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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7 Cadernos PDE II

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO … · no trabalho de reconhecimento e valorização do povo afrodescendente brasileiro. Para isso, ancoramo-nos na linha

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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE

II

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Ficha para identificação Produção Didático-Pedagógica - Turma PDE - 2014

Título: VERSO E UNIVERSO DA IDENTIDADE NEGRA: HORIZONTES DE REFLEXÃO E APORTES METODOLÓGICOS

NA LITERATURA BRASILEIRA E OUTROS GÊNEROS

Autor:

Édina do Sacramento

Disciplina/Área:

Língua Portuguesa

Escola de implementação do projeto e sua localização:

Colégio Estadual Dr. Osvaldo Cruz – Ensino Fundamental e Médio

Município da escola:

Campo Mourão

Núcleo Regional de Educação:

Campo Mourão

Professor orientador:

Profº Mestre Sandro Adriano da Silva

Instituição de Ensino Superior:

UNESPAR - Campus de Campo Mourão

Relação Interdisciplinar: Arte e História

Resumo:

Este projeto propõe-se a desenvolver um trabalho que tem por finalidade refletir como as imagens do negro na poesia brasileira e em outros gêneros podem auxiliar no trabalho de reconhecimento e valorização do povo afrodescendente brasileiro. Para isso, ancoramo-nos na linha teórica do Método Recepcional, de Bordini e Aguiar, que evidencia o valor da voz do leitor e, em Antonio Cândido quando o mesmo afirma que a literatura humaniza em sentido profundo porque faz viver. Justifica-se o presente estudo por consideramos a relevância da contribuição da cultura afrodescendente na literatura, por acreditarmos que essa prática pode contribuir social e historicamente na promoção de novas consciências identitárias, apontando um outro foco para a análise de textos literários. Diante disso, faremos a intervenção com alunos dos anos finais do ensino fundamental de um colégio estadual. Partimos da pesquisa bibliográfica em um processo qualitativo, sendo o processo e não o produto como foco central. Esperamos que após essas leituras, os envolvidos no projeto defendam seus pontos de vista, refletindo e agindo de maneira consciente e responsável em relação aos estereótipos existentes em relação ao negro, bem como, valorizem a imagem do negro e o afrodescendente na formação e construção na história do Brasil.

Palavras-chave:

Literatura; poesia; negro.

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Formato do Material Didático:

Caderno Pedagógico

Público:

Alunos do 8º ano do Ensino Fundamental II

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SEED

SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUED

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS – DPPE

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

VERSO E UNIVERSO DA IDENTIDADE NEGRA: HORIZONTES DE

REFLEXÃO E APORTES METODOLÓGICOS

NA LITERATURA BRASILEIRA E OUTROS GÊNEROS

Área/Disciplina PDE: Língua Portuguesa

Professor PDE: Édina do Sacramento

Professor Orientador IES: Me. Sandro Adriano da Silva

CAMPO MOURÃO

2014

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APRESENTAÇÃO

A seguinte proposição de trabalho faz parte do Projeto de Intervenção

Pedagógica na escola, apresentada à Secretaria da Educação (SEED), como

material didático resultante do Programa de Desenvolvimento da Educação (PDE).

O projeto desenvolvido é na disciplina de Língua Portuguesa, sob a orientação do

Professor Mestre Adriano da Silva.

Este caderno apresenta uma possibilidade de trabalho que busca refletir

sobre como as imagens do negro na poesia brasileira e em outros registros podem

auxiliar no trabalho de reconhecimento e valorização do povo afrodescendente na

história e formação do Brasil.

Para isso, analisaremos e interpretaremos textos poéticos brasileiros de

autoria negra, de épocas diferentes.

Quando o negro foi trazido do seu país para servir como escravo no Brasil,

obviamente que ele trouxe consigo suas histórias e, consequentemente sua

literatura oral, suas histórias, sua cultura e conhecimentos. Por razões obvias de

apagamento do povo africano não houve interesse na divulgação desses dados

advindos de pessoas tão menosprezadas e coisificadas

Não é incomum ouvirmos e presenciarmos dentro das escolas que não se

sabe como e o que trabalhar em relação à cultura afro-brasileira. Além de outras,

vemos nessa, uma razão para pensarmos na necessidade de criar situações de

leitura, análise e diálogo dentro da sala de aula, acerca do papel formador do negro

na sociedade brasileira, apoiados no que esclarece Schmidt (2008,p.139) “penso

que os estudos literários podem articular o seu papel educacional com uma função

social de relevância na medida em que abrirem o campo de reflexão e crítica às

formas de silenciamento, de exploração e destituição do humano”.

