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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA …...O Autismo e a síndrome de Asperger são os mais conhecidos entre os transtornos invasivos do desenvolvimento (TID),é referente

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

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LONDRINA

2013

MARLY APARECIDA SÁVIO ALJONAS

METODOLOGIA DE ENSINO E INSTRUMENTOS DE

AVALIAÇÃO PARA ALUNO COM SÍNDROME DE

ASPERGER.

Produção Didático-Pedagógica (caderno temático), apresentada como requisito ao PDE/2013 - Programa de Desenvolvimento Educacional – do Estado do Paraná, sob a orientação da Instituição de Ensino Superior: Universidade Estadual de Londrina. Orientadora: Profª Drª Karen Ribeiro

LONDRINA 2013

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FICHA CATALOGRÁFICA

Título: METODOLOGIAS DE ENSINO E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO PARA ALUNO COM SÍNDROME DE ASPERGER

Autor MARLY APARECIDA SÁVIO ALJONAS

Escola de Atuação COLÉGIO ESTADUAL PE. JOSÉ PIRES

Município da escola CENTENÁRIO DO SUL

Núcleo Regional de Educação LONDRINA

Orientadoa PROFª DRª KAREN RIBEIRO

Instituição de Ensino Superior UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA

Disciplina/Área (entrada no PDE) EDUCAÇÃO ESPECIAL

Produção Didático-pedagógica

CADERNO TEMÁTICO

Relação Interdisciplinar

Público Alvo

PROFESSORES E EQUIPE PEDAGÓGICA e DIREÇÃO

Localização da escola onde será implementado o projeto

COL. EST. PADRE JOSÉ PIRES

AV. NOSSA SENHORA DO ROCIO Nº 210

Apresentação:

No contexto educacional inclusivo que vivenciamos, os educadores necessitam cada vez mais de orientação e esclarecimento para que tenham condições de trabalhar com alunos com algum tipo de necessidades educacionais especiais (NEE). Na escola onde será realizada a implementação desse projeto, há um aluno que apresenta síndrome de Asperger, que ali estuda desde o 6º ano do Ensino Fundamental. Enquanto pedagoga, sou constantemente questionada pelos professores sobre adaptações curriculares , sendo assim, vejo a necessidade de pesquisar sobre a síndrome de Asperger, bem como metodologias de ensino e instrumentos de avaliação, numa perspectiva inclusiva .Na implementação do projeto será realizado grupos de estudo com professores ,equipe pedagógica e direção, onde será realizada uma pesquisa por meio de questionário para verificar como os professores estão desenvolvendo a ação de ensino aprendizagem do aluno com

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Síndrome de Asperger.

Palavras-chave SÍNDROME DE ASPERGER, INCLUSÃO ESCOLAR, AVALIAÇÃO, ADAPTAÇÔES CURRICULARES.

TEMA DE ESTUDO DO PROFESSOR PDE

SÍNDROME DE ASPERGE

APRESENTAÇÃO

Caderno Temático

O material didático apresentado é denominado Caderno Temático e faz

parte das atividades previstas no Plano de Formação Continuada (PDE). De

acordo com a Orientação Oficial 02/2010 PDE/SEED (2010) Caderno Temático

é uma abordagem centrada em um tema específico, contendo textos que

objetivam o aprofundamento teórico/metodológico.

Este Caderno Temático será empregado na proposta de implementação

pedagógica a ser realizada com professores e equipe pedagógica ( pedagogos

e direção) do colégio Estadual Pe. José pires- Ensino Fundamental e médio, no

município de Centenário do sul. A proposta tem em sua base a formação de

um grupo de estudos e discussão com a duração de 32 horas, contemplando

os desafios da escola na perspectiva da educação inclusiva - Síndrome de

Asperger.

