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Versão On-line ISBN 978-85-8015-076-6Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Artigos
O USO DE NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DE GEOGRAFIA HUMANA
Autor: Paulo César da Silva1
Orientadora: Elaine de Cacia de Lima Frick2 RESUMO
Síntese das atividades realizadas no PDE - Programa de Desenvolvimento Educacional, da Secretaria de Estado da Educação do Paraná – SEED-PR, edição da 2013/2014, com ênfase nos resultados da intervenção que teve lugar no Centro de Educação a Distancia (CEAD) Polo Poty Lazzaroto, Curitiba - PR. A questão central do estudo refere-se à nececessidade de inserir os professores de Geografia na utilização pedagógica das ferramentas disponíveis em ambientes virtuais, de maneira a proporcionar aos alunos melhores condições para o acesso a diferentes fontes de dados e informações relativas à Geografia Humana (GH). O objetivo da intervenção foi promover ações educativas para a compreensão dos conteúdos de GH na Educação de jovens e adultos (EJA) com o auxílio das novas tecnologias. A metodologia adotada compreendeu a pesquisa bibliográfica feita em fontes primárias e secundárias, que subsidiaram elementos para a elaboração do projeto de pesquisa e da produção didático pedagógica, realizadas durante o ano de 2013, e a aplicação do projeto de intervenção, que se deu no primeiro semestre de 2014. Os resultados mostraram que o uso de novas tecnologias no ensino da GH tornam as aulas mais interessantes e significativas, e que dominando essa ferramenta, os professores podem conduzir os processos educacionais em sala de aula/laboratório de forma mais produtiva em termos de estudo e análise da dinâmica populacional e das relações socioeconômicas no espaço, propiciando aos seus alunos a construção de conhecimentos sobre a distribuição dos aspectos originados pelas atividades humanas; possibilitando a esses, enfim, condições para uma melhor compreensão do mundo.
Palavras-chave: Geografia Humana. Novas Tecnologias. Desenvolvimento de Professores da EJA.
1 INTRODUÇÃO
Na sociedade contemporânea, a informação é um patrimônio, e a Tecnologia
da Informação (TI) um legado que deve estar acessível a todos, como bem
observam Colaço e Sparemberger (2010). Mas, muitos ainda não dominam
competências relacionadas a buscar, acessar e selecionar dados, havendo a
necessidade de desenvolvê-las, de maneira a assegurar a autonomia nesse
processo. E no contexto da sociedade da informação, a responsabilidade de
preparar os sujeitos para essas interações compete à escola.
1 Professor de Geografia do CEAD Polo Poty Lazarotto Curitiba – PR;, Núcleo Regional De
Curitiba da Secretaria de Estado da Educação do Paraná – SEED-PR. [email protected]
2 Professora do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Paraná.
No caso dos alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), que dispõem
de pouco tempo e recursos próprios para desenvolver essas habilidades, as
condições oferecidas pela escola assumem grande relevância nesse processo.
Razão pela qual o professor precisa estar atualizado sobre determinadas
ferramentas tecnológicas aplicáveis à educação para poder utilizá-las com seus
alunos; haja vista que as características das interfaces são diferentes e as
possibilidades de uso bastante diversificadas.
Por essa razão, a proposta de intervenção, descrita no projeto de pesquisa e
detalhada na Produção Didático-Pedagógica na forma de Caderno Temático -
apresentadas ao Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), da Secretaria
de Estado da Educação do Paraná (SEED-PR), edição da 2013/2014 - utilizada na
intervenção por mim realizada junto aos professores de Geografia no CEAD Pólo
Poty Lazarotto, em Curitiba – PR teve como linha de estudo as tecnologias e
linguagens no ensino de Geografia, com ênfase no uso de mídias, cujo tema foi
delimitado para a utilização da internet no ensino da Geografia Humana.
Paralelamente a essas atividades, foram realizadas discussões com
professores da disciplina no GTR - Grupo de Trabalho em Rede, momentos esses
de grande interação com os colegas que manifestaram seu interesse sobre o
assunto e a metodologia proposta, atestando a necessidade de medida dessa
natureza para promover o desenvolvimento de professores e alunos no uso
educacional dos recursos de Ti presentes na sociedade e também sobre aqueles
desenvolvidos especialmente para esse fim.
A metodologia compreendeu uma pesquisa bibliográfica feita em fontes
primárias e secundárias (MARCONI, LAKATOS, 2009) para a fundamentação
teórica do estudo; elaboração de material didático-pedagógico; entrevistas
individuais aos professores do CEAD Pólo Poty Lazarotto, de Curitiba-PR, sobre a
forma como vem sendo utilizada a internet nas aulas de Geografia com turmas da
EJA; e o desenvolvimento de atividades práticas com professores usando a mídia
internet como ferramenta facilitadora do processo de ensino e aprendizagem dos
conteúdos de Geografia Humana (GH).