Assim, propomos um trabalho com alunos do 8º ano do Ensino Fundamental

II, de um Colégio Estadual de Campo Mourão, tendo como enfoque a leitura de

poemas de autores afrodescendentes que ao longo da história brasileira retrataram

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a figura e atuação ou silenciamento do povo negro em questão nos quais

apresentam como tema central os processos de construção identitária negra.

Aliando a essa prática outros tipos de registros serão vistos e analisados,

pois, para cada tema abordado, traremos nos outros, traços que equivalham a eles

para melhor praticar a análise e compreensão dos mesmos.

Os temas abordados neste material têm uma relação transdisciplinar, pois, se

relacionam com a vida e ter contato com Literatura se torna necessária no viver do

homem e satisfazer essa necessidade é um direito humano, “ ela é fator

indispensável de humanização”, (CANDIDO, 1995 p.175), também citada nas DCEs

de Língua Portuguesa (p.57, 2008), “ é vista como arte que transforma/humaniza o

homem e a sociedade” porque a literatura é a própria vida, não corrompe, nem

edifica, ela traz representações da vida, é imagem e transfiguração da vida, tem

papel formador e transformador porque faz viver”.

Como sugestão de trabalho, optamos como aporte teórico as teorias da

Recepção e metodológicas de ensino da literatura pautadas na Estética da

Recepção, de Hans Robert Jauss.

No qual as professoras e pesquisadoras Maria da Glória Bordini e Vera

Teixeira de Aguiar se embasaram para a elaboração de um encaminhamento

metodológico para o trabalho com a Literatura, o Método Recepcional, o qual “se

reflete sobre o fenômeno literário sob a ótica do leitor como elemento atuante do

processo” (BORDINI e AGUIAR, 1993, p. 85.

Para que a efetivação do método aconteça, as autoras dividiram-no em cinco

etapas: determinação, atendimento, ruptura, questionamento e ampliação do

horizonte de expectativas do aluno/leitor.

Sendo assim, o formato do material didático é de Caderno Pedagógico

composto por cinco Unidades Didáticas buscando atender as etapas do Método

Recepcional abordando conteúdos disciplinares específicos (gênero lírico) aliados a

outros gêneros, com sugestões de atividades a serem desenvolvidas pelo público

alvo.

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INTRODUÇÃO

No presente material nos propomos a trabalhar sobre a representação

identitária do negro na literatura, mostrada pela perspectiva de poetas

afrodescendentes em suas produções, vistas a construção de uma

autorrepresentação dos afro-brasileiros.

O escritor negro, ao longo de sua história escrevendo sobre ele mesmo teve

opções para encaminhar seus escritos que, de acordo com Brookshaw (1983, p.

152) foram três atitudes literárias à sua disposição: “O escritor negro poderia ocultar

sua identidade (...), ele poderia escrever como um nativo (...) ou poderia protestar

abertamente contra a opressão econômica e política de seu povo”.

Dentre outros autores afrodescendentes, nesse material, em relação à

primeira atitude literária, na qual um crítico não poderia adivinhar a origem do autor,

citaremos o poeta Cruz e Souza que com sua forma rebuscada, trabalhada, camufla

suas referências à raça a qual pertence.

Já a segunda, que reflete o espírito brasileiro de modo de vida afro-brasileiro,

é liderada pelo autor lírico Domingos Caldas Barbosa que encantou a corte de

Lisboa com seu humor, ternura e formas dialetais dirigidas para o entretenimento de

seu público branco.

Finalmente, a terceira opção, que expõe o preconceito na sociedade brasileira

e se propõe a falar sobre a situação do negro nessa sociedade, o mulato

abolicionista Luiz Gama é um dos pioneiros representantes. Fazem parte, também,

dessa opção literária, os demais poetas citados nesse material: Eduardo das Neves,

Jorge de Lima, Hélio de Assis, Solano Trindade, Conceição Evaristo, Oliveira Silveira

e Denise Parma.