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JUSTIFICATIVA

As últimas décadas do século XX se caracterizaram, em termos sociais,

pela busca de tendências políticas-pedagógicas que promovessem a

participação e o combate à exclusão. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Brasileira (LDBN) 9394/96 (BRASIL, 1996), deixa bem claro isso quando diz

que o atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais deve

se dar em todos os níveis, etapas e modalidades de educação e ensino,

preferencialmente em classes comuns das escolas, porém, em nossa

sociedade, ainda há momentos de séria rejeição ao outro, ao diferente,

impedindo-o de sentir-se, de perceber-se de respeitar-se como pessoa, mas

isso não nos faz perder a esperança. Freire (2005, p. 95) diz:

No entanto a desumanização que resulta de “ordem” injusta não deveria ser uma razão á perda da esperança, mas, ao contrário, uma razão de desejar ainda mais, e de procurar sem descanso, restaurar a humanidade esmagada pela injustiça.

No âmbito pedagógico, não devemos focalizar as dificuldades que os

transtornos, as deficiências e as síndromes apresentam, devemos sim, focar o

ensino, as formas e as condições de aprendizagem, que o professor e a escola

podem oferecer. Em vez de procurar a origem de um problema, devemos

proporcionar uma resposta educativa, recursos e apoios que proporcionem

sucesso escolar. No contexto educacional inclusivo que vivenciamos, os

educadores necessitam cada vez mais de orientação e esclarecimento para

que tenham condições de trabalhar com alunos com algum tipo de

necessidades educacionais especiais (NEE).

Fundamentação Teórica

PRINCÍPIOS LEGAIS REFERENTES À PESSOA COM DEFICIÊNCIA

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O Brasil fez opção pela construção de um sistema educacional

inclusivo ao concordar com a Declaração Mundial de Educação para Todos,

firmada em Jomtien, na Tailândia, em 1990, e ao mostrar consonância com os

postulados produzidos em Salamanca, Espanha, 1994, na conferência

Mundial sobre Necessidades Educacionais Especiais: acesso e qualidade.

A partir da década de 90, a inclusão educacional tem ocupado um

significativo espaço de reflexão em todo mundo. Existem inúmeras e

contraditórias formas de agir e pensar o espaço escolar quando o assunto é

inclusão.

A Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais, de

1994, em Salamanca, teve grande contribuição para impulsionar a educação

inclusiva em todo o mundo. A ideia central que orientou o texto é a da escola

para todos e não apenas para pessoas com deficiência, como muitos supõem.

Lendo o texto da Declaração, parece não haver dúvidas de que os sujeitos da

inclusão:

[...] são todos: os que nunca estiveram em escolas, os que lá estão e experimentam discriminações, os que recebem as respostas educativas que atendam às suas necessidades, os que enfrentam barreiras para a aprendizagem e para a participação, os que são vítimas das práticas elitistas e injustas de nossa sociedade, os que apresentam condutas típicas de síndromes neurológicas, psiquiátricas ou com quadros psicológicos (1994).

A partir do processo de democratização da escola, evidencia-se o

paradoxo inclusão/exclusão quando os sistemas de ensino universalizam o

acesso, mas continuam excluindo indivíduos e grupos considerados fora dos

padrões homogeneizadores da escola, cujas garantias estão postas na

Declaração de Salamanca. Discutimos a exclusão e, por isso, deixamos de

discutir as formas pobres e até mesmo indecentes de inclusão, presentes nas

políticas de inclusão escolar. A inclusão encontra-se hoje conceitualmente

situada entre grupos que a consideram como utópica, outros como mera

retórica e outros como uma manobra de diversão face aos problemas reais da

escola (RODRIGUES, 2005).

Para que a escola se torne inclusiva, se faz necessário pensarmos que ela,

desde sua criação, organizou-se com base numa indiferença às diferenças

(RODRIGUES, 2005).

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As experiências de inclusão na escola deparam-se ainda com o fato de que

esta não é, pela sua história, em seus valores e práticas, uma estrutura

inclusiva e foi, ela mesma, criadora de exclusão.

A Declaração de Salamanca (1994) proclama que as habilidades e

necessidades de aprendizagem são únicas e que os sistemas educacionais

devem levar em conta “a vasta diversidade de tais características e

necessidades”, combatendo toda forma de discriminação.

