24
21 Abril 2016 quinta, 21:00h Grande Auditório Orquestra Gulbenkian Frédéric Chaslin Patricica Petibon patricia petibon © felix broede

Orquestra Gulbenkian · Melodías de la melancolía: A la mar, op. 119 n.º 1 Amadeo Vives Doña Francisquita: Fandango Gerónimo Giménez La tempranica: “La tarántula é un bicho

  • Upload
    others

  • View
    2

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

21 Abril 2016quinta, 21:00hGrande Auditório

Orquestra GulbenkianFrédéric ChaslinPatricica Petibon

patr

icia

pet

ibon

© f

elix

bro

ede

MUSICA.GULBENKIAN.PT

mecenasgrandes intérpretes

mecenascoro gulbenkian

mecenasciclo piano

mecenasconcertos de domingo

mecenasmúsica de câmara

mecenasrising stars

03

Orquestra GulbenkianFrédéric Chaslin maestro

Patricia Petibon soprano

quinta 21 Abril 201621:00h — Grande Auditório

2104

Duração total prevista: c. 2hIntervalo de 20’

Maurice RavelAlborada del gracioso

Enrique GranadosTonadillas: La maja dolorosa IITonadillas: El mirar de la maja

Joaquín TurinaPoema en forma de canciones:Cantares, op. 19 n.º 3

Manuel de Falla El amor brujo: Danza ritual del fuegoLa vida breve: “¡Vivan los que ríen!”La vida breve: Danza española n.º 1

Nicolas BacriMelodías de la melancolía: A la mar,op. 119 n.º 1

Amadeo VivesDoña Francisquita: Fandango

Gerónimo GiménezLa tempranica: “La tarántula é un bichomú malo” (Zapateado)

Federico Moreno TorrobaLa marchenera: Petenera

intervalo

Emmanuel ChabrierGwendoline: Abertura

Marie-Joseph CanteloubeChants d’Auvergne II: La delaïssádoChants d’Auvergne III: Malurousqu’o uno fenno

Jules MassenetThaïs: MéditationManon: “Adieu, notre petite table”Manon: “Obéissons quand leurvoix appelle” (Gavotte)

Leonard BernsteinCandide: AberturaCandide: “Glitter and be gay”

Entre Paris e Nova IorqueMúsica Espanhola no Início do Século XX

04

Espanha foi fonte de colorido sonoro para os compositores franceses no século XIX. Por sua vez, Paris, cidade que apostava na promoção e interação das artes e da ciência e onde circulavam personalidades inspiradoras e interessadas em explorar novas sonoridades, foi essencial na história da música espanhola moderna. Os mais importantes compositores espanhóis do início do século XX estudaram em Paris. Albéniz abriu caminho na capital francesa para os seus compatriotas, em particular Granados, Falla e Turina. A grande maioria das suas obras foi publicada em Paris e as suas composições eram sempre bem-vindas nas salas de concertos. Músicos franceses, como Dukas, Debussy ou Ravel apreciavam os valores inerentes à música espanhola, integrando-os na estética impressionista, com pontos em comum entre ambos como as melodias e harmonias modais,a complexidade métrica ou a própria afinaçãodas cordas da guitarra (sucessão de quintas).Um dos compositores franceses que mais explorou o colorido sonoro espanhol foi Maurice Ravel (1875-1937), em grande medida influenciado pelo seu sangue basco, da parte da mãe. A obra para piano Miroirs, de 1904-05, dedicada ao seu amigo Ricardo Viñes, marcao início de um novo período da sua vida e estilo de composição. O número quatro, Alborada del gracioso, orquestrado em 1918, revela a sua herança hispânica, com fortes figuras rítmicas, acordes arpejados, harpae violinos em pizzicato que imitam a guitarra, instrumento espanhol por excelência.As madeiras apresentam a seguidilla, que confere unidade ao andamento, e o solo

de fagote “expressivo como um recitativo” introduz a serenata matinal do bufón(o bobo, el gracioso).Amigo de Ravel, Manuel de Falla (1876-1946) foi um compositor essencial na definiçãode uma música espanhola no século XX.A uma formação inicial com Felipe Pedrell, com quem aprendeu o poder e potencial da música espanhola, associou uma inspiração impressionista adquirida com Dukas e Debussy no meio musical francês. Após alguns anos a explorar a zarzuela, género em voga em Espanha na época, Falla compôs a sua primeira ópera, La vida breve, que estreou em França em 1913, um exemplo de fervor hispânico com castanholas e palmas.Uma das suas obras mais emblemáticas é a gitanería, em um ato com dois quadros,El amor brujo (1915/25) com música eletrizante e brilhante, próxima do mundo cigano e da essência do cante flamenco.Enrique Granados (1867-1916), também discípulo de Pedrell no nacionalismo musical, revela na sua música uma Espanha mais aristocrática. A sua inspiração é a Madrid dos tempos de Goya e as Tonadillas (sinónimo de canção) de 1914 são o resultado da intenção de dar expressão musical às cenas e personagens inspiradas pelos quadros e desenhos do pintor. O seu temperamento é romântico e as suas canções delicadas, elegantes e graciosas, cheiasde lirismo.Também Joaquín Turina (1882-1949) passou por Paris, onde estudou com Moritz Moszkowsky e Vincent d’Indy. Dedicou-se desde cedo à música espanhola,

05

particularmente marcada pelo folclore árabe andaluz e pelas cores quentes de Sevilha. Explora em Poema en forma de canciones, op. 19 (1917), o domínio da simples melodia popular.