2 EMBASAMENTO TEÓRICO
Entender o espaço geográfico é fundamental para compreende as formas de
organização da sociedade e a escola proporciona essa aprendizagem por meio do
estudo da Geografia, compreendida como um mecanismo essencial para tal
processo, por se tratar de uma ciência voltada para a análise da realidade social e
para sua configuração espacial, como bem definem Oliveira et al. em estudo sobre a
inserção de geotecnologias no ensino da geografia (2013).
Nessa mesma linha de pensamento, porém na perspectiva do
desenvolvimento da sociedade da informação, Vlach (2007, p. 3) destaca que a
Geografia moderna se afirmou como recurso fundamental para a “descrição
científica do território e seu mapeamento cartográfico”, ou seja, para a “organização
do espaço geográfico, qualquer que fosse a sua escala”.
A articulação entre conhecimento e tecnologia da informação deve ser uma
realidade na escola, materializada por meio do desenvolvimento de habilidades na
busca, acesso e análise de dados específicos, as quais professores e alunos
precisam construir. No caso da intervenção proposta, essa abordagem foi
contemplada numa perspectiva que engloba o ensino da Geografia Humana, o uso
das novas tecnologias e o desenvolvimento de professores da EJA.
A participação do homem no espaço onde vive e interage é compreendida
tanto na ótica da Geografia Física quanto na Geografia Humana, como explica Silva3
(apud PARANÁ, 2008, p. 52), para quem o objeto de estudo da Geografia é espaço
geográfico “[...] entendido como interdependente do sujeito que o constrói”. Na ótica
do autor, é preciso reconhecer e compreender a relação entre o homem e o objeto,
no caso o espaço físico, “[...] entendendo-os como dois pólos no processo do
conhecimento”.
Para compreender o espaço geográfico, suas transformações e a
participação do homem nesse processo, faz-se necessário colocar algumas
3 SILVA, M. C. T. da O método e a abordagem dialética em Geografia. Revista Geografia.
Campo Grande: Editora UFMS, set/dez 1995; citado in Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Geografia, Secretaria de Estado da Educação do Paraná, Curitiba, 2008.
questões básicas:
Onde? Como é este lugar? Por que este lugar é assim? Por que aqui e não em outro lugar? Por que as coisas estão dispostas desta maneira no espaço geográfico? Qual o significado deste ordenamento espacial? Quais as consequências deste ordenamento espacial? Por que e como esses ordenamentos se distinguem de outros? (PARANÀ, 2008, p. 52).
E para responder a essas perguntas, para alcançar o conhecimento a elas
relacionado, tornam-se necessários recursos que possibilitem o acesso a dados,
estatísticas e imagens; isso porque, como observa Cavalcanti (2002, p. 13), “a
complexidade do espaço geográfico global é de difícil compreensão para o cidadão,
necessitando para isso de referências mais genéricas e sistematizadas, para além
das referências cotidianas”.
Por isso Oliva (1999) defende a ideia de que é preciso proporcionar
condições de o aluno pensar as relações espaço geográfico e sociedade, global e
local, moderno e tradicional, numa perspectiva mais ampla. Mas, como bem observa
Pinheiro (2009), com base em pesquisa feita em 400 escolas públicas de capitais
brasileiras, embora os equipamentos tecnológicos possibilitem atividades
pedagógicas diferenciadas, mas, muitos professores ainda não dominam as novas
tecnologias aplicáveis à educação.
Na sociedade atual, falar em novas tecnologias implica referir-se de forma
mais direta às tecnologias de informação e à internet, cujos impactos transformaram
de forma significativa as mais diversas atividades humanas (CASTELLS, 1999,
CÉBRIAN, 1999; DERTOUZOS, 1997; LÉVY, 1999; LOJKINE, 1995;
NEGROPONTE, 1995).
Abreu e Nicolaci-da-Costa (2006, p. 2) destacam que no campo da
educação, as “[...] novas formas de produção, divulgação e armazenamento de
conhecimentos e informações tornadas possíveis pela interconexão dos
computadores mundiais têm provocado profundas rupturas nos processos
pedagógicos tradicionais”. Por sua vez, Christofoletti (1985, p.12) ressalta que o uso
da internet como recurso auxiliar no processo de ensino e aprendizagem dos
conteúdos se tornou relevante e, em alguns casos, indispensável, pois possibilita o
acesso a imagens, dados e informações sistematizadas e atualizadas.
