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    Teste de Avaliao de Portugus 12.

    27 de outubro de 2011

    Nome _______________________________________________________________ n. _____

    Grupo I

    Leia, atentamente, o texto a seguir transcrito.

    A criana que fui chora na estrada.Deixei-a ali quando vim ser quem sou;Mas hoje, vendo que o que sou nada,Quero ir buscar quem fui onde ficou.

    Ah, como hei de encontr-lo ? Quem errouA vinda tem a regresso errada.J no sei de onde vim nem onde estou.De o no saber, minha alma est parada.

    Se ao menos atingir neste lugar Um alto monte, de onde possa enfim

    O que esqueci, olhando-o, relembrar,

    Na ausncia, ao menos saberei de mim,E, ao ver-me tal qual fui ao longe, achar Em mim um pouco de quando era assim

    .

    Fernando Pessoa, Poesia II (Europa-Amrica)

    Apresente, de forma bem estruturada, as suas respostas aos itens que se seguem.

    1. No poema o assunto estrutura-se de acordo com uma oposio temporal.1.1 Explicite-a.

    1.2. Identifique as formas verbais que sustentam essa oposio.

    2. O eu potico manifesta no momento em que escreve um determinado estado de esprito.2.1. Descreva-o e justifique-o.

    3. Comente o sentido dos versos:A criana que fui chora na estrada. Deixei-a ali quando vim ser quem sou...

    4. Divida o poema em partes lgicas, justificando-as.

    5. Indique o tema tratado nesta composio e relacione-o com as temticas mais recorrentes da

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    poesia pessoana.

    Grupo II

    Leia o texto seguinte :

    Os ltimos estudos sobre a frmula do xito revelam que existe, para alm do talento pessoal, da perseverana, do otimismo ou mesmo dos genes herdados, um elemento que age nasombra e que se revela determinante: a sorte. ()

    Quando nos interrogamos sobre os motivos do xito ou do fracasso, h quem coloque anfase na sorte ou no azar, enquanto outros evocam o talento ou a sua ausncia, o esforo ou aabulia, a inteligncia, as aptides sociais, o dom da oportunidade, o faro para os negcios Averdade que costumamos atribuir os nossos xitos ao mrito pessoal, e os dos outros scircunstncias (sorte, cunhas,). Os nossos fracassos, pelo contrrio, devem-se ao azar ouinjustia; os dos restantes, ao comportamento das pessoas em causa.

    Em psicologia, essa forma de ver as coisas designada por erro fundamental deatribuio. Consiste em colocar a nfase ou sobrevalorizar as caractersticas da personalidade eas motivaes psicolgicas, e em menosprezar ou ignorar fatores exteriores quando se pretendeexplicar o comportamento de algum numa situao. Esse desvio est tambm relacionado comaquilo que Julian Rotter, psiclogo da Universidade de Connecticut, denomina locus decontrolo, pelo local onde situamos as causas do que nos acontece. ()

    A educao , tambm, um fator fundamental. No meio familiar, as crianas aprendemmuito a observar o que fazem os pais, incluindo a atitude perante a vida. A hereditariedade no apenas gentica, tambm se manifesta pela forma como se copiam comportamentos. O xito

    pode tambm ser condicionado pela educao e pela cultura em que vivemos. H famlias queincentivam a procura de iniciativas, enquanto outras atribuem maior importncia ao aspetoeconmico e material.

    E no podemos esquecer o esforo. Herbert Simon, Prmio Nobel da Economia,estimou que necessrio, para ser um perito internacional em qualquer especialidade, dedicar

    pelo menos 40 horas por semana ao trabalho, 50 semanas por ano, durante uma dcada. Outrosfalam em dez mil horas de esforo como frmula para alcanar a glria, e o senso comumcostuma situar-se entre estas duas teorias.

    In Super Interessante , n. 150, outubro de 2010, pp. 22 a 24 (com supresses)

    1. Para cada um dos quatro itens que se seguem, escreva, na sua folha de teste, a letra correspondente alternativa correta.