Em Espanha, na segunda metade do século XIX, vivia-se a idade de ouro da zarzuela, género músico-teatral com diálogos falados e diversos tipos de canções e danças. Na primeira metade do século XX, o seu repertório foi enriquecido com as obras de compositores que, mantendo a tradição madrilena das tonadillas, fandangos e habaneras, não ignoraram as tendências musicais contemporâneas em Itália, Françaou Alemanha e lhe deram um novo impulso.

Três dos expoentes máximos da zarzuela desta época foram Amadeo Vives, Federico Torroba e Gerónimo Giménez (1854-1923). Destes, apenas Giménez passou por Paris, onde estudou com Ambroise Thomas e conheceu Debussy. A sua obra mais conhecida, La tempranica (1900) – onde se destaca o zapateado “La tarántula é un bicho mú malo” – vai além do que se fazia na épocae a sua influência está patente em La vidabreve de Falla.Federico Moreno Torroba (1891-1982), também formado por Pedrell, concentrou a sua atividade em Madrid, mas as companhias teatrais que dirigiu levaram a zarzuela aos Estados Unidos da América e à América

la jo

ta, p

or jo

aquí

n so

roll

a, 19

14 ©

dr

Latina nos anos 30 e 40. La marchenera (1928) contribuiu para firmar a sua credibilidade.Uma das poucas zarzuelas que adquiriu uma sólida reputação fora dos países hispanófonos foi a obra-prima de Amadeo Vives (1871-1932) Doña Francisquita (1923), com o seu lirismo, fluente orquestração e colorida evocaçãoda Madrid do século XIX.

As Melodías de la melancolía, op. 119, do compositor francês Nicolas Bacri (n. 1961), sobre textos do psicanalista e escritor colombiano Alvaro Escobar-Molina, foram escritas em 2010 a pedido de Patricia Petibon. A la mar, de âmago hispânico, é um lamento sustentado pelo perpétuo movimento da orquestra.

Emmanuel Chabrier (1841-1894) foi um dos primeiros compositores franceses a assumir uma inspiração espanhola, sobretudo no poema sinfónico España (1883), escrito na sequência de umas longas férias nesse país. Foi o compositor que mais influenciou Ravel e que, juntamente com Fauré, abriu caminho a uma época de ouro da produção musical francesa. Gwendoline (1885) foi a sua primeira ópera séria, inspirada em Wagner e Berlioz e a sua tempestuosa abertura tornou-se num popular número de concerto, com o seu colorido orquestral, característico das obras do compositor.Dentro do nacionalismo ou folclorismo musical, o francês Marie-Joseph Canteloube (1879-1957) destacou-se com os Chants d’Auvergne, cinco volumes publicados entre 1923 e 1954 em dialeto de Auvergne, uma variação da antiga língua occitana. Resultam de uma combinação de recolha etnográfica com composição em estilo próprio dentro da

estética sonora de D’Indy, Debussy e Ravel. À luxuosa e natural beleza das melodias, Canteloube associou uma orquestração expressiva e evocativa das paisagens da região francesa. Sobre a génese da obra, disse: “As canções de Auvergne constituemo mais extensivo, importante e variado folclore musical de França. O esplendore originalidade destas canções podem ser atribuídos à antiguidade da terra e às pessoas que nela viveram”.Jules Massenet (1842-1912) foi um prodígio musical que durante a sua carreira se tornou num dos mais conhecidos e conceituados músicos em toda a Europa. O interlúdio “Méditation” da ópera Thaïs (1894) representa a conversão da protagonista e tornou-se numa peça de concerto independente e muito popular. Manon (1882), a sua ópera mais famosa, explora uma constante discrepância entre riqueza e pobreza, dever e desejo e o modo como os protagonistas estão enredados nesses polos opostos. A melancólica e desoladora ária “Adieu, notre petite table”e a atrevida gavotte “Obéissons quand leurvoix appelle” demonstram essa dualidadede Manon Lescaut.