A escola tem a função de reconhecer e responder as diversas dificuldades

de seus alunos, acomodando os diferentes estilos e ritmos de aprendizagem e

assegurando uma educação de qualidade para todos mediante currículos

apropriados, modificações organizacionais, estratégias de ensino, recursos e

parcerias com a comunidade. Carvalho (2005) nos diz que a inclusão

educacional exige que expliquemos dificuldades escolares não só tendo os

alunos como foco, mas considerando-se as limitações existentes em nosso

sistema de ensino e em nossas escolas. O desafio implica numa nova visão de

necessidades educacionais especiais que, além das dos alunos, traduzem-se

por necessidades das escolas, dos professores e de todos os recursos

humanos que nela trabalham.

A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394/96, no

artigo 59, preconiza: que os sistemas de ensino devem assegurar aos alunos

currículo, métodos, recursos e organização específica para atender às suas

necessidades; assegurar a terminalidade específica àqueles que não atingiram

o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental em virtude de suas

deficiências; e assegura aceleração de estudos aos superdotados para

conclusão do programa escolar.

Conforme as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação

básica, (2001).

Art. 15. A organização e a operacionalização dos currículos escolares são de

competência e responsabilidade dos estabelecimentos de ensino, devendo

constar de seus projetos pedagógicos as disposições necessárias para o

atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos, respeitadas,

além das diretrizes curriculares nacionais de todas as etapas e modalidades da

Educação Básica, as normas dos respectivos sistemas de ensino.

A LDBn (p.76e77) traz em seu relatório que:

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A política de inclusão de alunos que apresentam

necessidades educacionais especiais na rede regular de

ensino não consiste apenas na permanência física desses

alunos junto aos demais educandos, mas representa a

ousadia de rever concepções e paradigmas, bem como

desenvolver o potencial dessas pessoas, respeitando

suas diferenças e atendendo suas necessidades.

Para incluir (inserir, colocar em) um aluno com características diferenciadas

numa turma dita comum, há necessidade de se criar mecanismos que

permitam, com sucesso, que ele se integre educacional, social e

emocionalmente com seus colegas e professores e com os objetivos do

conhecimento e da cultura (Carvalho, 2004, p. 158).

2 – Teorias da aprendizagem

É importante conhecer as diferentes teorias de aprendizagem, mas é

imperativo que compreendamos o modo como as pessoas aprendem e as

condições necessárias para a aprendizagem, bem como identificar o papel de

um professor nesse processo. Essas teorias são importantes porque

possibilitam ao professor adquirir conhecimento, atitudes e habilidades que lhe

permitirão alcançar melhor os objetivos de ensino (Freitas et al, 2006).

Vygostsky (1989) em sua teoria enfatiza o papel da aprendizagem no

desenvolvimento do ser humano, valorizando a escola, o professor e a

intervenção pedagógica. Portanto, considera-se que a aprendizagem, refere-se

a um processo complexo no qual estão incluídas inúmeras variáveis: aluno,

professor, contexto escolar, família, concepção teórica, organização curricular

entre outros.

É de conhecimento dos profissionais da educação, que nem todos os

alunos aprendem do mesmo modo, isto é, cada um aprende no seu tempo e na

sua condição. Deve-se então, criar contextos, que atendam as dificuldades

individuais de cada educando, a partir de suas potencialidades e de seus

saberes.

Nesta concepção, entende-se que o desenvolvimento humano é um

processo sócio histórico, construído nas inter-relações estabelecidas entre o

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sujeito e seu contexto e que, a construção do conhecimento se dá pela

mediação de outros sujeitos. O “outro social” pode apresentar-se por meio de

objetos, da organização do ambiente, do professor e do mundo cultural que

rodeia o aluno. (Vygotsky, 1989).

Assim sendo, o professor faz parte deste processo de ensinar e aprender.