Enfim, esse trabalho tem o propósito de mostrar que apesar de todas as

dificuldades e lutas do negro em direção a um espaço social e literário no contexto

da cultura brasileira, os autores nomeados nesse material, suas características e

obras contribuíram e contribuirão de uma maneira crítica e transformadora em

relação ao negro.

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Determinação do Horizonte de Expectativas

1) Qual a sua visão em relação ao povo negro, no Brasil?

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2) “Após a exibição do curta-metragem “O preconceito cega”, escreva se você concorda ou

não com o acontecimento demonstrado no vídeo. Por quê?

--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

UNIDADE I

Este material didático apresenta uma possibilidade de trabalho que busca refletir sobre

as imagens do negro na história e formação do Brasil. Numa tentativa de sondagem

sobre a visão dos alunos, primando à espontaneidade, a sua realidade sociocultural e o

lugar de enunciação desse falante a respeito das questões étnico-raciais em relação ao

negro.

Vídeo “Preconceito Cega”

Para assisti-lo acesse:

https://www.youtube.com/watch?v=aec-

i7n6V48

Anselmo, S.C.A. Olho Colorido, 2015

Anselmo, S. C. A. Menino Vendado. 2015

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Atendimento do Horizonte de Expectativas

Conhecendo A Letra Após a leitura do poema “Lundum”, analisar que os lunduns do poeta Domingos Caldas Barbosa, possuíam ritmo e letra afro-brasileira e tinham um tom de brincadeira e alegria.

1) No poema “Lundum” aparecem os termos “Nhanhazinha e Iaiá”, os quais pertencem ao mesmo campo semântico que se originam da palavra “sinhá” (forma de tratamento dada às moças brancas pelos escravos). Ao usar essas palavras em que condição o eu lírico se coloca? ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

E Para Terminar... O poema Lundum, apesar de tratar da dor do amor, percebe-se um tom de brincadeira e humor. Imagine um ritmo que esse texto poético poderia ser cantado. Saiba que depois de socializar sua ideia, escolheremos uma das melodias apresentadas para que todos nós possamos cantá-la.

Lundum

Eu tenho uma Nhanhazinha

A quem tiro o meu chapéu

É tão bela tão galante

Parece cousa do Céu

Ai Céu!

Ela é minha iaiá,

O seu moleque sou eu

(Domingos Caldas Barbosa. Viola de Lereno, p. 27, v. 2) Disponível em: http://www.letras.ufmg.br/literafro/data1/autores/50/domingoscaldascritica01.pdf - Acesso em 15 out 2014

UNIDADE II

Discussão Inicial Por quem seu coração chora?

Anselmo, S. C. A. Olho Colorido. 2015

Anselmo, S. C. A. Tambores. 2015

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Um Debate A Mais Após lermos em conjunto o conto Tempos Escolares. Escreva algum ato de discriminação, preferencialmente, que você tenha presenciado. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Anselmo, S. C. A. Menina Lendo. 2015

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Conhecendo A Letra 1) Após a distribuição das estrofes entre os alunos, fazer a leitura do poema obedecendo à sequência dos grupos formados.

E Para Terminar...

De acordo com a estrofe que o grupo recebeu representar por meio de desenho o entendimento que tiveram dos versos lidos. Os quais serão expostos no mural da escola.

CRIANÇAS NEGRAS

Em cada verso um coração pulsando, Sóis flamejando em cada verso, e a rima Cheia de pássaros azuis cantando Desenrolada como um céu por cima. Trompas sonoras de tritões marinhos Das ondas glaucas na amplidão sopradas E a rumorosa musica dos ninhos Nos damascos reais das alvoradas. ( ... )

CRUZ E SOUZA

Disponível em: http://www.avozdapoesia.com.br/obras_ler.php?obra_id=5322&poeta_id=241- Acesso em: 15 out 2014

Discussão Inicial Todas as crianças (brancas, negras, indígenas ...) nascem nas mesmas

condições de igualdade?

O que você sabe sobre o seu nascimento?

E quanto às crianças negras? São tratadas como iguais?