Leonard Bernstein (1918-1990) compôs a opereta cómica Candide (1956) sobre uma adaptação do romance satírico com o mesmo nome da autoria de Voltaire (1759), uma crónica das desventuras do ingénuo Candide. A argumentista Lillian Hellman transpôs a história para a América do pós-guerra, com a sua felicidade artificial. “Glitter and be gay” é uma brilhante ária rossiniana onde Cunegonde se vê numa condição que contradiz a sua anterior devoção a uma vida pura e onde está “obrigada a brilhar, obrigada a ser alegre”.

susana duarte

06

enrique granadosTonadillas: La maja dolorosa IIFernando Periquet ¡Ay majo de mi vida,no, tú no has muerto!¿Acaso yo existiesesi fuera eso cierto? ¡Quiero, loca,besar tu boca!Quiero, segura,gozar más de tu ventura Mas, ¡ay! deliro, sueño:mi majo no existe.En torno mío el mundolloroso está y triste.¡A mi duelono hallo consuelo!Mas muerto y fríosiempre el majo será mío.

Tonadillas: El mirar de la majaFernando Periquet ¿Por qué es mis ojostan hondo el mirarque a fin de cortardesdenes y enojoslos suelos entornar? ¿Qué fuego dentro llevaránque si acaso con calorlos clavo en mi amorsonrojo me dan? Por eso el chisperoa quien mi alma dial verse ante míme tira el sombreroy díceme así:“Mi maja, no me mires más,que tus ojos rayos sony ardiendo en pasiónla muerte me dan”

A bela dolorosa II

Ai amor da minha vida,não, não morreste!Acaso eu existiriase esse fim tiveste? Quero, louca,beijar a tua boca!Quero, segura,gozar mais a tua ventura Mas, ai! Delírio, sonho:o meu amor não existe.À minha volta o mundochoroso está triste.O meu pesarnão tem consolo!Mas morto e friosempre o amor será meu.

O mirar da bela

Porque é dos meus olhostão fundo o mirarque a fim de atalhardesdéns e nojosnão os consigo fechar? Que fogo dentro levarãoque se acaso com ardoros cravo no meu amorum rubor me dão? Por isso o cavalheiroa quem a minha alma deiao ver-se ante mimtira-me o sombreiroe diz-me assim:“Minha bela, não me mires mais,que os teus olhos raios sãoe ardendo de paixãoa morte me dão”

07

08

joaquín turinaPoema en forma de canciones: CantaresRamón María de las Mercedes de Campoamor y Campoosorio

Más cerca de mí te sientocuanto más huyo de tí,pues tu imagen es en mísombra de mi pensamiento. Vuélvemelo a decirpues embelesado ayerte escuchaba sin oíry te miraba sin ver.

manuel de fallaLa vida breve: “¡Vivan los que ríen!”Carlos Fernández Shaw ¡Vivan los que ríen!¡Mueran los que lloran!La vía del pobre,que vive sufriendo,debe ser mu corta. Hasta las cancionesme salen hoy tristes.Esta seguirilla,que era de mi mare,sabe lo que dice. Flor que nace con el albase muere al morir el día.¡Qué felices son las flores,que apenas pueden enterarsede lo mala que es la vía! Un pájaro, solo y triste,vino a morir en mi huerto.Cayó y se murió en seguía.¡Pa vivir tan triste y solo,más le vale haberse muerto! ¡Él la abandonó por otray ella de angustia murió!

Cantares Mais perto de ti me sintoquanto mais fujo de ti,pois a imagem de tié viva no meu pensamento. Volta-me a repetirontem encantado estavate escutava sem ouvire sem ver te olhava.

Vivam os que riem! Vivam os que riem!Morram os que choram!A via do pobre,que vive sofrendo,deve ser muito curta. Até as cançõesme saem hoje tristes.Esta seguidilha,que era da minha mãesabe o que diz. Flor que nasce com a auroramorre ao morrer o dia.Que felizes são as flores,que apenas podem inteirar-sedo mal que é a via!

Um pássaro, só e triste,veio morrer na minha horta.Caiu e morreu em seguida.Para viver tão triste e só,mais lhe vale ter morrido! Ele abandonou-a por outrae ela de angústia morreu!

09

Pa desengaños de amoresNo hay nada como la muerte,que es el consuelo mayor. ¡Vivan los que ríen!...

nicolas bacriMelodías de la melancolía: A la marÀlvaro Escobar-Molina A la mar me voy cantandoporque no quiero llorar.A la mar me voy silbandolo que trato de contar.¡Ay,melodía de mi melancolía!

gerónimo giménezLa tempranica: ZapateadoJulián Romea Castro La tarántula é un bicho mú malo;no se mata con piera ni palo;que juye y se mete por tós los rinconesy son mú malinas sus picazones. ¡Ay mare! No zé que tengoque ayé pazé por la eray ha principiaito a entrarmeer má de la temblaera.Zerá que a mí me ha picaola tarántula dañinay estoy toitico enfermaopor su sangre tan endina. ¡Te coman los mengues,mardita la arañaque tié en la barrigapintá una guitarra!Bailando se cura tan jondo doló.¡Ay! Malhaya la araña que a mí me picó! No le temo a los rayos ni balasni le temo a otra cosa más mala.Que me hizo mi pare

Para os desenganos de amoresNão há nada como a morte,que é o maior consolo. Vivam os que riem!…

Ao mar Ao mar vou cantandoporque não quero chorar.Ao mar vou assobiandoo que trato de contar.Ai,melodia da minha melancolia!