Segundo Vygotsky (1984), é papel de o docente promover o desenvolvimento e

mediar o conhecimento dos alunos através de sua interferência na “Zona de

Desenvolvimento Proximal” (ZPD). situações informais, nas quais o aluno

aprende por pertencer e compartilhar um ambiente cultural. Na ZPD, constata-

se uma interação entre o professor/educador, o aluno e o conteúdo do

problema, para o qual se pretende encontrar a melhor solução. Neste âmbito,

Vygotsky (1978) propõe a existência de uma janela de aprendizagem em cada

momento do desenvolvimento dos alunos, o que torna pertinente proporcionar-

lhes um grande manancial de atividades visando que cada um possa

individualizar a sua aprendizagem.

3 - Síndrome de Asperger e suas características peculiares.

A Síndrome de Asperger é o nome dado a um grupo de problemas que

algumas crianças (e adultos) têm quando tentam comunicar-se com outras

pessoas. Esta síndrome foi identificada em 1944, mas só foi oficialmente

reconhecido como critério de diagnóstico em 1994, na quarta edição revisada

do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM- lV -TR).

Como resultado, muitas crianças foram mal diagnosticadas com síndromes

com Autismo, Perturbação Obsessivo – Compulsivo, est.

O Autismo e a síndrome de Asperger são os mais conhecidos entre os

transtornos invasivos do desenvolvimento (TID),é referente aos transtornos que

se caracterizam por prejuízos severos e invasivos em diversas áreas do

desenvolvimento como (a) habilidades de interação social recíproca, (b)

habilidades de comunicação e (c) presença de comportamentos, interesses e

atividades estereotipados.Os prejuízos qualitativos que definem estas

condições apresentam um desvio em relação ao nível de

desenvolvimento/idade do indivíduo, o que afeta sua adaptação social e

educacional. Em geral, as alterações se manifestam nos primeiros anos de vida

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e podem aparecer associadas a vários quadros (neurológicos ou sindrômicos),

variando em grau e intensidade de manifestações. Entram nessa categoria os

transtornos autistas, de Asperger, de Rett e os transtornos desintegrativos da

infância. (ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE PSIQUIATRIA, 1995).

A síndrome de Asperger (AS) caracteriza-se por prejuízos na interação

social, bem como interesses e comportamentos limitados, mas seu curso de

desenvolvimento precoce está marcado por uma falta de qualquer retardo

clinicamente significativo na linguagem falada ou na percepção da linguagem,

no desenvolvimento cognitivo, nas habilidades de autocuidado e na curiosidade

sobre o ambiente. Interesses circunscritos intensos que ocupam totalmente o

foco da atenção e tendência a falar em monólogo, assim como incoordenação

motora, são típicos da condição, mas não são necessários para o diagnóstico.

Em 1944, Hans Asperger, um pediatra austríaco com interesse em

educação especial, descreveu quatro crianças que tinham dificuldade em se

integrar socialmente em grupos. Asperger denominou a condição por ele

descrita como “psicopatia autística”, indicando um transtorno estável de

personalidade marcado pelo isolamento social. Apesar de ter as habilidades

intelectuais preservadas, as crianças apresentavam uma notável pobreza na

comunicação não-verbal, que envolvia tanto gestos como tom afetivo de voz,

empatia pobre e uma tendência a intelectualizar as emoções, uma inclinação a

ter uma fala prolixa, em monólogo as vez incoerente, uma linguagem tendendo

ao formalismo (ele os denominou “pequenos professores”), interesses que

ocupavam totalmente o foco da atenção envolvendo tópicos não-usuais que

denominavam sua conversação, e incoordenação motora. O trabalho de

Asperger, publicado originalmente em alemão, tornou-se amplamente

conhecido no mundo anglófono somente em 1981. [...] A não recebeu um

reconhecimento oficial antes da publicação da CID-10 e do DSM-lV, ainda que

tenha sido relatada pela primeira vez na literatura da Alemanha em 1944. (KLIN

A.2005).

4– Referenciais teóricos sobre estratégias metodológicas e instrumentos de avaliação de ensino.

Entendemos a metodologia como a explicação minuciosa, detalhada,

rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho a

ser realizado, ampliando os níveis de consciência sobre o pensar e o fazer

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pedagógico, enfocando ações mediadoras entre teoria e prática na escola, e

como espaço de apropriação e construção do saber.