Anselmo, S. C. A. Tambores. 2015

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Um Debate A Mais Depois de ler e discutir sobre a letra da música Brancos e negros, assistir ao vídeo, escolher uma das imagens e produzir uma frase sobre ela. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Brancos e negros

Respeitável público o show vai começar

Mas não é de circo que a gente vai falar

E sim de um outro show que tá rolando por aí

Um show de preconceito, de discriminação

( ... )

(Edson Mendes)

Anselmo, S. C. A. Mãos Dadas. 2015

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Conhecendo A Letra

1) O autor do poema Luiz Gama, um autodidata filho de uma escrava, faz abertamente a referência a si próprio como negro dirigindo sua crítica a todos os descendentes afro-brasileiros que tentavam escapar de sua origem ocultando-se atrás de uma máscara de falsa brancura. Sublinhe no texto, os versos nos quais o poeta denuncia a vasta diversidade do povo brasileiro.

E Para Terminar... Na sua opinião, que fatores podem ocasionar o cheiro no corpo humano? ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Eu, professora Édina do Sacramento, sendo negra, tenho cheiro diferente de alguém? Comente. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Quem Sou Eu? Se negro sou, ou sou bode Pouco importa. O que isto pode? Bodes há de toda a casta, Pois que a espécie é muito vasta... Há cinzentos, há rajados, Baios, pampas e malhados, Bodes negros, bodes brancos, E, sejamos todos francos, Uns plebeus, e outros nobres, Bodes ricos, bodes pobres, Bodes sábios, importantes, E também alguns tratantes... ( ... )

Luiz Gama

Disponível em: http://www.blocosonline.com.br/literatura/poesia/pndp/pndp061028.php Acesso em 15 out 2014

Discussão Inicial As pessoas têm cheiro. Qual é o seu cheiro?

Anselmo, S. C. A. Tambores. 2015

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Um Debate A Mais As crianças nascem tendo preconceito? Após a leitura do conto Força Flutuante, escreva a sua opinião sobre atos preconceituosos praticados por crianças. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

.

Anselmo, S. C. A. Menina Lendo. 2015

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Ruptura do Horizonte de Expectativas

Conhecendo A Letra

1) Para iniciar faça uma leitura silenciosa e após, escolha uma das estrofes do poema e leia-o com uma das expressões: alegria, melancolia, indignação.

E Para Terminar...

O poema O Creoulo é denominado autobiográfico, agora produza uma quadra autobiográfica, preferencialmente com rimas. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

O CREOULO Quando eu era molecote, que jogava meu pião, já tinha certo jeitinho para tocar violão. Quando eu ouvia, com harmonia, A melodia de uma canção, Sentia gatos, que me arranhavam, Que me pulavam, no coração. ( ... )

Eduardo das Neves

Disponível em: http://www.fotolog.com/danirotholi/47097632/ . Acesso em 15 out 2014

UNIDADE III

Discussão Inicial Você acredita que ao falar sobre si, os autores, sempre dizem a verdade?

Anselmo, S. C. A. Olho Colorido. 2015

Anselmo, S. C. A. Tambores. 2015

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Conhecendo A Letra

O poema “Essa negra Fulô “ sintetiza a violência sexual, racial e social a que os negros

foram submetidos ao longo de toda a nossa história. Lendo o poema, destaque os versos

que demonstram:

( ) A aceitação como uma maneira de se vingar da Sinhá.

( ) O roubo de badulaques da patroa como única saída.

( ) A miscigenação entre o Sinhô e a escrava acontecendo.

( ) O espancamento da escrava provocando desejo no Sinhô.

( ) A vontade da escrava de se apoderar de algo que só pertencia a Sinhá.

E Para Terminar...

Organizados em duplas e seguindo a ordem das estrofes, musicalizar o poema em ritmo de hap.

Essa negra fulô Ora, se deu que chegou (isso já faz muito tempo) no bangüê dum meu avô uma negra bonitinha, chamada negra Fulô. Essa negra Fulô! Essa negra Fulô! ( ... ) (Jorge de Lima)

Disponível em: http://www.jornaldepoesia.jor.br/jorge.html#essanegra – Acesso em: 15 out 2014

Discussão Inicial A partir do título “Essa negra Fulô”, quem e como poderia ser essa

personagem?