Sapateado A tarântula é um bicho muito mau;não se mata com pedra nem pau;que foge e se mete por todos os cantose são muito más as suas picadas. Ai mãe! Não sei que tenhoque ontem passei pela eirae começou a dar-meo mal da tremedeira.Será que a mim me picoua tarântula daninhae estou deveras enfermodevido ao seu sangue tão maligno. Comam-te os diabos,maldita aranhaque tem na barrigapintada uma guitarra!Bailar é a única cura para tão terrível dor.Ai! Maldita a aranha que a mim me picou! Não temo aos raios nem às balasnem temo a coisa piores.Que me fez o meu pai

10

más guapo que er gayopero á ese bichito lo parta un rayo. ¡Ay mare! Yo estoy malito.Me está entrando unos suoresque me han dejaíto secoy comío de picores.Zerá que a mí me ha picaola tarántula dañinay por eso me he quedaomás dergao que una sordina.¡Te coman los mengues…

federico moreno torrobaLa marchenera: PeteneraRicardo González del Toro e Fernando Luque Tres horas antes del díala lunita buscaba el sol.Y va de estrella en estrella, ay,buscando su resplandor.Tengo un querer forasteroque por los ojos entró;voy de suspiro en suspiro,buscando su corazón.La primera rosa,la más primorosaque den mis rosales,al ofrecérsela diré:Tómala, que es tempranera,y tu corazón y el mío dentrovan unidos como un solo ser.Tómala, tenla dentro de tu pechoguárdala con siete llaves pa queen la vía se salga de él.Tómala, mi querer te la da. Pregonero,ve y publícame este pregón.¿De quién es este cariñoque he contrado en mi corazón?Toda la gente lo sabey el bien de mi vida, no,pregonero,ve y publícame este pregón.Tómala, así hacequien sabe querer de verdad

mais elegante que um galarote,mas a esse bichito que o parta um raio. Ai mãe! Estou mal.Estão-me entrando uns suoresque me ressequirame comeram de comichões.Será que a mim me picoua tarântula daninhae por isso fiqueimais delgado que uma sardinha.Comam-te os diabos…!

Petenera Três horas antes do diaa luazinha buscava o sol.E vai de estrela em estrela, ai,buscando o seu resplendor.Tenho um querer forasteiroque pelos olhos entrou;vou de suspiro em suspiro,buscando o seu coração.A primeira rosa,a mais primorosaque dão as minhas roseiras,ao oferecê-la direi:Toma-a, que é temporã,e o teu coração e o meu dentrovão unidos como um só ser.Toma-a, tem-na dentro do teu peitoguarda-a com sete chaves para queno caminho se alimente dela.Toma-a, o meu querer te a dá. Pregoeiro,vê e publica-me este pregão.De quem é este carinhoque foi de encontro ao meu coração?Toda a gente o sabee o bem da minha vida, não,pregoeirovê e publica-me este pregão.Toma-o, assim fazquem quer mesmo saber.

11

marie-joseph canteloubeChants d’Auvergne II: La delaïssádoTradicional Uno pastourèlo èsper olaï al capt del bouèsLou galan doguélo, mé né bén pas! “Ay! souï delaïssádo!Qué n’aï pas vist lou mio galant;Crésio qué m’aïmábo, è ton l’aïmé iéu!” Luziguèt l’estèlo, aquèlo qué marco la nuèt,E lo pauro pastourelettoDémouret à ploura…

Chants d’Auvergne III: Malurousqu’o uno fennoTradicional

Malurous qu’o uno fenno,Malurous qué n’o cat!Que n’o cat n’en bou uno,Que n’o uno n’en bou pas,Tradèra, ladèri, dèrèro, ladèra, ladèri dèra! Urouzo lo fennoQu’o l’omé qué li cau!Urouz’ inquèro maitoO quèlo qué n’o cat,Tradèra, ladèri, dèrèro, ladèra, ladèri dèra

jules massenetManon: “Adieu, notre petite table”Henri Meilhac Allons!... il le faut!Pour lui-même!Mon pauvre chevalier!Oh! Oui, c’est lui que j’aime!Et pourtant, j’hésite aujourd’hui!Non! non! je ne suis plus digne de lui!J’entends cette voix qui m’entraîneContre ma volonté:“Manon, tu seras reine,reine par la beauté!”

Abandonada Uma pastora espera na clareira do monteO seu galante não veio! “Ah! Fui abandonada!Não vejo o meu amante;Julgava que me amava, e eu amo-o!” Brilha a estrela da noitee a pobre pastorinhafica a chorar…

Pobre de quem tem uma mulher Pobre de quem tem uma mulher,Pobre de quem não tem!Quem não a tem quer uma,Quem tem uma não a quer,Tradèra, ladèri, dèrèro, ladèra, ladèri dèra! Afortunada a mulherQue tem o homem que quer!Mais afortunada é aquelaQue não tem,Tradèra, ladèri, dèrèro, ladèra, ladèri dèra!