De acordo com as Diretrizes Nacionais para Educação Especial na

Educação Básica (2001).

Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades

especiais:

l – currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica,

para atender às suas necessidades.

A mesma diz que as instituições de ensino deve contemplar um projeto

pedagógico que inclua os educandos com necessidades educacionais

especiais deverá seguir as mesmas diretrizes já traçadas pelo conselho

Nacional de Educação para a educação infantil, o ensino fundamental, o ensino

médio, a educação profissional de nível técnico, a educação de jovens e

adultos e a educação escolar indígena. Entretanto, esse projeto deverá atender

ao principio da flexibilização, para que o acesso ao currículo seja adequado às

condições dos discentes, respeitando seu caminhar e favorecendo seu

progresso escolar.

[...] No processo de avaliação, o professor deve criar estratégias considerando

que alguns podem demandar ampliação de tempo para a realização dos

trabalhos e o uso da língua de sinais, de textos em Braille, de informática ou de

tecnologia assistiva como uma prática cotidiana (BRASIL, 2008, p. 16).

Para Hoffmann (2000):

A avaliação é essencial à educação. Inerente e indissociável enquanto concebida como problematização, questionamento, reflexão sobre a ação. Um professor que não avalia constantemente a ação educativa, no sentido indagativo, investigativo, do termo, instala sua docência em verdades absolutas, pré-moldadas e terminais. A avaliação é reflexão transformada em ação. Ação essa, que nos impulsiona para novas reflexões. Reflexão permanente do educador sobre a realidade, e acompanhamento, passo a passo do educando, na sua trajetória de construção do conhecimento.

Para Perrenoud (1999):

A avaliação da aprendizagem, no novo paradigma, é um processo mediador na construção do currículo e se encontra intimamente relacionada à questão da aprendizagem dos

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alunos: Na avaliação da aprendizagem, o professor não deve permitir que os resultados das provas periódicas, geralmente de caráter classificatório, sejam supervalorizados em detrimento de suas observações diárias, de caráter diagnóstico. A avaliação é um processo que deve estar a serviço das individualizações da aprendizagem.

Para Luckesi – A oposição entre avaliar e examinar é uma questão histórica

(2005):

Avaliar é o ato de diagnosticar uma experiência, tendo em vista reorienta-la para produzir o melhor resultado possível, por isso, não é classificatória, nem seletiva, ao contrário, é diagnóstica e inclusiva, - Examinar é classificatório e seletivo, e por isso mesmo, excludente, já que não se destina a construção do melhor resultado possível, e sim a classificação estática do que é examinado. São situações opostas entre si, porém, nossos professores, em seu cotidiano não percebem tal distinção e quando dizem que estão avaliando, na verdade estão examinando.

OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

Compartilhar metodologias de ensino, bem como, instrumentos de

avaliação da aprendizagem, a partir do que já está sendo feito, com

professores do Ensino Médio, visando contribuir para sua prática pedagógica

com o aluno com síndrome de Asperger.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a) Analisar os princípios educacionais legais referentes à inclusão da

pessoa com algum tipo de NEE na rede regular de ensino;

b) Compreender a síndrome de Asperger e suas características

peculiares;

c) Identificar junto aos professores de um aluno com Síndrome de

Arperger metodologia de ensino e instrumentos de avaliação que possam

atender as suas necessidades educativas especiais.

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d) Criar estratégias pedagógicas que facilitem o processo ensino-

aprendizagem.

Procedimentos metodológicos

Para que seja possível a realização da pesquisa será realizado o

levantamento bibliográfico da legislação sobre a Educação Especial, fazendo-

se um levantamento histórico do seu início até os dias atuais. Para isso serão

pesquisadas além da legislação, bibliografias pertinentes ao assunto.

