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5/10/2018 Olhares Sobre o Sentido Atraves de Algumas Das Semantic As - slidepdf.com
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OLHARES SOBRE O SENTIDO ATRAVÉS DE ALGUMAS DAS SEMÂNTICAS
1Aguinaldo Pereira
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo descrever de forma breve um pouco dasemântica tratada em três livros distintos: A Semântica, de Irène Tamba-Mecz; A
Enunciação, de Jean Cervoni; e Introdução à Lingüística da Enunciação, de Valdir do Nascimento Flores e Marlene Teixeira. Concomitantemente, traremos também umresgate histórico de idéias desta teoria, visto por estes três autores, a fim de situar oscaminhos percorridos por essa teoria.
Palavras-chave: Semântica, sentido, enunciação, história.
Abstract: The present paper aims to describe in a briefly way a bit about semantic inthree different books: A Semântica, by Irène Tamba-Mecz; A Enunciação, by JeanCervoni; and Introdução à Linguística da Enunciação, by Valdir do Nascimento eMarlene Teixeira. In the same time, we will bring the history of the ideas of this theory,
brought by those three authors.
Keywords: Semantic, meaning,
A SEMÂNTICA – UM PRIMEIRO OLHAR
Quando se fala em semântica enquanto disciplina, é preciso especificar de qualdas semânticas se trata, visto que são várias as semânticas. Mas de forma bem geral,esta disciplina se ocupa em discutir o sentido, sendo este seu campo de estudo. ParaMecz no livro A Semântica, ao tratar da semântica como inicio dos estudos do sentido,esta coloca Michel Bréal como precursor da idéia de (…) considerar o sentido, assim
como as formas sonoras, em elemento especificamente lingüístico. (p. 7)
Segundo esta mesma autora, referindo-se a obra Ensaio de semântica de MichelBréal, a semântica pode ser definida preliminarmente como uma disciplina que tem por
objeto a descrição das significações próprias e sua organização teórica. (p.8) Apesar desta primeira definição dada, de acordo com Mecz, a situação entre as definições doque seja a semântica é bem mais complexa, e atravessa a história da linguística com umaparato teórico bastante diversificado. Entre definições de J. Lyons, o qual diz que a
semântica é o estudo do sentido; a de P. Guiraud, de que a semântica é o estudo do
sentido das palavras; e a de P. Lerat, de que a semântica é o estudo do sentido das
palavras, das frases e dos enunciados, temos entre estas três concepções uma diferençasuficiente para trazer confusão que ainda se arrasta nas atuais literaturas.
1 Aluno do Programa de Mestrado em Linguística da UNEMAT – Universidade do
Estado de Mato Grosso.
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Segundo Mecz, três correntes teóricas da semântica a puxaram em direçõescontrárias: lingüística comparada, lingüística estrutural e a modelização das línguas. Alinguística comparada ou período evolucionista, como também é conhecido, está entreos anos de 1883 e 1931. Esta divisão por período é meramente para marcar
acontecimentos importantes segundo esta corrente, visto que não há fronteiras tênues aose tratar da semântica. Mecz (idem) coloca que um dos fatos que marcaram este períodoforam duas publicações fundamentais: o artigo de M. Bréal, As leis intelectuais da
linguagem: fragmento de semântica, sendo este o ponto inaugural da semântica comociência das significações, e , em 1931, um estudo, sendo o primeiro de J, Trier sobre oscampos semânticos, dando inicio à semântica estrutural: Der Deutsche Wortschatz in
Sinnberzirk der Verstandes. Die Geschichte eines sprachlichen Feldes [O vocabulário
alemão no campo semântico do entendimento. A história de um campo linguístico.]
(p.15)
A segunda corrente ganha força a partir de 1931, quinze anos após a publicaçãodo Curso de Linguística Geral de F. de Saussure. Como bem apontado pela autora, aonda estrutural levantada nesse momento não é um fato que se restringe somente asemântica, mas a outros ramos da linguística.