Adeus, nossa mesinha

Vamos!... é preciso!Por ele!Meu pobre cavaleiro!Oh! Sim, é a ele que amo!E no entanto, hoje hesito!Não! Não! Já não sou digna dele!Ouço esta voz que me arrastaContra a minha vontade:“Manon, serás rainha,rainha pela tua beleza!”

12

Je ne suis que faiblesse et que fragilité!Ah! malgré moi je sens couler mes larmes.

Devant ces rêves effacés!L’avenir aurait-il les charmesDe ces beaux jours déjà passés? Adieu, notre petite tableQui, nous réunit si souvent!Adieu, notre petite table,Si grande pour nous cependant!On tient, c’est inimaginable,Si peu de place... en se serrant…Adieu, notre petite table!Un même verre était le nôtre,Chacun de nous, quand il buvait,Y cherchait les lèvres de l’autre…Ah! Pauvre ami, comme il m’aimait!Adieu... notre petite table.

Manon: GavotteHenri Meilhac Je marche sur tous les cheminsAussi bien qu’une souveraineOn s’incline, on baise ma main,Car par la beauté je suis reine!Je suis reine!Mes chevaux courent à grands pas.Devant ma vie aventureuse,Les grands s’avancent chapeau bas...Je suis belle, je suis heureuse!Je suis belle!

Autour de moi tout doit fleurir!Je vais à tout ce qui m’attire!Et, si Manon devait jamais mourir,Ce serait, mes amis, dans un éclat de rire!Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Obéissons quand leur voix appelleAux tendres amours,Toujours, toujours, toujours,Tant que vous êtes belle, usez sans les compter vos jours, tous vos jours!Profitons bien de la jeunesse,

Não sou senão fraqueza e que fragilidade!Ah! Contra a minha vontade sinto correr as lágrimas. Perante estes sonhos apagados!Terá o futuro o encantoDestes belos dias já passados? Adeus, nossa mesinhaQue nos reuniu tantas vezes!Adeus, nossa mesinha,Tão grande no entanto para nós!Temos, não se imagina,Tão pouco espaço… apertando-nos…Adeus, nossa mesinha!Um mesmo copo era o nosso,Cada um de nós, quando bebia,Procurava nele os lábios do outro…Ah! Pobre amigo, como ele me amava!Adeus… nossa mesinha. Gavota Ando por todos os caminhosTão bem como uma soberanaInclinam-se, beijam-me a mão,Porque pela beleza sou rainha!Sou rainha!Os meus cavalos correm em passadas largas.Perante a minha vida aventurosa,Os grandes avançam de chapéu na mão…Sou bela, sou feliz!Sou bela!

Em meu redor tudo deve florir!Vou a tudo o que me atrai!E, se Manon deve um dia morrer,Será, meus amigos, com um ataque de riso!Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Ah! Obedeçamos quando a sua voz nos chamaAos ternos amores,Sempre, sempre, sempre,Enquanto fores bela, usai sem contaros vossos dias, todos os vossos dias!Aproveitemos bem a juventude,

13

Des jours qu’amène le printemps;Aimons, rions, chantons sans cesse,Nous n’avons encore que vingt ans!

leonard bernsteinCandide: “Glitter and be gay”Richard Wilbur Glitter and be gay,That’s the part I play;Here I am in Paris, France,Forced to bend my soulTo a sordid role,Victimized by bitter, bitter circumstance.Alas for me! Had I remainedBeside my lady mother,My virtue had remained unstainedUntil my maiden hand was gainedBy some Grand Duke or other.

Ah, ‘twas not to be;Harsh necessityBrought me to this gilded cage.Born to higher things,Here I droop my wings,Ah! Singing of a sorrow nothing can assuage.And yet of course I rather like to revel,Ha ha!I have no strong objection to champagne,Ha ha!My wardrobe is expensive as the devil,Ha ha!Perhaps it is ignoble to complain...Enough, enough

Of being basely tearful!I’ll show my noble stuffBy being bright and cheerful!Ha ha ha ha ha! Ha! Pearls and ruby rings...Ah, how can worldly thingsTake the place of honor lost?Can they compensate

Dos dias que a primavera traz;Amemos, riamos, cantemos sem parar,Ainda não temos senão vinte anos!