Demo (2003, p. 39) nos dá noção sobre pesquisa:

Pesquisar, assim, é sempre também dialogar, no sentido específico de produzir conhecimento do outro para si, e de si para o outro, dentro de contexto comunicativo nunca de todo devassável e que sempre pode ir a pique. Pesquisa passa a ser, ao mesmo tempo, método de comunicação, pois é mister construir de modo conveniente a comunicação cabível e adequada, e conteúdo da comunicação, se for produtiva. Quem pesquisa tem o que comunicar. Quem não pesquisa apenas reproduz ou apenas escuta. Quem pesquisa é capaz de produzir instrumentos e procedimentos de comunicação. Quem não pesquisa assiste à comunicação dos outros.

A pesquisa não se resume apenas ao ato de pesquisar e, sim, transmitir

aos professores do Ensino Médio, principalmente, o conhecimento que se

buscou por meio desta. Para alcançar os objetivos propostos utilizamos o

método da pesquisa-ação como estratégia de pesquisa, conforme preconiza

Thiollent (2000, p. 25): “Trata-se de um método, ou de uma estratégia de

pesquisa agregando vários métodos ou técnicas de pesquisa social, com os

quais se estabelece uma estrutura coletiva, participativa e ativa ao nível da

captação de informação.”

A análise e reflexão junto aos professores, a cerca da Legislação da

Educação Especial, bem como a identificação das garantias legais ás pessoas

com necessidades educacionais especiais fazem parte da ação. Thiollent

(2000, p.16) nos leciona que:

Nesta perspectiva, é necessário definir com precisão, de um lado, qual é a ação, quais são os seus agentes, seus objetivos e obstáculos e, por outro lado, qual é a exigência de conhecimento

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a ser produzido em função dos problemas encontrados na ação ou entre os atores da situação.

Trata-se de uma pesquisa teórica, que em primeiro lugar se dará por

meio da busca de informações sobre a Legislação e posições de alguns

estudiosos que tratam da Educação Especial e em segundo lugar, a ação que

será realizada por meio de grupo de estudos junto aos professores. Com

relação a este tipo de pesquisa, Thiollent (2000, p. 8) escreve:

Com o desenvolvimento de suas exigências metodológicas, as propostas de pesquisa alternativa (participante e ação) poderão vir a desempenhar um importante papel nos estudos e na aprendizagem dos pesquisadores e de todas as pessoas ou grupos implicados em situações problemáticas. Um dos principais objetivos dessas propostas consiste em dar aos pesquisadores e grupos de participantes os meios de se tornarem capazes de responder com maior eficiência aos problemas da situação em que vivem, em particular sob forma de diretrizes de ação transformadora. Trata-se de facilitar a busca de soluções aos problemas reais para os quais os procedimentos convencionais têm pouco contribuído. Devido à urgência de tais problemas (educação, informação, práticas políticas etc), os procedimentos a serem escolhidos devem obedecer a prioridades estabelecidas a partir de um diagnóstico da situação no qual os participantes tenham voz e vez.

A ação pertinente a esta pesquisa se dará por meio da realização de

grupos de estudos proporcionando a reflexão sobre alguns aspectos da

legislação da Educação Especial e os aspectos concernentes à inclusão,

objetivando a sensibilização dos professores em relação à necessidade da

inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais no Ensino

Regular.

Como procedimento metodológico será realizada a intervenção

pedagógica com por meio de 8 encontros/oficinas de 4 horas, totalizando 32

horas, tendo a participação de professores do ensino regular.

Tal ação visa a mudança de atitude, mudança na maneira de pensar e

se posicionar para que a prática pedagógica tenha outro sentido, ou seja, não

seja permeada de tratamento diferenciado no que se refere a exclusão do ser

humano pela deficiência.

Os professores participarão de palestras e grupos de estudos para

tomarem conhecimento da legislação pertinente à Educação Especial. Para

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isso, serão apresentados textos, com material impresso e virtual e vídeos que

abordam o tema Educação Especial e suas especificidades. Os materiais

selecionados irão possibilitar aos professores, a realização de práticas

pedagógicas que favorecem a aprendizagem. Serão realizadas reflexões sobre

o tema proposto para melhor compreensão sobre as garantias legais dos

alunos com necessidades educacionais especiais.