Coexistem nesse período dois pontos de vista: o evolucionista, influenciados pelas teorias naturais de Charles Darwin; e o sincrônico, desenvolvido por Saussure emseu Curso de Linguística Geral (CLG). Com estas influências, a semântica passagradativamente a uma mudança enquanto disciplina. Segundo Mecz (idem):
Em vez de considerar que a significação é uma propriedade inerenteàs palavras e a seus ajuntamentos, mas cuja origem e finalidade se
encontram na atividade intelectual dos homens, identificou-se o
sentido das relações internas a um sistema que liga os diferentes
elementos. (p.27)
E para encerrar os períodos semânticos divididos por Mecz (idem), colocamos o período das teorias linguísticas e do tratamento computacional, abrangendo os anos de1960 aos anos de 1990. Dentro desse período há três trabalhos semânticos por elaapontados como principal: A semântica formal; a semântica e cognição; e as teorias
pragmático-enunciativas do sentido.
Neste primeiro momento a semântica é formalizada entre os anos de 1963 e1982, através da gramática gerativa de Chomsky e da gramática universal de Montague.Entre os anos de 1963-1965 ocorre uma mudança total no curso da semântica estrutural
por influências da gramática gerativa, que reintroduz o sentido no nível da interpretaçãodas estruturas sintáticas. Vale lembrar que o ponto de partida desse momento é a obrade N. Chomsky, Estruturas sintácticas, publicada em 1957. A proposta da gramáticagerativa é de estudo “independente da semântica”, fato que perde força em 1963 quandoJ. Katz e J. Fodor sugerem enxertar na gramática gerativa um componente semântico nocomponente sintático de base. Em 1965, N. Chomsky adota o ponto de vista desses dois
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lingüistas, apresentando em Aspectos da teoria da sintaxe, uma gramática gerativo-
transformacional reordenada.
A segunda parte, a da semântica e cognição, tem em N. Chomsky seuresponsável, visto que este, durante seu postulado, exigiu que uma teoria lingüística
atualizasse a “gramática universal” inata que explicasse a competência linguísticahumana e o aprendizado natural das línguas. Os estudos sobre categorização, de Rosch(1975) foi importantíssimo para este fato, promovendo a noção de prototipia como umaalternativa à definição lexical componencial.
E em terceiro e último momento é apresentado as teorias pragmático-
enunciativas do sentido, tendo como traço comum o não isolamento dos significadoslingüísticos em sistemas estanques e autônomos, mas integrar a seus modelos algumas
determinações provenientes das condições de uso da língua. Sendo assim, há trêscorrentes diferentes nas fronteiras do que é da ordem do lingüístico e doextralingüístico: a pragmática lógica, o pragmatismo dos atos de fala e a semântica
enunciativa. (p.45)
Finalizando esta breve síntese do que venha a ser a semântica para Mecz (idem),acredito que as palavras da autora poderiam falar melhor do que qualquer outra aofinalizar sua contextualização histórica desta disciplina.
A semântica linguística hoje não se apresenta como uma disciplina deestatuto teórico e metodológico bem definido e unificado, e sim comoum agregado de proposições e de práticas heteróclitas, que os mais
recentes tratados de semântica se limitam a repertoriar sob rubricasdistintas: sentido lexical, gramatical, referencial, pragmático,sistemático, contextual; semântica estrutural, funcional, gerativa,diacrônica, sincrônica etc., sempre na preocupação maior de manter atualizado esse catálogo e de assegurar a difusão de novas hipóteses,apresentando-as. (p.48)
A SEMÂNTICA – UM SEGUNDO OLHAR
Após este breve momento de apresentação do olhar histórico da semântica, visto pelas óticas de Irène Tamba-Mecz, passamos a descrever, também de forma sucinta, oque Flores e Teixeira trazem em Introdução à Linguística da Enunciação (2008).