Anselmo, S. C. A. Tambores. 2015

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Conhecendo A Letra

1) Realizando a leitura do poema “De que cor será sentir?”, circule as palavras que

representam sentimentos. Ao finalizar, pinte-as com a cor que cada uma representa para

você.

E Para Terminar...

Além de sentimentos, podemos imaginar uma cor para espaços físicos. Qual seria a cor

da atmosfera de nossa sala de aula? E da nossa escola?

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Disponível em: http://escrever-tambem-cura.blogspot.com.br/2012/08/de-que-cor-sera-sentir-helio-de-assis.html - Acesso em 15 out 2014

DE QUE COR SERÁ SENTIR? Afinal De que cor será sentir? Será que o amor Tem uma cor? ( ... )

(Hélio de Assis)

Discussão Inicial De que cor será sentir?”. Os sentimentos têm cor?

Anselmo, S. C. A. Tambores. 2015

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Um Debate A Mais

No filme “174 – Parada Final”, os adolescentes Sandro e Alessandro poderiam ou não ter

outro final em suas vidas? Explique como ou o que deveriam fazer.

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Um Debate A Mais

Em uma exposição em sala de aula, exibir as obras de arte de Portinari, Elvys da Silva e propagandas que mostram positivamente a figura do negro.

Salientar com os alunos que a mudança no foco negativo, em relação ao povo negro, vem sofrendo mudanças e se isso já lhe é percebido.

Filme “174 – Parada Final”

Para assisti-lo acesse:

www.youtube.com/watch?v=tv55oDw5VJI

O Mulato de Candido Portinari e Elvys da Silva

Para ter acesso:

www.semac.piracicaba.sp.gov.br

www.pinterest.com

www.youtube.com/watch?v=tv55oDw5VJI

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Questionamento do Horizonte de Expectativas

Conhecendo A Letra

1) Realize uma leitura prévia e destaque os termos desconhecidos. Organize-se em dupla e faça pesquisa no laboratório de informática e descubra os significados das mesmas.

E Para Terminar...

Organização de um painel na sala de aula com exposição do poema e os resultados da pesquisa realizada pelos alunos.

SOU NEGRO À Dione Silva Sou Negro meus avós foram queimados pelo sol da África minh`alma recebeu o batismo dos tambores atabaques, gonguês e agogôs ( ... )

(Solano Trindade)

Disponível em: http://www.palmares.gov.br/wp-content/uploads/2010/11/Sou-Negro.pdf - Acesso em: 15 out 2014

UNIDADE IV

Discussão Inicial Observe este verso do poema “Sou negro”: ... e o desejo de libertação...

Do que queremos ou devemos nos libertar?

Anselmo, S. C. A. Olho Colorido. 2015

Anselmo, S. C. A. Tambores. 2015

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Um Debate A Mais O trecho abaixo faz parte do livro “O menino marrom”. A história de dois meninos, um

marrom e um outro rosa, dois amigos que vivem muitas aventuras juntos. Realize a leitura

deste trecho observando as funções desenvolvidas pelos meninos e escreva quem eles

representam na atual sociedade:

- Menino marrom: ____________________________________________________

- Menino rosa: _______________________________________________________

(...)

Só sei que os dois continuam fazendo das suas. Um é craque de basquete e o outro, de voleibol; um já

está quase formado e o outro não estuda mais – ou os dois já se formaram, todos dois já são

doutores – já nem posso precisar. Só sei que um desistiu de tocar bateria e o outro fez um samba e

gravou uma canção; um está tocando flauta e o outro, violão. Um deles já se casou – se casou, eu não

sei bem – e o outro perdeu as contas de quantas namoradas tem. Um quer conhecer o mundo e o

outro a Patagônia, um é o rei da Informática e o outro do vídeo-clip; um andou fazendo cursos de

teatro e literatura e o outro já fez figura num festival da canção. Um já conseguiu um emprego, o

outro já foi despedido do quinto que conseguiu. Um passa os seus dias lendo – ou não sei se são os

dois – um não lê coisa nenhuma, deixa tudo pra depois. Mas, faz cada verso lindo, que ainda vai virar

canção. Um pode ser diplomata. Ou chofer de caminhão. O outro vai ser poeta ou viver na

contramão. Um é louco por sorvete de chocolate e o outro detesta o gosto de chocolate com leite;

prefere, pro seu próprio deleite, cerveja com tira-gosto. Um adora um som moderno e o outro – como

é que pode? – se amarra num pagode. Um dos dois é mais alegre e o outro é mais quietinho; um faz

piadas com tudo e os dois riem sozinhos. Um é um cara ótimo e o outro, sem qualquer dúvida, é um

sujeito muito bom. Um já não é mais rosado e o outro está mais marrom.