No campo das possibilidades oferecidas pelas tecnologias de informação
estão as imagens geradas por satélite, disponibilizadas na rede mundial de
computadores por meio de sites e programas específicos, ferramenta que começa a
ser explorado nas escolas, uma vez que possibilita levantamentos de dados
relacionados à ocupação dos espaços geográficos e à atividade humana, em todos
os sentidos, mas exige constante atualização (GODINHO, 2013). No entanto, as
abordagens sobre TI constantes da grade curricular dos cursos de licenciatura,
assim como a capacitação em serviço, não preparam para o bom uso dos recursos,
por isso a importância da experiência do professor na condição de usuário da
tecnologia que vai utilizar em sala de aula de forma a poder trabalhar com seus
alunos os conteúdos específicos das disciplinas (PINHEIRO, 2010).
Discorrendo sobre a ausência de uma abordagem mais aprofundada sobre o
ensino na Educação de Jovens e Adultos - EJA nos cursos de formação de
professores, Aoyama et al. (2005, p. 2) afirmam que “[...] os professores que atuam
na Educação de Jovens e Adultos não receberam formação nem orientação
específica para tal tarefa”.
Carvalho (2010, p. 18-21) analisa que o trabalho de Paulo Freire na década
de 1960, desenvolvendo um método de ensino específico para o público da EJA,
proporcionou melhorias para o processo educacional dos jovens e adultos; mas,
depois dessa inovação em termos didáticos, algumas questões permanecem
intocadas, como a finalidade da modalidade de ensino - nem sempre voltada ao
desenvolvimento social do cidadão, mas, para atender interesses políticos e
econômicos; enquanto questões estruturais - como a capacitação de professores
para atuarem no ensino de jovens e adultos, aspecto que desde sempre vem
recebendo pouca atenção por parte dos governantes.
Nessa mesma linha de pensamento, Souza, Romualdo (2009) consideram
que essa deficiência se observa também na área de Geografia, destacando a “[...]
inexistência de uma disciplina que desenvolva as habilidades do professor de
Geografia em trabalhar os conteúdos cartográficos na EJA, o que prejudica o
aprendizado dos discentes”. Carneiro, Silva (2007) destacam a preocupação antiga
dos professores na criação de uma disciplina para atender as demandas
relacionadas ao ensino de Geografia para jovens e adultos; e ressaltam os poucos
avanços nessa área.
Souza, Romualdo (2009) ressaltam, contudo, que o conhecimento da ciência
geográfica nas classes da EJA deve ser significativo. Mas, a qualidade da
aprendizagem é o grande desafio para os educadores que atuam na modalidade e,
nesse contexto, o papel do professor de Geografia na EJA – que é o de preparar o
aluno para compreender o local, o global e as inter-relações existentes no planeta,
exige o uso de recursos tecnológicos, posto que esses possibilitem o acesso a
dados, imagens e informações sobre diferentes cenários que se relacionam de
maneira relativamente complexa; além disso, é necessário proporcionar um suporte
pedagógico diferenciado porque alguns desses alunos sentem dificuldade em se
projetar no espaço/território desconhecido (ALBRING, 2013).
Como se observa, intervenções voltadas à melhoria do processo de ensino e
aprendizagem dos conteúdos de Geografia na EJA englobando o uso de
ferramentas de TI se mostram mais do que necessárias, e sim urgentes, pois para
esse público, assim como o tempo que precisa ser recuperado, o conhecimento
significativo é um recurso valioso, transformador.
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
3.1 LOCALIZAÇÃO DA ÁREA
O CEAD Pólo Poty Lazarotto instituição de ensino onde o projeto de
intervenção foi implementado, localiza-se à Rua São Francisco, n° 34, no Centro de
Curitiba – Paraná, cuja representação cartográfica dessa área com seu arruamento
(Figura 1).
FIGURA 1 – MAPA DA REGIÃO CENTRAL DE CURITIBA, COM A LOCALIZAÇÃO DO CEAD POTY LAZZAROTTO
FONTE: GOOGLE MAPS (2014)
Na Figura 2, observa-se uma imagem obtida pelo Google Earth de parte do
centro antigo de Curitiba, tendo no topo do enquadramento o Passeio Público de
Curitiba e, duas quadras abaixo, o sinalizador indicativo em vermelho, marcando a
localização exata da referida instituição.
FIGURA 2 – IMAGEM DO GOOGLE EARTH, DO CENTRO ANTIGO DE CURITIBA, COM A LOCALIZAÇÃO DO CEAD POLO POTY LAZZAROTTO FONTE: GOOGLE EARTH (2014)
O CEAD Pólo Poty Lazzarotto atende 1720 alunos, entre jovens e adultos,
em 72 turmas do 1°, 2°, 3º e 4º segmentos/ciclos, 23 alunos por turma sendo que a
abordagem dos conteúdos das diferentes disciplinas do currículo básico atende às
Diretrizes Curriculares para a Educação de Jovens e Adultos (PARANÁ, 2006), e se
desenvolve a partir de três eixos articuladores: a cultura, o trabalho e o tempo,
dentro de um total de 1.200h ou 1.440h/a, com cem por cento da carga horária total
na forma presencial, sendo que os conteúdos estruturantes da EJA são os mesmos
do ensino regular, tanto no nível fundamental quanto no médio; porém, o
encaminhamento metodológico é diferenciado, observando a especificidade dos
educandos nos termos do que estabelecem as Diretrizes Curriculares para a
Educação de Jovens e Adultos (PARANÁ, 2006).