    1.1. Em revelam que existe, para alm do talento pessoal (linhas 1 e 2 ), a palavra sublinhada A um pronome relativo.B uma conjuno subordinativa consecutiva.C uma conjuno subordinativa completiva.D um pronome interrogativo.

    1.2. Na frase h quem coloque a nfase (linhas 4 e 5), o constituinte sublinhado pode ser substitudo por

    A ostentao.B realce.C exibio.D dignidade.

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    1.3. A palavra sublinhada em os dos restantes, ao comportamento das pessoas em causa (linha 9) retomao segmento:

    A xitos.B outros.C nossos.D fracassos.

    1.4. Na frase consiste em colocar a nfase ou sobrevalorizar (linha 11), a conjuno sublinhadaapresenta um valor:

    A disjuntivo.B copulativo.C adversativo.D consecutivo.

    1.5. Os constituintes sublinhados em Julian Rotter, psiclogo da Universidade de Conneticut (linha 14 ),desempenha a funo de:

    A sujeito.

    B modificador apositivo do nome.

    C modificador restritivo do nome.

    D complemento direto.

    1.6. No segmento textual situamos as causas do que nos acontece (linha 15), o constituintesublinhado desempenha a funo de:

    A sujeito.B complemento indireto.C complemento direto.D complemento oblquo.

    1.7. Na frase E no podemos esquecer o esforo. (linha 22), est apresentada a modalidade

    A dentica, valor de permisso.

    B epistmica, valor de possibilidade.

    C apreciativa.

    D dentica, valor de proibio.

    2. Faa corresponder a cada um dos cinco elementos da coluna A um elemento da coluna B, de modo a obter afirmaes verdadeiras:

    A B

    2.1. Para elencar alguns fatores que podem conduzir ao sucesso (1. pargrafo),

    a) O enunciador marca a temporalidade da ao;

    2.2. Com a utilizao do conector sublinhado em Quando nos

    b) o enunciador introduz no discurso a ideia de finalidade.

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    interrogamos (linha 4),2.3. na frase iniciada em O xito podetambm (linhas 18 e 19 )

    c) o enunciador serve-se de uma enumerao.

    2.4. Com a utilizao do conector sublinhado em para ser um peritointernacional em qualquer es pecialidade (linha 23)

    d) o enunciador expressa um modificador restrito de nome.

    2.5. Com o sublinhado na frase e o sensocomum costuma situar-se entre estas duasteorias (linhas 25-26 )

    e) o enunciador serve-se de um complexo verbal que indicaobrigao de realizar a ao..

    f) o enunciador serve-se de um verbo auxiliar modal de valor de possibilidadeg) o enunciador recorre a uma frase que representa a modalidadedentica.h) o enunciador apresenta a situao como obrigatria.

    Grupo III

    Num texto expositivo-argumentativo de duzentas a trezentas palavras, comente a afirmao transcrita, fazendoreferncia aos seus conhecimentos de leitor.

    Ao invs de ele [Fernando Pessoa] apenas transmitir, ou tentar transmitir, a emoo pura e simples, () submete-aao exame da inteligncia ou da razo potica.

    Massaud Moiss, A Literatura Portuguesa , Ed. Cultrix

    A professora,

    Cotaes

    Grupo I 100 pontos

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    1.1 12 pontos (C - 7; F - 5)1.2 12 pontos (C - 7; F - 5)2.1 18 pontos (C - 12; F - 6)3 16 pontos (C - 10; F - 6)4. 20 pontos (C - 12; F - 8)5. 22 pontos (C - 12; F- 10)

    Grupo II 50 pontos

    1.1. 5 pontos1.2 5 pontos1.3 5 pontos1.4 5 pontos1.5 5 pontos1.6 5 pontos1.7 5 pontos2.1 3 pontos2.2 3 pontos2.3 3 pontos2.4 3 pontos2.5 3 pontos

    Grupo III 50 pontos

    Estruturao temtica ediscursiva

    30 pontos

    Correo lingustica 20 pontos

    5