assim
como a da pessoa que está em dificuldade.
No caso de resgate em rio:
É muito perigoso atravessar a corredeira veloz de um rio para resgatar
alguém agarrado a uma pedra ou um tronco, existe uma maneira menos
perigosa para o resgate:
Formar uma corrente humana num ângulo agudo no sentido rio abaixo, onde
todos seguram nas mãos de um colega à frente e outro atrás, um deles estará
fora d’água, importante estar de coletes salva-vidas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Espera-se com esta proposta a disseminação dos esportes e atividades
aquáticas para os alunos envolvidos no projeto, possibilitando a estes a vivência de
atividades inovadoras diferentes das realizadas neste ambiente escolar até então. A
partir disto considera-se a possibilidade de alteração da Proposta Pedagógica
Curricular substituindo o conteúdo de natação para Atividades Aquáticas nas séries
finais do Ensino Médio, desde que haja conformidade entre o grupo de professores
do CEP.
REFERÊNCIAS:
ANDERSON, B. A. Alongue-se. 24. ed. São Paulo: Summus, 2013, p. 162, 166, 194, 200, 204, 212. DUARTE, O. História dos esportes. 3. ed. São Paulo: SENAC São Paulo, 2004.
CORRÊA, S. C.; MASSETTO, S. T. Aplicações de conceitos biomecânicos nas atividades aquáticas: andar, correr e saltar. In: Natação e Atividades Aquáticas subsídios para o ensino. Barueri: Manole, 2010.
FREITAS, F. C. Relatório de estágio profissionalizante em canoagem
velocidade. Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria, 1999.
FUGITA, M.; Fundamentos do nado sincronizado: estabilizar e deslocar. In: Natação e Atividades Aquáticas subsídios para o ensino. Barueri: Manole, 2010.
PEREIRA, D. W.; ARMBRUST, I. Pedagogia da aventura. Jundiaí: Fontoura, 2010.
TARTARUGA, L. A. P.; KRUEL, L. F. M.; Corrida em piscina funda: limites e
possibilidades para o alto desempenho. Revista Brasileira de Medicina do
Esporte, 2006; 12 (5).
http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=244
http://www.suapesquisa.com/educacaoesportes/nado_sincronizado.htm
Filme:
Ano Velho. Direção: Roberto Gervitz: Embrafilme, 1987. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=KnC76XbHuhM acessado em: 25.11.2013 as 00h23min
Vídeos:
http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3DFHv_9qEWhYU&h=rAQF-6JIs acessado em 10.11.2013.
http://www.youtube.com/watch?v=_mRyaFzZtyM acessado em 10.11.2013
http://www.youtube.com/watch?v=ytd1o8PC1_s acessado em 10.11.2013
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=ttNempfaniw acessado em 10.11.2013
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=WvSg3W4l-94 acessado em 15.11.2013
globotv.globo.com/rede-globo/globo-mar/v/professor-ensina-todas-as-dicas-para-voce-praticar-o-stand-up-paddle/1538629/ Acessado em 19.10.2013 às 20h50min
http:zip.net/bnlG62 projeto Salva Vidas – Joinville –SC educasurf; acessado em 03.12.2013
http:zip.net/bylHK9 acessado em 03.12.2013 http://www.youtube.com/watch?v=utZXcCJ9UtU acessado em 05.12.2013
Imagens:
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/d5/760-Surf.jpg/93px-760-Surf.jpg acessado em 15.11.2013
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/8/8e/Slacklining_Kiel.jpg/84px-Slacklining_Kiel.jpg acessado em 15.11.2013.