No caso da disciplina de Geografia, os conteúdos são trabalhados na
perspectiva da realidade do aluno, utilizando os recursos disponíveis na escola,
mesmo porque, segundo o (PCNs), planos curriculares nacionais para a EJA, “[...]
existem poucos materiais didáticos específicos de Geografia para EJA,
principalmente para 3º e 4º ciclos” (BRASIL, 2014, p. 68); e, ainda de acordo com
esse mesmo documento, independentemente dos recursos disponíveis na escola, o
ensino da Geografia nessa modalidade “[..,.] tem que estar comprometido com uma
volta para repensar a realidade, com a compreensão dos processos envolvidos nas
diferentes transformações sociais, espaciais e culturais em nível nacional, ou em
nível mundial ocorrida através do tempo” (BRASIL, 2014, p. 82). Assim, o professor,
como agente mediador do processo educacional, deve privilegiar a criatividade e a
inovação para transformar conteúdos em conhecimento, inclusive incorporando
ferramentas tecnológicas em suas aulas; mesmo que para isso, ele, primeiramente,
tenha de desenvolveram competências que lhe permitam manuseá-las e obter delas
o máximo de proveito em sua prática educacional. E é nesse sentido que os
materiais e métodos para a intervenção proposta foram selecionados.
3.2 MATERIAIS E MÉTODOS
Para a realização das atividades propostas na Unidade 1, que trata das
Tecnologias de Informação (Ti) e o ensino da Geografia Humana os professores
cursistas utilizaram-se do buscador Google para identificar sites que tratam de
Geografia. Assim, primeiramente foram orientados a trabalhar com descritores,
qualificadores ou palavras-chave (GISMONDI, 2013) que são termos utilizados para
orientar a pesquisa em buscadores; e a partir de então, explorar alguns dos sites
indicados na Produção Didático-Pedagógica (PDP) (Anexo I), que disponibilizam
conteúdos específicos para o ensino de Geografia:
Especificamente com o site do IBGE, os professores foram orientados a
acessar e baixar mapas físicos disponíveis nesse banco de dados, começando pelo
mapa do Estado do Paraná e, a partir desse material organizar ao menos uma
atividade para seus alunos (plano de aula padrão) contemplando a utilização dos
recursos do site visitado; explicitando os objetivos educacionais a serem atingidos; a
metodologia de trabalho; as atividades a serem propostas e a forma de avaliação.
Também realizaram a pesquisa documental em sites especializados em registro do
patrimônio histórico e cultural do Paraná.
Após essa abordagem inicial, os professores debateram sobre a importância
das Ti no ensino de Geografia, utilizando-se dos conteúdos que integram a produção
didática pedagógica, com ênfase em Oliveira et al. (2013) e Vlach (2007), conceitos
esses articulados às (DCEs) Diretrizes Curriculares de Educação de Geografia
(PARANÁ, 2008). Em seguida, debateram sobre os desafios à prática docente (de
Geografia) na sociedade da informação, momento em que utilizaram os conteúdos
que fundamentam a PDP e o texto “O uso de tecnologia no ensino de geografia:
experiência na formação de professores”, de autoria de Maria Madalena de Aguiar
Cavalcante e Ana Solange Biesek.
Para a realização das atividades previstas para a Unidade 2, que trata do
Sensoriamento remoto no ensino de Geografia, os cursistas primeiramente
aprenderam a utilizar fotografias aéreas e as imagens de satélite disponibilizadas
pelo Google Earth; e debateram sobre o tema a partir de slides que abordam as
Geotecnologias – Geografia, de autoria da Prof, Elaine de Cacia de Lima Frick, do
Departamento de Geografia da Universidade Federal do Paraná.
De posse desses materiais, os professores receberam um conjunto de
fotografias aéreas antigas e recentes do entorno do colégio, baixados do site do
Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), para identificar as
transformações geográficas ocorridas e foram orientados a acessar o site do
Instituto Águas do Paraná, buscando por imagens do ano de 2000 para compará-las
com imagens mais recentes do Google Earth.