Radiante e alegre

Radiante e alegre,É o meu papel;Aqui estou em Paris, França,Obrigada a dobrar a minha almaA um papel sórdido,Vitimizado por amargas, amargas circunstâncias.Tanto pior para mim! Se tivesse ficadoAo lado da senhora minha mãe,A minha virtude teria permanecido sem máculaAté que a minha mão de solteira fosse conquistadaPor um Grande Duque ou semelhante. Ah! Não seria assim;A dura necessidadeTrouxe-me para esta gaiola dourada.Nascida para voos mais altos,Aqui recolho as asas,Ah! Cantar as penas nada pode aliviar.Mas é claro que prefiro a boa disposição,Ha ha!Não tenho grandes objeções ao champanhe,Ha ha!O meu guarda-roupa é caro como os diabos,Ha ha!Talvez seja ignóbil queixar-me…Chega, chega

De ser humildemente choramingas!Vou mostrar o meu caráter nobreSendo luminosa e alegre!Ha ha ha ha ha! Ha! Pérolas e anéis de rubis…Ah! Como é que as coisas mundanasPodem substituir a honra perdida?Poderão compensar

14

For my fallen state,Purchased as they were at such an awful cost? Bracelets... lavalieresCan they dry my tears?Can they blind my eyes to shame?Can the brightest broochShield me from reproach?Can the purest diamond purify my name?

And yet of course these trinkets are endearing,Ha ha!I’m oh, so glad my sapphire is a star,Ha ha!I rather like a twenty-carat earring,Ha ha!If I’m not pure, at least my jewels are!

Enough! Enough!I’ll take their diamond necklaceAnd show my noble stuffBy being gay and reckless!Ha ha ha ha ha! Ha! Observe how bravely I concealThe dreadful, dreadful shame I feel.Ha ha ha ha!

O meu estatuto perdido,Compradas que foram a um custo tão horroroso? Braceletes…. colaresPoderão secar as minhas lágrimas?Poderão apagar a vergonha dos meus olhos?Poderá o broche mais brilhanteProteger-me da censura?Poderá o mais puro diamante purificar o meu nome? E no entanto estas bugigangas são aliciantes,Ha ha!Ó, estou tão contente que a minha safira seja uma estrela,Ha ha!Prefiro até um brinco de vinte quilates,Ha ha!Já que não sou pura, ao menos as minhas joias são! Chega! Chega!Vou ficar com esse colar de diamantesE mostrar o meu caráter nobreSendo alegre e destemida!Ha ha ha ha ha! Ha! Observem como escondo corajosamenteA terrível, terrível vergonha que sinto.Ha ha ha ha!

traduções: linguaemundi

Notas Biográficas

sopranoPatricia Petibon

A soprano francesa Patricia Petibon estudou piano e artes plásticas na sua juventude, mas viria a diplomar-se em canto no Conservatório Nacional Superior de Música de Paris, na classe de Rachel Yakar. Descoberta pelo maestro William Christie, colaborou diversas vezes com a orquestra Les Arts Florissants. Em 1996 estreou-se na Ópera Nacional de Paris, em Hippolyte e Aricie de Rameau. Cantora versátil, Patricia Petibon aborda um extenso repertório, desde o barroco francês até à música de Francis Poulenc ou Alban Berg. No entanto, o reconhecimento do seu talento para a interpretação de música antiga é sublinhado pelas sublimes interpretações de Phani e Zima, em Les indes galantes de Rameu, com William Christie, na Ópera de Paris, ou de Dalinda, em Ariodante de Händel, sob a direção de Marc Minkowski. Destaque também para a sua participação na reabertura do Théâtre du Châtelet, em Paris, em Orfée et Euridice de Gluck, com o maestro John Eliot Gardiner,e para a interpretação de Morgana, em Alcinade Händel, no Scala de Milão.

Um dos seus maiores sucessos teve lugarno Theater an der Wien, no papel de Giunia, em Lucio Silla de Mozart, sob a direção de Nikolaus Harnoncourt. Nas suas atuações mais recentes incluem-se, entre outras: Così fan tutte (Despina) no Festival de Salzburgo; Lulu em Genebra, Salzburgo e Barcelona; Dialogues des Carmélites (Blanche) no Theater an der Wien; Mitriade Re di Ponto (Aspasia), na Ópera da Baviera, em Munique; As bodas de Figaro (Susanna) no Festival d’Aix-en-Provence; Don Giovanni (Donna Anna) na Ópera da Bastilha; Lucio Silla, no Gran Teatre del Liceu de Barcelona. Apresentando-se também em recital, Patricia Petibon atua regularmente no Musikverein e no Konzerthaus de Viena e no Festival de Salzburgo, bem como em Paris Graz, Genebra, Aix-en-Provence, Luxemburgo, Amesterdão, Copenhaga, Barcelona, Madridou Bilbau. O seu mais recente álbum, intitulado “La Belle Excentrique” (2014) é um percurso pelo fascinante mundo da canção francesa, através dos repertórios de Satie, Poulenc, Rosenthal ou Fauré.