Como avaliação da Intervenção Pedagógica, os professores terão a

oportunidade de colocar suas opiniões, sobre o que aprenderam com o grupo

de estudos e tecer comentário sobre a contribuição do tema estudado em suas

práticas pedagógicas.

PROCEDIMENTO

A execução desta proposta apresenta os seguintes desdobramentos de

trabalho:

a) Divulgação do projeto de implementação pedagógica e incentivo à

participação dos profissionais da educação da unidade escolar;

b) Pesquisa e aprofundamento teórico acerca dos seguintes temas:

- Políticas públicas de educação inclusiva;

- Mediação da aprendizagem a luz da teoria vygotskiana;

- Levantamento teórico para a especificidade do aluno com síndrome de

Asperger pertencente a esse contexto escolar;

- levantar material que contemple a definição, características,

comportamentos.

c) Especificidades da aprendizagem e desenvolvimento da Síndrome de

Asperger.

d) Organizar reuniões com o grupo participante a cada quinzena por um

tempo de 4 horas, totalizando 32 horas previstas para essa atividade (

sendo as cópias dos textos distribuídas via e-mail com antecedência).

ATIVIDADES

1º ENCONTRO

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Apresentação do projeto de Intervenção Pedagógica e seus objetos

- Aplicação de questionário com professores do Ensino Médio tendo como

objetivo coletar dados para subsidiar a implementação do Projeto de

Intervenção Pedagógica.

- Leitura para reflexão e estudo:

Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996(LDB);

Constituição Federal de 1998; Resolução CNE/CEB nº 2, de 11 de setembro de

2001.

Lei nº 12.764, de Dezembro de 2012.

Que Institui a Política Nacional de Proteção dos direitos da Pessoa com

Transtorno do Espectro Autista; e altera o § do art. 98 da lei nº 8.112, de

Dezembro de 1990;

2º ENCONTRO

Definição de Síndrome de Asperger

Leitura e discussão sobre os textos:

- Síndrome de asperger – Autor: Paulo Teixeira.

- alunos com condutas típicas e a inclusão escolar : caminhos e possibilidades

–Autoras: Edicléa Mascarenhas Fernandes et al

3º ENCONTRO

Políticas de Inclusão

Leitura e discussão do texto:

- Análises de Possíveis Impactos do Programa Educação inclusiva á

Diversidade. Autoras – Mônica de Carvalho Magalhães Kassar e Silvia Márcia

Ferreira Meletti

- Declaração de Salamanca - UNESCO

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4º ENCONTRO

Definição de Necessidades Educacionais Especiais (NEE)

Leitura e discussão dos seguintes textos:

- Um Sapato Perdido (Ou Quando os Olhares “Sabem” Olhar)

- Vídeo – Filme “ O Melhor da Turma”

- Texto para Reflexões em torno do filme

5º ENCONTRO

Diversidade e Preconceito

Leitura e discussão dos seguintes textos:

- O Leão de Neméia - O DESVIO como ponto de partida;

- Sobre crocodilos e avestruzes: falando de diferenças físicas, preconceitos e

sua superação.

Autora dos textos: Lígia Assumpção Amaral

- Vídeo – Filme o homem Elefante

Reflexões em torno do filme “O Homem Elefante”

6º ENCONTRO

Adaptação Curricular

Leitura e discussão dos seguintes textos:

- Adaptações curriculares, estratégias na escola inclusiva – Sebastian

Heredero;

- Uma visão da Síndrome de Asperger sob o enfoque de Vygotsky – Maria

Stela de A. Albuquerque Bergo

7º ENCONTRO

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Avaliação / metodologia de Ensino Numa perspectiva inclusiva

Leitura e discussão dos seguintes textos:

- Avaliação mediadora/processual – Jussara Holffimam

- Avaliar x Examinar - uma questão histórica - Luckesi

- Métodos de Ensino e de Aprendizagem: uma Análise Histórica e Educacional

do Trabalho Didático –Luciana Figueiredo Lacanallo et al

8º ENCONTRO

Estudo do projeto político pedagógico (PPP)

Avaliação do processo

- Retorno dos encontros ( grupo de estudo), tendo como objetivo a avaliação de

todo o processo de implementação do caderno temático.