Também se trabalhou com mosaicos e, para tanto, foram orientados a
levantar imagens do Google de diferentes partes da cidade de Curitiba: Catedral
Metropolitana, Rua São Francisco, Praça Santos Andrade e Rua 13 de Maio (centro
antigo da Capital) e, com esses materiais em mãos, foram promovidos ajustes de
detalhes a partir das fotografias adjacentes, utilizando para essa atividade o
aplicativo Hugin para a produção de fotos panorâmicas digitais.
Para a realização dessas atividades os professores lançaram mão das
habilidades desenvolvidas para buscas de conteúdos na internet e baixaram fotos
antigas e atuais de Curitiba, a partir dos seguintes descritores: Curitiba;
aerofotogrametria; fotos aéreas; fotos antigas.
Também foi dada especial atenção à ferramenta Google Earth, por meio de
atividades práticas: busca de referenciais como: a escola, a igreja do bairro,
localização de bancos e outros pontos de referência necessários à realização de
exercícios de fixação sobre como utilizar o recurso nas atividades escolares de
acordo com os conteúdos constantes do currículo.
O GTR - Grupo de Trabalho em Rede foi desenvolvido no primeiro semestre
de 2014 tendo 19 professores inscritos e finalizando o curso com 16.
Primeiramente foram discutidos os aspectos teóricos do projeto didático
pedagógico, ocorrendo à exposição da parte teórica e como deveria ocorrer na
pratica a aplicação do mesmo, ou seja, como cada cursista deveria aplicar em suas
respectivas escolas. Em seguida, os cursistas trocaram, impressões sobre o projeto
e como estavam implantando o mesmo em suas escolas.
A maioria dos cursistas relataram que optaram por aulas praticas com o
Google Earth, Hugins, além de sensoriamento remoto. A seguir, alguns cursistas
relataram sua boa surpresa em relação ao trabalho com mosaico, Google maps, fora
as visitas a alguns sites, como o do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(INPE), IBGE dentre outros. Durante o GTR, houve trocas de informações sobre o
projeto; O uso de novas tecnologias no ensino da geografia humana.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Antes da implementação, o projeto foi apresentado à direção da escola e sua
equipe pedagógica na Semana Pedagógica, conforme Anexo II, que traz uma cópia
da ata de reunião discorrendo sobre esse momento.
A aceitação à proposta foi grande, assim como o apoio do corpo diretivo da
instituição que não mediu esforços para a realização das oficinas e, dessa maneira,
proporcionar aos professores que atuam no CEAD Pólo Poty Lazarotto a
oportunidade de desenvolver a aprimorar habilidades no uso de ferramentas de TI
no ensino de alunos da Educação de Jovens e Adultos.
De maneira geral, a proposta despertou os professores para as
possibilidades de uso desses recursos dentro e fora da sala de aula para auxiliar os
alunos no processo de construção do conhecimento e na compreensão do mundo e
sua dinâmica.
No que se refere às oficinas, cada uma das atividades realizadas propiciou
aos professores conhecer recursos de TI que podem ser utilizados no ensino da
Geografia, e desenvolver habilidades no uso de determinadas ferramentas.
A Unidade 1 abordando as Tecnologias de Informação (Tis) e o ensino da
Geografia Humana foi desenvolvida durante os meses de Abril e Maio/2014.
Nas oficinas dos dias 04 e 11/04/2-14, foi trabalhada a Atividade 1, quando os
professores tiveram a oportunidade de ampliar conhecimentos sobre formas de
utilizar dados e mapas disponíveis na internet. A Figura 3 apresenta uma foto que
mostra um desses momentos de trabalho de pesquisa.
FIGURA 3 – FOTO: PROFESSORES PESQUISANDO NO SITE DO IBGE
FONTE: SILVA (2014)
A Figura 4 apresenta uma foto onde os professores estão pesquisando
conteúdos sobre Curitiba em sites oficiais.
FIGURA 4 – FOTO: PROFESSORES PESQUISANDO IMAGENS DE CURITIBA FONTE: SILVA (2014)
Os professores revisaram conceitos de como buscar conteúdos na internet
por meio de descritores, sobre fontes fidedignas e sobre maneiras de referenciar os
autores; aspectos importantes para serem trabalhados com os alunos em sala de
aula. Esta etapa foi realmente fácil de desenvolver com os professores, embora se
observe a necessidade de maior aprofundamento em termos de observância às
normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas e Técnicas) para assegurar os
direitos autorais e conferir o caráter científico dos trabalhos.