(PINTO, 2005, p. 31).

Disponível em: http://www.africaeafricanidades.com.br/documentos/Compromisso_resistencia_negra.pdf - Acesso em: 15/10/2015

Anselmo, S. C. A. Menina Lendo. 2015

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Um Debate A Mais Em um jogo de xadrez é preciso exercitar o pensamento, estar atento nas ações para se

posicionar e executar corretamente as jogadas. No curta “O XADREZ DAS CORES” uma

das mais belas lições é a negação do conformismo, da busca pelo conhecimento para a

transformação dos fatos e da vida da personagem. Você acredita que podemos mudar o

curso de nossa história dependendo das jogadas que vamos aperfeiçoando com o

aprimoramento de nosso conhecimento? Comente.

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Curta Metragem “O Xadrez das Cores”

Para assistí-lo acesse:

www.youtube.com/watch?v=NavkKM7w-cc

Anselmo, S. C. A. Xadrez das Cores. 2015.

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Conhecendo A Letra

1) O poema “Vozes-mulheres” narra a trajetória de cinco gerações de mulheres negras marcadas pelo inconformismo e pelo sonho de liberdade. Relacione a essas mulheres suas marcas trazidas no poema:

A – Bisavó ( ) A voz da obediência. B - Avó ( ) A voz da liberdade. C - Mãe ( ) A voz do lamento. D - Eu lírico ( ) A voz da revolta. E – Filha ( ) A voz da perplexidade.

E Para Terminar...

Primeiramente, reproduziremos oralmente, o texto poético em forma de texto em prosa.

Em seguida, escreveremos esse texto coletivamente.

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Disponível em: http://www.uel.br/pos/letras/terraroxa/g_pdf/vol17A/TRvol17Aj.pdf - Acesso em: 15 out 2014

Vozes-Mulheres A voz de minha bisavó ecoou criança nos porões do navio. ecoou lamentos de uma infância perdida. ( ... )

Conceição Evaristo

Discussão Inicial Que voz tem as mulheres dentro de sua família?

Anselmo, S. C. A. Tambores. 2015

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Um Debate A Mais O conto “Rose Dusreis” mostra uma história de superação vivida por uma mulher. Assim

como a protagonista acreditou e superou um ato, você também terá obstáculos em sua

vida, até mesmo em fatos simples do cotidiano. Escreva como se pode agir para enfrentá-

los. __________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Anselmo, S. C. A. Menina Lendo. 2015.

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Conhecendo A Letra

1) Realização da leitura do poema “Encontrei minhas origens” enfatizando a palavra

encontrei.

2) O autor Oliveira Silveira, idealizador do Dia da Consciência Negra, em 1971, mostra

nesse poema um povo empenhado em não deixar esquecer o passado de negros

escravizados e sua trajetória em busca de uma identidade. Pensando na trajetória de

sua vida, como você denomina a sua identidade.

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

E Para Terminar...

Você concorda que somente pelo fato de olhar para uma pessoa é possível afirmar sobre

a sua origem familiar? Comente.

________________________________________________________________________

Encontrei minhas origens Encontrei minhas origens Em velhos arquivos Livros Encontrei Em malditos objetos Troncos e grilhetas

Oliveira Silveira

Disponível em: http://www.portaldapropaganda.com/vitrine/tvportal/2009/11/0020/?data=2009/06 - Acesso em: 15 out 2014

Discussão Inicial Organizados em círculo, suscitar uma discussão salientando sobre

a árvore genealógica de cada um.