RECURSOS

- Textos

- Vídeos/ Filmes

- Data Show

TEMPO/ CRONOGRAMA DE AÇÕES

A implementação do projeto será realizada no 1º semestre de 2014, em 08

encontros em formato de grupos de estudos com duração de 04 horas.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMARAL, LÍGIA ASSUMPÇÃO – Diferenças e Preconceitos na Escola,

Alternativas Teóricas e Práticas – Summus Editorial 2ª Edição, 1998

ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE PSIQUIATRIA. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. 4.ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

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BRASIL. Ministério da Educação. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, p. 27833, 23 dez. 1996. Seção 1. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação básica. Brasília: MEC;

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DEMO, P. Princípio Científico e Educativo – Pesquisa, 10ª. Ed. – São Paulo:

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FINO, Carlos Nogueira. Vygotsky e a Zona de Desenvolvimento Proximal (ZPD): três implicações pedagógicas. Revista Portuguesa de Educação, p.

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FACHININ, Odília. Fundamentos da metodologia. 5.ed. São Paulo: Saraiva,

2006.

FREITAS, A. C. et al. Teoria da aprendizagem. 2006. Ensayo- Universidad

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GIUSTA, A. da S. Concepções de Aprendizagem e Práticas Pedagógicas. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 1, p. 24-31, 1985.

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HOFFMAN, J. Avaliação mediadora: uma prática da construção da pré-escola

a universidade. 17. ed. Porto Alegre: Mediação, 2000.

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LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 17. ed. São Paulo:

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PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens:

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THIOLLENT, M. – Metodologia da Pesquisa-ação, 10ª. Ed. – São Paulo:

Cortez: Autores Associados, 2000.

ANEXOS

Questionário para Professores do Ensino Médio.

Este roteiro do questionário tem como objetivo coletar dados para

subsidiar a implementação do Projeto de Intervenção Pedagógica, a ser

realizada com professores, equipe pedagógica e direção do Colégio Estadual

Pe José Pires, da cidade de Centenário do sul. A proposta tem como base

entrevistar os professores que trabalham com a 2ª série do Ensino Médio ,

sobre quais metodologia, estratégias e instrumentos da avaliação da

aprendizagem, utilizam para avaliar o aluno com Síndrome de Asperger. Após

análise dos dados, será apresentado a todos os participantes, as informações

obtidas, para conhecimento e análise, das possibilidades de diferentes

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estratégias e instrumentos da aprendizagem utilizados para o aluno com

Síndrome de Asperger.

1 - Função ( ) professor ( ) equipe pedagógica ( ) direção 2 - Sexo ( ) masculino ( ) feminino 3 – Formação (especificar o curso e local) ( ) graduação ______________________________________________ ( ) pós graduação___________________________________________ ( ) mestrado _______________________________________________ ( )doutorado ______________________________________________ 4 - Quanto tempo de atuação ( ) 0 a 5 anos ( ) 6 a 10 anos ( ) 11 a 15 anos ( ) 16 a 20 anos ( ) mais de 21 anos 5 – Quais as maiores potencialidades apresentada pelo aluno ( ) leitura ( ) escrita ( ) concentração ( ) Outros. Quais_____________________________________________

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6 – Quais os instrumentos de avaliação são utilizados para avaliar. ( ) prova individual ( ) prova em grupo ( ) trabalhos ( ) seminários ( ) Outros. Quais______________________________________________ 7– Cite dificuldades que encontra nas avaliações que utiliza, bem como, as facilidades __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 8 – Como poderia ser pensado as avaliações. Sugira. __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 9 – O instrumento de avaliação consegue de fato mostrar o que o aluno apropriou. ( ) sim ( ) não 10 – Na sua opinião quais adaptações curriculares poderiam facilitar o processo ensino aprendizagem? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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