A partir dos conteúdos baixados e dos conceitos trabalhados, os professores
elaboraram planos de aula para trabalhar com seus alunos, tendo o uso das Tis
disponíveis na escola como sua ferramenta preferencial. Os cursistas empenharam-
se nessa tarefa e um comentário foi bastante ilustrativo por parte de um professor,
atestando que “existem possibilidades de articulação teórico-prática que muitas
vezes nem nos damos conta, tão acostumados que estamos com a praticidade do
livro didático”. E na verdade, é preciso extrapolar os limites do tradicional, da zona
de conforto mesmo e explorar novas possibilidades e trazê-las para a sala de aula,
como forma de tornas as aulas mais interessantes, mais produtivas e dotadas de
maior significado para o aluno, enquanto se promove a inserção desses estudantes
no universo virtual da informação.
Nas oficinas dos dias 16 e 23/05/2014, foi trabalhada a Atividade 2, quando
os professores tiveram a oportunidade de debater sobre o uso das TI no ensino de
Geografia, com base nos conteúdos constantes da produção didático-pedagógica.
Para esses professores, a busca do homem por melhor qualidade de vida
promoveu transformações na paisagem local, na economia e provocou problemas
ambientais que precisam ser observados de maneira contextualizada. E a
possibilidade de acompanhar essa dinâmica praticamente em tempo real precisa ser
considerada; e os alunos devem ser estimulados a realizar análises mais amplas
sobre os problemas que percebem em sua realidade a partir de perspectivas local e
global, por isso a importância de que eles aprendam a buscar dados, analisá-los e a
utilizá-los em seus processos reflexivos em relação a questões em que o
conhecimento geográfico se faz necessário.
Nas oficinas dos dias 23 e 30/05/2014 foi desenvolvida a Atividade 3,
quando os professores debateram os desafios à prática docente (de Geografia) na
sociedade da informação, cm base em textos constantes na PDP e outros baixados
da internet, com ênfase no estudo das professoras Maria Madalena de Aguiar
Cavalcante e Ana Solange Biesek que discorre sobre o uso de tecnologia no ensino
de geografia, numa abordagem delimitada para a experiência na formação de
professores. As discussões revelaram a preocupação dos cursistas com o ensino da
Geografia na atualidade, que precisa ser revisto, considerando as possibilidades que
as Tis oferecem - aspecto esse que não é contemplado na formação de professores;
aspecto esse também de interesse de estudo de Cavalcante e Biesek (2009) e
Nunes, Rivas (2013) que defendem a incorporação desses recursos nas aulas de
Geografia para tornar as aulas mais consistentes e precisas em termos de imagens
e dados específicos que permitem compreender os diferentes aspectos de uma
realidade.
Para esses professores, os recursos disponíveis na escola são insuficientes
para possibilitar uma compreensão mais ampla das inter-relações dos assuntos, dos
problemas que são comuns a grande parte das pessoas; e, tampouco, para
compreender porque algumas situações são tão diferentes de uma região para
outra. Outro ponto levantado foi o fato de que muitos recursos tecnológicos só são
incorporados na rotina escolar muito tempo depois de seu amplo uso pela sociedade
e essa é uma condição que, por vezes, torna a escola um espaço à margem do que
acontece no desenvolvimento tecnológico de uso social. Também foi discutida a
questão dos aplicativos que existem e poderiam ser disponibilizados para as escolas
– desde que com o devido treinamento dos professores para que possam obter o
máximo de recursos em suas aulas. Esse posicionamento se alinha ao pensamento
de Banhara (2008), para quem o professor deve dominar as ferramentas de TI antes
de incorporá-las em suas aulas, e para isso deverá aprender a articular esses
recursos aos conteúdos, criando dessa maneira, novas formas e novos espaços de
atuação.
Os professores compreendem que se trata de um novo momento da
educação, e que a exigência de habilidades específicas relacionadas com as Tis
constitui, hoje, um novo desafio que se coloca à prática docente e que precisa ser
enfrentado com a formação continuada.
A Unidade 2 foi desenvolvida nos meses de Junho e Julho/2014, quando os
professores debateram sobre o sensoriamento remoto no ensino de Geografia.
Nos dias 06 e 13/06/2013, foi realizada a Atividade 4, abordando o trabalho
com fotografias aéreas, a partir de conteúdos constantes da PDP – mais
precisamente o pensamento de Cazetta (2003, p. 210), para quem o Sensoriamento
Remoto possibilita a “coleta de informações a distância da superfície da Terra, por
meio de dispositivos acoplados a plataformas aviões, satélites etc., envolvendo tanto
o registro da informação como também a sua interpretação”; e de Machado Sausen
(2004), que defende a importância de diversificar os recursos de leitura de
paisagens em várias escalas, para que o aluno consiga diferenciar seu lugar dos
diversos locais que constituem o mundo (MACHADO, SAUSEN, 2004, p. 4). Depois,
os cursistas refletiram sobre os conteúdos abordados nos slides sobre
“Geotecnologias e Geografia”, produzidos por Frick (2013) e analisaram fotos
antigas de Curitiba, do centro onde se localiza a escola e seus arredores, obtidas em
sites especializados, além de fotos recentes desses mesmos locais, baixadas com a
ferramenta Google Earth.