Anselmo, S. C. A. Tambores. 2015

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Um Debate A Mais A música “Negro Rei”, aborda sobre a escravidão e sofrimento do povo africano em nosso

país e as cicatrizes deixadas no corpo e na alma desse povo que ecoam até os dias de

hoje. Apesar do não uso de uma chibata, atualmente, nomeie outras formas de sofrimento

e escravização que deixam cicatrizes em nós. _________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________

Negro Rei

Ayê

Ayê mãe África

Seus filhos vieram de longe

Só pra sofrer

( ... )

(Cidade Negra)

Disponível em: http://letras.mus.br/cidade-negra/604971/ . Acesso em: 15/10/2014

Anselmo, S. C. A. Menina Musical. 2015

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Conhecendo A Letra

1) Cada aluno, com seu respectivo batuque, acompanhará a leitura do poema,

marcando o ritmo evidenciado pela entonação demarcada nos versos.

E Para Terminar...

Toda família tem uma trajetória e uma história que está em constante construção e você

faz parte dela. Escreva uma lembrança de seus antepassados que ainda batuca, bate-

bate em sua mente.

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Tambores do Congo Os tambores ecoaram no seio da pátria-avó Batuques antigos, quase esquecidos Ba-ti-cum-bum-ba-ram velhas notícias Notícias velhas Que de tão antigas Foram esquecidas ( ... ) Denise Parma

Extraído do livro: SANTOS, Luiz Carlos dos. (org.) Antologia da poesia negra brasileira: o negro em versos. São Paulo: Moderna, 2005.

Discussão Inicial A vida é uma luta constante, que a cada dia, é travada contra

obstáculos que temos que enfrentar. Nesse combate diário, do que temos que nos defender?

Anselmo, S. C. A. Tambores. 2015.

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Um Debate A Mais No conto “Sufoco” um juíz de futebol é vítima de atitudes preconceituosas, as quais são

reforçadas pelo fato dele ser negro. Além das agressões físicas que sofre ao final da

partida, Jacarandá Bandeira padece com as dores psicológicas que ficam indo e voltando

em sua caixa do pensamento.

1) Você se lembra de algum fato semelhante ao do conto?

_________________________________________________________________________

2) Em sua opinião, mesmo os jogadores sendo estrelas esportivas, por que ainda são alvos

de preconceito?

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Anselmo, S. C. A. Menina Lendo. 2015

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Ampliação do Horizonte de Expectativas

Assistiremos ao vídeo “Por uma infância sem racismo” no qual é mostrado o anseio em

relação ao futuro da criança brasileira e as realizações a que ela tem direito.

E Para Terminar...

Refletindo a respeito do percurso do presente trabalho em relação a identidade, a imagem

do negro discutida nessa aplicação, em que essas discussões contribuíram no seu

entendimento para com a trajetória do povo negro ao longo da história do Brasil?

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UNIDADE V

Vídeo “Por uma infância sem racismo”

Para assisti-lo acesse:

www.youtube.com/watch?v=_aPYuKiKFMg

Anselmo, S. C. A. Menino Feliz. 2015

Anselmo, S. C. A. Olho Colorido. 2015.

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ANTONIO, João. Abraçado ao meu amor. São Paulo: Cosac & Naify Edições, 2001. P. 130-136.

BERNARDES, Nil. Cidade Negra. Negro Rei. São Paulo. Sony, 2006. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=RHkhq4w_52k>. Acesso em: 17 ago. 2014.

BORDINI, Maria da Glória; AGUIAR, Vera Teixeira de. Literatura: a formação do leitor: alternativas metodológicas. Porto alegre: Ática, 1985.

BROOKSHAW, David. Raça e cor na Literatura Brasileira. Trad. Marta Kirst. Porto

Alegre: Mercado Aberto, 1983. (Novas Perspectivas, 7), p. 09-22; 148-170.

CANDIDO, Antonio. “A Literatura e a formação do homem” In: Ciência e cultura. São Paulo: Duas Cidades; Ed. 34, 2002, p. 77–92. (Coleção Espírito Crítico).

CARVALHO, Tais Luso de. Das Artes. [Internet]. Porto Alegre. 14 jan. 2009. Disponível em: <http://taislc.blogspot.com.br/2009/01/cndido-portinari.html/>. Acesso em: 17 ago. 2014.