patr

icia

peti

bon

© f

elix

bro

ede

15

16

maestroFrédéric Chaslin

O maestro, pianista e compositor francês Frédéric Chaslin é o atual Maestro Principal e Diretor Musical da Orquestra Sinfónica de Jerusalém. Formou-se no Conservatório de Paris e no Mozarteum de Salzburgo e iniciou a sua carreira profissional em 1989 como assistente de Daniel Barenboim. Em 1991 foi assistente de Pierre Boulez no Ensemble Intercontemporain. Durante quatro temporadas, foi o Diretor Musical do Festival da Ópera de Santa Fé, onde dirigiu as óperas La traviata (2009), Fausto (2011), Maometto II e Tosca (2012), esta última com Thomas Hampson. Frédéric Chaslin dirigiu as principais orquestras da capital francesa, para além da Sinfónica e da Filarmónica de Viena, da Orquestra Hallé de Manchester, da Sinfónica de Londres e da Philharmonia Orchestra, entre outras prestigiadas formações. Em 1993 estreou-se no Festival de Bregenz (Áustria), onde colaborou com David Pountney em produções de Nabucco e Fidelio.Frédéric Chaslin foi Diretor Musical do

Teatro Nacional de Mannheim e Maestro Residente na Ópera Estadual de Viena. Dirigiu representações de Tosca no novo Teatro Nacional de Tóquio, tendo regressado para dirigir Andrea Chénier (2010), de U. Giordano,e Os contos de Hoffmann (2013) de Offenbach. Em 2002 estreou-se na Metropolitan Operade Nova Iorque com Il trovatore, seguindo-seOs contos de Hoffmann, As vésperas sicilianas,O barbeiro de Sevilha e La bohème. Em 2005 dirigiu Romeu e Julieta na Ópera de Los Angeles, com Rolando Villazón e Anna Netrebko.Em Hanôver dirigiu o ciclo completo de O Anel do Nibelungo e, em Mannheim, dirigiu outras óperas de Wagner, incluindo Tristão e Isoldae Tannhäuser.Tendo como prioridade a renovação do repertório, Frédéric Chaslin estreou mais de vinte obras contemporâneas. Aborda este tema no seu livro Music in Every Sense, que analisa a música atual e a sua relação com o público. Como compositor, compôs obras orquestrais, música para filmes e ópera.

fréd

éric

ch

asli

n ©

vic

o ch

amla

17

Orquestra Gulbenkian

Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Na temporada 2012-2013, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) celebrou 50 anos de atividade, período ao longo do qual foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de sessenta e seis instrumentistas que pode ser pontualmente expandido de acordo com as exigências dos programas executados. Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian a abordagem interpretativa de um amplo repertório, desde o Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas tradicionais, nomeadamente a produção orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou Schumann podem ser dadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora interior.Em cada temporada, a orquestra realiza

uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música (maestros e solistas). Atuando igualmente em diversas localidades do país, tem cumprido desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, por sua vez, a Orquestra Gulbenkian tem vindo a ampliar gradualmente a sua atividade, tendo até agora efetuado digressões na Europa, Ásia, África e Américas. No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida desde muito cedo com diversos prémios internacionais de grande prestígio.Paul McCreesh é o atual Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian, sendo Susanna Mälkki a Maestrina Convidada Principal e Joana Carneiro e Pedro Neves os Maestros Convidados. Claudio Scimone, titular entre 1979 e 1986, é Maestro Honorário, e Lawrence Foster, titular entre 2002 e 2013, foi nomeado Maestro Emérito.

orqu

estr

a gul

benk

ian

© g

ulbe

nkia

n m

úsic

a -

már

cia l

essa

18

primeiros violinosDavid Lefèvre Concertino principal *Bin Chao 2º Concertino AuxiliarPaula Carneiro 2º Concertino Auxiliar *Pedro Meireles 2º Concertino AuxiliarAntónio José MirandaAntónio Veiga LopesPedro PachecoAlla JavoronkovaDavid WanhonAna Beatriz ManzanillaElena RyabovaMaria BalbiMaria José LaginhaFlávia Marques *João Vieira de Andrade *Manuel Abecasis * segundos violinosAlexandra Mendes 1º SolistaJordi Rodriguez 1º SolistaCecília Branco 2º SolistaMaria Leonor MoreiraStephanie AbsonJorge TeixeiraTera ShimizuStefan SchreiberOtto PereiraCatarina Silva Bastos *Félix Duarte *Miguel Simões *Sílvia Martins *Catarina Barreiros * violasSamuel Barsegian 1º SolistaLu Zheng 1º SolistaIsabel Pimentel 2º SolistaAndré CameronPatrick EisingerLeonor Braga SantosChristopher HooleyMaia KouznetsovaBárbara Pires *Augusta Romaskeviciute * violoncelosVaroujan Bartikian 1º SolistaMarco Pereira 1º Solista