Essa foi uma atividade que demandou muito debate e muita produção;
momentos esses marcados pelo grande envolvimento dos professores,
entusiasmados com a nova abordagem dada aos conteúdos e descobrindo novas
formas de promover a reflexão de seus alunos.
A preocupação de alguns professores é a inabilidade de alguns alunos no
trabalho com o computador e, principalmente com a utilização de informações
fidedignas. Por isso o grupo entende ser necessário aumentar as oportunidades de
pesquisa dos alunos e disponibilizar a esses um roteiro de comandos do computador
e de sites a serem explorados, assim como de orientações sobre a correta
referenciação dos autores utilizados.
O consenso entre os professores foi de que a cada atividade proposta,
essas informações sejam disponibilizadas, atualizadas com os sites preferenciais,
sugeridos pelos próprios professores, pelo menos nas primeiras tentativas; e depois,
os alunos, já acostumados com a rotina e com habilidade em buscas, poderão
definir os descritores/palavras-chave por conta própria e ir ampliando o leque de
suas pesquisas.
Interessante observar que durante a parte teórica das oficinas os
professores pensam em termos de sua prática, refletem sobre ela e sobre maneiras
de melhorá-las. Quando as atividades são práticas, os professores procuraram
pensar em como seus alunos se comportariam naquela determinada situação, e
quais as dificuldades esses poderiam encontrar; e então começaram a debater
sobre soluções a serem apresentadas. Esse comportamento revela a preocupação
com a satisfação dos alunos e o cuidado em tornar essa experiência de interação
com as Ti o mais agradável e satisfatória possível, como preconizado por Vieira
(2013), que defende o uso de recursos tecnológicos em sala de aula para elevar a
qualidade do ensino.
Nas Atividades 5 e 6, realizada nos dias 27/06 e 04/07/2014 e 11 e
18/07/2014, respectivamente, os professores aprenderam a trabalhar com Google
Earth e com o Mosaico – representação cartográfica que se utiliza de várias e
diferentes imagens ou fotografias aéreas de uma determinada área, recortadas
organizadas de modo a constituir-se em uma única imagem (IBGE, 2013), com o
auxílio do Aplicativo Hugin, que é específico para a produção de fotos panorâmicas
digitais, e que por ser um software livre, está disponível na web para download
gratuito em qualquer computador.
O objetivo dessa atividade foi inserir esses recursos didático-pedagógicos na
rotina do professor e dos alunos, de maneira que esses aprendam a localizar no
Google Earth as imagens de seu interesse e explorar as possibilidades de inúmeras
combinações de fotos, organizando-as na forma de um mosaico.
Assim, os cursistas foram orientados a levantar imagens de diferentes partes
da cidade de Curitiba, tais como Catedral Metropolitana, Rua São Francisco, Praça
Santos Andrade e Rua 13 de Maio (centro antigo da Capital). Com esses materiais
em mãos, os professores partiram para a confecção de um mosaico não controlado,
ou seja, sem controle de terreno e com fotografias não corrigidas (FONTE). E o
resultado desse trabalho pode ser observado nas Figuras 5 e 6, abaixo, que
mostram sequências de fotos da realização desse trabalho.
Houve também uma calorosa recepção à iniciativa observada durante as
discussões com os professores que cursaram o GTR. Nessas oportunidades de
interação os professores enfatizaram os avanços e das dificuldades ainda
existentes, tanto na utilização das tecnologias no ensino da Geografia Humana
quanto no seu uso pelos alunos da EJA. A sensação foi de dever cumprido, quando
diversos professores participantes, se entusiasmaram com o Google Earth, com
sensoriamento remoto, e com a plataforma Hugin. Alem do mais, esses professores
se comprometeram a fazerem uso das novas tecnologias em suas aulas.
FIGURA 5– FOTOS: PROFESSORES E ALUNOS TRABALHANDO COM IMAGENS DAS RUAS DE CURITIBA PARA A CONSTRUÇÃO DO MOSAICO FONTE: SILVA (2014)
FIGURA 6 – FOTOS: PROFESSORES E ALUNOS TRABALHANDO COM IMAGENS DE RUAS DE CURITIBA PARA A CONSTRUÇÃO DO MOSAICO FONTE: SILVA (2014)
A resposta dos professores para essa atividade foi animadora, e muitos
trataram de aplicar esse novo conhecimento com seus alunos em sala de aula. Os
relatos dessa experiência mostram que o trabalho com informações concretas, e o
manuseio de imagens e dados possibilitam ao aluno alcançar novos níveis de
compreensão sobre os conteúdos estudados, sobre as transformações observadas
e se inserir como agente que interage e concorre para a transformação do meio.
