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Cidades Terça-feira, 21 de março de 20176 portalnews.com.br
Apae realiza atividades de conscientização hoje
A semana será diferente para alunos e jovens beneficiários da Associação Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Mogi das Cruzes. Hoje e amanhã eles participarão de uma série de atividades, em comemoração ao Dia Internacional da Síndrome de Down, comemorado hoje.
Entre as ações, que prevê ainda o desenvolvimento intelectual e combate ao preconceito, está a “sessão cinema”, com exibição de um longa-metragem sobre o tema aos alunos do Núcleo Educacional da Apae Mogi, além da realização de uma oficina de Informática e um
Dia da Síndrome de Down
curso rápido de gastronomia. As atividades são frutos de uma parceria com a Univer-sidade de Guarulhos (UNG).
De acordo com a progra-mação, serão dois dias de curso, sendo que a carga horária estabelecida é de três horas total. Das 14 às 15h30 de hoje acontece a Oficina de Programação com o Jogo Minecraft – Curso de Ciências da Computação. Logo depois, das 15h30 às 17 horas, será aplicado o curso
“Meu Primeiro Aplicativo Android”. Amanhã os alunos participarão de atividade de gastronomia. Das 14 às 17 horas, eles realizam a
oficina “Amasse a Massa”, aprendendo a confeccionar guloseimas.
Lis Lakeis Bertan, coorde-nadora Pedagógica da UNG, conta que o material didático foi previamente elaborado de acordo com o perfil de aprendizagem. “Os alunos com Síndrome de Down são mais atenciosos e se dedicam mais às aulas. As atividades estimulam a criatividade e ajudam também na inclusão social, autoestima e autocon-fiança desses jovens”, destaca.
A APAE de Mogi fica na rua Carmem Moura Santos, 134 – Jardim Betânia – Mogi das Cruzes. Tel.: 4728 4999.
Um caminhão arrastou parte dos fios de telefone localizados na esquina da avenida Lothar Waldemar Hoehne com a rua Antônio Almeida, no Jardim Rodeio, em Mogi. Os cabos estão expostos na calçada e na pista da via desde a manhã de ontem. O Mogi News questionou a Telefônica Vivo sobre o número de usuários afetados pelo acidente e quando o serviço será restabelecido, mas não recebeu retorno até o fechamento desta edição.
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Caminhão danifiCa fiação no Rodeio
Consumidores se tornam mais exigentes para comprar carne
Alguns boxes do Mercadão baixaram os preços; comerciantes relatam maior procura por peças cortadas na horaOperaçãO Carne FraCa
O impacto da Operação “Carne Fraca” da Polícia Federal (PF) já pode ser sentido em Mogi das Cruzes e região. No Mercado Municipal mogiano, por exemplo, os reflexos foram notados logo após a divulgação dos fatos, quando os comerciantes observaram que, mais receosos, os con-sumidores estão preferindo adquirir o produto fresco, cortado na hora e à vista do cliente, do que o embalado à vácuo.
O açougueiro Cláudio Rogério Oliveira Euzébio, que trabalha em um box do Mercadão, afirma que o movimento diminuiu mais devido à crise econômica iniciada no ano passado, e que clientes têm preferido comprar carne com osso ou pedir para desossar na hora, do que bandejas embaladas com o produto em peda-ços, que são comercializadas em outros estabelecimentos.
“Mesmo assim, reduzimos um pouco os preços para continuar atraindo a clientela”, antecipou.
Alexandre Santarelli, pro-prietário de outro box do Mercado Municipal, contou que adquire a carne de um frigorífico que não está na lista dos investigados pela PF e que o fato da carne ser mais
Compradores estão mais confiantes quando veem carne sendo cortada no açougue
Daniel Carvalho
Terceiro maior compra-dor de frango brasileiro, o Japão também está absor-vendo as recentes notícias a respeito da interdição de alguns frigoríficos no Brasil, devido aos indícios de adulteração nas carnes de boi, frango e embutidos.
Os brasileiros Claudete Ribeiro Makino e Édison Makino, que moram no país asiático há 21 anos, ficaram “assustados e envergonhados” com a divulgação dos fatos, até porque já estão acostuma-dos com o rígido sistema japonês e a preocupação com a coletividade. “Se fosse aqui, os responsáveis,
Japoneses consomem menos nosso frango
além de ser presos, teriam de pedir desculpas publi-camente à sociedade. Isso se não se suicidassem de tanta vergonha”, opinou Claudete.
Ela conta que adotou outros hábitos alimentares após saber da investiga-ção no Brasil. “Estamos comendo menos frango e substituindo por derivados de soja e outras opções de proteína. Já a carne bovina não como muito, mas a que vem de fora é da Austrália. Mesmo assim, acredito que deve afetar o churrasco dos brasileiros que moram aqui no Japão”, afirmou. (C.I.)
Brasileiros no Japão estão ‘envergonhados’
Cedida/Arquivo Pessoal
Claudia Irente
Silvana: ‘Se pensar muito, não come nada’.
fresca do que as embaladas tem sido um diferencial no seu comércio. “Por enquanto ainda não mexemos no preço, mas aqui o efeito foi contrário. O movimento até aumentou com essa notícia, porque o cliente quer ver a gente cortar a carne na hora, saber o que está levando”, observou.
CautelaOntem à tarde, consu-
midores que compravam carne nos boxes do Mercadão confirmavam que optaram por comprar carne cortada ou moída na hora do que as embaladas à vácuo. Foi o caso
da professora aposentada Ana Camargo, 67 anos. “Reduzi a quantidade de carne, mas pedi 480 gramas de carne moída na hora, porque em casa não dá para ficar sem”.
O casal Andréia Borges, 35, e Sérgio Vale, 51, também passou a “observar mais” o produto adquirido. “Esta-mos atentos à qualidade e substituindo alguns tipos de carne, principalmente as industrializadas”, afirma o casal.
Para a técnica em enferma-gem Silvana Leite, 53, não há muito o que fazer. “Se formos ficar pensando muito, a gente
não come nada, porque hoje em dia tudo tem algum com-ponente químico”, concluiu.
Daniel Carvalho