APÊNDICE 1
Questões para professores de Educação Física - Curricular do CEP 2013
Estou participando do PDE ano 2013/2014. O Tema do meu Projeto é Atividades Aquáticas nas Aulas de
Educação Física do Terceiro Ano do Ensino Médio do Colégio Estadual do Paraná: Diversificando os Conteúdos
Trabalhados na Piscina. Por meio deste questionário, a ideia é verificar a visão dos professores de Educação
Física do CEP com relação às atividades trabalhadas na piscina e a possibilidade de adequarmos a oferta deste
conteúdo. Peço sua colaboração respondendo a este questionário. Qualquer dúvida entrar em contato pelo
telefone 4196501222 e/ou pelo e-mail: [email protected]
Você trabalhou o conteúdo Natação em 2013? *
o sim
o não
Você observou desinteresse pela prática da natação? *
o sim
o não
Você trabalhou com quantas turmas de 2º e 3ºano em 2013? *
A que você atribui o desinteresse dos alunos pela prática da natação no CEP?
Você precisa lançar mão de avaliações que contemplem a participação como forma de incentivo a pratica das atividades na piscina? *
A forma como trabalhamos a natação nas aulas de educação física está adequada as nossas necessidades e à realidade de nossos alunos? * Sugira ajustes necessários para melhora da forma como trabalhamos este conteúdo.
De que forma podemos nos organizar para melhorar a oferta do conteúdo da natação e/ou atividades aquáticas na piscina do CEP? *
Você trabalha ou pratica outras atividades aquáticas no CEP ou em outro ambiente? Quais?
Tem alguma atividade que você trabalhou que você gostaria de dar destaque ou compartilhar?
Como você orientou esta atividade?
APÊNDICE 2
QUESTIONÁRIO PARA ALUNOS 2º E 3º ANO CEP 2013
Estou participando do PDE ano 2013/2014. O Tema do meu Projeto é Atividades Aquáticas nas Aulas de Educação Física do Terceiro Ano do Ensino Médio do Colégio Estadual do Paraná: Diversificando os Conteúdos Trabalhados na Piscina. Por meio deste questionário, pretende-se conhecer um pouco do público que provavelmente fará parte das turmas envolvidas no projeto. Verificar a relação e o interesse dos alunos com as atividades trabalhadas na piscina e se a possibilidade de adequarmos a oferta deste conteúdo inserindo outras atividades além da natação. Para isso peço sua colaboração respondendo a este questionário. Nome do Aluno não é necessário sobrenome
Data de nascimento *
Sexo *
Feminino
Masculino Tempo de Estudo no CEP *
1 a 2 anos
3 a 4 anos
5 a 6 anos
7 a 8 anos Você realizou atividade de Natação no CEP *
Sim
Não No período em que você estuda no CEP, você realizou as atividades de natação por quanto tempo? *
Em todos os anos
Mais da metade do tempo de CEP
Menos da metade do tempo de CEP
Nunca participou Quando você participa das aulas de natação, quais atividades você consegue realizar? *escolha a resposta que mais se adapta ao movimento que você realiza na piscina.
Adaptação/iniciação na piscina de aprendizagem
Você consegue deslizar com o rosto na água
Você realiza braçadas
Você realiza pernadas
Você coordena movimentos de braço e perna
Você realiza um tipo de nado
Você realiza mais de um tipo de nado
Em nenhum destes níveis Se você não realiza/realizou as atividades propostas na natação, quais foram as causas *
Apresenta medo ou pânico
Apresenta timidez ou vergonha do corpo
Tem dispensa médica
Apresenta problemas de saúde
Não gosta ou não quer
Outro: Das aulas de natação que você participou na escola como você considera que elas foram? *relacionado às atividades na piscina.
Muito exigente
Boas
Muito cansativo
Outro: Com relação ao gosto pela atividade *
Você gosta de atividade na piscina
Você não gosta de atividade na piscina Você já fez ou faz natação fora do CEP *
Sim.
Não. Com relação ao número de alunos dentro da piscina durante a aula *
Facilita o aprendizado;
Dificulta o aprendizado;
Não interfere no aprendizado.
Outro: O que o motiva a participar das aulas de natação no CEP? *
Como você gostaria que fossem as aulas na piscina? Por quê? *
Você já praticou alguma destas atividades aquáticas? *
Hidroginástica
Deep running (corrida na água com utilização de coletes)