EVARISTO, Conceição. Insubmissas lágrimas de mulheres. Belo Horizonte: Nandyala, 2011. p. 89-98. ( Coleção Vozes da Diáspora Negra).

Faculdade Unicampo. Dê o próximo passo. Campo Mourão. 2014. 1 folder.

GUIMARÃES, Geni. Leite do Peito. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2001. p. 45-53.

______. A cor da ternura. 7ª ed. São Paulo: FTD, 1992. p.87-93. (Coleção Canto Jovem)

REFERÊNCIAS

Anselmo, S. C. A. Olho Colorido. 2015.

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JAUSS, Hans Robert. A história da literatura como provocação a teoria literária. Trad: Sérgio Tellaroli. São Paulo: Ática S.A, 1994.

KAROL . Coisasdekarolcomk. [Internet] Ribeirão Preto. 20 nov. 2013. Disponível em: <http://coisasdekarolcomk.blogspot.com.br/2013/11/artista-plastico-que-retrata-riqueza-da.html>. Acesso em: 17 ago. 2014.

LIMA, Jorge de. Poemas negros. Rio de Janeiro: Record, 2007. p. 21-24.

MENDES, Edson. Brancos e negros. São Paulo. Sony, 2008. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=denn9gn9tu0>. Acesso em: 17 ago. 2014.

O PRECONCEITO cega. Direção, roteiro e edição de Patrick Thowin. Intérpretes: Ronaldo Alves, Bruno Andrade, Erico Judice, Poliana Batista e Patrick Thouin.. Rio de Janeiro: CTLE - Cia Teatral Liberdade de Expressão, 2012. (5 min.). Categoria: Entretenimento. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=aec-i7n6V48>. Acesso em: 17 ago. 2014.

O XADREZ das cores. Direção de Marco Schiavon. Produção de Claudia Couto. Intérpretes: Anselmo Vasconcellos, Zezeh Barbosa, Mirian Pyres. Roteiro: Marco Schiavon. São Paulo: Midmix Entretenimento, 2004. (22 min.), color. Didático. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=NavkKM7w-cc>. Acesso em: 14 ago. 2014.

PARANÁ. Secretária de Estado da Educação Básica. Língua Portuguesa. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba, 2008.

PINTO, Ziraldo Alves. O menino marrom. 29 ed. São Paulo: Melhoramentos, 1986. p. 31.

POR uma infância sem racismo. Direção de Daniel Souza. Realização de Brasil - Comunicação Por Causas. Roteiro: Helena Oliveira. [s.i.]: Opera Prima, 2010. (4 min.), color. Campanha da UNICEF. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=_aPYuKiKFMg>. Acesso em: 17 ago. 2014.

SANTOS, Luiz Carlos dos. (org.) Antologia da poesia negra brasileira: o negro em versos. São Paulo: Moderna, 2005.

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SCHMIDT, Rita Terezinha. “Centro e margens: notas sobre a historiografia literária”. Revista Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, num.32, 2008, p.127-141; Universidade de Brasília.

ÚLTIMA parada - 174. Direção de Bruno Barreto. Produção de Patrick Siaretta. Intérpretes: Michel Gomes e Marcello Melo Junior. Roteiro: Bráulio Mantovani. Rio de Janeiro: Moonshot Pictures, 2008. (110 min.), color.

Unicesumar. Sem distância do conhecimento. Campo Mourão. 2014. 1 folder.

ANSELMO. Sarah Caroline Alves. Olho Colorido. Campo Mourão. 2015.

________. Sarah Caroline Alves. Menino Vendado. Campo Mourão. 2105.

________. Sarah Caroline Alves. Tambores. Campo Mourão. 2105.

________. Sarah Caroline Alves. Menina Lendo. Campo Mourão. 2105.

________. Sarah Caroline Alves. Mãos Dadas. Campo Mourão. 2105.

________. Sarah Caroline Alves. Xadrez das Cores. Campo Mourão. 2105.

________. Sarah Caroline Alves. Menina Musical. Campo Mourão. 2105.

________. Sarah Caroline Alves. Menino Feliz. Campo Mourão. 2105.

IMAGENS

Anselmo, S. C. A. Olho Colorido. 2015.