Focando mais especificamente na semântica da enunciação, Flores e Teixeira(idem) fazem antes um sobrevôo histórico, passando por alguns autores pós-saussurianos, dentre eles Charles Bally, Roman Jakobson, Émile Benveniste, MikhailBakhtin, Oswald Ducrot e Jacqueline Authier-Revuz.
O método em que os autores usam no livro é o da comparação, isolando assemelhanças ou diferenças, buscando encontrar entre teorias diferentes os pontos
comuns. Esta metodologia é explicada pelos autores como necessária, visto que,segundo eles, ainda há muita confusão teórico-metodológico na área de estudo da
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enunciação. Duas atitudes são assumidas na atualidade em relação ao tratamentoenunciativo da linguagem, assim posto pelos autores:
1. o mero “registro histórico”, em que é reconhecida a importânciadesses trabalhos como passagem da análise imanente para a
análise de aspectos mais amplos de produção do discurso. Noentanto, tais autores apressam-se em dizer que os estudos daenunciação são apenas uma “fase” da história. A crítica maissevera dirige-se à interpretação geralmente feita do que, naopinião desses estudiosos, seria a concepção de sujeito subjacentea teorias como a de Benveniste e a de Ducrot, por exemplo;
2. ou uma espécie de “apropriação” do aparato metodológico dasteorias da enunciação sem incorporar a teoria subjacente aosmodelos. Em outras palavras, têm-se visto muitos estudos -especialmente teses e dissertações – que repudiam os princípiosdas teorias da enunciação, mas no momento de efetivar suasanálises recorrem aos modelos dessas teorias. (p.11)
Referindo se ao primeiro ponto, Flores e Teixeira se lembram do objeto deestudo da enunciação, sendo eles as marcas do sujeito no enunciado e não o próprio
sujeito. Segundo Émile Benveniste, a teoria da enunciação supõe um sujeito, porém nãoteoriza sobre ele, sendo o interesse desta teoria o sentido propriamente dito. Quanto aosegundo ponto, os autores dizem: é suficiente dizer que não nos parece adequado
recorrer a um domínio com tanta parcialidade. (p.11)
Bem, deixando para outro momento à discussão e ênfase de se escrever um livro
sobre a importância da enunciação, passemos, como colocado pelos autores, adescrever, mesmo que de forma bastante breve, sobre os autores pós-saussurianos.
Charles Bally
Publicou uma seleção de artigos sob o título de Le Lengage Et La vie, foidiscípulo de Saussure e criou um nova estilística. Para ele a linguagem é apta aexpressar sentimentos e pensamentos, sendo uma preocupação para a estilística a
presença da enunciação no enunciado, não apenas com o enunciado propriamente dito.
Segundo os autores, Bally também distingue os efeitos naturais e os efeitos deevocação do meio para diferenciar a informação sobre os sentimentos experenciados
pelo locutor – normalmente , marcados na escolha lexical – daquela sobre o seu meio
lingüístico. (p.16)
Roman Jakobson
Pela vasta publicação desse autor, seria impossível neste espaço apresentá-lo deforma a não esquecer ou deixar de lado fatos primordiais a seu respeito. Dentre osmuitos interesses de Jakobson, iremos trazer aqui apenas um pouquinho sobre os
interesses e contribuições concernentes à linguística, mais especificamente aos estudosda enunciação.
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Um dos primeiros trabalhos a pensar sobre as questões da enunciação foiJakobson, sendo que seu trabalho sobre os shifters são algumas das primeirassistematizações que se tem em lingüística sobre o lugar do sujeito na língua. A famosateoria das funções da linguagem supõe um sujeito, desenvolvido nos trabalhos desse
genial autor.Apesar dos vários trabalhos desenvolvidos por Jakobson na área da linguística,
foi nos shifters que este teórico sistematizou um trabalho enunciativo da linguagem,apresentando quatro tipos de relação entre o código e a mensagem, ancoradas na teoriada comunicação.
Émile Benveniste
Benveniste é sem dúvida o principal teórico da teoria da enunciação. Foi esteautor que desenvolveu um modelo de análise da língua especificamente voltado à
enunciação. Pela influência que teve de Saussure, Benveniste também é umestruturalista, mas vale ressaltar, assim como colocado por Flores e Teixeira (idem), queBenveniste não foi um continuador stricto sensu de Saussure , tendo ele instaurado coma teoria da enunciação um pensamento individualizado acerca da linguagem, postos
principalmente em Problemas de lingüística geral I e Problemas de linguística II.
Segundo os autores, os textos sobre PLG I e PLG II que seguem abaixo foramfundamentais para a elaboração da teoria da enunciação:
Em PLG I: Estrutura das relações de pessoa no verbo
(1946), A natureza dos pronomes (1956), Da
subjetividade na linguagem (1958), As relações de tempo
no verbo francês (1959), Os verbos delocutivos (1958), A
filosofia analítica e a linguagem (1963), os níveis da
análise linguística (1964).
Em PLG II: O antônimo e o pronome em francês moderno
(1965), A linguagem e a experiência humana (1965), A
forma e o sentido na linguagem (1967), Estrutura da
língua e estrutura da sociedade, Semiologia da língua
(1969), O aparelho formal da enunciação (1970). (p.31)
Para Flores e Teixeira, Benveniste busca responder a seguinte pergunta: o que é
significação? Recorrendo este à noção de signo (…) diz que está articulada à de
significação no estudo da língua. (p.31) Desta forma ele coloca à idéia de língua comosistema de signos, mostrando de forma clara uma remissão a Saussure, definindo osigno como unidade semiótica.
O conceito de enunciação proposto por Benveniste o coloca sem dúvida como omaior nome da lingüística da enunciação, colocado pelos autores como um nível que
não se reduz nem à língua nem à fala. (p.42)
Mikhail Bakhtin
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Mesmo que estranho, segundo os autores, devido a limitação de autores comestreita relação ao estruturalismo, a presença de Mikhail Bakhtin nesta lista de nomesimportantes da lingüística da enunciação se deve as contribuições importantes que os
pensamentos surgidos no Círculo de Bakhtin estabelecem em seu tempo. Para Flores
(idem):as idéias de Bakhtin (Voloshinov) sobre a linguagem anunciama fundação de uma lingüística que promoverá a enunciaçãocomo centro de referencia do sentido dos fenômenoslingüísticos, vendo-a como evento, sempre renovado, pelo qualo locutor se institui na interação viva com vozes sociais. (p.45)
Nossa intenção aqui, vale ressaltar, é apenas introduzir uma idéia central do pensamento de cada um desses autores, referente à lingüística enunciativa. Sendo assim, passemos para os dois últimos nomes abordados pelo autor.
Oswald Ducrot
Oswald Ducrot foi aluno de Benveniste, sendo assim, teve influências diretassobre à enunciação de seu mestre. Como Ducrot estuda a Pragmática Linguística, colocaem xeque a tese de que a pragmática trabalha sobre os resultados da semântica. (p.63)
Segundo Ducrot, grande parte dos enunciados há certos traços que causam seuvalor pragmático à parte de seu conteúdo informativo. Dessa forma, um lingüista não
pode se contentar em indicar, em primeiro momento, o valor informativo das
proposições gramaticais e introduzir, após, uma segunda leitura de natureza
pragmática. Sendo assim, a pragmática deve estar associada à semântica e não a elaadicionada.
Jacqueline Authier-Revuz
Por último, trás se aqui o importante nome de Jacqueline Authier-Revuz, autoraque filia-se particularmente a Benveniste, e segundo Flores (idem), os pontos de maior interesse para Authier-Revus nos trabalhos de Benveniste são:
A afirmação da propriedade reflexiva da língua, pela qual ela se colocaem posição privilegiada entre os sistemas semióticos;
O reconhecimento da língua como ordem própria, sem que, por isso, olingüista deva rejeitar o que é da ordem do discurso, que está ai mesmocontido;
A indicação de que certas formas da língua – como os pronomes pessoais, os tempos verbais, os performativos, os delocutivos – são ossinais, na língua, do que lhe é radicalmente outro. (p.73)
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Sendo assim, Authier-Revuz passa a tratar do campo da enunciação dentrodestes moldes, buscando elucidar inquietações a esse respeito.
A SEMÂNTICA – UM TERCEIRO OLHAR Por último, passo a descrever um pouco do olhar da semântica enunciativa pelas
óticas de Jean Cervoni, no livro A Enunciação.
Neste livro o autor descreve os caminhos e descaminhos tomados pelalingüística enunciativa de uma forma bastante simples, porém não banal, destaimportante disciplina lingüística. Para isto, foi necessário descrever a lingüística nãoenunciativa, para dizer do que não é, e somente depois contextualizar as razões dadiversidade das lingüísticas da enunciação, mostrando que é preciso levar em
consideração as condições de produção dos enunciados, tanto para o estudo dasignificação das frases, quanto para o do sentido dos enunciados.
Como se sabe, o ato de comunicar pode acontecer de variadas formas, tendoinfluências de diversos fatores, sendo que cada locutor expressa-se de acordo com ocontexto situacional, escolhendo determinados termos adequados a situação em uso.Sendo assim, espaço, tempo e sujeitos envolvidos podem direcionar a comunicação paravariadas situações. De acordo com Chaves (2006):
as pessoas podem utilizar a língua de forma inconsciente, ouseja, determinados termos podem ser empregados parasatisfazer suas necessidades de comunicação na comunidadelingüística em que estão inseridas, podendo, em alguns casos,não refletir conscientemente o efeito e o valor que as palavrascausam. (p.13)
Dentro das discussões trazidas por Cervoni (idem), gostaria de destacar aqui algunsconceitos básicos de modalidade. De acordo com este autor, modalidade é a opinião do locutor sobre determinado conteúdo, e modalização seria o resultado do que é dito, ao que esse dito
pode trazer. Cervoni (idem) pega o conceito de modalização que inicialmente foi levantada pelos lógicos e conceitua dentro dos parâmetros da lingüística, traçando um paralelo entre um e
outro, porém demarcando-a para o campo de estudo de seu interesse, ou seja, o linguístico. Arestrição do campo de atuação da modalização é assim colocada por Cervoni (idem):
Para que o conceito de modalidade tenha alguma pertinênciaem lingüística, é preciso tentar restringi-lo, apesar das razõesque se podem alegar para amplia-lo e para integrar nele, aos
poucos, tudo o que, de um ou de outro modo, merece ser considerado como manifestando uma escolha, consciente ounão, do sujeito falante. (p.58)
Dentro das modalidades lingüísticas, levando em conta as delimitações
propostas por Cervoni, pode se classificar e distinguir a diferença entre modalidade emodalização, sendo este caminho necessário para definições operatórias, buscando com
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esta redução da generalidade, prestar maior atenção nas propriedades modais,estabelecendo fronteiras, mesmo que, assim posto por Cervoni, “por mais frágil quesejam, entre modalidade e performatividade.
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Referencias Bibliográficas:
CERVONI, Jean. A Enunciação. São Paulo. Ática, 1999.
CHAVES, Anna Libia Araujo. O sufixo –inho nas entrevistas da VALPB: Umaanálise semântica-discursiva. Dissertação de mestrado. João Pessoa, 2006.
FLORES, Valdir do Nascimento. Introdução a Linguística da Enunciação. SãoPaulo: Contexto, 2008.
MECZ, Irène Tamba. A Semântica. São Paulo:Parábola, 2008.