Essa percepção se alinha ao pensamento de Vieira (2013), quando afirma
que é preciso inovar a Geografia e torná-la interessante e crítica, instigante à
curiosidade dos alunos e aproximando-os da realidade que os cerca.
O domínio dos recursos de TI nas aulas de Geografia trouxe, ainda, um
novo fator que inicialmente não estava previsto na proposta, que foi a elevação da
autoestima dos alunos. Sabia-se, evidentemente, que os professores haviam
aceitado a ideia e que estavam dispostos a participar, o que realmente se deu;
mas, a emoção em aprender a usar essas novas ferramentas e a partir de seus
trabalhos com elas realizar estudos, debates e reflexões, impactou positivamente
sobre os alunos, segundo o relato dos professores. E isso é um bônus que veio
coroar os bons resultados obtidos no decorrer das oficinas.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS E SUGESTÕES
A escolha do tema para estudo e a proposta de implementação se voltam a
reunir subsídios para minimizar uma lacuna que existe na Educação de Jovens e
Adultos que é a falta de estratégias diferenciadas que possibilitem além da
aprendizagem significativa, também o desenvolvimento do aluno em habilidades de
interação com informações constantes na web, bastante requeridas na sociedade
atual, principalmente no mundo do trabalho.
Todas as etapas do processo de construção da proposta e da metodologia de
trabalho adotada foram orientadas por essa motivação, porém, considerando que
alguns professores também precisam aprender a dominar determinadas
ferramentas, a abordagem da intervenção teve como foco o professor, para quem as
atividades foram elaboradas.
Acredita-se que de posse desse conhecimento e pela vivência de sua
exploração em diferentes situações de ensino e aprendizagem, esses professores
possam conduzir os processos educacionais em sala de aula/laboratório de forma
cada vez mais produtiva, ante as inúmeras possibilidades que esses recursos
oferecem, muitas vezes superior ao trabalho limitado ao livro didático, o qual,
embora tenha sua importância no contexto educacional, não consegue manter-se
diariamente atualizado de acordo com os acontecimentos e transformações que
ocorrem em todo o mundo.
Os professores cursistas manifestaram grande interesse nessa capacitação
e participaram ativamente dos trabalhos; pois reconhecem que com o uso da
internet, por exemplo, torna-se possível dispor de informações atualizadas em tempo
real, as quais possibilitam a análise crítica dos conteúdos, afastando-se de
conotações políticas ou pessoais, propiciam condições aos sujeitos, de refeltir sobre
um determinado assunto e suas correlações, tendo em vista que uma das grandes
vantagens desses recursos é a intertextualidade, já que possibilita a busca de
assuntos relacionados, levando a uma percepção mais ampla, sob um viés
interdisciplinar. Mas, é fato, também – como foi possível observar no transcorrer das
oficinas - alguns precisavam de apoio para a transposição dos recursos de TI para
sua prática em sala de aula.
As oficinas foram realizadas entre os meses de abril a julho de 2014, com
presença constante dos professores, que demonstraram entusiasmo pela
possibilidade de aprenderem mais sobre o uso de recursos tecnológicos aplicáveis à
educação. Outro aspecto marcante foi à qualidade dos debates que se sucederam,
as conversações e trocas de ideais pelo grupo e o interesse em construir
referenciais para um trabalho unificado de ensino pautado pelo uso das TIs visando
o desenvolvimento de seus alunos.
De forma objetiva, pode-se afirmar, com base nos resutlados pelo trabalho
desses professores com seus alunos, observar que o uso do sensoriamento remoto
na escola não se limitou a uma mera transferência mecânica de informações, mas
serviu como base para estudos, debates, análise e reflexão, favorecendo a
construção de conhecimentos; que os alunos conseguiram compreender a
importância de consultar sites que disponibilizam dados fidedignos. E, ainda, que
com a experiência de uso de deterimadas ferramentas, os professores
desenvolveram habilidades para auxiliar seus alunos no processo de construção de
conhecimentos gegráficos que lhes permitirá, mais do que aprender a usar o Google
Earth e o sensoriamento remoto para fins de aprendizagem, a compreender o
mundo em sua diversidade, reconhcendo o fenômeno da ação humana no processo
de transformação do meio.
Esses resultados positivos são animadores porque permitem considerar a
possibilidade de o próprio grupo de professores debater sobre os problemas de sua
escola, suas limitações em termos de adequação às demandas sociais – como é o
caso da interação e uso de recursos informatizados no ensino da disciplina - e,
juntos, buscarem soluções e trocarem experiências, num processo de ajuda mútua
que tem como objetivo a elevação da qualidade de ensino ofertada pela instituição e
o desenvolvimento dos alunos.
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ANEXO I
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