Martin Henneken 2º SolistaLevon MouradianJeremy LakeRaquel ReisMaria José Falcão *Catarina Távora *Fernando Costa *Mariana Ottosson * contrabaixosMarc Ramirez 1º SolistaPedro Vares de Azevedo 1º SolistaManuel Rêgo 2º SolistaMarine TrioletMaja PlüdemannRomeu Santos *Vanessa Lima *Emanuel Oliveira *João Alves * flautasSophie Perrier 1º SolistaCristina Ánchel 1º Solista AuxiliarAmália Tortajada 2º SolistaMarina Camponês 2º Solista * oboésPedro Ribeiro 1º SolistaNelson Alves 1º Solista AuxiliarAlice Caplow-Sparks 2º Solista Corne inglês clarinetesEsther Georgie 1º SolistaJosé María Mosqueda 2º Solista Clarinete baixoSamuel Marques 2º Solista *João Santos 2º Solista * fagotesRicardo Ramos 1º SolistaVera Dias 1º Solista AuxiliarJosé Coronado 2º Solista Contrafagote trompasGabriele Amarù 1º SolistaKenneth Best 1º SolistaEric Murphy 2º SolistaDarcy Edmundson-Andrade 2º SolistaAndré Gomes 2º Solista *

trompetesStephen Mason 1º SolistaPaulo Carmo 1º Solista Auxiliar *David Burt 2º SolistaDaniel Louro 2º Solista * trombonesJordi Rico 1º SolistaAndré Conde 1º Solista *Rui Fernandes 2º SolistaPedro Canhoto 2º Solista tubaAmilcar Gameiro 1º Solista timbalesRui Sul Gomes 1º Solista percussãoAbel Cardoso 2º SolistaMaria de Fátima Pinto 2º Solista *Daniel Pinheiro 2º Solista *Faustino Pinto 2º Solista *Francisco Sequeira 2º Solista *João Moreira 2º Solista * pianoJoão Lima Soares 1.º Solista * harpasCoral Tinoco Rodriguez 1º Solista *Ceri Jones 2º Solista * guitarraNuno Sá 1º Solista *

* Instrumentistas Convidados

Paul McCreesh maestro titularSusanna Mälkki maestrina convidada principalJoana Carneiro maestrina convidadaPedro Neves maestro convidadoLawrence Foster maestro eméritoClaudio Scimone maestro honorário

coordenaçãoAntónio Lopes Gonçalves

produçãoAmérico MartinsMarta AndradeInês RosárioFrancisco Tavares

Satélite: Shakespeare.Abr /Mai2016

Colaboram Gonçalo Frota,Catarina Homem Marques,Jorge Mourinha,José Carlos Fernandese Cristina Carvalhal.

Já disponível em musica.gulbenkian.pt

ham

let ©

syri

hn

28 + 29 Abrilquinta, 21:00h / sexta, 19:00h — M/6

musica.gulbenkian.pt

FundAçãO CALOuste GuLbenkiAn

mecenasgrandes intérpretes

mecenascoro gulbenkian

mecenasciclo piano

mecenasconcertos de domingo

mecenasmúsica de câmara

mecenasrising stars

TonKoopman

Sinfonia n.º 25Vesperae solennes de confessoreMissa da CoroaçãoAve verum corpus

mozart

Coro e OrquestraGulbenkian

tchaikovsky, borodin

21:30h — Grande Auditório / Entrada livre

Solistas da Orquestra Gulbenkian

sexta, 18:00h — Auditório 3 / Entrada livre

Conhecer uma obra — Guia de audiçãoMozart — Vesperae solennes de confessore / Missa da Coroaçãopor Rui Vieira nery

ton

koop

man

©ja

ap va

n de

klo

mp

6 Maiosexta, 21:00h — M/6

musica.gulbenkian.pt

FundAçãO CALOuste GuLbenkiAn

mecenasgrandes intérpretes

mecenascoro gulbenkian

mecenasciclo piano

mecenasconcertos de domingo

mecenasmúsica de câmara

mecenasrising stars

OrquestraGulbenkian

Estreia Mundial

Victor Gama

3milRIOSmúsicas do mundo

Ópera multimédia jaim

e kir

iate

ke ©

dr

BANCODE CONFIANÇA.

O BPI foi reconhecido como a marca bancáriade maior confiança em Portugal, de acordocom o estudo Marcas de Confiança que as Selecções do Reader’s Digest organizam há 16 anos em 10 países. O nível de confiançado BPI subiu de 39% para 46%, registandoo melhor resultado alguma vez alcançado em todo o sistema financeiro português desdeo lançamento do estudo em 2001. O BPI agradece este voto de confiança e tudo fará para continuar a merecê-lo.

25%2º Banco

10%3º Banco

46%

BPI é Marca de Confiança na Banca pelo 3º ano consecutivo.

Este prémio é da exclusiva responsabilidade da entidadeque o atribuiu.

direção criativaIan Andersondesign e direção de arteThe Designers Republicdesign gráficoAh–hA

tiragem400 exemplarespreço2Lisboa, Abril 2016

Pedimos que desliguem os telemóveis durante o espetáculo. A iluminação dos ecrãs pode igualmente perturbar a concentração dos artistas e do público. Não é permitido tirar fotografias nem fazer gravações sonoras ou filmagens duranteos espetáculos. Programas e elencos sujeitos a alteraçãosem aviso prévio.

MUSICA.GULBENKIAN.PT

FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN